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Introdução......................................................................................................................1
Problemática..................................................................................................................2
Objectivo Geral..............................................................................................................2
Objectivo Específico......................................................................................................2
Metodologia...................................................................................................................2
Hipótese.........................................................................................................................3
Referencial teórico.........................................................................................................4
Geotecnia....................................................................................................................4
Obras de Engenharia..................................................................................................5
Problemas geotecnicos relacionado a obras de engenharia........................................6
Descontinuidades.......................................................................................................7
Tipos de descontinuidades.........................................................................................8
Caracterização das descontinuidades.......................................................................10
RESISTÊNCIA DAS DESCONTINUIDADES......................................................15
Conclusão.....................................................................................................................17
Referência bibliográfica...............................................................................................18
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Introdução
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Problemática
Objectivo Geral
Estabelecer a influencia de descontinuidades dos macicos rochosos em obras de
Engenharia
Objectivo Específico
Abordar sobre a Geotecnia;
Apresentar os problemoas geotecnicos em obras de engenharias;
Caracterizar as descontinuidades;
Metodologia
Hipótese
Acreditamos que um dos estudos mais importantes a serem feitos em projetos e obras
associados à Engenharia Geotécnica é a determinação das deformações (recalques)
devidas a carregamentos verticais aplicados na superfície do terreno ou em camadas
próximas à superfície, porém, para prever tais deformações, é necessária a
realização de ensaios de campo e de laboratório para determinação dos parâmetros
correspondentes.Quando se pretende construir sob rochas, devem-se realizar
estudos e tomar medidas adequadas, principalmente porque nem todas as rochas
possuem uma re-sistência adequada para alguns tipos de projetos a serem
construídos no local. As rochas brandas merecem uma atenção especial, pois se
encontram no intervalo entre o estudo de mecânicas dos solos e das rochas duras. As
rochas brandas têm características específicas como resistência baixa e defor-
mabilidade elevada, por isso a importância de execução de sondagem.
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Referencial teórico
A Geologia, como ciência, busca entender a história física de nosso planeta, a gênese
dos materiais geológicos, bem como os fenômenos naturais acerca de longas Eras. A
compreensão do meio físico é fundamental, já que no processo evolutivo da
humanidade o desenvolvimento conjunto da infraestrutura é necessário.
É a partir dele que se torna possível identificar e colocar em prática diversos projetos de
prevenção para dilemas como deslizamentos, desmoronamentos, desabamentos, entre
diversos outros problemas que são relacionados ao comportamento do solo e das rochas
em relação às ações humanas.
Por esse motivo, os projetos geotécnicos se mostram tão importantes nas obras de
Engenharia, garantindo segurança e eficácia para diversos projetos.
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Geotecnia
Obras de Engenharia
O solo é um dos componentes mais importantes em uma obra de engenharia,
pois é responsável por dar suporte às construções. Por isso, para um bom
desempenho da edificação, é fundamental um bom projeto geotécnico.
Esse tipo de projeto é fruto de um conjunto de análises, interpretações e
conclusões sobre as investigações feitas em campo e em laboratório. Além
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disso, são necessários estudos, cálculos, desenhos, especificações e
relatórios para elaborá-lo.
É preciso lembrar que a geotecnia estuda o comportamento dos solos e das
rochas em relação às ações do homem. Sua aplicação é importante em
inúmeras situações, como na prevenção de desabamentos, desmoronamentos,
deslizamentos e problemas estruturais em edificações.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
um projeto geotécnico consiste na orientação dos seguintes serviços:
escavações a céu aberto;
aterros;
fundações de estruturas;
escoramentos e arrimos;
drenagem, esgotamento e rebaixamento;
estruturas enterradas;
túneis em rocha e solo;
barragens e estruturas anexas;
pavimentos;
estabilização de taludes naturais;
desempenho de obras.
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às fundações construídas. Outro problema destacado, mostra que grandes contratantes
fornecem, solicitam ou exigem apenas sondagens de simples reconhecimento nos
projetos.
A ausência de investigação do subsolo é outro problema recorrente, principalmente em
obras de pequeno porte, no entanto observa-se também esta prática em obras de médio
porte, principalmente por motivos econômicos. Os responsáveis pelo empreendimento
em geral não correlacionam nesta análise o custo inerente ao risco da não realização dos
estudos de sondagem e/ou o risco de se obter um sub ou superdimensionamento das
fundações do edifício. Para MILITISKY et al. (2005), “a ausência de investigação de
subsolo é prática inaceitável”. A normalização vigente (ABNT NBR 6122/2010; ABNT
NBR 8036/1983) e o bom senso devem nortear o tipo de programa de investigação,
número mínimo de furos de sondagem e profundidade de exploração. Problemas típicos
decorrentes de ausência de investigação para os diferentes tipos de fundação são
apresentados na Tabela abaixo:
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Descontinuidades
Figura 1 - Representação da transição entre a matriz rochosa e o maciço rochoso (González de Vallejo 2002)
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Tipos de descontinuidades
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Clivagem de fratura
São fraturas paralelas formadas em camadas rochosas de baixa resistência
(incompetentes), intercaladas por camadas com um grau de resistência superior
(competentes) que, ao serem dobradas, conduzem ao surgimento de fraturas oblíquas à
superfície de estratificação. A formação das superfícies de clivagem não é controlada
pela orientação paralela das partículas minerais.
Xistosidade
Este tipo de descontinuidades surge em rochas cuja formação implica a disposição dos
planos paralelos dos minerais do tipo lamelar ou prismático. Relativamente ao estudo e
análise das descontinuidades, no caso das falhas, estas devem ser caracterizadas de
forma individual por apresentarem diferentes orientações e propriedades físicas. Por
outro lado, as diáclases, as superfícies de estratificação e as de xistosidade, conduzem à
compartimentação do maciço rochoso de forma associada, por este motivo, o seu estudo
deve ser estatístico.
Fig
ura 2 - Representação dos parâmetros de caracterização das descontinuidades (Hudson and Harrison 2007)
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O trabalho realizado implica um melhor conhecimento de alguns destes parâmetros,
uma vez que o seu conceito é fundamental para a compreensão das características das
juntas que foram numericamente definidas. Assim, para estes parâmetros será efetuada
uma abordagem mais específica.
Orientação
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Figura 4 - Definição da orientação de descontinuidades (González de Vallejo 2002)
ESPAÇAMENTO
Rugosidade
A rugosidade é um parâmetro das descontinuidades com elevada importância na
avaliação da resistência ao corte, especialmente para descontinuidades não preenchidas,
sem coesão.
O termo rugosidade refere-se não só às irregularidades das superfícies de
descontinuidade (variabilidades em pequena escala), mas também à ondulação das
mesmas (variabilidades em larga escala). Assim sendo, é simples compreender que para
situações de maior rugosidade existe um incremento de resistência ao corte, porque o
deslizamento tangencial fica dificultado. A análise da rugosidade pode ser efetuada
recorrendo a métodos quantitativos ou qualitativos, consoante a precisão pretendida, a
escala medida ou a acessibilidade à superfície. Estes métodos baseiam-se na análise de
perfis de rugosidade, sendo que no caso das análises quantitativas é ainda possível a
realização de perfis lineares.
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De acordo com o ISRM, o efeito dos diferentes tipos de rugosidade requer que na
análise qualitativa deste parâmetro sejam distinguidas duas escalas:
Decimétrica e métrica, para caracterizar a ondulação: superfície plana, ondulada
ou em patamares;
Milimétrica e centimétrica, para caracterizar a rugosidade: superfície polida, lisa
ou rugosa.
Figura 6 - Tipos de escalas e respetivos ensaios para definição da rugosidade e ondulação (ISRM 1977).
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Número de famílias de descontinuidades
Fig
ura 9 - Representação gráfica da relação tensão normal-tensão de corte para dois maciços rochosos e três tipos de
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Conclusão
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Referência bibliográfica
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=2335
https://www.mpb.eng.br/n/projetos-geotecnicos-em-obras-de-engenharia
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de fundação, Redação AECweb/e-Construmarket, São Paulo, 2009..
CARVALHO, D. M. Patologias das Fundações: Fundações em Depósitos de
Vertente na Cidade de Machico. Universidade da Madeira, Ilha da Madeira,
Portugal, 2010.
MILITITSKY, J. Patologia das fundações. In: SIMPÓSIO DE PATOLOGIA
DAS EDIFICAÇÕES: PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO, Porto Alegre:
CPGEC/UFRGS, 1989.
MILITISKY, J. CONSOLI, C. N. SCHNAID, F. Patologia das Fundações.
Edição 01 São Paulo-SP. Oficina de Textos. 2005.
PERLOFF, W.H. Pressure distribution and settlement. In: WINTERKORN,
H.F.; FANG, H.Y. Foundation engineering handbook. New York: Van Nostrand
Reinhold, 1975.
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