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Sensor ativo
O sensor ativo incorpora dentro de si uma fonte de energia própria. Sensores ativos
lançam sua própria energia para escanear o objeto.
RADAR e LiDAR são exemplos de sensoriamento remoto ativo que medem o tempo de
atraso entre a emissão e o retorno.
Sensor passivo
O sensor passivo coleta a radiação emitida ou refletida pelo objeto ou áreas
circundantes, como por exemplo, fotografia, infravermelho e radiômetros.
A reflexão da luz solar é a fonte mais comum de radiação medida por sensores
passivos.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Embora definido como a obtenção de informações sem realizar contato com o objeto
em estudo, o sensoriamento remoto costuma se limitar à superfície terrestre e sua
atmosfera e aos oceanos.
Nesse sentido, desempenha um papel enorme no desenvolvimento de muitas
tecnologias como mapeamento do mundo, GPS, planejamento urbano, etc.
Os dados obtidos podem ser aplicados em diversos campos, como por exemplo:
Agricultura;
Transportes;
Climatologia;
Meteorologia;
Silvicultura;
Engenharia Civil;
Hidrologia;
Geografia;
Oceanografia;
Arqueologia;
Topografia;
Glaciologia;
Aquicultura;
Cartografia;
Ecologia;
Biodiversidade;
Mineração;
Governos.
PRINCIPAIS USOS
Previsão do tempo
Os dados de sensoriamento remoto que podem ser convertidos em medições
meteorológicas, como cobertura de nuvens, vetores de movimento de nuvens,
temperatura da superfície, perfis verticais de temperatura e umidade atmosférica,
cobertura de neve e gelo, ozônio, bem como várias medições de radiação.
Estudo Ambiental
Primordialmente, o sensoriamento remoto fornece observações essenciais da Terra
para proteger recursos insubstituíveis e fornece suporte para o crescimento econômico
sustentável, resiliência a desastres, gerenciamento de recursos energéticos e minerais,
segurança alimentar e hídrica e sustentabilidade.
Muito usado para estudar desmatamento, degradação de terras férteis, poluição na
atmosfera, desertificação, eutrofização de grandes corpos d’água, bem como, o
derramamento de óleo de petroleiros.
Assim, o sensoriamento remoto pode nos ajudar a resolver problemas ambientais,
abordar e mitigar riscos e fornecer previsões habilidosas dos comportamentos futuros
dos sistemas terrestres (desastres naturais, estado dos oceanos, atmosfera, terra,
vegetação, alimentos, saúde pública, etc.).
Agricultura
O sensoriamento remoto permite que os agricultores avaliem a biomassa de suas
colheitas estimando o volume e identificando erosão, estresse hídrico, pragas e
doenças que afetam os rendimentos gerais.
Esses dados criam uma previsão de produção detalhada, servem para rastrear
mudanças nos ecossistemas e apoiar os esforços de pesquisa.
Por exemplo, as informações para prever os padrões de chuva de uma área e informar
a diferença de tempo entre a chuva atual e a próxima.
Estudo de riscos naturais
Muito utilizado para estudar os danos causados por terremotos, vulcões, deslizamentos
de terra, inundações, assim como, o derretimento de gelo em regiões polares.
Muitas vezes o sensoriamento remoto será útil para prever a ocorrência de desastres
naturais.
Por exemplo, o primeiro passo para inventariar possíveis deslizamentos de terra é usar
imagens estéreo e ópticas com declives.
Medir o aumento do nível do mar, também é um exemplo de uma aplicação em grande
escala, para avaliar os riscos de uma possível inundação.
Petróleo e Gás
O sensoriamento remoto para petróleo e gás é uma ferramenta integral para operações
upstream e downstream, por meio da avaliação da infraestrutura para o planejamento
do local do poço.
A análise espectral é vital para a avaliação de afloramentos superficiais, bem como, a
infiltração de hidrocarbonetos na superfície.