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SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG’S)

O Sistema de Informações Geográficas – SIG é um conjunto de sistemas de


softwares e hardwares capazes de produzir, armazenar, processar, analisar e
representar inúmeras informações sobre o espaço geográfico, tendo como produto
final mapas temáticos, imagens de satélites, cartas topográficas, gráficos e tabelas.
Esses produtos são importantes para a análise de evoluções espaciais e temporais
de um fenômeno geográfico e as inter-relações entre diferentes fenômenos
espaciais.

Uma das principais aplicações do SIG é no planejamento e ordenamento territorial,


como o planejamento urbano de uma cidade, o planejamento ambiental, citando
como exemplo o controle e o monitoramento do desmatamento na Amazônia.

O SIG é uma ferramenta que vem sendo utilizada cada vez mais pelos órgãos
públicos e privados, pois permitem a maximização de informações coletadas. O
último Censo, de 2010, realizado pelo IBGE utilizou-se do SIG para a coleta,
armazenamento e tratamento dos dados colhidos.

Exemplos de SIG são: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e o GPS. Cada


uma dessas três ferramentas tem uma função específica.

SENSORIAMENTO REMOTO

A outra técnica cartográfica, o sensoriamento remoto, consiste na transmissão, a


partir de um satélite, de informações sobre a superfície do planeta ou da atmosfera.

Quase toda coleta de dados físicos para os especialistas é feita por meio de
sensoriamento remoto, com satélites especializados que tiram fotos da Terra em
intervalos fixos.

Para a geração das imagens pelos satélites, escolhe-se o espectro de luz que se
quer enxergar, sendo que alguns podem enviar sinais para captá-lo sem seu reflexo
com a Terra, gerando milhares de possibilidades de informação sobre minerais,
concentrações e tipos de vegetação, entre outros. Existem satélites que chegam a
enxergar um objeto de até vinte centímetros na superfície da Terra, quando o normal
são resoluções de vinte metros.
GEOPROCESSAMENTO

Geoprocessamento baseia-se em selecionar e trabalhar em torno de imagens de


satélite e fotografias aéreas para a produção de mapas e representações
cartográficas em geral. É fruto das inovações tecnológicas, que permitiram a
manipulação de informações, podendo identificar determinadas características da
superfície terrestre e ordená-las em cores, formas e legendas variadas.

Através do geoprocessamento, a produção de mapas deixou de ser realizada


necessariamente a partir de medições técnicas e observações superficiais, o que
colaborou para o aumento da precisão das representações gráficas e na melhoria
das qualidades das informações obtidas.

As imagens de satélite ou de fotografias aéreas são tratadas a partir de softwares


específicos, como o ArcGIS e o Spring, que selecionam e separam informações
que, a olho nu, são inseparáveis, como o relevo, hidrografia, altitude, população,
vegetação, dentre outras

Além disso, os programas de geoprocessamento são importantes para o


monitoramento de áreas ou a localização de determinados pontos. Um equipamento
bastante popular que utiliza essa tecnologia é o GPS, muito utilizado para
determinar ou encontrar uma localização e até descobrir as melhores rotas para
chegar a um determinado local.

O geoprocessamento, através do uso e estudo de imagens de satélites, permite


também acompanhar e analisar eventos passados sobre a superfície ou a evolução
de determinados fenômenos geográficos. Isso porque os satélites armazenam todas
as imagens obtidas ao longo do tempo em que esteve em órbita. É possível, por
exemplo, observar o grau de crescimento horizontal de uma cidade ou as
transformações no relevo durante um determinado período de tempo.

GEORREFERENCIAMENTO

O georreferenciamento é a definição da forma, dimensão e localização de um


terreno em relação ao globo terrestre, usando métodos de levantamento topográfico
para tal ação. Num estudo deste tipo encontramos várias informações acerca do
terreno, mas algumas se destacam e são imprescindíveis em qualquer trabalho do
gênero. São elas: Limites da área; Confrontações; Coordenadas dos vértices
definidores.

Todo projeto de georreferenciamento precisa mostrar com clareza, por exemplo,


qual o terreno a quem ele faz divisa, o tamanho (área e perímetro) e quais suas
coordenadas no globo. Tudo isso serve para quem for analisar aquele local, sem
necessidade de consultar quem produziu o projeto ou levantou aquela área.

Esse serviço tem como finalidade promover a informação qualitativa a respeito do


imóvel, de acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA), para que o proprietário consiga atualizar sua situação com o cartório, ou
atualizar o cadastro da sua propriedade.

O georreferenciamento torna-se importante para verificar uma localização sem a


necessidade de se deslocar até lá, ou mesmo, ter conhecimento da área, de alguma
superfície, em tempo real. Usando o Google Earth, se o objetivo for ver realmente
onde ela se encontra no globo, ou como está atualmente o local, caso o projeto seja
antigo.

O georreferenciamento tem várias aplicações. Serve para cadastramento de


terrenos onde serão construídos complexos comerciais, dimensionamento de solos
para agricultura, agropecuária, construção de loteamentos, construção de estradas
e várias outras modalidades de projetos.

AEROFOTOGRAMETRIA

O conceito de aerofotografia refere-se a qualquer imagem fotográfica que foi tirada

por algum dispositivo aéreo. Além de VANTs, também é possível capturar tais

imagens num avião ou helicóptero.As imagens aéreas são uma das formas mais

comuns de sensoriamento remoto, que é a mensuração das características de

determinado lugar à certa distância.


As imagens fotográficas são uma ótima forma de prover dados e aplicações dentro

de diferentes tipos de indústrias. Contudo, elas não são tão precisas, e por isso têm

um limite que torna necessário a inserção num modelo de fotogrametria.

Existem duas categorias amplas na aerofotogrametria: a fotogrametria métrica e a

fotogrametria interpretativa.

A fotogrametria métrica usa pontos de coordenadas nos recursos para visualizar um

objeto com medidas quase completamente exatas. A fotogrametria interpretativa,

por sua vez, tira uma foto e adiciona a topografia usando indicadores como as

formas, sombras e padrões na imagem, ao invés das coordenadas.

Enquanto a fotogrametria métrica é mais precisa, a fotogrametria interpretativa pode

ser o suficiente para alcançar resultados em diversas situações. Em ambos os

casos, o software do computador é usado para combinar imagens e criar um modelo

3D com precisão.

FONTES:

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/sistema-informacoes-geograficas-sig.htm#:~:te
xt=O%20Sistema%20de%20Informa%C3%A7%C3%B5es%20Geogr%C3%A1ficas%20%E
2%80%93%20SIG%20%C3%A9,imagens%20de%20sat%C3%A9lites%2C%20cartas%20to
pogr%C3%A1ficas%2C%20gr%C3%A1ficos%20e%20tabelas.
Aerof Https://www.infoescola.com/cartografia/fotogrametria/fotogrametria InfoEscola

https://www.pixforce.com.br/post/o-que-e-aerofotogrametria

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/geoprocessamento.htm

https://www.geosensori.com.br/2019/05/06/o-que-e-o-georreferenciamento/

https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Cartografia/content1.pp

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