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EXPLIQUE A DIFERENÇA ENTRE OS

CONCEITOS DE CIÊNCIA E O SENSO


COMUM: CITANDO EXEMPLOS

Conforme o enunciado, compreende-se


que:

O senso comum é um conhecimento é


caracterizado por ter várias tentativas, que
podem tanto dar certo, quanto dar errado.
Como não existe uma comprovação, vai da
pessoa testar ou não.

 O senso comum é um conhecimento que


passa de geração para geração, é um
método que era usado por sua avó, depois
pela mãe e assim por diante.

Já a ciência é um conhecimento que é


comprovado. Por exemplo, sabe-se que o
remédio que serve para dor de cabeça é
"x". Por sua vez, no senso comum não
existe comprovação.

Quando a sua vizinha fala "faz chá da folha


de "x" para sua dor de cabeça", ninguém
sabe se é verdade ou não.

OQUE SIGNIFICA DIZER QUE A CIÊNCIA


OBJETIVA, VERIFICÁVEL, CONTROLADA E
LÓGICA?

Características da ciência:
● Objetiva: a ciência é um
conhecimento que pressupõe uma
objetividade, ou seja, busca ser
imparcial, com a mínima influência
dos interesses pessoais, com
linguagem clara, rigorosa e precisa
para evitar ambiguidades.
● Verificável: todas as teorias
científicas são postas à prova.
Teorias que não resiste à verificação
são descartadas. A verificação deve
ser realizada pelo próprio cientista
ou por qualquer pessoa e também
passa pelo julgamento da
comunidade científica.
● Controlada: todos os elementos das
ciências devem ser controladas para
possibilitar a sua verificação e
reprodução.
● Lógica: a ciência é um
conhecimento baseado na lógica,
não aceita contradições.
Senso Comum
O senso comum é o saber comum.
Diferente da ciência, não possui rigor ou
comprovação, é baseado apenas na
crença. Basta que uma pessoa ou grupo
acredite, esse tipo de conhecimento pode
ser tratado como se fosse um
conhecimento verdadeiro.

FAÇA UM PARALELO ENTRE


CIÊNCIA E TECNOLOGIA
APONTANDO SUA IMPORTÂNCIA
SOCIAL E ECONÔMICA PARA
SOCIEDADE

Equipe do Centro de Pesquisa em Ciência,


Tecnologia e Sociedade
Um dos principais motores do avanço da
ciência é a curiosidade humana,
descompromissada de resultados
concretos e livre de qualquer tipo de tutela
ou orientação. A produção científica
movida simplesmente por essa curiosidade
tem sido capaz de abrir novas fronteiras
do conhecimento, de nos tornar mais
sábios e de, no longo prazo, gerar valor e
mais qualidade de vida para o ser humano.
Por meio dos seus métodos e
instrumentos, a ciência nos permite
analisar o mundo ao redor e ver além do
que os olhos podem enxergar. O
empreendimento científico e tecnológico
do ser humano ao longo de sua história é,
sem dúvida alguma, o principal
responsável por tudo que a humanidade
construiu até aqui. Suas realizações estão
presentes desde o domínio do fogo até às
imensas potencialidades derivadas da
moderna ciência da informação, passando
pela domesticação dos animais, pelo
surgimento da agricultura e indústria
modernas e, é claro, pela espetacular
melhora da qualidade de vida de toda a
humanidade no último século.
Além da curiosidade humana, outro motor
importantíssimo do avanço científico é a
solução de problemas que afligem a
humanidade. Viver mais tempo e com mais
saúde, trabalhar menos e ter mais tempo
disponível para o lazer, reduzir as
distâncias que nos separam de outros
seres humanos – seja por meio de mais
canais de comunicação ou de melhores
meios de transporte – são alguns dos
desafios e aspirações humanas para os
quais, durante séculos, a ciência e a
tecnologia têm contribuído.
Uma pessoa nascida no final do século 18,
muito provavelmente morreria antes de
completar 40 anos de idade. Alguém
nascido hoje num país desenvolvido
deverá viver mais de 80 anos e, embora a
desigualdade seja muita, mesmo nos
países mais pobres da África subsaariana,
a expectativa de vida, atualmente, é de
mais de 50 anos. A ciência e a tecnologia
são os fatores chave para explicar a
redução da mortalidade por várias
doenças, como as doenças infecciosas,
por exemplo, e o consequente aumento da
longevidade dos seres humanos[1].
Apesar dos seus feitos extraordinários, a
ciência e, principalmente, os investimentos
públicos em ciência e tecnologia parecem
enfrentar uma crise de legitimação social
no mundo todo. Recentemente, Tim
Nichols, um reconhecido pesquisador
norte-americano, chegou a anunciar a
“morte da expertise”, título de seu livro
sobre o conhecimento na sociedade atual.
O que ele descreve no livro é uma
descrença do cidadão comum no
conhecimento técnico e científico e, mais
do que isso, um certo orgulho da própria
ignorância sobre vários temas complexos,
especialmente sobre qualquer coisa
relativa às políticas públicas. Vários
fenômenos sociais recentes, como o
movimento anti-vacinas ou mesmo a
desconfiança sobre a fatalidade do
aquecimento global, apesar de todas as
evidências científicas em contrário,
parecem corroborar a análise de Nichols.
Viver mais tempo e com mais saúde,
trabalhar menos e ter mais tempo
disponível para o lazer, reduzir as
distâncias que nos separam de outros
seres humanos - seja por meio de mais
canais de comunicação ou de melhores
meios de transporte - são alguns exemplos
dos desafios e aspirações humanas para
os quais, durante séculos, a ciência e a
tecnologia têm contribuído.
Esses fenômenos têm perpassado
nacionalidades. No Brasil, no ano passado,
o debate sobre a chamada “pílula do
câncer” evidenciou como o conhecimento
científico estabelecido foi negligenciado
pelos representantes eleitos pelo povo
brasileiro. A crise de financiamento
recente também é um sintoma da baixa
estima da ciência na sociedade ou, pelo
menos, da baixa capacidade de
mobilização e de pressão por uma fatia
maior dos recursos orçamentários.
Em editorial recente[2], a Nature faz uma
afirmação forte, mas que pode estar na
raiz desses fenômenos: “the needs of
millions of people in the United States (and
billions of people around the world) are not
well enough served by the agendas and
interests that drive much of modern
science”. Para a revista, portanto, os
cientistas e as organizações científicas
deveriam sair de suas bolhas, olhar com
mais empenho para as oportunidades e
problemas sociais e procurar meios pelos
quais a ciência possa ajudar a resolvê-los.
A revista citou como exemplo o Projeto
Genoma, cujos impactos positivos já foram
fartamente documentados. Mesmo assim,
a revista questiona até que ponto as
descobertas do projeto – e os
medicamentos e tratamentos médicos dali
derivados – beneficiam toda a sociedade
ou apenas alguns poucos que possuem
renda suficiente para pagar por essas
inovações.
Esse questionamento da Nature remete a
um outro problema relevante e que afeta a
relação entre ciência e sociedade. A
despeito da qualidade de vida de todos ter
melhorado nos últimos séculos, em grande
medida graças ao avanço científico e
tecnológico, a desigualdade vem
aumentando no período mais recente.
Thomas Piketty evidenciou um
crescimento da desigualdade de renda nas
últimas décadas em todo o mundo, além
de mostrar que, no início desse século,
éramos tão desiguais quanto no início do
século passado[3]. Esse é um problema
mundial, mas é mais agudo em países em
desenvolvimento, como o Brasil, onde
ainda abundam problemas crônicos do
subdesenvolvimento que vão desde o
acesso à saúde e à educação de qualidade
até questões ambientais e urbanas. É,
portanto, nesta sociedade desigual,
repleta de problemas e onde boa parte da
população não compreende o que é um
átomo, que a atividade científica e
tecnológica precisa se desenvolver e se
legitimar. Também é esta sociedade que
decidirá, por meio dos seus
representantes, o quanto dos seus
recursos deverá ser alocado para a
empreitada científica e tecnológica.
Portanto, a relação entre ciência,
tecnologia e sociedade é muito mais
complexa do que a pergunta simplória
sobre qual seria a utilidade prática da
produção científica. Ela passa por uma
série de questões, tais como de que forma
a ciência e as novas tecnologias afetam a
qualidade de vida das pessoas e como
fazer com que seus efeitos sejam os
melhores possíveis? Quais são as
condições sociais que limitam ou
impulsionam a atividade científica? Como
ampliar o acesso da população aos
benefícios gerados pelo conhecimento
científico e tecnológico? Em que medida o
progresso científico e tecnológico
contribui para mitigar ou aprofundar as
desigualdades socioeconômicas? Em face
das novas tecnologias, cada vez mais
capazes de substituir o ser humano nas
suas atividades repetitivas, como será o
trabalho no futuro? Essas são questões
cruciais para a ciência e a tecnologia nos
dias de hoje.

CITE EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DA


TECNOLOGIA NA CIÊNCIA

No mundo atual, a tecnologia tem se


apresentado como o principal fator de
progresso e de desenvolvimento. No
paradigma vigente, ela é assumida como
um bem social e, juntamente com a
ciência, é o meio para a agregação de
valores aos mais diversos produtos,
tornando-se chave para a competitividade
estratégica e para o desenvolvimento
social e econômico de uma região. Nesse
artigo procuramos refletir como a ciência e
a tecnologia vieram se instalando no
mundo, quais as concepções e ideologias
que estva por trás de todo o
desenvolvimento científico- tecnológico.
Para isso, utilizamos a pesquisa
bibliográfica. Iniciamos falando como
tradicionalmente a ciência é vista. Na
segunda parte, evidenciamos a origem e
disseminação da tecnologia, como ela
sofre e causa transformações profundas
de caráter político, social, econômico e
filosófico na história do século XVII em
diante. Por último, falamos da necessidade
de se pensar o desenvolvimento científico
e tecnológico numa perspectiva social, das
modificações que a ciência e a tecnologia
vem sofrendo após a Segunda Guerra
Mundial e da importância do movimento
CTS como impulsionador de
questionamentos críticos e reflexivos

O avanço científico e tecnológico


possíbilitou a Revolução Industrial. Porém,
Bernal (1969, p1287) afirma que, a
maquinaria da Revolução Industrial não foi
um simples presente dos inventores, ela
ocorreu porque havia disponibilidade de
capital e de mão-de- obra. As
oportunidades que o mercado oferecia
para a obtenção dos lucros fizeram com
que se desenvolvimento científico-
tecnológico ocorresse em grande
velocidade. A criação de novo processo,
nova máquina, ou novo princípio científico,
como por exemplo, a produção de energia
elétrica por magnetismo (Faraday),
proporcionou uma modificação nas
condições de produção e novas
oportunidades de transformação
econômica.
Carvalho (1997, p.72) comenta que, a
partir da Revolução Industrial os
conhecimentos tecnológicos e a estrutura
social foram modificados de forma
acelerada. Porém, foi a partir da segunda
metade do século XX que a humanidade
mais acumulou conhecimentos e mais
acelerou o processo de transformações
sociais. Com isso, surgiram novos
problemas inexistentes anteriormente
como, por exemplo, as transformações na
forma de propriedade da terra. Muitos
camponeses destituídos dos meios de
produção foram expulsos do meio rural e
migraram para a cidade em busca de
trabalho na indústria. Isso fez com que as
cidades crescessem desordenadamente
gerando problemas cruciais como:
habitação, saúde, educação, saneamento,
entre outros. Também, o aumento do
número de trabalhadores desempregados
fez baixar o valor da força de trabalho e
pressionou os trabalhadores empregados
a manter sob relativo controle suas
reivindicações por melhores salários e
melhores condições de trabalho.
Diante disso, Carvalho (1997, p.74)
utilizando as palavras de Marx (1975)
afirma: “uma característica que marca o
capitalismo desde o início é a oposição
entre pobreza de um lado e riqueza de
outro, isto é, à medida que a acumulação
de capital se realiza cada vez mais
plenamente, cresce também a população
que não tem acesso a esta riqueza”.
Isso fez com que a sociedade se visse
diante das incertezas com relação a
valores, padrões e modelos de
comportamento que hoje são
considerados superados, e Geertz apud
Carvalho (1997) argumenta que, a cultura
(regras, padrões, planos, receitas,
modelos, etc.) que regula e orienta os
comportamentos dos seres humanos em
sociedade, não acompanha a aceleração
das mudanças tecnológicas atuais que
cada vez mais cria novas necessidades
aos seres humanos, tornando-se um
processo irreversível, já que, apesar de
grande parte da população não ter acesso
aos benefícios de seu desenvolvimento,
não se pode deixar de considerar que o
progresso tecnológico possibilita uma vida
mais fácil e confortável.
Carvalho (1997, p.73) ainda acrescenta:
“Esta é uma das razões do ‘sucesso’ do
capitalismo que vem transformando
definitivamente a vida humana sobre a
face da Terra, criando novas relações
sociais e culturais e associados a elas,
novos atores sociais que passarão a viver
contradições específicas de uma
sociedade de classes”. Entretanto, a autora
lembra que não foi toda a humanidade que
se incorporou ao sistema capitalista.
Existem povos de diferentes partes do
planeta que seguiram outro caminho
histórico, de forma que a sociedade
mercantil capitalista, com base no
desenvolvimento tecnológico, não é a
única possibilidade de organização social
criada pela superação, como já aconteceu
no passado com outras formações sociais.
Entretanto, não se pode negar que o
desenvolvimento tecnológico é um
processo irreversível para as pessoas que
o vivencia

EXPLIQUE OQUE É MÉTODO


CIENTÍFICO, QUAIS AS SUAS
ETAPAS E OQUE Ó CIENTISTA
INVESTIGA EM CADA UMA DELAS
INVESTIGA EM CADA UMA DELAS

Método científico
O método científico é um conjunto de
etapas, normas e técnicas empregadas
para validar um estudo técnico,
contribuindo para o desenvolvimento do
conhecimento científico.

Laboratório de Química, um dos ambientes


onde se aplica o método científico.
O método científico é um conjunto de
etapas que deve ser seguido para que um
estudo seja considerado científico. É o
método científico que valida uma pesquisa
como um conhecimento verdadeiro, livre
de conceitos prévios ou subjetividade dos
pesquisadores.
As etapas do método científico envolvem:
● observação;
● questionamento;
● construção de hipóteses;
● experimentação;
● análise das hipóteses;
● conclusão.
A partir da aplicação do método científico
são formuladas leis, postulados ou teorias
científicas.
Resumo sobre o método científico
● O método científico é um
procedimento sistemático de
investigação que tem a função de
validar um estudo científico.
● Orienta como uma pesquisa
científica deve ser conduzida.
● É composto por etapas que
envolvem a observação de um
fenômeno, a formulação de
perguntas e hipóteses, a
experimentação, o teste das
hipóteses e a conclusão.
● Um conhecimento apenas se torna
de caráter científico após ter
passado pelo método científico.
● A aplicação do método científico
garante a validade e a confiabilidade
de uma pesquisa.

O que é método científico?


O método científico é um procedimento
sistemático de investigação, formado por
normas e técnicas que atuam como
ferramentas para a validação de um
estudo científico.
Funcionando como um “guia” que orienta
como o estudo científico deve ser
conduzido, o método científico indica as
perguntas que devem ser feitas ao longo
da pesquisa e encaminha de forma lógica
as possíveis descobertas e interpretações
científicas.
A aplicação do método científico em uma
pesquisa garante que seus dados,
resultados e interpretações serão livres da
subjetividade do pesquisador.

Quais são os tipos de método


científico?
Há diferentes formas de empregar o
método científico, a depender da ordem
em que as suas etapas são aplicadas, bem
como das peculiaridades da área da
ciência de estudo. Por exemplo, na área da
Química, Física e Biologia o método
experimental é bastante comum, porém na
área da Filosofia o método dialético pode
ser mais vantajoso.
Os tipos de método científico são:
● Método indutivo – envolve a
observação de fenômenos
específicos, seguida da comparação
dos resultados, buscando algum
tipo de correlação para que seja
construída uma generalização.
Exemplo:
● Observação 1: Vacas da espécie A
que vivem no Brasil possuem leite
com teor de gordura de 4%.
● Observação 2: Vacas da espécie B
que vivem no Brasil possuem leite
com teor de gordura de 4%.
● Observação 3: Vacas da espécie C
que vivem no Brasil possuem leite
com teor de gordura de 4%.
● Observação 4: Vacas da espécie G
que vivem na Argentina possuem
leite com teor de gordura de 3%.
Conclusão: As vacas das espécies A, B e
C vivem no Brasil, logo todas as vacas que
vivem no Brasil possuem leite com teor de
gordura de 4%.
● Método dedutivo: aplica o
raciocínio lógico (dedução) para se
alcançar conclusões específicas por
meio de suposições gerais.
Exemplo:
Todas as vacas que vivem no Brasil
possuem leite com teor de 4%.
As vacas da espécie A vivem no Brasil.
Logo, as vacas da espécie A possuem leite
com teor de 4%.
● Método hipotético-dedutivo:
aplicado quando o conjunto de
informações disponíveis não é o
suficiente para explicar um
fenômeno. Nesse caso, é necessário
trabalhar com hipóteses, que nada
mais são do que possíveis
explicações para o que se discute. A
hipótese é posta à prova frente a
vários testes e se mantém como
verdadeira até que algum teste a
invalide ou a rejeite. Quanto maior o
número de validações da hipótese,
maior a sua proximidade com a
realidade.
● Método dialético: baseado em
diálogo, debates e argumentação. É
composto por três partes: tese,
antítese e síntese. A tese se refere
ao argumento ou à ideia defendida.
A antítese é o argumento que se
opõe à tese e atua como uma
“provocação”. Por fim, a síntese é a
conclusão e a união entre aspectos
verdadeiros da tese e da antítese.
Essa abordagem de construção de
conhecimento científico é bastante
explorada nas Ciências Sociais.
● Método estatístico: aplica
ferramentas estatísticas para a
investigação de um fenômeno. Os
dados disponíveis são organizados,
analisados e interpretados de forma
quantitativa, com base em um
tratamento estatístico-matemático.
Esse método fornece dados
numéricos para a probabilidade de
acerto e margem de erro dos
resultados obtidos.
● Método comparativo: empregado
por meio da análise de um ou mais
fatos/fenômenos envolvidos,
considerando as suas similaridades
e suas diferenças. Esse método é
utilizado em diversos segmentos,
como a Química, a Filosofia, a
Psicologia, entre outros.
● Método experimental: nesse
método, o objeto/fenômeno
estudado é submetido a diferentes
condições controladas, analisando-
se o impacto gerado ao sistema.
Essa abordagem é muito empregada
na Química, na Física, na Biologia e
nas áreas farmacêutica e médica.

Ilustração representando o método


experimental.
Etapas do método científico
O método científico existe para auxiliar na
construção do conhecimento científico,
que se desenvolve a partir do surgimento
de questionamentos ou de problemas a
serem resolvidos.
Para isso, existe um conjunto de ações ou
etapas que devem ser seguidas para que
o referido problema ou pergunta seja
resolvido. A aplicação desse método
sistemático garante que os testes sejam
repetidos por pesquisadores diferentes e
que se obtenham os mesmos resultados
esperados.
As etapas do método científico são:
observação, questionamento, formulação
de hipótese, realização de experimentos,
aceitação/rejeição das hipóteses e
conclusão.
● Observação: envolve a coleta de
informações qualitativas ou
quantitativas sobre o fenômeno. O
pesquisador deve olhar para o que
precisa ser respondido e buscar
mais informações sobre a situação.
● Questionamento: são construídas
perguntas que podem ajudar a
explicar o fenômeno, resolver a
questão em estudo ou encontrar
possíveis razões que ocasionaram a
situação-problema. Alguns
exemplos de questionamento são:
“Por que esse fenômeno ocorre?”,
“Quais os fatores que podem
influenciá-lo?”, “Como é possível
descrevê-lo?”.
● Formulação de hipótese: são
elaboradas possíveis respostas ou
soluções aos questionamentos
propostos na etapa anterior. As
hipóteses são consideradas válidas
até que algum teste ou indício seja
suficiente para invalidá-la.
● Experimentação: o sistema em
estudo é avaliado sob diferentes
condições. Também são verificadas
as condições para que um
determinado experimento possa ser
reproduzido. Nessa fase, as
hipóteses formuladas são testadas.
● Análise das hipóteses: envolve o
julgamento das hipóteses, podendo
estas serem rejeitadas, mantidas ou
modificadas. Para a hipótese ser
aceita como verdadeira, os
resultados obtidos devem coincidir
com o resultado esperado, de
acordo com a hipótese proposta.
● Conclusão: todos os dados obtidos
e hipóteses testadas são agrupados
para que se construa uma
explicação, um princípio, uma teoria
ou uma lei que seja útil para
contribuir como conhecimento
científico.
Etapas do método científico.
Na ciência, os princípios são uma
abordagem geral de fenômenos que se
repetem em diversos sistemas. As leis são
relações entre as grandezas envolvidas e
surgem por meio da experimentação. As
teorias explicam fatos observáveis com
base em um conjunto de leis e regras,
permitindo a realização de previsões sobre
fenômenos.

CITE EVIDÊNCIAS QUE COMPROVAM A


ESFERICIDADE DA TERRA

As evidência que provam a esfericidade da


terra são:

1 - A Movimentação das estrelas, os países


do hemisfério sul enxergam as estrelas
movimentando em sentido horário, e os
países do hemisfério norte enxergam no
sentido anti-horário.

2 -  O sumiço dos barcos no horizonte,


quando os barcos somem é sinal da
angulação da terra.

3 - Para enxergar mais distante é


necessário estar um ponto mais alto, se a
terra fosse plana não precisaria estar em
elevação para ver distante.

4 - Giro dos ciclones, no hemisfério sul é


no sentido horário e no norte é anti-
horário.

5 - O eclipse lunar, sempre a sombra do


planeta terra na lua é arredondado,
mostrando o formato esférico da terra.

6 - Milhares de fotos da terra feita nas


estações, naves e foguetes no espaço.

EXPLIQUE COMO FOI FEITO O


EXPERIMENTO DE ERASTÓSTENES
E QUAIS AS SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA CIÊNCIA

Polaris é uma estrela do tipo variável, de


magnitude 1,95 e também é conhecida
como “estrela do norte". Apesar de ter sido
muito utilizada nas antigas navegações
que ainda não contavam com satélites e
GPS, Polaris não pode ser vista por
qualquer observador na Terra. A estrela
está localizada no pólo norte celeste e, se
um observador se move na direção sul,
deixará de observá-la a medida que se
aproxima da Linha do Equador. A
geometria esférica da Terra diminui a
distância até o horizonte e esconde os
objetos, a medida que nos afastamos do
Norte geográfico e celeste.
No século XVI, Fernão de Magalhães
atravessa o mundo circular de Leste a
Oeste, confirmando a forma que já se
observava na sombra do planeta Terra
projetada na Lua durante os eclipses. No
século anterior a Fernão, em 1478,
Johannes de Sacro Bosco publica o
Tractatus de sphæra[1], onde apresenta as
várias evidências de que a Terra é redonda
além de explorar o formato circular das
órbitas aparentes dos demais planetas.
Muito antes da exploração espacial, a
humanidade tinha motivos suficientes para
acreditar que a Terra era esférica. A crença
de que os antigos acreditavam que a Terra
era plana não se sustenta.
Muito antes das navegações e da era
Cristã entretanto, uma observação
bastante particular permitiu que pela
primeira vez a circunferência da Terra
fosse calculada indiretamente. O filósofo
Eratóstenes nasceu em Cirene, colônia
grega do século VII a.C, localizada na
região onde atualmente se encontra a
Líbia. Depois de estudar com o estóico
Arísto nem Atenas, tornou-se diretor da
Biblioteca de Alexandria. Foi geógrafo,
filósofo, matemático, poeta e tendo a sua
disposição a curiosidade e o entusiasmo,
utilizou sombras e geometria para realizar
um dos mais belos experimentos de todos
os tempos [2].
2 - O experimento original
Eratóstenes era responsável pela
Biblioteca de Alexandria quando soube
que, no solstício de verão, um poço na
cidade de Syene localizada no Trópico de
Câncer (latitude 23,5º) não produzia
sombra alguma quando o Sol alcançava
seu ponto mais alto, ao meio dia. Nesse
mesmo instante, por outro lado, a Torre de
Alexandria produzia uma sombra
mensurável. Como Alexandria e Syene
estão aproximadamente no mesmo
meridiano, a hipótese razoável, nesse
caso, era de que a geometria esférica da
Terra fosse responsável pela diferença nas
observações. As coordenadas de
Alexandria e Syene estão na Tabela 1 e a
construção geométrica que Eratóstenes
imaginou é descrita na Figura 1.

 Tabela 1: Coordenadas geográficas de


Alexandria e Asuã, no Egito, conforme:
http://geographic.org
A distância angular entre Syene e
Alexandria pode ser medida conhecendo-
se a distância entre as duas cidades e
medindo a sombra formada pela Torre.
Apesar de não haver consenso quanto à
conversão exata das unidades utilizadas
por Eratóstenes (os estádios), o ângulo
medido foi de ∼ 7, 2º, o que equivale a 1/50
de uma circunferência (C) completa
(360º). Nesse caso,

logo, como C = 2πR,

que é uma medida indireta do raio. O


resultado de Eratóstenes é
supreendentemente próximo dos valores
atuais para o raio polar da Terra de 6356
km.
3 - O experimento
A posição das cidades do experimento
original exigia que o experimento fosse
realizado no solstício, uma vez que nessa
época, a inclinação da Terra em relação ao
eixo da eclítica é de 23, 4º. Veja a figura
(2).

Nessa condição os raios solares incidiem


na direção perpendicular ao poço de Asuã,
próximo ao Trópico de Câncer, como
notado por Eratóstenes. Uma situação
análoga para o hemisfério Sul pode ser
obtida no equinócio de primavera (3).

A metodologia original pode ser adaptada


se considerarmos a diferença dos ângulos
medidos por dois observadores no mesmo
meridiano, como na figura abaixo. As
medidas são feitas no meio-dia solar: em
Cajazeiras/PB, no dia da medida deve
ocorrer próximo às 11:26, conforme o
NOAA Solar Calculator (https://
www.esrl.noaa.gov/gmd/grad/solcalc/).
Na atividade, consideramos que um dos
observadores, explicitamente, o que mede
θA, na fig. (4), estaria localizado
exatamente na linha do Equador, que
corresponde a latitude 0. A distância até o
Equador é de 761890,15m1, conforme a
calculadora geográfica do INPE (http://
www.dpi.inpe.br/calcula/)
Explicitamente, o cálculo será, conforme a
figura:

analogamente ao cálculo anterior. Como já


foi discutido, devido a posição do Sol no
solstício, o ângulo medido nessa
coordenada é θA = 0, caso em que a haste
não projeta nenhuma sombra. Assim,
teremos
_____________________________________
_______________________
1 O equivalente á 4,84×103 estádios, se
utilizarmos as unidades que Eratóstenes
utilizou na medida original.
_____________________________________
_______________________

4 Resultados e discussões
O experimento teve início as 11:00h do dia
23 de setembro, data que marca o
equinócio de primavera do hemisfério sul.
Na tentativa de minimizar erros, foram
montadas três estacas. Os grupos
realizaram medidas em horários
diferentes, em torno do meio dia solar, em
cada uma das estacas. As medidas estão
na Tabela (2). As coordenadas de
Cajazeiras e da referência estão na Tabela
(3) e os demais dados estão sumarizados
abaixo:
Altura da estaca: 87cm;
Meio dia solar: 11h26m41s;
Distância até o Equador: 761,89015km
Tabela 2: Planilhas de dados: Experimento
de Eratóstenes 2019. Si é a medida da
sombra da estaca i.
A menor sombra foi obtida na primeira
medida,ás 11:23, antes do previsto pela
calculadora do NOAA. Notemos que as
estacas 2 e 3 apresentam medidas muito
menores
Tabela 3: Coordenadas geográficas de
Cajazeiras e da Linha do Equador,
conforme: http://geographic.org

do que a estaca 1. É preciso salientar que


as condições das três estacas não eram
idênticas. Na montagem, não foi possível
alinhar as hastes 2 e 3 adequadamente.
Ademais, acreditamos que a alta
temperatura no horário do experimento
tenha dilatado as placas de metal dos
suportes, alterando consideravelmente as
medidas. As medidas da estaca 1 estão
mais consistentes com àquelas realizadas
no equinócio de outono. As
medidas das hastes 2 e 3 foram
descartadas.
O ângulo obtido nesse caso, das medidas
da haste 1 será,

o que equivale a R = 1/47 de uma


circunferência completa. Se a distância até
o Equador é de 761890,15m, então a
circunferência completa será obtida da
relação

Se considerarmos o valor para o raio polar


da Terra[3], a circunferência será de
40030,2km e o erro total é de 10,5%.
Parte do erro se deve, como já citamos, a
dificuldade de alinhar as hastes e o fato de
haver apenas uma medida, dificultando a
minimização dos erros. O material das
hastes deve ser substituído para evitar o
problema da dilatação térmica e o
alinhamento deverá ser feito com
antecedência.
Embora o erro tenha sido maior do que na
primeira medida em março, ele ainda é
aceitável, uma vez que havia apenas uma
haste. Nas medidas do outubro, o erro
ficou em torno de 2% e foi obtido com
apenas uma haste e dois pontos de
referência com ângulos não nulos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO
MICROSCÓPIO PARA A CIÊNCIA?
QUAIS AS SUAS PARTES E PARA
QUE CADA UMA DELAS SERVEM?

Microscopia: Com o avanço da


tecnologia e a invenção do microscópio,
pudemos finalmente observar as
unidades estruturais e funcionais dos
organismos vivos — a célula. 
Desde então, estes avanços permitiram
que a biologia desse um enorme salto.
Principalmente após a invenção do
microscópio eletrônico,  com potencial de
aumento muito superior ao óptico.
Microscopia
Microscópio óptico
O microscópio é um instrumento óptico
com capacidade de ampliar imagens de
objetos muito pequenos graças ao seu
poder de resolução. Este pode ser
composto ou simples: microscópio
composto tem duas ou mais lentes
associadas; microscópio simples é
constituído por apenas uma lente células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido
inventado em 1590 por Hans Janssen e
seu filho Zacharias, dois holandeses
fabricantes de óculos.
● Vídeo Incríveis imagens de
microscópio
● Fantásticas imagens de microscópio
Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer
observações microscópicas de materiais
biológicos foi o neerlandês Antonie van
Leeuwenhoek (1632 – 1723). Serve-se
especialmente para os cientistas, que
utilizam este instrumento para estudar e
compreender os micro-organismos.

Os microscópios de Leeuwenhoek eram


dotados de uma única lente, pequena e
quase esférica. Nesses aparelhos ele
observou detalhadamente diversos tipos
de material biológico, como embriões de
plantas, os glóbulos vermelhos do sangue
e os espermatozoides presentes no sêmen
dos animais.
Foi também Leeuwenhoek quem descobriu
a existência dos micróbios, como eram
antigamente chamados os seres
microscópicos, hoje conhecidos como
micro-organismos.

Desenho de microscópios de propriedade


de Leeuwenhoek. by Henry Baker
Tipos de microscópios
Os microscópios dividem-se em duas
categorias principais:
Microscópio óptico: funciona com um
conjunto de lentes (ocular e objetiva) que
ampliam a imagem transpassada por um
feixe de luz que pode ser: Microscópio de
campo claro; De fundo escuro; De
contraste de fase ou Microscópio de
interferência.

Microscopia Eletrônica
Microscópio eletrônico: amplia a imagem
por meio de feixes de elétrons, estes
dividem-se em duas categorias:
Microscópio de Varredura e de
Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de
ponta que trabalham com uma larga
variedades de efeitos físicos (mecânicos,
ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo especial de microscópio
eletrônico de varredura é por tunelamento,
capaz de oferecer aumentos de até cem
milhões de vezes, possibilitando até
mesmo a observação da superfície de
algumas macromoléculas, como é o caso
do DNA.
Importância do microscópio
Com o aparelho foi possível estudar seres
unicelulares e pluricelulares invisíveis a
olho nú, incluindo é claro, as bactérias e
protozoários responsáveis pela maioria das
doenças hoje conhecidas.
A citologia é dependente de equipamentos
que permitam a visualização completa
das células humanas, pois a maioria delas
são tão pequenas que não podem ser
observadas sem o auxílio de instrumentos
óticos de ampliação.

Tecido da mucosa intestinal. by euthman


O olho humano tem um limite de resolução
de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é
possível enxergar os objetos sem o auxilio
de instrumentos, como lupas e,
principalmente, o microscópio.
O crédito da invenção do microscópio é
discutível, mas sabe-se que em 1590 os
irmãos neerlandeses Franz, Johan e
Zacarias Janssen compuseram um artefato
rudimentar munido de um sistema de
lentes, que permitia a ampliação e a
observação de pequenas estruturas e
objetos com razoável nitidez.
O aparelho foi denominado de microscópio
e constituiu a principal janela da ciência
para o mundo além da capacidade de
resolução do olho humano.

Pólen observado no microscópio


eletrônico

Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um


microscópio para observar uma grande
variedade de pequenos objetos, além de
animais e plantas que ele mesmo
representava em fiéis ilustrações.
Hooke percebeu além que a casca do
carvalho era formada por uma grande
quantidade de alvéolos vazios,
semelhantes à estrutura dos favos de uma
colmeia. Naquela época, Hooke não tinha
noção de que estava observando apenas
contornos de células vegetais mortas.
Publicou as suas descrições e ilustrações
em uma obra denominada Micrographia,
em que usa a designação “little boxes or
cells” (pequenas caixas ou celas) para
denominar os alvéolos observados, dando
origem assim ao termo célula. O termo
acabou tornando-se definitivo.

FAÇA UMA PESQUISA SOBRE AS


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS
SEGUINTES REINOS
DOS SERES VIVOS:
Minera
Protista
Fungi
Plantae
Animália
Os cinco reinos dos seres vivos é uma
classificação até hoje apresentada em uma
grande quantidade de livros didáticos.
Entretanto, observa-se uma tendência a
aceitar, atualmente, a classificação dos
seres vivos em seis reinos. Várias
classificações surgiram ao longo do tempo
e, ainda hoje, surgem de modo a tentar
organizar melhor esses agrupamentos de
seres vivos. À medida que novos
conhecimentos e tecnologias surgem, as
relações entre os seres vivos ficam mais
fáceis de serem demonstradas.

microscópicos, percebeu-se que não era


possível classificar os seres vivos apenas
em animais e vegetais. Surgiu, então, em
1866, o termo protista, que posteriormente
foi chamado de Reino Protista, para
classificar organismos microscópicos
eucariontes que não se enquadravam
como animais ou vegetais. As bactérias só
ganharam seu espaço em 1956, quando
surgiu o Reino Monera, que reunia os
organismos procariontes.
Em 1969, criou-se o sistema conhecido
como os cinco reinos. Esses reinos foram
propostos por Whittaker e até hoje estão
presentes na maioria dos livros didáticos,
apesar de novas classificações estarem
sendo propostas a todo tempo.
Leia também: O que são seres vivos?
Classificação dos seres vivos em
cinco reinos
Os cinco reinos propostos por Whittaker
são: Reino Monera, Reino Protista, Reino
Fungi, Reino Animalia e Reino Plantae. A
seguir listaremos as principais
características de cada um desses reinos.
→ Reino Monera: engloba todos os
organismos procariontes existentes, ou
seja, todos os organismos que não
apresentam núcleo delimitado por
membrana nuclear. Nesse grupo, todos os
representantes também são unicelulares, e
o modo de nutrição pode ser autotrófico
ou heterotrófico. Como exemplos de
representantes do Reino Monera, podemos
citar as bactérias e as cianobactérias.

Protozoários fazem parte do Reino


Protista.
→ Reino Protista: atualmente chamado de
Protoctista, esse reino engloba seres
unicelulares e pluricelulares, eucariontes,
autotróficos ou heterotróficos. Como
exemplos de representantes desse reino,
podemos citar algas uni e multicelulares e
protozoários.

Fungos fazem parte do reino Fungi.


→ Reino Fungi: engloba organismos
unicelulares e multicelulares, eucariontes e
heterotróficos. Como exemplo, podemos
citar os bolores, cogumelos e levedos.
→ Reino Plantae ou Metaphyta: inclui
organismos multicelulares, eucariontes e,
com exceção das plantas parasitas,
autotróficos, ou seja, que produzem seu
alimento. Como exemplo, podemos citar as
hepáticas, as avencas, os pinheiros e os
ipês.

Todos os animais, incluindo o homem,


fazem parte do Reino Animalia.
→ Reino Animalia ou Metazoa: agrupa
organismos multicelulares, eucariontes e
heterotróficos. Como exemplo de
representantes, podemos citar o homem,
as esponjas, as águas-vivas e os peixes.

POR QUE OS VÍRUS NÃOS SÃO


INCUIDOS EM NENHUM DOS 5
REINOS?

Os vírus não são considerados seres vivos


por todos os cientistas, embora alguns o
reconheçam como único ser vivo acelular.

Por não possuírem células, e assim não


poderem ser classificados por sua
quantidade ou características, os vírus são
classificados de acordo com uma tabela
elaborada pelo comitê internacional de
taxonomia dos vírus (ICTV).
Não há ainda uma padronização na
classificação, mas pode-se dizer que, por
exemplo, o vírus da herpes é Classe I (fita
dupla de DNA) e o vírus da AIDS é Classe
IV (RNA simples).

CITE EXEMPLOS DAS PRINCIPAIS


DOENÇAS PROVOCADAS POR
PROTOZOÁRIOS, ESTUDADAS EM
SALA DE AULA,SEU AGENTE
CAUSADOR, SEUS PRINCIPAIS
SINTOMAS E TRATAMENTOS

Conheça algumas das doenças causadas


por protozoários.

Os protozoários causam diversas doenças


ao homem
Os protozoários são organismos vivos,
eucariontes e unicelulares. Juntamente às
algas, eles formam o Reino Protista. Esses
seres são importantes, pois muitos
causam doença ao homem. Ao
conhecermos esses organismos, podemos
entender melhor sobre o tratamento e
prevenção dessas doenças.
Dentre as doenças causadas por
protozoários, podemos citar a malária,
amebíase, doenças de Chagas, giardíase e
leishmaniose visceral.

A malária é causada pelo protozoário


chamado Plasmodium. No Brasil, três
espécies estão relacionadas com essa
doença em seres humanos: o P. vivax, P.
falciparum e P. malariae. Essa doença
afeta muitas pessoas pelo mundo todo
ano, principalmente em regiões tropicais,
como a nossa. Segundo a Organização
Mundial de Saúde, as estimativas são de
que 40% da população do mundo esteja
exposta à malária e que mais de 1 milhão
morra todo ano.

A malária é transmitida pelo mosquito


Anopheles
A malária é transmitida graças à picada de
um mosquito do gênero Anopheles, mas
somente a fêmea transmite a doença. Esse
mosquito é conhecido popularmente pelo
nome de mosquito-prego e carapanã.
Esses mosquitos têm hábito noturno, por
isso são importantes medidas preventivas
na hora de dormir, como o uso de
mosquiteiros e telas nas janelas. Além
disso, faz-se necessário também o uso de
repelentes, bem como a eliminação dos
criadouros do mosquito.

A doença é caracterizada por febre alta


(39 a 40 ºC), calafrios, dor de cabeça,
abundante transpiração e vômitos. Seu
diagnóstico é feito através de exames de
sangue em que é verificada a presença do
parasita.
A amebíase é causada pelo protozoário
Entamoeba histolytica. A infecção ocorre
em virtude da ingestão desse protozoário
juntamente à água ou alimento
contaminado por fezes. Essa infecção
pode ser assintomática ou apresentar
graves diarreias com presença de sangue.
Para evitar essa doença, é importante
manter a higiene pessoal, lavar bem os
alimentos, beber água filtrada ou fervida e,
principalmente, tratar o indivíduo doente e
investir em saneamento básico.

A amebíase é transmitida pelo protozoário


Entamoeba histolytica
A giardíase é transmitida pelo protozoário
chamado Giardia intestinalis (conhecido
também como Giardia lamblia). Assim
como a amebíase, essa doença é contraída
em razão da ingestão de água e alimentos
contaminados. A giardíase causa dores
abdominais e um quadro de diarreia que
pode levar à desidratação e perda de
peso. Para evitar a transmissão, o
investimento em saneamento básico, o
tratamento de doentes e bons hábitos de
higiene são importantes.
A doença de Chagas é uma doença muito
conhecida causada por um protozoário
chamado Trypanosoma cruzi. A sua
transmissão ocorre principalmente por
meio dos triatomídeos, também chamados
de barbeiros, mas pode ocorrer também
por transfusão de sangue, durante a
gestação, transplante de órgãos etc. A
doença pode ser assintomática nos
primeiros anos, manifestando-se muitos
anos depois da infecção, sendo que o
órgão mais afetado é o coração. Para
evitar a doença, é importante controlar a
reprodução do barbeiro e proteger a casa
com portas, telas e janelas. Os barbeiros
geralmente são encontrados em frestas de
casas de taipa, sendo assim, investir em
habitação também é uma medida
profilática.
A leishmaniose visceral é uma doença
transmitida pelo protozoário denominado
Leishmania chagasi. A principal forma de
transmissão é a picada de um inseto
conhecido por flebotomídeo. O
diagnóstico clínico é complicado, pois os
sintomas assemelham-se aos de outras
doenças. As principais características são
febre por um longo período, aumento no
baço, aumento no fígado, anemia, tosse,
diarreia, entre outros. Para a prevenção, é
necessário combater o inseto e tratar os
doentes

CITE EXEMPLOS DAS PRINCIPAIS


DOENÇAS PROVOCADAS POR
VÍRUS, ESTUDADAS EM SALA DE
AULA, SEU AGENTE CAUSADOR,
SEUS PRINCIPAIS SINTOMAS E
TRATAMENTOS

As doenças causadas por bactérias,


também chamadas de bacterioses, são
aquelas que possuem como agente
causador organismos unicelulares e
procariontes.

Vários micro-organismos causam doenças


nos seres humanos.
As doenças causadas por bactérias,
também chamadas de bacterioses,
possuem como agente causador as
bactérias, ou seja, organismos
procariontes formados por uma única
célula. Elas podem ser bastante graves,
sendo necessário, portanto, tratamento
adequado para esse tipo de problema.
As bactérias são organismos que
apresentam grande valor para os seres
humanos e também para o meio ambiente.
Esses organismos possuem importância
ecológica, industrial, médica e até mesmo
para a engenharia genética, sendo usados,
por exemplo, na fabricação de insulina.

Entretanto, apesar de ajudarem os seres


humanos, as bactérias também estão
associadas com doenças. Geralmente, as
doenças causadas por bactérias ocorrem
devido à liberação de toxinas produzidas
por esses organismos. Veja, a seguir,
alguns nomes de doenças causadas por
bactérias e seus respectivos agentes
causadores:
A cólera é causada pelo Vibrio cholerae.
● Botulismo: seu agente causador é a
bactéria Clostridium botulinum.
● Cólera: seu agente causador é a
bactéria Vibrio cholerae.
● Gonorreia: seu agente causador é a
bactéria Neisseria gonorrhoeae.
● Hanseníase: seu agente causador é
a bactéria Mycobacterium leprae.
● Leptospirose: seu agente causador
é a bactéria Leptospira interrogans.
● Meningite bacteriana: pode ser
causada por diferentes bactérias —
Haemophilus influenzae tipo b,
Neisseria meningitidis e
Streptococcus pneumoniae são
algumas das bactérias que podem
causar essa doença.
● Pneumonia bacteriana: pode ser
causada por diferentes agentes,
sendo a bactéria Streptococcus
pneumoniae um deles.
● Salmonelose: seu agente causador
são as bactérias do gênero
Salmonella.
● Sífilis: seu agente causador é a
bactéria Treponema pallidum.
● Tétano: seu agente causador é a
bactéria Clostridium tetani.
● Tuberculose: seu agente causador é
a bactéria Mycobacterium
tuberculosis.
→ Sintomas de doenças causadas
por bactérias
As doenças causadas por bactérias podem
desencadear diversos sintomas, a
dependerem do agente causador do
problema. Em geral, doenças bacterianas
podem causar diarreia, vômito, febre e
dores no corpo. Entretanto, esses são
sintomas muito genéricos e podem indicar
também outros problemas. Veja, a seguir,
algumas doenças bacterianas e os
sintomas que causam no organismo:
● Cólera: é uma doença grave que
causa diarreia, vômitos e dores
abdominais. Se não tratada
adequadamente, pode levar à
desidratação, à insuficiência renal e
até à morte.
● Gonorreia: é uma infecção
sexualmente transmissível, que
pode causar corrimento e dor ao
urinar.
● Hanseníase: é caracterizada por
provocar manchas na pele que
apresentam perda de sensibilidade.
Além disso, o paciente pode ter
sensação de choques e agulhadas
ao longo dos nervos das pernas e
braços e redução da força muscular
das mãos e dos pés.
● Leptospirose: é a causa de sintomas
como dor muscular, dor torácica,
tosse seca e fotofobia, que é a
sensibilidade excessiva que se tem à
luz.
● Tétano: é a causa de sintomas como
rigidez muscular, dificuldade de
deglutição e contratura muscular
generalizada. Pode levar à
insuficiência respiratória.
● Tuberculose: é a causa de sintomas
como tosse, febre, emagrecimento,
cansaço e dificuldade respiratória.
Diferentes bactérias causam diferentes
sintomas. Acima, temos a bactéria
causadora da sífilis, doença sexualmente
transmissível.
Vale destacar que aqui foram citados
apenas alguns dos sintomas observados
em doenças bacterianas. Outros podem
estar presentes ou algumas dessas
doenças podem não causar os mesmos
sintomas em todas as pessoas.
→ Tratamento de doenças causadas
por bactérias
O tratamento de doenças causadas por
bactérias é feito habitualmente com o uso
de antibióticos, substâncias que destroem
esses micro-organismos ou impedem que
eles se multipliquem. Tais remédios são
geralmente muito eficientes no tratamento
dessas doenças, entretanto, seu uso
incorreto está ocasionando um grave
problema: bactérias resistentes a
antibióticos.
Muitas pessoas fazem uso de antibióticos
de maneira incorreta, não respeitando as
doses, horários e tempo de tratamento.
Alguns pacientes, ao se sentirem
melhores, param o uso do remédio. O
problema desse hábito está no fato de
que, primeiramente, o antibiótico vai atuar
nas bactérias menos resistentes, com o
tempo, o medicamento elimina aquelas
mais resistentes. Se o medicamento é
interrompido antes do prazo, as bactérias
que ainda não foram eliminadas
multiplicam-se, ficando mais difícil o
tratamento.

O uso inadequado de antibióticos causa o


aumento de superbactérias.
Desse modo, é importante seguir
atentamente as recomendações médicas,
respeitando horários e tempo de uso. Além
disso, é fundamental sempre utilizar
medicamentos dentro do prazo de
validade e conservá-los em local
adequado.
→ Prevenção de doenças causadas
por bactérias
As doenças bacterianas podem ser
transmitidas de diferentes formas,
portanto, há modos de prevenção
diferentes para cada doença. Doenças
transmitidas por via sexual, por exemplo,
podem ser prevenidas com uso de
preservativo. Aquelas que são transmitidas
por alimentos e água podem ser
prevenidas lavando-se bem os alimentos,
alimentando-se apenas em locais
higiênicos, mantendo-se sempre as mãos
limpas e bebendo-se água tratada e
filtrada.
Devemos não nos esquecer, ainda, que
algumas doenças podem ser prevenidas
com uso de vacinas. Assim sendo, é
fundamental vacinar-se e se atentar ao
calendário de vacinação

FAÇA UM TEXTO DISSERTATIVO


FAZENDO UM PARELO ENTRE
DOENÇAS, USO ADEQUADO DE
ANTIBIÓTICOS E SUA
IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE
PÚBLICA

Antibióticos são substâncias capazes de


eliminar ou impedir a multiplicação de
bactérias, por isso são usados no
tratamento de infecções bacterianas. Sua
descoberta revolucionou a história da
medicina, pois anteriormente muitas
pessoas morriam em decorrência de
diversos tipos de infecções. Atualmente,
porém, o uso indiscriminado de
antibióticos vem fazendo com que as
bactérias se tornem resistentes aos
tratamentos, gerando um grave problema
no mundo todo.
O uso indiscriminado ocorre quando os
antibióticos são usados para tratar
infecções que não são causadas por
bactérias, como resfriados, por exemplo;
quando tomados em doses incorretas e
quando o tempo de tratamento é
inadequado.
Como o uso incorreto torna as bactérias
resistentes?
Quando se inicia o uso de um antibiótico o
doente geralmente apresenta sintomas
como dor e febre. Com a tomada das
primeiras doses as bactérias mais frágeis
começam a ser eliminadas e os sintomas
melhoram. Se o paciente suspende o uso
neste momento, as bactérias mais fortes
que continuam vivas começam a se
multiplicar novamente e os sintomas vão
reaparecer. Como as novas bactérias são
descendentes daquelas mais resistentes, é
bem provável que o mesmo medicamento
não cure mais esta infecção.
Como evitar a resistência aos
antibióticos?
– nunca use antibióticos sem a indicação
do médico ou dentista;
– use a dose que foi prescrita e nos
horários corretos (usar doses maiores não
acelera a cura);
– nunca pare o tratamento antes do prazo
indicado, mesmo que os sintomas tenham
melhorado;
– não use antibióticos fora do prazo de
validade (podem não fazer efeito e causar
resistência bacteriana);
– evite guardar sobras de antibióticos em
casa, pois a quantidade geralmente não é
suficiente para um novo tratamento.
Peça sempre orientação ao profissional
de saúde!
– alguns antibióticos são mais bem
tolerados quando tomados com as
refeições; outros devem ser tomados com
o estômago vazio. O profissional de saúde
orientará sobre a melhor maneira de usá-
los para que a cura ocorra com o mínimo
de efeitos colaterais;
– certas pessoas têm alergia a alguns
tipos de antibióticos, por isso, lembre-se
sempre de contar ao profissional de saúde
sobre as alergias que já teve;
– a maioria dos casos de dor de garganta,
gripe e diarréia não necessita de
tratamento com antibióticos, pois
geralmente são causados por vírus.
IMPORTANTE: Somente médicos e
cirurgiões-dentistas devidamente
habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis em Dicas em
Saúde possuem apenas caráter
educativo.

Explique quais as causas, dos


impactos e consequências do
aquecimento global para a
sociedade, economia e meio
ambiente

Consequências do Aquecimento
Global
Entre as consequências do aquecimento
global estão o degelo, o aumento do nível
dos oceanos, a desertificação, a alteração
do regime das chuvas, inundações e a
redução da biodiversidade.

O degelo é uma das principais


consequências do aquecimento global
O aquecimento global, fenômeno
caracterizado pelas alterações climáticas e
o aumento da temperatura média do
planeta, por fatores naturais ou antrópicos,
já tem desencadeado vários desastres
ambientais. As consequências do
aquecimento global são diversificadas e
complexas, podendo gerar danos
irreversíveis à humanidade.
Uma das consequências mais notáveis é o
degelo. As regiões mais afetadas são o
Ártico, a Antártida, a Groelândia e várias
cordilheiras. Pesquisas apontam que a
camada de gelo do Ártico tornou-se 40%
camada de gelo do Ártico tornou-se 40%
mais fina e sua área sofreu redução de
cerca de 15%. A Antártida perdeu mais de
3 mil quilômetros quadrados de extensão.
A Groelândia também tem sofrido com o
aquecimento global, fato preocupante,
visto que seu derretimento pode provocar
um aumento no nível dos oceanos de até 7
metros.

O derretimento dessas geleiras gera


transtornos ambientais e sociais. Esse
fenômeno altera a temperatura dos
oceanos, causando um desequilíbrio
ambiental e atingindo principalmente as
espécies marinhas. A elevação do nível
dos oceanos obriga que a população
residente em áreas costeiras migre para
outras localidades – estima-se que pelo
menos 200 milhões de pessoas sejam
afetados pelo aumento do nível
dos oceanos. Outras consequências do
aquecimento global são a desertificação,
alteração do regime das chuvas,
intensificação das secas em determinados
locais, escassez de água, abundância de
chuvas em algumas localidades,
tempestades, furacões, inundações,
alterações de ecossistemas, redução da
biodiversidade, perda de áreas férteis para
a agricultura, além da disseminação de
doenças como a malária, esquistossomose
e febre amarela.
Portanto, o aquecimento global tem
consequências extremamente negativas
para a vida de todas as espécies do
planeta. Sendo assim, são necessárias
medidas para amenizar o processo de
alteração climática, como, por exemplo, a
redução da emissão de gases
responsáveis pela intensificação do efeito
estufa, garantindo, assim, uma relação
harmoniosa entre homem e natureza.

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