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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Animais Peçonhentos, Principais
Conceitos de Ecologia e
Ecossistema

Livro Eletrônico
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Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230109533340

NATALE SOUZA

Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em


1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa
Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde
Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto
Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em cursos de pós-graduação e
preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Animais Peçonhentos, Principais Conceitos de Ecologia e Ecossistema
Natale Souza

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Animais Peçonhentos, Principais Conceitos de Ecologia e Ecossistema . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Prevenção de Zoonoses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2. Principais Zoonoses de Importância para a Saúde Pública no Brasil . . . . . . . . 8
2. Acidentes por Animais Peçonhentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.1. Acidentes Ofídicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2. Escorpionismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.3. Araneísmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.4. Acidentes por Lonomia e outras Lagartas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

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Natale Souza

APRESENTAÇÃO
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual
de Feira de Santana (Uefs), 1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc), 2001, e em Direito Sanitário pela Fio- cruz, 2004; e mestre
em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da prefeitura de Salvador e atuo como educadora/
pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no Projeto Caminhos do Cuidado. Há
16 anos, atuo na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos,
ministrando as disciplinas de: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora de diversos livros para concursos e residências, pela editora Sanar, dentre
eles: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psicologia; Legislação do
SUS – comentada e esquematizada/Políticas de Saúde, Legislação do SUS e saúde coletiva
– 500 questões, pela editora Sanar. Escrevi também capítulos nos seguintes livros: 1000
questões comentadas de Enfermagem e 1000 questões residências em Enfermagem, da
editora Sanar.
Assim que terminei a graduação, iniciei a minha trajetória em concursos públicos, como
“concurseira” e docente. Fui aprovada em 16 concursos e seleções públicas. Apaixonei-
me pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos conhecimentos específicos
de Enfermagem, da legislação específica do SUS, Políticas de Saúde, Saúde Coletiva e
Saúde Pública.
Lembre-se: encontro-me à disposição no fórum de dúvidas para quaisquer
esclarecimento e dúvida.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura
desta aula, a avalie.
Não esqueça de manter sempre: “A mente quieta, espinha ereta e o coração tranquilo”.
Bons estudos!

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ANIMAIS PEÇONHENTOS, PRINCIPAIS CONCEITOS


DE ECOLOGIA E ECOSSISTEMA

1. VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE ZOONOSES


A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a zoonoses como “Doenças ou infecções
naturalmente transmissíveis entre animais vertebrados e seres humanos” (OMS, 2016).
De acordo com Brasil (2016), a execução das ações, das atividades e das estratégias de
vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, além de
raiva e leishmanioses, estende-se para outras doenças de transmissão vetorial. Assim,
tais doenças subdividem-se em três grupos, sendo:

Zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do


Ministério da Saúde (MS);
Zoonoses de relevância regional ou local; e

Zoonoses emergentes ou reemergentes.

Ainda de acordo com o referencial acima, as zoonoses monitoradas por programas


nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde são:

Peste;
Leptospirose;
Febre maculosa brasileira;
Hantavirose;
Doença de Chagas;
Febre amarela;
Febre de chikungunya; e
Febre do Nilo Ocidental.

Outras doenças de transmissão vetorial que acometem somente a espécie humana,


como dengue e malária, também podem ser parte integrante das atribuições da área de
vigilância de zoonoses.
De acordo com Brasil (2016), as zoonoses de relevância regional ou local, ou seja, que
apresentam incidência e prevalência numa determinada área do território brasileiro, mas
de magnitude, transcendência, severidade, gravidade, vulnerabilidade e potencial de
disseminação também somente em nível regional ou local, são:
• toxoplasmose;
• esporotricose;
• ancilostomíase;
• toxocaríase
O conteúdo deste (larva migrans
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• histoplasmose;
• criptococose;
• complexo equinococose – hidatidose, entre outras.
Já as zoonoses emergentes ou reemergentes são, respectivamente, doenças novas
(exóticas) e aquelas que reaparecem após período de declínio significativo ou com risco
de aumento no futuro próximo, promovendo significativo impacto sobre o ser humano,
devido à sua gravidade e à potencialidade de deixar sequelas e morte. Tais doenças podem
ser incidentes ou prevalentes em outros países, e de alguma forma, envolvem uma ou mais
espécies de animais no seu ciclo de transmissão, sendo introduzidas no Brasil por meio da
entrada de pessoa(s), animal(is) ou de fômite(s) infectados.
Para qualquer grupo de zoonoses, as ações, as atividades e as estratégias de vigilância,
prevenção e controle de zoonoses executadas pela área de vigilância de zoonoses se pautam
em atuar e intervir, direta ou indiretamente, sobre as populações de animais alvo, de modo
a refletir em benefício direto (quanto à redução ou eliminação, quando possível, do risco
iminente de transmissão de zoonose) à saúde da população humana.
A área de vigilância de zoonoses deve desenvolver e executar ações, atividades e
estratégias de vigilância de zoonoses e, dependendo do contexto epidemiológico, também
de prevenção, em seu território de atuação. Tais ações ocorrem principalmente através da
vigilância ativa e da vigilância passiva.
Na vigilância ativa, as ações são realizadas de forma permanente e sistemática, com
intuito de subsidiar os programas de controle existentes. A vigilância passiva caracteriza-
se por viabilizar meios para a identificação oportuna e precoce de uma situação de risco
real (iminente) relacionada a zoonoses ou de ocorrência de zoonoses na área em questão,
possibilitando que a área de vigilância de zoonoses local possa intervir com ações de controle.

1.1. PREVENÇÃO DE ZOONOSES


As ações de prevenção de zoonoses caracterizam-se por serem executadas de forma
temporária ou permanente, dependendo do contexto epidemiológico, por meio de:

Ações, atividades e estratégias de educação em saúde;

Manejo ambiental; e

Vacinação animal.

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devem-se desenvolver atividades de educação em saúde na comunidade


como um todo, visando à prevenção de zoonoses. É necessário priorizar
Educação em as localidades mais vulneráveis, atuando em escolas e outros locais em
Saúde que se possa atingir o público-alvo, de forma intensa e mais abrangente
possível, utilizando-se também de meios de comunicação, como rádio, TV,
correspondência e internet.

realizado somente quando possível (diferenciando-se das ações de correção do


Manejo
ambiente, sendo está uma atribuição legal dos órgãos de Meio Ambiente), para
Ambiental
controlar ou, quando viável, eliminar vetores e roedores.
deve-se realizar a vacinação antirrábica de cães e gatos, de acordo com o
Vacinação preconizado para cada região, conforme o contexto epidemiológico da raiva na
animal área local e com o preconizado no Programa Nacional de Vigilância e Controle da
Raiva do Ministério da Saúde.

01. (2019/Instituto UniFil/Prefeitura de Cunha Porã – SC) Sobre zoonose, analise as assertivas
e assinale a alternativa correta.
I – Segundo a Organização Mundial de Saúde, zoonoses são doenças ou infecções que são
transmitidas naturalmente de um animal vertebrado para os seres humanos
II – Zoonoses são doenças exclusivamente virais
III – As ações de prevenção de zoonoses são feitas por meio de atividades estratégicas de
educação em saúde, manejo ambiental e vacinação animal.
IV – Raiva e leishmaniose são exemplos de zoonoses.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I, III e IV estão corretas.
c) Apenas II, III e IV estão corretas.
d) Todas as alternativas estão corretas.

Item I. Correta. Está de acordo com o referencial citado.


Item II. Incorreta. As zoonoses podem ser causadas por bactérias, parasitas, fungos e vírus.
Item III. Correta. As ações de prevenção de zoonoses são realizadas através de:
• Ações, atividades e estratégias de educação em saúde;
• Manejo ambiental; e
• Vacinação animal.
Item IV. Correta. As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle
do Ministério da Saúde são: peste, leptospirose, febre maculosa brasileira, hantavirose,
doença de Chagas, febre amarela, febre de chikungunya e febre do Nilo Ocidental.
Letra b.

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02. (2019/FUNDEP/Prefeitura de Igarapé – MG) A execução das ações, das atividades e das
estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses são relevantes para a saúde
pública.
São exemplos de zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle
do Ministério da Saúde, exceto:
a) Febre maculosa.
b) Doença de Chagas.
c) Dengue.
d) Hanseníase.

Somente a letra D não apresenta um exemplo de zoonose monitorada pelo Ministério da


Saúde.
Letra d.

03. (2018/VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho – SP) As leishmanioses são denominadas


zoonoses porque
a) são doenças causadas por parasitas que acometem primariamente os animais e depois
o homem, tendo manifestações variáveis em diferentes regiões.
b) acometem os animais que vivem em zoológicos, devido ao estresse que sofrem diariamente.
c) atingem apenas animais que vivem próximos aos seres humanos.
d) afetam apenas aves e mamíferos exóticos, ou seja, que não fazem parte originalmente
da fauna brasileira.
e) são doenças transmitidas ao ser humano pelo contato direto com outros mamíferos.

As zoonoses são doenças e que infectam animais e depois podem infectar os seres humanos.
Letra a.

1.2. PRINCIPAIS ZOONOSES DE IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA NO


BRASIL
Vamos conhecer algumas das zoonoses mais conhecidas e também mais cobradas em
provas. Lembrando também que algumas delas já foram vistas na aula anterior.
Observe que na aula não constará os itens: Leishamiose Tegumentar e visceral, Dengue
e Chikungunya e Malária, por já terem sido abordadas na aula anterior.

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1.2.3. RAIVA
De acordo com Brasil (2016), a raiva é uma zoonose viral que se caracteriza como uma
encefalite progressiva aguda e letalidade de aproximadamente 100%, considerando casos
raros de cura.
O vírus rábico pertence à família Rhabdoviridae e gênero
Agente etiológico
Lyssavirus.
Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos pelo vírus da raiva.
No Brasil, caninos e felinos constituem as principais fontes de infecção
nas áreas urbanas.
Os quirópteros (morcegos) são os responsáveis pela manutenção
Reservatório da cadeia silvestre, entretanto, outros mamíferos, como canídeos
silvestres (raposas e cachorro do mato), felídeos silvestres (gatos
do mato), outros carnívoros silvestres ( jaritatacas, mão pelada),
marsupiais (gambás e saruês) e primatas (saguis), também apresentam
importância epidemiológica nos ciclos enzoóticos da raiva.
Penetração do vírus contido na saliva do animal infectado,
Modo de transmissão principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura
e lambedura de mucosas.
É extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de
45 dias no homem. Em crianças, o período de incubação tende a ser
menor que no indivíduo adulto.
Período de incubação
Para cada espécie animal, o período de incubação é diferente, variando
de 15 dias a 4 meses, exceto para os quirópteros, cujo período pode
ser maior
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias
antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a
P e r í o d o d e
evolução da doença.
transmissibilidade
A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a
apresentação dos sintomas.
Todos os mamíferos são suscetíveis.
Suscetibilidade e
A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou
imunidade
não por soro.

1.2.3.1. NOTIFICAÇÃO DA RAIVA

Notificação de caso humano de raiva

• Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação compulsória e


imediata nas esferas municipal, estadual e federal. A notificação
deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan), por meio do preenchimento e envio da Ficha de
Investigação da Raiva.

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Notificação de acidente por animal potencialmente


transmissor da raiva
• Todo atendimento por acidente por animal potencialmente
transmissor da raiva deve ser notificado pelos serviços de saúde,
por meio da Ficha de Investigação de Atendimento Antirrábico do
Sinan. A ficha deve ser devidamente preenchida e inserida no Sinan,
independentemente de o paciente ter indicação de receber vacina
ou soro.

Notificação de eventos adversos à vacina ou soro

• Devem ser notificados todos os eventos ocorridos após a aplicação


de um produto imunobiológico, respeitando-se a plausibilidade
biológica da ocorrência, realizando-se um diagnóstico diferencial
abrangente e descartadas condições ocorridas concomitantemente
ao uso da vacina sem qualquer relação com ela.

04. (2019/VUNESP/Prefeitura de Itapevi – SP) Com a intensificação das ações de vigilância


e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa
redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter
esporádicos e acidentais. Sobre a raiva, assinale a alternativa correta.
a) A raiva deixou de ser um problema de saúde pública devido à baixa letalidade em torno
de 25%, além de ser passível de eliminação, no seu ciclo silvestre, através da vacinação dos
morcegos.
b) A raiva é uma doença infecciosa bacteriana aguda, que acomete aves e mamíferos,
inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda.
c) Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade da bactéria em animais silvestres.
Entretanto sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar a bactéria por até 40
dias, sem sintomatologia aparente.
d) O esquema de profilaxia da raiva humana pode ser prescrito pelo Agente de Controle de
Endemias, que, após avaliar o caso, pode indicar o esquema de vacinação e/ou soroterapia
a ser seguido.
e) Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação individual, compulsória e imediata.
Portanto deve ser investigado pelos serviços de saúde por meio da ficha de investigação,
padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

a) Errada. A raiva tem uma taxa de letalidade próxima de 100%.


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b) Errada. A raiva é uma doença viral.


c) Errada. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do
aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença.
d) Errada. Não cabe aos Agentes de Endemias prescrever tratamento para a raiva.
e) Correta. A alternativa está de acordo com a lista de notificação compulsória, atualmente
divulgada através da portaria n. 1.061/2020.
Letra e.

05. (2016/IMA/Prefeitura de Rio Grande do Piauí – PI) A raiva é uma infecção viral mortal
transmitida para seres humanos a partir da saliva de animais infectados – geralmente por
uma mordida. Qual das alternativas abaixo apresenta o gênero e a família correspondentes,
respectivamente, ao vírus da raiva humana?
a) Lyssavírus e Rahbdoviridae
b) Mobillivírus e Paramixoviridae
c) Flavivírus e Flaviviridae
d) Enterovírus e Picornaviridae

O vírus rábico pertence à família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus.


Letra a.

06. (2015/FGR/Prefeitura de Belo Horizonte – MG) São medidas de controle da raiva, EXCETO:
a) Realizar coberturas vacinais.
b) Realizar ações de educação em saúde.
c) Realizar a medicação profilática (Quimioprofilaxia).
d) Realizar mobilização comunitária.

A única alternativa que não se constitui como uma das medidas de controle da raiva é a
letra C, de acordo com o guia da vigilância em saúde de 2019.
Letra c.

07. (2015/FGR/Prefeitura de Belo Horizonte – MG) Em relação à transmissibilidade da Raiva,


podemos afirmar que:
a) nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre entre 4 a 10 semanas antes do
aparecimento dos sinais clínicos. A morte ocorre, em média, entre 10 a 15 semanas após
a apresentação dos sintomas.
b) nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre entre 1 a 3 anos antes do
aparecimento dos sinais clínicos. A morte ocorre, em média, entre 3 a 8 anos após a
apresentação dos sintomas.
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c) nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre entre 4 a 10 meses antes do
aparecimento dos sinais clínicos. A morte ocorre, em média, entre 10 a 15 meses após a
apresentação dos sintomas.
d) nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre entre 2 a 5 dias antes do
aparecimento dos sinais clínicos. A morte ocorre, em média, entre 5 a 7 dias após a
apresentação dos sintomas.

De acordo com o guia da vigilância em Saúde de 2019, nos cães e gatos, a eliminação de
vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste
durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7
dias após a apresentação dos sintomas.
Letra d.

08. (2016/IMA/Prefeitura de Anapurus – MA) A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza
como uma encefalite progressiva e letal. Apresenta letalidade de 100% e alto custo na
assistência às pessoas expostas ao risco provocado pela infecção. A transmissão da doença
ocorre pela inoculação do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela
mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e/ou lambedura das mucosas. Quais são
esses animais, reservatórios para o vírus da raiva humana?
a) São transmitidas apenas por espécies de caninos e felinos.
b) No ciclo urbano, a principal fonte de infecção é o cão e o gato, também podendo ser
transmitida por morcegos.
c) É transmitida apenas por espécies de caninos
d) No ciclo urbano, a principal fonte de infecção são cães e macacos.

Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos pelo vírus da raiva. No Brasil, caninos
e felinos constituem as principais fontes de infecção nas áreas urbanas. Os quirópteros
(morcegos) são os responsáveis pela manutenção da cadeia silvestre.
Letra b.

09. (2018/VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho – SP) A raiva é uma zoonose viral que se


caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e de letalidade de aproximadamente
100%, considerando casos raros de cura. Sobre o vírus rábico, assinale a alternativa correta.
a) O vírus encontra-se na saliva do animal infectado e penetra no organismo principalmente
por meio de mordedura e, mais raramente, por arranhadura e lambedura de mucosas. No
ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato.
b) O vírus encontra-se na saliva e na urina do animal e pode penetrar através da pele com
ferimentos. No ciclo urbano, a principal fonte de infecção são os morcegos.
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c) O vírus encontra-se na saliva, na urina e nas fezes do animal e penetra no organismo por
meio de mordedura. No ciclo urbano, a principal fonte de infecção são as aves e os morcegos.
d) O vírus encontra-se nas secreções do animal e pode penetrar no organismo por meio de
contato indireto por fômites. O principal hospedeiro, no meio silvestre, são os macacos.
e) O vírus encontra-se na saliva do animal e penetra no organismo pela arranhadura. No
ciclo urbano, a principal fonte de infecção são o cão e o morcego.

A transmissão do vírus da raiva se dá através da penetração do vírus contido na saliva do


animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e
lambedura de mucosas.
Letra a.

10. (2019/CONSULPAM/Prefeitura de Resende – RJ) De acordo com o Ministério da Saúde,


a raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e
caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente
100%. Assinale o item CORRETO quanto à sua forma de transmissão:
a) É transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da
mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses
animais.
b) É transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como
flebótomos ou flebotomíneos.
c) É transmitida através do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas com
urina de animais portadores, sobretudo os ratos.
d) É transmitida geralmente através da água, alimentos e talheres contaminados com o
Lyssavirus.

A transmissão do vírus da raiva se dá através da penetração do vírus contido na saliva do


animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e
lambedura de mucosas.
Letra a.

11. (2018/IMA/Prefeitura de Raposa – MA) Antropozoonose que caracteriza-se como uma


encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de aproximadamente 100%:
a) Toxoplasmose
b) Raiva Humana
c) Donovanose
d) Filaríase
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A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente


na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e lambedura.
Caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda que apresenta letalidade de
aproximadamente 100%.
Letra b.

12. (2016/FEPESE/Prefeitura de Lages – SC) Assinale a alternativa que indica corretamente


doença infectocontagiosa transmitida pela inoculação do vírus contido na saliva do animal
infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e/ou
lambedura de mucosas.
a) Tétano.
b) Raiva.
c) Erisipela.
d) Leptospirose.
e) Leishmaniose

A transmissão do vírus da raiva se dá através da penetração do vírus contido na saliva do


animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e
lambedura de mucosas.
Letra b.

1.2.4. DOENÇA DE CHAGAS


De acordo com Brasil (2019), a doença de chagas é uma antropozoonose de elevada
prevalência e expressiva morbimortalidade, também conhecida como tripanossomíase
americana. Apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase:

Uma fase crônica, que pode se


Aguda
manifestar nas formas

• clinicamente aparente ou não. • indeterminada;


• cardíaca;
• digestiva; ou
• cardiodigestiva.

A doença de chagas tem como agente etiológico o Protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Centenas de espécies de mamíferos (silvestres, domésticos e


sinantrópicos) presentes em todos os biomas do Brasil podem ser
considerados reservatórios, como quatis, gambás e tatus, que se
Reservatórios aproximam de casas no meio rural (galinheiros, currais, depósitos),
e na periferia das cidades, e algumas espécies de morcegos,
por compartilharem ambientes comuns ao homem e a animais
domésticos.
São insetos da subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae), conhecidos
Vetores
popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo.
O vetor (triatomíneo), ao se alimentar em mamíferos infectados com elevada
M o d o s d e
parasitemia, pode se infectar e, ao se alimentar novamente, infecta outro
transmissão
mamífero, inclusive o homem.
Formas habituais de transmissão do T.cruzi para o homem:

Vetorial

• acontece pelo contato do homem suscetível com as


excretas contaminadas dos triatomíneos que, ao picarem
os vertebrados, costumam defecar após o repasto,
eliminando formas infectantes do parasito, que penetram
pelo orifício da picada, mucosas ou por solução de
continuidade deixada pelo ato de coçar.

Vertical
• ocorre, principalmente, pela via transplacentária em
qualquer fase da doença (aguda ou crônica). A transmissão
pode ocorrer durante a gestação ou no momento do parto.

Por via oral

• quando há ingestão de alimentos contaminados


acidentalmente, seja com triatomíneo ou por suas fezes
infectadas, bem como pela secreção das glândulas anais
de marsupiais infectados. Também pode ocorrer por meio
da ingestão de carne crua ou mal cozida proveniente de
animais de caça infectados.

Transfusional
• ocorre pelo sangue contendo as formas tripomastigotas de
T. cruzi quando transfundido em indivíduo hígido.

Por transplante de órgãos


• ocorre através da doação de órgão ou tecidos de doador
infectado (em qualquer fase da doença) a receptor sadio.

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Por acidentes laboratoriais

• podem ocorrer pelo contato direto de mucosa ou pele


lesada com culturas de T. cruzi e exposição às fezes de
triatomíneos contaminadas ou sangue (de casos humanos
ou de animais) contendo formas infectantes do parasito.

Por outras formas acidentais


• foram registrados casos, principalmente em crianças, pela
ingestão acidental do triatomíneo e/ou contato direto com
as excretas do inseto contaminado com T. cruzi.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

Transmissão vetorial 4 a 15 dias.

Transmissão oral de 3 a 22 dias.

Transmissão transfusional 30 a 40 dias ou mais.

Transmissão por acidentes até 20 dias após


laboratoriais exposição.

não existem períodos de


Outras formas de transmissão
incubação definidos.

Período de transmissibilidade

• A maioria dos indivíduos com infecção por T. cruzi alberga durante


toda a vida o parasito nos tecidos e órgãos e em algumas situações
no sangue.

Suscetibilidade, vulnerabilidade e imunidade

• A suscetibilidade à infecção é universal e os anticorpos produzidos


em infecções anteriores não são protetores.
• A pessoa pode manifestar ou não a doença sempre que for exposto
ao T. cruzi.
• As lesões tardias já instaladas, a despeito da interrupção da evolução
da infecção, não serão revertidas com o tratamento.

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NOTIFICAÇÃO DOENÇAS DE CHAGAS CRÔNICAS (DCC) E DOENÇAS DE CHAGAS AGUDA


(DCA)
A ocorrência de casos suspeitos de DCA requer imediata notificação para municípios e
estados (até 24 horas após a suspeição). A notificação deve ser prontamente informada às
autoridades de saúde por profissionais da área de assistência, vigilância e pelos laboratórios
públicos e privados, via contato telefônico, fax, e-mail ou outras formas de comunicação.
A doença de chagas crônica, atualmente se constitui como uma doença de notificação
compulsória, cuja notificação deverá ser realizada semanalmente.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


De acordo com Brasil (2019), a prevenção da enfermidade está intimamente relacionada
à forma de transmissão. Para a transmissão vetorial, é imprescindível instituir práticas de
manejo sustentável do ambiente, higiene e medidas corretivas em locais com infestação e
melhoria nas condições de moradia. Assim, deve-se orientar a população para:
• manter quintais limpos, evitando acúmulo de materiais, e manter criações de animais
afastadas da residência;
• não confeccionar coberturas para as casas com folhas de palmeira;
• vedar frestas e rachaduras nas paredes e usar telas em portas e janelas; adotar medidas
de proteção individual, como o uso de repelentes e roupas de mangas longas durante
a realização de atividades noturnas, bem como o uso de mosquiteiros ao dormir.
Quando o morador encontrar triatomíneos no domicílio:
− não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;
− proteger a mão com luva ou saco plástico;
− os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de
rosca para evitar a fuga, preferencialmente vivos;
− amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou
silvestre) deverão ser acondicionadas, separadamente, em frascos rotulados,
com as seguintes informações: data e nome do responsável pela coleta, local de
captura e endereço.

13. (2016/Máxima/Prefeitura de Fronteira – MG) O barbeiro, vetor da doença de chagas


tem hábito noturno e se alimenta exclusivamente do sangue de animais vertebrados. A
transmissão do Trypanossoma cruzi para o ser humano pode ocorrer por diversas formas,
segundo a Organização Mundial Pan Americana da Saúde. Assinale a alternativa INCORRETA
sobre estas formas de transmissão.
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a) Vetorialmente ocorre por meio da saliva dos barbeiros ou “chupões” após o repasto
sanguíneo.
b) Ocorre a transmissão por transfusão de sangue ou hemocomponentes ou transplante
de órgãos de doadores infectados a receptores sadios.
c) A transmissão congênita ocorre da mulher infectada para o bebê durante a gravidez.
d) A transmissão oral ocorre através da ingestão de alimentos contaminados com parasitas
provenientes de barbeiros infectados.

A transmissão Vetorial acontece pelo contato do homem suscetível com as excretas


contaminadas dos triatomíneos que, ao picarem os vertebrados, costumam defecar após
o repasto, eliminando formas infectantes do parasito, que penetram pelo orifício da picada,
mucosas ou por solução de continuidade deixada pelo ato de coçar.
As demais alternativas estão corretas, de acordo com o guia de vigilância em saúde de 2019.
Letra a.

14. (2017/INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Pinhais – PR) A transmissão da Doença de Chagas


pode ser vetorial e ocorre por meio do
a) Aedes Aegypti.
b) Trypanosoma cruzi.
c) Anopheles gambiae.
d) Haemagogus.
e) Leishmania chagasi.

O agente etiológico da Doença de chagas é o Protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.


Letra b.

15. (2017/IBGP/Prefeitura de Andradas – MG) Sobre a doença de Chagas, assinale a alternativa


INCORRETA.
a) Agente etiológico: protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.
b) Reservatórios: centenas de espécies de mamíferos (silvestres e domésticos) podem ser
considerados reservatórios, como quatis, gambás e tatus, e algumas espécies de morcegos.
c) Vetores: são insetos da subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae), conhecidos
popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo.
d) O contato sexual está entre uma das formas habituais de transmissão de Trypanosoma
cruzi para o homem.
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As formas habituais de transmissão do Trypanosoma cruzi para o homem são: vetorial,


vertical, oral, transfusional, por transplante de órgãos, por acidentes laboratoriais e por
outras formas acidentais. Não englobando o contato sexual.
Letra d.

16. (2011/CETAP/SESMA Descoberta pelo médico e pesquisador brasileiro Carlos Chagas,


a doença de Chagas pode também ser chamada de:
a) tripanossomíase americana.
b) paludismo.
c) bilharzíase.
d) hanseníase.
e) calazar.

A doença de chagas é uma antropozoonose de elevada prevalência e expressiva


morbimortalidade, também conhecida como tripanossomíase americana.
Letra a.

17. (2014/IDECAN/SES-DF/Agente de Vigilância Ambiental em Saúde) Relacione


adequadamente as colunas.
1. Leishmaniose visceral.
2. Dengue.
3. Malária.
4. Hanseníase.
5. Doença de Chagas.

翾(  ) Tosse e espirro.


翾(  ) Triatoma infestans.
翾(  ) Anopheles.
翾(  ) Lutzomyia.
翾(  ) Aedes aegypti.

A sequência está correta em


a) 2, 3, 5, 1, 4.
b) 5, 1, 4, 3, 2.
c) 3, 4, 1, 5, 2.
d) 1, 2, 5, 4, 3.
e) 4, 5, 3, 1, 2.

Item
O conteúdo I. Hanseníase,
deste pois ela
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Charlene pelas
soares serafim vias
serafim aéreas (tosse,
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Item II. Doença de Chagas. Tem como vetores populações do Triatoma infestans.
Item III. Malária. O Anopheles é o mosquito transmissor da malária.
Item IV. Leishmaniose. Lutzomyia é um dos dois gêneros da subfamília Phlebotominae
capazes de transmitir os protozoários parasitas do gênero Leishmania.
Item V. Dengue. O Aedes aegypti transmite a dengue e outras doenças.
Letra e.

18. (2014/IDECAN/Prefeitura de Duque de Caxias – RJ) Assinale a alternativa que apresenta


doenças endêmicas, cujas medidas de prevenção se baseiam em controle de vetores.
a) Dengue, toxoplasmose e rubéola.
b) Febre amarela, rubéola e sarampo.
c) HIV, leishmaniose e febre amarela.
d) Doença de Chagas, dengue e leishmaniose.
e) Sarampo, febre amarela e doença de Chagas.

Somente a letra D apresenta todas as doenças, cuja prevenção se baseia em controle de


vetores.
Letra d.

19. (2013/CONPASS/Prefeitura de Quixabá – PE) Qual das seguintes doenças não é


transmissível através de picada de mosquito?
a) Malária
b) Dengue
c) Doença de Chagas
d) Leishmaniose
e) Febre amarela

Somente a Doença de Chagas não transmitida através da picada de mosquito, o responsável


animal pela sua transmissão é o popular barbeiro.
Letra c.

1.2.5. PESTE
Doença infecciosa aguda, transmitida principalmente por picada de pulga infectada,
que se manifesta sob três formas clínicas principais:

bubônica, septicêmica e pneumônica.


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Constitui-se em um perigo potencial para as populações, devido à persistência da


infecção em roedores silvestres.

• Yersinia pestis, bactéria que se apresenta


Agente sob a forma de bacilo gram-negativo, com
etiológico coloração mais acentuada nos polos
(bipolar).

• A peste é uma zoonose de roedores que


pode infectar outros mamíferos (cães,
Reservatório
gatos, coelhos, camelos), inclusive o
homem.

• São pulgas que podem permanecer


infectadas durante meses, se existirem
Vetores
condições propícias de temperatura e
umidade.

Modo de transmissão

• O principal modo de transmissão da peste bubônica ao homem é pela


picada de pulgas infectadas, mas também pode haver transmissão
pessoa a pessoa pelo contato com bubões supurados. No caso da
peste pneumônica, as gotículas transportadas pelo ar e os fômites de
pacientes são a forma de transmissão mais frequente de pessoa a
pessoa. Tecidos de animais infectados, fezes de pulgas e culturas de
laboratório também são fontes de contaminação, para quem os
manipula sem obedecer às regras de biossegurança.

Período de incubação

• De 2 a 6 dias para peste bubônica e 1 a 3 dias no caso de peste


pneumônica.

Período de transmissibilidade

• O período de transmissibilidade da peste pneumônica começa com o


início da expectoração, permanecendo enquanto houver bacilos no
trato respiratório. Para a peste bubônica, o período dura enquanto
houver bubões supurados.

Suscetibilidade e imunidade
• Qualquer indivíduo é susceptível. A imunidade temporária é relativa e
não protege contra grandes inóculos.
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20. (2014/IDECAN/Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo – MG) “Doença infecciosa aguda
transmitida, principalmente, por picada de pulgas infectadas.”
Trata‐se de
a) raiva.
b) peste.
c) cólera.
d) varíola.

A peste é uma doença infecciosa aguda, transmitida principalmente por picada de pulga
infectada, que se manifesta sob três formas clínicas principais: bubônica, septicêmica e
pneumônica. Constitui-se em um perigo potencial para as populações, devido à persistência
da infecção em roedores silvestres.
Letra b.

21. (2016/IDECAN/Prefeitura de Boa Vista – RR) “Doença infecciosa aguda, transmitida


principalmente por picada de pulgas infectadas, que se manifesta sob três formas clínicas
principais: bubônica, septicêmica e pneumônica.”
Trata-se de:
a) Peste.
b) Malária.
c) Leptospirose.
d) Esquistossomose.

A peste é uma doença infecciosa aguda, transmitida principalmente por picada de pulga
infectada, que se manifesta sob três formas clínicas principais: bubônica, septicêmica e
pneumônica. Constitui-se em um perigo potencial para as populações, devido à persistência
da infecção em roedores silvestres.
Letra a.

1.2.6. LEPTOSPIROSE
De acordo com Brasil (2019), a doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro
clínico pode variar desde um processo inaparente até formas graves.
No Brasil, é uma doença endêmica; torna-se epidêmica em períodos chuvosos,
principalmente nas capitais e regiões metropolitanas, devido às enchentes associadas:

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à aglomeração condições
alta infestação de
populacional de baixa inadequadas de
roedores infectados.
renda, saneamento e

Agente etiológico

• Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero


Leptospira, do qual se conhecem 14 espécies patogênicas, sendo a mais
importante a L. interrogans.

Reservatórios

• Animais sinantrópicos domésticos e selvagens. Os principais são os


roedores das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto),
Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus
(camundongo ou catita). Esses animais não desenvolvem a doença
quando infectados e albergam a leptospira nos rins, eliminando-a viva no
meio ambiente e contaminando água, solo e alimentos.
• O R. norvegicus é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae,
um dos mais patogênicos para o homem.

Modo de transmissão

• A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de


animais infectados.
• A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de
lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou
através de mucosas.
• A transmissão pessoa a pessoa é rara, mas pode ocorrer pelo contato
com urina, sangue, secreções e tecidos de pessoas infectadas.

Período de incubação

• Varia de 1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).

Período de transmissibilidade

• Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina


durante meses, anos ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o
sorovar envolvido.

Suscetibilidade e imunidade

• A suscetibilidade é geral.
• A imunidade adquirida pós-infecção é sorovar-específica, podendo um
mesmo indivíduo apresentar a doença mais de uma vez se o agente
etiológico de cada episódio pertencer a um sorovar diferente do(s)
anterior(es).
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NOTIFICAÇÃO DA LEPTOSPIROSE
Segundo Brasil (2019), a leptospirose é uma doença de notificação compulsória no Brasil.
Tanto a ocorrência de casos suspeitos isolados como a de surtos devem ser notificadas, o
mais rapidamente possível, para o desencadeamento das ações de vigilância epidemiológica
e controle.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


De acordo com Brasil (2019), as medidas de prevenção e controle devem ser direcionadas
aos reservatórios, à melhoria das condições de proteção dos trabalhadores expostos e
das condições higiênico-sanitárias da população, e às medidas corretivas sobre o meio
ambiente, diminuindo sua capacidade de suporte para a instalação e proliferação de roedores.
Dentre as medidas nós podemos destacar:
• Relativas às fontes de infecção como o controle da população de roedores, ações
programadas de controle de roedores, com ciclos periódicos de desratização nas
áreas de maior risco para contrair a doença; e intensificação das ações de educação
em saúde nessas áreas, com ênfase nas medidas de antirratização.
• Relativas às fontes de exposição como o conhecimento da distribuição espacial e
temporal dos casos, mapeamento das áreas e do período de ocorrência dos casos,
assim como dos locais com maior potencial para a transmissão de leptospirose,
criando um banco de dados das áreas prioritárias, para controle e prevenção.
• Relativas às vias de transmissão como cuidados com a água para consumo humano,
limpeza da lama residual das enchentes, limpeza de reservatórios domésticos de
água (caixa d’água e cisternas), cuidados com os alimentos e Saneamento ambiental.

22. (2016/IDIB/Prefeitura de Novo Gama – GO) É o agente causador da leptospirose:


a) Fungo Leptospira interrogans
b) Vírus Leptospira interrogans
c) Bactéria Leptospira interrogans
d) Levedura Leptospira interrogans

A leptospirose tem como agente etiológico a Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica


obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem 14 espécies patogênicas, sendo a
mais importante a L. interrogans.
Letra c.

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23. (2016/IDIB/Prefeitura de Novo Gama – GO) Ainda sobre a leptospirose, assinale o item
correto:
a) No homem, o período de incubação dura de 1 a 2 meses.
b) Os casos humanos são sempre leves, muitas vezes permanecendo assintomáticos.
c) A vacinação é a única forma de prevenção da doença.
d) A infecção do homem se produz por via direta ou indireta através da pele e das mucosas
nasal, bucal e conjuntival.

a) Errada. O período de incubação varia de 1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).


b) Errada. Os casos humanos variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros
clínicos graves, associados a manifestações fulminantes.
c) Errada. Não existe vacina para lepstospirose.
d) Correta. A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais
infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões,
pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas.
Letra d.

24. (2016/Serctam/Prefeitura de Quixadá – CE) Cólera, Dengue, Leptospirose e Hanseníase


são doenças de interesse para a saúde pública. Sobre o assunto, analise as alternativas e
assinale a informação INCORRETA.
a) Cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda causada pelo vibrio cholerae. É uma
doença típica de regiões que sofrem problemas de abastecimento de água tratada, sujeira
e os esgotos a céu aberto.
b) Dengue atualmente é uma das mais importantes arboviroses que afeta o ser humano e
constitui sério problema de saúde pública no mundo.
c) Leptospirose é um importante problema de saúde pública no Brasil, e em outros países
tropicais em desenvolvimento, devido à alta incidência nas populações que vivem aglomerações
urbanas sem adequada infraestrutura sanitárias e com infestações de répteis.
d) Em áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade, perda
de pelos e ausência de transpiração; quando lesiona o nervo da região em que se manifestou
a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
e) O tempo médio do ciclo da dengue é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a
manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que
os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia
depois da picada do mosquito.

É uma questão que pode confundir, a única alternativa incorreta é a letra C, somente por
trazer ‘...infestação de répteis...” quando deveria ser de roedores.
Letra
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25. (2018/VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho – SP) Com a temporada de chuvas de verão,


os rios transbordam, e as águas entram em contato com o esgoto e inundam as ruas. Esse
é o sinal de alerta com relação à leptospirose,
a) verminose de transmissão hídrica resultante do contato com a água dos rios.
b) inflamação dermatológica resultante do contato da pele com água dos rios.
c) doença causada pelo choque térmico resultante do contato do corpo quente com a água
fria dos rios.
d) doença de transmissão oral-fecal, muito comum nos meses mais quentes.
e) doença resultante de uma bactéria presente na urina de ratos.

O reservatório da leptospirose são animais sinantrópicos domésticos e selvagens. Os


principais são os roedores das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto),
Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita).
Letra e.

26. (2016/Instituto Legatus/Prefeitura de Angical do Piauí – PI) A Leptospirose é uma doença


infecciosa, potencialmente grave, causada por uma bactéria, Leptospira interrogans. Assinale
a alternativa que indica corretamente como espécies de Leptospira são transmitidos de
seus reservatórios animais para os seres humanos:
a) Através de mordidas de animais
b) Através de vetores artrópodes.
c) Através do contato com a urina de um animal infectado.
d) Através de inalação.
e) Através do contato humano com animais infectados.

A infecção humana com a leptospirose resulta da exposição direta ou indireta à urina de


animais infectados.
Letra c.

27. (2017/Prefeitura de Campinápolis – MT/Prefeitura de Campinápolis – MT) A leptospirose


é um problema mundial de saúde pública. É uma doença infecciosa febril aguda causada
por bactérias patogênicas do gênero Leptospira, transmitida ao homem pelo contato
direto ou indireto com a urina de animais infectados. A respeito dessa doença marque a
alternativa errada:
a) O agente etiológico é uma bactéria do gênero Leptospira.
b) Os seres humanos são os principais reservatórios da doença.
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d) Manejar adequadamente o lixo com melhor acondicionamento, locais de deposição e


transporte apropriados e protegidos de roedores.

A letra B está errada, uma vez que os principais reservatórios da leptospirose são os roedores
das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado
ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita).
Letra b.

28. (2015/FGR/Prefeitura de Belo Horizonte – MG) Medidas de antirratização, utilização


de água potável para consumo humano, limpeza e desinfecção de áreas que sofreram
inundações, referem-se melhor à prevenção de:
a) Dengue.
b) Leptospirose.
c) Leishmaniose.
d) Raiva.

Como a leptospirose está diretamente ligada às condições inadequadas de saneamento e


alta infestação de roedores infectados, temos no enunciado medidas fundamentais para
o seu controle.
Letra b.

1.2.7. FEBRE AMARELA


Doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade
variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. O agente etiológico é transmitido
por artrópodes (vetores), da família Culicidae, habitualmente conhecidos como mosquitos
e pernilongos. A importância epidemiológica decorre da gravidade clínica, da elevada
letalidade e do potencial de disseminação e impacto, sobretudo quando a transmissão for
urbana, por Ae. Aegypti, (BRASIL, 2019).

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Agente etiológico

• O vírus da febre amarela é um arbovírus do gênero Flavivirus, protótipo da


família Flaviviridae.

Hospedeiros e reservatórios

• No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (PNH) são


considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, vítimas da
doença assim como o homem, que neste ciclo se apresenta como
hospedeiro acidental.
• No ciclo silvestre, as principais espécies de culicídeos (mosquitos silvestres)
implicadas na transmissão são Haemagogus janthinomys e Haemagogus
leucocelaenus, além de diversas espécies do gênero Sabethes.

Modo de transmissão

• Não há transmissão de pessoa a pessoa.


• O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores
infectados.
• Apenas as fêmeas transmitem o vírus.
• No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetor urbano (Ae.
aegypti) infectados.
• No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos
predominantemente silvestres.

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Período de incubação

• Varia de 3 a 6 dias, e, em situações esporádicas, considera-se que


pode se estender até 15 dias.

Período de transmissibilidade

• Compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre nos hospedeiros,


tanto no homem como nos PNH (macacos), e outro extrínseco, que
ocorre nos vetores.
• A viremia humana dura em torno de 7 dias, que se inicia entre 24 e 48
horas antes do aparecimento dos sintomas e se estende até 3 a 5
dias após o início da doença, período em que o homem pode infectar
os mosquitos transmissores

Suscetibilidade e imunidade

• A suscetibilidade é universal e a infecção confere imunidade


duradoura, podendo se estender por toda a vida. Os filhos de mães
imunes podem apresentar imunidade passiva e transitória durante os
6 primeiros meses de vida.

NOTIFICAÇÃO
Segundo Brasil (2019), a doença é de notificação compulsória e imediata, portanto, todo
caso suspeito deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou e-mail às autoridades,
por se tratar de doença grave com risco de dispersão para outras áreas do território nacional
e internacional. A notificação deve ser registrada por meio do preenchimento da Ficha
de Investigação da Febre Amarela, e inserida no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (Sinan).

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE


Vamos abordar algumas formas de prevenção e controle da Febre Amarela, tais como:
• Controle vetorial que consiste em evitar o acesso de mosquitos transmissores
urbanos ou silvestres ao doente, mediante utilização de tela no local de permanência,
pois pode ser fonte de infecção.
• Intensificação das ações em municípios com casos humanos e/ou epizootias de
primatas não humanos suspeitos e confirmados para febre amarela à medida que o
ciclo silvestre de transmissão do vírus amarílico não é passível de eliminação, constitui
fonte potencial para a reintrodução do vírus nos ambientes urbanos infestados pelo
O conteúdo desteAe.
livro aegypti
eletrônico é e Ae. albopictus.
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• Vacinação a vacina febre amarela-VFA (atenuada) é a medida mais importante e


eficaz para prevenção e controle da doença. A vacina utilizada no Brasil é produzida
pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) e consiste em vírus vivo atenuado da subcepa 17DD, cultivado
em embrião de galinha.

29. (2014/FAFIPA/Prefeitura de Maria Helena – PR) Doença infecciosa febril aguda, transmitida
por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos (silvestre e urbano).
Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado
potencial de disseminação em áreas urbanas.
a) Leishmaniose.
b) Esquistossomose.
c) Febre Amarela.
d) Doença de Chagas.

De acordo com o guia de vigilância em Saúde de 2019, a Febre Amarela é uma doença
infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com
elevada letalidade nas suas formas graves. O agente etiológico é transmitido por artrópodes
(vetores), da família Culicidae, habitualmente conhecidos como mosquitos e pernilongos.
Letra c.

30. (2016/Serctam/Prefeitura de Quixadá – CE) Em relação à febre amarela, é INCORRETO


afirmar.
a) É uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores.
b) A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a
febre amarela.
c) No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é, principalmente, o
mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes
aegypti (o mesmo da dengue).
d) Ainda não existe vacina para prevenção e controle da doença.
e) Todas estão corretas.

Somente a Letra D está incorreta. Existe vacina disponível para a prevenção e controle da
doença.
Letra d.
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31. (2016/Máxima/Prefeitura de Fronteira – MG) Doença infecciosa, não contagiosa,


imunoprevenível cuja primeira epidemia no Brasil ocorreu em Recife – Pernambuco e que
se mantém endêmica em várias regiões do Brasil. De acordo com o enunciado, assinale a
resposta CORRETA:
a) Doença de chagas;
b) Febre amarela;
c) Dengue;
d) Leishmaniose.

Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta
e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. O agente etiológico
é transmitido por artrópodes (vetores), da família Culicidae, habitualmente conhecidos
como mosquitos e pernilongos.
De acordo com Brasil (1969), devemos admitir que a primeira epidemia de febre-amarela
conhecida no Brasil, foi a que irrompeu no Recife, no ano de 1685.
Letra b.

32. (2016/IDECAN/Prefeitura de Boa Vista – RR) Entre as arboviroses transmitidas pelo


vetor Aedes, além da dengue, há também a iminência da transmissão de:
I – Febre amarela urbana.
II – Poliomielite.
III – Doença de Chagas em sua fase aguda.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.

Somente o item I está correto. No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetor
urbano (Ae. aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com
hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais
importantes na América Latina
Letra b.

33. (2019/FUNDATEC/Prefeitura de Água Santa – RS) Além de dengue, zika e chikungunya,


que outra doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti?
a) Febre amarela.
b) Leishmaniose.
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c) Cólera.
d) Varicela.
e) Malária.

No ciclo urbano, a transmissão da Febre Amarela ocorre a partir de vetor urbano (Ae.
aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos
predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais
importantes na América Latina
Letra a.

34. (2018/IBADE/Prefeitura de Vila Velha – ES) A febre amarela silvestre é transmitida pelo
mosquito:
a) anopheles.
b) triatomídeos.
c) haemagogus.
d) flebotomíneos.
e) aedes aegypti.

No ciclo silvestre da Febre Amarela, os transmissores são mosquitos com hábitos


predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais
importantes na América Latina
Letra c.

2. ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS


De acordo com Brasil (2009), animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas
produtoras de veneno ou substâncias tóxicas, além de aparelho especializado (dentes ocos,
ferrões, aguilhões ou cerdas), por onde o veneno é inoculado.
O Brasil, devido a sua alta diversidade de biomas, é um dos países com grande variedade
de animais peçonhentos e venenosos. Os animais peçonhentos brasileiros de interesse
médico, isto é, com relevância para a saúde pública devido ao potencial de gravidade dos
acidentes causados, são algumas espécies de serpentes, escorpiões, aranhas, lagartas e
abelhas (BRASIL, 2016)

2.1. ACIDENTES OFÍDICOS


De acordo com Brasil (2019), consiste no envenenamento causado pela inoculação de
toxinas, por intermédio das presas de serpentes (aparelho inoculador), podendo determinar
alterações
O conteúdo locaisé(na
deste livro eletrônico região
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Charlene soares e sistêmicas.
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Os acidentes por serpentes de importância médica no Brasil são divididos em quatro tipos:

• causado por serpentes dos gêneros Bothrops e Bothrocophias


(jararaca, jararacuçu, urutu, cruzeira, caissaca). É o de maior
Botrópico importância e distribuição dentre os acidentes ofídicos no Brasil.

• ocasionado por serpentes do gênero Crotalus (cascavel). No país é


representado apenas pela espécie Crotalus durissus.
Crotálico

• provocado por serpentes do gênero Lachesis (surucucu-pico-de-


jaca, surucucu-defogo, surucutinga). No país é causado somente
Laquético pela espécie Lachesis muta.

• causado por serpentes dos gêneros Micrurus e Leptomicrurus. O


gênero Micrurus (coral verdadeira) é o principal representante de
Elapídico importância médica da família Elapidae no Brasil.

Outros gêneros de serpentes causam acidentes de menor gravidade e são encontrados


em todo o país:
• Phylodrias (cobra-verde, cobra-cipó);
• Clelia (muçurana, cobra-preta);
• Oxyrhopus (falsa-coral);
• Waglerophis (boipeva);
• Helicops (cobra d’água);
• Eunectes (sucuri);
• Boa ( jiboia), entre outras.
A maioria dos acidentes ofídicos no Brasil é ocasionada por serpentes do grupo Bothrops,
seguido pelo grupo Crotalus. Poucos são os casos de acidentes por Micrurus e Lachesis.
As serpentes do gênero Crotalus distribuem-se de maneira irregular pelo País. Representam
a segunda causa de acidentes ofídicos em termos de número de casos, porém apresentam
a maior letalidade. As Crotalus preferem ambientes secos e abertos, não sendo comuns
nas áreas onde as Lachesis predominam.
Já as serpentes do gênero Lachesis representam as maiores serpentes peçonhentas
existentes no Brasil que habitam matas fechadas, sendo encontradas principalmente na
Amazônia
O conteúdo e, maisé raramente,
deste livro eletrônico na Mata
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As regiões brasileiras onde há maior incidência são Norte e Centro-Oeste.

Os meses de maior frequência de acidentes são os quentes e chuvosos, períodos


de maior atividade em áreas rurais.

Os acidentes ofídicos são mais frequentes na população rural, no sexo masculino


e em faixa etária economicamente ativa.

A maioria dos acidentes é classificada clinicamente como leve, porém, a demora


no atendimento médico e soroterápico pode elevar consideravelmente a taxa de
letalidade.

2.2. ESCORPIONISMO
O envenenamento é causado pela inoculação de toxinas, por intermédio do aparelho
inoculador (ferrão) de escorpiões, podendo determinar alterações locais e sistêmicas.
De acordo com Brasil (2019), os escorpiões de importância médica no Brasil pertencem
ao gênero Tityus, com quatro espécies principais:

T. stigmurus T. obscurus
T. serrulatus T. bahiensis
(escorpião- (escorpião-
(escorpião- (escorpião-
amarelo do preto da
amarelo); marrom);
Nordeste); e Amazônia).

Os escorpiões podem ser encontrados em áreas secas, biotas úmidos, áreas costeiras
e regiões urbanas.
O hábito noturno é registrado para a maioria das espécies.

São animais carnívoros e alimentam-se principalmente de insetos, como grilos e baratas.


Seus predadores incluem lacraias, aranhas, formigas, lagartos, serpentes, sapos, aves e
alguns mamíferos.
De acordo com Brasil (2019), de caráter predominantemente urbano, o escorpionismo
tem se elevado, particularmente nos estados das regiões Nordeste e Sudeste. Na época de

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calor e chuvas, período de maior atividade dos escorpiões, há um incremento no número


de acidentes.
A maioria dos casos tem evolução benigna. Casos graves e óbitos são mais frequentes em
crianças menores de 10 anos, principalmente quando causados pela espécie T. serrulatus.

2.3. ARANEÍSMO
De acordo com Brasil (2019), o araneísmo consiste no envenenamento causado pela
inoculação de toxinas, por intermédio do aparelho inoculador (quelíceras) de aranhas,
podendo determinar alterações locais e sistêmicas.
As aranhas de interesse médico no Brasil são representadas pelos gêneros:

Loxosceles (aranha-marrom)

• podem atingir 1cm de corpo e até 4cm de envergadura de pernas. Constroem


teias irregulares em fendas de barrancos, sob cascas de árvores, telhas e
tijolos, atrás de quadros e móveis e em vestimentas, geralmente ao abrigo da
luz. Não são agressivas e picam, em especial, quando comprimidas contra o
corpo. As principais causadoras de acidentes são: L. intermedia, L. laeta e L.
gaucho.

Phoneutria (aranha-armadeira, aranha-macaca, aranha-da-banana)

• atingem 3cm a 4cm de corpo e até 15cm de envergadura de pernas. Não


constroem teia geométrica e são de hábito predominantemente noturno. Os
acidentes ocorrem, frequentemente, dentro das residências, ao se calçar
sapatos e botas ou manusear materiais de construção, entulho ou lenha. No
Brasil, ocorrem as espécies: P. nigriventer, P. bahiensis, P. keyserlingi, P. fera,
P. reidyi, P. boliviensis, P. pertyi e P. eickstedtae.

Latrodectus (viúva-negra)

• constroem teias irregulares entre vegetações arbustivas e gramíneas, podendo


apresentar hábitos domiciliares e peridomiciliares. Somente as fêmeas, que
apresentam corpo de 1cm de comprimento e até 3cm de envergadura de
pernas, são causadoras de acidentes, que ocorrem normalmente quando são
comprimidas contra o corpo. No Brasil, até o momento são conhecidas duas
espécies: L. geometricus e L. curacaviensis (ou L. gr. mactans).

Ainda de acordo com Brasil (2019):

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Os acidentes por Loxosceles ocorrem com maior frequência nos meses de


outubro a março, com sazonalidade semelhante à dos acidentes ofídicos e
escorpiônicos.

O maior número de acidentes fonêutricos é registrado de janeiro a maio, sendo


que a região Sul do país concentra a maioria das notificações. O latrodectismo é
de baixa incidência.

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco apresentam o maior


número de notificações.

2.4. ACIDENTES POR LONOMIA E OUTRAS LAGARTAS


Segundo Brasil (2019), trata-se de envenenamento causado pela penetração de cerdas
de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele, ocorrendo a inoculação de toxinas que podem
determinar alterações locais e, nos envenenamentos pelo gênero Lonomia, manifestações
sistêmicas.
As principais famílias de lepidópteros causadoras de acidentes são a Megalopygidae e
a Saturniidae.

Os representantes da família Megalopygidae (megalopigídeos), conhecidos como


“lagartas cabeludas”, apresentam cerdas pontiagudas, curtas e que contêm
glândulas de veneno, entremeadas por outras longas, coloridas e inofensivas.

Já as lagartas da família Saturniidae (saturnídeos), conhecidas como “lagartas


espinhudas”, têm cerdas semelhantes a “espinhos”, ramificadas e pontiagudas, de
aspecto arbóreo, com tonalidades, em especial, esverdeadas. Nessa família se
inclui o gênero Lonomia.

As lagartas do gênero Lonomia apresentam toxinas capazes de provocar envenenamentos


moderados ou graves. Há duas espécies descritas para o Brasil: L. obliqua e L. achelous, esta
última encontrada principalmente na região Norte. O gênero é o único, até o momento,
responsável por manifestações sistêmicas caracterizadas por quadros hemorrágicos. São
conhecidas por diversos nomes populares, entre eles taturana, oruga e ruga.
Alimentam-se durante a noite, permanecendo nos troncos das árvores durante o dia.
Os megalopigídeos são solitários, enquanto os saturnídeos têm hábitos gregários, fazendo
com que acidentes ocorram com várias lagartas.

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35. (2016/IDIB/Prefeitura de Novo Gama – GO) Diferente dos animais venenosos, que
produzem o veneno mas não possuem um aparelho inoculador, os animais peçonhentos
têm glândulas por onde o veneno passa ativamente. Eles, então, injetam o seu veneno com
facilidade e de maneira ativa. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) As serpentes do gênero Bothops não causam acidentes importantes, pela sua raridade;
a picada causa dor, mas não complicações mais sérias.
b) Serpentes do gênero Crotalus apresentam o maior coeficiente de letalidade, pois muitos
evoluem para a insuficiência renal aguda.
c) Serpentes do gênero Lachesis são os maiores causadores de acidentes no Brasil, causando
problemas de saúde locais e sistêmicos graves.
d) As serpentes do gênero Micrurus são as mais comuns; embora causem muitos acidentes,
seu veneno não é perigoso, causando apenas vermelhidão no local da picada, esta última
sendo muitas vezes confundida com a picada de outros animais/insetos.

De acordo com Brasil (2008), as serpentes do gênero Crotalus distribuem-se de maneira


irregular pelo País. Representam a segunda causa de acidentes ofídicos em termos de
número de casos, porém apresentam a maior letalidade.
Letra b.

36. (2016/IDIB/Prefeitura de Novo Gama – GO) No Brasil, as espécies de escorpiões do gênero


Tytus têm sido responsabilizadas por acidentes humanos. Entre as opções abaixo, qual a
espécie responsável pela maioria dos casos graves, requerendo identificação e intervenção
imediatas?
a) T. serrulatus (escorpião amarelo)
b) T. stigmurus (escorpião preto)
c) T. bahiensis (escorpião marrom)
d) T. correlata (escorpião preto e branco)

A maioria dos casos tem evolução benigna. Casos graves e óbitos são mais frequentes em
crianças menores de 10 anos, principalmente quando causados pela espécie T. serrulatus.
Letra a.

37. (2016/IDIB/Prefeitura de Novo Gama – GO) As aranhas pertencem ao grupo dos artrópodes
e habitam praticamente todas as regiões da Terra, sendo encontradas nos diferentes
ecossistemas, inclusive no aquático. Sobre as características das aranhas e sua relação com
a ocorrência de acidentes ao homem, assinale o item incorreto:
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a) Todas as aranhas têm veneno e podem causar acidentes, porém nem todas são responsáveis
por acidentes humanos graves.
b) No Brasil, apenas três gêneros com cerca de 20 espécies podem causar envenenamento
grave em humanos e seus representantes são: viúve negra, aranha marrom e aranha armadeira
c) Os acidentes causados pela aranha de grama e pela caranguejeira provocam em geral
apenas sintomas muito leves.
d) A aranha armadeira pode atingir até 10 cm de comprimento, incluindo as pernas e são
de hábitos diurnos, expondo-se quando ameaçadas e provocam acidentes sem inocular
veneno, apenas com o toque de seu corpo na pele humana.

A única assertiva que está incorreta é a letra D. As aranhas armadeiras atingem 3cm a
4cm de corpo e até 15cm de envergadura de pernas.
Letra d.

38. (2019/FCC/Prefeitura de São José do Rio Preto – SP) A picada de escorpião é um evento
que
a) não precisa ser notificado às autoridades de saúde, pois não é uma doença.
b) deve ser notificado, de modo compulsório, às autoridades de saúde.
c) pode, ou não, ser notificado às autoridades de saúde, pelo médico que atendeu o caso.
d) deve ser notificado de modo compulsório, apenas nos casos graves inflamatórios.
e) não consta da Lista Nacional de Notificação Compulsória, do Ministério da Saúde.

Os acidentes com animais peçonhentos são de notificação obrigatória, inclusive aqueles


envolvendo escorpiões.
Letra b.

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RESUMO
As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério
da Saúde são:

Peste;
Leptospirose;
Febre maculosa brasileira;
Hantavirose;
Doença de Chagas;
Febre amarela;
Febre de chikungunya; e
Febre do Nilo Ocidental.

RAIVA
O vírus rábico pertence à família Rhabdoviridae e gênero
Agente etiológico
Lyssavirus.
Apenas os mamíferos transmitem e são acometidos pelo vírus da raiva.
No Brasil, caninos e felinos constituem as principais fontes de infecção
nas áreas urbanas.
Os quirópteros (morcegos) são os responsáveis pela manutenção
Reservatório da cadeia silvestre, entretanto, outros mamíferos, como canídeos
silvestres (raposas e cachorro do mato), felídeos silvestres (gatos
do mato), outros carnívoros silvestres ( jaritatacas, mão pelada),
marsupiais (gambás e saruês) e primatas (saguis), também apresentam
importância epidemiológica nos ciclos enzoóticos da raiva.

DOENÇA DE CHAGAS
A doença de chagas tem como agente etiológico o Protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.
Centenas de espécies de mamíferos (silvestres, domésticos e
sinantrópicos) presentes em todos os biomas do Brasil podem ser
considerados reservatórios, como quatis, gambás e tatus, que se
Reservatórios aproximam de casas no meio rural (galinheiros, currais, depósitos),
e na periferia das cidades, e algumas espécies de morcegos,
por compartilharem ambientes comuns ao homem e a animais
domésticos.
São insetos da subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae), conhecidos
Vetores
popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo.
O vetor (triatomíneo), ao se alimentar em mamíferos infectados com elevada
M o d o s d e
parasitemia, pode se infectar e, ao se alimentar novamente, infecta outro
transmissão
mamífero, inclusive o homem.

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PESTE
Constitui-se em um perigo potencial para as populações, devido à persistência da
infecção em roedores silvestres.

• Yersinia pestis, bactéria que se apresenta


Agente sob a forma de bacilo gram-negativo, com
etiológico coloração mais acentuada nos polos
(bipolar).

• A peste é uma zoonose de roedores que


pode infectar outros mamíferos (cães,
Reservatório
gatos, coelhos, camelos), inclusive o
homem.

• São pulgas que podem permanecer


infectadas durante meses, se existirem
Vetores
condições propícias de temperatura e
umidade.

LEPTOSPIROSE
No Brasil, é uma doença endêmica; torna-se epidêmica em períodos chuvosos,
principalmente nas capitais e regiões metropolitanas:
• Agente etiológico:
− Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual
se conhecem 14 espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
• Reservatórios:
− Animais sinantrópicos domésticos e selvagens. Os principais são os roedores das
espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de
telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). Esses animais
não desenvolvem a doença quando infectados e albergam a leptospira nos rins,
eliminando-a viva no meio ambiente e contaminando água, solo e alimentos.

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Animais Peçonhentos, Principais Conceitos de Ecologia e Ecossistema
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FEBRE AMARELA

Agente etiológico

• O vírus da febre amarela é um arbovírus do gênero Flavivirus, protótipo da


família Flaviviridae.

Hospedeiros e reservatórios

• No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (PNH) são


considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, vítimas da
doença assim como o homem, que neste ciclo se apresenta como
hospedeiro acidental.
• No ciclo silvestre, as principais espécies de culicídeos (mosquitos silvestres)
implicadas na transmissão são Haemagogus janthinomys e Haemagogus
leucocelaenus, além de diversas espécies do gênero Sabethes.

ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS


De acordo com Brasil (2009), animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas
produtoras de veneno ou substâncias tóxicas, além de aparelho especializado (dentes ocos,
ferrões, aguilhões ou cerdas), por onde o veneno é inoculado.
Os acidentes por serpentes de importância médica no Brasil são divididos em quatro tipos:

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• causado por serpentes dos gêneros Bothrops e Bothrocophias


(jararaca, jararacuçu, urutu, cruzeira, caissaca). É o de maior
Botrópico importância e distribuição dentre os acidentes ofídicos no Brasil.

• ocasionado por serpentes do gênero Crotalus (cascavel). No país é


representado apenas pela espécie Crotalus durissus.
Crotálico

• provocado por serpentes do gênero Lachesis (surucucu-pico-de-


jaca, surucucu-defogo, surucutinga). No país é causado somente
Laquético pela espécie Lachesis muta.

• causado por serpentes dos gêneros Micrurus e Leptomicrurus. O


gênero Micrurus (coral verdadeira) é o principal representante de
Elapídico importância médica da família Elapidae no Brasil.

ESCORPIONISMO
O envenenamento é causado pela inoculação de toxinas, por intermédio do aparelho
inoculador (ferrão) de escorpiões, podendo determinar alterações locais e sistêmicas.
De acordo com Brasil (2019), os escorpiões de importância médica no Brasil pertencem
ao gênero Tityus, com quatro espécies principais:

T. stigmurus T. obscurus
T. serrulatus T. bahiensis
(escorpião- (escorpião-
(escorpião- (escorpião-
amarelo do preto da
amarelo); marrom);
Nordeste); e Amazônia).

Os escorpiões podem ser encontrados em áreas secas, biotas úmidos, áreas costeiras
e regiões urbanas.

ARANEÍSMO
De acordo com Brasil (2019), o araneísmo consiste no envenenamento causado pela
inoculação de toxinas, por intermédio do aparelho inoculador (quelíceras) de aranhas,
podendo determinar alterações locais e sistêmicas.
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ACIDENTES POR LONOMIA E OUTRAS LAGARTAS


Segundo Brasil (2019), trata-se de envenenamento causado pela penetração de cerdas
de lagartas (larvas de lepidópteros) na pele, ocorrendo a inoculação de toxinas que podem
determinar alterações locais e, nos envenenamentos pelo gênero Lonomia, manifestações
sistêmicas.

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REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de


Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único
[recurso eletrônico]/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-
Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 4ª. ed. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Vigilância em saúde: zoonoses/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses:
normas técnicas e operacionais [recurso eletrônico]/Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2016.

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