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2ª edição revista e ampliada
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SOBRE OS AUTORES
Arlinda B. Moreno
Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), com
Pós-Doutorado em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e em Saúde Pública
(ENSP/Fiocruz). Atua, no Rio de Janeiro, como Psicoterapeuta
Existencial junto a pacientes com câncer e como Pesquisadora
em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em
São Paulo, é professora do Curso de Formação em Psicoterapia
Fenomenológico-Existencial no Centro de Psicoterapia Existencial.
Elizabeth Ranier Martins do Valle
Doutora
livre docente
em psicologia
em psicologia
pelo –Instituto
Escola de Enfermagem
Psicologia – USP;
de Ribeirão
professora
Pre-
to – USP; vice-presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer
(GACC) – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto – USP.
Evandro Linhares Angerami
É artista plástico. Têm graduação em Escultura (2002) e Artes Visuais
(2006) pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Mestrado
em Fine Arts pelo New York Studio School of Drawing, Painting and
Sculpture (2009). Professor do Centro de Psicoterapia Existencial.
V
Psicossomática e a Psicologia da Dor
VI
Sobre os Autores
VII
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................... XV
Valdemar Augusto Angerami
IX
Psicossomática e a Psicologia da Dor
X
Sumário
CAPÍTULO
DA MULHER3 –DOLO
ABORDAGEM
RIDA: A INTERF PSICOSSOMÁTICA
ACE ENTRE
OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE DAS DORES
DE SER MULHER ......................................................................... 129
José Carlos Riechelmann
XI
Psicossomática e a Psicologia da Dor
4.1 Introdução
4.2 ...................................................................................
Psicossomática e Psicanálise ...................................................... 157
160
4.3 Psicossomática na Infância ......................................................... 166
4.4 Luto e Psicossomática ................................................................. 168
4.5 Luto e Desenvolvimento Humano .............................................. 169
4.6 Luto na Infância e Adolescência ................................................. 170
4.7 Luto na Adolescência .................................................................. 171
4.8 Luto na Idade Adulta ................................................................... 171
4.9 A Perda da Própria Vida .............................................................. 173
4.10 A “Morte” da Condição de “Sadio” .......................................... 173
4.11 Reação Emocional à Enfermidade Clínica Aguda .................... 196
4.12 A Perda da Saúde e a Vida Familiar .......................................... 203
4.13 Considerações Finais ................................................................ 209
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 211
XII
Sumário
XIII
Psicossomática e a Psicologia da Dor
XIV
APRESENTAÇÃO
NATAL
XV
Psicossomática e a Psicologia da Dor
XVI
Apresentação
JOÃO PESSOA
XVII
1
SOBRE A DOR...
Valdemar Augusto Angerami
Mestra Aspásia
com o verdadeiro carinho do saber
você me mostrou a necessidade de sempre buscarmos
referências bibliográcas....
e assim é, esses escritos que certamente se tornarão
referências para muitos acadêmicos e prossionais
são seus... uma forma de agradecê-la por tão nobres
ensinamentos...
1.1 INTRODUÇÃO
Além de minha alma suspiro pelos vales o amor e a dor
Amor que me guia
Dor que me compartilha
Anoitece e não mais contamina
Certeza. Avareza. Tristeza.
E daqui sou o possível na contemplação
Amor. Fervor. Dor. Ardor.
Ouço a canção do choro e o riso do canto.
Dou amor à dor
Rasgam-se esses versos em mim
Parceiros.
1
Psicossomática e a Psicologia da Dor
1
Embora existam diferentes estudos sobre bromialgia e que apresentam dados de pes-
quisa em diversos contextos acadêmicos e institucionais, é fato que o paciente, ao ser
enquadrado nessa nosologia, tem sobre si o determinante de que não se sabe exata-
mente o que ele apresenta. Nessa patologia são inseridos todos aqueles pacientes que
apresentam queixas e níveis de sofrimentos signicativos e que, no entanto, não se
enquadram nas patologias tradicionais. Aceita-se a subjetividade presente nesse sofri-
mento e enquadra-se o paciente nesses moldes para que sua dor possa ser considerada
humana, e não mais desprezada.
2
Sobre a Dor...
3
Psicossomática e a Psicologia da Dor
4
Sobre a Dor...
qual a maioria dos casos atendidos pela Ortopedia, apresenta apenas e tão
somente aspectos de anomalias físicas em sua patologia. No entanto, se
nos depararmos com questões da subjetividade do paciente nesse acidente
doméstico, poderemos constatar que o mesmo ocorreu em uma escada
sobre a qual essa pessoa se locomove ao longo de anos, e que sua queda
naquele dia se deu após uma briga com seu cônjuge, ou então ao saber
de alguma notícia pesarosa. Ou seja, até mesmo nos casos de Ortope-
dia, considerados os que mais trazem em seu bojo apenas e tão somente
sofrimentos e anomalias objetivas, vamos encontrar a subjetividade
determinando o matiz de sofrimento desse paciente. Da mesma forma,
quantos acidentes automobilísticos, ou mesmo de outra natureza, e que
igualmente são tratados na Ortopedia, não tiveram sua srcem simples e
tão somente a partir de destrambelhos emocionais vividos pelo paciente?!
Trata-se de um binômio indivisível a condição emocional do pa-
ciente e o desenvolvimento e até mesmo surgimento de suas patologias.
Não se pode ter alguém com sofrimentos emocionais signicativos e que
igualmente não apresente sérias anomalias físicas.
Da mesma forma que o rio deságua no mar e lá deixa todas as
tormentas e intempéries de seu caminho, a condição emocional está
imbricada com as anomalias e disfunções do organismo como um todo
indissolúvel e indivisível. Somos uma realidade única que traz em seu
bojo a vivência da condição emocional estampada no arcabouço físico.
Merleau-Ponty2 assevera que o corpo não é qualquer um dos objetos
exteriores, que apenas apresentaria esta particularidade de estar sempre
aqui. Se ele é permanente, trata-se de uma absoluta que serve de fundo à
permanência relativa dos objetos que podem entrar em eclipse, dos ver-
dadeiros objetos. É dizer que a minha totalidade corpórea contempla em
seu bojo os aspectos que fazem dele não um conjunto de músculos e
carnes inertes, mas algo que se enfeixa em si e traz sua historicidade em
suas manifestações.
E se alongarmos essas observações para os animais domésticos,
aqueles que se que
dade, veremos fazem presentes
muitos sofremem
de nossas
doençasvidas e em
que até nossa cotidiani-
recentemente eram
única e exclusivamente humanas. Assim, desde cânceres provocados
por agressões externas como poluição ambiental a doenças claramente
decorrentes da vida estressante da modernidade, os animais domésticos,
de maneira geral, mostram sintonia com esse binômio de condição emo-
cional com o surgimento de anomalias físicas.
2
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
5
Psicossomática e a Psicologia da Dor
3
SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Lisboa, 1970.
4
BEAUVOIR, S. Cerimônia do adeus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
6
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PSICOSSOMÁTICA E A
PSICOLOGIA DA DOR
2ª edição revista e ampliada
Aplicações
Livro-texto destinado a médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes
sociais e demais profissionais, professores e estudantes na área de saúde.
ISBN 13 – 978-85-221-1156-5
ISBN 10 – 85-221-1156-1
9 788522 111565