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Valdemar Augusto Angerami – Camon (Org.

P SI A
PS R
2ª edição revista e ampliada

Arlinda B. Moreno||Elizabeth Ranier Martins do Valle


Evandro Linhares Angerami||Gildo Angelotti
Isabella Drummond Oliveira Laterza||José Carlos Riechelmann
Karla Cristina Gaspar||Marilda de Oliveira Coelho||Roseli Lopes da Rocha
Psicossomática e a
Psicologia da Dor
2ª edição revista e ampliada
VALDEMAR AUGUSTO ANGERAMI ORG.
ARLINDA B. MORENO
ELIZABETH RANIER MARTINS DO VALLE
EVANDRO LINHARES ANGERAMI
GILDO ANGELOTTI
ISABELLA DRUMMOND OLIVEIRA LATERZA
JOSÉ CARLOS RIECHELMANN
KARLA CRISTINA GASPAR
MARILDA DE OLIVEIRA COELHO
ROSELI LOPES DA ROCHA

Austrália Brasil Japão Coreia México Cingapura Espanha Reino Unido Estados Unidos
SOBRE OS AUTORES

Arlinda B. Moreno
Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), com
Pós-Doutorado em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) e em Saúde Pública
(ENSP/Fiocruz). Atua, no Rio de Janeiro, como Psicoterapeuta
Existencial junto a pacientes com câncer e como Pesquisadora
em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em
São Paulo, é professora do Curso de Formação em Psicoterapia
Fenomenológico-Existencial no Centro de Psicoterapia Existencial.
Elizabeth Ranier Martins do Valle

Doutora
livre docente
em psicologia
em psicologia
pelo –Instituto
Escola de Enfermagem
Psicologia – USP;
de Ribeirão
professora
Pre-
to – USP; vice-presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer
(GACC) – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto – USP.
Evandro Linhares Angerami
É artista plástico. Têm graduação em Escultura (2002) e Artes Visuais
(2006) pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Mestrado
em Fine Arts pelo New York Studio School of Drawing, Painting and
Sculpture (2009). Professor do Centro de Psicoterapia Existencial.

V
Psicossomática e a Psicologia da Dor

Desenvolve atividades de pintura e gravura em seu atelier em São Paulo


produzindo obras de arte e ministrando aulas individuais e em grupo.
Participou de diversas exposições no Brasil, na Europa e nos EUA.
Gildo Angelotti
Psicólogo clínico, pesquisador, orientador e supervisor de estágio
clínico em Terapia Cognitiva; mestre em Psicologia Clínica Compor-
tamental – PUC-Campinas; diretor clínico do Instituto de Neurociên-
cia e Comportamento de São Paulo; Fellow da American Psychologi-
cal Association e International Association for Study of Pain.
Isabella Drummonf Oliveira Laterza
Psicóloga pela Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus
Fundação Educacional de Ituiutaba/MG. Especialização e
Aprimoramento Profssional em Psicologia e Oncologia pela Faculdade
de Ciências Médicas – Unicamp.
José Carlos Riechelmann
Médico pela PUC-SP. Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde
Pública da USP. MBA em Gestão de Saúde pela EAESP-FGV.
Especialista em Ginecologia-Obstetrícia e Certifcado em Sexologia
Médica pela FEBRASGO/AMB. Terapeuta Sexual certifcado pela
SBRASH. Formação interdisciplinar em saúde, com especializações
em Psicologia Médica, Medicina Psicossomática, Sexualidade Humana,
Saúde Pública e Administração Hospitalar. Professor de Habilidades
Médicas Interdisciplinares (Medicina Psicossomática; Sexualidade
Humana; Relação Médico-Paciente) da Faculdade de Medicina da
Universidade Cidade de São Paulo. Presidente do Comitê Científco
Multidisciplinar de Sexualidade Humana da Associação Paulista de
Medicina. Presidente da Associação Médica Brasileira de Sexologia.
Presidente (2000-2002) da Associação Brasileira de Medicina
Psicossomática. Fellow, International College of Psychosomatic
Medicine. Member, International Society for Sexual Medicine.
Criador e webmaster do website “Psychosomatics in Brazil”, endereço
virtual pioneiro sobre Psicossomática no Brasil, disponível em www.
psicossomatica.net.
Karla Cristina Gaspar
Psicóloga pela PUC-Campinas. Especialização em Psiquiatria e
Psicologia Clínica do Adolescente pela Faculdade deCiências Médicas
da Unicamp. Especialização em Psicologia da Saúde: Psicologia
Hospitalar pela PUC-SP. Formação em Psicoterapia Psicanalítica
de Crianças e Adolescentes pelo Centro de Formação e Assistência
a Saúde – CEFAS – Campinas-SP. Mestrado em Ciências Médicas
pela Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp. Psicóloga Respon-

VI
Sobre os Autores

sável pelo Núcleo de Psicologia da Unidade Produtiva Oncologia


Clínica e Quimioterapia do Hospital de Clínicas – HC Unicamp.
Supervisora titular do “Programa de Aprimoramento Profssional
(PAP) em ‘Psicologia & Oncologia’” pela Faculdade de Ciências
Médicas – Unicamp.
Marilda de Oliveira Coelho
Psicóloga do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uber-
lândia; Sanitarista; Mestre pela PUC-Campinas; Doutora pela PUC-SP;
Professora de Pós-Graduação no Curso de Neurociências da Unidade
Pitágoras de Ensino.
Roseli Lopes da Rocha
Psicóloga responsável pelo Serviço de Psicologia Hospitalar do Hos-
pital Universitário São Francisco, com especialização em Psicologia
da Saúde na PUC-SP.
Valdemar Augus to Angerami
Psicoterapeuta Existencial. Professor de Pós -graduação em “Psicologia da
Saúde” na PUC-SP; Coordenador do Centro dePsicoterapia Existencial;
Professor de Pós-graduação em Psicologia da Saúde na UFRN;
Autor com o maior número de livros publicados em psicologia no Brasil,
e adotados também nas universidades de Portugal, Espanha e México.

VII
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.......................................................................... XV
Valdemar Augusto Angerami

CAPÍTULO 1 – SOBRE A DOR....................................................... 1


Valdemar Augusto Angerami

1.1 Introdução ....................................................................................... 1


1.2 Em Busca de Conceitos ............................................................... 15
1.2.1 Dor ....................................................................................... 15
1.2.2 Dor Aguda ............................................................................ 16
1.2.3
1.2.4 Dor
Dor Crônica
Recorrente..........................................................................
..................................................................... 17
18
1.2.5 Dor – Cuidados Paliativos ................................................... 19
1.2.6 Dor Total .............................................................................. 21
1.3 A Subjetivação da Dor .................................................................. 22
1.3.1 Dor de Ver o Tempo Passar .................................................. 23
1.3.2 Dor Lancinante...................................................................... 26
1.3.3 Dor e Êxtase ......................................................................... 33
1.3.4 Dor e Sociedade ................................................................... 37

IX
Psicossomática e a Psicologia da Dor

1.3.5 Dor da Alma ......................................................................... 41


1.3.6 Dor do Cuida-Dor ................................................................ 46
1.4 Considerações Complementares ................................................... 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................ 59
CAPÍTULO 2 – O ENTRELACE DA ADOLESCÊNCIA
À (CON)VIVÊNCIA
SONORIZAÇÕES DADO
DOR
CÂNCER:
............................................................ 61
Karla Cristina Gaspar e Isabella Drummond Oliveira Laterza

2.1 Palavras Iniciais ............................................................................ 61


2.2 Adolescência ................................................................................. 67
2.3 Dados Epidemiológicos do Câncer na Adolescência .................... 70
2.4 Os Direitos Garantidos aos Adolescentes com Câncer ................. 73
2.5 O Impacto Emocional do Câncer na Adolescência ....................... 74
2.5.1 Tratamento Quimioterápico na Adolescência ...................... 78
2.5.2 A Vida do Adolescente com Câncer ..................................... 79
2.6 Acompanhamento Psicológico ...................................................... 80
2.7 Apresentação
2.8 Adolescente em deProcesso
Estudos de Casos Luto: aClínicos
Vivência da Morte na Vida ... 83
................................. 82
2.8.1 Desenho e Local ................................................................... 83
2.8.2 Sujeitos ................................................................................. 83
2.8.3 Instrumentos ......................................................................... 84
2.8.4 Procedimento ....................................................................... 84
2.8.5 Análise de Dados .................................................................. 85
2.8.6 Estudo de Caso Clínico: Henrique ....................................... 86
2.8.6.1 O Impacto de uma Recidiva ..................................... 87
2.8.6.2 A Ressignicação da Vida......................................... 88
2.8.6.3 A Luta pela Vida até a Morte Chegar ........................ 90
2.8.6.4 O Impacto Emocional na Equipe Multiprossional . 94
2.8.7 2.8.7.1
Estudo Comunicação
de Caso Clínico:
NãoMatheus ........................................ 94
Verbal.......................................... 95
2.8.7.2 Da Negação ao Processo de Aceitação e Adaptação
à Nova Realidade ...................................................... 96
2.8.7.3 O Adoecimento como Estagnação da Vida
e como Interrupção dos Projetos ............................... 98
2.8.7.4 A Possibilidade de Andar com a Prótese e a
Finalização do Tratamento: uma Nova Esperança ... 100
2.8.8 Estudo de Caso Clínico: Fernando..................................... 101

X
Sumário

2.8.8.1 Da Conquista da Independência à Regressão


da Dependência ....................................................... 102
2.8.8.2 O Sofrimento do Adoecimento
e a Mudança de Estado ........................................... 104
2.8.8.3 A Esperança de Cura e o Medo da Morte ............... 105
2.8.9 Estudo de Caso Clínico: Eduarda ...................................... 107
2.8.9.1 As
2.8.9.2 O Impacto
RelaçõesdoSociais
Diagnóstico e do
após um Tratamento..............
Diagnóstico .......... 107
109
2.8.9.3 A Reorganização da Vida apesar de um Câncer ...... 110
2.8.9.4 A Música nas Intervenções Psicológicas ................. 111
2.8.10 Estudo de Caso Clínico: Mariana .......................................... 113
2.8.11 O Impacto pela Perda da Mãe .......................................... 113
2.8.12 O Processo de Elaboração do Luto .................................. 115
2.8.13 O Processo de Superação da Perda ................................. 116
2.9 Comentários Gerais sobre os Atendimentos ............................... 118
2.10 Considerações Complementares ............................................... 123
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 124

CAPÍTULO
DA MULHER3 –DOLO
ABORDAGEM
RIDA: A INTERF PSICOSSOMÁTICA
ACE ENTRE
OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE DAS DORES
DE SER MULHER ......................................................................... 129
José Carlos Riechelmann

3.1 Visão Psicomática de Dor ........................................................... 129


3.2 Componentes da Experiência Dolorosa ...................................... 133
3.2.1 Componente Lesão Tecidual Real ou Potencial................. 133
3.2.2 Componente da Constituição da Pessoa ............................ 134
3.2.3 Componente Ambiente Físico ............................................ 136
3.2.4 Componente Ambiente Cultural ....................................... 137
3.2.5 Componente Estado
3.2.6 Signicado Emocional/Afetivo............................
Simbólico: 139
A Dor como Linguagem..................................................... 141
3.3 Conduta Psicossomática do Ginecologista Perante
a Mulher Dolorida ....................................................................... 144
3.3.1 Diagnóstico: A Compreensão Psicossomática
da Mulher e suas Dores ...................................................... 145
3.3.2 Tratamento: A Ação de Intervir Psicossomaticamente....... 147
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 150

XI
Psicossomática e a Psicologia da Dor

A PRIMEIRA SUINÃ FLORIDA DESSE INVERNO................ 153


Valdemar Augusto Angerami

CAPÍTULO 4 – A DOR DA PERDA DA SAÚDE........................ 157


Marilda de Oliveira Coelho

4.1 Introdução
4.2 ...................................................................................
Psicossomática e Psicanálise ...................................................... 157
160
4.3 Psicossomática na Infância ......................................................... 166
4.4 Luto e Psicossomática ................................................................. 168
4.5 Luto e Desenvolvimento Humano .............................................. 169
4.6 Luto na Infância e Adolescência ................................................. 170
4.7 Luto na Adolescência .................................................................. 171
4.8 Luto na Idade Adulta ................................................................... 171
4.9 A Perda da Própria Vida .............................................................. 173
4.10 A “Morte” da Condição de “Sadio” .......................................... 173
4.11 Reação Emocional à Enfermidade Clínica Aguda .................... 196
4.12 A Perda da Saúde e a Vida Familiar .......................................... 203
4.13 Considerações Finais ................................................................ 209
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 211

CAPÍTULO 5 – DOR PSÍQUICA: SIGNIFICADOS


DO CUIDAR DE UM FILHO COM CÂNCER........................... 213
Elizabeth Ranier Martins do Valle
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 222

CAPÍTULO 6 – O FENÔMENO DA FÉ.


A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE.................................. 223
Valdemar Augusto Angerami

6.1 Introdução ................................................................................... 223


6.2 Em Busca de Conceitos .............................................................. 224
6.2.1 Fé Perceptiva...................................................................... 224
6.2.2 Fé Dogmática ..................................................................... 236
6.3 Reconceituando Subjetividade .................................................... 241
6.4 Considerações Complementares ................................................. 244
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 245

XII
Sumário

O ESPLENDOR DA DEIFICAÇÃO: A MULHER MORENA.. 247


Valdemar Augusto Angerami

CAPÍTULO 7 – COM AS CORDAS PARTIDAS (UM EX-


CERTO SOBRE A PSICOTERAPIA JUNTO A PACIENTES
LARINGECTOMIZADOS) .......................................................... 251
Arlinda Moreno

7.1 Introdução ................................................................................... 251


7.2 Parte I: Do Conhecimento........................................................... 252
7.2.1 O David de Michelangelo .................................................. 252
7.2.2 Sob o Símbolo do Caranguejo ........................................... 254
7.2.3 Um Homem Também Chora .............................................. 256
7.2.4 Sangue e Pudins ................................................................. 258
7.2.5 Amor Eterno (Soneto CXVI) ............................................. 260
7.2.6 Fruta Boa............................................................................ 262
7.2.7 Espelho das Águas ............................................................. 265
7.3 Parte II: Da Sabedoria ................................................................. 267
7.3.1 Olho do Furacão................................................................. 267
7.3.2 Não
7.3.3 Divina Comédia
Sonho Humana................................................... 269
Mais................................................................. 271
7.3.4 Como uma Estrela .............................................................. 273
7.3.5 Encontros e Despedidas ..................................................... 275
7.4 Considerações Finais .................................................................. 287
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 290
REFERÊNCIAS MUSICAIS............................................................ 291
O FASCÍNIO DE UMA CONFERÊNCIA................................... 293
Valdemar Augusto Angerami

CAPÍTULO 8 – DOR CRÔNICA: ASPECTOS


BIOLÓGICOS, PSICOLÓGICOS E SOCIAIS........................... 297
Gildo Angelotti
8.1 Introdução ................................................................................... 298
8.2 Aspectos Cognitivo-Comportamentais ....................................... 301
8.3 Dor e Ansiedade .......................................................................... 304
8.4 Dor e Depressão .......................................................................... 306
8.5 Dor e Estresse ............................................................................. 308
8.6 Conclusão.................................................................................... 310
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 311

XIII
Psicossomática e a Psicologia da Dor

CAPÍTULO 9 – ASPECTOS PSICOLÓGICOS


EM PACIENTES COM DOR CRÔNICA.................................... 317
Roseli Lopes da Rocha

9.1 Introdução ................................................................................... 317


9.2 Fisiologia da Dor......................................................................... 318
9.2.1 Conceito ............................................................................. 318
9.2.2 Classicação das Dores ...................................................... 319
9.2.3 Dores Crônicas ................................................................... 321
9.2.4 A Emoção e a Dor .............................................................. 323
9.2.5 Tratamento ......................................................................... 327
9.3 Relato de Casos ........................................................................... 328
9.4 Considerações Finais .................................................................. 333
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 334
CAPÍTULO 10 – A EXPRESSÃO DA DOR NA ARTE .............. 335
Evandro Linhares Angerami

10.1 Introdução ................................................................................. 335


10.2 Dois Diferentes (E Breves) Conceitos de Dor ......................... 337
10.3 Um Dia Doído Na Vida de Alguém .......................................... 338
10.4 Almeida Júnior (1850-1899) ..................................................... 341
10.5 Um Pouco Sobre Arte, e Pintura Também ................................ 343
10.6 Antonio Parreiras (1860-1937) ................................................. 344
10.7 Testemunho Sobre o Olhar de um Pintor de Paisagem
(ou Seria um Testemunho do Próprio Olhar?) .......................... 346
10.8 Goya .......................................................................................... 347
10.9 Sobre Paisagens Internas e Paisagens Externas ........................ 348
10.10 Picasso e Guernica .................................................................. 349
10.11 Imagem que Evoca Sensações ................................................ 350
10.12 Aleijadinho .............................................................................. 353
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................. 355
DE UM IPÊ VERDE... E SUA MAGIA... .................................... 357
Valdemar Augusto Angerami

XIV
APRESENTAÇÃO

Valdemar Augusto Angerami

NATAL

Um livro sobre a Subjetividade da Dor é um requinte das nossas


buscas e conquistas teórico-prossionais; é um detalhamento de poder
aprofundar as nossas digressões a partir da prática prossional. É mais
do que a ousadia de publicações anteriores, é um passo adiante em nossa
pretensão de sistematizar um conjunto de ideias enfeixadas a partir de um
esboço teórico de prática clínica-institucional. Esse livro, por certo, terá
o impacto das nossas primeiras publicações quando éramos, então, prati-
camente recém-formados e ousávamos publicar as nossas experiências
iniciais na realidade hospitalar.
Hoje sabemos, a partir de levantamentos bibliográcos feitos por
universidades latino-americanas, que essas nossas publicações foram não
apenas as primeiras em Psicologia Hospitalar no Brasil, mas também em
toda a América Latina. E certamente foi resultado de nossa ousadia de
publicar os nossos primeiros passos, as nossas primeiras incursões na
realidade hospitalar e, por assim dizer, na realidade clínica-institucional.
Hoje continuamos a enveredar pelos mais diferentes caminhos em
busca da construção de uma psicologia genuinamente brasileira construí

XV
Psicossomática e a Psicologia da Dor

da em nossa realidade social e que tenha as marcas da nossa gente;


uma psicologia com um quê da nossa historicidade, com um punhado das
nossas coisas, conquistas e lutas. Uma psicologia que tem em seu bojo as
marcas do aviltamento da colonização estadunidense em nossa cultura e
que ainda assim resiste e tenta construir um novo paradigma de esteio e
dignidade para a nossa população.
Por certo, fomos muito além daquilo que poderíamos imaginar
quando das nossas publicações. Mas, seguramente, muito temos ainda a
trilhar para que as nossas palavras não sejam apenas gestos tartamudean-
do em busca de signicado. Mais do que motivo de orgulho, o fato de ser-
mos referência teórica para um sem-número de acadêmicos traz níveis de
responsabilidade que transcendem até mesmo os nossos escritos. É uma
responsabilidade. Estamos numa trincheira de construção de um modelo
de psicologia que encontra adversários nos mais diferentes níveis dos es-
paços congurados dentro da própria psicologia. É instigante e ao mesmo
tempo fascinante podermos enfrentar tais desaos com a consciência da-
quilo que nossos escritos estão atingindo. Em nossas primeiras publica-
ções éramos apenas um grupo de prossionais que buscava sistematizar
suas práticas e as exibia aos conhecimentos público e acadêmico, e sem a
menor consciência do que poderia advir dessas publicações.
Hoje continuamos a acreditar em uma transformação social e na
contribuição dos nossos trabalhos para esse objetivo. De fato, continua-
mos a ser os mesmos sonhadores de outrora com as mesmas crenças de
um novo descortinar em nosso cenário social. Continuamos a sonhar com
a dignidade e a justeza. E isso tudo ganha um fascínio ainda maior pelo
simples fato de estar escrevendo parte dessa introdução em Natal, canto de
onde partiram muitas das nossas realizações, em um lugar de cenário ideal
para as nossas reexões sob a construção de uma psicologia brasileira.
Natal é um dos pontos extremos de nossas limitações geográcas
e que por isso mesmo sempre teve uma posição estratégica no tocante à
defesa de nossa área territorial; é o canto que tem uma das universidades
mais preocupadas
realidade brasileira.com o alicerce
Também é umdecanto
construção de um
de pessoas saberqueridas,
muito calcado de
na
sonhos e magia. E é na praia de Ponta Negra aqui em Natal que segura-
mente enfeixamos muitos dos conteúdos de nossas últimas publicações.
É como se vivêssemos nossa turbulência teórico-prática em São Paulo,
para alinhavá-las e ordená-las em Natal e em João Pessoa. Dois cantos
que nos acolheram de maneira a nos mostrar os construtos de nossa reali-
dade fundamental...

XVI
Apresentação

JOÃO PESSOA

É muito próxima de Natal, a apenas algumas horas de automóvel,


e estamos no entrelaçamento das duas fragrâncias de nossa realidade
vivencial.
Reetir sobre o aprumo teórico de um novo livro em João Pessoa,
depois de iniciar essa sistematização em Natal, é dar continuidade ao tan-
to de fundamentação que efetivamos para embasar nossas publicações. É
dar sequência em nossas lutas por um novo escoramento da nossa cons-
trução teórica em psicologia e, antes de qualquer outro questionamento,
é dar contornos especícos reais às nossas publicações. É estabelecer que
somos a nossa própria realidade teórica em nosso próprio solo episte-
mológico e conceber que as nossas teorizações serão marcadas pelo traço
primeiro da brava gente nordestina, que luta contra todo tipo de adversi-
dade para preservação da própria vida; uma gente que serve de exemplo
para todos os brasileiros pela sua obstinação em acreditar na vida apesar
de todas as diculdades e sofrimentos com os quais se deparam ao longo
do caminho.
Este livro será o nosso novo esteio de conquistas e avanços teóri-
cos. E a despeito do possível incômodo que possa causar pelo confronto
que estabelecemos com as teorias importadas de outros centros acadêmi-
cos, ainda assim, mais uma vez estaremos dando a nossa parcela de cons-
trução para que a psicologia possa um dia tornar-se verdadeiramente
brasileira; um instrumento de análise da condição humana que tenha a
nossa realidade como determinante e a nossa população como preocupa-
ção de análise e investigação. Um sonho de um punhado de sonhadores
que um dia se realizará... tão real como o sol despejando suas cores nas
águas do mar da Praia do Cabo Branco...
Natal/João Pessoa, num dia de verão.

XVII
1
SOBRE A DOR...
Valdemar Augusto Angerami

Mestra Aspásia
com o verdadeiro carinho do saber
você me mostrou a necessidade de sempre buscarmos
referências bibliográcas....
e assim é, esses escritos que certamente se tornarão
referências para muitos acadêmicos e prossionais
são seus... uma forma de agradecê-la por tão nobres
ensinamentos...

Valdemar Augusto Angerami

1.1 INTRODUÇÃO
Além de minha alma suspiro pelos vales o amor e a dor
Amor que me guia
Dor que me compartilha
Anoitece e não mais contamina
Certeza. Avareza. Tristeza.
E daqui sou o possível na contemplação
Amor. Fervor. Dor. Ardor.
Ouço a canção do choro e o riso do canto.
Dou amor à dor
Rasgam-se esses versos em mim
Parceiros.

Karla Cristina Gaspar

1
Psicossomática e a Psicologia da Dor

Nos últimos tempos, muitas publicações abordaram a questão da


dor. E desde aspectos médicos e psicológicos, a questão da dor ganhou
espaço único nas preocupações acadêmicas e cientícas. Também é
verdadeiro que alguns hospitais acadêmicos passaram a dedicar à temática
da dor preocupações bastante amplas, e, até mesmo, em alguns desses
hospitais existem grupos de estudos e atendimento ao paciente com dor.
Esses pacientes, na realidade, apresentam uma sintomatologia cujos diag-
nósticos não conseguem ser enquadrados em alguma patologia especíca.
É fato que a medicina passou a se interessar pela subjetividade da
dor quando se deu conta da inoperância de seus diagnósticos diante dos
casos em que o paciente, perante diferentes resultados de exames clínicos
e sem denição em algum quadro patológico, mostrava sinais de dores
muito fortes.
Em tempos passados, esses casos eram até mesmo tachados de
maneira pejorativa, com os pacientes tendo seus sintomas denidos
como “piripaque”, “chilique”, “manha”, entre outras denições. Então
tínhamos, por exemplo, casos de pacientes que sofriam com dores alu-
cinantes provenientes de quadros de enxaqueca e que simplesmente
não eram contemplados em qualquer patologia. Tinham seus sintomas
negados, eimpropérios
daqueles a dor da qual se queixavam
citados era simplesmente tratada como um
anteriormente.
A medicina se viu, então, diante da necessidade de compreensão
dos aspectos subjetivos do paciente, uma vez que sua objetividade não
estava sendo capaz de responder a tais questões. E o embate da objetividade
médica com a subjetividade apresentada pelo paciente, que o distanciava
dos enquadres de compreensões patológicas, obrigou que os estudiosos e
pesquisadores se debruçassem sobre os depoimentos desses pacientes para
uma nova abrangência de compreensão dos sofrimentos apresentados.
Nesse sentido, houve a necessidade da criação de novos enquadres
para que determinadas patologias, ainda que sem a compreensão totali-
zante da medicina, pudessem ser contempladas de maneira mais digna e
humana. A própria concepção da bromialgia1 é, por si, determinante de

1
Embora existam diferentes estudos sobre bromialgia e que apresentam dados de pes-
quisa em diversos contextos acadêmicos e institucionais, é fato que o paciente, ao ser
enquadrado nessa nosologia, tem sobre si o determinante de que não se sabe exata-
mente o que ele apresenta. Nessa patologia são inseridos todos aqueles pacientes que
apresentam queixas e níveis de sofrimentos signicativos e que, no entanto, não se
enquadram nas patologias tradicionais. Aceita-se a subjetividade presente nesse sofri-
mento e enquadra-se o paciente nesses moldes para que sua dor possa ser considerada
humana, e não mais desprezada.

2
Sobre a Dor...

que a medicina caminha, ao menos, para dar um sentido mais humano


para os quadros de dor que ela ainda não domina. Da mesma maneira, a
própria objetividade médica se vê diante da necessidade de amalgamar-se
diante não apenas da subjetividade do paciente, mas também, e princi-
palmente, da subjetividade dos prossionais da saúde envolvidos nessas
práticas. Temos assim um imbricamento entre a objetividade do conhe-
cimento e do saber médico e a subjetividade do prossional da saúde e
do paciente. E desses aspectos surge também a nova concepção de se
abranger a compreensão da dor em nuances que se formam em constitu-
tivos em que todos esses aspectos de objetividade e subjetividade sejam
contemplados.
Certamente, esse confronto de objetividade e subjetividade é um
dos aspectos primeiros na diculdade de se acoplar a compreensão psi-
cológica e a médica. A visão médica não contempla, na maioria das vezes,
a subjetividade presente nas mais diferentes patologias. Já a psicologia
contempla os aspectos abstratos sem, muitas vezes, abranger de uma
forma mais complexa (ou completa) os aspectos concretos da doença.
E certamente aí reside uma das mais importantes áreas de atrito na rela-
ção do psicólogo em sua inserção na área hospitalar.
Dene-se como “resistência médica” a diculdade de aceitação da
psicologia na realidade hospitalar, mas na verdade estamos apenas diante
de um confronto que não é explicitado por nenhuma das partes e, muitas
vezes, até mesmo não se tem consciência da natureza desse embate. E
isso sem dizer dos inúmeros casos em que não existe esse distanciamento
entre objetividade e subjetividade, mas não se encontra uma linguagem
capaz de fazer a devida harmonia entre tais posicionamentos.
É fato irreversível a presença da psicologia na realidade hospita-
lar e da saúde, mas é igualmente verdadeiro que muitas das atividades
do psicólogo nesse contexto simplesmente esbarram nas questões de
objetividade e subjetividade citadas acima. E tão repetitiva é a queixa do
psicólogo diante da “resistência médica”, que o melhor seria procurar as
raízes desses atritos
como prioridade a simplesmente
questões culpar
objetivas na o médico
patologia pelo fato de ele ter
do paciente.
A psicologia é subjetividade, mas não pode nesse afã simplesmente
negar os avanços da medicina em sua objetividade. Aspectos signica-
tivos dessa arrogância da psicologia vamos encontrar de modo peculiar
principalmente na área da oncologia. A medicina nessa área ainda não
domina de maneira plena o surgimento nem tampouco a cura do câncer.
Embora alguns tipos de cânceres já tenham sua srcem conhecida, a cura
e mesmo os determinantes de seu desenvolvimento ainda são alvos de

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Psicossomática e a Psicologia da Dor

muitas pesquisas principalmente na área médica. No entanto, a psicolo-


gia, a despeito desses avanços cientícos e tecnológicos, simplesmente se
arvora na condição de apresentar explicações tanto para o surgimento da
doença como, em alguns casos, até para o estancamento de sua evolução.
Apresenta, então, desde explicações simplistas que focam o surgimento
do câncer como consequência de não se lidar com questões de sofri-
mentos emocionais como depressão, angústia e outros, até pesquisas
complexas que mostram o surgimento da doença como decorrência de
“situações psíquicas” que estão em desarmonia na vida do paciente.
Ou seja, simplesmente explica doenças e anomalias cuja real
compreensão e dimensão a medicina ainda tartamudeia, como se o saber
da psicologia pairasse soberano acima de toda essa falta de compreensão.
Isso é um dos fatores que faz a chamada “psico-oncologia” ser uma área
que fascina os psicólogos, mas que se mantém completamente distante
do interesse da área médica, principalmente pelas explicações simplistas
e lineares da doença, e que muitas vezes são acintosas e desrespeitosas às
pesquisas médicas.
É dizer que enquanto alguns prossionais fazem mal uso da psico-
logia com suas teorizações e explicações sobre as srcens do câncer em
seus devaneios teóricos, a medicina simplesmente busca através de seu
cabedal teórico, cientíco e tecnológico os verdadeiros ditames dessa pa-
tologia. Não se trata de negar a inuência da condição emocional em toda
e qualquer patologia, mas sim de pontuar a nossa arrogância de simples-
mente colocar nesse bojo todas as formas de explicações na tentativa de
se entender aquilo que permanece obscuro na área do conhecimento.
Existem trabalhos de “psico-oncologia” que simplesmente de-
nem o câncer de mama como uma anomalia decorrente do fato de essa
paciente não lidar de modo adequado com sentimentos de frustração.
Trata-se de armação tão simplista que nem sequer merece ser citada
enquanto referência bibliográca para consulta.
Discursar sobre a subjetividade da dor diante da objetividade apre-
sentada pela denição
compreendido conceitual os
em detalhamentos, dasquais
patologias é algo
vão além que precisa
das digressões ser
teóri-
cas e losócas, pois à nossa frente temos sempre um paciente que, antes
de qualquer conceituação que se queira tecer sobre ele, é uma pessoa que
apresenta como peculiaridade maior de sua individualidade os aspectos
de sua subjetividade.
Tomemos como exemplo um paciente que cai sobre os degraus da
escada de sua casa e sofre uma fratura em seu braço. Inicialmente a pri-
meira coisa a ser evocada é que se trata de um acidente doméstico, e tal

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Sobre a Dor...

qual a maioria dos casos atendidos pela Ortopedia, apresenta apenas e tão
somente aspectos de anomalias físicas em sua patologia. No entanto, se
nos depararmos com questões da subjetividade do paciente nesse acidente
doméstico, poderemos constatar que o mesmo ocorreu em uma escada
sobre a qual essa pessoa se locomove ao longo de anos, e que sua queda
naquele dia se deu após uma briga com seu cônjuge, ou então ao saber
de alguma notícia pesarosa. Ou seja, até mesmo nos casos de Ortope-
dia, considerados os que mais trazem em seu bojo apenas e tão somente
sofrimentos e anomalias objetivas, vamos encontrar a subjetividade
determinando o matiz de sofrimento desse paciente. Da mesma forma,
quantos acidentes automobilísticos, ou mesmo de outra natureza, e que
igualmente são tratados na Ortopedia, não tiveram sua srcem simples e
tão somente a partir de destrambelhos emocionais vividos pelo paciente?!
Trata-se de um binômio indivisível a condição emocional do pa-
ciente e o desenvolvimento e até mesmo surgimento de suas patologias.
Não se pode ter alguém com sofrimentos emocionais signicativos e que
igualmente não apresente sérias anomalias físicas.
Da mesma forma que o rio deságua no mar e lá deixa todas as
tormentas e intempéries de seu caminho, a condição emocional está
imbricada com as anomalias e disfunções do organismo como um todo
indissolúvel e indivisível. Somos uma realidade única que traz em seu
bojo a vivência da condição emocional estampada no arcabouço físico.
Merleau-Ponty2 assevera que o corpo não é qualquer um dos objetos
exteriores, que apenas apresentaria esta particularidade de estar sempre
aqui. Se ele é permanente, trata-se de uma absoluta que serve de fundo à
permanência relativa dos objetos que podem entrar em eclipse, dos ver-
dadeiros objetos. É dizer que a minha totalidade corpórea contempla em
seu bojo os aspectos que fazem dele não um conjunto de músculos e
carnes inertes, mas algo que se enfeixa em si e traz sua historicidade em
suas manifestações.
E se alongarmos essas observações para os animais domésticos,
aqueles que se que
dade, veremos fazem presentes
muitos sofremem
de nossas
doençasvidas e em
que até nossa cotidiani-
recentemente eram
única e exclusivamente humanas. Assim, desde cânceres provocados
por agressões externas como poluição ambiental a doenças claramente
decorrentes da vida estressante da modernidade, os animais domésticos,
de maneira geral, mostram sintonia com esse binômio de condição emo-
cional com o surgimento de anomalias físicas.
2
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes,
1999.

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Psicossomática e a Psicologia da Dor

Sartre3 coloca que a nossa vida é resultado de nossas escolhas.


E sua própria vida é um exemplo de como as escolhas o levaram a um
sofrimento físico irreversível nos últimos anos de sua vida. Simone de
Beauvoir escreve em seu livro A cerimônia do adeus4 passagens dos
últimos anos da vida de Sartre, em que sua escolha de vida mostra clara-
mente as consequências de seu sofrimento. Ela relata que, usando o
argumento de que dormir era perda de tempo, ele tomava remédios para
se manter acordado o maior tempo possível. E acrescido a isso, a ingestão
excessiva de álcool e tabaco zeram dele um enfeixamento de anomalias
e sofrimentos bastante severos em seus últimos tempos de vida.
O quadro de Sartre é um exemplo bastante claro e elucida o que
fazemos de nossas vidas com escolhas que muitas vezes não são aquelas
de que o organismo necessita para manter-se saudável e em equilíbrio.
No entanto, nem sempre as escolhas que fazemos são claras e mostram
de modo tão notório o imbricamento da condição emocional com o surgi-
mento de anomalias físicas.
E desde a ingestão excessiva de álcool e tabaco, passando ainda
por uma alimentação muitas vezes inadequada e com um modo de vida
estressante imposto pela contemporaneidade, o fato é que o quadro de
sofrimento do paciente contemporâneo está a exigir novas e constantes
conceituações de dor e sofrimento. Exemplo dessas citações é a LER –
Lesão por esforço repetitivo.
Em tempos idos essa anomalia acometia principalmente musicistas
eruditos – violonistas, pianistas, regentes etc. – e atletas em geral, que
em função dos esforços repetitivos de suas atividades se viam lesados e
muitas vezes até impossibilitados de continuar a exercer suas atividades.
Na atualidade, as principais vítimas da LER são os usuários de computa-
dor, principalmente os mais jovens. E temos uma questão bastante sim-
ples para se evitar tal anomalia, que, no entanto, é desprezada até mesmo
pelos prossionais da saúde envolvidos com os princípios da Ergonomia.
Pois, anteriormente, os prossionais que exerciam atividades de escritas
ofortáveis.
faziam atuando emdisso
Resultado máquinas
é quede escrever
havia com teclados duros
um fortalecimento naturale da
descon-
mus-
culatura das mãos e dos braços, o que por si evitava o surgimento da LER.
Na atualidade, diante dos teclados macios dos modernos computadores,
não há esse fortalecimento da musculatura, e em consequência a repetição
provoca tendinites e toda sorte de transtornos provocados pela LER.5

3
SARTRE, J. P. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Lisboa, 1970.
4
BEAUVOIR, S. Cerimônia do adeus. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

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PSICOSSOMÁTICA E A
PSICOLOGIA DA DOR
2ª edição revista e ampliada

Valdemar Augusto Angerami – Camon (Org.)

O diagnóstico de uma doença traz consigo a mudança da condição de


sadio para a condição de doente. Em tal situação, o paciente passa a lidar
com o risco eminente de adoecer, sofrer e morrer. Isso faz com que ele
viva constantemente ameaçado por essa situação, que representa um
ataque não somente ao seu corpo, mas também ao seu psiquismo.

Na medicina, o objetivo da dor é informar ao médico acerca da localização


e da natureza do problema orgânico, a fim de lhe dar condições de tomar
as medidas corretivas necessárias. Na psicologia, é por meio da palavra e
da expressão que se tem acesso à dor do paciente.

A 2ª edição de Psicossomática e a Psicologia da Dor pretende auxiliar os


profissionais de saúde a compreender um pouco mais os problemas que
podem ser apresentados pelos pacientes que sofrem de dor crônica e suas
sequelas emocionais. Com sete novos artigos, o livro aborda temas coerentes
com a realidade da dor, como as dores da mulher, a dor da perda da
saúde e o ato de cuidar de um filho com câncer.

Aplicações
Livro-texto destinado a médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes
sociais e demais profissionais, professores e estudantes na área de saúde.

ISBN 13 – 978-85-221-1156-5
ISBN 10 – 85-221-1156-1

9 788522 111565

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