Políticas Públicas –

Economia Política das

Políticas Públicas
PROFESSOR MURILO JUNQUEIRA
UFPA
 Regime de Bem-
Estar Social no
Brasil e na Europa
 Paralelos Brasil – Europa
Fase de surgimento (até os anos 60)
•Europa.

•Início a partir da segunda metade

do século XIX.
•Capitalismo industrial.
•Estado Centralizado.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase de surgimento (até os anos 60)
•Europa.

•Educação disseminada.
•Crescente democratização.
•Direitos civis consolidados.
•Luta de classe com protagonismo
dos sindicatos e partidos
trabalhistas.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase de surgimento (até os anos 60)
•Brasil

•Início a partir do início do século

XX (mais forte a partir de 1930).
•Economia agroexportadora.
•Estado descentralizado, grande
território.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase de surgimento (até os anos 60)
•Brasil

•Educação precária e mal

distribuída.
•Democracia instável.
• Direitos civis precários.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase de surgimento (até os anos 60)
•Brasil

• Protagonismo da luta entre

oligarquias regionais, burguesia
industrial e elite estatal (incluindo
militares).
• Sindicalismo aguerrido, mas ainda em
fase inicial.
• Partido trabalhista em ascensão (PTB).
 Paralelos Brasil – Europa
Fase da consolidação (1960-1980)
•Europa

•“Era de Ouro do Capitalismo”.

•Democracia estável.
•Pleno emprego.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase da consolidação (1960-1980)
•Europa

•Benefícios universais.
•Organizações de cúpula (mesas
tripartites: trabalhadores,
empresários e governo).
• “Luta de classes democrática”.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase da consolidação (1960-1980)
•Brasil

• Rápida expansão, “Milagre

Econômico”.
• Ditadura militar.
• Crescimento do emprego urbano,
mas ainda com uma grande
quantidade de emprego nos setores
tradicionais da economia rural.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase da consolidação (1960-1980)
•Brasil

• Benefícios por categoria profissional,

excluindo o grande contingente de
trabalhadores do campo.
• Lento crescimento de benefícios ao
campo.
• Restrição à participação social, vista
como danosa ao desenvolvimento.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase da consolidação (1960-1980)
•Brasil

•Desprezo pelos benefícios sociais,

prioridade aos investimentos em
capital físico (infraestrutura e
empresas).
• Baixo investimento em educação.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase do ajuste (1990 em diante)
•Europa

•Fim do pleno emprego:

desemprego estrutural.
• Conflitos entre os “trabalhadores
tradicionais” (homens adultos
nativos) e os “novos grupos” (jovens,
mulheres, imigrantes).
•Economia pós-industrial.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase do ajuste (1990 em diante)
•Europa

•Enfraquecimento dos sindicatos.

• Ascenção do “neoliberalismo”
•Novas demandas: sociedade
complexa, alteração das
composição familiar.
•Envelhecimento da população.
 Paralelos Brasil – Europa
Fase do ajuste (1990 em diante)
•Brasil

•Redemocratização.
•Crise econômica, estagnação.
•Criação de políticas universais a
partir da Constituição de 1988.
 Modelo de Bem-Estar Brasileiro a partir
de 1988-1994
•A partir da nova Constituição, o
Brasil se propôs a criar um modelo
mais parecido com o modelo Social-
Democrata europeu.
• Ex: SUS, aposentadorias não
contributivas (aposentadoria rural,
BPC), etc.

•Dificuldades econômicas.
• Combate à inflação, controle fiscal,
crescimento lento.
 Pontos em que o modelo brasileiro se
diferencia do europeu
•Ênfase no combate à extrema
pobreza (sub trabalhadores).

•Ex: bolsa família.

•Dilema “universalização vs.
focalização”.
 Pontos em que o modelo brasileiro se
diferencia do europeu

•Descentralização federativa.
•Baixa capacidade administrativa.
•Delegação para ONGs
 Pontos em que o modelo brasileiro se
diferencia do europeu

•Ausência de protagonismo sindical.

• Embora o sindicalismo tenha tido
vitórias pontuais, principalmente o
sindicalismo do setor público (ex:
movimento sanitarista).
•Criação de estruturas de
participação.
 Debate

•O Estado de Bem-Estar Social

ainda é uma ideia válida?

• O que poderia ser feito para

melhora-lo?
Muito Obrigado
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