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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Fatores de Risco Não Biológicos:
Contaminantes Ambientais

Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
230109475252

NATALE SOUZA

Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em


1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa
Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde
Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto
Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em cursos de pós-graduação e
preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Fatores de Risco Não Biológicos: Contaminantes Ambientais
Natale Souza

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fatores de Risco Não Biológicos: Contaminantes Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Contaminantes Ambientais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1. Vigilância e Controle dos Fatores de Risco Não Biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2. Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano (VIGIAGUA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3. VIGISOLO: Vigilância em Saúde Ambiental relacionada às Populações
Expostas a Solos Contaminados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4. VIGIQUIM: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Segurança
Química.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5. VIGIDESASTRE: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos
decorrentes dos Desastres Naturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6. VIGIAR: Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade do Ar. . . . . 10
2.7. VIGIAPP: Vigilância Ambiental em Saúde relacionada aos Acidentes
Envolvendo Produtos Perigosos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8. VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental relacionada a Fatores Físicos
(Emissões de Campos Eletromagnéticos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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Fatores de Risco Não Biológicos: Contaminantes Ambientais
Natale Souza

APRESENTAÇÃO
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual
de Feira de Santana (Uefs), 1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc), 2001, e em Direito Sanitário pela Fiocruz, 2004; e mestre
em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da prefeitura de Salvador e atuo como educadora/
pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) no Projeto Caminhos do Cuidado. Há
16 anos, atuo na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos,
ministrando as disciplinas de Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora de diversos livros para concursos e residências, pela editora Sanar, dentre
eles: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psicologia; Legislação do SUS
– comentada e esquematizada/Políticas de Saúde, Legislação do SUS e saúde coletiva – 500
questões, pela editora Sanar. Escrevi também capítulos nos seguintes livros: 1000 questões
comentadas de Enfermagem e 1000 questões residências em Enfermagem, da editora Sanar.
Assim que terminei a graduação, iniciei a minha trajetória em concursos públicos como
“concurseira” e docente. Fui aprovada em 16 concursos e seleções públicas. Apaixonei-
me pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos conhecimentos específicos
de Enfermagem, da legislação específica do SUS, Políticas de Saúde, Saúde Coletiva e
Saúde Pública.

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Fatores de Risco Não Biológicos: Contaminantes Ambientais
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FATORES DE RISCO NÃO BIOLÓGICOS:


CONTAMINANTES AMBIENTAIS

1. INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) apud Radicchi (2009), o conceito
de saúde ambiental extrapola o simples conceito de ambiente, envolvendo uma gama de
determinantes e condicionantes relacionados à qualidade de vida e à saúde da população.

Saúde ambiental compreende aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida,
que são determinados por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio
ambiente. Refere-se também a teoria e prática de avaliação, correção, controle e prevenção
daqueles fatores que, presentes no ambiente, podem afetar potencialmente de forma adversa
a saúde humana das gerações do presente e do futuro, (OMS apud Radicchi, 2009).

Aqui no Brasil, a saúde ambiental é definida pelo Ministério da Saúde como:

Área da saúde pública afeta ao conhecimento científico e a formulação de políticas públicas


relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico
que a determinam, condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser
humano, sob o ponto de vista da sustentabilidade (Brasil, 2005).

A responsabilidade do Ministério da Saúde perante a Saúde Ambiental se desenvolve


por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, mais precisamente pela Vigilância em Saúde
Ambiental, conceituada pelo Ministério da Saúde como:

A vigilância em saúde ambiental consiste em um conjunto de ações que proporcionam o


conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas
de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros
agravos à saúde (Brasil, 2007).

2. CONTAMINANTES AMBIENTAIS
Para Brasil (2002), a vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes
ambientais se caracteriza por uma série de ações, compreendendo identificação de fontes
de contaminação e modificações no meio ambiente que se traduza em risco à saúde.
O levantamento destes dados e a sua análise, incluindo a coleta de amostras para exames
laboratoriais e o cruzamento dessas informações com outras variáveis epidemiológicas e
ambientais, fornecerão subsídios para o planejamento de programas e ações de prevenção
e de controle do risco de contaminação.
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Fatores de Risco Não Biológicos: Contaminantes Ambientais
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Em situações detectadas como de risco à saúde decorrente de contaminações ambientais,


faz-se importante estudar as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à
incidência e prevalência das doenças e do impacto das ações utilizadas, além da interação
com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento,
visando o controle ou a eliminação dos riscos.
A área de contaminantes ambientais também tem como atribuição identificar e catalogar
o perfil toxicológico dos fatores ambientais físicos e químicos de interesse à saúde pública.
Brasil (2002) destaca que, considerando o grande volume de novos produtos que são
disponibilizados para o consumo e para a economia humana, esta área deverá atualizar
permanentemente o conhecimento dos potenciais efeitos à saúde humana decorrentes
da exposição humana a estes fatores.
Já do ponto de vista do SUS, é necessário desenvolver indicadores de saúde e de meio
ambiente, elaborar e acompanhar as ações e metas de vigilância ambiental da PPI/ECD,
além de acompanhar o desenvolvimento de tecnologias de remediação, descontaminação
e recuperação ambiental.

2.1. VIGILÂNCIA E CONTROLE DOS FATORES DE RISCO NÃO BIOLÓGICOS


O Ministério da Saúde, mediante a Instrução Normativa n. 01, de 2005, conceitua o
Subsistema Nacional (SINVSA) como o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos
e entidades públicas e privadas relativos à vigilância em saúde ambiental, visando o
conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos
fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial:

Água para consumo humano

Ar

Solo

Contaminantes ambientais e
substâncias químicas

Desastres naturais

Acidentes com produtos perigosos

Fatores físicos

Ambiente de trabalho
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2.2. PROGRAMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA


CONSUMO HUMANO (VIGIAGUA)
O VIGIAGUA foi implantado em 1999, com o objetivo finalístico de avaliar o risco à saúde,
representado pela água utilizada para consumo humano no território.
De acordo com Radicchi (2009), o VIGIAGUA tem como objetivo garantir à população
o acesso à água com qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido na
legislação vigente, para a promoção da saúde.
Ainda de acordo com o autor, muitas enfermidades são ocasionadas pelo consumo de
água contaminada por

Bactérias

Vírus

Protozoários

Helmintos

Substâncias químicas, entre outros

Por isso, a qualidade da água destinada ao consumo humano é uma prioridade constante
do setor de saúde.
A Portaria n. 888/2021 altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS n. 5, de
28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância
da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
De acordo com a portaria acima, toda água destinada ao consumo humano, distribuída
coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de
água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.
A portaria elenca definições que são importantes no âmbito da vigilância da qualidade
da água, as quais destacarei três:

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A Portaria n. 888/2021 prevê também as competências das diversas esferas de governo,


no tocante à qualidade da água que deverá ser consumida pela população. Lembrando que
temos no curso uma aula completa sobre o tema.

2.3. VIGISOLO: VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA ÀS


POPULAÇÕES EXPOSTAS A SOLOS CONTAMINADOS
Segundo Brasil (2002), na área de vigilância da qualidade do solo, o objetivo maior é
o mapeamento e o cadastramento das áreas de contaminação ambiental da superfície e
do subsolo terrestre que tenham potencial risco à saúde humana, especialmente as áreas
de resíduos (passivos) perigosos e tóxicos. Além disso, pretende-se identificar sistemas
de monitoramento dessas áreas, visando identificar, caracterizar, quantificar, cadastrar e
monitorar substâncias, especialmente aquelas de interesse à saúde humana.
De acordo com Radicchi (2009), as principais ações do VIGISOLO nos três níveis de
gestão do SUS são:
• identificação de áreas com populações expostas ou potencialmente expostas a solo
contaminado;
• priorização de áreas com populações expostas a solos contaminados: em função do
elevado número de áreas identificadas e da escassez de recursos humanos, faz-se
necessária a priorização de áreas para o início das ações do setor saúde;
• avaliação de risco à saúde humana por exposição a substâncias químicas: a avaliação
de risco à saúde humana representa um importante instrumento para a tomada de
decisões e implementação, de maneira sistemática, de articulações e ações intra e
intersetoriais visando a promoção e a proteção da saúde, com o objetivo de melhorar
as condições sociais e de vida;
• protocolos de vigilância e atenção à saúde de populações expostas a solo contaminado:
reflete o compromisso com implementação de ações de saúde que contribuam para
a garantia da qualidade de vida das populações e reduzam a morbimortalidade pela
exposição a contaminantes ambientais.

2.4. VIGIQUIM: VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA À


SEGURANÇA QUÍMICA.
De acordo com Radicchi (2009), a VIGIQUIM se ocupa da identificação, caracterização
e monitoramento das populações expostas a substâncias químicas e fatores físicos de
interesse da saúde pública.
Produção, comercialização, uso, armazenagem, transporte, manuseio e descarte de
substâncias químicas incluídas nos resíduos industriais e domésticos são preocupações
constantes do mundo moderno.
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Os riscos potenciais oferecidos por substâncias químicas para a saúde humana envolvem
vários níveis e setores governamentais, em especial os que atuam no ambiente, trabalho,
saúde, transporte e o desenvolvimento econômico e tecnológico. No programa, foram
selecionadas cinco substâncias classificadas como prioritárias devido aos riscos à população:

Entre os grupos de risco prioritários expostos a esses contaminantes, destacam-se os


trabalhadores e as comunidades que residem no entorno de áreas industriais.

2.5. VIGIDESASTRE: VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA AOS


RISCOS DECORRENTES DOS DESASTRES NATURAIS
De acordo com Brasil (2002), na vigilância e prevenção de desastres naturais, são
enfatizados os riscos e efeitos à saúde decorrentes de eventos relacionados a:

Incêndios em
Inundações Secas Desmoronamentos
vegetações

Segundo Radicchi (2009), o VIGIDESASTRE tem por objetivo desenvolver um conjunto de


ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para reduzir a
exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos de desastres e às doenças
deles decorrentes.
Ainda de acordo com o autor supracitado, os desastres podem afetar a saúde pública
sob diversos aspectos:
• provocam um número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades e
congestionam os serviços locais de saúde;
• danificam a infraestrutura local de saúde e alteram a prestação de serviços de rotina
e ações preventivas, com graves consequências em curto, médio e longo prazos, em
termos de morbimortalidade;
• comprometem o comportamento psicológico e social das comunidades;
• causam escassez de alimentos com graves consequências nutricionais;
• provocam deslocamentos espontâneos da população, acarretando risco epidemiológico;
• aumentam a exposição climática da população desabrigada;
• destroem ou interrompem os sistemas de produção e distribuição de água, dos
serviços de limpeza urbana e esgotamento sanitário, o que favorece a proliferação
de vetores;
• aumentam
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2.6. VIGIAR: VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA À QUALIDADE


DO AR
De acordo com Radicchi (2009), o VIGIAR objetiva promover a saúde da população
exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos. A atmosfera é
um meio propício para a disseminação de agentes químicos, físicos e biológicos capazes
de causar impactos sobre a saúde humana e aos demais seres vivos e possui capacidade
finita de assimilação desses agentes.
O processo de desenvolvimento humano, com a concentração populacional em
centros urbanos, a industrialização crescente e a expansão agrícola representam um fator
importante para o aumento das emissões de poluentes atmosféricos e, como consequência,
a contaminação do ar que respiramos.
Ainda de acordo com Radicchi (2009), os objetivos específicos da atuação do VIGIAR são:
• prevenir e reduzir os agravos à saúde da população exposta aos fatores ambientais
relacionados aos poluentes atmosféricos;
• avaliar os riscos à saúde decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos;
• identificar e avaliar os efeitos agudos e crônicos decorrentes da exposição aos
poluentes atmosféricos
• estimular a intersetorialidade e interdisciplinaridade entre os órgãos que possuam
interface com a saúde no que diz respeito à qualidade do ar;
• subsidiar o setor ambiental na formulação e execução de estratégias de controle da
poluição do ar, tendo em vista a proteção da saúde da população;
• fornecer elementos para orientar as políticas nacionais e locais de proteção à saúde
da população frente aos riscos decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos.

2.7. VIGIAPP: VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE RELACIONADA AOS


ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS PERIGOSOS
De acordo com Radicchi (2009), produto perigoso pode ser compreendido como toda
substância ou mistura de substâncias que, em razão das suas propriedades químicas, físicas
ou toxicológicas, isoladas ou combinadas, constitui perigo para a saúde e o ambiente. O
Subsistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada aos Acidentes envolvendo
Produtos Perigosos (VIGIAPP) envolve um conjunto de ações que objetivam:
• caracterização das ameaças, vulnerabilidades e recursos;
• vigilância da exposição por meio da classificação e priorização das ameaças ou
fatores de risco sob o ponto de vista da exposição humana;
• vigilância dos efeitos: investigação da ocorrência de agravos à saúde humana, desde
a notificação dos acidentes/emergências/desastres ao acompanhamento, em curtos
e longos prazos, das populações expostas ou sob risco de exposição nas atividades de
extração, transporte, produção, armazenamento, uso e destinação final dos produtos
perigosos. Envolve a utilização de indicadores de exposição e de efeitos e a aplicação
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2.8. VIGIFIS: VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL RELACIONADA A FATORES


FÍSICOS (EMISSÕES DE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS)
Para Radicchi (2009), a evolução tecnológica tem disponibilizado à população e às
atividades produtivas e de serviços equipamentos que atendem às mais diversas necessidades.
Diagnóstico e terapia medicinais e controle e monitoramento de processos industriais
são alguns exemplos de atividades que utilizam equipamentos emissores de radiação. Estes
e outros componentes da infraestrutura socioeconômica da atualidade se constituem em
elementos físicos de propagação espacial, ainda que não haja ar, água ou solo. A existência
desses elementos no habitat humano forma um campo permanente e variável de emissões.
Ainda de acordo com Radicchi (2009), são objetivos do VIGIFIS:
• monitorar as áreas de risco em relação à dinâmica populacional, definindo e
implementando ações de vigilância;
• identificar e conceituar um conjunto de indicadores e determinar limites máximos
de emissão;
• criar mecanismos de notificação da posição territorial das fontes de emissão e seu
perfil emissor, com vistas a localizar os pontos de monitoração e controle;
• determinar a função espacial de proximidade segura de fontes de emissão, delimitando
faixas de referência progressivas para referência de risco;
• delimitar a presença humana nas diferentes faixas de referência para áreas de risco,
segundo características relevantes, tais como gênero, idade, tempo de permanência,
condição clínico-sanitária;
• avaliar a eficácia e a eficiência das ações determinadas pela vigilância, propondo
medidas de aperfeiçoamento do sistema;
• organizar e manter a base de conhecimento científico e tecnológico sobre a matéria,
bem como fomentar novos avanços, a fim de dar suporte aos procedimentos de
definição de áreas de risco e de modelagem da dinâmica populacional;
• propor o arcabouço normativo capaz de dar suporte às ações de vigilância ambiental
em saúde para os fatores físicos.

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RESUMO
Para Brasil (2002), a vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes
ambientais caracteriza-se por uma série de ações, compreendendo a identificação de
fontes de contaminação e modificações no meio ambiente que se traduza em risco à saúde.
A vigilância dos fatores de risco não biológicos engloba:
• Contaminantes ambientais:
− Para Brasil (2002), a vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes
ambientais caracteriza-se por uma série de ações, compreendendo a identificação
de fontes de contaminação e modificações no meio ambiente que se traduza em
risco à saúde.
• Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua)
− O VIGIAGUA foi implantado em 1999 e tem como objetivo finalístico avaliar o risco
à saúde, representado pela água utilizada para consumo humano no território.
• VIGISOLO: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às Populações Expostas a Solos
Contaminados
− Segundo Brasil (2002), na área de vigilância da qualidade do solo o objetivo maior
é o mapeamento e o cadastramento das áreas de contaminação ambiental da
superfície e do subsolo terrestre que tenham potencial risco à saúde humana,
especialmente as áreas de resíduos (passivos) perigosos e tóxicos.
• VIGIQUIM: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Segurança Química.
− De acordo com Radicchi (2009), a VIGIQUIM se ocupa da identificação, da carac-
terização e do monitoramento das populações expostas a substâncias químicas e
fatores físicos de interesse da saúde pública.
• VIGIDESASTRE: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos Decorrentes
dos Desastres Naturais
− De acordo com Brasil (2002), na vigilância e prevenção de desastres naturais são
enfatizados os riscos e efeitos à saúde decorrentes de eventos relacionados a:

Incêndios em
Inundações Secas Desmoronamentos
vegetações

• VIGIAR: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar


− De acordo com Radicchi (2009), o VIGIAR objetiva promover a saúde da população
exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos.
• VIGIAPP: Vigilância Ambiental em Saúde Relacionada aos Acidentes Envolvendo
Produtos Perigosos
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− De acordo com Radicchi (2009), produto perigoso pode ser compreendido como
toda substância ou mistura de substâncias que, em razão das suas propriedades
químicas, físicas ou toxicológicas, isoladas ou combinadas, constitui perigo para
a saúde e o ambiente.
• VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Fatores Físicos (emissões de
campos eletromagnéticos)
− Para Radicchi (2009), a evolução tecnológica tem disponibilizado à população e às
atividades produtivas e de serviços equipamentos que atendem às mais diversas
necessidades.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (IDECAN/AGENTE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL/2014) A vigilância ambiental dos fatores


de riscos não biológicos fica desmembrada em áreas de agregação. São fatores de risco
não biológicos, EXCETO:
a) Qualidade do ar.
b) Vetores, hospedeiros e reservatórios.
c) Qualidade da água para consumo humano.
d) Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
e) Qualidade do solo, incluindo os resíduos tóxicos e perigosos.

002. (FAFIPA/PREFEITURA DE LOANDA-PR/2018) Em um território, é possível estimular a


educação ambiental executando ações de vigilância dos fatores de risco. Os fatores de risco
não biológicos são agregados em algumas áreas. Sobre elas, assinale a alternativa CORRETA:
a) Contaminantes ambientais: substâncias químicas transmitidas exclusivamente pelo ar.
b) Qualidade de água: é avaliada a presença de patógenos ou contaminantes nas nascentes
e nunca nas coleções hídricas.
c) Qualidade do solo: prioritariamente avaliam-se as áreas que não apresentam potencial
de risco à saúde humana.
d) Qualidade do ar: monitoramento de substâncias químicas e agentes físicos, que apresentem
risco real ou iminente de efeito deletério à qualidade da saúde humana.

003. (COVEST-COPSET/UFPE/2019) A instrução normativa SVS/MS n. 1, de março de 2005,


que criou o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA), estabelece
as seguintes áreas de atuação do SINVSA:
a) água para consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho.
b) Vigiar, Vigiagua, Vigipeq, Vigidesastres, Vigifis.
c) saúde do trabalhador, controle de vetores e vigilância de acidentes por animais peçonhentos.
d) coordenação das ações de monitoramento dos fatores não biológicos que ocasionem
riscos à saúde humana e estabelecimento dos padrões máximos aceitáveis ou permitidos
dos níveis de concentração no ar, água e solo, dos fatores e características que possam
ocasionar danos à saúde humana.
e) ações de vigilância em saúde ambiental de contaminantes ambientais na água, no ar e
no solo de importância e repercussão na saúde pública, bem como a vigilância e prevenção
de fatores de riscos ambientais.

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004. (FUNDEP/PREFEITURA DE IBIRITÉ-MG/2016/ADAPTADA) No que se refere à água tratada,


à água potável e ao padrão de potabilidade, segundo a Portaria N. 888 de 2021, julgue o
item que segue:
Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção
de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.

005. (FUNDEP/PREFEITURA DE IBIRITÉ-MG/2016/ADAPTADA) No que se refere à água tratada,


à água potável e ao padrão de potabilidade, segundo a Portaria n. 888 de 2021, julgue o
item que segue:
Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no anexo da Portaria
e que não ofereça riscos à saúde.

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GABARITO

1. b
2. d
3. a
4. C
5. C

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GABARITO COMENTADO

001. (IDECAN/AGENTE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL/2014) A vigilância ambiental dos fatores


de riscos não biológicos fica desmembrada em áreas de agregação. São fatores de risco
não biológicos, EXCETO:
a) Qualidade do ar.
b) Vetores, hospedeiros e reservatórios.
c) Qualidade da água para consumo humano.
d) Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
e) Qualidade do solo, incluindo os resíduos tóxicos e perigosos.

Os vetores, hospedeiros e reservatórios são considerados fatores de risco biológicos.


Letra b.

002. (FAFIPA/PREFEITURA DE LOANDA-PR/2018) Em um território, é possível estimular a


educação ambiental executando ações de vigilância dos fatores de risco. Os fatores de risco
não biológicos são agregados em algumas áreas. Sobre elas, assinale a alternativa CORRETA:
a) Contaminantes ambientais: substâncias químicas transmitidas exclusivamente pelo ar.
b) Qualidade de água: é avaliada a presença de patógenos ou contaminantes nas nascentes
e nunca nas coleções hídricas.
c) Qualidade do solo: prioritariamente avaliam-se as áreas que não apresentam potencial
de risco à saúde humana.
d) Qualidade do ar: monitoramento de substâncias químicas e agentes físicos, que apresentem
risco real ou iminente de efeito deletério à qualidade da saúde humana.

a) Errada. Os contaminantes ambientais podem ser transmitidos por ar, água e solo.
b) Errada. A avaliação da qualidade da água busca pela presença de patógenos ou contaminantes
presentes nas coleções hídricas.
c) Errada. Totalmente incoerente. Tem que avaliar de forma prioritária as áreas que
apresentam potencial risco à saúde humana.
d) Certa. Está de acordo com o que preconiza o VIGIAR.
Letra d.

003. (COVEST-COPSET/UFPE/2019) A instrução normativa SVS/MS n. 1, de março de 2005,


que criou o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA), estabelece
as seguintes
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a) água para consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho.
b) Vigiar, Vigiagua, Vigipeq, Vigidesastres, Vigifis.
c) saúde do trabalhador, controle de vetores e vigilância de acidentes por animais peçonhentos.
d) coordenação das ações de monitoramento dos fatores não biológicos que ocasionem
riscos à saúde humana e estabelecimento dos padrões máximos aceitáveis ou permitidos
dos níveis de concentração no ar, água e solo, dos fatores e características que possam
ocasionar danos à saúde humana.
e) ações de vigilância em saúde ambiental de contaminantes ambientais na água, no ar e
no solo de importância e repercussão na saúde pública, bem como a vigilância e prevenção
de fatores de riscos ambientais.

A letra “a” traz todas as áreas, de acordo com a instrução normativa citada no enunciado
da questão.
Letra a.

004. (FUNDEP/PREFEITURA DE IBIRITÉ-MG/2016/ADAPTADA) No que se refere à água tratada,


à água potável e ao padrão de potabilidade, segundo a Portaria N. 888 de 2021, julgue o
item que segue:
Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção
de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.

Nos termos da Portaria n. 888/2021:

Água para consumo humano – água potável destinada à ingestão, preparação e produção de
alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.

Certo.

005. (FUNDEP/PREFEITURA DE IBIRITÉ-MG/2016/ADAPTADA) No que se refere à água tratada,


à água potável e ao padrão de potabilidade, segundo a Portaria n. 888 de 2021, julgue o
item que segue:
Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido no anexo da Portaria
e que não ofereça riscos à saúde.

Água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido neste Anexo e que não ofereça
riscos à saúde.
Certo.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância ambiental em saúde/Fundação Nacional


de Saúde. Brasília: FUNASA, 2002.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância ambiental em


saúde: textos de epidemiologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

RADICCHI, Antonio Leite Alves. Saúde ambiental. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed,
2009.

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