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Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
2. Revisão da literatura...............................................................................................................5
Caracterização dos locais de consumo de álcool....................................................................6
Prevenção e combate ao consumo de álcool...........................................................................6
3. Enunciado do problema e questão de partida.........................................................................6
4. Hipóteses (Caso aplicável)......................................................................................................8
5. Justificativa.............................................................................................................................9
6. Objectivos.............................................................................................................................10
6.1. Objectivo geral...............................................................................................................10
6.2. Objectivos específicos...................................................................................................10
7. Metodologia.......................................................................................................................10
7.1. Tipo de estudo e método de abordagem.....................................................................10
7.2. Descrição do local de estudo......................................................................................10
7.3. Horizonte temporal do estudo....................................................................................11
7.4. População e amostragem............................................................................................11
7.5. Critérios de inclusão e exclusão.................................................................................11
7.6. Variáveis de estudo e sua operacionalização.............................................................12
7.7. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.............................................................12
7.8. Material e/ou equipamentos.......................................................................................13
7.9. Procedimentos............................................................................................................13
7.10. Métodos de análise e processamento de dados.......................................................13
7.11. Formas de suspensão ou de interrupção do estudo.................................................13
7.12. Modelo de escrita científica....................................................................................14
7.13. Formas de disseminação dos resultados.................................................................14
8. Considerações éticas..........................................................................................................14
9. Cronograma das actividades..............................................................................................15
10. Orçamento......................................................................................................................15
11. Referências Bibliográficas.............................................................................................16
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1.Introdução
A Organização Mundial de Saúde (OMS) em seu relatório global sobre o álcool e Saúde
2018, a nível global da população em 15 anos ou mais (44,5%) nunca consumiu álcool e
cerca de 43 % da população são bebedores actuais (consumiram nos últimos 12 meses).
Aproximadamente um quarto do álcool puro 25,5 % consumido no mundo é ilegal e portanto,
não regulamentado. As bebidas destiladas corresponde ao tipo de bebidas mais consumido no
mundo (44,8%), seguido das cervejas 34,3% e do vinho 11,7%. O uso nocivo do álcool é um
dos factores de riscos de maior impacto para a morbilidade, mortalidade e incapacidade em
todo o mundo relacionando a 3 milhões de mortes em 2016 equivalente a quase 5,3% de
todas as mortes no mundo. Perfazendo o consumo de álcool um tema de actualidade e um
problema de saúde pública em todo mundo com destaques em países subdesenvolvidos uma
vez que tem pouca população activa.
Estes podem ser agrupados em características individuais (idade, sexo, factores genéticos e
biológicos e características adquiridas como personalidade, atitudes, gostos e interesses, entre
outros).
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2. Revisão da literatura
Segundo o dicionário Priberam, consumir significa fazer desaparecer pelo uso ou gasto,
comer, beber.
Para Almeida et al. (2014, p. 66), o consumo exagerado de álcool e de outras drogas
na adolescência pode causar alterações neurofisiologias profundas, causando graves
danos à memória, ao aprendizado, à inteligência, à capacidade de abstracção além de
aumentar a propensão dos jovens ao alcoolismo.
Segundo os autores Ferreira, Borges e Filho (apud Sousa, 2008), sistematizam os principais
efeitos derivados da ingestão desregrada de álcool, classificando-os da seguinte forma: (1)
complicações cardiovasculares; (2) efeitos em nível hepático; (3) efeitos neurológicos; (4)
efeitos gastrointestinais; (5) alterações endócrinas e metabólicas, e (6) alterações
hematológicas.
Para Almeida et al. (2014, p. 66), os seus efeitos repercutem na neuroquímica cerebral, em
pior ajustamento social e no retardo do desenvolvimento de suas habilidades, já que um
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adolescente ainda está em processo de maturação em termos biológicos, sociais, pessoais e
emocionais.
Outras consequências negativas regularmente referidas na literatura têm a ver, mais
directamente, com a saúde física e mental do consumidor: ‟problemas de memória,
diminuição de certas capacidades cognitivas, dificuldades de concentração,
problemas de fígado, problemas cardiovasculares ou vários sintomas fisiológicos
ligados à ressaca e à fase de abstinência que aparecem após longos períodos de
consumo intensos” (Fonseca, 2010, p. 260).
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É indiscutível que o consumo abusivo de bebidas alcoólicas pelos jovens é um
comportamento lesivo para a saúde individual e colectiva, cujos factores interessa identificar
para melhor agir preventivamente.
O decreto 54/2013, de 7 de Outubro, no artigo 5, do 2º capítulo, faz menção a proibição
e a venda do álcool para menores de 18 anos. Lei tem em vista a regularização do
acesso ao consumo bem como redução do seu impacto na sociedade, como forma de
criar meios para que crianças e adolescentes abstenham-se do álcool enquanto ainda
menores.
Contudo esta lei não tem sido respeitada na íntegra pelos comercializadores das bebidas
alcoólicas, que vêm a compra de bebidas alcoólicas por menores como meio de ganhar
dinheiro. Portanto, o número de crianças e adolescentes consumidores de álcool tem vindo a
crescer a cada dia.
O excessivo consumo do álcool pelo adolescente traz diversas consequências graves
para saúde, evidenciando que esta droga socialmente aceita é aporta de entrada para o
consumo e vício em outras drogas, ditas lícitas. (Silva, Santos & Faria, 2017).
Este consumo, principalmente na faixa etária mais nova, está associado às diversões e
saídas nocturnas. No sentido de enfrentar e de combater esta ameaça à saúde pública,
algumas organizações têm realizado actividades alusivas ao consumo de álcool,
(Brito, 2012).
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4. Hipóteses (Caso aplicável)
Para responder a questão colocada, o projecto apresenta as seguintes hipóteses:
H1-Imitação dos hábitos dos adultos (muitas vezes só seio da própria família);
H2- Experimentação de novos desafios;
H3-Pressão ou influência de amigos ou grupos;
H5- A impressão de que consumir bebidas alcoólicas é divertida;
H4-Exposição ao álcool causada por adultos que mandam adolescentes para adquirir o álcool.
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5. Justificativa
O levantamento das hipóteses surge na tentativa de encontrar possíveis soluções para a
colmatar o consumo de álcool em adolescentes na vila sede do Posto Administrativo de
Espungabera Distrito de Mossurize, uma vez ingerido de forma excessiva na adolescência
permite com que o individuo apresente um comportamento agressivo, e desviado do padrão
normal, envolvendo-se em constantes desentendimentos e até mesmo brigas.
Outrossim, o tema em análise é relevante pelo facto de ilustrar uma realidade considerada
preocupante, e vivida por todos em cinco bairros da vila sede do Posto Administrativo de
Espungabera. Através deste trabalho de pesquisa todos os extractos da sociedade são
chamados para uma reflexão, pois quando não minimizado comprometera a formação do
homem do futuro.
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6. Objectivos
7. Metodologia
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Seus Limites:
A vantagem da amostragem convencional está nos baixos custos de sua selecção, Gil (2008).
Entretanto, requer considerável conhecimento da população e do subgrupo seleccionado para
não comprometer a representatividade da amostra.
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Inclusão
Exclusão
Questionário
Porém, este instrumento, tem a desvantagem de não possibilitar a análise dos factos com
maior profundidade, posto que as informações são obtidas a partir de uma lista
prefixada de perguntas, Gil (2008).
Observação directa
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qualquer intermediário. A escolha da observação, deveu-se ao facto de este permitir observar
acontecimentos em vários locais de concentração assim como de venda e consumo de álcool.
Entrevista
Na realização do trabalho, para além do grupo alvo, serão entrevistados; O Chefe do posto
policial, Representante da AMETRAMO, alguns professores, a directora do centro de saúde
de Espungabera, o representante das igrejas assim como alguns pais e cuidadores.
Para Gil (1999), o uso deste instrumento traz vantagens como: garantir o
anonimato dos respondentes, e evitar a exposição dos mesmos à influência
directa do pesquisador razão que leva a optar pelo questionário.
7.9. Procedimentos
Em relação aos procedimentos, será aplicada a pesquisa bibliográfica, cuja mesma pretende
ou procura explicar um problema a partir de referências teóricas já publicadas em
documentos. Aplicação de pesquisa bibliográfica tem como objectivo primordial a recolha de
informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura
responder.
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7.11. Formas de suspensão ou de interrupção do estudo
A pesquisa será suspensa quando o pesquisador:
Perceber a eminência de algum risco ou dano à saúde do sujeito participante da
pesquisa, consequente à mesma, não previsto no termo de consentimento;
Constatada a superioridade de um método em estudo sobre outro, o projecto
deverá ser suspenso, oferecendo-se a todos os sujeitos os benefícios do melhor
regime solicitado pelo Comité que a aprovou.
Considera-se "risco de pesquisa" a possibilidade de quaisquer dano, seja ele de ordem
física, psíquica, moral, intelectual, social, ideológica, cultural e espiritual ao ser humano
no processo da pesquisa e/ou dela decorrente.
8. Considerações éticas
O primeiro aspecto ético a observar neste estudo é a solicitação de uma credencial à Direcção
do curso de licenciatura em serviço social, do Instituto Superior de Ciências de Saúde
(ISCISA), para formalizar a realização do estudo em cinco bairros da vila sede de posto
administrativo de Espungabera.
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autorizar a revelação dos seus nomes e a sua ocupação. Merecera a autorização do Governo
do posto administrativo de Espungabera, também ira explicar-se a sua finalidade, bem como
a garantia da confidencialidade do mesmo, de maneira que os adolescentes assim como
outros (pais, cuidadores, professores, comerciantes, líderes religiosos e comunitários, etc) não
se sentam constrangidos em responder certas questões.
Tabulação de dados
Organização do roteiro
Elaboração do trabalho
Entrega da 1ª versão
Revisão
Entrega da versão final
Defesa
Responsável Estudante: António Marcos Matica
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10. Orçamento
Relação dos Recursos Materiais e Financeiros Necessários
Material/Itens Quantidade Preço. Unitário Custo Total
Computador portátil 1 28000,00 28000,00
Resma 2 600,00 1200,00
Questionário 150 5,00 750,00
Protocolo de avaliação 150 5,00 750,00
Livros 4 2000,00 8000,00
Lápis HB 1 10,00 10,00
Borracha 1 10,00 10,00
Copias 25 3,00 75,00
Impressão 6 146,00 876,00
Encadernação 2 25,00 50,00
Mochila 1 1200,00 1200,00
Credencial 1 0,00 0,00
Transporte 2 2500,00 5000,00
Hospedagem 7 1200,00 8400,00
Alimentação 14 600,00 8400,00
Total Geral 62721,00
Fonte de Financiamento: Própria
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11. Referências Bibliográficas
Aberta, L. (2016). Pesquisa sobre o consumo de drogas no Brasil: Relatório Brasileiro sobre
as drogas. Visitado em: http://www.aberta.senad.gov.br/medias/original/201704/20170424-
094329-001.pdf
Brito, I., Precioso, J., Correia, C., Albuquerque, C., Samorinha, C., filho, I., &
Becona, E. (2015). Factores associados ao consumo de álcool na adolescência em
função do género. Psicologia, Saúde & Doenças: Vol. (16), Portugal, Lisboa.
Legislação
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