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SEGURANÇA E SAÚDE

DO TRABALHADOR E DA
TRABALHADORA
Avaliação de Toxicidade

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240130464506

MANOEL MACHADO

Graduado em Química, realizou mestrado e doutorado na área de Química com


transdisciplinaridade em Física. É também licenciado em Matemática e Física. Possui
significativa experiência no ensino de ciências exatas (Matemática, Química e Física)
nos mais diversos níveis, ministrando aulas em duas universidades federais (da Bahia
e de Sergipe), estaduais, privadas, além de cursos preparatórios e escolas de nível
médio do estado da Bahia. Aprovado em seis processos seletivos dentro da área de
Química. Aprovado no concurso para Soldado da PM-BA, onde serviu por dois anos.
Aprovado em 1º lugar PCD no concurso para Agente Comercial (Escriturário) do Banco
do Brasil. Especialista em Criminologia, foi aprovado no concurso e concluiu o Curso
de Formação Profissional com sucesso na Academia Estadual de Segurança Pública
do Ceará para o cargo de Perito Criminal da Perícia Forense do Estado do Ceará.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Segurança e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Avaliação de Toxicidade
Manoel Machado

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Avaliação de Toxicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Conceitos Básicos de Toxicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Definição de Toxicidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Tipos de Toxicidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Métodos de Avaliação de Toxicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1. Testes In Vivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2. Testes In Vitro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3. Biomarcadores de Toxicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Aplicações Práticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1. Avaliação de Medicamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2. Monitoramento da Exposição Ocupacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3. Controle de Qualidade de Produtos de Consumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

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APRESENTAÇÃO
Fala guerreira (o)!!
Como está a preparação? Vai me dizer que esse não era o concurso dos seus sonhos?
Mas você chegou até aqui e independente de sua resposta, se seu objetivo for a preparação
de qualidade, te garanto que está lendo a apresentação de um curso que irá mudar sua
visão sobre a Concursos.
Um primeiro ponto, é bem verdade que alguns assuntos foram vistos durante sua
graduação ou pós, em um nível de profundidade e abordagem bastante diferente do que
é visto em provas de concursos. Um segundo ponto, você provavelmente pode estar se
queixando de que não se lembra da maioria dos assuntos já vistos, sobretudo se for para
resolver questões. E ainda um terceiro ponto diz respeito a você que nunca nem viu nem
ouviu sobre essa área do conhecimento. Bom, em todos os casos, o ponto chave para o
estudo de concursos são as questões! Com a correta seleção de questões você conseguirá
amplificar seu desempenho de uma forma muito rápida, aumentando seus acertos e
entendendo seus erros.
Não quero te convencer a estudar por qualquer método de estudo em específico. Sobre
isso, você deve descobrir o que funciona para você! Meu objetivo guerreiro (a), é que você
tenha um poderoso material em mãos. Os meus PDF’s do Gran trabalham com uma seleção
de tópicos de assuntos direcionados ao perfil das questões utilizadas pelas maiores bancas
da área no país. A parte teórica do assunto é discorrida de forma a te conduzir a aprender
o suficiente para cada tópico. Em alguns casos, para evitar um texto demasiado extenso,
um tópico ou outro sobre o conteúdo pode ser tratado diretamente nos comentários de
questões. E olha elas novamente?
Aqui, você encontrará uma seleção de questões cuidadosamente escolhidas e todas
comentadas de acordo com o perfil das bancas. Não é uma seleção aleatória de questões
sobre o assunto! Não mesmo! É uma escolha sistematizada e com método! O que eu estou
falando aqui é da oportunidade de ter um estudo dirigido e com apoio de teoria. Esse é o
meu trabalho: DISSECAR um conjunto de questões selecionadas com método, produzir um
perfil do tipo de cobrança dos tópicos daquele conjunto de questões, estruturar e escrever
uma aula autossuficiente com teoria e questões comentadas! Como se não bastasse, estou
praticamente todo o tempo disponível no fórum de dúvidas. Te convido a experimentar
esse método de preparação.
Professor Manoel Machado
@dissecadordequestões

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AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE

1. CONCEITOS BÁSICOS DE TOXICIDADE


A toxicologia é uma ciência que estuda os efeitos adversos das substâncias químicas
sobre os organismos vivos e o meio ambiente. Ela é fundamental para a compreensão de
como as substâncias podem ser prejudiciais e como podemos nos proteger desses riscos.
Neste capítulo, exploraremos os conceitos básicos de toxicidade, começando pela sua
definição e, em seguida, discutindo os diferentes tipos de toxicidade.

1.1. DEFINIÇÃO DE TOXICIDADE


Toxicidade é a capacidade intrínseca de uma substância química em provocar efeitos
prejudiciais em um organismo vivo. Esses efeitos podem variar desde leves irritações até
lesões graves ou morte. A toxicidade de uma substância depende de diversos fatores,
incluindo a dose, a via de exposição, a duração da exposição e as características individuais
do organismo exposto.
A toxicidade pode ser manifestada de várias maneiras, como alterações bioquímicas,
fisiológicas ou comportamentais. Por exemplo, a exposição a um agente tóxico pode resultar
em danos a órgãos específicos, como o fígado ou os rins, ou pode afetar sistemas inteiros,
como o sistema nervoso ou o sistema imunológico.
Um princípio fundamental da toxicologia é o conceito de dose-resposta, que descreve
a relação entre a dose de uma substância e a magnitude do efeito observado. Em geral,
quanto maior a dose, maior o efeito tóxico. No entanto, algumas substâncias podem ter
efeitos tóxicos mesmo em doses muito baixas, enquanto outras podem ser relativamente
seguras mesmo em doses mais altas.
Para avaliar a toxicidade de uma substância, os toxicologistas realizam uma série de
testes laboratoriais e estudos epidemiológicos. Esses estudos podem envolver a exposição de
animais de laboratório ou células cultivadas a diferentes doses da substância e a observação
dos efeitos resultantes. Os dados obtidos desses estudos são então usados para estabelecer
limites de exposição segura para humanos e para desenvolver medidas de proteção e
controle de riscos.

1.2 TIPOS DE TOXICIDADE


A toxicidade pode ser classificada de várias maneiras, dependendo da duração da
exposição, da via de exposição e dos efeitos específicos que a substância provoca no
organismo. Essa classificação ajuda a entender os riscos associados a diferentes substâncias
e a desenvolver estratégias adequadas para a prevenção e o tratamento de intoxicações.

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1.2.1. TOXICIDADE AGUDA


A toxicidade aguda refere-se aos efeitos prejudiciais que ocorrem após uma única
exposição ou exposições múltiplas em um curto período de tempo, geralmente menos
de 24 horas. Os efeitos tóxicos são observados rapidamente e podem variar de leves a
graves, dependendo da substância e da dose. Exemplos de toxicidade aguda incluem a
intoxicação por ingestão de uma grande quantidade de medicamento ou a exposição a gases
tóxicos em um acidente industrial. Os testes de toxicidade aguda geralmente envolvem a
determinação da Dose Letal 50 (DL50), que é a dose da substância que causa a morte de
50% dos animais de teste.

1.2.2. TOXICIDADE SUBAGUDA E SUBCRÔNICA


A toxicidade subaguda ocorre após exposições repetidas a uma substância por um
período de tempo que pode variar de algumas semanas a um mês. Já a toxicidade subcrônica
refere-se aos efeitos observados após exposições repetidas por períodos de tempo que
variam de um a três meses. Esses tipos de toxicidade são importantes para avaliar os efeitos
de substâncias que não causam danos imediatos, mas que podem ter efeitos cumulativos
ao longo do tempo. Exemplos incluem a exposição ocupacional a solventes orgânicos ou o
consumo prolongado de alimentos contaminados com pesticidas.

1.2.3. TOXICIDADE CRÔNICA


A toxicidade crônica é caracterizada pelos efeitos adversos que resultam da exposição
prolongada a uma substância, geralmente por um período de tempo superior a três meses.
Os efeitos tóxicos podem se desenvolver lentamente e podem ser mais difíceis de detectar
do que os efeitos da toxicidade aguda. A toxicidade crônica é uma preocupação significativa
em saúde pública e ambiental, pois está associada a doenças de longo prazo, como câncer,
doenças cardiovasculares e distúrbios neurológicos. Exemplos de exposições que podem
levar à toxicidade crônica incluem o consumo de água contaminada com metais pesados
ou a inalação prolongada de poluentes atmosféricos.
Além da classificação baseada na duração da exposição, a toxicidade também pode ser
categorizada com base na via de exposição (oral, dérmica, inalatória) e nos órgãos ou sistemas
específicos afetados (toxicidade hepática, renal, neurotóxica, etc.). A compreensão desses
diferentes tipos de toxicidade é essencial para a avaliação de riscos e para o desenvolvimento
de medidas de prevenção e controle adequadas.
A classificação da toxicidade em diferentes tipos ajuda a compreender os riscos associados
a substâncias químicas e a desenvolver estratégias para proteger a saúde humana e o meio
ambiente. No próximo capítulo, discutiremos os métodos de avaliação de toxicidade e como
eles são utilizados para estudar os efeitos das substâncias químicas.
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2. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE


A avaliação de toxicidade é um processo crucial para determinar os efeitos potencialmente
nocivos de substâncias químicas, medicamentos e outros produtos. Existem vários métodos
utilizados para estudar a toxicidade, cada um com suas próprias vantagens e limitações.
Neste capítulo, exploraremos os principais métodos de avaliação de toxicidade, incluindo
testes in vivo, testes in vitro e o uso de biomarcadores.

2.1. TESTES IN VIVO


Os testes in vivo são realizados em organismos vivos, como animais de laboratório, para
avaliar os efeitos tóxicos de uma substância. Esses testes são essenciais para compreender
a toxicidade sistêmica de uma substância, ou seja, seus efeitos no corpo como um todo. Os
testes in vivo são frequentemente utilizados nas fases iniciais de pesquisa e desenvolvimento
de medicamentos e na avaliação de riscos ambientais.

2.1.1. MODELOS ANIMAIS

Os animais mais comumente utilizados em testes de toxicidade in vivo incluem roedores


(como ratos e camundongos), coelhos, cães e, em alguns casos, primatas não humanos. A
escolha do modelo animal depende de vários fatores, incluindo a semelhança fisiológica e
metabólica com os humanos, o custo, a facilidade de manuseio e questões éticas.

2.1.2. TIPOS DE TESTES IN VIVO

Os testes in vivo podem ser classificados de acordo com o tipo de toxicidade que estão avaliando:
• Testes de Toxicidade Aguda: Avaliam os efeitos tóxicos de uma única dose ou exposições
múltiplas em um curto período de tempo. O objetivo é determinar a dose letal 50
(DL50), que é a dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
• Testes de Toxicidade Subcrônica e Crônica: Avaliam os efeitos de exposições repetidas
a uma substância por períodos mais longos, variando de semanas a meses ou anos.
Esses testes são importantes para identificar efeitos tóxicos que podem se desenvolver
lentamente ao longo do tempo.
• Testes de Carcinogenicidade: Avaliam o potencial de uma substância em causar câncer.
Esses testes geralmente envolvem a exposição de animais à substância por períodos
prolongados, seguida da análise de tecidos para detectar a presença de tumores.
• Testes de Teratogenicidade: Avaliam o potencial de uma substância em causar defeitos
de nascimento. Esses testes envolvem a exposição de animais grávidos à substância
e a avaliação dos efeitos sobre o desenvolvimento fetal.
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Os testes in vivo envolvem questões éticas significativas relacionadas ao uso de animais


em pesquisa. A preocupação com o bem-estar animal levou ao desenvolvimento de diretrizes
éticas e regulamentações que visam minimizar o sofrimento dos animais e promover o uso
de métodos alternativos sempre que possível.
Em resumo, os testes in vivo são uma ferramenta essencial na avaliação de toxicidade,
fornecendo informações valiosas sobre os efeitos sistêmicos de substâncias em organismos
vivos. No entanto, esses testes devem ser realizados de acordo com princípios éticos rigorosos
e, sempre que possível, complementados por métodos alternativos de avaliação de toxicidade.
No próximo subcapítulo, discutiremos os testes in vitro e seu papel na avaliação de toxicidade.

2.2. TESTES IN VITRO


Os testes in vitro representam uma abordagem alternativa aos testes in vivo para a
avaliação de toxicidade. Esses testes são realizados em sistemas biológicos isolados, como
células ou tecidos cultivados em laboratório, permitindo a análise direta dos efeitos tóxicos
de substâncias sem a necessidade de usar animais vivos. Os testes in vitro têm ganhado
destaque nos últimos anos devido ao avanço das técnicas de cultura celular e ao crescente
interesse em métodos alternativos de teste.

2.2.1. VANTAGENS DOS TESTES IN VITRO


Os testes in vitro oferecem várias vantagens em comparação aos testes in vivo:
• Redução do Uso de Animais: Eles contribuem para a redução do número de animais
utilizados em experimentos de toxicidade, alinhando-se aos princípios éticos do “3Rs”
(Redução, Refinamento e Substituição).
• Controle Experimental: Permitem um controle rigoroso das condições experimentais,
facilitando a padronização e a reprodutibilidade dos resultados.
• Rapidez e Custo: Geralmente, são mais rápidos e menos dispendiosos do que os
testes in vivo.
• Foco Específico: Permitem o estudo direto dos mecanismos moleculares e celulares
envolvidos na toxicidade.

2.2.2. TIPOS DE TESTES IN VITRO


Os testes in vitro podem ser classificados com base no tipo de sistema biológico utilizado
e no objetivo do teste:
• Testes de Citotoxicidade: Avaliam o efeito tóxico de substâncias sobre células cultivadas,
medindo parâmetros como viabilidade celular, integridade da membrana e função metabólica.
• Testes de Genotoxicidade: Investigam o potencial de uma substância em causar danos
ao DNA, utilizando ensaios como o teste de Ames (mutagenicidade em bactérias) e
o ensaio do cometa (quebra de DNA em células eucarióticas).
• Testes de Toxicidade em Órgãos Específicos: Utilizam células ou tecidos específicos
para avaliar os efeitos tóxicos em órgãos-alvo, como hepatotoxicidade (fígado) ou
nefrotoxicidade (rins).
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2.2.3. DESAFIOS E LIMITAÇÕES


Apesar de suas vantagens, os testes in vitro também apresentam desafios e limitações:
• Complexidade Biológica: Sistemas in vitro podem não reproduzir completamente a
complexidade dos sistemas biológicos in vivo, limitando a extrapolação dos resultados
para o organismo como um todo.
• Barreiras Fisiológicas: Eles não levam em conta as barreiras fisiológicas, como a barreira
hematoencefálica, que podem afetar a distribuição e a toxicidade de substâncias no corpo.
• Metabolismo: A falta de um sistema metabólico completo em culturas celulares pode
resultar em uma avaliação incompleta do potencial tóxico de substâncias que são
metabolizadas in vivo.
Em resumo, os testes in vitro são uma ferramenta valiosa na avaliação de toxicidade,
oferecendo uma alternativa ética e eficiente aos testes in vivo. No entanto, é importante
reconhecer suas limitações e utilizá-los em conjunto com outros métodos para obter uma
avaliação abrangente da toxicidade de substâncias. No próximo subcapítulo, discutiremos
o papel dos biomarcadores na avaliação de toxicidade.

2.3. BIOMARCADORES DE TOXICIDADE


Biomarcadores de toxicidade são indicadores biológicos que podem ser medidos para avaliar
a exposição a substâncias tóxicas e os efeitos adversos resultantes dessa exposição. Esses
marcadores podem ser encontrados em diversos materiais biológicos, como sangue, urina,
tecidos e até mesmo no cabelo. Eles são ferramentas valiosas na toxicologia, pois permitem
uma avaliação mais direta e específica dos efeitos tóxicos em nível molecular ou celular.

2.3.1. TIPOS DE BIOMARCADORES


• Biomarcadores de toxicidade podem ser classificados em diferentes categorias,
dependendo de sua função e do tipo de informação que fornecem:
• Biomarcadores de Exposição: Indicam a presença de uma substância tóxica no
organismo. Eles podem ser a própria substância ou seus metabólitos. Por exemplo,
a presença de chumbo no sangue é um biomarcador de exposição ao chumbo.
• Biomarcadores de Efeito: Refletem alterações biológicas que ocorrem como resultado
da exposição a uma substância tóxica. Essas alterações podem ser bioquímicas,
fisiológicas ou morfológicas. Um exemplo é o aumento das enzimas hepáticas no
sangue, que pode indicar dano ao fígado causado por substâncias tóxicas.
• Biomarcadores de Suscetibilidade: Indicam a predisposição de um indivíduo a
desenvolver efeitos adversos em resposta à exposição a uma substância tóxica. Isso
pode estar relacionado a fatores genéticos ou outros fatores individuais.

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2.3.2. APLICAÇÕES DOS BIOMARCADORES

Biomarcadores de toxicidade têm diversas aplicações práticas na toxicologia:


• Monitoramento da Exposição Ocupacional: São utilizados para avaliar a exposição dos
trabalhadores a substâncias tóxicas no ambiente de trabalho e para implementar
medidas de proteção e prevenção.
• Diagnóstico de Intoxicações: Auxiliam no diagnóstico de intoxicações agudas ou
crônicas, permitindo a identificação da substância tóxica envolvida e a avaliação da
gravidade da exposição.
• Avaliação de Riscos à Saúde: São utilizados em estudos epidemiológicos para investigar
a relação entre a exposição a substâncias tóxicas e o desenvolvimento de doenças
ou distúrbios.

2.3.3. DESAFIOS E LIMITAÇÕES

Embora os biomarcadores de toxicidade sejam ferramentas valiosas, eles também


apresentam desafios e limitações. A interpretação dos resultados pode ser complexa, e é
necessário considerar fatores como a variabilidade individual, a sensibilidade e a especificidade
do biomarcador. Além disso, a identificação e validação de novos biomarcadores requerem
pesquisas extensivas e rigorosas.
Em resumo, os biomarcadores de toxicidade são componentes essenciais na avaliação
de toxicidade, fornecendo informações cruciais sobre a exposição a substâncias tóxicas e
seus efeitos no organismo. Eles desempenham um papel importante na proteção da saúde
humana e na prevenção de doenças relacionadas à exposição a agentes tóxicos.

3. APLICAÇÕES PRÁTICAS
A avaliação de toxicidade é uma ferramenta essencial em diversas áreas, desde o
desenvolvimento de medicamentos até o monitoramento da segurança de produtos de
consumo. Neste capítulo, exploraremos algumas das aplicações práticas mais importantes
da avaliação de toxicidade, destacando como ela contribui para a proteção da saúde humana
e a segurança ambiental.

3.1. AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS


A avaliação de toxicidade é fundamental no desenvolvimento e na regulamentação de
medicamentos. Antes de um novo medicamento ser aprovado para uso humano, ele deve
passar por uma série de testes rigorosos para garantir sua segurança e eficácia.

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3.1.1. FASES DE DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS

O desenvolvimento de um medicamento é um processo longo e complexo, geralmente


dividido em várias fases:
• Descoberta e Desenvolvimento Pré-Clínico: Nesta fase inicial, os pesquisadores
identificam compostos promissores e realizam estudos in vitro e in vivo para avaliar
sua atividade biológica, farmacocinética e toxicidade. Os testes de toxicidade aguda,
subaguda e crônica são realizados em modelos animais para determinar os efeitos
adversos potenciais e as doses seguras para estudos posteriores.
• Testes Clínicos: Após a conclusão bem-sucedida dos estudos pré-clínicos, o medicamento
candidato avança para os testes clínicos em humanos, que são divididos em três fases:
− Fase I: Avalia a segurança do medicamento em um pequeno grupo de voluntários
saudáveis, focando na determinação da dose segura e no perfil farmacocinético.
− Fase II: Envolve um grupo maior de participantes para avaliar a eficácia do me-
dicamento em tratar uma condição específica e para coletar mais dados sobre
segurança e dosagem.
− Fase III: Conduzida em uma população ainda maior, esta fase visa confirmar a
eficácia e monitorar os efeitos colaterais em um ambiente mais diversificado,
comparando o novo medicamento com tratamentos existentes ou placebos.

3.1.2. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE

A avaliação de toxicidade é crucial em cada etapa do desenvolvimento de medicamentos


para identificar riscos potenciais à saúde e para garantir que os benefícios do medicamento
superem seus riscos. Ela ajuda a proteger os participantes dos testes clínicos e os futuros
pacientes que usarão o medicamento. Além disso, os dados de toxicidade são fundamentais
para a elaboração de bulas e orientações de uso seguro.

3.1.3. REGULAMENTAÇÃO E VIGILÂNCIA PÓS-MERCADO

Após a aprovação de um medicamento, a avaliação de toxicidade continua por meio da


vigilância pós-mercado. Eventos adversos relatados por profissionais de saúde e pacientes são
monitorados para identificar possíveis problemas de segurança que não foram detectados
nos testes clínicos. Isso pode levar a atualizações nas recomendações de uso, restrições
adicionais ou, em casos extremos, à retirada do medicamento do mercado.
Em resumo, a avaliação de toxicidade é uma etapa essencial no desenvolvimento de
medicamentos, garantindo que apenas os medicamentos seguros e eficazes cheguem aos
pacientes. No próximo subcapítulo, discutiremos o papel da avaliação de toxicidade no
monitoramento da exposição ocupacional.
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3.2. MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL


O monitoramento da exposição ocupacional é um aspecto crítico da saúde e segurança no
trabalho. Ele envolve a avaliação e o controle da exposição dos trabalhadores a substâncias
químicas, físicas e biológicas que podem representar riscos à saúde. A avaliação de toxicidade
desempenha um papel fundamental nesse processo, fornecendo informações essenciais
para proteger os trabalhadores de possíveis danos.

3.2.1. AVALIAÇÃO AMBIENTAL E BIOLÓGICA


O monitoramento da exposição ocupacional inclui dois componentes principais:
• Avaliação Ambiental: Envolve a medição das concentrações de substâncias tóxicas no
ambiente de trabalho, como no ar, na água ou em superfícies. Essas medições ajudam
a identificar áreas de risco e a determinar a necessidade de medidas de controle,
como a melhoria da ventilação ou o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
• Avaliação Biológica: Complementa a avaliação ambiental ao medir os níveis de
substâncias tóxicas ou seus metabólitos em amostras biológicas dos trabalhadores,
como sangue, urina ou cabelo. Isso permite avaliar a absorção real das substâncias
pelo organismo e monitorar a eficácia das medidas de controle implementadas.

3.2.2. EXEMPLOS DE MONITORAMENTO


Um exemplo clássico de monitoramento da exposição ocupacional é o controle da
exposição ao chumbo em indústrias que utilizam esse metal. Os trabalhadores podem ser
submetidos a exames periódicos de sangue para medir os níveis de chumbo, e medidas
como a substituição de processos ou a implementação de barreiras de proteção podem
ser adotadas com base nos resultados.
Outro exemplo é o monitoramento da exposição a solventes orgânicos em laboratórios
ou fábricas de tintas. A avaliação ambiental pode envolver a medição dos níveis de solventes
no ar, enquanto a avaliação biológica pode incluir testes para detectar metabólitos dos
solventes na urina dos trabalhadores.

3.2.3. IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO


O monitoramento da exposição ocupacional é essencial para:
• Prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
• Cumprir a legislação e as normas de saúde e segurança.
• Promover um ambiente de trabalho seguro e saudável.
• Identificar a necessidade de intervenções e melhorias nos processos de trabalho.
Além disso, os dados coletados no monitoramento podem ser utilizados para estabelecer
limites de exposição ocupacional e para o desenvolvimento de políticas de saúde pública
voltadas para a proteção dos trabalhadores.
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O monitoramento da exposição ocupacional, apoiado pela avaliação de toxicidade, é uma


ferramenta vital para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores em diversos
setores. No próximo subcapítulo, abordaremos o controle de qualidade de produtosde
consumo e o papel da avaliação de toxicidade nesse contexto.

3.3. CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS DE CONSUMO


O controle de qualidade de produtos de consumo é uma área crucial que garante a
segurança e a eficácia de produtos utilizados diariamente pela população, como alimentos,
cosméticos, produtos de limpeza e dispositivos médicos. A avaliação de toxicidade é um
componente essencial desse processo, pois ajuda a identificar e mitigar riscos potenciais
à saúde associados ao uso desses produtos.

3.3.1. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DE PRODUTOS


O processo de avaliação da segurança de produtos de consumo envolve uma série de
etapas, incluindo:
• Testes de Toxicidade: A realização de testes de toxicidade é fundamental para
determinar os possíveis efeitos adversos dos ingredientes ou dos produtos acabados.
Esses testes podem incluir avaliações de toxicidade aguda, subcrônica, crônica,
carcinogenicidade e teratogenicidade.
• Avaliação de Risco: Com base nos resultados dos testes de toxicidade, é realizada uma
avaliação de risco para estimar a probabilidade e a gravidade dos efeitos adversos
em condições normais de uso ou em situações de exposição acidental.
• Estabelecimento de Limites de Segurança: Os dados de toxicidade são utilizados para
estabelecer limites de segurança para os ingredientes e para definir as condições de
uso seguras dos produtos.

3.3.2. EXEMPLOS DE CONTROLE DE QUALIDADE


Um exemplo de controle de qualidade é a avaliação da segurança de conservantes
utilizados em cosméticos. Testes de toxicidade são realizados para garantir que esses
conservantes não causem irritação na pele ou reações alérgicas em usuários.
Outro exemplo é o controle de resíduos de pesticidas em alimentos. Os limites máximos
de resíduos são estabelecidos com base em avaliações de toxicidade para garantir que o
consumo desses alimentos não represente riscos à saúde.

3.3.3. REGULAMENTAÇÕES E NORMAS


O controle de qualidade de produtos de consumo é regido por uma série de regulamentações e
normas nacionais e internacionais que estabelecem requisitos de segurança e qualidade. No Brasil,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISa) é responsável por regulamentar e fiscalizar
a segurança de produtos como medicamentos, alimentos, cosméticos e produtos de limpeza.

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3.3.4. DESAFIOS E TENDÊNCIAS


Um dos desafios no controle de qualidade de produtos de consumo é a necessidade de
métodos de teste mais rápidos, sensíveis e éticos, que reduzam a dependência de testes
em animais. O desenvolvimento de métodos alternativos de avaliação de toxicidade, como
testes in vitro e o uso de modelos computacionais, está em constante evolução e representa
uma tendência importante na área.
O controle de qualidade de produtos de consumo é uma área essencial que depende da
avaliação de toxicidade para garantir a segurança e o bem-estar dos consumidores. A adoção
de práticas rigorosas de avaliação e o cumprimento de regulamentações são fundamentais
para manter a confiança do público nos produtos disponíveis no mercado.

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RESUMO
Nesta aula, exploramos os conceitos fundamentais e as aplicações práticas da avaliação
de toxicidade, uma área essencial para garantir a segurança e a saúde humana e ambiental.
Iniciamos com uma introdução aos conceitos básicos de toxicidade, incluindo sua definição e
os diferentes tipos de toxicidade: aguda, subaguda, subcrônica e crônica. Essas classificações
são cruciais para entender os efeitos das substâncias químicas e para desenvolver estratégias
de prevenção e tratamento de intoxicações.
Em seguida, abordamos os métodos de avaliação de toxicidade, destacando os testes
in vivo, in vitro e o uso de biomarcadores. Os testes in vivo, realizados em organismos vivos,
são essenciais para compreender a toxicidade sistêmica de substâncias, enquanto os testes
in vitro oferecem alternativas éticas e eficientes para estudar os efeitos tóxicos em nível
celular. Os biomarcadores de toxicidade, por sua vez, fornecem informações precisas sobre
a exposição e os efeitos de substâncias tóxicas no organismo.
As aplicações práticas da avaliação de toxicidade foram discutidas em três áreas principais:
avaliação de medicamentos, monitoramento da exposição ocupacional e controle de qualidade
de produtos de consumo. Na avaliação de medicamentos, enfatizamos a importância dos
testes de toxicidade para garantir a segurança e a eficácia dos medicamentos antes de sua
aprovação para uso humano. O monitoramento da exposição ocupacional é fundamental
para proteger os trabalhadores de riscos associados a substâncias tóxicas no ambiente de
trabalho. Por fim, o controle de qualidade de produtos de consumo envolve a avaliação da
segurança de produtos como alimentos, cosméticos e produtos de limpeza, para garantir
que não apresentem riscos à saúde dos consumidores.
Ao longo da aula, destacamos a importância da avaliação de toxicidade na proteção
da saúde humana e na prevenção de doenças e danos ambientais. A compreensão dos
conceitos e métodos abordados nesta aula é essencial para profissionais que atuam em
áreas relacionadas à toxicologia, saúde pública, farmacologia e controle de qualidade.

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EXERCÍCIOS

001. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de toxicidade crônica?


a) Efeitos adversos após uma única exposição a uma substância.
b) Efeitos adversos após exposições repetidas por um período de 1 a 3 meses.
c) Efeitos adversos resultantes da exposição prolongada a uma substância.
d) Efeitos adversos observados imediatamente após a exposição.
e) Efeitos adversos que ocorrem apenas em doses muito altas.

002. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes métodos é utilizado para avaliação de toxicidade in vitro?
a) Testes em animais de laboratório.
b) Medição de concentrações de substâncias no ambiente de trabalho.
c) Uso de células ou tecidos isolados em ensaios laboratoriais.
d) Monitoramento de efeitos adversos em humanos após a comercialização de um medicamento.
e) Avaliação de biomarcadores em amostras biológicas de trabalhadores.

003. (INÉDITA/2024) O que são biomarcadores de toxicidade?


a) Substâncias químicas utilizadas para induzir toxicidade em testes laboratoriais.
b) Indicadores biológicos medidos para avaliar a exposição e efeitos de substâncias tóxicas.
c) Equipamentos de proteção individual usados para prevenir a exposição a agentes tóxicos.
d) Limites máximos de resíduos estabelecidos para garantir a segurança alimentar.
e) Métodos de tratamento para intoxicações agudas.

004. (INÉDITA/2024) Em que fase do desenvolvimento de medicamentos os testes clínicos


são realizados em humanos?
a) Descoberta e desenvolvimento pré-clínico.
b) Testes de toxicidade aguda.
c) Avaliação de risco.
d) Testes clínicos.
e) Vigilância pós-mercado.

005. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de avaliação ambiental no


monitoramento da exposição ocupacional?
a) Medição das concentrações de substâncias no ar do ambiente de trabalho.
b) Realização de exames de sangue em trabalhadores.
c) Uso de equipamentos de proteção individual.
d) Testes de eficácia de medicamentos.
e) Avaliação de efeitos adversos em animais de laboratório.
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006. (INÉDITA/2024) Qual é o objetivo dos testes de toxicidade aguda?


a) Avaliar os efeitos a longo prazo de uma substância.
b) Determinar a dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
c) Investigar o potencial de uma substância em causar câncer.
d) Estudar os efeitos de exposições repetidas por um período de 1 a 3 meses.
e) Avaliar a segurança de conservantes utilizados em cosméticos.

007. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes produtos é regulamentado pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISa) no Brasil?
a) Equipamentos de proteção individual.
b) Dispositivos médicos.
c) Materiais de construção.
d) Veículos automotivos.
e) Embalagens de alimentos.

008. (INÉDITA/2024) O que é a Dose Letal 50 (DL50)?


a) A dose que causa efeitos tóxicos em 50% dos indivíduos expostos.
b) A dose que é segura para 50% da população.
c) A dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
d) A dose que não causa efeitos adversos em nenhum indivíduo.
e) A dose recomendada para o tratamento de intoxicações.

009. (INÉDITA/2024) Por que os biomarcadores de toxicidade são importantes na avaliação


de toxicidade?
a) Porque permitem a realização de testes em animais de forma mais ética.
b) Porque fornecem informações diretas sobre a exposição e os efeitos das substâncias
tóxicas no organismo.
c) Porque são utilizados para estabelecer limites de exposição ocupacional.
d) Porque ajudam a desenvolver novos métodos de tratamento para intoxicações.
e) Porque são usados para determinar a dose segura de medicamentos.

010. (INÉDITA/2024) Qual das seguintes é uma aplicação prática da avaliação de toxicidade?
a) Desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação.
b) Criação de políticas públicas de transporte.
c) Avaliação da segurança de medicamentos antes de sua aprovação para uso humano.
d) Planejamento urbano e desenvolvimento de infraestrutura.
e) Pesquisa em ciências sociais e humanas.
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011. (INÉDITA/2024) Qual é a principal diferença entre toxicidade aguda e toxicidade crônica?
a) Toxicidade aguda é causada por substâncias naturais, enquanto a toxicidade crônica é
causada por substâncias sintéticas.
b) Toxicidade aguda resulta de uma única exposição, enquanto a toxicidade crônica resulta
de exposições repetidas ao longo do tempo.
c) Toxicidade aguda é sempre reversível, enquanto a toxicidade crônica é irreversível.
d) Toxicidade aguda é medida por testes in vitro, enquanto a toxicidade crônica é medida
por testes in vivo.
e) Toxicidade aguda afeta apenas órgãos específicos, enquanto a toxicidade crônica afeta
todo o organismo.

012. (INÉDITA/2024) No contexto de avaliação de toxicidade, o que é um biomarcador de exposição?


a) Um indicador biológico que reflete a eficácia de um tratamento médico.
b) Uma substância química utilizada para induzir efeitos tóxicos em testes laboratoriais.
c) Um indicador biológico que mostra a presença de uma substância tóxica no organismo.
d) Um dispositivo médico usado para monitorar a saúde dos trabalhadores em
ambientes ocupacionais.
e) Uma técnica de imagem utilizada para detectar alterações estruturais em órgãos afetados
por substâncias tóxicas.

013. (INÉDITA/2024) Qual é o propósito dos testes de toxicidade subcrônica?


a) Avaliar os efeitos imediatos de uma substância após uma única exposição.
b) Determinar a dose máxima tolerada de um medicamento em humanos.
c) Investigar os efeitos de exposições repetidas a uma substância por um período de 1 a 3 meses.
d) Estudar o potencial de uma substância em causar alterações genéticas.
e) Avaliar a segurança de conservantes alimentares em doses elevadas.

014. (INÉDITA/2024) Em que fase do desenvolvimento de medicamentos são realizados os


estudos de eficácia?
a) Fase I dos testes clínicos.
b) Fase II dos testes clínicos.
c) Fase III dos testes clínicos.
d) Fase de descoberta e desenvolvimento pré-clínico.
e) Fase de vigilância pós-mercado.

015. (INÉDITA/2024) Qual das seguintes é uma medida de controle recomendada para
reduzir a exposição ocupacional a substâncias tóxicas?
a) Aumentar a produção de substâncias tóxicas para diluir sua concentração.
b) Reduzir a ventilação no ambiente de trabalho para conter as substâncias tóxicas.
c) Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
d) Encorajar os trabalhadores a comerem e beberem no local de trabalho.
e) Evitar a realização de avaliações ambientais e biológicas regulares.
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016. (INÉDITA/2024) O que é a Concentração Letal 50 (CL50)?


a) A concentração de uma substância que causa efeitos tóxicos em 50% dos indivíduos expostos.
b) A concentração de uma substância que é segura para 50% da população.
c) A concentração de uma substância que causa a morte de 50% dos animais testados em
um ambiente aquático.
d) A concentração de uma substância que não causa efeitos adversos em nenhum indivíduo.
e) A concentração recomendada para o tratamento de intoxicações aquáticas.

017. (INÉDITA/2024) Por que a avaliação de toxicidade é importante no controle de qualidade


de produtos de consumo?
a) Para aumentar a eficiência produtiva dos produtos.
b) Para garantir que os produtos sejam esteticamente agradáveis.
c) Para assegurar que os produtos sejam seguros e não representem riscos à saúde.
d) Para reduzir os custos de produção dos produtos.
e) Para promover a publicidade e o marketing dos produtos.

018. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de biomarcador de efeito na avaliação


de toxicidade?
a) Presença de chumbo no sangue.
b) Aumento das enzimas hepáticas no sangue.
c) Concentração de uma substância tóxica no ar do ambiente de trabalho.
d) Uso de equipamentos de proteção individual.
e) Nível de ruído no ambiente de trabalho.

019. (INÉDITA/2024) Em que consiste a avaliação biológica no monitoramento da


exposição ocupacional?
a) Na medição das concentrações de substâncias tóxicas no ambiente de trabalho.
b) Na análise das substâncias tóxicas em material biológico como urina e sangue dos trabalhadores.
c) Na implementação de medidas de controle para reduzir a produção de substâncias tóxicas.
d) No uso de equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores.
e) Na realização de testes de eficácia de medicamentos para tratar intoxicações ocupacionais.

020. (INÉDITA/2024) Qual é a finalidade dos testes de carcinogenicidade em avaliação


de toxicidade?
a) Avaliar o potencial de uma substância em causar irritação na pele.
b) Determinar a dose segura de um medicamento para uso humano.
c) Investigar o potencial de uma substância em causar câncer.
d) Estudar os efeitos de uma substância sobre o desenvolvimento fetal.
e) Avaliar a segurança de conservantes alimentares em doses elevadas.

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021. (ADM&TEC/2024/PREFEITURA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL/ENFERMEIRO (A)) Analise


as afirmativas a seguir:
I – As intoxicações constituem um problema de saúde pública irrelevante e a identificação
do produto tóxico e a avaliação exata do perigo envolvido não têm importância alguma
para um tratamento eficaz.
II – A intoxicação pode ser um acidente ou uma tentativa deliberada de assassinato ou
suicídio, sendo que as crianças, os idosos, os pacientes hospitalizados e trabalhadores
agrícolas estão mais vulneráveis às intoxicações de forma acidental.
III – O comportamento preventivo às intoxicações decorre de condições como cultura e crenças
familiares, ou seja, o grau de informação geralmente é proporcional ao grau de educação.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Nenhuma afirmativa está correta.
c) Apenas uma afirmativa está correta.
d) Apenas duas afirmativas estão corretas.

022. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2024/PREFEITURA DE CURVELO/MG/FARMACÊUTICO


BIOQUÍMICO) A toxicidade de uma substância para um organismo vivo pode ser considerada
como a capacidade de lhe causar dano grave ou morte. Para avaliar tal risco, existem
diferentes testes toxicológicos, entre eles os estudos de toxicidade aguda, subcrônica e
crônica. Sobre esses conceitos, numere a COLUNA I de acordo com a COLUNA II, associando
os estudos às suas características.
COLUNA I
1. Estudos de toxicidade aguda
2. Estudos de toxicidade subcrônica
3. Estudos de toxicidade crônica
COLUNA II
( ) Esses estudos devem ter a duração de, pelo menos, 21 dias, mas o tempo mais
comum do teste é de 90 dias.
( ) Têm por objetivo caracterizar a relação dose-resposta que conduz ao cálculo da DL50
(dose letal para 50% dos animais).
( ) Permitem observar o potencial carcinogênico da substância.
( ) São realizados para obtenção de informações após exposições repetidas e têm
como objetivos: estabelecer os níveis nos quais não se observam os efeitos tóxicos,
identificar e caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposições repetidas.
( ) São realizados para se determinar o efeito tóxico após exposição prolongada a doses
cumulativas da substância em teste.
( ) São aqueles utilizados para avaliar a toxicidade produzida por uma substância-teste
quando esta é administrada em uma ou mais doses durante um período não superior
a 24 horas, seguido de observação dos animais por 14 dias após a administração.
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Assinale a sequência correta.


a) 1 2 1 3 2 3
b) 2 1 3 2 3 1
c) 3 3 2 1 1 2
d) 1 2 3 3 2 1

023. (CESPE/CEBRASPE/2024/PREFEITURA DE CAMAÇARI/BA/MÉDICO/ESPECIALIDADE:


PROCTOLOGISTA) Acerca dos métodos de investigação das afecções coloproctológicas,
assinale a opção correta.
a) A colonoscopia sem preparo intestinal é o primeiro exame de imagem a ser solicitado na
suspeita de colite tóxica fulminante relacionada com a colite ulcerativa.
b) A possibilidade de translocação bacteriana leva todos os pacientes que serão submetidos
à colonoscopia a receberem antibioticoprofilaxia
c) A incidência de perfuração do cólon durante uma colonoscopia é maior quando o exame é
realizado para rastreamento de neoplasias malignas do que quando feito para polipectomia.
d) A tomografia computadorizada de abdome é o exame de primeira escolha na avaliação
do paciente com suspeita clínica de diverticulite.
e) O exame com cápsula endoscópica é a primeira escolha na investigação da fístula anal.

024. (FGV/2024/CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/SP/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/


MEDICINA PSIQUIATRIA) Avalie, com base no artigo 216 da Lei Orgânica do Munícipio de São
Paulo, se compete ao Município, através do Sistema Único de Saúde:
I. assegurar à mulher a assistência integral à saúde, pré-natal, no parto e pós-parto, bem
como nos termos da lei federal, o direito de evitar e interromper a gravidez, sem prejuízo
para a saúde, garantindo o atendimento na rede pública municipal de saúde;
II. participar da fiscalização e controle da produção, armazenamento, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e teratogênicos, bem como de
outros medicamentos, equipamentos imunobiológicos, hemoderivados e insumos;
III. resguardar o direito à auto-regulação da fertilidade com livre decisão do homem, da
mulher ou do casal, tanto para exercer a procriação como para evitá-la, provendo meios
educacionais, científicos e assistenciais para assegurá-lo, vedada qualquer forma coercitiva
ou de indução por parte de instituições públicas ou privadas;
IV. fiscalizar e garantir o respeito aos direitos de cidadania do doente mental, bem como
vedar o uso de celas fortes e outros procedimentos violentos e desumanos, proibindo
internações compulsórias, exceto aquelas previstas em lei;
V. facilitar, nos termos da lei, a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para
fins assistenciais e científicos.
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Estão corretas as afirmativas:


a) I, III e IV, apenas.
b) I, II, IV e V, apenas.
c) I, III, IV e V, apenas.
d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

025. (FGV/2023/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP/PROFESSOR II/GEOGRAFIA)


Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê fim dos lixões em 2024
Sem condições de cumprirem as regras, os municípios tiveram um novo prazo, que acabou
em agosto de 2022. Agora, com o Planares, Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões e
aterros controlados devem acabar em 2024.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia- nacional/geral/audio/2023-04/fim-dos-lixoes-em-2024

Avalie se o combate ao descarte inadequado do tipo de material descrito no texto atua no/a
I – Controle contra proliferação de bactérias e propagação de doenças.
II – Incentivo aos programas de geração de renda de populações em situação de
vulnerabilidade social.
III – Redução da emissão de gases tóxicos e do efeito estufa liberados na atmosfera, também
causadores do aquecimento global.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

026. (FGV/2023/SMPOG DE BELO HORIZONTE/MG/ENGENHEIRO/ENGENHARIA AGRONÔMICA)


Agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, usados
nos setores de produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agrícolas,
nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas
e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos
considerados nocivos. São empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento.
Em relação aos agrotóxicos usados no manejo fitossanitário, assinale a afirmativa correta.
a) O registro para novo produto agrotóxico, seus componentes e afins, será concedido se a
sua ação tóxica sobre o ser humano e o meio ambiente for comprovadamente igual ou menor
do que a daqueles já registrados, para o mesmo fim, segundo parâmetros fixados em Lei.
b) O fracionamento e a reembalagem de agrotóxicos e afins com o objetivo de comercialização
somente poderão ser realizados por empresas de distribuição mediante aprovação de
responsável técnico licenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

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c) A mistura de agrotóxicos em tanque, apesar de ser uma prática usada com frequência
no campo, não é regulamentada por legislação específica.
d) Em relação aos agrotóxicos não agrícolas (N.A.s), cabe aos Ministérios do Meio Ambiente,
da Agricultura e Pecuária e ao Ministério da Saúde realizarem a avaliação da Eficácia e
Praticabilidade Agronômica (EPA), a avaliação ambiental, além de conceder o registro aos
produtos aprovados.

027. (FGV/2023/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP/ANALISTA EM SAÚDE/FARMÁCIA)


Avalie as seguintes afirmativas sobre as interações medicamentosas envolvendo indução
de enzimas do citocromo P450:
I – Tem como mecanismo o aumento da expressão gênica de uma ou mais destas enzimas.
II – Pode levar ao aumento dos níveis plasmáticos dos fármacos substratos destas enzimas,
aumentando o risco de toxicidade.
III – É possível que um fármaco promova indução de enzimas responsáveis pelo seu próprio
metabolismo, produzindo alterações em seus próprios níveis plasmáticos ao longo do
tratamento, com possíveis consequências clínicas.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I e III, apenas.

028. (CONSULPAM/2023/CISCOPAR/MÉDICO PROCTOLOGISTA) A colonoscopia é considerada


como a técnica de maior acuidade para o diagnóstico de lesões estruturais do cólon,
especialmente neoplasia. Classicamente sua principal indicação seria a de complementar
achados radiológicos duvidosos. Na hemorragia digestiva baixa, no entanto, seria a primeira
opção propedêutica após a retossigmoidoscopia. São, dentre outras, indicações para
Colonoscopia, EXCETO:
a) Pacientes portadores de estudo radiológico contrastado onde poderemos nos deparar
com duas situações, a saber: exame anormal, sendo necessário e conveniente estudo
endoscópico com coleta de material para estudo histológico, e exame normal ou duvidoso
em contexto não bem explicado, como por exemplo paciente com alteração de hábito
intestinal, anemia ou perda de sangue pelo reto.
b) Avaliação endoscópica e histológica de extensão de doença inflamatória crônica intestinal
em paciente em tratamento, com diagnóstico confirmado e geralmente em acompanhamento
clínico por mais de 6 meses.
c) Seguimento com pesquisa de displasia em portadores de retocolite ulcerativa com doença
inativa e após decorrer o prazo indicado para entrada nesta rotina.
d) Portador de doença inflamatória ativa grave como por exemplo megacólon tóxico.
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029. (UFSCAR/2023/UFSCAR/QUÍMICO) Qual é a primeira etapa da avaliação de riscos em


um laboratório de química quanto à gestão de resíduos perigosos?
a) Avaliar a exposição.
b) Identificar o perigo.
c) Estudar a toxicidade.
d) Reportar os riscos.
e) Avaliar os critérios de armazenagem.

030. (INSTITUTO AOCP/2023/IF-MA/MÉDICO VETERINÁRIO) O controle de plantas tóxicas


em pastagem e de terapias medicamentosas é de grande importância para a cadeia
produtiva de produtos de origem animal. Com base nas informações apresentadas e em
conhecimentos prévios, avalie as asserções a seguir, a relação proposta entre elas e assinale
a alternativa correta.
I – O risco de contaminação e adoecimento dos animais por consumo de plantas tóxicas
deve ser levado em consideração na avaliação de pastagens.
PORQUE
II – O uso de antibióticos específicos e o consumo de algumas plantas tóxicas inviabiliza o
produto, após o abate, para consumo humano.
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.

031. (COPESE/UFPI/2023/UFPI/TÉCNICO DE LABORATÓRIO: BIOLOGIA) De acordo com a


normativa ABNT NBR 10.004/2004, os resíduos são classificados em função dos riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde, como também em função da sua natureza e origem.
Em relação aos riscos, os resíduos sólidos podem ser classificados em:
a) Resíduos classe I – Perigosos;
b) Resíduos classe II – Não perigosos; – Resíduos classe II A – Não inertes; – Resíduos classe
II B – Inertes.
Com base nisso, avalie os itens abaixo:
I – São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem uma ou mais das
seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;
II – São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem duas ou mais das
seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade;

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III – Os Resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água;
IV – Os Resíduos classe II B – Inertes podem ser quaisquer resíduos que, quando amostrados
de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água
destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-
se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor;
V – Apenas os Resíduos classe II B – Inertes não oferecem riscos aos seres vivos ou ao meio ambiente;
VI – Os Resíduos Classe II A – Não inertes e Resíduos classe II B – Inertes não oferecem riscos
aos seres vivos ou ao meio ambiente.
Assinale a opção que contém apenas os itens FALSOS.
a) I e II.
b) I; III e IV.
c) I; IV; V e VI.
d) II; V e VI.
e) II; III; V e VI.

032. (FUNDATEC/2023/PREFEITURA DE CAMPO BOM/RS/BIÓLOGO) Assinale a alternativa


INCORRETA.
a) Segundo a Lei Federal n. 13.465/2017, referente à regularização fundiária que auferir
renda familiar proveniente de atividade não agrária superior a 3 salários-mínimos mensais
ou superior a 1 saláriomínimo per capita, não poderá ser beneficiário dos projetos de
assentamento de que tratam a referida lei.
b) De acordo com a Resolução Consema n. 372/2018 e alterações, as atividades Aduana;
Oceanário/Zoológico e Hospitais não são consideradas de impacto local, e, portanto, não
são licenciáveis pelos órgãos ambientais dos municípios do Rio Grande do Sul.
c) Conforme Resolução CONAMA n. 01/86, entre as atividades sujeitas a EIA/RIMA estão:
aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos.
d) A Lei Federal n. 9.795/1999, que trata da Política Nacional de Educação Ambiental,
considera como linhas de atuação inter-relacionadas: capacitação de recursos humanos;
desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações; produção e divulgação de
material educativo; acompanhamento e avaliação.
e) A Lei Federal n. 12.305/2010, que versa sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos,
proíbe a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos
cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade
vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação.

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033. (CESPE/CEBRASPE/2023/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/ANALISTA AMBIENTAL)


Assinale a opção correta, no que se refere à ecotoxicidade e a testes ecotoxicológicos.
a) Na exposição aguda, os organismos entram em contato com a substância química em eventos
múltiplos que ocorrem em um longo período de tempo, que, geralmente, varia em semanas.
b) A menor concentração que causa efeito deletério estatisticamente significativo em
organismos, ou concentração de efeito não observado (CENO), é um parâmetro do teste
de toxicidade aguda.
c) Na exposição crônica, os organismos são expostos a baixas concentrações da substância tóxica,
que é liberada continuamente ou com alguma periodicidade em longos períodos de tempo.
d) Os testes de ecotoxicidade, realizados com agrotóxicos, têm o objetivo de avaliar a
toxicidade de substâncias para seus organismos-alvo.

034. (CESPE/CEBRASPE/2023/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/ANALISTA AMBIENTAL)


A respeito das características dos solos determinantes para um manejo nutricional das
lavouras e pastagens de um sistema de produção agropecuário, assinale a opção correta.
a) Os solos ácidos geralmente apresentam alumínio e ferro em níveis tóxicos, além de
deficiências de minerais, tais como fósforo, cálcio, magnésio e manganês.
b) A análise química do solo é essencial para que o produtor adote um adequado sistema
de manejo e conservação do solo e faça uma correta adubação potássica, a qual é baseada
no teor de argila do solo, além do teor de potássio, determinado na referida análise.
c) O tipo de uso da terra interfere nas propriedades químicas do solo, incluídos a capacidade
de troca de cátions (CTC), o pH, os teores de nutrientes e a matéria orgânica.
d) O produtor sempre deve empregar a análise física do solo para avaliar a fertilidade deste
relativa a parâmetros associados à acidez e ao teor de matéria orgânica, para que possa
fazer todo o planejamento agrícola, especialmente no tocante à adubação adequada.

035. (FURB/2023/PREFEITURA DE SCHROEDER/SC/MÉDICO DO TRABALHO) A realização


da monitorização biológica permite avaliar a exposição global ao agente tóxico, devido à
exposição ocupacional, além de considerar os aspectos individuais de exposição aumentada,
provenientes, por exemplo, de esforço físico e as suscetibilidades biológicas. Os biomarcadores
podem ser utilizados ainda no diagnóstico clinico com o objetivo de confirmar o diagnóstico
de uma intoxicação aguda ou crônica; de avaliar a efetividade de um tratamento; ou mesmo
de avaliar o prognóstico de casos individuais. Entre os biomarcadores de dano renal, com
exemplo de marcadores de citotoxicidade, podemos citar:
Fonte: https://www.rbmt.org.br/details/242/pt-BR/o-uso-dosbiomarcadores-na-avaliacao-da-exposicao-
-ocupacional-asubstanciasquimicas

a) A creatinina sérica.
b) β2-microglobulina.
c) Os antígenos tubulares.
d) A globulina ligada ao retinol.
e) N-acetilglicosaminidade.
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036. (MS CONSULTORIA/2023/PREFEITURA DE ITUBERÁ/BA/FISIOTERAPEUTA) Epidemiologia


é um dos pilares da Saúde Pública, e como tal deve estar estreitamente incorporada às
políticas, programas e serviços públicos de saúde. No Brasil, a criação e o processo de
fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) vem permitindo a garantia
da saúde como direito constitucional, e a Saúde Pública vem ampliando consideravelmente
o seu espaço dentro desse sistema.
(ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. MEDSI. R. de Janeiro. Cap. 1 p.2.)

No contexto de cuidados com a saúde, podese afirmar coerentemente que a Epidemiologia:


I – É o fulcro da Saúde Pública.
II – Representa o lastro principal para a avaliação das medidas de profilaxia, fornecendo
pistas para a diagnose das doenças transmissíveis e não transmissíveis e apresentando
dados para verificação da consistência das hipóteses de causalidade.
III – Estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade nas comunidades, determina os
testes de eficácia e de inocuidade das vacinas, testa a toxicidade dos produtos usados na
profilaxia das endemias, cumprindo sua responsabilidade para com a saúde da população.
IV – Desenvolve a Vigilância Epidemiológica, verifica os fatores ambientais e socioeconômicos
que interagem com as doenças e com as condições de saúde, e atua diretamente junto à
coletividade e ao governo.
Marque a alternativa com as informações corretas.
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e IV.
c) I; II; III e IV.
d) Apenas I e III.
e) Apenas I; II e III.

037. (FUNDATEC/2023/PREFEITURA DE CASCA/RS/FISCAL SANITÁRIO) A AGÊNCIA NACIONAL


DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) é uma autarquia sob regime especial, vinculada ao
Ministério da Saúde, caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus
dirigentes e autonomia financeira. São competências da Anvisa, EXCETO:
a) Controle sanitário em portos, aeroportos e fronteiras.
b) Conjunto de políticas e diretrizes gerais, ações normatizadoras e indutoras que visam à defesa
do interesse público e à sustentabilidade do mercado de assistência suplementar à saúde.
c) Avaliação e aprovação de solicitações para a realização de pesquisas clínicas de vacinas
e medicamentos com fins de registro.
d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos,
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde.
e) Autuar e aplicar as penalidades previstas em lei.

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038. (UNESC/2023/PREFEITURA DE CRICIÚMA/SC/FARMACÊUTICO) A Farmacovigilância tem


como objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso de medicamentos sejam
maiores do que os riscos por eles causados. Considerando conceitos e atividades relativas
à Farmacovigilância e o uso Racional de Medicamentos é INCORRETO afirmar que:
a) A toxicidade de um medicamento ocorre quando há superdosagem do mesmo.
b) Cabe à Farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos
relacionados a medicamentos utilizados na população após o registro do medicamento na ANVISA.
c) Reações adversas são uma forma de evento adverso prejudicial ou indesejável ao paciente.
d) Erros de medicação também são considerados como eventos adversos.
e) Reações adversas são conceituadas como experiências adversas ao uso de medicamentos.

039. (IBFC/2023/PREFEITURA DE CUIABÁ/MT/MÉDICO/ONCOLOGISTA CLINICO) Sobre


carcinoma neuroendócrino de pequenas células de pulmão, assinale a alternativa correta.
a) A primeira linha paliativa é combinação de platina e etoposideo por 4 ciclos, seguido de
manutenção de Durvalumabe ou Atezolizumabe até progressão ou toxicidade limitante
b) Para pacientes com doença extensa, a radioterapia profilática de crânio total deve ser
realizada sempre que possível. Preferencialmente antes do início da terapia sistêmica
c) Para pacientes com doença localizada, o tratamento ideal é quimioterapia com esquemas
baseado em platina e etoposideo por 4 ciclos seguido de consolidação com radioterapia
d) Caso seja identificado um paciente em estágio inicial (cT1 – T2N0M0), pode ser considerado
a realização de tratamento cirúrgico, se avaliação invasiva do mediastino não revelar
comprometimento neste sítio

040. (FAU/2022/PREFEITURA DE RENASCENÇA/PR/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) O


PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), é uma importante ferramenta
para a preservação da saúde dos colaboradores de uma empresa. Em relação à Norma
Regulamentadora que trata sobre este programa, assinale o que for correto:
a) Os empregados expostos ocupacionalmente a poeiras minerais indicadas no inventário
de riscos do PGR devem ser submetidos a espirometria nos exames médicos admissional
e a cada dois anos.
b) Periodicidade dos Exames Radiológicos para Empregados Expostos a Poeiras Contendo
Partículas Insolúveis ou Pouco Solúveis de Baixa Toxicidade e Não Classificadas de Outra
Forma, para Empresas sem avaliações quantitativas devem ocorrer na admissão, a cada 03
anos e na demissão, caso o último exame tenha sido realizado à mais de 01 ano.
c) Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao
asbesto, disponibilizar a realização periódica de exames médicos de controle durante, no
mínimo, 10 (dez) anos, sem custos aos trabalhadores.
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d) Nas funções com indicação de uso de equipamentos individuais de proteção respiratória, os


empregados com histórico de doença respiratória crônica ou sinais e sintomas respiratórios
devem ser submetidos a espirometria no exame médico admissional, periódico e no exame
de mudança de risco.
e) A realização e interpretação do exame, bem como o laudo da espirometria devem ser
feitos por médico.

041. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO)


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos, assinale a alternativa CORRETA
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-sao-miguel-do-oeste-sc

a) A duração normal do trabalho não poderá ser acrescida de horas suplementares, mesmo
que seja para atender necessidade excepcional e temporária dos serviços públicos.
b) Será pago ao servidor por ocasião de férias, adicional de um terço da remuneração
correspondente ao período de férias.
c) Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais, atividades ou condições
insalubres, ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas, fazem jus
a um adicional ofertado uma vez ao ano.
d) Ao servidor designado para atuar junto a Comissão Especial de Licitação, de Estágio
Probatório, de Avaliação, Permanente de Sindicância ou outra Comissão de interesse da
administração não caberá gratificação.

042. (OBJETIVA/2020/PREFEITURA DE CASCAVEL/PR/FARMACÊUTICO) A monitoração


terapêutica de fármacos é a prática clínica de medir laboratorialmente fármacos específicos,
em intervalos definidos, com o objetivo de mantê-los em uma concentração adequada
na circulação sanguínea do paciente e, dessa forma, evitar ou detectar precocemente a
ocorrência de níveis tóxicos ou subterapêuticos. Quanto à monitoração terapêutica de
fármacos, analisar os itens abaixo:
I – A hora da coleta, o tipo de amostra de sangue e a técnica laboratorial empregada devem
ser cuidadosamente observados para garantir a correta interpretação dos resultados.
II – Embora as concentrações sanguíneas de muitos fármacos cheguem ao ponto máximo 1-2
horas após a administração oral (nível de pico), fatores como absorção lenta ou diminuída podem
retardar significativamente o tempo no qual as concentrações máximas são alcançadas no sangue.
III – Com poucas exceções, as amostras de sangue devem ser obtidas no nível de vale, ou
seja, imediatamente antes da dose seguinte, de forma a apresentar menor probabilidade
de serem influenciados pela absorção ou por problemas de distribuição. IV. Em geral, a
concentração, no nível de pico, é útil na avaliação da toxicidade e, no nível de vale, para
demonstrar a concentração terapêutica satisfatória. Em ambos os casos, o momento da
coleta e o horário da última dose devem ser informados junto com o resultado para garantir
a correta interpretação.
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Estão CORRETOS:
a) Somente os itens I e II.
b) Somente os itens I e III.
c) Somente os itens I, II e III.
d) Somente os itens II, III e IV.
e) Todos os itens.

043. (COTEC/2020/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG/FONOAUDIÓLOGO) A audição é o


primeiro dos sentidos a apresentar perdas funcionais detectadas objetivamente. Embora
a perda auditiva instale-se de maneira lenta, seu impacto na vida do indivíduo idoso é
considerável, já que nessa época o somatório de problemas de saúde confere novas dimensões
às perdas auditivas. Considerando essas informações, avalie as assertivas a seguir.
I – A diminuição da audição nos idosos deve-se a fatores tóxicos, metabólicos, mecânicos,
neurais, vasculares, ambientais. Tanto a transmissão do material sonoro até o órgão sensorial
quanto sua percepção e decodificação encontram-se comprometidas com o passar do tempo.
II – A acuidade auditiva declina mais em homens do que em mulheres, predominando as
perdas nas frequências agudas, gerando um leve declínio da inteligibilidade de fala em
ambientes com condições sonoras ideais.
III – O zumbido é queixa frequente entre idosos, ou seja, de 3% na segunda década de vida e
de 10% na sexta. Sendo que sons altos e vozes de grande intensidade são pouco tolerados.
IV – O nível sonoro expresso em decibéis é percebido como pressão no aparelho auditivo.
Acima de 100 decibéis, nossos ouvidos começam a estar em situação de risco. Aos 120
decibéis, encontram-se em perigo e, aos 150 decibéis, reagem com dor.
É CORRETO o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) IV e I, apenas.
e) II e IV, apenas.

044. (PLANEXCON/2019/PREFEITURA DE TATUÍ/SP/MÉDICO DE ESTRATÉGIA E SAÚDE DA


FAMÍLIA) A Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, bem como define os campos de atuação
desse sistema. Conforme essa lei, assinale a alternativa que representa campos de atuação
do SUS de maneira INCORRETA:
a) Formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
b) Participação em pesquisas, avaliação e controle de riscos com foco nos agravos existentes
nos processos de trabalho.

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c) Controle e fiscalização de substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas, bem como


alimentos, água e bebidas de consumo humano.
d) Formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos de interesse
para a saúde.
e) Execução de ações de vigilância ambiental, vigilância sanitária, vigilância epidemiológica,
e vigilância nutricional.

045. (IBGP/2017/PREFEITURA DE ANDRADAS/MG/FISCAL TRIBUTÁRIO)


TEXTO 1
O uso de animais em testes
“A pergunta não é ‘Eles podem pensar?’ nem ‘Eles podem falar?’ A pergunta é: ‘Eles podem
sofrer?’
Jeremy Bentham, filósofo

[1] Com base na ultrapassada hipótese de que os animais respondem do mesmo modo que
seres humanos quando expostos às mesmas substâncias, milhões de animais são utilizados,
todos os anos, em testes de produtos e medicamentos para consumo humano. Produtos
finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães, ratos, camundongos,
hamsters, coelhos, porquinhos da Índia, porcos, e diversas outras espécies de animais. Do
mesmo modo, novos medicamentos para humanos são testados primeiramente em animais,
para averiguação de sua eficácia e possíveis efeitos tóxicos. Se os animais não morrerem
em consequência dos testes, serão mortos e terão seus órgãos analisados.
[2] Esses testes são realizados dentro de laboratórios dos próprios fabricantes, em
universidades contratadas ou em laboratórios terceirizados. Os animais podem ser oriundos
de criadores especializados ou podem ser criados dentro dos laboratórios, em lugares
chamados biotérios. Um animal pode nascer, viver e morrer dentro de um mesmo laboratório,
muitas vezes dentro de uma mesma sala onde outros experimentos estão acontecendo.
São tratados como meros objetos de estudo, e comumente os pesquisadores referem-se
a eles como “material”, “produtos” ou mesmo “modelos”.
Testes de Medicamentos
[3] Os medicamentos são submetidos a diversos tipos de testes com animais, entre eles:
[4] – Testes metabólicos, que visam a analisar como a droga é absorvida, metabolizada e
excretada pelo corpo quando introduzida por via oral, intravenosa ou intramuscular ou
intraperitonal.
[5] – Testes de toxicidade aguda, subaguda ou crônica, normalmente realizados em duas
espécies de mamíferos (normalmente roedores e cães).
[6] – Estudos de eficácia, que testam se as drogas experimentais funcionam. Os animais
são induzidos a contrair determinada doença para serem usados como modelos. A droga é
administrada e os cientistas determinam seu efeito e a possível dosagem para humanos.

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[7] – Outros testes incluem testes de reprodução, toxicidade embriônica, potencial de


carcinogenicidade.
[8] No Brasil, estudos em animais são exigidos por lei até mesmo para os medicamentos
fitoterápicos.
Testes de Produtos
[9] Os animais são cruelmente submetidos a diversos tipos de testes para avaliação da
toxicidade de praticamente todas as substâncias para consumo humano: produtos de
limpeza, substâncias químicas, pesticidas, herbicidas, fertilizantes, cosméticos, aditivos
alimentares (corantes, aromatizantes, conservantes, etc.), equipamentos médicos, produtos
que emitem radiação (celulares, fornos de microondas, etc.).
[10] Nestes testes, que são normalmente conduzidos sem a administração de qualquer tipo
de anestésico (que pode interferir nos resultados…), os animais são forçados a ingerir ou
inalar substâncias, sua pele é raspada para que os produtos sejam aplicados sobre ela, ou
mesmo colocados em seus olhos. Os produtos também podem ser administrados através
de injeção intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Para esses testes, os animais têm,
obrigatoriamente, que ser contidos, pois os procedimentos são dolorosos e invasivos. Isso
significa trancá-los em câmaras de inalação, forçá-los a usar máscaras, introduzir substâncias
através de um tubo no nariz que leva diretamente ao estômago. A substância pode ser
administrada de uma só vez, durante muitos meses, ou até durar toda a vida do animal.
[11] Os testes são diversos: irritabilidade cutânea e ocular, toxicidade, mutagenicidade (mutação
genética), carcinogenicidade (efeitos cancerígenos), teratogenicidade (efeitos sobre os fetos),
problemas reprodutivos, fototoxicidade (toxicidade provocada por raios ultravioleta).
[12] Os efeitos sobre os animais são: vômitos, diarreia, tonturas, tremores, letargia, perda
de apetite, convulsões, paralisia, hemorragia e morte.
A experimentação animal fornece resultados seguros?
[13] A experimentação animal não é confiável porque ela nos revela fatos sobre os animais,
e não sobre seres humanos. Por exemplo: a aspirina causa defeitos em fetos de ratos e
camundongos, mas não de seres humanos; a penicilina, que salva vidas humanas, é venenosa
para porquinhos da Índia. Além disso, os resultados colhidos diferem de modo assustador,
mesmo entre espécies próximas, o que dirá entre esses animais e seres humanos?
[14] Um alto executivo da empresa farmacêutica GlaxoSmithKline declarou, recentemente,
que 90% dos medicamentos só dão resultado em 30 a 50 % da população. E essas drogas
foram consideradas seguras e eficazes nos testes com animais.
[15] Alguns testes são pensados de modo a tornar os resultados claramente dúbios, muito
antes de o teste ser realizado, como os testes de toxicidade, onde os animais são forçados
a ingerir volumes irreais, incrivelmente altos, de uma substância. Por exemplo, em um
teste de toxicidade de certo branqueador dental, ratos receberam uma dose 5.900 vezes
mais alta do que a dose de consumo humana de peróxido de hidrogênio. Os ratos tiveram
dificuldades de respirar, não conseguiam virar-se quando colocados deitados de costas, seus
olhos ficaram parcialmente fechados, foi constatada urina em seu sangue, e incontinência.
Três dos 22 animais morreram em 48 horas, de hemorragia gástrica.
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[16] Os animais são selecionados com base na conveniência e no custo, e são, em sua
maioria, ratos e camundongos, ficando o que os pesquisadores chamam de “semelhança
com os humanos” em segundo plano. Os resultados gerados pelos experimentos em animais
são primários e não confiáveis. Eles não fornecem nenhuma garantia que um produto será
seguro ou eficaz para seres humanos.
Os experimentos em animais são cruéis?
[17] A quase totalidade dos experimentos envolve dor, sofrimento, aflição ou dano
permanente. A maioria deles é realizada sem o emprego de anestesia. Os animais utilizados
acabam morrendo, seja como resultado do experimento ou serão deliberadamente mortos
e seus cadáveres examinados.
[18] Além de passar por procedimentos dolorosos, os animais também sofrem com as
condições artificiais em que vivem nos laboratórios, onde raramente entra a luz do sol, com
a falta de espaço, com o confinamento, e com a falta de contato e estímulos. Tudo isso faz
com que sintam stress, medo, tédio, depressão e tensão psicológica. Todos esses fatores
juntos podem causar um sofrimento que mal conseguimos imaginar.
Disponível em: http://www.institutoninarosa.org.br/site/experimentacao-animal/vivisseccao/em-testes/.
Acesso em: 01/04/2017. [adaptado].

Todas as palavras, destacadas nos trechos a seguir, indicam o posicionamento argumentativo


do autor, EXCETO em:
a) Com base na ultrapassada hipótese de que os animais respondem do mesmo modo que
seres humanos [...].
b) Produtos finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães, ratos,
camundongos [...].
c) São tratados como meros objetos de estudo, e comumente os pesquisadores referem-
se a eles como “material”, “produtos” ou mesmo “modelos”.
d) Os animais são cruelmente submetidos a diversos tipos de testes para avaliação da
toxicidade [...].

046. (QUADRIX/2017/CRF/AL/FARMACÊUTICO FISCAL) A Resolução n. 98/16 dispõe sobre


os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos
de prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob prescrição, e dá outras
providências. Para um medicamento ser enquadrado como isento de prescrição, é necessário
que comprove os critérios estabelecidos a seguir, exceto um. Aponte qual.

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a) Tempo mínimo de comercialização do princípio ativo ou da associação de princípios


ativos, com as mesmas indicações, via de administração e faixa terapêutica de: a) 20 (vinte)
anos sendo, no mínimo, 10 (dez) anos no Brasil como medicamento sob prescrição; ou b)
10 (dez) anos no exterior como medicamento isento de prescrição cujos critérios para
enquadramento sejam compatíveis com os estabelecidos nesta Resolução.
b) Segurança, segundo avaliação da causalidade, gravidade e frequência de eventos adversos
e intoxicação, baixo potencial de causar danos à saúde quando obtido sem orientação de um
prescritor, considerando sua forma farmacêutica, princípio ativo, concentração do princípio
ativo, via de administração e posologia, devendo o produto apresentar: reações adversas
com causalidades conhecidas e reversíveis após suspensão de uso do medicamento; baixo
potencial de toxicidade, quando reações graves ocorrem apenas com a administração de
grande quantidade do produto, além de apresentar janela terapêutica segura; baixo potencial
de interação medicamentosa e alimentar, clinicamente significante.
c) Indicação para o tratamento, prevenção ou alívio de sinais e sintomas de doenças não
graves e com evolução inexistente ou muito lenta, sendo que os sinais e sintomas devem ser
facilmente detectáveis pelo paciente, seu cuidador ou pelo farmacêutico, sem necessidade
de monitoramento laboratorial ou consulta com o prescritor.
d) Utilização por curto período de tempo ou por tempo previsto em bula, exceto para os
de uso preventivo, bem como para os medicamentos específicos e fitoterápicos indicados
para doenças de baixa gravidade.
e) Baixo potencial de risco ao paciente, nas seguintes condições: a) mau uso com a utilização
do medicamento para finalidade diferente da preconizada em bula; b) abuso com a utilização
do medicamento em quantidade superior ao preconizado ou por período superior ao
recomendado; e c) intoxicação.

047. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO CRIMINAL BIOQUÍMICO) As análises toxicológicas possuem


como aplicações as análises forenses, de urgência, o monitoramento da exposição ocupacional,
dentre outras. Considerando a afirmativa anterior, assinale a alternativa INCORRETA.
a) No monitoramento da exposição ocupacional é prevista a realização da avaliação ambiental,
que consiste na análise das substâncias no ambiente de trabalho, bem como da avaliação
biológica que consiste na análise das substâncias em material biológico como urina e sangue.
b) Na análise toxicológica sistemática é fundamental que o método de extração seja capaz
de extrair uma ampla variedade de substâncias, desde muito lipofílicas até moderadamente
polares e com propriedades, ácidas, básicas, neutras e anfotéricas.
c) Amostras de cabelo, sangue e urina são frequentemente utilizadas para as análises
toxicológicas, uma vez que indicam exposição recente ao agente tóxico.
d) Nas análises de urgência, a detecção e a quantificação do analito tem por finalidade
confirmar uma suspeita de intoxicação e auxiliar na conduta terapêutica.

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048. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO CRIMINAL BIOQUÍMICO) O Ministério da Saúde é o


responsável por emitir diretrizes e orientações referentes à autorização de registros,
renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins. Assim, emite
pareceres quanto aos produtos técnicos, ingredientes ativos e produtos formulados. Em
relação à classificação toxicológica de agrotóxicos, assinale a alternativa INCORRETA dentre
as listadas abaixo:
a) Para a avaliação de agrotóxicos e afins o Ministério da Saúde considera como parâmetros
toxicológicos a Dose Letal 50 aguda, por via oral e dérmica, e ainda a Concentração Letal
50 inalatória, CL 50.
b) Os produtos considerados altamente tóxicos estão classificados na Classe II e os
medianamente tóxicos na Classe III.
c) Os produtos considerados pouco tóxicos estão classificados na Classe I e os extremamente
tóxicos na Classe IV.
d) A classificação utilizada para distribuir os agrotóxicos em grupos considera parâmetros
toxicológicos como ulceração ou corrosão da pele.

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GABARITO

1. c 35. c
2. c 36. c
3. b 37. b
4. d 38. e
5. a 39. d
6. b 40. a
7. b 41. b
8. c 42. b
9. b 43. a
10. c 44. e
11. b 45. b
12. c 46. a
13. c 47. c
14. b 48. c
15. c
16. c
17. c
18. b
19. b
20. c
21. d
22. b
23. d
24. d
25. e
26. a
27. e
28. d
29. b
30. b
31. d
32. b
33. c
34. c

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GABARITO COMENTADO

001. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de toxicidade crônica?


a) Efeitos adversos após uma única exposição a uma substância.
b) Efeitos adversos após exposições repetidas por um período de 1 a 3 meses.
c) Efeitos adversos resultantes da exposição prolongada a uma substância.
d) Efeitos adversos observados imediatamente após a exposição.
e) Efeitos adversos que ocorrem apenas em doses muito altas.

A toxicidade crônica é caracterizada por efeitos adversos que resultam da exposição prolongada
a uma substância, geralmente por um período superior a três meses. Portanto, a alternativa
correta é a c) Efeitos adversos resultantes da exposição prolongada a uma substância.
Letra c.

002. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes métodos é utilizado para avaliação de toxicidade in vitro?
a) Testes em animais de laboratório.
b) Medição de concentrações de substâncias no ambiente de trabalho.
c) Uso de células ou tecidos isolados em ensaios laboratoriais.
d) Monitoramento de efeitos adversos em humanos após a comercialização de um medicamento.
e) Avaliação de biomarcadores em amostras biológicas de trabalhadores.

Os testes in vitro são realizados utilizando células ou tecidos isolados em ensaios laboratoriais,
sem a necessidade de usar animais vivos. Portanto, a alternativa correta é a c) Uso de células
ou tecidos isolados em ensaios laboratoriais.
Letra c.

003. (INÉDITA/2024) O que são biomarcadores de toxicidade?


a) Substâncias químicas utilizadas para induzir toxicidade em testes laboratoriais.
b) Indicadores biológicos medidos para avaliar a exposição e efeitos de substâncias tóxicas.
c) Equipamentos de proteção individual usados para prevenir a exposição a agentes tóxicos.
d) Limites máximos de resíduos estabelecidos para garantir a segurança alimentar.
e) Métodos de tratamento para intoxicações agudas.

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Biomarcadores de toxicidade são indicadores biológicos que podem ser medidos para
avaliar a exposição a substâncias tóxicas e os efeitos adversos resultantes dessa exposição.
Portanto, a alternativa correta é a b) Indicadores biológicos medidos para avaliar a exposição
e efeitos de substâncias tóxicas.
Letra b.

004. (INÉDITA/2024) Em que fase do desenvolvimento de medicamentos os testes clínicos


são realizados em humanos?
a) Descoberta e desenvolvimento pré-clínico.
b) Testes de toxicidade aguda.
c) Avaliação de risco.
d) Testes clínicos.
e) Vigilância pós-mercado.

Os testes clínicos são realizados em humanos durante a fase de testes clínicos do


desenvolvimento de medicamentos, após a conclusão bem-sucedida dos estudos pré-
clínicos. Portanto, a alternativa correta é a d) Testes clínicos.
Letra d.

005. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de avaliação ambiental no


monitoramento da exposição ocupacional?
a) Medição das concentrações de substâncias no ar do ambiente de trabalho.
b) Realização de exames de sangue em trabalhadores.
c) Uso de equipamentos de proteção individual.
d) Testes de eficácia de medicamentos.
e) Avaliação de efeitos adversos em animais de laboratório.

A avaliação ambiental no monitoramento da exposição ocupacional envolve a medição das


concentrações de substâncias no ambiente de trabalho, como no ar. Portanto, a alternativa
correta é a a) Medição das concentrações de substâncias no ar do ambiente de trabalho.
Letra a.

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006. (INÉDITA/2024) Qual é o objetivo dos testes de toxicidade aguda?


a) Avaliar os efeitos a longo prazo de uma substância.
b) Determinar a dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
c) Investigar o potencial de uma substância em causar câncer.
d) Estudar os efeitos de exposições repetidas por um período de 1 a 3 meses.
e) Avaliar a segurança de conservantes utilizados em cosméticos.

Os testes de toxicidade aguda têm como objetivo determinar a dose letal 50 (DL50), que é a
dose da substância que causa a morte de 50% dos animais testados. Portanto, a alternativa
correta é a b) Determinar a dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
Letra b.

007. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes produtos é regulamentado pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISa) no Brasil?
a) Equipamentos de proteção individual.
b) Dispositivos médicos.
c) Materiais de construção.
d) Veículos automotivos.
e) Embalagens de alimentos.

A ANVISA é responsável por regulamentar e fiscalizar a segurança de produtos como


medicamentos, alimentos, cosméticos e dispositivos médicos. Portanto, a alternativa
correta é a b) Dispositivos médicos.
Letra b.

008. (INÉDITA/2024) O que é a Dose Letal 50 (DL50)?


a) A dose que causa efeitos tóxicos em 50% dos indivíduos expostos.
b) A dose que é segura para 50% da população.
c) A dose que causa a morte de 50% dos animais testados.
d) A dose que não causa efeitos adversos em nenhum indivíduo.
e) A dose recomendada para o tratamento de intoxicações.

A Dose Letal 50 (DL50) é a dose da substância que causa a morte de 50% dos animais
testados em estudos de toxicidade aguda. Portanto, a alternativa correta é a c) A dose que
causa a morte de 50% dos animais testados.
Letra c.

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009. (INÉDITA/2024) Por que os biomarcadores de toxicidade são importantes na avaliação


de toxicidade?
a) Porque permitem a realização de testes em animais de forma mais ética.
b) Porque fornecem informações diretas sobre a exposição e os efeitos das substâncias
tóxicas no organismo.
c) Porque são utilizados para estabelecer limites de exposição ocupacional.
d) Porque ajudam a desenvolver novos métodos de tratamento para intoxicações.
e) Porque são usados para determinar a dose segura de medicamentos.

Biomarcadores de toxicidade são importantes porque fornecem informações diretas e


específicas sobre a exposição a substâncias tóxicas e seus efeitos no organismo, auxiliando
na avaliação de riscos à saúde. Portanto, a alternativa correta é a b) Porque fornecem
informações diretas sobre a exposição e os efeitos das substâncias tóxicas no organismo.
Letra b.

010. (INÉDITA/2024) Qual das seguintes é uma aplicação prática da avaliação de toxicidade?
a) Desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação.
b) Criação de políticas públicas de transporte.
c) Avaliação da segurança de medicamentos antes de sua aprovação para uso humano.
d) Planejamento urbano e desenvolvimento de infraestrutura.
e) Pesquisa em ciências sociais e humanas.

Uma das principais aplicações práticas da avaliação de toxicidade é a avaliação da segurança


de medicamentos antes de sua aprovação para uso humano, garantindo que sejam seguros
e eficazes. Portanto, a alternativa correta é a c) Avaliação da segurança de medicamentos
antes de sua aprovação para uso humano.
Letra c.

011. (INÉDITA/2024) Qual é a principal diferença entre toxicidade aguda e toxicidade crônica?
a) Toxicidade aguda é causada por substâncias naturais, enquanto a toxicidade crônica é
causada por substâncias sintéticas.
b) Toxicidade aguda resulta de uma única exposição, enquanto a toxicidade crônica resulta
de exposições repetidas ao longo do tempo.
c) Toxicidade aguda é sempre reversível, enquanto a toxicidade crônica é irreversível.
d) Toxicidade aguda é medida por testes in vitro, enquanto a toxicidade crônica é medida
por testes in vivo.
e) Toxicidade aguda afeta apenas órgãos específicos, enquanto a toxicidade crônica afeta
todo o organismo.

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A principal diferença entre toxicidade aguda e toxicidade crônica é que a toxicidade aguda
resulta de uma única exposição ou exposições múltiplas em um curto período, enquanto
a toxicidade crônica resulta de exposições repetidas ao longo de um período prolongado.
Portanto, a alternativa correta é a b) Toxicidade aguda resulta de uma única exposição,
enquanto a toxicidade crônica resulta de exposições repetidas ao longo do tempo.
Letra b.

012. (INÉDITA/2024) No contexto de avaliação de toxicidade, o que é um biomarcador de exposição?


a) Um indicador biológico que reflete a eficácia de um tratamento médico.
b) Uma substância química utilizada para induzir efeitos tóxicos em testes laboratoriais.
c) Um indicador biológico que mostra a presença de uma substância tóxica no organismo.
d) Um dispositivo médico usado para monitorar a saúde dos trabalhadores em
ambientes ocupacionais.
e) Uma técnica de imagem utilizada para detectar alterações estruturais em órgãos afetados
por substâncias tóxicas.

Um biomarcador de exposição é um indicador biológico que mostra a presença de uma


substância tóxica no organismo, o que é essencial para avaliar a exposição a agentes tóxicos.
Portanto, a alternativa correta é a c) Um indicador biológico que mostra a presença de uma
substância tóxica no organismo.
Letra c.

013. (INÉDITA/2024) Qual é o propósito dos testes de toxicidade subcrônica?


a) Avaliar os efeitos imediatos de uma substância após uma única exposição.
b) Determinar a dose máxima tolerada de um medicamento em humanos.
c) Investigar os efeitos de exposições repetidas a uma substância por um período de 1 a 3 meses.
d) Estudar o potencial de uma substância em causar alterações genéticas.
e) Avaliar a segurança de conservantes alimentares em doses elevadas.

Os testes de toxicidade subcrônica têm como objetivo investigar os efeitos de exposições repetidas
a uma substância por um período intermediário, geralmente de 1 a 3 meses, para identificar
possíveis efeitos tóxicos cumulativos. Portanto, a alternativa correta é a c) Investigar os efeitos
de exposições repetidas a uma substância por um período de 1 a 3 meses.
Letra c.

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014. (INÉDITA/2024) Em que fase do desenvolvimento de medicamentos são realizados os


estudos de eficácia?
a) Fase I dos testes clínicos.
b) Fase II dos testes clínicos.
c) Fase III dos testes clínicos.
d) Fase de descoberta e desenvolvimento pré-clínico.
e) Fase de vigilância pós-mercado.

Os estudos de eficácia são realizados principalmente na Fase II dos testes clínicos, onde é avaliado
se as drogas experimentais funcionam para tratar uma condição específica em um grupo maior
de participantes. Portanto, a alternativa correta é a b) Fase II dos testes clínicos.
Letra b.

015. (INÉDITA/2024) Qual das seguintes é uma medida de controle recomendada para
reduzir a exposição ocupacional a substâncias tóxicas?
a) Aumentar a produção de substâncias tóxicas para diluir sua concentração.
b) Reduzir a ventilação no ambiente de trabalho para conter as substâncias tóxicas.
c) Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
d) Encorajar os trabalhadores a comerem e beberem no local de trabalho.
e) Evitar a realização de avaliações ambientais e biológicas regulares.

Uma medida de controle recomendada para reduzir a exposição ocupacional a substâncias


tóxicas é a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como
máscaras, luvas e óculos de proteção. Portanto, a alternativa correta é a c) Utilizar
equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
Letra c.

016. (INÉDITA/2024) O que é a Concentração Letal 50 (CL50)?


a) A concentração de uma substância que causa efeitos tóxicos em 50% dos indivíduos expostos.
b) A concentração de uma substância que é segura para 50% da população.
c) A concentração de uma substância que causa a morte de 50% dos animais testados em
um ambiente aquático.
d) A concentração de uma substância que não causa efeitos adversos em nenhum indivíduo.
e) A concentração recomendada para o tratamento de intoxicações aquáticas.
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A Concentração Letal 50 (CL50) é a concentração de uma substância que causa a morte de 50%
dos animais testados em um ambiente aquático, como peixes ou invertebrados aquáticos,
em estudos de toxicidade aguda. Portanto, a alternativa correta é a c) A concentração de
uma substância que causa a morte de 50% dos animais testados em um ambiente aquático.
Letra c.

017. (INÉDITA/2024) Por que a avaliação de toxicidade é importante no controle de qualidade


de produtos de consumo?
a) Para aumentar a eficiência produtiva dos produtos.
b) Para garantir que os produtos sejam esteticamente agradáveis.
c) Para assegurar que os produtos sejam seguros e não representem riscos à saúde.
d) Para reduzir os custos de produção dos produtos.
e) Para promover a publicidade e o marketing dos produtos.

A avaliação de toxicidade é importante no controle de qualidade de produtos de consumo


para assegurar que os produtos sejam seguros para o uso e não representem riscos à saúde
dos consumidores. Portanto, a alternativa correta é a c) Para assegurar que os produtos
sejam seguros e não representem riscos à saúde.
Letra c.

018. (INÉDITA/2024) Qual dos seguintes é um exemplo de biomarcador de efeito na avaliação


de toxicidade?
a) Presença de chumbo no sangue.
b) Aumento das enzimas hepáticas no sangue.
c) Concentração de uma substância tóxica no ar do ambiente de trabalho.
d) Uso de equipamentos de proteção individual.
e) Nível de ruído no ambiente de trabalho.

Um exemplo de biomarcador de efeito na avaliação de toxicidade é o aumento das enzimas


hepáticas no sangue, que pode indicar dano ao fígado causado por substâncias tóxicas.
Portanto, a alternativa correta é a b) Aumento das enzimas hepáticas no sangue.
Letra b.

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019. (INÉDITA/2024) Em que consiste a avaliação biológica no monitoramento da


exposição ocupacional?
a) Na medição das concentrações de substâncias tóxicas no ambiente de trabalho.
b) Na análise das substâncias tóxicas em material biológico como urina e sangue dos trabalhadores.
c) Na implementação de medidas de controle para reduzir a produção de substâncias tóxicas.
d) No uso de equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores.
e) Na realização de testes de eficácia de medicamentos para tratar intoxicações ocupacionais.

A avaliação biológica no monitoramento da exposição ocupacional consiste na análise das


substâncias tóxicas em material biológico, como urina e sangue, dos trabalhadores, para avaliar
a absorção real das substâncias pelo organismo. Portanto, a alternativa correta é a b) Na análise
das substâncias tóxicas em material biológico como urina e sangue dos trabalhadores.
Letra b.

020. (INÉDITA/2024) Qual é a finalidade dos testes de carcinogenicidade em avaliação de toxicidade?


a) Avaliar o potencial de uma substância em causar irritação na pele.
b) Determinar a dose segura de um medicamento para uso humano.
c) Investigar o potencial de uma substância em causar câncer.
d) Estudar os efeitos de uma substância sobre o desenvolvimento fetal.
e) Avaliar a segurança de conservantes alimentares em doses elevadas.

A finalidade dos testes de carcinogenicidade em avaliação de toxicidade é investigar o potencial


de uma substância em causar câncer. Esses testes são importantes para identificar substâncias
carcinogênicas e avaliar os riscos associados à exposição a essas substâncias. Portanto, a alternativa
correta é a c) Investigar o potencial de uma substância em causar câncer.
Letra c.

021. (ADM&TEC/2024/PREFEITURA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL/ENFERMEIRO (A)) Analise


as afirmativas a seguir:
I – As intoxicações constituem um problema de saúde pública irrelevante e a identificação
do produto tóxico e a avaliação exata do perigo envolvido não têm importância alguma
para um tratamento eficaz.
II – A intoxicação pode ser um acidente ou uma tentativa deliberada de assassinato ou
suicídio, sendo que as crianças, os idosos, os pacientes hospitalizados e trabalhadores
agrícolas estão mais vulneráveis às intoxicações de forma acidental.

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III – O comportamento preventivo às intoxicações decorre de condições como cultura e crenças


familiares, ou seja, o grau de informação geralmente é proporcional ao grau de educação.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Nenhuma afirmativa está correta.
c) Apenas uma afirmativa está correta.
d) Apenas duas afirmativas estão corretas.

Para abordar esta questão, é essencial entender cada afirmativa dentro do contexto da
avaliação de toxicidade, um campo crítico da saúde pública e medicina do trabalho. A
avaliação de toxicidade envolve a identificação e quantificação dos efeitos nocivos que
substâncias podem causar em organismos vivos, sendo fundamental para a prevenção,
diagnóstico e tratamento de intoxicações.
I – Errada. As intoxicações são, de fato, um problema significativo de saúde pública. A
identificação precisa do agente tóxico e a avaliação correta do perigo são fundamentais para
um tratamento eficaz. Esta etapa é crucial para determinar a abordagem terapêutica mais
adequada, minimizando danos e potencializando a recuperação do paciente. A afirmação
contraria princípios básicos da toxicologia e da saúde pública.
II – Certa. A intoxicação pode ocorrer tanto acidentalmente quanto de forma deliberada
(tentativa de suicídio ou assassinato). Certos grupos demográficos, como crianças, idosos,
pacientes hospitalizados e trabalhadores agrícolas, são particularmente vulneráveis a
intoxicações acidentais. As crianças, por exemplo, devido à sua curiosidade natural e falta de
conhecimento sobre os perigos, os idosos devido a possíveis confusões com medicamentos,
os pacientes hospitalizados devido a erros de medicação, e os trabalhadores agrícolas devido
à exposição a pesticidas e outros agentes químicos.
III – Certa. O comportamento preventivo em relação às intoxicações é fortemente influenciado
pela cultura, crenças familiares e, especialmente, pelo nível de educação. Quanto maior
o grau de informação e consciência sobre os riscos e a forma correta de manipulação de
substâncias potencialmente tóxicas, maior é a probabilidade de adotar práticas seguras
que previnam intoxicações.
Conclusão: A resposta correta é a letra D, “Apenas duas afirmativas estão corretas”. As
afirmativas II e III estão corretas, enquanto a afirmativa I é falsa. A importância da avaliação
de toxicidade reside na sua capacidade de informar estratégias eficazes de prevenção,
diagnóstico e tratamento de intoxicações, destacando a relevância de uma abordagem
informada e preventiva para a saúde pública e a segurança no trabalho.
Letra d.

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022. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2024/PREFEITURA DE CURVELO/MG/FARMACÊUTICO


BIOQUÍMICO) A toxicidade de uma substância para um organismo vivo pode ser considerada
como a capacidade de lhe causar dano grave ou morte. Para avaliar tal risco, existem
diferentes testes toxicológicos, entre eles os estudos de toxicidade aguda, subcrônica e
crônica. Sobre esses conceitos, numere a COLUNA I de acordo com a COLUNA II, associando
os estudos às suas características.
COLUNA I
1. Estudos de toxicidade aguda
2. Estudos de toxicidade subcrônica
3. Estudos de toxicidade crônica
COLUNA II
( ) Esses estudos devem ter a duração de, pelo menos, 21 dias, mas o tempo mais
comum do teste é de 90 dias.
( ) Têm por objetivo caracterizar a relação dose-resposta que conduz ao cálculo da DL50
(dose letal para 50% dos animais).
( ) Permitem observar o potencial carcinogênico da substância.
( ) São realizados para obtenção de informações após exposições repetidas e têm
como objetivos: estabelecer os níveis nos quais não se observam os efeitos tóxicos,
identificar e caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposições repetidas.
( ) São realizados para se determinar o efeito tóxico após exposição prolongada a doses
cumulativas da substância em teste.
( ) São aqueles utilizados para avaliar a toxicidade produzida por uma substância-teste
quando esta é administrada em uma ou mais doses durante um período não superior
a 24 horas, seguido de observação dos animais por 14 dias após a administração.
Assinale a sequência correta.
a) 1 2 1 3 2 3
b) 2 1 3 2 3 1
c) 3 3 2 1 1 2
d) 1 2 3 3 2 1

Para responder a esta questão com a profundidade necessária, vamos analisar cada par de
colunas detalhadamente, associando os estudos de toxicidade (Coluna I) com suas características
correspondentes na Coluna II, conforme os conceitos fundamentais da toxicologia.
• Estudos de toxicidade aguda (1) são desenhados para avaliar os efeitos de uma única
dose ou múltiplas doses de uma substância administradas em um curto período de
tempo, geralmente menos de 24 horas, com o objetivo de determinar a DL50, ou seja,
a dose que causa morte a 50% dos animais testados. Portanto, a característica “( )
Têm por objetivo caracterizar a relação dose-resposta que conduz ao cálculo da DL50
(dose letal para 50% dos animais).” corresponde aos estudos de toxicidade aguda.
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• Estudos de toxicidade subcrônica (2) são realizados ao longo de um período que pode
variar de 21 dias a 90 dias. Esses estudos são importantes para avaliar os efeitos
da exposição repetida a uma substância e servem para estabelecer níveis nos quais
não se observam efeitos adversos, identificar órgãos-alvo e a gravidade dos efeitos
após exposições repetidas. Assim, as características “Esses estudos devem ter a
duração de, pelo menos, 21 dias, mas o tempo mais comum do teste é de 90 dias.”
e “São realizados para obtenção de informações após exposições repetidas e têm
como objetivos: estabelecer os níveis nos quais não se observam os efeitos tóxicos,
identificar e caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposições repetidas.”
correspondem aos estudos de toxicidade subcrônica.
• Estudos de toxicidade crônica (3) têm como objetivo observar os efeitos de uma
substância após exposição prolongada, que geralmente se estende por uma grande
parte da vida útil do organismo testado (geralmente meses ou até anos). Esses estudos
são cruciais para identificar potenciais efeitos tóxicos de longo prazo, incluindo
carcinogenicidade. Portanto, as características “Permitem observar o potencial
carcinogênico da substância.” e “São realizados para se determinar o efeito tóxico
após exposição prolongada a doses cumulativas da substância em teste.” estão
associadas aos estudos de toxicidade crônica.
Com isso, associando cada descrição à sua categoria apropriada, chegamos à sequência correta:
• Estudos de toxicidade aguda (1): “( ) Têm por objetivo caracterizar a relação dose-
resposta que conduz ao cálculo da DL50 (dose letal para 50% dos animais).”
• Estudos de toxicidade subcrônica (2): “( ) Esses estudos devem ter a duração de, pelo
menos, 21 dias, mas o tempo mais comum do teste é de 90 dias.” e “São realizados
para obtenção de informações após exposições repetidas e têm como objetivos:
estabelecer os níveis nos quais não se observam os efeitos tóxicos, identificar e
caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposições repetidas.”
• Estudos de toxicidade crônica (3): “Permitem observar o potencial carcinogênico
da substância.” e “São realizados para se determinar o efeito tóxico após exposição
prolongada a doses cumulativas da substância em teste.”
Portanto, a sequência correta, conforme as descrições e a resposta fornecida, é a Letra
B: 2 1 3 2 3 1, refletindo o alinhamento correto entre os tipos de estudos de toxicidade e
suas características específicas.
Letra b.

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023. (CESPE/CEBRASPE/2024/PREFEITURA DE CAMAÇARI/BA/MÉDICO/ESPECIALIDADE:


PROCTOLOGISTA) Acerca dos métodos de investigação das afecções coloproctológicas,
assinale a opção correta.
a) A colonoscopia sem preparo intestinal é o primeiro exame de imagem a ser solicitado na
suspeita de colite tóxica fulminante relacionada com a colite ulcerativa.
b) A possibilidade de translocação bacteriana leva todos os pacientes que serão submetidos
à colonoscopia a receberem antibioticoprofilaxia
c) A incidência de perfuração do cólon durante uma colonoscopia é maior quando o exame é
realizado para rastreamento de neoplasias malignas do que quando feito para polipectomia.
d) A tomografia computadorizada de abdome é o exame de primeira escolha na avaliação
do paciente com suspeita clínica de diverticulite.
e) O exame com cápsula endoscópica é a primeira escolha na investigação da fístula anal.

Para abordar esta questão sobre métodos de investigação das afecções coloproctológicas,
é crucial entender o contexto clínico e as indicações específicas de cada método diagnóstico
mencionado nas alternativas.
a) Errada. Colonoscopia sem preparo intestinal na colite tóxica fulminante: A colonoscopia
é um exame fundamental na avaliação de doenças colônicas, mas requer preparo intestinal
adequado para a visualização clara da mucosa colônica. Na colite tóxica fulminante, um
subtipo grave de colite ulcerativa, o preparo intestinal tradicional pode ser contraindicado
devido ao risco de perfuração. Contudo, a afirmação de que a colonoscopia sem preparo
é o primeiro exame a ser solicitado não é correta, pois outras avaliações, como exames de
sangue e imagens como radiografias abdominais, são geralmente preferidas inicialmente
para avaliar a extensão do envolvimento e a presença de complicações.
b) Errada. Antibioticoprofilaxia para todos os pacientes submetidos à colonoscopia: Não é
prática comum administrar antibioticoprofilaxia a todos os pacientes que serão submetidos
à colonoscopia. A antibioticoprofilaxia é indicada em casos específicos, como pacientes com
valvopatias cardíacas, próteses valvares, ou em situações que aumentam o risco de bacteremia.
c) Errada. Incidência de perfuração do cólon durante colonoscopia para rastreamento vs.
polipectomia: A incidência de perfuração é uma complicação rara da colonoscopia, sendo
mais associada a procedimentos intervencionistas, como a polipectomia, do que a exames
de rastreamento para neoplasias malignas. Portanto, esta afirmação é incorreta.
d) Certa. Tomografia computadorizada de abdome na suspeita de diverticulite: Esta é uma
afirmação correta. A tomografia computadorizada (Tc) de abdome é frequentemente o exame
de escolha para a avaliação inicial de pacientes com suspeita clínica de diverticulite, pois fornece
informações detalhadas sobre a extensão da doença, a presença de complicações (como
abscessos), e pode ajudar a diferenciar diverticulite de outras condições abdominais agudas.

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e) Errada. Cápsula endoscópica na investigação da fístula anal: O exame com cápsula


endoscópica não é o método de primeira escolha para a investigação de fístulas anais.
Técnicas de imagem como a ressonância magnética pélvica (RM), ultrassonografia endoanal
ou a fistulografia são preferíveis para avaliar a anatomia das fístulas anais e o possível
envolvimento de estruturas adjacentes.
Conclusão: A resposta correta é a Letra D: “A tomografia computadorizada de abdome é o
exame de primeira escolha na avaliação do paciente com suspeita clínica de diverticulite.”
Este é o método preferido para avaliação inicial devido à sua capacidade de fornecer
informações detalhadas, necessárias para o diagnóstico adequado e o planejamento
terapêutico da diverticulite.
Letra d.

024. (FGV/2024/CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO/SP/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/


MEDICINA PSIQUIATRIA) Avalie, com base no artigo 216 da Lei Orgânica do Munícipio de São
Paulo, se compete ao Município, através do Sistema Único de Saúde:
I. assegurar à mulher a assistência integral à saúde, pré-natal, no parto e pós-parto, bem
como nos termos da lei federal, o direito de evitar e interromper a gravidez, sem prejuízo
para a saúde, garantindo o atendimento na rede pública municipal de saúde;
II. participar da fiscalização e controle da produção, armazenamento, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e teratogênicos, bem como de
outros medicamentos, equipamentos imunobiológicos, hemoderivados e insumos;
III. resguardar o direito à auto-regulação da fertilidade com livre decisão do homem, da
mulher ou do casal, tanto para exercer a procriação como para evitá-la, provendo meios
educacionais, científicos e assistenciais para assegurá-lo, vedada qualquer forma coercitiva
ou de indução por parte de instituições públicas ou privadas;
IV. fiscalizar e garantir o respeito aos direitos de cidadania do doente mental, bem como
vedar o uso de celas fortes e outros procedimentos violentos e desumanos, proibindo
internações compulsórias, exceto aquelas previstas em lei;
V. facilitar, nos termos da lei, a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para
fins assistenciais e científicos.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, III e IV, apenas.
b) I, II, IV e V, apenas.
c) I, III, IV e V, apenas.
d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
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Para abordar esta questão, vamos examinar cada afirmativa à luz do que geralmente compete
ao município dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando os princípios gerais da
legislação brasileira em saúde, incluindo a Lei Orgânica do Município de São Paulo. Embora
eu não possa acessar o texto específico do artigo 216 da Lei Orgânica do Município de São
Paulo sem consultar fontes externas atualizadas, posso fornecer uma análise baseada nos
princípios comuns de competências municipais no contexto do SUS.
I – Certa. Assistência integral à saúde da mulher: É competência dos municípios, através
do SUS, assegurar à mulher a assistência integral à saúde, incluindo o pré-natal, parto e
pós-parto. A questão do direito de evitar e interromper a gravidez está sujeita à legislação
federal brasileira, e os municípios devem garantir o atendimento conforme essa legislação.
II – Certa. Fiscalização e controle de substâncias e produtos: A fiscalização e controle da
produção, armazenamento, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e outros, é uma competência que envolve diversos níveis do governo,
incluindo o municipal, especialmente em aspectos relacionados à saúde pública local.
III – Certa. Direito à auto-regulação da fertilidade: Garantir o direito à auto-regulação da
fertilidade e prover meios educacionais, científicos e assistenciais é uma competência que
se alinha aos objetivos do SUS, promovendo a saúde reprodutiva e sexual como parte da
assistência integral à saúde.
IV – Certa. Direitos do doente mental: A fiscalização e garantia dos direitos de cidadania
do doente mental, incluindo a vedação de práticas desumanas e a regulamentação das
internações compulsórias conforme previsto em lei, são responsabilidades do município no
contexto do SUS. Essas ações são fundamentais para assegurar o tratamento adequado e
humanizado dos doentes mentais.
V – Errada. Remoção de órgãos e tecidos: A facilitação da remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas para fins assistenciais e científicos é regulada por legislação específica e
envolve a coordenação em diversos níveis do SUS, sendo uma atividade que requer regulação
e supervisão específicas, não se limitando apenas à esfera municipal.
Conclusão: A alternativa Letra D (“I, II, III e IV, apenas.”) parece ser a mais adequada com
base nas responsabilidades típicas dos municípios dentro do SUS, considerando que a
afirmativa V, embora importante, envolve uma coordenação mais ampla que pode extrapolar
as competências exclusivas do município. No entanto, para uma resposta definitiva, seria
essencial consultar diretamente o artigo 216 da Lei Orgânica do Município de São Paulo.
Letra d.

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025. (FGV/2023/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP/PROFESSOR II/GEOGRAFIA)


Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê fim dos lixões em 2024
Sem condições de cumprirem as regras, os municípios tiveram um novo prazo, que acabou
em agosto de 2022. Agora, com o Planares, Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões e
aterros controlados devem acabar em 2024.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia- nacional/geral/audio/2023-04/fim-dos-lixoes-em-2024

Avalie se o combate ao descarte inadequado do tipo de material descrito no texto atua no/a
I – Controle contra proliferação de bactérias e propagação de doenças.
II – Incentivo aos programas de geração de renda de populações em situação de
vulnerabilidade social.
III – Redução da emissão de gases tóxicos e do efeito estufa liberados na atmosfera, também
causadores do aquecimento global.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

A questão aborda as implicações do combate ao descarte inadequado de resíduos sólidos,


um tema crucial na gestão ambiental e no desenvolvimento sustentável. Vamos analisar
cada um dos itens apresentados para entender como se relacionam com as metas do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos (Planares).
I – Certa. Controle contra proliferação de bactérias e propagação de doenças. A eliminação
de lixões e a correta gestão de aterros sanitários são essenciais para controlar a proliferação
de bactérias e a propagação de doenças. Lixões a céu aberto são ambientes propícios para
a multiplicação de vetores de doenças, como ratos e mosquitos, devido à decomposição
inadequada de resíduos orgânicos e à contaminação de recursos hídricos. Portanto, o
combate ao descarte inadequado de resíduos sólidos contribui significativamente para a
saúde pública.
II – Certa. Incentivo aos programas de geração de renda de populações em situação de
vulnerabilidade social. A gestão adequada de resíduos sólidos abre oportunidades para
programas de reciclagem e reuso, que podem ser fontes de renda para populações em
situação de vulnerabilidade social. Cooperativas de catadores de materiais recicláveis, por
exemplo, desempenham um papel crucial na cadeia de reciclagem, contribuindo para a
economia circular e gerando emprego e renda para muitas famílias.
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Avaliação de Toxicidade
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III – Certa. Redução da emissão de gases tóxicos e do efeito estufa liberados na atmosfera,
também causadores do aquecimento global. A disposição inadequada de resíduos sólidos,
especialmente em lixões, contribui para a produção de metano (CH4), um poderoso gás
de efeito estufa, resultante da decomposição anaeróbica de matéria orgânica. Além disso,
a queima de resíduos a céu aberto emite gases tóxicos e partículas, contribuindo para a
poluição do ar e o aquecimento global. Portanto, a gestão apropriada de resíduos sólidos,
incluindo a reciclagem e a compostagem, é fundamental para reduzir essas emissões.
Conclusão: A alternativa Letra E (“I, II e III.”) é a correta, pois o combate ao descarte inadequado
de resíduos sólidos atua no controle contra proliferação de bactérias e propagação de
doenças, incentiva programas de geração de renda para populações vulneráveis e contribui
para a redução da emissão de gases tóxicos e do efeito estufa.
Letra e.

026. (FGV/2023/SMPOG DE BELO HORIZONTE/MG/ENGENHEIRO/ENGENHARIA AGRONÔMICA)


Agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, usados
nos setores de produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agrícolas,
nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas
e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos
considerados nocivos. São empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento.
Em relação aos agrotóxicos usados no manejo fitossanitário, assinale a afirmativa correta.
a) O registro para novo produto agrotóxico, seus componentes e afins, será concedido se a
sua ação tóxica sobre o ser humano e o meio ambiente for comprovadamente igual ou menor
do que a daqueles já registrados, para o mesmo fim, segundo parâmetros fixados em Lei.
b) O fracionamento e a reembalagem de agrotóxicos e afins com o objetivo de comercialização
somente poderão ser realizados por empresas de distribuição mediante aprovação de
responsável técnico licenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
c) A mistura de agrotóxicos em tanque, apesar de ser uma prática usada com frequência
no campo, não é regulamentada por legislação específica.
d) Em relação aos agrotóxicos não agrícolas (N.A.s), cabe aos Ministérios do Meio Ambiente,
da Agricultura e Pecuária e ao Ministério da Saúde realizarem a avaliação da Eficácia e
Praticabilidade Agronômica (EPA), a avaliação ambiental, além de conceder o registro aos
produtos aprovados.

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Avaliação de Toxicidade
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A questão aborda o tema dos agrotóxicos e suas regulamentações no contexto do manejo


fitossanitário. Vamos examinar cada alternativa para identificar a correta, com base nos
princípios gerais de legislação sobre agrotóxicos.
a) Certa. Registro para novo produto agrotóxico. Esta afirmação é correta. A legislação
sobre agrotóxicos no Brasil estipula que o registro de novos produtos agrotóxicos, seus
componentes e afins será concedido desde que a sua ação tóxica sobre o ser humano e o
meio ambiente seja comprovadamente igual ou menor do que a de produtos já registrados
para o mesmo fim. Esse critério visa garantir que novos agrotóxicos introduzidos no mercado
não aumentem os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, seguindo parâmetros
estabelecidos em lei.
b) Errada. Fracionamento e reembalagem de agrotóxicos. A legislação brasileira é rigorosa
quanto ao fracionamento, reembalagem e comercialização de agrotóxicos, exigindo o
cumprimento de normas técnicas específicas e a supervisão de um responsável técnico.
No entanto, a afirmação sugere que apenas empresas de distribuição podem realizar essas
atividades com a aprovação de um responsável técnico licenciado pelo MAPA, o que pode
ser interpretado de maneira restritiva. A legislação abrange mais do que apenas empresas
de distribuição, incluindo fabricantes e outros elos da cadeia.
c) Errada. Mistura de agrotóxicos em tanque. A mistura de agrotóxicos em tanque é uma
prática comum no manejo fitossanitário, e existem orientações técnicas e recomendações
específicas para essa prática, incluindo legislações e regulamentações que abordam os
cuidados necessários para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. Portanto, dizer que
não é regulamentada por legislação específica não é completamente correto.
d) Errada. Agrotóxicos não agrícolas (N.A.s). A afirmação mistura conceitos e responsabilidades
entre diferentes ministérios. Embora os Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura
e Pecuária e da Saúde tenham papéis na regulamentação e no registro de agrotóxicos,
a avaliação da Eficácia e Praticabilidade Agronômica (EPa) não é um termo usualmente
associado a essas avaliações no Brasil. Ademais, o registro e a avaliação de agrotóxicos
seguem critérios específicos relacionados à segurança, eficácia e impacto ambiental, mas a
descrição mistura aspectos de maneira que pode confundir as responsabilidades regulatórias.
Conclusão: A alternativa correta é a Letra A: “O registro para novo produto agrotóxico, seus
componentes e afins, será concedido se a sua ação tóxica sobre o ser humano e o meio
ambiente for comprovadamente igual ou menor do que a daqueles já registrados, para o
mesmo fim, segundo parâmetros fixados em Lei.” Esta afirmação está alinhada com os
princípios de precaução e proteção à saúde humana e ao meio ambiente que norteiam a
legislação sobre agrotóxicos.
Letra a.

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027. (FGV/2023/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP/ANALISTA EM SAÚDE/FARMÁCIA)


Avalie as seguintes afirmativas sobre as interações medicamentosas envolvendo indução
de enzimas do citocromo P450:
I – Tem como mecanismo o aumento da expressão gênica de uma ou mais destas enzimas.
II – Pode levar ao aumento dos níveis plasmáticos dos fármacos substratos destas enzimas,
aumentando o risco de toxicidade.
III – É possível que um fármaco promova indução de enzimas responsáveis pelo seu próprio
metabolismo, produzindo alterações em seus próprios níveis plasmáticos ao longo do
tratamento, com possíveis consequências clínicas.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I e III, apenas.

A questão aborda o tema das interações medicamentosas envolvendo a indução de enzimas


do citocromo P450, um importante sistema enzimático envolvido no metabolismo de muitos
fármacos. Vamos analisar cada afirmativa:
I – Certa. Tem como mecanismo o aumento da expressão gênica de uma ou mais destas
enzimas. Esta afirmativa está correta. A indução enzimática ocorre quando um fármaco
(indutor) aumenta a expressão gênica das enzimas do citocromo P450, levando à maior
produção dessas enzimas no fígado. Isso resulta em um aumento da taxa de metabolismo
de fármacos que são substratos dessas enzimas.
II – Errada. Pode levar ao aumento dos níveis plasmáticos dos fármacos substratos destas
enzimas, aumentando o risco de toxicidade. Esta afirmativa está incorreta. A indução
de enzimas do citocromo P450 geralmente leva à diminuição dos níveis plasmáticos dos
fármacos substratos dessas enzimas, pois o aumento da atividade enzimática acelera o
metabolismo do fármaco, reduzindo sua concentração no plasma. Isso pode diminuir a
eficácia terapêutica do fármaco, em vez de aumentar o risco de toxicidade.
III – Certa. É possível que um fármaco promova indução de enzimas responsáveis pelo seu
próprio metabolismo, produzindo alterações em seus próprios níveis plasmáticos ao longo
do tratamento, com possíveis consequências clínicas. Esta afirmativa está correta. Um
fármaco pode ser um indutor de enzimas que metabolizam o próprio fármaco, um fenômeno
conhecido como autoindução. Isso pode levar a uma diminuição nos níveis plasmáticos do
fármaco ao longo do tempo, potencialmente reduzindo sua eficácia terapêutica.
Portanto, as afirmativas I e III estão corretas, e a resposta correta é a Letra E (“I e III, apenas.”).
Letra e.

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028. (CONSULPAM/2023/CISCOPAR/MÉDICO PROCTOLOGISTA) A colonoscopia é considerada


como a técnica de maior acuidade para o diagnóstico de lesões estruturais do cólon,
especialmente neoplasia. Classicamente sua principal indicação seria a de complementar
achados radiológicos duvidosos. Na hemorragia digestiva baixa, no entanto, seria a primeira
opção propedêutica após a retossigmoidoscopia. São, dentre outras, indicações para
Colonoscopia, EXCETO:
a) Pacientes portadores de estudo radiológico contrastado onde poderemos nos deparar
com duas situações, a saber: exame anormal, sendo necessário e conveniente estudo
endoscópico com coleta de material para estudo histológico, e exame normal ou duvidoso
em contexto não bem explicado, como por exemplo paciente com alteração de hábito
intestinal, anemia ou perda de sangue pelo reto.
b) Avaliação endoscópica e histológica de extensão de doença inflamatória crônica intestinal
em paciente em tratamento, com diagnóstico confirmado e geralmente em acompanhamento
clínico por mais de 6 meses.
c) Seguimento com pesquisa de displasia em portadores de retocolite ulcerativa com doença
inativa e após decorrer o prazo indicado para entrada nesta rotina.
d) Portador de doença inflamatória ativa grave como por exemplo megacólon tóxico.

A colonoscopia é um exame endoscópico fundamental na avaliação do cólon e do reto,


sendo utilizada para diagnóstico, acompanhamento e, em alguns casos, tratamento de
diversas condições colônicas. Vamos analisar as indicações apresentadas nas alternativas:
a) Certa. Pacientes portadores de estudo radiológico contrastado anormal ou duvidoso:
Esta é uma indicação clássica para a colonoscopia. Quando um exame radiológico, como
uma enema opaco, mostra resultados anormais ou inconclusivos, a colonoscopia pode ser
realizada para uma avaliação mais detalhada e para a obtenção de biópsias, se necessário.
b) Certa. Avaliação de extensão de doença inflamatória crônica intestinal: A colonoscopia
é uma ferramenta essencial no diagnóstico e no monitoramento da doença inflamatória
intestinal, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Ela permite a avaliação direta
da mucosa intestinal e a coleta de biópsias para análise histológica.
c) Certa. Seguimento com pesquisa de displasia em portadores de retocolite ulcerativa:
Pacientes com colite ulcerativa de longa duração têm um risco aumentado de desenvolver
câncer colorretal. A colonoscopia é recomendada para o rastreamento de displasia e câncer
nesses pacientes, geralmente começando 8 a 10 anos após o diagnóstico da doença.
d) Errada. Portador de doença inflamatória ativa grave, como por exemplo megacólon
tóxico: Esta é a opção incorreta. O megacólon tóxico é uma complicação grave da colite
ulcerativa caracterizada por dilatação maciça do cólon e risco de perfuração. Nesse cenário,
a colonoscopia é geralmente contraindicada devido ao alto risco de perfuração. Em vez disso,
o diagnóstico e o monitoramento são frequentemente realizados por meio de exames de
imagem, como radiografias abdominais e tomografias computadorizadas.

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Portanto, a alternativa correta é a Letra D (“Portador de doença inflamatória ativa grave


como por exemplo megacólon tóxico.”), pois esta não é uma indicação para colonoscopia
devido ao risco aumentado de complicações.
Letra d.

029. (UFSCAR/2023/UFSCAR/QUÍMICO) Qual é a primeira etapa da avaliação de riscos em


um laboratório de química quanto à gestão de resíduos perigosos?
a) Avaliar a exposição.
b) Identificar o perigo.
c) Estudar a toxicidade.
d) Reportar os riscos.
e) Avaliar os critérios de armazenagem.

A avaliação de riscos em um laboratório de química, especialmente no que diz respeito à


gestão de resíduos perigosos, segue uma abordagem sistemática para garantir a segurança
e a conformidade com as regulamentações ambientais. O processo geralmente começa
com a identificação dos perigos associados aos resíduos químicos gerados.
Na alternativa b), temos “identificar o perigo”. Esta é a primeira etapa crítica na avaliação
de riscos. Envolve a identificação de todos os resíduos perigosos gerados no laboratório,
incluindo sua natureza química, características físicas e potenciais efeitos adversos à saúde
e ao meio ambiente. A identificação correta dos perigos é essencial para determinar as
medidas de controle adequadas e para a gestão apropriada dos resíduos.
As demais etapas, como avaliar a exposição (A), estudar a toxicidade (C), reportar os riscos
(d) e avaliar os critérios de armazenagem (E), são importantes no processo de avaliação de
riscos, mas seguem após a identificação inicial dos perigos.
Portanto, a alternativa correta é a Letra B (“Identificar o perigo.”), pois é o primeiro passo
fundamental na avaliação de riscos associados à gestão de resíduos perigosos em um
laboratório de química.
Letra b.

030. (INSTITUTO AOCP/2023/IF-MA/MÉDICO VETERINÁRIO) O controle de plantas tóxicas


em pastagem e de terapias medicamentosas é de grande importância para a cadeia
produtiva de produtos de origem animal. Com base nas informações apresentadas e em
conhecimentos prévios, avalie as asserções a seguir, a relação proposta entre elas e assinale
a alternativa correta.

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I – O risco de contaminação e adoecimento dos animais por consumo de plantas tóxicas


deve ser levado em consideração na avaliação de pastagens.
PORQUE
II – O uso de antibióticos específicos e o consumo de algumas plantas tóxicas inviabiliza o
produto, após o abate, para consumo humano.
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.

A questão aborda a importância do controle de plantas tóxicas em pastagens e de terapias


medicamentosas na cadeia produtiva de produtos de origem animal. Vamos analisar as asserções:
I – Certa. O risco de contaminação e adoecimento dos animais por consumo de plantas tóxicas
deve ser levado em consideração na avaliação de pastagens. Esta asserção é verdadeira. A
presença de plantas tóxicas nas pastagens pode representar um risco significativo para a
saúde dos animais que se alimentam nessas áreas. Portanto, é importante avaliar e controlar
a presença dessas plantas para prevenir possíveis problemas de saúde nos animais.
II – Certa. O uso de antibióticos específicos e o consumo de algumas plantas tóxicas inviabiliza
o produto, após o abate, para consumo humano. Esta asserção também é verdadeira, mas
precisa de uma pequena correção. O uso inadequado de antibióticos e a presença de resíduos
de plantas tóxicas nos animais podem comprometer a segurança alimentar do produto final
e inviabilizar seu consumo humano. No entanto, o uso de antibióticos específicos, quando
feito de forma responsável e de acordo com as normas regulatórias, não necessariamente
inviabiliza o produto para consumo humano. O problema surge quando há uso excessivo ou
inadequado de antibióticos, levando ao risco de desenvolvimento de resistência bacteriana
e contaminação do produto.
Relação entre as asserções: A segunda asserção não é uma justificativa direta para a primeira.
Embora ambas estejam relacionadas à segurança na produção animal, a primeira trata
especificamente do risco de plantas tóxicas nas pastagens, enquanto a segunda aborda o
uso de antibióticos e o consumo de plantas tóxicas como fatores que podem inviabilizar o
produto para consumo humano.
Portanto, a alternativa correta é a Letra B (“As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não
é uma justificativa correta da I.”).
Letra b.

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031. (COPESE/UFPI/2023/UFPI/TÉCNICO DE LABORATÓRIO: BIOLOGIA) De acordo com a


normativa ABNT NBR 10.004/2004, os resíduos são classificados em função dos riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde, como também em função da sua natureza e origem.
Em relação aos riscos, os resíduos sólidos podem ser classificados em:
a) Resíduos classe I – Perigosos;
b) Resíduos classe II – Não perigosos; – Resíduos classe II A – Não inertes; – Resíduos
classe II B – Inertes.
Com base nisso, avalie os itens abaixo:
I – São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem uma ou
mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade
e patogenicidade;
II – São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem duas ou
mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade
e patogenicidade;
III – Os Resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água;
IV – Os Resíduos classe II B – Inertes podem ser quaisquer resíduos que, quando amostrados
de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água
destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-
se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor;
V – Apenas os Resíduos classe II B – Inertes não oferecem riscos aos seres vivos ou ao meio ambiente;
VI – Os Resíduos Classe II A – Não inertes e Resíduos classe II B – Inertes não oferecem riscos
aos seres vivos ou ao meio ambiente.
Assinale a opção que contém apenas os itens FALSOS.
a) I e II.
b) I; III e IV.
c) I; IV; V e VI.
d) II; V e VI.
e) II; III; V e VI.

Vamos analisar cada item para determinar sua veracidade:


I – Certa. São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem uma
ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade. Este item é verdadeiro. Segundo a norma ABNT NBR 10.004/2004, resíduos que
apresentam pelo menos uma dessas características são classificados como perigosos (classe I).

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II – Errada. São caracterizados como Resíduos classe I – Perigosos, aqueles que possuírem
duas ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade. Este item é falso. Conforme mencionado no item I, basta que
o resíduo apresente uma dessas características para ser considerado perigoso.
III – Certa. Os Resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Este item é verdadeiro.
Resíduos não inertes (classe II a) são aqueles que não se enquadram como inertes ou
perigosos e podem apresentar propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade
ou solubilidade em água.
IV – Certa. Os Resíduos classe II B – Inertes podem ser quaisquer resíduos que, quando
amostrados de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático
com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade
de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Este item é verdadeiro.
Resíduos inertes (classe II b) são aqueles que, ao serem submetidos a testes específicos,
não apresentam solubilização de seus constituintes em concentrações que comprometam
os padrões de potabilidade da água.
V – Errada. Apenas os Resíduos classe II B – Inertes não oferecem riscos aos seres vivos ou ao
meio ambiente. Este item é falso. Embora os resíduos inertes (classe II b) sejam considerados
os menos perigosos, isso não significa que eles não ofereçam nenhum risco. Dependendo
do contexto e do volume, até mesmo resíduos inertes podem representar riscos ao meio
ambiente ou à saúde pública.
VI – Errada. Os Resíduos Classe II A – Não inertes e Resíduos classe II B – Inertes não oferecem
riscos aos seres vivos ou ao meio ambiente. Este item é falso. Conforme explicado no item
V, todos os resíduos podem oferecer algum risco, dependendo das circunstâncias. Resíduos
não inertes (classe II A), em particular, podem apresentar riscos devido às suas propriedades
biodegradáveis, combustíveis ou solúveis em água.
Portanto, a opção que contém apenas os itens falsos é a Letra D (“II; V e VI.”).
Letra d.

032. (FUNDATEC/2023/PREFEITURA DE CAMPO BOM/RS/BIÓLOGO) Assinale a alternativa INCORRETA.


a) Segundo a Lei Federal n. 13.465/2017, referente à regularização fundiária que auferir
renda familiar proveniente de atividade não agrária superior a 3 salários-mínimos mensais
ou superior a 1 saláriomínimo per capita, não poderá ser beneficiário dos projetos de
assentamento de que tratam a referida lei.
b) De acordo com a Resolução Consema n. 372/2018 e alterações, as atividades Aduana;
Oceanário/Zoológico e Hospitais não são consideradas de impacto local, e, portanto, não
são licenciáveis pelos órgãos ambientais dos municípios do Rio Grande do Sul.

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c) Conforme Resolução CONAMA n. 01/86, entre as atividades sujeitas a EIA/RIMA estão:


aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos.
d) A Lei Federal n. 9.795/1999, que trata da Política Nacional de Educação Ambiental,
considera como linhas de atuação inter-relacionadas: capacitação de recursos humanos;
desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações; produção e divulgação de
material educativo; acompanhamento e avaliação.
e) A Lei Federal n. 12.305/2010, que versa sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos,
proíbe a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos
cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade
vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação.

Para determinar a alternativa incorreta, vamos analisar cada uma delas:


a) Certa. Lei Federal n. 13.465/2017 – Regularização fundiária: Esta afirmação está correta.
A Lei Federal n. 13.465/2017 estabelece critérios para a regularização fundiária e especifica
que indivíduos com renda familiar proveniente de atividade não agrária superior a 3 salários
mínimos mensais ou superior a 1 salário mínimo per capita não podem ser beneficiários
dos projetos de assentamento.
b) Errada. Resolução Consema n. 372/2018 – Atividades de impacto local: Esta afirmação está
incorreta. A Resolução Consema n. 372/2018, que estabelece critérios para o licenciamento
ambiental no Rio Grande do Sul, classifica diversas atividades quanto ao seu potencial
de impacto local. No entanto, atividades como Aduana, Oceanário/Zoológico e Hospitais
podem ser consideradas de impacto local, dependendo de sua escala e características, e,
portanto, podem ser licenciáveis pelos órgãos ambientais municipais.
c) Certa. Resolução CONAMA n. 01/86 – EIA/RIMA: Esta afirmação está correta. A Resolução
CONAMA n. 01/86 estabelece que atividades como aterros sanitários e o processamento
e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos estão sujeitas à elaboração de Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).
d) Certa. Lei Federal n. 9.795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental: Esta afirmação
está correta. A Lei Federal n. 9.795/1999 define a Política Nacional de Educação Ambiental
e estabelece linhas de atuação inter-relacionadas, incluindo capacitação de recursos
humanos, desenvolvimento de estudos e pesquisas, produção de material educativo e
acompanhamento e avaliação.
e) Certa. Lei Federal n. 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos: Esta afirmação
está correta. A Lei Federal n. 12.305/2010 proíbe a importação de resíduos sólidos perigosos
e rejeitos, bem como de resíduos cujas características possam causar dano ao meio ambiente,
à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, mesmo que seja para tratamento, reforma,
reuso, reutilização ou recuperação.
Portanto, a alternativa incorreta é a Letra B.
Letra b.

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033. (CESPE/CEBRASPE/2023/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/ANALISTA AMBIENTAL)


Assinale a opção correta, no que se refere à ecotoxicidade e a testes ecotoxicológicos.
a) Na exposição aguda, os organismos entram em contato com a substância química em eventos
múltiplos que ocorrem em um longo período de tempo, que, geralmente, varia em semanas.
b) A menor concentração que causa efeito deletério estatisticamente significativo em
organismos, ou concentração de efeito não observado (CENO), é um parâmetro do teste
de toxicidade aguda.
c) Na exposição crônica, os organismos são expostos a baixas concentrações da substância tóxica,
que é liberada continuamente ou com alguma periodicidade em longos períodos de tempo.
d) Os testes de ecotoxicidade, realizados com agrotóxicos, têm o objetivo de avaliar a
toxicidade de substâncias para seus organismos-alvo.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Errada. Na exposição aguda, os organismos entram em contato com a substância química
em eventos múltiplos que ocorrem em um longo período de tempo, que, geralmente, varia
em semanas. Esta afirmação está incorreta. A exposição aguda geralmente se refere a um
único evento ou a exposições de curta duração, tipicamente menos de 24 horas, e não a
eventos múltiplos ao longo de semanas.
b) Errada. A menor concentração que causa efeito deletério estatisticamente significativo em
organismos, ou concentração de efeito não observado (CENO), é um parâmetro do teste de
toxicidade aguda. Esta afirmação está incorreta. O termo correto para a menor concentração
que causa um efeito deletério estatisticamente significativo é Concentração de Efeito
Observado (CEO). A Concentração de Efeito Não Observado (CENO) é a maior concentração
testada na qual não se observa um efeito deletério estatisticamente significativo.
c) Certa. Na exposição crônica, os organismos são expostos a baixas concentrações da
substância tóxica, que é liberada continuamente ou com alguma periodicidade em longos
períodos de tempo. Esta afirmação está correta. A exposição crônica se refere à exposição
a uma substância tóxica por um longo período de tempo, geralmente em concentrações
mais baixas, o que pode resultar em efeitos cumulativos ou de longo prazo nos organismos.
d) Errada. Os testes de ecotoxicidade, realizados com agrotóxicos, têm o objetivo de avaliar
a toxicidade de substâncias para seus organismos-alvo. Esta afirmação está incorreta. Os
testes de ecotoxicidade visam avaliar a toxicidade de substâncias, incluindo agrotóxicos,
para organismos não-alvo, como peixes, invertebrados aquáticos e plantas, para entender
os potenciais impactos ambientais dessas substâncias.
Portanto, a opção correta é a Letra C.
Letra c.

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034. (CESPE/CEBRASPE/2023/PREFEITURA DE SÃO CRISTÓVÃO/SE/ANALISTA AMBIENTAL)


A respeito das características dos solos determinantes para um manejo nutricional das
lavouras e pastagens de um sistema de produção agropecuário, assinale a opção correta.
a) Os solos ácidos geralmente apresentam alumínio e ferro em níveis tóxicos, além de
deficiências de minerais, tais como fósforo, cálcio, magnésio e manganês.
b) A análise química do solo é essencial para que o produtor adote um adequado sistema
de manejo e conservação do solo e faça uma correta adubação potássica, a qual é baseada
no teor de argila do solo, além do teor de potássio, determinado na referida análise.
c) O tipo de uso da terra interfere nas propriedades químicas do solo, incluídos a capacidade
de troca de cátions (CTC), o pH, os teores de nutrientes e a matéria orgânica.
d) O produtor sempre deve empregar a análise física do solo para avaliar a fertilidade deste
relativa a parâmetros associados à acidez e ao teor de matéria orgânica, para que possa
fazer todo o planejamento agrícola, especialmente no tocante à adubação adequada.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Errada. Os solos ácidos geralmente apresentam alumínio e ferro em níveis tóxicos, além
de deficiências de minerais, tais como fósforo, cálcio, magnésio e manganês. Esta afirmação
está parcialmente correta. Solos ácidos podem apresentar alumínio em níveis tóxicos, mas
o ferro geralmente não é tóxico em solos ácidos. Além disso, solos ácidos podem apresentar
deficiências de cálcio e magnésio, mas não necessariamente de fósforo e manganês.
b) Errada. A análise química do solo é essencial para que o produtor adote um adequado
sistema de manejo e conservação do solo e faça uma correta adubação potássica, a qual
é baseada no teor de argila do solo, além do teor de potássio, determinado na referida
análise. Esta afirmação está incorreta. A adubação potássica é baseada principalmente
no teor de potássio no solo, determinado pela análise química, mas não é baseada no teor
de argila do solo.
c) Certa. O tipo de uso da terra interfere nas propriedades químicas do solo, incluídos a
capacidade de troca de cátions (CTC), o pH, os teores de nutrientes e a matéria orgânica.
Esta afirmação está correta. O uso da terra, incluindo práticas agrícolas e de manejo, pode
afetar significativamente as propriedades químicas do solo, como a capacidade de troca
de cátions, o pH, os teores de nutrientes e a matéria orgânica.
d) Errada. O produtor sempre deve empregar a análise física do solo para avaliar a fertilidade
deste relativa a parâmetros associados à acidez e ao teor de matéria orgânica, para que
possa fazer todo o planejamento agrícola, especialmente no tocante à adubação adequada.
Esta afirmação está incorreta. A análise física do solo é importante para avaliar propriedades
como textura, estrutura e porosidade, mas a fertilidade do solo é avaliada principalmente
por meio de análises químicas, que fornecem informações sobre acidez, teor de matéria
orgânica e disponibilidade de nutrientes.
Portanto, a opção correta é a Letra C.
Letra c.

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035. (FURB/2023/PREFEITURA DE SCHROEDER/SC/MÉDICO DO TRABALHO) A realização


da monitorização biológica permite avaliar a exposição global ao agente tóxico, devido à
exposição ocupacional, além de considerar os aspectos individuais de exposição aumentada,
provenientes, por exemplo, de esforço físico e as suscetibilidades biológicas. Os biomarcadores
podem ser utilizados ainda no diagnóstico clinico com o objetivo de confirmar o diagnóstico
de uma intoxicação aguda ou crônica; de avaliar a efetividade de um tratamento; ou mesmo
de avaliar o prognóstico de casos individuais. Entre os biomarcadores de dano renal, com
exemplo de marcadores de citotoxicidade, podemos citar:
Fonte: https://www.rbmt.org.br/details/242/pt-BR/o-uso-dosbiomarcadores-na-avaliacao-da-exposicao-
-ocupacional-asubstanciasquimicas

a) A creatinina sérica.
b) β2-microglobulina.
c) Os antígenos tubulares.
d) A globulina ligada ao retinol.
e) N-acetilglicosaminidade.

A questão aborda o uso de biomarcadores na avaliação de danos renais, especificamente


os marcadores de citotoxicidade. Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. A creatinina sérica. A creatinina sérica é um biomarcador comumente usado
para avaliar a função renal, mas não é específico para citotoxicidade. Ela reflete a taxa de
filtração glomerular e é usada para estimar a função renal global.
b) Errada. β2-microglobulina. A β2-microglobulina é um biomarcador de dano tubular renal,
mas não é especificamente um marcador de citotoxicidade. Ela pode ser usada para avaliar
danos nos túbulos renais, mas também está associada a outras condições, como doenças
inflamatórias e linfoproliferativas.
c) Certa. Os antígenos tubulares. Os antígenos tubulares, como o antígeno tubular renal
(RTA), são biomarcadores específicos de dano aos túbulos renais e podem ser considerados
marcadores de citotoxicidade. Eles são usados para avaliar a lesão direta aos túbulos renais.
d) Errada. A globulina ligada ao retinol. A globulina ligada ao retinol não é um biomarcador
de dano renal ou de citotoxicidade. Ela é uma proteína transportadora de retinol (vitamina
a) no sangue.
e) Errada. N-acetilglicosaminidase. A N-acetilglicosaminidase (NAG) é um biomarcador de
dano tubular renal e pode ser considerada um indicador de citotoxicidade. Ela é uma enzima
lisossômica encontrada nos rins e sua presença na urina é um sinal de lesão tubular.
Portanto, a alternativa correta é a Letra C (Os antígenos tubulares), pois são marcadores
específicos de dano aos túbulos renais e podem ser considerados marcadores de citotoxicidade.
Letra c.

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036. (MS CONSULTORIA/2023/PREFEITURA DE ITUBERÁ/BA/FISIOTERAPEUTA) Epidemiologia


é um dos pilares da Saúde Pública, e como tal deve estar estreitamente incorporada às
políticas, programas e serviços públicos de saúde. No Brasil, a criação e o processo de
fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) vem permitindo a garantia
da saúde como direito constitucional, e a Saúde Pública vem ampliando consideravelmente
o seu espaço dentro desse sistema.
(ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. MEDSI. R. de Janeiro. Cap. 1 p.2.)

No contexto de cuidados com a saúde, podese afirmar coerentemente que a Epidemiologia:


I – É o fulcro da Saúde Pública.
II – Representa o lastro principal para a avaliação das medidas de profilaxia, fornecendo
pistas para a diagnose das doenças transmissíveis e não transmissíveis e apresentando
dados para verificação da consistência das hipóteses de causalidade.
III – Estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade nas comunidades, determina os
testes de eficácia e de inocuidade das vacinas, testa a toxicidade dos produtos usados na
profilaxia das endemias, cumprindo sua responsabilidade para com a saúde da população.
IV – Desenvolve a Vigilância Epidemiológica, verifica os fatores ambientais e socioeconômicos
que interagem com as doenças e com as condições de saúde, e atua diretamente junto à
coletividade e ao governo.
Marque a alternativa com as informações corretas.
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e IV.
c) I; II; III e IV.
d) Apenas I e III.
e) Apenas I; II e III.

Vamos analisar cada uma das afirmações sobre a epidemiologia no contexto da saúde pública:
I – Certa. É o fulcro da Saúde Pública. Esta afirmação é verdadeira. A epidemiologia é
considerada um dos pilares fundamentais da saúde pública, pois fornece informações
essenciais para a compreensão e o controle dos problemas de saúde nas populações.
II – Certa. Representa o lastro principal para a avaliação das medidas de profilaxia, fornecendo
pistas para a diagnose das doenças transmissíveis e não transmissíveis e apresentando
dados para verificação da consistência das hipóteses de causalidade. Esta afirmação é
verdadeira. A epidemiologia é crucial para avaliar a eficácia de intervenções preventivas,
auxiliar no diagnóstico de doenças e investigar as relações causais entre fatores de risco
e desfechos de saúde.
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III – Certa. Estuda a distribuição da morbidade e da mortalidade nas comunidades, determina


os testes de eficácia e de inocuidade das vacinas, testa a toxicidade dos produtos usados na
profilaxia das endemias, cumprindo sua responsabilidade para com a saúde da população.
Esta afirmação é verdadeira. A epidemiologia se dedica ao estudo da distribuição e dos
determinantes de eventos de saúde nas populações, incluindo a avaliação de intervenções
como vacinas e medidas de controle de doenças.
IV – Certa. Desenvolve a Vigilância Epidemiológica, verifica os fatores ambientais e
socioeconômicos que interagem com as doenças e com as condições de saúde, e atua
diretamente junto à coletividade e ao governo. Esta afirmação é verdadeira. A vigilância
epidemiológica é uma das funções essenciais da epidemiologia, que envolve o monitoramento
contínuo da saúde da população e a identificação de fatores que influenciam a ocorrência
de doenças e condições de saúde.
Portanto, a alternativa correta é a Letra C (“I; II; III e IV.”), pois todas as afirmações são
verdadeiras e refletem o papel da epidemiologia na saúde pública.
Letra c.

037. (FUNDATEC/2023/PREFEITURA DE CASCA/RS/FISCAL SANITÁRIO) A AGÊNCIA NACIONAL


DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) é uma autarquia sob regime especial, vinculada ao
Ministério da Saúde, caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus
dirigentes e autonomia financeira. São competências da Anvisa, EXCETO:
a) Controle sanitário em portos, aeroportos e fronteiras.
b) Conjunto de políticas e diretrizes gerais, ações normatizadoras e indutoras que visam à defesa
do interesse público e à sustentabilidade do mercado de assistência suplementar à saúde.
c) Avaliação e aprovação de solicitações para a realização de pesquisas clínicas de vacinas
e medicamentos com fins de registro.
d) Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos,
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde.
e) Autuar e aplicar as penalidades previstas em lei.

As competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abrangem uma ampla


gama de atividades relacionadas à proteção e promoção da saúde pública. Vamos analisar
as opções apresentadas:
a) Certa. Controle sanitário em portos, aeroportos e fronteiras. Esta é uma competência da
Anvisa, que é responsável pela fiscalização e controle sanitário nesses locais para prevenir
a entrada e disseminação de doenças no país.
b) Errada. Conjunto de políticas e diretrizes gerais, ações normatizadoras e indutoras
que visam à defesa do interesse público e à sustentabilidade do mercado de assistência
suplementar à saúde. Esta opção não é uma competência da Anvisa. A regulação do mercado
de assistência suplementar à saúde, incluindo planos de saúde, é atribuição da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e não da Anvisa.

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c) Certa. Avaliação e aprovação de solicitações para a realização de pesquisas clínicas de


vacinas e medicamentos com fins de registro. Esta é uma competência da Anvisa, que avalia
e autoriza a realização de estudos clínicos no Brasil para garantir a segurança e eficácia de
medicamentos e vacinas.
d) Certa. Estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos,
desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde. Esta é uma competência
da Anvisa, que estabelece regulamentos técnicos e padrões de qualidade para produtos e
substâncias que possam representar riscos à saúde.
e) Certa. Autuar e aplicar as penalidades previstas em lei. Esta é uma competência da
Anvisa, que possui autoridade para fiscalizar, autuar e aplicar sanções administrativas em
caso de infrações sanitárias.
Portanto, a alternativa correta é a Letra B (“Conjunto de políticas e diretrizes gerais, ações
normatizadoras e indutoras que visam à defesa do interesse público e à sustentabilidade do
mercado de assistência suplementar à saúde.”), pois esta não é uma competência da Anvisa.
Letra b.

038. (UNESC/2023/PREFEITURA DE CRICIÚMA/SC/FARMACÊUTICO) A Farmacovigilância tem


como objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso de medicamentos sejam
maiores do que os riscos por eles causados. Considerando conceitos e atividades relativas
à Farmacovigilância e o uso Racional de Medicamentos é INCORRETO afirmar que:
a) A toxicidade de um medicamento ocorre quando há superdosagem do mesmo.
b) Cabe à Farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos
relacionados a medicamentos utilizados na população após o registro do medicamento na ANVISA.
c) Reações adversas são uma forma de evento adverso prejudicial ou indesejável ao paciente.
d) Erros de medicação também são considerados como eventos adversos.
e) Reações adversas são conceituadas como experiências adversas ao uso de medicamentos.

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a incorreta:


a) Certa. A toxicidade de um medicamento ocorre quando há superdosagem do mesmo.
Esta afirmação é parcialmente correta. A toxicidade de um medicamento pode ocorrer
devido à superdosagem, mas também pode ocorrer em doses terapêuticas em indivíduos
suscetíveis ou devido a interações medicamentosas.
b) Certa. Cabe à Farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos
eventos adversos relacionados a medicamentos utilizados na população após o registro
do medicamento na ANVISa) Esta afirmação é correta. A Farmacovigilância é responsável
por monitorar a segurança de medicamentos após sua aprovação e comercialização.
c) Certa. Reações adversas são uma forma de evento adverso prejudicial ou indesejável ao
paciente. Esta afirmação é correta. Reações adversas são eventos adversos específicos
relacionados ao uso de medicamentos.

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d) Certa. Erros de medicação também são considerados como eventos adversos. Esta
afirmação é correta. Erros de medicação, que podem levar a danos ao paciente, são
considerados eventos adversos no contexto da segurança do paciente e da farmacovigilância.
e) Errada. Reações adversas são conceituadas como experiências adversas ao uso de
medicamentos. Esta afirmação é incorreta. Reações adversas são efeitos nocivos e não
intencionais que ocorrem quando um medicamento é usado em doses normais para
profilaxia, diagnóstico ou tratamento. Elas são mais específicas do que “experiências
adversas”, que podem incluir qualquer evento negativo associado ao uso de um medicamento,
independentemente da causalidade.
Portanto, a alternativa incorreta é a Letra E (“Reações adversas são conceituadas como
experiências adversas ao uso de medicamentos.”).
Letra e.

039. (IBFC/2023/PREFEITURA DE CUIABÁ/MT/MÉDICO/ONCOLOGISTA CLINICO) Sobre


carcinoma neuroendócrino de pequenas células de pulmão, assinale a alternativa correta.
a) A primeira linha paliativa é combinação de platina e etoposideo por 4 ciclos, seguido de
manutenção de Durvalumabe ou Atezolizumabe até progressão ou toxicidade limitante
b) Para pacientes com doença extensa, a radioterapia profilática de crânio total deve ser
realizada sempre que possível. Preferencialmente antes do início da terapia sistêmica
c) Para pacientes com doença localizada, o tratamento ideal é quimioterapia com esquemas
baseado em platina e etoposideo por 4 ciclos seguido de consolidação com radioterapia
d) Caso seja identificado um paciente em estágio inicial (cT1 – T2N0M0), pode ser considerado
a realização de tratamento cirúrgico, se avaliação invasiva do mediastino não revelar
comprometimento neste sítio

A pergunta se refere ao tratamento do carcinoma neuroendócrino de pequenas células de


pulmão, também conhecido como câncer de pulmão de pequenas células (CPPC). Vamos
analisar as alternativas:
a) Errada. A primeira linha paliativa é combinação de platina e etoposideo por 4 ciclos, seguido
de manutenção de Durvalumabe ou Atezolizumabe até progressão ou toxicidade limitante.
Esta alternativa está incorreta. Durvalumabe e Atezolizumabe são imunoterapias usadas
no tratamento de outros tipos de câncer de pulmão, mas não são padrão de tratamento
na manutenção para o CPPC.
b) Errada. Para pacientes com doença extensa, a radioterapia profilática de crânio total deve
ser realizada sempre que possível. Preferencialmente antes do início da terapia sistêmica.
Esta alternativa está incorreta. A radioterapia profilática de crânio total é recomendada
para pacientes com CPPC extenso que apresentam boa resposta à quimioterapia inicial,
mas geralmente é realizada após a conclusão da terapia sistêmica, não antes.

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c) Errada. Para pacientes com doença localizada, o tratamento ideal é quimioterapia com
esquemas baseado em platina e etoposideo por 4 ciclos seguido de consolidação com
radioterapia. Esta alternativa está parcialmente correta. O tratamento padrão para o CPPC
localizado geralmente envolve quimioterapia combinada com radioterapia torácica, mas
a abordagem de consolidação pode variar dependendo da resposta ao tratamento e da
condição do paciente.
d) Certa. Caso seja identificado um paciente em estágio inicial (cT1 – T2N0M0), pode ser
considerado a realização de tratamento cirúrgico, se avaliação invasiva do mediastino não
revelar comprometimento neste sítio. Esta alternativa está correta. Embora o CPPC seja
frequentemente diagnosticado em estágios avançados, nos raros casos de detecção em
estágio inicial, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento, seguida
geralmente por quimioterapia adjuvante.
Portanto, a alternativa correta é a Letra D.
Letra d.

040. (FAU/2022/PREFEITURA DE RENASCENÇA/PR/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) O


PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), é uma importante ferramenta
para a preservação da saúde dos colaboradores de uma empresa. Em relação à Norma
Regulamentadora que trata sobre este programa, assinale o que for correto:
a) Os empregados expostos ocupacionalmente a poeiras minerais indicadas no inventário
de riscos do PGR devem ser submetidos a espirometria nos exames médicos admissional
e a cada dois anos.
b) Periodicidade dos Exames Radiológicos para Empregados Expostos a Poeiras Contendo
Partículas Insolúveis ou Pouco Solúveis de Baixa Toxicidade e Não Classificadas de Outra
Forma, para Empresas sem avaliações quantitativas devem ocorrer na admissão, a cada 03
anos e na demissão, caso o último exame tenha sido realizado à mais de 01 ano.
c) Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao
asbesto, disponibilizar a realização periódica de exames médicos de controle durante, no
mínimo, 10 (dez) anos, sem custos aos trabalhadores.
d) Nas funções com indicação de uso de equipamentos individuais de proteção respiratória, os
empregados com histórico de doença respiratória crônica ou sinais e sintomas respiratórios
devem ser submetidos a espirometria no exame médico admissional, periódico e no exame
de mudança de risco.
e) A realização e interpretação do exame, bem como o laudo da espirometria devem ser
feitos por médico.

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Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Certa. Os empregados expostos ocupacionalmente a poeiras minerais indicadas no
inventário de riscos do PGR devem ser submetidos a espirometria nos exames médicos
admissional e a cada dois anos. Esta alternativa está correta. De acordo com a NR-7, que
trata do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), empregados expostos
a poeiras minerais devem ser submetidos a exames específicos, incluindo espirometria,
para monitorar a saúde respiratória.
b) Errada. Periodicidade dos Exames Radiológicos para Empregados Expostos a Poeiras Contendo
Partículas Insolúveis ou Pouco Solúveis de Baixa Toxicidade e Não Classificadas de Outra Forma,
para Empresas sem avaliações quantitativas devem ocorrer na admissão, a cada 03 anos e na
demissão, caso o último exame tenha sido realizado à mais de 01 ano. Esta alternativa é específica
e não está diretamente descrita na NR-7. A periodicidade dos exames radiológicos pode variar
de acordo com a exposição e os riscos ocupacionais específicos.
c) Errada. Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição
ao asbesto, disponibilizar a realização periódica de exames médicos de controle durante,
no mínimo, 10 (dez) anos, sem custos aos trabalhadores. Esta afirmativa está incorreta.
De acordo com a NR-15, que trata de atividades e operações insalubres, o período de
acompanhamento médico após a exposição ao asbesto é de 30 anos.
d) Errada. Nas funções com indicação de uso de equipamentos individuais de proteção
respiratória, os empregados com histórico de doença respiratória crônica ou sinais e sintomas
respiratórios devem ser submetidos a espirometria no exame médico admissional, periódico
e no exame de mudança de risco. Esta alternativa está correta, mas a periodicidade dos
exames pode variar de acordo com a avaliação do médico coordenador do PCMSO e os
riscos específicos da atividade.
e) Errada. A realização e interpretação do exame, bem como o laudo da espirometria devem
ser feitos por médico. Esta alternativa está correta, mas a interpretação da espirometria deve
ser realizada por um médico com capacitação específica em espirometria ou pneumologia.
Portanto, a alternativa correta é a Letra A.
Letra a.

041. (AMEOSC/2022/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC/CONTROLADOR INTERNO)


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos, assinale a alternativa CORRETA
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-sao-miguel-do-oeste-sc

a) A duração normal do trabalho não poderá ser acrescida de horas suplementares, mesmo
que seja para atender necessidade excepcional e temporária dos serviços públicos.
b) Será pago ao servidor por ocasião de férias, adicional de um terço da remuneração
correspondente ao período de férias.

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c) Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais, atividades ou condições


insalubres, ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas, fazem jus
a um adicional ofertado uma vez ao ano.
d) Ao servidor designado para atuar junto a Comissão Especial de Licitação, de Estágio
Probatório, de Avaliação, Permanente de Sindicância ou outra Comissão de interesse da
administração não caberá gratificação.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Errada. A duração normal do trabalho não poderá ser acrescida de horas suplementares,
mesmo que seja para atender necessidade excepcional e temporária dos serviços públicos. Esta
afirmação é incorreta. Geralmente, os estatutos dos servidores públicos permitem a realização
de horas extras em situações excepcionais, desde que devidamente justificadas e remuneradas.
b) Certa. Será pago ao servidor por ocasião de férias, adicional de um terço da remuneração
correspondente ao período de férias. Esta afirmação é correta. É um direito comum dos
servidores públicos, assim como dos trabalhadores regidos pela CLT, receber um adicional
de um terço da remuneração durante o período de férias.
c) Errada. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais, atividades ou condições
insalubres, ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas, fazem
jus a um adicional ofertado uma vez ao ano. Esta afirmação é incorreta. Os adicionais por
insalubridade ou periculosidade geralmente são pagos mensalmente, e não uma vez ao ano.
d) Errada. Ao servidor designado para atuar junto a Comissão Especial de Licitação, de
Estágio Probatório, de Avaliação, Permanente de Sindicância ou outra Comissão de interesse
da administração não caberá gratificação. Esta afirmação pode ser incorreta dependendo
do estatuto específico. Em alguns casos, servidores designados para atuar em comissões
especiais podem receber gratificações adicionais.
Portanto, a alternativa correta é a Letra B (“Será pago ao servidor por ocasião de férias,
adicional de um terço da remuneração correspondente ao período de férias.”).
Letra b.

042. (OBJETIVA/2020/PREFEITURA DE CASCAVEL/PR/FARMACÊUTICO) A monitoração


terapêutica de fármacos é a prática clínica de medir laboratorialmente fármacos específicos,
em intervalos definidos, com o objetivo de mantê-los em uma concentração adequada
na circulação sanguínea do paciente e, dessa forma, evitar ou detectar precocemente a
ocorrência de níveis tóxicos ou subterapêuticos. Quanto à monitoração terapêutica de
fármacos, analisar os itens abaixo:

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I – A hora da coleta, o tipo de amostra de sangue e a técnica laboratorial empregada devem


ser cuidadosamente observados para garantir a correta interpretação dos resultados.
II – Embora as concentrações sanguíneas de muitos fármacos cheguem ao ponto máximo 1-2
horas após a administração oral (nível de pico), fatores como absorção lenta ou diminuída podem
retardar significativamente o tempo no qual as concentrações máximas são alcançadas no sangue.
III – Com poucas exceções, as amostras de sangue devem ser obtidas no nível de vale, ou
seja, imediatamente antes da dose seguinte, de forma a apresentar menor probabilidade
de serem influenciados pela absorção ou por problemas de distribuição. IV. Em geral, a
concentração, no nível de pico, é útil na avaliação da toxicidade e, no nível de vale, para
demonstrar a concentração terapêutica satisfatória. Em ambos os casos, o momento da
coleta e o horário da última dose devem ser informados junto com o resultado para garantir
a correta interpretação.
Estão CORRETOS:
a) Somente os itens I e II.
b) Somente os itens I e III.
c) Somente os itens I, II e III.
d) Somente os itens II, III e IV.
e) Todos os itens.

Vamos analisar cada item:


I – Certa. A hora da coleta, o tipo de amostra de sangue e a técnica laboratorial empregada
devem ser cuidadosamente observados para garantir a correta interpretação dos resultados.
Esta afirmação está correta. Na monitoração terapêutica de fármacos, esses fatores são
essenciais para garantir a precisão e a relevância clínica dos resultados.
II – Certa. Embora as concentrações sanguíneas de muitos fármacos cheguem ao ponto
máximo 1-2 horas após a administração oral (nível de pico), fatores como absorção lenta ou
diminuída podem retardar significativamente o tempo no qual as concentrações máximas
são alcançadas no sangue. Esta afirmação está correta. A cinética de absorção de fármacos
pode variar significativamente devido a diversos fatores, influenciando o tempo necessário
para atingir as concentrações máximas no sangue.
III – Certa. Com poucas exceções, as amostras de sangue devem ser obtidas no nível de vale,
ou seja, imediatamente antes da dose seguinte, de forma a apresentar menor probabilidade
de serem influenciados pela absorção ou por problemas de distribuição. Esta afirmação
está correta. A coleta de amostras no nível de vale (imediatamente antes da próxima dose)
é uma prática comum na monitoração terapêutica para avaliar a concentração mínima do
fármaco e garantir que ela permaneça dentro da faixa terapêutica.

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IV – Errada. Em geral, a concentração, no nível de pico, é útil na avaliação da toxicidade e, no


nível de vale, para demonstrar a concentração terapêutica satisfatória. Em ambos os casos, o
momento da coleta e o horário da última dose devem ser informados junto com o resultado para
garantir a correta interpretação. Esta afirmação está incorreta. Embora o momento da coleta
e o horário da última dose sejam importantes para a interpretação dos resultados, a utilização
das concentrações no nível de pico e de vale para avaliar toxicidade e eficácia terapêutica,
respectivamente, pode variar dependendo do fármaco específico. Em alguns casos, a concentração
no nível de pico pode ser usada para avaliar a eficácia terapêutica, enquanto a concentração no
nível de vale pode ser usada para monitorar o risco de toxicidade.
Portanto, a alternativa correta é a Letra B (“Somente os itens I e III.”).
Letra b.

043. (COTEC/2020/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG/FONOAUDIÓLOGO) A audição é o


primeiro dos sentidos a apresentar perdas funcionais detectadas objetivamente. Embora
a perda auditiva instale-se de maneira lenta, seu impacto na vida do indivíduo idoso é
considerável, já que nessa época o somatório de problemas de saúde confere novas dimensões
às perdas auditivas. Considerando essas informações, avalie as assertivas a seguir.
I – A diminuição da audição nos idosos deve-se a fatores tóxicos, metabólicos, mecânicos,
neurais, vasculares, ambientais. Tanto a transmissão do material sonoro até o órgão sensorial
quanto sua percepção e decodificação encontram-se comprometidas com o passar do tempo.
II – A acuidade auditiva declina mais em homens do que em mulheres, predominando as
perdas nas frequências agudas, gerando um leve declínio da inteligibilidade de fala em
ambientes com condições sonoras ideais.
III – O zumbido é queixa frequente entre idosos, ou seja, de 3% na segunda década de vida e
de 10% na sexta. Sendo que sons altos e vozes de grande intensidade são pouco tolerados.
IV – O nível sonoro expresso em decibéis é percebido como pressão no aparelho auditivo.
Acima de 100 decibéis, nossos ouvidos começam a estar em situação de risco. Aos 120
decibéis, encontram-se em perigo e, aos 150 decibéis, reagem com dor.
É CORRETO o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) IV e I, apenas.
e) II e IV, apenas.

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Vamos analisar cada assertiva:


I – Certa. A diminuição da audição nos idosos deve-se a fatores tóxicos, metabólicos,
mecânicos, neurais, vasculares, ambientais. Tanto a transmissão do material sonoro até o
órgão sensorial quanto sua percepção e decodificação encontram-se comprometidas com
o passar do tempo. Esta assertiva é correta. A perda auditiva em idosos, conhecida como
presbiacusia, é multifatorial, envolvendo diversos fatores, como mencionado.
II – Errada. A acuidade auditiva declina mais em homens do que em mulheres, predominando
as perdas nas frequências agudas, gerando um leve declínio da inteligibilidade de fala em
ambientes com condições sonoras ideais. Esta assertiva é incorreta. Embora seja verdade
que a perda auditiva tende a ser maior em homens do que em mulheres e que as frequências
agudas são mais afetadas, isso não resulta apenas em um “leve” declínio da inteligibilidade
da fala. O impacto pode ser significativo, especialmente em ambientes ruidosos.
III – Certa. O zumbido é queixa frequente entre idosos, ou seja, de 3% na segunda década
de vida e de 10% na sexta. Sendo que sons altos e vozes de grande intensidade são pouco
tolerados. Esta assertiva é correta. O zumbido é uma queixa comum entre idosos, e a
intolerância a sons altos e vozes de grande intensidade é característica da hiperacusia, que
pode acompanhar a perda auditiva.
IV – Errada. O nível sonoro expresso em decibéis é percebido como pressão no aparelho
auditivo. Acima de 100 decibéis, nossos ouvidos começam a estar em situação de risco. Aos
120 decibéis, encontram-se em perigo e, aos 150 decibéis, reagem com dor. Esta assertiva
é incorreta. Embora os níveis de decibéis mencionados possam representar riscos para a
audição, a forma como o som é percebido (como pressão) e os limiares exatos para risco,
perigo e dor podem variar entre indivíduos.
Portanto, a alternativa correta é a Letra A (“I e III, apenas.”).
Letra a.

044. (PLANEXCON/2019/PREFEITURA DE TATUÍ/SP/MÉDICO DE ESTRATÉGIA E SAÚDE DA


FAMÍLIA) A Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, bem como define os campos de atuação
desse sistema. Conforme essa lei, assinale a alternativa que representa campos de atuação
do SUS de maneira INCORRETA:
a) Formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
b) Participação em pesquisas, avaliação e controle de riscos com foco nos agravos existentes
nos processos de trabalho.
c) Controle e fiscalização de substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas, bem como
alimentos, água e bebidas de consumo humano.
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d) Formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos de interesse


para a saúde.
e) Execução de ações de vigilância ambiental, vigilância sanitária, vigilância epidemiológica,
e vigilância nutricional.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Certa. Formulação e execução da política de sangue e seus derivados. Esta alternativa
está correta. O SUS é responsável pela formulação e execução das políticas relacionadas
ao sangue e seus derivados.
b) Certa. Participação em pesquisas, avaliação e controle de riscos com foco nos agravos
existentes nos processos de trabalho. Esta alternativa está correta. O SUS tem como
atribuição participar de pesquisas e realizar a avaliação e controle de riscos relacionados
aos processos de trabalho.
c) Certa. Controle e fiscalização de substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas, bem
como alimentos, água e bebidas de consumo humano. Esta alternativa está correta. O SUS
atua no controle e fiscalização de substâncias e produtos que possam afetar a saúde da
população, incluindo alimentos, água e bebidas.
d) Certa. Formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos de
interesse para a saúde. Esta alternativa está correta. O SUS é responsável pela formulação
de políticas relacionadas a medicamentos, equipamentos e imunobiológicos que são de
interesse para a saúde pública.
e) Errada. Execução de ações de vigilância ambiental, vigilância sanitária, vigilância
epidemiológica, e vigilância nutricional. Esta alternativa está incorreta. Embora o SUS seja
responsável pela execução de ações de vigilância ambiental, vigilância sanitária e vigilância
epidemiológica, a “vigilância nutricional” não é um termo comumente usado para descrever
um campo específico de atuação do SUS. O monitoramento e a promoção da nutrição são
parte integrante das ações de saúde pública, mas não são geralmente descritos como
“vigilância nutricional”.
Portanto, a alternativa incorreta é a Letra E.
Letra e.

045. (IBGP/2017/PREFEITURA DE ANDRADAS/MG/FISCAL TRIBUTÁRIO)


TEXTO 1
O uso de animais em testes
“A pergunta não é ‘Eles podem pensar?’ nem ‘Eles podem falar?’ A pergunta é: ‘Eles podem sofrer?’
Jeremy Bentham, filósofo

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[1] Com base na ultrapassada hipótese de que os animais respondem do mesmo modo que
seres humanos quando expostos às mesmas substâncias, milhões de animais são utilizados,
todos os anos, em testes de produtos e medicamentos para consumo humano. Produtos
finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães, ratos, camundongos,
hamsters, coelhos, porquinhos da Índia, porcos, e diversas outras espécies de animais. Do
mesmo modo, novos medicamentos para humanos são testados primeiramente em animais,
para averiguação de sua eficácia e possíveis efeitos tóxicos. Se os animais não morrerem
em consequência dos testes, serão mortos e terão seus órgãos analisados.
[2] Esses testes são realizados dentro de laboratórios dos próprios fabricantes, em
universidades contratadas ou em laboratórios terceirizados. Os animais podem ser oriundos
de criadores especializados ou podem ser criados dentro dos laboratórios, em lugares
chamados biotérios. Um animal pode nascer, viver e morrer dentro de um mesmo laboratório,
muitas vezes dentro de uma mesma sala onde outros experimentos estão acontecendo.
São tratados como meros objetos de estudo, e comumente os pesquisadores referem-se
a eles como “material”, “produtos” ou mesmo “modelos”.
Testes de Medicamentos
[3] Os medicamentos são submetidos a diversos tipos de testes com animais, entre eles:
[4] – Testes metabólicos, que visam a analisar como a droga é absorvida, metabolizada e excretada
pelo corpo quando introduzida por via oral, intravenosa ou intramuscular ou intraperitonal.
[5] – Testes de toxicidade aguda, subaguda ou crônica, normalmente realizados em duas
espécies de mamíferos (normalmente roedores e cães).
[6] – Estudos de eficácia, que testam se as drogas experimentais funcionam. Os animais
são induzidos a contrair determinada doença para serem usados como modelos. A droga é
administrada e os cientistas determinam seu efeito e a possível dosagem para humanos.
[7] – Outros testes incluem testes de reprodução, toxicidade embriônica, potencial
de carcinogenicidade.
[8] No Brasil, estudos em animais são exigidos por lei até mesmo para os medicamentos fitoterápicos.
Testes de Produtos
[9] Os animais são cruelmente submetidos a diversos tipos de testes para avaliação da
toxicidade de praticamente todas as substâncias para consumo humano: produtos de
limpeza, substâncias químicas, pesticidas, herbicidas, fertilizantes, cosméticos, aditivos
alimentares (corantes, aromatizantes, conservantes, etc.), equipamentos médicos, produtos
que emitem radiação (celulares, fornos de microondas, etc.).

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[10] Nestes testes, que são normalmente conduzidos sem a administração de qualquer tipo
de anestésico (que pode interferir nos resultados…), os animais são forçados a ingerir ou
inalar substâncias, sua pele é raspada para que os produtos sejam aplicados sobre ela, ou
mesmo colocados em seus olhos. Os produtos também podem ser administrados através
de injeção intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Para esses testes, os animais têm,
obrigatoriamente, que ser contidos, pois os procedimentos são dolorosos e invasivos. Isso
significa trancá-los em câmaras de inalação, forçá-los a usar máscaras, introduzir substâncias
através de um tubo no nariz que leva diretamente ao estômago. A substância pode ser
administrada de uma só vez, durante muitos meses, ou até durar toda a vida do animal.
[11] Os testes são diversos: irritabilidade cutânea e ocular, toxicidade, mutagenicidade (mutação
genética), carcinogenicidade (efeitos cancerígenos), teratogenicidade (efeitos sobre os fetos),
problemas reprodutivos, fototoxicidade (toxicidade provocada por raios ultravioleta).
[12] Os efeitos sobre os animais são: vômitos, diarreia, tonturas, tremores, letargia, perda
de apetite, convulsões, paralisia, hemorragia e morte.
A experimentação animal fornece resultados seguros?
[13] A experimentação animal não é confiável porque ela nos revela fatos sobre os animais,
e não sobre seres humanos. Por exemplo: a aspirina causa defeitos em fetos de ratos e
camundongos, mas não de seres humanos; a penicilina, que salva vidas humanas, é venenosa
para porquinhos da Índia. Além disso, os resultados colhidos diferem de modo assustador,
mesmo entre espécies próximas, o que dirá entre esses animais e seres humanos?
[14] Um alto executivo da empresa farmacêutica GlaxoSmithKline declarou, recentemente,
que 90% dos medicamentos só dão resultado em 30 a 50 % da população. E essas drogas
foram consideradas seguras e eficazes nos testes com animais.
[15] Alguns testes são pensados de modo a tornar os resultados claramente dúbios, muito
antes de o teste ser realizado, como os testes de toxicidade, onde os animais são forçados
a ingerir volumes irreais, incrivelmente altos, de uma substância. Por exemplo, em um
teste de toxicidade de certo branqueador dental, ratos receberam uma dose 5.900 vezes
mais alta do que a dose de consumo humana de peróxido de hidrogênio. Os ratos tiveram
dificuldades de respirar, não conseguiam virar-se quando colocados deitados de costas, seus
olhos ficaram parcialmente fechados, foi constatada urina em seu sangue, e incontinência.
Três dos 22 animais morreram em 48 horas, de hemorragia gástrica.
[16] Os animais são selecionados com base na conveniência e no custo, e são, em sua
maioria, ratos e camundongos, ficando o que os pesquisadores chamam de “semelhança
com os humanos” em segundo plano. Os resultados gerados pelos experimentos em animais
são primários e não confiáveis. Eles não fornecem nenhuma garantia que um produto será
seguro ou eficaz para seres humanos.
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Os experimentos em animais são cruéis?


[17] A quase totalidade dos experimentos envolve dor, sofrimento, aflição ou dano
permanente. A maioria deles é realizada sem o emprego de anestesia. Os animais utilizados
acabam morrendo, seja como resultado do experimento ou serão deliberadamente mortos
e seus cadáveres examinados.
[18] Além de passar por procedimentos dolorosos, os animais também sofrem com as
condições artificiais em que vivem nos laboratórios, onde raramente entra a luz do sol, com
a falta de espaço, com o confinamento, e com a falta de contato e estímulos. Tudo isso faz
com que sintam stress, medo, tédio, depressão e tensão psicológica. Todos esses fatores
juntos podem causar um sofrimento que mal conseguimos imaginar.
Disponível em: http://www.institutoninarosa.org.br/site/experimentacao-animal/vivisseccao/em-testes/.
Acesso em: 01/04/2017. [adaptado].

Todas as palavras, destacadas nos trechos a seguir, indicam o posicionamento argumentativo


do autor, EXCETO em:
a) Com base na ultrapassada hipótese de que os animais respondem do mesmo modo que
seres humanos [...].
b) Produtos finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães,
ratos, camundongos [...].
c) São tratados como meros objetos de estudo, e comumente os pesquisadores referem-
se a eles como “material”, “produtos” ou mesmo “modelos”.
d) Os animais são cruelmente submetidos a diversos tipos de testes para avaliação da toxicidade [...].

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar aquela que não indica o
posicionamento argumentativo do autor:
a) Certa. Com base na ultrapassada hipótese de que os animais respondem do mesmo modo
que seres humanos [...]. A palavra “ultrapassada” indica um posicionamento argumentativo
do autor, sugerindo que a hipótese é antiga e possivelmente desatualizada ou inadequada.
b) Errada. Produtos finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães,
ratos, camundongos [...]. Esta frase é uma afirmação factual sobre o processo de teste de
produtos e não contém palavras que indiquem um posicionamento argumentativo do autor.
c) Certa. São tratados como meros objetos de estudo, e comumente os pesquisadores
referem-se a eles como “material”, “produtos” ou mesmo “modelos”. A expressão “meros
objetos de estudo” indica um posicionamento argumentativo do autor, sugerindo uma visão
crítica sobre a forma como os animais são tratados nos experimentos.
d) Certa. Os animais são cruelmente submetidos a diversos tipos de testes para avaliação
da toxicidade [...]. A palavra “cruelmente” indica um posicionamento argumentativo do
autor, sugerindo uma visão crítica sobre a forma como os testes são realizados.
Portanto, a alternativa que não indica o posicionamento argumentativo do autor é a Letra
B (“Produtos finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães, ratos,
camundongos [...].”).
Letra b.

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046. (QUADRIX/2017/CRF/AL/FARMACÊUTICO FISCAL) A Resolução n. 98/16 dispõe sobre


os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos
de prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob prescrição, e dá outras
providências. Para um medicamento ser enquadrado como isento de prescrição, é necessário
que comprove os critérios estabelecidos a seguir, exceto um. Aponte qual.
a) Tempo mínimo de comercialização do princípio ativo ou da associação de princípios
ativos, com as mesmas indicações, via de administração e faixa terapêutica de: a) 20 (vinte)
anos sendo, no mínimo, 10 (dez) anos no Brasil como medicamento sob prescrição; ou b)
10 (dez) anos no exterior como medicamento isento de prescrição cujos critérios para
enquadramento sejam compatíveis com os estabelecidos nesta Resolução.
b) Segurança, segundo avaliação da causalidade, gravidade e frequência de eventos adversos
e intoxicação, baixo potencial de causar danos à saúde quando obtido sem orientação de um
prescritor, considerando sua forma farmacêutica, princípio ativo, concentração do princípio
ativo, via de administração e posologia, devendo o produto apresentar: reações adversas
com causalidades conhecidas e reversíveis após suspensão de uso do medicamento; baixo
potencial de toxicidade, quando reações graves ocorrem apenas com a administração de
grande quantidade do produto, além de apresentar janela terapêutica segura; baixo potencial
de interação medicamentosa e alimentar, clinicamente significante.
c) Indicação para o tratamento, prevenção ou alívio de sinais e sintomas de doenças não
graves e com evolução inexistente ou muito lenta, sendo que os sinais e sintomas devem ser
facilmente detectáveis pelo paciente, seu cuidador ou pelo farmacêutico, sem necessidade
de monitoramento laboratorial ou consulta com o prescritor.
d) Utilização por curto período de tempo ou por tempo previsto em bula, exceto para os
de uso preventivo, bem como para os medicamentos específicos e fitoterápicos indicados
para doenças de baixa gravidade.
e) Baixo potencial de risco ao paciente, nas seguintes condições: a) mau uso com a utilização
do medicamento para finalidade diferente da preconizada em bula; b) abuso com a utilização
do medicamento em quantidade superior ao preconizado ou por período superior ao
recomendado; e c) intoxicação.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Errada. Tempo mínimo de comercialização do princípio ativo ou da associação de princípios
ativos, com as mesmas indicações, via de administração e faixa terapêutica de: a) 20 (vinte)
anos sendo, no mínimo, 10 (dez) anos no Brasil como medicamento sob prescrição; ou b) 10 (dez)
anos no exterior como medicamento isento de prescrição cujos critérios para enquadramento
sejam compatíveis com os estabelecidos nesta Resolução. Esta alternativa está correta, exceto
pela parte que menciona “10 (dez) anos no exterior como medicamento isento de prescrição”.
A Resolução n. 98/16 da ANVISA não menciona explicitamente esse critério.

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b) Certa. Segurança, segundo avaliação da causalidade, gravidade e frequência de eventos


adversos e intoxicação, baixo potencial de causar danos à saúde quando obtido sem orientação
de um prescritor, considerando sua forma farmacêutica, princípio ativo, concentração do
princípio ativo, via de administração e posologia, devendo o produto apresentar: reações
adversas com causalidades conhecidas e reversíveis após suspensão de uso do medicamento;
baixo potencial de toxicidade, quando reações graves ocorrem apenas com a administração de
grande quantidade do produto, além de apresentar janela terapêutica segura; baixo potencial
de interação medicamentosa e alimentar, clinicamente significante. Esta alternativa está
correta e está de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução n. 98/16 da ANVISA.
c) Certa. Indicação para o tratamento, prevenção ou alívio de sinais e sintomas de doenças não
graves e com evolução inexistente ou muito lenta, sendo que os sinais e sintomas devem ser
facilmente detectáveis pelo paciente, seu cuidador ou pelo farmacêutico, sem necessidade de
monitoramento laboratorial ou consulta com o prescritor. Esta alternativa está correta e está
de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução n. 98/16 da ANVISA.
d) Certa. Utilização por curto período de tempo ou por tempo previsto em bula, exceto
para os de uso preventivo, bem como para os medicamentos específicos e fitoterápicos
indicados para doenças de baixa gravidade. Esta alternativa está correta e está de acordo
com os critérios estabelecidos pela Resolução n. 98/16 da ANVISA.
e) Certa. Baixo potencial de risco ao paciente, nas seguintes condições: a) mau uso com
a utilização do medicamento para finalidade diferente da preconizada em bula; b) abuso
com a utilização do medicamento em quantidade superior ao preconizado ou por período
superior ao recomendado; e c) intoxicação. Esta alternativa está correta e está de acordo
com os critérios estabelecidos pela Resolução n. 98/16 da ANVISA.
Portanto, a alternativa correta é a Letra A, pois a parte que menciona “10 (dez) anos no
exterior como medicamento isento de prescrição” não está explicitamente mencionada na
Resolução n. 98/16 da ANVISA.
Letra a.

047. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO CRIMINAL BIOQUÍMICO) As análises toxicológicas possuem


como aplicações as análises forenses, de urgência, o monitoramento da exposição ocupacional,
dentre outras. Considerando a afirmativa anterior, assinale a alternativa INCORRETA.
a) No monitoramento da exposição ocupacional é prevista a realização da avaliação ambiental,
que consiste na análise das substâncias no ambiente de trabalho, bem como da avaliação
biológica que consiste na análise das substâncias em material biológico como urina e sangue.
b) Na análise toxicológica sistemática é fundamental que o método de extração seja capaz
de extrair uma ampla variedade de substâncias, desde muito lipofílicas até moderadamente
polares e com propriedades, ácidas, básicas, neutras e anfotéricas.

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c) Amostras de cabelo, sangue e urina são frequentemente utilizadas para as análises


toxicológicas, uma vez que indicam exposição recente ao agente tóxico.
d) Nas análises de urgência, a detecção e a quantificação do analito tem por finalidade
confirmar uma suspeita de intoxicação e auxiliar na conduta terapêutica.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Certa. No monitoramento da exposição ocupacional é prevista a realização da avaliação
ambiental, que consiste na análise das substâncias no ambiente de trabalho, bem como
da avaliação biológica que consiste na análise das substâncias em material biológico como
urina e sangue. Esta alternativa está correta. O monitoramento da exposição ocupacional
envolve tanto a avaliação ambiental quanto a avaliação biológica.
b) Certa. Na análise toxicológica sistemática é fundamental que o método de extração
seja capaz de extrair uma ampla variedade de substâncias, desde muito lipofílicas até
moderadamente polares e com propriedades, ácidas, básicas, neutras e anfotéricas.
Esta alternativa está correta. Em análises toxicológicas sistemáticas, é importante que o
método de extração seja capaz de abranger uma ampla gama de substâncias com diferentes
propriedades químicas.
c) Errada. Amostras de cabelo, sangue e urina são frequentemente utilizadas para as análises
toxicológicas, uma vez que indicam exposição recente ao agente tóxico. Esta alternativa
está incorreta. Enquanto amostras de sangue e urina são frequentemente utilizadas para
indicar exposição recente ao agente tóxico, amostras de cabelo são utilizadas para indicar
exposição a longo prazo, pois os agentes tóxicos podem ser incorporados no cabelo à medida
que ele cresce.
d) Certa. Nas análises de urgência, a detecção e a quantificação do analito tem por finalidade
confirmar uma suspeita de intoxicação e auxiliar na conduta terapêutica. Esta alternativa
está correta. Em análises toxicológicas de urgência, o objetivo é confirmar a intoxicação e
fornecer informações que possam auxiliar no tratamento do paciente.
Portanto, a alternativa incorreta é a Letra C.
Letra c.

048. (IESES/2017/IGP-SC/PERITO CRIMINAL BIOQUÍMICO) O Ministério da Saúde é o


responsável por emitir diretrizes e orientações referentes à autorização de registros,
renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins. Assim, emite
pareceres quanto aos produtos técnicos, ingredientes ativos e produtos formulados. Em
relação à classificação toxicológica de agrotóxicos, assinale a alternativa INCORRETA dentre
as listadas abaixo:

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Avaliação de Toxicidade
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a) Para a avaliação de agrotóxicos e afins o Ministério da Saúde considera como parâmetros


toxicológicos a Dose Letal 50 aguda, por via oral e dérmica, e ainda a Concentração Letal
50 inalatória, CL 50.
b) Os produtos considerados altamente tóxicos estão classificados na Classe II e os
medianamente tóxicos na Classe III.
c) Os produtos considerados pouco tóxicos estão classificados na Classe I e os extremamente
tóxicos na Classe IV.
d) A classificação utilizada para distribuir os agrotóxicos em grupos considera parâmetros
toxicológicos como ulceração ou corrosão da pele.

Vamos analisar cada uma das alternativas:


a) Certa. Para a avaliação de agrotóxicos e afins o Ministério da Saúde considera como
parâmetros toxicológicos a Dose Letal 50 aguda, por via oral e dérmica, e ainda a Concentração
Letal 50 inalatória, CL 50. Esta alternativa está correta. A Dose Letal 50 (DL50) e a Concentração
Letal 50 (CL50) são parâmetros toxicológicos comumente utilizados na avaliação da toxicidade
aguda de agrotóxicos.
b) Certa. Os produtos considerados altamente tóxicos estão classificados na Classe II e
os medianamente tóxicos na Classe III. Esta alternativa está correta. De acordo com a
classificação toxicológica de agrotóxicos, os produtos altamente tóxicos são classificados
na Classe II, enquanto os medianamente tóxicos são classificados na Classe III.
c) Errada. Os produtos considerados pouco tóxicos estão classificados na Classe I e os
extremamente tóxicos na Classe IV. Esta alternativa está incorreta. Na classificação
toxicológica de agrotóxicos, os produtos extremamente tóxicos são classificados na Classe
I, enquanto os pouco tóxicos são classificados na Classe IV.
d) Certa. A classificação utilizada para distribuir os agrotóxicos em grupos considera
parâmetros toxicológicos como ulceração ou corrosão da pele. Esta alternativa está correta.
Além da toxicidade aguda, a classificação toxicológica de agrotóxicos também pode considerar
efeitos como ulceração ou corrosão da pele.
Portanto, a alternativa incorreta é a Letra C.
Letra c.

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