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SEGURANÇA E SAÚDE

DO TRABALHADOR E DA
TRABALHADORA
Elenco de Programas, Laudos,
Ensaios e Perícias em Segurança e
Saúde no Trabalho

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240208262755

WILLIAN GOMES

Com uma dedicação de mais de uma década na área de Segurança do Trabalho e Gestão
de SMS, destaca-se como profissional proativo e comprometido. Sua experiência
abrange consultoria, elaboração de documentos e programas de Saúde e Segurança
Ocupacional (SSO), avaliações quantitativas e treinamentos abrangentes. Atualmente,
como Analista de Segurança do Trabalho, lidera a implantação/manutenção da ISO
45001, gerencia equipes e indicadores, elabora procedimentos e conduz treinamentos
especializados. Além disso, realiza monitorias para profissionais da área que desejam
alavancar suas carreiras. Sua atuação vai além do conhecimento técnico, refletindo
habilidades comprovadas em liderança, aplicação das normas regulamentadoras,
requisitos legais, boas práticas e gestão eficaz de normas e programas de segurança
ocupacional – características essenciais também para professores de cursinhos de
concursos, visando transmitir não apenas teoria, mas práticas valiosas para o sucesso
na preparação dos candidatos.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Segurança e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Elenco de Programas, Laudos, Ensaios e Perícias em Segurança e Saúde no Trabalho
WilliaN GOMES

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Elenco de Programas, Laudos, Ensaios e Perícias em Segurança e Saúde no Trabalho . . . . 5
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). . . . . . . . . . . . . . . . 9
4. Programa de Proteção Respiratória (PPR). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. Programa de Conservação Auditiva (PCA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
6. Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT). . . . . . . . . . . . . . . . 19
7. Laudo Técnico de Insalubridade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8. Laudo Técnico de Periculosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
9. Laudo de Caldeiras e Vasos de Pressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
10. Perícia Trabalhista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

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WilliaN GOMES

APRESENTAÇÃO
Olá, futuro concursado!
Como vai!? Sou Willian Gomes e, ao longo de mais de uma década, venho dedicando-me
incansavelmente à construção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. Atualmente,
atuo como consultor e mentor, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento
de profissionais na área de Saúde e Segurança do Trabalho que buscam impulsionar suas
carreiras. Integrando também uma renomada empresa nacional que tem como principal
mercado empresas de oil&gas, atuando em missão crítica, onde lidero o sistema de gestão
de saúde e segurança, coordenando uma equipe com mais de 80 profissionais.
Ao longo da minha trajetória, desenvolvi habilidades em Higiene Ocupacional, Gestão
Integrada, Liderança, aplicação de normas técnicas e regulamentadoras, padronização
de processos, eSocial, auditorias interna e externa e metodologias para redução do FAP.
Além disso, encontro-me na fase final da graduação em Engenharia Elétrica, buscando
constantemente aprimorar meus conhecimentos técnicos para agregar ainda mais valor
à minha atuação na área.
Agora, como membro da equipe do GRAN, estou entusiasmado em compartilhar
conhecimento e experiência. Nosso objetivo é fornecer recursos de qualidade para ajudá-
los a atingir o melhor desempenho nos estudos. Estou disponível no Fórum do Aluno para
esclarecer dúvidas e ansioso para contribuir com o sucesso acadêmico e profissional de
todos. Vamos juntos em busca da excelência em Saúde e Segurança do Trabalho! Espero
você com as dúvidas no Fórum do aluno.
Vamos juntos em busca do conhecimento e da excelência em Saúde e Segurança
do Trabalho!
Willian Gomes.

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ELENCO DE PROGRAMAS, LAUDOS, ENSAIOS E


PERÍCIAS EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

1. INTRODUÇÃO
A efetiva gestão da segurança e saúde no trabalho é crucial para assegurar ambientes
laborais seguros e proteger a saúde dos trabalhadores. Nesse contexto, a implementação de
programas, laudos, ensaios e perícias desempenha um papel vital na identificação, avaliação
e prevenção de riscos ocupacionais. Profissionais especializados aplicam essas ferramentas
com o objetivo de cumprir normas regulamentadoras e proporcionar condições de trabalho
que reduzam a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais.
Dentre os destacados programas e laudos, o Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR) se destaca, visando a melhoria contínua das condições de exposição dos trabalhadores
por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas. Composto pelo Inventário de Riscos
Ocupacionais e pelo Plano de Ação, o PGR busca identificar perigos, avaliar riscos e estabelecer
medidas preventivas.
Além disso, o PCMSO foca na preservação da saúde dos colaboradores, integrando exames
médicos e ações preventivas. O PCA dedica-se à conservação auditiva, implementando
medidas e monitoramento para preservar a audição dos trabalhadores. O PPR concentra-se
na proteção respiratória, estabelecendo medidas para prevenir a exposição a agentes nocivos.
Outros elementos incluem o Prontuário de Instalações Elétricas (PIE), o Laudo de
Caldeiras e Vasos de Pressão, o Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao
Benzeno (PPEOB), o Laudo Técnico de Insalubridade e o Laudo Técnico de Periculosidade. A
Análise Ergonômica do Trabalho (AET) visa adequar as atividades às condições ergonômicas,
enquanto o Programa de Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural
(PGSSMATR) aborda especificidades do meio rural.
Por fim, o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é essencial para
aposentadoria especial, avaliando a exposição do trabalhador a condições prejudiciais ao
longo do tempo.
Se quiser explorar mais sobre os principais programas, laudos, ensaios e perícias de
segurança no trabalho, continue a leitura. Aqui, vou fornecer informações adicionais e
esclarecer eventuais dúvidas no fórum. Vamos em frente!

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2. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR)


O item 1.5 da Norma Regulamentadora 1 fornece orientações sobre o Gerenciamento
de Riscos Ocupacionais. Contudo, antes de explorarmos esse tema, é crucial diferenciar os
conceitos de riscos e perigos.
• Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: É uma
fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Trata-se de um elemento
que, isoladamente ou em combinação com outros, tem o potencial intrínseco de
originar lesões ou agravos à saúde.
• Risco ocupacional: Refere-se à combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou
agravo à saúde, causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou
exigência da atividade de trabalho, junto à severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
• Prevenção: Envolve o conjunto de disposições ou medidas adotadas em todas as
fases da atividade da organização, com o objetivo de evitar, eliminar, minimizar ou
controlar os riscos ocupacionais.

É crucial observar que o risco representa a exposição do trabalhador ao perigo. Para que
haja risco, é necessário existir uma situação perigosa na qual o trabalhador esteja exposto.
Se o trabalhador não tiver acesso a essa situação perigosa, teremos apenas uma situação
de perigo ou fator de risco ocupacional, conforme conceito estabelecido pela NR 1. Fique
atento(a) a essas distinções, pois são fundamentais para uma compreensão abrangente
da gestão de riscos no ambiente de trabalho.

Se o profissional da área de segurança do trabalho identifica um risco que possa trazer


prejuízos à saúde dos colaboradores e não toma medidas para resolvê-lo, pode enfrentar
acusações de crime doloso. Isso ocorre quando o profissional assume o risco de causar
dano, mesmo que não tenha a intenção direta. O Código Penal Brasileiro, em seu artigo
18, inciso I, caracteriza o crime doloso como aquele em que o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo.

O gerenciamento de riscos, conforme definido por Cadela (2016), é a ciência voltada


para a proteção de recursos, um processo que se baseia na identificação, análise, avaliação
e tratamento dos riscos dentro de uma organização. O objetivo primordial é minimizar a
possibilidade e a probabilidade de ocorrências indesejáveis.

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Nesse contexto, a NBR ISO/IEC 31.010 apresenta diretrizes específicas sobre a Gestão
de Riscos, focando nas técnicas para o processo de avaliação de riscos. O processo de
gerenciamento, segundo a norma, compreende as seguintes etapas:
• Comunicação e consulta: Envolve a interação e troca de informações entre as pessoas,
visando transmitir as mensagens de risco. A comunicação e consulta aos colaboradores,
internos e externos, são incorporadas em cada etapa do gerenciamento, facilitando
a compreensão do processo como um todo.
• Estabelecimento de contextos: Consiste em criar, interna e externamente, um contexto
para o gerenciamento de riscos. É essencial definir critérios de avaliação e a estrutura
de análise para cada risco identificado.
• Identificação dos riscos: Envolvendo a determinação de onde, quando, como e por
que os eventos adversos podem ocorrer, esta etapa utiliza informações disponíveis
para identificar ameaças e estimar riscos. Inclui atividades como inventário de riscos,
levantamento de tarefas e descrição de funções.
• Análise de riscos: Foca na identificação e avaliação dos controles existentes,
determinando consequências e probabilidades de aumento dos níveis de risco.
Considera a extensão das possíveis consequências e como podem se materializar,
sendo influenciada pelo conhecimento sobre o sistema e características cognitivas.
• Avaliação dos riscos: Processo técnico-científico que modela e quantifica os riscos
previstos. Compara os níveis estimados de risco com critérios preestabelecidos,
buscando equilibrar benefícios potenciais e resultados adversos. Inclui etapas como
levantamentos ambientais, estimativa de criticidade e avaliação de probabilidade
de ocorrência.
• Tratamento de riscos: Desenvolve e implementa estratégias específicas de custo-
benefício e planos de ação para maximizar benefícios e reduzir custos potenciais.
• Monitoramento e análise crítica: Essencial para a melhoria contínua, envolve o
acompanhamento da efetividade de todas as etapas do gerenciamento de riscos.
Monitora riscos e a eficácia de medidas de tratamento para garantir que circunstâncias
adversas não alterem as prioridades estabelecidas.
Este processo abrangente visa criar um ambiente organizacional mais seguro e resiliente,
promovendo a proteção eficaz dos recursos e a prevenção de incidentes indesejados.

É imprescindível que você esteja ciente da substituição do PPRA (Programa de Prevenção


de Riscos Ambientais) pelo PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), uma mudança
introduzida na última revisão das Normas Regulamentadoras NR 01 e NR 09. A NR 09, que

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anteriormente abordava o PPRA, agora tem como foco estabelecer requisitos para avaliação
das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos. Essa avaliação é
realizada quando esses agentes são identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR), conforme previsto na NR-1. Além disso, a NR 09 oferece suporte subsidiário ao
PGR em relação às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais identificados. Essa
transição reflete uma abordagem mais abrangente e integrada na gestão da segurança e
saúde no trabalho.

Quanto à documentação relacionada ao PGR:

1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos: a) inventário de riscos; e b)


plano de ação.
1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da
organização, respeitado o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, datados e assinados.
1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e à Inspeção do Trabalho.
1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem
ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes
informações: a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho; b) caracterização das
atividades; c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores,
com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos,
com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenção implementadas; d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições
a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos
da NR-17. e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de
ação; e f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.
1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte)
anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.
1.5.8.1 Sempre que várias organizações realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local
de trabalho devem executar ações integradas para aplicar as medidas de prevenção, visando à
proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais.
1.5.8.2 O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de prevenção para as empresas
contratadas para prestação de serviços que atuem em suas dependências ou local previamente
convencionado em contrato ou referenciar os programas d contratadas.
1.5.8.3 As organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre os riscos
ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar nas atividades das contratadas.
1.5.8.4 As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o Inventário de Riscos
Ocupacionais específicos de suas atividades que são realizadas nas dependências da contratante
ou local previamente convencionado em contrato.

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A ferramenta de análise de falhas é essencial para identificar e examinar possíveis falhas


em sistemas ou processos. Essa técnica não só possibilita uma investigação aprofundada
de falhas individuais, mas também é valiosa para avaliar a probabilidade de ocorrência
simultânea de múltiplas falhas, que poderiam desencadear eventos catastróficos. Assim,
a aplicação da árvore de análise de falhas está alinhada com os padrões da banca, sendo
eficaz na compreensão e mitigação de riscos complexos e interconectados em ambientes
industriais e operacionais.

A gestão da saúde dos colaboradores deve ser um processo proativo, estruturado e constante,
INTEGRADO à avaliação dos riscos ocupacionais e adaptado de forma específica para cada
profissional.

3. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL (PCMSO)
A NR 07, regulamentando o artigo 168 da CLT e alinhada com a Convenção 161 da OIT,
estabelece a obrigatoriedade de exames médicos a serem realizados pelo empregador. Ela
se baseia na redação mais recente, presente na Portaria N. 567, de 10 de março de 2022.
Essa norma direciona a elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) nas organizações, com o propósito de salvaguardar a saúde dos empregados diante
dos riscos ocupacionais identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da
organização, conforme avaliação de riscos materializados no inventário de riscos.
A articulação entre o PCMSO e o PGR é evidente, sendo o PCMSO parte integrante das
iniciativas mais abrangentes da organização na área da saúde dos empregados, devendo
estar alinhado com as demais Normas Regulamentadoras (NR).
A aplicação da NR 07 estende-se a organizações, órgãos públicos da administração
direta e indireta, poderes legislativo e judiciário, Ministério Público, contanto que possuam
empregados regidos pela CLT.
O objetivo da NR 07 é alcançado por meio da realização de exames médicos gerais e
complementares, adaptados às funções desempenhadas pelos trabalhadores, considerando
a exposição aos riscos presentes no ambiente de trabalho. Essa abordagem visa assegurar
a saúde e bem-estar dos colaboradores, proporcionando um ambiente laboral mais seguro
e saudável.

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A NR 07 conta com 5 anexos, e eles podem ser abordados pelas bancas. Cada anexo é
direcionado a aspectos específicos relacionados à saúde ocupacional. São eles:
ANEXO DESCRIÇÃO
Monitoração da exposição ocupacional a agentes químicos: Detalha as diretrizes e
I procedimentos para monitorar a exposição dos trabalhadores a agentes químicos
no ambiente de trabalho
Controle médico ocupacional da exposição a níveis de pressão sonora elevados:
II Estabelece as orientações para o controle médico ocupacional dos trabalhadores
expostos a níveis elevados de pressão sonora no exercício de suas funções.
Controle radiológico e espirométrico da exposição a agentes químicos: Define as
diretrizes para o controle radiológico e espirométrico dos trabalhadores expostos
III
a agentes químicos, abordando aspectos específicos de monitoramento e
avaliação.
Controle médico ocupacional de exposição a condições hiperbáricas: Detalha
IV os requisitos para o controle médico ocupacional dos trabalhadores expostos a
condições hiperbáricas, como aquelas encontradas em ambientes pressurizados.
Controle médico ocupacional da exposição a substâncias químicas cancerígenas
e a radiações ionizantes: Estabelece as diretrizes para o controle médico
V
ocupacional dos trabalhadores expostos a substâncias químicas cancerígenas e
radiações ionizantes, visando à prevenção de danos à saúde.

Cada anexo visa proporcionar orientações específicas e adequadas às diferentes situações


de exposição ocupacional, contribuindo para a implementação eficaz do PCMSO (Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional) conforme as necessidades particulares de cada
contexto laboral.

As diretrizes do são fundamentais para a gestão da saúde dos trabalhadores, promovendo


a prevenção, monitoramento e controle de possíveis riscos ocupacionais. São elas:

a) rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;


b) detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
d) subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas
na organização;
e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com
os riscos ocupacionais;
f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam
comprometer sua saúde;
g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a
regulamentação pertinente;
h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;

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i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente
afetado pelos riscos ocupacionais;
j) subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
k) subsidiar ações de readaptação profissional;
l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que
houver recomendação do Ministério da Saúde.

São competências do empregador:


a) garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.

Além do mais a organização deve garantir que o PCMSO:


a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e
classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme
os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;
c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados
dos exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais
dos empregados;
e) inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa.

O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa,


anualmente, considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:
a) o número de exames clínicos realizados;
b) o número e tipos de exames complementares realizados;
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do
exame e por unidade operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade
operacional, setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela
organização, referentes a seus empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

As MEI, ME e EPP desobrigadas de elaborar PCMSO, de acordo com o subitem 1.8.6 da


NR01, devem realizar e custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais
e periódicos, a cada dois anos, de seus empregados. O que diz o item 1.8.6 da NR 01:
1.8.6O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações digitais na forma do
subitem 1.6.1 e não identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos, biológicos
e riscos relacionados a fatores ergonômicos, ficam dispensados de elaboração do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

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O PCMSO abrange a realização dos seguintes exames médicos para os trabalhadores:


admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de riscos ocupacionais
e demissional. Esses exames compreendem tanto o exame clínico quanto os exames
complementares, realizados de acordo com as especificações da NR 07 e de outras normas
regulamentadoras. O exame clínico segue uma periodicidade específica, sendo realizado
antes que o empregado inicie suas atividades no caso do admissional, em intervalos variados
no periódico dependendo dos riscos identificados, e antes do retorno ao trabalho após
ausência superior a 30 dias.
O exame admissional, deve ser conduzido antes que o empregado inicie suas atividades.
O exame periódico, por sua vez, segue intervalos específicos, sendo anual para aqueles
expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no Programa de Gerenciamento
de Riscos (PGR) ou portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a
esses riscos. Para os demais empregados, o exame periódico é realizado a cada dois anos.
O exame de retorno ao trabalho é obrigatório quando o empregado esteve ausente por
30 dias ou mais, seja por motivo de doença ou acidente, ocupacional ou não. Nesse contexto,
a avaliação médica pode determinar a necessidade de um retorno gradativo às atividades.
Já o exame de mudança de risco ocupacional deve anteceder a data da mudança, ajustando
o controle médico aos novos riscos.
Quanto ao exame demissional, este deve ser conduzido em até 10 dias após o término
do contrato, exceto nos casos em que o exame ocupacional mais recente tenha ocorrido nos
últimos 135 dias (para organizações de graus de risco 1 e 2) ou 90 dias (para organizações
de graus de risco 3 e 4), podendo dispensar a repetição nesses casos.
Adicionalmente, os exames complementares laboratoriais previstos pela NR-7 devem
seguir normas específicas da Anvisa e são obrigatórios em situações como a indicação imediata
de medidas preventivas no levantamento preliminar do PGR ou exposições ocupacionais
acima dos níveis de ação determinados na NR-09.

O exame demissional, deve ser realizado em até 10 dias do término do contrato, podendo
ser dispensado se o exame mais recente foi feito há menos de 135 dias (para organizações
de graus de risco 1 e 2) ou há menos de 90 dias (para organizações de graus de risco 3 e 4).

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WilliaN GOMES

4. PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR)


O Programa de Proteção Respiratória, conforme estabelecido pela Portaria n. 672 de
2021 e detalhado na quarta edição da Instrução Normativa n. 1 do Ministério do Trabalho
e Emprego (publicada em 11/04/1994 e atualizada pela Fundacentro em 2016), delineia
requisitos cruciais para sua aplicação. Esse programa tem como propósito primordial
resguardar os trabalhadores contra a inalação de contaminantes perigosos e a exposição
a ambientes com deficiência de oxigênio, fazendo uso de respiradores.
É válido ressaltar que o emprego de Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) é
considerado a última medida na hierarquia de controle, a ser adotada somente após uma
avaliação minuciosa dos riscos. Em situações em que não é possível prevenir a exposição
ocupacional, é essencial buscar um controle adequado por meio de alternativas como medidas
de engenharia (substituição de substâncias, enclausuramento, sistema de ventilação) e
controles administrativos (redução do tempo de exposição). O uso de EPR deve ser encarado
como uma escolha cuidadosa e específica, alinhada à natureza dos riscos identificados,
enfatizando a importância de priorizar outras estratégias sempre que viável.
O Programa de Proteção Respiratória (PPR) visa assegurar a devida proteção ao usuário,
por meio da seleção, uso e manutenção de respiradores. Antes da utilização de qualquer
respirador, é importante estabelecer e implemente o programa, delineando procedimentos
específicos adaptados ao ambiente de trabalho. A implementação, avaliação e atualização
periódica do PPR são imperativas, garantindo a adaptação às mudanças nas condições do
ambiente de trabalho que possam impactar o uso adequado do respirador. É fundamental
que o PPR seja compreendido por todos os níveis hierárquicos da empresa, promovendo
uma cultura de segurança respiratória. O PPR deverá conter no mínimo:

a) política da empresa na área de proteção respiratória;


b) abrangência;
c) indicação do administrador do programa;
d) regras e responsabilidades dos principais atores envolvidos;
e) avaliação dos riscos respiratórios;
f) seleção do respirador;
g) avaliação das condições físicas, psicológicas e médicas dos usuários;
h) treinamento;
i) ensaio de vedação;
j) uso do respirador e política da barba;
k) manutenção, inspeção, limpeza e higienização dos respiradores;
l) guarda e estocagem;
m) uso de respirador para fuga, emergências e resgates;
n) qualidade do ar/gás respirável;
o) revisão do programa;
p) arquivamento de registros.

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Se liga em algumas dicas importantes:


1) O uso de barba pode comprometer a eficácia do respirador, uma vez que pode interferir
na vedação adequada entre o respirador e o rosto do trabalhador.
2) O Ministério do Trabalho, por meio da Fundacentro, requer a realização de ensaios de
vedação qualitativos ou quantitativos para todos os usuários de proteção respiratória, com
uma frequência mínima anual. Além disso, os testes de ajuste devem ser repetidos quando
houver a utilização de um respirador de tamanho, modelo ou marca diferentes, bem como
em situações como alterações faciais significativas, mudanças no peso corporal, presença
de cicatrizes na área de vedação, alteração na arcada dentária ou cirurgia reconstrutiva.
Existem dois principais tipos de ensaios de vedação: o qualitativo e o quantitativo.
3) A realização de ensaios e testes de vedação tem como objetivo garantir a eficiência
do respirador, verificando se ele se ajusta totalmente à face do trabalhador. Um teste
qualitativo amplamente utilizado é o fit test, no qual o usuário recebe uma solução doce ou
amarga por meio de um nebulizador. A aprovação ocorre quando o usuário não sente nenhum
gosto ou cheiro. Caso contrário, é necessário revisar a vedação do respirador para assegurar
o isolamento total do trabalhador de elementos perigosos durante as atividades laborais.
Os procedimentos operacionais devem ser elaborados, precisam incluir, no mínimo:
a) seleção dos respiradores para cada operação em que seu uso seja considerado necessário;
b) avaliação da condição médica dos usuários;
c) treinamento dos usuários;
d) ensaios de vedação adotados;
e) distribuição dos respiradores;
f) limpeza, higienização, inspeção, manutenção, descarte e guarda dos respiradores;
g) monitoramento do uso;
h) monitoramento do risco.

A implementação, avaliação e atualização do Programa de Proteção Respiratória (PPR)


são fundamentais para refletir as mudanças nas condições de trabalho que possam afetar a
escolha e utilização adequada do respirador. Nesse sentido, é essencial definir uma estratégia
de ação, preparar materiais de divulgação, formar agentes multiplicadores, estabelecer um
cronograma de ações e prioridades, além de prover recursos financeiros.

A responsabilidade e autoridade pelo PPR devem ser atribuídas a uma única pessoa, qualificada
por treinamento ou experiência compatível com a complexidade do programa. Essa pessoa
deve ser capaz de implementar e administrar adequadamente o programa, mantendo-se
atualizada em relação às publicações e regulamentos legais vigentes. Recomenda-se que
o responsável seja da área de Higiene Ocupacional, Medicina do Trabalho ou Engenharia de
Segurança da própria empresa.

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O administrador do PPR pode designar indivíduos competentes para auxiliá-lo na


implantação e execução de tarefas específicas do programa. Essas pessoas devem possuir
experiência e treinamento adequados para desempenhar efetivamente suas funções no
PPR e manter-se atualizadas.
São Responsabilidade do empregador:

a) designar um administrador do programa que tenha a responsabilidade delegada para gerenciar


efetivamente o PPR;
b) providenciar recursos adequados e organização para garantir a eficácia contínua do PPR;
c) definir, implementar e documentar o PPR;
d) fornecer o respirador adequado;
e) permitir ao empregado usuário do respirador que deixe a área de risco por qualquer motivo
relacionado com o seu uso.
f) investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la. Se
o defeito for de fabricação, o empregador deverá comunicá-lo ao fabricante e ao órgão oficial
de competência na área de Equipamento de Proteção Individual (EPI);
g) fornecer somente respiradores aprovados, isto é, com Certificado de Aprovação emitido
pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, observando que qualquer modificação, mesmo
que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador e invalidar a sua
aprovação.

São responsabilidades do administrador do PPR:

a) preparação dos procedimentos operacionais escritos para uso correto dos respiradores em
situações de rotina e de emergência;
b) medições, estimativas ou informações atualizadas acerca da concentração do contaminante
na área de trabalho antes de ser feita a seleção do respirador e periodicamente, durante o seu
uso, com a finalidade de garantir que o respirador apropriado esteja sendo utilizado;
c) seleção do respirador apropriado que proporcione proteção adequada para cada contaminante
presente ou potencialmente presente;
d) manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira que o programa fique
documentado e permita uma avaliação da sua eficácia;
e) providências para que todos os envolvidos conheçam o conteúdo do programa;
f) avaliação anual da eficácia do programa;
g) revisão periódica dos procedimentos escritos;
h) indicação e treinamento de pessoas competentes para o cumprimento de tarefas ou funções
no programa;
i) atualização de seus conhecimentos e o de seus colaboradores para que possam desempenhar
eficientemente as tarefas relativas ao PPR.

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Para que as medidas implantadas tenham o efeito desejado, o usuário é responsável,


no mínimo, por:

a) usar o respirador fornecido de acordo com as instruções e o treinamento recebidos;


b) no caso de uso de respirador com vedação facial, não apresentar pelos faciais (barba, cavanhaque
etc.) que interfiram na selagem do respirador em seu rosto;
c) guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não se
danifique ou deforme;
d) deixar imediatamente a área contaminada se observar que o respirador não está funcionando
bem e comunicar o defeito à pessoa responsável indicada nos procedimentos operacionais escritos;
e) comunicar à pessoa responsável qualquer alteração em seu estado de saúde que possa influir
na capacidade de uso seguro do respirador.

A avaliação dos riscos respiratórios é uma etapa essencial no processo de seleção e uso
apropriado do respirador, sendo conduzida por uma pessoa competente. Esse processo
abrange três etapas cruciais.
Primeiramente, é realizada a avaliação dos perigos presentes no ambiente de trabalho.
Essa análise identifica os elementos que podem representar riscos à saúde respiratória dos
trabalhadores, fornecendo uma base sólida para as medidas de proteção.
Em seguida, ocorre a avaliação da adequação do respirador à exposição específica. Isso
envolve a análise minuciosa das características dos riscos respiratórios identificados e a
escolha do respirador mais adequado para mitigar esses perigos.
Por fim, a avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de
trabalho é realizada. Considerando as particularidades das atividades desempenhadas, as
características individuais dos trabalhadores e as condições ambientais, essa etapa garante
a eficácia do uso do respirador em diferentes contextos laborais.
Um local é considerado IPVS quando:

a) o contaminante presente ou a sua concentração é desconhecida; ou


b) a concentração do contaminante é maior que a concentração IPVS; ou
c) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em volume ao
nível do mar ou ppO2 = 159 mmHg), a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja
devidamente monitorada e controlada; ou
d) é um espaço confinado não avaliado; ou
e) o teor de oxigênio é menor que 12,5% ao nível do mar (ppO2 menor que 95 mmHg); ou
f) para um indivíduo aclimatado ao nível do mar, a pressão atmosférica do local é menor que 450
mmHg (equivalente a 4.240 m de altitude) ou qualquer combinação de redução na porcentagem de
oxigênio ou redução na pressão que leve a uma pressão parcial de oxigênio menor que 95 mmHg.

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Os respiradores que devem ser usados em condições IPVS provocadas pela presença
de contaminantes tóxicos ou pela redução do teor de oxigênio são a máscara autônoma
de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, ou o respirador de linha de ar
comprimido de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, combinado com
cilindro auxiliar para fuga.
Enquanto o trabalhador estiver no ambiente IPVS, uma pessoa, no mínimo, deve estar
de prontidão em um local seguro, com o equipamento adequado, pronto para entrar e
efetuar o resgate se for necessário.
No caso de espaço confinados, não se conhecendo a causa do baixo teor de oxigênio,
ou se ela não for controlada, a atmosfera do espaço confinado deve ser considerada IPVS
e somente deverá ser utilizada a máscara autônoma de demanda com pressão positiva,
com peça facial inteira ou um respirador de linha de ar comprimido 40 de demanda com
pressão positiva, com peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para fuga.
Todo usuário deve receber treinamento inicial, que deverá se repetir, no mínimo, a
cada 12 meses. O conteúdo e a frequência do treinamento devem ser compatíveis com
a complexidade do respirador e com a extensão dos riscos à vida/saúde a que o usuário
está exposto.
O pulo do gato: O PPR (Programa de Proteção Respiratória) é uma ferramenta essencial
para garantir a segurança dos trabalhadores, sendo um exemplo prático o controle de fumos
e contaminantes gerados por atividades a quente. Nesse contexto, é crucial promover a
renovação do ar em ambientes fechados, eliminando gases, vapores e fumos resultantes
dessas tarefas.

5. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA (PCA)


O Programa de Conservação Auditiva (PCA) desempenha um papel crucial na preservação
da saúde auditiva dos trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais. Este conjunto de medidas
não apenas atende às exigências legais, como estabelecido na Norma Regulamentadora NR
07, mas também desempenha um papel fundamental em diversos aspectos relacionados
à saúde e bem-estar dos colaboradores e ao desempenho organizacional.
A NR 07 estabelece diretrizes para a execução do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), que inclui a abordagem do PCA. O cumprimento dessas normas é
essencial para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para a
prevenção e controle de perdas auditivas relacionadas ao trabalho.
O Anexo II da Norma Regulamentadora NR 07 aborda o “Controle Médico Ocupacional
da Exposição a Níveis de Pressão Sonora Elevados”, estabelecendo diretrizes detalhadas
para a avaliação e controle médico ocupacional da audição de trabalhadores expostos a
ambientes com níveis de pressão sonora elevados.

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De acordo com as disposições deste anexo, todos os empregados que atualmente


trabalham ou futuramente exercerão suas atividades em locais onde os níveis de pressão
sonora ultrapassam os limites estabelecidos como níveis de ação, conforme indicado no
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da organização, devem ser submetidos a
exames audiométricos de referência e sequenciais. Isso é válido independentemente do
uso de protetor auditivo.
Os exames audiométricos de referência e sequenciais compreendem uma abordagem
completa, incluindo anamnese clínico-ocupacional, exame otológico, exame audiométrico
realizado de acordo com os termos especificados no Anexo II e outros exames audiológicos
complementares, conforme determinado pelo critério médico.
Para garantir a precisão e a validade dos resultados, o exame audiométrico é conduzido
em uma cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não excedem os limites máximos
permitidos, conforme estipulado pela norma técnica ISO 8253-1. No entanto, em empresas
onde existe um ambiente acusticamente tratado, atendendo às especificações da norma
técnica ISO 8253-1, a dispensa da cabina audiométrica pode ser considerada, mantendo
sempre a conformidade com as normativas estabelecidas. Essa flexibilidade busca otimizar
a eficiência do processo, sem comprometer a integridade dos resultados audiométricos.
O exame audiométrico deve ser realizado, sempre, pela via aérea nas frequências de 500,
1.000, 2.000. 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hz.

Na impossibilidade da realização do exame audiométrico nas condições previstas no parágrafo


anterior, o responsável pela execução do exame avaliará a viabilidade de sua realização em
ambiente silencioso, por meio do exame audiométrico em 2 (dois) indivíduos, cujos limiares
auditivos sejam conhecidos, detectados em exames audiométricos de referência atuais, e
que não haja diferença de limiar auditivo, em qualquer frequência e em qualquer um dos
2 (dois) indivíduos examinados, acima de 5 (cinco) dB (NA) (nível de audição em decibéis).

Os objetivos delineados no texto destacam a abrangência do PCA. A adaptação das empresas


às exigências legais não apenas atende às normas regulamentadoras, mas também estabelece
um compromisso ético com a segurança e o bem-estar dos funcionários. A identificação
precoce de funcionários com problemas auditivos é uma medida proativa que possibilita
intervenções precoces e contribui para a preservação da saúde auditiva dos colaboradores.

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Além disso, o PCA tem um impacto significativo na qualidade de vida dos trabalhadores,
proporcionando um ambiente de trabalho mais saudável e protegendo um dos sentidos mais
importantes. Reduzir os custos de insalubridade não apenas beneficia financeiramente a
empresa, mas também reflete o compromisso com a promoção de ambientes de trabalho
seguros. Por fim, ao minimizar o índice de reclamações trabalhistas, o PCA contribui para
a construção de uma relação mais saudável entre empregador e empregado, promovendo
a satisfação e o engajamento dos colaboradores.

Quanto ao exame médico audiométrico:

O exame audiométrico deve ser realizado, no mínimo:


a) na admissão;
b) anualmente, tendo como referência o exame da alínea “a” acima;
c) na demissão.
O intervalo entre os exames audiométricos pode ser reduzido a critério do médico do trabalho
responsável pelo PCMSO. Na demissão pode ser aceito exame audiométrico realizado até 120
(cento e vinte) dias antes da data de finalização do contrato de trabalho.
Devem ser motivo de especial atenção empregados expostos a substâncias ototóxicas e/ou
vibração, de forma isolada ou simultânea à exposição a ruído potencialmente nocivo à audição.

6. LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO


TRABALHO (LTCAT)
Quanto ao LTCAT, o decreto N. 10.410 de 30 de junho de 2020, estabelece que:

§ 3º A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes prejudiciais à saúde será feita


por meio de documento, em meio físico ou eletrônico, emitido pela empresa ou por seu preposto
com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho
ou engenheiro de segurança do trabalho.
§ 4º Os agentes reconhecidamente cancerígenos para humanos, listados pela Secretaria Especial
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, serão avaliados em conformidade com o
disposto nos § 2º e § 3º deste artigo e no caput do art. 64 e, caso sejam adotadas as medidas
de controle previstas na legislação trabalhista que eliminem a nocividade, será descaracterizada
a efetiva exposição.
§ 5º O laudo técnico a que se refere o § 3º conterá informações sobre a existência de tecnologia
de proteção coletiva ou individual e sobre a sua eficácia e será elaborado com observância às
normas editadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério Economia e
aos procedimentos adotados pelo INSS.
§ 6º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes existentes
no ambiente de trabalho prejudiciais à saúde de seus trabalhadores ou que emitir documento
de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o referido laudo incorrerá na infração
a que se refere a alínea “n” do inciso II do caput do art. 283.

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Além do mais, versa sobre o PPP:

§ 8º A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico previdenciário, ou o


documento eletrônico que venha a substituí-lo, no qual deverão ser contempladas as atividades
desenvolvidas durante o período laboral, garantido ao trabalhador o acesso às informações nele
contidas, sob pena de sujeição às sanções previstas na alínea “h” do inciso I do caput do art. 283.
§ 9º Para fins do disposto no § 8º, considera-se perfil profissiográfico previdenciário o documento
que contenha o histórico laboral do trabalhador, elaborado de acordo com o modelo instituído
pelo INSS.
§ 10. O trabalhador ou o seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa
sobre o seu perfil profissiográfico previdenciário e poderá, inclusive, solicitar a retificação de
informações que estejam em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho, conforme
orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Economia.

O laudo é um parecer detalhado e conclusivo sobre as condições ambientais a que o


funcionário foi exposto, buscando refletir fielmente a realidade no momento da vistoria. O
LTCAT dever ser elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
Ele tem o propósito de dispensar a vistoria do INSS, mas sua incompletude, lacunas ou
dúvidas podem levar à necessidade de uma inspeção in loco pela fiscalização.
Como uma declaração pericial, o LTCAT deve apresentar o reconhecimento dos agentes
nocivos, detalhando sua natureza, intensidade e concentração. Além disso, é necessário
identificar as condições ambientais de trabalho por setor ou processo produtivo, registrando
avaliações quantitativas e qualitativas dos riscos, seja por função, grupo homogêneo de
exposição ou posto de trabalho.
De acordo com o artigo 57, da lei 8.213 de 24 de julho de 1991, A aposentadoria especial
será devida após o cumprimento da carência estipulada por esta Lei. Terá direito a esse
benefício o segurado que comprove ter laborado em condições especiais prejudiciais à
saúde ou integridade física, durante os períodos de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e
cinco) anos, conforme estabelecido pela legislação vigente.

A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o


Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional
nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, durante o período mínimo fixado. O segurado deverá comprovar, além do tempo
de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido
para a concessão do benefício.

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A comprovação para a concessão da aposentadoria especial é realizada por meio do perfil


profissiográfico profissional. Este documento é de responsabilidade da empresa, que deve
elaborá-lo e mantê-lo atualizado, abrangendo todas as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador. Além disso, é dever da empresa fornecer esse documento ao trabalhador no
caso de rescisão do contrato de trabalho.

7. LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE


A NR 15 estabelece os limites de tolerância de exposição (anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12)
para a classificação das condições como insalubres ou não. Além disso, ela lista diversas
atividades consideradas insalubres (anexos 6, 13 e 14), indicando também situações que
exigem comprovação por meio de laudo de inspeção do local de trabalho (anexos 7, 8, 9
e 10). A norma em diversos pontos trata sobre nível de ação e limite de exposição, vamos
destrinchar um pouco mais sobre esses temas?
Características
O Nível de Ação é uma ferramenta preventiva no ambiente de trabalho, antecipando
possíveis problemas decorrentes da exposição do trabalhador próximo aos limites de
tolerância permitidos. Esse recurso visa evitar doenças ocupacionais, contribuindo para a
Nível de ação prevenção e melhorando a qualidade de vida no desempenho das atividades profissionais.
É essencial a adoção de medidas preventivas a partir desse nível de exposição para
controlar ou minimizar os riscos existentes no ambiente de trabalho, especialmente
devido à variabilidade na sensibilidade entre as pessoas, a exemplo do ruído.
Tem como objetivo resguardar os trabalhadores contra os riscos ambientais presentes
no local de trabalho, através da identificação de agentes ambientais, do tempo de
Limite de exposição específico para cada processo e de suas funções. Conforme a NR 15, os
tolerância limites de tolerância referem-se à concentração ou intensidade máxima ou mínima
do tempo de exposição a um determinado agente, a fim de evitar danos à saúde e
integridade física do trabalhador durante a jornada de trabalho.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade garante ao trabalhador a concessão


de um adicional, sendo importante observar que esse adicional incide sobre o salário-mínimo
da região. As porcentagens correspondentes são:
• 40% (quarenta por cento) para insalubridade de grau máximo;
• 20% (vinte por cento) para insalubridade de grau médio;
• 10% (dez por cento) para insalubridade de grau mínimo.

As descrições presentes no Quadro Resumo dos Graus de Insalubridade x Atividades ou


Operações são frequentemente abordadas pelas bancas em suas avaliações.

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Atividades ou operações que


Anexo Percentual
exponham o trabalhador
Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites
1 de tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 20%
6 do mesmo Anexo.
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância
2 20%
fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites
3 20%
de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2.
Revogado pela Portaria MTE n. 3.751, de 23 de novembro
4 -
de 1990
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos
5 40%
limites de tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido. 40%
Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em
7 20%
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção
8 20%
realizada no local de trabalho.
Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada
9 20%
no local de trabalho.
Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção
10 20%
realizada no local de trabalho.
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos
11 10%, 20% e 40%
limites de tolerância fixados no Quadro 1.
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos
12 40%
limites de tolerância fixados neste Anexo.
Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos,
13 consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no 10%, 20% e 40%
local de trabalho.
14 Agentes biológicos. 20% e 40%

Adicional de Insalubridade não é benefício, é uma compensação ao colaborador devido a


exposição às atividades ou operações consideradas insalubres. A eliminação ou neutralização
da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo que deverá
ocorrer:
• com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância;
• com a utilização de equipamento de proteção individual.

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Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador,


comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho
ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados
expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação
pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho, através das Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE), a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo
de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. Nas perícias requeridas
às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do
Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.

O laudo de insalubridade, a depender do risco, será composto por avaliações quantitativas,


a exemplo da exposição ao calor, que deverá ser realizada com base na metodologia e
procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional NHO 06, na qual a determinação
de sobrecarga térmica é dada por meio do índice IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro
de Globo. O IBUTG é calculado por meio das equações abaixo:
a) Para ambientes internos ou para ambientes externos sem carga solar direta IBUTG = 0,7
tbn + 0,3 tg
b) Para ambientes externos com carga solar direta1 IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
Sendo:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural em °C
tg = temperatura de globo em °C
tbs = temperatura de bulbo seco (temperatura do ar) em °C

Atividades ou operações em ambientes fechados ou com fonte artificial de calor são consideradas
insalubres quando o Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG) médio ultrapassa os
limites de exposição ocupacional definidos no Quadro 1 da NR15. Esses limites são determinados
com base no IBUTG e na taxa metabólica, conforme apresentado no Quadro 2 do anexo 3, da
NR 15. Os limites de exposição ocupacional ao calor, IBUTGMÁX, estão apresentados no Quadro 1
do referido anexo para os diferentes valores de taxa metabólica média (M).

Obs.: Para mais detalhes veja a aula de higiene do trabalho.

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8. LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE


O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

É importante destacar que a percepção do adicional de periculosidade difere daquela


relacionada à insalubridade. Enquanto o adicional de periculosidade corresponde a 30% do
salário, sem considerar os acréscimos provenientes de gratificações, prêmios ou participação
nos lucros da empresa, a Norma Regulamentadora 15 (NR 15) estabelece que o adicional
de insalubridade incide sobre o salário-mínimo da região. As porcentagens associadas são
de 40% para insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio e 10%
para insalubridade de grau mínimo, conforme estipulado pela NR 15. É crucial compreender
e aplicar corretamente essas distinções para garantir a justa remuneração em situações
de exposição a riscos laborais.

Conforme estipulado no artigo 193 do Decreto-lei N. 5.452, de 1º de maio de 1943, que


aprova a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o trabalhador tem a prerrogativa de
escolher o adicional de insalubridade, caso seja devido. É importante ressaltar que o adicional
de insalubridade não se acumula com o adicional de periculosidade, sendo incumbência do
empregado optar por um dos dois.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, serão realizadas através de perícia a cargo de Médico do
Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT. Empresas e sindicatos
das categorias profissionais envolvidas têm a opção de solicitar ao Ministério do Trabalho
a realização de perícia em um estabelecimento ou setor específico, com o propósito de
identificar, classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

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Diversas atividades e operações conferem o direito ao adicional de periculosidade. Os


anexos da Norma Regulamentadora 16 (NR 16) fornecem detalhes sobre as características
de exposição que justificam a concessão desse adicional. Atenção aos anexos da NR 16:
ANEXO ASSUNTO ABORDADO
I Atividades e operações perigosas com explosivos
II Atividades e operações perigosas com inflamáveis
Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência
III
física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
IV Atividades e operações perigosas com energia elétrica
Atividades perigosas em motocicleta
Atenção: em virtude de decisão judicial, proferida por meio de acórdão da 5ª turma do
V tribunal regional federal da 1ª região, transitado em julgado, proferido em sede da ação
0018311-63.2017.4.01.3400, foi declarada a nulidade da portaria MTE n. 1.565/2014, a fim
de que seja determinado o reinício do procedimento de regulamentação.

Muita calma nessa hora! O adicional de periculosidade não é devido em todas as atividades
e operações mencionadas na tabela acima. Especificamente, nas atividades ou operações
relacionadas à energia elétrica, o pagamento do adicional não é obrigatório nas seguintes situações:
• atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou
equipamentos elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade
de energização acidental, conforme estabelece a NR-10;
• atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por
extrabaixa tensão;
• atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de
equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos
elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade
com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência
ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

9. LAUDO DE CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO


A NR 13, que trata sobre caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de
armazenamento, estabelece os requisitos mínimos para a gestão da integridade estrutural
de caldeiras, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de
armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção,
visando a segurança e saúde dos trabalhadores. A NR 13 estabelece que:
13.4.4.3 As caldeiras devem, obrigatoriamente, ser submetidas a Teste Hidrostático – TH em sua
fase de fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PLH.
13.5.4.3 Os vasos de pressão devem, obrigatoriamente, ser submetidos a TH em sua fase de
fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por responsável técnico designado
pelo fabricante ou importador.

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O Teste Hidrostático consiste em encher a caldeira ou vaso de pressão com água e


submetê-la a uma pressão acima da pressão de operação, verificando se há vazamentos
ou deformações que possam comprometer sua segurança. Esse teste é fundamental para
garantir que a caldeira ou o vaso de pressão suporte as condições de pressão a que será
submetida durante a operação normal.
O laudo do Teste Hidrostático é um documento formal que atesta a realização do teste,
os resultados obtidos e a conformidade do equipamento com as normas de segurança. Esse
laudo deve ser assinado por um Profissional Legalmente Habilitado (PLH).

De acordo com a NR 13, PLH É aquele que tem competência legal para o exercício da profissão
de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento da
operação e da manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras, vasos de
pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento, em conformidade com a
regulamentação profissional vigente no País. Essa descrição remete a um engenheiro
mecânico, entretanto a norma não a específica.

10. PERÍCIA TRABALHISTA


A perícia trabalhista é requisitada em processos judiciais envolvendo empresa e
funcionário, especialmente quando há disputas sobre insalubridade, periculosidade ou
questões médicas. Profissionais qualificados, como médicos e engenheiros, atuam como
peritos para fornecer um parecer técnico com base em evidências concretas, conforme
estabelecido no artigo 195 da CLT. Essa perícia é crucial em casos que demandam análise de
exposição a agentes prejudiciais à saúde ou cálculos processuais, assegurando uma decisão
judicial embasada e segura. Embora em alguns casos documentos e testemunhas sejam
suficientes, em situações específicas, como solicitações de adicionais de insalubridade ou
periculosidade, a perícia é obrigatória, sendo sempre uma opção disponível quando o juiz
julgar necessário.
O que diz o artigo 195 da CLT e seus parágrafos:

Art. 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho
ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
§ 1º É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem
ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o
objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

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§ 2º Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato
em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde
não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.
§ 3º O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do
Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.

A perícia trabalhista é conduzida por um perito técnico, responsável por investigar


o processo e apresentar um parecer ao juiz. O perito pode recorrer a diversos métodos,
incluindo vistorias, depoimentos, análise de documentos, fotografias, avaliação de bens
e exames médicos. O laudo deve abordar a exposição do objeto da perícia, oferecer uma
análise técnica ou científica e descrever o método utilizado.
Ao ser designado pelo juiz, o perito responde a perguntas do juiz, partes e Ministério
Público. Ele deve manter imparcialidade e evitar que suas opiniões influenciem o laudo. As
partes envolvidas podem contratar assistentes técnicos para acompanhá-lo, baseados em
seus interesses.
Após a coleta de provas, o juiz pode tomar decisões com base no laudo ou recusá-lo se
for considerado inconclusivo.
A perícia trabalhista pode ser solicitada sempre que o juiz considerar necessário para a
apresentação de provas. Em casos de periculosidade e insalubridade, a perícia é obrigatória.
Situações que envolvem julgamento de doenças adquiridas pelo empregado, contato com
substâncias perigosas, exposição a agentes nocivos à saúde e cálculos relacionados ao
processo trabalhista são exemplos que justificam a realização da perícia.
Segundo as novas regras da reforma trabalhista, a parte perdedora do processo é
responsável pelo pagamento dos honorários do perito. Contudo, é possível que as partes
façam depósitos adiantados ao profissional em algumas varas.

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RESUMO
Nessa aula, você deve fixar os seguintes pontos:
O PGR é composto por, no mínimo, inventário de riscos, onde os dados da identificação
dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser consolidados e plano de ação.
A análise de falhas é uma ferramenta essencial para identificar e examinar possíveis falhas
em sistemas ou processos. Essa técnica não só possibilita uma investigação aprofundada
de falhas individuais, mas também é valiosa para avaliar a probabilidade de ocorrência
simultânea de múltiplas falhas, que poderiam desencadear eventos catastróficos.
O gerenciamento de riscos ocupacionais baseia-se na identificação, análise, avaliação
e tratamento dos riscos dentro de uma organização. A gestão riscos deve ser um processo
proativo, estruturado e constante, INTEGRADO a outros programas da empresa, a exemplo
do PCMSO, PPR e PCA.
O PCMSO tem como o propósito de salvaguardar a saúde dos empregados diante dos
riscos ocupacionais identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da
organização, conforme avaliação de riscos materializados no inventário de riscos. Algumas
das diretrizes do PCMSO, são:
• rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;
• detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
• subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção
adotadas na organização;
• acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser
especialmente afetado pelos riscos ocupacionais;

O PPR promove uma cultura sólida de segurança respiratória. O PPR deve incluir, no
mínimo a política da empresa na área de proteção respiratória, abrangência, indicação do
administrador do programa, regras e responsabilidades dos principais atores envolvidos,
avaliação dos riscos respiratórios, seleção do respirador, avaliação das condições físicas,
psicológicas e médicas dos usuários, treinamento, ensaio de vedação, uso do respirador e
política da barba, manutenção, inspeção, limpeza e higienização dos respiradores, guarda
e estocagem, uso de respirador para fuga, emergências e resgates, qualidade do ar/gás
respirável, revisão do programa e arquivamento de registros.
A NR 07 estabelece diretrizes para a execução do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), que inclui a abordagem do PCA. O cumprimento dessas normas é
essencial para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para a
prevenção e controle de perdas auditivas relacionadas ao trabalho.

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O laudo técnico de condições ambientais de trabalho (LTCAT) é uma avaliação detalhada


e conclusiva das condições ambientais às quais o funcionário foi exposto, procurando refletir
com precisão a realidade no momento da vistoria. Esse documento é elaborado pelo médico
do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, com o objetivo de dispensar a vistoria
do INSS. No entanto, qualquer incompletude, lacuna ou dúvida no LTCAT pode resultar na
necessidade de uma inspeção in loco pela fiscalização.
O Laudo de Insalubridade, de natureza trabalhista, tem a finalidade de avaliar a exposição
dos colaboradores a agentes nocivos conforme a NR-15 e seus anexos. Emitido por um
Engenheiro de Segurança do Trabalho, determina a necessidade de adicional de insalubridade,
variando de 10%, 20 e 40% do salário-mínimo.
Por sua vez, o Laudo de Periculosidade, uma obrigação legal conforme a NR-16 e seus
anexos, visa verificar se uma atividade/operação justifica o pagamento de adicional de
periculosidade, correspondente a 30% do salário do trabalhador.
Os vasos de pressão necessitam obrigatoriamente passar por Teste Hidrostático durante
sua fase de fabricação, sendo essa verificação comprovada por meio de um laudo assinado
por um responsável técnico designado pelo fabricante ou importador.
A perícia trabalhista desempenha um papel crucial em disputas legais entre empresas
e funcionários, especialmente em casos relacionados à insalubridade, periculosidade ou
questões médicas. Realizada por profissionais qualificados, como médicos e engenheiros, a
perícia fornece um parecer técnico embasado em evidências concretas, conforme estabelecido
no artigo 195 da CLT. Essa avaliação é essencial para casos que envolvem exposição a agentes
prejudiciais à saúde ou cálculos processuais, garantindo decisões judiciais fundamentadas.
Embora em alguns casos documentos e testemunhas possam ser suficientes, a perícia é
obrigatória em situações específicas, como solicitações de adicionais de insalubridade ou
periculosidade, sendo sempre uma opção disponível quando o juiz a considera necessária.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (CESPE/CEBRASPE/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ENGENHARIA MECÂNICA/2024)


Assinale a opção correta no que diz respeito ao processo de avaliação e controle de riscos
profissionais.
a) A avaliação de riscos profissionais envolve a identificação e a análise dos perigos no
ambiente de trabalho, sendo crucial para a implementação de medidas preventivas.
b) O controle de riscos profissionais restringe-se ao fornecimento de equipamentos de
proteção individual (EPI) de acordo com a percepção de risco dos trabalhadores.
c) Após a conclusão da avaliação de riscos profissionais, os trabalhadores devem analisar
os resultados e adequá-los às condições de trabalho, já que sua revisão é desaconselhável
pelos custos que geram à organização.
d) A despeito de sua relevância para a implementação de medidas de controle, a avaliação
de riscos profissionais é um procedimento opcional.
e) A responsabilidade pelo controle de riscos profissionais é exclusiva dos trabalhadores,
cabendo aos empregadores liderar a implementação de medidas de controle.

002. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: SEGURANÇA DO


TRABALHO/2024) Durante o processo de gestão de riscos de uma empresa, pretende-se
determinar os “conjuntos mínimos catastróficos”, que consistem de falhas simultâneas em
um processo, que podem desencadear catástrofes.
Para calcular a probabilidade de ocorrência desses conjuntos, pode-se empregar uma
técnica conhecida como
a) árvore de análise de falhas.
b) análise de modos de falhas.
c) árvore de tipos de efeitos.
d) avaliação preliminar de riscos.
e) análise de incidentes críticos.

003. (CESPE/CEBRASPE/DATAPREV/AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO/2023) Os riscos


ocupacionais capazes de causar danos à saúde do trabalhador podem ser corretamente
classificados em físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, ambientais e mecânicos.

004. (CETAP/HOSPITAL OPHIR LOYOLA/ENGENHEIRO/ÁREA: SEGURANÇA DO TRABALHO/2023)


As técnicas de análise de riscos podem ser classificadas em métodos qualitativos,
semiquantitativos ou quantitativos. Assinale a alternativa que contém a afirmação correta
sobre os seguintes métodos de análise de risco:
a) Análise de Árvore de Falhas-AAF fornece apenas uma análise quantitativa.

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b) Análise de Modos de falhas e Efeitos (criticidade) – FMEA/FMECA é um método de


abordagem meramente qualitativa.
c) HAZOP – trata-se de uma técnica qualitativa.
d) Análise Preliminar de Risco – APR caracteriza-se por ser um método quantitativo.
e) Incidentes Críticos apresenta uma abordagem qualitativa e quantitativa.

005. (CESPE/CEBRASPE/DATAPREV/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) O


controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático
e continuado, desvinculado da avaliação de riscos ocupacionais e específico para cada
trabalhador.

006. (MS CONCURSOS/SESI AC/MÉDICO DO TRABALHO/2023) Os agentes nocivos no ambiente


de trabalho são classificados de acordo com a norma regulamentadora NR9, que estabelece
critérios para avaliação e controle dos riscos ambientais. Os agentes nocivos são classificados
em cinco grupos, e eles podem interagir entre si, por isto, é importante que as empresas
realizem a avaliação sobre estes riscos para reduzi-los, ou eliminá-los.
Um tipo de risco relaciona posturas inadequadas, esforço físico excessivo, repetitividade
e monotonia. Assinale a alternativa indicando o grupo que correlaciona este fator de risco
ocupacional.
a) Riscos de agentes químicos.
b) Risco de agentes físicos.
c) Risco de agentes ergonômicos.
d) Risco de agentes de acidentes.

007. (VUNESP/PREFEITURA DE PINDAMONHANGABA/TÉCNICO/ÁREA SEGURANÇA DO


TRABALHO/2023) No desenvolvimento do gerenciamento de riscos na organização, a análise
de riscos é prática usual e, para tanto, o profissional prevencionista tem à disposição várias
técnicas de análise de riscos, cabendo a ele escolher a mais adequada. A respeito dessas
técnicas, é correto afirmar:
a) A análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE é aplicada com o propósito de avaliar
quantitativamente o impacto de cada tipo de falha, assumida como factível, na funcionalidade
de um sistema de produção, permitindo estudar os desvios comportamentais dos
trabalhadores envolvidos.
b) a Análise Preliminar de Riscos – APR é um procedimento especialmente recomendado
quando o sistema analisado é de amplo domínio e se presume que são detectáveis todos os
riscos passíveis de surgir em sua operação, pois permite análise detalhada e em profundidade,
produzindo achados importantes para a prevenção.

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c) A análise de Árvore de Falhas – AAF foi desenvolvida pela Força Aérea Americana, para
poder contar com o auxílio de computadores na análise de sistemas complexos, com o
suporte da lógica Booleana na simulação de situações extremas e antecipação de cenários
verossímeis e catastróficos, encontrando pequena aplicação na indústria de transformação.
d) o objetivo de um HAZOP (Hazards and Operability Study) é investigar, de forma minuciosa
e metódica, cada segmento de um processo, visando descobrir os possíveis desvios das
condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais anormalidades
e as respectivas consequências, em diferentes pontos do sistema (nós de estudo).
e) o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Espinha de Peixe, é um método para
identificar erros humanos e condições inseguras, que contribuem para o surgimento de
situações operacionais cuja recuperação seja difícil, e é utilizado para a capacitação de
operadores de sistemas e equipamentos complexos, cujas falhas seriam catastróficas.

008. (VUNESP/PREFEITURA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) Existem muitos


riscos mecânicos criados pelas partes móveis dos diferentes tipos de máquinas e a proteção
dos operadores envolvidos constitui área de atuação da segurança no trabalho que bem
exemplifica a proteção coletiva.
A respeito, é correto afirmar que
a) as partes giratórias das diferentes máquinas podem provocar dois tipos de pontos
entrantes ou de beliscão, sendo criados por partes com eixos paralelos que giram em
direções opostas, e entre partes móveis girantes e tangenciantes, como entre uma correia
de transmissão de força e sua polia.
b) a motosserra, para o pleno atendimento da legislação vigente no Brasil, deverá possuir, em
seu modelo básico, os seguintes dispositivos de segurança: corretor de curso da corrente,
para evitar sua soltura indevida; trava de segurança do acelerador; protetores de mão
direita, mão esquerda e de abdome.
c) a serra circular deve ser dotada, entre outras medidas de segurança, de coifa protetora do
disco e cutelo divisor, proteção das transmissões de força por anteparos fixos e resistentes,
devendo o operador usar dispositivo empurrador e guia de alinhamento nas operações de
corte de madeira.
d) uma alternativa de proteção reside, quando factível em face das características do
processo, na alimentação automática da máquina, que elimina a necessidade de envolvimento
do operador na zona de risco e prescinde de quaisquer outras proteções, além de praticamente
não demandar manutenção ou ajustes.
e) na proteção obtida com uso de capacitores, embora implique redução da liberdade de
movimentos do operador, as vantagens são várias, como proteger contra falhas mecânicas
da máquina, sensibilidade da antena não carece de ajustes frequentes e não se limita às
máquinas que podem parar antes de completar o ciclo.

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009. (INSTITUTO CONSULPLAN/ISGH/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) O


Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o conjunto de ações coordenadas de
prevenção que têm por objetivo garantir aos trabalhadores condições e ambientes de
trabalho seguros e saudáveis. O GRO deve constituir um Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR), que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022, quando entrou em vigência
a nova Norma Regulamentadora – 01. O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é
a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (por meio de
documentos físicos ou por sistema eletrônico), visando à melhoria contínua das condições
da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas. O
PGR deve ser composto, no mínimo, por dois documentos:
a) Inventário de Riscos Ocupacionais, que compreende as etapas de Identificação de Perigos
e Avaliação de Riscos, de modo a estabelecer a necessidade de medidas de prevenção; e
b) Plano de Ação, onde se estabelecem as medidas de prevenção a serem introduzidas,
aprimoradas ou mantidas, de modo a eliminar, reduzir ou controlar os riscos ocupacionais.
O Programa de Gerenciamento de Risco Ocupacional (PGR) deve:
a) ser implementado sempre por unidade operacional.
b) indicar para cada risco o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade dos possíveis agravos à saúde com a probabilidade de sua ocorrência.
c) constituir um processo contínuo e ser revista a cada ano independente de quaisquer
implementações de mudança. No caso de organizações que possuírem certificações em
sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até dois anos.
d) ser atendido por sistemas de gestão que cumpram as exigências previstas nas NR e em
dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho, podendo contemplar ou estar integrado
com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde
no trabalho.

010. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2023)


Para promover o controle dos riscos ambientais identificados no ambiente de trabalho,
o profissional prevencionista pode adotar diferentes estratégias. A respeito, é correto
afirmar que
a) no caso das vibrações, a opção de controle na fonte envolve, de maneira genérica, diminuir
a velocidade de escoamento, manter o equilíbrio dinâmico, reduzir a massa dos elementos
vibrantes, utilizar acoplamentos flexíveis e melhorar o amortecimento.
b) a segregação de operação ou processo constitui recurso limitado ao espaço e exige
reestruturação do arranjo físico, para que apenas poucos trabalhadores fiquem expostos
ao agente ambiental em concentração ou intensidade prejudiciais à saúde.

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c) impedir que o agente insalubre atinja o sistema respiratório do trabalhador é o objetivo


do sistema de ventilação local insufladora, que age por diluição e, para ser eficaz, deve ser
instalado próximo à fonte de geração do contaminante e ser adequadamente dimensionado.
d) se deve considerar que a barreira protetora contra as radiações ionizantes age refletindo
as ondas, que têm assim sua capacidade de ionização dos tecidos reduzida, mas não anulada,
fazendo com que o operador não possa prescindir da proteção individual.
e) no sistema de ventilação local exaustora, a tomada de ar deve estar tão acercada quanto
possível da fonte, pois sabe-se que para uma boca cilíndrica, a uma distância dela igual ao
seu diâmetro, a velocidade do ar ingressante é de apenas 7% (sete por cento) da velocidade
na boca.

011. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: ENFERMAGEM/2024)


De acordo com as normas que dispõem sobre o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, o exame clínico demissional deve ser realizado em até
a) 05 dias contados do término do contrato.
b) 10 dias contados do término do contrato.
c) 15 dias contados do término do contrato.
d) 20 dias contados do término do contrato.
e) 30 dias contados do término do contrato.

012. (FGV/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/ANALISTA TÉCNICO/ÁREA ENGENHARIA


DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) A Norma Regulamentadora 7 estabelece que o PCMSO
deve incluir a realização de exame médico demissional ao término do contrato de trabalho.
Considerando que um trabalhador exerceu suas atividades em uma empresa com grau de
risco 3 e realizou exame clínico ocupacional 120 dias antes do término do seu contrato de
trabalho, o exame demissional desse trabalhador deve ocorrer, necessariamente,
a) no dia do término do contrato de trabalho.
b) em até 10 dias contados do término do contrato de trabalho.
c) em até 14 dias contados do término do contrato de trabalho.
d) em até 21 dias contados do término do contrato de trabalho.
e) em até 30 dias contados do término do contrato de trabalho.

013. (INQC/CPTRANS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Segundo a NR-07,


trabalhadores expostos ao ruído ocupacional em níveis acima do nível de ação, deverão
realizar periodicamente o exame:
a) psicológico
b) radiológico
c) ergométrico
d) audiométrico

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014. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Considere as afirmativas a seguir relacionadas a Norma Regulamentadora de número 7
(NR 7), da consolidação das Leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho.
Registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:

( ) A NR 7 exige que todos os empregadores implementem o Programa de Controle


Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o qual terá caráter de prevenção terciária,
com a proposta de reduzir complicações ou agravos no quadro da saúde dos seus
trabalhadores.
( ) O exame médico periódico é obrigatório para trabalhadores expostos a riscos ou
condições de trabalho que possam desencadear doenças ocupacionais, devendo ser
realizado a cada dois anos, para indivíduos com menos de dezoito anos e com mais
de quarenta e cinco anos de idade.
( ) Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO), em duas vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho
do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:


a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, V, F.
d) F, F, F.

015. (FGV/PREFEITURA DE CARAGUATATUBA/NUTRICIONISTA/2024) A Norma Regulamentadora


7 (NR-7) estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) nas organizações.
Sobre tal norma, assinale a afirmativa correta.:
a) Rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho; e definir
a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas são duas
diretrizes do PCMSO.
b) As MEI (Microempreendedor Individual) desobrigadas de elaborar PCMSO não devem
realizar ou custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos,
a cada dois anos, de seus empregados.
c) No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado após o empregado
reassumir suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias
por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.

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d) O PCMSO pode sugerir a realização opcional e de caráter não obrigatório dos seguintes exames
médicos: admissional; periódico; de retorno ao trabalho; licença maternidade e demissional.
e) No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 30 (trinta) dias contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente
tenha sido realizado há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2.

016. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA DO


TRABALHO/2024) Segundo a Norma Regulamentadora n. 07 (NR-07), do Ministério do Trabalho
e Emprego, no exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que
o empregado reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a
a) 15 (quinze) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
b) 10 (dez) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
c) 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
d) 45 (quarenta e cinco) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional
ou não.
e) 60 (sessenta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.

017. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMAÇARI/TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO


TRABALHO/2024) A respeito do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO),
que inclui a realização periódica e obrigatória de exames médicos, assinale a opção correta.
a) O exame admissional deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades.
b) O exame periódico de trabalhadores deva acontecer a cada quatro anos, exceto para
empregados expostos a condições hiperbáricas ou portadores de doenças crônicas.
c) O exame demissional deve ser dispensado caso o empregado tenha realizado o exame
clínico ocupacional há menos de 180 (centro e oitenta) dias.
d) O exame de retorno ao trabalho deve ser efetuado antes que o empregado reassuma
suas funções, com antecedência igual ou inferior a 30 (trinta) dias.
e) O exame de mudança de riscos ocupacionais deve ser feito em até 10 (dez) dias, contados
após o empregado assumir suas atividades.

018. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMAÇARI/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO


TRABALHO/2024) A respeito da legislação relacionada à segurança do trabalho, julgue os
itens a seguir.
I – As normas regulamentadoras do trabalho não são de observância obrigatória, sendo
apenas uma recomendação aos empregadores e trabalhadores.
II – A redução dos riscos relacionados ao trabalho é um direito do trabalhador.
III – As normas regulamentadoras do trabalho tratam da segurança do trabalhador, mas
não tratam sobre medicina e saúde no trabalho.

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Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e II estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

019. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) A


Norma Regulamentadora 7 (NR-7) estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO nas organizações, com
objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais. De acordo com essa norma:
a) A responsabilidade pela prestação de primeiros socorros em ambientes empresariais recai
exclusivamente sobre os profissionais de saúde contratados. Estes profissionais são os únicos
habilitados para tal atuação, devendo ser especialmente designados para essas funções.
b) Embora seja necessário disponibilizar uma equipe médica para a prestação de primeiros
socorros em empresas, não é imprescindível que os envolvidos passem por treinamentos
específicos. A equipe deve estar disponível, mas a preparação formal prévia não é considerada
um requisito.
c) A prestação de primeiros socorros em empresas é considerada uma opção e está sujeita
à decisão da política interna de cada organização. Esta abordagem varia conforme a direção
empresarial e as práticas de saúde e segurança adotadas.
d) Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. Este material
deve ser guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

020. (IGEDUC/CÂMARA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2024)


No ambiente de trabalho, a realização de exames médicos periódicos é desnecessária, uma
vez que os trabalhadores são geralmente saudáveis e raramente expostos a condições
insalubres ou perigosas, especialmente em setores industriais e de construção.

021. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Com relação ao índice de bulbo úmido ou termômetro de globo (IBUTG), utilizado a para
avaliação de sobrecarga térmica, assinale a opção correta.
a) O IBUTG, expresso em °C, é medido diretamente pelo calorímetro ambiental e serve para
mensurar a entalpia do sistema térmico.
b) O aumento da umidade relativa é inversamente proporcional ao aumento da temperatura
de globo.

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c) O aumento da velocidade do ar e a redução da umidade relativa contribuem para a


diminuição da temperatura de bulbo úmido natural.
d) A temperatura de globo representa fenômenos que pesam 30% do IBUTG, pois traz consigo
mecanismos de impedância térmica que afetam diretamente o metabolismo humano.
e) A temperatura de globo é fortemente impactada pelo calor radiante devido à quantidade
de radiação ultravioleta que o organismo humano ganha.

022. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Texto 11A2-II
Um engenheiro de segurança do trabalho (EST), responsável da empresa por um determinado
meio ambiente do trabalho, atestou, em laudo de insalubridade, bem como identificou,
reconheceu, avaliou e monitorou, no âmbito do programa de gerenciamento de riscos,
periódica e sistematicamente, a existência de ruído grave e contínuo para os trabalhadores
em doses superiores a 200%.
Considerando a responsabilização civil e penal do EST na situação hipotética descrita no
texto 11A2-II, assinale a opção correta.
a) Se não tomar providência alguma no sentido de sanear o problema identificado, o EST
responderá na condição de acusado por crime doloso (dolo eventual), pois assumiu o risco
de produzi-lo, mesmo que comprove não ter querido o resultado.
b) Se prescrever indiscriminadamente equipamentos de proteção auricular para todos os
setores ruidosos sem estudar o meio ambiente do trabalho para especificar o espectro de
frequência, o EST responderá por crime culposo (negligência), na espécie de culpa consciente.
c) Se não adotar medidas administrativas nem coletivas que a situação exige, tais como solicitar
a paralisação das atividades até que medidas assépticas efetivas sejam implementadas, o
EST responderá por crime culposo (imprudência).
d) No caso de condenação penal transitada em julgado por lesão corporal auditiva, o EST
será responsabilizado triplamente: cumprindo pena; ressarcindo ao patrão os valores de
indenização pagos ao(s) trabalhador(es); e pagando pensão ao(s) trabalhador(es) lesionado(s).
e) Caso desconsidere as peculiaridades de produção da empresa na coleta de amostra para
a avaliação acústica ambiental e seleção da dose acumulada para cada trabalhador (GHE),
o EST responderá por crime doloso.

023. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Texto 11A2-II
Um engenheiro de segurança do trabalho (EST), responsável da empresa por um determinado
meio ambiente do trabalho, atestou, em laudo de insalubridade, bem como identificou,
reconheceu, avaliou e monitorou, no âmbito do programa de gerenciamento de riscos,
periódica e sistematicamente, a existência de ruído grave e contínuo para os trabalhadores
em doses superiores a 200%.

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Ainda acerca do contexto da situação hipotética relatada no texto 11A2-II, considerando o


conceito técnico e legal de acidente de trabalho, a comunicação e o registro de acidentes e
que a sigla CAT se refira à comunicação de acidente de trabalho, assinale a opção correta.
a) A empresa que expuser trabalhador a 200% de dose de ruído contínuo poderá eximir-
se da responsabilidade acidentária se provar a concomitância de exposição contumaz do
trabalhador a outros ambientes ruidosos fora do local de trabalho.
b) A CAT feita por terceiros exime a empresa da responsabilidade por multa, todavia abre
espaço para que os sindicatos possam cobrá-la.
c) Deve-se emitir a CAT quando houver acidente sofrido por segurado fora do horário do
trabalho em consequência de ato de imperícia de companheiro de trabalho.
d) A empresa empregadora do trabalhador com perda auditiva detectada em exame periódico
deve comunicar o evento à previdência social até o primeiro dia útil após o exame.
e) Exposição a 200% de dose de ruído contínuo não representa risco para fins penais,
representando apenas risco trabalhista, pois obriga o pagamento de adicional de insalubridade.

024. (CESGRANRIO/CONCURSO NACIONAL UNIFICADO/CNU/BLOCO 4/TRABALHO E SAÚDE DO


SERVIDOR/PÓS-EDITAL/2024/1º SIMULADO) Daniel trabalhou durante quatro anos em um
setor de fábrica, com condições insalubres, recebendo EPI corretamente, mediante recibos
e documentação, e recebendo o adicional de insalubridade em grau mínimo, referente a
10% do valor do salário-mínimo. A fábrica em que ele trabalha passou por uma grande
restruturação com as perspectivas do setor de engenharia do trabalho para eliminar as
condições hostis de labor. No caso do referido adicional de insalubridade e o teor da NR 15
que aborda o tema, assinale a alternativa CORRETA.
a) A eliminação, mas não, a neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.
b) A neutralização da insalubridade tornará possível reduzir pela metade o valor do adicional
devido.
c) O recebimento de adicional de insalubridade não cessa com a neutralização da insalubridade,
mas somente com a sua eliminação.
d) A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medidas
de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância
e) A concessão de EPI evita a cessação do recebimento do referido adicional.

025. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: ENGENHARIA


CIVIL/2024) De acordo com a NR 15, entende-se como ruído de impacto aquele que apresenta
picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

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Para esse tipo de ruído, a medida mínima de pressão sonora realizada com medidor no
circuito FAST que está associada a risco grave e iminente ao trabalhador é de
a) 105 dB(C).
b) 115 dB(C).
c) 120 dB(C).
d) 130 dB(C).
e) 140 dB(C).

026. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Marque


a alternativa correta sobre atividades e operações insalubres.
a) A eliminação ou neutralização da insalubridade não cessa o pagamento do adicional
respectivo, é direito adquirido.
b) É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho, através das Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE), a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo
de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
c) A indicação da insalubridade ou não é feita pelo supervisor de cada área.
d) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será somado as insalubridades
para efeito de acréscimo salarial.
e) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação
da gerência da empresa.

027. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/FONOAUDIÓLOGO/2024) A Norma Regulamentadora


15 (NR 15) é de extrema importância para a preservação da saúde auditiva dos trabalhadores,
pois trata especificamente do controle e da prevenção dos riscos ocupacionais relacionados
ao ruído no ambiente de trabalho. Ela estabelece limites de tolerância para exposição a
níveis de pressão sonora, determinando os valores máximos permitidos de ruído contínuo ou
intermitente durante a jornada de trabalho, visando evitar danos à audição dos trabalhadores.
Assim, qual o limite de tolerância, estabelecidos para ruídos contínuos ou intermitentes?
a) 115 dB(A) para um período de exposição de 8 horas diárias.
b) 85 dB(A) para um período de exposição de 8 horas diárias.
c) 85 dB(A) para um período de exposição de 6 horas diárias.
d) 115 dB(A) para um período de exposição de 6 horas diárias.

028. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Tendo em vista que a redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde,
higiene e segurança é um direito constitucionalmente estabelecido, assinale a opção correta.
a) O seguro contra acidentes de trabalho é um encargo do trabalhador para indenizar danos
decorrentes de acidentes de trabalho.

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b) A observância do disposto na Constituição Federal de 1988 e na Consolidação das Leis do


Trabalho é suficiente para proteger o trabalhador e desobrigar a empresa do cumprimento
de matérias correlatas incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
estados ou municípios.
c) A permissão de qualquer trabalho, ainda que em condições insalubres, aos maiores de
quatorze anos de idade é um direito social.
d) Compete especialmente às delegacias regionais do trabalho facilitar o exercício da
fiscalização pela autoridade competente e instruir os empregados a evitar acidentes do
trabalho.
e) Constitui direito social dos trabalhadores menores de dezoito anos de idade a proibição
de trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

029. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO MECÂNICO/2024) Assinale a


opção correta relativamente a higiene e segurança no trabalho. Nesse sentido, considere
que a sigla EPI, sempre que empregada, se refere a equipamento de proteção individual.
a) Utilização, ordenação, limpeza, asseio e autodisciplina integram os cinco conceitos
fundamentais da higiene e segurança no trabalho.
b) Os EPI para sobrecarga térmica, ainda que protejam contra riscos mecânicos, acabam
por agravar as condições de trabalho quanto à insalubridade.
c) A umidade está inclusa no rol dos fatores de riscos físicos, enquanto a poeira, por penetrar
o organismo pela via respiratória, é considerada um fator biológico.
d) São devidos adicionais de insalubridade para atividades em ambientes com alta umidade,
eletricidade acima de 280 V, ruído com dose superior à unidade e com grande emanação
de odores fétidos.
e) A temperatura efetiva é medida por intermédio do termômetro de bulbo úmido,
desconsiderando-se a influência da velocidade e a umidade relativa do ar.

030. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA DO


TRABALHO/2024) O limite de tolerância, para uma jornada de oito horas, para com exposição
a poeiras de manganês ou de seus compostos, segundo a NR-15, é de
a) 5mg/m3 no ar.
b) 2,5mg/m3 no ar.
c) 10mg/m3 no ar.
d) 1mg/m3 no ar.
e) 15mg/m3 no ar.

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031. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA


DO TRABALHO/2024) Conforme disposto na NR-16, terá direito a receber adicional de
periculosidade o trabalhador que executar atividades ou operações
a) no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos, ainda que
desenergizados e liberados para o trabalho e sem possibilidade de energização acidental.
b) sob ar comprimido em ambiente onde ele seja obrigado a suportar pressões maiores
que a atmosférica.
c) em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extrabaixa tensão.
d) em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão.
e) sob níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância.

032. (IGEDUC/CÂMARA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2024)


É crucial para a saúde e segurança dos trabalhadores que as empresas sigam as normas de
segurança do trabalho e instruam os empregados sobre prevenção de acidentes. Medidas
adequadas devem ser tomadas para reduzir riscos ocupacionais conforme a legislação, sob
pena de adicional de insalubridade ou periculosidade aos expostos a riscos.

033. (CESGRANRIO/CONCURSO NACIONAL UNIFICADO/CNU/BLOCO 4/TRABALHO E SAÚDE


DO SERVIDOR/PÓS-EDITAL/2024/1º SIMULADO) A respeito dos conceitos de insalubridade
e periculosidade, assinale a alternativa correta.
a) A NR-15 estabelece as atividades que devem ser consideradas insalubres, gerando direito
ao adicional de insalubridade aos trabalhadores. É composta de uma parte geral e mantém
13 anexos, que definem os Limites de Tolerância para agentes físicos, químicos e biológicos,
quando é possível quantificar a contaminação do ambiente, ou listando ou mencionando
situações em que o trabalho é considerado insalubre qualitativamente.
b) O exercício de trabalho em condições de insalubridade, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário-mínimo da região equivalente a 30%.
c) A eliminação ou neutralização da insalubridade não determinará a cessação do pagamento
do adicional respectivo.
d) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado
o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo permitida a percepção
cumulativa.
e) O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 20% (vinte por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

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034. (FUNDATEC/GHC/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2020) Sobre o Programa de


Proteção Respiratória – PPR: Recomendações, seleção e uso de respiradores (FUNDACENTRO,
2016), analise as assertivas a seguir:
I – Para trabalhos em atmosferas deficientes de oxigênio, somente podem ser selecionados
respiradores de adução de ar.
II – O usuário é responsável, no caso de uso de respirador com vedação facial, por não apresentar
pelos faciais (barba, cavanhaque etc.) que interfiram na selagem do respirador em seu rosto.
III – O ensaio de sensibilidade olfativa é conduzido com o usuário sem o respirador e tem
por finalidade verificar a sua capacidade de detecção do odor do acetato de isoamila em
baixas concentrações.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

035. (SELECON/AMAZUL/MÉDICO DO TRABALHO/2022) No Programa de Proteção Respiratória,


a avaliação dos riscos respiratórios é essencial para o processo de seleção e uso do respirador
adequado. A avaliação completa dos riscos inclui etapas a seguir, EXCETO:
a) avaliação dos perigos no ambiente
b) avaliação da adequação do respirador à exposição
c) avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho
d) análise dos parâmetros após terem sido iniciadas as tarefas, de rotina ou de emergência

036. (CESPE/CEBRASPE/PETROBRAS/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO JÚNIOR/2023)


No PPR, a avaliação da adequação do respirador à tarefa deve considerar a frequência e a
duração da tarefa, o nível de esforço físico e a mobilidade.

037. (FUNDATEC/IFC/PROFESSOR/ÁREA: ENGENHARIA CIVIL/SEGURANÇA DO TRABALHO/2023)


Sobre os Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR), de conservação auditiva (PCA) e de
proteção respiratória (PPR), analise as perguntas abaixo:
1. Qual destes Programas passou a ser exigido em 2022, quando entrou em vigência a nova
Norma Regulamentadora n. 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais)?
2. O Programa de Proteção Respiratória – PPR Fundacentro deve ser periodicamente revisto?
3. Qual a Norma que fala sobre Programa De Conservação Auditiva (PCA)?
4. Qual o nome do documento, componente do PGR, no qual se estabelecem as medidas
de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, de modo a eliminar, reduzir
ou controlar os riscos ocupacionais?

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Assinale a alternativa que contém, correta e respectivamente, as respostas para as perguntas


acima.
a) O PGR – não – NR n. 15 que trata sobre a exposição ao ruído ocupacional – Inventário de
Riscos Ocupacionais.
b) O PGR – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Plano de
Ação.
c) O PCA – não – NR n. 15 que trata sobre a exposição ao ruído ocupacional – Inventário de
Riscos Ocupacionais.
d) O PCA – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Plano de
Ação.
e) O PCA – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Inventário
de Riscos Ocupacionais.

038. (IDCAP/PREFEITURA DE FUNDÃO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2020) O


Programa de Conservação Auditiva (PCA), é um conjunto de medidas que visam a prevenção
ou evolução de perdas auditivas nos trabalhadores que atuam expostos a ruídos ocupacionais.
Ao proteger os trabalhadores do excesso de ruídos, o PCA cumpre os seguintes objetivos:
I – Adaptar as empresas às exigências legais.
II – Identificar funcionários com problemas na audição.
III – Promover melhoria na qualidade de vida do trabalhador.
IV – Reduzir os custos de insalubridade.
V – Reduzir o índice de reclamações trabalhistas.
Marque a alternativa que indica CORRETAMENTE os objetivos do PCA das assinaladas acima.
a) I, II, III, IV e V estão corretas.
b) II, IV e V somente estão corretas.
c) III, IV e V somente estão corretas.
d) I, II, IV e V somente estão corretas.
e) I, II, III e V somente estão corretas.

039. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOÍAS- UFG/ÁREA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO


TRABALHO/2019) O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é previsto
na legislação previdenciária como documento probatório para concessão de aposentadoria
especial. No Manual de Aposentadoria Especial, atualizado em 25 de setembro de 2018 pelo
INSS, o LTCAT e as demais demonstrações ambientais deverão considerar:
a) o conceito de permanência como aquele em que a exposição ao agente nocivo ocorre
de forma não ocasional, podendo ser intermitente ou permanente, no qual a exposição do
empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço.

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b) a avaliação qualitativa dos agentes nocivos previstos nos Anexos 3, 6, 12, 13, 13-A e 14
da NR-15, e a avaliação quantitativa dos agentes constantes nos Anexos 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9
e 11 da mesma NR-15.
c) o conceito de nocividade como situação combinada ou não de substâncias, energias e
demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de
trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador.
d) os procedimentos de levantamento ambiental deverão seguir as Normas de Higiene
Ocupacional (NHO) da Fundacentro, observando-se os limites de tolerância estabelecidos
na NR-15 ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Higyenists).

040. (FGV/2019/PREFEITURA DE SALVADOR/BA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)


O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – constitui-se em um documento histórico-
laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros
ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este
exerceu suas atividades na respectiva empresa.
a) fornecer informações para o empregador quanto às condições ambientais de trabalho.
b) fornecer informações para o trabalhador quanto ao tempo de serviço para a aposentadoria.
c) fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho,
principalmente no requerimento de aposentadoria especial.
d) fornecer informações ao empregador quanto ao estado atual de saúde do empregado
a ser contratado.
e) fornecer informações para o MTE, quanto às condições de trabalho do trabalhador.

041. (INQ/CPTRANS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Após a realização da


avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho, uma organização constatou
a necessidade de uma análise mais detalhada em alguns pontos específicos da empresa.
Conforme estipulado pela NR-17, essa avaliação mais aprofundada deve ser conduzida por
meio da seguinte alternativa:
a) intervenção ergonomizadora
b) análise ergonômica do trabalho
c) análise macroergonômica do trabalho
d) laudo técnico das condições ambientais do trabalho

042. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS /TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Sabendo que trabalho a quente são as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento,
corte ou outras que possam gerar fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou
chama. Marque a alternativa correta.
a) Quando definido na análise de risco, deve haver um trabalhador observador para exercer
a vigilância da atividade de trabalho a quente até o início do serviço.

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b) Deve-se manter sistema de combate a incêndio obstruído e próximo à área de trabalho.


c) Para o controle de fumos e contaminantes, decorrentes dos trabalhos a quente, deve
providenciar a renovação de ar em ambientes fechados a fim de eliminar gases, vapores e
fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.
d) Nos trabalhos a quente que utilizem gases, deve proporcionar o contato de oxigênio a
alta pressão com matérias orgânicas, tais como óleos e graxas
e) É proibido realizar emendas em mangueiras.

043. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS /TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 2024)


Assinale a alternativa correta sobre vasos de pressão.
a) Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, deve ser impedida,
toda entrada de ventilação.
b) A inspeção de segurança inicial deve ser feita mensalmente antes da ligação dos vasos
de pressão
c) Vasos de pressão com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade
de exame interno ampliada.
d) Os vasos de pressão devem ser dotados de instrumento que indique a pressão de operação,
instalado diretamente no vaso ou no sistema que o contenha.
e) Os vasos de pressão precisam passar por conferência interna diária, para avaliar o
surgimento de trincas que possam gerar vazamento de pressão.

044. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/FGV/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/ASSISTENTE


TÉCNICO/ÁREA TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Os tanques de armazenamento
podem, em algumas condições, serem submetidos a inspeções de segurança extraordinárias.
Assinale a opção que mostra uma dessas condições.
a) Quando houver alteração do local de instalação.
b) Antes de o tanque ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por
mais de 12 meses.
c) Após a realização de qualquer reparo, mesmo os que não alteram sua capacidade de
contenção de fluido.
d) Entre duas inspeções periódicas e a qualquer tempo, caso a anterior tenha atingido o
prazo máximo permitido por norma.
e) Após qualquer incidente que envolva o tanque, mesmo que não haja danos a sua estrutura
ou qualquer evidência de comprometimento da segurança dos trabalhadores.

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045. (FFUNDATEC/PREFEITURA DE ERECHIM/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2022)


Na área de Segurança e Saúde no Trabalho, os programas de prevenção são comumente
conhecidos por siglas. O programa que trata de aspectos que envolvem questões relacionadas
com a proteção respiratória dos trabalhadores é denominado:
a) PPRA.
b) PCA.
c) PPR.
d) PPRAMP.
e) PPP.

046. (VUNESP/UNICAMP/TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO/2023) O ________ pode estar


integrado a outros planos, programas e outros documentos previstos na NR. Essa integração
deve ser observada e identificada no inventário de riscos ocupacionais. Por exemplo:
Programa de Ergonomia, Programa de Higiene Ocupacional, Programa de Conservação
Auditiva (PCA), entre outros.
a) EPC
b) PGR
c) PPP
d) EPI
e) EDA

047. (GUALIMP/2019/PREFEITURA DE PORCIÚNCULA – RJ/MÉDICO DO TRABALHO) De acordo


com o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva são características da Perda Auditiva
Induzida por Ruído (PAIR), EXCETO:
a) Ser sempre neurossensorial, uma vez que a lesão é no órgão de Corti da orelha interna.
b) A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.
c) A presença de PAIR não torna a orelha mais sensível ao ruído, e à medida que aumenta o
limiar, a progressão da perda se dá de forma mais rápida.
d) O trabalhador portador de PAIR pode desenvolver intolerância a sons intensos, queixar-se
de zumbido e de diminuição de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comunicação oral.

048. (CESPE/CEBRASPE/2024/PREFEITURA DE CAMAÇARI/BA/ENFERMEIRO DO TRABALHO)


Entre as atribuições do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
a organização deve garantir que exista o planejamento de exames médicos clínicos e
complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais identificados. A respeito
desse assunto, assinale a opção correta.
a) Mulheres em idade fértil, com valores de chumbo no sangue (Pb-S) a partir de 30 μg/100mL,
devem ser afastadas da exposição ao agente.

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b) No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 30 (trinta) dias contados
do término do contrato.
c) O exame de mudança de risco ocupacional pode ser realizado antes ou após a data da
mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.
d) Constatada a ocorrência ou agravamento de doenças relacionadas ao trabalho ou alteração
que revele disfunção orgânica, caberá ao PCMSO, emitir a Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT).
e) O empregado deve ser encaminhado à Previdência Social, quando houver afastamento
do trabalhado superior a 30 (trinta) dias.

049. (UFMT/2018/PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE – MT/TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO


ECONÔMICO E SOCIAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA NO TRABALHO) O LTCAT e o PPP são
documentos para comprovar as condições ambientais em que o colaborador labora na
empresa em que trabalha. A respeito do LTCAT e do PPP, analise as afirmativas.
I – O LTCAT contém informações sobre as avaliações da exposição ocupacional aos riscos
físico, químico e biológico a que o trabalhador está exposto.
II – O PPP é um formulário que reúne, entre outras informações, os dados administrativos,
os registros ambientais e biológicos do período em que o trabalhador exerceu atividades
na empresa.
III – A empresa deve optar pelo preenchimento do LTCAT ou PPP, visto que tratam das
mesmas informações acerca da saúde e da segurança dos trabalhadores.
IV – As informações do LTCAT subsidiam a elaboração do PPP.
Estão corretas as afirmativas.
a) I e II, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, II e IV, apenas.

050. (IDECAN/2016/UFPB/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) Sobre laudo, analise


as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O LTCAT é o laudo técnico de condições ambientais de trabalho elaborado por


engenheiro de segurança ou médico do trabalho.
( ) O laudo de insalubridade é elaborado com o intuito de documentar os agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho e concluir se estes podem gerar danos à saúde
dos trabalhadores eventualmente expostos. ( ) O LTCAT não é um laudo previdenciário.
( ) O LTCAT é um laudo cuja finalidade é identificar agentes nocivos no ambiente de
trabalho.
( ) O LTCAT se destina, ainda, a comprovar as informações contidas no SESMT e no PCMSO.
( ) O laudo de insalubridade atende à legislação trabalhista do Ministério do Trabalho.
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A sequência está correta em


a) V, F, V, F, F, V.
b) F, V, F, V, V, F.
c) V, V, F, V, F, V.
d) F, F, V, F, V, F.

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GABARITO

1. a 35. d
2. a 36. C
3. C 37. b
4. c 38. a
5. E 39. c
6. c 40. c
7. d 41. b
8. c 42. c
9. b 43. d
10. e 44. a
11. b 45. c
12. b 46. b
13. d 47. c
14. a 48. a
15. a 49. d
16. c 50. c
17. a
18. b
19. d
20. E
21. c
22. a
23. d
24. d
25. d
26. b
27. b
28. e
29. b
30. a
31. d
32. C
33. a
34. e

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GABARITO COMENTADO

001. (CESPE/CEBRASPE/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ENGENHARIA MECÂNICA/2024)


Assinale a opção correta no que diz respeito ao processo de avaliação e controle de riscos
profissionais.
a) A avaliação de riscos profissionais envolve a identificação e a análise dos perigos no
ambiente de trabalho, sendo crucial para a implementação de medidas preventivas.
b) O controle de riscos profissionais restringe-se ao fornecimento de equipamentos de
proteção individual (EPI) de acordo com a percepção de risco dos trabalhadores.
c) Após a conclusão da avaliação de riscos profissionais, os trabalhadores devem analisar
os resultados e adequá-los às condições de trabalho, já que sua revisão é desaconselhável
pelos custos que geram à organização.
d) A despeito de sua relevância para a implementação de medidas de controle, a avaliação
de riscos profissionais é um procedimento opcional.
e) A responsabilidade pelo controle de riscos profissionais é exclusiva dos trabalhadores,
cabendo aos empregadores liderar a implementação de medidas de controle.

A opção correta (a) destaca a importância da avaliação de riscos profissionais, afirmando


que envolve a identificação e análise dos perigos no ambiente de trabalho, sendo crucial
para a implementação de medidas preventivas. Essa afirmação está alinhada com as boas
práticas de gestão de segurança e saúde no trabalho.
A avaliação de riscos é um processo essencial para garantir a segurança dos trabalhadores
e prevenir acidentes no ambiente laboral. Envolve a identificação dos perigos presentes, a
análise da probabilidade de ocorrência e das potenciais consequências, permitindo assim
a priorização e implementação de medidas preventivas adequadas.
Ao reconhecer a importância da avaliação de riscos, a opção correta destaca a necessidade
de um enfoque proativo na gestão da segurança ocupacional, o que contribui para a criação
de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.
Letra a.

002. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: SEGURANÇA DO


TRABALHO/2024) Durante o processo de gestão de riscos de uma empresa, pretende-se
determinar os “conjuntos mínimos catastróficos”, que consistem de falhas simultâneas em
um processo, que podem desencadear catástrofes.

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Para calcular a probabilidade de ocorrência desses conjuntos, pode-se empregar uma


técnica conhecida como
a) árvore de análise de falhas.
b) análise de modos de falhas.
c) árvore de tipos de efeitos.
d) avaliação preliminar de riscos.
e) análise de incidentes críticos.

A árvore de análise de falhas é uma ferramenta crucial empregada na identificação e


análise de possíveis falhas em sistemas ou processos. Essa técnica não apenas permite uma
investigação aprofundada das falhas individuais, mas também é valiosa na avaliação da
probabilidade de ocorrência simultânea de múltiplas falhas, as quais poderiam desencadear
eventos catastróficos. Portanto, a aplicação da árvore de análise de falhas está alinhada
com o gabarito da banca, uma vez que se mostra eficaz na compreensão e mitigação de
riscos complexos e interconectados em ambientes industriais e operacionais.
Letra a.

003. (CESPE/CEBRASPE/DATAPREV/AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO/2023) Os riscos


ocupacionais capazes de causar danos à saúde do trabalhador podem ser corretamente
classificados em físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, ambientais e
mecânicos.

Os riscos ocupacionais são categorizados em diversas classes, abrangendo aspectos físicos


(ruído, vibração, radiação), químicos (substâncias inaláveis, ingeríveis, contato com a
pele), biológicos (organismos causadores de doenças), ergonômicos (postura inadequada,
esforço repetitivo), psicossociais (fatores psicológicos e sociais como estresse e assédio),
ambientais (poluição, temperatura, umidade) e mecânicos (perigos associados a máquinas,
cortes, esmagamentos).
Certo.

004. (CETAP/HOSPITAL OPHIR LOYOLA/ENGENHEIRO/ÁREA: SEGURANÇA DO TRABALHO/2023)


As técnicas de análise de riscos podem ser classificadas em métodos qualitativos,
semiquantitativos ou quantitativos. Assinale a alternativa que contém a afirmação correta
sobre os seguintes métodos de análise de risco:
a) Análise de Árvore de Falhas-AAF fornece apenas uma análise quantitativa.

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b) Análise de Modos de falhas e Efeitos (criticidade) – FMEA/FMECA é um método de


abordagem meramente qualitativa.
c) HAZOP – trata-se de uma técnica qualitativa.
d) Análise Preliminar de Risco – APR caracteriza-se por ser um método quantitativo.
e) Incidentes Críticos apresenta uma abordagem qualitativa e quantitativa.

HAZOP é uma técnica qualitativa de análise de risco. Ela é usada para identificar e avaliar
os riscos de operações perigosas em um sistema.
Letra c.

005. (CESPE/CEBRASPE/DATAPREV/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) O


controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático
e continuado, desvinculado da avaliação de riscos ocupacionais e específico para cada
trabalhador.

O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático e
continuado, VINCULADO a avaliação de riscos ocupacionais e específico para cada trabalhador
Errado.

006. (MS CONCURSOS/SESI AC/MÉDICO DO TRABALHO/2023) Os agentes nocivos no ambiente


de trabalho são classificados de acordo com a norma regulamentadora NR9, que estabelece
critérios para avaliação e controle dos riscos ambientais. Os agentes nocivos são classificados
em cinco grupos, e eles podem interagir entre si, por isto, é importante que as empresas
realizem a avaliação sobre estes riscos para reduzi-los, ou eliminá-los.
Um tipo de risco relaciona posturas inadequadas, esforço físico excessivo, repetitividade
e monotonia. Assinale a alternativa indicando o grupo que correlaciona este fator de risco
ocupacional.
a) Riscos de agentes químicos.
b) Risco de agentes físicos.
c) Risco de agentes ergonômicos.
d) Risco de agentes de acidentes.

Agentes ergonômicos são aqueles que causam desconforto ou risco à saúde do trabalhador,
devido a posturas inadequadas, esforço físico excessivo, repetitividade e monotonia.
Letra c.

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007. (VUNESP/PREFEITURA DE PINDAMONHANGABA/TÉCNICO/ÁREA SEGURANÇA DO


TRABALHO/2023) No desenvolvimento do gerenciamento de riscos na organização, a análise
de riscos é prática usual e, para tanto, o profissional prevencionista tem à disposição várias
técnicas de análise de riscos, cabendo a ele escolher a mais adequada. A respeito dessas
técnicas, é correto afirmar:
a) A análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE é aplicada com o propósito de avaliar
quantitativamente o impacto de cada tipo de falha, assumida como factível, na funcionalidade
de um sistema de produção, permitindo estudar os desvios comportamentais dos
trabalhadores envolvidos.
b) a Análise Preliminar de Riscos – APR é um procedimento especialmente recomendado
quando o sistema analisado é de amplo domínio e se presume que são detectáveis todos os
riscos passíveis de surgir em sua operação, pois permite análise detalhada e em profundidade,
produzindo achados importantes para a prevenção.
c) A análise de Árvore de Falhas – AAF foi desenvolvida pela Força Aérea Americana, para
poder contar com o auxílio de computadores na análise de sistemas complexos, com o
suporte da lógica Booleana na simulação de situações extremas e antecipação de cenários
verossímeis e catastróficos, encontrando pequena aplicação na indústria de transformação.
d) o objetivo de um HAZOP (Hazards and Operability Study) é investigar, de forma minuciosa
e metódica, cada segmento de um processo, visando descobrir os possíveis desvios das
condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais anormalidades
e as respectivas consequências, em diferentes pontos do sistema (nós de estudo).
e) o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Espinha de Peixe, é um método para
identificar erros humanos e condições inseguras, que contribuem para o surgimento de
situações operacionais cuja recuperação seja difícil, e é utilizado para a capacitação de
operadores de sistemas e equipamentos complexos, cujas falhas seriam catastróficas.

A abordagem sistemática do HAZOP contribui para a segurança operacional e pode ser aplicada
em diversas indústrias, proporcionando insights valiosos para a prevenção de acidentes.
Essa técnica é especialmente útil para antecipar e prevenir incidentes, pois permite uma
análise detalhada das operações, identificando potenciais desvios e suas implicações.
Letra d.

008. (VUNESP/PREFEITURA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) Existem muitos


riscos mecânicos criados pelas partes móveis dos diferentes tipos de máquinas e a proteção
dos operadores envolvidos constitui área de atuação da segurança no trabalho que bem
exemplifica a proteção coletiva.

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A respeito, é correto afirmar que


a) as partes giratórias das diferentes máquinas podem provocar dois tipos de pontos
entrantes ou de beliscão, sendo criados por partes com eixos paralelos que giram em
direções opostas, e entre partes móveis girantes e tangenciantes, como entre uma correia
de transmissão de força e sua polia.
b) a motosserra, para o pleno atendimento da legislação vigente no Brasil, deverá possuir, em
seu modelo básico, os seguintes dispositivos de segurança: corretor de curso da corrente,
para evitar sua soltura indevida; trava de segurança do acelerador; protetores de mão
direita, mão esquerda e de abdome.
c) a serra circular deve ser dotada, entre outras medidas de segurança, de coifa protetora do
disco e cutelo divisor, proteção das transmissões de força por anteparos fixos e resistentes,
devendo o operador usar dispositivo empurrador e guia de alinhamento nas operações de
corte de madeira.
d) uma alternativa de proteção reside, quando factível em face das características do
processo, na alimentação automática da máquina, que elimina a necessidade de envolvimento
do operador na zona de risco e prescinde de quaisquer outras proteções, além de praticamente
não demandar manutenção ou ajustes.
e) na proteção obtida com uso de capacitores, embora implique redução da liberdade de
movimentos do operador, as vantagens são várias, como proteger contra falhas mecânicas
da máquina, sensibilidade da antena não carece de ajustes frequentes e não se limita às
máquinas que podem parar antes de completar o ciclo.

As precauções abrangem a proteção das partes móveis, a utilização de dispositivos de


empurrar e guias de alinhamento, além da salvaguarda das transmissões de força.
Letra d.

009. (INSTITUTO CONSULPLAN/ISGH/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) O


Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o conjunto de ações coordenadas de
prevenção que têm por objetivo garantir aos trabalhadores condições e ambientes de
trabalho seguros e saudáveis. O GRO deve constituir um Programa de Gerenciamento de
Riscos (PGR), que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022, quando entrou em vigência
a nova Norma Regulamentadora – 01. O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é
a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (por meio de
documentos físicos ou por sistema eletrônico), visando à melhoria contínua das condições
da exposição dos trabalhadores por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas. O
PGR deve ser composto, no mínimo, por dois documentos:
a) Inventário de Riscos Ocupacionais, que compreende as etapas de Identificação de Perigos
e Avaliação de Riscos, de modo a estabelecer a necessidade de medidas de prevenção; e

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b) Plano de Ação, onde se estabelecem as medidas de prevenção a serem introduzidas,


aprimoradas ou mantidas, de modo a eliminar, reduzir ou controlar os riscos ocupacionais.
O Programa de Gerenciamento de Risco Ocupacional (PGR) deve:
a) ser implementado sempre por unidade operacional.
b) indicar para cada risco o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade dos possíveis agravos à saúde com a probabilidade de sua ocorrência.
c) constituir um processo contínuo e ser revista a cada ano independente de quaisquer
implementações de mudança. No caso de organizações que possuírem certificações em
sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até dois anos.
d) ser atendido por sistemas de gestão que cumpram as exigências previstas nas NR e em
dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho, podendo contemplar ou estar integrado
com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde
no trabalho.

Em conformidade com as diretrizes da Norma Regulamentadora – 01, o PGR deve indicar


para cada risco o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade
dos possíveis agravos à saúde com a probabilidade de sua ocorrência.
Letra b.

010. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2023) Para


promover o controle dos riscos ambientais identificados no ambiente de trabalho, o profissional
prevencionista pode adotar diferentes estratégias. A respeito, é correto afirmar que
a) no caso das vibrações, a opção de controle na fonte envolve, de maneira genérica, diminuir
a velocidade de escoamento, manter o equilíbrio dinâmico, reduzir a massa dos elementos
vibrantes, utilizar acoplamentos flexíveis e melhorar o amortecimento.
b) a segregação de operação ou processo constitui recurso limitado ao espaço e exige
reestruturação do arranjo físico, para que apenas poucos trabalhadores fiquem expostos
ao agente ambiental em concentração ou intensidade prejudiciais à saúde.
c) impedir que o agente insalubre atinja o sistema respiratório do trabalhador é o objetivo
do sistema de ventilação local insufladora, que age por diluição e, para ser eficaz, deve ser
instalado próximo à fonte de geração do contaminante e ser adequadamente dimensionado.
d) se deve considerar que a barreira protetora contra as radiações ionizantes age refletindo
as ondas, que têm assim sua capacidade de ionização dos tecidos reduzida, mas não anulada,
fazendo com que o operador não possa prescindir da proteção individual.
e) no sistema de ventilação local exaustora, a tomada de ar deve estar tão acercada quanto
possível da fonte, pois sabe-se que para uma boca cilíndrica, a uma distância dela igual ao seu
diâmetro, a velocidade do ar ingressante é de apenas 7% (sete por cento) da velocidade na boca.

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No sistema de ventilação local exaustora, a tomada de ar deve estar o mais próxima possível
da fonte. Isso é essencial para maximizar a eficácia do sistema e minimizar a dispersão de
contaminantes no ambiente de trabalho.
Letra e.

011. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: ENFERMAGEM/2024)


De acordo com as normas que dispõem sobre o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, o exame clínico demissional deve ser realizado em até
a) 05 dias contados do término do contrato.
b) 10 dias contados do término do contrato.
c) 15 dias contados do término do contrato.
d) 20 dias contados do término do contrato.
e) 30 dias contados do término do contrato.

Conforme a Norma Regulamentadora n. 7 (NR-7), o exame clínico demissional deve ser


realizado em até 10 dias contados do término do contrato.
Letra b.

012. (FGV/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/ANALISTA TÉCNICO/ÁREA ENGENHARIA


DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) A Norma Regulamentadora 7 estabelece que o PCMSO
deve incluir a realização de exame médico demissional ao término do contrato de trabalho.
Considerando que um trabalhador exerceu suas atividades em uma empresa com grau de
risco 3 e realizou exame clínico ocupacional 120 dias antes do término do seu contrato de
trabalho, o exame demissional desse trabalhador deve ocorrer, necessariamente,
a) no dia do término do contrato de trabalho.
b) em até 10 dias contados do término do contrato de trabalho.
c) em até 14 dias contados do término do contrato de trabalho.
d) em até 21 dias contados do término do contrato de trabalho.
e) em até 30 dias contados do término do contrato de trabalho.

De acordo com a NR 7, o exame demissional deve ser realizado até 10 dias após o término
do contrato, caso o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 135
dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, e há mais de 90 dias para as empresas de grau
de risco 3 e 4.
Letra b.

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013. (INQC/CPTRANS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Segundo a NR-07,


trabalhadores expostos ao ruído ocupacional em níveis acima do nível de ação, deverão
realizar periodicamente o exame:
a) psicológico
b) radiológico
c) ergométrico
d) audiométrico

A NR-07 estabelece o exame audiométrico como obrigatório nesse caso.


Letra d.

014. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Considere as afirmativas a seguir relacionadas a Norma Regulamentadora de número 7
(NR 7), da consolidação das Leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho.
Registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:

( ) A NR 7 exige que todos os empregadores implementem o Programa de Controle


Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o qual terá caráter de prevenção terciária,
com a proposta de reduzir complicações ou agravos no quadro da saúde dos seus
trabalhadores.
( ) O exame médico periódico é obrigatório para trabalhadores expostos a riscos ou
condições de trabalho que possam desencadear doenças ocupacionais, devendo ser
realizado a cada dois anos, para indivíduos com menos de dezoito anos e com mais
de quarenta e cinco anos de idade.
( ) Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO), em duas vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho
do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:


a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, V, F.
d) F, F, F.

A primeira afirmação é incorreta, pois a NR 7 exige que todos os empregadores implementem


o PCMSO com o propósito de prevenção, diagnóstico e controle de possíveis danos à saúde
do trabalhador, não se restringindo apenas à prevenção terciária. A segunda afirmação
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também está equivocada, uma vez que o exame médico periódico deve ocorrer anualmente
para trabalhadores com menos de 18 anos e mais de 45 anos, não a cada dois anos. Quanto
à terceira afirmação, ela é correta, já que o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser
emitido em duas vias, sendo a primeira arquivada no local de trabalho do empregador.
Letra a.

015. (FGV/PREFEITURA DE CARAGUATATUBA/NUTRICIONISTA/2024) A Norma Regulamentadora


7 (NR-7) estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) nas organizações.
Sobre tal norma, assinale a afirmativa correta.:
a) Rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho; e definir
a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas são duas
diretrizes do PCMSO.
b) As MEI (Microempreendedor Individual) desobrigadas de elaborar PCMSO não devem
realizar ou custear exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos,
a cada dois anos, de seus empregados.
c) No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado após o empregado
reassumir suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias
por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
d) O PCMSO pode sugerir a realização opcional e de caráter não obrigatório dos seguintes
exames médicos: admissional; periódico; de retorno ao trabalho; licença maternidade e
demissional.
e) No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 30 (trinta) dias contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente
tenha sido realizado há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2.

A NR-7 estabelece que o PCMSO deve rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde
relacionados ao trabalho, além de definir a aptidão de cada empregado para exercer suas
funções ou tarefas determinadas
Letra a.

016. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA DO


TRABALHO/2024) Segundo a Norma Regulamentadora n. 07 (NR-07), do Ministério do Trabalho
e Emprego, no exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que
o empregado reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a
a) 15 (quinze) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
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b) 10 (dez) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.


c) 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
d) 45 (quarenta e cinco) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional
ou não.
e) 60 (sessenta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.

Segundo a NR-07, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas
funções, quando ausente por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não.
Letra c.

017. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMAÇARI/TÉCNICO EM ENFERMAGEM DO


TRABALHO/2024) A respeito do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO),
que inclui a realização periódica e obrigatória de exames médicos, assinale a opção correta.
a) O exame admissional deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades.
b) O exame periódico de trabalhadores deva acontecer a cada quatro anos, exceto para
empregados expostos a condições hiperbáricas ou portadores de doenças crônicas.
c) O exame demissional deve ser dispensado caso o empregado tenha realizado o exame
clínico ocupacional há menos de 180 (centro e oitenta) dias.
d) O exame de retorno ao trabalho deve ser efetuado antes que o empregado reassuma
suas funções, com antecedência igual ou inferior a 30 (trinta) dias.
e) O exame de mudança de riscos ocupacionais deve ser feito em até 10 (dez) dias, contados
após o empregado assumir suas atividades.

De acordo com a NR 07, o exame admissional deve ser realizado antes que o empregado assuma
suas atividades. Isso é importante para garantir que o trabalhador esteja apto para a função
que irá desempenhar e para identificar possíveis riscos a sua saúde relacionados à atividade.
Letra a.

018. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA DE CAMAÇARI/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


A respeito da legislação relacionada à segurança do trabalho, julgue os itens a seguir.
I – As normas regulamentadoras do trabalho não são de observância obrigatória, sendo
apenas uma recomendação aos empregadores e trabalhadores.
II – A redução dos riscos relacionados ao trabalho é um direito do trabalhador.
III – As normas regulamentadoras do trabalho tratam da segurança do trabalhador, mas
não tratam sobre medicina e saúde no trabalho.

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Assinale a opção correta.


a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e II estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

A redução dos riscos relacionados ao trabalho é, de fato, um direito do trabalhador. Isso está
previsto na Constituição Federal e nas normas regulamentadoras do trabalho. O Art. 7º da
Constituição Federal – estabelece que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII – redução dos riscos inerentes
ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Letra b.

019. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) A


Norma Regulamentadora 7 (NR-7) estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO nas organizações, com
objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais. De acordo com essa norma:
a) A responsabilidade pela prestação de primeiros socorros em ambientes empresariais
recai exclusivamente sobre os profissionais de saúde contratados. Estes profissionais são
os únicos habilitados para tal atuação, devendo ser especialmente designados para essas
funções.
b) Embora seja necessário disponibilizar uma equipe médica para a prestação de primeiros
socorros em empresas, não é imprescindível que os envolvidos passem por treinamentos
específicos. A equipe deve estar disponível, mas a preparação formal prévia não é considerada
um requisito.
c) A prestação de primeiros socorros em empresas é considerada uma opção e está sujeita
à decisão da política interna de cada organização. Esta abordagem varia conforme a direção
empresarial e as práticas de saúde e segurança adotadas.
d) Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida. Este
material deve ser guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para
esse fim.

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A NR-7 exige que todo estabelecimento esteja equipado com o material necessário à
prestação dos primeiros socorros e que haja uma pessoa treinada para essa finalidade.
Em consonância com o item 7.5.1, que estabelece que todo estabelecimento deverá estar
equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as
características da atividade desenvolvida; esta obrigação nos locais de trabalho onde sejam
efetuadas atividades que impliquem em riscos físicos ou químicos, deverá ser precedida
de treinamento do pessoal.
Letra d.

020. (IGEDUC/CÂMARA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2024)


No ambiente de trabalho, a realização de exames médicos periódicos é desnecessária, uma
vez que os trabalhadores são geralmente saudáveis e raramente expostos a condições
insalubres ou perigosas, especialmente em setores industriais e de construção.

A afirmação da questão é incorreta, pois contraria a Norma Regulamentadora 7 (NR 7) do


Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece a obrigatoriedade de exames médicos
periódicos em todos os ambientes de trabalho, independentemente do setor de atuação
ou da saúde aparente dos trabalhadores. A NR 7, que trata do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO), tem como objetivo a promoção e preservação da saúde
do conjunto dos seus trabalhadores. A norma estabelece a obrigatoriedade de exames
médicos periódicos, que devem ser realizados de acordo com os riscos a que o trabalhador
está exposto, independentemente do setor de atuação. Além do mais a NR 07 estabelece
que compete ao empregador garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO,
bem como zelar pela sua eficácia, e que o PCMSO deve incluir, entre outros, a realização
obrigatória dos exames médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança
de função e demissional.
Errado.

021. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Com relação ao índice de bulbo úmido ou termômetro de globo (IBUTG), utilizado a para
avaliação de sobrecarga térmica, assinale a opção correta.
a) O IBUTG, expresso em °C, é medido diretamente pelo calorímetro ambiental e serve para
mensurar a entalpia do sistema térmico.
b) O aumento da umidade relativa é inversamente proporcional ao aumento da temperatura
de globo.
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c) O aumento da velocidade do ar e a redução da umidade relativa contribuem para a


diminuição da temperatura de bulbo úmido natural.
d) A temperatura de globo representa fenômenos que pesam 30% do IBUTG, pois traz consigo
mecanismos de impedância térmica que afetam diretamente o metabolismo humano.
e) A temperatura de globo é fortemente impactada pelo calor radiante devido à quantidade
de radiação ultravioleta que o organismo humano ganha.

O índice de bulbo úmido ou termômetro de globo (IBUTG) é uma medida complexa que
avalia a sobrecarga térmica no ambiente de trabalho considerando três variáveis principais:
temperatura de bulbo seco (TBS), temperatura de bulbo úmido (TBU), e temperatura de globo
(TG). A fórmula para calcular o IBUTG é IBUTG = 0,7 TBU + 0,3 TG. Aumentos na temperatura
do ar e na umidade relativa elevam o IBUTG, enquanto o aumento da velocidade do ar e a
maior radiação solar diminuem esse índice. A vestimenta do trabalhador, especialmente
se mais espessa, também pode aumentar o IBUTG.
A aplicabilidade do IBUTG é destacada na NR-15, que regula atividades e operações insalubres,
estabelecendo limites de tolerância para o IBUTG e medidas de controle destinadas a
proteger os trabalhadores.
Letra c.

022. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Texto 11A2-II
Um engenheiro de segurança do trabalho (EST), responsável da empresa por um determinado
meio ambiente do trabalho, atestou, em laudo de insalubridade, bem como identificou,
reconheceu, avaliou e monitorou, no âmbito do programa de gerenciamento de riscos,
periódica e sistematicamente, a existência de ruído grave e contínuo para os trabalhadores
em doses superiores a 200%.
Considerando a responsabilização civil e penal do EST na situação hipotética descrita no
texto 11A2-II, assinale a opção correta.
a) Se não tomar providência alguma no sentido de sanear o problema identificado, o EST
responderá na condição de acusado por crime doloso (dolo eventual), pois assumiu o risco
de produzi-lo, mesmo que comprove não ter querido o resultado.
b) Se prescrever indiscriminadamente equipamentos de proteção auricular para todos os
setores ruidosos sem estudar o meio ambiente do trabalho para especificar o espectro de
frequência, o EST responderá por crime culposo (negligência), na espécie de culpa consciente.
c) Se não adotar medidas administrativas nem coletivas que a situação exige, tais como solicitar
a paralisação das atividades até que medidas assépticas efetivas sejam implementadas, o
EST responderá por crime culposo (imprudência).

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d) No caso de condenação penal transitada em julgado por lesão corporal auditiva, o EST
será responsabilizado triplamente: cumprindo pena; ressarcindo ao patrão os valores de
indenização pagos ao(s) trabalhador(es); e pagando pensão ao(s) trabalhador(es) lesionado(s).
e) Caso desconsidere as peculiaridades de produção da empresa na coleta de amostra para
a avaliação acústica ambiental e seleção da dose acumulada para cada trabalhador (GHE),
o EST responderá por crime doloso.

Se o EST identifica um problema grave de ruído e não toma nenhuma providência para
resolver a situação, ele pode ser acusado de crime doloso, pois assumiu o risco de produzir
um dano, mesmo que não tenha tido a intenção de causá-lo. Isso se baseia no conceito
de dolo eventual, onde o agente assume o risco de produzir o resultado danoso. O Código
Penal Brasileiro, que em seu artigo 18, inciso I, define o crime doloso como aquele que o
agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
Art. 18 – Diz-se o crime: Crime doloso. I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu
o risco de produzi-lo;

Letra a.

023. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Texto 11A2-II
Um engenheiro de segurança do trabalho (EST), responsável da empresa por um determinado
meio ambiente do trabalho, atestou, em laudo de insalubridade, bem como identificou,
reconheceu, avaliou e monitorou, no âmbito do programa de gerenciamento de riscos,
periódica e sistematicamente, a existência de ruído grave e contínuo para os trabalhadores
em doses superiores a 200%.
Ainda acerca do contexto da situação hipotética relatada no texto 11A2-II, considerando o
conceito técnico e legal de acidente de trabalho, a comunicação e o registro de acidentes e
que a sigla CAT se refira à comunicação de acidente de trabalho, assinale a opção correta.
a) A empresa que expuser trabalhador a 200% de dose de ruído contínuo poderá eximir-
se da responsabilidade acidentária se provar a concomitância de exposição contumaz do
trabalhador a outros ambientes ruidosos fora do local de trabalho.
b) A CAT feita por terceiros exime a empresa da responsabilidade por multa, todavia abre
espaço para que os sindicatos possam cobrá-la.
c) Deve-se emitir a CAT quando houver acidente sofrido por segurado fora do horário do
trabalho em consequência de ato de imperícia de companheiro de trabalho.
d) A empresa empregadora do trabalhador com perda auditiva detectada em exame periódico
deve comunicar o evento à previdência social até o primeiro dia útil após o exame.
e) Exposição a 200% de dose de ruído contínuo não representa risco para fins penais,
representando apenas risco trabalhista, pois obriga o pagamento de adicional de insalubridade.
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A empresa empregadora do trabalhador com perda auditiva detectada em exame periódico


deve comunicar o evento à previdência social até o primeiro dia útil após o exame, pois
de acordo com a Lei n. 8.213/91, essa situação equipara-se a acidente de trabalho. Isso
é importante para garantir os direitos do trabalhador e a responsabilização da empresa.
Letra d.

024. (CESGRANRIO/CONCURSO NACIONAL UNIFICADO/CNU/BLOCO 4/TRABALHO E SAÚDE DO


SERVIDOR/PÓS-EDITAL/2024/1º SIMULADO) Daniel trabalhou durante quatro anos em um
setor de fábrica, com condições insalubres, recebendo EPI corretamente, mediante recibos
e documentação, e recebendo o adicional de insalubridade em grau mínimo, referente a
10% do valor do salário-mínimo. A fábrica em que ele trabalha passou por uma grande
restruturação com as perspectivas do setor de engenharia do trabalho para eliminar as
condições hostis de labor. No caso do referido adicional de insalubridade e o teor da NR 15
que aborda o tema, assinale a alternativa CORRETA.
a) A eliminação, mas não, a neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.
b) A neutralização da insalubridade tornará possível reduzir pela metade o valor do adicional devido.
c) O recebimento de adicional de insalubridade não cessa com a neutralização da insalubridade,
mas somente com a sua eliminação.
d) A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medidas
de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância
e) A concessão de EPI evita a cessação do recebimento do referido adicional.

A resolução da questão encontra-se na NR 15, conforme descrito no item 15.4: “A eliminação


ou neutralização da insalubridade resultará na cessação do pagamento do adicional
correspondente.” Adicionalmente, o item 15.4.1 estabelece que a eliminação ou neutralização
da insalubridade deve ocorrer através da adoção de medidas de ordem geral que mantenham
o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância.
Letra d.

025. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: ENGENHARIA


CIVIL/2024) De acordo com a NR 15, entende-se como ruído de impacto aquele que apresenta
picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.
Para esse tipo de ruído, a medida mínima de pressão sonora realizada com medidor no
circuito FAST que está associada a risco grave e iminente ao trabalhador é de
a) 105 dB(C).
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b) 115 dB(C).
c) 120 dB(C).
d) 130 dB(C).
e) 140 dB(C).

De acordo com a NR 15, Anexo 1, o limite de tolerância para ruídos de impacto é de 130 dB(C).
Letra d.

026. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Marque


a alternativa correta sobre atividades e operações insalubres.
a) A eliminação ou neutralização da insalubridade não cessa o pagamento do adicional
respectivo, é direito adquirido.
b) É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho, através das Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE), a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo
de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
c) A indicação da insalubridade ou não é feita pelo supervisor de cada área.
d) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será somado as insalubridades
para efeito de acréscimo salarial.
e) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação
da gerência da empresa.

É verdade que as empresas e os sindicatos das categorias profissionais interessadas podem


requerer ao Ministério do Trabalho, através das Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego (SRTE), a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo
de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. As empresas e os sindicatos
das categorias profissionais interessadas poderão requerer ao Ministério do Trabalho a
realizaçãode perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou delimitar as atividades insalubres.
Letra b.

027. (IDCAP/PREFEITURA DE VILA RICA/FONOAUDIÓLOGO/2024) A Norma Regulamentadora


15 (NR 15) é de extrema importância para a preservação da saúde auditiva dos trabalhadores,
pois trata especificamente do controle e da prevenção dos riscos ocupacionais relacionados
ao ruído no ambiente de trabalho. Ela estabelece limites de tolerância para exposição a

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níveis de pressão sonora, determinando os valores máximos permitidos de ruído contínuo ou


intermitente durante a jornada de trabalho, visando evitar danos à audição dos trabalhadores.
Assim, qual o limite de tolerância, estabelecidos para ruídos contínuos ou intermitentes?
a) 115 dB(A) para um período de exposição de 8 horas diárias.
b) 85 dB(A) para um período de exposição de 8 horas diárias.
c) 85 dB(A) para um período de exposição de 6 horas diárias.
d) 115 dB(A) para um período de exposição de 6 horas diárias.

O limite de tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes é de 85 dB(A) para um período


de exposição de 8 horas diárias, conforme estabelecido pela NR 15.
Letra b.

028. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Tendo em vista que a redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde,
higiene e segurança é um direito constitucionalmente estabelecido, assinale a opção correta.
a) O seguro contra acidentes de trabalho é um encargo do trabalhador para indenizar danos
decorrentes de acidentes de trabalho.
b) A observância do disposto na Constituição Federal de 1988 e na Consolidação das Leis do
Trabalho é suficiente para proteger o trabalhador e desobrigar a empresa do cumprimento
de matérias correlatas incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
estados ou municípios.
c) A permissão de qualquer trabalho, ainda que em condições insalubres, aos maiores de
quatorze anos de idade é um direito social.
d) Compete especialmente às delegacias regionais do trabalho facilitar o exercício da
fiscalização pela autoridade competente e instruir os empregados a evitar acidentes do
trabalho.
e) Constitui direito social dos trabalhadores menores de dezoito anos de idade a proibição
de trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

Trabalhadores menores de dezoito anos são proibidos de realizarem trabalho noturno,


perigoso ou insalubre, o que está correto de acordo com a Constituição Federal.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos;

Letra e.

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029. (CESPE/CEBRASPE/ITAIPU BINACIONAL/ENGENHEIRO MECÂNICO/2024) Assinale a


opção correta relativamente a higiene e segurança no trabalho. Nesse sentido, considere
que a sigla EPI, sempre que empregada, se refere a equipamento de proteção individual.
a) Utilização, ordenação, limpeza, asseio e autodisciplina integram os cinco conceitos
fundamentais da higiene e segurança no trabalho.
b) Os EPI para sobrecarga térmica, ainda que protejam contra riscos mecânicos, acabam
por agravar as condições de trabalho quanto à insalubridade.
c) A umidade está inclusa no rol dos fatores de riscos físicos, enquanto a poeira, por penetrar
o organismo pela via respiratória, é considerada um fator biológico.
d) São devidos adicionais de insalubridade para atividades em ambientes com alta umidade,
eletricidade acima de 280 V, ruído com dose superior à unidade e com grande emanação
de odores fétidos.
e) A temperatura efetiva é medida por intermédio do termômetro de bulbo úmido,
desconsiderando-se a influência da velocidade e a umidade relativa do ar.

Os EPIs para sobrecarga térmica, mesmo que protejam contra riscos mecânicos, podem
agravar as condições de trabalho em relação à insalubridade. Isso ocorre porque esses
equipamentos, embora necessários para proteger o trabalhador de riscos térmicos, podem
aumentar o desconforto térmico, levando a um ambiente de trabalho insalubre. Portanto,
a alternativa B está correta.
Letra b.

030. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA DO


TRABALHO/2024) O limite de tolerância, para uma jornada de oito horas, para com exposição
a poeiras de manganês ou de seus compostos, segundo a NR-15, é de
a) 5mg/m3 no ar.
b) 2,5mg/m3 no ar.
c) 10mg/m3 no ar.
d) 1mg/m3 no ar.
e) 15mg/m3 no ar.

Segundo a NR-15, o limite de tolerância para exposição a poeiras de manganês ou de seus


compostos, em uma jornada de oito horas, é de 5mg/m³ no ar. A NR-15 – Atividades e
Operações Insalubres, Anexo 12 – limites de tolerância para poeiras minerais. Manganês e
seus compostos: Limite de Tolerância – Valor Teto: 5mg/m³.
Letra a.

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031. (FGV/CÂMARA DE SÃO PAULO/CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO/ÁREA: MEDICINA


DO TRABALHO/2024) Conforme disposto na NR-16, terá direito a receber adicional de
periculosidade o trabalhador que executar atividades ou operações
a) no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos, ainda que
desenergizados e liberados para o trabalho e sem possibilidade de energização acidental.
b) sob ar comprimido em ambiente onde ele seja obrigado a suportar pressões maiores
que a atmosférica.
c) em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extrabaixa tensão.
d) em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão.
e) sob níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância.

De acordo com a NR-10, o trabalhador que executa atividades em instalações ou equipamentos


elétricos energizados em alta tensão tem direito ao adicional de periculosidade, pois expõe
a vida do colaborador.
Letra d.

032. (IGEDUC/CÂMARA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS/2024)


É crucial para a saúde e segurança dos trabalhadores que as empresas sigam as normas de
segurança do trabalho e instruam os empregados sobre prevenção de acidentes. Medidas
adequadas devem ser tomadas para reduzir riscos ocupacionais conforme a legislação, sob
pena de adicional de insalubridade ou periculosidade aos expostos a riscos.

A afirmativa está correta ao destacar a importância da conformidade das empresas com


as normas de segurança do trabalho e a necessidade de instruir os empregados sobre
a prevenção de acidentes. Adicionalmente, a legislação brasileira impõe a obrigação de
implementar medidas de segurança e saúde no trabalho, incluindo a concessão de adicionais
de insalubridade ou periculosidade para os trabalhadores expostos a riscos.
Certo.

033. (CESGRANRIO/CONCURSO NACIONAL UNIFICADO/CNU/BLOCO 4/TRABALHO E SAÚDE


DO SERVIDOR/PÓS-EDITAL/2024/1º SIMULADO) A respeito dos conceitos de insalubridade
e periculosidade, assinale a alternativa correta.
a) A NR-15 estabelece as atividades que devem ser consideradas insalubres, gerando direito
ao adicional de insalubridade aos trabalhadores. É composta de uma parte geral e mantém
13 anexos, que definem os Limites de Tolerância para agentes físicos, químicos e biológicos,
quando é possível quantificar a contaminação do ambiente, ou listando ou mencionando
situações em que o trabalho é considerado insalubre qualitativamente.

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b) O exercício de trabalho em condições de insalubridade, assegura ao trabalhador a


percepção de adicional, incidente sobre o salário-mínimo da região equivalente a 30%.
c) A eliminação ou neutralização da insalubridade não determinará a cessação do pagamento
do adicional respectivo.
d) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de
grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo permitida a percepção cumulativa.
e) O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 20% (vinte por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

A NR-15 realmente estabelece as atividades consideradas insalubres e define os limites


de tolerância para agentes físicos, químicos e biológicos, além de listar situações em que
o trabalho é considerado insalubre qualitativamente.
Letra a.

034. (FUNDATEC/GHC/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2020) Sobre o Programa de


Proteção Respiratória – PPR: Recomendações, seleção e uso de respiradores (FUNDACENTRO,
2016), analise as assertivas a seguir:
I – Para trabalhos em atmosferas deficientes de oxigênio, somente podem ser selecionados
respiradores de adução de ar.
II – O usuário é responsável, no caso de uso de respirador com vedação facial, por não apresentar
pelos faciais (barba, cavanhaque etc.) que interfiram na selagem do respirador em seu rosto.
III – O ensaio de sensibilidade olfativa é conduzido com o usuário sem o respirador e tem
por finalidade verificar a sua capacidade de detecção do odor do acetato de isoamila em
baixas concentrações.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

As assertivas I, II e III podem ser encontradas na FUNDACENTRO (2016), que estabelece as


normas para o uso de respiradores em atmosferas deficientes de oxigênio, a responsabilidade
do usuário em relação à vedação facial do respirador e o ensaio de sensibilidade olfativa.
Letra e.

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035. (SELECON/AMAZUL/MÉDICO DO TRABALHO/2022) No Programa de Proteção Respiratória,


a avaliação dos riscos respiratórios é essencial para o processo de seleção e uso do respirador
adequado. A avaliação completa dos riscos inclui etapas a seguir, EXCETO:
a) avaliação dos perigos no ambiente
b) avaliação da adequação do respirador à exposição
c) avaliação da adequação do respirador à tarefa, ao usuário e ao ambiente de trabalho
d) análise dos parâmetros após terem sido iniciadas as tarefas, de rotina ou de emergência

A análise dos parâmetros após terem sido iniciadas as tarefas, de rotina ou de emergência,
não é uma etapa da avaliação dos riscos respiratórios no PPR. Esta etapa é mais relacionada
ao monitoramento e controle dos riscos, que ocorre após a avaliação e implementação das
medidas de proteção.
Letra d.

036. (CESPE/CEBRASPE/PETROBRAS/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO JÚNIOR/2023)


No PPR, a avaliação da adequação do respirador à tarefa deve considerar a frequência e a
duração da tarefa, o nível de esforço físico e a mobilidade.

A assertiva do item está correta. Conforme as orientações do Programa de Proteção


Respiratória, a análise da adequação do respirador à tarefa deve, de fato, levar em conta
a frequência e a duração da atividade, o nível de esforço físico envolvido e a mobilidade
necessária. Esses elementos são fundamentais para assegurar que o respirador proporcione
a proteção necessária ao trabalhador, sem prejudicar sua habilidade de executar a tarefa
de maneira segura e eficiente.
Letra c.

037. (FUNDATEC/IFC/PROFESSOR/ÁREA: ENGENHARIA CIVIL/SEGURANÇA DO TRABALHO/2023)


Sobre os Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR), de conservação auditiva (PCA) e de
proteção respiratória (PPR), analise as perguntas abaixo:
1. Qual destes Programas passou a ser exigido em 2022, quando entrou em vigência a nova
Norma Regulamentadora n. 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais)?
2. O Programa de Proteção Respiratória – PPR Fundacentro deve ser periodicamente revisto?
3. Qual a Norma que fala sobre Programa De Conservação Auditiva (PCA)?
4. Qual o nome do documento, componente do PGR, no qual se estabelecem as medidas
de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, de modo a eliminar, reduzir
ou controlar os riscos ocupacionais?

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Assinale a alternativa que contém, correta e respectivamente, as respostas para as perguntas


acima.
a) O PGR – não – NR n. 15 que trata sobre a exposição ao ruído ocupacional – Inventário de
Riscos Ocupacionais.
b) O PGR – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Plano de
Ação.
c) O PCA – não – NR n. 15 que trata sobre a exposição ao ruído ocupacional – Inventário de
Riscos Ocupacionais.
d) O PCA – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Plano de
Ação.
e) O PCA – sim – NR n. 7 que trata especificamente da saúde dos Trabalhadores – Inventário
de Riscos Ocupacionais.

o PGR passou a ser exigido em 2022, o Programa de Proteção Respiratória – PPR Fundacentro
deve ser periodicamente revisto, e a NR n. 7 trata especificamente da saúde dos Trabalhadores
e que o Plano de Ação é o documento, componente do PGR, que estabelece as medidas de
prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
Letra b.

038. (IDCAP/PREFEITURA DE FUNDÃO/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2020) O


Programa de Conservação Auditiva (PCA), é um conjunto de medidas que visam a prevenção
ou evolução de perdas auditivas nos trabalhadores que atuam expostos a ruídos ocupacionais.
Ao proteger os trabalhadores do excesso de ruídos, o PCA cumpre os seguintes objetivos:
I – Adaptar as empresas às exigências legais.
II – Identificar funcionários com problemas na audição.
III – Promover melhoria na qualidade de vida do trabalhador.
IV – Reduzir os custos de insalubridade.
V – Reduzir o índice de reclamações trabalhistas.
Marque a alternativa que indica CORRETAMENTE os objetivos do PCA das assinaladas acima.
a) I, II, III, IV e V estão corretas.
b) II, IV e V somente estão corretas.
c) III, IV e V somente estão corretas.
d) I, II, IV e V somente estão corretas.
e) I, II, III e V somente estão corretas.

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Todos os objetivos listados na questão são, de fato, objetivos do PCA. O PCA visa adaptar as
empresas às exigências legais, identificar funcionários com problemas na audição, promover
melhoria na qualidade de vida do trabalhador, reduzir os custos de insalubridade e reduzir
o índice de reclamações trabalhistas.
Letra a.

039. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO GOÍAS- UFG/ÁREA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO


TRABALHO/2019) O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) é previsto
na legislação previdenciária como documento probatório para concessão de aposentadoria
especial. No Manual de Aposentadoria Especial, atualizado em 25 de setembro de 2018 pelo
INSS, o LTCAT e as demais demonstrações ambientais deverão considerar:
a) o conceito de permanência como aquele em que a exposição ao agente nocivo ocorre
de forma não ocasional, podendo ser intermitente ou permanente, no qual a exposição do
empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço.
b) a avaliação qualitativa dos agentes nocivos previstos nos Anexos 3, 6, 12, 13, 13-A e 14
da NR-15, e a avaliação quantitativa dos agentes constantes nos Anexos 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9
e 11 da mesma NR-15.
c) o conceito de nocividade como situação combinada ou não de substâncias, energias e
demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de
trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador.
d) os procedimentos de levantamento ambiental deverão seguir as Normas de Higiene
Ocupacional (NHO) da Fundacentro, observando-se os limites de tolerância estabelecidos
na NR-15 ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Higyenists).

De acordo com o Manual de Aposentadoria Especial, atualizado em 25 de setembro de 2018


pelo INSS, a Estrutura da LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) define
o conceito de nocividade como a situação combinada ou não de substâncias, energias e
demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de
trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador.
Letra c.

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040. (FGV/2019/PREFEITURA DE SALVADOR/BA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)


O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – constitui-se em um documento histórico-
laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros
ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este
exerceu suas atividades na respectiva empresa.
a) fornecer informações para o empregador quanto às condições ambientais de trabalho.
b) fornecer informações para o trabalhador quanto ao tempo de serviço para a aposentadoria.
c) fornecer informações para o trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho,
principalmente no requerimento de aposentadoria especial.
d) fornecer informações ao empregador quanto ao estado atual de saúde do empregado
a ser contratado.
e) fornecer informações para o MTE, quanto às condições de trabalho do trabalhador.

O PPP funciona como um documento detalhado e individualizado, apresentando um panorama


abrangente das condições de trabalho a que o empregado esteve exposto ao longo de sua
carreira. Esse perfil abarca diversos elementos, incluindo registros de agentes nocivos,
dados referentes a atividades insalubres, informações sobre a eficácia dos Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) utilizados e quaisquer medidas de controle adotadas para
mitigar riscos ocupacionais.
Letra c.

041. (INQ/CPTRANS/TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Após a realização da


avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho, uma organização constatou
a necessidade de uma análise mais detalhada em alguns pontos específicos da empresa.
Conforme estipulado pela NR-17, essa avaliação mais aprofundada deve ser conduzida por
meio da seguinte alternativa:
a) intervenção ergonomizadora
b) análise ergonômica do trabalho
c) análise macroergonômica do trabalho
d) laudo técnico das condições ambientais do trabalho

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um processo mais aprofundado que visa identificar
e analisar detalhadamente as condições ergonômicas presentes em determinados pontos
de trabalho. Essa análise permite a identificação de fatores que podem causar desconforto,
fadiga ou riscos à saúde dos trabalhadores, proporcionando subsídios para a implementação
de medidas corretivas e a promoção de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.
Letra b.

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042. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS /TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO/2024)


Sabendo que trabalho a quente são as atividades de soldagem, goivagem, esmerilhamento,
corte ou outras que possam gerar fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou
chama. Marque a alternativa correta.
a) Quando definido na análise de risco, deve haver um trabalhador observador para exercer
a vigilância da atividade de trabalho a quente até o início do serviço.
b) Deve-se manter sistema de combate a incêndio obstruído e próximo à área de trabalho.
c) Para o controle de fumos e contaminantes, decorrentes dos trabalhos a quente, deve
providenciar a renovação de ar em ambientes fechados a fim de eliminar gases, vapores e
fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.
d) Nos trabalhos a quente que utilizem gases, deve proporcionar o contato de oxigênio a
alta pressão com matérias orgânicas, tais como óleos e graxas
e) É proibido realizar emendas em mangueiras.

Para o controle de fumos e contaminantes, decorrentes dos trabalhos a quente, deve


providenciar a renovação de ar em ambientes fechados a fim de eliminar gases, vapores e
fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente. Esta alternativa destaca
a importância da renovação de ar para controlar os fumos e contaminantes resultantes de
trabalhos a quente, promovendo um ambiente mais seguro para os trabalhadores.
Letra c.

043. (IBADE/PREFEITURA DE MANAUS /TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO 2024)


Assinale a alternativa correta sobre vasos de pressão.
a) Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, deve ser impedida,
toda entrada de ventilação.
b) A inspeção de segurança inicial deve ser feita mensalmente antes da ligação dos vasos
de pressão
c) Vasos de pressão com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade
de exame interno ampliada.
d) Os vasos de pressão devem ser dotados de instrumento que indique a pressão de operação,
instalado diretamente no vaso ou no sistema que o contenha.
e) Os vasos de pressão precisam passar por conferência interna diária, para avaliar o
surgimento de trincas que possam gerar vazamento de pressão.

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Os vasos de pressão devem ser dotados de instrumento que indique a pressão de operação,
instalado diretamente no vaso ou no sistema que o contenha. Esta alternativa destaca a
importância de os vasos de pressão serem equipados com instrumentos que indiquem
a pressão de operação, proporcionando uma forma eficaz de monitorar e controlar as
condições de funcionamento desses equipamentos.
Letra d.

044. (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS/FGV/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/ASSISTENTE


TÉCNICO/ÁREA TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2024) Os tanques de armazenamento
podem, em algumas condições, serem submetidos a inspeções de segurança extraordinárias.
Assinale a opção que mostra uma dessas condições.
a) Quando houver alteração do local de instalação.
b) Antes de o tanque ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por
mais de 12 meses.
c) Após a realização de qualquer reparo, mesmo os que não alteram sua capacidade de
contenção de fluido.
d) Entre duas inspeções periódicas e a qualquer tempo, caso a anterior tenha atingido o
prazo máximo permitido por norma.
e) Após qualquer incidente que envolva o tanque, mesmo que não haja danos a sua estrutura
ou qualquer evidência de comprometimento da segurança dos trabalhadores.

A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita sempre que a caldeira for danificada
por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança, quando a caldeira for
submetida a alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de segurança,
antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais
de seis meses ou quando houver mudança de local de instalação da caldeira.
Letra a.

045. (FFUNDATEC/PREFEITURA DE ERECHIM/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO/2022)


Na área de Segurança e Saúde no Trabalho, os programas de prevenção são comumente
conhecidos por siglas. O programa que trata de aspectos que envolvem questões relacionadas
com a proteção respiratória dos trabalhadores é denominado:
a) PPRA.
b) PCA.
c) PPR.
d) PPRAMP.
e) PPP.
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O programa que trata de aspectos relacionados com a proteção respiratória dos trabalhadores
é denominado “PPR – Programa de Proteção Respiratória”.
Letra c.

046. (VUNESP/UNICAMP/TÉCNICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO/2023) O ________ pode estar


integrado a outros planos, programas e outros documentos previstos na NR. Essa integração
deve ser observada e identificada no inventário de riscos ocupacionais. Por exemplo:
Programa de Ergonomia, Programa de Higiene Ocupacional, Programa de Conservação
Auditiva (PCA), entre outros.
a) EPC
b) PGR
c) PPP
d) EPI
e) EDA

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é um programa que pode estar integrado


a outros planos e programas previstos na NR, conforme indicado no enunciado. Ele tem o
objetivo de prevenir e minimizar os riscos ocupacionais através de ações de identificação,
avaliação e controle.
Fundamentação: Norma Regulamentadora n. 1
Norma Regulamentadora n. 1, que estabelece as disposições gerais sobre os programas de
prevenção de riscos ambientais.
Letra b.

047. (GUALIMP/2019/PREFEITURA DE PORCIÚNCULA – RJ/MÉDICO DO TRABALHO) De acordo


com o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva são características da Perda Auditiva
Induzida por Ruído (PAIR), EXCETO:
a) Ser sempre neurossensorial, uma vez que a lesão é no órgão de Corti da orelha interna.
b) A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.
c) A presença de PAIR não torna a orelha mais sensível ao ruído, e à medida que aumenta o
limiar, a progressão da perda se dá de forma mais rápida.
d) O trabalhador portador de PAIR pode desenvolver intolerância a sons intensos, queixar-se
de zumbido e de diminuição de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comunicação oral.

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A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) é uma condição neurossensorial, geralmente
bilateral, irreversível e progressiva decorrente da exposição prolongada ao ruído. De acordo
com o Ministério da Saúde (2006), o Comitê Nacional de Ruídos e Conservação Auditiva
destaca características da PAIR, incluindo sua natureza neurossensorial, a bilateralidade
com padrões similares, a interrupção da progressão com o término da exposição ao ruído
intenso, e o início nas frequências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo para outras.
Letra c.

048. (CESPE/CEBRASPE/2024/PREFEITURA DE CAMAÇARI/BA/ENFERMEIRO DO TRABALHO)


Entre as atribuições do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
a organização deve garantir que exista o planejamento de exames médicos clínicos e
complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais identificados. A respeito
desse assunto, assinale a opção correta.
a) Mulheres em idade fértil, com valores de chumbo no sangue (Pb-S) a partir de 30 μg/100mL,
devem ser afastadas da exposição ao agente.
b) No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 30 (trinta) dias contados
do término do contrato.
c) O exame de mudança de risco ocupacional pode ser realizado antes ou após a data da
mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.
d) Constatada a ocorrência ou agravamento de doenças relacionadas ao trabalho ou alteração
que revele disfunção orgânica, caberá ao PCMSO, emitir a Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT).
e) O empregado deve ser encaminhado à Previdência Social, quando houver afastamento
do trabalhado superior a 30 (trinta) dias.

De acordo com o anexo I, da NR 07, monitoração da exposição ocupacional a agentes


químicos, mulheres em idade fértil, com valores de Chumbo no sangue (Pb-S) a partir de
30 µg/100ml, devem ser afastadas da exposição ao agente. Seguem explicações acerca
das inconsistências das alternativas incorretas: Durante o exame demissional, é exigido
que o exame clínico seja conduzido no prazo máximo de 10 (dez) dias após o término do
contrato. Contudo, essa obrigatoriedade pode ser dispensada caso o trabalhador tenha
realizado um exame clínico ocupacional mais recente há menos de 135 (cento e trinta e
cinco) dias, no caso de organizações classificadas nos graus de risco 1 e 2, ou há menos
de 90 (noventa) dias, para organizações classificadas nos graus de risco 3 e 4; O exame
de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da

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mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos; Ainda de acordo com a NR 07,
a emissão da CAT é dever da organização. O trabalhador será encaminhado à Previdência
Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15 (quinze) dias, para avaliação
de incapacidade e definição da conduta previdenciária.
Letra a.

049. (UFMT/2018/PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE – MT/TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO


ECONÔMICO E SOCIAL/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA NO TRABALHO) O LTCAT e o PPP são
documentos para comprovar as condições ambientais em que o colaborador labora na
empresa em que trabalha. A respeito do LTCAT e do PPP, analise as afirmativas.
I – O LTCAT contém informações sobre as avaliações da exposição ocupacional aos riscos
físico, químico e biológico a que o trabalhador está exposto.
II – O PPP é um formulário que reúne, entre outras informações, os dados administrativos,
os registros ambientais e biológicos do período em que o trabalhador exerceu atividades
na empresa.
III – A empresa deve optar pelo preenchimento do LTCAT ou PPP, visto que tratam das
mesmas informações acerca da saúde e da segurança dos trabalhadores.
IV – As informações do LTCAT subsidiam a elaboração do PPP.
Estão corretas as afirmativas.
a) I e II, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, II e IV, apenas.

As asserções I, II e IV estão corretas. Quanto a asserção III, é importante destacar que a


escolha entre o preenchimento do LTCAT ou PPP não pode ser simplificada como uma
decisão única e exclusiva. Esses documentos desempenham papéis distintos, cada um
com finalidades e informações específicas. Ambos são fundamentais para comprovar
as condições ambientais e de saúde dos trabalhadores, sendo complementares em sua
natureza. A correta abordagem envolve a compreensão das particularidades de cada um,
visando atender integralmente às exigências legais e garantir uma documentação precisa
e abrangente sobre as condições laborais.
Letra d.

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050. (IDECAN/2016/UFPB/ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) Sobre laudo, analise


as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O LTCAT é o laudo técnico de condições ambientais de trabalho elaborado por


engenheiro de segurança ou médico do trabalho.
( ) O laudo de insalubridade é elaborado com o intuito de documentar os agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho e concluir se estes podem gerar danos à saúde
dos trabalhadores eventualmente expostos. ( ) O LTCAT não é um laudo previdenciário.
( ) O LTCAT é um laudo cuja finalidade é identificar agentes nocivos no ambiente de
trabalho.
( ) O LTCAT se destina, ainda, a comprovar as informações contidas no SESMT e no PCMSO.
( ) O laudo de insalubridade atende à legislação trabalhista do Ministério do Trabalho.

A sequência está correta em


a) V, F, V, F, F, V.
b) F, V, F, V, V, F.
c) V, V, F, V, F, V.
d) F, F, V, F, V, F.

O LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho) é, de fato, um laudo


previdenciário. Ele é utilizado para documentar e comprovar as condições ambientais de
trabalho a que os trabalhadores estão expostos, especialmente em ambientes que possam
oferecer riscos à saúde.
O LTCAT é essencial para embasar pedidos de aposentadoria especial, uma vez que detalha
as condições prejudiciais à saúde presentes no ambiente de trabalho.
Letra c.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 31010: Gestão de riscos – Técnicas


para o processo e avaliação de riscos. Rio de Janeiro, 2012.

Brasil. Decreto n. 3.048, de 6 de maio de 1999, Regulamentação da previdência Social,


atualização dada pelo Decreto n. 10.410 de 30 de junho de 2020.

BRASIL. Lei n. 12.023, de 27 de agosto de 2009, atividades de movimentação de


mercadorias em geral e trabalho avulso

Brasil. Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e
outras providências.

Brasil. Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, Planos de Benefícios da Previdência Social e


outras providências.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas Estratégicas. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Norma Regulamentadora N. 01, de 09 de março de 2020. DISPOSIÇÕES GERAIS e


GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS.

BRASIL. Norma Regulamentadora N. 09, de 10 de março de 2020. Avaliação e controle das


exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.

BRASIL. Perguntas e respostas da NR-13, Ministério do Trabalho e emprego, Secretaria de


Inspeção do Trabalho, abril de 2023.

BRASIL. Portaria MTb N. 3214, NR 13 – Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques


metálicos de armazenamento, 06 de agosto de 1978, atualização dada pela Portaria MTP
n. 1.846, de 04 de julho de 2022.

BRASIL. Portaria MTP n. 567, Norma Regulamentadora n. 07 – Programa de Controle


Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, 10 de março de 2022.

BRASIL. Portaria SEPRT n. 1.357, NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS de 09 de


dezembro de 2019.

BRASIL. Portaria SSST N. 53, NR 29 – Segurança E Saúde no Trabalho Portuário, 17 de


dezembro de 1997, atualização dada pela Portaria MTP n. 4.219, de 20 de dezembro de
2022.
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CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem


holística. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

FUNDACENTRO, Norma de Higiene Ocupacional — Procedimento Técnico — Avaliação da


Exposição Ocupacional ao Calor — NHO 06. São Paulo. 2017.

FUNDACENTRO. Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de


respiradores/coordenador técnico, Maurício Torloni; equipe técnica, Antonio Vladimir
Vieira, José Damásio de Aquino, Sílvia Helena de Araujo Nicolai e Eduardo Algranti. – 4. ed. –
São Paulo: Fundacentro, 2016.

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