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CONHECIMENTOS

ESPECÍFICOS
Vigilância Ambiental em Saúde,
Aspectos Históricos e Conceituais

Livro Eletrônico
 

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
Natale Souza

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais.................................................4
1. Saúde Ambiental: Aspectos Históricos e Conceituais............................................................................4
2. Saúde Ambiental: sobre o que Estamos Falando?....................................................................................5
3. Vigilância Ambiental em Saúde.. .........................................................................................................................7
3.1. O Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (Sinvas).................................................7
4. Objetivos da Vigilância em Saúde Ambiental..............................................................................................9
5. Estruturação Legal da Saúde Ambiental. ................................................................................................... 10
6. Instrumentos e Métodos da Vigilância Ambiental em Saúde..........................................................12
6.1. Epidemiologia Ambiental.. .................................................................................................................................13
6.2. Avaliação e Gerenciamento de Risco.........................................................................................................13
7. Importância da Avaliação de Risco.................................................................................................................15
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Exercícios.............................................................................................................................................................................18
Gabarito............................................................................................................................................................................... 24
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................25

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
Natale Souza

Apresentação
Olá, alunos(as)!
Eu sou a Professora Natale Souza, atuo como enfermeira e me graduei na UEFS (Universidade
Estadual de Feira de Santana) em 1999. Em 2001, conclui os cursos de pós-graduação em
Saúde Coletiva pela UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz) e em Direito Sanitário, pela
Fiocruz, no ano de 2004. Além disso, sou mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos
do Cuidado. Trabalho, há 16 anos, na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios
de concursos públicos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde,
Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Sou autora dos livros Legislação do SUS para concursos e Concursos Psicologia e Legislação
do SUS – comentada e esquematizada. No momento, estou finalizando mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como
“concurseira” como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas. Apaixonei-me
pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos Específicos de
Enfermagem, da Legislação Específica do SUS e aos milhares de profissionais que desejam
ingressar em uma carreira pública.
Nesta aula, abordaremos Vigilância em Saúde e seus componentes e a Vigilância Sanitária,
de forma que você saiba o que realmente é cobrado nos certames. Fique atento aos grifos
e observações, além dos comentários das questões. Tenho certeza de que você “fechará o
conteúdo SUS”.

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VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE, ASPECTOS


HISTÓRICOS E CONCEITUAIS

1. Saúde Ambiental: Aspectos Históricos e Conceituais


Conforme Brasil (2004), a partir de 1972, na primeira conferência da ONU sobre o meio
ambiente, as questões ambientais passaram a ser merecedoras de preocupação e intervenção
dos estados e de uma certa articulação internacional. Desde então, assiste-se a um processo
de tomada de consciência gradual e global – o uso predatório do planeta e de seus recursos
pode inviabilizar a vida em sua superfície.
Ainda de acordo com o referencial acima, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou nos princípios
expressos na “Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento” alguns pontos
importantes já apontados em 1972:

A) O da sobrevivência do planeta em questão.

• Assim sendo, todos os países são atingidos indistintamente.


A responsabilidade de proteger o planeta para as gerações
futuras é, portanto, de todos, guardado o respeito à
equidade como princípio de justiça fundamental na
distribuição dos ônus da mudança de rumo do
desenvolvimento em direção à proteção ambiental.

B) Os seres humanos ocupam o centro das


preocupações
• Tal fato coloca a saúde humana no centro das preocupações
articulada ao ambiente e ao desenvolvimento.

C) O desenvolvimento sustentável almeja

• “Garantir o direito a uma vida saudável e produtiva em


harmonia com a natureza” para as gerações presentes e
futuras.

Brasil (2004) destaca que, a partir da Rio-92, a Organização Panamericana de Saúde iniciou
os preparativos para a Conferência Panamericana sobre Saúde, Ambiente e Desenvolvimento,
tendo em vista a criação um plano regional de ação no contexto do desenvolvimento sustentável,
articulando os planos nacionais a serem elaborados pelos diversos países e apresentados
na Conferência realizada em outubro de 1995.

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O Brasil apresentou seu Plano Nacional de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável


– Diretrizes para Implantação dividido em duas partes:
• Um diagnóstico da situação de saúde e ambiente do país e, nele, são expressas a gravidade
e a complexidade do quadro epidemiológico em que as doenças da pobreza se misturam
às do desenvolvimento, à situação de extrema pobreza de parcelas significativas da
população e a um quadro de grande degradação ambiental.
• Na segunda parte, as diretrizes, em linhas gerais apontam para a necessidade de articulação
entre os vários setores (saúde, educação, saneamento, meio ambiente, trabalho, economia
etc.) e as instâncias (federal, estadual e municipal) de governo; além de contar com a
participação da população sem a qual não há controle social sobre o uso dos recursos,
impossibilitando o desenvolvimento sustentável.

2. Saúde Ambiental: sobre o que Estamos Falando?


Qualquer ato humano afeta a natureza, seja de maneira positiva ou negativa. A força desse
impacto e sua natureza são adequadas à organização social e às atividades econômicas
desenvolvidas pelo homem. Dentre os problemas exibidos entre o homem e a natureza,
ressaltam-se os ambientais, que incidem sobre a saúde.

Obs.: É importante destacar que as consequências do meio ambiente na saúde humana


foram apressadas em meados do século XIX, com o forte processo de industrialização
e urbanização, que passou a acometer as condições de vida e trabalho das populações.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Saúde Ambiental engloba todos
os aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida, determinados por fatores físicos,
químicos, biológicos, sociais e psicológicos do meio ambiente, de modo a controlar, corrigir
e evitar esses fatores que, potencialmente, possam prejudicar a saúde das gerações atuais
e futuras.
Na Constituição Federal de 1988, a saúde ambiental encontra-se expressa mediante os
seguintes artigos:

Art. 196, que define a saúde como


“direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Art. 200, incisos II e VIII, que traz, como atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras,
a execução de:
“ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador” e “colaborar
na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho”.

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No âmbito do Ministério da Saúde, diversos órgãos e instituições desenvolvem programas,


projetos e ações relacionados à saúde ambiental:
− FUNASA, responsável pela implementação e coordenação da Vigilância Ambiental
em Saúde.
− Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela fiscalização de
produtos e serviços de saúde, bem como a fiscalização dos ambientes de trabalho e
a fiscalização de ambientes considerados de risco à saúde pública.
− Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo desenvolvimento de diversos
programas e projetos de ciência e tecnologia e desenvolvimento de recursos humanos
em saúde ambiental.
− Secretaria de Políticas de Saúde (SPS), do Ministério da Saúde, cujo Departamento de
Ciência e Tecnologia vem coordenando as ações no Programa “Cidade dos Meninos”,
bem como o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas que coordena o
Grupo Técnico de Saúde do Trabalhador.
− Assessoria de Assuntos Internacionais (AISA), do Ministério da Saúde, que coordena
e articula os trabalhos referentes ao cumprimento de acordos internacionais na área
de saúde ambiental.
− Outras instâncias e organizações do Ministério da Saúde que desenvolvam atividades
na área de saúde ambiental. A estruturação e a operacionalização da Vigilância.

De acordo com Brasil (2005), saúde ambiental é a área da saúde pública afeta ao
conhecimento científico e à formulação de políticas públicas relacionadas à interação entre
a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam,
condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano, sob o
ponto de vista da sustentabilidade.
É importante destacar no que se refere ao contexto institucional, a contar de 1999, as ações
de saúde ambiental começaram a ser operacionalizadas na área de vigilância em saúde do
Centro Nacional de Epidemiologia. Recebeu, inicialmente, o nome de “vigilância ambiental em
saúde” (VAS) e, posteriormente, no ano de 2003, com a criação da Secretaria de Vigilância
em Saúde do Ministério da Saúde, passou a se intitulada de “vigilância em saúde ambiental”,
sendo estabelecida como:

A vigilância em saúde ambiental consiste em um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento


e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle
dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde (BRASIL,
2007, n.p).

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3. Vigilância Ambiental em Saúde


De acordo com Brasil (2002), a Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados
às doenças ou outros agravos à saúde.

3.1. O Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (Sinvas)


De acordo com Brasil (2002), o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde
(Sinvas), compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades
públicas e privadas relativos à vigilância ambiental em saúde, visando ao conhecimento e à
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar
medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros
agravos à saúde, em especial:
• Vetores
• Reservatórios e hospedeiros
• Animais peçonhentos
• Água para consumo humano
• Ar
• Solo
• Contaminantes ambientais
• Desastres naturais
• Acidentes com produtos perigosos
O Sinvas é um sistema de característica multi-institucional e multidisciplinar criado para
atuar em vigilância ambiental, inserido no arcabouço da vigilância à saúde. Buscando efetivar a
implantação da vigilância ambiental em saúde no Brasil, o Sinvas tem como objetivos principais:

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Normatizar
• Os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações
relacionadas à vigilância ambiental em saúde nas diversas
instâncias de competência.

Identificar
• Os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores
condicionantes e determinantes das doenças e agravos à
saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.

Intervir
• Com ações diretas de responsabilidade do setor ou
demandando para outros setores, com vistas a eliminar os
principais fatores ambientais de riscos à saúde humana;
promover ações junto aos órgãos afins, para proteção,
controle e recuperação da saúde e do meio ambiente,
quando relacionadas aos riscos à saúde humana.

Conhecer e estimular
• A interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento
visando ao fortalecimento da participação da população na
promoção da saúde e qualidade de vida.

Conforme Brasil (2002), as atribuições da vigilância ambiental em saúde são pertinentes


aos processos de integração, processamento e interpretação de informações visando ao
conhecimento dos problemas de saúde existentes, relacionados aos fatores ambientais, sua
priorização para tomadas de decisão e execução de ações relativas às atividades de promoção,
prevenção e controle recomendadas e executadas por este sistema e sua permanente avaliação.
São características norteadoras do sistema de vigilância:

Ser um sistema descentralizado, em cada esfera de governo, observando


os princípios gerais que orientam as ações de saúde no SUS, quais
sejam: de universalidade do acesso, integralidade das ações, equidade
no atendimento e solidariedade no financiamento.

Promover ações para a melhoria da saúde humana.

Colaborar para a proteção e recuperação do meio ambiente visando à


promoção da saúde humana.

Participar da formulação de políticas das áreas de meio ambiente e


saúde.

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Brasil (2002) traz que, em relação à atuação da vigilância ambiental em saúde em todas
as esferas de governo, o Sinvas destaca a necessidade de articulação constante com os
diferentes agentes institucionais públicos, privados e com a comunidade para que as ações
integradas sejam implementadas de forma eficiente, a fim de assegurar que os setores
assumam suas responsabilidades de atuar sobre os problemas de saúde e ambiente em suas
respectivas áreas.

4. Objetivos da Vigilância em Saúde Ambiental


Podemos destacar como tais objetivos:
− Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao
SUS, instrumentos para o planejamento e execução de ações ligadas às atividades de
promoção da saúde e de prevenção e controle de doenças referentes ao meio ambiente.
− Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
− Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais
condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
− Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
− Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção da saúde humana relacionadas
ao controle e recuperação do meio ambiente.
− Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento,
visando ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e
qualidade de vida.

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5. Estruturação Legal da Saúde Ambiental


Observe, sinteticamente, as leis atuantes nesse sistema:

Lei n. 8.080 (1990): campo de atuação do SUS, da ampla


promoção da saúde à prevenção e recuperação de agravos.

Projeto VIGISUS I (1998): constituir o SNVS, contemplando


financiamento para estruturação da VSA.

Portaria n. 1.172 GM/MS (2004): definição das competências das


UFs para a área de VS e do financiamento dessas ações (TFVS).

Projeto VIGISUS II (2004): modernização do SNVS, incluindo a


estruturação da VSA em estados, capitais e municípios com mais
de 100 mil habitantes.

Instrução Normativa SVS/MS 01 (2005): definição do Sistema Nacional de Vigilância em


Saúde Ambiental (SINVSA), focando nos fatores não biológicos do meio ambiente associados
a riscos à saúde humana; regulamenta competências das UF para a VSA.
Estabelece as seguintes áreas de atuação do SINVSA:

Água para consumo humano

Ar

Solo

Contaminantes ambientais e substâncias


químicas

Desastres naturais

Acidentes com produtos perigosos.

Fatores físicos

Ambiente de trabalho

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Trabalhados por meio dos seguintes programas:

VIGIÁGUA: Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para


Consumo Humano
Segundo Radicchi (2009), os objetivos específicos de sua atuação são:
Reduzir a morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica, por meio de
ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população.
Buscar a melhoria das condições sanitárias das diversas formas de abastecimento de
água para consumo humano.
Avaliar e gerenciar o risco à saúde das condições sanitárias das diversas formas de
abastecimento de água.
Monitorar sistematicamente a qualidade da água consumida pela população, nos termos
da legislação vigente.
Informar à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social.
Coordenar o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água (SISAGUA).

VIGISOLO: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às Populações Expostas


a Solos Contaminados
Segundo Radicchi (2009), as principais ações do VIGISOLO nos três níveis de gestão
do SUS, são:
• Identificação de áreas com populações expostas ou potencialmente expostas a solo
contaminado.
• Priorização de áreas com populações expostas a solos contaminados: em função do
elevado número de áreas identificadas e da escassez de recursos humanos, faz-se
necessária a priorização de áreas para o início das ações do setor saúde.
• Avaliação de risco à saúde humana por exposição a substâncias químicas: a avaliação de
risco à saúde humana representa um importante instrumento para a tomada de decisões
e implementação, de maneira sistemática, de articulações e ações intra e intersetoriais
visando à promoção e proteção da saúde, com o objetivo de melhorar as condições
sociais e de vida.
• Protocolos de vigilância e atenção à saúde de populações expostas a solo contaminado:
reflete o compromisso com implementação de ações de saúde que contribuam para
a garantia da qualidade de vida das populações e reduzam a morbimortalidade pela
exposição a contaminantes ambientais.

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VIGIQUIM: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Segurança Química


VIGIDESASTRE: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada aos Riscos
Decorrentes dos Desastres Naturais
Ainda cintando Radicchi (2009), os desastres podem afetar a saúde pública sob
diversos aspectos:
• Provocam um número inesperado de mortes, ferimentos ou enfermidades e congestionam
os serviços locais de saúde.
• Danificam a infraestrutura local de saúde e alteram a prestação de serviços de rotina e
ações preventivas, com graves consequências em curto, médio e longo prazos, em termos
de morbimortalidade.
• Comprometem o comportamento psicológico e social das comunidades.
• Causam escassez de alimentos com graves consequências nutricionais.
• Provocam deslocamentos espontâneos da população, acarretando risco epidemiológico.
• Aumentam a exposição climática da população desabrigada.
• Destroem ou interrompem os sistemas de produção e distribuição de água, dos serviços
de limpeza urbana e esgotamento sanitário, o que favorece a proliferação de vetores.
• Aumentam o risco de enfermidades transmissíveis.

VIGIAR: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar


De acordo com Radicchi (2009), os objetivos específicos de sua atuação são:
Prevenir e reduzir os agravos à saúde da população exposta aos fatores ambientais
relacionados aos poluentes atmosféricos.
Avaliar os riscos à saúde decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos.
Identificar e avaliar os efeitos agudos e crônicos decorrentes da exposição aos poluentes
atmosféricos.
Estimular a intersetorialidade e interdisciplinaridade entre os órgãos que possuam interface
com a saúde no que diz respeito à qualidade do ar.
Subsidiar o setor ambiental na formulação e execução de estratégias de controle da
poluição do ar, tendo em vista a proteção da saúde da população.
Fornecer elementos para orientar as políticas nacionais e locais de proteção à saúde da
população diante dos riscos decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos.

VIGIAPP: Vigilância Ambiental em Saúde relacionada aos Acidentes Envolvendo


Produtos Perigosos
VIGIFIS: Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Fatores Físicos (emissões
de campos eletromagnéticos)

6. Instrumentos e Métodos da Vigilância Ambiental em Saúde


De acordo com Brasil (2002), para o desenvolvimento da Vigilância Ambiental em Saúde,
alguns instrumentos e métodos de vigilância e controle são necessários. Nesse sentido, vamos
conhecer alguns, tendo como maior enfoque na Avaliação de Riscos.
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6.1. Epidemiologia Ambiental


A epidemiologia ambiental utiliza informações sobre:
• Os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos
ou psicossociais).
• As características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população.
• Os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais.

6.2. Avaliação e Gerenciamento de Risco


Para Freitas (2002), a avaliação de riscos tem-se constituído em importante ferramenta,
com o objetivo de subsidiar os processos decisórios, de controle e prevenção da exposição
de populações e indivíduos aos agentes perigosos à saúde que estão presentes no meio
ambiente por meio de produtos, processos produtivos ou resíduo.
Conforme Brasil (2002), no caso das substâncias químicas, que possuem particular relevância
nos problemas ambientais modernos, a avaliação de riscos é o principal instrumento de análise.
A avaliação de riscos é um procedimento utilizado para sintetizar as informações disponíveis
e os julgamentos sobre as mesmas com o objetivo de estimar os riscos associados a uma
determinada exposição.
Um dos principais objetivos da avaliação de risco é fornecer subsídios para a atuação da
gestão, acerca dos efeitos indesejáveis do meio ambiente perante à saúde, conforme escreve
Freitas, (2002):
A avaliação de riscos constitui uma forma de aprofundamento da compreensão dos problemas
ambientais que ocasionam efeitos indesejáveis sobre a saúde. Pode ter início quando dados ambientais
e dados de saúde indicam haver a presença de agentes perigosos (químicos, físicos ou biológicos)
no ambiente, cujos efeitos sobre a saúde devem ser avaliados quantitativa e qualitativamente. Seu
objetivo é oferecer ao tomador de decisão (ministro de estado ou secretário de saúde ou meio
ambiente) elementos para o estabelecimento de estratégias de gerenciamento de riscos.

O gerenciamento de riscos consiste na seleção e implementação de estratégias mais


apropriadas para o controle e prevenção de riscos, envolvendo a regulamentação, a utilização de
tecnologias de controle e remediação ambiental, a análise de custo/benefício, a aceitabilidade
de riscos e a análise de seus impactos nas políticas públicas. (BRASIL, 2002).

Princípios e Etapas Básicas da Avaliação de Risco


Para Freitas (2002), na sua forma clássica, a avaliação de riscos constitui etapa intermediária
entre a pesquisa e o gerenciamento de riscos. Suas etapas são:

1) Identificação de perigo
2) Avaliação da relação dose-resposta
3) Avaliação de exposição
4) Caracterização de riscos

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Apenas a partir da última etapa, a caracterização de riscos, ou seja, as tomadas as decisões


para o desenvolvimento de estratégias de gerenciamento de riscos, é realizada. Havendo, desse
modo, uma mais explícita interferência dos fatores culturais, sociais, políticos e econômicos,
nas quais as decisões, objetivando a redução de riscos, se encontram mediadas por processos
que envolvem simultaneamente as avaliações de riscos e a legitimação política.
Vamos detalhar as etapas básicas para a avaliação de risco?
a) Identificação de perigo: Para Freitas (2002), a etapa de identificação do perigo tem por
objetivo obter e avaliar as informações relacionadas às propriedades tóxicas inerentes a cada
substância, ou o potencial para causar dano biológico, doença ou óbito, sob certas condições
de exposição. Também pode incluir a caracterização do comportamento de uma substância
dentro do corpo e as interações que esta tem com órgãos, células ou componentes celulares.
b) Avaliação da relação dose-resposta: O passo seguinte é estimar as relações entre
dose e resposta para as diversas formas de toxicidade mostradas pela substância em estudo.
Ainda que se disponha de bons estudos epidemiológicos, raramente há dados quantitativos
confiáveis sobre a exposição. Na maioria dos casos, os estudos dose-resposta são obtidos
a partir de pesquisas em animais.
c) Avaliação da exposição: As medições e estimativas da exposição de seres humanos
em contato com substâncias químicas, associadas às apropriadas suposições acerca dos
efeitos à saúde, constituem método padrão utilizado para determinar os níveis de exposições
de determinadas populações sob determinadas condições.
d) Caracterização de riscos: O processo de caracterização do risco inclui a análise
integrada dos resultados mais importantes da avaliação de riscos. Essa análise integra e
reúne as informações das etapas de identificação de perigo, da avaliação da relação dose
resposta e da avaliação de exposição, para fazer estimativas do risco para os cenários de
exposição de interesse.

Indicadores de Saúde e Ambiente


De acordo com Brasil (2002), para entender o conjunto de ações de promoção e prevenção
que podem ser desenvolvidas visando ao controle dos riscos ambientais e à melhoria das
condições de meio ambiente e de saúde das populações, é necessário construir indicadores
que permitam uma visão abrangente e integrada da relação saúde e ambiente.
Tais indicadores de saúde ambiental serão utilizados para tomada de decisões, por
intermédio do uso de diferentes ferramentas, tais como a estatística, a epidemiologia e a
utilização destas nos sistemas de informação geográfica.

Sistemas de Informação de Vigilância Ambiental em Saúde


A construção de um sistema de informação para a vigilância ambiental em saúde que
integre aspectos de saúde e de meio ambiente permite a produção de informações estatísticas
facilitadoras da interpretação da dinâmica com os demais sistemas, possibilitando a construção
e identificação de indicadores de saúde ambiental (BRASIL, 2002).
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A Vigilância Ambiental em Saúde deverá dispor de informações específicas dos


seguintes sistemas:
• Sistema de informação de vigilância em saúde de fatores biológicos.
• Sistema de informação de vigilância em saúde de contaminantes ambientais.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade da água para
consumo humano (Siságua).
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade do ar.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade do solo.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado a desastres naturais.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado a acidentes com produtos
perigosos.
• Outros sistemas que se fizerem necessários.

Estudos e Pesquisas
A prática da integração interdisciplinar e a pesquisa de tecnologias apropriadas às condições
do país, são grandes instrumentos para a estruturação da área de vigilância ambiental em saúde.
De acordo com Brasil (2002), para a viabilização da Vigilância Ambiental em Saúde,
considera-se fundamental a realização de estudos e análises que permitam relacionar os
efeitos à saúde com determinados fatores ambientais, utilizando indicadores de saúde e
ambiente, sistemas de informação, ou, ainda, estudos epidemiológicos.

7. Importância da Avaliação de Risco


A avaliação de risco é um processo interativo que cresce em profundidade e alcance nos
diversos estágios em que busca estabelecer prioridades, realizar estimativas preliminares e
examinar a situação do modo mais completo possível para dar suporte à tomada de decisões
regulamentadoras.
Considerações padronizadas são utilizadas em todos os estágios, apesar de se ter em conta
o fato de que nenhuma base de dados é completa. Conhecido o espectro de prioridades e de
problemas, bem como o alcance e a profundidade das avaliações, nem todas as caracterizações
do risco podem ou devem ser iguais.
O avaliador de risco precisa decidir cuidadosamente quais questões, em particular, são
importantes para serem apresentadas, selecionando aquelas que são dignas de atenção pelo
seu impacto nos resultados.
Para Freitas (2002), dentro do Paradigma da Saúde Ambiental, a avaliação de riscos
possui um papel absolutamente estratégico de permitir cruzar as informações referentes às
exposições – originadas de determinadas fontes de emissões de poluentes e resultam em
concentrações ambientais – com as referentes aos potenciais efeitos sobre a saúde das
populações expostas – morbidade e mortalidade resultantes das doses absorvidas.
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Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
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RESUMO

Saúde Ambiental: Aspectos Históricos e Conceituais


Ainda de acordo com o referencial acima, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou nos princípios
expressos na “Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento” alguns pontos
importantes já apontados em 1972:

A) O da sobrevivência do planeta de que se


trata.
Assim sendo, todos os países são atingidos indistintamente.
A responsabilidade de proteger o planeta para as gerações
futuras é, portanto, de todos, guardado o respeito à
equidade como princípio de justiça fundamental na
distribuição dos ônus da mudança de rumo do
desenvolvimento em direção à proteção ambiental.

B) Os seres humanos ocupam o centro das


preocupações
O que coloca a saúde humana no centro das preocupações
articulada ao ambiente e ao desenvolvimento.

C) O desenvolvimento sustentável almeja

“Garantir o direito a uma vida saudável e produtiva em


harmonia com a natureza” para as gerações presentes e
futuras.

Brasil (2004) destaca que, a partir da Rio-92, a Organização Panamericana de Saúde iniciou
os preparativos para a Conferência Panamericana sobre Saúde, Ambiente e Desenvolvimento,
tendo em vista elaborar um plano regional de ação no contexto do desenvolvimento sustentável,
articulando os planos nacionais a serem elaborados pelos diversos países e apresentados
na Conferência que se realizou em outubro de 1995.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Saúde Ambiental são todos
aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida, que estão determinados
por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do meio ambiente, de modo
a controlar, corrigir e evitar esses fatores que, potencialmente, possam prejudicar a saúde
das gerações atuais e futuras.
A vigilância em saúde ambiental consiste em um conjunto de ações que proporcionam
o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do
meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas
de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros
agravos à saúde (BRASIL, 2007).
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Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
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De acordo com Brasil (2002), o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (Sinvas)
compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e
privadas relativos a vigilância ambiental em saúde, visando ao conhecimento e a detecção
ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas
de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à
saúde, em especial:
• Vetores
• Reservatórios e hospedeiros
• Animais peçonhentos
• Água para consumo humano
• Ar
• Solo
• Contaminantes ambientais
• Desastres naturais
• Acidentes com produtos perigosos

Objetivos da Vigilância em Saúde Ambiental


• Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS,
instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção
da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
• Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
• Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais
condicionantes e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
• Intervir com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
• Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção da saúde humana relacionadas ao
controle e recuperação do meio ambiente.
• Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
A Vigilância Ambiental em Saúde deverá dispor de informações específicas dos
seguintes sistemas:
• Sistema de informação de vigilância em saúde de fatores biológicos.
• Sistema de informação de vigilância em saúde de contaminantes ambientais.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade da água de
consumo humano (Siságua).
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade do ar.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado à qualidade do solo.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado a desastres naturais.
• Sistema de informação de vigilância em saúde relacionado a acidentes com produtos
perigosos.
• Outros sistemas que se fizerem necessários.
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Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
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EXERCÍCIOS
001. (FCC/TRT/23ª REGIÃO-MT/2011) O Sinvas (Sistema Nacional de Vigilância Ambiental
em Saúde) tem, entre os objetivos principais:
a) Estabelecer e normatizar os principais parâmetros, atribuições e procedimentos relacionados
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
b) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores condicionantes e
determinantes das doenças e agravos à saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.
c) Orientar, através de ações conjuntas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
d) Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação em todas as esferas de governo na promoção da saúde e
qualidade de vida.
e) Promover ações junto aos órgãos afins para proteção, controle e recuperação da saúde e do
meio ambiente, quando relacionadas aos riscos à saúde humana.

002. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/2012) A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações


que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados
às doenças ou outros agravos à saúde. São objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde:
I – Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes
e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
II – Produzir e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS instrumentos para o
planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e de prevenção
e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
III – Fiscalizar a execução das ações de proteção da saúde humana relacionadas ao controle
e recuperação do meio ambiente, aplicando as multas cabíveis ao detectar o descumprimento
das normas que regem as relações entre trabalho e meio ambiente.
IV – Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II e III.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
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Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
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003. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CAMPO VERDE-MT/2010) A vigilância ambiental é


um dos indicadores de saúde que compõe o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em
Saúde (SINVAS), que visa a adoção de medidas de prevenção e controle dos fatores de risco
relacionados às doenças, tais como, exceto:
a) Vetores, ar, solo.
b) Reservatórios, hospedeiros.
c) Animais peçonhentos, água para consumo humano.
d) Acidentes com humanos e animais de forma vital.
e) Contaminantes ambientais e desastres naturais.

004. (AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO-SC/2021) Sobre Vigilância Ambiental


e suas ações é incorreto afirmar que:
a) Suas ações privilegiam o controle do consumo de água.
b) Busca fazer o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças.
c) Dedica-se às possíveis interferências no ambiente físico, psicológico e social na saúde.
d) Suas ações se voltam para interdição e reabilitação de animais domésticos abandonados.

005. (FCC/TRTs/23ª REGIÃO (MT)/SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM


SAÚDE) tem, entre os objetivos principais:
a) Estabelecer e normatizar os principais parâmetros, atribuições e procedimentos relacionados
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
b) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores condicionantes e
determinantes das doenças e agravos à saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.
c) Orientar, através de ações conjuntas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
d) Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação em todas as esferas de governo na promoção da saúde e
qualidade de vida.
e) Promover ações junto aos órgãos afins para proteção, controle e recuperação da saúde e do
meio ambiente, quando relacionadas aos riscos à saúde humana.

006. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2018) Uma das atribuições da Vigilância em


Saúde Ambiental são os procedimentos de vigilância das doenças e agravos à saúde humana
associados a(à):
a) Controle de alimentos.
b) Investigação de epidemias.
c) Contaminantes ambientais.
d) Saúde do trabalhador.
e) Notificação de doenças.
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Vigilância Ambiental em Saúde, Aspectos Históricos e Conceituais
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007. (AOCP/PREFEITURA DE VALENÇA/BA/2017) Considerando o Sistema Nacional de


Vigilância Ambiental em Saúde (SINVAS), preencha as lacunas e assinale a alternativa correta:
No âmbito do Ministério da Saúde, diversos órgãos e instituições desenvolvem programas,
projetos e ações relacionados à saúde ambiental como __________________, responsável pela
implementação e coordenação do SINVAS.
a) O Ministério da Agricultura.
b) O Ministério do Meio Ambiente.
c) A Anvisa.
d) A Funasa.
e) O Ibama.

008. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE JARDIM ALEGRE-PR) A vigilância em saúde


ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano consiste no conjunto de
ações adotadas com a finalidade de que a água consumida atenda a padrões de qualidade
e às normas estabelecidas. Para que se cumpra, o Ministério da Saúde aprovou objetivos
referentes à vigilância água. Assinale a alternativa incorreta:
a) Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social.
b) Monitorar sistematicamente a qualidade da água consumida pela população, nos termos da
legislação vigente.
c) Avaliar e gerenciar o risco à saúde que as condições sanitárias das diversas formas de
abastecimento de água.
d) Avaliar a situação atual do país quanto ao desenvolvimento de estratégias para o controle
da qualidade da água.

009. (COVEST-COPSET/UFPE/2010) O objetivo do Programa Nacional de Vigilância Ambiental


em Saúde relacionado à qualidade da água para consumo humano (Vigiágua), implantado no
país em 1999, é o desenvolvimento de ações que garantam à população o acesso à água, em
conformidade com o padrão de potabilidade estabelecido. São objetivos do Programa, exceto:
a) Busca pela melhoria das condições sanitárias.
b) Capacitação técnica de profissionais que possam atuar na assistência direta ao paciente e
viabilizar o tratamento das doenças adquiridas pela água.
c) Informação à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
d) Redução da morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica.
e) Apoio no desenvolvimento de ação de educação em saúde e mobilização social.

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010. (COVEST-COPSET/UFPE/2019) A instrução normativa SVS/MS n.1, de março de 2005,


que criou o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA), estabelece as
seguintes áreas de atuação do SINVSA:
a) Água para consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho.
b) Vigiar, Vigiágua, Vigipeq, Vigidesastres, Vigifis.
c) Saúde do trabalhador, controle de vetores e vigilância de acidentes por animais peçonhentos.
d) Coordenação das ações de monitoramento dos fatores não biológicos que ocasionem riscos
à saúde humana e estabelecimento dos padrões máximos aceitáveis ou permitidos dos níveis
de concentração no ar, água e solo, dos fatores e características que possam ocasionar danos
à saúde humana.
e) Ações de vigilância em saúde ambiental de contaminantes ambientais na água, no ar e no
solo de importância e repercussão na saúde pública, bem como a vigilância e prevenção de
fatores de riscos ambientais.

011. (INÉDITA/2023) Acerca da Vigilância em Saúde ambiental, escolha a alternativa correta:


a) Vigilância em saúde ambiental é o conjunto de ações que visam à promoção da saúde,
prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora,
por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes
decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho.
b) O conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde.
c) Vigilância em Saúde ambiental é o conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção
e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação
de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e descarte.
d) Vigilância em Saúde ambiental é conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento
e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção
à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou
agravos à saúde.
e) Vigilância em Saúde Ambiental é o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação,
análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o
planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção
e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde
da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.
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012. (INÉDITA/2023) Sobre a vigilância em saúde ambiental, aponte a opção incorreta:


a) A avaliação de risco é uma das ferramentas da Vigilância Ambiental em Saúde.
b) A vigilância em Saúde Ambiental proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na
saúde humana e animal.
c) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes
e determinantes das doenças e outros agravos à saúde é um dos objetivos da vigilância
ambiental em Saúde.
d) A finalidade da Vigilância Ambiental em Saúde é identificar as medidas de prevenção e
controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

013. (INÉDITA/2023) Sobre os objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde, analise os itens:


I – Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS
instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção
da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
II – Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à
vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
III – Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes
e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente I e II estão erradas.
b) Somente I está correta.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Todas estão corretas
e) Nenhuma está correta.

014. (INÉDITA/2023) A Epidemiologia Ambiental é um dos instrumentos da Vigilância Ambiental


em Saúde, utilizando diversas informações, exceto:
a) Os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos ou
psicossociais)
b) As características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população
c) Os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais.
d) Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas, prestadas
por serviços de vigilância sanitária e epidemiológica.

015. (INÉDITA/2023) Analise as proposições a seguir:


I – Epidemiologia Ambiental
II – Avaliação e gerenciamento de risco
III – Indicadores de Saúde e ambiente
IV – Sistemas de Informação de Nascidos Vivos (SINASC)
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São instrumentos da Vigilância Ambiental em Saúde:


a) Apenas I e II.
b) Apenas I, III.
c) Apenas I, IV.
d) I, II, III.
e) I, II, III e IV.

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GABARITO

1. d
2. d
3. d
4. d
5. d
6. c
7. d
8. d
9. b
10. a
11. d
12. b
13. d
14. d
15. d

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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/TRT/23ª REGIÃO-MT/2011) O Sinvas (Sistema Nacional de Vigilância Ambiental
em Saúde) tem, entre os objetivos principais:
a) Estabelecer e normatizar os principais parâmetros, atribuições e procedimentos relacionados
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
b) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores condicionantes e
determinantes das doenças e agravos à saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.
c) Orientar, através de ações conjuntas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
d) Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação em todas as esferas de governo na promoção da saúde e
qualidade de vida.
e) Promover ações junto aos órgãos afins para proteção, controle e recuperação da saúde e do
meio ambiente, quando relacionadas aos riscos à saúde humana.

Um dos objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde é conhecer e estimular a interação entre


saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento da participação em todas
as esferas de governo na promoção da saúde e qualidade de vida.
Letra d.

002. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/2012) A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações


que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados
às doenças ou outros agravos à saúde. São objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde:
I – Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes
e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
II – Produzir e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS instrumentos para o
planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção da saúde e de prevenção
e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
III – Fiscalizar a execução das ações de proteção da saúde humana relacionadas ao controle
e recuperação do meio ambiente, aplicando as multas cabíveis ao detectar o descumprimento
das normas que regem as relações entre trabalho e meio ambiente.
IV – Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e qualidade de vida.
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Está correto o que se afirma APENAS em:


a) II e III.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.

Somente a assertiva III não está em de acordo com os objetivos da Vigilância Ambiental em
Saúde.
Letra d.

003. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CAMPO VERDE-MT/2010) A vigilância ambiental é


um dos indicadores de saúde que compõe o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em
Saúde (SINVAS), que visa a adoção de medidas de prevenção e controle dos fatores de risco
relacionados às doenças, tais como, EXCETO:
a) Vetores, ar, solo.
b) Reservatórios, hospedeiros.
c) Animais peçonhentos, água para consumo humano.
d) Acidentes com humanos e animais de forma vital.
e) Contaminantes ambientais e desastres naturais.

São medidas de prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às doenças


• Vetores
• Reservatórios e hospedeiros
• Animais peçonhentos
• Água para consumo humano
• Ar
• Solo
• Contaminantes ambientais
• Desastres naturais
• Acidentes com produtos perigosos
Letra d.

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004. (AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO CEDRO-SC/2021) Sobre Vigilância Ambiental


e suas ações é incorreto afirmar que:
a) Suas ações privilegiam o controle do consumo de água.
b) Busca fazer o controle de resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças.
c) Dedica-se às possíveis interferências no ambiente físico, psicológico e social na saúde.
d) Suas ações se voltam para interdição e reabilitação de animais domésticos abandonados.

As ações de Vigilância Ambiental não estão voltadas a interdição e reabilitação de animais


domésticos abandonados.
Letra d.

005. (FCC/TRTS/23ª REGIÃO (MT) Sinvas (Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em


Saúde) tem, entre os objetivos principais:
a) Estabelecer e normatizar os principais parâmetros, atribuições e procedimentos relacionados
à vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
b) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores condicionantes e
determinantes das doenças e agravos à saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.
c) Orientar, através de ações conjuntas de responsabilidade do setor ou demandando para outros
setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
d) Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando
ao fortalecimento da participação em todas as esferas de governo na promoção da saúde e
qualidade de vida.
e) Promover ações junto aos órgãos afins para proteção, controle e recuperação da saúde e do
meio ambiente, quando relacionadas aos riscos à saúde humana.

É um dos objetivos principais da Vigilância Ambiental em Saúde - conhecer e estimular a interação


entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento da participação da
população na promoção da saúde e qualidade de vida.
Letra d.

006. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2018) Uma das atribuições da Vigilância em


Saúde Ambiental são os procedimentos de vigilância das doenças e agravos à saúde humana
associados a(à):
a) Controle de alimentos.
b) Investigação de epidemias.
c) Contaminantes ambientais.
d) Saúde do trabalhador.
e) Notificação de doenças.
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Os elementos contemplados são na vigilância em saúde são:


• Água para consumo humano.
• Ar.
• Solo.
• Contaminantes ambientais e substâncias químicas.
• Desastres naturais.
• Acidentes com produtos perigosos.
• Fatores físicos.
• Ambiente de trabalho.
Letra c.

007. (AOCP/PREFEITURA DE VALENÇA/BA/2017) Considerando o Sistema Nacional de


Vigilância Ambiental em Saúde (SINVAS), preencha as lacunas e assinale a alternativa correta:
No âmbito do Ministério da Saúde, diversos órgãos e instituições desenvolvem programas,
projetos e ações relacionados à saúde ambiental como __________________, responsável pela
implementação e coordenação do SINVAS.
a) O Ministério da Agricultura.
b) O Ministério do Meio Ambiente.
c) A Anvisa.
d) A Funasa.
e) O Ibama.

No âmbito do Ministério da Saúde, diversos órgãos e instituições desenvolvem programas,


projetos e ações relacionados à saúde ambiental:
FUNASA, responsável pela implementação e coordenação da Vigilância Ambiental em Saúde.
Letra d.

008. (INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE JARDIM ALEGRE-PR) A vigilância em saúde


ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano consiste no conjunto de
ações adotadas com a finalidade de que a água consumida atenda a padrões de qualidade
e às normas estabelecidas. Para que se cumpra, o Ministério da Saúde aprovou objetivos
referentes à vigilância água. Assinale a alternativa incorreta:
a) Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social.
b) Monitorar sistematicamente a qualidade da água consumida pela população, nos termos da
legislação vigente.
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c) Avaliar e gerenciar o risco à saúde que as condições sanitárias das diversas formas de
abastecimento de água.
d) Avaliar a situação atual do país quanto ao desenvolvimento de estratégias para o controle
da qualidade da água.

VIGIÁGUA - Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano.
Segundo Radicchi (2009), os objetivos específicos de sua atuação são:
• Reduzir a morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica, por meio de
ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população.
• Buscar a melhoria das condições sanitárias das diversas formas de abastecimento de
água para consumo humano.
• Avaliar e gerenciar o risco à saúde das condições sanitárias das diversas formas de
abastecimento de água.
• Monitorar sistematicamente a qualidade da água consumida pela população, nos termos
da legislação vigente.
• Informar à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
• Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social.
• Coordenar o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água (SISÁGUA).
Letra d.

009. (COVEST-COPSET/UFPE/2010) O objetivo do Programa Nacional de Vigilância Ambiental


em Saúde relacionado à qualidade da água para consumo humano (Vigiágua), implantado no
país em 1999, é o desenvolvimento de ações que garantam à população o acesso à água, em
conformidade com o padrão de potabilidade estabelecido. São objetivos do Programa, exceto:
a) Busca pela melhoria das condições sanitárias.
b) Capacitação técnica de profissionais que possam atuar na assistência direta ao paciente e
viabilizar o tratamento das doenças adquiridas pela água.
c) Informação à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
d) Redução da morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica.
e) Apoio no desenvolvimento de ação de educação em saúde e mobilização social.

Segundo Radicchi (2009), os objetivos específicos de sua atuação são:


• Reduzir a morbimortalidade por doenças e agravos de transmissão hídrica, por meio de
ações de vigilância sistemática da qualidade da água consumida pela população.
• Buscar a melhoria das condições sanitárias das diversas formas de abastecimento de
água para consumo humano.
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• Avaliar e gerenciar o risco à saúde das condições sanitárias das diversas formas de
abastecimento de água.
• Monitorar sistematicamente a qualidade da água consumida pela população, nos termos
da legislação vigente.
• Informar à população sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
• Apoiar o desenvolvimento de ações de educação em saúde e mobilização social.
• Coordenar o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água (SISáGUA).
Letra b.

010. (COVEST-COPSET/UFPE/2019) A instrução normativa SVS/MS n.1, de março de 2005,


que criou o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA), estabelece as
seguintes áreas de atuação do SINVSA:
a) Água para consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de trabalho.
b) Vigiar, Vigiágua, Vigipeq, Vigidesastres, Vigifis.
c) Saúde do trabalhador, controle de vetores e vigilância de acidentes por animais peçonhentos.
d) Coordenação das ações de monitoramento dos fatores não biológicos que ocasionem riscos
à saúde humana e estabelecimento dos padrões máximos aceitáveis ou permitidos dos níveis
de concentração no ar, água e solo, dos fatores e características que possam ocasionar danos
à saúde humana.
e) Ações de vigilância em saúde ambiental de contaminantes ambientais na água, no ar e no
solo de importância e repercussão na saúde pública, bem como a vigilância e prevenção de
fatores de riscos ambientais.

O Instrução Normativa SVS/MS 01 (2005): definição do Sistema Nacional de Vigilância em


Saúde Ambiental (SINVSA), focando os fatores não biológicos do meio ambiente associados a
riscos à saúde humana; regulamenta competências das UF para a VSA.
Estabelece as seguintes áreas de atuação do SINVSA:
I – água para consumo humano;
II – ar;
III – solo;
IV – contaminantes ambientais e substâncias químicas;
V – desastres naturais;
VI – acidentes com produtos perigosos;
VII – fatores físicos;
VIII – ambiente de trabalho.
Letra a.

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011. (INÉDITA/2023) Acerca da Vigilância em Saúde ambiental, escolha a alternativa correta:


a) Vigilância em saúde ambiental é o conjunto de ações que visam à promoção da saúde,
prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e vulnerabilidades na população trabalhadora,
por meio da integração de ações que intervenham nas doenças e agravos e seus determinantes
decorrentes dos modelos de desenvolvimento, de processos produtivos e de trabalho.
b) O conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção
e controle das doenças, transmissíveis e não-transmissíveis, e agravos à saúde.
c) Vigilância em Saúde ambiental é o conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente, da produção
e circulação de bens e da prestação de serviços do interesse da saúde. Abrange a prestação
de serviços e o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente se relacionem com
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo e descarte.
d) Vigilância em Saúde ambiental é conjunto de ações e serviços que propiciam o conhecimento
e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção
à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou
agravos à saúde.
e) Vigilância em Saúde Ambiental é o processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação,
análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o
planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção
e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde
da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.

a) Errada. O conceito apresentado corresponde à vigilância em Saúde do Trabalhador.


b) Errada. O conceito representa a vigilância epidemiológica. Lembre-se: quando se fala sobre
doenças e agravos transmissíveis e não-transmissíveis, faça o link com a VE.
c) Errada. O conceito corresponde ao conceito de vigilância Sanitária. Aqui, a dica é focar na
prestação de bens e serviços de interesse para a saúde.
d) Certa. O conceito apresenta uma grande similaridade com o de Vigilância Epidemiológica,
no entanto, trata sobre a interação entre o homem e o meio ambiente.
e) Errada. O conceito apresentado está se referindo à vigilância em Saúde.
Letra d.

012. (INÉDITA/2023) Sobre a vigilância em saúde ambiental, aponte a opção incorreta:


a) A avaliação de risco é uma das ferramentas da Vigilância Ambiental em Saúde.
b) A vigilância em Saúde Ambiental proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na
saúde humana e animal.
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c) Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes


e determinantes das doenças e outros agravos à saúde é um dos objetivos da vigilância
ambiental em Saúde.
d) A finalidade da Vigilância Ambiental em Saúde é identificar as medidas de prevenção e
controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.

a) Errada. O conceito está correto, para o cumprimento da sua finalidade, a avaliação de risco
constitui uma das ferramentas da vigilância Ambiental em Saúde, porém, a questão pede a
informação incorreta.
b) Certa. Ela é o nosso gabarito, note que ao incluir a palavra animal, ao final, tira toda a correção
da assertiva.
c) Errada. Está de acordo com o conceito de Vigilância Ambiental em Saúde, mas a questão
pede a informação incorreta.
d) Errada. Idem à letra c.
Letra b.

013. (INÉDITA/2023) Sobre os objetivos da Vigilância Ambiental em Saúde, analise os itens:


I – Produzir, integrar, processar e interpretar informações, visando a disponibilizar ao SUS
instrumentos para o planejamento e execução de ações relativas às atividades de promoção
da saúde e de prevenção e controle de doenças relacionadas ao meio ambiente.
II – Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionadas à
vigilância ambiental em saúde nas diversas instâncias de competência.
III – Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores ambientais condicionantes
e determinantes das doenças e outros agravos à saúde.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente I e II estão erradas.
b) Somente I está correta.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Todas estão corretas
e) Nenhuma está correta.

Todas as assertivas fazem parte dos objetivos da vigilância ambiental em Saúde.


Letra d.

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014. (INÉDITA/2023) A Epidemiologia Ambiental é um dos instrumentos da Vigilância Ambiental


em Saúde, utilizando diversas informações, exceto:
a) Os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos ou
psicossociais)
b) As características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população
c) Os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais.
d) Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas, prestadas
por serviços de vigilância sanitária e epidemiológica.

A epidemiologia ambiental utiliza informações sobre:


a) Certa. Os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos
ou psicossociais).
b) Errada. As características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da
população.
c) Errada. Os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais.
A Epidemiologia ambiental utiliza informações sobre:
• os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos ou
psicossociais);
• as características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população; e
• os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais.
Observe que abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou cole-
tivas, prestadas por serviços de vigilância sanitária e epidemiológica não é considerada uma
das informações da vigilância.
Letra d.

015. (INÉDITA/2023) Analise as proposições a seguir:


I – Epidemiologia Ambiental
II – Avaliação e gerenciamento de risco
III – Indicadores de Saúde e ambiente
IV – Sistemas de Informação de Nascidos Vivos (SINASC)
São instrumentos da Vigilância Ambiental em Saúde:
a) Apenas I e II.
b) Apenas I, III.
c) Apenas I, IV.
d) I, II, III.
e) I, II, III e IV.

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Os instrumentos da Vigilância Ambiental em Saúde são:


• Epidemiologia Ambiental.
• Avaliação e gerenciamento de risco.
• Indicadores de Saúde e ambiente.
• Sistemas de Informação de Vigilância Ambiental em Saúde.
• Estudos e pesquisas.
Letra d.

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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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