Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UFCD_8907
762335 - Técnico/a de
Geriatria
Índice
Objetivos e conteú dos................................................................................................................................................................. 4
Saú de.................................................................................................................................................................................................. 6
O conceito de doença................................................................................................................................................................ 10
Qualidade de vida....................................................................................................................................................................... 13
Responsabilidade pessoal....................................................................................................................................................... 26
Atividade física............................................................................................................................................................................ 27
Nutriçã o adequada..................................................................................................................................................................... 29
Vacinaçã o....................................................................................................................................................................................... 31
Higiene corporal......................................................................................................................................................................... 32
Prevençã o de acidentes............................................................................................................................................................ 33
Página 2 de 43
Objetivos:
Definir e caracterizar os conceitos de saú de e doença.
Conteúdos:
Saú de
O conceito de doença
Página 3 de 43
Qualidade de vida
Bioló gicos
Sociais
Médicos
Econó micos
Políticos
Esfera objetiva
Esfera subjetiva
Responsabilidade pessoal
Atividade física
Nutriçã o adequada
Adaptaçã o ao stress
Organizaçã o do ambiente
Vacinaçã o
Higiene corporal
Prevençã o de acidentes
Página 4 de 43
A automedicaçã o nos idosos
Página 5 de 43
Saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saú de como sendo o estado de completo
bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saú de transcende à ausência de
doenças e afecçõ es. Por outras palavras, a saú de pode ser definida como o nível de eficá cia
funcional e metabó lica de um organismo a nível micro (celular) e macro (social).
O estilo de vida, isto é, o conjunto de comportamentos adoptados por uma pessoa, pode ser
benéfico ou prejudicial à saú de. Por exemplo, um indivíduo que mantem uma alimentaçã o
equilibrada e que realiza actividades físicas diariamente tem maiores hipó teses de desfrutar
de uma boa saú de. Pelo contrá rio, e bebem as pessoas que comem em excesso, que nã o
descansam o suficiente e que fumam correm sérios riscos de sofrer doenças que poderiam ser
evitadas.
Em linhas gerais, a saú de pode dividir-se em saúde física e saúde mental embora, na
realidade, sejam dois aspectos interrelacionados. Para o cuidado da saúde física, é
recomendada a realizaçã o frequente e regular de exercícios, e uma dieta equilibrada e
saudá vel, com variedade de nutrientes e proteínas.
A saúde mental, por outro lado, faz referência ao bem-estar emocional e psicoló gico no qual
um ser humano pode utilizar as suas capacidades cognitivas e emocionais, desenvolver-se
socialmente e resolver as questõ es quotidianas da vida diá ria.
Página 6 de 43
Fatores que influenciam a saúde da pessoa idosa
A cada dia que passa todos envelhecemos. O envelhecimento é transversal a todos os seres
vivos. Enquanto somos jovens pouco pensamos neste processo, mesmo sendo ele uma
constante.
A maturidade que advém com ele é algo que nos atrai e, talvez por isso, lidemos com ele de
uma forma tã o subtil.
Problemas visuais
Reflexos lentos
Reduçã o do olfacto
Página 7 de 43
A nível psicológico existem alguns aspectos mais comuns, que passamos a indicar:
Medo da morte
Integraçã o das aprendizagem que se adquiriram ao longo da vida – este aspecto pode
nem sempre ser de fá cil resoluçã o dependendo da experiência de vida do individuo
Página 8 de 43
Doença e as suas fases
O conceito de doença
Chama-se doença ao processo e ao estado causado por uma infeçã o num ser vivo, que altera
o seu estado ontoló gico de saú de. Este estado pode ser provocado por diversos fatores,
podendo ser intrínsecos ou extrínsecos ao organismo enfermo. Estes fatores denominam-
se noxas (do grego nó sos).
Na linguagem corrente, a doença é considerada como sendo o oposto à saú de: é aquilo que
causa uma alteraçã o ou uma desarmonizaçã o no sujeito, seja a nível molecular, corporal,
mental, emocional ou espiritual.
Existem distintas ciências que tratam do estudo das doenças. A fitopatologia, por exemplo,
dedica-se a analisar as doenças que afetam as plantas e os restantes géneros botâ nicos. As
patologias que afetam os animais, por outro lado, sã o estudadas pela veteriná ria. A ciência
médica, por sua vez, encarrega-se das doenças dos humanos.
Desta forma, os diversos ramos da medicina investigam as características pró prias de cada
entidade, os seus componentes e os processos que desenvolvem em relaçã o à evidência
morfofisioló gica que causa na biologia do organismo doente.
Perante a dificuldade em definir em concreto o que é uma doença (dado que cada
individuo o faz de acordo com as suas pró prias vivências), existem vá rios conceitos que
podem ser utilizados, de acordo com o contexto, como sinó nimos: patologia, indisposiçã o,
padecimento, anormalidade, perturbaçã o, desordem, desequilíbrio e alteraçã o, entre outros.
Página 9 de 43
Sintoma, sinal e síndrome
Sintoma:
É uma queixa subjetiva. É o que o paciente sente e conta durante uma consulta. Não há
uma tradução no exame físico. Exemplos: dor torácica (dor no peito), tontura, etc.
Sinal:
É um tipo de exame físico, ou seja, um dado objetivo que pode ou nã o ser relatado pelo
paciente. Logo, um sinal pode também ser um sintoma. Exemplo: inchaço nas pernas (edema),
ascite (acú mulo de líquido no abdô men), etc. Essa queixa é relatada pelo paciente durante
uma consulta (sintoma) e comprovada através do exame físico (sinal).
Síndrome:
É um conjunto de sinais e sintomas típicos de uma determinada doença. Exemplo: fadiga, falta
de ar (dispneia) e edema nos membros inferiores sã o típicos da síndrome da insuficiência
cardíaca congestiva.
Página 10 de 43
Aguda – Características e formas de intervenção
As doenças agudas sã o aquelas que têm um curso acelerado, terminando com convalescença
ou morte em menos de três meses.
A maioria das doenças agudas caracteriza-se em vá rias fases. O inicio dos sintomas pode ser
abrupto ou insidioso, seguindo-se uma fase de deterioraçã o até um má ximo de sintomas e
danos, fase de plateau, com manutençã o dos sintomas e possivelmente novos picos, uma longa
recuperaçã o com desaparecimento gradual dos sintomas, e a convalescência, em que já nã o há
sintomas específicos da doença mas o indivíduo ainda nã o recuperou totalmente as suas
forças. Na fase de recuperação podem ocorrer as recrudescências, que sã o exacerbamentos
dos sintomas de volta a um má ximo ou plateau, e na fase de convalescência as recaídas,
devido à presença continuada do factor desencadeante e do estado debilitado do indivíduo,
além de (novas) infecçõ es.
As doenças agudas distinguem-se dos episódios agudos das doenças crónicas, que sã o
exacerbaçã o de sintomas normalmente menos intensos nessas condiçõ es.
Embora cada doença infecciosa específica tenha uma evoluçã o particular, todas as
patologias desta natureza apresentam diferentes períodos de evolução comuns.
Cada doença infecciosa provoca uma convalescença de maior ou menor duraçã o, muito
variá vel dependendo do caso, em alguns casos com a persistência de alteraçõ es apenas
perceptíveis, mas noutras com sinais e sintomas mais evidentes: ná useas, falta de apetite,
sensaçã o de debilidade, flacidez dos membros. Ao longo deste período o médico pode, de
Página 11 de 43
acordo com a doença, prescrever uma dieta nutritiva ligeira e recomendar repouso, para
depois passar progressivamente para uma dieta mais rica e uma atividade física normal e,
eventualmente, prescrever algum medicamento.
Embora muitas pessoas pensem que a convalescença de uma doença infecciosa possa ser
acelerada através da administraçã o de tó nicos reconstituintes ou vitaminas, estes produtos
nã o costumam ser eficazes, podendo até ser perigosos. Por exemplo, ocasionalmente, recorre-
se à administraçã o de alguns produtos, sem se ter cm conta que sã o constituídos por á lcool e
que podem, por isso, ser prejudiciais, sobretudo para as crianças. Em relaçã o á s vitaminas, o
organismo de um convalescente, de facto, necessita delas, mas normalmente podem ser
perfeitamente obtidas em quantidades suficientes com uma alimentaçã o adequada, sem
necessidade de se recorrer aos tã o populares complexos vitamínicos. O melhor é seguir os
conselhos do inédito, que devera prescrever os medicamentos necessá rios ao longo do
período de convalescença.
Página 12 de 43
Qualidade de vida
Definição de qualidade de vida segundo a OMS
Muito se fala em Qualidade de Vida nos dias de hoje. Essa expressã o tornou-se a procura
incansá vel de pessoas que vivenciam a correria do dia-a-dia, o stress, a falta de tempo para o
lazer e para a família, os problemas de saú de e todas as outras situaçõ es que causam
desconforto e insatisfaçã o. Aproveitando-se dessa situaçã o, o termo “Qualidade de Vida” tem
sido usado e explorado por diversos setores com diversos interesses. Com isso, vemos a
expressã o “Qualidade de Vida” estampada em todos os lugares, como um “guarda-chuva”
que tudo pode significar e em que tudo pode se pendurar. Entretanto, grandes centros de
pesquisa, universidades e as mais importantes organizaçõ es internacionais empenham-se
para mostrar o que “Qualidade de Vida” realmente significa e quais os principais passos para
que possamos alcançá -la.
Segundo a OMS, Qualidade de Vida é "a perceçã o do indivíduo da sua posiçã o na vida no
contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaçã o aos seus objetivos,
expectativas, padrõ es e preocupaçõ es". A Qualidade de Vida pode variar de acordo com a
cultura da pessoa, e que irá variar para cada um, dependendo dos seus objetivos e as suas
expectativas. Observaram, também, que alguns aspetos sã o comuns e universais, como o bem-
estar físico, psicológico, relações sociais, o ambiente, o nível de independência e as
crenças pessoais ou religiosidade. A estes seis itens deram o nome de “domínios”, ou seja,
sã o os principais aspetos que determinam a Qualidade de Vida de uma pessoa.
Cada um destes domínios possui suas características. No caso do domínio Físico, o que
determina nossa Qualidade de Vida seria a existência ou nã o de dor e desconforto, a
Página 13 de 43
energia e a fadiga, e a qualidade de nosso sono e repouso. Já no domínio Psicoló gico, os itens
importantes seriam os sentimentos positivos e negativos, a auto-estima, a imagem corporal
e aparência, e os aspetos cognitivos, como pensar, aprender, memó ria e concentraçã o. A esses
subitens ou subdomínios, damos o nome de “facetas”.
Página 14 de 43
Os aspetos relacionados com a qualidade de vida
Qualidade de vida e saúde são termos indissociáveis. A Qualidade de vida surge, de tal
forma, associada à saú de que muitos autores nã o as distinguem uma da outra. Para eles
saúde e qualidade de vida são a mesma coisa. De facto, a saú de nã o é o ú nico fator que
influencia a nossa qualidade de vida, contudo ela tem uma importâ ncia fulcral.
Geralmente, saúde e qualidade de vida sã o dois temas muito relacionados, uma vez que a
saú de contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para
que um indivíduo ou comunidade tenha saú de. Mas nã o significa apenas saú de física e mental,
mas sim que essas pessoas estejam de bem nã o só com elas pró prias, mas também com a vida,
com as pessoas que as cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em harmonia com vá rios
fatores.
No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida é, muitas vezes, considerada em termos
de como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a ocorrência de uma doença
debilitante que nã o constitui risco de vida, uma doença que constitui risco de vida, o declínio
natural da saú de de uma pessoa idosa, o declínio mental, processos de doenças cró nicas, etc.
Todas estas situaçõ es sã o castradoras da nossa qualidade de vida.
Neste sentido, uma vida saudá vel tem um profundo impacto na qualidade de vida das pessoas.
A saúde física afeta, obviamente, a nossa qualidade de vida. Por exemplo, existe uma relaçã o
entre atividade física, a melhoria da condiçã o de saú de e a qualidade de vida. Da mesma
forma, existe uma relaçã o ente uma correta alimentaçã o e a qualidade de vida. A qualidade de
vida e alimentação saudável sã o conceitos que estã o estritamente relacionados. Ter uma
alimentaçã o saudá vel e equilibrada é fundamental para o bem-estar do indivíduo. Quando o
organismo recebe as quantidades ideais de nutrientes e vitaminas de que precisa, a sua saú de
física melhora e consequentemente aumenta a qualidade de vida.
Em resumo, se conseguirmos melhorar a nossa condição de saúde física rumo a uma vida
mais saudá vel, através de uma correta promoçã o da saú de, entã o conseguiremos melhorar a
nossa qualidade de vida.
Página 15 de 43
Qualidade de vida e saúde mental
O conceito de qualidade de vida tem vindo a ganhar, cada vez mais, uma importâ ncia
crescente no domínio da saú de mental e dos cuidados de saú de, aumentando a sua
importâ ncia no discurso e prá tica médica.
Nã o é por acaso que a definição dada pela OMS para saúde é ampla. Ela define-a como “o
estado de completo bem-estar físico e mental”. Muitas vezes, algumas pessoas ao pensar em
saú de e qualidade de vida deixam de lado a saú de mental.
Contudo, a saúde mental possui, hoje, uma enorme importâ ncia. Assistimos ao aumento dos
casos de stress cró nico e burnout, ansiedade e depressã o para além de tantos outros
problemas psicoló gicos e emocionais.
Uma pessoa com a saúde mental debilitada, deprimida, por exemplo, tem grande
dificuldade em manter relacionamentos amorosos, desempenhar as funçõ es no trabalho e até
mesmo educar os filhos. Uma pessoa com problemas emocionais pode influenciar todos os
membros da família. Uma pessoa com a saú de mental afetada está mais propensa à
dependência de drogas e de á lcool, a contrair doenças infeciosas, desenvolver alergias,
doenças auto-imunes, etc. Existem, no entanto, muitas outras consequências nefastas quando
descuramos a saú de e o bem-estar mental e emocional.
Cuidar da saúde mental é muito mais simples do que parece, basta manter boas relaçõ es
com as pessoas que nos rodeiam, ter uma vida amorosa satisfató ria, nã o remoer problemas
passados, nã o ser demasiado exigente consigo mesmo, perdoar-se e perdoar o pró ximo, rir
sempre que puder, chorar quando precisar e amar. Se sentir dificuldades em fazer isto, é
melhor procurar ajuda de um profissional.
Estar com boa saúde mental é estar em equilíbrio com o seu mundo interior e com o mundo
que o rodeia, é estar em paz consigo mesmo e com os outros.
Página 16 de 43
O stress é na atualidade um grave problema com inquestioná veis implicaçõ es na qualidade
de vida. Os problemas serã o mais intensos dependendo do nível de stress a que o individuo
está sujeito, das causas que lhe deram origem e dos sintomas percecionados.
O meio ambiente traz vários benefícios ao homem, sendo que um deles é, sem dú vida,
melhorar a sua qualidade de vida. A qualidade de vida e meio ambiente sã o, por isso também,
dois termos indissociá veis.
O meio ambiente diz respeito a tudo o que nos rodeia, logo a nossa qualidade de vida está
diretamente associada à qualidade do meio ambiente envolvente. Deste modo, a preservaçã o
do meio ambiente sã o um importante fator para aumentar a qualidade de vida das pessoas.
A título de exemplo, imagine uma cidade com muito lixo, muita poluiçã o e sem espaços verdes.
Certamente que serão fatores, por um lado, suscetíveis de causar doenças e por outro, nã o
produzem sentimentos de bem-estar nas pessoas. Um praticante de atividade física, por
exemplo, quando opta por fazê-lo num espaço verde, une os benefícios do exercício físico a um
local de ar puro, tornando a sua atividade muito mais agradá vel e saudá vel. Uma pessoa
quando realiza uma massagem e pode usufruir simultaneamente dos sons da natureza,
consegue tirar ainda mais proveito do seu momento de relaxamento.
Hoje mais do que nunca, notamos que há uma preocupação crescente com o homem para
que este tenha uma vida com qualidade.
Entre vá rios outros fatores é preciso preservar e respeitar o meio ambiente para garantirmos
a nossa qualidade de vida, para isso, devemos ter atitudes mais assertivas e protetoras, no
sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para nó s como para as geraçõ es
vindouras.
É , sobretudo, quando falamos sobre o meio ambiente que vamos tomar consciência de que
somos organismos vivos que se encontram em harmonia com a natureza. A nossa qualidade
de vida depende do estado em que o meio ambiente se encontra, ou seja, precisamos de ar,
á gua, alimentos, elementos essenciais para a sobrevivência, daí ser fundamental um meio
ambiente ecologicamente equilibrado e que garantamos a sua sustentabilidade.
Página 17 de 43
Desta forma, a qualidade de vida depende da qualidade do ambiente, além disso, ela nã o
quer dizer quantidade de vida, devendo, pois, haver um destaque para a valorizaçã o e sentido
da existência, que deve ter em conta as necessidades de que todos os seres humanos sentem
para viver condignamente.
Também nã o se pode falar de saú de desvinculada do meio ambiente, pois sempre que se
melhorar o ambiente estar-se-á a proteger a saú de física e mental do homem.
Nã o é por acaso que muitas empresas e organizações revelam preocupação, hoje em dia,
com a qualidade de vida no trabalho. Como sabemos é no trabalho que passamos muito do
nosso tempo. Muitas vezes, estamos mais tempo em contacto com os colegas de trabalho do
que até com a nossa pró pria família. Por estes motivos, a qualidade de vida no trabalho,
passou a ser vista como fundamental nos tempos modernos. Quando nos referimos a trabalho,
referimo-nos à s atividades desenvolvidas nas empresas, organizaçõ es, na escola, etc.
Quando falamos em qualidade de vida no trabalho queremos com isso referirmo-nos aos
benefícios e malefícios do ambiente de trabalho para o indivíduo. O objetivo é desenvolver
ambientes de trabalho que sejam tã o favorá veis tanto para o indivíduo como para a saú de
econó mica da organizaçã o.
Como vimos, qualidade de vida é uma expressã o que se refere à s condiçõ es de vida do
homem, em vá rios â mbitos, nomeadamente, o bem-estar físico, mental, psicoló gico e
emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e também saú de, educaçã o e
outros aspetos que influenciam a vida humana. O conceito de qualidade de vida no trabalho
Página 18 de 43
refere-se a estas condiçõ es no local do trabalho, muitas vezes, também referida como
qualidade de vida nas empresas.
Torna-se claro, que não se pode dissociar o lado humano do lado profissional, uma vez
que o homem é provido de competências e capacidades individuais que podem ser alteradas
em virtude das condiçõ es do meio em que está inserido.
Neste sentido, com o passar dos tempos, as empresas começaram a refletir sobre o bem-estar
dos seus colaboradores e a produtividade individual de cada um.
Perante esta nova realidade, o termo qualidade de vida no trabalho começou a ser debatido e
implementado nas organizaçõ es. Estas medidas tinham como objetivo melhorar a qualidade
de vida no trabalho, fundamentalmente, da saú de física e mental dos seus colaboradores.
O termo qualidade de vida nas empresas começou a ser visto como um agente de melhoria
na gestã o de pessoas, pois colaboradores motivados e saudá veis estã o estritamente
relacionados com a melhoria no ambiente de trabalho e consequentemente com a
produtividade.
A alteração dos estilos de vida, alteraçõ es no mercado de trabalho e dos tempos livres sã o
fatores que têm um forte impacto na saú de das pessoas. O trabalho e os tempos livres
deveriam ser uma fonte de saú de para as populaçõ es. A maneira como a sociedade
organiza o trabalho deveria ajudar a criar uma sociedade saudá vel. A promoçã o da saú de
gera condiçõ es de vida e de trabalho seguras, estimulantes, satisfató rias e agradá veis,
melhorando a qualidade de vida no trabalho e nas empresas.
Página 19 de 43
A saúde mental conduz a vários tipos de alterações, nomeadamente, do funcionamento da
rotina diá ria, capacidade para trabalhar, qualidade de vida no trabalho, desempenho de
papéis familiares e sociais e com o envolvimento em atividades de lazer. Em virtude do seu
diagnó stico, dos seus tratamentos prolongados e da incerteza do prognó stico, a doença
mental constitui-se como um risco para a qualidade de vida do trabalhador e de quem o
rodeia.
O trabalho é uma das principais causas de stress na atualidade. O stress, por sua vez,
exerce uma influência direta no desempenho profissional e na produtividade.
Pelos motivos apresentados, as empresas apercebem-se, cada vez mais, da importâ ncia da
qualidade de vida no trabalho e da sua relaçã o com a produtividade. Por isto, tendem a
implementar programas de qualidade de vida no trabalho, que visam melhorar as condiçõ es
dos trabalhadores.
Estes programas consistem em ações levadas a cabo pela empresa, que passam pela
implantaçã o de melhorias e inovaçõ es tanto ao nível da gestã o, como alteraçõ es de índole
tecnoló gica ou outras no ambiente de trabalho. Por exemplo, melhorando a ergonomia,
melhorando as condiçõ es climá ticas, estimulando um melhor relacionamento interpessoal,
facultando condiçõ es relacionadas com a assistência à saú de e aos filhos, etc. A qualidade de
vida nas organizaçõ es pode ser francamente melhorada se estas medidas forem bem
desenhadas e implementadas.
Página 20 de 43
longevidade é cada vez maior, porém por vezes com uma qualidade de vida reduzida. Muitos
tratamentos médicos permitem-nos melhorar a nossa condiçã o de saú de, contudo muitas
vezes à custa de terapêuticas que nos debilitam e reduzem a qualidade de vida.
Devemos, pois, procurar uma boa qualidade de vida em todas as fases da nossa vida,
cientes de que é no idoso que, muitas vezes, observamos os maiores problemas.
As opções que fazemos ao longo da vida, como o tipo de alimentaçã o, o exercício físico, as
condiçõ es de trabalho, o meio ambiente em que vivemos, etc sã o tudo fatores que irã o
influenciar nã o só a nossa longevidade e saú de, como também a nossa qualidade de vida atual
e futura.
Para que possamos garantir uma boa qualidade de vida no futuro, devemos começar já a
preocuparmo-nos com a manutençã o de há bitos saudá veis, a saber: cuidar do corpo, uma
alimentaçã o equilibrada, exercício físico, relaçõ es saudá veis, ter tempo para realizar
atividades de lazer e vá rios outros há bitos que propiciem à pessoa bem-estar e qualidade de
vida.
A promoção da saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos para
controlarem a sua saú de, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, o indivíduo deve ser capaz de identificar e realizar os seus desejos,
satisfazer as suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio.
Página 21 de 43
Hoje em dia todos costumam prezar especialmente por duas coisas na vida: boa condição
financeira e qualidade de vida. Aparentemente essas sã o duas características da vida que
caminham em direções opostas, um a vez que uma boa condiçã o financeira costuma-se
vincular a uma grande dedicaçã o ao trabalho e qualidade de vida a tempo livre para lazer.
Contudo há formas de fazer com que essas duas esferas caminhem juntas, aqui daremos dicas
de como isso é possível.
A primeira dica que temos é quanto a interpretaçã o que se tem de qualidade de vida.
Qualidade de vida, muitas vezes, é erroneamente vinculada a tempo livre e vivido fora do
ambiente do trabalho, no entanto esse é um grande equívoco. Possuir uma boa qualidade de
vida deve iniciar-se exatamente no ambiente de trabalho. Nã o há dú vidas que grande parte
do nosso tempo nas nossas vidas é gasto com o trabalho, desse modo, nada mais ó bvio que a
procura por qualidade de vida se inicia ali.
Refletindo sobre isso é importante em primeiro lugar manter uma boa relação dentro do
ambiente de trabalho, procurando trabalhos na á rea que lhe de agrado e em locais em que a
convivência seja saudável.
Desse modo, a sua qualidade de vida já começará ao seguir as suas obrigaçõ es e rotina, mas
isso nã o pode ser tudo, é necessá rio sim, estar atento à s outras esferas da vida na procura da
qualidade de vida.
Página 22 de 43
diversã o e lazer. Na verdade essas duas esferas devem caminhar em cooperação e nã o em
competiçã o, uma vez que uma depende da outra.
Ter tempo mas nã o ter o dinheiro necessá rio para aproveitá -lo como gostaria nã o gera
qualidade de vida, por isso é necessá rio saber trabalhar com dosagem de modo que uma
verdadeira qualidade de vida seja alcançada. Outro ponto importante é nã o envolver-se com
o trabalho mais do que o necessá rio e mais do que o que é saudá vel. É necessá rio estar atento
para fugir de problemas como o stress, e compulsões do tipo workaholic.
Página 23 de 43
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2940/4/escala%20de
%20qualidade%20de%20vida%20WHOQOL-100%20PORTUGAL.pdf
Embora não haja um consenso a respeito do conceito de qualidade de vida, três aspectos
fundamentais referentes ao construto qualidade de vida foram obtidos através de um grupo
de experts de diferentes culturas: (1) subjetividade; (2) multidimensionalidade (3) presença
de dimensõ es positivas (p.ex. mobilidade) e negativas (p.ex. dor).
Dor e desconforto
Energia e fadiga
Sono e repouso
Sentimentos positivos
Auto-estima
Sentimentos negativos
Mobilidade
Página 24 de 43
Dependência de medicaçã o ou de tratamentos
Capacacidade de trabalho
Relaçõ es pessoais
Atividade sexual
Domínio V- Ambiente
Ambiente no lar
Recursos financeiros
Transporte
A Promoção da Saúde é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das
comunidades para controlarem a sua saú de, no sentido de a melhorar. Para atingir um estado
Página 25 de 43
de completo bem-estar fisico, mental e social, o indivíduo ou o grupo devem estar aptos a
identificar e realizar as suas aspiraçõ es, a satisfazer as suas necessidades e a modificar ou
adaptar-se ao meio. Assim, a saúde é entendida como um recurso para a vida e nã o como
uma finalidade de vida;
A saúde é um conceito positivo, que acentua os recursos sociais e pessoais, bem como as
capacidades físicas. Em consequência, a Promoção da Saúde nã o é uma responsabilidade
exclusiva do sector da saú de, pois exige estilos de vida saudá veis para atingir o bem-estar
Atividade física:
Esta reduçã o do gasto caló rico com a diminuiçã o da demanda energética no cotidiano do
homem está ligada à falta de movimento e deterioração da saúde, bem-estar e qualidade
de vida (NACIONAL CENTER FOR CHRONIC DISEASE PREVENTION AND HEALTH
PROMOTION - CDC, 2002). Como exemplo, pode-se citar o sedentarismo como um dos
Página 26 de 43
responsáveis pelo sobrepeso, o qual é fator de risco independente para a morbimortalidade
populacional por doenças cró nicas nã o transmissíveis (DCNT), principalmente quanto à sua
relaçã o com o aumento da prevalência de hipertensã o arterial (HA) e diabete mellitus (DM).
diminui os triglicerídeos.
Página 27 de 43
Nutrição adequada:
Uma nutrição adequada é a ingestã o de uma dieta equilibrada para que o seu corpo possa
assimilar os nutrientes necessá rios para uma boa saú de. A cada dia, o corpo humano renova-
se, isto é, renova os mú sculos, a matéria ó ssea, a pele e o sangue. As substâ ncias que ingerimos
sã o a base para a formaçã o destes novos tecidos. Se a dieta contiver poucos nutrientes
essenciais ao corpo, a boca estará mais vulnerável a infecções.
Página 28 de 43
Quais são os diferentes tipos de nutrientes?
Carboidratos;
Quinze vitaminas;
Á gua.
Como o nosso corpo não pode fabricar todos nutrientes de que precisamos, principalmente
certas vitaminas, precisamos obtê-los dos alimentos e suplementos alimentares que
ingerimos.
O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está
para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturba o nosso
equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo
Página 29 de 43
reagem rapidamente, num processo automá tico conhecido como reaçã o de "luta ou fuga” ou
de “congelamento", é a resposta ao stress.
Inicialmente, o stress pode ser positivo, contudo para além de um certo nível, este deixa de
ser proveitoso e começa a prejudicar gravemente a saú de, a alterar o humor, a produtividade,
os relacionamentos e a qualidade de vida, em geral. Sã o as diferentes fases do stress (v.
adiante eustress e distress).
Os sintomas de stress sã o a forma que o nosso organismo encontra para nos informar das
alteraçõ es a que está a ser sujeito. Certamente que já sentiu as mã os transpiradas ou o seu
coraçã o a bater mais depressa, antes de efetuar uma apresentaçã o ou participar numa reuniã o
importante ou até enquanto visualiza um filme de terror. Estes sã o alguns dos sintomas de
stress na pele e no coraçã o, mas muitos outros afetam o nosso corpo (sintomas físicos) e
mente (sintomas psicoló gicos).
Desde o stress positivo até pressentirmos muito stress, passando por um stress excessivo
ou stress agudo, tudo sã o fases em que os sintomas de stress e ansiedade vã o-se agravando
com o decorrer do tempo. Saber reconhecer quais os sintomas em cada uma das fases é de
primordial importâ ncia, uma vez que, a tendência é que se nada for feito em contrá rio, o
stress irá agravar-se com o decorrer do tempo, podendo desencadear graves consequências
para a nossa saú de. Inicialmente os sintomas podem ser ténues, mas quando o stress causa
diarreia, dor no peito, queda de cabelo, manchas na pele, dor de barriga, dor nas costas,
Página 30 de 43
tonturas, entre outros sintomas exuberantes, entã o estamos seguramente perante uma severa
ameaça à sua saúde e degradação da qualidade de vida.
Se os seus métodos de lidar com o stress nã o estã o a contribuir para melhorar a sua saú de
física e emocional, é altura de encontrar formas mais saudá veis. Há muitas maneiras
saudáveis de gerir, prevenir e lidar com o stress, mas todas elas requerem mudança. Pode-
se mudar a situaçã o ou mudar a sua reacçã o. Ao decidir qual a opçã o a escolher, é ú til pensar
nos 4 aspecos seguintes:
Dado que cada um de nó s tem uma resposta ú nica para o stress, nã o existe apenas um método
que sirva a todos ou para qualquer situaçã o, por isso você deverá experimentar diferentes
técnicas e estratégias para perceber a que melhor se ajusta a si. Foque-se naquilo que o faz
sentir calmo e em controlo.
Tente ganhar controlo sobre o seu ambiente – Se as noticias dos jornais e TV o fazem ansioso,
desligue a TV ou feche o jornal. O trá fico deixa-o tenso, tente ir por um caminho com menos
trá fego. Se ir à s compras sozinho o stressa, arranje companhia. Tente sempre que possível
descortinar uma alternativa que esteja sobre o seu controlo, que possa decidir por si e
executar na hora.
Vacinação:
As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer
tratamento médico.A introduçã o de campanhas das vacinaçã o contribuiu, em todo o mundo,
para a diminuiçã o da incidência das doenças evitá veis pela vacinaçã o.Como consequência
directa da vacinaçã o a varíola foi erradicada em 1980, a poliomielite está em vias de ser
erradicada e o sarampo pode também vir a ser extinto. Assim, existe um elevado nú mero de
indivíduos imunes na populaçã o, um menor nú mero de susceptíveis e uma probabilidade
menor de vir a contr air determinadas infecçõ es na infâ ncia.
Página 31 de 43
O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal, gratuito e acessível a
todas as pessoas presentes em Portugal. Apresenta um esquema de vacinaçã o recomendado
que constitui uma “receita universal”. A intervenção ao nível de certas comunidades locais
reveste-se de especial importâ ncia, nomeadamente, como forma de prevenir a disseminaçã o,
a partir de casos importados, de doenças infecciosas que se encontram eliminadas do nosso
país (ex: poliomielite) ou em fase de eliminaçã o (ex: sarampo).Somente taxas de cobertura
vacinal muito elevadas, de cerca de 95%, permitem obter imunidade de grupo. No caso do
tétano, em que a protecçã o é individual, apenas uma cobertura vacinal de 100% evitaria o
aparecimento de casos.
Higiene corporal:
A higiene corporal é um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter com o seu corpo
para ter melhores condiçõ es de vida, bem-estar e saú de mental. Consiste em medidas que
garantem a limpeza do corpo, da mente e do ambiente, a fim de garantir uma vida saudá vel
para as pessoas.
A palavra higiene é de origem grega que significa 'hygeinos' que quer dizer o que é saudá vel.
Além de proteger contra possíveis doenças, também ajuda na autoestima das pessoas, pois
com a higiene elas sentem-se mais confortá veis e confiantes. A lavagem diá ria tem como
Página 32 de 43
prerrogativas também, a manutençã o da saú de individual e a proteçã o contra os mais
diversos agentes externos.
Os riscos, para quem não lava as mãos, podem ser a contaminaçã o com bactérias e germes,
que sã o transmitidos quando há um contacto com um objeto contaminado. As unhas devem
ser mantidas sempre limpas e cortadas regularmente. O lixo armazenado por baixo das
unhas pode causar doenças (intestinais e verminoses) quando a pessoa leva a unha à boca.
O cabelo também é um item essencial para uma boa higiene corporal. Nele, ocorre o
acú mular da poeira e gordura e por isso é importante que a lavagem ocorra,
preferencialmente, duas vezes por semana. Além da lavagem, devem ser cortados
regularmente, pois a falta de corte deixa os fios mais quebradiços e danificados.
Prevenção de acidentes:
Os Idosos são muitas vezes alvo fácil de atropelamentos enquanto peõ es e de acidentes
como condutores, devido á s suas dificuldades de locomoçã o, audiçã o e visã o entre outras, e
ainda por falta de sensibilizaçã o para os métodos mais modernos de circulaçã o e de gestã o de
trá fego.
Página 33 de 43
Os Profissionais de Saúde podem ser intervenientes activos neste â mbito promovendo
acçõ es na Comunidade ( Lares, Centros de Dia, etc), onde se discuta e chame a atençã o para
esta problemá tica.
Apesar do risco de cair em casa ser grande, muitos acidentes devido a queda podem ser
prevenidos. Boas prá ticas baseadas na evidência mostram que é possível reduzir as lesõ es nos
idosos em 38 % através de métodos com custos eficazes. A reduçã o de lesõ es pode melhorar a
qualidade de vida e reduzir os gastos dos serviços de saú de devido a lesõ es nesta faixa etá ria.
Manter a segurança é uma questão de tomar medidas de protecção, de algum bom senso,
de muita prudência e precauçã o que, com convicçã o se vã o fazer sentir na reduçã o dos
acidentes domésticos e de lazer com pessoas idosas.
Viver sozinho.
Doenças cró nicas tais como artroses, depressã o, doença pulmonar cró nica.
Página 34 de 43
Subir para escadotes, cadeiras, bancos, á rvores, autocarros.
Mantenha uma boa iluminaçã o em toda a casa e uma luz acesa na entrada principal.
Evite tapetes soltos no chã o, principalmente nas escadas. Se usar, fixe-os ao chã o.
Pinte de cores diferentes ou faça marcas visíveis no primeiro e no ú ltimo degrau das
escadas. Devem ter degraus com piso antiderrapante. Converse com o seu médico sobre a
necessidade de colocar barras de apoio (corrimã o).
Use sapatos com saltos largos e calcanhares reforçados, para evitar que o pé se
movimente. Nã o use chinelos. Prefira os sapatos fechados.
Ao dormir, deixe a luz do corredor acesa para auxiliar a visã o, caso acorde no meio da
noite.
Se cair e tiver dores, procure assistência médica. Deixe o telefone num local de fá cil
acesso, se necessitar de pedir ajuda.
Página 35 de 43
Os medicamentos são uma parte integrante da vida dos idosos, permitindo manter sob
controle as doenças de que padecem, ajudando-lhes a viver melhor, sem dores ou desconforto.
No entanto, por vezes a quantidade de medicamentos que um idoso toma é tã o elevada que
requer uma organizaçã o e administraçã o com cuidados redobrados.
Na farmácia. Sempre que for à farmá cia aviar uma receita, certifique-se que o
farmacêutico escreva na caixa do medicamento correspondente as indicaçõ es do médico no
que toca à dose e à hora da toma. Quer leve duas caixas de medicamentos ou dez, confira
sempre toda a informaçã o para evitar confusõ es com a toma. Se possível, vá sempre à mesma
farmá cia – será uma excelente forma de criar uma relaçã o com o farmacêutico que, para além
de passar a conhecer o estado de saú de do idoso, pode ajudá -lo sempre que tiver alguma
dú vida.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
As mais comuns sã o:
IAM;
Angina;
Aterosclerose;
AVC.
MEDICAMENTOS:
Página 36 de 43
Verapamil.
DEPRESSÃO
MEDICAMENTOS:
Página 37 de 43
Quando se tem algum sintoma desagradá vel, qual é o primeiro pensamento para solucionar o
este problema? A maioria pensa logo em ir à farmácia, e lá encontra uma diversidade de
medicamentos de venda livre, ou seja, que podem ser vendidos sem a existência de uma
prescriçã o médica. É aí onde mora o perigo. O uso indiscriminado e incorreto desses
medicamentos pode ser prejudicial à saú de.
Mascarar o diagnó stico de outras doenças na fase inicial pela semelhança de sintomas
manifestados por uma virose, como exemplo: dor de cabeça, dor no corpo, febre, cansaço;
Página 38 de 43
Em casos mais graves, podem ocorrer intoxicaçõ es por medicamentos, quando se
utiliza em doses e intervalos maiores que indicados pela posologia, além de resultar em
hospitalizaçã o.
Principais cuidados que devem ser tomados ao utilizar medicamento na terceira idade:
Informar ao médico todos os medicamentos que já estã o sendo utilizados para que nã o
haja reaçõ es entre os que serã o prescritos;
Atentar para os horá rios do medicamento, para que nã o haja esquecimento, pois
quebra o tratamento.
Página 39 de 43
Página 40 de 43
A avaliação morfológica do idoso
Estatura - Estatura/Massa e Índice de Massa Corporal (IMC)
O envelhecimento, antes considerado um fenó meno, hoje faz parte da realidade da maioria
das sociedades. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, trata-se de “um
processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, nã o patoló gico, de
deterioraçã o de um organismo maduro, pró prio a todos os membros de uma espécie, de
maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao stresse do meio ambiente e,
portanto, aumente a sua possibilidade de morte.
O processo de envelhecimento traz diversas mudanças anató micas e fisioló gicas que podem
afetar a funcionalidade e aumentar o risco de doenças. O envelhecimento pode traduzir-se,
parcialmente, pela diminuição da estatura e do peso, perda de tecido ósseo e muscular,
aumento da gordura corporal e diminuição da quantidade de água corporal total.
Página 41 de 43
Com o avançar da idade, a estatura corporal tende a diminuir devido à compressã o das
vértebras, mudanças na largura e forma dos discos vertebrais e perda de tô nus muscular. O
peso também diminui com a idade e varia segundo o sexo. As mudanças que acompanham a
perda de peso no idoso incluem diminuiçã o da massa muscular e da massa celular em geral. A
densidade específica da massa livre de gordura (MLG) em adultos diminui consideravelmente
com o avanço da idade.
Página 42 de 43
Bibliografia e netgrafia
FALCÃ O, Ana Mraia de Aragã o e AZZI, Roberta Gurguel, Psicologia e formaçã o docente:
desafios e conversas, Editora Casa do Psicó logo, (2002)
KEROUAC, Suzanne [et al.] – El pensamento enfermeiro. Barcelona: Masson, 1996. ISBN
84-4580365-4.
LOFF, Ana Margarida – Relaçõ es Interpessoais. Enfermagem em Foco. Lisboa: SEP. N.º
13, Ano IV (Nov./Jan. 1994), p. 56-63.
Http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/ministerio/
lei+organica/arquivo+organica/leiorganica.htm
http://www.sobresites.com/psicologia/
http://www.psicologia.pt/
Página 43 de 43