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NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO


AUTOR - Eng. PAULO PINHEIRO MACHADO CIACCIA

HISTÓRICO

CAPITÃO
JOSÉ GOMES PINHEIRO

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

BOTUCATU - SP
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1 de Botucatu e Região
Site Dedicado a História
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÍNDICE

Parte 1
Prefeitos e Autoridades prestam anualmente homenagens ao Fundador
de Botucatu no Cemitério Portal das Cruzes no dia 14 de Abril - Data da
Emancipação Político - Administrativa de Botucatu.............................................3

Parte 2
2.1 Livro – “A História do Capitão José Gomes Pinheiro -
Fundador de Botucatu”.........................................................................................6
2.2 Erratas e Adendos do Livro “A História do Capitão José Gomes
Pinheiro - Fundador de Botucatu”....................................................................102

Parte 3
Síntese do Livro - A Freguesia de Botucatu e os Oragos: Nossa
Senhora Sant’Anna ou Nossa Senhora das Dores?............................................104

Parte 4
4.1 Livro - Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado..........................110
4.2 Erratas e Adendos da Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado..248

Parte 5
Resumo do Livro “As Primeiras Fazendas da Região de Botucatu”
envolvendo o Capitão José Gomes Pinheiro – Fundador de Botucatu.............261

Parte 6
Algumas considerações sobre o delineamento geográfico da doação
do Capitão José Gomes Pinheiro para o Patrimônio de Sant’Anna, em 1843...343

Parte 7
Saiba Mais! Com a Turma da Mônica Sobre a História de Botucatu –
Primeiro Município do Brasil, que aderiu ao magnífico projeto
de Maurício de Sousa........................................................................................357

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 1

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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Prefeitos e Autoridades prestam anualmente


homenagens ao Fundador de Botucatu no Cemitério
Portal das Cruzes no dia 14 de Abril - Data da
Emancipação Político - Administrativa de Botucatu

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NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 2

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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Parte 2.1
Livro “A História do Capitão José Gomes
Pinheiro - Fundador de Botucatu”

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

A HISTÓRIA DO

CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

*09-10-1784
+08-03-1848

Fundador de Botucatu

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

A HISTÓRIA DO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO - Fundador de Botucatu

Copyright by © 2000
Olavo Pinheiro Godoy

Revisão:
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

Capa, Criação, Editoração Eletrônica:


César Bosco

Cópia Digital
Diagrama Comunicação, gráfica e editora (14) 3815-5339

Impressão:
Gráfica e Editora Santana

Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Godoy, Olavo Pinheiro, 1952 -


A História do Capitão José Gomes Pinheiro - Fundador
G536d de Botucatu- Gráfica Santana, 2000
96 p. 21 cm

1.Biografia Brasileira I - Título

Índice para catálogo sistemático


Brasil: Biografias: 928.81981

Direitos autorais reservados. É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma


ou por qualquer meio, salvo com autorização da editora ou do autor. Ao reproduzir este ou
qualquer livro pelo processo de fotocopiadora ou outro meio, você prejudicará o autor.
Existem outras alternativas, caso você não tenha possibilidade de adquirir a obra. Informe-se,
é mais fácil que assumir débitos.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOTA EXPLICATIVA

A
s biografias constituem, desde Plutarco, a grande paixão das
épocas em que determinado tipo de civilização está prestes a
corromper-se. Nos tempos que correm, chega-se a ter a im-
pressão de que os escritores, pressentindo que a decadência é fatal e
talvez irremediável, já se não preocupam com outra coisa que não seja
fazer o inventário dos grandes nomes de uma época ou cultura em pleno
naufrágio.
Não é intenção desta nota tentar apresentar, em forma condensada,
uma estimativa crítica do vulto cuja a imagem, pelo menos, atravessa as
páginas desta biografia. Foi uma circunstância puramente acidental, e con-
tudo importante, que o passar do tempo houvesse posto em liberdade
fontes até então inacessíveis, que também tornam possível contar ampla-
mente a história da vida de José Gomes Pinheiro e sua época.
Embora o Capitão fosse um caráter extraordinário e único, ao ten-
tar reconstituir-lhe a vida, logo se tornou evidente que, sem uma evoca-
ção do mundo já desaparecido, mas rapidamente mutável, no qual ele
viveu, entre os incidentes caleidoscópicos de seu meio, seria absoluta-
mente inútil tentar compreender o homem.
Neste livro valí-me com extrema moderação de todas as informa-
ções. Entretanto, o que nele vai referido, é rigorosamente histórico. Fiz o
possível por que José Gomes Pinheiro surgisse aqui tal como existiu: exu-
berante de vida e de espírito. Contudo, para o caso de não o ter conse-
guido, anexei prudentemente uma boa cópia de fotografias e documentos.
Talvez sejam a parte mais consistente do meu trabalho. De qualquer for-
ma, isto agrada o leitor, aproveita ao editor e a mim não me prejudica...

O Autor

Algumas notas de correções foram introduzidas por Paulo Pinheiro


Machado Ciaccia, trineto do Capitão José Gomes Pinheiro.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

À LUZ DA HISTÓRIA

C ostuma-se dizer que a história deve ser escrita pela posteridade,


uma vez que os contemporâneos não saberiam fugir a prevenções e
interesses pessoais. Entretanto, precisamente não esquecer que, frequente-
mente, a posteridade acomoda a narrativa de sucessos passados, aos sen-
timentos ou paixões, das épocas em que se acham situados os historiado-
res. Não é raro encontrar exemplos de reconstituição de fatos remotos,
dentro de critérios usados pela historiografia.
Eis porque pareceu oportuno o trabalho do escritor Olavo Pinheiro
Godoy para um panorama de conjunto, em que fossem apontados os
erros e os méritos de um e outro pesquisador. Foi o que o autor procurou
fazer, com serenidade e isenção de ânimo, dentro da preocupação única
da verdade e da justiça.
O autor reuniu a documentação que encontrou nos livros publica-
dos, nos jornais da época, nos documentos parlamentares, na Cúria Me-
tropolitana de São Paulo, etc...
Por essas e outras qualidades, o novo livro do Sr. Olavo ficará
sendo uma das obras básicas para o estudo da história botucatuense.

Pedro Losi Neto


Prefeito Municipal de Botucatu

PREFEITURA MUNICIPAL DE
SECRETARIA DE
BOTUCATU CULTUR A

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PREFÁCIO

Hernâni Donato
Membro da Academia Paulista de Letras
Ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São
Paulo

N ão faz muito que a importância da História local (a pátria pequena) foi


entendida entre nós. Os mestres, de Gândavo a Buarque de Holanda
deram-se à História Geral do Brasil. Começa, para seu benefício a ser las-
treada por histórias locais: vilas, municípios.
Por aí principia o agradecimento que devemos ao Olavo Pinheiro
Godoy. Não falta o que aplaudir nesse moço que com empenho e eficiência
devotou-se ao serviço da cultura botucatuense. Pouco depois de nos sur-
preender com o Dicionário dos Escritores Botucatuenses volta a me-
recer a atenção com este A História do Capitão José Gomes Pinheiro.
Olavo atendeu à exigência maior do gênero biográfico: estabelecer o
entorno holístico do biografado.
Assim procedendo situou o capitão José e os eventos em que este se
envolveu, no contexto temporal. Fixando o nível social e cultural do biogra-
fado e a relevância dos cargos por ele ocupado, Olavo remonta à constru-
ção naval em que a família se ocupou. Detalha a evolução da Ilha de Pa-
quetá, a situação de Santos na abertura do século 19, a instalação da côrte
portuguesa no Rio de Janeiro, ao viver e ao viajar das comitivas tropeiras.
Explica as sesmarias, discorre sobre o conflito entre liberais e conservado-
res. Prepara o palco para a ação do personagem.
Reforça, ainda que não o tenha explicitado, o entendimento de que a
cidade tem a sua orígem ligada ao tropeirismo , atividade na qual o capitão
José aplicou esforços e recursos ao ponto de adquirir as dilatadas terras no
alto da serra. Foi esse um tropeirismo tão animado que trouxe para Botuca-
tu o que terá sido a sua primeira repartição pública: um posto fiscal, no
local chamado Tranca de Ferro junto ao atual bairro Demétria. Tropeirismo
de evasão fiscal.
Curioso que o primeiro a denunciar a natureza ilícita de parte desse
negócio - e fazendo-o para servir ao objetivo da criação da freguesia - tenha
sido o próprio José Gomes Pinheiro. Aliás, creio que se ao mesmo faltassem
títulos com que permanecer na crônica extra-familiar, cabe-lhe o de primei-
ro cronista-historiador botucatuense. Por exemplo, nos dois discursos pro-
nunciados na Câmara Municipal de Itapetininga (15/10 e 20/12/1845) nos
transmite testemunhos precisos do que havia no local. Deixa claro que

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não se tratava de um deserto porém de um tumulto à espera de orde-


nação. No segundo discurso faz-se apologético descrevendo a região como
um Éden desde que passasse (não o disse letra a letra mas no tom e no
entusiasmo) do tropeirismo aventureiro para o sedentarismo aglutinador e
enraizador da agricultura. Eis o que é fazer História: citar o fato sugerindo
ilações construtivas.
Assim, ao insistir em que o povoado surgira em função dos “extravios
de animais do comércio que por lá passam, pois a dita capela está na estra-
da...”, ademais de mostrar ao governo que não criar a freguesia significava
deixar de receber impostos, nos revela qual era tal gente. Podemos inferir:
não mansos agricultores nem pacíficos comerciantes. Sim, gente robusta,
atrevida, ambiciosa, contestadora. O que vem confirmado nos primeiros
relatos oficiais – relatórios de polícia – dos anos seguintes. Por tudo isso,
quando a cidade tiver o seu Instituto Histórico, o capitão José deverá ser
aclamado patrono da cadeira número um.
As pacientes e acuradas pesquisas de Paulo Pinheiro Machado Ci-
accia culminaram por dirimir velhas dúvidas. À luz de documentos. Ele nos
deu a prova – em pronunciamento oficial do município e do Arquivo do
Estado – não ter havido doação outra para a criação da freguesia se não a
do capitão José. Mostrou, mercê de minudência champoleônica no pesqui-
sar, erros de cópia, tabelional, nos sucesssivos traslados da escritura de
doação, definiu, mediante atestado de óbito, que o memorialista Barbosa de
Carvalho não poderia ter participado – ou muito dificilmente teria testemu-
nhado – do episódio da Porteira da Contenda por contar, ao tempo, cerca de
oito anos de idade. O rearranjo do cenário – já não se podendo desde muito
tempo considerar a hipótese de Simão Barbosa Franco ter sido o fundador
da cidade – resta, com esse galardão, único e documentado, o capitão José
Gomes Pinheiro. A escritura de doação adquire, pois, para os limites do
“país pequeno”, um quê de carta de Vaz Caminha.
O livro não se resume a assegurar tal qualidade de fundador. Contém
outros detalhes importantes. A exemplo do levantamento da descendência
do capitão José Gomes Pinheiro. Admirando o quanto ela foi enriquecida
com elementos exponenciais nos âmbitos municipal, regional, estadual, na-
cional, entendemos a força ancestral que induziu esse homem a ser tão
referencial nos seus dias quanto permanentemente na história local. Com o
texto que revela tais méritos, também o Olavo Pinheiro Godoy se torna
senhor de nossa gratidão. Março, 2000.

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AGRADECIMENTO

D evo agradecer a solicitude de numero-


sas pessoas que conversaram comigo du-
rante o tempo em que escrevi este trabalho, tra-
zendo a contribuição de suas observações críti-
cas – que reforçavam os meus pontos de vista –
e mesmo informações, estando no primeiro pla-
no o meu estimado amigo Engº Paulo Pinheiro
Machado Ciaccia, e o Engº César José Maria
Ribeiro.

“Façamos o elogio dos homens ilustres,


que são nossos antepassados, em sua linhagem”

Eclesiástico

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

SIM!... BRAVOS!...

Q uando verdadeira e séria, a História empolga, educa e ensina.


Mais. É convite perene à reflexão crítica dos acontecimentos locais,
pois visa o aprimoramento da convivência humana.
Está se notando recentemente, nesta Cidade um gosto crescente e
contagiante pela pesquisa histórica das suas origens, aguçada pelo desejo
de contatar e conhecer mais familiarmente os seus Maiores. A Obra de
Olavo Pinheiro Godoy comprova-o. Aí está o seu recentíssimo Dicioná-
rio dos Escritores Botucatuenses. Aqui está o retrato, a porte de História,
do Capitão José Gomes Pinheiro.
  
O convite do autor para esta minha singela apreciação transfor-
mou-me em participante virtual dos primórdios de Botucatu. Isto sensibi-
lizou-me sobremodo.
Fez-me penetrar as origens remotas do Fundador cujo sangue vin-
cula Espanha e Brasil; vi seus maiores em Paquetá, em Santos, em São
Paulo; encontrei-me com o Capitão nos degraus da velha Catedral
paulistana quando do seu consórcio matrimonial com Anna Florisbella
perante o Altar de Deus; acompanhei-o em Sorocaba; palmilhamos
sesmarias na raiz da Serra; detivemo-nos com os Vereadores de
Itapetininga; subi aos “fogos” do Cimo da Serra de Botucatu e acabei
demorando-me com o Capitão José Gomes Pinheiro e a sua incontável
Descendência aqui nesta Freguesia, a invocar, com ele o Padroado de
Santana; a admirar com ele as belezas desta terra; assistindo-o a rasgar
os alicerces desta Cidade.
Hoje ostento, com ele, a mesma certidão de cidadania que a am-
bos tanto nos orgulha.
  
A obra de Olavo Pinheiro Godoy é, por si, condigna homenagem
ao dia do Município de Botucatu. Propaga-o eloquentemente e o
credencia para glórias futuras.
Feliz Botucatu que atráis sobre Ti e sobre tuas memórias tantos
valores, tanto interesse e tão grande amor!

Dom Vicente Machetti Zioni – Arcebispo Emérito de Botucatu

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JOSE GOMES
– Tropeiro, boiadeiro e cidadão –
PERSONAGEM DA
HISTÓRIA E DA FICÇÃO
Francisco Marins (*)
Ex-Presidente da Academia Paulista de Letras

Q uando José Gomes Pinheiro, aos 32 anos, desposou a jovem Anna


Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos, com a metade de sua
idade, descendente de nobre estirpe bandeirante e, também, de Índia tapuia,
ninguém poderia prever que, desse consórcio, emergiria uma das mais nu-
merosas e atuantes descendências, que haveria de se distribuir pelos muni-
cípios de Itapetininga, Sorocaba, Botucatu.
Especialmente para a nossa região a presença e atuação do grande
patriarca foi marcante. A fuga, após a sedição de Sorocaba, em que um
alquebrado sacerdote, de batina, com terço nas mãos teimava em se ante-
por ao altivo Duque de Caxias, com falões lusidios e espadas afiadas, depois
a corrida espetacular para a fazenda Monte Alegre, tem aspectos noveles-
cos. Mas, sua presença, em nossa região, seria decisiva e colocaria José
Gomes – Anna Florisbella como as mais importantes figuras da história
botucatuense, pois foram eles que, em 23/12/1843, fizeram a doação de
terrenos para a igreja de Nossa Senhora Sant’Anna, marco inicial da cida-
de. E até desculpados da exigência feita, para espicaçar os Costas, em
substituir a padroeira Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra1, dos
boiadeiros, para ser Sant’Anna, santa do nome e da devoção de Anna
Florisbella.
Fato relevante mais importante foi que cessaram as lutas com os
Costas e a “Porteira da Contenda”, sinalizadora de mortes, nas desavenças,
tornou-se apenas uma esquecida lembrança.
Como cidadão pratiano ainda sou devedor à família Gomes Pinheiro,
pois seus descendentes – Jorge Gomes Pinheiro Machado e D.ª Maricota
haveriam de doar terras do enorme latifúndio da Monte Alegre, para formar a
antiga Prata de Botucatu, hoje Pratânia, onde a Profª Sophia Pinheiro Macha-
do Ribeiro Padovan, minha primeira mestra, me alfabetizaria e, pequeno
sítio, o Aterradinho, também, desmembrado daquela fazenda, vendido por
Antonio Piraju Pinheiro Machado e D.ª Belinha Dias ao meu avô Augusto
Marins Peixoto, seria meu torrão natal.
(*) Em seu livro “Clarão na Serra” o Autor conta, de forma romanceada, episódios referentes à saga do
fundador de Botucatu.
1. A existência ou não da Capela de Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra é discutida no apêndice
1 do Livro “As Primeiras Fazendas da Região de Botucatu”, autores Trajano Carlos de Figueiredo Pupo e
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia.

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PENETRANDO ORIGENS

Ilha de Paquetá

SANGUE ESPANHOL NA RAÇA BANDEIRANTE

MORAVAM, muitos anos atrás, na formosa ilha do Bom Jesus de Paquetá,


província do Rio de Janeiro, o português de origem espanhola Damião Cosme
Albornóz e sua esposa Joaquina Roza Gomes Pinheiro Vellozo, portuguesa de
nascimento. Damião Cosme Albornóz acompanhou os rastros dos primeiros nave-
gadores estabelecendo-se como construtor de navios. O Damião, em constâncias
boas de ver, aprendera a construir belos barcos - sem nós de colchete - como
recomendavam os mestres construtores da Escola de Sagres, que sarjavam espu-
mas nas águas grossas, de ondas inteiras, monótonas, em serviços de cabotagem
pelo litoral da colônia portuguesa.
Os barcos foram dos primeiros veículos utilizados pelos colonizadores de nossa
terra, o que não é de admirar, sabendo-se que no tempo da colônia e mesmo no
primeiro reinado e na Regência, as comunicações eram feitas de preferência através
do mar e através dos rios.
É muito curioso saber-se que, mesmo no Rio de Janeiro, a ligação do centro da
cidade com os arrabaldes foi, preferencialmente, realizada com o auxílio de embar-
cações dos mais variados tipos e formatos.
Bairros cariocas como Botafogo ou subúrbios como Penha e Irajá, eram atingidos
com o auxílio de embarcações, dada a péssima qualidade dos caminhos que então
existiam e as dificuldades de transporte. Construir barcos era, efetivamente, um bom
negócio. Então, em fins do século XVIII, a família de José Gomes Pinheiro estabele-
ceu-se no Rio de Janeiro, mais precisamente na Ilha de Paquetá, local ideal para o
português Damião Cosme Albornóz exercer a sua profissão de armador.
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SENHOR BOM JESUS DO MONTE DA ILHA DE PAQUETÁ

Ocupação lusitana – Já era Paquetá conhecida dos portugueses antes que


Estácio de Sá lançasse, entre os morro Cara de Cão e Pão de Açúcar, os fundamen-
tos da cidade que, sem tardança, o contaria entre as mais eminentes vítimas dos
frecheiros tamoios.
Aliados aos franceses do forte de Coligny, apertavam o cerco aos povoadores
lusos, que não podiam sequer aproximar-se da ilha de Villegaignon e muito menos
da de Paranapecu.
Só dispunham, para as suas evoluções, da enseada de Botafogo e, quando
muito, das imediações do Flamengo, onde se daria, ao pé do morro da Glória,
combate aniquilador da indiada.
Todavia, contido nesse recanto, à espera de reforços solicitados a Mem de Sá,
o primeiro governador regional distribuiu pelos seus companheiros de luta porfia-
da, sesmarias que denunciavam conhecimento da extremidade oposta do recônca-
vo, ao norte das posições inimigas.
Assim foi que a 1º de setembro de 1565 tocou a Inácio de Bulhões um “lote de
terras na ilha de Paquetá”, e decorridos apenas cinco meses análoga doação coube
a Fernão Baldaz, por ato de 11 de fevereiro seguinte.
A cintura, em que se estreita a ilha, aproximadamente a meia distância das
extremidades, na atual travessa do Vicente, separaria as duas sesmarias, de forma
que Bulhões pudesse dilatar os seus domínios até Suruí, enquanto o quinhão de
seu vizinho se estendia para o sul.
O conhecimento da topografia insular, manifesta nesses atos, provinha de
explorações anteriores, mencionadas pelo comandante Eugênio de Castro, em suas
magistrais anotações ao Diário da Navegação de Pero Lopes de Sousa.
Começaram com a viagem de Gonçalo Coelho que, a partir de 1503, estanciou na
praia do Flamengo, à beira do rio Carioca, cerca de dois anos, aplicados em
reconhecimentos dos arredores.
Mais tarde, a nau “Bretoa” aporta, em maio de 1511, a Cabo Frio, onde toma
quanto lhe caiba de pau-brasil, fornecido pela feitoria de João Braga, a quem João
Lopes de Carvalho resolve fazer companhia.
Não tardam os exilados voluntários em transferir a residência para Guanabara,
de uma de cujas ilhas se apossa Braga, decidido a estabelecer base de operações
mercantis com os indígenas. Do parceiro, Carvalho, conservam as crônicas a sua
permanência na baía acolhedora, onde conviveu com a ameríndia que podia ufanar-
se de gerar o primeiro mameluco registrado nos anais brasilienses.

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ILHA DE PAQUETÁ

SÍNTESE HISTÓRICA

Após as doações que a dividiram em dois quinhões, o setentrional, conferido


a Bulhões, e o meridional, entregue a Baldez, Paquetá discretamente se envolve em
silêncio, esquecida pelos cronistas.
Quando reaparece, graças às investigações de monsenhor Pizarro, já possui na
parte norte a sua capela, dedicada a São Roque, por esforços do padre Manuel
Antônio Espinha, que a fundara, autorizado pelo Bispo DOM José de Barros
Alarcão, e benzera a 24 de novembro de 1698.
Acompanha-lhe o gesto piedoso o proprietário da banda do sul, onde Manuel
Cardoso Ramos promoveu a construção da capela do Senhor Bom Jesus do Monte,
a que destina um lote de terras, de 20 braças de frente por 27 de fundo, por escritura
de 29 de novembro de 1758.
A dualidade de templos na ilha foi causa de rixas e disputas porfiadas, quando
se deu, em junho de 1769, a criação da paróquia respectiva, com jurisdição ampli-
ada a partir de São Gonçalo, cujo vigário demandou, em defesa dos seus direitos.
Formaram-se duas facções, a que pretendia garantir a validade administrativa
da resolução eclesiástica, beneficiadora da iniciativa de Cardoso, e a que, por
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

despeito, ao julgar-se preterida em suas aspirações, pugnava pelo retorno às


condições anteriores, quando o culto a Santo André se mantinha subordinado à
chefia de Magé.
Ao fim de moroso pleito, que se arrastou por decênios ruidosos, coube a Dom
João VI harmonizar, com a sua presença, os vizinhos briguentos, cuja reconciliação
o decreto de 4 de agosto de 1810 promoveu, ao criar em novas bases a freguesia
colada do Senhor Bom Jesus do Monte da ilha de Paquetá.
As cerimônias de duas igrejas, embora em dissídio, patenteavam o aumento da
população, que as freqüentava, interrompendo as suas atividades costumeiras.
Mais expressiva, a do norte consagrava-se ao culto do patrono dos pescadores,
cujo número indicaria a ocupação principal dos habitantes. Outras indústrias, toda-
via atraíram empreendedores ativos.
Assim é que Vieira Fazenda mencionou o estabelecimento montado na ilha de
Brocoió pelo capitão de navio Joaquim José Pinto Serqueira, que, em 1822, satis-
feito com o êxito financeiro de sua fabricação de cal, chama a família, que deixara em
Portugal e, sem demora, adquire de “Maria Florência de Gordilho, irmã da marquesa
de Jacarepaguá”, a fazenda de São Roque, com a respectiva capela, que por
intermédio dos seus herdeiros, seria doada à “Mitra”.
A ilha conheceu por essa época dias de gloriosos festejos, quando o Príncipe
Regente a procurava para repouso periódico. Ainda existe o solar de Francisco
Gonçalves da Fonseca, engrandecido pela hospedagem proporcionada ao real
veranista, bem como o velho canhão, exibido na praia dos Tamoios, que lhe dava
as salvas de boas vindas ao desembarcar.
Depois, quando a contragosto deixou o Brasil, e não pode mais rever a “Ilha
dos Amores”, como a costumava apelidar, não se interromperia a série de visitantes
insígnes, do naipe do primeiro Imperador, José Bonifácio, que em seu retiro discre-
to foi procurado por especial estafeta, apressado em confiar-lhe a nomeação de
tutor de Dom Pedro II, de Evaristo da Veiga, do regente Bráulio Muniz, e de tantos
vultos eminentes na política, nas letras ou nas artes.

O FILHO DO FABRICANTE DE NAVIOS

É na pequena ilha de Paquetá, que nasceu, a 9 de outubro de 1784, José Gomes


Pinheiro, ou mais precisamente o capitão José Gomes Pinheiro Vellozo. O filho que
veio trazer um raio de alegria e esperança àquele lar. O ambiente familiar era um
fascínio. A vida laboriosa da pequena ilha, seu crescimento constante e vertigino-
so, os cenários circundantes, constituíam atrativos permanentes. Estas as motiva-
ções, de efeitos tão salutares, que cercaram as primícias da formação de José
Gomes Pinheiro.
Inteligente e ativo, desde criança revelou grande pendor para os negócios,
ajudando o pai em suas atividades junto ao pequeno estaleiro de propriedade da
família. Cinco anos após o nascimento de seu filho, o velho Cosme tomava conhe-
cimento das agitações que afligiam a velha Europa . A 14 de julho de 1789 a famosa
fortaleza da Bastilha foi atacada por multidões, incluindo amotinados da Guarda
Francesa que destruíram a odiada prisão, dando inicio à Revolução Francesa. Esses
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

acontecimentos provocariam a ascensão de Napoleão Bonaparte como impera-


dor dos franceses. Os exércitos napoleônicos percorriam a Europa como uma onda,
sem respeitar fronteiras, tratados, nem linhagens ilustres. As idéias liberais que
tinham provocado a Revolução Francesa alastravam-se rapidamente. A Inglaterra
disputava com a França o mercado português e a Espanha também ameaçava seus
vizinhos lusos. O General Junot, na sua arrancada para Lisboa, mal sabia que, com
a poeira levantada pelos cascos do seu cavalo, se estavam lançando as bases de
um futuro Império.

ESTUDO EM SANTOS

Aos quinze anos, quando o espírito juvenil encontra chamamento nas reuniões
sociais e nas extravagâncias sanadas pelo próprio verdor dos anos, iniciou, em
Santos, sua vida de estudos direcionada à carreira militar e posteriormente ao

Imagem da cidade de Santos em época que José Gomes Pinheiro aí estudou

comércio. O dinheiro que seu pai ganhava como armador fôra suficiente para dar-lhe
educação, na qual sobressaiu pela inteligência e força de vontade. Deram-lhe, sem
dúvida, discípulos beneditinos, ao lado de preciosos ensinamentos intelectuais,
sadias normas morais e espirituais. É da pedagogia beneditina dilatar os horizontes
mentais dos jovens confiados aos seus estabelecimentos de ensino, sem contudo
olvidar, por um instante siquer, a formação do caráter.
A tais estímulos, valiosos e positivos, iria ser adicionado mais um, igualmente
salutar. Seu pai Damião Cosme Albornóz alimentava grandes esperanças no futuro
do filho. Não fazia segredo dos seus sonhos. Constantemente, dizia que José Gomes
havia de ser na vida um militar de alta patente e um político de prestígio. Ocuparia
elevadas investiduras na cidade e na Província. Se a morte não tivesse chama-
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

do tão cedo o ilustre patriarca português, teria ele visto o filho ir além, muito
além, da sua predição, brilhando na gleba nativa, na terra bandeirante e nos meios
políticos do Império.
Cidade portuária, Santos, possuía, excelente escola preparatória de cadetes. O
pai do jovem José Gomes era um homem que sabia pensar e agir de acordo com seus
projetos. Não foi por outra razão que deliberou, bem cedo, fazer o primogênito
abraçar a vida militar. Com efeito, aos 14 anos de idade, José Gomes Pinheiro foi
alistado como cadete no Regimento de Infantaria para a praça de Santos, mais
conhecido como “Regimento de Santos”.
Quando a 8 de março de 1808, chega ao Rio de Janeiro a Corte portuguesa, o
jovem José Gomes Pinheiro vibra, com seus companheiros, o grande acontecimen-
to. É um dia de festa para a Colônia - o seu maior dia.
Desde cedo a multidão enche as ruas e aperta o velho Terreiro do Carmo, onde
deve ser realizado o desembarque. Estalam foguetes pelo ar. As ruas engrinaldam-se
com arcos de triunfo e matizam-se com folhas de mangueira e de canela. Os sinos
espalham pelo céu macio, dourado pela claridade crua de um bonito sol brasileiro,
uma algazarra estridente de hinos sacros e martelada de bronze.
Pendem-se das janelas colchas riquíssimas, que se agitam ao vento como ban-
deiras. Os jovens cadetes santistas já se acham prontos para receber o Príncipe
Regente: os religiosos, os ministros, o Senado da Câmara, o estandarte da cidade
e, imponente, severa, alta, entre dois círios, a Cruz do Cabido.
Há, na verdade, razão para toda essa alegria. O povo, com seu imanente dom
divinatório, está festejando o Reino do Brasil e bem sabe que do porão daquelas
fragatas fujonas, que talvez seu velho pai ajudou a construir, no longínquo Portu-
gal, sairão benefícios incalculáveis para o seu desenvolvimento, até então peado
em todas as suas expansões por manoplas de ferro e ferropéias de escravidão.
O jovem estudante que já sabia latim suficiente para ler certos clássicos da
antigüidade e que havia assistido sem muito gosto às aulas de pintura, francês e
inglês. Cultura, entretanto, não era o grande interesse de José Gomes Pinheiro.
Preferia o trabalho manual, os exercícios violentos. Nascera para a ação. Com o
mesmo desembaraço com que lavrava madeira no pequeno estaleiro do pai, era
capaz de saltar no lombo de um potro chucro e domá-lo. Metia-se pelas cocheiras
para lavar animais e passava horas em conversa com os viajantes, indagando dos
múltiplos caminhos que cortavam a província.

O COMÉRCIO TRANSFORMA SUA VIDA...

A série de decretos assinados por Dom João, entretanto, logo começou a surtir
efeito. Para se ter uma idéia do que significou a abertura dos portos, basta dizer que,
já em 1810, 422 barcos estrangeiros ancoraram no Rio. Depois da queda de Napo-
leão e da paz assinada entre Portugal e França, esta também começou a comerciar
com o Brasil. E o país foi inundado de produtos europeus, pois tudo nos faltava.
Até copos, facas e tesouras eram artigos de luxo. Da Inglaterra vinham agora
tecidos, porcelanas, ferro, chumbo, cobre, zinco, pólvora, queijos, manteiga,
cerveja e outras bebidas, enquanto os franceses passaram a nos enviar - tão
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

logo puderam - jóias, móveis, velas de cêra, medicamentos, relógios, licores,


roupas e quinquilharias finas.
E os armazéns do Rio de Janeiro e Santos abarrotavam-se de mercadorias à
espera dos comerciantes. Era tal a euforia no comércio que o jovem José Gomes
Pinheiro tratou logo de adquirir tropa de muares para transportar à capital da provín-
cia paulista as tão apreciadas mercadorias européias.

DE SÃO PAULO A SANTOS...

Para quem sai de São Paulo pela estrada de Santos, depois de haver deixado o
pitoresco sítio da Glória, célebre por uma casa que se vê distante do caminho e pelo
eco que aí se desafia nas belas noites de luar, o primeiro objeto digno de atenção
que se encontra é, a pouco mais de uma légua da cidade, um lugar estéril, abando-
nado e êrmo, onde apenas crescem algumas ervas rasteiras e arbustos enfezados,
por entre os quais serpeia um triste arroio, e onde imperam a solidão e o silêncio.
Este lugar chama-se a campina do Ipiranga!
Pouco mais adiante do Ipiranga encontra-se uma belíssima figueira brava,
cujos galhos, bracejando em sanefas de verdura, formam um docel em toda a
largura da estrada.
Ao lado desta árvore fica um rancho de tropeiros, onde também se abrigam e
descansam muitas vezes as pessoas que transitam por estas paragens. Continuan-
do a seguir pela estrada de Santos, muitas vezes palmilhado pelo jovem José Gomes
Pinheiro, encontravam-se os seguintes pousos: S. Bernardo, que era uma pequena
povoação adornada de uma igreja; o Ponto Alto, o Rio Grande, Caveiras, o Zanza-
lar, Rio das Pedras, e finalmente o Alto da Serra e a Cachoeira.
Antes de chegar ao alto da serra começa a sentir-se um efeito maravilhoso da luz
e do ar, que vem como em lampejos dos confins do horizonte, e nos anuncia as
proximidades do oceano, que há tanto tempo não víamos, peregrinando no seio
das florestas, ou admirando às vezes o curso dos rios gigantescos ou o fio crista-
lino das águas dum arroio! Aspiramos portanto com sofreguidão o ar puro da serra
de Paranapiacaba, que se ergue como um colosso de granito às portas do mar.
Naqueles idos de 1810, o tropeiro era o comerciante, o correio, o portador das
novidades, o jornal ambulante, o banco na transferência de dinheiros, o agente de
negócios, elemento humano, enfim, de extraordinária valia, correspondente a um
só tempo, do que desempenham nos tempos atuais, a ferrovia, o ônibus, o avião
de carreira, os correios e telégrafos, nas localidades brasileiras insuladas na vasti-
dão da hinterlândia.

OFICIAL DAS MILÍCIAS DO “REGIMENTO DE SANTOS” A


PROTEGER OS CAMINHOS....

Pela Carta Régia de 22 de julho de 1766 foi determinado a Dom Luiz Antonio, que
com as sete companhias existentes (estando duas no Rio Grande de São Pedro) se
formasse o Regimento de Infantaria para da Praça de Santos (chamado também
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

“Regimento de San-
tos” e “Regimento
Novo”), sendo nomea-
do seu comandante Ma-
noel Muniz dos Santos.
Por Decreto de 29 de
agosto de 1808 o Regi-
mento de Santos foi au-
mentado e dividido em
dois batalhões com 4
companhias cada um, re-
cebendo então a desig-
nação de Regimento de
Caçadores, com 1.029
homens, um batalhão co-
mandado pelo Coronel
Cândido Xavier de Almei-
da Lara, outro, pelo Tenente-Coronel José Pedro Galvão de Moura Lacerda. Passou
mais tarde à denominação de Regimento da Província de São Paulo.
José Gomes Pinheiro, então tenente, segundo os usos e privilégios das famílias
de origem portuguesa, fôra indicado para ocupar o posto de oficial do Corpo de
Milícias que guarneciam os caminhos de serra acima. Estas companhias faziam
todos os serviços da época, tanto de guerra como de polícia.
Com o arrazoado aumento do trânsito comercial, os caminhos tornaram-se alvos
de ataques de bandoleiros e ladrões. Oficial inteligente, disciplinado e disciplinador,
merecendo por isso a confiança dos seus chefes e o respeito dos seus comandados.
Os liberais viviam uma nova realidade: a luta pela independência. Essa nova
realidade o aguardava. Mas os soldados portugueses, os comerciantes e políticos
ligados à coroa portuguesa relutavam em aceitar os fatos. O movimento de indepen-
dência ampliava-se, tomava corpo, os brasileiros queriam a emancipação. Os movi-
mentados caminhos informavam os acontecimentos.

O CASAMENTO EM SÃO PAULO


COM ANNA FLORISBELLA - 1816

A atividade comercial era intensa. As idas e vindas fizeram com que o jovem
tropeiro se estabelecesse em São Paulo, núcleo centralizador das atividades com
Sorocaba- onde fixou residência- Itapetininga e todo o interior da província. O então
Capitão José Gomes Pinheiro vai fazer trinta e dois anos. Comerciante conhecido e
conceituado conhece Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos, filha
de Maximiano de Góes e Siqueira Leite e Antônia Caetana Machado de Oliveira e
Vasconcellos, de linhagem portuguesa.
O pai de Anna Florisbella era bisneto do capitão Maximiano de Góes e Siqueira,
casado com Maria de Arruda Botelho (casados em 1695 em Parnahiba) e trineto de
Lourenço Castanho Taques (o Moço) e Maria de Araujo.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Maria de Arruda Botelho, era filha de Sebastião de Arruda Botelho, português,


casado com Izabel de Quadros, filha de Bartolomeu de Quadros e de Izabel Bicudo
de Mendonça.
Antonia Caetana Machado de Oliveira e Vasconcellos, mãe de Anna Florisbella,
era filha do Capitão Francisco José Machado de Vasconcellos e Anna Pinto da Silva
Sáes, natural de Santos.
Anna Florisbella, pelo lado paterno, tinha como ascendentes gente dos Casta-
nho, Taques, Bicudo, Quadros, Arruda, Botelho e Mendonça, estirpe de bandei-
rantes de Itu, Parnahiba e São Paulo (da velha Piratininga). Pelo lado materno, Anna
Florisbella era descendente de Antonio de Oliveira - Cavaleiro Fidalgo da Casa de El
Rey, que, por duas vezes foi Capitão Mór, Governador da Capitania de São Vicente,
primeiro subtituindo Gonçalo Monteiro (1539 a 1543) e depois Brás Cubas (1549 a
1554).
Sua noiva “uma das primeiras donzelas da mais aristocrática sociedade: beleza,
porte senhoril, educação esmerada, virtude e opulência”, tem apenas dezesseis
anos! É uma menina.
Hera florida que se encontra a um muro de pedra. A graça e a força. A delicadeza
da mulher ao lado da resistência do tropeiro/desbravador. Uma rosa entreaberta que
vai dar garrídice e formosura a um escudo de bronze. A jovem paulista, nascida em
Sant’Anna do Parnahiba em 25 de março de 1798, descendente da estirpe de ban-
deirantes de Itu, Parnahiba e da velha Piratininga era prima-irmã de seu amigo, o
Brigadeiro José Joaquim Machado de Oliveira, com o qual mantinha estreitos rela-
cionamentos de trabalho.

A CERIMONIA NA VELHA SÉ

O esplendor dos templos e a solidez e avançada técnica das fortalezas caracte-


rizaram também a passagem do colonizador luso pelo nosso País, embora, no caso,
sem a mesma grandiosi-
dade da América Espa-
nhola, trabalhada por um
elemento místico muito
mais profundo.
Na primeira década
do século XIX localiza-
va-se, a velha Sé, na
parte inferior do Largo do
mesmo nome, tendo
seus fundos, mais ou me-
nos, na altura da rua Ba-
rão de Paranapiacaba. A
fachada ficava fronteiri-
ça à igreja de São Pedro,

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

que estava no lugar hoje ocupado pelo edifício da Caixa Econômica Federal. Ao
lado da catedral havia a Casa do Cabido, onde em 1846 funcionou a primeira Escola
Normal de São Paulo. Nessa Casa ficava o Arquivo, quase inteiramente destruído por
um incêndio em fins do século passado. O quinto Bispo de São Paulo, Dom Manuel
Joaquim Gonsalves de Andradas, iniciou ampla reforma da Sé, em 1845.
A 8 de outubro de 1816, às dezenove e trinta horas, na paróquia de Nossa
Senhora da Assunção - Sé - Catedral - na capital da província de São Paulo, o padre
João Nepomuceno dá com toda a solenidade as bênçãos matrimoniais aos cônju-
ges. É o casamento oficial e público perante o Juiz dos casamentos Manoel Joaquim
Gonsalves de Andradas e por testemunhas o Capitão Joaquim Ignácio Ribeiro e o
Sargento - Mor Jeronimo Pereira Crispim de Vasconcellos.
O amor e o casamento imprimiram traços novos em sua personalidade. En-
cargos e responsabilidades, sucessos e decepções alargaram a sua visão, dan-
do-lhe a lucidez da experiência. O trabalho no manejo da tropa tornou-o mais
refletido, guindou-o à maturidade. Mas nada conseguiu modificar seu tempera-
mento, seu gosto pela liberdade e o hábito que tinha de ser fiel a si mesmo em
todos os momentos.

PRIMO-IRMÃO, UMA
PERSONALIDADE DO PRIMEIRO REINADO...

O Brigadeiro José Joaquim Machado de Oliveira era filho do Sargento-Mór


Francisco José Machado de Vasconcellos e de Anna Esméria da Silva, natural de
Santos. Anna Esméria da Silva, era filha do Capitão Salvador Gomes Ferreira,
natural da Villa de Tondella, bispado de Vizeu e de Cordula Maria de Jesus,
natural de Santos. O Capitão Salvador Gomes Ferreira foi Capitão de Ordenanças
da Praça de Santos.
Dedicado à carreira das armas desde os seus mais tenros anos, nem por isso
deixou de cultivar o espírito, de modo que o seu mérito militar foi realçado pela
ilustração que adquiriu e o colocou a par dos homens de letras de seu tempo.
Distinguindo-se por sua inteligência e bravura na campanha do Sul, de 1817 a 1822,
obteve os postos até o de coronel. Em 1822, sendo ainda major, mereceu a honra de
ser eleito pelo exército para orador da deputação que os oficiais em campanha
mandaram ao príncipe regente Dom Pedro para pedir-lhe que ficasse no Brasil.
Desde então o mérito e aptidão de Machado de Oliveira começaram a ser melhor
aproveitados nos cargos de presidente de várias províncias e comandante de ar-
mas; entre estas faremos menção especial da do Pará, na qual à sua inteligência,
tino e energia deve-se a pacificação da revolta conhecida pelo apelido de - mata
lusitano. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro o honrou como a um dos seus
mais prestimosos sócios; nele distinguiu-se com escritos de verdadeiro merecimen-
to, pelo que obteve uma medalha de ouro. Eleito deputado por São Paulo à 6a
legislatura, tendo antes sido eleito na 1a pelo Rio Grande do Sul, delegado do
diretor geral das terras públicas e diretor geral dos índios em São Paulo, o brigadeiro
Machado de Oliveira foi um poderoso auxiliar de todos os administradores, que
recorriam às suas luzes e experiência dos negócios públicos.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

O ESPOSO PERFEITO

José Gomes foi, pode-se afirmar, o esposo perfeito. Como todo o casamento de
amor, nenhum o excede em venturas e virtudes. O lar do valoroso tropeiro vive da
paz tranqüila que dá o amor mútuo e satisfeito. Anna Florisbella quase que se sente
a esposa mais feliz do mundo.
Possui conforto e tranqüilidade; afeto e confiança. Mas... como é insegura e
cheia de sacrifícios a vida do marido!
O lema do jovem esposo poderia ser como o de Washington: “O dia todo, só,
em minha casa”. - A paz e a alegria do lar. Fora, o mundo de vaidades e imposturas.
E o lar como um ninho de sossego e de amor.
E, no entanto, o valoroso oficial das Milícias nem sempre tem o direito de passar
o dia em casa e, muitas vezes, as noites!
As contingências do serviço exigem freqüentemente a sua permanência junto
à casa de comércio na rua das Tropas. Brioso, extremamente devotado ao serviço
e sempre vigilante pela manutenção da ordem, o tropeiro pouco se afasta das
suas obrigações.
“A mulher é o repouso do guerreiro” - afirma Nietzsche.
José Gomes, depois de casado, concentra todos os amores de que é capaz o
coração humano em um só: a sua meiga e dedicada esposa.
Anna Florisbella é um amor que dura toda uma existência. José Gomes vive
casado 32 anos. E em todo esse largo tempo a sua vida conjugal é um modelo de
virtudes, um sereno exemplo de lar sossegado e feliz.
O tropeiro, ao fim da vida, realizara a grande aspiração do poeta: “être célebre et
être aimé”.

PROLE DE JOSÉ GOMES PINHEIRO


E ANNA FLORISBELLA

Do feliz consórcio com a meiga e encantadora filha de Maximiano de Goes e


Siqueira Leite de extirpe bandeirante nascem dez filhos: seis homens e quatro
mulheres.
Anna Florisbela, era a décima neta de Antonio Rodrigues e da índia tapuia, filha
do cacique Piquerobi, batizada pelo padre José de Anchieta, de Antônia Rodrigues
(S.L. v. 1o ps.45 e 47 v. 2o p. 5). Os caciques Piquerobi e Tibiriçá, com os padres
jesuítas, foram os co-fundadores de São Paulo.
Muito religiosa, desde cedo mostrou sua devoção à Sant’Anna e demonstrou
seus votos de mãe e educadora de numerosa prole.
A ordem do nascimento dos filhos do casal não é a que se lê em Silva Leme
(Genealogia Paulistana v. VIII p. 532), mas a que consta no inventário do cap. José
Gomes Pinheiro (Cartório de Ofícios de Itapetininga), mostrado ao historiador cô-
nego Castanho de Almeida por outro distinto pesquisador, Jair Toledo Veiga. Obs.:
O nome de Leopoldina Carolina não aparece no inventário do cap. José Gomes
Pinheiro, só mais tarde, no inventário de Anna Florisbella.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

De acordo com o documento mencionado, a ordem é a seguinte:-


O jovem casal originaria o terceiro ramo da família, o dos Pinheiro Machado,
cujos primeiros descendentes foram:- Major Matheus Gomes Pinheiro Machado,
nasceu aos 22/07/1817 em Sorocaba e faleceu em Botucatu em 06/10/1887, casou-se
em 26/04/1846 com Joaquina Roza da Cunha Caldeira; José Gomes Pinheiro Macha-
do, nasceu em Sorocaba, casado com Messias de Paula Machado; Dr. Antonio
Gomes Pinheiro Machado, nasceu em 23/01/1819 em Sorocaba e faleceu em Santo
Angêlo (RS) aos 21/09/1871, casado com Maria Manoela de Oliveira Ayres; Anna
Florisbella, casada com o capitão Tito Correa de Mello, nasceu em 1824 em São
Paulo e faleceu em 30/01/1907 na cidade de Botucatu (SP) - fazendeiro, deputado à
Assembléia Provincial, delegado e chefe político em Botucatu; Major Jorge Gomes
Pinheiro Machado, nasceu em Itapetininga aos 24/04/1830 e faleceu em 28/09/1883,
casado com Francisca Brandina Machado; Joaquina Roza Gomes Pinheiro Macha-
do, casada com o Senador Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva, nascido em
04/11/1827 e falecido em 05/09/1894; Major Joaquim Gomes Pinheiro Machado,
casado com Barbara Antunes Ribas, foi um dos heróis da guerra do Paraguai;
Maria Delphina Gomes Pinheiro Machado, casada com o Tenente João Baptista da
Cunha Caldeira que foi o primeiro Coletor de Botucatu; Major Manuel Gomes Pi-
nheiro Machado, nasceu em Sorocaba aos 10/11/1835 e faleceu em Botucatu em 27/
02/1895, casado com sua sobrinha Sophia Gomes Pinheiro Machado (nasceu em
1848 em Cruz Alta (RS) e faleceu 27/12/1921 em Botucatu), foi fazendeiro, político,
vereador por várias legislaturas; Leopoldina Carolina, nasceu em 1848; casada com
o Alferes Hygino José da Cunha Caldeira.
Segundo depoimentos do escritor Francisco Marins, do historiador Arcebispo
Emérito de Botucatu Dom Vicente Marchetti Zioni e da família Pinheiro Machado,
os restos mortais de Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos, esposa
do Cap. José Gomes Pinheiro, enterrada em São Paulo- capital - serão transladados
para Botucatu e, sepultado, ao lado do esposo, no cemitério “Portal das Cruzes”.

EM SOROCABA, TROPAS E TROPEIROS...

Desde os primórdios do século XVIII, quando o comércio de muares e cavalares


representava, uma das mais lucrativas atividades mercantis da capitania, aparecia
a Vila de Sorocaba, como principal núcleo de convergência dos grupos de tropeiros
que, formando enormes caravanas para lá se dirigiam, a fim de negociar suas
tropas. Situada bem próxima da sede da capitania e em função da privilegiada posi-
ção geográfica, Sorocaba progredia, rapidamente, constituindo-se já naqueles
tempos, no centro obrigatório de reunião tanto de vendedores como de comprado-
res que ali aportavam, vindos das mais recônditas regiões que hoje compreendem
os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Intermediários entre a gente do sul e a do centro, entre os vendedores e compra-
dores, os sorocabanos foram muitas vezes, por si, buscar ao Viamão e levar ao Rio,
Goiás, e Minas as suas tropas. Assim, viajavam o ano todo. É verdade que a

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Margem esquerda do Rio Sorocaba, em fins do século XIX


tentação do sul foi maior e que muitos sul-paulistas ficaram no Rio Grande. O
genealogista Silva Leme usa esse refrão onde se ocultam tantos heroísmos e fre-
qüentemente: Fulano “foi para o sul”. E novos genealogistas gaúchos vêm atual-
mente tirando a limpo os inúmeros troncos paulistas que, recebendo alentos da
transmigração dos casais açorianos, legaram ao Brasil esse rincão belíssimo e esses
homens valorosos do Rio Grande.

O CAMINHO DAS TROPAS

Na Segunda metade do século XVIII, depois da expulsão dos tapes, não have-
ria mais necessidade de utilizar o Caminho da Praia. Segundo Raul Pont, os tropei-
ros utilizavam uma rota pelo interior do Continente. No pampa daqueles tempos, um
mar verde a se perder de vista, sem estradas, sem cercas, orientava-se o tropeiro
pelas estrelas e pelos poucos acidentes geográficos da região. Entrando pelo passo
da Santana Velha, um pouco abaixo da atual Uruguaiana, seguia-se na direção do
cerro do Jarau; deste ponto rumava-se na direção da coxilha dos Ventenas, passan-
do-se, pelo local onde seria fundada Alegrete; sempre desviando os rios maiores,
seguia-se pela crista do Yapeyu, vadeando-se o Ibicuí, no passo do Capané e
subindo a coxilha de Santa Rosa para evitar a travessia do Itapororó; daí rumava-se
na direção do cerro do Loreto (São Vicente); depois de atravessar vários rios, avis-
tava-se a encosta da serra, sinal de que já estava chegando à Boca do Monte (Santa
Maria). Sempre tomando a encosta da serra como referência, seguia-se na direção
do Rio Pardo, desviando como se podia as curvas do caudaloso rio
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Jacuí, mas era preciso vadeá-lo, onde? O local mais provável da passagem é o
Passo das Pederneiras, nas proximidades do sítio onde seria fundada a vila de Rio
Pardo; daí para diante era só tomar o rumo de Viamão, seguindo os pontos de
referência e procurando os passos mais fáceis. De Viamão em diante, já se sabe:
Santo Antonio da Patrulha, São Francisco de Paula, Bom Jesus, Vacaria, Passo de
Santa Vitória, Lages, Rio Negro, Lapa, Ponta Grossa, Castro, Itararé, Itapeva,
Itapetininga, Araçoiaba da Serra e Sorocaba.
Afonso Arinos escreveu magistral página a respeito das tropas de muares em
seu livro “Histórias e Paisagens”, explicando detalhadamente o papel das tropas,
sua missão social, organização e curiosidades. Disse o escritor:
“Tropeiro é, em regra, o patrão da tropa, o empresário de transportes; os
empregados são os tocadores, que marcham a pé, e o cozinheiro. Quando o patrão
não conduz a própria tropa, quem a governa é o arrieiro. Tanto este como o tropeiro
andam a cavalo. Por vezes, se a tropa é numerosa ou o patrão não quer acumular as
funções de arrieiro, há um e outro.
As tropas são sempre compostas de muares, os mais fortes para suportarem o
peso da carga e a fadiga das marchas; trazem, porém, pelo menos, uma égua - a
madrinha. A madrinha, em cujo pescoço tine o cincerro, desempenha importantís-
simo papel. É em torno dela que se reune toda a tropa e o cincerro anuncia, à
distância, o lugar onde pára, em pastagens. As mais das vezes, o tropeiro tem de
encostar a tropa por falta de pastos fechados, ou por ficar dispendioso o aluguel
destes; o encosto é o pasto aberto, e sem a madrinha a tropa se espalharia. Uma das
condições para a regularidade da marcha é, pois, estar a tropa amadrinhada, o que
quer dizer acompanhar sempre a madrinha.
A disciplina de uma tropa é rigorosa: para dirigí-la é necessária uma soma de
previsão, de cuidados; uma prática e uma energia de que só podem fazer idéia justa
os capitães das expedições.
Não só as dificuldades próprias do caminho, o mau tempo, as passagens dos
rios, as travessias custosas, os atoleiros, os roladores das serras, mas ainda o
tratamento diário dos animais, as aguadas, os pastos, o transvio, as ervas vene-
nosas, as moléstias comuns dos cargueiros, o meio de evitá-las ou curá-las - tudo
isto constitui ocupação constante do tropeiro. E além de tudo isso o zêlo pela carga,
que é um depósito sagrado e não pode sofrer detrimento algum.
A carga de cada burro varia de oito a doze arrobas, excepcionalmente mais.
Alcear essa carga, suspendê-la, velar para que fique sempre em equilíbrio, a fim de
não pisar o animal; balancear os fardos pesados com dobros, ou pequenos volu-
mes que se colocam por cima; pôr um grande caixão de chapéus como contrapeso
de um pequeno saco de chumbo, saber de que lado se deve apertar - eis aí uma
ciência que só se adquire à custa de pesadas fadigas e não é para qualquer tempe-
ramento”.
As tropas obedeciam a séria disciplina, a uma divisão de trabalho justa e eqüi-
tativa. Cada lote era incumbido a um ou dois tocadores e a colocação dele, isto é, a
ordem de marcha, era também regulada.
“O número do pessoal - diz Afonso Arinos - varia conforme o número de lotes e
já vimos que esse pessoal encerra pelo menos três categorias: o tropeiro ou o
arrieiro, os tocadores e o cozinheiro.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Também as tropas têm categorias indicadas por sinais que são como as divisas
do posto. Assim, a primeira categoria tem por distintivo a cabeçada, geralmente de
prata enfeitada de martinetes e de campainhas. Só podem trazer cabeçada as tropas
de cinco lotes para cima.
Os tropeiros não se confundem, também, com os condutores que trazem das
fazendas aos mercados municipais cargueiros cavalares com os produtos da lavoura.
Esses condutores são designados pelo nome de bruaqueiros; não têm a regra
das tropas, nem empregam, geralmente, muares. Vêem-se em todo o norte do Brasil.
Os seus cargueiros são os fortes cavalos sertanejos, que tanto têm de humildes
quanto de valentes. Às caravanas de viajantes de toda a sorte, trazendo muitas
vezes numerosos cargueiros, dão o nome de comitiva ou de condução; e às caval-
gaduras destas, embora algumas vezes compostas quase que exclusivamente de
muares, dão o nome de cavalhada, a fim de reservarem o termo tropa só para as
legítimas, empregadas no comércio de transportes”.
Numerosos e de singular aspecto eram os arreios e petrechos das tropas que
ainda hoje são vistas em diferentes pontos do nosso território, como, para somente
citar um exemplo, no interior de Minas e de Goiás.
Como tropeiro, José Gomes Pinheiro dedicava-se, de um lado, ao comércio de
animais entre o sul do país e Sorocaba, incentivando e dando mais vida às “feiras”,
de contribuição decisiva para o desenvolvimento regional; do outro, ao transporte
da produção agrícola da comuna para os centros consumidores. Para transportar a
Santos os produtos da zona açucareira ituana, era preciso maior número de tropas
arreadas, e, pois, o abastecimento de muares chucros do sul na feira anual soroca-
bana, que muitos anos se manteve.
Negociante de “balcão” em 1815 á rua do Comércio ou da Passagem das
Tropas(Souza Pereira), próximo aos Lopes de Oliveira. As lojas eram mais na rua da
Passagem das Tropas e rua das Flores (Mons. Soares).
Como boiadeiro, fazia o comércio de gado vacum das fazendas do município e
dos municípios circunvizinhos com Sorocaba e com as cidades mais populosas. Se
o bandeirante foi o pioneiro audaz que deixou em cada estação de seu percurso uma
cidade do futuro, em cada picada o roteiro de uma auto-estrada de nossos dias, o
tropeiro e o boiadeiro transformaram-se nos artífices do devassamento e da fixação.
O primeiro foi um desbravador; os outros conquistadores e povoadores.
Já em 1815, José Gomes Pinheiro mantém negócios na praça de Sorocaba.
Proprietário de terras, instala-se na Rua das Tropas com comércio de muares. O
comércio cresce. Os negócios prosperam. Homem de grande influência na política,
é eleito Deputado à Assembléia Provincial, com intensa atuação em Itapetininga.
Adquire a fazenda “Campo Largo” (Araçoiaba da Serra) nas imediações de So-
rocaba, núcleo central de seus negócios. Era o principal fornecedor de gado de
corte para a alimentação da escravatura de serviço junto à Fábrica de Ferro de
Ipanema. Já, pelos idos de 18282, havia adquirido do Alferes João Pires de Arruda3,
uma fazenda de criar, comprada nos sertões contíguas ao antigo caminho de Igua-
temy, termo da Villa de Itapetininga, a qual queria possuir por título de sesmaria
com mais um campo a ella pegado, confrontando a testada do dito campo pela
parte de Sudueste com uma restinga de mato grosso que divide os ditos campos e
que terá 3/4 de legua pouco mais ou menos de largura, correndo o sertão pelo rio
Claro acima para a parte da serra do padre Costa, com duas léguas de fundo,
2. A data correta é 1808.
3. O nome correto é João Pires de Almeida Taques.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Fábrica de ferro de Ipanema

pouco mais ou menos; e pela parte de Leste servindo-lhe de divisa os limites de


sua fazenda; assim mais, ficando comprehendidos nesta sesmaria, todos os capões
e restingas para logradouros da sobredita Fazenda. Nesse latifúndio, conhecido
como “campos de Botucatu”, desenvolveu duas de suas fazendas de criar - a
Monte Alegre e Capão Bonito.
O Sargento-Mor João Pires de Arruda3, casado com Marianna de Campos,
tinha o seu sítio em Sorocaba, com terras de sesmarias, onde residia, e a sua
fazenda em Botucatu, na estrada aberta por José de Almeida Leme (caminho do
Iguatemy) para o rio Paraná. Fazenda era um trato de terras onde o dono deixava
um caseiro que tomava conta do gado. Assim no Rio Grande do Sul, assim no São
Francisco. “Vivia de seu negócio e de lavoura”. (in “História de Sorocaba” de
Aluisio de Almeida)
Em 1835 havia, nos campos de Botucatu, quatro fazendas:- A Fazenda Monte
Alegre que compreendia três outras: Capão Bonito, Morrinhos e Pedras; a fazenda
Rio Claro, pertencente ao capitão Ignacio Apiahy, tronco da família Dias Baptista;
as fazendas Pulador e Boqueirão, pertencentes a Raymundo de tal e herdadas por
seus genros cap. Joaquim Gabriel de Oliveira Lima e José Innocencio da Rocha;
finalmente a fazenda Bom Jardim, que era de um tal Marques.
Estas fazendas estavam a cargo de capatazes, vivendo seus proprietários em
Itapetininga.

EXPLICANDO AS SESMARIAS...

Essas sesmarias eram terras incultas ou abandonadas, que os reis de Portugal


cediam a sesmeiros que se dispusessem a cultivá-las.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Os que desejavam sesmarias e tinham condições, conforme a lei, requeriam ao


governador e as obtinham.
Nas cartas de data ou doação, das sesmarias constava a obrigação dos sesmei-
ros demarcarem as terras concedidas e de cultivá-las, dentro de dois anos, e se
faltassem a qualquer das cláusulas enumeradas na carta “se haverão (as terras) por
devolutas, e te darão a quem as pedir, ou denunciar, como Sua Majestade manda
em suas reais ordens”.
Esses latifúndios, em São Paulo só surgiram, de fato, no século XIX, com a
lavoura do café. Do latifúndio é que partiam a determinação dos valôres sociais;
nêle é que se traçavam as esferas de influências; é êle que classificava e desclassi-
ficava os homens; sem êle não havia poder efetivo, autoridade real, prestígio
estável. Nenhuma força se lhe opunha. Em verdade, quem mandava era o latifundi-
ário. Isto aconteceu na época colonial, e, por herança, durante muito tempo depois.
Há ainda regiões onde o latifúndio mantém uma “aristocracia” sobre os alicerce
cada vez mais fugidio de populações maltratadas.

O QUE ERAM AS ORDENANÇAS DO IMPERADOR

Numerosas são as alusões às ordenanças em documentos e vereanças das


câmaras de São Paulo, e de outras vilas no correr do século XVII; mais tarde, na
correspondência dos governadores.
Em 1660 Gabriel de Lara foi feito Capitão-mor de Ordenanças, Ouvidor e Alcai-
de-mor de Paranaguá. Em Iguape já havia em 1699 a “companhia dos homens casa-
dos e a dos reformados”, denominações que indicam tratar-se de ordenanças. A
partir de 1700 intensifica-se a criação de companhias em todas as vilas e povoados,
sendo constante desde então a distribuição de patentes de coronéis, capitães-
mores e capitães de ordenanças tanto em São Paulo como, depois de 1707, nos
distritos de Minas.
Em 1721, havia em Paranaguá duas Companhias de Ordenanças que foram
então desdobradas em quatro para guarnecerem os povoados e ilhas próximas,
compondo um regimento em conjunto com as companhias de Cavalaria de Ordenan-
ças de Curitiba. Por decreto de 1725 foi determinado que se formassem 10 companhi-
as de 60 homens cada uma.
A 5 de fevereiro de 1722 o Governador Dom Rodrigo César de Menezes, baixou
um Regimento dando nova organização às Ordenanças da Capitania de São Paulo e
esclarecendo seus deveres.
Ao iniciar o século XIX, entre 1802 e 1810, as ordenanças estavam organizadas
com seus capitães-mores nas seguintes cidades e vilas da Capitania: São Paulo,
Parnahiba, São Sebastião, Ubatuba, São Luís do Paraitinga, Jundiaí, Freguesia do
Ó, São Carlos, Piracicaba, Santos, Jacareí, Mogi-Mirim, Atibaia, Mogi das Cruzes,
São José de Sales, Itanhaém, Iguape, Porto Feliz, Apiaí, Cananéia, Sorocaba,
Guaratinguetá, Vila Bela, Nova Bragança, Pindamonhangaba, Lorena, Cotia,
Itapeva, Areias.
Estavam, as Ordenanças, limitadas a patrulhamentos locais, rondas e condu-
ção de presos. Contudo, constituiam uma estrutura hierárquica social que com o
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

tempo formou a base de nosso desenvolvimento em comunidade.


José Gomes Pinheiro não era soldado, propriamente, mas um civil de importân-
cia que tinha seu título e farda de oficial nas antigas Companhias de Ordenanças.

CIDADÃO DE DESTAQUE EM ITAPETININGA

Por ser considerada centro de grandes negócios, José Gomes Pinheiro, fixou
residência em Itapetininga “num prédio existente à esquerda da igreja do Rosário,
com a frente para a Rua das Tropas (hoje Quintino Bocaiúva)”. Adquiriu, nessa vila,
fazenda de criação, onde se tornou grande negociante de animais. Era um homem da
Corte e um homem do sertão. Deputado provincial, encerradas as tarefas legislati-
vas de cada ano, corria para Itapetininga. Dali, a cavalo, percorria todas as suas
estâncias; observava as pastagens, as plantações, o criatório; tomava providênci-
as, modificava métodos de trabalho, dava ordens. Encantava-lhe a paisagem cam-
pestre. Continuava o eterno filho da cidade que, ao lado de Sorocaba, era tida como
dos tropeiros, dos boiadeiros e das feiras de animais. Na época (1836) a cidade se

Assembléia Provincial na época da Revolução Liberal


destacava dentre as maiores da Província Paulista, chegando mesmo a superar
Sorocaba, em população, até meados do século passado. Não obstante, a grande
Feira de Animais, onde se reuniam os maiores comerciantes da região centro-sul do
País, se localizasse naquela cidade, distante 70 quilometros, de Itapetininga, na
realidade, nesta cidade é que se entabulavam os primeiros grandes negócios, de
sorte que os melhores rebanhos quando lá chegavam, já chegavam negociados.
Daí o porquê, do grande progresso social político e econômico verificado no Sécu-
lo XIX, em Itapetininga.
Em 1840, era sua intensa atividade junto ao comércio de tropas, foi nomeado
Coletor de Rendas Gerais e Provinciais, cargo que exerceu durante anos, prestando
bons serviços ao govêrno imperial.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ATUAÇÃO NA REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1842

O que foi...
Quando foi proclamada a maioridade de Dom Pedro II, os liberais, cujas atitudes
levaram à antecipação do início do Segundo Reinado, passaram a exercer o poder,
substituindo os conservadores. A manobra política liberal não trouxe grandes vanta-
gens para os seus autores, pois a facção permaneceu no poder apenas alguns meses.
Em 23 de março de 1841, subiram novamente ao poder os conservadores.
A abertura da Câmara, em 1842, era aguardada com grandes esperanças pelos
membros do Partido Liberal, pois eles contavam com a maioria dos participantes da
Assembléia em seu favor. Porém, em 1º de maio daquele ano, o governo dissolveu a
Câmara, estabelecendo uma verdadeira ditadura que se estendeu durante todo o ano.
Inconformados com a medida violenta do governo, os liberais se revoltaram
contra ele. Foi essa a razão do aparecimento das revoluções liberais de 1842 em São
Paulo e, pouco mais tarde, em Minas Gerais.

LIBERAIS VERSUS CONSERVADORES

Evoquemos a época. 1841. Há anos que dois partidos lutam continuadamente


pela posse do poder - Liberais e Conservadores - alternando-se no governo. E mais
viva se torna a porfia porque, de lado a lado, militam figuras de grande valor, talvez
as maiores que o Brasil tenha tido em toda a sua vida parlamentar. É tal o apetite de
mando nesse curiosíssimo período regencial, propício às mais variadas mutações
políticas, que, como bandeira de partido, ou centro de gravitação de idéias, se
pensa até em fazer de uma inexpressiva Princesa Januária, Regente do Império. E,
mais que isso, reconhecer a Maioridade, dando-se a direção de um império a um
menino de 14 anos de idade. E a Maioridade é feita, violando-se ostensivamente a
Constituição!
Após oito meses, os liberais, que haviam explorado politicamente a questão da
Maioridade, colocando no trono o menino PedroII, são obrigados a deixar o poder.
Volta o Partido Conservador e, desta feita, com excepcional espírito de tolerância e
equilíbrio, adotando o critério da seleção das capacidades, a ponto de entregar uma
das pastas ao Visconde de Sepetiba, do partido decaído.
Os liberais não se conformam com a queda inesperada, violenta. Há em suas
fileiras homens de grande projeção, como Feijó em São Paulo e Teófilo Otoni em
Minas, sem falar em Antonio Carlos, Martim Francisco, Limpo de Abreu, etc...
Além do mais, é muito frouxo o respeito que se tem pelo princípio da autoridade
e pela energia do Governo... Há seis anos que arde no Rio Grande do Sul a Guerra
dos Farrapos, sem que o Governo consiga dominá-la ou diminuí-la. E o seu exemplo
vai acendendo fagulhas pelo Brasil...
Cogitar de uma reação pelas armas é, assim, idéia muito aceitável na época. E é
o que faz o partido liberal, contando especialmente com o grosso das suas forças
em São Paulo e Minas, e a passível cooperação farroupilha.
O motivo? Qualquer serve. Os técnicos da política escolhem um que pode im-
pressionar as multidões.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

O Governo havia decretado a lei da restauração do Conselho do Estado, a da


Reforma do Código do Processo Criminal, e dissolvido as Câmaras, sob a alegação
de Ter havido fraude e violência nas eleições. Com a dissolução das Câmaras,
acende-se o estopim da revolta.

A SEDIÇÃO DE SOROCABA

O movimento irrompe na cidade de Sorocaba em 17 de maio de 1842. O Brigadei-


ro Rafael Tobias de Aguiar, que acabara de deixar o governo de São Paulo, é
aclamado Presidente Interino da Província e presta juramento perante a Câmara
Municipal.
A revolução em São Paulo é Feijó. É a sua presença que lhe dá prestígio e
projeção. O movimento em si nada vale.
O quadro torna-se, no caso, muito me-
nor que a moldura.
A revolução estendeu-se ao Vale do
Paraíba, levantando-se contra o gover-
no as cidades de Taubaté, Pindamonhan-
gaba, Lorena e Silveiras. Esta última foi a
que mais sofreu com a repressão ordena-
da pelo governo imperial.
José Gomes Pinheiro, vereador em Ita-
petininga, e seu filho Antonio Gomes Pi-
nheiro Machado, jovem advogado for-
mado pela Faculdade de Direito do Largo
de São Francisco, políticos e liberais, es-
tavam, também, engajados na revolução,
atuando em Sorocaba, Itapetininga e re-
gião. A influência de tantas personalida-
des ilustres deu força ao movimento.
O governo, sentido-se ameaçado, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar,
enviou tropas contra os revoltosos, com Chefe do Movimento de 1842
o comando de Luís Alves de Lima e Silva,
Barão de Caxias. Desembarcando em Santos com reduzido número de soldados, as
tropas de Caxias foram reforçadas com elementos novos conseguidos em São Paulo e
venceram os revolucionários no local chamado Venda Grande, perto de Campinas.
Tobias de Aguiar fugiu em direção ao sul, com o objetivo de se abrigar na Repú-
blica Rio-Grandense, mas foi preso e levado para o Rio de Janeiro. O Padre Feijó foi
detido em Sorocaba, sendo depois obrigado a ficar detido no Espírito Santo.
Todos os cabeças do movimento estavam sendo caçados: ituanos, itapetinin-
ganos, sorocabanos, capivarianos, porto-felicenses botavam-se às pressas para
as brenhas, que a ordem era metê-los a ferros! Em fins de maio do mesmo ano, José
Gomes Pinheiro, político liberal e vereador em Itapetininga juntamente com seu
filho Antônio Gomes Pinheiro Machado, perseguidos pelas tropas de Caxias, refu-
giam-se na fazenda do Monte Alegre, propriedade da família, situada nos sertões
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

de Botucatu. Era outono, e os ventos da serra já traziam um prenúncio de


rigoroso inverno.Na Monte Alegre permaneceu a dirigir os negócios da fazenda,
até a anistia decretada pelo governo imperial em 14 de março de 1844.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
SOBRE A ORIGEM DE BOTUCATU

Primeira vista panorâmica de Botucatu em 1872

Não é fácil restabelecer a verdade histórica em tôrno das circunstâncias, funda-


dores e datas de fundação de numerosos municípios brasileiros. Pontilham essas
origens, às vêzes nebulosas ou de documentação parca ou nula, numerosas len-
das, que se transformam em verdadeiros mitos municipais (ou nacionais), contra os
quais em vão investirá talvez a pesquisa.
De acôrdo com um estudo de Rubens Borba de Morais “Contribuição para a
história do povoamento de São Paulo até fins do século XVIII” - podemos reconhe-
cer diversos tipos de povoamento urbano paulista responsáveis pelo aparecimento
de diversos núcleos. São eles: povoador anônimo, aldeamento de índios, sesmari-
as e fazendas, pouso de bandeira ou de tropa e fundação deliberada (colônia militar
e patrimônio).
Qual destes tipos de povoamento teria determinado a fundação e crescimento
de núcleos urbanos na região outrora denominada “campos de Botucatu”?
“Pelo histórico atrás exposto deduzimos que a origem da serrana cidade, foi
influenciada por diversas dessas categorias de povoamento, não se podendo afir-
mar no entanto que tenha sido este ou aquele determinado tipo, o responsável pelo
seu aparecimento e desenvolvimento? Todos eles influiram.
Vejamos: O tipo de sesmaria e fazendas foi um dos processos mais comuns do
povoamento de São Paulo, e talvez seja este o caso de Botucatu. As sesmarias
correspondentes à região de Botucatu, são de 1719, conforme doação feita à
Companhia de Jesus. A fazenda de Santo Ignácio, também conhecida por Votucatu,
foi confiscada aos padres jesuitas depois da Lei de 03 de setembro de 1759, que os
expulsou dos domínios de Portugal. Mais tarde, com a denominação de fazenda

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

da Boa Vista de Botucatu, foi arrematada por particulares que a subdividiram em


centenas de propriedades agrícolas e de criação de gado.
Ora, a sesmaria produziu as fazendas. Nestas surgiram as capelas, que foram
muitas vezes, a origem das povoações. Nos dados obtidos com referência à região
dos campos de Botucatu, encontramos referências a algumas capelas. Assim, de
acôrdo com informações dadas pelo historiador João Nogueira Jaguaribe, “houve
sim, na fazenda de Santo Ignácio, doada pelos Bicudos aos padres da Companhia
de Jesus, a capela de Santo Ignácio, ao Colégio de São Paulo, donde lhe veio o
nome; era um aldeamento indigena sob a iniciativa do notável padre Estanislau de
Campos, que além das doações, obteve as sesmarias à Companhia de Jesus. As
doações feitas aos jesuitas por José de Campos Bicudo e seu genro Antonio Rodri-
gues Velho são de 1704 nos campos de Hubutucatu e as cartas de sesmarias são de
1719”... (“O Município e a cidade de Botucatu” Eunice de Almeida Pinto Chaves in
Anais do X Congresso Brasileiro de Geografia - 1943 - Belém do Pará .
O historiador Aluisio de Almeida afirma que “as fazendas dos jesuítas ocupa-
vam os campos e cerrados, com matas pelos montes, a começar no vertente oriental
da serra de Botucatu, com o Tietê e o Paranapanema por limites até as margens do
Sorocaba. Eram duas juntas: de Botucatu e Guareí, esta mais perto de Sorocaba. A
atual cidade de Botucatu - note-se bem - fica fora da antiga fazenda.

O LATIFUNDIÁRIO SIMÃO BARBOSA FRANCO

Conta a história que a fixação de


limites, para assegurar a posse dos
territórios conquistados pelos ban-
deirantes nas lindes com os caste-
lhanos, impôs aos paulistas pesado
recrutamento e um alto preço em san-
gue. Como na defesa da fortaleza de
Iguatemi, fundada pelo Morgado de
Matheus (Dom Luís Antônio de Sou-
sa Botelho Mourão) no sul de Mato
Grosso. O Morgado de Matheus,
governador e capitão-general da Ca-
pitania de 1765 a 1775, foi grande
estrategista e fundador de cidades,
ao longo das rotas vitais.
Em 04 de setembro de 1766 havia
baixado uma ordem ao paulista Simão
Barbosa Franco para povoar a para-
gem chamada Ubutucatu.
Simão Barbosa Franco que era
Dom Luís Antonio de Souza Botelho
possuidor de terras nos campos de
Mourão – Morgado de Matheus –
Ubutucatu, adquiridas de André de
Governador da Província de São Paulo
Souto Gurgel, requereu ao gover
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

nador de São Paulo, em nome de S. Majestade, a concessão de uma carta de


sesmarias de “uma légua de terras de testada e légua e meia de sertão em Itapetinin-
ga, districto da Villa de Sorocaba”, na referida região. Na petição por ele apresenta-
da, comprometia-se a fazer benfeitorias, abrir caminhos, construir pontes e até
fundar alguma povoação se necessário fosse. A sesmaria foi-lhe concedida e talvez
pela boa vontade manifestada na petição, foi-lhe designada a tarefa de fundar a
povoação de Botucatu.
O historiador Hernâni Donato elucida “ A promessa foi vã mas acarretou um erro
histórico. Simão Barbosa Franco, negociante e fazendeiro, sem ser homem de
sertão, nunca deu início à povoação de Botucatu.” Porque?
“Para que se lhe atribuísse durante largos decênios a fundação existe, conheci-
do, um único e só documento: a carta do morgado de Matheus ao Conde de Oeiras.
Nada mais. Não se pode tomar a sério o mapa desenhado por instrução direta do
mesmo governador para mostrar a Lisboa a capitania e as povoações e postos que o
seu esforço criara. A cartografia passou para o papel o projeto, não a sua realização.
“Que não houve fundação naquele ano e em tais circunstâncias, provam-no a
vida do pretenso fundador e alguns documentos. Dentre estes o “Código Matoso”
da Biblioteca Municipal de São Paulo. Não consta a possível povoação da relação
respectiva, nem existe referência a religioso porventura nela assistente, conforme
se vê do elenco e dos dados biográficos organizados em 1777 por frei Manuel da
Ressureição. E naqueles dias inexistia, mostram-nos os documentos, freguesia ou
vila sem o seu clérigo.”
Continua Hernâni: “Podemos, de outra parte, rastrear a vida de Simão Barbosa
Franco durante os anos em que devera estar dedicado ao cumprimento da instrução
do morgado. Em 1765 esteve em sua fazenda principal, no então bairro de Itapetinin-
ga. E desde maio de 1766, quando recebe o cometimento de fundar Wotucatu, até
meados de 1767 permanece em suas propriedades. De todo o período não se conhe-
ce documento que, diretamente ou por referência longínqua, anuncie o início dos
trabalhos de fundação. Nem dele, nem para ele, nem a respeito dele. O estudioso
Américo de Moura reviu todos os papéis do governo do Mourão sem nada encon-
trar relativamente à tentativa de fundação de Botucatu. Heloísa Liberalli Bellotto
bisou este trabalho obtendo o mesmo resultado: nada.”
Já vimos, no correr da história, que foi o povoamento, vanguarda da civiliza-
ção, por significar a ocupação, uso e posse do território, revestiu-se no Brasil,
durante quase quatro séculos, de índole eminentemente sacral. A igreja ou a cruz
significaram, na clareira da mata, nas encruzilhadas dos caminhos ou nos campos
ermos, como depois a estação de estrada de ferro, o núcleo ao redor do qual um
simples aglomerado de vizinhos se transformou em povoado, vila, cidade. Quase
todos originariamente conhecidos pelo nome do Padroeiro, não raro ligado ao
topônimo indígena ou ao acidente geográfico presumido ou real, tal como aconte-
ceu com a “Ilha”de Vera Cruz e com a Bahia de Todos os Santos.

NO ALTO DA SERRA CRESCE UM ARRAIAL...

A bem da verdade, o Século XVIII, primeiro da História de Botucatu, inicia-


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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

se, materialmente, com o advento dos Jesuitas, em 1719, proprietários de 3


grandes Sesmarias nos Campos de Botucatu; formalmente, com o arremate dos
seus Bens confiscados pelo Governo de Pombal e, anos depois, levados à hasta
pública a 23 de Dezembro de 1766.
Por volta de 18282, o capitão José Gomes Pinheiro Vellozo, adquire de João
Pires3, terras nos campos de Botucatu. A região já possuia foco de povoação.
Esse “foco”de povoação...
Em regra, nas regiões de conquista, antes que os grupos propriamente coloni-
zadores se localizem, aparecem os primeiros grupos de exploradores transitórios e
instaveis. Destes a composição é de elementos exclusivamente combatentes e aven-
tureiros. Os rebeldes orgânicos, deprimidos pela predominância de sangues bárba-

ros, os valentões de estrada, os vadios habituais, os sicários assalariáveis, é que


formam, sob a chefia do sertanista, o corpo dessas hordas temerárias.
Esses instaveis são os batedores necessários dos colonos estaveis. Estão em
conflito com as leis e são, na sua maioria, foragidos da justiça. Outros arrancham-
se nessas hordas pela impulsão mórbida da própria amoralidade. Todos abandonam
facilmente o domínio e fazem da floresta, do sertão desconhecido, o seu valhacou-
to salvador ou o teatro dos seus instintos pervertidos.
Esses elementos terciários, que assim se adiantam à colonização regular, na
penetração das florestas tropicais, formam bandos esparsos, improvisados, mobi-
líssimos, cuja função é espavorir o índio e abrir picadas ao povoamento regular. O
seu papel é de trazerem aos núcleos laboriosos, donde sairam, a nova dos belos
campos, das minas preciosas, das paragens férteis e dos seus roteiros arrojados.
As expedições enviadas tanto para o Iguatemi como para o sul, no seu roteiro,
tinham que atravessar imensas zonas despovoadas por brancos e infestadas de
bugres. Era pois medida de grande alcance, tudo enviar para proteger as estradas
para o sertão, contendo as excursões dos indigenas e estabelecendo postos de
defesa. Era necessário organizar pontos de abastecimento e pousos para as tropas
e viajantes que se destinavam ao sertão.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Alguns remanescentes da fazenda dos jesuítas, índios caiuás, fugitivos da lei,


agricultores e posseiros, formavam pequenino núcleo que, aos poucos, ia se
constituindo num arraial de aproximadamente setenta ranchos, fincado nos altos da
serra de Botucatu.

DISSABORES COM O POSSEIRO


JOAQUIM COSTA DE ABREU4

A fertilidade e a extensão das terras paulistas eram cobiçadas pelos sertanistas


da época. Em meados de 1835 mais ou menos, conta a tradição, o sertanejo Joaquim
Costa de Abreu4, natural do sul das Minas Gerais, desceu a Província de São Paulo
aportando em campos de Botucatu, contratado para capataziar a fazenda Sobrado
- fazenda de criar, como a maioria delas aqui existentes, já encontrou núcleo de
povoação em terras da fazenda Monte Alegre - propriedade do capitão José Gomes
Pinheiro.
Solicitado pelo patrão a ir até Faxina buscar uma boiada e, para evitar o “fisco”
visto que ninguém podia transitar com carga pelas estradas, sem pagar impôsto,
iniciou a abertura de um picadão pelas terras da Capão Bonito junto ao atual ribeirão
Lavapés. Terra de qualidade, excelente para o plantio do café onde, no Vale do
Paraíba, estava enriquecendo e fazendo prosperar cidades que relegavam a segun-
do plano a própria Capital.
Os Costas e seus filhos, levantaram ranchos na atual praça Coronel Moura,
algumas casas sem alinhamento, aproveitando-se, segundo a tradição, de antigo
e quase abandonado aldeamento, onde existia uma cruz tôsca.
Como era posseiro, ocorreu-lhe levantar “ ao centro do pequeno arraial, o
indispensável: a capela. À primeira, ereta em chão da futura cidade, deram como
padroeira Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra.” Para assegurar a posse do
“ribeirão” que ficou conhecido como ribeirão dos Costas, tratou de mandar vir
parentes e afins.
Esse aldeamento antigo e esquecido, com população escassa não correspondia
aos remanescentes da fazenda jesuítica de Santo Ignácio e alguns, talvez, enviados
por Simão Barbosa Franco, em 1766.
Trajano Carlos de Figueiredo Pupo em seu Botucatu, Antigamente... esclarece:
“sabido que os primeiros povoadores não indígenas de nossa região vieram princi-
palmente de Itapetininga e de Franca, justamente com um apreciável contingente
do sul de Minas. Preocupados em definir, pelo menos de modo aproximado, como
era essa gente destemida, desbravadora, procuramos analisar as informações que
nos dão os viajantes que se internaram no interior paulista na primeira metade do
século XIX.
Franca foi colonizada por mineiros; em 1824 já era cidade, mas sempre apresen-
tou um comportamento bravio, de banditismo não controlado pelo governo pro-
vincial. Sua fama de cidade fora da lei foi sacramentada pela rebelião denominada
“Anselmada”, em 1838, chefiada pelo caudilho Anselmo Ferreira de Barcelos, que
fez debandar seus desafetos e grande parte dos homens de bem .Uma parte desses
egressos da Franca ficou na freguesia de Batatais e outra desceu mais para o

4. O nome correto é Joaquim da Costa e Abreu.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

sul, incluindo as terras de Botucatu.


Gomes Pinheiro vinha, há muito, enfrentando problemas com esse povo, que
estaria levantando ranchos, propositadamente, erguidos em terras de sua proprie-
dade; posse mal definida, provavelmente num “vão de sesmaria”provocador fre-
quente de querelas.
Hernâni Donato é quem diz... “Procurado pelo posseiro, o capitão José Gomes
Pinheiro estabeleceu, verbalmente entre ambos, um acôrdo que no vão de sesmaria
existente junto da fazenda Capão Bonito, o que fosse mato poderia ser posseado
pelo Costa, os campos tocariam ao Gomes Pinheiro. Absorveriam, em harmonia, o
tal vão de sesmaria - objeto, por toda parte, de questões e conflitos. Ainda seria
uma solução para os frequentes ataques dos bugres que dispersavam a criação e, já
haviam trucidado o capitão Ignácio Apiahy proprietário da fazenda Rio Claro.”

A PORTEIRA DA DISCÓRDIA

Arrogante, acostumado a combater indios, e lidar com aventureiros, Joaquim


Costa não só posseou matas como estendeu marcas em campos de propriedade dos
Gomes Pinheiro. O capataz da Monte Alegre informa o patrão que os Costa avançam
terras de sua propriedade. Estabelecendo valos demarcatórios. Instalam uma portei-
ra marcando posse do lugar em ponto aproximado do hoje cruzamento das ruas
Amando de Barros e Velho Cardoso (in Achegas para a História de Botucatu). Não
tardou para que os da Monte Alegre soubessem do fato. Inconformado com a
desonesta atitude do posseiro, o capitão José Gomes Pinheiro ordena, imediata-
mente, que seja removida a fatídica porteira.
Madrugada, os homens da Monte Alegre, munidos de ferramentas e armas,
contornam a capela subindo pela picada que os Costas tinham aberto. A cêrca esten-
dia-se pelo horizonte a indicar o que os mineiros julgavam ser os limites de suas terras.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Francisco Marins em “Clarão na Serra” com mestria descreve o conflito:- “ Os


homens da frente levavam machados, enxadões e cavadeiras. A porteira devia cair
primeiro, depois os mourões da cêrca, um a um. Quando o dia raiasse, tudo estaria
consumado.
Protegendo os que avançavam para executar aquele trabalho caminhavam os
melhores atiradores da fazenda, armas preparadas, dedo no gatilho. Colocaram-se
na encosta e ali permaneciam, imóveis e atentos. Nenhum barulho àquela hora
abafada e quente, como a prenunciar aguaceiro, mas no silêncio os menores ruídos
cresciam sob as pisadas dos peões no capim ralo.
Mas... alguma coisa parecia dizer a José Gomes que não iam abater a porteira sem
resistência. A manhã teimava em não raiar. De vez em quando parecia vir um começo
de claridade, mas logo depois, de nôvo, a escuridão envolvia tudo. Só se ouvia o
cricri dos grilos e um ou outro galo cantando distante, nas casas recuadas. Aquêle
era o momento decisivo.
Dois homens ficaram à frente da porteira e tentaram deslocá-la do coice. Poderia
depois ser arrastada a laço na cincha de um dos matungos para os lados da capela.
E fariam fogueira com os seus cavacos.
Foi nesse momento que aconteceu o pior. Partindo da encosta, para dentro da
cêrca, de bem perto, dezenas de tiros estrondaram, enchendo a manhã nascente e
ecoando à distância na morraria adormecida.
José Gomes saltou instintivamente ao solo. Confirmava-se a sua previsão. Os
Costas tinham sido avisados! A descarga fôra bem preparada e só partira no mo-
mento preciso em que os atacantes estavam a descoberto.
Gomes fêz pontaria e os rapazes, a seu lado, aguardavam seu sinal. O fazendeiro
respirava fundo. Eles iam receber a resposta àquela descarga traiçoeira. Com certeza
dois de seus machadeiros já estavam mortos. Viera apenas para destruir a porteira e
a cêrca, mas não queria matar ninguém, nem esperava tal reação.
-Agora!
Ouviu-se um pipocar descompassado e correrias desesperadas no trilho. O ini-
migo, atacado de surprêsa pelos flancos, debandava, retornando aos abrigos
ocupados anteriormente.”
Luta renhida! Houve mortos de ambos os lados. A porteira da “contenda” per-
maneceu em pé. José Gomes Pinheiro, embora não tivesse conseguido o desejado,
sentiu que sua atitude havia surtido efeito junto aos posseiros. Cidadão de boa
índole, ingressou, em juízo, contra a atitude do Costa. O processo arrastou-se até
ser criada a freguesia e com isso perder utilidade.

DUZENTAS ASSINATURAS PEDEM A FREGUESIA

Os moradores do pequeno arraial de Nossa Senhora das Dores de Cima da


Serra1, dado o crescimento acelerado do arraial, desejosos de mais autonomia - pelo
menos no campo religioso ainda ligado à distante paróquia de Itapetininga - e, de
transformar o lugarejo em Freguesia, através de Felisberto Antônio Machado, o
fazendeiro do Araquá, João da Cruz Pereira, e o futuro tabelião, em 1849, Manoel de
Almeida Toledo os seus representantes que, em janeiro de 1843, remetem ao gover
38

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Carta de Felisberto Antonio Machado, solicitando à


Câmara de Itapetininga, a criação de Freguesia (datada de 18/06/18405)

5. A data correta é 12/06/1840.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

12.06-1840
Senhores da Assembléia Legislativa Provincial

Diz Felisberto Antonio Machado, morador de cima da


serra de Santo Ignácio, Districto da Villa de Itapetininga, que
sendo este lugar bocca de sertão, começado a lavrar há cinco
annos n’esta (...) pela fertilidade das terras para ella tem concor-
rido muitas pessoas e continuão a concorrer não só d’esta provín-
cia como da de Minas e já contém oitenta e tantos fogos com
muito mais de trezentas e quarenta e cinco almas e sendo aí povo-
ações que se achão mais próximas as villas de Itapetininga e Cons-
tituição das quaes dista vinte légoas, com (...) diferença que
grande parte d’ellas acha-se (...) partes dos recursos da Igreja,
morrendo os fiéis sem o sacramento da penitência e da Extrema
Unsão e sendo seus corpos enterrados em lugar não sagrado pela
impossibilidade Parocho accudir aos moribundos, e de se trans-
portarem os corpos para os cemitérios mais favoráveis.
O suplicante vem perante V.Exas. requerer sirvão-se exi-
gir as informações que na sua sabedoria julgarem necessárias
acerca da veracidade do allegado e bem assim de huma Capella
que o suplicante está edificando com o socorro d’outros morado-
res, no Capão Bonito hum quarto de légua arredado do Campo
está colocada no lugar que mais comodidade oferece aos mora-
dores, tanto por sua proximidade como por ser regado pelo Ribei-
rão denominado Cachoeira que pode ser conduzido ao páteo da
Igreja, e já he o mais abrigado dos índios afim de evitar os estra-
gos dos quaes alguns dos moradores tem sido victimas, e demais
disto laborar sobre a urgente necessidade que há, de alli criar-se
uma Freguezia e por tanto.
(...) Palavras inteligíveis
P.a V.V.EExas sejão
de fazer na forma requerida

Felisberto Antonio Machado

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

no, um pedido subscrito por mais de duzentas assinaturas. O referido processo


vai ter à Câmara de Itapetininga à qual incumbe o primeiro parecer.
José Joaquim Barbosa de Carvalho, que faleceu em 15/10/1916, com 82 anos.
Tinha 8 anos em 1842, quando ocorreu o episódio da Porteira da Contenda. Deu
depoimento verbal - publicado na revista “A Cruzada”de 1928 afirmando que
Felisberto e João “deram princípio à fundação da cidade, sendo estes os primei-
ros fundadores”.
Sobre este assunto o historiador Dom Vicente Marchetti Zioni - arcebispo emé-
rito de Botucatu - recebeu do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, cópia
de um Documento dois anos anterior ao de janeiro de 1843, da iniciativa pessoal e
individual de Felisberto Antonio Machado, expondo “aos Senhores da Assembleia
Legislativa Provincial”a situação do povoado, a necessidade espiritual dos mora-
dores; o crescimento constante da população e a urgência da criação de uma Fre-
guesia no local.
Do mesmo Arquivo Metropolitano de São Paulo outros Documentos interes-
santes, segundo os quais a Assembléia Provincial teria colhido informações a
respeito da veracidade dos alegados nos dois Documentos dos moradores do cimo
da Serra, porquanto estes Documentos reproduzem o resultado da sindicância feita
pelo Delegado suplente José Leonel Ferreira, na data de 23/03/18436 e do Delegado
Coletor7, Francisco de Paula e Mendonça, no dia 03 de maio do mesmo ano,
endereçado ao Presidente da Província, coronel Joaquim José Luis de Sousa (27/01/
1843 a 25/11/1843).
Desses dois Documentos, ambos reforçando o pedido dos moradores de Botu-
catu, resultou, anos depois, a criação da Freguesia de Sant’Anna de Botucatu.
À luz da história, João da Cruz Pereira, com fazenda no Araquá e Felisberto
Antônio Machado tido e havido como posseiro, ambos mineiros, foram, líderes do
pequeno arraial e, não há registro de terem doado terras para o patrimônio de
Sant’Anna de Cima da Serra de Botucatu8.
Da Câmara estavam afastados, naquele momento político, os vereadores do
partido liberal, proscritos por sua participação na Revolução de 1842, conduzida
por Tobias e Feijó. O próprio José Gomes Pinheiro, um dos vereadores, refugiou-se
na mais remota das suas propriedades: a fazenda Monte Alegre, exatamente a cinco
ou seis léguas do povoado incrustado nas abas da sua outra fazenda Capão Bonito,
objeto de questão contra os Costa e então reclamando autonomia.
A 3 de abril de1843, a câmara de Itapetininga votou, por unanimidade, em favor
da pretensão do povo do alto da serra de Botucatu. Tivessem sua freguesia. (Hernâ-
ni Donato in “Achegas para a História de Botucatu”)
Durante o correr de 1843, o capitão José Gomes Pinheiro está às voltas com a
administração de seus negócios diretamente da Monte Alegre. Vivendo exílio força-
do, preocupa-se com a vida política e as atividades em Itapetininga. Seu filho
Antonio, também refugiado, atende aos negócios de tropas em Itapetininga, que
exerciam forte influência no crescimento da povoação. Seu escritório na rua das
Tropas, atual Quintino Bocaiúva, era o caminho por onde elas passavam, para
tornar-se muitos anos depois a principal rua comercial da cidade.
O capitão Gomes Pinheiro imaginava naquela ocasião, quando só de mato é que
se formava o cenário, além de uns míseros casebres de arraial com uma gente
6. A data correta é 20/03/1843.
7. O correto é vigário colado, e o nome correto é Francisco de Paula e Medeiros.
8. Felisberto Antonio Machado também doou terras para o patrimônio de Sant´Anna em 16/03/1854,
conforme ítem E53 do livro “As Primeiras Fazendas da Região de Botucatu”.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Sindicância realizada pelo Delegado Suplente, José Leonel Ferreira,


em 20 de março de 1843, endereçada ao Presidente da Província,
Coronel Joaquim José de Luiz de Souza

aventureira, que ansiavam pela instalação da freguesia de Nossa Senhora das


Dores de Cima da Serra1, que ali estava a semente de uma próspera povoação.
Certamente a freguesia seria conquistada. Tinha, portanto, aquelas mudanças
políticas, refletido positivamente para o novo núcleo. Era justo, pois, e necessária
a doação das terras para o patrimônio.
Assim, no dia 23 de Dezembro de 1843, 77 anos depois do confisco da terra aos
jesuítas, o capitão José Gomes Pinheiro Vellozo, forte proprietário de terras adquiri-
das por compra, do Sesmeiro capitão João Pires3, resolvida a contenda com Joa-
quim Costa, o capitão José Gomes Pinheiro Vellozo fez a doação das primeiras
glebas de terra (sessenta alqueires)9 do Patrimonio da futura Freguesia - anseio
9. O correto é 120 alqueires, conforme ítem C9, do livro “As Primeiras Fazendas da Região de Botucatu”.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Sindicância sobre a necessidade de criação de Freguesia, realizada no dia 3


de maio de 1843, pelo Delegado Coletor Francisco de Paula e Mendonça7

geral - posteriormente acrescido de outras valiosas doações.


À guisa de informação:- Segundo o “Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan
Larousse dirigido por Antônio Houaiss, fundação é a ação ou efeito de fundar, de
erigir, de estabelecer, criação, por via de doação ou legado de uma instituição de
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

interêsse público, portanto conclui-se que o documento abaixo descrito, é a


prova cabal, o verdadeiro “documento de batismo” de Botucatu no dizer do escritor
Dr. Francisco Marins. Nota:- O Convivium - Espaço Cultural - possui o original do 1º
translado (de 30/01/1884) da escritura pública de doação das terras para a formação do
patrimônio de Botucatu, outorgada pelo capitão José Gomes Pinheiro.
Hernâni Donato in “Achegas para a História de Botucatu “ afirma que a escritura
de doação é o documento básico para a criação da Freguesia, de vez que não se
conhece documento da doação que teria feito Joaquim Costa.

UM DOCUMENTO HISTÓRICO
SOBRE A FUNDAÇÃO DE BOTUCATU

O capitão José Gomes Pinheiro, mais do que nenhum outro desbravador, é


diretamente sensível a todos os apelos de paz que lhe são feitos e sempre tem o
desvanecimento de trazer o perdão na ponta de sua espada. Mas, dentro desse
critério de magnanimidade, foi sempre inflexível num ponto: não entrar em entendi-
mento com posseiros de armas na mão.
Ao findar o ano de 1843, as notícias de Itapetininga são alvissareiras. Não tardará
a anistia aos revoltosos. Os negócios, muito bem orientados pelo filho Matheus
Gomes Pinheiro Machado e Antonio Gomes caminham a contento. Sentindo os eflú-
vios do natal, o capitão manda chamar o escrivão e, ainda na Monte Alegre assina,
em 23 de dezembro, a escritura de doação das terras necessárias para a criação da
freguesia. Esposo dedicado, exige que a futura freguesia receba como padroeira o
nome de “Sant’Anna de Cima da Serra” em atenção à Anna Florisbella.
Anna Florisbella trouxe de Sant’Anna do Parnahiba, para a Fazenda Monte
Alegre, uma imagenzinha tôsca de Sant’Anna e sua filha Maria. Hoje, essa imagen-
zinha singela, em poder e afago do casal Da. Elvira - Dr. Francisco Marins, por
legado do folclorista Alceu Maynard Araujo, foi introduzida no nicho do altar da
capela particular de Dom Zioni, saudou a chegada de Dom Antônio Maria Muccio-
lo, quando recém-nomeado para Terceiro Arcebispo Metropolitano de Botucatu.
Novos hábitos, ademais, geram uma até então quase desconhecida preferência
por nomes de pessoas vivas ou de poderosos do dia. Alguns fundadores de cida-
des, num gesto simpático, nelas perpetuaram os nomes de suas espôsas (norma
depois seguida por muitos incorporadores de prédios de apartamentos). Pompéia,
Getulina ou Olímpia, por exemplo, tem essa origem, embora a primeira se possa
incluir na toponímia mariana, pois Nossa Senhora da Pompéia é a Padroeira.
Seria, porém, extrema generalização, afirmar que esses fatôres, tipificados no
século XX, tenham alterado o sentimento piedoso dos fundadores. A capela (às
vezes simples “Santa Cruz”), depois matriz ou catedral, continua sendo a raiz do
núcleo urbano, embora o pluralismo reivindique sua parte.
A escritura foi lavrada e o registro ocorreu em 1849, no cartório de Manoel de
Almeida Toledo (Livro de Notas no01 Cartório do Primeiro Ofício), por Felisberto
Antônio Machado. Eis o teor do documento:

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Página de rosto da escritura de doação de terras para o patrimônio


da Igreja de Nossa Senhora de Sant’Anna de Botucatu

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

CERTIDÃO DE UMA ESCRITURA DE DOAÇÃO


DE UNS TERRENOS PARA PATRIMÔNIO DA
EGREJA DE NOSSA SENHORA SANT’ANNA
DA CIDADE DE BOTUCATU
Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião do público, judicial e nottas, desta
cidade de Botucatu e seo Termo, por Sua Majestade o Imperador. Certifico, a pedido
de José Morato da Conceição, que revendo em meo Cartório, no Livro de nottas
número um, a folhas uma a duas verso encontrei a escriptura seguinte: Lançamento de
uma doação que fez o Capitão José Gomes Pinheiro a Nossa Senhora Sant’Anna
Padroeira desta Freguezia, de uns terrenos para seo patrimonio, aprezentada por Felis-
berto Antonio Machado, cujo theor é o seguinte:- Saibão quantos este público instru-
mento de pública forma virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor
Jesus Christo de mil oito centos e quarenta e nove, n’esta Freguezia de Nossa Senho-
ra Sant’Anna de Botucatu, e em meo Cartório compareceo Felisberto Antonio Macha-
do, aos quinze dias do mez de Outubro do dito anno, requerendo-me que lavrasse em
pública forma o theor da doação feita a Nossa Senhora Sant’Anna, Padroeira d’esta
Freguezia, cuja doação é pela forma seguinte:- Papel de doação gracioza que faz José
Gomes Pinheiro em sua terça, á Capella de Sant’Anna de cima da serra para seo
patrimonio afim de eregir-se Freguezia, da maneira seguinte:- Digo eu abaixo assigna-
do, que entre os bens que possuo, sou senhor e possuidor de uma fazenda de criar
que comprei ao Sargento-mor João Pires3, em cuja compra é incluzive integrante da
dita fazenda, um pasto ou retiro no lugar denominado Capão bonito, em cujo campo há
um rincão que se denominava - o Rincão da cerca velha - hoje conhecido - “pelo
rincão da Capella” - no qual entrando pela estrada do Sobradinho quazi a entrar ou
depois de entrar um bom pedaço, faz um pequeno boqueirão entre duas vertentes
onde houve o rancho queimado no lado direito, e decendo-se desta vertente do
rancho queimado abaixo pelo veo d’agua sempre pela agua mais acostada ao rincão
do campo até a altura que faz quadra procurando o rumo da porteira da contenda e por
esta adiante pelo mesmo rumo até bater na primeira vertente do lado esquerdo e
subindo por esta mesma vertente acima até sua cabeceira e desta cabeceira tirar-se ha
uma linha recta até a vertente digo até a cabeceira de outra vertente mais de cima, que
fica em frente a cabeceira do supra dito - rancho queimado -, de cuja cabeceira do lado
esquerdo fazer-se ha quadra e tirar-se ha uma linha recta a bater na mesma vertente do
rancho queimado: cujo campo e mattos assim demarcados fasso fiel doação para
patrimonio da Capella de Sant’Anna, seja erecta freguezia dentro de seis annos a
contar desta data e não sendo reverterá amim ou aos herdeiros de meo cazal; portanto
deve-se formar um quadro de duzentas braças para o arruamento e fazer-se bem assim
os demais terrenos em roda deste quadro, tambem se deverá aforar a quinhentos reis
por braça os terrenos dentro do quadro de arruamento, e os terrenos em roda para
chacaras á cem reis por braça. Declaro mais que a diviza da contenda da porteira, digo
da porteira da contenda que confina com o finado Joaquim da Costa e seos herdeiros
está decidida e edificada por uma sentença passada em julgada no Juizo de Paz ou
Subdelegado desta Villa. Cuja doação fasso de minha terça por isso independente de
obtorga de minha mulher, digo, de minha consorte. De tudo isso de minha livre vonta-
de e sem constrangimento de pessoa alguma. E por verdade do referido mandei passar
o prezente por mim somente assignado. Itapetininga, aliaz Fazenda do Monte Alegre
vinte trez de Dezembro de mil oito centos e quarenta e trez - José Gomes Pinheiro. Note
bem. Declaro que á mesma dos interessados farão e conservarão o feicho de
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

cima de vallo a sua custa. Era-ut supra Pinheiro. Numero trinta. Pagou de sello
proporcional quinhentos reis. Itapetininga vinte e oito de Março de mil oito centos e
quarenta e oito. H.J. Rolim de Oliveira Pires. Reconhecidas as firmas supras serem as
proprias verdadeiras feitas pelos proprios punhos dos mesmos nela declaradas por
delas ter pleno conhecimento. O referido é verdade do que dou fé ao que me reporto.
Freguezia de Botucatú aos quinze de Outubro de mil oito centos e quarenta e nove. Eu
Manoel de Almeida Toledo Tabellião de Nottas que o escrevi e assigno em publico e
razo com o signal de uzo. O Escrivão e Tabellião Manoel de Almeida Toledo. Nada
mais se continha nem declarava dito papel de doação que bem e fielmente extrahi do
proprio original em um papel avulso a que extrahi revbi - ad verbi, por ver ler, conferir
e consertar; e em tudo achar conforme dou minha fé e me reporto nesta Freguezia de
Nossa Senhora Sant’Anna de Botucatú aos quinze dias do mez de Outubro de mil oito
centos e quarenta e nove, vigesimo oitavo da Independencia do Imperio. E eu Manoel
de Almeida Toledo Talellião de Nottas o escrevi e assigno em publico e razo com o
signal de que uzo. Em testemunho de verdade (Estava o signal publico). Manoel de
Almeida Toledo. Era o que se continha em dita escriptura de doação com o inteiro
theor da qual fiz extrahi a prezente certidão em tudo conforme o seo original ao qual
me reporto e dou fé. Botucatú, trinta de janeiro de mil oito centos e oitenta e quatro. Eu
Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião subscrevi e assigno
Antonio Augusto de Oliveira Cezar.
Botucatu, 30 de Janeiro de 1884

Recebi do procurador da Camara a quantia de 50$000 reis pela prezente Certidão.


Botucatu, 21 de Fevereiro de 1885.
Antonio Augusto de Oliveira Cezar.

Nº 8
Recebi do Ilmo. Emygdio Morato de Almeida Lara, Procurador da Camara Muni-
cipal desta cidade, a quantia de cincoenta mil réis (50$000) importancia de uma
Certidão de escriptura de doação de terreno do patrimonio, passada a mais de 30
annos do que passou-se o prezente recibo alem do que ja se acha na mesma escrip-
tura (copia). Botucatu, 21 de Fevereiro de 1885.
O escrevente do Tabellião Antonio Joaquim de Oliveira Cezar
(NOTA: - Observou-se a ortografia da época).

As terras doadas para o patrimônio de Sant’Anna de Cima da Serra, pertence-


ram a Fazenda Monte Alegre e, correspondem hoje, à parte central da atual cidade
de Botucatu e os bairros Lavapés, Cidade Alta e Tanquinho.
Quanto à doação de terrenos para o mesmo fim, por Joaquim Costa e herdeiros,
não foi encontrado documento escrito.

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO DE DOAÇÃO


COM BASE NA GEOGRAFIA LOCAL

1- “... pequeno boqueirão entre duas vertentes... ”


2- “... donde houver um Rancho Queimado no lado direito... ”

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

3- “... e descendo-se desta vertente do Rancho Queimado abaixo, pelo veio


d’água, sempre pela água mais acostada do Rincão do Campo...”
4- “... até altura que faz quadra procurando o rumo da Porteira da Contenda...”
5- Porteira da Contenda
6- “... e por esta adiante...” (a linha 6 corresponde bem aproximadamente ao
traçado da atual rua Velho Cardoso
7- “... até bater na primeira vertente ao lado esquerdo...”
8- “... e subindo por esta vertente acima até sua cabeceira... “
9- “... e desta cabeceira tirar-se-á uma linha reta... “
10 - “... até a cabeceira de outra vertente mais de cima, que fica em frente à
cabeceira do supradito Rancho Queimado, de cuja cabeceira, ao lado es

SOBRE A DENOMINAÇÃO “RINCÃO DA CERCA VELHA” OU


“RINCÃO DA CAPELLA”, PODEMOS DIZER QUE HAVIA, SEGUNDO A
TRADIÇÃO ORAL, UMA CAPELLA ERIGIDA POR JOAQUIM COSTA DE ABREU,
TALVEZ EM 1840, MAS O DOCUMENTO DE 12-06-1840 DE
FELISBERTO ANTONIO MACHADO MOSTRA QUE UMA CAPELLA
ESTAVA SENDO ERIGIDA NESSE MESMO ANO EM OUTRO LOCAL.
ASSIM, O DOCUMENTO NOS PARECE MAIS IMPORTANTE QUE
A TRADIÇÃO ORAL, LEVANDO-NOS A ACEITAR ESSA CAPELLA
DE FELISBERTO ANTONIO MACHADO COMO AQUELA QUE
POSSIVELMENTE DEU O NOME AO RINCÃO.
(VIDE PÁGINA 40) PORTEIRA
DA
CONTENDA

(*)
Mapas e dados fornecidos por:
Trajano Carlos de Figueiredo Pupo

(*) De acordo com o documento da Câmara Municipal de Botucatu que consta na página 49 e 50 deste,
datado de 28 de fevereiro de 1860 e enviado ao Governo Provincial, o mesmo afirma que não existe
Título de Doação de Joaquim Costa de Abreu e seus herdeiros em 1840 e nem em qualquer outra
data.
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

querdo, far-se-á quadra e tirar-se-á uma linha reta...”


11- “... a bater na mesma vertente do Rancho Queimado... ”

Carta da Câmara Municipal de Botucatu,


informando que os terrenos da Vila10

10. O correto é: os terrenos da Freguesia foram doados legalmente única e exclusivamente pelo Capitão
José Gomes Pinheiro.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

A PRIMEIRA CAPELA...
(OS PRIMÓRDIOS DA HISTÓRIA
RELIGIOSA EM BOTUCATU)

Dom Zioni conta que “a capelinha de


Nossa Senhora das Dores1, vítima da ação
devastadora do tempo, ameaçara, mais
vezes ruir totalmente, não se recomendan-
do para a futura missão de igreja matriz, e
tornando imperiosa a construção de outra.
João da Cruz Pereira, visando melho-
rar sua situação, levantou uma pequena
vila de 6 casas de moradia no local que
pouco depois optou como ideal para rece-
ber a nova igreja.
As obras da nova igreja, a de
Sant’Anna, prosseguiam um tanto desor-
denadamente e em ritmo lento por falta de
recursos quando, inesperadamente, che- Primeira Matriz de Sant’Anna –
ga de Limeira (SP), Rafael da Silveira Fran- posteriormente
co o qual, movido pelo seu zelo, tomou a Igreja de São Benedito –
sério a construção da igreja, arrecadando atual Praça Coronel Moura
meios, dispondo dos seus próprios bens,
recorrendo à eficiente generosidade do Francisco de Assis Nogueira e conseguin-
do... A igreja paroquial pôde, embora precariamente, começar a funcionar.
A nomeação do primeiro pároco, o sorocabano Joaquim Gonçalves Pacheco, re-
cém-ordenado sacerdote no Rio de Janeiro a 6 de agosto de 1848, foi feita pelo então
Vigário Capitular de São Paulo, o padre Dr. Vicente Pires da Mota. A instalação da
paróquia deu-se no dia de Sant’Anna, 26 de junho de 1849. Porém a posse do Vigário
só se efetuou cerca de um mês depois, no dia 28 de julho desse mesmo ano, sob. O
Vigário Capitular de São Paulo, o conego Lourenço Justiniano Ferreira.
Essa Igreja paroquial, entretanto, devido a falhas de construção a exigirem fre-
quentes reformas, entre as quais a de 1859, mais notável, foi-se manifestando
menos apta à sua finalidade de Igreja Matriz. Assim, pois, tendo-se presente
também o fato de estar Botucatu em franca expansão, tomou vulto a idéia de uma
igreja matriz, mais ampla e melhor localizada.
Aos 12 de Julho de 1876 o novo Bispo Diocesano de São Paulo, Dom Lino
Deodato Rodrigues de Carvalho concordou com a proposta da construção de uma
nova igreja de Sant’Anna. Dez anos depois, sendo Pároco de Botucatu o Padre
Pascoal Ferrari, fez-ver ao Bispo de São Paulo “a necessidade de construir naquela
localidade (praça da atual Catedral) uma igreja que servisse de Matriz”. No mesmo
Requerimento o Padre Ferrari solicitava autorização para levantar a Igreja bem como
para a benzer depois de construida. O pedido foi despachado favoravelmente, se-
gundo o direito.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

A Capela das Dores1, devidamente reformada continuava servindo os fiéis até


pouco depois de 1878, conforme se depreende das Provisões existentes.
Concluidas as obras da terceira igreja de Botucatu, procedeu-se à sua mudança
ou transferência canonica para a nova, ficando a velha igreja sem o seu Orago ou
título liturgico, razão porque o Padre Ferrari, em requerimento endereçado ao
Prelado de São Paulo conseguiu fosse São Benedito.
A criação do Bispado de Botucatu, o surto de progresso decorrente e a neces-
sidade de melhorias na cidade moveram o Bispo diocesano Dom Lúcio Antunes de
Sousa a dessacralizar a velha igreja(inicialmente Sant’Anna e, posteriormente São
Benedito); vender o terreno e o prédio à municipalidade e colaborar, com isso, na
organização da praça Coronel Moura.”

A TÃO SONHADA ANISTIA

É Aluisio de Almeida em seu “A Revolução Liberal de 1842” quem conta:-


“Afinal, a 2 de fevereiro de 1844 aparece o Ministério da Anistia, Alves Branco
na pasta da Justiça, e Almeida Torres na do Império.
O decreto da anistia foi assinado a 14 de março.
A exposição de motivos feita pelo Ministério ao Imperador é um belo documento
da sabedoria política de nossos homens ilustres. Entre outras cousas, liam-se
frases assim: “ os crimes políticos são sem dúvida alguma de natureza mui grave,
mas é neles ordinariamente que a sanção da opinião não tem aquela certeza que
ostenta para com os crimes particulares. É neles que mais se atende à intenção,
porque o erro é muito mais fácil, os motivos menos diretamente pessoais, as causas
da alucinação mais fortes, as paixões menos impuras, a aplicacão de uma justiça
perfeita mais dificil...”. “É constante da história que tais crimes se têm mais vezes
corrigido pela ilustração e magnanimidade da clemencia, do que pela austeridade
dos castigos.” “A revolta de São Paulo e Minas foi o resultado infalivel e previsto
de causas por muito tempo acumuladas, de paixões por muito tempo exacerbadas.
A comoção durou pouco; há dois anos que está completamente vencida... a obra da
pacificação política e civil acha-se felizmente concluida... é indispensável que se
estabeleça também a pacificação moral.”
O decreto foi redigido num artigo único: Ficam anistiados todos os crimes polí-
ticos cometidos em o ano de 1842 nas duas províncias de São Paulo e Minas Gerais
e em perpetuo silencio os processos que por motivo deles se tenham instaurado.
A notícia chega rápida, lépida, à velha Monte Alegre. Após a concessão da
anistia, Antonio Gomes Pinheiro Machado volta às atividades políticas e é nomea-
do delegado em Itapetininga. Acabou o exílio. O capitão prepara o almejado retorno
à sua velha fazenda de Campo Largo e às atividades de Itapetininga.
Os revoltosos são recebidos como heróis. No ano seguinte o Imperador Dom
Pedro II viaja para São Paulo para delir os últimos vestigios de ressentimentos dos
liberais contra a Coroa. O coronel Rafael Tobias vai esperá-lo no Alto da Serra e está
sempre em todas as festas, como se não se lembram mais da prisão. Em Sorocaba,
os liberais, dentre eles o capitão José Gomes Pinheiro, recebe, com pompas, o
Imperador. A distribuição de cargos honoríficos foi a granel. Pulularam os co

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

mendadores. Largamente aquinhoados foram os revoltosos de 42.


O largo sentimento de patriotismo do povo para com os “heróis liberais” e o
prestígio político restabelecido, motivaram a candidatura e a reeleição de José
Gomes Pinheiro à Câmara Municipal de Itapetininga.

NA TRIBUNA, A LUTA PELA FREGUESIA

O vereador capitão José Gomes Pinheiro, presidente da Câmara de Itapetininga,


multiplica-se em atividade. Prepara documentos e petições. A 7 de outubro de 1844,
seu filho o Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado sugere que a Câmara levante o
assunto. A família intensifica os contatos políticos para a conquista da almejada
Freguesia.
O tempo flui. A 15 de outubro de 1845, o vereador capitão José protocola mais
uma indicação solicitando a Freguesia. Da tribuna da câmara discursa: “ Estão os
povos daquele lugar erigindo uma nova capela com a denominação de Sant’Anna -
cujos povos tem afluido em maior parte de Minas Gerais e Franca, e já se contam
duzentos e tantos fogos” (...)
Não se limita, apenas, aos cuidados do documento. Intensifica seu trabalho
junto à Assembléia Provincial - homem de influência - certamente possui grande
círculo de amizade junto à Corte.
Disse o historiador Hernâni Donato que “a 20 de dezembro, talvez comemoran-
do o segundo aniversário da sua doação, o José Gomes Pinheiro volta à carga.
Produz outro documento descritivo da Botucatu de então: “... é inegável que aquele
território tem propriedade para berço de uma populosa vila, porque a abundância de
campos, além de outros que se poderão descobrir, boas matas de cultura, fertiliza-
das de vertentes colocadas entre dois poderosos rios, Paranapanema e Tietê, clima
salubre e abundância de peixe e caça, a cana, café, fumo e algodão têm aí

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

franca vegetação, além do terreno que vai findar nas margens do Paraná” (...)
“Onde faz barra o rio Pardo no Paranapanema há um extenso terreno coberto de
matas de cultura muito boas, e apropriado o lugar para edificar-se uma colonia
estrangeira, lugar salubre ...”
Visionário, antevia com décadas de antecedência, a imigração estrangeira, que
após a abolição da escravatura, introduziria colonos em larga escala, proporcio-
nando grande desenvolvimento à agricultura e indústria em nosso país.
Com o desenvolvimento do lugar, o Cap. José Gomes Pinheiro, infatigavelmen-
te, prosseguia ao seu trabalho para conseguir do governo da Província sua eleva-
ção à freguesia. Sendo pessoa de grande influência, viu sua aspiração realizada
pela lei número 283, lei número 7 daquele ano legislativo, de 19 de fevereiro de 1846,
sancionada pelo presidente da Província Manuel da Fonseca Lima e Silva.
O pesquisador Trajano Carlos de Figueiredo Pupo conta que “algumas pessoas
recorreram à Câmara de Itapetininga (1846), que concedeu algumas datas de dez
braças, sem indagar se lhe cabia tal direito (mas era presidente dessa Câmara o
próprio doador Gomes Pinheiro e este costume perdurou por alguns anos).

A LEI DA FREGUESIA

Lei nº 283 de 19 de fevereiro de 1846. (Lei No 07 de 1846) Manuel da Fonseca


Lima e Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, Veador de Sua Majestade
a Imperatriz, Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro, Cavaleiro das Ordens da Rosa
e de Cristo; Condecorado com a Medalha da Campanha da Independência, Mare-
chal de Campo Graduado da 1ª Classe do Exército, Vogal e Secretário de Guerra do
Conselho Superior Militar de Justiça e Presidente da Província de São Paulo, etc...
Faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléia Provincial decretou, e eu
sancionei a Lei seguinte:- “Art. 1o - Fica criada uma Freguezia no distrito de Cima da
Serra de Botucatu, município de Itapetininga. Art. 2o - O Presidente da Província,
ouvindo a respectiva Câmara lhe designará as divisas; revogadas as disposições
em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e
execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente
como nela se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Governo de São Paulo aos dezenove dias do mes de fevereiro de
mil oitocentos e quarenta e seis. Manuel da Fonseca Lima e Silva.
Nesse mesmo ano o Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado - nomeado Juiz em
Cruz Alta - e sua esposa Maria Manuela de Oliveira Ayres, acompanhado do irmão
Joaquim Gomes Pinheiro Machado e do cunhado Dr. Venâncio de Oliveira Ayres,
migram para a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual Estado do Rio
Grande do Sul) onde a família desempenhará importante papel na política, no comér-
cio e na sociedade rio-grandense.
Quando foi elevada à Villa em 1855 (Emancipação Político-Administrativo), Bo-
tucatu se estendia desde os rios Jacu e Santo Inácio, acompanhando a margem
esquerda do Tietê e a direita do Paranapanema, até as barrancas do rio Paraná,
abrangendo cerca de um quarto do território paulista.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

OUTROS DOADORES...

Não nos esqueçamos de mencionar o nome de Francisco de Assis Nogueira


que, em 1848, também fez doação de terrenos para o patrimônio da Igreja e Fregue-
sia de Sant’Anna, mas não tendo outorgado escritura, a 16 de julho de 1876, Anna
Theodora de Assis Nogueira, viúva, e os herdeiros daquele doador, ratificaram a
dita doação, confirmando-a por escritura pública, nas notas do atual 1º ofício,
onde, também, a 3 de Março de 1870, Antonio Joaquim Cardoso de Almeida,
Manoel José Machado, Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva, Braz de Assis
Nogueira, José Rodrigues Cesar, Joaquim Gonçalves da Fonseca, João Pereira da
Silva11, Manoel de Arruda Leme, Francisco Xavier de Almeida Pires, Manuel
Gomes de Faria, Titto Correia de Mello, Domingos Soares de Barros, João Baptista
do Amaral Cesar11, Leonor da Silva Bueno, José Emygdio de Barros e suas mulhe-
res, antigos moradores de Botucatu, fizeram doação de terrenos para patrimônio da
Igreja e Freguesia de Sant’Anna.

EIS QUE DESAPARECE UM DESBRAVADOR...

O ano de 1848 não se faz anunciar com risonhas primícias. Acometido de hidro-
pisia (acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em cavidade do corpo),
a doença avançava a olhos vistos. Sentem os íntimos do capitão que este não tem
mais saúde para chegar aos sessenta e quatro anos de idade. O mês de março,
apesar da claridade com que enfeita os morros e o céu, apresenta-se ameaçador.
No dia quatro, porém, amanhece melhor e assim continua no dia imediato. Seu
olhar cansado parece readquirir o brilho antigo, que se foi esmaecendo com a cinza
da saudade e da velhice.
Necessitava ausentar-se de sua fazenda em Itapetininga para uma séria consulta
ao esculápio de Sorocaba. Viaja para Campo Largo (Araçoiaba da Serra) pela estrada
geral, que se alargava frente à Matriz, afunilando-se ao lado de Sorocaba1, lá
também possui uma bela fazenda. Pretende permanecer um ou dois dias para des-
cansar da viagem.
Uma súbita melhora no dia sete vem reanimar ainda mais a família, que o cerca
cheia de desvelos e atenções. O doente parece outro. Vai até a varanda da casa
grande. Contempla a natureza, que resplende num dia maravilhoso, enfeitado de
douradas flamagens de sol e crespos trinados de passarinhos.
Ele nascera numa ilha assim, num dia assim...
Às seis e meia do dia oito, porém, José Gomes sente-se, de súbito, muito mal.
É à pressa retirado para o seu quarto - um quarto com uma simples cama de ferro e
duas canastras de roupa.
O vigário, Raphael Gomes da Silva, chamado com urgência, ouve-o em confis-
são e ministra-lhe o sacramento da morte. Não há mais dúvida quanto ao momento
1
A instalação do município de Piedade e Campo Largo foi feita, em 1857, pelo presidente da
Câmara de Sorocaba, Francisco Gonçalves de Oliveira Machado.
11. João Pereira da Silva e João Baptista do Amaral César são vendedores na escritura de
03/03/1870.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

fatal que se aproxima. O crepúsculo debate-se dentro do velho e silencioso


casarão, como um pássaro negro, agitando, ferido, suas asas de negrume.
Chega ao quarto do moribundo o eco tristonho do angelus da igreja de Nossa
Senhora das Dores:- a morte, com pancadas de bronze, parece pedir aos céus que
abram depressa a porta para receber a alma de um justo. O capitão pressente que vai
morrer. Seu olhar, esgazeado, percorre todo o aposento, como à procura dos
amigos que conquistou para dizer-lhes adeus.
Já é noite.
De repente o corpo do moribundo sofre rápido estremecimento. Mas sua fisi-
onomia está serena. Seus olhos amendoados, parados, não se desfitam de um
ponto indistinto no espaço, onde, talvez, a sua Sant’Anna de Cima da Serra lhe
esteja acenando.
A respiração se acelera, torna-se mais ofegante e, depois, vai cedendo lenta-
mente, roucamente. Sua filha põe-lhe a vela na mão e ajuda a segurá-la, retransida
de dor e debulhada em pranto.
Todos se ajoelham.
O vigário murmura uma prece.
A outra mão do moribundo, pousada sobre um crucifixo no peito, cai, de súbito,
para o lado. A respiração cessa, por fim. Agora é a imobilidade absoluta. Sua filha
fecha-lhe os olhos grandes e parados.

“Tinha o anjo da morte nos seus lábios


Dado o beijo que sorve a luz da vida!”

O corpo do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo foi sepultado dentro da Matriz
na antiga Freguesia de Nossa Senhora das Dores do Campo Largo, atual Araçoiaba
da Serra, e seus restos mortais transladados para o jazigo da família Pinheiro Ma-
chado no cemitério “Portal das Cruzes” em 14 de abril de 1997- comemorativo aos
142 anos de emancipação politico-administrativa de Botucatu.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

HOMENAGENS
PRESTADAS AO CAPITÃO JOSÉ
GOMES PINHEIRO VELLOZO

GRUPO ESCOLAR “JOSÉ GOMES PINHEIRO”

A partir de setembro de 1950 o “Grupo Escolar da Vila dos Lavradores” se transfe-


riu para prédio próprio, especialmente construído na Avenida Santana ao lado do
Pôsto de Saúde, oficialmente denominado de “Grupo Escolar José Gomes Pinheiro”
por decreto de 15 de junho de 1937, perpetuando-se dessa maneira o nome do funda-
dor da cidade. (atualmente é sede da Delegacia de Ensino de Botucatu)

RESTOS DE “GOMES PINHEIRO”


TRANSLADADOS PARA BOTUCATU
Jazigo onde encontram-
se os despojos do No dia 14 de abril de 1997 os res-
Cap. José Gomes tos mortais de José Gomes Pinheiro
Pinheiro. Vellozo, fundador de Botucatu, fo-
(Cemitério Portal das ram transladados de Araçoiaba da
Cruzes - Rua P1, Serra, onde estavam enterrados, para
Quadra 1, Jazigo 12) o cemitério “Portal das Cruzes”.
Solenemente, no Cemitério Por
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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

tal das Cruzes, com a presença


do Prefeito de Botucatu Pedro Losi
Neto, autoridades botucatuenses e
do Prefeito de Araçoiaba da Serra,
Dirlei Salas Ortega, realizou-se o en-
terro dos restos mortais do fundador
de Botucatu, transladados daquela
cidade, no jazigo pertencente à famí-
lia dos Pinheiro Machado.
José Gomes Pinheiro Vellozo fale-
ceu no dia 8 de março de 1848, dois
anos depois de ter participado da cri-
ação do povoado, quando estava indo
O Emérito Arcebispo de Botucatu, D.
para Sorocaba para tratamento médi-
Vicente Marchetti Zioni, depositando os
co. Ele faleceu na antiga Freguesia de
despojos do Cap. José Gomes Pinheiro
Nossa Senhora das Dores do Campo
no Jazigo da Família Pinheiro Machado
Largo, atual Araçoiaba da Serra, e foi
sepultado na Matriz dessa Paróquia, onde permaneceu sepulto até 1997.

FUNDADOR DE BOTUCATU É
HOMENAGEADO COM MONUMENTO

O fundador de Botucatu, Capitão José Gomes Pi-


nheiro, foi homenageado no aniversário da cidade (14/
04/1997) com um monumento em tamanho natural, 1.90
m, pesando 180 kg, confeccionado a pedido do prefeito
Pedro Losi Neto, pelo escultor botucatuense Pedro Cé-
sar. A estátua foi fabricada em bronze e instalado em
frente a antiga escola “José Gomes Pinheiro” atual Dele-
gacia de Ensino.
Para alcançar o maximo de definição o artista utilizou
desenhos que retratam o fundador, como base de seu
trabalho. “Ele (Gomes Pinheiro) estará olhando para o
Capitão José
horizonte enquanto pisa sobre um pedestal em que é
Gomes Pinheiro
representada a cuesta de Botucatu”. disse o artista.

MEDALHA JOSÉ GOMES PINHEIRO

CONDECORAÇÃO COMEMORATIVA, criada pela Câmara Municipal de


Botucatu, conforme Projeto de Resolução No 006/97, de 21/03/1997 e Resolução
No 286 de 06/05/1997 de autoria do Vereador Fernando Aparecido Carmoni e,
destinada a premiar ex-vereadores da Câmara Municipal de Botucatu
INSÍGNIA:- (anverso) Medalha circular em bronze-dourado. Ao centro, a efígie
do fundador, ladeado pelas datas:- 1784 - nascimento - 1848 - falecimento - e, cir

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

cundado com a legenda “MEDALHA CAP.JOSÉ


GOMES PINHEIRO”. (reverso) Ao centro o brasão
do município de Botucatu, circundado com os dize-
res “CÂMARA MUNICIPAL DE BOTUCATU - RE-
SOLUÇÃO Nº286 DE 06 DE MAIO DE 1997 (data da
instituição da honraria).

PROJETO E DESENHO:
Olavo Pinheiro Godoy

DENOMINAÇÃO DE ESTRADA

PROJETO DE LEI No 033/97 DE 17 DE ABRIL DE 1997


(O referido Projeto de Lei foi sugestão do Dr. Raymundo Penha Forte Cintra)

PEDRO LOSI NETO, Prefeito Municipal de Botucatu, no uso de suas atribui-


ções legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a
seguinte Lei:-
ARTIGO 1º - Fica denominada “CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO” a estra-
da vicinal deste município, compreendida pelos seguintes trechos:-
a estrada BTC 437 até encontrar a BTC 360, daí seguindo pela BTC
360 em direção à Fazenda Monte Alegre até encontrar a BTC 430,
daí segue pela BTC 430 até encontrar a SP 251, antiga estrada para
Avaré.
ARTIGO 2º - Das placas indicativas, deverá constar, abaixo do nome, a expres-
são: “Fundador de Botucatu”.
ARTIGO 3º - As despesas correrão pelas verbas próprias do orçamento vigente.
ARTIGO 4º - Revogadas as disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na
data de sua publicação.

PEDRO LOSI NETO


PREFEITO MUNICIPAL

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

DESCENDENTES NOTÁVEIS DO
CAPITÃO JOSÉ GOMES
PINHEIRO VELLOZO E ANNA
FLORISBELLA MACHADO DE
OLIVEIRA E VASCONCELLOS

BRASÃO DA BRASÃO DA
FAMÍLIAPINHEIRO FAMÍLIAMACHADO

(Conforme Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado, elaborada


pelo Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia (Botucatu - SP) que, por questões
técnicas, não segue ordem cronológica de nascimento dos 10 filhos do Capitão
José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vascon-
cellos)

• 10 - DR. ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADO (1º Filho)


MARIAMANUELADE OLIVEIRAAYRES

Antônio Gomes Pinheiro Machado era o terceiro filho do capitão José Gomes
Pinheiro Vellozo e de Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos. Nasceu
em 23 de janeiro de 1819, em Sorocaba (SP). Cursou a Faculdade de Direito de 1835
a 1839, sendo o mais jovem da sua turma. Como estudante era inteligente e “de
ânimo varonil”. Advogou em Itapetininga, onde se elegeu vereador e deputado

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

provincial (estadual).
Militou no Partido Liberal, participando da Re-
volução de 1842, contra a Regência. Vencidos os
rebeldes, pelas forças de Caxias, Antônio refugiou-
se com seu pai, Capitão José Gomes Pinheiro, na
fazenda Monte Alegre, na serra de Botucatu.
Beneficiado pela anistia, em fevereiro de 1844,
ano em que casou-se, em Itapetininga, com Maria
Manoela de Oliveira Ayres, filha do Tenente-Co-
ronel Salvador de Oliveira Ayres e Anna Vieira
Ayres, voltou a Itapetininga, onde foi nomeado
delegado e começou, com seu pai, a reorganiza-
ção do Partido Liberal.
Do matrimônio com Maria Manoela nasceram
Dr. Antonio Gomes os filhos:- Tenente-Coronel Alfredo Gomes Pinhei-
PinheiroMachado ro Machado, casado com Maria Demétrio Pinhei-
ro Machado; Major Paulino Gomes Pinheiro Machado, casado com Eulália Pinto
Ribas; Anna Florisbella Gomes Pinheiro Machado, casada(1º núpcias) com seu tio
Venâncio de Oliveira Ayres e em segundas núpcias com o Dr. José Nunes de Castro,
seu cunhado; general Salvador Ayres Pinheiro Machado, casado com Amélia Pinto
Ribas; Dr. Ângelo Gomes Pinheiro Machado, casado em primeiras núpcias com
Anna Florisbella Pinheiro Machado e, em segundas núpcias com Maria José Pi-
nheiro Machado; Coronel Fructuoso Gomes Pinheiro Machado, casado com Eulá-
lia Pinto Ribas (viúva de seu irmão Paulino); Leopoldina Carolina Ayres Pinheiro
Machado, casada com Antonio Ribas Pinheiro Machado; Maria Manoela Gomes
Pinheiro Machado, casada com o Dr. José Nunes de Castro; Major Cosme Damião
Gomes Pinheiro Machado, casado com sua sobrinha Paulina Ribas Pinheiro Ma-
chado; Sophia Gomes Pinheiro Machado, casada com o seu tio major Manuel
Gomes Pinheiro Machado; Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado, casado com Rita
da Silva Araújo - um dos fundadores do Jockey Club de São Paulo e do jornal
“Província de São Paulo” que antecedeu o jornal “O Estado de São Paulo”da família
Mesquita; deputado federal pelo Rio de Janeiro; General e senador José Gomes
Pinheiro Machado, casado com Brasíliana Benedicta Paula e Silva.
Em 1846, nomeado juiz municipal, transfere-se para Cruz Alta, no Rio Grande do
Sul, acompanhado da esposa Maria Manoela, do irmão mais moço, Joaquim Gomes
Pinheiro Machado e de seu cunhado, Dr. Venâncio de Oliveira Ayres.
Era o período das tropas de mulas chucras, que constituíam o maior negócio do
sul do Brasil. A estrada das tropas ia de Sorocaba, Itapetininga, Castro, Ponta
Grossa, Guarapuava, Palmas, atravessava o rio Uruguai no passo do Gôio-En e
alcançava as Missões. Por esse caminho, seu companheiro de revolução, Brigadei-
ro Tobias de Aguiar (tio de Maria Manoela e Venâncio Ayres), fugiu para o Rio
Grande do Sul, depois de ser vencido por Caxias. Supõe-se que Antônio Gomes
Pinheiro Machado e seus acompanhantes vieram, por este mesmo caminho, para
Cruz Alta, onde seu sogro, General Salvador de Oliveira Ayres, tinha fazenda de
invernagem de mulas, compradas em Corrientes, na Argentina.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

De temperamento combativo, logo abandonou a magistratura para advogar e


fazer política com o Conde de Porto Alegre e Felipe Neri, no Partido Liberal, do qual
se tornaria chefe na Região Serrana e na Missioneira.
Eleito Deputado Provincial em 1856, pleiteou em 1864 o mandato de Deputado
Geral (hoje, federal), em que competiu com Gaspar da Silveira Martins, que come-
çava a aparecer no cenário político, saindo vitorioso. Gaspar Martins, não se
resignando com a derrota, disputou, perante a Câmara, a cadeira de Antônio
Gomes Pinheiro Machado, conseguindo a anulação do colégio eleitoral de Piratini
e outros onde tinha sido derrotado. “Com tais depurações - diz Almeida Nogueira -
deu-se o empate entre os dois candidatos. Decidiu a sorte a favor de Pinheiro
Machado.” Ainda do mesmo autor: “Quando deputado geral, em 1864, Pinheiro
Machado tomou parte em vários e importantes debates de caráter político, jurídico
e administrativo, revelando, em todos estes torneios oratórios, grande aptidão
intelectual e vigorosa dialética.” “Possuía aprofundados conhecimentos das secu-
lares questões de limites entre Brasil e os nossos vizinhos. Consultado pelo ilustre
Barão do Cotegipe, seu adversário político, que lhe conhecia a competência, sobre
o litígio que mantínhamos com a Argentina a respeito do território das Missões, o
Dr. Pinheiro Machado enviou ao preclaro estadista extensa monografia sobre o
grave e complicado assunto, para ele familiar.”
No início da Guerra do Paraguai, como deputado geral, acompanhou o Impera-
dor em sua viagem ao Rio Grande do Sul, para assistir, em Uruguaiana, à rendição
das forças invasoras de Estigarribia.
Em 1866 foi nomeado Auditor de Guerra junto à Divisão que operava na província
argentina de Corrientes e na fronteira do Rio Grande, sob as ordens do Conde de
Porto Alegre. Além disso, era encarregado de guardar e conduzir o numerário com que
o comando da Divisão comprava e pagava, à vista, gado e gêneros necessários à
manutenção da tropa. O dinheiro era transportado em lombo de mulas, pois não havia
casas bancárias na época. Certa vez, no decorrer de um combate, as mulas, assusta-
das pelo pipocar das armas de fogo, dispararam campo a fora, virando cargueiros e
canastras. Sob suas vistas, soldados e oficiais, tive-
ram insano trabalho para encontrar, entre macegas e
arbustos as moedas de ouro, prata e cobre que espar-
ramaram-se pelo campo.
Em julho de 1867 o Dr. Antônio Gomes Pinheiro
Machado era nomeado, pelo marechal Caxias, mem-
bro da Junta Militar de Justiça, onde serviu até o fim
da guerra, quando regressou no posto de coronel,
mas já adoentado. Foi sub-comandante do Gal. An-
drade Neves. Voltou à vida pastoril e ao envio de
mulas chucras para Sorocaba.
Um de seus filhos mais velhos, o General e Sena-
dor da República José Gomes Pinheiro Machado,
participou também da Guerra do Paraguai, para onde
foi fugido com apenas 15 anos de idade, retornando Maria Manoela de
dois anos depois, com a saúde seriamente abalada. Oliveira Ayres

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Antonio Gomes Pinheiro Machado faleceu em Santo Ângelo(RS), em 21 de


setembro de 1871, em consequência de grave enfermidade contraída em terras
paraguaias ao procurar por seu filho José que fugira da Escola Militar e se alistara
no Corpo de Voluntários da Pátria.
Lutador destemido, de inquebrantável firmeza em suas convicções, patriota
destacado pelo espírito público, com ele desaparecia um homem padrão pela digni-
dade e pela correção privada e pública.

20 -ALFREDO GOMES
PINHEIRO MACHADO

30 - MAJOR
PAULINO
GOMES PINHEIRO
MACHADO

40 - VENÂNCIOAYRES

Venâncio de Oliveira Ayres, nasceu em Itapetininga -


SP, em 12/11/1841. Faleceu em Santo Ângelo no dia 16/10/
1885, de ataque cardíaco, em pleno exercício da Presidên-
cia da Câmara Municipal. Foi sepultado num cemitério lo-
cal, provavelmente o que ficava nos fundos da atual cate-
dral. Venâncio de Oliveira Ayres era irmão de Maria Mano-
ela de Oliveira Ayres, casada com o Dr. Antônio Gomes
Pinheiro Machado. (Vide 10)
Seus ancestrais eram bandeirantes paulistas. Formado
em Direito, ocupou os cargos de Promotor Público de
Itapetininga e de Deputado Provincial por São Paulo. Des-
de muito jovem lutou por ideais abolicionistas e republicanos. Cruzou o país na
pregação de suas idéias, inclusive ao lado do poeta Castro Alves, em Recife,
quando eram colegas no 2o ano da Faculdade, em 1865.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Foi para o Rio Grande do Sul por volta de 1874, fundando diversos Clubes Republi-
canos e Abolicionistas por todo o Estado, inclusive em Santo Ângelo. Casou-se em
Itapetininga com sua sobrinha Anna Florisbella Gomes Pinheiro Machado, filha de
Antônio Gomes Pinheiro Machado, um dos fundadores de Santo Ângelo e pai do
famoso Senador e General José Gomes Pinheiro Machado. Desse casamento resultou
sua ligação com as Missões.
Morou em Cruz Alta por volta de 1880, onde fundou dois jornais de cunho
libertário: “Descentralização”e “Pe. Feijó”. Foi para Santo Ângelo em 1881, eleito
que fora para a Presidência da Câmara em 07 de janeiro de 1881. Montou um escritó-
rio de advocacia, morando numa das casas dos índios do tempo das Missões,
reformada para tal. Fundou, nessa cidade, um Centro Republicano de larga reper-
curssão política.
Mesmo morando em Santo Ângelo e exercendo diversas atividades públicas,
foi fundador do Partido Republicano Riograndense - PRR. Foi, também, fundador
e primeiro diretor-redator do jornal republicano “A Federação”, de Porto Alegre, em
1884.
Anna Florisbella Gomes Pinheiro Machado casou-se, pela segunda vez, com o
Dr. José Nunes de Castro, seu cunhado e viúvo de Maria Manoela, irmã de Anna
Florisbella.

50 - GENERAL SALVADOR AYRES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Cruz Alta(RS), a 7 de março de 1859, filho


do Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado e Maria Ma-
noela de Oliveira Ayres, vindos de troncos paulistas
para o Rio Grande do Sul.Foi casado com Amélia Pinto
Ribas e ao falecer, prematuramente, a 8 de dezembro de
1919, em Porto Alegre, deixou 3 filhos menores - Salva-
dor Pinheiro Machado, Sérgio Pinheiro Machado e
Maria Diamantina Pinheiro Machado.
Frequentou a escola primária em sua cidade natal e
em Santo Ângelo. Muito jovem ainda, foi mandado para
São Paulo a fim de continuar seus estudos. Pela vontade
dos pais deveria seguir a carreira eclesiástica, ao que se
recusou terminantemente, julgando-se incapaz para a
vida monástica, cujas restrições obrigatórias estavam em desacordo com o seu
temperamento.
Um desentendimento com os irmãos mais velhos, que queriam governá-lo,
provocou seu regresso ao sul e a interrupção dos estudos. Pretendia voltar, mas o
amor à vida do campo prendeu-o definitivamente aos pampas.
Tendo herdado, em São Luiz Gonzaga, frações de campo e mato, dedicou-se à
criação de gado bovino, ao negócio de mulas e à extração de madeiras de lei nas
margens do Ijuí-Grande, madeiras que, reunidas em balsas, desciam o Rio Uruguai,
sendo vendidas na República Argentina e no Estado Oriental.
Criador progressista, foi ele que no começo deste século levou para São Luiz

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70
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Gonzaga o primeiro touro “Durhan”e o pri-


meiro touro “Hereford”.
Nos últimos anos do Império os jovens re-
publicanos profetizavam grandes desgraças
para o país pelo advento do 3o Reinado que
estaria prestes a ser implantado. Em janeiro de
1888 a Câmara Municipal de São Borja sugere
ao Governo Imperial a conveniência de um ple-
biscito para decidir sobre o 3o Reinado. Outras
Câmaras solidarizaram-se com a iniciativa, o que
desagradou ao governo central.
Em 1889, Júlio Prates de Castilhos, ardoro-
so propagandista da República, promove uma
reunião de alguns republicanos na Fazenda da Reserva, próxima a Vila Rica, cidade
que tem hoje o seu nome. À essa histórica reunião - a “Convenção da Reserva” -
compareceram 13 convencionais, que prometeram lutar pela República “diante da
vitória ou da morte”. Entre os signatários do compromisso firmado estava Salvador
Ayres Pinheiro Machado, juntamente com João F. de Assis Brasil, Júlio Prates de
Castilhos, José Gomes Pinheiro Machado (irmão do General Salvador), Ernesto
Alves, Fernando Abott e outros. Salvador acompanhava o irmão, mais tarde sena-
dor, na propaganda republicana, fazendo proselitismo entre fazendeiros e peões.
O General era republicano desde a propaganda, tanto por influência do Dr. José
Gomes Pinheiro Machado, como pela de seu tio Venâncio Ayres e também do Dr.
Júlio de Castilhos, a quem estava ligado por laços de fraternal amizade.
Quando da sua convocação para a luta em defesa da “República”ocupava o
cargo de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional da Comarca de São Luiz
Gonzaga, por decreto de 12 de setembro de 1891.
Segundo Arthur Ferreira Filho, em seu livro “Caudilhos e Revoluções”: “Salva-
dor era jovem ainda para o posto, mas era autêntica a vocação militar, militar ao
modo das campanhas do Sul, com prevalência da cavalaria em suas investidas
fulminantes.”
“Cavaleiro impecável, bravo e ativo, enquadra-se, sem favor, entre as mais
belas figuras de chefes de cavalaria rio-grandenses.”
O jovem lutador contava trinta e quatro anos quando formou uma Brigada com
1040 homens sob o seu comando. Eis a origem da 4o Brigada, que reunida a 5o
Brigada, comandada pelo Coronel Manoel do Nascimento Vargas, veio a constituir
a Divisão do Norte, de relevante atuação em 1893.
Por decreto de 30 de maio de 1894, do Presidente Marechal Floriano Peixoto,
Salvador Ayres Pinheiro Machado era nomeado “Coronel Honorário do
Exército”pelos serviços prestados com dedicação e valor em defesa da República
em diversos combates no Rio Grande do Sul.
Por decreto de 8 de novembro de 1894, do Presidente Prudente de Morais, foi o
Coronel Salvador promovido a “General de Brigada Honorário do Exército” por valio-
sos serviços prestados com máxima dedicação e bravura na defesa da República.
Foi Comandante da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul em 1897 -

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71
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

logo após - assumiu a Intendência de São Luiz Gonzaga, cargo para o qual fora
eleito no ano anterior.
O General Salvador foi Vice-Presidente do Rio Grande do Sul. Faleceu em 08 de
dezembro de 1919 em Pôrto Alegre (RS).

60 - DR. ÂNGELO GOMES PINHEIRO MACHADO

Casou-se em primeiras núpcias


com Anna Florisbella Pinheiro Ma-
chado e, em segundas núpcias com
Maria José Pinheiro Machado. Anna
Florisbella e Maria José eram irmãs e
filhas de Jorge Gomes Pinheiro Ma-
chado e Francisca Brandina Macha-
do. O Dr. Ângelo foi Deputado Fe-
deral pelo Estado de São Paulo. Fa-
leceu em 1931.

80.7.31 - IVAN GOMES PINHEIRO MACHADO

Filho de Antônio Ribas Pinheiro Machado Netto - Advogado e Deputado Esta-


dual - e, Maria Circe Agra Gomes - Geógrafa - Ivan é arquitéto e Editor - proprietário
da L&PM Editores - Livraria Pinheiro Machado. A L&PM lançou mais de 104 títulos,
sendo um de seus maiores sucessos “Comédia da Vida Privada”de Luís Fernando
Veríssimo. Casado com Laís Helena Villas Boas Tarasconi - Estilista de Modas e
Empresária.

100 - MAJOR COSME DAMIÃO GOMES


PINHEIRO MACHADO

100.1 - DR. JOSÉ DAMIÃO PINHEIRO MACHADO

Dr. José Damião Pinheiro Machado, era do ramo gaúcho dos Pinheiro Ma-
chado. Filho do Major Cosme Damião Gomes Pinheiro Machado e Paulina Ribas
Pinheiro Machado. Nasceu em São Luiz Gonzaga das Missões (RS), aos 16 de
maio de 1899. Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito da Universi

67

72
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

dade do Rio de Janeiro, foi criado e educado pelo


senador Pinheiro Machado. Formado, o moço Damião
foi para o sul advogar. Idealista, não se conformando
com o estado das coisas criado pelo Partido Republica-
no (o velho PRP), tomou parte ativa no ciclo revoluci-
nário que foi de 1922 a 1930. Fêz parte da Coluna Pres-
tes. Mas não acompanhou Luiz Carlos Prestes, quando
este se transformou no chefe do comunismo brasileiro.
Com a tomada do poder por Getúlio Vargas, o Dr. Da-
mião veio para Botucatu, onde advogou até falecer.
Aqui foi vereador (1948) e político de prestígio popular.
Nunca ambicionou ser funcionário público, mesmo de alta categoria. Uma rua
da cidade tem o seu nome. E a banda musical botucatuense se denomina “Cor-
poração Musical Dr. Damião Pinheiro Machado”.
Casado com Zulma Brandi Pinheiro Machado, de Lençóis Paulista, deixou
uma filha, a advogada Dra. Maria
Therezinha, casada com o Dr. Ar-
thur Cogan, Procurador da Justi-
ça em São Paulo.
Dr. Damião faleceu em Botu-
catu, em 1º de agôsto de 1948.
Está sepultado na necrópole lo-
cal, no jazigo da família. No seu
epitáfio está escrito:- “Idealista,
lutou e sofreu, por uma pátria me-
lhor”. No forum foi um exemplo de
cultura, eloquência e
honradez.Em sua homenagem a
Corporação Musical de Botucatu Corporação Musical
leva o seu nome. “Dr. Damião Pinheiro Machado”

140 - DR ANTÔNIO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu no Rio Grande do Sul; casado com Rita da Silva Ara-


újo. Faleceu em 1901. Foi Deputado Federal pelo Rio de Janeiro.
Foi um dos fundadores do Jockey Club de São Paulo e, um dos
fundadores do jornal “A Província de São Paulo”, que antecedeu
o jornal “O Estado de São Paulo” da família Mesquita.

140.1 - DR. DULPHE PINHEIRO MACHADO

Casado com Maria Eugênia De Cunto. Foi Engenheiro e Ministro da Agricultura.

68

73
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

170 - SENADOR E GENERAL PINHEIRO MACHADO

José Gomes Pinheiro Machado, aquele que mais tarde


seria chamado de “Senador de Ferro”a maior eminência
parda, do primeiro período republicano também chamado
de “República Velha”, mostrava-se desde a adolescência,
um jovem um tanto inquieto e até problemático.
Filho do não menos famoso advogado sorocabano,
Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado e Maria Manoela de
Oliveira Ayres - relembre-se, irmã de Venâncio Ayres - José
Gomes nasceu na cidade de Cruz Alta (RS), em 08 de maio
de 1851. Como sua família mudou-se para São Luíz
Gonzaga(RS) em 1854, segue-se que naquela cidade, viveu a maior parte de sua
infância e adolescência.
Aos quatorze anos, Pinheiro Machado é matriculado na Escola Militar do Rio
de Janeiro. No entanto, em 1866 e com apenas quinze anos, foge da Escola
Militar, para participar da Guerra do Paraguai, alistando-se no Quarto Corpo de
Caçadores a Cavalo.
Junto com seu irmão Paulino, em 1867, ganha a estrela de 1o Cadete do 4o
Corpo de Cavalaria. Somente em 1868, com a saúde abalada em face dos maus tratos
na guerra, é que se desliga do Exército onde lutava contra as tropas de Solano
Lopes, em pleno Chaco paraguaio.
Em 1872, ao levar uma tropa de mula para Sorocaba, SP, ao passar por Itapeti-
ninga, seu tio Venâncio Ayres, o persuade a retornar aos estudos. Em 1874, apro-
vado nos vestibulares, matricula-se na Faculdade de Direito de São Paulo, com
apenas 23 anos.
Ingressa no Clube Republicano, em 1876, passando a atuar, ativamente no
jornalismo acadêmico, revelando, desde logo suas fortes tendências para a políti-
ca.
Formando da turma de 1878, no ano seguinte, José Gomes Pinheiro Machado
contrai, em 05/08/1876, matrimônio com a paulista Brasiliana Benedicta Paula e
Silva, nascida em 03/02/1856, irmã do Juiz de Direito Francisco de Paula e do
Tabelião Alfredo Firmo de São Paulo, retornando em seguida aos pagos, vindo a
residir em São Luiz Gonzaga, onde além do tropeirismo, cuida da advocacia e da
política, se elegendo nesse mesmo ano vereador à Câmara daquele município.
Eleito senador pelo Rio Grande do Sul por quatro mandatos (1890, 1897, 1906 e
1915), foi um dos políticos mais atuantes da República Velha, opondo-se à hegemo-
nia paulista e à aliança entre São Paulo e Minas Gerais (conhecida como “política
café com leite”, “política dos governadores”ou “política clientelista”). Republicano
histórico, foi um dos fundadores do Partido Republicano Conservador, exercendo
acentuada influência sobre as cúpulas partidárias e conseguindo obter várias con-
cessões no intransigente regime da “política dos governadores”.
A ascensão de uma nova oligarquia com base na política gaúcha, sob seu
comando, foi denominada de “Política das Salvações”. No Senado, travou históri-
cas disputas com o senador baiano Rui Barbosa, expostas em longos discursos. O
espírito conservador e caudilhesco de Pinheiro Machado, denominado pelos con
69

74
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

gressistas de “o chefe”, contrastava-se com a intelectualidade progressista de


Rui Barbosa, denominado de “o mestre”. Ambos dividiram a cena política da Repú-
blica Velha, representando as duas principais vertentes partidárias do período,
respectivamente Conservadora e Liberal.Faleceu em 08/09/1915 no Rio de Janeiro.

• 180 -LEOPOLDINA CAROLINA GOMES PINHEIRO MACHADO (2º Filho)


ALFERES HYGINO JOSÉ DA CUNHA CALDEIRA

Nasceu em 1848. Casada com o Alferes Hygino José da Cunha Caldeira. Residiram
em sua casa, em São Paulo, os sobrinhos do sul, quando cursaram a Faculdade de
Direito do Largo São Francisco: General e Senador José Gomes Pinheiro Machado; Dr.
Antonio Gomes Pinheiro Machado; Dr. Ângelo Gomes Pinheiro Machado; General
Salvador Gomes Pinheiro Machado; Dr. Leonce Augusto Pinheiro da Silva. Leopoldi-
na, na época em que residiu em Botucatu, dedicou-se à pecuária.

• 190 -ANNA FLORISBELLA GOMES PINHEIRO MACHADO (3º Filho)


CAPITÃO TITO CORREA DE MELLO

O Capitão Tito Correa de Mello nasceu na cidade


de São Paulo, em outubro de 1824. Era filho de Fortu-
nato Correa de Mello, descendente de fidalgas famí-
lias portuguesas, dos Tavoras e Aveiros emigrados
para o Brasil no tempo do Marquez de Pombal. Ca-
sou-se, Fortunato Correa de Mello, em São Paulo
com Anna Roza Alvares Bueno Machado, filha do
cirurgião-mor Joaquim Theobaldo Machado de Vas-
concellos e Maria Alvares Bueno, havendo deste
consórcio dois filhos - o Capitão Tito Correa de Mello
e Maria Catharina Correa de Mello, sendo também
irmão de ambos o sabio botânico brasileiro Joaquim
Correa de Mello, falecido em Campinas. Ana Roza
Alvares Bueno Machado era irmã do cirurgião Dr. Fran-
cisco Alvares Machado
O Capitão Tito Correa de Mello educou-se em São Paulo e ali foi empregado em
diversas repartições públicas. Militou sempre nas fileiras do Partido Liberal, do
qual foi um devotado paladino. Em 1842, estando residindo em Campinas, em
companhia de seu irmão, tomou parte na Revolução Liberal, ao lado de Francisco
Alvares, Hercules Florence, que redigiam um jornal pertencente ao partido dos
revolucionários, do qual eram chefes proeminentes o Brigadeiro Raphael Tobias de
Aguiar, o Dr. Gabriel Rodrigues dos Santos e outros. Com a escaramuça de Pirajus-
sara, a tomada de Sorocaba e o ataque à Venda Grande, pelo Duque de Caxias,
então general, fracassou a revolução e homiziaram-se os revolucionários até que
houve a anistia.
O Capitão Tito internou-se na província, tendo estado em Itu, Tietê, Piracicaba,
Rio Claro, estabelecendo-se com casa comercial em Araraquara. Após alguns

70

75
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

anos casou-se, em 1847, em Itapetininga, com


sua prima(em terceiro grau) Anna Florisbella Go-
mes Pinheiro Machado, filha do Capitão José Go-
mes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado
de Oliveira e Vasconcellos, residentes naquela ci-
dade, proprietários em Botucatu da sesmaria do
Monte Alegre.
Casando-se em Itapetininga, ali fixou residên-
cia, continuando com a carreira comercial. Foi um
dos chefes do Partido Liberal, onde ocupou posi-
ção saliente não só nos cargos de eleição como em
outros de confiança do governo.
De seu casamento nasceram apenas dois filhos
- o Cel. Gustavo Pinheiro de Mello, casado com
Rita Anésia, que residiu em Piraju (SP), e o Delegado Amador Bueno Pinheiro de
Mello, casado com Gabriella Augusta Pinheiro Machado, que residiu em Botucatu.
Abandonando a carreira comercial, mudou-se para Botucatu, onde adquiriu diver-
sas propriedades agricolas, onde dedicava-se ao cultivo de café. Foi, também, Juiz
de Paz. Aqui organizou o Partido Liberal, sendo o chefe de maior prestígio, que
tinha real influência e que dominava todo o sul da província, onde foi sempre muito
estimado e acatado.
Amigo de seus amigos, carregava ele as culpas de seus correligionários políti-
cos. Daí aconteceu ser ele muitas vezes acusado por fatos gravíssimos que só
soube depois de acontecidos e cuja responsabilidade assumia por querer ser soli-
dário com os seus. Era o Capitão Tito servidor e esmoler. A afabilidade com que
recebia aos ricos, Tito recebia aos pobres, sendo destes o conselheiro, advogado
e médico gratuito, pelo que era idolatrado pela pobreza.
Falecendo sua primeira esposa, contraiu segundas núpcias em Sorocaba, com
Constância Braga de Mello, de cujo matrimônio nasceu um filho - Benedicto Correa
de Mello, que residiu em São Manuel. São também filhos do Capitão Tito, Fortunato
Correa de Mello, Brasilisa e Isabel Correa de Mello, Francisco12 e João Baptista
Correa de Mello12.
Aqui (Botucatu) continuou a residir o Cap. Tito, chefiando o Partido Liberal,
ocupando cargos de eleição popular. Foi eleito e reeleito por muitos anos 1o Juiz de
Paz, foi Deputado Provincial pelo 5o Distrito, prestando relevantes serviços à zona.
A Proclamação da República veio surpreendê-lo velho, cansado e cego. O velho
soldado, sempre fiel às suas crenças e aos seus ideais, retirou-se à vida privada,
isolou-se em sua chácara situada na Vila Aparecida - imediações da atual Estação
Rodoviária - onde finou-se em 30 de janeiro de 1907 em Botucatu, onde está sepul-
tado.
Algumas Notas:- Era o Capitão Tito um homem de carater rijo e de pronta reso-
lução. Quando foi assassinado Quinzote, numa eleição, acusaram-no de ser man-
dante do crime. Foi ele a São Paulo e defendeu-se galhardamente. Na sua volta,
estando já em Sorocaba, soube que o chefe de polícia, Dr. Toledo Piza, queria
publicar um relatório, acusando-o. Passou um telegrama para São Paulo, com as
seguintes palavras:- “ O Piza não me pisa, mas eu piso no Piza”. Conhecedor do

12. Foram alunos da Escola Militar.

71

76
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

direito, era o Capitão Tito de vasta erudição. Um morador desta cidade, tinha
pendente uma causa no tribunal, em São Paulo. Era seu advogado o Barão de
Ramalho, lá, e o Cap. Tito, aqui. O Barão de Ramalho, em decisão às instantes
consultas do cliente respondeu-lhe: “ O que Tito escrever eu assino”. Tito Correa
de Mello frequentou a academia de medicina, mas não terminou.

200 - AMADOR BUENO PINHEIRO DE MELLO

casado com Gabriella Augusta Pinheiro Machado, nascida em São Paulo aos 13/
04/1852. Gabriella era filha do Major Matheus Gomes Pinheiro Machado e Joaquina
Roza da Cunha Caldeira. Amador e Gabriella eram primos-irmãos.Amador Bueno foi
Delegado de Polícia em Botucatu (em sua época ocorreu o famoso crime de Anna
Rosa). Fazendeiro, cultivou café na região de Botucatu.

345 - CAPITÃO JOÃO BAPTISTA CORREA DE MELLO

A sete de agosto de 1933 tomou posse do cargo de prefeito Municipal, que nele
se manteve até 6 de março de 1934.

• 350 -MAJOR JOAQUIM GOMES PINHEIRO MACHADO (4º Filho)


BARBARAANTUNES RIBAS

Casado com Barbara Antunes Ribas,


Tiveram os seguintes filhos:- Antonio Ribas Pi-
nheiro Machado, casado com Leopoldina Go-
mes Pinheiro Machado; José Pinheiro Macha-
do, casado com Anna Lages; Anna Florisbella
Pinheiro Machado; Leopoldina Pinheiro Macha-
do, casada com Manuel Osório Barbosa; Brasil
Ribas Pinheiro Machado, casado com Maria
Eugênia Carvalho Guimarães; Barbara Gomes
Pinheiro Machado, casada com Manoel Gon-
çalves Moraes Roseira; Emília Gomes Pinheiro
Machado; Anna Florisbella Gomes Pinheiro Ma-
chado, casada com Mario Gonçalves Moraes
Roseira; Sophia Gomes Pinheiro Machado, ca-
sada com o Coronel José Pereira dos Santos;
Tranquilino Gomes Pinheiro Machado (faleceu
criança); Maria da Luz Gomes Pinheiro Macha-
do; Tranquilino Gomes Pinheiro Machado, casado com Aurora; Alice Gomes Pi-
nheiro Machado, casada com Ângelo Araujo Familiar; Joaquim.
Foi Major do Exército e participou da Guerra do Paraguai.Foi um dos funda-
dores da Loja Maçônica Firmeza de Itapetininga(SP) em 19/10/1852.

72

77
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

400.31 - BRASIL PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Ponta Grossa(PR), casado com Suzana Icart nascida em Ponta Gros-
sa (PR). Foi Governador do Estado do Paraná, Desembargador e Deputado Federal.

• 490 - MARIA DELPHINA GOMES PINHEIRO MACHADO (5º Filho)


TENENTE JOÃO BAPTISTADA CUNHA CALDEIRA

Maria Delphina, uma das filhas do capitão


José Gomes Pinheiro Vellozo, casou-se com o
Tenente João Baptista da Cunha Caldeira, que
foi o primeiro coletor da cidade (Botucatu). João
Baptista da Cunha Caldeira, no fim do século
passado mudou-se para Bofete, onde se tor-
nou o patriarca, chefe da enorme família Pinhei-
ro Machado Caldeira. Os Caldeiras tornaram-se
donos de várias propriedades agrícolas na ser-
ra do Galdino, na serra dos Órgãos e adjacênci-
as. O casal Maria Delphina-Cunha Caldeira dei-
xaram os seguintes filhos:- Major Benedicto
Ottoni Pinheiro Caldeira, casado com Maria Car-
melita Caldeira; Adélia Pinheiro Machado Cal-
deira, casada com Joaquim Ferreira da Silva; Profª
Garibaldina Pinheiro Machado Tolosa, casada
com o Prof. Benedicto Maria Tolosa; Raul; Leo-
poldo; Osmany Pinheiro Machado Caldeira, casado com Antonia Ayres de Mello;
Lindolpho da Cunha Caldeira, casado com Eugênia Cristina Pinheiro Machado; Leo-
poldina Pinheiro Machado Caldeira; Honorina Pinheiro Machado Caldeira, casada
com Joaquim Pires Gavião; Henriqueta Pinheiro Machado Caldeira, casada com José
Lourenço de Moura. O tenente João Baptista da Cunha Caldeira foi vereador à Câmara
de Botucatu de 1866 a 1868 e em 1870. Foi presidente da Câmara em 1875. Como
fazendeiro desenvolvia a pecuária.

510 - PROF. BENEDICTO CALDEIRA

Filho do major Benedicto Otoni Pinheiro Caldeira,


falecido em 11/04/1942 e Maria Carmelita de Melo Cal-
deira, falecida em 27/05/1956. O major Benedicto Otoni
Pinheiro Caldeira era filho de Maria Delphina Gomes
Pinheiro Machado e do Tenente João Baptista da Cu-
nha Caldeira.Pai do prof. Benedito Caldeira que exerceu
o magistério por mais de 50 anos. Aposentou-se no car-
go de Delegado de Ensino. Benedito Caldeira ganhou o
prêmio concedido pelo Govêrno do Estado de

73

78
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

São Paulo àqueles que por mais de meio século exercem funções públicas. O
professor Caldeira era dono de notável cultura geral e especializada. Gozava de
ótimo conceito junto ao professorado paulista.

670 - DEPUTADO FLAMÍNIO FERREIRA

Nasceu em 07/11/1878, em Botucatu (SP) e faleceu em 1931. Era casado com


Laurinda Gomes de Oliveira. Foi professor, jornalista, vereador e Prefeito de Pirajú
pelo PRP em 1914. Deputado em 1930 e Diretor do Correio Paulistano.

690 - PROFª GARIBALDINA PINHEIRO MACHADO TOLOSA

Ótima educadora, foi uma das primeiras professoras do grupo escolar “Dr.
Cardoso de Almeida”, inaugurado em 1895. O primeiro diretor desse grupo foi o seu
esposo prof. Benedito Maria Tolosa, que deixou renome no magistério paulista. Em
1897 dirige, juntamente com seu esposo, o Colégio São Paulo, com internato e
externato para os dois sexos. Tolosa, casado com Garibaldina, deixou vários filhos.
Dois dêles se tornaram professores da Faculdade de Medicina de São Paulo. Bene-
dito Pinheiro Machado Tolosa, era professor de ginecologia e obstreticia. Adherbal
Tolosa foi catedrático de neurologia.

• 1580 - MAJOR JORGE GOMES PINHEIRO MACHADO (6º Filho)


FRANCISCA BRANDINA MACHADO

Nasceu em 24/04/1830 em Itapetininga(SP) e faleceu em 28/09/1883.Casado com


Francisca Brandina Machado, nascida em Lençóis Paulista, filha de Joaquim Gabri-
el de Oliveira Lima e Maria da Anunciação Ferraz Machado, de cujo consórcio
nasceram os seguintes filhos:- Coronel Jorge Gomes Pinheiro Machado (Coronel
Jorginho) casado com Maria Manuela Pinheiro Machado (conhecida como Marico-
ta); Maria José Pinheiro Machado, casada em primeiras núpcias com Manuel Amâncio
de Oliveira Machado e em segundas núpcias com Dr. Ângelo Gomes Pinheiro Ma-
chado; Anna Florisbella Pinheiro Machado, casada com o Dr. Ângelo Gomes Pi-
nheiro Machado; Adolpho Gomes Pinheiro Machado, casado com Francisca Fal-
cão; Francisca Pinheiro Machado, casada com Dr. Octaviano Martins Brisolla;
Maria Isabel (falecida com 5 anos de idade). O Major Jorge Gomes Pinheiro Macha-
do foi proprietário da fazenda Monte Alegre em Botucatu e Fazenda Morrinhos em
Itatinga.Foi um dos fundadores da Loja Maçônica Firmeza de Itapetininga(SP) em
19/10/1852. Atuou como suplente de vereador em Botucatu em 1860. Fazendeiro,
dedicava-se à pecuária.

1590 - JORGE GOMES PINHEIRO MACHADO


(CORONEL JORGINHO)

Jorge Gomes Pinheiro Machado (coronel da Guarda nacional) nasceu em Len-


cóis Paulista, em 1866. Seus pais foram o Major Jorge Gomes Pinheiro Machado e

74

79
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Francisca Brandina Machado. O moço Jorginho, casou-se com a prima-irmã


Maria Manuela Pinheiro Machado a conhecida Maricóta. Esta, filha do Major
Manuel Gomes Pinheiro Machado, e sua sobrinha Sophia (Vide 10), que era filha do
Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado e Maria Manuela de Oliveira Ayres; nascida
em 18/12/1875, na fazenda Monte Alegre, e falecida emBotucatu aos 26/01/1952,
com 77 anos de idade.
O Coronel Jorginho herdou a fazenda Monte Alegre, foi fazendeiro e político.
Chefiou o Diretório Hermista, em Botucatu, contra a candidatura de Rui Barbosa.
Foi vereador de 1917 a 1919. Gostava de esportes. Presidiu o Esporte Club Paulista,
grêmio futebolístico que tinha campo no Bairro Alto. O Coronel Jorginho e Maricóta
doaram o “Patrimônio da Prata”.
O Coronel Jorginho faleceu em 06/4/1925. O casal deixou os seguintes filhos:-
Sophia, Francisca, Maria Alice, Jorge, Manoel Deodoro; a ProfªAna Florisbella
(Bélinha), Ruth, Alice e Joaquim.

1730 - JOAQUIM DE OLIVEIRA MACHADO

Nasceu em Lençóis Paulista, foi Diplomata e Cônsul na Argentina.

2290 - SÔNIA BRISOLLA JORDÃO

Filha de Francisca Pinheiro Machado e Dr. Jorge Pinheiro Brisolla e neta de


Anna Florisbella Pinheiro Machado e Dr. Ângelo Gomes Pinheiro Machado. Nas-
ceu no Rio de Janeiro. Casada com Hernâni de Oliveira Jordão. Escritora, escre-
veu “O Poncho Gaúcho”, “Pinheiro Machado - Um Líder Nacional na República
Velha “. Dissertação de Mestrado em Ciência Política, apresentado ao Depart. De
Ciência Social, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Univer-
sidade de São Paulo em 1985.

• 2700 - MAJOR MANUEL GOMES PINHEIRO MACHADO (7º Filho)


SOPHIA GOMES PINHEIRO MACHADO

Figura tradicional do velho Botucatu, foi Manuel


Gomes Pinheiro Machado (conhecido como Major Ma-
néco), filho do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo.
Nasceu em Sorocaba em 10/11/1835 e faleceu em Botu-
catu em 27/02/1895, estando sepultado na necrópole
local. Fazendeiro, dedicava-se à pecuária; político, ve-
reador várias vezes, foi presidente da Câmara em 1882 e
Intendente em 1891.Foi suplente de Juiz Municipal e de
Órfãos em 1857. Casado com sua sobrinha Sophia Go-
mes Pinheiro Machado(Vide 10), filha do Dr. Antônio
Gomes Pinheiro Machado e Maria Manoela de Oliveira
Ayres, deixou grande descendência. Dos seus filhos,
muitos descendentes residem em Botucatu. Desse

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80
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

matrimônio nasceram:- Maria Manoela Pinheiro Machado, casada com o coro-


nel Jorginho. Conhecida como Maricota, nasceu na fazenda Monte Alegre em 18/
12/1875 e faleceu em Botucatu, aos 26/01/1952; Paulino Gomes Pinheiro Macha-
do, casado com Rita Dias; José Gomes Pinheiro Machado, casado com Maria
Angélica; Manoel Gomes Pinheiro Machado, casado com Rita Tavares; Sophia
Corina Pinheiro Machado, casada com Octacílio Nogueira - que foi Intendente de
Botucatu em 1930 -; Leopoldina Pinheiro Machado, casada com José Ribeiro
Sobrinho; Antonio Pirajú Pinheiro Machado, casado com Belinha Dias, Joaquina
Pinheiro Machado, casada com o Dr. Francisco Antenor Jobim (Juiz de Direito em
Tatuí) e Olegário Alves Pinheiro Machado, 1º casamento com Vitalina e 2º casa-
mento com Maria Faresina Fávero.

3810 - PROF. ADOLFO PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu. Filho de Gontran Pinheiro Ma-


chado e Sophia Pinheiro Machado. Foi Prefeito de Botu-
catu de 1947 a 1951. Adolfo foi professor da Escola Nor-
mal de Botucatu, e depois Diretor do Instituto de Educa-
ção “Dr. Cardoso de Almeida”. Promovido a Inspetor do
Ensino Secundário e Normal, transferiu-se para São Paulo,
onde se tornou homem forte da Secretaria da Educação,
encarregado de resolver todos os casos graves e as difi-
culdades da Secretaria. Foi Secretário Geral do Conselho
Estadual de Educação. Era casado com a Profª Luiza Ene-
dina Faro e tiveram o filho, Dr. Régis, médico.Faleceu em
23/ 12/1982.

3870 - PROF. JORGE PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu, aos 23 de janeiro de 1915. Filho


de Gontran Pinheiro Machado e Sophia Pinheiro Macha-
do. O Prof. Jorge Pinheiro Machado lecionava matemáti-
ca, no ensino médio e no ensino profissional. Foi Diretor
da Escola Industrial de Botucatu “Dr. Armando Salles de
Oliveira”(hoje Colégio Técnico). Era casado com a Profª
Dirce Leite de Campos, falecida em Botucatu aos 28/08/
1984. Teve os filhos:- Profª Vera Lúcia Pinheiro Machado,
casada com o Dr. Carlos Antonio Domingues e Profª Cé-
lia Maria Pinheiro Machado, casada com Dr. Reinaldo
Torres de Arruda Campos. Foi um dos diretores do jornal
“Correio de Botucatu”, onde colaborava com artigos e
crônicas. Faleceu em Botucatu no dia 18 de abril de 1990.

76

81
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

3940 - PROF. GERSON PINHEIRO MACHADO

Filhode Gontran Pinheiro Machado e Sophia Pinheiro Machado. Nasceu em


Agudos. Casado com a Profª Judith Garcez Carvalho. O Prof. Gerson foi Diretor da
Escola Indústrial de Lins.

3970 - JORNALISTA DARCÍLIO PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Piratininga (SP) a 14 de dezembro de


1918. Filho de Gontran Pinheiro Machado e Sophia Pi-
nheiro Machado. Jornalista e funcionário público. Ca-
sou-se, em 1944, com Helena Tortorella Pinheiro Ma-
chado, tendo um filho, Gontran Pinheiro Machado
Neto. Foi Diretor e redator do jornal “Correio de Botu-
catu” (1948/1961). Ficou famosa a sua coluna “Bican-
cadas”. Era filiado ao Sindicato dos Jornalistas Profis-
sionais do Estado de São Paulo e à Associação Paulis-
ta de Imprensa. Foi correspondente do jornal “Folha da
Manhã” de 1949 a 1963, tendo o seu nome no quadro
de honra em uma das salas da “Folha de São Paulo”.
Em 1961 foi Redator-Chefe do jornal “Folha de Botucatu”, editor do jornal “Cor-
reio Popular”(1954). Dirigiu, em 1945, o “Correio Esportivo”. Foi produtor e
apresentador do programa “Mesa Redonda”levado ao ar pela Radio Emissora de
Botucatu - PRF-8 - De 1966 a janeiro de 1969, dirigiu e apresentou o programa “A
Marreta” da Rádio Municipalista de Botucatu. Faleceu a 18 de abril de 1969, aos
50 anos de idade.

4240 - MANOEL DEODORO PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu aos 07 de março de 1899. Filho


do Coronel Jorge Gomes Pinheiro Machado e de Maria
Manoela (Maricóta). O jornalista Manoel Deodoro, diri-
giu o “Correio de Botucatu” (do qual era proprietário)
por largos anos. Utilizava o pseudônimo de “Pine Axe”.
Foi diretor, em 1917, do jornal “Cidade de Botucatu” e
“A Razão”, da Sociedade de Cultura Artística. Foi Prefei-
to de Botucatu (02/03/1933 a 07/08/1933) e vereador à
Câmara Municipal em 1936. Era casado com Maria Cle-
mentina Losso. O casal teve dois filhos:- Deomar Tilza
Pinheiro Machado Abrantes e Márdeo Pinheiro Macha-
do. Faleceu na cidade de Santos (SP) em 24 de fevereiro
de 1959.

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82
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

4400 - OCTACÍLIO NOGUEIRA

Nasceu em 06/09/1884 e faleceu em 27/09/956; casado


com Sophia Corina Pinheiro Machado, nascida em 09/02/
1888 e falecida em 19/08/1966. Octacílio Nogueira foi Alfe-
res, Coronel e Intendente (Prefeito) em Botucatu até 1930
e vereador pela mesma cidade nos idos de 1924 e 1929/30.
Foi diretor do Partido Republicano em São Paulo.

4800 - MANOEL PINHEIRO RIBEIRO

Nasceu em Botucatu aos 19/11/1896 e faleceu em 15/08/1979. Membro


Fundador da Associação Atlética Bo-
tucatuense. Casado com Guiomar
Abrantes Guimarães Ribeiro com quem
teve os filhos: Eng. César José Maria
Ribeiro, casado com Dorothéia Carls-
son Ribeiro, e Eng. Celso José Maria
Ribeiro, casado com Ilza Albuquer-
que Ribeiro.

4810 - CÉSAR JOSÉ MARIA


RIBEIRO

Nasceu em Monção (SP), atual Iaras (SP), em 30/03/1923. Filho de Manoel Pinhei-
ro Ribeiro e Guiomar Abrantes Guimarães Ribeiro. Formou-se em Engenharia Civil pela
Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie (SP) concluindo o curso em 1949.
Realizou o curso de Engenharia de Tráfego pela Faculdade de Arquitetura Álvares
Penteado(SP). Experiência Profissional: Empresa ENGEA Engenharia Ltda como Dire-
tor Administrativo desde 1984; GISoft Comércio e Desenvolvimento de Sistemas Ltda.no
cargo de Diretor Administrativo desde 1992; Realiza Avaliações e Perícias Judiciais
desde 1945; no mesmo ano, Perito e Avaliador, representante da Risa em São Paulo. Em
1948 foi representante da RISA em Ribeiro, Santos e
Jaboticabal; Em 1948 fundou a Heliográfica São Paulo,
trabalhando no ramo de cópias heliográficas e fotocópi-
as; De 1945 a 1950 foi Perito e Avaliador no Fórum, em
São Paulo; Em 1950 fundou a Argamax - Produtos de
Revestimentos Ltda., fabricante de argamassas prontas
para construção; Em 1957 participou da fundação e cons-
trução de Brasília (DF); em 1959 fundou a Ingá - Melho-
ramentos e Colonização Ltda., empresa que instalou o

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83
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Jardim do Ingá, no Município de Luziânia - Goiás, hoje cidade do Ingá, com 30.000
habitantes;em 1959 construiu em Brasília (DF) o edifício do Ministério do Trabalho,
com aproximadamente 20.000 m2; nesse mesmo ano, executou, em Brasília, para a
Novacap vários prédios de apartamentos; no mesmo ano, incorporou 2 prédios; Em
1952 fundou a Boa Esperança - Engenharia, Imóveis e Construções Ltda., operando
no ramo de imóveis, desenvolvendo também o loteamento próprio Balneário Guapu-
rá, na Praia Grande, Verde Mar.Entidades que participa:- Jockey Club de São Paulo,
Club Atlético Paulistano, Associação Brasileira de Criadores de Cavalos de Raça
Mangalarga, Sociedade Hípica de Botucatu (Sócio Fundador).

4830 - JOSÉ PINHEIRO RIBEIRO

Nasceu em Botucatu. Filho de José Ribeiro Sobrinho e Leopoldina Pinheiro


Machado. Casou-se com Anita Santini. Dedicou-se ao jornalismo. Participou da
revolução Constitucionalista (1932) onde foi 2o Tenente. Fundou, em 15 de junho
de 1939, o primeiro diário da cidade “Botucatu-Jornal” redatoriado pelo Prof. Ray-
mundo Penha Forte Cintra e, posteriormente, dirigido pelo Prof. Nelson Franklin de
Mattos. Foi prefeito de Itatinga e Coletor Estadual em Santa Cruz do Rio Pardo.

5750 - DR. DANTON PINHEIRO JOBIM

Jornalista - Prof. Universitário - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa


por duas gestões. Nasceu a 8 de março de 1906, em Avaré (SP). Esposa: Nadir Fausto
Jobim, Filhos: Renato Sérgio(jornalista e escritor) e Roberto Luiz. Estudos: Instituto
La-Fayette; Curso Normal de Preparatórios (Colégio Juruena); Faculdade de Direito
do Rio de Janeiro (antiga), bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Ex-
catedrático do Centro de Estudos Superiores de Jornalismo da América Latina, da
UNESCO, com sede em Quito; ex-professor convidado da Sorbonne, onde regeu um
curso (1958), sobre “Introductio au Journalisme Contemporain”; ex-professor contra-
tado da Universidade do Texas, onde regeu um seminário de Jornalismo Comparado;
ex-conselheiro de Imprensa da Presidência da República, o govêrno Juscelino Ku-
bitschek; ex-delegado brasileiro à Assembléia das Nações Unidas (1950). Senador
pelo Estado do Rio de Janeiro por duas legislaturas; Foi diretor - Redator chefe do
“Diário Carioca”, de 1932 a 1964 e foi, diretor-presidente da “Ultima Hora”, Rio de
Janeiro (GB); professor de História da Imprensa na Faculdade de Filosofia da Univer-
sidade do Brasil; membro do Conselho Diretor da Association Internationale de Re-
cherches sur Information”, com séde em Paris. É autor dos livros:- “Problemas do
Nosso Tempo”, “José Bonifácio”, “Para onde vai a Inglaterra?”, “O Ciclo da Doutri-
na de Monroe”, “Espírito do Jornalismo”, “Introduction au Jornalismo, da Universi-
dade de Columbia (N. York) e a “Medalha do Mérito Jornalístico” (Brasil). Condecora-
ções:- comendador das Ordens:- Mérito Naval do Brasil, Mérito Civil da Espanha,
Mérito do Chile, Cristo de Portugal, Infante Dom Henrique de Portugal, Mérito da
República Italiana, Coroa da Bélgica, Coroa de Carvalho de Luxemburgo; medalhas:-
Campanha do Atlântico Sul, Proclamação da República, Ruy Barbosa, Rio Branco,
Anchieta. Pertence ao Joquei Clube Brasileiro e à Associação Brasileira de Imprensa.

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84
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

5780 - DR. JOSÉ PINHEIRO JOBIM

Casado com Lygia Collor. Advogado, jornalista e escritor.Foi Diplomata junto


ao Vaticano, Cônsul e Embaixador. Lygia Collor era filha do politico e escritor Lin-
dolpho Collor, avô do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

5810 - DR. PEDRO PINHEIRO JOBIM

Casado com Maria de Lourdes Pinheiro Ribeiro. Médico Veterinário e funcioná-


rio graduado do Banco do Brasil por onde se aposentou.

• 5830 - MAJOR MATHEUS GOMES PINHEIRO MACHADO (8º Filho)


JOAQUINA ROZA DA CUNHA CALDEIRA

Nasceu na cidade de Sorocaba no dia 22 de julho de


1817. Filho do capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna
Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos. Casou-
se, em 26 abril de 1846, na igreja de Nossa Senhora dos
Remédios, com Joaquina Roza da Cunha Caldeira, filha de
Bento José de Moraes e Anna Joaquina da Cunha Caldei-
ra, com quem teve os filhos:- Malvina Rozelinda Pinheiro
Machado; Augusto Gomes Pinheiro Machado (1º); Adol-
pho Gomes Pinheiro Machado (1º); Gabriella Augusta Pi-
nheiro Machado, casou-se com Amador Bueno Pinheiro
de Mello; Coronel Brazil Gomes Pinheiro Machado, ca-
sou-se com Gabriella Fausta Alvares Bueno; Augusto Go-
mes Pinheiro Machado, casado com Benedicta Castro de Arruda; Adolpho Gomes
Pinheiro Machado, casado com Josephina Alvares Bueno; Eugênia Cristina Pinheiro
Machado, casada com Lindolpho da Cunha Caldeira; José Gomes Pinheiro Machado
(batizado, faleceu); Anna Angélica Pinheiro Machado, casada com Amador Bueno
da Ribeira; Benedicta Pinheiro Machado; Tenente-Coronel Matheus Gomes Pinheiro
Machado, casado com Anna Joaquina Franco do Amaral.
A rua que do pontilhão da antiga Sorocabana para
cima, vai até aos altos da Vila dos Lavradores, chama-se
“Major Matheus”. Foi justa homenagem ao major Ma-
theus Gomes Pinheiro Machado - primeiro filho do capi-
tão José Gomes Pinheiro. O major Matheus foi coman-
dante do esquadrão de cavalaria Nº 13 da Guarda Nacio-
nal da Vila de Botucatu, no ano de 1864. Foi um dos
fundadores da Loja Maçônica Firmeza de Itapetininga
(SP) em19/10/1852. Foi presidente da Câmara de Botuca-
tu de 1876 a 1877. Sempre residiu em sua propriedade
agrícola, situada no antigo Bairro da Estação, onde hoje
está a Vila Pinheiro Machado. Ai cultivada café,

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85
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

algodão, e dedicava-se à pecuária. Muito estimado e conceituado, deixou


grande descendência, traduzida em filhos, netos, bisnetos, trinetos e tetranetos.
O velho major Matheus Gomes Pinheiro Machado, que faleceu em 6 de outubro
de 1887, foi sepultado em Botucatu.

5990 - CORONEL BRAZIL GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu na cidade de Itapetininga e foi batiza-


do na Matriz da mesma cidade a 2 de julho de
1854. Filho do Major Matheus Gomes Pinheiro
Machado e Joaquina Roza da Cunha Caldeira. Ca-
sou-se na cidade de Tietê com Gabriella Fausta
Alvares Bueno, nascida em 26/08/1861 em Tietê
(SP), com quem teve os filhos:- Accacio, casado
com Maria Morato Pinheiro Machado; Brazil Go-
mes Filho, casado com Lizeika Pereira de Mora-
es; Isaura Pinheiro Machado Nogueira, casada
com Lindolpho Nogueira; Malvina Pinheiro Ma-
chado de Oliveira, casada com Annibal de Olivei-
ra; Alice Pinheiro Machado Villas Boas, casada
com o Dr. José Freire Villas Boas; Zenita Pinheiro
Machado de Almeida, casada com Ernesto Perei-
ra de Almeida; Octávio Pinheiro Machado, Leon-
tina Pinheiro Machado Sansalone, casada com
Cosme Sansalone; Erasmo Pinheiro Machado,
casado com Elvira Rizzo Pinheiro Machado; Eunice Pinheiro Machado Padovan,
casada com Atílio Padovan; Otávio 1º; Leontina 1ª; Gabriela e Joaquina (gêmeas);
Paulo Pinheiro Machado casado com Inês Maria Conceição e Martinha Pinheiro
Machado casada com Manuel Macedo.
O Coronel Brazil Gomes Pinheiro Machado foi grande fazendeiro. Por herança,
possuiu partes das fazendas “Velha, Serraria e Campos Elíseos”, que eram verda-
deiros latifúndios. Pertencente a uma tradicional e numerosa família, tinha, fatal-
mente, que militar na política. Seu prestígio pessoal era grande. Muito estimado e
considerado, graças aos seus dotes pessoais, trato lhano e cavalheiresco. Elegia-
se com facilidades. Foi vereador de 1883 a 1886. Com o advento da República, fez
parte do Conselho de Intendentes, que substituiram as edilidades. Nessa condição,
foi intendente (prefeito) de Botucatu no ano de 1892. Assinou, em 02de janeiro de
1893, a Ata de fundação da Santa Casa de Misericórdia Botucatuense. Foi um dos
diretores do Clube “Democracia”. Assinou a Ata Histórica de 16/11/1889 do primei-
ro ano da Proclamação da República do Brasil. Faleceu a 16 de julho de 1913, aos 59
anos de idade, estando sepultado no cemitério local.

6490 - PROFª CARMEN SÍLVIA MENDES AMANDO DE BARROS

Casada com Dr. Antônio Carlos Amando de Barros - Advogado

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86
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

6700 - ALICE PINHEIRO MACHADO VILLAS BOAS

Nasceu em Botucatu aos 12/09/1887 e, faleceu na mesma cidade aos 26/08/1970.


Casada com o Dr. José Freire Villas Boas, filho de José Victoriano Villas Boas e Ana
Celestina Villas Boas.

6710 - PROFª MARIA MIGUEL VILLAS BOAS

Filha de Alice Pinheiro Machado Villas Boas e José Freire Villas Boas, nasceu
em Botucatu em 3 de fevereiro de 1914. Formou-se em 1932, professora na EECA.
Trabalhou na Companhia Nacional do Glaucoma, em Assis e Cândido Mota, onde
iniciou sua vida de Professora. Aposentou-se na EECA como professora primária,
ensinando as primeiras letras à inúmeros filhos de Botucatu, sendo sempre lem-
brada e reverenciada pelos seus alunos. Foi católica cristã de profunda fé e dedi-
cação à caridade.

6720 - PROFª MARIA LÚCIA VILLAS BOAS NOVELLI

Filha do Dr. José Freire Villas Boas e de Alice


Pinheiro Machado Villas Boas, neta do Coronel José
Vitoriano Villas Boas e do Capitão Brasil Gomes Pi-
nheiro Machado, nasceu em Botucatu em 22 de no-
vembro de 1919. Formada na Escola - EECA em 1937,
foi professora do Instituto Santa Marcelina, onde
conheceu seu marido, o Prof. Ignácio de Loyola Vi-
eira Novelli. Casaram-se em 1943, tendo um filho,
José Luiz Villas Boas Novelli, casado com Ethel Lou-
renzi Barbosa Novelli e dois netos, José Luiz Filho e
Lucila. Foi professora primária no grupo Rafael de
Moura Campos, fazendo diversos cursos e aposen-
tando-se como professora secundária de Educação
Artística. Formou-se em Regência em música na Fa-
culdade Santa Marcelina, fundando os grupos ríti-
micos infantís e o coral da Igreja São Benedito. Pra-
ticava junto com seu marido, caridade cristã, ajudando dezenas de pessoas. Foi
exemplo de bondade e ensinou grande números de alunos que tornaram-se artistas
e professores de música, principalmente na área do piano, o instrumento completo,
o qual se graduou com o título de bacharel.

6730 - DR. JOSÉ LUIZ VILLAS BOAS NOVELLI

Nascido em São Paulo, Capital, em 26 de setembro de 1945. Filho do Professor


Ignácio de Loyola Vieira Novelli, escritor e bacharel, e Maria Lúcia Villas Boas
Novelli, professora e Musicista. Neto do Dr. José Freire Villas Boas, advogado e
tabeleão e de Alice Pinheiro Villas Boas, e de Luiz Gonzaga Novelli, comerciante

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87
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

italiano e Vicentina Bue-


no de Camargo Vieira. Pelo
lado materno, primo dos Ir-
mãos Villas Boas (Leonardo,
etc.), graduou-se Engenheiro
Agrônomo na Turma de 1969
na FCMBB, sendo o primeiro
Nativo a se formar na Facul-
dade de Agronomia, partici-
pou ativamente do movimen-
to estudantil universitário em
especial Operação Andarilho. Trabalhou na Ultrafértil e IBC. Proprietário da Fazenda
Santana e São Joaquim, lançou os loteamentos Jardim do Mirante, Jardim Paraíso II e
Altos do Paraíso. Casado com a Dra. Ethel Lourenzi Barbosa Novelli, Professora
Titular do Departamento de Bioquímica da Unesp, tem dois filhos: José Luiz Villas
Boas Novelli, Médico, e Lucila Lourenzi Barbosa Novelli, 4º anista de Direito.

7130 - PROFª MARIA DO CARMO PINHEIRO


MACHADO PADOVAN DE BARROS

Casada com o Dr. Reynaldo Emygdio de Barros, ex-Prefeito da cidade de São


Paulo e atual (2000) deputado estadual por São Paulo.

7200 – ENGº REYNALDO EMYGDIO DE BARROS FILHO

Casado com Cláudia Souza Queiróz Passarelli de Barros (pedagoga). Reynaldo,


deputado estadual no Estado de São Paulo.

7470 - DASTI PINHEIRO MACHADO

Casado com Ida Castelhoni. Ida era irmã de Auzélia, mãe da ex-ministra Zélia
Cardoso de Mello.

7490 - AUGUSTO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu, aos 09/09/1856; casado com Be-


nedicta Castro de Arruda.Conhecido como Nhô Zinho Ma-
theus. Foi Intendente e vereador municipal em 1882, 1899,
1902, 1903, 1911 a 1913. Exerceu a função de tesoureiro da
Prefeitura Municipal de Botucatu. Um dos diretores do Clu-
be Democracia e assinou a Ata Histórica de 16/11/1889 da
Proclamação da República no Brasil. Tiveram os filhos:
Manuel Augusto casado com Tereza Maria Luiza Canellas
Pinheiro Machado; Matheus e Júlio Pinheiro Machado casa-
do com Eliza Rosseto.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

7500 - MANUELAUGUSTO PINHEIRO MACHADO

Casado com Tereza Maria Luiza Canellas Pinheiro Machado. Foi esportista,
muito conhecido como NENÊ PINHEIRO MACHADO - nos tempos em que jogava
futebol no primeiro esquadrão do Sport Club Botucatuense - 1o Time de Futebol de
Botucatu em 1904 -

7590 - ADOLPHO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em 06/01/1858 e faleceu em Botucatu aos 14/07/1895. Era casado com


Josephina Alvares Bueno Pinheiro Machado, nascida em 05/09/1859 e falecida em
23/05/1957. Era filha de Matheus Alvarez Bueno e Gabriella Fausta de Goes Bueno,
gente de Itu e São Paulo, aparentada com Amador Bueno “O Aclamado”.

7620 - JOSÉ ANTÔNIO PINHEIRO ARANHA

Filho de José de Campos Aranha e Nísia Pinhei-


ro Machado Aranha, nasceu em Botucatu, a 12 de
agosto de 1937. É casado com Francine Moreira
Milanezi Aranha e tem os filhos Adriana e José An-
tônio. É professor formado pelo Instituto de Edu-
cação Cardoso de Almeida de Botucatu, com cur-
sos de especialização na área bancária, profissão
que exerceu até dezembro de 1987, quando se apo-
sentou. Na Caixa Econômica do Estado de São Pau-
lo, ingressou como escriturário em 1959, através
de aprovação em concurso público. Na carreira ocu-
pou os cargos de Inspetor, Gerente (Botucatu),
Gerente Regional (Araçatuba e Araraquara) e Diretor (São Paulo). Em Botucatu foi
também chefe de gabinete do Prefeito Amaral Amando de Barros e Vereador (1968/
72). Outras atividades exercidas:- Grêmio “16 de Maio “ - Presidente; Clube “24 de
Maio”- Diretor; Câmara Júnior de Botucatu - Presidente; União dos Servidores da
Caixa Econômica do Estado de São Paulo - Presidente do Conselho Deliberativo;
Associação Atlética Botucatuense - Conselheiro; Sociedade Hípica de Botucatu
- Vice-Presidente; Casa das Meninas Amando de Barros - Vice-Presidente. É neto
do Tenente Luiz Pinheiro Machado (Lulu) que era bisneto do Capitão José Gomes
Pinheiro.

8310 - PROFª JOSEPHINA PINHEIRO MACHADO


(CONHECIDA COMO “MOÇA”)

Casada com Domingos José da Costa- natural de Portugal- A Profª Josephina foi
da primeira turma de professorandas da Escola Normal de Botucatu em 1914.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

8340 - PROFª GABRIELLA PINHEIRO MACHADO

Casada com Carlos Chiarelli. A Profª Gabriella foi da primeira turma de professo-
randas da Escola Normal de Botucatu em 1914.

8420 - ANNAANGÉLICA PINHEIRO MACHADO (NICOTA)


AMADOR BUENO DA RIBEIRA

Casada com Amador Bueno da Ribeira, foi vereador em Botucatu (SP) nos anos
de 1887, 88, 89.

8450 - CORONEL MATHEUS GOMES PINHEIRO MACHADO (NHÔ ZICO)


ANNA JOAQUINA FRANCO DO AMARAL

Nasceu em Botucatu, aos 11 de abril de 1865.


Faleceu em 23 de junho de 1927, estando sepultado
em Botucatu. Lavrador, fazendeiro de café e pecua-
rista, exerceu cargos eletivos, tais como vereador e
juiz de paz. Foi um dos diretores do Clube Democra-
cia. Assinou a Ata Histórica de 16/11/1889 da Procla-
mação da República do Brasil.Foi Tenente-Coronel
em 1902. Exerceu, também, cargos públicos, estadu-
ais e municipais. Casado com Anna Joaquina Franco
do Amaral, nasceu em 1870, em Capivari (SP) e fale-
ceu em Botucatu aos 29/06/1933. Era filha do major
José Rodrigues César Júnior (Nhonhô César) e Fran-
cisca Carolina do Amaral. Anna Joaquina de tradicional família botucatuense,
deixou numerosa descendência. Foram seus filhos:- Engº Raul Gomes Pinheiro
Machado, casado com a Profª Gessy Ferraz Nogueira;
Desembargador Paulo Gomes Pinheiro Machado, casa-
do com Jovira Moura Lacerda; Profª Izabel Pinheiro Ma-
chado, casada com Prof. Hugo Bertoni; Profª Josephina
Pinheiro Machado (Nina) casada com Paulo Ciaccia - Ca-
valeiro da Ordem de Vittorio Veneto, na primeira guerra
mundial; Orlando Gomes Pinheiro Machado - voluntário
da Revolução de 1932; Osvaldo Gomes Pinheiro Macha-
do- voluntário da Revolução de 1932 - casado com Anni-
ta Lanzaro; Profª Alcinda Pinheiro Machado, casada com
Álvaro Pinheiro Machado Nogueira; Profª Izaura Pinhei-
ro Machado, casada com Ernesto França; Júlia Pinheiro Machado; Josephina (1ª
- faleceu criança) e Adolfinho (faleceu criança).

8460 - ENGº RAUL GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em 27/03/1893 e faleceu em 18/06/1961. Casado com a Profª Gessy

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Ferraz Nogueira, nasceu em 1900 em Campinas e faleceu aos


19/04/1964. Engo Agrônomo. No Ministério da Agricultura, na
Divisão de Defesa Sanitária Vegetal publicou “Informações sobre
o Expurgo dos Produtos Agrícolas em Câmaras a Vácuo Parcial”.
Foi Diretor da Inspetoria de Defesa Vegetal por várias vezes. Foi
Delegado dos Engenheiros Agrônomos junto à Associação Pau-
lista de Agronomia. No loteamento Santa Terezinha, em Botuca-
tu, doou o quarteirão onde está construída a igreja de Santa
Terezinha, cuja praça leva seu nome. Tiveram os filhos: Dr. Tácito
Pinheiro Machado e Profª Vera Gomes Pinheiro Machado de Car-
valho Pinto.

8470 - DR. TÁCITO PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu, casado com Irma Franco Junqueira, natural de Barretos.


Dr. Tácito foi Delegado Geral de Polícia do Estado de São Paulo.

8560 -DR. PAULO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu aos 20/06/1898. Ca-


sado com Jovira Moura Lacerda, que fale-
ceu em 25/09/1990 em São Paulo. O Dr. Paulo
foi Desembargador.
Faleceu aos 06/08/1990 em São Paulo.

8620 - PROFª JOSEPHINA PINHEIRO MACHADO CIACCIA


(NINA)

Nasceu em Botucatu, aos 06/11/1904 e faleceu na mesma


cidade aos 26/04/1981. Casada com Paulo Ciaccia, filho de
Ângelo Ciaccia e Tereza Todisco e natural de Monopoli, Pro-
víncia de Bari, Itália, onde nasceu em 12/09/1899. Faleceu em
Botucatu aos 12/07/1990.
Lecionou, entre outros, nas fazendas Redenção, A-
raquá, Edgardia, Bairro de Capuava (perto de Piram-
bóia), numa época em que as professoras para se deslo-
carem até a escola utilizavam as “caronas”de velhos ca-
minhões, cavalos, carroças e charretes. Foi professora
da famosa dupla caipira irmãos Tonico & Tinoco e tam-
bém do Dr. Olívio Stersa, membro da Academia Botucatuense de Letras. Traba

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91
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

lhou na Secretaria da Educação e Escola Indústrial de


Botucatu.A Profª Josephina publicou uma coletânea de ver-
sos em homenagem às debutantes de 1955.
Paulo Ciaccia participou da 1a Grande Guerra e foi con-
decorado com a Medalha “Cavaleiro da Ordem de Vittório
Veneto.” O casal Josephina Pinheiro Machado e Paulo Ci-
accia tiveram os filhos:- Engº Paulo Pinheiro Machado Ci-
accia e Ana Tereza Ciaccia Rodrigues Caldas, casada com
o advogado Dr. Osvaldo Rodrigues Caldas que possuem
os filhos: Dra. Cláudia Rodrigues Caldas Lourenção - pro-
motora pública em Botucatu - casada com Henrique Lou-
renção-advogado- Renato Ciaccia Rodrigues Caldas - advogado - casado com
Maria do Carmo Bartolotti Fernandes; Eduardo Ciaccia Rodrigues Caldas e Fábio
Ciaccia Rodrigues Caldas.

8680 - ENGº PAULO PINHEIRO MACHADO CIACCIA

Casado com Maria de Lourdes Oliveira, economista. Nasceu em Botucatu aos 22


de abril de 1944. Filho de Paulo Ciaccia e Josephina Pinheiro Machado Ciaccia.
Formado em Engenharia (metalurgia) pela Escola de Engenharia Mauá do Instituto
Mauá de Tecnologia (turma de 1972). Exerceu atividades na General Motors do
Brasil, Cosipa-Companhia Siderúrgica Paulista - Professor de Siderurgia e Refratá-
rios em Cursos Técnicos do SENAI.Cursos Realizados pela Cosipa: Físico - Química
do Refino do Aço, Elaboração do Aço - Fusão e Refino, Fabricação de Cal e
Dolomita Calcinada, Combustão Industrial - Economia de Combustível, Projetos
Siderúrgicos, Projetos de Revestimentos Refratários, Refratários para Equipamen-
tos Siderúrgicos, Contrôle Estatístico de Processo, Verticalizacão de TQC (Contro-
le Total de Qualidade) Diretrizes para Reorganização de Empresas, Projetos e Cons-
truções na Área de Aciaria e Lingotamento, Fundamentos Físicos - Químicos de
Materiais Refratários. Estágios Patrocinados pela Cosipa: Grupo White Martins -
1975, Refratários Magnesita S.A. - 1975, Grupo Itaú - Cal - 1978, Grupo Votorantim
- Cal - 1978, Ibar - Indústria Brasileira de Artigos Refratários - 1980, Refratários
Togni - 1980, Refratários Brasil - 1981, Belgo -
Mineira - 1981, Usiminas - vários períodos, CSN -
Companhia Siderúrgica Nacional - vários períodos,
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão - vários
períodos, Contrôle Ambiental na Década de 80 -
Prefeitura Municipal de Cubatão - 1989. Trabalhos
Apresentados e Publicados em Simpósios e Con-
gressos:- Estudo Econômico da Utilização de Cal
Externa na Aciaria da Cosipa, Coref, 1976. Prepa-
ração da Fábrica de Refratários para Atender o Pla-
no de Produção de 1976, Coref, 1976. Aperfeiçoa-
mentos em Fornos Rotativos de Calcinação, ABM,
1978, Vitó

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92
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ria - ES. Patente de Invenção concedida em 31/05/1983 através do SEDAI (Servi-


ço de Assistência aos Inventores) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade Indus-
trial). Evolução da Vida do Revestimento Refratário dos Conversores L.D. da Cosi-
pa, Ilafa/Alafar, 1978, México e Coaço/Coref, 1978, Vitória, ES. Prêmio Magnesita
S.ª “Antonio Mourão Guimarães” em 1979. Emprêgo de Papel de Fibra Cerâmica
para Isolamento Térmico do Forno Rotativo de Calcinação da Cosipa, Ilafa/Alafar,
1980, Peru. Calcinação no 3 da Cosipa, Simpósio de Projetos Siderúrgicos, 1980.
Reparo no Furo de Vazamento dos Conversores L.D. da Aciaria I da Cosipa através
de Gunning, Coref, 1982. Utilização de Dolomita Calcinada nos Conversores L.D.
da Aciaria I da Cosipa, Coref/ABM, 1982, Rio de Janeiro. Substituição de Concreto
Refratário por Tijolos nos Potes de Gusa da Estação de Dessulfuração I, Coref,
1983. Lança para Projeção de um Material e Máquina Equipada com Tal Lança,
Coref, 1983. Patente de Invenção concedida em 1989 através do SEDAI (Serviço de
Assistência aos Inventores) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Estudo de Viabilidade Técnica para Aumento de Vida das Panelas de Aço da Aciaria
I da Cosipa, Coref/ABM, 1985. Aquecedores Verticais para Panelas de Aço e Gusa
da Aciaria I da Cosipa, Coref, 1985. Diferenciação do Revestimento Refratário dos
Conversores L.D. da Aciaria I da Cosipa com Tijolos de Magnésia - Carbono, Coref,
1987, Vitória, ES. Participação no Grupo de Trabalho de Refratários GT - 08, NAI/
COBRAPI/SIDER, 1987, Rio de Janeiro. O Futuro dos Refratários na Siderúrgia
Brasileira, na Concepção dos Produtores e Usuários, ABM, 1988, Poços de
Caldas, MG. Modêlo Matemático para a Simulação do Ciclo Térmico de uma
Panela de Aço da Aciaria da Cosipa, ABM, 1989, Ipatinga, MG, e ABM, 1989,
Rio de Janeiro, RJ. Prêmio “Governador do Estado de São Paulo”, no XVII
Concurso Nacional do Invento Brasileiro em 1989, evento realizado pelo SEDAI
(Serviço de Assistência aos Inventores), com o invento: “Lança para Projeção
de um Material e Máquina Equipada com Tal Lança “. Isolamento Térmico das
Carcaças dos Conversores 3 e 4 da Aciaria I da Cosipa na Região da Cinta dos
Munhões, Seminário de Aciaria, Refratários e Fornos Elétricos, Dez/91, Belo
Horizonte, MG. Retrospectiva do Revestimento Refratário dos Conversores
L.D. da Aciaria I da Cosipa, Simpósio Interno de Manutenção, Nov/92. Subsi-
diou informações em 1997, para publicação de artigos sôbre o Capitão José
Gomes Pinheiro, Fundador de Botucatu, nos seguintes jornais:- Diário da Serra,
Jornal de Botucatu, A Gazeta de Botucatu, A Cidade, Folha Serrana. Elaborou
a Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado, com a participação especi-
al do Engenheiro Civil César José Maria Ribeiro (seu primo), trabalho realizado
entre 1983 e 1997, com consultas a: Instituto Genealógico Brasileiro, Instituto
Genealógico do Rio Grande do Sul.A Árvore Genealógica da Família Pinheiro
Machado agrupa 16 gerações, no período compreendido entre 1531 e 1997
(praticamente 500 anos), disposta em organograma para fácil entendimento. O
sistema inicial de registro de dados, manual, através de códigos alfanuméricos
e programas, pôde ser computadorizado e foi imprimido pelo Jornal Diário da
Serra, na comemoração da fundação de Botucatu, em abril de 1997.

88

93
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

8690 - ORLANDO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu, em 06/02/1907 e faleceu na mesma


cidade aos 18/07/1982. Foi voluntário da Revolução Constitu-
cionalista de 1932 e manteve a antiga tradição da família: o
culto ao tropeirismo.

8700 - OSVALDO GOMES PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Botucatu aos 01/12/1908, e faleceu em 07/


08/1996 em Botucatu. Era casado com Annita Lanzaro,
que nasceu aos 12/05/1909 em Botucatu e faleceu em 21/
04/1993 em São Paulo. Oswaldo, como Orlando, foi vo-
luntário da Revolução de 1932.

• 8820 - JOAQUINA ROZA GOMES PINHEIRO MACHADO (9º Filho)


SENADOR DR. BERNARDO AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA

O Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva, casado com


Joaquina Roza Gomes Pinheiro Machado, nasceu em 04/11/
1827 e faleceu em Botucatu aos 05/09/1894.Bacharelou-se em
Direito em 26/11/1852 pela Faculdade de Direito do Largo de
São Francisco(SP). Em 18/04/1873, juntamente com Domingos
Soares de Barros, Francisco Xavier de Almeida Pires e João Elói
do Amaral Sampaio representaram Botucatu na histórica e cele-
bre CONVENÇÃO DE ITU, precursora da Proclamação da Re-
pública. O Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva muito fez
por Botucatu, quer como advogado, Juiz de Direito e Senador do Império. Juntamente
com Aleixo Varoli, Amando do Amaral Barros, Antonio Joaquim Cardoso de Almeida
(depois cognominado Velho Cardoso), Manoel Theodoro de Aguiar e outros, em 06
de novembro de 1881, funda o Gabinete Literário, talvez o mais antigo clube recreati-
vo de Botucatu. Assinou a Ata Histórica de 16/11/ 1889 da Proclamação da República
do Brasil. Foi genitor do Dr. Leonce Augusto Pinheiro da Silva, que também exerceu
a magistratura nesta comarca, neto do Capitão José Gomes Pinheiro, fundador da
cidade de Botucatu.

8830 - DR. LEONCE AUGUSTO PINHEIRO DA SILVA

Bacharelou-se em Direito em 13/11/1878 pela Faculdade de Direito do Largo de


São Francisco.Era magistrado: Foi Juiz de Direito em várias comarcas do Estado

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94
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

de São Paulo. O Dr. Leonce também foi pecuarista. Fale-


ceu em Sarapuí perto de Itapetininga. O Dr. Leonce era casado
com a Profª Anna Genoveva Amaral Vieira (Nicóta), de cujo
consórcio nasceram os filhos Profª Leopoldina Pinheiro Cin-
tra (Sinharinha), nascida em 14/01/1887 e falecida em 31/01/
1949, casada com o Prof. Raymundo Marcolino da Luz Cintra;
Lúcio Pinheiro da Silva, casado com Antonieta Pinheiro da
Silva; José Pinheiro da Silva, casado com Noêmia da Silva;
Bernardo Pinheiro da Silva, casado com Genoveva Cesar do
Amaral Silva; Anna Pinheiro da Silva (Niny) falecida no dia 14/10/1994.

8840 - PROF. RAYMUNDO MARCOLINO DA LUZ CINTRA

Nasceu em Itu em 01/02/1887. Aprendeu a ler, escrever e


contar com seu pai, Luís Manoel da Luz Cintra, fundador do
primeiro grupo escolar de São Paulo. Fez o ginásio e Humani-
dades no Colégio São Luís dessa cidade e no Seminário Me-
nor de Pirapora. Fez o curso trienal à Universidade de Filosofia
na Faculdade Metropolitana, anexa à Universidade Gregoria-
na de Roma. Em 1912 foi professor do Seminário de Botucatu
e professor do Colégio Santa Marcelina. Em 1914 casou-se
com a desenhista e pintora Leopoldina Pinheiro Cintra e nessa
época iniciou seu trabalho jornalístico. Fundou em Botucatu, o “Correio do Sul” e no
ano seguinte, em Itapetininga, “O Diário”e “A Notícia”, ao mesmo tempo que leciona-
va português, latim e literatura na Escola Normal dessa cidade. Em 1926 fundou o
Liceu de Botucatu, oficializando o primeiro ginásio na zona Sorocabana. Em 1930
fundou “O Jornal” e logo em seguida dirigiu o “Correio de Botucatu”. Foi um dos
fundadores do Centro Cultural de Botucatu e do Círulo dos Trabalhadores Cristãos de
Botucatu. Membro-fundador da Academia Botucatuense de Letras. Colaborou nessa
época para a “Folha da Manhã” e “Correio Paulistano” de São Paulo, e para jornais de
Itu e Itapetininga. Sempre esteve ligado à filosofia e ao jornalismo, às obras sociais e
cristãs. Pelas suas atividades jornalísticas recebeu, em 1962, medalha de mérito dada
pela Associação Paulista de Imprensa de São Paulo e o título de Cidadão Botucatuen-
se. Membro da Academia Botucatuense de Letras - cadeira 03. Patrono: Amadeu
Amaral. Faleceu em Botucatu em 01/03/1978

8840 - PROFª LEOPOLDINA PINHEIRO CINTRA


(SINHARINHA)

Nasceu em 14 de janeiro de 1887 e faleceu em 31 de janeiro


de 1949, em Botucatu. Bisneta do Capitão José Gomes Pi-
nheiro, fundador de Botucatu, neta do Dr. Bernardo Augus-
to Rodrigues da Silva, Senador e representante de Botucatu
na célebre Convenção de Itu, precursora da República; filha
da professora Anna Genoveva do Amaral e Silva e do

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95
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Dr. Leonce Augusto Pinheiro da Silva, Juiz de Direito em diversas comarcas, inclu-
sive Botucatu. Exerceu o magistério nas Escolas Normais de Itapetininga e Botucatu,
lecionando trabalhos manuais (pintura, bordado, pirogravura, desenho). Exímia artista
plástica. Manteve em Botucatu uma “Escola de Pintura”. Fundou, com o seu esposo,
professor Raymundo Marcolino da Luz Cintra, o “Liceu de Botucatu”, o primeiro
ginásio particular da zona sorocabana.

8850 - DR. TARCIZIO LEONCE PINHEIRO CINTRA

Casado com a Dra.Áurea Zolner Pinheiro Cintra, nasceu a 08 de janeiro de 1916


na cidade de Itapetininga(SP) e, faleceu em Taubaté (SP), onde está sepultado, aos
17 de maio de 1997.Diplomou-se em Ciências e Letras. Formado, em 1942, pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pertenceu à Sociedade de
Medicina Legal e Criminologia, ao Centro de Estudos “Franco da Rocha”, Acade-
mia Latino-Americana de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal. Jornalista e
escritor.

8860 - DR. RIVALDO ASSIS CINTRA

Casado com a Profª Maria de Lourdes Alvim Cintra, nasceu em Itapetininga a 02


de dezembro de 1920. Fez o curso primário no Grupo Escolar de Botucatu, onde
também cursou humanidades no Ginásio Diocesano Nossa Senhora de Lourdes.
Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo. Advogado, militou, vários anos,
na Comarca de Botucatu. Como jornalista, colaborou nos principais órgãos da
imprensa brasileira. Seu ensaio “Função Social da Literatura” foi premiado em pri-
meiro lugar no Concurso promovido pela Academia de Letras da Faculdade de
Direito. Ensaísta.

8870 - DR. RAYMUNDO PENHA FORTE CINTRA

Nascido em 31 de julho de 1922, em Itapetininga


(SP), vindo para Botucatu, aonde retornaram os seus
genitores, aos três anos de idade. Também conhecido
por Ray Cintra.Casado com a Profª Iracema Lumina Cin-
tra, tendo filhos e netos. Filho do Prof. Raymundo
Marcolino da Luz Cintra e da Profª Leopoldina Pinhei-
ro Cintra. Trineto do capitão José Gomes Pinheiro Ve-
lloso, fundador de Botucatu.Curso primário no Grupo
Escolar “Dr. Cardoso de Almeida”e na Escola Modelo
anexa à Escola Normal. Curso secundário no Ginásio
Nossa Senhora de Lourdes, hoje La Salle, e na Escola
Normal de Botucatu. Administrador de Empresas. Ba-
charel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Itu, integrando
a sua turma fundadora, em 1969. Advogado pelo Exame da Ordem realiza

91

96
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

do na OAB - Secção de São Paulo. Foi vereador à Câmara Municipal de Botucatu


na legislatura de 1952/1955. Funcionário por concurso da antiga Estrada de Ferro
Sorocabana. Ingressou no serviço público federal em 1941, através de concurso
público de âmbito nacional, exercendo na Diretoria Regional dos Correios e Telé-
grafos de Botucatu diversos cargos de confiança, inclusive o de Diretor Regional,
no qual foi aposentado, em 1978. Ocupou o cargo de Diretor da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Botucatu. Entusiasta da aviação, na sua mocidade
participou ativamente do Aeroclube de Botucatu, sendo piloto por ele brevetado.
Participou de diversos cursos de aperfeiçoamento. Sócio fundador do Centro de
Estudos. Fundador do Centro Cultural de Botucatu, em 06 de agosto de 1942,
integrando a primeira diretoria como tesoureiro e do qual sempre foi associado. No
início de suas atividades, juntamente com o Prof. Djalma José Grohman e Prof.
Paulo de Assumpção Marques, mediante campanha entre os sócios e amigos, deu
início à formação da biblioteca do Centro Cultural. Criou e dirigiu na Rádio Emissora
(PRF-8), em nome do Centro Cultural, um programa dominical litero-musical. Sócio
fundador do Círculo de Trabalhadores Cristãos (antes, Círculo Operário), no qual
foi secretário, delegado geral e presidente, sendo seu consultor jurídico. Sócio
fundador da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Botucatu, sendo
atual presidente do Conselho Deliberativo. Membro fundador do Clube Primavera e
Recanto dos Galos e sócio e membro da diretoria do Clube 24 de Maio, todos
extintos. Fundador e membro da primeira diretoria do Conselho Paroquial da Cate-
dral Metropolitana de Botucatu. Sócio benemérito da Associação Atlética Botuca-
tuense e do Círculo de Trabalhadores Cristãos, pelos relevante serviços a eles
prestados e sócio remido do Botucatu Tênis Clube, tendo exercido em todas essas
entidades cargos nas suas diretorias. Seu pendor para o jornalismo manifestou-se
bem cedo, iniciando como redator-secretário, revisor e repórter do “Correio de
Botucatu” (1940/41); representante e correspondente do jornal “Correio Paulista-
no” (1940/42); secretário, revisor e repórter do “Botucatu-Jornal” (1941/42); cola-
borador esporádico de jornais locais e de outras cidades, inclusive da capital.
Desde 07/06/1989, mantém uma coluna literária no “Jornal de Botucatu “, onde
apresenta semanalmente poesias e biografias dos escritores brasileiros, com co-
mentários e pensamentos célebres. Publicou, em 1946, um trabalho sobre concur-
sos públicos. Atualmente, está elaborando um romance de ficção, onde abordará
os problemas da atual sociedade globalizada, em face da ética, da tradição e da
fraternidade universal. Pretende fazer uma coletânea das poesias publicadas no
“Jornal de Botucatu”. O seu lema: “Sol lucet omnibus” (O sol brilha para todos).
Jornalista.

8880 - PROFª LYGIA MARIA CINTRA DOS SANTOS

Nasceu em Itapetininga (SP), aos 28 de janeiro de 1917. Casada com Manoel


Esteves dos Santos.Filha do Prof. Raymundo Marcolino da Luz Cintra e da Profª
Leopoldina Pinheiro Cintra. Formou-se pela antiga Escola Normal Oficial de Botuca-
tu, em 1934. Professora. Tomou parte nos Movimentos da Revolução Constitucio-
nalista de 1932. Como jornalista colaborou em diversos jornais e revistas. Atualmen-
te e colunista da “A Gazeta de Botucatu”.
92

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

8890 - PROFª DELILAH CINTRA NEPOMUCENO

Nasceu em Itapetininga, em 26 de abril de 1919, filha de professores - Raymun-


do Marcolino da Luz Cintra e Sinharinha Cintra - e fez seus estudos em Botucatu,
formando-se professora. Estagiou no Lageado, à época uma fazenda, e abdicou do
magistério para trabalhar nos Correios e Telégrafos - onde se aposentaria. Casou-se
com João Rodrigues Nepomuceno e teve cinco filhos:- Rosa, Margarida, Isabel,
Assis e João. Faleceu em Botucatu, em 31 de janeiro de 1976.

8891 - ROSA MARIA NEPOMUCENO

Nasceu em Botucatu aos 22 de julho de 1949. Jornalista.Foi


redatora do “Jornal da Bahia” e reporter do “Diário Popular”.
Trabalhou no “O Globo”, e colaborou, por mais de 20 anos, na
revista “Vogue”. Como escritora publicou “Musica Caipira: do
Sertão ao Rodeio”.

• 8940 - JOSÉ GOMES PINHEIRO MACHADO (10º Filho)


MESSIAS DE PAULA MACHADO

José Gomes Pinheiro Machado nasceu em Sorocaba (SP), em 1818; casou-se


com Messias de Paula Machado. Desse consórcio nasceram os filhos:- João Baptista
Pinheiro Machado, casado com Emiliana Rolim; Maria Antonia Pinheiro Machado,
casada com Manuel Rolim; Francisca Pinheiro Machado; Júlia Augusta Pinheiro Ma-
chado, casada com João Mariano de Oliveira Fróes; José Pinheiro Machado, casado
(em primeiras núpcias)com Olívia Mascarenhas, e (segundas núpcias) Brasília Pinhei-
ro Machado; Gustavo Pinheiro Machado, casado com Aurélia Cândida de Vasconce-
llos - pais da aviadora Anésia Pinheiro Machado; Maria de Jesus Pinheiro Machado,
casada com Paulo Leite; Brasiliza Pinheiro Machado, casada com Manuel Alexandre
Ornelas. Atuou, em 1866, como suplente de vereador na Câmara de Botucatu.

9020 - ANÉSIA PINHEIRO MACHADO - ABRASILEIRA DECANADAAVIAÇÃO


FEMININAMUNDIAL- PRIMEIRAAVIADORABRASILEIRASEGUNDO
AASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE MULHERES AVIADORAS

Anésia Pinheiro Machado, nasceu em Santo Anto-


nio dos Carrapatos, hoje Itaí (SP) em 5 de junho de
1904 e faleceu no Rio de Janeiro em 10/06/1999. Filha de
Gustavo Pinheiro Machado e Aurélia Cândida de Vas-
concellos. Era viúva do Marechal-do-Ar Antonio Appel
Neto, falecido em 1970. Anésia nasceu dois anos antes
de Santos Dumont fazer o histórico vôo com o mais
pesado que o ar. Durante toda a vida, Anésia acompa

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98
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

nhou o desenvolvimento do avião e as grandes conquistas.


Aos 16 anos de idade, em 1921, em Itapetininga, no interior paulista, numa
época em que as mulheres no Brasil ainda nem votavam, aprendia a voar e em 1922
obtinha o seu brevê de piloto civil. Em 1954, a Federação Aeronáutica Internacional
oficialmente a proclamou como “decana mundial da aviação feminina”, por ser a
detentora do mais antigo brevê do mundo.
Em setembro de 1922, para celebrar o centenário da Independência do Brasil, fez
o primeiro vôo de São Paulo ao Rio de Janeiro num “CAUDRON” G-3 de 120 HP.
Carinhosamente batizado de “Bandeirante”pela decana da aviação. Nesse mesmo
ano, em 17 de março, a jovem Anésia fez o primeiro vôo solo no Brasil, antes mesmo
de completar 18 anos. Foi sempre uma pioneira da aviação e ainda em 1922 foi a
primeira aviadora a conduzir passageiro em avião no Brasil. Foi a primeira brasileira
a praticar acrobacia aérea no Brasil. O extraordinário é que em todas as suas nume-
rosas ações de pioneirismo na aviação, assumiu por sua conta e risco suas missões.
Não fora nomeada ou indicada para elas. Em 1951 vendeu um imóvel para comprar um
avião e decidiu cumprir uma missão de boa vontade indo aos EUA num aparelho
monomotor, pela rota do Atlântico, e de Washington ao Chile pela via do Pacífico,
aterrisando em todas as capitais dos países centro-americanos e da costa sul-america-
na do Pacífico, entregando a todos os respectivos Presidentes uma mensagem de boa
vontade e amizade do Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos. Do
Chile voou sozinha, em seu pequeno avião, pela rota comercial de grandes aviões, a
cinco mil metros de altura, marginando o Aconcágua.
Em 1956, realizou outro vôo internacional, por delegação da Câmara do Distrito
Federal (hoje Estado do Rio de Janeiro) em comemoração ao “Ano Santos-Dumont”,
delegada ainda pelo Ministério da Aeronáutica, tendo proferido conferências sobre a
personalidade de Santos Dumont e o desenvolvimento da aviação brasileira.

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99
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Anésia Pinheiro Machado disseminou por museus aero-espaciais nos quatro


cantos do mundo textos, informações, fotografias, réplicas de modelos e de obje-
tos de Santos Dumont. Graças à sua iniciativa e às suas gestões, o Diretor do
Museu do Ar e do Espaço de Washington solicitou, em 20 de julho de 1973 - data da
chegada do homem à Lua e do centenário de nascimento de Santos Dumont, ao
Comitê de Nomenclatura da União Aeronáutica Mundial a designação de uma crate-
ra na Lua com o nome do “Pai da Aviação”, Alberto Santos Dumont. Foi uma glória
para o Brasil conseguida por Anésia!

9030 - ADAIL PINHEIRO MACHADO

Nasceu em Itapetininga. Foi radialista e músico. Era irmão de Anésia Pinheiro


Machado.

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100
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

BIBLIOGRAFIA
Os MunicÌpios Paulistas - EugÍnio Egas - Publicação official. Secção de Obras d’ O Estado de São
Paulo - 1925.
Ensaios Paulistas (Contribuição de “O Estado de São Paulo” às comemorações do IV Centenário da
cidade) Editora Anhembi S/A - São Paulo - 1958 -
Achegas para a HistÛria de Botucatu - Hernâni Donato - 1a, 2a e 3a Edição (1985).
Biblioteca HistÛrica Paulista - Azevedo Marques, Livraria Martins Editora S/A, 1958.
Paquet (Separata da “Revista Brasileira de Geografia - Ano VI No 01)Eng. Virgílio Correa Filho - Rio de
Janeiro, 1944.
Jornal ìCorreio de Botucatuî - 1937 -
Botucatu, Antigamente... -Trajano Carlos de Figueiredo Pupo - Volume I -1997 - Inédito -
Apontamentos da ProvÌncia de S„o Paulo - Manoel Eufrásio de Azevedo Marques - tomo II - 1952 -
Livraria Martins Editora S/A.
Revista do Arquivo Municipal - CLIII - 1952 -
Venncio Ayres - O Cavaleiro do Ideal - Hiram Ayres Monteiro - Editora Gril - Taquarituba (SP) - 1997
-
EnciclopÈdia dos MunicÌpios Brasileiros - Sebastião de Figueiredo Torres / Pedro Torres - IBGE -
XXVIII - Rio de Janeiro 1957.
Origem do Latif­ndio no Brasil - in Cadernos de História - Brasil Bandecchi - Editora Obelisco Ltda,
1967 -
RepertÛrio das Sesmarias (1721 até 1821) 1944 - Tipografia do Globo, SP - Secretaria da Educação e
Saúde Pública.
Anais do X Congresso Brasileiro de Geografia ìO MunicÌpio e a Cidade de Botucatuî de Eunice
de Almeida Pinto Chaves - 1943 - Belém do Pará
Botucatu Antigo (Depoimento de José Joaquim Barbosa de Carvalho - Revista “A Cruzada” - setembro
de 1928)
PeregrinaÁ„o pela ProvÌncia de S„o Paulo - Augusto Emílio Zaluar - Livraria Martins Editora S/A - 1953
-
HistÛria de Sorocaba - Aluisio de Almeida - Editora Cupolo - 1969 -
Caminhos do Sul - Nilo Bairros de Brum - Metrópole Ind. Gráfica - 1999 -
DocumentaÁ„o HistÛrica fornecida pela Profª Dóra Pinheiro Machado Prates - Alegrete (RS) - setembro
de 1997.
DocumentaÁ„o HistÛrica fornecida por Gilda Pinheiro Machado Vieira e Hemetério Vieira, membros da
Diretoria do Museu Municipal “Senador Pinheiro Machado”em São Luiz Gonzaga - RS
¡rvore GenealÛgica da FamÌlia Pinheiro Machado - Elaborada pelo Engo.Paulo Pinheiro Machado
Ciaccia.
DocumentaÁ„o HistÛrica fornecida pelo Engo.Paulo Pinheiro Machado Ciaccia / Engo . César José
Maria Ribeiro / Adv. Raymundo Penha Forte Cintra - Trinetos do Capitão José Gomes Pinheiro
Vellozo e Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos.
Apontamentos do Historiador e Deputado Dr. Jo„o Nogueira Jaguaribe - Família Pinheiro Machado
Depoimentos de Dom Vicente Marchetti Zioni - Arcebispo Emérito de Botucatu.
Depoimento de Jo„o Nogueira Jaguaribe in ìAlmanaque de Botucatuî- 1920 - Augusto de Maga-
lhães.

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101
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Parte 2.2
Erratas e Adentos do Livro “A História do Capitão
José Gomes Pinheiro - Fundador de Botucatu”

ERRATAS E ADENDOS
Autor Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
Botucatu 07/07/2012

102
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

1- Prefácio do Francisco Marins - ŽŶĚĞƐĞůġ͞ĞŵƐƵďƐƚŝƚƵŝƌĂƉĂĚƌŽĞŝƌĂEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂĚĂƐDores de Cima da Serra,


ĚŽƐďŽŝĂĚĞŝƌŽƐ͕ƉĂƌĂƐĞƌ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕ƐĂŶƚĂĚŽŶŽŵĞĞĚĂĚĞǀŽĕĆŽĚĞŶŶĂ&ůŽƌŝƐďĞůůĂ͕͟ĐŽŶƐƵůƚĂƌŶŽ
www.historiadebotucatu.com.br o livro ͞s Primeiras Fazendas da Região de Botucatu͕͟ƉĄŐ͘ϮϲϮ͕ƉġŶĚŝĐĞϭ- ͞
ĂĂƉĞůĂĚĞEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂĚĂƐŽƌĞƐĚĞŝŵĂĚĂ^ĞƌƌĂĚĞ^ĂŶƚŽ/ŐŶĄĐŝŽ͕͟ŽŶĚĞƐĞƉƌŽǀĂƋƵĞŶĆŽŚŽƵǀĞƐƵďƐƚŝƚƵŝĕĆŽ
de padroeira.

2- À pág. 26, onde se lê pelos idos de 1828 leia-se pelos idos de 1808. Onde se lê João Pires de Arruda leia-se João
Pires de Almeida Taques.

3- À pág. 27, onde se lê O Sargento-Mor João Pires de Arruda leia-se João Pires de Almeida Taques.

4- À pág. 35 onde se lê Por volta de 1828 leia-se Por volta de 1808. Onde se lê João Pires leia-se João Pires de
Almeida Taques.

5- À pág. 36 onde se lê Joaquim da Costa de Abreu leia-se Joaquim da Costa e Abreu. Onde se lê Nossa Senhora das
Dores de Cima da Serra consultar item 1 deste.

6- À pág. 37 onde se lê um acordo consultar o item 1 deste, item 35 Nota 1 do livro.

7- À pág. 38 onde se lê Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra consultar o item 1 deste.

8- À pag. 39 onde se lê 18/06/1840 leia-se 12/06/1840.

9- À pág. 41 onde se lê 23/03/1843 leia-se 20/03/1843. Onde se lê Delegado Coletor, Francisco de Paula e
Mendonça, leia-se Vigário Collado, Francisco de Paula e Medeiros.

10- À pág. 41 onde se lê não há registro de terem doado terras consultar o item 1 deste no E53 que mostra doação
de Felisberto Antônio Machado a Nossa Senhora da Santa Anna em 16/03/1854.

11- À pág. 42 onde se lê Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra consultar o item 1 deste. Onde se lê João Pires
leia-se João Pires de Almeida Taques. Onde se lê sessenta alqueires leia-se cento e vinte alqueires.

12- À pág. 43 onde se lê Delegado Coletor leia-se Vigário Collado.

13- À pág. 46 onde se lê Sargento-mor João Pires entenda-se Sargento-mor João Pires de Almeida Taques.

14- À pág. 49 onde se lê Carta da Câmara Municipal de Botucatu, informando que os terrenos da Vila leia-se Carta da
Câmara Municipal de Botucatu, legalmente informando que os terrenos da Freguesia foram doados única e
exclusivamente pelo Capitão José Gomes Pinheiro.

15- À pág. 51 onde se lê a capelinha de Nossa Senhora das Dores consultar o item 1 deste.

16- À pág. 52 onde se lê A Capela das Dores consultar o item 1 deste.

17- À pág. 70 onde se lê outubro de 1824 leia-se 14/06/1819.

18- À pág. 71 onde se lê Francisco e João Baptista Correa de Mello leia-se e os alunos da Escola Militar Francisco e
João Baptista Correa de Mello.

103
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 3

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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104
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

setembro de 2018 9

SÍNTESE DO LIVRO - A FREGUESIA DE BOTUCATU


E OS ORAGOS: NOSSA SENHORA SANT’ANNA
OU NOSSA SENHORA DAS DORES?
AUTOR - ENG. PAULO PINHEIRO MACHADO CIACCIA
Membro do Centro Cultural de Botucatu

27/05/2018 tucatu 12/23/1843. Researches


in documents from 1766 up to
Primeiramente, queremos the present did not find primary
agradecer aos historiadores Cel- sources for the creation of the
so Prado e sua esposa Junko Sa- Parishes, either of Nossa Senho-
to Prado; João Nogueira Jagua- ra Sant’Anna or Nossa Senhora
ribe; Eugênio Egas; Eunice Al- das Dores. Secondary sources
meida Pinto Chaves; Monse- emanated by the Church, whi-
nhor Aluísio de Almeida; Sebas- ch is the creator of Parishes, su-
tião de Figueiredo Tôrres; Her- ch as the Book of Tombo of Bo-
nâni Donato; João Carlos Figuei- tucatu, which contains the ol-
roa; Olavo Pinheiro Godoy; Tra- dest baptisms of 1849, and the
jano Carlos de Figueiredo Pupo First Ecclesiastical Yearbook of
e João Fernando Blasi de Tole- the Diocese of Botucatu of 1941
do Piza, pelo material por anos and the Second Ecclesiastical
pesquisado e publicado sobre a Yearbook of the Diocese of Bo-
História de Botucatu e Região. tucatu of 1945, pointed to the
Orago of Sant’Anna. The one
RESUMO which creates and defines Pa-
O presente trabalho mos- rishes is the Church, no one el-
tra que o Orago (Padroeira) de se. Then, the secondary sources
Botucatu sempre foi Nossa Se- are sufficient, in the absence of Capa do Livro Eng. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
nhora Sant’Anna, instituída pe- the primaries ones. The human
lo Capitão José Gomes Pinhei- sciences do not always use this
ro em sua Escritura de Doação lia Pinheiro Machado em 1816, Sant’Anna de Botucatu, pelo Ca- theus Gomes Pinheiro Machado
criterion in the seek of the tru-
de Terras (120 alqueires) pa- assina a “Relação dos Conven- pitão José Gomes Pinheiro, de de Hum Rincão de Campo, que
th, which is much more rigorous
ra a Criação do Patrimônio da tos, Confrarias, Recolhimentos, 23/12/1843, em que o mesmo constituiu a Fazenda Três Pon-
in the biological sciences and in
Freguesia de Sant’Anna de Bo- Capellas, e Bens vinculados que afirma: “Digo eu abaixo assigna- tes (anexo 6).
so-called exact science.
tucatu em 23/12/1843. Pes- ha na Provincia de São Paulo em do, que entre os bens que pos- A compra em 1808 pode
quisas em documentos desde o anno de 1854, com declara- suo, sou senhor e possuidor de ser comprovada pela Ação de
1766 à atualidade, não encon- ção de seus rendimentos, pro- uma fazenda de criar que com- Manutenção Fenium Regundo-
traram fontes primárias para a A seguir venientes de qualquer origem prei ao Sargento-Mor João Pi- rum de 1846, em que são Au-
criação das Paróquias, quer de apresentaremos que seja” em que aparece para res, em cuja compra é inclusive tores o Capitão José Gomes Pi-
Nossa Senhora Sant’Anna, quer a Freguesia de Botucatu, Nos- integrante da dita fazenda, um nheiro e sua mulher Anna Flo-
alguns tópicos para sa Senhora das Dores como Pa- pasto ou retiro no lugar deno- risbella de Oliveira Machado
de Nossa Senhora das Dores.
As fontes secundárias emana- esclarecimento droeira da sua Igreja Paroquial minado Capão Bonito, em cujo (Anna Florisbella Machado de
das pela Igreja, que é a entida- da questão (anexo 2). campo há um rincão que se de- Oliveira e Vasconcellos), no 1º
de criadora de Paróquias, co- Este documento é inédito nominava - o Rincão da Cer- PP: “que os autores são senho-
interrogativa: Nossa na História de Botucatu, desco- ca Velha - hoje conhecido - pe- res, e possuidores de uma Fa-
mo o Livro de Tombo de Botu-
catu, com os batismos mais an- Senhora Sant’Anna berto pelos Historiadores Celso lo Rincão da Capella”(anexo 4). zenda de campos de criar, e ter-
tigos de 1849, e o Primeiro Anu- ou Nossa Senhora Prado e sua esposa Junko Sa- Portanto, a 1ª Capela esta- ras lavradias em Sima da Serra
ário Eclesiástico da Diocese de to Prado, de Santa Cruz do Rio va localizada nas terras do Ca- de Botucatu, deste Distrito, que
das Dores?: Pardo, e a nós fornecido, na pitão José Gomes Pinheiro. Es- houveram por título de com-
Botucatu de 1941 e o Segundo

1
Anuário Eclesiástico da Dioce- troca de documentações his- sa fazenda foi comprada em pra, há mais de 38 anos do fi-
- Em 1766 o Governador
se de Botucatu de 1945, apon- tóricas que mantemos há qua- 1808, e não em 13/01/1842 co- nado Sargento-Mor João Pires
Capitão-General Dom Luiz
tam para o Orago de Sant’Anna. se 10 anos. mo afirma Hernâni Donato no de Almeida Taques, e sua mu-
Antonio de Sousa Botelho
Quem cria e define Paróquias é Esta citação à Padroeira de Achegas para a História de Bo- lher, fazendo parte dela a in-
Mourão, Morgado de Matheus,
a Igreja, ninguém mais. Então Nossa Senhora das Dores refe- tucatu, Edição 2008, p. 80, to- vernada denominada Capão
desejando fundar seis vilas para
as fontes secundárias são sufi- re-se a 1766 (como foi interpre- mando como referência o arti- Bonito”(anexo 6). E também
conter a expansão territorial es-
cientes, na falta das primárias. tado por Eunice de Almeida Pin- go do Historiador João Noguei- comprovada pelo Repertório
panhola, que se constituiria em
As ciências humanas nem sem- to Chaves em 1943, pelo IBGE ra Jaguaribe no Correio de Bo- das Sesmarias, Livro 41, fs. II,
cinturão defensivo-ofensivo, in-
pre usam este critério na busca em 1957, IGC em 1995 e pelo tucatu de 13/03/1915 (anexo de 1821 ou fins de 1820: “Jo-
cumbiu Simão Barbosa Franco,
da verdade, que é muito mais ri- SEADE) ou foi cometido um en- 5). Neste artigo João Nogueira sé Gomes Pinheiro. Uma fazen-
de Itapetininga, a fundar a Vila
goroso nas ciências biológicas e gano, pois o 1º Anuário Eclesiás- Jaguaribe afirma que a Fazen- da de criar, comprada nos ser-
de Wotucatu (topônimo de Bo-
nas chamadas ciências exatas. tico da Diocese de Botucatu de da Capão Bonito foi por João tões contíguos ao antigo cami-
tucatu), às margens do Rio Pa-
1941, p. 103, afirma que “ten- Pires de Almeida Taques alie- nho do Iguatemy, termo da Villa
ranapanema (anexo 1).
ABSTRACT do-se tornado insuficiente a pri- nada nas notas do Tabelião In- de Itapetininga, a qual queria

2
The present work shows meira igreja, levantou-se, outra terino de Itapetininga Candi- possuir por título de sesmaria
- Em 16/08/1855, o Dire-
that the Orago (Patronage) of em ponto distante da primeira, do Antunes Cardia, por Escritu- com mais um campo a ella pe-
tor dos Índios, Brigadeiro
Botucatu has always been Nos- na qual em junho de 1848 (a da- ra de 13/01/1842, ao Capitão gado...”, campo que constituiu a
José Joaquim Machado de
sa Senhora Sant’Anna, institu- ta correta é 1849), realizou-se o José Gomes Pinheiro. Engano, Fazenda Três Pontes (anexo 6).
Oliveira, primo-irmão da nossa
ted by Captain José Gomes Pi- primeiro batizado” (anexo 3). pois tal documento refere-se A 1ª Capela também pode
trisavó Anna Florisbella Macha-
nheiro in his Donation Scripture A primeira igreja, é a rela- a Escritura de Doação do Capi- ser comprovada pelo ofício de
do de Oliveira e Vasconcellos,
of Land (120 alqueires) for the tada na Escritura de Doação de tão José Gomes Pinheiro e sua 03/05/1843, do Vigário Colado
casada com o Capitão José Go-
Creation of the Patrimony of 120 alqueires para a Criação mulher Anna Florisbella Macha- Francisco de Paula e Medeiros
mes Pinheiro, Fundador de Bo-
the Parish of Sant’Anna of Bo- do Patrimônio da Freguesia de do a seu filho primogênito Ma- ao Presidente da Província Co-
tucatu, e formadores da Famí-

105
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO
10 setembro de 2018

ronel Joaquim José Luís de Sou- Manuel Eufrásio faleceu em ção de Nossa Senhora das Do- to da Serra de Santo Ignacio, com muito mais de trezentas e
sa, afirmando que “sobre a pre- 1878, e coube ao Instituto His- res de Cima da Serra. Em 1835 ou mais propriamente na Pra- quarenta e cinco almas e sen-
tensão de ser ereta em Fregue- tórico Brasileiro o lançamento mais ou menos, conta a tradi- ça Coronel Moura, Centro His- do aí povoações que se achão
sia a Capela da Serra de S. Igna- em 1879, dos Apontamentos ção, o sertanejo Joaquim Cos- tórico de Botucatu, e nem afir- mais próximas as Villas de Ita-
cio, desta Vila, o que passo a fa- sob o alto patrocínio do Impe- ta (Joaquim da Costa e Abreu) mar que teria como Padroeira petininga e Constituição das
zer de forma seguinte: Na Serra rador Dom Pedro II. Esta obra e seus filhos, construíram na Nossa Senhora das Dores, co- quaes dista vinte légoas, com
de Santo Ignacio não existe Ca- tornou-se oficial e o ponto de atual Praça Coronel Moura, al- mo afirmou a Profa. Eunice de (...) diferença que grande parte
pela alguma, porém consta-me referência sobre os Municípios gumas casas sem alinhamen- Almeida Pinto Chaves. O Dr. Se- d’ellas acha-se (...) partes dos
estar o Suplicante (Felisberto Paulistas. No prefácio do His- to, aproveitando-se, segundo bastião Almeida Pinto, no seu recursos da Igreja, morrendo
Antonio Machado) fundando toriador Afonso d’Escragnolle a tradição, de antigo e quase livro “No Velho Botucatu”, Edi- os fiéis sem o sacramento da
uma, em seu sítio em cima da Taunay, além dos elogios a es- abandonado aldeamento, on- ções de 1956 e 1994, artigo nº penitência e da Extrema Unsão
Serra, três léguas distante de- sa obra, afirma que Manuel de existia, uma cruz tosca. 2 (anexo 20), reafirma a tese e sendo seus corpos enterra-
la; ignoro se está em lugar su- Eufrásio, recorrendo a fontes Esse aldeamento antigo e da Profa. Eunice, sua irmã, as- dos em lugar não sagrado pela
ficiente, apto para Matriz, visto alheias, esforçou-se por cobrir- esquecido, com uma popula- sim como o fizeram posterior- impossibilidade Parocho acudir
que não foi escolhido para esse -se com opiniões ao seu enten- ção escassa correspondia à po- mente, diversos Historiadores aos moribundos, e de se trans-
fim e nem, segundo penso, ob- der, das mais abalizadas de que voação fundada por Simão Bar- Regionais. portarem os corpos para os ce-
tiveram Licença Ordinária para podia lançar mão, e assim e por bosa Franco, em 1766”. Hernâni Donato, no Ache- mitérios mais favoráveis.
a sua fundação, como determi- diversas vezes foi por estas in- Vemos claramente que a gas para a História de Botucatu, O suplicante vem perante
na a constituição do Bispado, duzido em erro e mesmo a gra- autora colocou a Fundação de 4ª Edição, 2008, Revista e Au- V.Exa. requerer sirvão-se exi-
Lº 2 Tit. 16, e mais disposições ves erros. O Barão do Rio Bran- Botucatu de 1766, que deve- mentada, p. 79, afirma: “ um gir as informações que na sua
do direito canônico e Sagrado co fez-lhe diversas correções e ria ser às margens do Rio Pa- modesto arraial. Ambicionan- sabedoria julgarem necessá-
Concílio Tridentino”(anexo 7). outras muitas deverão ser le- ranapanema para conter a ex- do ser algo mais. Estando con- rias acerca da veracidade do
Isto mostra o rigor que o vadas a cabo quando seus tex- pansão territorial espanhola, gregados, ocorreu aos mora- allegado e bem assim de hu-
Prelado tinha na aprovação de tos forem rigorosamente ana- no nosso Centro Histórico, na dores erguer o indispensável: ma Capella que o suplicante
Capelas. E competia ao Gover- lisados, verbete por verbete. atual Praça Coronel Moura (Co- um lugar para a oração cole- está edificando com o socor-
no Provincial a sua confirma-

4
ronel Rafael Augusto de Mou- tiva. Deram-lhe orago que tal- ro d’outros moradores, no Ca-
ção. A outra igreja, a segun- - Todas as publicações ra Campos). E o que estariam vez não representasse apenas pão Bonito hum quarto de lé-
da, citada no 1º Anuário Ecle- oficiais e não oficiais pos- fazendo em 1779, os 46 mora- devoção mas também a tradu- goa arredado do Campo es-
siástico da Diocese de Botu- teriores, tomaram como dores, nessa região isolada, em ção de um estado de espírito, a tá colocada no lugar que mais
catu, é a Capela de Nossa Se- referência a obra de Manuel que só existiam índios, febres descrição de uma vivência so- comodidade oferece aos mo-
nhora Sant’Anna, erigida em Eufrásio de Azevedo Marques. e animais selvagens? frida, trabalhosa: Nossa Senho- radores, tanto por sua proxi-
1845, instituída pela Escritu-

5
Quanto à povoação de ra das Dores de Cima da Serra, midade como por ser regado
ra de Doação de 23/12/1843. - Em 29/07/1916 e 1779, que constituiu o cha- devoção bem mineira”(anexo pelo Ribeirão denominado Ca-
No livro de Tombo de Botuca- 22/09/1922, o advoga- mado “Bairro Botucatu”, ma- 21). choeira que pode ser conduzi-
tu, o primeiro batizado é de do e historiador João téria também publicada pelo Aqui o autor fez uma ila- do ao páteo da Igreja, e já he o
24/06/1849 (anexo 8), e apa- Nogueira Jaguaribe, contes- historiador João Carlos Figuei- ção, ao afirmar que todos os mais abrigado dos índios afim
recem os registros dos batiza- tou a Fundação de Botucatu roa no seu livro “Boca do Ser- moradores do arraial tives- de evitar os estragos dos quaes
dos do Padre Joaquim Gonsal- em 1766, em artigos no Jor- tão”, Edição de 2016, ps. 22 a sem devoção a Nossa Senho- alguns dos moradores tem si-
ves Pacheco, em Agosto/1849, nal Correio de Botucatu (ane- 26 (anexo 16), e conforme o ra das Dores, tomando como do vítimas, e demais disto labo-
onde é citada a Freguesia de xos 12 e 13). “Jornal Folha de Botucatu” de referência Sebastião Almei- rar sobre a urgente necessida-
Nossa Senhora Santa Anna de Provavelmente, os órgãos 03/04/1943 (anexo 17) e a Te- da Pinto, Correio de Botucatu, de que há, de alli criar-se uma
Botucatu (anexo 9) oficiais não tomaram conheci- se de Doutorado do conterrâ- 06/08/1970 (anexo 22), que Freguesia”(anexo 23).
O 2º Anuário Eclesiásti-

8
mento dessa contestação, pa- neo João Fernando Blasi de To- afirma que eram mineiros os
co da Diocese de Botucatu de ra análise e as devidas corre- ledo Piza na Faculdade de Ar- Assis Nogueira, Cruz Pereira, - Em 11/11/1951, Monse-
1945, p. 118, afirma que “A Pa- ções em seus Históricos sobre quitetura e Urbanismo da Uni- os Vilas Boas, os Fonseca, Do- nhor Aluísio de Almeida,
róquia de Sant’Anna de Botuca- Botucatu. versidade de São Paulo - 2015 mingão, os Ribeiro e Joaquim em artigo no Jornal O Es-
tu, foi criada por Dom Manuel

6
(anexo 18), disponibilizada no Costa e sua gente. Ao contrá- tado de São Paulo (anexo 24),
Joaquim Gonsalves de Andra- - Em 1925, conforme so- nosso site www.historiadebo- rio, Felisberto Antonio Macha- contesta a Fundação de Botu-
de, Bispo de São Paulo”, faleci- licitação do Dr. Washing- tucatu.com.br, “a localização do afirma abaixo que os mora- catu, anteriormente contesta-
do em 26/05/1847 (anexo 10). ton Luis Pereira de Sou- destes fogos é passível de dis- dores são provenientes da Pro- da por João Nogueira Jaguaribe
O documento de Criação za, Governador do Estado de cussão. O nome Botucatu en- víncia de São Paulo e da Provín- em 1916 e 1922 (anexos 12 e
da Paróquia não foi encontra- são Paulo - 1919 a 1922, Eu- tão se referia a uma ampla re- cia de Minas Gerais. 13). Provavelmente, os órgãos
do pelo Monsenhor Aluísio de genio Egas, em sua Publicação gião, que compreenderia des- O 1º documento referen- oficiais não tomaram conheci-
Almeida no Livro de Tombo de Oficial “Os Municípios Paulis- de as redondezas da atual cida- te a História de Botucatu que mento dessa contestação, pa-
Botucatu e Itapetininga, e nem tas de 1925”, já no Governo de de de São Manuel até as pro- hoje dispomos, fornecido pelo ra análise e as devidas corre-
pelo autor deste livro no Arqui- Carlos de Campos, reitera par- ximidades da atual Angatuba. Arcebispo Emérito de Botuca- ções em seus Históricos sobre
vo Metropolitano Dom Duarte te do verbete de Manuel Eufrá- E pelo fato de alguns morado- tu Dom Vicente Marchetti Zio- Botucatu. Afirma também que
Leopoldo e Silva, em São Paulo. sio de Azevedo Marques, ates- res serem aparentados com ni em 16/11/1991, na 1ª Se- o Capitão José Gomes Pinhei-
Deduzimos então, que tal tando que Simão Barbosa Fran- outros residentes no Bairro do mana Cultural de Botucatu, em ro teria mudado a Padroeira de
documento tenha sido extra- co foi quem deu começo à po- Porto (Antonio Leme da Sil- 16/11/1991, ocorrido no Espa- Nossa Senhora das Dores pa-
viado pelos autores deste 2º voação de Wotucatu em 1766, va vivia lá, e era irmão dos de- ço Cultural Francisco Marins, ra Nossa Senhora Sant’Anna.
Anuário. por ordem do Morgado de Ma- mais Leme da Silva), leva-nos dada a sua importância, vamos Isso não ocorreu, pois o Ca-

3
theus (anexo 14). a imaginar que estas moradias transcrevê-lo em sua integra: pitão José Gomes Pinheiro foi
- Em 1879, Manuel Eu-

7
se encontravam na região do No ofício de 12/06/1840, aos quem que instituiu a Padroeira
frásio de Azevedo Mar- - Em 1943, Eunice Almei- atual Município de Angatuba, Senhores da Assembléia Legis- Sant’Anna na sua Escritura de
ques, nos seus Aponta- da Pinto Chaves publica talvez Guareí, sobre as terras lativa Provincial, “Diz Felisber- Doação de 120 alqueires pa-
mentos Históricos, Geográfi- “O Município e a Cida- dos Campos Bicudo”. Confor- to Antonio Machado, morador ra a Criação do Patrimônio da
cos, Biográficos, Estatísticos, de de Botucatu” (anexo 15), me Trajano Carlos de Figueire- de cima da Serra de Santo Ig- Freguesia de Sant’Anna de Bo-
Noticiosos da Província de São do qual relatamos alguns tre- do Pupo em seu livro Botucatu nacio, Districto da Villa de Ita- tucatu, de 23/12/1843 (anexo
Paulo, em seu verbete sobre chos: “Em 1766 Simão Barbo- Antigamente, Edição de 2002, petininga, que sendo este lu- 4). Aluísio de Almeida tomou
Botucatu afirma que “ o pau- sa Franco deu início à fundação Relatos Monçoeiros de 1727 gar bocca de sertão, começa- como referência o discurso do
lista Simão Barbosa Franco foi da povoação de Botucatu, sob a 1827, p. 9 a 12 (anexo 19), do a lavrar há cinco annos nes- Vereador Capitão José Gomes
quem deu começo a esta po- a invocação de Nossa Senho- tem-se que o topônimo Botu- ta (...) pela fertilidade das ter- Pinheiro na Câmara de Itape-
voação em 1766 por ordem do ra das Dores de Cima da Ser- catu nos idos 1700 se referia a ras para ella tem concorrido tininga em 15/12/1845 (ane-
Governador e Capitão-General ra. Em 1779, Botucatu tinha 7 uma região vastíssima. muitas pessoas e continuarão xo 25), em que o Capitão afir-
D. Luiz Antonio de Sousa Bote- fogos com 46 moradores. Um Portanto, não se pode afir- a concorrer não só d’esta Pro- mou estarem os povos daquele
lho Mourão. A sua invocação é período de obscurantismo re- mar que o Bairro Botucatu de víncia como da de Minas e já lugar erigindo uma capela com
Senhora das Dores”(anexo 11). caiu sobre a pequenina povoa- 1779 estaria localizado no al- contem setenta e tantos fogos a denominação de Sant’Anna,

106
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

setembro de 2018 11

10
que corresponde a 2ª Capela Soares de Barros (anexo 30). - Por influência das co e Cartográfico do Estado de
de Botucatu. A 1ª Capela, des- Em 16/06/1876 ocorre a obras de Eunice Al- São Paulo, Municípios e Dis- Conclusão
crita em sua Escritura de Do- Escritura de Ratificação que meida Pinto Chaves tritos do Estado de São Paulo,
ação (anexo 4), corresponde passam Dona Anna Theodo- (item 7); Aluísio de Almeida 1995, p. 50: “Botucatu - anti- A Fundação de Botuca-
à Capela de Felisberto Anto- ra de Assis Nogueira e outros, (item 8) e Hernâni Donato (ane- go povoado de Nossa Senhora tu em 1766, com invocação a
nio Machado, conforme rela- que por ela foi dito que a cer- xo 21), anteriormente descrito das Dores da Serra de Botuca- Nossa Senhora das Dores, ape-
tado no ofício do Vigário Cola- ca de vinte e oito anos mais ou no Achegas para a História de tu” (anexo 35). sar das contestações provando
do Francisco de Paula Medei- menos, seu extinto casal do fi- Botucatu, 1ª Edição, 1954), em O verbete sobre Botucatu, que tal Fundação não ocorreu,
ros de 03/05/1843 (anexo 7). nado Francisco de Assis No- que afirmaram erroneamente apresentado pelo IGC, consta apresentadas pelos Historia-
Documentos da Câma- gueira, firmam doação para o que Botucatu teria tido como dos Municípios e Distritos do dores João Nogueira Jaguaribe
ra Municipal de Botucatu de Patrimônio de Nossa Senho- primeira Padroeira Nossa Se- Estado de São Paulo, publica- (anexos 12 e 13), Monsenhor
1859, constantes no Arquivo ra Sant’Anna, Padroeira desta nhora das Dores, em Abril/1956 do em 1995. Aluísio de Almeida (anexo 24) e
do Estado de São Paulo, ates- Villa de uma parte de terras, foram alçados três sinos para SEADE - Fundação Sistema Hernâni Donato (anexo 32), ain-
tam que a Doação dos Her- unidas aos terrenos da mes- o alto da torre da Catedral de Estadual de Análise de Dados: da é relatada como verdadeira,
deiros de Joaquim da Costa e ma Santa; de cuja doação não Sant’Anna. Com plena alegria, “Por volta de 1766, foi inaugu- conforme os atuais Históricos
Abreu, Verbal e sem Título de deram a mencionada escritura Dom Henrique Golland Trinda- rada a capela de Nossa Senho- sobre Botucatu, publicados pe-
Doação (anexo 26), foi poste- em tempo oportuno, por acha- de, Bispo de Botucatu, forneceu ra das Dores de Cima da Serra” lo IBGE - Instituto Brasileiro de
rior à do Capitão Gomes Pi- rem-se em litígio essas terras duas mensagens a serem gra- (anexo 36). Geografia e Estatística; IGC - Ins-

12
nheiro e também dedicada a com as divisas da Fazenda Ca- vadas nos sinos. No sino maior, tituto Geográfico e Cartográfico
Nossa Senhora Sant’Anna, e choeirinha e logo depois mu- dedicado ao 1º Centenário da - A Lei 4370 de do Estado de São Paulo; SEADE
não a Nossa Senhora das Do- daram-se para a Província de cidade foi gravada a mensagem 07/04/2003, san- - Fundação Sistema Estadual de
res, como afirmam Trajano Car- Minas Gerais de onde jamais : Senhora de Sant’Anna - 1.855 cionada e promul- Análise de Dados (anexos 34, 35
los de Figueiredo Pupo, Botu- voltou e ali faleceu sem que - 14 de abril de 1.955 - “O Felix gada pela Prefeitura Munici- e 36) e IHGSP - Instituto Histó-
catu Antigamente, Edição de pudesse realizar a dita escri- Anna, Gaude Sine Et Pro Nobis pal de Botucatu (Projeto de Lei rico e Geográfico de São Paulo,
2002, p. 32 e 43 (anexo 27) e tura de doação e por isso rati- Preces Porrige Coelorum Regi- de iniciativa do Vereador Anto- assim como em diversos livros
Hernâni Donato, Achegas para fica pela presente a mesma do- nae”. E no segundo sino, dedi- nio Luiz Caldas Junior), dispõe que versam sobre a História de
a História de Botucatu, 4ª Edi- ação para que seja considera- cado à Nossa Senhora das Do- sobre as datas comemorativas Botucatu.
ção, 2008, Revista e Amplia- da válida (anexo 31). res, lembrando a Primeira Cape- alusivas à formação histórica O verbete sobre Botucatu
linha de Botucatu, foi gravada a de Botucatu (anexo 37). apresentado pelo IBGE (anexo

9
da, p. 84 (anexo 28). Joaquim
da Costa e Abreu faleceu apro- - Em 2008 o Historia- mensagem: “Virgem Dolorosa, Artigo 1º - I - Dia 23 de 34), conforme A.M.E. - Agência
ximadamente em 1840 e apa- dor Hernâni Donato, no convosco Choramos a Paixão de dezembro de 1843 - Doação Municipal de Estatística - Pedro
rece como “finado Joaquim da Achegas para a História Cristo Convosco cantamos a sua de terras para a Criação do Tôrres, e redigido pelo conter-
Costa” na Escritura de Doação de Botucatu, Edições de 1954, ressureição” (anexo 33). Patrimônio da Freguesia de râneo Dr. Sebastião de Figuei-

11
de 120 alqueires para a Cria- 1956, 1985 e 2008, Revista e Sant’Anna de Botucatu, pelo redo Tôrres, Advogado e Esta-
ção do Patrimônio da Fregue- Ampliada, ps. 17 a 22, con- - Nos Históricos so- Capitão José Gomes Pinheiro tístico, convocado em 1957 pa-
sia de Sant’Anna de Botucatu, testou a Fundação de Botuca- bre Botucatu, atual- Vellozo, considerada, para efei- ra participar no Rio de Janeiro,
de 23/12/1843 (anexo 4). Nes- tu em 1766 por Simão Barbo- mente constam: tos históricos, a data de Funda- da equipe que elaborou a Enci-
sa Escritura, o Capitão José Go- sa Franco, caracterizando esse IBGE - Instituto Brasileiro ção de Botucatu; clopédia dos Municípios Brasi-
mes Pinheiro afirma que “a divi- episódio como um “Erro His- de Geografia e Estatística - En- II - Dia 19 de fevereiro de leiros, tomou como referência
sa da porteira da contenda que tórico” na História de Botuca- ciclopédia dos Municípios Brasi- 1846 - Criação da Freguesia do o trabalho da Profa. Eunice de
confina com o finado Joaquim tu (anexo 32). leiros, 1957, Volume 28, p. 158: Distrito do Cimo da Serra de Almeida Pinto Chaves de 1943
da Costa e seus herdeiros está Provavelmente, os órgãos “Acredita-se que em 1766 tenha Botucatu; (anexo 15), que por sua vez to-
decidida e edificada por uma oficiais não tomaram conheci- sido criada uma capela de “Nos- III - Dia 14 de abril de 1855 mou como referência o trabalho
sentença passada em julgada mento dessa contestação, pa- sa Senhora das Dores de Cima - Elevação da Freguesia à ca- de Eugenio Egas de 1925 (ane-
no Juízo de Paz ou Subdelega- ra análise e as devidas corre- da Serra”, onde, provavelmente, tegoria de Vila e Emancipação xo 14) e o de Manuel Eufrásio
do desta Vila”, o que compro- ções em seus Históricos sobre está localizada a cidade” (ane- Político-Administrativa; de Azevedo Marques de 1879
va que entre o Capitão José Go- Botucatu. xo 34). O verbete sobre Botuca- IV - Dia 20 de abril de 1866 (anexo 11).
mes Pinheiro e Joaquim da Cos- Em 1776, D. Luiz Anto- tu, apresentado pelo IBGE, con- - Criação da Comarca de Bo- Este por sua vez tomou co-
ta e Abreu não ocorreu o acor- nio de Sousa Botelho Mourão, forme A.M.E. - Agência Munici- tucatu; mo referência a Fundação de
do mato-campo. O que tam- Morgado de Matheus, foi subs- pal de Estatística - Pedro Tôrres, V - Dia 16 de março de Botucatu em 1766 às margens
bém pode ser comprovado pe- tituído no governo, por Mar- e redigido pelo conterrâneo Dr. 1876 - Elevação de Vila à cate- do Rio Paranapanema e que te-
la Ação de Manutenção Fenium tim Lopes. O novo titular tim- Sebastião de Figueiredo Tôrres, goria de Cidade. ria invocação a Nossa Senhora
Regundorum de 1846, em seu brou em desmanchar, apagar, Advogado e Estatístico, convo- Artigo 2º - As datas come- das Dores (anexo 1), o que não
3º PP (anexo 6): “que somente desmoralizar quanto planeja- cado em 1957 para participar morativas, mencionadas no ar- passou de apenas uma ordem
há oito para nove anos veio es- ra ou realizara seu antecessor, no Rio de Janeiro, da equipe tigo anterior e seus incisos, de- do Governador e Capitão-Ge-
tabelecer-se na mata contígua inclusive o plano das seis po- que elaborou a enciclopédia verão ser assim consideradas neral Dom Luiz Antonio de Sou-
a Invernada do Capão Bonito, voações”. O arraial com seten- dos Municípios Brasileiros, to- em documentos e publicações sa Botelho Mourão, Morgado
que a divide da Fazenda do So- ta e tantos fogos e com mui- mou como referência a publi- oficiais e deverão ser incorpo- de Matheus, a Simão Barbosa
bradinho, o finado Joaquim da to mais de trezentas e quaren- cação da Profa. Eunice Pinto de radas ao currículo dos estabe- Franco. Tal Fundação que não
Costa e Abreu, que primeira- ta e cinco almas, descrito no Almeida Chaves de 1943 (ane- lecimentos de ensino infantil, ocorreu, foi considerada pelo
mente procurou obter o assen- 1º documento sobre a Histó- xo 15), que por sua vez tomou fundamental e médio, locali- Historiador Hernâni Donato co-
timento dos Autores, os quais ria de Botucatu, relatado em como referência a publicação zados no Município. mo um “Erro Histórico” na His-
francamente lhe disseram que 12/06/1840 por Felisberto An- de Eugênio Egas de 1925 (ane- Artigo 3º - O Artigo 2º da tória de Botucatu.
só defendiam aquilo que ha- tonio Machado, morador local, xo 14) e a de Manuel Eufrásio Lei nº 3880, de 7 de abril de A 1ª Capela de Botucatu,
viam comprado”. não poderia ter exclusiva devo- de Azevedo Marques (anexo 1999, passa a ter a seguinte conhecida como a Capela de
Em 16/03/1854, Felisber- ção a Nossa Senhora das Do- 11). Este tomou como referên- redação: Felisberto Antonio Machado,
to Antonio Machado (que es- res, como uma devoção bem cia a Fundação de Botucatu em “Artigo 2º - É feriado mu- Fundada no lugar denominado
tava fundando a 1º Capela em mineira, como afirma Hernâ- 1766 às margens do Rio Para- nicipal o dia 14 de abril, em co- “Capão Bonito”, que ficou co-
1843) e sua mulher Faustina ni Donato, Achegas para a His- napanema (anexo 1) e que te- memoração ao Dia de Botuca- nhecido como “Rincão da Ca-
Maria da Conceição fazem do- tória de Botucatu, 4ª Edição, ria invocação a Nossa Senho- tu, alusivo a sua Emancipação pella”, conforme descrito em
ação de uma sorte de terras a 2008, Revista e Ampliada, p. ra das Dores (anexo 2), o que Político-Administrativa” 23/12/1843 na Escritura de Do-
Nossa Senhora da Santa Anna, 79 (anexo 21), pois seus mo- não passou de apenas uma or- Artigo 4º - Esta Lei entrará ação de 120 alqueires de Ter-
mostrando a sua devoção a es- radores, conforme Felisberto dem do Governador e Capitão- em vigor na data de sua publi- ras para a Criação do Patrimô-
sa Santa (anexo 29). Antonio Machado, eram pro- -General Dom Luiz Antonio de cação Botucatu nio da Freguesia de Sant’Anna
Em 03/03/1870 ocorrem venientes da Província de São Sousa Botelho Mourão, Morga- 07 de abril de 2003 de Botucatu, pelo Capitão José
doações de terras para o Patri- Paulo e da Província de Minas do de Matheus, a Simão Barbo- Antonio Mário de Paula Gomes Pinheiro (anexo 4), es-
mônio de Sant’Anna, através do Gerais (anexo 23). sa Franco. Ferreira Ielo tava localizada nas suas Terras.
sócio-representante Domingos IGC - Instituto Geográfi- Prefeito Municipal Conforme ofício de 03/05/1843

107
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

12 setembro de 2018

do Vigário Colado Francisco de trezentas e quarenta e cinco al- O Capitão José Gomes A 2ª Capela de Botucatu é e sem Título de Doação pelos
Paula e Medeiros ao Presiden- mas, descrito no 1º documen- Pinheiro, foi quem instituiu relatada no discurso do Verea- Herdeiros de Joaquim da Cos-
te da Província Coronel Joaquim to sobre a História de Botuca- a Padroeira Sant ’Anna em dor Capitão José Gomes Pinhei- ta e Abreu (anexo 26), como
José Luis de Sousa (anexo 7), a tu, relatado em 12/06/1840 23/12/1843, na sua Escritura ro na Câmara de Itapetininga as de 16/03/1854 (anexo 29),
1ª Capela não obteve Licença por Felisberto Antonio Macha- de Doação de 120 alqueires pa- em 15/12/1845, em que afir- de 03/03/1870 (anexo 30) e de
Ordinária para a sua Fundação, do (anexo 23), morador local, ra a Criação do Patrimônio da mou estarem os povos daquele 16/06/1876 (anexo 31), foram
como determina a Constituição não poderia ter exclusiva invo- Freguesia de Sant’Anna de Bo- lugar erigindo uma Capela com dedicadas ao Patrimônio da Ca-
do Bispado, Lº 2 Tit. 16, e mais cação a Nossa Senhora das Do- tucatu (anexo 4), considerada a denominação de Sant’Anna pela de Sant’Anna.
disposições do Direito Canônico res, como uma devoção bem para efeitos históricos, a data de (anexo 25). Portanto, a Freguesia de
e Sagrado Concílio Tridentino. mineira, como afirma Hernâni Fundação de Botucatu, confor- Todas as Doações de Ter- Botucatu sempre teve o Ora-
Tal afirmação mostra o ri- Donato no Achegas para a His- me a Lei 4370 de 07/04/2003, ras em datas posteriores à do go (Padroeira) Nossa Senhora
gor que o Prelado tinha na tória de Botucatu (anexo 21), que dispõe sobre as datas co- Capitão José Gomes Pinheiro Sant’Anna e não Nossa Senho-
Aprovação de Capelas. E com- pois seus moradores, confor- memorativas alusivas à forma- de 23/12/1843, tanto a Verbal ra das Dores.
petia ao Governo Provincial a me Felisberto Antonio Macha- ção histórica de Botucatu, Pro-
sua Confirmação. do, eram provenientes da Pro- jeto de Lei de iniciativa do Ve-
O arraial com setenta e tan- víncia de São Paulo e da Provín- reador Dr. Antonio Luiz Caldas Eng. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
tos fogos e com muito mais de cia de Minas Gerais. Junior (anexo 37). Membro do Centro Cultural de Botucatu

BIBLIOGRAFIA
ANEXO 6 - Escritura de Doação ANEXO 13 - João Nogueira Ja- - Parte 1, ps. 3 e 4.
ITEM/ANEXO

8
do Capitão José Gomes Pinheiro guaribe, Jornal Correio de Bo- ANEXO 31 - Escritura de Rati-
de 13/01/1842; Ação de Manu- tucatu de 22/09/1922 - PARTE - ANEXO 24 - Monsenhor ficação de 16/06/1876, Doa-
Obs. - Quando citadas, as tenção Fenium Regundorum de 4, ps. 13 e 14. Aluísio de Almeida, Jor- ção de Anna Theodora de As-
PARTES abaixo referem-se

6
1846, em que são Autores o Ca- nal O Estado de São Pau- sis Nogueira e outros ao Pa-
ao livro: “A Freguesia de Bo- pitão José Gomes Pinheiro e An- - ANEXO 14 - Eugenio Egas, lo de 11/11/1951 - PARTE 3, ps. trimônio de Nossa Senhora
tucatu e os Oragos: Nossa na Florisbella de Oliveira Macha- Os Municípios Paulistas, 10 e 11. Sant’Annna, 1º Tabelião de
Senhora Sant’Anna ou Nos- do, 1ª PP - PARTE 2, ps. 80 a 85 e 1925. Notas de Botucatu.
sa Senhora das Dores?”, Pau-

7 9
Repertório de Sesmarias, Secre- ANEXO 25 - Representação da
lo Pinheiro Machado Ciaccia, taria de Estado da Cultura, Divi- - ANEXO 15 - Eunice Almei- Câmara Municipal de Itapeti- - ANEXO 32 - Hernâ-
1ª Edição, 2018, Gráfica Dia- são de Arquivo do Estado, Edi- da Pinto Chaves, O Muni- ninga em 20/12/1845 e Discur- ni Donato, A Funda-
grama, Botucatu - SP, tam- ção fac-similar, 1994, ps. 300 e cípio e a Cidade de Botu- so do Capitão José Gomes Pi- ção que não houve,
bém disponibilizado no si- 301, Livro 41, fs. II, 1821 ou fins catu, Anais do X Congresso Bra- nheiro em 15/12/1845 - PARTE Achegas para a História de
te www.historiadebotucatu. de 1820. sileiro de Geografia, Belém, do 2, ps. 12 a 17. Botucatu, 4ª Edição, 2008,
com.br, site dedicado à His- Pará, 1943. Grafilar, Revista e Aumenta-
tória de Botucatu e Região. ANEXO 7 - Ofício do Vigário Co- ANEXO 26 - Herdeiros de Joa- da, Tomo I, ps. 63 a 68 - PAR-

1
lado Francisco de Paula e Me- ANEXO 16 - João Carlos Figuei- quim da Costa e Abreu, Doação TE 4, ps. 17 a 22.
- ANEXO 1 - Fundação

10
deiros de 03/05/1843 - PARTE roa, Boca do Sertão, Edição de Verbal e Sem Título de Doação
de Wotucatu em 1766, 1, ps. 5 e 6. 2016, Gráfica Rápida Avalon, - PARTE 2, ps. 68 a 73. - ANEXO 33 - Luiz
por ordem do Gover- Bairro Botucatu, ps. 22 a 26. Baptistão, Gen-
nador Capitão-General Dom ANEXO 8 - Livro de Tombo de ANEXO 27 - Trajano Carlos de te de Dantes, Ho-
Luis Antonio de Sousa Bote- Botucatu, Cúria Arquidiocesa- ANEXO 17 - Jornal Folha de Bo- Figueiredo Pupo, Botucatu An- mens e Coisas de Antigamen-
lho Mourão, Morgado de Ma- na, 1º batizado de 24/06/1849 tucatu de 03/04/1943, Bairro tigamente, Edição de 2002, Ot- te, Copy Gráfica, Edição de
theus - PARTE 4, ps. 17 e 18. - PARTE 3, p. 12. Botucatu - Parte 4, ps. 50 a 52. toni Editora, Autor Corrige Er- 2004, p. 197 - PARTE 1, p. 39.

2 11
ro na Descrição da Padroeira,
- ANEXO 2 - Relação ANEXO 9 - Livro de Tombo de ANEXO 18 - João Fernando Blasi p. 32 e 43. - ANEXO 34 - IBGE
dos Conventos, Con- Botucatu, Cúria Arquidiocesa- de Toledo Piza, Tese de Doutora- - Instituto Brasilei-
frarias, Recolhimen- na, Agosto/1849, Freguesia de do, FAUUSP, 2015, Nos Sertões ANEXO 28 - Hernâni Donato, ro de Geografia e
tos, Capellas, e Bens vincu- Nossa Senhora Santa Anna de de Botucatu, Bairro Botucatu - Achegas para a História de Bo- Estatística, Enciclopédia dos
lados que há na Provincia de Botucatu - PARTE 3, p. 13. PARTE 4, ps. 45 a 49. tucatu, 4ª Edição, 2008, Grafi- Municípios Brasileiros, 1957,
S. Paulo em o anno de 1854, lar, Revista e Aumentada, Tomo Volume 28, ps. 158 e 159 -
com declaração de seus ren- ANEXO 10 - 2º Anuário Eclesi- ANEXO 19 - Trajano Carlos de Fi- I, p. 84, Citação a Trajano Car- PARTE 4, ps. 23 e 24.
dimentos, provenientes de ástico da Diocese de Botucatu, gueiredo Pupo, Botucatu Anti- los de Figueiredo Pupo, Botuca-
qualquer origem que seja, 1945, Editora Ave Maria Ltda., gamente, Edição de 2002, Otto- tu antigamente, p. 32, Joaquim ANEXO 35 - IGC - Instituto
de 16/08/1855 - PARTE 2, ps. São Paulo, p. 118 - PARTE 3, p. 9. ni Editora, Relatos Monçoeiros, da Costa e Abreu e a Padroeira Geográfico e Cartográfico de
18 a 20.

3
1727 a 1827, ps. 9 a 12. Nossa Senhora das Dores. Estado de São Paulo, Muni-
- ANEXO 11 - Manuel Eu- cípios e Distritos do Estado
ANEXO 3 - Hernâni Donato, frásio de Azevedo Mar- ANEXO 20 - Sebastião Almeida ANEXO 29 - Trajano Carlos de de São Paulo, 1995 - PARTE
Achegas para a História de ques, Apontamentos His- Pinto, No Velho Botucatu, Edi- Figueiredo Pupo, Paulo Pinhei- 4, p. 25.
Botucatu, 3ª Edição, 1985, tóricos, Geográficos, Biográfi- ções de 1956 e 1994, Editora ro Machado Ciaccia, As Primei-
Edicon, p. 74, 1º Anuário cos, Estatísticos, Noticiosos da Paulicéia, Artigo nº 2. ras Fazendas da Região de Bo- ANEXO 36 - SEADE - Fundação
Eclesiástico da Diocese de Província de São Paulo de 1879, tucatu, Edição de 2005, Gráfica Sistema Estadual de Análise
Botucatu, 1941, p. 103. Verbete sobre Botucatu. ANEXO 21 - Hernâni Donato, G 3, atual Gráfica Diagrama, Fe- de Análise de Dados - PAR-

4
Achegas para a História de Bo- lisberto Antonio Machado e sua TE 4, p. 26.
ANEXO 4 - Escritura de Doa-

12
- Todas as publicações ofi- tucatu, 4ª Edição, 2008, Grafilar, mulher Faustina Maria da Con-
ção de 120 alqueires para a ciais e não oficiais, poste- Revista e Aumentada, Tomo I, ceição, Doação de 16/03/1854 - ANEXO 37 -
Criação do Patrimônio da Fre- riores, tomaram como re- p. 79, Descrição do Arraial com de uma sorte de terras a Nossa Lei nº 4370 de
guesia de Sant’Anna de Botu- ferência a obra de Manuel Eu- Devoção Mineira. Senhora da Santa Anna, Padro- 07/04/2003,
catu, pelo Capitão José Go- frásio de Azevedo Marques de eira desta Freguesia, E 53, ps. Dispõe sobre as datas co-
mes Pinheiro, de 23/12/1843 1879. ANEXO 22 - Sebastião Almeida 153 e 154. memorativas alusivas à for-
- PARTE 2, ps. 6 e 7.

5
Pinto, Jornal Correio de Botuca- mação histórica de Botuca-
- ANEXO 12 - João No- tu de 06/08/1970. ANEXO 30 - Doações de Ter- tu, Projeto de Lei de iniciati-
ANEXO 5 - João Nogueira Ja- gueira Jaguaribe, Jornal ras ao Patrimônio da Capela de va do Vereador Dr. Antonio
guaribe, Jornal Correio de Correio de Botucatu de ANEXO 23 - Felisberto Antonio Sant’Anna de 03/03/1870, 1º Luiz Caldas Junior - PARTE 2,
Botucatu de 13/03/1915. 29/07/1916 - PARTE 4, p. 12. Machado, Ofício de 12/06/1840 Tabelião de Notas de Botucatu. ps. 48 a 53.

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108
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 4

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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109
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Parte 4.1
ÁRVORE GENEALÓGICA DA
FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

110
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

111
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
*09-10-1784
+08-03-1848

ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA

PINHEIRO MACHADO Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

112
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

Capa:
César Bosco (tel.: 0xx14-3813-3636)

Editoração Eletrônica:
Muccio & Associado (tel.: 0xx14-3815-5339)

Impressão:
Gráfica e Editora Santana (tel.: 0xx14-3815-1106)

Engº. Paulo Pinheiro Machado


Ciaccia - nascido em Botucatu,
SP, aos 22/04/1944. Filho de
Paulo Ciaccia e Josephina
Pinheiro Machado Ciaccia.
Engenheiro Metalurgista.
Trabalhou na General Motors do
Brasil e Cosipa - Companhia
Siderúrgica Paulista. Professor
de Refratários e Siderurgia em
Cursos Técnicos do Senai.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Ciaccia, Paulo Pinheiro Machado, 1944 -

Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado /


Paulo Pinheiro Machado Ciaccia. - 1ª ed. - Botucatu, SP, Gráfica Santana, 2000.
140 p.

1. Genealogia Brasileira I. Título


CDD - 929.1

A Família Pinheiro Machado agradece ao Prefeito Pedro Losi Neto


e aos dignos vereadores da Câmara Municipal de Botucatu
pelas homenagens prestadas à memória do
Capitão José Gomes Pinheiro, Fundador da Cidade de Botucatu.

113
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

Prefácio
Alguém disse que trabalhar em genealogia é praticar um ato de amor. E é um exercício de persistência. O poeta Adelmar
Tavares sintetizou essas devoções: “A pesquisa perfeita / Que nos dá tanto prazer! / Tão fácil depois de feita / Tão difícil de
fazer”.
Tudo isso sabe, goza e prova essa revelação de genealogista que é Paulo Pinheiro Machado Ciaccia. Nas páginas
seguintes, depois de 17 anos de pesquisa - durante as quais desenvolveu método próprio e eficiente para conduzir as pesquisas
- nos dá, nesta publicação, a árvore da família Pinheiro Machado tão presente na evolução da cidade de Botucatu e de várias
outras deste Estado, de outros Estados e da Federação bastando citar a polêmica porque de largas dimensões, a figura do
senador Pinheiro Machado.
Um engenheiro que não esquece os segredos da metalurgia, dá-se por inteiro, aposentado, a levantar os laços e os
enlaces que marcaram um clã, alongando o tempo da pesquisa dos dias de Martim Afonso de Sousa na pioneira São Vicente até
o primeiro trimestre do ano 2000. Com minúcia, critério, severidade científica e entusiasmo de participante. Conheço muitos
genealogistas, poucos tão devotados, cultos, corretos quanto Paulo. O livro, que não se restringe aos limites de Botucatu, resulta
uma das expressões mais valiosas da cultura local. Se pudessem exprimir-se ouviriamos a satisfação das 4.200 pessoas -2.986
diretos - que Paulo pesquisou, agasalhou e certamente consagrou neste oportuno trabalho. Nosso aplauso com o daqueles
postos em relevo na árvore dos Pinheiro Machado.
Hernâni Donato
Março, 2000
Membro da Academia Paulista de Letras - Ex-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

Apreciação
José Gomes - Tropeiro, boiadeiro e cidadão - Personagem da História e da Ficção
Francisco Marins (*) Ex-Presidente da Academia Paulista de Letras
Quando José Gomes Pinheiro, aos 32 anos, desposou a jovem Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos,
com a metade de sua idade, descendente de nobre estirpe bandeirante e, também, de índia tapuia, ninguém poderia prever que,
desse consórcio, emergiria uma das mais numerosas e atuantes descendência, que haveria de se distribuir pelos municípios de
Itapetininga, Sorocaba, Botucatu.
Especialmente para a nossa região a presença e atuação do grande patriarca foi marcante. A fuga, após a sedição de
Sorocaba, em que um alquebrado sacerdote, de batina, com terço nas mãos teimava em se antepor ao altivo Barão de Caxias, com
galões lusidios e espadas afiadas, depois a corrida espetacular para a Fazenda Monte Alegre, tem aspectos novelescos. Mas, sua
presença em nossa região, seria decisiva e colocaria José Gomes - Anna Florisbella como as mais importantes figuras da história
botucatuense, pois foram eles que, em 23/12/1843, fizeram a doação de terrenos para a igreja de Nossa Senhora Sant’Anna, marco
inicial da cidade. E até desculpados da exigência feita, para espicaçar os Costas, em substituir a padroeira Nossa Senhora das
Dores de Cima da Serra, dos boiadeiros, para ser Sant’Anna, santa do nome e da devoção de Anna Florisbella.
Fato relevante mais importante foi que cessaram as lutas com os Costas e a “Porteira da Contenda”, sinalizadora de
mortes, nas desavenças, tornou-se apenas uma esquecida lembrança.
Como cidadão pratiano ainda sou devedor à família Gomes Pinheiro, pois seus descendentes - Jorge Gomes Pinheiro
Machado e Dª. Maricota haveriam de doar terras do enorme latifúndio da Monte Alegre, para formar a antiga Prata de Botucatu,
hoje Pratânia, onde a Profª. Sophia Pinheiro Machado Ribeiro Padovan, minha primeira mestra, me alfabetizaria e, pequeno sítio,
o Aterradinho, também, desmembrado daquela fazenda, vendido por Antônio Piraju Pinheiro Machado e Dª Belinha Dias ao meu
avô Augusto Marins Peixoto, seria meu torrão natal.
(*) Em seu livro “Clarão na Serra” o Autor conta, de forma romanceada, episódios referentes à saga do fundador
de Botucatu.

Apreciação
Gesto Digno de Imitação
Importantíssimo, sem reservas nem discussão, o trabalho de valiosa e exaustiva pesquisa histórico-científica, realizado
pelo Engº. Dr. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia sobre a “Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado”.
Sem falar do precioso elenco bibliográfico sobre Botucatu, a pesquisa do Dr. Paulo trouxe à luz - colocando-a sobre a
mesa dos estudiosos da nossa Gente e da nossa História - notável manancial de dados históricos, quais frutos pendentes dessa
Árvore frondosa.
Quando queremos detalhar a História apelamos, instintivamente, para a vida dos seus Autores, para as suas origens.
Aliás, é característico das Árvores Genealógicas patentearem, nos seus registros de alto nível, os pontos culminantes
das Histórias que sintetizam. Elas reagrupam Famílias, aproximam vínculos de afinidade e sangue, ativam relações, debilitadas
pelas vicissitudes humanas, deixadas esquecidas na retro-história ou paulatinamente relegadas à categoria das lendas. Elas
revivescem os acontecimentos, ressuscitam passados extintos e reproduzem a voz eloquente de gerações gloriosas.
Que o esforço do Dr. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia tenha o condão de suscitar imitadores com apreciável vantagem
para a nossa Cidade.
Por isso, conservando minha linha de liberdade pessoal para opinar sobre fatos e pessoas da nossa História, ainda
envoltas em teimosa penumbra, não posso deixar de vivamente me congratular com o produtor desta Árvore soberba, com
Botucatu, beneficiado pela sua sombra e com todos aqueles que se enamoram da História Pátria.

+Vicente Marchetti Zioni - Arcebispo Emérito de Botucatu

114
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Índice
1. Introdução............................................................................................................................................................................................. 06

2. Memórias do Capitão José Gomes Pinheiro..................................................................................................................................... 07


Fundação de Botucatu......................................................................................................................................................................... 08
3. Translado dos restos mortais do Capitão José Gomes Pinheiro de Araçoiaba da Serra para Botucatu................................. 15

4. Publicação no Jornal Literário - Academia Botucatuense de Letras - Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia...................... 16

5. Fato Histórico - Adv. Raymundo Penha Forte Cintra..................................................................................................................... 17

6. Aniversário de Botucatu - Adv. Raymundo Penha Forte Cintra................................................................................................... 20

7. Crônica Sant’Anna de Botucatu - Profª Elda Moscogliato............................................................................................................ 21

8. Translado dos restos mortais de Anna Florisbella - pronunciamento do Dr. Francisco Marins.............................................. 22

9. Sant’Anna - Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia....................................................................................................................... 23

10. Histórico da Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado................................................................................................ 24

11. Consultas............................................................................................................................................................................................. 25

12. Fotos comemorativas do 142º Aniversário de Fundação de Botucatu (Emancipação Político- Administrativa).............. 26

13. Curriculum Vitae de Paulo Pinheiro Machado Ciaccia ............................................................................................................... 28

14. Agradecimento.................................................................................................................................................................................. 29

15. Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado


Gerações compreendidas entre 1531 e 1816....................................................................................................................................... 31

16. Descendentes dos irmãos de Antonia Caetana Machado de Vasconcellos, mãe de Anna Florisbella:
Famílias:- *Machado de Vasconcellos
*Machado de Oliveira
*Alcântara Machado de Oliveira
*Machado de Carvalho
*Álvares Machado
*Pinheiro de Ulhoa Cintra
*Barros de Ulhoa Cintra
*Machado Florence....................................................................................................................................................... 35

17. Dados Genealógicos......................................................................................................................................................................... 36

18. Codificação Alfa - Numérica............................................................................................................................................................ 37

19. Adenda.............................................................................................................................................................................................. 38

20. Árvore Genealógica dos filhos do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado de Oliveira
e Vasconcellos, com a formação da Família Pinheiro Machado - período compreendido entre 1816 e 2000.

Número Grupo Filhos do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos
10 G01 Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado.......................................................................................... 39
180 G02 Leopoldina Carolina Gomes Pinheiro Machado........................................................................... 61
190 G03 Anna Florisbella Gomes Pinheiro Machado................................................................................ 62
350 G04 Major Joaquim Gomes Pinheiro Machado................................................................................... 62
490 G05 Maria Delphina Gomes Pinheiro Machado.................................................................................. 98
1580 G06 Major Jorge Gomes Pinheiro Machado........................................................................................ 104
2700 G07 Major Manoel Gomes Pinheiro Machado.................................................................................... 110
5830 G08 Major Matheus Gomes Pinheiro Machado................................................................................. 125
8820 G09 Joaquina Roza Gomes Pinheiro Machado................................................................................... 138
8940 G10 José Gomes Pinheiro Machado..................................................................................................... 139

115
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 6 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

1 - Introdução
Para a elaboração da “Árvore Genealógica da Machado casado com Helena Tortorella e Ângelo
Família Pinheiro Machado”, entre outros consultei o Pinheiro Ribeiro casado com Alice Meireles, bisneto
“Memorial do Major Matheus” (um dos dez filhos do Capitão José Gomes Pinheiro, engrossaram nossas
do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna fileiras e partimos para a luta...
Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos), Fomos à Prefeitura Municipal de Botucatu e
onde lá estava escrito: nosso Prefeito Pedro Losi Neto elogiou a nossa
“Meu Pai sendo acometido de uma hidropezia, intenção e nos deu todo o seu apoio, a fim de que
em viagem de Itapetininga para Sorocaba, com o fim fosse resgatada uma história que estava esquecida há
de medicar-se, faleceo na Villa de Campo-Largo e 154 anos...
ahi foi sepultado”. Nas páginas seguintes, vocês terão a
Em dezembro de 1996, em conversa com meu oportunidade de conhecer a História do Capitão José
primo Engº César José Maria Ribeiro, que não assina Gomes Pinheiro Vellozo ou simplesmente Capitão José
Pinheiro Machado, mas é um autêntico Pinheiro Gomes Pinheiro, Fundador de Botucatu.
Machado P.O., pois o seu bisavô Major Manoel
Gomes Pinheiro Machado casou-se com sua sobrinha O Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna
Sophia Gomes Pinheiro Machado, que era irmã do Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos
Senador e General José Gomes Pinheiro Machado, casaram-se em 1816 e tiveram 10 (dez) filhos:
casado com Brasiliana Benedicta Paula e Silva 1.Dr. Antônio Gomes Pinheiro Machado
(Nhanhã), mas essa é outra história que vocês verão 2.Leopoldina Carolina Gomes Pinheiro
na “Árvore Genealógica”. Machado
Pois bem. Naquela conversa, é claro... sobre a 3.Anna Florisbella Gomes Pinheiro Machado
Família Pinheiro Machado, eu comentei com o César 4.Major Joaquim Gomes Pinheiro Machado
o que havia descoberto no Memorial do Major 5.Maria Delphina Gomes Pinheiro Machado
Matheus em 1983. 6.Major Jorge Gomes Pinheiro Machado
O César não hesitou: vamos trazer os despojos 7.Major Manoel Gomes Pinheiro Machado
do Capitão José Gomes Pinheiro para Botucatu, e 8.Major Matheus Gomes Pinheiro Machado
resgatar sua memória histórica? 9.Joaquina Roza Gomes Pinheiro Machado
Eu respondi: topo essa parada. Topo essa 10.José Gomes Pinheiro Machado
parada e irei além. Eu também sabia que no Memorial
do Major Matheus estava escrito: A “Árvore Genealógica da Família Pinheiro
“Minha Main (a do Major Matheus) tendo hido Machado”, em anexo, foi elaborada através de
para S. Paulo com o fim de tratar-se de huma consultas às pessoas, artigos de revistas e jornais,
enfermidade, faleceo em S. Paulo em caza de seo livros, Institutos de Genealogia, Cartórios, Igrejas e
Primo o Brigadeiro José Joaquim Machado de até em cemitérios. Trata-se sumàriamente de um clã.
Oliveira, Rua Alegre Parochia de Stª Ephigênia e foi O clã dos Pinheiro Machado!
sepultada em huma carneira da Câmara Municipal Para se mostrar a magnitude da Família
da Cidade de São Paulo”, no Cemitério Municipal Pinheiro Machado, indicamos abaixo os descendentes
(Cemitério da Consolação)”. Posteriormente Anna do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna
Florisbella foi transladada para o Cemitério São Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos:
Paulo. 1- Tiveram 10 filhos (relacionados acima)
Então eu não hesitei: vamos trazer os despojos 2- Tiveram 80 netos
de Anna Florisbella para Botucatu, e unir novamente 3- Tiveram 287 bisnetos
o casal? 4- Tiveram 601 trinetos
Resposta do César: você (eu) joga duro! Claro 5- Tiveram 929 tetranetos
que aceito esse desafio. 6- Tiveram 926 pentanetos
Enquanto o César olhava o Memorial, eu 7- Tiveram 153 sextonetos
começei a refletir por onde começar tudo isso. Num Totalizando, portanto, 2986 descendentes
dado momento pensei em voz alta: precisamos trazer diretos. Contabilizando-se os cônjuges, teremos
as tropas... Alguém ao lado, alheio ao compromisso aproximadamente 4200 membros da Família. Por
selado entre Paulinho (eu) e César, indagou: de enquanto...
mulas? Aí eu respondi: não, sua besta, tropas de Neste momento, tenho certeza que:
Pinheiros Machados... Você, Árvore Idosa e Cansada, que já viu tantos
E assim nasceu o nosso grupo: Dr. Raymundo ramos brotarem, deverá estar pensando: ... de onde
Penha Forte Cintra casado com a Profª. Iracema vim?
Lumina Cintra, bisneto do Senador Dr. Bernardo Você, Árvore Adulta, que está vendo as suas
Augusto Rodrigues da Silva, que foi “Convencional folhas florescerem, ... para onde irei?
de Itú” em 1873, casado com Joaquina Roza Gomes E nós, frutos dessas gerações, ... que bom estar
Pinheiro Machado, que era filha do Capitão José com vocês! Dedico esta singela obra, à todas as Mães,
Gomes... mas essa é outra história. que possibilitaram a formação deste imenso Pinheiro!
Prof. Gontran Pinheiro Machado Neto, filho
do nosso querido jornalista Darcílio Pinheiro Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 7

2 - Memórias do Capitão José Gomes Pinheiro


(Capitão das Antigas Ordenanças do Imperador)

O Capitão José Gomes Pinheiro, ou mais alimentação da escravatura de serviço da Fábrica


precisamente, Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo de Ferro do Ipanema, junto da qual possuía
nasceu em 09/10/1784, na antiga Ilha de Bom Jesus fazenda, a de Campo Largo (Araçoiaba da Serra).
de Paquetá, Província do Rio de Janeiro, e atual Por compra de antigas sesmarias, tornou-se
Ilha de Paquetá, e faleceu em 08/03/1848, na antiga proprietário de fazendas na Região de Botucatu,
Freguesia de Nossa Senhora das Dores do Campo sendo que foi para uma delas, a de Monte Alegre,
Largo, entre Itapetininga e Sorocaba e atual que se dirigiu quando ameaçado de prisão e
Araçoiaba da Serra. processo por comprometimento nos atos
Foi sepultado no interior da Matriz daquela desenrolados na Câmara de Itapetininga (onde era
Freguesia, pois estando em viagem para Sorocaba, deputado provincial) quando da revolução do
foi acometido de morte repentina, e como Capitão partido liberal, em 1842. Aliás, em 1842, ao lado
das Antigas Ordenanças do Imperador, era comum do Regente Padre Diogo Feijó e Tobias de Aguiar,
tal procedimento na época. foi um dos chefes da Revolução jugulada pelo
Foi casado com Anna Florisbella Machado de Duque de Caxias.
Oliveira e Vasconcellos, em 1816, donde adveio a O Capitão José Gomes Pinheiro era possuidor
família Pinheiro Machado. Note-se que naquela de terras em Sorocaba (Fazenda Campo - Largo),
época eram as mulheres que designavam o último em Itapetininga, em Botucatu (Fazendas Monte -
sobrenome às famílias. Alegre, Capão Bonito, Morrinhos e Pedras) e em
O nome hoje seria Machado Pinheiro, mas Mato Grosso. A Fazenda Monte Alegre compreendia
naquele tempo, a onomástica portuguesa era um também a parte central da atual cidade de Botucatu,
tanto desordenada, predominando então a maneira os Bairros de Lavapés, Cidade Alta e Tanquinho.
espanhola, quando não se adotava o nome do Foi Deputado Provincial, Oficial das Milícias,
progenitor mais querido ou de acordo com a Capitão das Antigas Ordenanças do Imperador e
importância social, política ou econômica da família. Coletor de Rendas Gerais e Provinciais em
Daí os Pinheiro Machado. Itapetininga em 1844.
Anna Florisbella Machado de Oliveira e O Capitão José Gomes Pinheiro era liberal,
Vasconcellos nasceu em Sant’Anna do Parnahíba homem maneiroso e de fina educação. Abrigou em
em 25/03/1798 e faleceu em 30/10/1862 em São suas fazendas em Botucatu, durante a revolução
Paulo e era descendente da estirpe de bandeirantes de 1842, grande número de foragidos de São Paulo
de Itú, Parnahiba e da Velha Piratininga, atual São e Minas Gerais, pondo-os ao abrigo das
Paulo (gente dos Castanho, Taques, Bicudo, perseguições políticas, terminadas com a Anistia
Quadros, Arruda, Botelho, Mendonça). Foi Imperial.
sepultada em carneiro da Câmara Municipal da O Capitão José Gomes Pinheiro fez doação de
Cidade de São Paulo, no Cemitério Municipal terras em 23/12/1843 para o patrimônio de uma
(Cemitério da Consolação) e posteriormente freguesia que seria fundada sob o orago de
transladada para o Cemitério de São Paulo. Sant’Anna, numa delicada homenagem a sua esposa
Anna Florisbella era prima do Brigadeiro José Dona Anna Florisbella Pinheiro Machado (seu
Joaquim Machado de Oliveira. Seu testamento foi sobrenome após o casamento). Tal patrimônio
feito em 25/08/1862 em Itapetininga e aberto em constitui o patrimônio de Sant’Anna, onde viria
30/10/1862 em São Paulo, apresentado pelo Dr. surgir a cidade de Botucatu.
Antônio Pinto do Rego Freitas, no mesmo dia do Após a Anistia Imperial, em fevereiro de 1844,
falecimento de Anna Florisbella na casa de seu com o prestígio político restabelecido, o Capitão
primo Brigadeiro José Joaquim Machado de José Gomes Pinheiro e seu filho Dr. Antônio Gomes
Oliveira. Pinheiro Machado empenharam-se pela criação da
O Capitão José Gomes Pinheiro, ainda jovem, Freguesia, o que se concretizou em 19/02/1846, pela
veio para a cidade de Santos - SP para educar-se. Lei nº 283 (Lei Provincial nº 7 do ano), quando foi
Casou-se em São Paulo em 1816 aos 32 anos de criada a Freguesia no Distrito de Cima da Serra de
idade e teve 10 filhos. Morou em São Paulo, Botucatu, sob a invocação de Sant’Anna.
Sorocaba, Itapetininga e Botucatu. Em 14/04/1855, pela lei nº 506 (lei provincial nº
Dedicando-se ao comércio em grosso com as 17 do ano), a freguesia foi elevada à categoria de
tropas endereçadas ao sul, principalmente no Vila.
negócio de muares, tornou-se senhor de terras nas Em 20/04/1866, pela Lei Provincial nº 61 foi
regiões de Sorocaba e Itapetininga. elevada à Comarca. Em 16/03/1876, pela Lei nº 18,
Em 1830-35, fornecia gado de corte para a foi elevada à cidade.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 8 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

2 - Fundação de Botucatu

Nós, descendentes do Capitão José Gomes Pinheiro, fomos


agradavelmente surpreendidos, na comemoração do 142º aniversário da
emancipação político-administrativa de Botucatu, no dia 14 de abril de 1997,
por ocasião da inauguração da estátua do fundador da cidade, com uma notícia
excepcional para a enorme família Pinheiro Machado. O fato aconteceu no
momento em que usava da palavra, num belíssimo e emocionante improviso, o
consagrado escritor botucatuense, membro da Academia Paulista de Letras,
Dr. Francisco Marins, quando o orador, discorrendo sobre a história da
formação da cidade de Botucatu, declarou à assistência que tinha em seu poder,
no sagrado cofre de documentos históricos, no “Convivium Espaço Cultural
Francisco Marins”, o original do primeiro traslado da escritura pública de
doação das terras para a formação do patrimônio de Botucatu, outorgada pelo
Cap. José Gomes Pinheiro. Revelação emocionante, exultante e surpreendente.
E o ilustre e renomado escritor, Dr. Francisco Marins, ao depois, para alegria
nossa, nos forneceu uma xerocópia desse importantíssimo e valiosíssimo
instrumento público, prova incontestável, insofismável e irrefutável da origem do
patrimônio de Botucatu e da pessoa do seu inconfundível fundador - Cap. José
Gomes Pinheiro. É, como diz o escritor Dr. Marins, o documento de batismo
de Botucatu. É a sua inconcussa certidão de nascimento.
A família Pinheiro Machado, através dos descendentes abaixo nomeados,
ao divulgar publicamente o fac-símile desse importante documento, o faz rendendo
homenagens ao Dr. Francisco Marins pela grandiosidade do seu gesto amigo.

Bisneto: Sr. Ângelo Pinheiro Ribeiro


Trinetos: Dr. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
Dr. Raymundo Penha Forte Cintra
Dr. César José Maria Ribeiro
Tetraneto: Prof. Gontran Pinheiro Machado Neto

Eis o histórico e valioso documento:

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Transcrição do Traslado (manuscrito de 30 de janeiro de 1884)
referente a Escritura de Doação de 23 de dezembro de 1843.

CERTIDÃO DE UMA ESCRITURA DE DOAÇÃO


DE UNS TERRENOS PARA PATRIMÔNIO DA
EGREJA DE NOSSA SENHORA SANT’ANNA
DA CIDADE DE BOTUCATU
Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião do público, judicial e nottas, desta cidade de Botucatu e seo Termo, por Sua
Majestade o Imperador. Certifico, a pedido de José Morato da Conceição, que revendo em meo Cartório, no Livro de nottas
número um, a folhas uma a duas verso encontrei a escriptura seguinte: Lançamento de uma doação que fez o Capitão José
Gomes Pinheiro a Nossa Senhora Sant’Anna Padroeira desta Freguezia, de uns terrenos para seo patrimonio, aprezentada por
Felisberto Antonio Machado, cujo theor é o seguinte:- Saibão quantos este público instrumento de pública forma virem, que
sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e quarenta e nove, n’esta Freguezia de
Nossa Senhora Sant’Anna de Botucatu, e em meo Cartório compareceo Felisberto Antonio Machado, aos quinze dias do mez
de Outubro do dito anno, requerendo-me que lavrasse em pública forma o theor da doação feita a Nossa Senhora Sant’Anna,
Padroeira d’esta Freguezia, cuja doação é pela forma seguinte:- Papel de doação gracioza que faz José Gomes Pinheiro em sua
terça, á Capella de Sant’Anna de cima da serra para seo patrimonio afim de eregir-se Freguezia, da maneira seguinte:- Digo eu
abaixo assignado, que entre os bens que possuo, sou senhor e possuidor de uma fazenda de criar que comprei ao Sargento-
mor João Pires, em cuja compra é incluzive integrante da dita fazenda, um pasto ou retiro no lugar denominado Capão bonito,
em cujo campo há um rincão que se denominava - o Rincão da cerca velha - hoje conhecido - “pelo rincão da Capella” - no qual
entrando pela estrada do Sobradinho quazi a entrar ou depois de entrar um bom pedaço, faz um pequeno boqueirão entre duas
vertentes onde houve o rancho queimado no lado direito, e decendo-se desta vertente do rancho queimado abaixo pelo veo
d’agua sempre pela agua mais acostada ao rincão do campo até a altura que faz quadra procurando o rumo da porteira da
contenda e por esta adiante pelo mesmo rumo até bater na primeira vertente do lado esquerdo e subindo por esta mesma
vertente acima até sua cabeceira e desta cabeceira tirar-se ha uma linha recta até a vertente digo até a cabeceira de outra
vertente mais de cima, que fica em frente a cabeceira do supra dito - rancho queimado -, de cuja cabeceira do lado esquerdo
fazer-se ha quadra e tirar-se ha uma linha recta a bater na mesma vertente do rancho queimado: cujo campo e mattos assim
demarcados fasso fiel doação para patrimonio da Capella de Sant’Anna, seja erecta freguezia dentro de seis annos a contar
desta data e não sendo reverterá amim ou aos herdeiros de meo cazal; portanto deve-se formar um quadro de duzentas braças
para o arruamento e fazer-se bem assim os demais terrenos em roda deste quadro, tambem se deverá aforar a quinhentos reis
por braça os terrenos dentro do quadro de arruamento, e os terrenos em roda para chacaras á cem reis por braça. Declaro mais
que a diviza da contenda da porteira, digo da porteira da contenda que confina com o finado Joaquim da Costa e seos
herdeiros está decidida e edificada por uma sentença passada em julgada no Juizo de Paz ou Subdelegado desta Villa. Cuja
doação fasso de minha terça por isso independente de obtorga de minha mulher, digo, de minha consorte. De tudo isso de
minha livre vontade e sem constrangimento de pessoa alguma. E por verdade do referido mandei passar o prezente por mim
somente assignado. Itapetininga, aliaz Fazenda do Monte Alegre vinte trez de Dezembro de mil oito centos e quarenta e trez
- José Gomes Pinheiro. Note bem. Declaro que á mesma dos interessados farão e conservarão o feicho de cima de vallo a sua
custa. Dia era ut supra Pinheiro. Numero trinta. Pagou de sello proporcional quinhentos reis. Itapetininga vinte e oito de
Março de mil oito centos e quarenta e oito. H.J. Rolim de Oliveira Pires. Reconhecidas as firmas supras serem as proprias
verdadeiras feitas pelos proprios punhos dos mesmos nela declaradas por delas ter pleno conhecimento. O referido é verdade
do que dou fé ao que me reporto. Freguezia de Botucatú aos quinze de Outubro de mil oito centos e quarenta e nove. Eu
Manoel de Almeida Toledo Tabellião de Nottas que o escrevi e assigno em publico e razo com o signal de uzo. O Escrivão e
Tabellião Manoel de Almeida Toledo. Nada mais se continha nem declarava dito papel de doação que bem e fielmente extrahi
do proprio original em um papel avulso a que extrahi revbi - ad verbi, por ver ler, conferir e consertar; e em tudo achar conforme
dou minha fé e me reporto nesta Freguezia de Nossa Senhora Sant’Anna de Botucatú aos quinze dias do mez de Outubro de
mil oito centos e quarenta e nove, vigesimo oitavo da Independencia do Imperio. E eu Manoel de Almeida Toledo Talellião
de Nottas o escrevi e assigno em publico e razo com o signal de que uzo. Em testemunho de verdade (Estava o signal publico).
Manoel de Almeida Toledo. Era o que se continha em dita escriptura de doação com o inteiro theor da qual fiz extrahi a
prezente certidão em tudo conforme o seo original ao qual me reporto e dou fé. Botucatú, trinta de janeiro de mil oito centos
e oitenta e quatro. Eu Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião subscrevi e assigno

Antonio Augusto de Oliveira Cezar.


Botucatu, 30 de Janeiro de 1884

Recebi do procurador da Camara a quantia de 50$000 reis pela prezente Certidão.


Botucatu, 21 de Fevereiro de 1885.
Antonio Augusto de Oliveira Cezar.

Nº 8
Recebi do Ilmo. Emygdio Morato de Almeida Lara, Procurador da Camara Municipal desta cidade, a quantia de cincoenta
mil réis (50$000) importancia de uma Certidão de escriptura de doação de terreno do patrimonio, passada a mais de 30 annos
do que passou-se o prezente recibo alem do que ja se acha na mesma escriptura (copia). Botucatu, 21 de Fevereiro de 1885.
O escrevente do Tabellião Antonio Joaquim de Oliveira Cezar
(NOTA: - Observou-se a ortografia da época).

Obs: As terras doadas para o patrimônio de Sant’Anna de Cima da Serra, pertenceram a Fazenda Monte Alegre e,
correspondem hoje, à parte central da atual cidade de Botucatu e os bairros Lavapés, Cidade Alta e Tanquinho.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 15

3 - Translado dos restos mortais do Capitão José


Gomes Pinheiro de Araçoiaba da Serra para Botucatu
Os restos mortais do Capitão José Gomes Pinheiro foi levada para o Prefeito Pedro Losi Neto, que acatou
foram transladados de Araçoiaba da Serra para Botucatu imediatamente a proposta da Família Pinheiro Machado,
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia, subsidiou, recebendo em audiência, para tratar dêste e de outros
juntamente com o Engº César José Maria Ribeiro e o atos solenes que foram incluídos na comemoração do
Adv. Raymundo Penha Forte Cintra, informações em 1997, transcurso do aniversário de emancipação econômico-
para publicações de artigos sobre o Capitão José Gomes administrativa de Botucatu, em 14/04/97, os seguintes
Pinheiro, Fundador de Botucatu, nos seguintes jornais: descendentes diretos do Capitão José Gomes Pinheiro:
Diário da Serra, Jornal de Botucatu, A Gazeta de Botucatu, Bisneto:- Ângelo Pinheiro Ribeiro
A Cidade e Folha Serrana. Trinetos:- Adv. Raymundo Penha Forte Cintra
A idéia de translado dos restos mortais do Capitão Engº César José Maria Ribeiro
José Gomes Pinheiro, de Araçoiaba da Serra, onde estava Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
enterrado, para o Cemitério Portal das Cruzes de Botucatu Tetraneto:- Prof. Gontran Pinheiro Machado Neto
A seguir, ofício da Prefeitura Municipal de Botucatu à Prefeitura
Municipal de Araçoiaba da Serra

Prefeitura Municipal de Botucatu


GABINETE DO PREFEITO
“POVO E GOVERNO NOVAMENTE JUNTOS”

OF.DSE nº 113/97 Botucatu, 24 de março de 1997.

Excelentíssimo Senhor:

Cumprimentando-o cordialmente, vimos com o presente


agradecerasuaatençãonaconcordânciapararemoçãodosdespojosdoCapitão
José Gomes Pinheiro, fundador da Cidade de Botucatu, para o nosso Cemitério
Municipal.
A Cidade de Botucatu ao ter essa idéia de se prestar essa
homenagem a família Pinheiro, tinha a certeza de que V.Exa., concordaria com
essaremoção.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a estar
conosco, no dia 14/04, às 08:00 horas, dia do aniversário de Botucatu, quando,
estaremos prestando uma homenagem ao nosso fundador.
Com a certeza do seu comparecimento, antecipo os meus
agradecimentos,

Atenciosamente,

PEDRO LOSI NETO


PREFEITO MUNICIPAL

Ao Excelentíssimo Senhor
DIRLEI S. ORTEGA
DD. Prefeito Municipal
de Araçoiaba da Serra

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 16 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

4 - Publicação no Jornal Literário


Academia Botucatuense de Letras - Abril/1997
Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

Bico de Pena de Eugênio Monteferrante Netto

CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO


Nasceu em 09/10/1784 na Ilha de Bom Jesus de Paquetá Esta Freguesia foi elevada à Distrito em 19/02/1846 e em
- Província do Rio de Janeiro - atual Ilha de Paquetá. 14/04/1855 à Vila, hoje considerada como data de fundação
Moço, dirigiu-se para Santos para educar-se. Morou em da Cidade de Botucatu. Em 1866 foi elevada à categoria de
Sorocaba, Itapetininga e Botucatu. Foi Deputado Provincial, Comarca, e a de Cidade pela Lei nº 18, de 1876. (Ref.
Oficial das Milícias e Capitão das Ordenanças do Imperador. “Achegas Para a História de Botucatu” - Hernâni Donato).
Em 1842, ao lado do Regente Feijó e de Tobias de Aguiar, Faleceu no dia 08/03/1848, na antiga Freguesia de Nossa
foi um dos chefes da revolução jugulada por Duque de Caxias. Senhora das Dores do Campo Largo, atual Araçoiaba da
Casou-se com Anna Florisbella Machado de Oliveira e Serra, e foi sepultado na Matriz dessa Paróquia.
Vasconcellos, descendente da estirpe de bandeirantes de Itú, No próximo dia 14 de abril, os despojos do Capitão José
Parnahíba e da Velha Piratininga (São Paulo). O casal teve Gomes Pinheiro serão traslados, em caráter oficial, de
10 filhos, sendo um deles o Major Matheus desta cidade. Araçoiaba da Serra para Botucatu. Conduzirá os despojos o
Fez doação de terras para o “Patrimônio de Sant’Ana, Prefeito de Araçoiaba da Serra, Sr. Dirlei Salas Ortega, que
com o objetivo de ser fundada a Freguesia de Botucatu, em os entregará ao Prefeito Pedro Losi Neto para serem
23/12/1843, sob o orago de Sant’Anna, numa delicada depositados no túmulo da Família Pinheiro Machado, no
homenagem à sua esposa Dª. Anna Florisbella. Cemitério Portal das Cruzes.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 17

5 - Fato Histórico
Adv. Raymundo Penha Forte Cintra
Jornal de Botucatu - 18/19 de abril de 1997

Assim como a existência humana é marcada por


fatos relevantes, também a vida das cidades é
assinalada por fatos importantes. Entre estes, sem
dúvida, destaca-se a sua fundação e as pessoas que
contribuíram para o início da nossa cidade.
Botucatu, no dia 14 de abril de 1997,
comemorando o 142º aniversário de sua emancipação
político-administrativa, redimiu-se de uma culpa que
há muito lhe pesava.
O Prefeito Municipal Sr. Pedro Losi Neto, apoiado
nessa sua iniciativa pela Câmara Municipal,
determinou, que nas comemorações dêste ano,
fossem incluídas merecidas homenagens à figura do
Cap. José Gomes Pinheiro, doador das terras e
fundador de Botucatu, que hoje brilha na constelação
das grandes cidades deste imenso Brasil.
A solenidade da apresentação da majestosa
estátua à população contou com a presença de
autoridades, descendentes do homenageado e grande
massa popular. Estava presente também a nossa
Banda Municipal, que leva o nome de um dos
descendentes, “Dr. Damião Pinheiro Machado”, que nosso ilustre ancestral e fundador de nossa cidade,
com seus acordes tornou a festa cívica muito alegre. cumprimentando o Sr. Pedro Losi Neto, juntamente
No cemitério “Portal das Cruzes”, em mausoléu da com os seus dinâmicos assessores Mário Perini
família Pinheiro Machado, deu-se a solenidade de Pascucci e Rabib Neder, bem como o Srs. Vereadores,
translação dos despojos do Cap. José Gomes pela maneira grandiosa como foi resgatada a memória
Pinheiro, trazidos de Araçoiaba da Serra pelo seu de José Gomes Pinheiro, reverenciando no bronze o
Prefeito Municipal e sendo entregue ao Prefeito de grande vulto de fundador de Botucatu e trazendo os
Botucatu, com a bênção realizada pelo nosso amigo seus despojos para o seio da terra onde viveu.
e Arcebispo Emérito, D. Vicente Marchetti Zioni.
Nós, trinetos do homenageado e procurando
interpretar o sentimento de todo o clã, queremos Parabéns, Sr. Prefeito Pedro Losi Neto!
expressar publicamente os nossos comovidos Parabéns, Câmara Municipal!
agradecimentos pelas homenagens prestadas ao Missão cumprida!

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 18 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

Estátua do Fundador de Botucatu na Praça das Bandeiras - Capitão José Gomes Pinheiro. Escultor Pedro César.

Honraria Homenagem
A Câmara Municipal aprovou e a Prefeitura
A Câmara Municipal de Botucatu instituiu a
Municipal de Botucatu sancionou e promulgou a Lei nº
“Medalha José Gomes Pinheiro”, através do Projeto
033/97 de 17/04/1997 em que fica denominado “Capitão
de Resolução nº 006/97 de 21/03/1997 e Resolução nº
José Gomes Pinheiro” a estrada vicinal dêste município
286/97 de 06/05/1997, honraria que será fornecida a
em direção à fazenda Monte Alegre e antiga estrada
ex-vereadores vivos, na presente legislatura e a cada
de Avaré. O referido Projeto de Lei foi sugestão do Dr.
legislatura, na data do aniversário do Município.
Raymundo Penha Forte Cintra.

128
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 19

Fundador de Botucatu

MEDALHA CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO


Condecoração comemorativa, criada pela Câmara Municipal de Botucatu, conforme Projeto de Reso-
lução nº 006/97 de 21 de março de 1997 e Resolução nº 286 de 06 de maio de 1997 de autoria do
vereador Fernando Aparecido Carmoni, e, destinada a premiar ex-vereadores da Câmara Municipal de
Botucatu.

Insígnia
Anverso - Medalha circular em bronze-dourado. Aocentro, a esfíngie do fundador, ladeado pelas datas
- 1784 - nascimento - 1848 - falecimento - e, circundado com a legenda”MEDALHA CAP. JOSÉ GO-
MES PINHEIRO

Reverso - Ao centro o brasão do município de Botucatu, circundado com os dizeres “CAMARA


MUNICIPAL DE BOTUCATU -

Projeto e desenho: Olavo Pinheiro Godoy

129
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 20 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

6 - Aniversário de Botucatu
Adv. Raymundo Penha Forte Cintra
Jornal de Botucatu - 13/14 de abril de 1999

Feliz Aniversário
A nossa Botucatu vai apagar 144 ocorrido por ocasião dos festejos do
velinhas, no dia 14 de abril de 1999, mas aniversário, em 14 de abril de 1997, quando
nem por isso deve ser considerada uma as autoridades municipais, tendo à frente o
cidade velha. prefeito Pedro Losi Neto, perpetuaram em
Primeiro, porque com cem, duzentos, bronze a gratidão de Botucatu ao Capitão
trezentos ou mais anos para uma cidade José Gomes Pinheiro, inaugurando a sua
nada representam diante da sua perenidade. estátua em praça pública. Na mesma
Segundo, porque Botucatu é uma cidade ocasião, foram transladados de Araçoiaba
muito bonita e saudável, com excelente clima da Serra para Botucatu os despojos do
e ótima água. É uma cidade sempre jovial. homenageado e sepultados no jazigo da
Fundada pelo Capitão José Gomes família, no cemitério local, com sugestiva
Pinheiro, doador das terras onde está placa comemorativa.
localizada, Botucatu cresce e se desenvolve Nesta oportunidade, nos regozijamos
sob a proteção da sua padroeira Sant’Anna, com o acontecimento, rogando a Deus e
mãe de Maria e avó de Jesus. A escolha Sant’Anna que cubram de abundantes
da nossa padroeira foi uma homenagem à bênçãos a cidade aniversariante e a sua
esposa do seu fundador, Dona Anna laboriosa população.
Florisbella Machado de Oliveira e Parabéns, Botucatu.
Vasconcellos. Raymundo Penha Forte Cintra,
Podemos registrar, com satisfação, o advogado, administrador de empresa e
resgate da memória do seu fundador, trineto do Cap. José Gomes Pinheiro

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 21

7 - Crônica Sant’Anna de Botucatu


Profª. Elda Moscogliato
A Gazeta de Botucatu, 18 de abril de 1997 nº 1907

Existe, sim! Tivemo-la, há tempo, em nossa casa, trazida hoje Botucatu. Matriarcal e amorosa, ela nos embalou o
pelo casal amigo D. Elvira - Dr. Marins, numa reunião berço serrano, conforme nos atestam os históricos
acadêmica de onde se cumpriria após, visita de cordialidade translados tradicionais.
a D. Zioni, na ocasião - Arcebispo renunciante, aguardando - - -
a posse de D. Antônio Maria Mucciolo, recém-nomeado Na minúscula Santaninha tosca, no primitivismo tocante
para Terceiro Arcebispo Metropolitano de Botucatu. de seu lavor rude impregna-se todo o lirismo sertanejo de
- - - um romance de amor, Anna Florisbella - Gomes Pinheiro,
É uma imagenzinha tosca, de uns vinte centímetros de gens nativa de nossos primórdios.
altura por uns dez de base. Representa o grupo clássico de - - -
uma velha senhora sentada em sua sedia, tendo arrimada Após a reunião domingueira, seguiu-se a visita dos
aos joelhos uma jovenzinha ouvindo-lhe os ensinamentos. Efetivos a D. Zioni, recebidos que foram com euforia, pois
Lêem ambas um robusto pergaminho que, de centenas de entre nós, encontrava-se a Padroeira. Sua Excelência
anos antigo, contém, naturalmente, as profecias do Antigo saudado pelo Dr. Marins, introduziu-a imediatamente no
Testamento. nicho do altar de sua Capela particular onde permaneceu
- - - até a chegada de D. Antônio.
É a Senhora Sant’Anna e sua Filha Maria. Exemplo Foi um domingo histórico.
admirável de Mãe - Mestra e Amiga, ensinando à filha lirial - - -
e dócil, as verdades de Deus. Ontem, numa cerimônia inesquecível, foi inaugurado o
- - - monumento de Gomes Pinheiro na bela Praça das
Trata-se de um grupo artesanal do século 19, de barro Bandeiras. Ato a seguir realizava-se o traslado dos despojos
cozido, numa coloração já esmaecente, sem nenhum traço do Fundador para o mausoléu da Família no Cemitério Portal
refinado de artista, modelado por mãos rudes, mais pela das Cruzes.
reverência religiosa do que pela sutileza de lavor de Arte. - - -
Vê-se-lhe a expressão fisionômica rudimentar, tal como se Vindo de Araçoiaba da Serra, gentilmente trazido pelo
caracteriza o artesanato elementar do sertanejo místico. Sr. Prefeito Municipal daquela localidade, repousa agora,
- - - entre os seus, o Fundador da cidade de Botucatu. Numa
Cumpre reverencia-la tal como é, símbolo indiscutível cerimônia tocante, houve a bênção dos despojos, falando
de nosso passado histórico vinculado ao ensinamento na ocasião o oficiante - D. Vicente Marchetti Zioni,
jesuítico de nossos primeiros evangelizadores, trazida que justificando a ausência de D. Antônio Maria Mucciolo.
nos foi, por jovem desposada, carinhosamente embalada Uma página a mais, na crônica histórica da cidade.
ao trotar da alimária montês que subiu e desceu valados, - - -
deteve-se deslumbrada na “cuesta” e aqui se fixou como Falta-nos agora, trasladar os restos mortais de Anna
esposa carinhosa e dedicada mãe de dez filhos. Florisbella, trazendo-a para o abraço amoroso de Gomes
- - - Pinheiro. Sabemos, segundo consta, estar ela enterrada em
Essa imagenzinha singela, orago de patriarca devoto, S. Paulo - Capital. Urge celebrá-la no próximo Abril de
veio com Anna Florisbella, das distantes regiões amenas, 1998. Estará definitivamente em casa.
envolta na alfaia de linhos grossos, algodões cardados no - - -
gineceu caboclo, em demanda do novo lar nas altitudes Não podemos prescindir de sua presença, ela que foi,
serranas. na longa e bela galeria das Mulheres Ilustres de Botucatu,
- - - a célula-mater deste povo bom, nobre, educado e
Aqui chegada, entronizada no altar rústico do lar de José progressista.
Gomes Pinheiro, passou a integrar a história de nossa gente.
Foi o “pivô” de nossas origens. Ou melhor dito, condição Elda Moscogliato - Professora normalista - Membro
“sine qua non” para a doação das terras em que se assenta da Academia Botucatuense de Letras

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 22 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

8 - Translado dos Restos Mortais de Anna Florisbella


Pronunciamento do Dr. Francisco Marins
Jornal Folha Serrana 24 de Abril de 1997 - Érick Faciolli

Restos Mortais de Anna Florisbella serão


trazidos a Botucatu
Os restos mortais de Anna Florisbella, esposa do Capitão
José Gomes Pinheiro, doador das terras que deram origem
ao Município de Botucatu, também deverão ser enterrados
no Cemitério Portal das Cruzes. A idéia partiu do escritor
botucatuense Francisco Marins, autor, entre outros, do livro
“Clarão na Serra”. A publicação conta a história da cidade.
A sugestão foi feita durante as solenidades de aniversário
de Botucatu, foi prontamente aprovada pela família que, já
no próximo ano, pretende providenciar o sepultamento. Os
restos de Anna Florisbella encontram-se em cemitério na
capital paulista.
Marins acredita que tal ato estará fazendo justiça com
a esposa do capitão Gomes Pinheiro. “Assim, nós estaremos
Restos mortais de Ana Florisbela devem ser
reparando esta omissão que, é muito importante para enterrados junto ao do marido, Gomes Pinheiro
novamente juntar o casal”, justificou o escritor. Marins
contou ainda que, foi imposição de Gomes Pinheiro a escolhidos pela família para falar durante a solenidade
escolha do nome da Padroeira de Botucatu (Sant’Anna) de inauguração da estátua de José Gomes Pinheiro. Ele
em homenagem a sua esposa. ressalta a importância didática do evento. “Nós estamos
Francisco Marins adiantou à Folha Serrana que a ensinando a juventude botucatuense a reconhecer o
homenagem deverá ter o vulto que merece. “Nós valor histórico do fundador da cidade”, disse.
pretendemos fazer uma grande festa para comemorar O escritor se diz privilegiado por ter em seu acervo
a chegada dos restos mortais de Anna Florisbella. Assim o Traslado da Escritura de Doação, pelo qual Gomes
como seu esposo, ela também teve participação Pinheiro designou as terras que ele queria que fossem
fundamental na fundação de Botucatu”, concluiu o destinadas ao patrimônio de Botucatu. “Foi neste
escritor. documento que ele coloca a condição de que a Padroeira
Importância - Francisco Marins foi um dos oradores do Município fosse Sant’Anna”, afirmou.

Obs: Durante o discurso e bençãos do Arcebispo Emérito de Botucatu -


Dom Vicente Marchetti Zioni - no jazigo da Família Pinheiro Machado, durante o
sepultamento do Capitão José Gomes Pinheiro, o mesmo também sugeriu que os restos
mortais de Anna Florisbella deveriam ser trazidos para Botucatu para novamente unir o casal.
Após tais sugestões do Dr. Francisco Marins e do Arcebispo Emérito de Botucatu Dom Vicente
Marchetti Zioni, a primeira dama Valéria Losi depositou os restos mortais do Capitão José Gomes
Pinheiro no jazigo da Família Pinheiro Machado no Cemitério Portal das Cruzes de Botucatu.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

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9 - Sant’ Anna - Engº. Paulo Pinheiro Machaco Ciaccia

Conforme pronunciamento do Exmo. Arcebispo de fazer uma homenagem a sua esposa Anna Florisbella,
Botucatu, Dom Antônio Maria Mucciolo, no programa A quando da doação das terras para o Patrimônio de
Marreta, na rádio Municipalista de Botucatu em 26/07/ Sant’Anna em 23/12/1843, com o objetivo de ser fundada
1999, “em 1904, como já se aspirava a criação de uma a Freguesia de Sant’Anna, sob o orago de Nossa Senhora
Diocese para Botucatu, para melhor atender a parte Sant’Anna, o que ocorreu em 19/02/1846.
espiritual da região, o Monsenhor Ferrari reuniu um grupo Esta homenagem está contida na Escritura de Doação
de pessoas, entre elas Amando de Barros e Antônio que fez o Capitão José Gomes Pinheiro para o Patrimônio
Cardoso do Amaral, discutiram profundamente o assunto da Igreja de Nossa Senhora Sant’Anna, Padroeira desta
e enviaram o pedido ao Bispo de São Paulo - Dom José Freguesia, descrita por Hernani Donato no Livro Achegas
de Camargo Barros. para a História de Botucatu, pág. 59 - 3ª edição.
Nessa época havia só um Bispo para o Estado de São Foi neste documento de 1843 que o Capitão José
Paulo. Gomes Pinheiro colocou a condição de que a Padroeira
Como as cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São fosse Sant’Anna.
Carlos e Taubaté também solicitavam tal concessão, Dom Falta-nos agora, conforme idéia e sugestão do Dr.
José de Camargo Barros enviou o pedido em conjunto ao Francisco Marins em 14/04/1997 (Folha Serrana - 24/04/
Vaticano. Em 1908, o Papa Pio X através da Anunciatura 1997), durante as solenidades do 142º aniversário de
Apostólica concedeu tal pedido, e já com o Bispo de São Botucatu, transladar os restos mortais de Anna Florisbella,
Paulo - Dom Duarte Leopoldo e Silva, foi anunciada a trazendo-a para o abraço amoroso de José Gomes
criação da Diocese de Botucatu com elevação de Nossa Pinheiro, para unir novamente o casal.
Senhora Sant’Anna como Padroeira de Botucatu”.
Conforme crônica de Elda Moscogliato na Gazeta de Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
Botucatu de 18/04/1997 nº 1907, “Anna Florisbella, espôsa
do Capitão José Gomes Pinheiro, Fundador de Botucatu,
trouxe lá pelas idos de 1830, uma imagenzinha tosca, de
uns vinte centímetros de altura por uns dez de base,
artesanal do século 19, de barro cozido, numa coloração
esmaecente. Era a Nossa Senhora Sant’Anna e sua filha Publicado no:
Maria. Diário da Serra
Esta imagenzinha singela, em poder e afago do casal 30/07/1999
Dª Elvira - Dr. Francisco Marins, por legado do folclorista
Alceu Maynard Araújo, introduzida no nicho do altar da Jornal A Cidade
capela particular de Dom Zioni, saudou a chegada de Dom 31/07/1999
Antônio Maria Mucciolo, quando recém-nomeado para
Jornal de Botucatu
Terceiro Arcebispo Metropolitano de Botucatu”.
31/07/1999
Anna Florisbella, nascida em Sant’Anna do Parnahiba
em 25/03/1798 e falecida em São Paulo em 30/10/1862, Foi lido no programa A Marreta,
desde cedo mostrou sua devoção à Santa e demonstrou na Rádio Municipalista, em 30/07/1999,
seus votos de Mãe e Educadora de numerosa prole. pelo radialista Vanderley dos Santos.
Esta devoção levou o Capitão José Gomes Pinheiro a

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 24 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


10 - Histórico da Árvore Genealógica
da Família Pinheiro Machado
Jornal da Família Cosipana - Estilo de Vida / Junho de 1988

Três anos de Pesquisa à Procura de Parentes


O Senador Pinheiro Machado
(general José Gomes Pinheiro
Machado) que dá nome a diversas
ruas, avenidas e praças de muitas
cidades brasileiras, e de um
município no Rio Grande do Sul é seu
primo em terceiro grau. Isso, Paulo
Pinheiro Machado Ciaccia, cosipano
há 15 anos, sabia desde menino. O
que o intrigava era saber o grau de
parentesco que poderia existir entre
ele e centenas de Pinheiros
Machados, principalmente radicados
no Sul do País.
Há três anos, em 1985, Ciaccia,
nascido em Botucatu, formado pela
Escola de Engenharia Mauá, decidiu
fazer a árvore genealógica de sua
família, lado materno. Seu pai, Paulo o ex-prefeito de São Paulo Reynaldo
Ciaccia, de Monopoli, Bari-Itália, Emygdio de Barros; o ex-senador
participante da 1ª Guerra Mundial já Danton Pinheiro Jobim; o irmão deste
possuía uma coleção de recortes de José Pinheiro Jobim, ex-consul; Tácito
jornais, revistas, cópias de Pinheiro Machado, ex-delegado geral
documentos com assuntos que se de polícia em São Paulo; Anésia
relacionavam com a família de sua Pinheiro Machado, a primeira
esposa, Josephina Pinheiro aviadora brasileira, brevetada em 9/
Machado. Com base nessa coleção, 4/22, hoje com 84 anos de idade e
pesquisas feitas em livros, consultas residente no Rio de Janeiro; o ex-
no Instituto Genealógico Brasileiro e governador e desembargador, Brasil
visitas a diversos parentes formou a Pinheiro Machado e o desembargador
árvore onde constam, até agora o Paulo Gomes Pinheiro Machado,
nome de 2.000 familiares. Chegou a residente em São Paulo, hoje com 90
identificar o trisavô do trisavô de sua anos.
trisavó (portanto 8 gerações antes A formação do clã da família
desta), o Sr. Antônio de Oliveira, Pinheiro Machado deu-se em 1.816,
cavalheiro fidalgo de El-Rey que em com o casamento do capitão José
1531 chegava ao Brasil e ocupou o Gomes Pinheiro Velloso e Anna
cargo de 1º feitor da Fazenda Real Florisbella Machado de Oliveira e
da Capitania de São Vicente em Vasconcellos, seus trisavós. Ele foi
1537. Foi Loco-Tenente do donatário capitão das antigas ordenanças do moldura de formato retangular de 80
Martim Afonso de Souza e Capitão- imperador e a família espalhou-se por x 70 cm, movida manualmente por
Mór da Capitania de São Vicente, em Sorocaba, Itapetininga e Botucatu. O duas manivelas.
1538, substituindo Gonçalo Monteiro. casal teve 10 filhos e para fazer a A árvore genealógica de Ciaccia
Descobriu, que grande parte das árvore, Ciaccia dividiu-a em 10 está codificada de acôrdo com cada
mulheres de sua família dedicaram- grupos, abrangendo filhos, netos, grupo, com letras, números e côres
se ao magistério e os homens foram, bisnetos, trinetos, tetranetos, em forma de organograma. À parte
militares, políticos, advogados, pentanetos e sextanetos, num total de desse trabalho, Ciaccia reproduziu a
promotores e procuradores. Existem oito gerações. A árvore, um rolo de mesma árvore em formato de livro e
laços de parentesco entre sua família papel vegetal com 25 metros de distribuiu exemplares a cada grupo de
e os sertanistas irmãos Villas-Boas; cumprimento, está contida numa famílias envolvidas.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 25

11 - Consultas
11.1 Contactos com diversos membros da Família Capitões Generais da Capitania de São Universidade de São Paulo, v. 88, 1993.
Pinheiro Machado Paulo, no período de 1721 a 1821. Arquivo 11.49 Pinto, Sebastião Almeida. No Velho
11.2 Artigos coletados e guardados por Paulo do Estado, v. VI, Tip. do Globo. Botucatu. Editora Paulicéia, 2ª edição, São
Ciaccia e Profª. Josephina Pinheiro 11.23 Morais, Drª. Ruth Corrêa de Almeida. Paulo, 1994.
Machado Ciaccia. Continuou as pesquisas de seu pai, Dr. 11.50 Spadaro, Joel. Gomes, Luiz Roberto Coelho.
Vila dos Lavradores 1893 - 1994. Gráfica
11.3 Anotações coletadas por Mauro Pinheiro Esaú Morais (Juiz de Direito), referente a Tipomic, Botucatu, 1994.
Machado Nogueira e Profª. Maria Lúcia Família Pinheiro Machado. 11.51 Delmanto, Armando Moraes. Memórias de
Vilas Boas Novelli. 11.24 Leme, Pedro Taques de Almeida Paes. Botucatu. Edição da Vanguarda de
11.4 Informações Genealógicas dos Pinheiro Nobiliarchia Paulistana. Histórica e Botucatu, 2ª edição, 1995.
Machado do Rio Grande do Sul, coletadas Genealógica, 3v., 1953. 11.52 Medeiros, Maria Genoveva. Nosso Bairro
por Gilda Pinheiro Machado Vieira e 11.25 Machado, Desembargador Paulo Gomes Nossa Vila 1893-1993. Gráfica Copygraf,
Hemetério Vieira, membros da Diretoria Pinheiro. Pesquisa efetuada. Botucatu, 1995.
11.26 Moya, Coronel Salvador de. Anuário 11.53 Camargo, Francisco Marcelo. Nas Trilhas
do Museu Municipal “Senador Pinheiro Genealógico Latino. Edição da Revista do Peabiru. Gráfica São José, 1º edição,
Machado” em São Luiz Gonzaga - RS e Genealógica Latina, v. 6º, p. 90, 1954. Botucatu, 1996.
Profª. Dóra Pinheiro Machado Prates de 11.27 Moya, Coronel Salvador de. Presidente do 11.54 Freire, Paulo de Oliveira. Eu Nasci Naquela
Alegrete - RS Instituto Genealógico Brasileiro. Serra. Editora Paulicéia, São Paulo, 1996.
11.5 Artigos publicados nos jornais Folha de Volumoso Índice. 11.55 Family Gathering User’s Guide. Bring Your
Botucatu, Botucatu Jornal e Correio de 11.28 Machado, Dr. Salvador Pinheiro. Pesquisa e Family Tree to Life. Publicação Palladium
Botucatu. trabalho efetuado em Botucatu, Interactive, 1996.
11.6 Cúrias Diocesanas e Arquidiocesanas - 11.56 Neto, Augusto de Lima. Alves, Dário
Itapetininga, Sorocaba, São Paulo, Rio de Moreira de Castro. Anésia. Universitária
Botucatu, Jundiaí, Sorocaba, Itapetininga, Janeiro e cidades do Rio Grande do Sul.
São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Cruz Editora, Lisboa, Portugal, 1996.
11.29 Torres, Sebastião de Figueiredo. Enciclopédia 11.57 Dias, Marcelino. Botucatu Turístico. Guia
Alta (RS), São Luiz Gonzaga (RS). dos Municípios Brasileiros. Publicação de Lazer e Turismo. 60 Minutos,
11.7 Instituto Genealógico Brasileiro. IBGE, XXVIII v., Rio de Janeiro, 1957. Comunicação & Design, Botucatu, 1997.
11.8 Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul. 11.30 Os Machado. Revista Manchete, 12/8/1961. 11.58 Tenor, Gilberto Fernando. Amaral, Ângelo
11.9 Arquivo do Estado e Arquivo Municipal de 11.31 Cabral, Cid Pinheiro. O Senador de Ferro.
Organização Sulina de Representações Albertini do. Pesquisas efetuadas sobre o
São Paulo. Capitão Tito Correa de Mello.
11.10 Academia Botucatuense de Letras, Ltda, Porto Alegre, RS, 1969.
11.32 Pinto, Sebastião de Almeida. Artigos no tema 11.59 Pupo, Trajano Carlos de Figueiredo.
acrescentando dados e incentivando-me a “Tempo de Dante, Gente de Hoje”. Botucatu, Antigamente... Vol I, Botucatu,
continuar a pesquisa, após apresentação Correio de Botucatu, 1971. 1997. Inédito.
do Esbôco da Árvore Genealógica a seus 11.33 Silva, Ciro. Pinheiro Machado. Coleção 11.60 Delmanto, Armando Moraes. Revista
Acadêmicos, no Convivium (Espaço Temas Brasileiros. Editora Universidade Peabiru. Revista Botucatuense de Cultura.
Cultural Francisco Marins). de Brasília, v. 23, 1982. 11.61 Monteiro, Hiram Ayres. Venâncio Ayres. O
11.11 Ministério do Exército - Diretoria de Assuntos 11.34 De Você Para Seus Ancestrais. Igreja de Jesus Cavaleiro do Ideal. Vida, Obras e Amores.
Culturais Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1983. Editora Gril, Taquarituba, SP, 1997.
11.12 Consultas à Cemitérios, Igrejas, Cartórios 11.35 Donato, Hernâni. Achegas para a História 11.62 Spadaro, Joel. Memórias e Escritos. Oficina
(em especial o 1º Tabelionato de José de Botucatu. Editora Edicon, 3ª edição,
São Paulo, 1985. de Artes Gráficas Editora Ltda, Botucatu,
Carlos Antunes) onde consta no livro nº 1 1998.
11.36 Marins, Francisco. Clarão na Serra. Editora
de 1849 a Escritura de Doação de Terras Ática, 10ª edição, São Paulo, 1985 11.63 Bernardo, Moacir. Ana Rosa. Sua Vida, Sua
para o Patrimônio de Sant’Anna que fez o 11.37 Alvim, Newton. Pinheiro Machado. Tchê História. Santana Gráfica Editora,
Capitão José Gomes Pinheiro, fundador Comunicações Ltda, Porto Alegre, RS, Botucatu, 1998.
de Botucatu. 1985. 11.64 Gomes, Luiz Roberto Coelho. Pessoa, Carlos
11.13 Revista do Instituto Histórico e Geográfico 11.38 Jordão, Sônia Brisolla. O Poncho Gaúcho. Alberto. Associação Atlética
do Rio de Janeiro - Revista LV de 1892. Pinheiro Machado. Um Líder Nacional na Botucatuense. 80 anos de Glória. Santana
11.14 Leme, Luiz Gonzaga da Silva. Genealogia República Velha. Dissertação de Gráfica Editora, Botucatu, 1ª edição, 1998.
Paulistana, 9 volumes, 1903, 1904, 1905. Mestrado em Ciência Política,
apresentada ao Departamento de Ciências 11.65 Figueiroa, João Carlos. Formação Histórica
11.15 Jaguaribe, Deputado Dr. João Nogueira. de Botucatu. Suplemento especial, Diário
Sociais, da Faculdade de Filosofia, Letras
Apontamentos. e Ciências Humanas da Universidade de da Serra, 14/04/1998.
11.16 Egas, Eugênio. Os Municípios Paulistas. São Paulo, 1985. 11.66 Figueiroa, João Carlos. Artigo do Cemitério
Publicação Official. Secção de Obras D’O 11.39 César, Paulo Egydio de Cerqueira. As Raízes de Botucatu. Diário da Serra/1998.
Estado de São Paulo, 1925. dos Cerqueira César. Apontamentos 11.67 Godoy, Olavo Pinheiro. Contos da Cidade
11.17 Revista a Cruzada, Botucatu, 28/09/1928. Genealógicos. Marília, SP, 1986. Serrana. Santana Gráfica e Editora.
11.18 Almeida, Aluísio de. Notas Genealógicas 11.40 Reunion. The family tree software for Botucatu, SP, 1998.
sobre os Pinheiro Machado. Revista do windows. Leister Productions, Inc., 1988. 11.68 Figueiroa, João Carlos. Aos 80 anos, a última
Instituto de Estudos Genealógicos, Porto 11.41 Reis, Walter dos. Trilhando o Peabiru. Gráfica
Municipal, Prefeitura Municipal de entrevista do Capitão Tito. Diário da Serra,
Alegre, 24/02/1939. Botucatu, 03/07/99.
Botucatu, 1990.
11.19 Pinheiro, Victor de Azevedo. Os Pinheiros 11.42 Delmanto, Armando Moraes. Memórias de 11.69 Godoy, Olavo Pinheiro. Dicionário dos
mais antigos de São Paulo (Estudo Botucatu. Edição da Vanguarda de Escritores Botucatuenses. Gráfica e
Genealógico). Revista Genealógica Botucatu, 1ª edição, 1990. Editora Tipomic, Botucatu, 1999.
Brasileira, Ano III, 1º semestre de 1942, nº 11.43 Zioni, Dom Vicente Marchetti - Arcebispo 11.70 Nogueira, Almeida. Tradições e
5, p. 61 - 68. Emérito de Botucatu. Trabalho Reminiscências. Academia de Sào Paulo.
11.20 Pinto, Eunice Almeida. A Cidade de Botucatu apresentado na 1ª Semana Cultural de 11.71 Martins, Érika Svicero. Fazenda Lageado.
- Origens, 1943. X Congresso Brasileiro Botucatu. Convivium Espaço Cultural Rastros de Uma História do Café. Editora
de Geografia, Belém do Pará. Botucatu, “Francisco Marins”, referência 105/91, Fernando Bilah. Botucatu, 1999.
Tip. Pinto, Fonseca & Cia. Ltda, 1943, Botucatu, 16/11/1991. 11.72 Figueiroa, João Carlos. Delmanto, Armando
18p. 11.44 Neto, Augusto de Lima. Anésia. Instituto Moraes. Godoy, Olavo Pinheiro. Artigos
11.21 Almeida, Cônego Luiz Castanho de. Histórico Cultural da Aeronáutica, Rio de na Revista Boca de Cena, Gráfica Editora
Historiador, Biógrafo, Ensaista, Autor de Janeiro, 1992. Tipomic, Botucatu, Ano I, Nº4,
diversas obras. Preciosa colaboração 11.45 Delmanto, Armando Moraes. Memórias de Novembro/99.
através de correspondências e visitas Botucatu 2. Edição da Vanguarda de
Botucatu, 1ª edição, 1993. 11.73 Godoy, Olavo Pinheiro. Artigos - Conheça
pessoais, efetuadas pelo Dr. Salvador 11.46 Figueiroa, João Carlos. Ybytucatu. Frase Botucatu. Jornal de Botucatu, 1999/2000.
Pinheiro Machado, de Alegrete-RS. Editora, São Paulo, 1993. 11.74 Godoy, Olavo Pinheiro. A História do
Almeida, Cônego Luiz Castanho de 11.47 Um Século da Vila dos Lavradores 1893 - Capitão José Gomes Pinheiro, Fundador
Notas para a história de Botucatu. O 1993. Jornal A Cidade, Botucatu 15/09/ de Botucatu. Gráfica e Editora Santana,
Estado de S. Paulo, 11/11/1951. 1993. Botucatu, abril/2000.
11.22 Repertório das Sesmarias, concedidas pelos 11.48 Revista da Faculdade de Direito.

135
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 26 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


12 - Fotos Comemorativas do 142º Aniversário de Fundação
de Botucatu (Emancipação Político-Administrativa).

Orador - Escritor Francisco Marins


Inauguração da Estátua do Capitão José Gomes Pinheiro,
Fundador de Botucatu, na Praça das Bandeiras, durante
as comemorações do 142º aniversário de emancipação po-
lítica administrativa de Botucatu em 14/04/1997.

Presidente da Câmara Municipal de Botucatu - Ednei


Lázaro da Costa Carreira, Prefeito Pedro Losi Neto, Vice-
Prefeito Milton Bosco, Deputado Milton Flávio e Major
Paulo Cardoso, representando o General Joubert - Co-
mandante do Sudeste em São Paulo.
Oradora - Profª. Maria Aparecida Caricati
Passarelo - Delegada de Ensino de Botucatu

Apresentação do Tiro de Guerra de Botucatu (TG 02-048)

Orador - Prof. Adolpho Pinheiro Machado Filho - trineto Paulo Pinheiro Machado Ciaccia - Trineto do Capitão
do Capitão José Gomes Pinheiro. Tenente - Coronel João José Gomes Pinheiro. Ângelo Pinheiro Ribeiro - bisneto
Francisco Antunes do Capitão José Gomes Pinheiro. Prefeito Pedro Losi
Neto, descerrando o pano de cobertura da placa come-
Maestro Carlos Campos e Banda Municipal de Botucatu morativa na Estátua do Capitão José Gomes Pinheiro.
- “Dr. Damião Pinheiro Machado”.

Orador - Engº. César José Maria Ribeiro - trineto do Capi-


tão José Gomes Pinheiro

Orador - Prefeito Pedro Losi Neto, 1ª Dama - Valéria Losi

Prefeito Pedro Losi Neto descerrando o pano de co-


bertura da Estátua do Capitão José Gomes Pinheiro.
Ao lado, Ângelo Pinheiro Ribeiro, bisneto do Capi- Placa comemorativa na Estátua do Capitão José Gomes
Orador - Deputado Milton Flávio tão José Gomes Pinheiro. Pinheiro.

136
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 27

Adv. Raymundo Penha Forte Cintra - Trineto do Capitão


José Gomes Pinheiro, Escritor Francisco Marins, Engº.
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia - Trineto do Capitão José
Gomes Pinheiro, Ângelo Pinheiro Ribeiro - Bisneto do
Capitão José Gomes Pinheiro, Adv. Vasco Bassoi - Presi-
dente da OAB - Sub-secção de Botucatu e Engº. César José
Maria Ribeiro - Trineto do Capitão José Gomes Pinheiro.

Arcebispo Emérito de Botucatu - Dom Vicente Marchetti


Zioni pronunciando discurso e bênçãos no Jazigo da Famí-
lia Pinheiro Machado. Ao lado, Rabib Neder, Chefe de Ga- Jazigo da Família Pinheiro Machado no Cemitério Por-
binete da Prefeitura Municipal de Botucatu. tal das Cruzes em Botucatu.

Prefeito de Araçoiaba da Serra - Dirlei Salas Ortega, en- Prefeito de Araçoiaba da Serra - Dirlei Salas Ortega, Pre-
tregando a urna com os restos mortais do Capitão José feito de Botucatu - Pedro Losi Neto, Adv. Raymundo Penha
Estátua do Capitão José Gomes Pinheiro Gomes Pinheiro ao Prefeito de Botucatu Pedro Losi Neto. Forte Cintra, Arcebispo Emérito de Botucatu - Dom Vicente
Ao lado: Engº. César José Maria Ribeiro, Dr. Roberto de Marchetti Zioni, Leopoldina Pinheiro Ribeiro, Luiz Pinhei-
Mello Annibal, Delegado Regional de Polícia de Botucatu ro Machado Sobrinho e a 1ª Dama - Valéria Losi, deposi-
e Sônia Brisolla Jordão, trineta do Capitão José Gomes tando a urna com os restos mortais do Capitão José Gomes
Pinheiro. Pinheiro no Cemitério Portal das Cruzes de Botucatu.

Profª. Maria José Pinheiro Machado, trineta do Capitão


José Gomes Pinheiro, descerrando o pano de cobertura Placa comemorativa no Jazigo da Família Pinheiro Ma-
da placa comemorativa no Jazigo da Família Pinheiro chado.
Machado. Ao lado, Paulo Pinheiro Machado Ciaccia;
Maria de Lourdes Pinheiro Ribeiro; Áurea Gabrielli
Zacharias Calixto; Siomara Arakelian e Leopoldina Pi-
nheiro Ribeiro.
Estátua do Capitão José Gomes Pinheiro

Paulo Pinheiro Machado Ciaccia - trineto do Capitão


José Gomes Pinheiro. Maria José Pinheiro Machado -
trineta, Adolpho Pinheiro Machado Filho - trineto, José
Manoel Pinheiro Ribeiro - trineto, Leopoldina Pinheiro
Ribeiro - bisneta, Alfredo Hélio Padovan - trineto, Maria
Engº. Paulo Pinheiro Machado Ciaccia expondo a Árvore Aparecida Pinheiro Ribeiro Abuhamad - trineta, César
Urna contendo os restos mortais do Capitão José Gomes Genealógica da Família Pinheiro Machado. Ao lado, Sônia José Maria Ribeiro - trineto, Rabib Neder - Chefe de Ga-
Pinheiro e Bandeira de Botucatu Brisolla Jordão, trineta do Capitão José Gomes Pinheiro. binete da Prefeitura Municipal de Botucatu.

137
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 28 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

13 - Curriculum Vitae
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
(identicação na árvore 8680 - J02I04H12G08F01)

1 - Filiação - Paulo Ciaccia e Josephina Pinheiro do SEDAI (Serviço de Assistência aos Inventores) e INPI
Machado Ciaccia Nascimento - em Botucatu, aos 22/ (Instituto Nacional da Propriedade Industrial); Estudo de
04/1944. Viabilidade Técnica para Aumento de Vida das Panelas
de Aço da Aciaria I da Cosipa, Coref/ABM, 1985;
2 - Formação Escolar - Engenheiro Metalurgista, Turma Aquecedores Verticais para Panelas de Aço e Gusa da
de 1972, pela Escola de Engenharia Mauá do Instituto Aciaria I da Cosipa, Coref, 1985; Diderenciação do
Mauá de Tecnologia. Revestimento Refratário dos Conversores L.D. da Aciaria
I da Cosipa com Tijolos de Magnésia - Carbono, Coref,
3 - Empregos: General Motors do Brasil; Cosipa - 1987, Vitória - ES; Participação no Grupo de Trabalho
Companhia Siderúrgica Paulista; Professor de Siderurgia de Refratário GT-08, NAI/COBRAPI/SIDER, 1987, Rio de
e Refratários em Cursos Técnicos do SENAI Janeiro; O Futuro dos Refratários na Siderúrgia Brasileira,
na Concepção dos Produtores e Usuários, ABM, 1988,
4 - Cursos Realizados pela Cosipa: Poços de Caldas - MG.; Modelo Matemático para a
Físico - Química do Refino do Aço; Elaboração do Aço - Simulação do Ciclo Térmico de uma Panela de Aço da
Fusão e Refino; Fabricação de Cal e Dolomita Calcinada; Aciaria da Cosipa, ABM, 1989, Ipatinga - MG e ABM,
Combustão Industrial - Economia de Combustível; 1989, Rio de Janeiro - RJ.; Prêmio “Governador do Estado
Projetos Siderúrgicos; Projetos de Revestimentos de São Paulo”, no XVII Concurso Nacional do Invento
Refratários; Refratários para Equipamentos Siderúrgicos; Brasileiro em 1989, evento realizado pelo SEDAI (Serviço
Controle Estatístico de Processo; Verticalização de TQC de Assistência aos Inventores), com o invento: “Lança
(Controle Total de Qualidade); Diretrizes para para Projeção de um Material e Máquina Equipada com
Reorganização de Empresas; Projetos e Construções na Tal Lança”.; Isolamento Térmico das Carcaças dos
Área de Aciaria e Lingotamento; Fundamentos Físicos - Conversores 3 e 4 da Aciaria I da Cosipa na Região da
Químicos de Materiais Refratários Cinta dos Munhões, Seminário de Aciaria, Refratários e
Fornos Elétricos, Dez/91, Belo Horizonte - MG.
5 - Estágios Patrocinados pela Cosipa: Retrospectiva do Revestimento Refratário dos
Grupo White Martins - 1975; Refratários Magnesita S.A. Conversores L.D. da Aciaria I da Cosipa, Simpósio Interno
- 1975; Grupo Itaú - Cal - 1978; Grupo Votorantim - Cal - de Manutenção, Nov/92.
1978; Ibar - Indústria Brasileira de Artigos Refratários -
1980; Refratários Togni - 1980; Refratários Brasil - 1981; 7. Subsidiou, juntamente com o Engº César José Maria
Belgo - Mineira - 1981; Usiminas - vários períodos; CSN Ribeiro e o Adv. Raymundo Penha Forte Cintra,
- Companhia Siderúrgica Nacional - vários períodos; CST informações em 1997, para publicação de artigos sobre
- Companhia Siderúrgica de Tubarão - vários períodos; o Capitão José Gomes Pinheiro, Fundador de Botucatu,
Controle Ambiental na Década de 80 - Prefeitura Municipal nos seguintes jornais:
de Cubatão - 1989 Diário da Serra, Jornal de Botucatu, A Gazeta de
Botucatu, A Cidade, Folha Serrana
6 - Trabalhos Apresentados e Publicados em Simpósio A idéia de translado dos restos mortais do Capitão José
e Congressos: Gomes Pinheiro, de Araçoiaba da Serra, onde estava
Estudo Econômico da Utilização de Cal Externa na enterrado, para o Cemitério Portal das Cruzes de
Aciaria da Cosipa, Coref, 1976; Preparação da Fábrica Botucatu foi levada para o Prefeito Pedro Losi Neto, que
de Refratários para Atender o Plano de Produção de 1976, acatou imediatamente a proposta da Família Pinheiro
Coref, 1976; Aperfeiçoamentos em Fornos Rotativos de Machado, recebendo em audiência, para tratar deste e
Calcinação, ABM, 1978, Vitória - ES. Patente de de outros atos solenes que foram incluídos na
Invenção concedida em 31/05/83 através do SEDAI comemoração do transcurso do aniversário de
(Serviço de Assistência aos Inventores) e INPI (Instituto emancipação econômico - administrativa de Botucatu,
Nacional da Propriedade Industrial); Evolução da Vida em 14/04/97, os seguintes descendentes diretos do
do Revestimento Refratário dos Conversores L.D. da Capitão José Gomes Pinheiro:
Cosipa, Ilafa/Alafar, 1978, México e Coaço/Coref, Bisnetos - Ângelo Pinheiro Machado
1978, Vitória, ES. Prêmio Magnesita S.A. “Antônio Trinetos - Adv. Raymundo Penha Forte Cintra
Mourão Guimarães” em 1979; Emprego de Papel de Engº César José Maria Ribeiro
Fibra Cerâmica para Isolamento Térmico do Forno Engº Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
Rotativo de Calcinação da Cosipa, Ilafar/Alafar, 1980, Tetraneto - Prof. Gontran Pinheiro Machado Neto
Peru; Calcinação nº 3 da Cosipa, Simpósio de Projetos
Siderúrgicos, 1980; Reparo no Furo de Vazamento dos 8. Subsidiou informações para publicação de artigo sobre
Convensores L.D. da Aciaria I da Cosipa através de o Major Matheus Gomes Pinheiro Machado, na Revista
Gunning, Coref, 1982; Utilização de Dolomita Calcinada C.D.L. - Clube dos Diretores Lojistas, em Outubro / 1998.
nos Convensores L.D. da Aciaria I da Cosipa, Coref/ABM,
1982, Rio de Janeiro; Substitutição de Concreto Refratário 9. Publicou artigo sobre Sant’Anna - Padroeira de
por Tijolos nos Potes de Gusa da Estação de Botucatu, no Diário da Serra (30/07/1999); Jornal A
Dessulfuração I, Coref, 1983; Lança para Projeção de Cidade (31/07/1999); Jornal de Botucatu (31/07/1999), o
um Material e Máquina Equipada com Tal Lança, Coref, qual foi também lido no programa A Marreta, na Rádio
1983. Patente de Invenção concedida em 1989 através Municipalista, em 30/07/1999, por Vanderley dos Santos

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 29

14 - Agradecimento

Desde criança foi-me colocado pelos meus pais os vultos venerandos de


meus avós, bisavós, trisavós... o que me levou, ao longo dos anos, a estudar,
dentre outros, todos os documentos remotos passados de mão em mão no seio
da família, com o objetivo, de sempre atualizar esta Árvore Genealógica. A
primeira publicação, internamente à família, foi feita em 15/03/87. A segunda
publicação foi feita no Jornal Diário da Serra de Botucatu, em 18/04/1997, durante
a comemoração do 142º aniversário da cidade. A êles, meu agradecimento.
Através dos laços de sangue que mantenho com os genealogistas Pedro
Taques de Almeida Paes Leme (*1714 +1777) e Luiz Gonzaga da Silva Leme
(*1852 +1919), através da ascendência de Anna Florisbella, aos quais também
agradeço, descobri de onde vem minha determinação em guardar e publicar as
tradições de família e os feitos que enobreceram aos nossos antepassados.
Não poderia deixar de externar meu agradecimento à todos aqueles que
contribuiram para a execução deste trabalho genealógico, que foi uma verdadeira
viagem ao “Túnel do Tempo”.
Contou, entre outros com a colaboração especial do Engº. Civil César José
Maria Ribeiro, Gilda Pinheiro Machado Vieira, de São Luiz Gonzaga - RS e
Profª. Dóra Pinheiro Machado Prates, de Alegrete - RS, todos trinetos do Capitão
José Gomes Pinheiro, o Fundador de Botucatu.
Como escreveu Luiz Gonzaga da Silva Leme, “não foi ele inspirado na vaidade
de ostentar os brazões de armas que provam a nobreza de nossos antepassados,
e sim na necessidade que temos de guardar as tradições de família e satisfazer
a curiosidade justificada, que nos leva a perguntar de onde viemos, a que
nacionalidades embora remotamente nos filiamos pelos laços de sangue, e quais
os feitos que enobreceram aos nossos antepassados, gravando seus nomes na
história de nossa pátria?
E, para que esta nobreza perpetue-se, procurem inocular no espírito de seus
filhos as máximas da moral cristã por uma cuidadosa educação religiosa, que
foi sempre o segrêdo da grandeza de alma de seus avós, em seguida envidem
os esforços para enriquecer seu espírito com a cultura intelectual adaptada à
sua vocação; coloquem diante dêles os vultos venerandos de seus avós para
que sirvam de modêlos a serem imitados, e terão com certeza filhos fidalgos
que firmarão a nobreza de suas famílias”.
Enfim, agradeço à tôdas as Mães, que possibilitaram a formação dêste imenso
Pinheiro.

Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 31

15 - Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado Grupo de Famílias Ascendentes


Gerações compreendidas entre 1531 e 1816

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
P1 Rodrigues Proença Castanho Ordonhez Moraes Pedroso Dias Paes Leme Ribeiro Bayão Fernandes Feijó Pires Bicudo Rodrigues Oliveira Leitão de Teixeira Mendes
Taques Aguirre Araújo Leme Prado
Pompeu de Lara de Antas Parente de Madureira Carneiro Vasconcellos Barros

01 02 03 04 05 07 08 09 10
P2 06
Taques Proença Lara Fernandes de Vaz de Barros Leme Quadros Ribeiro Pires Bicudo Oliveira Leitão Arias de Leitão de
Moraes Cunha Pinto Leme Rodrigues Brito Silva
Aguirre Vasconcellos Peixoto
da Guerra

01 02 03 04 05 07 08 09
06
P3 Lara Siqueira Góes Quadros Bicudo de
Castanho Pedroso de Vaz Arruda Oliveira Leitão Cunha Gonçalves Mendonça Guerra Brito Peixoto Pinto Rego
Barros Araújo Mendonça Vasconcellos Aguiar Barriga
Taques Botelho Varejão do Rego
Aguirre

01 02 03 04 05 06
A Araújo Quadros Arruda
Castanho Taques Machado Leitão de Brito e Silva Pinto Monteiro de
Botelho Vasconcellos Varejão de
Fagundes Vasconcellos do Rego Mattos
Mendonça

01 02 03 04 05
B Góes e Siqueira Arruda Botelho Mendonça de
Almeida Bueno Machado Fagundes Sáes Rosa
Lara Vasconcellos Pinto da Silva Cursino de
de Oliveira
Mattos

01 02 03 04
C
Rocha Leite Reis Pedroso de Barros Pedroso Tavares da Silva Vasconcellos Sáes Monteiro de
Mattos

01 02
D Rocha Leite Arruda Machado de Silva Sáes
Vasconcellos

01 02
E
Albornoz Gomes Góes e Siqueira Leite Machado de Oliveira e Vasconcellos
Pinheiro
Vellozo

01
F
Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos
Princípio da Família
Pinheiro Machado
Tiveram 10 filhos

140
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 33

Dados extraídos do livro Genealogia Paulistana -

15 - Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado Grupo de Famílias Ascendentes - Detalhado volume 8 - autor- Luiz Gonzaga da Silva Leme
ver referência nos volumes 2º, 3º, 4º, 6º e 7º

Gerações compreendidas entre 1531 e 1816

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
P1 Dom Diogo
Francisco Ignez Antonio Maria Castanho Pedro de Leonor Pedroso Fernando Dias Lucrécia Estevão Ribeiro Magdalena Beatriz Pires Antonio Izabel Antonio de Genebra Leitão de Vasconcellos este Salvador Maria Mendes João Martins de Izabel de Araújo Barros, filha de
Ordonhez de Moraes de + 1636 - tiveram 7 Paes *Abrantes Leme +1645 Bayão Parente Natural Fernandes Teve 1 filho vol. 2º Bicudo Oliveira. Natural Pedro Helena do
Taques Rodrigues Proença * Monte-Mór o Lara *Zamora - Rodrigues casal teve 6 filhos Aguirre. Filho de
Pompeu natural Antas + filhos, filha de +1605 em São Tiveram 7 filhos de Beja vol. 7º pág. 166 Feijó de pág. 5 Título - Pires. Carneiro de Portugal, veio Teixeira, Duarte de Barros de Araújo. Leme *São Prado filha de
Natural de *Villa de Novo Vol 4º - pág Reino de Castella *São Paulo 01- Manoel de Oliveira Gago pág. 483; Diogo Fernandes
de Brabante - Brabante - Belmonte 380 Título a Velha - 1644 Vol Estevão Ribeiro Paulo Vol. 2º - Vol. 2º pág 442 - Título - Bayão - Vol. Madureira Bisneta de João Pires, *Ilha de São Tiveram 6 para a Capitania de Tomo III, Martinez e Izabel Tiveram 2 filhos: Pedro Arias de Vicente Vol João do Prado
7º págs 3 e Lucrécia era Natural do o Gago, natural do São Vicente em 02 - Antonio de Oliveira Gago pág. 483;
Estados de Estados de +1605 - Almeidas Casta- Freguezia de Bayão Parente e pág. 186 4º pág. 508 Título - Miguel - vol. 2º filhos 03 - Juliana de Oliveira pág. 487; página 267/ Rodrigues de Aguirre e Diogo Arias de 2º pág. 187 *Olivença e
Flandes Vol. 4 Flandres. São Paulo nhos. Casaram-se Santo Antonio e 4 - Título Magdalena sobrinha de Quadros Porto. Porto que veio para pág 5 Vol. 6º 1531. Volume 8, 268, Pedro Ribeira - Vol IX - Aguirre. Pedro casou-se com uma Título Filippa Vicente
Moraes Fernando - Vide Tiveram 6 São Vicente com página 483. Título 04 - Marianna Leitão de Vasconcellos pág. 493;
pág.222 Título - Tiveram 2 - vol. 4 - em 1564 a 1565 - S. Estevão Vol. 4º Fernandes Feijó pág. 296 Título Taques página 27. Título - irmã ou sobrinha do Bispo Dom
Título - Lemes filhos Martim Affoso de - Bicudos Oliveiras. 05 - Tristão de Oliveira pág. 493; Lemes
Taques Pompeu filhos pág 223 tiveram 5 filhos pág. 538 - Título de Madureira Arias, Aguirres e
Laras Souza em 1531. 06 - Não identificado, segundo o cap. 6º pág. 521, e que Pedro Leitão.
01 02 05 provávelmente se chamaria Domingos de Oliveira Leitão 07
Sodrés 09 10
03 04 08
P2 06
Pedro Taques Anna de Dom Diogo de Lara Magdalena Capitão-Mór Luzia Leme Bernardo de Cecília Ribeiro Capitão Manoel Pires Maria Manoel da Catharina Diogo Arias de Marianna Leitão de Domingos
Natural de Zamôra Quadros Domingos de Oliveira Leitão Lucrécia Francisco Sebastiana
Veio para o Proença Fernandes de Governador +1655 Natural do Porto Bicudo Cunha * Ilha de Pinto
+1665 em São Paulo Moraes Natural de Sevilha - +1667 - São Paulo 6º filho conforme capitulo 6º Aguirre - Vasconcellos filha de Leme Rodrigues de Brito da Silva
Brasil em 1591 * São Paulo Pedro Vaz de Tiveram 8 filhos +1659 - São Vicente
com Dom Tiveram 6 filhos Vol. 4º pág. 537 +1661 Barros Vol. 3º pág. 443 Reino de Hespanha Tiveram 6 filhos Parnahiba pág. 521 este casal teve 2 fi- Capitão Mór Antonio de Oliveira da Guerra Peixoto
Francisco de Vol. 4º pág. 384 Tiveram 8 filhos +1644 Vol. 2º pág. 443 +1642 Vol. 7º pág. 167 Tiveram 9 lhos +1674 Governador e e Genebra Leitão de *Portugal
Souza *Setubal Vol.4º pág 223 Vol. 2º pág. 552 Casaram-se em São filhos 01 - Domingos de Oliveira Leitão Ouvidor da Vasconcellos tiveram
+26/10/1644 Paulo Vol. 6º pág. 02 - Diogo de Oliveira Capitania de São 6 filhos
Vol. 4º Vol. 4º pág. 508 448
pág. 223 Vide Título Vicente e São
01 02 Quadros 03 04 05 Paulo em 1598 06 07 08 09
P3
Lourenço Maria de Lara Capitão Luiz Leonor de Siqueira Bartolomeu de Izabel Bicudo de Men- Anna de Domingos de Anna da 01 - Genebra Leitão de Vasconcellos Antonio de Anto- Izabel
donça Gonçalo Vaz Marianna de Pedro Cathariana de Anna da Domingos de
Castanho Taques Tiveram 10 filhos Pedroso de Góes Araújo Quadros Botelho Arruda Oliveira Leitão Cunha, 02 - Coronel Antonio de Oliveira Leitão Aguiar Barriga nio do
Vol. 4º pág. 231 e 542 Tiveram 9 filhos este casal Vasconcellos Gonçalves Mendonça Guerra Brito Peixoto
Casaram-se em Barros + 1662 * Bahia Casaram-se em Natural da Ilha de Natural da Ilha + 1691 pág.521 03 - Maria de Oliveira * Portugal Capitão Pinto Rego
Vol. 3º pág. 443 e +1699 - São Paulo 1635 - São Paulo Vol. 6º pág. 448 item 1.1 teve 07 Aguirre tiveram Varejão +1671 da * Santos
1631 em São São Miguel de São Miguel 04 - Domingos de Oliveira Gago Mor Governador do *Lis-
Paulo 480 Tiveram 2 filhas +1649 - São Paulo Vol. 4º pág. 509 Tiveram 3 filhos: 05 - Martha de Oliveira 3 filhos família Nunes
Vol. 4º pág. 3 Alcaide-Mór e boa
+ 1677 Vide Vol. 4º cap. 2º filhos 06 - Manoel de Oliveira Rego
Ouvidor da Capitania de Siqueira
Vol. 4º Pág. 231 - pág. 508 07 - Pedro de Oliveira *Lis-
de São Vicente e São boa
cap. 3º
02 03 Paulo em 1637 06
01 04 05
A
Maria de Araújo Izabel de Quadros Sebastião de Agostinho Genebra Leitão de 01 - Agostinho Machado Fagundes de OLiveira Maria de Brito Capitão-Mór José Monteiro
Lourenço Castanho Taques (O Arruda Botelho
Moço) +1683 - São Paulo *1643 - São Paulo Machado Vasconcellos + 02 - Thomé Machado Marianna de Antonio Brito e Silva * Governador de São de Mattos
Tiveram 11 filhos +1721 - Itú Natural da Villa da Fagundes + 1691 - Mogi das 03 - Padre José Machado Vasconcellos Varejão de
+1708 Ribeira Grande - Ilha Santos Paulo e SãoVicente
Vol. 4º pág. 233 Vol. 4º pág. 234 Tiveram 13 filhos 1718 filho de Cruzes.este casal 04 - João Machado Fagundes de Vasconcellos Mendonça
Vol. 3º pág. 480 Vide Vol. 4º págs. 108 - 238 - 509 - 519 de São Miguel João Machado teve 10 filhos pág. 05 - Antonio Machado de Oliveira Diogo Pinto do
Veio para São Paulo, Fagundes e 523 item 2.2 06 - Francisco Machado de Oliveira Rego *Lisboa
em 1654 com mais Maria Cardines 07 - Domingos Machado de Oliveira
dois irmãos pág. 523 08 - Manoel Machado de Oliveira Fagundes
Vide Vol. 4º pág. 108 09 - Thereza Machado
01 03 10 - Helena Machado 04 05
02
B
Capitão Maximiano de Góes e Siqueira Maria de Arruda Botelho Brás de Almeida Maria Bueno Agostinho Maria Mendonça de Vasconcellos, eram primos em 3º grau Vicente Anna Rosa
Vol. 4º pág. 238 e 149 Casaram-se em 1695 em Parnahiba *Parnahiba Machado + 1755 Guaratinguetá. Este casal teve 05 filhos Sáes * Lisboa Anna Pinto da André Cursino
Lara
+1753 - Itú *Parnahiba Fagundes 01 - Francisca de Vasconcellos Silva *Santos de Mattos
Tiveram 13 filhos, naturais de Itú de Oliveira 02 - Maria Machado de Vasconcellos *Cascaes
Vide Vol. 4º pág. 149 + 1716 03 - Frei Fructuoso Machado de Sant’Ana
pág.524 04 - Marianna de Vasconcellos
item 3.4 05 - Sargento Mor Salvador Machado de Vasconcellos

01 02 03 04
C
Luiz da Rocha Leite Helena dos Reis Escholástica Francisca de Vasconcellos
Luiz Pedroso de Barros Pedroso Capitão José Sargento-Mór Maria Monteiro
+1737 - Parnahiba Vol. 7º pág. 180 *Parnahiba *Capella da Boa Vista - Minas Gerais
*Parnahiba Tavares da Silva João Batista de Mattos.
+1768 - Parnahiba +1769 - Parnahiba pág.524 item 4.1 este casal teve 03 filhos
Vol. 4º pág. 239 * Ilha de São Sáes, *Portugal Casaram-se em
Casaram-se em 01 - Capitão Francisco José Machado de Vasconcellos
Miguel 02 - Agostinho Machado Fagundes +1757 - São São Paulo em
Araçariguama 1733. Vol. 2º,
Eram primos em 4º 03 - Maria Thereza de Vasconcellos Paulo
grau ítem 5.4, página
190.
01 02
D
Tenente Maria de Sargento Mór Anna Pinto da Silva Sáes
Antonio Arruda (capitão) Francisco *Santos. Item 6.1, pág.190, Informação incorreta:
Manoel da *Araçariguama José Machado de vol.2º descendentes da família No memorial do Major Matheus Gomes
Rocha Leite Vol. 8º pág. 532 Vasconcellos (de Leme e família Pinto do Rego Pinheiro Machado, consta que Antonia
Vol. 4º pág. 239 Vol. 4º pág. 239 Guaratinguetá-SP) (de Santos-SP), este casal teve Caetana Machado de Vasconcellos, se-
Vol. 7º pág. 180 pág.524, item 5.2, 05 filhos, Antonia Caetana ria filha do Coronel João Radamaker e
vol.8º Machado de Vasconcellos e Anna de Sá Pinto do Rego, nascida em
seus 04 irmãos relacionados Santos SP.
abaixo.
01 02
E
Damião Joaquina Maximiano de Góes e Siqueira Leite, item 5.5, vol 4º pág. 240. Antonia Caetana Machado de Oliveira e Vasconcellos (da Villa de Parnaiba-SP) pág.524,
Cosme Rosa Gomes Ver memorial do Major Matheus. No Instituto Histórico e item 6.4 e pág.532 item 6.4 Ver Genealogia Paulistana volume 8º pág. 524 e pág. 532 casaram-
Albornóz Pinheiro Geográfico do Rio de Janeiro na revista vol. 55 de 1892 acham- se em 1797 em São Paulo. Este casal teve 02 filhos Anna Joaquina e Anna Florisbella. Anna
Vellozo se alguns dados.Ver apontamentos escritos pela Prof. Maria Joaquina casou-se com o Capitão José Joaquim de Almeida, seu Tio. Irmãos de Antonia
Lúcia Villas Boas Novelli, datado em 10/08/1942 em Botucatu e Caetana Machado de Vasconcellos: 2 - Tenente Francisco José Machado de Vasconcellos.
pelo Deputado Dr. João Nogueira Jaguaribe, em poder de Alice pag.524 item 6.1(Sargento Mór) e pág 409 ítem 3.2.
Pinheiro Machado Villas Boas. 3 - Cirurgião Mór Joaquim Theobaldo Machado de Vasconcellos pág. 528 item 6.2
4 - João Baptista Sáes pág. 532 ítem 6.3.
01 5 - Alféres Vicente João Sáes pág.533 item 6.5
F
Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo Princípio da Família Pinheiro Machado Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos
Tiveram 10 filhos

141
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 35

16 - Descendentes dos irmãos de Antonia Caetana Machado de


Oliveira e Vasconcellos, mãe de Anna Florisbella

Nota 01 vol.8º, pág.524, item


6.4, pág 532, item 6.4
02 vol.8º, pág.524, item
6.1, pág 409, item 3.2
03 vol.8º, pág.528,
item 6.2
04 vol.4º, pág.220, ítem 4.4
vol. 8º, pág. 532 item 6.3
05 vol.8º,
ítem 6.5
pág.533,

Alféres Vicente João


Antonia Caetana Machado Sáes e Josepha Maria da Silva
de Oliveira e Vasconcellos Tenente Francisco José Ma- Cirurgião-Mór Joaquim João Baptista Sáes e Anna
e Maximiano de Góes e chado de Vasconcellos e Theobaldo Machado de Esméria, casaram-se em 1793
Siqueira Leite. casaram-se em Anna Esméria da Silva ca- Vasconcellos e Maria
1797 saram-se em 1785, sendo Bueno, casaram-se em 1790
que ela é descendente dos
Gayas

Anna Joaquina Macha- Anna Florisbella Machado Brigadeiro José Joaquim Cirurgião-Mór Francisco
do e Capitão José Joa- de Oliveira e Vasconcellos Machado de Oliveira, dis- Alvares Machado de
quim de Almeida (era Capitão José Gomes Pinhei- tinguiu-se pela sua Vasconcellos e Cândida Ma-
seu Tio). Tiveram 10 fi- ro Vellozo. inteligencia e bravura nas ria de Vasconcellos
lhos. vol.8, pág. 532 e campanhas do Sul, de 1817 Barros.Foi médico do Impe-
533, item 7.2. à 1822. No posto de Major, rador. Político de evidencia
foi escolhido pelo exército no Partido Liberal, em ple-
tiveram 10 filhos. para ser orador da deputa- na Revolução Farrou-pilha,
vol. 8, pág. 532, item 7.1 ção paulista enviada ao foi presidente da Província
Os 10 filhos serão objeto Príncipe Regente D.Pedro do Rio Grande do Sul(1840
desta árvore genealógica, e para solicitar-lhe que não à 1842). Pela sua decidida
abaixo damos como retornasse a Portugal. atuação em favor de D.Pedro
referencia o : II foi designado como o “Ca-
beça da Maioridade”.
Dr. Antonio Gomes Pinhei- Barão Brazílio Augusto Ma- Notável Tribuno e Parlamen-
ro Machado e Maria Manoela chado de Oliveira, foi presi- tar, no fragor de um debate,
de Oliveira Ayres - descen- dente da Provincia do disse certa vez: A tirania só
dente da família Gaya. Paraná. Professor de Direito, assentará seu trono sobre as
vol.08, pág. 423, item 7.5 Poeta e notável Orador. ossadas do último paulista”.
Teve como contemporâneos,
na Faculdade de Direito de
São Paulo: Rui Barbosa, Maria Angélica Machado de
Joaquim Inácio Alvares Vasconcellos. Antônio Hércules
Castro Alves, Rodrigues Machado. Participou de
Alves, Afonso Pena e Joa- Romualdo Florence, cientista
grandes tropelias políticas Francês.
quim Nabuco. nas lutas entre liberais e Maria Angélica teve uma neta
conservadores. chamada Angélica, casada com o
General e Senador, José Gomes Pi- José de Alcantara Machado Dr. Antônio Francisco de
nheiro Machado e Brasiliana de Oliveira - Parlamentar e Albuquerque Cavalcanti, advo-
Benedicta Paula e Silva. Filho de pais Professor Catedrático da Fa- gado, irmão do Exmo Arcebispo
paulistas, foi o primeiro Pinheiro Machado a nas- culdade de Direito de São do Rio de Janeiro Dom Joaquim
cer no Rio Grande do Sul. O nome de Pinheiro Paulo, pertencente à Acade- Arcoverde de Albuquerque
Machado enche todo um capítulo da História Re- mia Brasileira de Letras, foi Cavalcanti (*Pesqueira - PE,
publicana. Bacharel em direito, comandou a “Di- o lançador do Título 1850 e +Rio de Janeiro, 1930).
visão Norte”, na Revolução de 1893, combatendo “Paulista de Quatrocentos Primeiro Cardeal da América
os federalistas Aparício e Gumercindo Saraiva. Se- Anos”. Latina, nomeado em 1905.
nador Federal chefiou a política nacional durante Orientou Monsenhor Ferrari na
quase 20 anos. E, possivelmente, chegaria à Presi- Criação da Diocese de Botucatu.
dência da Republica, não fosse sua brusca e ines-
perada morte no atentado de 1915, no Rio de Ja-
neiro. Antonio de Alcantara Ma-
chado, Escritor e grande
cronista da vida paulistana,
autor de "Brás, Bexiga e Bar-
ra Funda".
O Brigadeiro José Joaquim
Machado de Oliveira, o Ba-
rão Brazílio Augusto Ma-
chado de Oliveira, o parla-
mentar e professor José de
Alcantara Machado de Oli-
veira e o escritor e cronista
Antonio de Alcantara Ma-
chado, repousam no mesmo
túmulo, no Cemitério da
Consolação, em São Paulo.
Descendentes desse ramo: Descendentes deste Descendentes de Descendentes de
- Sertanistas irmãos Villas Boas ramo de tão altas Joaquim Inácio Maria Angélica
- Reynaldo Emygdio de Barros, ex-prefeito de São Paulo
- Danton Pinheiro Jobim, ex-senador tradições, temos, na Alvares Machado: Machado de
- José Pinheiro Jobim, ex-consul presente geração : - Eduardo Alvares Macha- Vasconcellos:
- Tácito Pinheiro Machado, ex-delegado geral de Polí- - Deputado Brasílio Macha- do, antigo diretor dos ser-
cia do Estado de São Paulo - bisnetos e trinetos, residen-
do Neto viços de Meteorologia do tes em São Paulo:
- Anésia Pinheiro Machado, primeira aviadora brasilei- - Dr. Paulo Machado de Car- Aeroporto de Congonhas
ra, brevetada em 09/04/1922 - Dr. Jaime Pinheiro de Ulhoa
valho, diretor das Emissoras
- Brasil Pinheiro Machado, ex-governador do Paraná e Unidas e Televisão Record Cintra, ex-presidente da
desembargador - Escritor e cronista Companhia Paulista de Estra-
- Paulo Gomes Pinheiro Machado, desembargador Marcelino de Carvalho das de Ferro
- Dr.Angelo Gomes Pinheiro Machado, deputado fede- - Bacharel José de Alcantara - Prof. Antonio Barros de
ral Machado Filho
- Dr. Antonio Gomes Pinheiro Machado, Deputado Fe- Ulhoa Cintra, Reitor da Uni-
- Publicista Caio de versidade de São Paulo
deral pelo Rio de Janeiro Alcantara Machado
-General Salvador Ayres Pinheiro Machado, vice presi- - Escritor e antigo parlamen-
dente do Rio Grande do Sul tar A.B.Machado Florence
- Joaquim Gomes Pinheiro Machado, Major do exército - Historiador Amador
e participou da Guerra do Paraguai Florence
- Dr. Bernardo Augusto Rodrigues da Silva, ex senador
e convencional de Itu em 1873.

142
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 36 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO

17 - Dados Genealógicos
O Capitão José Gomes Pinheiro Leme, editados em 1904 e 1905. dador do Jóquei Club de São Paulo
Vellozo, que nasceu na Ilha de Bom Anna Florisbella Machado de e fundador do Jornal Província de
Jesus de Paquetá, Província do Rio Oliveira e Vasconcellos, pelo lado São Paulo, que antecedeu o Jornal
de Janeiro, era filho de Damião Cos- paterno era descendente das famíli- O Estado de São Paulo, da família
me Albornóz e de Joaquina Roza as (Vide gráficos do item 15): Mesquita. O Dr. Antônio, casado
Gomes Pinheiro Vellozo, portugue- Taques Pompeu/Rodrigues com Maria Manoela, era também
sa de nascimento. Damião Cosme Proença/Castanho pai do General e Senador José Go-
Albornóz, de origem portuguesa e Ordonhez de Lara mes Pinheiro Machado.
nacionalidade espanhola, era cons- Moraes de Antas/Pedroso 2 - Leopoldina Carolina Gomes
trutor de navios. Dias Paes/Leme Pinheiro Machado, casada com o
Anna Florisbella Machado de Ribeiro Bayão Parente/Fer- Alferes Hygino José da Cunha Cal-
Oliveira e Vasconcellos era filha de nandes Feijó de Madureira deira.
Maximiano de Goes e Siqueira Leite Pires 3 - Anna Florisbella Gomes Pi-
e Antonia Caetana Machado de Bicudo Carneiro/Rodrigues nheiro Machado, casada com o Ca-
Oliveira e Vaconcellos, que casa- Pelo lado materno, Anna Floris- pitão Tito Correa de Mello, que
ram-se em 1797 em São Paulo. bella era descendente das famílias: elegeu-se deputado algumas vezes e
O trisavô do trisavô (ou 6º bisa- Oliveira/Leitão de Vasconce- sua atuação repercutiu no Senado
vô) de Anna Florisbella Machado llos Imperial e no Govêrno.
de Oliveira e Vasconcellos era An- Teixeira/Mendes 4 - Major Joaquim Gomes Pi-
tonio de Oliveira, casado com Ge- Aguirre/Araújo Barros nheiro Machado casado com Bár-
nebra Leitão de Vasconcellos. Leme/Prado bara Antunes Ribas. Lutou na Guer-
Antonio de Oliveira foi cavaleiro O Capitão José Gomes Pinheiro ra do Paraguai.
Fidalgo da Casa de El-Rey, natural Vellozo e Anna Florisbella Macha- 5 - Maria Delphina Gomes Pi-
de Portugal, donde veio com Martin do de Oliveira e Vasconcellos tive- nheiro Machado casada com o Te-
Affonso de Souza em 1531 e ocu- ram 10 filhos: nente João Baptista da Cunha Cal-
pou o cargo de 1º Feitor da Fazenda deira.
Real da Capitania de São Vicente, 1 - Dr. Antônio Gomes Pinheiro 6 - Major Jorge Gomes Pinheiro
por mercê de D. João III em 1537. Machado * 23/01/1819 + 21/09/ Machado * 24/04/1830 + 28/09/
Foi Loco-Tenente do Donatário 1871 casado com Maria Manoela 1883, casado com Francisca Bran-
Martim Affonso de Souza e Capi- de Oliveira Ayres. Cursou a Facul- dina Machado. Seu filho, Coronel
tão-Mór Governador dessa Capita- dade de Direito de São Paulo em Jorginho, doou o “Patrimônio da
nia em 1538, em substituição a Gon- 1835 a 1839. Participou da Revolu- Prata”
çalo Monteiro. ção Liberal de 1842. Foi delegado 7 - Major Manoel Gomes Pi-
Antonio de Oliveira voltou a Por- em Itapetininga. Em 1846, nomeado nheiro Machado * 10/11/1835
tugal, depois de concluir este 1º go- Juiz de Direito Municipal, transfere- +27/02/1895 , casado com Sophia
verno e de lá trouxe, em 1542, sua se para Cruz Alta-RS, acompanha- Gomes Pinheiro Machado (sua so-
mulher Genebra Leitão de Vascon- do de Maria Manoela, de seu irmão brinha)
cellos com seus seis filhos. Joaquim Gomes Pinheiro Machado 8 - Major Matheus Gomes Pi-
Deste casal descendem os anti- e de seu cunhado dr. Venâncio de nheiro Machado * 22/07/1817 + 6/
gos Oliveiras da capitania de São Oliveira Ayres (irmão de Maria Ma- 10/1887 casado com Joaquina Roza
Paulo como refere Frei Gaspar da noela). O brigadeiro Tobias de Agui- da Cunha Caldeira, foi comandante
Madre de Deus, na sua “Memórias ar, seu companheiro na Revolução do Esquadrão de Cavalaria nº 13 da
para a História da Capitania de São Liberal era tio de Maria Manoela e Guarda Nacional da Villa de Botu-
Vicente”. Consta também, que em Venâncio Ayres. Dr. Antonio foi catu em 1864.
1553, um ano antes da fundação da deputado provincial em 1856 e de- 9 - Joaquina Roza Gomes Pi-
cidade de São Paulo, Antonio de putado geral em 1864. Em 1866 foi nheiro Machado casada com o Se-
Oliveira subiu a Serra em companhia nomeado auditor de guerra, sob as nador Dr. Bernardo Augusto Rodri-
do Provedor da Fazenda Real Brás ordens do Conde de Porto Alegre. gues da Silva *04/11/1827 +05/09/
Cubas e levantou o pelourinho na Em Julho de 1867 era nomeado, 1894, que foi “Convencional de Itu”
povoação de João Ramalho, dan- pelo Marechal Caxias, membro da em 1873.
do- lhe o nome de Vila de Santo Junta Militar de Justiça, onde ser- 10 - José Gomes Pinheiro Ma-
André, que daria origem às cidades viu até o fim da Guerra do Para- chado, casado com Messias de
de Santo André e São Bernardo do guai, regressando no posto de Paula Machado. Sua bisneta Ané-
Campo. Coronel. Foi sub-comandante do sia Pinheiro Machado, brevetada
Para mais esclarecimentos, po- general Andrade Neves. Seu filho, em 09/04/1922, foi a primeira avi-
derão ser consultados os volumes Dr. Antônio, deputado federal pelo adora brasileira segundo a Asso-
2º, 4º e 8º dos livros de Genealogia Rio de Janeiro, que foi casado ciação Internacional de Mulheres
Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva com Rita da Silva Araújo, foi fun- Aviadoras.

143
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 37

18 - Codificação Alfa-Numérica
A árvore genealógica da fa- Veja a codificação do grau de parentesco:
mília Pinheiro Machado, têm 1 - O Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado de Olivei-
nomes de pessoas ilustres, que ra e Vasconcellos (casal que será denominado de F 01), cuja união gerou a Família
Pinheiro Machado, tiveram 10(Dez) filhos, que formaram 10 (dez) grupos de
fizeram e continuam a fazer descendentes.
parte da história do Brasil e que 2- Esses 10(dez) grupos serão denominados de G 01, G 02, G 03, G 04, G 05, G 06,
se ramificou por diversos esta- G 07, G 08, G 09, G 10, que são portanto filhos de F 01.
dos. 3 - Os filhos dos grupos G passarão a ser Netos de F 01 e serão denominados H.
O trabalho, que sempre está
4 - Os filhos de H passarão a ser Bisnetos de F 01 e serão denominados por I.
em atualização é desenvolvido
pelo engenheiro metalurgista, 5 - Os filhos de I passarão a ser Trinetos de F 01 e serão denominados por J.
também descendente, trineto 6 - Os filhos de J passarão a ser Tetranetos de F01 e serão denominados por K.
do capitão, Paulo Pinheiro Ma-
7 - Os filhos de K passarão a ser Pentanetos de F 01 e serão denominados por L.
chado Ciaccia.
8. Os filhos de L passarão a ser Sextanetos de F01 e serão denominados por M.

9 - Exemplo:
Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo F01 (Fundador de
Botucatu)
Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos

Major Matheus Gomes Pinheiro Machado G08


Joaquina Roza da Cunha Caldeira

A Árvore Genealógica da Coronel Matheus Gomes Pinheiro Machado (Nhô Zico) H12
Anna Joaquina Franco Machado
Família Pinheiro Machado
agrupa 16 gerações, no Profª Josephina Pinheiro Machado (Nina) I04
Paulo Ciaccia
período compreendido
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia J 02 - vide 8680
entre 1531 e 1999
(praticamente 500 anos), Com a perfeita
Ou seja :
disposta em organograma
compreenção desta
O Major Matheus
é o oitavo filho do Cap. José Gomes.
codificação, você
para fácil entendimento. O Coronel Matheus poderá relacionar
é o decimo segundo filho do Major Matheus. o seu código com o
A Professora Josephina (Nina) de outro descendente,
O sistema inicial de é a quarta filha do Coronel Matheus.
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia dentro do mesmo
registro de dados, manual, é o segundo filho de Nina. grupo ou em grupos
diferentes, a fim de se
através de códigos Portanto o seu código será: J02I04H12G08F01,
descobrir qual é o
significa que eu sou filho de Nina, neto do Cel. Matheus,
alfanuméricos e programas, bisneto do Major Matheus e trineto do Capitão José Go- grau de parentesco.
mes Pinheiro Vellozo.
pôde ser computadorizado e
Obs. Em ordem cronológica de nascimento,
foi imprimido pelo Jornal o Major Matheus é o primeiro filho do José Gomes.
Temos :
Diário da Serra, na 1) Major Matheus * 22/07/1817
2) José Gomes *1818
comemoração da Fundação 3) Dr Antonio * 23/01/1819
4) Leopoldina Carolina *1822
de Botucatu, em Abril de 5) Anna Florisbella *1824
6) Joaquina Roza *1826
1997. 7) Major Jorge * 24/04/1830
8) Joaquim *1831
9) Maria Delphina *1834
10) Major Manoel * 10/11/1835

144
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 38

19. Adenda

20. Árvore Genealógica dos filhos do Capitão José


Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado
de Oliveira e Vasconcellos, com a formação da
Família Pinheiro Machado - período
compreendido entre 1816 e 2000.
145
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 39


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
20 - Tenente Coronel 10 - Dr. Antonio Gomes
20.1- Orlando
I01 H01G01F01 Alfredo Gomes Pinhei- Pinheiro Machado * 23/
20.2- Venâncio ro Machado 01/1819 - Sorocaba- SP
I02 H01G01F02 + 21/09/1871 (Atestado
20.3- Paulina H01G01F01
Maria Demétrio Pinhei- de óbito é de 24/09/
I03 H01G01F03 1874) - Santo Ângelo -
20.4- José ro Machado
I04 H01G01F04 RS / G01F01
Maria Manoela de Oli-
30.1.1- Dr. José Damião 30 - Major Paulino Go- veira Ayres, filha do Te-
30.1- Paulina Ribas mes Pinheiro Machado
Pinheiro Machado nente-Coronel Salvador
J01I01H02G01F01- vide Pinheiro Machado H02G01F01
de Oliveira Ayres e Anna
100.1 I01H02G01F01 (seu tio) Eulália Pinto Ribas
30.1.6- Hosche Pinheiro Vieira Ayres, sua prima.
Major Cosme Damião
Machado O Dr. Antônio e Maria
J02I01H02G01F01 Gomes Pinheiro Macha-
Manoela casaram-se em
vide 100.6 do - vide 100
30.1.42- Eva Pinheiro 40 - Anna Florisbella Go- Itapetininga em 1844 e
Machado mes Pinheiro Machado tiveram 12 filhos.
J03I01H02G01F01 - H03G01F01
vide 100.42 1º casamento - (seu tio) -
30.1.75- Hermes casaram-se em Santo Ân-
Pinheiro Machado
J04I01H02G01F01 vide gelo em 24/10/1874. Dr.
100.75 Venâncio de Oliveira
30.1.94- Ely Pinheiro Ayres, *12/11/1841 Ita-
Machado petininga - SP +16/10/
J05I01H02G01F01-vide 1885 - Santo Ângelo - RS,
100.94 irmão de Maria Manoela
30.1.115- Salvador de Oliveira Ayres. 2º casa-
Pinheiro Machado Primo mento - (seu cunhado) Dr.
J06I01H02G01F01 -
vide 100.115 José Nunes de Castro, vi-
30.1.126- Pirajá úvo de sua irmã Maria
Pinheiro Machado Manoela Gomes Pinhei-
J07I01H02G01F01 - ro Machado - vide 90
vide 100.126
50 - General Salvador
50.4- Bibiana Prates de 50.3- Prof. Laura 50.2- Prof. Dóra 50.1- Dr. Salvador Ayres Pinheiro
Oliveira* 2/04/1977 Pinheiro M. Prates * Pinheiro Machado * 19/ Pinheiro Machado Machado * 07/03/1859
L01K01J01I01H04G01F01 28/10/1954 05/1928 I01H04G01F01 *30/09/ - Cruz Alta - RS + 08/
K01J01I01H04G01F01 J01I01H04G01F01 Dr. 1904 + 26/06/1969 (sua 12/1919 - Porto Alegre
50.5- Marina Prates de Amir Luil Prates de prima) Ely Pinheiro - RS / H04G01F01
Miguel Arcanjo
Oliveira* 14/11/1980 Prates, advogado Machado (professora (Vice-presidente do Rio
Nogueira de Oliveira,
L02K01J01I01H04G01F01 Universitária) *26/08/ Grande do Sul) Amélia
pecuarista*4/08/1951 veterinário *3/02/1929
1917 +23/05/1991- Pinto Ribas
50.6- Carolina Prates
filha de Cosme Damião
de Oliveira* 28/03/
1982 Gomes Pinheiro
L03K01J01I01H04G01F01 Machado e Paulina
50.7- Alberto Pinheiro Pinheiro Machado
50.8- Florinda Machado Prates, (Cosme Damião era tio
Rodrigues Prates * 20/ pecuarista/protético, de Paulina) vide 30-1 e
09/1981 *22/03/1956 100
L01K02J01I01H04G01F01 K02J01I01H04G01F01
Dra. Desireé Rodrigues,
advogada *19/12/1960
50.10- Marcela Prates
Wunderlich * 20/09/ 50.9- Marília Pinheiro
1979 Machado Prates,
L01K03J01I01H04G01F01 Professora/empresaria,
*19/12/1958
50.11- Mariana Prates K03J01I01H04G01F01
Wunderlich * 12/02/
1981 Paulo Roberto
L02K03J01I01H04G01F01 Wunderlich, empresá-
rio, *12/03/1952
50.12- Manoela
Prates Wunderlich *
20/07/1988
L03K03J01I01H04G01F01
50.13- Cláudia
50.14- Tiago Prates Pinheiro Machado
Grillo * 06/07/1979
L01K04J01I01H04G01F01 Prates, Professora,
*02/09/1962
50.15- Lucas Prates K04J01I01H04G01F01
Grillo * 25/09/1981 Santiago Fernández
L02K04J01I01H04G01F01 Grillo, empresário,

50.16- Mateus Prates *25/10/1961


Grillo * 25/04/1983
L03K04J01I01H04G01F01
50.17- Anna Thereza
Prates Grillo * 14/10/
1988
L04K04J01I01H04G01F01

50-18 - Dr. Mariano


50-20 - Gabriela 50-19 - Dra. Tânia
Caputto Pinheiro Pinheiro Machado,
Pinheiro Machado
Machado, médica *24/ médico *07/07/1934 +
Brochner,
02/1963 15/09/1993
L01K01J02I01H04G01F01, K01J02I01H04G01F01, J02I01H04G01F01 Dra.
Dr. Gabriel Brochner, Dirce Caputto, médica
médico, divorciados

146
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 40 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
50-21 - Mário Caputto
Pinheiro Machado
K02J02I01H04G01F01
(solteiro), arquiteto *21/
03/1967
50.22- Sérgio Pinheiro
50.25- Francine, 50.24- Cristina Pinheiro 50.23- Inaldo Taborda Machado, *09/09/1909
L01K01J01I02H04G01F01, Machado, psicóloga Pinheiro Machado, + I02H04G01F01
K01J01I02H04G01F01, empresário *27/02/ Universina Taborda (1º
50.26- Felipe, Dr. Mário Diehl, 1933 casamento) +
L02K01J01I02H04G01F01, advogado J01I02H04G01F01,
Marlene Ávila
50.27- Sérgio Renato
Pinheiro Machado,
Comerciário
K02J01I02H04G01F01

50.28- Sérgio Pinheiro


50.29- Ivaldo Pinheiro Machado, *09/09/1909
Machado, + I02H04G01F01
J02I02H04G01F01 Aracy Gonçalves (2º
casamento)
50.30- Ivete Pinheiro
Machado,
J03I02H04G01F01

50.28- Sérgio Pinheiro


50.32- Ivan Pinheiro Machado, *09/09/1909
Machado, + I02H04G01F01
J04I02H04G01F01 Roberta Filomena da
Silva (3º casamento) +
50.33- Ivo Pinheiro
Machado,
J05I02H04G01F01

50.34- Isete Pinheiro


Machado,
J06I02H04G01F01

50.35- Ivone Pinheiro


Machado,
J07I02H04G01F01

50.36- Ione Pinheiro


Machado,
J08I02H04G01F01
50.37- Maria
50.40- Bernardo Prates 50.39- Iolanda Maria da 50.38- Enio Pinheiro Diamantina Pinheiro
Zienbisck, Cunha Prates, psicólo- Prates, bancário, Machado, *19/01/1913
*17/11/1992 ga, *25/10/1962 *19/09/1936 I03H04G01F01
L01K01J01I03H04G01F01 K01J01I03H04G01F01, J01I03H04G01F01, Alfredo Brunet Prates,
Joel Zienbisck Maristela Falcão da bancário, 03/09/1907
Cunha, *01/10/1942 +01/11/1964
50.41- Gaspar da Cunha
50.42- Gaspar Amaral Prates, advogado,
da Cunha, *16/02/1964
*02/08/1992 K02J01I03H04G01F01,
L01K02J01I03H04G01F01 Denise Amaral,
psicóloga, *17/04/1966

50.43- Ivana da Cunha


50.44- Isadora Prates Prates, fisioterapeuta,
Costa, *04/10/1989 *26/07/1966
L01K03J01I03H04G01F01 K03J01I03H04G01F01,
Luiz Alberto Costa,
50.45- José Alberto empresário.
Prates Costa,
L02K03J01I03H04G01F01
50.46- Breno Pinheiro
50.48- Bianca Prates 50.47- Carla da Cunha Prates, pecuarista/
Bortoncello, *28/04/ Prates, publicitária, empresário,
1989 *09/06/1962 *16/11/1939
L01K01J02I03H04G01F01 K01J02I03H04G01F01, J02I03H04G01F01,
Elton Bortoncello Maria Helena Falcão da
Cunha, *23/07/1940
50.49- Alfredo da
50.50- Alfredo Alves Cunha Prates,
Prates, *20/03/1991 pecuarista,
L01K02J02I03H04G01F01 *23/08/1964
K02J02I03H04G01F01,
50.51- Luiza Alves Rosana Alves
Prates, *14/07/1993
L02K02J02I03H04G01F01

147
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 41


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
50.52- Fernando da
Cunha Prates, empresá-
rio, *03/03/1966
K03J02I03H04G01F01
Joseane Severo

50.53- Rafael da Cunha


Prates, *18/04/1978
K04J02I03H04G01F01
50.54- Vera Pinheiro
50.55- Fabíola Prates Prates, divorciada ,
Osório empresária
K01J03I03H04G01F01 *12/08/1942
J03I03H04G01F01

50.56- Maria Isabel


50.57- Bárbara Prates Pinheiro Prates,
Carpeggiani, *01/02/
1980 professora, *02/01/
K01J04I03H04G01F01 1952
J04I03H04G01F01,
50.58- Luiz Alfredo Gilberto Carpeggiani,
Prates Carpeggiani, engenheiro * 06/09/ 60 - Dr. Ângelo Gomes
*22/08/1982 60.1 - Antonio (Nenê)
K02J04I03H04G01F01 1950 faleceu solteiro, vide Pinheiro Machado +
1970 - I01H05G01F01 1931 H05G01F01
(Deputado Federal pelo
60.2 - Dr. Ângelo Estado de São Paulo)
Pinheiro Machado 1ºcasamento Anna
(Angelim)
I02H05G01F01, Floris-bella Pinheiro
Francisca Pavão Machado (Belinha),
Martins - vide 1980 filha de Jorge Gomes
Pinheiro Machado e
60.3 - Dr. Hugo Francisca Brandina
Pinheiro Machado
I03H05G01F01, Zoé Machado vide 1960
Pinheiro Machado, filha 2º casamento Maria José
de Antonio Ribas Pinheiro Machado
Pinheiro Machado - (Jeca), filha de Jorge
vide 80, 360 e 1990 Gomes Pinheiro
60.4 -José Pinheiro Machado e Francisca
Machado Brandina Machado ,
I04H05G01F01, Dirce portanto irmã de Anna
Menezes - vide 2050 Florisbella- vide 1600.
O Dr. Ângelo era primo
60.5 -Genny Pinheiro
Machado de Anna Florisbella e
I05H05G01F01, Dr. Maria José (Jeca), que
Sebastião Ribas- vide eram irmãs.
2070

60.6 -Zuleika Pinheiro


Machado
I06H05G01F01,
Manoel Amancio de
Oliveira Machado, vide
2150
60.7 -Francisca
Pinheiro Machado
(Chiquita)
I07H05G01F01, Dr.
Jorge Pinheiro Brisola,
vide 2220
60.8 -Maria Pinheiro
Machado (Mariquita)
I08H05G01F01, José
Oliveira Machado, vide
2350
60.9 -Orsina Pinheiro
Machado (Maria Orfina),
I09H05G01F01, do 2º
casamento do Dr. Angelo
e Maria José (Jeca) vide
60 e 1920; (seu primo) -
Lúcio Pinheiro Machado
de Almeida - filho de
Zenita, neto do coronel
Brazil e bisneto do Major
Matheus Gomes Pinhei-
ro Machado

70 - Coronel Fructuoso
70.1 - Álvaro, Valdomira Gomes Pinheiro
Ribas, I01H06G01F01 Machado H06G01F01
(sua cunhada) Eulália
70.2 - Maria Claudina, Pinto Ribas - viúva de
70.3 - Eulália, Eurico Wenceslau Pereira, seu irmão Paulino
Nunes, I02H06G01F01 Gomes Pinheiro
J01I02H06G01F01
Machado

148
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 42 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
70.4 - Aurea, Alfredo
Panisch,
J02I02H06G01F01 70.5 - Aurora,
Tranquilino Ribas,
I03H06G01F01
70.6 - Antonio, Ieda
Teles, I04H06G01F01
70.7 - Protásio, Zelinda
da Silva,
I05H06G01F01
70.8 - Araci,
70.9 - Parahim, I06H06G01F01, Eurico
J01I06H06G01F01 de Souza Leão Lustosa

70.10 - Caio,
J02I06H06G01F01

70.11 - Salomé,
J03I06H06G01F01

80 - Leopoldina
80.1.2 - Tânia Maria 80.1.1 - Ângelo Pinhei- 80.1 - Zoé Pinheiro
ro Machado (Angelito) Carolina Ayres Pinheiro
Franco Pinheiro Machado Machado (Pudica)
Machado J01I01H07G01F01 -
Engenheiro Químico. I01H07G01F01 R.G.S. H07G01F01
K01J01I01H07G01F01
Maria Helena Franco Pi- Dr. Hugo Pinheiro Antonio Ribas Pinheiro
80.1.3 - Ângelo Franco nheiro Machado Machado * São Paulo - Machado - vide 360
80.1.4 - Giovana Pinheiro Machado vide 1990 filho de (eram primos irmãos)
L01K02J01I01H07G01F01 Neto Anna Florisbella vide 10 e 350
K02J01I01H07G01F01 Pinheiro Machado e Dr.
(Angelinho) / Paula Tiveram 11 filhos.
Ângelo Gomes Pinheiro Antônio Ribas era filho
80.1.5 - Ivan Franco Machado vide 1960 - de Joaquim Gomes
Pinheiro Machado vide 360-1 Pinheiro Machado e
K03J01I01H07G01F01 Bárbara Antunes Ribas.

80.1.7 - Maria Cristina 80.1.6 - Dr. Cláudio 80.2 - Paulino Pinheiro


80.1.8 - Anais
Pinheiro Machado Pinheiro Machado Machado
L01K01J02I01H07G01F01
K01J02I01H07G01F01 J02I01H07G01F01 I02H07G01F01
(jornalista) (Ferrinho) - Engenhei- Vide 360.2
ro Agrônomo.
80.1.9 - Cláudio Darclée Menezez Pi-
Pinheiro Machado nheiro Machado
K02J02I01H07G01F01

80.1.10 - Hugo
80.1.11 - Tiago
Pinheiro Machado
L01K03J02I01H07G01F01
Neto
K03J02I01H07G01F01
80.1.12 - Leandro
Sandra Pereira
L02K03J02I01H07G01F01
Pinheiro Machado
80.1.13- Hebe Menezes
80.1.14 - Rodrigo Pinheiro Machado José
Pinheiro Machado José K 0 4 J 0 2 I 0 1 H 0 7 G 0 1 F 0 1
L01K04J02I01H07G01F01 Herval José

80.1.15 - Alaor Pinheiro Machado


80.1.16 - Alaor J03I01H07G01F01 - Engenheiro
Pinheiro Machado Agrônomo.
Filho
K01J03I01H07G01F01 Ruth Rosa Pinheiro Machado

80.1.17- Zoé
K02J03I01H07G01F01
80.1.18- Kátia
K03J03I01H07G01F01
80.1.19 - Ruth
K04J03I01H07G01F01
80.1.20 - Cintia
K05J03I01H07G01F01
80.3 - Venâncio Ayres
80.3.1.2 - Eliane 80.3.1.1 - Adolfo - 80.3.1 - João Ayres Pinheiro Machado
L01K01J01I03H07G01F01 desquitado - Militar Pinheiro Machado + I03H07G01F01
K01J01I03H07G01F01 J01I03H07G01F01 Pecuarista
80.3.1.3 - Márcia Maria Augusta
L02K01J01I03H07G01F01 Cavalheiro Pinheiro
Machado
80.3.1.4 - Afrânio Vide 360.3
L03K01J01I03H07G01F01

149
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 43


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.3.1.5 - Rafael
L04K01J01I03H07G01F01

80.3.2.1 - José 80.3.2 - Antônio


Pinheiro Machado +
Venâncio Pinheiro
J02I03H07G01F01
K01J02I03H07G01F01

80.3.3 - Deomar
80.3.3.1 - Lucimar Pinheiro Machado +
K01J03I03H07G01F01 J03I03H07G01F01
Adolina Luiza de
80.3.3.2 - Venâncio Freitas
80.3.3.3 - Lucenir
K02J03I03H07G01F01
L01K02J03I03H07G01F01
Maria Melo

80.3.3.4 - Marelisa de
Fátima
K03J03I03H07G01F01
Paulo Roberto Zik -
Militar

80.3.3.5 - Sirlei Maria


80.3.3.6 - Graciele Pinheiro
L01K04J03I03H07G01F01 K04J03I03H07G01F01
João Luiz Reuter
80.3.3.7 - Sirlene
L02K04J03I03H07G01F01

80.3.3.8 - Fernando
L03K04J03I03H07G01F01

80.3.3.9 - Lindomar
80.3.3.10 - Laudimar K05J03I03H07G01F01
L01K05J03I03H07G01F01 Eloene Reis

80.3.3.11 - Aleomar
80.3.3.12 - Leonardo Luiz Pinheiro
L01K06J03I03H07G01F01 K06J03I03H07G01F01
Lúcia Speroto Ceribola
80.3.3.13 - Leandro - Professora
L02K06J03I03H07G01F01

80.3.3.14 - Fabrício
L03K06J03I03H07G01F01
80.3.3.15 - Marelinda
80.3.3.16 - Vionei
João Luiz Vichet
L01K07J03I03H07G01F01
K07J03I03H07G01F01
80.3.3.17 - Vilmar
L02K07J03I03H07G01F01

80.3.3.18 - Nedére
L03K07J03I03H07G01F01
80.3.4 - Leopoldina
80.3.4.2 - Jaqueline 80.3.4.1 - Rogério Casturina Pinheiro
L01K01J04I03H07G01F01 K01J04I03H07G01F01 Machado
Carla J04I03H07G01F01
80.3.4.3 - Carolina Eufisio da Cunha -
L02K01J04I03H07G01F01 Prof. Universitário

80.3.4.4 - Henrique
L03K01J04I03H07G01F01

80.3.4.5 - Eduardo
L04K01J04I03H07G01F01
80.3.4.6 - Roque
K02J04I03H07G01F01
casado

80.3.4.7 - Rosana
K03J04I03H07G01F01
casada

80.3.4.8 - Ronei
80.3.4.9 - Ivani K04J04I03H07G01F01
L01K04J04I03H07G01F01 Luciana
80.3.5 - Dirceu Ayres
80.3.5.1 - Jauri Pinheiro Machado
K01J05I03H07G01F01 J05I03H07G01F01+
casado
80.3.5.2 - Beatriz
K02J05I03H07G01F01

150
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 44 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.4 - Homero
80.4.3 - Roselena 80.4.2 - Helena Vieira 80.4.1 - Gilda Pinheiro
Teixeira Hoffmann Pinheiro Machado,
Teixeira - Professora Machado Vieira
L01K01J01I04H07G01F01 Edelmira Fagundes
K01J01I04H07G01F01 J01I04H07G01F01
Funcionária Pública (Miloca)
Olavo Bohrer Teixeira Hemetério José Vieira
Álvaro Luiz Hoffmann - I04H07G01F01
Militar - Economista - comerciante
Vide 360.4
80.4.4 - Camila Teixeira
Hoffmann
M01L01K01J01I04H07G01F01

80.4.5 - Laura Teixeira


Hoffmann
M02L01K01J01I04H07G01F01

80.4.6 - Marília Teixeira


Berno
L02K01J01I04H07G01F01
Nutricionista
José Atílio Berno -
Militar

80.4.7 - Felipe Teixeira


M01L02K01J01I04H07G01F01

80.4.8 - Rafael Teixeira


Berno
M02L02K01J01I04H07G01F01

80.4.9 - Cátia Teixeira


Carpenedo
L03K01J01I04H07G01F01
Pedagoga
Cláudio Carpenedo -
Empresário

80.4.9.1 - Ingrid
Teixeira Carpenedo
*10/11/1999
M01L03K01J01I04H07G01F01
80.4.10 - José Alberto
80.4.11 - Cláudio
Pinheiro Vieira
Bressan Vieira
K02J01I04H07G01F01
L01K02J01I04H07G01F01
Universitário Advogado
Sônia Regina Bressan
80.4.12 - Maurício Vieira - Professora -
Bressan Vieira Advogada
L02K02J01I04H07G01F01
Universitário

80.4.13 - Roberta
Bressan Vieira
L03K02J01I04H07G01F01
Universitária

80.4.14 - Dulfe
80.4.16 - Roberto 80.4.15 - Ademir Silva
Moura Pinheiro Fagundes Pinheiro
Pinheiro Machado
Machado Machado
K01J02I04H07G01F01
L01K01J02I04H07G01F01 J02I04H07G01F01
Comerciante -
Comerciante Comerciante
Desquitado
Silvana Nascimento Maria e Silva Pinheiro
Pinheiro Machado -
Funcionária Pública

80.4.17 - Carolina
Nascimento Pinheiro
Machado
M01L01K01J02I04H07G01F01

80.4.18 -Rogério Moura


Pinheiro Machado
L02K01J02I04H07G01F01
Funcionário Público
Stheffanie Cervo
Pinheiro Machado

80.4.19 - Marina Cervo


Pinheiro Machado
M01L02K01J02I04H07G01F01

80.4.20 - Renata Moura


Pinheiro Machado
L03K01J02I04H07G01F01
80.4.21 - Fernando
80.4.22 - André
Pinheiro Machado Silva Pinheiro
L01K02J02I04H07G01F01 Machado
Universitário K02J02I04H07G01F01

151
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 45


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.4.23 - Fernanda
Pinheiro Machado
L02K02J02I04H07G01F01
Universitária

80.4.24 - Marcel
Pinheiro Machado
L03K02J02I04H07G01F01
80.4.25 - Telmo
80.4.27 - Márcio 80.4.26 - Vera Beatriz Fagundes Pinheiro
Pinheiro Fratemberger Pinheiro Fratemberger J03I04H07G01F01
L01K01J03I04H07G01F01 K01J03I04H07G01F01 Bancário
Médico Professora Iracema C. Pinheiro
Mário Fratemberger -
80.4.28 - Fernanda Economista
Pinheiro Fratemberger
L02K01J03I04H07G01F01
Advogada
80.4.29 - Tânia
80.4.30 - Marcela Pinheiro Proença
Pinheiro Proença K02J03I04H07G01F01
L01K02J03I04H07G01F01 Advogada
Universitária Artur Proença -
Engenheiro
80.4.31 - Renata
Pinheiro Proença
L02K02J03I04H07G01F01

80.4.32 - Rafaela
Pinheiro Proença
L03K02J03I04H07G01F01
80.4.33 - Zuleika
80.4.35 - Flávia 80.4.34 - Maria Pinheiro Saldanha
Saldanha Roenko Dorália Saldanha J04I04H07G01F01
L01K01J04I04H07G01F01 Roenko Gulherme Saldanha +
Advogada K01J04I04H07G01F01 comerciante
Procuradora do Estado
80.4.36 - Marcelo Flávio Roenko -
Saldanha Roenko Dentista
L02K01J04I04H07G01F01
Universitário
80.4.37 - Júlio César
Pinheiro Saldanha
K02J04I04H07G01F01
Médico
Aparecida Correia
Saldanha - Advogada
80.4.38 - Zulma
80.4.40 - Caroline 80.4.39 - Sandra Motta Pinheiro Motta
Motta Cogo Cogo J05I04H07G01F01
L01K01J05I04H07G01F01 K01J05I04H07G01F01 Ricardo Motta +
Universitária Danilo Cogo - Bancário Advogado - Militar
80.4.41 - Mateus
Motta Cogo
L02K01J05I04H07G01F01
Universitário

80.4.42 - Ricardo
Motta Cogo
L03K01J05I04H07G01F01
Universitário
80.4.43 - Sérgio
80.4.44 - Vicente
Killing Motta Pinheiro Motta
L01K02J05I04H07G01F01 K02J05I04H07G01F01
Desquitado - Comerci-
80.4.45 - Juliana ante
Killing Motta
L02K02J05I04H07G01F01
80.4.46 - Maria
Fernanda Killing
Motta
L03K02J05I04H07G01F01

80.4.47 - Homero
80.4.48.1 - Diane 80.4.48 - Marco Ribas Pinheiro
L01K01J06I04H07G01F01 Antônio A. Pinheiro
Machado Fº.
Machado J06I04H07G01F01
80.4.48.2 - Marco K01J06I04H07G01F01 Desquitado - Comerci-
Antônio Engenheiro ante
L02K01J06I04H07G01F01 Isabel Severo

152
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 46 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.4.49 - Luiz Alberto
Fagundes Pinheiro
Machado +
J07I04H07G01F01

80.4.50 - Leones
80.4.52 - Cibele Rieth 80.4.51 - Luis Roberto Machado Araújo
Araújo Machado Araújo J08I04H07G01F01
L01K01J08I04H07G01F01 K01J08I04H07G01F01 *29/05/1931
*23/11/1980 Desquitado *09/04/ Flávio Brustoloni
1951 +02/05/1999 - Araújo *04/03/1931
80.4.53 - Cristina Contabilista +04/08/1988 -
Rieth Araújo Funcionário Público
L02K01J08I04H07G01F01
*21/01/198_

80.4.54 - Luís Homero


80.4.55 - Iuri Filgueiras Machado Araújo
Araújo K02J08I04H07G01F01
L01K02J08I04H07G01F01 *21/10/1953 - Contabi-
lista
*15/08/1981 - Marta Isa Filgueiras
Universitário Araújo *27/10/1953 -
Empresária
80.4.56 - Lenise Araújo
80.4.57 - Tassiane Miranda
Araújo Miranda K03J08I04H07G01F01
L01K03J08I04H07G01F01 *24/05/1959 -
*09/10/1978 - Empresária
Universitária Celso Nenê Miranda
*18/01/1950 -
80.4.58 - Tanise Agropecuarista
Araújo Miranda
L02K03J08I04H07G01F01
*04/10/1982

80.4.59 - Felipe
Araújo Miranda
L03K03J08I04H07G01F01
*23/04/1984

80.4.60 - Laise Araújo


Miranda
L04K03J08I04H07G01F01
*18/09/1990
80.4.61 - Marilise
80.4.62 - Carlos Araújo Colling
Jairone Nascimento K04J08I04H07G01F01
Colling Júnior *18/05/ *07/07/1962
1981 Carlos Jairone
L01K04J08I04H07G01F01 Nascimento Colling
*12/03/1956 -
80.4.63 - Melina
Araújo Colling Agropecuarista
L02K04J08I04H07G01F01
*21/03/1984

80.4.64 - Marina
Araújo Colling
L03K04J08I04H07G01F01
*07/09/1987

80.4.65 - Marcele
Araújo Colling
L04K04J08I04H07G01F01
*07/09/1987

80.4.66 - Maria Anésia


Pinheiro Machado
J09I04H07G01F01

80.4.67 - João
80.4.69 - Catiusca 80.4.68 - Fábio Antônio Pinheiro
Oliveira Pinheiro Reisdorfer Pinheiro Machado
Machado Machado J10I04H07G01F01
L01K01J10I04H07G01F01 K01J10I04H07G01F01 Desquitado - Funcioná-
Desquitado rio Público
80.4.70 - Ariane
Oliveira Pinheiro
Machado
L02K01J10I04H07G01F01

80.4.71 - Maisa
Oliveira Pinheiro

153
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 47


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.4.72 - Liliana
80.4.73 - Alexandre
Pinheiro Machado
Machado Klauck
Klauck
L01K02J10I04H07G01F01
K02J10I04H07G01F01
Edson Klauck -
80.4.74 - Patrícia
Comerciante
Machado Klauck
L02K02J10I04H07G01F01
80.4.75 - Zuleika
Reisdorfer Pinheiro
Machado - Bancária
K03J10I04H07G01F01

80.4.76 - Cláudia
80.4.77 - André Reisdorfer Pinheiro
Pinheiro Machado Machado
Ross K04J10I04H07G01F01
L01K04J10I04H07G01F01 Desquitada - Psicóloga

80.4.78 - Glauco
Pinheiro Machado
K05J10I04H07G01F01
Universitário
80.4.79 - José Carlos
Pinheiro Machado +
J11I04H07G01F01

80.5 - Palmira
80.5.1 - Maria
Pinheiro Machado
Leopoldina Pinheiro
I05H07G01F01
Machado +
Antenor Sampaio
J01I05H07G01F01
Vide 360.5
Desquitada - Professora

80.5.2 - Tristão
Pinheiro Machado +
J02I05H07G01F01
Bancário
80.6 - Antônio Ribas
Pinheiro Machado Fº.
(Nico) +
I06H07G01F01
Eloina Lourega
Pinheiro + Vide 360.6

80.7.3 - Roberto 80.7.2 - Luiz Antônio 80.7.1 - Glacy 80.7 - Engº Dulphe
Tarasconi Pinheiro Machado Pinheiro Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Machado Machado J01I07H07G01F01 I07H07G01F01
L01K01J01I07H07G01F01 K01J01I07H07G01F01 Veterinário - Professor Engenheiro Agrônomo
Veterinário Universitário
Sônia Regina Villas- - catedrático da
80.7.4 - Luisa Gladys Piegas Machado Universidade do Rio
Boas Tarasconi -
Tarasconi Pinheiro Arquiteta Grande do Sul.
Machado Maria Pacheco
L02K01J01I07H07G01F01 Pinheiro Machado
80.7.5 - Sônia Vide 360-7
80.7.6 - Márcio
Pinheiro Machado da Machado Pinheiro
Rosa Machado
L01K02J01I07H07G01F01 K02J01I07H07G01F01
80.7.7 - Camillo Faculdade de Letras
Pinheiro Machado da Ivan Molleda da Rosa -
Rosa Economista
L02K02J01I07H07G01F01

80.7.8 - Eduardo
80.7.9 - Eduardo Machado Pinheiro
Falcão Pinheiro
Machado Machado
L01K03J01I07H07G01F01 K03J01I07H07G01F01
Engenheiro Civil
80.7.10 - Guilherme Graciela Velho Falcão -
Falcão Pinheiro Veterinária
Machado
L02K03J01I07H07G01F01
80.7.11 - Dulphe
80.7.13 - Dulphe 80.7.12 - Dulphe
Pinheiro Machado Fº.
Pinheiro Machado Pinheiro Machado
J02I07H07G01F01
L01K01J02I07H07G01F01 Neto
Engenheiro Agrônomo
K01J02I07H07G01F01
- Ministério da
80.7.14 - Thiago Engenheiro Agrônomo
Agricultura
Mombach Pinheiro Alice Beatriz
Lourdes Consuelo
Machado Mombach -
Amaetty de Azevedo
L02K01J02I07H07G01F01 Farmacêutica

154
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 48 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.7.15 - Bruna
Mombach Pinheiro
Machado
L03K01J02I07H07G01F01
80.7.16 - Marco
Antônio Pinheiro
Machado
K02J02I07H07G01F01
Geólogo
Renata Schmitt -
Geóloga

80.7.17 - Ricardo
80.7.18 - Camilo Pinheiro Machado
Pinheiro Machado K03J02I07H07G01F01
L01K03J02I07H07G01F01 Geólogo
Cinthya Picolli -
80.7.19 - Rodrigo Professora
Pinheiro Machado
L02K03J02I07H07G01F01

80.7.20 - Gustavo
Picolli Pinheiro
Machado
L03K03J02I07H07G01F01
80.7.21 - Paulo
80.7.22 - Cecília
Marcon Pinheiro Pinheiro Machado
Machado K04J02I07H07G01F01
L01K04J02I07H07G01F01 Professor
Universitário
80.7.23 - Bolivar Carla Marcon -
Marcon Pinheiro Arquiteta
Machado
L02K04J02I07H07G01F01

80.7.24 - Marco
Antônio Marcon
Pinheiro Machado
L03K04J02I07H07G01F01
80.7.25 - Carlos
Pinheiro Machado
K05J02I07H07G01F01
Agrônomo

80.7.26 - Yuri Pinheiro


Machado
K06J02I07H07G01F01
Veterinário
80.7.27 - Antônio
80.7.29 - Mariana 80.7.28 - José Antônio Ribas Pinheiro
Martins Costa Pinheiro Gomes Pinheiro Machado Netto
Machado Machado J03I07H07G01F01
L01K01J03I07H07G01F01 K01J03I07H07G01F01 Advogado - Deputado
Universitária Advogado - Jornalista Estadual
André Wahrlich - Judith Martins Costa - Maria Circe Agra
Administrador de Advogada Gomes - Geógrafa
Empresas

80.7.30 - Pedro
Pinheiro Machado
Wahrlich
M01L01K01J03I07H07G01F01

80.7.31 - Ivan Gomes


80.7.32 - Maria
Manoela Pinheiro Pinheiro Machado
Machado K02J03I07H07G01F01
L01K02J03I07H07G01F01 Arquiteto - Editor
L&PM
80.7.33 - Antônio Laís Helena Villas Boas
Pinheiro Machado
Neto Tarasconi - Estilista de
L02K02J03I07H07G01F01 Modas - Empresária

80.7.35 - Rafael 80.7.34 - Marília


Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Buchabqui K03J03I07H07G01F01
L01K03J03I07H07G01F01 Advogada
Jorge Buchabqui -
80.7.36 - Carolina
Pinheiro Machado Advogado
Buchabqui
L02K03J03I07H07G01F01

80.7.37 - Grázia
Gomes Pinheiro
Machado
K04J03I07H07G01F01

155
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 49


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.7.38 - Luiz Carlos
80.7.40 - Renata 80.7.39 - Angela Pinheiro Machado
Marina Pinheiro Barcellos Pinheiro J04I07H07G01F01
Machado Cauton Machado Engenheiro Agrônomo
L01K01J04I07H07G01F01 K01J04I07H07G01F01 - Professor
Universitária Médica Universitário
Olides Cauton - Norma Chaves
80.7.41 - Ana Pinheiro
Machado Cauton Jornalista Barcellos - Advogada
L02K01J04I07H07G01F01
Universitária

80.7.42 - Denise
Barcellos Pinheiro
Machado
K02J04I07H07G01F01
Arquiteta - Professora
Universitária

80.7.43 - Luiz Carlos


80.7.44 - Paula Pinheiro Machado Fº
Pinheiro Machado K03J04I07H07G01F01
L01K03J04I07H07G01F01 Engenheiro Agrônomo
Vera Drews Guimarães -
80.7.45 - Júlia Socióloga
Pinheiro Machado
L02K03J04I07H07G01F01
80.7.46 - Maria
80.7.48 - Fernanda 80.7.47 - Carlos Aparecida Pinheiro
Hecker Ferrari Augusto Ferrari Fº Machado Ferrari
L01K01J05I07H07G01F01 K01J05I07H07G01F01 J05I07H07G01F01
80.7.49 - Felipe Médico Professora
Hecker Ferrari Dulce Hecker - Médica Carlos Augusto Ferrari -
L02K01J05I07H07G01F01
Médico
80.7.50 - Fernando
80.7.51 - Juliana Pena
Pinheiro Machado
Ferrari
Ferrari
L01K02J05I07H07G01F01
K02J05I07H07G01F01
Arquiteto
80.7.52 - Daniela
Lúcia Medeiros Pena -
Pena Ferrari
Escriturária
L02K02J05I07H07G01F01

80.7.53 - Fernanda
Pena Ferrari
L03K02J05I07H07G01F01

80.7.54 - Martha
80.7.55 - Maria Ferrari
Ferrari Agustoni K03J05I07H07G01F01
L01K03J05I07H07G01F01 Bióloga
José Serrano Agustoni
- Engenheiro

80.7.56 - José Carlos


80.7.57 - Carla
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
J06I07H07G01F01
K01J06I07H07G01F01
Engenheiro Agrônomo
Advogada
- Secretaria Municipal
Rosária Coelho Fontes
80.7.58 - Maria Rosa
Pinheiro Machado
K02J06I07H07G01F01
Universitária

80.7.59 - Rosana
Pinheiro Machado
K03J06I07H07G01F01
80.8 - Heitor Ayres
80.8.3 - Lorenzo Drügg 80.8.2 - Ana Maria 80.8.1 - Jussara Pinheiro Machado,
Toniolo Pinheiro Machado Pinheiro Machado, Engenheiro Civil e
L01K01J01I08H07G01F01 Drügg, Bibliotecária, J01I08H07G01F01, Professor Catedrático
K01J01I08H07G01F01, Eduardo Pedro de da Faculdade de
80.8.4 - Fabiano Drügg 1º casamento - Renato Araújo Drügg, casaram- Engenharia do Rio
Toniolo Antonio Toniolo, 2º se em 21/12/1946, Grande do Sul
L02K01J01I08H07G01F01 casamento - Engenheiro Civil, I08H07G01F01,
Desembargador Dr. Eletrotécnico e Zuleika de Lemos
80.8.5 - Andréa Drügg Luiz Fernando Koch Professor Catedrático Brochado, casaram-se
Toniolo da Faculdade de em 17/05/1922.
L03K01J01I08H07G01F01 Engenharia do Rio Vide 360.8
Grande do Sul, casaram-
80.8.6 - Rafael Drügg s em 21/12/1946
Toniolo
L04K01J01I08H07G01F01
do 2º casamento

156
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 50 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.8.7 - Ana Luiza
80.8.8 - Camila Drügg Pinheiro Machado
Cardoso Drügg, jornalista, Jair
L01K02J01I08H07G01F01 José Cardoso, arquiteto
K02J01I08H07G01F01
80.8.9 - Lúcia Drügg
Cardoso
L02K02J01I08H07G01F01

80.8.10 - Marta Drügg


Cardoso
L03K02J01I08H07G01F01

80.8.11 - Júlia Drügg


Cardoso
L04K02J01I08H07G01F01
80.8.12 - Pedro
80.8.13 - Gustavo de Pinheiro Machado
Vasconcellos Drügg, Drügg, zootecnista,
L01K03J01I08H07G01F01 K03J01I08H07G01F01
1º casamento -
80.8.14 - Carolina de Bernardete de
Vasconcellos Drügg, Vasconcellos, 2º
L02K03J01I08H07G01F01 casamento - tiveram a
filha Aline
80.8.15 - Aline
Sheawer Drügg,
L03K03J01I08H07G01F01
80.8.16 - Jurema
80.8.18 - Guilherme 80.8.17 - Annina Rosa Brochato Pinheiro
Pessoa Cerveiras Pinheiro Machado Machado, Professora
L01K01J02I08H07G01F01 Pessoa, dentista de História e Geogra-
K01J02I08H07G01F01, fia,
80.8.19 - Fernanda Joaquim Guilherme Villa J02I08H07G01F01,
Nova Cerveiras, dentista Enio Chagasteles
Pessoa Cerveiras
Pessoa, casaram-se em
L02K01J02I08H07G01F01
20/12/1952
80.8.20 - Antonio
80.8.22 - Taís 80.8.21 - Ana Zuleika Carlos Pinheiro
Pinheiro Machado Pinheiro Machado, Machado, Engenheiro
Barreto Vianna, Mestra, tradutora e Agrônomo
L01K01J03I08H07G01F01 intérprete J03I08H07G01F01,
K01J03I08H07G01F01,
Liliana Therezinha
80.8.23 - Tomás Marcelo Drügg
Janotta, casaram-se em
Pinheiro Machado Barreto Vianna,
Engenheiro Civil com 20/01/1955
Barreto Vianna,
mestrado e doutorado
L02K01J03I08H07G01F01
em Birmingham-
Inglaterra

80.8.24 - Heitor
80.8.25 - Heitor Lutti
Pinheiro Machado, Ayres Pinheiro
L01K02J03I08H07G01F01 Machado Neto,
Gêmeo de Luiza formada em Desenho
Industrial,
80.8.26 - Luiza Lutti K02J03I08H07G01F01,
Pinheiro Machado,
L02K02J03I08H07G01F01, Vera Regina Lutti,
Gêmeo de Heitor tradutora de inglês

80.8.27 - Guilherme
Lutti Pinheiro Macha-
do,
L03K02J03I08H07G01F01

80.8.29 - Izabella 80.8.28 - Antonio


Tezza Pinheiro Carlos Pinheiro
Machado Júnior,
Machado, Engenheiro Agrôno-
L01K03J03I08H07G01F01 mo,
K03J03I08H07G01F01,
Ana Maria Tezza-
bióloga
80.8.30 - Leonardo
Pinheiro Machado,
médico veterinário,
K04J03I08H07G01F01
80.8.31 -
80.8.33 - Marco 80.8.32 - Patrícia Jerusa Pinheiro
Aurélio Lessa Flores daPinheiro Machado Machado,
Cunha Lessa, P.H.D. em J04I08H07G01F01
L01K01J04I08H07G01F01 Literatura desembargador Paulo
80.8.34 - Paulo K01J04I08H07G01F01 Barbosa Lessa,
Francisco Lessa Flores Francisco D’Ávila casaram-se em 19/12/
da Cunha Flores da Cunha, 1953
L02K01J04I08H07G01F01 advogado

157
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 51


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.8.35 - Magda
80.8.36 - Laura Lessa Pinheiro Machado
Gaudie Ley Lessa, advogada
L01K02J04I08H07G01F01 K02J04I08H07G01F01
Luiz Kluwe Gaudie Ley,
80.8.37 - Antonio engenheiro
Lessa Gaudie Ley
L02K02J04I08H07G01F01

80.8.38 - Irene Pinheiro


80.8.39 - Miguel Machado Lessa, médica
Francisco Lessa K03J04I08H07G01F01
Medina Sérgio Felizardo
L01K03J04I08H07G01F01 Medina, médico,
casaram-se em 25/03/83
80.8.40 - Luiz Eduardo
Lessa Medina
L02K03J04I08H07G01F01
80.8.41 - Luiz Pinheiro
Machado Lessa,
engenheiro civil
K04J04I08H07G01F01
Márcia Andrejew,
relações públicas

80.9 - Maria Manoela


80.9.3 - André 80.9.2 - Cláudio José 80.9.1 - Cid Pinheiro Pinheiro Machado
Ricardo Cabral Quintana Cabral Cabral Cabral (Mariquinha)
L01K01J01I09H07G01F01 K01J01I09H07G01F01 J01I09H07G01F01 *29/04/1898 +23/12/
*26/06/1965 *30/09/1940 *05/05/1915 +06/09/ 1951 I09H07G01F01
Mayara Argenti de Soeni de Aragão Cabral 1983 José Augusto Ignácio
Bittencourt *31/08/1943 Lélia Emiliana Cabral *19/03/1888 -
Quintana Cabral *11/ Montenegro +25/11/
80.9.4 - José Pedro 09/1919 1956 - Engenheiro
Bittencourt Cabral Agrônomo
M01L01K01J01I09H07G01F01 Vide 360.9
*17/09/1996

80.9.5 - Claudine de
Aragão Cabral
L02K01J01I09H07G01F01
*21/06/1966
João Francisco Mattos
Barbosa

80.9.6 - Rafael de
Aragão Cabral
L03K01J01I09H07G01F01
*30/03/1980
80.9.7 - Clarice Maria
Quintana Cabral
K02J01I09H07G01F01
*17/04/1960
80.9.8 - José Gomes
80.9.9 - Tânia Maria Pinheiro Cabral
80.9.10 - Cláudia Dias Cabral Allegretti
Cabral Allegretti J02I09H07G01F01
K01J02I09H07G01F01 *22/05/1916 +03/05/
L01K01J02I09H07G01F01
*20/03/1970 *16/06/1944 1967
Gerson Maria Allegretti Ely Moraes Dias
80.9.11 - Ricardo Cabral *28/06/1923
Cabral Allegretti +24/06/1988
L02K01J02I09H07G01F01
*22/07/1972

80.9.12 - Alessandro
Cabral Allegretti
L03K01J02I09H07G01F01
*14/01/1974

80.9.13 - Sabrina
Cabral Allegretti
L04K01J02I09H07G01F01
*11/02/1979

80.9.14 - Gabriela
Cabral Allegretti
L05K01J02I09H07G01F01
*27/01/1982
80.9.15 - Sandra Rejane
80.9.16 - Ana Carolina Dias Cabral Hanke
Cabral Hanke K02J02I09H07G01F01
L01K02J02I09H07G01F01 *07/09/1946 Sérgio
*11/06/1979 Hanke

158
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 52 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.9.17 - Juliana
Andréa Cabral Hanke
L02K02J02I09H07G01F01
*11/01/1984

80.9.18 - Olívia Maria


80.9.19 - Gustavo
Dias Cabral
Cabral Conill
K03J02I09H07G01F01
L01K03J02I09H07G01F01
*06/08/1950
*29/06/1980
Sérvio Túlio Minho
Conill

80.9.20 - José Gomes


80.9.21 - Giovana
Pinheiro Cabral Filho
Rech Cabral
K04J02I09H07G01F01
L01K04J02I09H07G01F01
*10/05/1958
*28/09/1981
Tania Maria Rech
80.9.22 - Felipe Rech
Cabral
L02K04J02I09H07G01F01
*23/03/1987
80.9.23 - Jeovah
80.9.25 - José Antônio80.9.24 - José Antônio Pinheiro Cabral
Cabral Júnior Casemiro Cabral J03I09H07G01F01
L01K01J03I09H07G01F01 K01J03I09H07G01F01 *19/03/1918 +14/05/
*18/02/1966 *09/02/1943 1977
1º cas. Maria do Carmo Rosa Amélia Gonçalves
80.9.26 - Fabiana Lamachia Cabral *13/ Casemiro Cabral *07/
Lamachia Cabral 05/1947 07/1920
Ramos 2º cas. Margaret Bahia
L02K01J03I09H07G01F01 Kulakowski *29/12/
*28/01/1967
Humberto Krug Ramos 1956
*17/11/1960

80.9.27 - Guilherme
Lamachia Cabral
L03K01J03I09H07G01F01
*04/01/1976

80.9.28 - Augusto
Jeovah Kulakowski
Cabral
L04K01J03I09H07G01F01
*05/03/1987
filho do 2º casamento
de 80.9.24

80.9.29 - Rafael
Antônio Kulakowski
Cabral
L05K01J03I09H07G01F01
*03/1989
filho do 2º casamento
de 80.9.24
80.9.30 - Vera Regina
Casemiro Cabral
K02J03I09H07G01F01
*09/10/1945
80.9.31 - Det Pinheiro
Cabral
J04I09H07G01F01
*16/10/1919 +03/03/
1937

80.9.32 - Ephraim
80.9.34 - Luciana 80.9.33 - Rosana Pinheiro Cabral
Cabral Dias Cabral Dias J05I09H07G01F01
L01K01J05I09H07G01F01 K01J05I09H07G01F01 *20/01/1922 +29/11/
*18/09/1975 *09/09/1947 1991
Carlos Alberto Lobo Zareda Vianna Cabral
80.9.35 - Rafael Cabral Dias *27/08/1945
Dias
L02K01J05I09H07G01F01
*17/11/1978

80.9.36 - Patrícia
Cabral Dias
L03K01J05I09H07G01F01
*11/11/1981

159
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 53


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.9.37 - Márcio
Vianna Cabral
K02J05I09H07G01F01
*02/01/1953 - gêmeo
de Cirano - Vide
80.9.38

80.9.38 - Cirano
Vianna Cabral
K03J05I09H07G01F01
*02/01/1953 - gêmeo
de Márcio - Vide
80.9.37
Cirano +20/01/1953
80.9.39 - Antônio
80.9.41 - José Salvador 80.9.40 - Sagramor Estevam Pinheiro
Cabral Marks Salvador Cabral Marks Cabral
L01K01J06I09H07G01F01 K01J06I09H07G01F01 J06I09H07G01F01
*29/08/1973 *02/12/1946 *12/06/1924
Nilson Oquino Marks Emília Crivellaro
80.9.42 - Henrique *01/04/1935 +14/03/ Salvador Cabral *28/
Salvador Cabral Marks 1998 01/1925
L02K01J06I09H07G01F01
*16/08/1975

80.9.43 - Frederico
Salvador Cabral Marks
L03K01J06I09H07G01F01
*28/04/1978

80.9.44 - Emília
Salvador Cabral Marks
L04K01J06I09H07G01F01
*13/08/1979

80.9.45 - Suzana
80.9.46 - Renata Salvador Cabral
Cabral Gianotti Gianotti
L01K02J06I09H07G01F01 K02J06I09H07G01F01
*08/03/1971 *26/02/1948 - gêmea
de Suzete - Vide
80.9.47 - Rita Cabral 80.9.50
Gianotti Carlos Alberto Torres
L02K02J06I09H07G01F01 Gianotti *23/01/1947
*24/09/1972

80.9.48 - Giordano
Cabral Gianotti
L03K02J06I09H07G01F01
*06/09/1977

80.9.49 - Antonella
Cabral Gianotti
L04K02J06I09H07G01F01
*29/01/1988

80.9.50 - Suzete
80.9.51 - Renato
Salvador Cabral
Ramos Gasparri Filho
Gasparri
L01K03J06I09H07G01F01
K03J06I09H07G01F01
*18/03/1971
*26/02/1948 - gêmea
de Suzana - Vide
80.9.52 - Susana
Salvador Cabral 80.9.45
Gasparri Renato Ramos Gasparri
L02K03J06I09H07G01F01
*20/09/1974
80.9.53 - Sayonara
80.9.54 - Fernanda
Salvador Cabral da
Salvador Cabral da
Costa
Costa
K04J06I09H07G01F01
L01K04J06I09H07G01F01
*07/04/1952
*07/01/1977
Ronaldo Arona da
Costa *06/09/1950
80.9.55 - Bibiana
Salvador Cabral da
Costa
L02K04J06I09H07G01F01
80.9.56 - Antônio
*04/11/1980
Estevam Pinheiro
Cabral Filho
K05J06I09H07G01F01
*08/09/1954
Rossana Mendes Rabelo
Cabral *02/11/1956

160
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 54 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.9.57 - José Augusto
Ignácio Cabral Neto
K06J06I09H07G01F01
*10/07/1957
80.9.58 - Leopoldina
Amélia Pinheiro Cabral
J07I09H07G01F01
*01/08/1926 +31/08/
1984

80.9.59 - Maria
80.9.61 - Roberto 80.9.60 - Ruy Cabral
Pinheiro Cabral
Baptista Rebello Rebello
Rebello
L01K01J08I09H07G01F01 K01J08I09H07G01F01
J08I09H07G01F01
*17/04/1982 *30/05/1960
*02/06/1932 +10/03/
Roberta Baptista
1970
Rebello
Ruy da Silva Rebello
80.9.62 - Marcelo
Cabral Rebello
K02J08I09H07G01F01
*15/12/1963
80.10 - Célia Ribas
80.10.2 - Rosângela 80.10.1 - Rosa Pinheiro Machado
Ciardullo Girafa Leopoldina Catharina I10H07G01F01
K01J01I10H07G01F01 Pinheiro Ciardullo Fellipe Segundo
J01I10H07G01F01 Ciardullo
Hugo Girafa Vide 360.10
80.10.3 - Clarice
80.10.4 - Bianca Ciardullo Girafa
Girafa Braga K02J01I10H07G01F01
L01K02J01I10H07G01F01 Fernando dos Santos
Braga
80.10.5 - Breno Girafa
Braga
L02K02J01I10H07G01F01
80.10.6 - Celso Hugo
80.10.7 - Caio Leite Girafa
Girafa K03J01I10H07G01F01
L01K03J01I10H07G01F01 Maria Aparecida Leite
80.10.8 - Cláudio Hugo
80.10.9 - Felipe
Girafa
Barroso Girafa
K04J01I10H07G01F01
L01K04J01I10H07G01F01
Lúcia Feijó Barroso - 1º
casamento
80.10.10 - Gabriela
Barroso Girafa
L02K04J01I10H07G01F01

80.10.11 - Rodrigo
Barroso Girafa
L03K04J01I10H07G01F01
80.10.12 - Cláudio
80.10.13 - Carolina
Hugo Girafa
Burlamaqui Girafa
K04J01I10H07G01F01
L04K04J01I10H07G01F01
Beatriz Burlamaqui - 2º
casamento
80.10.14 - Rafael
Burlamaqui Girafa
L05K04J01I10H07G01F01
80.10.15 - Clauco Hugo
80.10.16 - Victor
Girafa
Costa Girafa
K05J01I10H07G01F01
L01K05J01I10H07G01F01
Mônica Ximenez Costa
80.10.17 - Vinicius
Costa Girafa
L02K05J01I10H07G01F01

80.10.18 - Bárbara
Costa Girafa
L03K05J01I10H07G01F01
80.10.19 - Maria
80.10.20 - Mateus
Leonora Cirdullo Girafa
Girafa Lajchtemacher
K06J01I10H07G01F01
L01K06J01I10H07G01F01
Adolfo Lajchtemacher

80.10.21 - Roberto
Hugo Girafa
K07J01I10H07G01F01
80.10.22 - Therezinha
de Jesus Pinheiro
Ciardullo
J02I10H07G01F01

161
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 55


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.10.23 - Antonio
80.10.25 - Maiara 80.10.24 - Ricardo Pinheiro Ciardullo
Ciardullo Antonio Vasques J03I10H07G01F01
L01K01J03I10H07G01F01 Ciardullo Bárbara Vasques
K01J03I10H07G01F01
80.10.26 - Rodrigo Ivani - 1º casamento
Ciardullo
L02K01J03I10H07G01F01
80.10.27 - Ricardo
80.10.28 - Taís Antonio Vasques
Ciardullo Ciardullo
L03K01J03I10H07G01F01 K01J03I10H07G01F01
2º casamento

80.10.29 - Felippe
Segundo Ciardullo Neto
K02J03I10H07G01F01

80.10.30 - Rogério
80.10.31 - Daniel Vasques Ciardullo
Ciardullo K03J03I10H07G01F01
L01K03J03I10H07G01F01 Fabíola
80.10.32 - Tereza
Ciardullo
L02K03J03I10H07G01F01

80.10.33 - Marcos
Ciardullo
L03K03J03I10H07G01F01
80.11 - Leopoldo Ribas
80.11.3 - Daniela 80.11.1 - Jorge
80.11.2 - Celina Pinheiro Machado
Pinheiro Machado Kern Antônio Pinheiro
Amélia Garrastazu I11H07G01F01
L01K01J01I11H07G01F01 Machado
Pinheiro Machado * 18/10/1905
* 04/03/1975 - Taquari J01I11H07G01F01
K01J01I11H07G01F01 Amélia Almeida
- RS * 02/03/1928 - Porto
Flávio Oliveira Kern Pinheiro Machado *
Alegre - RS
80.11.4 - Thiago Marta Maria 10/09/1902
Pinheiro Machado Kern Garrastazu Pinheiro Vide 360.11
L02K01J01I11H07G01F01 Machado
* 20/03/1977 - * 22/08/1930 - Bagé -
Montenegro - RS RS
80.11.5 - Letícia
Pinheiro Machado Kern
L03K01J01I11H07G01F01
* 17/04/1980 - Taquari
- RS

80.11.6 - Diego
Pinheiro Machado Kern
L04K01J01I11H07G01F01
* 13/05/1981 -
Montenegro - RS

80.11.7 - Flávio
Oliveira Kern Filho
L05K01J01I11H07G01F01
* 02/07/1982 - Taquari
- RS

80.11.8 - Maria Cristina


80.11.9 - Melissa Garrastazu Pinheiro
Pinheiro Machado da Machado
Silva
K02J01I11H07G01F01
L01K02J01I11H07G01F01
* 05/02/1983 - * 23/08/1956 - Porto
Montenegro - RS Alegre - RS
Gilverto Vargas da Silva
80.11.10 - Marina
Pinheiro Machado da
Silva
L02K02J01I11H07G01F01
* 26/12/1989 -
Montenegro - RS

80.11.11 - Liane
80.11.12 - Yuri
Pinheiro Machado Cristina Garrastazu
Lagranha Pinheiro Machado
L01K03J01I11H07G01F01 K03J01I11H07G01F01
* 29/03/1992 - * 16/05/1959 - Nova
Montenegro - RS Prata - RS

80.11.13 - Ícaro
Pinheiro Machado
Lagranha
L02K03J01I11H07G01F01

162
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 56 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
80.11.14 - Jorge
80.11.15 - Victória Antônio Pinheiro
Wasenkeski Pinheiro Machado Filho
Machado K04J01I11H07G01F01
L01K04J01I11H07G01F01 * 05/11/1962 -
* 28/01/1996 - Porto Montenegro - RS
Alegre - RS
80.11.16 - Guilherme
Garrastazu Pinheiro
Machado
K05J01I11H07G01F01
* 26/05/1979 -
Montenegro - RS
80.11.17 - Ayheza
80.11.19 - Rodrigo 80.11.18 - Leopoldo
Pinheiro Machado Leopoldina Pinheiro
L01K01J02I11H07G01F01 Machado
Aquini
* 25/09/1981 K01J02I11H07G01F01 J02I11H07G01F01
* 06/07/1957 * 30/09/1930
Olga Gonçalves Aquini Fernando Porto Aquini
* 24/08/1961

80.11.20 - Janice
80.11.21 - Gabriel Maria Pinheiro
L01K02J02I11H07G01F01 Machado Aquini
* 04/04/1995 K02J02I11H07G01F01
* 26/05/1961
Delmar Vilanova
Martins * 11/02/1957

80.11.22 - Luiz
Fernando
K03J02I11H07G01F01
90 - Maria Manoela
Gomes Pinheiro
Machado H08G01F01
Dr. José Nunes de
Castro vide 40

100.3.1 - Luiz 100.3 – Dr. José Damião 100.2 – Drª. Maria 100 - Major Cosme
100.1 - Dr.José Damião Gomes
Alexandre Pinheiro Machado Therezinha Brandi Damião Pinheiro
L01K01J01I01H09G01F01 Cogan, Pinheiro Machado - Machado Pinheiro Machado
100.3.2 - Bruno K01J01I01H09G01F01 I01H09G01F01 * 16/ H09G01F01
Ricardo Advogada
Juíz do Tribunal de 05/1899 - São Luiz das (sua sobrinha) Paulina
L02K01J01I01H09G01F01 Alçada Criminal. J01I01H09G01F01 Missões - R.S. + 01/08/
100.3.3 - Felipe Adler Dr. Arthur Cogan Ribas Pinheiro
1948 - Botucatu - SP Machado, filha de
L03K01J01I01H09G01F01 (Procurador de justiça) Zulma Brandi Pinheiro
100.4 – Dr. Marco Machado *29/07/1911 Paulino Gomes
100.4.1 - Michelle Antônio Pinheiro - Lençois Paulista +23/ Pinheiro Machado e
L01K02J01I01H09G01F01 Machado Cogan, 06/1994. O Dr. José Eulália Pinto Ribas,
K02J01I01H09G01F01 Damião pertenceu ao vide 30.1
Juíz de Direito. Estado Maior da Coluna
Profª Roseli Prestes, saindo do Rio
Grande do Sul.
100.5 – Drª. Sulamita Esteve exilado na
Pinheiro Machado Bolívia, de onde
Cogan, Advogada retornou depois ao
K03J01I01H09G01F01 Brasil.

100.6 – Hosche
100.8 – Elza Maria 100.7 – Ademar
100.9 – Luiz Menezes Pinheiro Pinheiro Machado
Moreira Pinheiro
Fernando e outros K01J01I02H09G01F01, *14.07.1895 +
*30.05.1923 +
L01K01J01I02H09G01F01 Fernando 06.02.1970
11.04.1973
100.10 – Cleuza I02H09G01F01
100.11 – Vítor e J01I02H09G01F01
Menezes Pinheiro Zulmira Moreira
outros K02J01I02H09G01F01 Maria Menezes
*20.12.1900
L01K02J01I02H09G01F01 Adalgiro Ribas +07.11.1995
100.12 – Luiz Carlos
100.14 – Leandro, 100.13 – Maria Geni
Moreira Pinheiro,
L01K01J02I02H09G01F01 Ferraz Pinheiro
*19.06.1925,
(separada),
100.15 – Tiago, J02I02H09G01F01,
K01J02I02H09G01F01,
L02K01J02I02H09G01F01 Maria Altiva Ferraz, *
* 08.03.1969
18.04.1946
100.16 – Ana Cláudia,
L03K01J02I02H09G01F01

100.17 – Rafael,
L04K01J02I02H09G01F01
100.18 – Ana Paulina
100.20 – Danielle, 100.19 – João Juarez
Moreira Pinheiro,
*09.05.1978, Dias Filho,
*06.09.1926
L01K01J03I02H09G01F01 *12.01.1956,
J03I02H09G01F01,
K01J03I02H09G01F01,
João Juarez Dias
100.21 – Jackson Cleonice Nenê
(falecido)
Juarez, *08.04.1982, *25.12.1955
L02K01J03I02H09G01F01

163
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 57


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
100.22 – Dora
100.24 – Maria Negal 100.23 – Eneida Maria Moreira Pinheiro,
Straud, Pacheco Negal, *04.10.1927,
L01K01J04I02H09G01F01 K01J04I02H09G01F01, J04I02H09G01F01,
Adão Straud Oli Negal *25.07.1923
100.25 – Mário Negal
Straud, * 23/12/1973
L02K01J04I02H09G01F01

100.26 – Oli Negal


100.27 – Vinícius Filho,
Moraes Negal, K02J04I02H09G01F01
*09.10.1974 Neila Maria Moraes
L01K02J04I02H09G01F01

100.28 – Eduardo
Moraes Negal,
*27.08.1979
L02K02J04I02H09G01F01

100.29 – Viviane
Moraes Negal,
*18.10.1982
L03K02J04I02H09G01F01
100.30 – Paulo Osin
100.31 – Ana Luiza Moreira Pinheiro,
100.32 – Luiz Cosme Nascimento Pinheiro,
Pinheiro Rodrigues, *28.06.1932
divorciada, +07.09.1986,
*08.06.1986, K01J05I02H09G01F01
L01K01J05I02H09G01F01 J05I02H09G01F01,
Suzana Nascimento
*23.09.1928
100.33 – João Paulo
Nascimento Pinheiro,
falecido,
K02J05I02H09G01F01

100.34 – Maria Eulália


100.36 – Mário 100.35 – Eunice Maria
Gomes Ulmes, Moreira Pinheiro,
Pinheiro Gomes, *20.05.1935,
*18.02.1977,
L01K01J06I02H09G01F01 K01J06I02H09G01F01, J06I02H09G01F01,
Milton Ulmes Adão Marques Gomes,
100.37 – Maira Gomes falecido
Ulmes, *19.10.1981,
L02K01J06I02H09G01F01
100.38 – Mirian
Gomes Ulmes,
*02.03.1984,
L03K01J06I02H09G01F01

100.39 – Ângelo
100.40 – Manoela Carlos Pinheiro
Vieira Gomes, Gomes, *28.11.1958,
*12.10.1992, K02J06I02H09G01F01,
L01K02J06I02H09G01F01 Neide Vieira
100.41 – Ângelo
Carlos Pinheiro
Gomes Júnior
*21.08.1997,
L02K02J06I02H09G01F01
100.42 – Eva Pinheiro
100.45 – Maximiliano 100.44 - Ivone Maria 100.43 – Cosme Jeová Machado, *03.06.1905
Airton, *14.02.1960 Bastos Moreira Pinheiro Moreira – (falecida)
L01K01J01I03H09G01F01, Sarmento (divorciada), Vavá (falecido) I03H09G01F01
Daniela Alves oficial de justiça * J01I03H09G01F01 Hidelbrando Moreira,
11.09.1945 Maria de Lourdes *20.03.1918 (falecido)
100.46 – Angelita, K01J01I03H09G01F01 Bastos
*23.10.1969
L02K01J01I03H09G01F01,
Aires Vicente Conte do
Amaral

100.47 – Roberto,
M01L02K01J01I03H09G01F01

100.48 – Pedro
Henrique,
M02L02K01J01I03H09G01F01

100.49 – Ângelo,
*24.05.1974,
L03K01J01I03H09G01F01

164
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 58 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
100.50 – Juracy
100.51 – Jaci
Terezinha Moreira Pinheiro Moreira,
Peçanha, (falecida)
K01J02I03H09G01F01 J02I03H09G01F01,
Getúlio Peçanha
100.52 – Geni (falecido)
Terezinha Moreira
Peçanha,
K02J02I03H09G01F01
100.53 – Getúlio
Peçanha Filho,
K03J02I03H09G01F01
100.54 – Luiz Juvenal
100.55 – Ana Neli Moreira Pinheiro,
K01J03I03H09G01F01 (Vani- falecido)
J03I03H09G01F01,
100.56 – Jorge Luis Maria
K02J03I03H09G01F01

100.57 – Eva Jaci


K03J03I03H09G01F01

100.58 – Clara
K04J03I03H09G01F01
100.59 – Ana Joeci
100.60 – João Pinheiro Moreira,
Antônio Moreira (Ceci-falecida)
Bocacio, (falecido) J04I03H09G01F01,
K01J04I03H09G01F01 Vidal Bocacio
(falecido)
100.61 – Lourdes
Moreira Bocacio,
K02J04I03H09G01F01

100.62 – Eva de
Cássia Moreira
Bocacio,
K03J04I03H09G01F01
100.63 – Ana Maria
de Fátima Moreira
Bocacio,
K04J04I03H09G01F01

100.64 – Maria
Aparecida Moreira
Bocacio,
K05J04I03H09G01F01

100.65 – Valéria
Moreira Bocacio,
K06J04I03H09G01F01
100.66 – Jocélia
100.67 – Mair Paulina Pinheiro
Moreira Marques -
Advogada Moreira, (falecida)
K01J05I03H09G01F01 J05I03H09G01F01,
Ari Vieira Marques
100.68 – Meri
Moreira Marques -
Enfermeira
K02J05I03H09G01F01
100.69 – Arino
Moreira Marques -
Pecuarista
K03J05I03H09G01F01
100.70 – Arilo
Moreira Marques -
Pecuarista
K04J05I03H09G01F01

100.71 – Joseida
100.72 – Tupiara,
Pinheiro Moreira,
K01J06I03H09G01F01
(falecida)
J06I03H09G01F01,
100.73 – Evódia,
Arnóbio Dorneles +
K02J06I03H09G01F01

100.74 – Gerusa,
K03J06I03H09G01F01

100.75 – Hermes
100.76 – Ruth Pinheiro Machado,
Terezinha Rosa *novembro/1909
Pinheiro Machado, +09.04.1982,
J01I04H09G01F01 I04H09G01F01
1º casamento Olga
Rosa

165
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 59


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
100.77 – Rubens Rosa
Pinheiro Machado,
(falecido)
J02I04H09G01F01

100.78 – Rudson Rosa


Pinheiro Machado,
J03I04H09G01F01
100.79 - Hermes
100.82 – Rodrigo 100.81 – Keti 100.80 – Ana Telma Pinheiro Machado,
Machado,
Machado El Katib, *15.01.1969, Trolle Pinheiro *novembro/1909
L01K01J04I04H09G01F01 K01J04I04H09G01F01, Machado, bancária, +09.04.1982,
Alexandre Abel El *10.12.1947, I04H09G01F01, 2º
Katib J04I04H09G01F01, 1º casamento Delma
casamento Luiz Trolle, * 01.11.1915
100.83 – Cristiano
Machado, Antônio Flores
K02J04I04H09G01F01 Machado
100.84 – Ana Telma
100.85 – Alexandre Trolle Pinheiro
Boris Pinheiro Machado, bancária,
Machado Escobar, *10.12.1947,
J04I04H09G01F01, 2º
K03J04I04H09G01F01 casamento Alexandre
Boris Escobar
100.86 – Luiz Carlos
100.87 – Cristiane Trolle Pinheiro
Perachi Pinheiro
Machado, Machado,
*01.03.1973, *27.12.1950,
K01J05I04H09G01F01 J05I04H09G01F01,
Nidia Terezinha
100.88 – Andrea Perachi, *27.12.1950
Perachi Pinheiro
Machado,
*15.05.1975,
K02J05I04H09G01F01
100.89 – Patrícia
Perachi Pinheiro
Machado,
*16.03.1978,
K03J05I04H09G01F01
100.90 – Caio
Marcelo Perachi
Pinheiro Machado,
*25.08.1982,
K04J05I04H09G01F01
100.91 – Neila Maria
100.92 – Tatiane Trolle Pinheiro
Pinheiro Machado Machado, empresária,
Stromayer, J06I04H09G01F01,
*09.04.1977 Bruno Stromayer
K01J06I04H09G01F01
100.93 – Ely Trolle
Pinheiro Machado,
(solteira) *01.01.1952
+24.12.1973
J07I04H09G01F01
100.94 – Ely Pinheiro
100-97- Bibiana Prates 100.96- Prof. Laura 100.95- Profª. Dóra Machado, professora,
de Oliveira *02/04/ Pinheiro M. Prates * Pinheiro Machado * 19/
1977 * 26.08.1917 +
28/10/1954 05/1928 -
L01K01J01I05H09G01F01 K01J01I05H09G01F01 23.05.1991,
Miguel Arcanjo J01I05H09G01F01 Dr. I05H09G01F01
100-98 - Marina Prates Nogueira de Oliveira, Amir Luil Prates de (seu primo) Dr.
de Oliveira * 14/11/ pecuarista *04/08/1951 Prates, advogado Salvador Pinheiro
1980 veterinário *03/02/1929
L02K01J01I05H09G01F01 Machado *30.09.1904
+ 26.06.1969– filho
100.99- Carolina do General Salvador
Prates de Oliveira* 28/ Ayres Pinheiro
03/1982 Machado
L03K01J01I05H09G01F01
100.100- Alberto
100.101- Florinda Pinheiro Machado
Rodrigues Prates * 20/ Prates, pecuarista/
09/1981 protético, *22/03/1956
K02J01I05H09G01F01
L01K02J01I05H09G01F01 Dra. Desireé Rodrigues,
advogada *19/12/1960
100.103- Marcela 100.102- Marília
Prates Wunderlich * Pinheiro Machado
20/09/1979 Prates, Professora/
L01K03J01I05H09G01F01 empresaria, *19/12/
1958
100.104- Mariana K03J01I05H09G01F01
Prates Wunderlich * Paulo Roberto
12/02/1981 Wunderlich, empresá-
L02K03J01I05H09G01F01 rio, *12/03/1952

166
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 60 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
100.105- Manoela
Prates Wunderlich * 20/
07/1988
L03K03J01I05H09G01F01

100.106- Cláudia
100.107- Tiago Prates Pinheiro Machado
Grillo * 06/07/1979 Prates, Professora, *02/
L01K04J01I05H09G01F01 09/1962
K04J01I05H09G01F01
100.108- Lucas Prates Santiago Fernández
Grillo * 25/09/1981 Grillo, empresário, *25/
L02K04J01I05H09G01F01 10/1961

100.109- Mateus
Prates Grillo * 25/04/
1983
L03K04J01I05H09G01F01

100.110- Anna
Thereza Prates Grillo *
17/10/1988
L04K04J01I05H09G01F01

100.111 - Dr. Mariano


100.113 - Gabriela 100.112- Dra. Tânia Pinheiro Machado,
Pinheiro Machado Caputto Pinheiro médico *07/07/1934 +
Brochner, Machado, médica *24/ 15/09/1993
L01K01J02I05H09G01F01, 02/1963 J02I05H09G01F01
K01J02I05H09G01F01, Dra. Dirce Caputto,
Dr. Gabriel Brochner, médica
médico
divorciados
100.114- Mário
Caputto Pinheiro
Machado
K02J02I05H09G01F01
(solteiro), arquiteto
*21/03/1967

100.115 - Salvador
100.117 - Simone 100.116 - Ana Aurora Pinheiro Machado
Pinheiro Machado de Araújo Pinheiro Primo, empresário *19/
Souza, *11/08/1971 Machado, professora 02/1915 + 21/03/1988
K01J01I06H09G01F01 *05/10/1944 I06H09G01F01 Maria
Emanoel de Deus J01I06H09G01F01 Araújo, *29.03.1924
Fonseca Waldech Lopes de
Souza, bancário
100.118 - Ronaldo *14.10.1937
Pinheiro Machado de +07.04.1995
Souza, *27/12/1976
K02J01I06H09G01F01,
solteiro
100.119 - João Carlos
100.120 - Débora Araújo Pinheiro
Oliveira Pinheiro Machado, professor
Machado, *11/05/1980 *07/01/1946
K01J02I06H09G01F01 J02I06H09G01F01
Nadir Terezinha de
100.121 - Roberto Oliveira, professora
Oliveira Pinheiro *13.07.1951
Machado, *06/09/1982
K02J02I06H09G01F01

100.122 - Terezinha
100.123 -Adriana Araújo Pinheiro
Pinheiro Machado Machado, professora
Wüst, *18/11/1972 *22/05/1947
K01J03I06H09G01F01 J03I06H09G01F01 Dr.
Luiz Carlos Wüst,
100.124 -Eduardo advogado,
Pinheiro Machado *29.04.1944
Wüst, *25/10/1978
K02J03I06H09G01F01

100.125 -Daisy
Pinheiro Machado
Wüst, *25/10/1988
K03J03I06H09G01F01
100.126 – Pirajá
Pinheiro Machado,
(solteiro) falecido em
1972, I07H09G01F01

167
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 61


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
130 - Sophia
130.1 - Paulino
Leopoldina Gomes
I01H10G01F01 Vide 2710
Pinheiro Machado -
*1848 Cruz Alta - RS +
130.2 - José (Jucão)
27/12/1921 Botucatu -
I02H10G01F01 Vide 2720
SP (sobrinha do Major
Maneco) H10G01F01
130.3 - Manoel Gomes
Major Manuel Gomes
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado, filho
(Manecão)
do Capitão José Gomes
I03H10G01F01 Vide 2750
Pinheiro e Anna
Florisbella Machado de
130.4 - Maria Manuela
Oliveira e Vasconcellos
Pinheiro Machado
tiveram 8 filhos - vide
(Maricota)
2700
I04H10G01F01 Vide 3790

130.5 - Sophia Pinheiro


Machado (Sinhá)
I05H10G01F01 Vide 4400

130.6 - Leopoldina
Pinheiro Machado
(Pudica)
I06H10G01F01 Vide 4790

130.7 - Antônio Pirajú


I07H10G01F01 Vide 5520

130.8 - Joaquina
Pinheiro Machado
(Quitá) I08H10G01F01
Vide5530

140 - Dr. Antonio Go-


140.2 - Marita 140.1 - Dr. Dulphe mes Pinheiro Machado
(jornalista) Pinheiro Machado +1901 - H11G01F01
J01I01H11G01F01 I01H11G01F01 (deputado federal pelo
casada Maria Eugênia De Rio de Janeiro) *
Cunto Rita da Silva Araújo
140.3 - José Dulphe
Dr. Antônio foi fundador
J02I01H11G01F01
do Jockey Clube de São
Paulo e fundador do Jor-
nal A Província de São
Paulo, que antecedeu o
Estado de São Paulo, da
família Mesquita

170 - General e Senador


José Gomes Pinheiro
Machado H12G01F01
* 08/05/1851 - Cruz
Alta R.G.S. / + 08/09/
1915 - Rio de Janeiro.
Gaucho fundador do
Partido Republicano
Conservador e Senador
pelo Rio Grande do Sul.
Brasiliana Benedicta
Paula e Silva (Nhanhã)
*03/02/1856 casaram-
se 05/08/1876.
Brasiliana era paulista e
irmã do Juiz de Direito
Francisco de Paula e do 180 - Leopoldina
Tabelião Alfredo Firmo Carolina Gomes
de São Paulo. Pinheiro Machado
*1822 - G02F01
Alféres Hygino José da
Cunha Caldeira
Residiram em sua casa em
São Paulo, os seus sobri-
nhos do Sul :
General e Senador José
Gomes Pinheiro Macha-
do Dr. Antonio Gomes
Pinheiro Machado
Dr. Angelo Gomes Pi-
nheiro Machado
General Salvador Gomes
Pinheiro Machado
Dr. Leonce Augusto
Rodrigues da Silva, e ou-
tros.

168
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 62 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
190 - Anna Florisbella
210 - Samuel Pinheiro 200 - Delegado Amador Gomes Pinheiro
de Mello (Nhô Bello) Bueno Pinheiro de Machado *1824
I01H01G03F01 faleceu Mello H01G03F01 Botucatu - SP G03F01
solteiro Gabriella Augusta Capitão Tito Correa
Pinheiro Machado de Mello *outubro/
220 - Eliza Pinheiro de (Biela) * 13/04/1852 - 1824 São Paulo +29/
Mello (Nhanhâ) São Paulo. Filha do 01/1907 Botucatu.
I02H01G03F01 faleceu Major Matheus Gomes Casaram-se em 1847,
solteira Pinheiro Machado e em Itapetininga em 1ª
Joaquina Roza da Cunha núpcias e tiveram 2
230 - Tito Pinheiro de Caldeira. Eram portanto filhos. Em 2ª núpcias,
Mello (Quéste) primos-irmãos. vide o Capitão Tito casou-
I03H01G03F01 faleceu 5830 e 5870 se com Constância
solteiro Braga, de Sorocaba.
O Capitão Tito Correa
240 - Ester Maria de Mello era filho de
Pinheiro de Mello Fortunato de Brito
I04H01G03F01 faleceu Correa de Mello e de
solteira Anna Roza Alves
Machado.
250. Matheus Gomes
260 - Izolina
Pinheiro Machado de
J01I05H01G03F01
Mello (Nhonhô)
270 - Benedito I05H01G03F01 Anna
J02I05H01G03F01 * Botucatu

280 - Genny
J03I05H01G03F01

290 - Júlia
J04I05H01G03F01

300 - Maria de Lourdes


J05I05H01G03F01

310 - João Batista


Pinheiro Machado
J06I05H01G03F01
* 12/11/1927
+ 16/03/1970
320 - Coronel Gustavo
330 - Tito Pinheiro de Mello
I01H02G03F01 H02G03F01
faleceu em Rita Anésia
Bernardino de
Campos 340 - Benedicto
Correa de Mello (Nhô
Dito) H03G03F01 -
do 2º casamento

341 - Fortunato
Correa de Mello
H04G03F01

342 - Brasilisa Correa


de Mello H05G03F01

343 - Izabel Correa de


Mello H06G03F01

344 - Francisco
Correa de Mello
H07G03F01

345 - Capitão João


Baptista Correa de
Mello H08G03F01
Foi Prefeito de
Botucatu em 1933.

360.1.1 - Ângelo 350 - Major Joaquim


360.1.2 - Tânia Maria 360-1 - Zoé Pinheiro 360 - Antonio Ribas Gomes Pinheiro
Franco Pinheiro Pinheiro Machado - Machado Pinheiro Machado Machado *1831 (Major
Engenheiro Químico I01H01G04F01 H01G04F01
Machado do Exército e participou
J01I01H01G04F01 R.G.S. vide 80-1 Leopoldina Gomes da Guerra do Paraguai)
K01J01I01H01G04F01 (Angelito) Dr. Hugo Pinheiro Pinheiro Machado G04F01 /
Maria Helena Franco Machado - São Paulo (Pudica) - vide 80, 10 e Barbara Antunes Ribas
360.1.3 - Ângelo Pinheiro Machado vide 1990 350 eram primos Tiveram 14 filhos
360.1.4 - Giovana
Franco Pinheiro irmãos. Tiveram 11 O Major Joaquim foi um
L01K02J01I01H01G04F01
Machado Neto filhos. dos fundadores da Loja
K02J01I01H01G04F01 Maçônica Firmeza de
Itapetininga-SP em 19/
(Angelinho) / Paula 10/1852.

169
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 63


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
360.1.5 - Ivan Franco Leopoldina era filha do
Pinheiro Machado Dr. Antônio Gomes
K03J01I01H01G04F01 Pinheiro Machado e
360.1.6 - Dr. Cláudio Maria Manoela de
360.1.8.- Anais 360.1.7 - Maria Pinheiro Machado Oliveira Ayres
L01K01J02I01H01G04F01 Cristina Pinheiro J02I01H01G04F01
Machado (Ferrinho) - Engenheiro
K01J02I01H01G04F01
(jornalista) Agrônomo.
Darclée Menezes
360.1.9 - Cláudio Pinheiro Machado
Pinheiro Machado ver 83
K02J02I01H01G04F01

360.1.10 - Hugo
360.1.11 - Tiago Pinheiro Machado
L01K03J02I01H01G04F01 Neto
K03J02I01H01G04F01
360.1.12 - Leandro Sandra Pereira Pinheiro
L02K03J02I01H01G04F01 Machado
360.1.13 - Hebe
360.1.14 - Rodrigo Menezes Pinheiro
Pinheiro Machado José Machado José
L01K04J02I01H01G04F01 K04J02I01H01G04F01
Herval José
360.1.15 - Alaor
360.1.16 - Alaor Pinheiro Machado -
Pinheiro Machado Engenheiro Agrônomo
Filho J03I01H01G04F01
K01J03I01H01G04F01 Ruth Rosa Pinheiro
360.1.17 - Zoé Machado
K02J03I01H01G04F01 360-2 - Paulino Pinheiro
360.1.18 - Kátia Machado I02H01G04F01
K03J03I01H01G04F01 Vide 80-2
360.1.19 - Ruth 360-3 - Venâncio Ayres
K04J03I01H01G04F01 Pinheiro Machado
360.1.20 - Cintia I03H01G04F01 -
K05J03I01H01G04F01 Pecuarista
Maria Augusta Cavalheiro
Pinheiro Machado
Vide 80-3
360-4 -Homero Pinheiro
Machado I04H01G04F01
Edelmira Fagundes
(Miloca)
Vide 80-4
360-5- Palmira Pinheiro
Machado I05H01G04F01
Antenor Sampaio
Vide 80-5
360-6- Antonio Ribas
Pinheiro Machado Fº.
(Nico) I06H01G04F01
Eloina Lourega Pinheiro
Machado +
Vide 80-6
360-7- Dulfe Pinheiro
Machado I07H01G04F01
Maria Pacheco
Vide 80-7
360-8- Heitor Pinheiro
Machado I08H01G04F01
Zuleika Brochado
Vide 80-8
360-9- Maria Manoela
Pinheiro Machado Cabral
(Mariquinha)
I09H01G04F01 José
Augusto IgnácioCabral
Vide 80-9
360-10- Célia Ribas
Pinheiro Machado
I10H01G04F01 Fellipe
Segundo Ciardulo
Vide 80-10
360-11- Leopoldo
Pinheiro Machado
I11H01G04F01 Amélia
Almeida Pinheiro
Machado Vide 80-11

370.1 - Alice Pinheiro 370 - José Pinheiro


370.3 - Lígia Ferreira 370.2 - Arany
Pinheiro Ferreira Machado *24/05/1903 Machado H02G04F01
Rocco *04/10/1964 - Rocco *29/12/1935 - +03/07/1974 Anna Lages - tiveram
arquiteta artista plástica I01H02G04F01 14 filhos
K01JO1I01H02G04F01 J01I01H02G04F01 Oswaldo Tavares
Sérgio Rocco *17/07/ Ferreira *16/07/1909 -
1937 - comerciante comerciante

170
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 64 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.4 - Luciano Fer-
reira Rocco *23/12/
1966 -publicitário
K02J01I01H02G04F01
Sandra M. Rocco

370.5 - Leandra Fer-


reira Rocco *02/10/
1971 - advogada
K03J01I01H02G04F01
370.6 - Maria das Do-
370.8 - Liane Maria 370.7 - José Reginaldo res Pinheiro Krieger
370.9 – Karen
- divorciado
L01K01J01I02H02G04F01 K01J01I02H02G04F01 *30/10/1898 + 13/06/
J01I02H02G04F01 1972 I02H02G04F01
Elizabeth Marques Marcelino Krieger *18/
370.10 – Danielle
370.11 – Pedro 04/1890 +13/06/1972
K02J01I02H02G04F01
L01K02J01I02H02G04F01 - ex-prefeito de São
Luiz Gonzaga-RS
370.12 – Diogo
L02K02J01I02H02G04F01
370.13 – Elizabeth
370.14 – Juliana K03J01I02H02G04F01
L01K03J01I02H02G04F01

370.15 - Ana Petrona


(Nini) faleceu solteira
J02I02H02G04F01

370.16 - Neusa Terezi-


370.17 – Adriana - ad-
n h a
vogada - administrado-
J03I02H02G04F01
ra de empresas
Antonio Juarez de Melo
K01J03I02H02G04F01
+
Moacir José Bampi -
Engenheiro Químico
370.18 - Maria Ione
370.19 – Izaar - J04I02H02G04F01
advogado
K01J04I02H02G04F01 Simão Galbinski
370.20 – Diego -
estudante de Direito
K02J04I02H02G04F01
370.21 - Valdemira Pi-
370.22 – Maria - fale-
nheiro Marques
ceu solteira
I03H02G04F01 Alci-
J01I03H02G04F01
des Vieira Marques
370.23 - Alcides P.
370.24 - Luis Carlos
370.25 – Carla Vieira Marques
K01J02I03H02G04F01
L01K01J02I03H02G04F01 Irene Cardinal Oliveira J02I03H02G04F01
Henrique Queiroz Fer- Almerinda Marques
reira

370.26 – Cássia
M01L01K01J02I03H02G04F01

370.27 – Gisele
L02K01J02I03H02G04F01
Odilon Ferter

370.28 –
M01L02K01J02I03H02G04F01
370.29 –
M02L02K01J02I03H02G04F01

370.30 – Fernando
L03K01J02I03H02G04F01
Fátima

370.31 –
M01L03K01J02I03H02G04F01
370.33 – Tatiana 370.32 – Ivânio -
L01K02J02I03H02G04F01 divorciado
K02J02I03H02G04F01
370.34 – Ivamar
L02K02J02I03H02G04F01

370.35 - Luis Ivânio


L03K02J02I03H02G04F01

370.36 – Michel
L04K02J02I03H02G04F01

171
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 65


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.37 - Wilson Pinhei-
370.38 – Iraçu ro Vieira Marques
K01J03I03H02G04F01 J03I03H02G04F01
1ª esposa - Inês Gonçal-
ves Marques
370.40 - Ariane 370.39 – Iara 2ª esposa - Marlene
L01K02J03I03H02G04F01 K02J03I03H02G04F01 Maria Castro Marques
Edgar Macedo
370.41 – Wilson
L02K02J03I03H02G04F01

370.42 – Ivan -
faleceu solteiro
K03J03I03H02G04F01

370.43 - Maria Leci -


separada
K04J03I03H02G04F01

370.44 – Ieda
370.45 – Sandra
K05J03I03H02G04F01
L01K05J03I03H02G04F01
Vorlei C. Hachado
370.46 – Gefferson
L02K05J03I03H02G04F01

370.47 – Martha
L03K05J03I03H02G04F01
370.48 – Iru
K06J03I03H02G04F01

370.49 – Ioni
370.50 – Michel
K07J03I03H02G04F01
L01K07J03I03H02G04F01

370.51 – Ivone
370.52 – Rúbia K08J03I03H02G04F01
L01K08J03I03H02G04F01 Salvador Prestes

370.53 – Wagner
L02K08J03I03H02G04F01
370.54 – José
J04I03H02G04F01

370.55 – Cidinho +
J05I03H02G04F01
370.56 - Ruy Pinheiro
Ribas +
I04H02G04F01 Hilda
Lobato
370.57 - Eloah
Pinheiro Ribas Paz
*08/07/1907 +02/07/
2001 I05H02G04F01
Eduardo Paz + (Eloah
era gêmea de Inah)
370.58 - Inah Ribas
370.59 - Adroaldo Pinheiro Machado
Pinheiro David - *07/07/1907 +04/08/
faleceu aos 6 meses 1998 I06H02G04F01
J01I06H02G04F01 Joaquim Auto David-
representante
comercial *11/11/
370.60 - José 1895 +25/07/1967
370.62 – Felipe 370.61 – Magda Pinheiro David - Inah era gêmea de
L01K01J02I06H02G04F01 K01J02I06H02G04F01 representante Eloah
comercial - divorciado
370.63 – Fernando
J02I06H02G04F01
K02J02I06H02G04F01

370.64 – Marlova
K03J02I06H02G04F01

370.65 - Sílvio
370.66 – Jorde
Pinheiro David -
K01J03I06H02G04F01
militar do
370.67 - Marta exércitoJ03I06H02G04F01
370.68 – Janaína Regina Inédia David
L01K02J03I06H02G04F01 K02J03I06H02G04F01
370.69 - Sílvio
370.70 – Willian Roberto
L01K03J03I06H02G04F01 K03J03I06H02G04F01

370.71 - Keny
L02K03J03I06H02G04F01

172
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 66 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.72 - Carlos
370.73 - Carlos
Alberto
Rodrigo
K04J03I06H02G04F01
L01K04J03I06H02G04F01

370.74 – Alan
L02K04J03I06H02G04F01
370.75 - Tânia
370.76 – Nadine
Beatriz
L01K05J03I06H02G04F01
K05J03I06H02G04F01
370.77 – Estefan
L02K05J03I06H02G04F01
370.78 – Sérgio
370.79 – Catrine
K06J03I06H02G04F01
L01K06J03I06H02G04F01
370.80 - Ana Maria
Pinheiro David -
faleceu aos 2 meses
J04I06H02G04F01

370.81 - Pércio
Pinheiro David -
militar do exército
J05I06H02G04F01
Maria de Lourdes

370.82 - Lutero
Pinheiro David
advogado + -
J06I06H02G04F01
Terezinha David

370.85 – Marcelo 370.84 – Suzana 370.83 - Maria de


L01K01J07I06H02G04F01 K01J07I06H02G04F01 Lourdes Pinheiro
David - relações
370.86 – Gustavo públicas do funciona-
L02K01J07I06H02G04F01 lismo público
370.87 – Sônia J07I06H02G04F01
370.88 – Letícia viúva de Júlio Leite e
K02J07I06H02G04F01
L01K02J07I06H02G04F01 casada com Paulo
Lemos
370.89 – Wagner
L02K02J07I06H02G04F01

370.90 – Luciano
L03K02J07I06H02G04F01
370.91 – Silvana
K03J07I06H02G04F01
370.92 - Arnaldo
370.93 - Arnaldo Filho Pinheiro David -
K01J08I06H02G04F01 militar da aeronautica
+ J08I06H02G04F01
370.94 – Maurício Hétna Porto David
K02J08I06H02G04F01
370.95 - Flávio
370.96 - Maria do Pinheiro David +
Carmo J09I06H02G04F01
K01J09I06H02G04F01 Maria Antônia

370.98 – Leonardo 370.97 - Luis Carlos


K01J10I06H02G04F01 Pinheiro David -
militar da aeronáutica
370.99 – Luciene J10I06H02G04F01
K02J10I06H02G04F01 Conceição David

370.100 - Dulce
370.102 - Profª Dulce 370.101 - Ana Luiza Pinheiro Brustoloni -
370.103 – Glauco -
Maria -divorciada Brustoloni Klein *19/05/1897 + 13/04/
divorciado
K01J01I07H02G04F01 *28/02/1919 1969 I07H02G04F01
L01K01J01I07H02G04F01
J01I07H02G04F01 Beltrão Brustoloni -
Adelindo Klein comerciante *06/11/
370.104 – Vicente *1909 +29/08/1991
M01L01K01J01I07H02G04F01 1885 +03/06/1954

370.105 – Geraldo
L02K01J01I07H02G04F01
Ana Valéria

370.106 – Pedro
M01L02K01J01I07H02G04F01

173
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 67


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
307.107 – Sérgio
370.108 - Sérgio *02/05/1942 -
Klein Filho empresário/corretor
L01K02J01I07H02G04F01 de seguros,
K02J01I07H02G04F01
370.109 - Miguel divorciado de Nelcy
L02K02J01I07H02G04F01 Klein

370.110 – Júlia
L03K02J01I07H02G04F01
370.111 - Lígia *15/
370.112 – Daniel
11/1948 - arquiteta
L01K03J01I07H02G04F01
K03J01I07H02G04F01
Cláudio Ebbesen -
370.113 – Cristina
arquiteto
L02K03J01I07H02G04F01
370.114 – Terezinha
370.115 – Guilherme *10/07/1946
L01K04J01I07H02G04F01 K04J01I07H02G04F01
Fernando Andrade -
370.116 – Vinícius corretor de seguros
L02K04J01I07H02G04F01

370.117 - Ana Luiza


L03K04J01I07H02G04F01
370.118 - Luís
370.119 – Thays Gonzaga Pinheiro
370.120 - Suzana
K01J02I07H02G04F01 Brustoloni *26/02/
L01K01J02I07H02G04F01
1936 - engenheiro
370.121 - Paulo eletro-mecânico
Stéfano J02I07H02G04F01
L02K01J02I07H02G04F01 Marilda +
370.122 – Rodrigo
K02J02I07H02G04F01

370.123 – Beltrão
K03J02I07H02G04F01

370.124 - Flávio Luís


K04J02I07H02G04F01
370.125 - José
370.127 – Giovana 370.126 - Maria da Francisco Pinheiro
L01K01J03I07H02G04F01 Graça Arêde - Brustoloni + Professor
divorciada de Francês
K01J03I07H02G04F01 J03I07H02G04F01
370.128 - José Carlos Lélia Fracalozzi
-divorciado Brustoloni
K02J03I07H02G04F01

370.129 - José
370.131 - Ana Maria 370.130 - Lígia Pinheiro Machado
370.132 – Jacobowsky -tiveram Pinheiro Machado +junho 1978
L01K01J01I08H02G04F01 2 filhos
Jacobowsky I08H02G04F01
K01J01I08H02G04F01 J01I08H02G04F01 Nídia Pinheiro
370.133 -
Nelson Jacobowsky Machado
L02K01J01I08H02G04F01
370.134 - Carlos Ney
370.135 –
Pinheiro Machado -
K01J02I08H02G04F01
tiveram 4 filhos
370.136 –
J02I08H02G04F01
K02J02I08H02G04F01
370.137 –
K03J02I08H02G04F01
370.138 –
K04J02I08H02G04F01
370.139 - Gaspar
370.140 - Anna Lage Ribas Pinheiro *21/
Pinheiro *23/11/1938 10/1912 +04/05/2001
- comerciante - militar do exército
J01I09H02G04F01 aposentado
I09H02G04F01 -
370.141 - Walter Genoveva Pinheiro
370.142 – Pinheiro *1940
K01J02I09H02G04F01 J02I09H02G04F01
370.143 -
K02J02I09H02G04F01
370.144 -
K03J02I09H02G04F01
370.145 - Rubem
370.146 –
Pinheiro *1942
K01J03I09H02G04F01
J03I09H02G04F01
370.147 -
K02J03I09H02G04F01
370.148 -
K03J03I09H02G04F01

174
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 68 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.149 -
K04J03I09H02G04F01
370.150 - José Luís
Pinheiro *19/07/1944
J04I09H02G04F01

370.151 - Hiran
370.153 - Lúcia 370.152 - Sérgio
370.154 – Marina Ribas Pinheiro *1900
Regina Pinheiro Pinto Hamann Pinheiro
L01K01J01I10H02G04F01 +1970
K01J01I10H02G04F01 *1928 - farmacêutico
I10H02G04F01
Milton Pinto J01I10H02G04F01
370.155 – Roberto Olinda Hamann
L02K01J01I10H02G04F01 Norma Moura
Pinheiro
Pinheiro
370.156 - Mara
370.157 – Luma Regina Pinheiro
*1992 K02J01I10H02G04F01
L01K02J01I10H02G04F01 José Machado dos
Santos
370.158 - Alpheu
370.160 - Miguel 370.159 - Elusa Hamann Pinheiro
Claros Júnior Pinheiro Claros *1927 - engenheiro
L01K01J02I10H02G04F01 K01J02I10H02G04F01 agrônomo
Miguel Claros J02I10H02G04F01
370.161 - Camila Nancy de Mello
Pinheiro Claros Pinheiro
L02K01J02I10H02G04F01

370.163 - Jorge Luis 370.162 - Júlio Cesar


F. Pinheiro *1983 Hamann Pinheiro -
L01K02J02I10H02G04F01 engenheiro
K02J02I10H02G04F01
370.164 - Juliana F. Eliana F. Pinheiro
de M. Pinheiro
*1985
L02K02J02I10H02G04F01
370.165 - Profª
370.166 - Michele Sandra Pinheiro
Pinheiro Vieira Vieira
L01K03J02I10H02G04F01 K03J02I10H02G04F01
Ivo Vieira
370.167 - Thiago
Pinheiro Vieira
L02K03J02I10H02G04F01

370.168 - Rodrigo
Pinheiro Vieira
L03K03J02I10H02G04F01
370.169 - Fabiana
Pinheiro - Odontóloga
K04J02I10H02G04F01

370.170 - Elisabeth
370.171 - Diego
Pinheiro Calvimontes
Pinheiro Calvimontes
- separada
L01K05J02I10H02G04F01
K05J02I10H02G04F01
370.172 - Jaqueline
Pinheiro Calvimontes
L02K05J02I10H02G04F01
370.173 - Ana Lúcia
370.174 - Vivian
Pinheiro Bejarano Pinheiro Bejarano
L01K06J02I10H02G04F01 K06J02I10H02G04F01
Victor Ramon
370.175 - Leonardo Bejarano
Pinheiro Bejarano
L02K06J02I10H02G04F01

370.176 - Gustavo
Pinheiro Bejarano
L03K06J02I10H02G04F01
370.177 - Profª
370.179 – Clara 370.178 - Henrique
Nilza Terezinha
*1996 Pinheiro Berto -
Pinheiro Berto
L01K01J03I10H02G04F01 veterinário
*1940
K01J03I10H02G04F01
J03I10H02G04F01
Irma Paula
João Paulo Berto -
370.180 - Paula Médico
Pinheiro Berto -
médica
K02J03I10H02G04F01
370.181 - Gustavo
Pinheiro Berto -
engenheiro agrônomo
K03J03I10H02G04F01

175
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 69


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370. 182 - José
370.184 - Diego 370.183 - Profª Vera Hamann Pinheiro
Pinheiro Bonanza Regina Pinheiro +1988 - dentista
L01K01J04I10H02G04F01 Bonanza
J04I10H02G04F01
K01J04I10H02G04F01 Zoraide Pedroso
370.185 - Daniel Nereu Bonanza Pinheiro
Pinheiro Bonanza
L02K01J04I10H02G04F01 370.186 - Maria
Olinda Pedroso
Pinheiro
K02J04I10H02G04F01

370.187 - José Carlos


370.188 – Indimara Pedroso Pinheiro
L01K03J04I10H02G04F01 +1997K03J04I10H02G04F01
Terezinha C.
370.189 – Nahima Pinheiro
L02K03J04I10H02G04F01 370.190 - Paulo de
Tarso Pedroso
Pinheiro - Adminis-
trador de Empresas
K04J04I10H02G04F01
370.191 - Miguel
370.193 - Rafael 370.192 - Márcia Hamann Pinheiro
Pinheiro Amantéa Pinheiro Amantéa - *1935 +30/07/2001 -
*1996 advogada advogado
L01K01J05I10H02G04F01 K01J05I10H02G04F01 J05I10H02G04F01
Jarbas Corso Amantéa Maria de Lourdes Isaia
370.194 - Marcos Pinheiro -advogada
Isaia Pinheiro -
funcionário público
K02J05I10H02G04F01
Darlise Teixeira de
Mello

370.195 - Profª
Flávia Isaia Pinheiro -
separada
K03J05I10H02G04F01
370.196 - Telmo
370.197 - Suzana
Hamann Pinheiro
Dutra Pinheiro -
*1939- médico
relações públicas
J06I10H02G04F01
K01J06I10H02G04F01
Sônia Dutra Pinheiro
370.198 - Sílvia Dutra
Pinheiro -psicóloga
K02J06I10H02G04F01

370.199 - Guilherme
Dutra Pinheiro -
estudante universitário
K03J06I10H02G04F01
370.200 - Ana
370.202 - Rita de 370.201 - Ivone Joaquina Pinheiro do
370.203 – Karen
Pinheiro do Canto
L01K01J01I11H02G04F01 Cássia Canto +
K01J01I11H02G04F01 J01I11H02G04F01 I11H02G04F01
Roberto
Marcel Abrewer Walter Mello de Pedro do Canto Filho
Castro+ +
370.204 – Nicole
M01L01K01J01I11H02G04F01

370.205 – Maurício
L02K01J01I11H02G04F01
370.206 - Maria das
Dores Pinheiro do
Canto +
J02I11H02G04F01
370.207 - Leda
Pinheiro do Canto -
faleceu criança
J03I11H02G04F01

370.209 - Dante 370.208 - Dante


Júnior Pinheiro do Canto +
K01J04I11H02G04F01 funcionário da DAER
J04I11H02G04F01
370.210 - Ana Maria Helena do Canto
370.211 - Pedro
Gabriel Patrícia
K02J04I11H02G04F01
L01K02J04I11H02G04F01 Gabriel

370.214 – Rafael 370.212 - Thereza


370.213 – Sérgio
L01K01J05I11H02G04F01 K01J05I11H02G04F01 Pinheiro do Canto
J05I11H02G04F01
Zeli
Edgar Dutra

176
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 70 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.215 – Maurício
L02K01J05I11H02G04F01

370.216 – Gabriela
L03K01J05I11H02G04F01

370.218 – Marcelo 370.217 - Ana Isaura


L01K02J05I11H02G04F01 K02J05I11H02G04F01
Valdir
370.219 – Gustavo
L02K02J05I11H02G04F01

370.220 – Fernando
L03K02J05I11H02G04F01
370.221 – Simone
370.222 – Lucas
K03J05I11H02G04F01
L01K03J05I11H02G04F01
Alberto Cohen
370.224 - Ana Maria 370.223 - Walter
370.225 – Valéria Pinheiro do Canto +
K01J06I11H02G04F01
L01K01J06I11H02G04F01 J06I11H02G04F01
Maciel
Nadir Oliveira do
370.226 – Gabriel Canto
L02K01J06I11H02G04F01

370.227 – Sabrina
L03K01J06I11H02G04F01
370.228 - Leda Maria
K02J06I11H02G04F01

370.229 - Maria
370.230 –
Emília
L01K03J06I11H02G04F01
K03J06I11H02G04F01
370.231 -
L02K03J06I11H02G04F01
370.232 -
L03K03J06I11H02G04F01
370.233 - José Tasso
370.234 - José Tasso Pinheiro do Canto +
Júnior J07I11H02G04F01
K01J07I11H02G04F01 Terezinha Canto

370.235 - Sara
370.237 - José 370.236 - Gisela Pinheiro do Canto
Augusto Terezinha
L01K01J08I11H02G04F01 K01J08I11H02G04F01 Silveira -empresária
J08I11H02G04F01
370.238 – Gislaine Carlos Olm José Bonifácio
L02K01J08I11H02G04F01 Silveira - industrial
+
370.239 – Juliano
L03K01J08I11H02G04F01

370.240 - Gília
370.241 – Vitório K02J08I11H02G04F01
L01K02J08I11H02G04F01 César
370.242 - Joaquim
370.244 – Joaquim 370.243 – Iara Pedro Pinheiro do
L01K01J09I11H02G04F01 K01J09I11H02G04F01 Canto +
Guilherme Moreira J09I11H02G04F01
370.245 – Cláudia Dalila Canto
L02K01J09I11H02G04F01

370.246 – Hércules
L03K01J09I11H02G04F01

370.247 – Paulo
L04K01J09I11H02G04F01
370.248 - Emo
370.250 – Marcelo 370.249 - Ana Lúcia
Pinheiro do Canto
L01K01J10I11H02G04F01 K01J10I11H02G04F01
J10I11H02G04F01
Edson Mesquita
Iracema Bier do
370.251 – Andréa Canto
L02K01J10I11H02G04F01

370.252 – Clarice
L03K01J10I11H02G04F01
370.253 - Carlos
370.254 – Diego Alberto
L01K02J10I11H02G04F01
K02J10I11H02G04F01
370.255 – Cibele Silvana
L02K02J10I11H02G04F01
370.256 – Gilda
K03J10I11H02G04F01
Celso Machado

177
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 71


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.257 – Fernanda
L01K03J10I11H02G04F01

370.258 – Eduardo
L02K03J10I11H02G04F01

370.259 – Bruna
L03K03J10I11H02G04F01
370.261 – Heloísa 370.260 - Elba
370.262 – Andréa
K01J11I11H02G04F01 Pinheiro do Canto
L01K01J11I11H02G04F01 Sório
Newton da Silva +
J11I11H02G04F01
370.263 – Alexandre
L02K01J11I11H02G04F01
370.264 – Miguel
K02J11I11H02G04F01
Fátima

370.265 - Neca
370.266 – Mônica
K03J11I11H02G04F01
L01K03J11I11H02G04F01
Hélio Motta
Renato

370.267 – Cristiane
L02K03J11I11H02G04F01
Márcio

370.268 – Hélio
L03K03J11I11H02G04F01
370.269 - Ângela
370.270 - Angélica Maria
L01K04J11I11H02G04F01 K04J11I11H02G04F01
Alexandre Luís Alberto Haleski

370.271 – Roberta
L02K04J11I11H02G04F01

370.272 – Daniela
L03K04J11I11H02G04F01

370.273 - Luís
Alberto Jr.
L04K04J11I11H02G04F01
370.274 - Odete
370.276 – Denise 370.275 – Walter
Pinheiro de Souza
L01K01J12I11H02G04F01 K01J12I11H02G04F01
J12I11H02G04F01
Maria Teresa
Walter Paim de Souza
370.277 – Juliana +
L02K01J12I11H02G04F01

370.278 – Fernando
L03K01J12I11H02G04F01
Rosane

370.279 – Natália
M01L03K01J12I11H02G04F01

370.280 - Marcus
Vinícius
M02L03K01J12I11H02G04F01
370.281 – Valdete
370.282 - Ana Paula K02J12I11H02G04F01
L01K02J12I11H02G04F01 José Antônio Duro

370.283 - Ana
Cristina
L02K02J12I11H02G04F01

370.284 - Ana Luiza


L03K02J12I11H02G04F01
370.285 – Waine
370.286 – Jaqueline K03J12I11H02G04F01
L01K03J12I11H02G04F01 Iramaia
Medeiros

370.287 – Lucas
M01L01K03J12I11H02G04F01

370.288 – Alexandre
L02K03J12I11H02G04F01

370.289 – Tatiana
L03K03J12I11H02G04F01

178
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 72 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.290 – Rodrigo
L04K03J12I11H02G04F01
370.291 - Iara
370.292 – Cristina Pinheiro do Canto
370.293 – Duda
K01J13I11H02G04F01 Cambeses
L01K01J13I11H02G04F01
Emílio J13I11H02G04F01
370.294 – Joana Vidal Cambeses +
L02K01J13I11H02G04F01

370.295 – Pablo
L03K01J13I11H02G04F01
370.296 - Iara Regina
370.297 – Juliana K02J13I11H02G04F01
L01K02J13I11H02G04F01 Roberto Pinto

370.298 – Tisiana
L02K02J13I11H02G04F01

370.299 – Daniela
L03K02J13I11H02G04F01

370.301 – Lucas 370.300 - César


L01K03J13I11H02G04F01 K03J13I11H02G04F01
Ângela
370.302 – Thiago
L02K03J13I11H02G04F01
370.303 – Carolina
L03K03J13I11H02G04F01
370.304 – Diana
L04K03J13I11H02G04F01
370.305 – Daniel
L05K03J13I11H02G04F01
370.306 - Maria del
370.307 – Roberto Pilar
L01K04J13I11H02G04F01 K04J13I11H02G04F01
Eduardo Pinto
370.308 – Rodrigo
L02K04J13I11H02G04F01

370. 309 – Gabriela


L03K04J13I11H02G04F01
370.311 – Mariana 370.310 - Teresa
L01K05J13I11H02G04F01 K05J13I11H02G04F01
Érico Oliveira
370.312 – Fernando
L02K05J13I11H02G04F01
370.313 – Eduardo
370.314 – Diego K06J13I11H02G04F01
L01K06J13I11H02G04F01 Lúcia
370.315 - Aurora
370.316 – José Pinheiro Machado de
370.317 –
J01I12H02G04F01 Assis Brasil +
K01J01I12H02G04F01 I12H02G04F01 Antão
370.318 – Luís de Assis Brasil -
J02I12H02G04F01 médico+
370.319 - Corinta
370.321 - Júlio César 370.320 - Jaury Pinheiro Medeiros
Cabral Medeiros Pinheiro de Medeiros
K01J01I13H02G04F01 -jornalista + *22/02/1895 +04/09/
1974 I13H02G04F01
J01I13H02G04F01
370.322 - Luís Airton Afonso Augusto de
Cabral Medeiros Dalbany Cabral
Medeiros *04/05/
K02J01I13H02G04F01 Medeiros 1894 +24/08/1951 -
370.323 - Neyta coletor federal
Medeiros Sperb
K03J01I13H02G04F01
370.324 - Telmo
Remy Cabral Medeiros
K04J01I13H02G04F01

370.325 - Newton
Cabral Medeiros
K05J01I13H02G04F01
370.326 - Paulo
Cabral Medeiros
K06J01I13H02G04F01
370.327 - José
Américo Cabral
Medeiros
K07J01I13H02G04F01

179
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 73


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.328 - Marieta
370.330 - Sônia 370.329 - João Pinheiro Medeiros
Maria -publicitária Afonso -jornalista Grisolia *02/06/1918
L01K01J02I13H02G04F01 K01J02I13H02G04F01 J02I13H02G04F01
Zenith D. Moura José Grisolia *27/08/
370.331 - João Grisolia 1909 +25/10/1995
Afonso
L02K01J02I13H02G04F01
Jussara

370.332 – Fernanda
M01L02K01J02I13H02G04F01
370.333 - Maria
Conceição -jornalista
e professora
K02J02I13H02G04F01
Antônio F. Souza -
economista +

370.335 – Viviane - 370.334 – Terezinha


Socióloga K03J02I13H02G04F01
L01K03J02I13H02G04F01 Olmiro Walendorff -
Bento empresário
370.336 – Aline
M01L01K03J02I13H02G04F01

370.337 – Amanda
M02L01K03J02I13H02G04F01

370.338 – Sérgio -
Administrador de
Empresas
L02K03J02I13H02G04F01
Valéria

370.339 - Paulo
Henrique
L03K03J02I13H02G04F01

370.341 - José 370.340 - José


Renato - médico Grisolia Filho -
L01K04J02I13H02G04F01 jornalista
Letícia Torres K04J02I13H02G04F01
Grisolia -terapeuta Arlete Guimarães
ocupacional
Grisolia - professora
370.342 – Eduardo
M01L01K04J02I13H02G04F01
370.343 – Thiago
L02K04J02I13H02G04F01
370.344 – Henrique
M01L02K04J02I13H02G04F01
370.345 - Scheila
370.346 – Paulo - Maria -professora de
estudante de medicina química
L01K05J02I13H02G04F01 K05J02I13H02G04F01
Paulo Sasso - médico
370.347 – Cristiane -
professora
L02K05J02I13H02G04F01
Inácio Bernardi

370.348 – Bernardo
M01L02K05J02I13H02G04F01

370.349 – Leonardo
M02L02K05J02I13H02G04F01
370.350 - Corinta
370.351 – Joana - Maria - doutora em
estudante de engenha- educação
ria K06J02I13H02G04F01
L01K06J02I13H02G04F01 Wanderley Geraldi -
doutor em ciências e
advogado

370.353 - João Luís 370.352 - Stella Maris


L01K07J02I13H02G04F01 -psicóloga
K07J02I13H02G04F01
370.354 - Deborah Luís F. Fuzina -
L02K07J02I13H02G04F01 médico
370.357 - Nilton 370.356 - Thereza 370.355 - Ruy
Pinheiro Medeiros -
Renato M. Monteiro Nelly Medeiros funcionário público
L01K01J03I13H02G04F01 Monteiro J03I13H02G04F01
Rosa R. Monteiro K01J03I13H02G04F01 Valentina Brandão
Juvenal C. Monteiro Medeiros

180
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 74 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.358 - Regina
Rosa Monteiro
M01L01K01J03I13H02G04F01

370.359 - Nilmar
Roberto M. Monteiro
L02K01J03I13H02G04F01
Nélli T. Monteiro

370.360 - Cristian
Trevisan Monteiro
M01L02K01J03I13H02G04F01

370.361 - Nilson Rui


M. Monteiro
L03K01J03I13H02G04F01
Márcia B. Monteiro

370.362 - Taisa
Belzarena Monteiro
M01L03K01J03I13H02G04F01

370.363 - Vitor
Belzarena Monteiro
M02L03K01J03I13H02G04F01

370.364 - Neidi Mara


Monteiro Machado
L04K01J03I13H02G04F01
César Augusto F.
Machado

370.365 - Milene
Monteiro Machado
M01L04K01J03I13H02G04F01

370.366 - Jéssica
Monteiro Machado
M02L04K01J03I13H02G04F01
370.367 - Maria Inês
370.368 - Rui
Antônio M. de Lima Medeiros de Lima
L01K02J03I13H02G04F01 K02J03I13H02G04F01
Geandra Cristina Zeni Edegard F. de Lima

370.369 - Carlos
Edegard F. de Lima
M01L01K02J03I13H02G04F01

370.370 - Edi Inês


Medeiros de Lima
L02K02J03I13H02G04F01
Vanderley S. Rabello

370.371 - André
Roberto de Lima
Freitas
M01L02K02J03I13H02G04F01

370.372 - Diego
Rafael de Lima
Freitas
M02L02K02J03I13H02G04F01

370.373 - Rozelaine
Lima de Moraes
L03K02J03I13H02G04F01
Luiz A. de Moraes

370.374 - Kátia
Andrea Lima de
Moraes
M01L03K02J03I13H02G04F01

370.375 - Liége
Andressa Lima de
Moraes
M02L03K02J03I13H02G04F01

370.376 - Lucas
Augusto Lima de
Moraes
M03L03K02J03I13H02G04F01

370.377 - Margarete
Medeiros dos Santos
L04K02J03I13H02G04F01
Pedro Orei M. Santos

181
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 75


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.378 - Karina
Medeiros dos Santos
M01L04K02J03I13H02G04F01
370.379 - Beatriz
370.380 - Rita de
Medeiros Porto
Cássia Medeiros Porto
K03J03I13H02G04F01Arnaldo
L01K03J03I13H02G04F01
Porto
370.381 - Rui Otávio
Medeiros Porto
L02K03J03I13H02G04F01
Vanice Fát. L. Porto

370.382 - Evandro
Lui Porto
M01L02K03J03I13H02G04F01

370.383 - Juliano Lui


Porto
M02L02K03J03I13H02G04F01

370.384 - Lia Mara


Medeiros Porto
L03K03J03I13H02G04F01
Juvêncio da Silva

370.385 - Bernadete
Medeiros Gondues
L04K03J03I13H02G04F01
Luis A. Ferreira

370.386 - Ana Rúbia


Medeiros Porto
L05K03J03I13H02G04F01
370.387 - Jocelia
370.388 - Juarez
Medeiros e Souza
Tadeu Medeiros e
Souza K04J03I13H02G04F01
L01K04J03I13H02G04F01 João de Paula Souza
Maria de Fát. e Souza Filho

370.389 - Rafael
Garibaldi
M01L01K04J03I13H02G04F01

370.390 - Felipe
Garibaldi e Souza
M02L01K04J03I13H02G04F01

370.391 - Bárbara
Sandra Medeiros e
Souza
L02K04J03I13H02G04F01
Lúcio Newlmann

370.392 - Diego e
Souza Newlmann
M01L02K04J03I13H02G04F01

370.393 - João de
Paula Medeiros e
Souza
L03K04J03I13H02G04F01
Melissa A. e Souza

370.394 - Viviane
Assunção e Souza
M01L03K04J03I13H02G04F01

370.395 - Adriana
Medeiros e Souza
L04K04J03I13H02G04F01

370.396 - Rodrigo
Medeiros e Souza
L05K04J03I13H02G04F01

370.397 - Maria
370.398 - Marta Helenita Medeiros
Helenita Madeira Madeira
Oliveira K05J03I13H02G04F01
L01K05J03I13H02G04F01 Nizo M. Madeira +
Edilson B. Oliveira

370.399 - Caroline
Madeira Oliveira
M01L01K05J03I13H02G04F01

182
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 76 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.400 - Samanta
Madeira Oliveira
M02L01K05J03I13H02G04F01

370.401 - Natacha
Madeira Oliveira
M03L01K05J03I13H02G04F01

370.402 - Nizo
Afonso Medeiros
Madeira
L02K05J03I13H02G04F01
Adriana F. Madeira

370.403 - Nizo
Madeira Mello Neto
M01L02K05J03I13H02G04F01

370.404 - Niwton
Alexandre Medeiros
Madeira
L03K05J03I13H02G04F01
Simone M. Madeira

370.405 - Letícia
Muschoph Madeira
M01L03K05J03I13H02G04F01

370.406 - Lucas
Muschoph Madeira
M02L03K05J03I13H02G04F01

370.407 - Angela Nieli


Medeiros Madeira
L04K05J03I13H02G04F01

370.408 - Maria de
370.409 - Marco
Lourdes Medeiros da
Antônio Medeiros da
Silva Silva
L01K06J03I13H02G04F01 K06J03I13H02G04F01
Mariza Z. Medeiros Olazir R. da Silva

370.410 - Daiane
Zorzi da Silva
M01L01K06J03I13H02G04F01

370.411 - Luiza
Helena da Silva
Ostwald
L02K06J03I13H02G04F01
Ricardo Z. Ostwald

370.412 - Emília
Gabriela da Silva
Ostwald
M01L02K06J03I13H02G04F01

370.413 - Diogo da
Silva Ostwald
M02L02K06J03I13H02G04F01

370.414 - Lúcia
Elaine Medeiros
Córdova
L03K06J03I13H02G04F01
Jairo M.Córdova

370.415 - Jairo
Machado Córdova
Júnior
M01L03K06J03I13H02G04F01

370.416 - Vitória
Medeiros Córdova
M02L03K06J03I13H02G04F01

370.417 - Oldair
Medeiros da Silva
L04K06J03I13H02G04F01
Alessandra B. da Silva

370.418 - Juliana
Berta da Silva +
M01L04K06J03I13H02G04F01

370.419 - Cassiano
Berta da Silva
M02L04K06J03I13H02G04F01

183
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 77


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.420 - Rúbia
Angélica Medeiros da
Silva +
L05K06J03I13H02G04F01
370.421 - João Tadeu
370.422 - Roberto
Brandão Medeiros
José Ribas Medeiros
K07J03I13H02G04F01
L01K07J03I13H02G04F01
Eliana Ribas Medeiros
370.423 - André
Ribas Medeiros
L02K07J03I13H02G04F01

370.424 - Cristiano
Ribas Medeiros
L03K07J03I13H02G04F01

370.425 - Luciana
Ribas Medeiros
L04K07J03I13H02G04F01
370.426 - Tânia de
Fátima Brandão
Medeiros
K08J03I13H02G04F01

370.427 - Rui Afonso


370.428 - Cristiane Brandão Medeiros
Machado Medeiros K09J03I13H02G04F01
L01K09J03I13H02G04F01 Ana Tereza Machado
Medeiros
370.429 - Tiago
Machado Medeiros
L02K09J03I13H02G04F01
370.430 - José
370.431 – Nelson Pinheiro de Medeiros
K01J04I13H02G04F01 - Militar da aeronáu-
tica
370.432 – Afonso J04I13H02G04F01
K02J04I13H02G04F01 Marly Medeiros

370.433 -
K03J04I13H02G04F01

370.434 -
K04J04I13H02G04F01
370.435 - Nely Zélia -
faleceu com 1 ano e
meio
J05I13H02G04F01
370.438 - Carlos 370.437 - Maria
370.436 - Maria
Alberto de Souza Terezinha de Souza
Missioneira Pinheiro de
Marques - Industrial Marques
Medeiros - costureira
L01K01J06I13H02G04F01 K01J06I13H02G04F01
aposentada *30/
Kátia Marques - Milton Ferraz
041916
Secretária Marques - Industrial
J06I13H02G04F01
Brasílio Antunes de
370.439 – Rafael
Souza *12/05/1912
M01L01K01J06I13H02G04F01

370.440 – Marcelo
M02L01K01J06I13H02G04F01

370.441 - Denise
Marques - enfermeira
L02K01J06I13H02G04F01
Everson - comerciante

370.442 - Nina
Terezinha de Souza
Marques - advogada
L03K01J06I13H02G04F01
Mauro Guerra -
industrial

370.443 - Fernanda
Marques Guerra
M01L03K01J06I13H02G04F01

370.444 - Renata
Marques Kuhl
L04K01J06I13H02G04F01
Roberto Kuhl -

184
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 78 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.445 – Emanuel
M01L04K01J06I13H02G04F01

370.446 - Milton de
Souza Marques -
Industrial
L05K01J06I13H02G04F01
Luci Marques -
Professora

370.447 – Rodrigo
M01L05K01J06I13H02G04F01

370.448 – Eduardo
M02L05K01J06I13H02G04F01

370.449 – Tatiana
M03L05K01J06I13H02G04F01

370.450 - Emerson de
Souza Marques -
Industrial
L06K01J06I13H02G04F01
Viviane Marques -
Professora

370.451 – Júlia
M01L06K01J06I13H02G04F01

370.452 - André de
Souza Marques -
comerciante
L07K01J06I13H02G04F01
Rosa Marques

370.453 – Amanda
M01L07K01J06I13H02G04F01

370.454 - Bruno
M02L07K01J06I13H02G04F01

370.455 – Jéssica
M03L07K01J06I13H02G04F01
370.456 - Maria
370.457 - Cláudia
Zélia de Souza
Aparecida de Souza
Medeiros *02/02/
Medeiros - professora
1940
L01K02J06I13H02G04F01
K02J06I13H02G04F01
Paulo José Bolcorny -
Telmo R. Cabral
professor
Medeiros - aposenta-
do
370.458 - Rodrigo
Medeiros Schnemann
M01L01K02J06I13H02G04F01

370.460 - Edson Luís 370.459 - Luís Airton


F. de Souza Medeiros de Souza
L01K03J06I13H02G04F01 *04/03/1942
Cláudia K03J06I13H02G04F01
Luiza Fraga de Souza
370.461 - Tatiana
M01L01K03J06I13H02G04F01

370.462 - Luís
Airton F. de Souza
L02K03J06I13H02G04F01

370.463 - Everton
F.de Souza
L03K03J06I13H02G04F01

370.464 – Carlos
M01L03
M01L03K03J06I13H02G04F01
370.465 - Maria
370.466 - José Carlos Eleonora Souza de
Machado de Souza -
arquiteto e comercian- Souza - professora
te aposentada e artista
L01K04J06I13H02G04F01 plástica *14/05/1943
Sandra Harris - K04J06I13H02G04F01
advogada Diamantino José
Machado de Souza -
370.467 - Tatiana comerciante de carros
M01L01K04J06I13H02G04F01 *09/11/1943

185
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 79


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.468 - Cláudia
Machado de Souza
Piva - Analsita de
sistema
L02K04J06I13H02G04F01
José Pedro Seidl Piva -
Engenheiro Mecânico
e piloto da Varig
370.469 - Maria Neli
370.470 - Jorge de Souza Nunes *05/
Antônio de Souza 12/1946
Nunes - Comerciante K05J06I13H02G04F01
L01K05J06I13H02G04F01 Jorge Manoel Nunes -
Lizete Nunes - Polícia Federal
Comerciante

370.471 – Daniel
M01L01K05J06I13H02G04F01

370.472 - Carlos de
Souza Nunes -
comerciante
L02K05J06I13H02G04F01
Kátia Nunes

370.473 – Rafael
M01L02K05J06I13H02G04F01

370.474 - Michele de
Souza Nunes - Polícia
Federal
L03K05J06I13H02G04F01

370.475 - Maria
370.476 - Luciana de Aparecida de Souza
Souza Esteves - Esteves - *04/01/
enfermeira 1948
L01K06J06I13H02G04F01 K06J06I13H02G04F01
Alexandre Castro - Francisco Esteves
Administrador Filho - Funcionário do
Banco Central
370.477 – Gabriel
M01L01K06J06I13H02G04F01

370.478 – Lucas
M02L01K06J06I13H02G04F01

370.479 - Fabiana de
Souza Esteves
L02K06J06I13H02G04F01
Carlos Antunes -
comerciante

370.480 – Yasmin
M01L02K06J06I13H02G04F01

370.481 - Juliana de
Souza Esteves
L03K06J06I13H02G04F01
370.482 - Maria da
Graça Medeiros de
Souza - *19/02/1951
+ 15/09/1969
K07J06I13H02G04F01
370.483 - Afonso
370.485 – 370.484 - Caio Paulo Ligório Pinheiro de
L01K01J07I13H02G04F01 Smidt de Medeiros - Medeiros (Caio) +07/
Engenheiro 09/ - Militar da
370.486 – K01J07I13H02G04F01 Aeronáutica
L02K01J07I13H02G04F01 J07I13H02G04F01
370.487 - Naadya Alice Smidt
370.488 – Medeiros - Técnica
L01K02J07I13H02G04F01 em Informática
K02J07I13H02G04F01
370.489 - Cláudio
L02K02J07I13H02G04F01
370.490 – Themys _
370.491 – Pedagoga -
L01K03J07I13H02G04F01 K03J07I13H02G04F01

370.492 -
L02K03J07I13H02G04F01

186
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 80 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
370.493 - Ana Zélia
370.495 – Márcio 370.494 - Afonso
Pinheiro de Medeiros
L01K01J08I13H02G04F01 Augusto - Transpor-
Santos - Professora
tes- separado
*19/02/1934
370.496 – Marcelo K01J08I13H02G04F01
J08I13H02G04F01
L02K01J08I13H02G04F01
Arthur dos Santos
370.497 - Lígia
Maria
L03K01J08I13H02G04F01
Márcio
370.498 - Solange -
370.499 – Wagner
Judiciária
L01K02J08I13H02G04F01
K02J08I13H02G04F01
370.500 – Vanessa
L02K02J08I13H02G04F01

370.501 – Vinicius
L03K02J08I13H02G04F01

370.502 – Viviane
L04K02J08I13H02G04F01

370.503 – Victor
M01L04K02J08I13H02G04F01
370.504 - Joaquim
(Quindó)
I14H02G04F01
380 - Anna Florisbella
Pinheiro Machado
H03G04F01
faleceu solteira

390 - Leopoldina
391.3 - Giselda 391.2 - Elizabete 391.1 - Ercy Barbosa- 391 - Homero Pinheiro Machado
Antunes Falcão Antunes Falcão Antunes Pinheiro Barbosa (Dica) H04G04F01
L01K01J01I01H04G04F01 K01J01I01H04G04F01 J01I01H04G04F01 I01H04G04F01 Manuel Osório Barbosa
Nereu Antunes Jair Antunes Falcão Inácio Antunes - Madalena Fagundes
Pecuarista Barbosa
391.4 - Ricardo Falcão
Antunes
M01L01K01J0101H04G04F01
391.5 - Maria Eny
391.6 - Hildebrando
Antunes Pinheiro
René Antunes Moreira
K02J01I01H04G04F01
L01K02J01I01H04G04F01
José Renato Pinheiro
Terezinha Moreira
Moreira - Militar
391.7 - Eduarda
Antunes Moreira
M01L01K02J01I01H04G04F01

391.8 - Fábio Reny


Antunes Moreira
L02K02J01I01H04G04F01

391.9 - Flávio Renato


Antunes Moreira
L03K02J01I01H04G04F01

391.10 - Ana Carolina


Moreira
L04K02J01I01H04G04F01
391.11 - Odil Barbosa
391.12 - Adilson Peiva
Antunes Antunes - Pecuarista
L01K03J01I01H04G04F01 K03J01I01H04G04F01
Adelina Peiva Antunes
391.13 - Vivian Peiva
Antunes
L02K03J01I01H04G04F01

391.14 - Maurício
Peiva Antunes
L03K03J01I01H04G04F01

391.15 - Mônica Peiva


Antunes
L04K03J01I01H04G04F01
391.16 - Oli Barbosa
Antunes - Pecuarista
K04J01I01H04G04F01
Terezinha Souza
Antunes

187
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 81


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.17 - Jedion Souza
Antunes -
L01K04J01I01H04G04F01

391.18 - Jean Souza


Antunes -
M01L01K04J01I01H04G04F01

391.19 - Lorevânio
Souza Antunes -
L02K04J01I01H04G04F01

391.20 - Olivanio
Souza Antunes -
L03K04J01I01H04G04F01

391.21 - Luciano Souza


Antunes -
L04K04J01I01H04G04F01

391.22 - Silvania Souza


Antunes -
L05K04J01I01H04G04F01
391.23 - Madalena
391.24 - Alessandro Antunes Messa -
Antunes Messa Professora
L01K05J01I01H04G04F01 K05J01I01H04G04F01
Antonio Jadir Messa -
391.25 - Alesson Administrador de
Antunes Messa Empresa
M01L01K05J01I01H04G04F01

391.26 - Vinicius
Antunes Messa
L02K05J01I01H04G04F01

391.27 - Angélica
Antunes Messa
L03K05J01I01H04G04F01
391.28 - Lacy Barbosa
391.30 - Jorge Alberto 391.29 - Ari Cledis Terra -
Camargo Terra - Barbosa Terra - J02I01H04G04F01
L01K01J02I01H04G04F01 Agricultor -
Maria Madalena Virgilio Fabricio Terra
K01J02I01H04G04F01 - Agricultor
Fagundes Terra Enedina Camargo
Terra
391.31 - Cinara
Fagundes Terra -
M01L01K01J02I01H04G04F01

391.32 - Willian
Fagundes Terra -
M02L01K01J02I01H04G04F01

391.33 - Riograndino
Camargo Terra -
L02K01J02I01H04G04F01
Marizete Terra
Lourenço

391.34 - Eli Lorenço -


M01L02K01J02I01H04G04F01

391.35 - Luiz Osório


Camargo Terra -
L03K01J02I01H04G04F01
Loremi Terra

391.36 - Dalvani Terra


M01L03K01J02I01H04G04F01

391.37 - Danieli Terra -


M02L03K01J02I01H04G04F01

391.38 - Daniel Terra -


M03L03K01J02I01H04G04F01

391.39 - José Luiz


Camargo Terra -
L04K01J02I01H04G04F01
Lidiane Machado Terra

391.40 - Caroline
Machado Terra -
M01L04K01J02I01H04G04F01

188
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 82 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.41 - Virgílio
Camargo Terra -
L05K01J02I01H04G04F01
Andréia Terra

391.42 - Samanta Terra


M01L05K01J02I01H04G04F01

391.43 - Amanda Terra


M02L05K01J02I01H04G04F01

391.44 - Fernanda Terra


M03L05K01J02I01H04G04F01

391.45 - Izabel Terra


Carvalho -
L06K01J02I01H04G04F01
Noeli Carvalho

391.46 - Larissa Terra


Carvalho -
M01L06K01J02I01H04G04F01

391.47 - Madalena
Terra-
L07K01J02I01H04G04F01
Ademir Terra

391.48 - Igor Terra -


M01L07K01J02I01H04G04F01
391.49 - Paulo Assis
Fabricio Terra -
comerciante
K02J02I01H04G04F01

391.50 - Alberi
391.51 - Marcelo
Barbosa Terra -
Terra
Agricultor
L01K03J02I01H04G04F01
K03J02I01H04G04F01
Elenir Terra
Maria de Lourdes
391.52 - Michele Lacy
Branco Terra
Terra
M01L01K03J02I01H04G04F01

391.53 - Márcia Maria


Terra
M02L01K03J02I01H04G04F01

391.54 - Maira
Etelvina Terra
M03L01K03J02I01H04G04F01
391.55 - Suzete
Terezinha Terra
Barros
K04J02I01H04G04F01
Ubirajara Barros

391.56 - David
391.57 - Davi Dytz
Homero Barbosa
Fabricio -Estudante
Fabricio - Contabilista
Universitário em
K05J02I01H04G04F01
Direito
Sonia Dytz Fabricio -
L01K05J02I01H04G04F01
Funcionária do Banco
do Brasil
391.58 - Daniel Dytz
Fabricio -
L02K05J02I01H04G04F01

391.59 - Ricardo Dytz


Fabricio -
L03K05J02I01H04G04F01
391.60 - Maria Helena
391.61 - Vanessa
Steigleder - Professora
Steigleder - Estudante
Universitária
Universitária - Dança
K06J02I01H04G04F01
L01K06J02I01H04G04F01
Luiz Paulo Steigleder -
Agropecuarista
391.62 - Luiz Felipe
Steigleder - Estudante
Universitário -
Medicina Veterinária
L02K06J02I01H04G04F01

189
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 83


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.63 - Ady Barbosa
Ribas-
J03I01H04G04F01
Antenor de Oliveira
Ribas - Agricultor
391.66 - Marina 391.65 - Arolde de 391.64 - Margarida
Oliveira Brizola- Oliveira- Engenheiro - Barbosa Gonçalves-
L01K01J04I01H04G04F01 Deputado Federal J04I01H04G04F01
Alberto Brizola K01J04I01H04G04F01 Horácio Gonçalves de
Ivelise Vieira de Oliveira - comerciante
391.67 - José Antonio Oliveira - Comunicação
Vieira de Oliveira -
L02K01J04I01H04G04F01

391.68 - Benoni Vieira


de Oliveira -
L03K01J04I01H04G04F01
- Laia Brizola

391.69 - Breno
Brizola de Oliveira -
M01L03K01J04I01H04G04F01
391.70 - Eloisa de
391.71 - Sandra R.
Oliveira Gattibone -
Gattibone
Professora
L01K02J04I01H04G04F01
K02J04I01H04G04F01
João Alberto Sarat
José Valentin Gattibo-
Lopes
ne - Empresário
391.72 - Débora
Gattibone Lopes -
M01L01K02J04I01H04G04F01

391.73 - Álvaro
Gattibone Lopes -
M02L01K02J04I01H04G04F01

391.74 - Suzana Elisa


de Oliveira Gattibone
L02K02J04I01H04G04F01

391.75 - José Horácio


de Oliveira Gattibone -
L03K02J04I01H04G04F01
Cristiane Gattibone

391.76 - José Henrique


de Oliveira Gattibone -
L04K02J04I01H04G04F01
Vanusse Gattibone

391.77 - Valter de
391.78 - Walci de Oliveira - Desquitado
Oliveira - Bibliotecária - Contabilista
de Universidade K03J04I01H04G04F01
L01K03J04I01H04G04F01

391.79 - Walter de
Oliveira -
L02K03J04I01H04G04F01
Seris de Oliveira

391.80 - Ana Caroline


de Oliveira
L03K03J04I01H04G04F01

391.81 - Ben Hur de


Oliveira
L04K03J04I01H04G04F01

391.82 - Horácio de
Oliveira
L05K03J04I01H04G04F01
391.83 - Flávio de
Oliveira
K04J04I01H04G04F01

391.84 - Inês de
391.85 - Vinicius de Oliveira Lobato -
Oliveira - Jornalismo Comerciante
L01K05J04I01H04G04F01 K05J04I01H04G04F01
Homero Lobato -
Funcionário Público

190
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 84 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.86 - Lourenço de
Oliveira Lobato -
L02K05J04I01H04G04F01

391.87 - Lucas de
Oliveira Lobato -
L03K05J04I01H04G04F01

391.88 - Bruno de
Oliveira Lobato -
L04K05J04I01H04G04F01

391.89 - Maria de
391.91 - Narye 391.90 - Odette Noely
Lourdes Barbosa
Brandão Gil Fontes - Brandão Gil -
Brandão -
L01K01J05I01H04G04F01 K01J05I01H04G04F01
J05I01H04G04F01
Ricardo Fontes Moisés Rio Branco Gil
Coriolano Antonio
Brandão - Pecuarista
391.92 - Caroline Gil
Fontes -
M01L01K01J05I01H04G04F01

391.93 - Alexandre Gil


Fontes -
M02L01K01J05I01H04G04F01

391.94 - Cesar
Augusto Brandão Gil -
L02K01J05I01H04G04F01
- Rosane Cardoso Gil

391.95 - Brenda
Cardoso Gil -
M01L02K01J05I01H04G04F01

391.96 - Nayma Gil


Silva -
L03K01J05I01H04G04F01
- Hamilton Silva

391.97 - Felipe Gil


Silva -
M01L03K01J05I01H04G04F01

391.98 - Marina Gil


Silva -
M02L03K01J05I01H04G04F01

391.99 - Samira
Brandão Gil - Divorci-
ada
L04K01J05I01H04G04F01

391.100 - Victória Gil


Rocha -
M01L04K01J05I01H04G04F01
391.101 - Saionara
391.102 - Dario Brandão Bestetti -
Brandão Bestetti -
K02J05I01H04G04F01
L01K02J05I01H04G04F01
Dario Bestetti
Mirela Giuliani Grasso

391.103 - Frederico
Grasso Bestetti
M01L01K02J05I01H04G04F01

391.104 - Carmela
Brandão Bestetti -
L02K02J05I01H04G04F01
Calil Elias Daniel

391.105 - Luiza
Bestetti Daniel -
M01L02K02J05I01H04G04F01

391.106 - Eduardo
Bestetti Daniel -
M02L02K02J05I01H04G04F01

391.107 - Rosele
Brandão Bestetti -
L03K02J05I01H04G04F01
Carlos Eduardo de Lara

191
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 85


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.108 - Cassiano
Bestetti de Lara -
M01L03K02J05I01H04G04F01
391.109 - Coriolano
391.110 - Eduardo
Barbosa Brandão -
Schawberg Brandão -
K03J05I01H04G04F01
L01K03J05I01H04G04F01
Jane Maria Schawberg
Brandão
391.111 - Daniela
Schawberg Brandão -
L02K03J05I01H04G04F01

391.112 - Márcio
Schawberg Brandão
L03K03J05I01H04G04F01

391.113 - Fernanda
Schawberg Brandão
L04K03J05I01H04G04F01

391.115 - Sirley 391.114 - Assis Brasil


391.116 - Jacson
Barbosa de Brum Fagundes Barbosa
Rolandio Barbosa de
K01J06I01H04G04F01 J06I01H04G04F01
Brum
Olívio Pires de Brum - Pecuarista
L01K01J06I01H04G04F01
Agricultor Florinda Ferreira
Jaqueline de Brum
Barbosa
391.117 - Hugo
Barbosa de Brum
L02K01J06I01H04G04F01
Escola Militar
391.118 - Sirlanda
391.119 - Cláudia de Barbosa de Oliveira
Oliveira Zimermann K02J06I01H04G04F01
L01K02J06I01H04G04F01 Luiz Fernando Schultz
Irlande Zimermann de Oliveira - Militar
391.120 - Luiz
Henrique de Oliveira
Zimermann
M01L01K02J06I01H04G04F01

391.121 - Cristian de
Oliveira Zimermann
M02L01K02J06I01H04G04F01

391.122 - Cristiane
Barbosa de Oliveira
L02K02J06I01H04G04F01
391.123 - Eugênio
391.124 - Iuri Melo
Ferreira Barbosa
Barbosa
K03J06I01H04G04F01
L01K03J06I01H04G04F01
Funcionário Público
Valdirene Melo Barbosa
391.125 - Ana
Caroline Melo Barbosa
L02K03J06I01H04G04F01
391.126 - Jaime
391.127 - Camila Ferreira Barbosa -
Barbosa Professor
L01K04J06I01H04G04F01 K04J06I01H04G04F01
Celaine Barbosa

391.129 - Laércio 391.128 - João Alberto


Damião Barbosa Ferreira Barbosa
L01K05J06I01H04G04F01 K05J06I01H04G04F01
Agricultura
391.130 - Rafael Maria Helena Damião
Damião Barbosa Barbosa
L02K05J06I01H04G04F01

391.131 - Assis
Damião Barbosa
L03K05J06I01H04G04F01
391.132 - Sônia
Ferreira Barbosa -
Professora
K06J06I01H04G04F01
391.133 - João de
Deus Fagundes Barbosa
J07I01H04G04F01
Funcionário Público
Darcy Fagundes
Barbosa - Professora
Vide 393.80

192
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 86 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.135 - Arion 391.134 - Adão
Ubirajara Barbosa Luzardo Fagundes
Perassolo Barbosa
L01K01J07I01H04G04F01 K01J07I01H04G04F01
Comerciante
391.136 - João Ieda Perassolo
Ubiratan Barbosa
Perassolo
L02K01J07I01H04G04F01

391.137 - Luziane
Aparecida Barbosa
Perassolo
L03K01J07I01H04G04F01
391.138 - Hugo
391.139 - Natiele
Américo Fagundes
Barbosa Dal Prá Barbosa - comerciante
L01K02J07I01H04G04F01 K02J07I01H04G04F01
Fátima Dal Prá

391.140 - Jaime
391.141 - Luana da
Barbosa Primo -
Silva Barbosa
comerciante
L01K03J07I01H04G04F01
K03J07I01H04G04F01
Zélia da Silva Barbosa
391.142 - João
- Professora
Eduardo da Silva
Barbosa
L02K03J07I01H04G04F01

391.143 - Natália da
Silva Barbosa
L03K03J07I01H04G04F01
391.144 - João Cézar
Fagundes Barbosa
K04J07I01H04G04F01

391.145 - Luiz
391.146 - Tainá da Homero Barbosa -
Silva Barbosa Acadêmico de Direito
L01K05J07I01H04G04F01 K05J07I01H04G04F01
Conceição da Silva
391.147 - Uriel da Barbosa - Professora
Silva Barbosa
L02K05J07I01H04G04F01

391.149 - Jean César 391.148 - Helena


Barbosa Ponse Pereira Barbosa Ponse Pereira
L01K06J07I01H04G04F01 K06J07I01H04G04F01
Professora
391.150 - Evelin Hamilton César Ponse
Barbosa Ponse Pereira Pereira - Bancário
L02K06J07I01H04G04F01
391.151 - Elaine
391.152 - Fernanda Barbosa de Lourenço
Barbosa de Lourenço K07J07I01H04G04F01
L01K07J07I01H04G04F01 Professora
José Carlos Martins de
Lourenço - comerciante

391.153 - Jairo
Fagundes Barbosa -
comerciante
K08J07I01H04G04F01
391.154 - Moisés
391.155 - Roberto
391.156 - Saulo Fagundes Barbosa -
Oliveira Barbosa
Szimkaruk Barbosa Militar
K01J08I01H04G04F01
L01K01J08I01H04G04F01 J08I01H04G04F01
Engenheiro
Diná de Oliveira
Silvia Barbosa Szimka-
391.157 - Iuri Barbosa - comerciante
ruk
Szimkaruk Barbosa
L02K01J08I01H04G04F01

391.158 - Rosângela
391.159 - Mateus
Barbosa Estery
Barbosa Estery
K02J08I01H04G04F01
L01K02J08I01H04G04F01
Farmacêutica
João Leonel Batista
391.160 - Marcos
Estery - Farmacêutico
Barbosa Estery
L02K02J08I01H04G04F01

391.161 - Raquel
Barbosa Estery
L03K02J08I01H04G04F01

193
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 87


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
391.164 - Andréia 391.162 - Leopoldina
391.163 - Nery Barbosa Fagundes
Fagundes Barbosa Fagundes -
L01K01J09I01H04G04F01 Engenheiro Florestal J09I01H04G04F01
Ruy Alves Fagundes -
K01J09I01H04G04F01 Agricultor
391.165 - Rodrigo Telma Antônia Lima
Fagundes Fagundes
L02K01J09I01H04G04F01

391.166 - Joana Lima


Fagundes
L03K01J09I01H04G04F01

391.167 - Raquel Lima


Fagundes
L04K01J09I01H04G04F01
391.168 - Moacir
391.169 - Mauro Barbosa Fagundes
Fagundes K02J09I01H04G04F01
L01K02J09I01H04G04F01 Professor de Educação
Andréia Magnelli Física
Fagundes Lair Ortega Fagundes
391.170 - Poena
Magnelli Fagundes
L02K02J09I01H04G04F01

391.171 - Glauco
Ortega Fagundes
L03K02J09I01H04G04F01

391.172 - Ariane
Ortega Fagundes
L04K02J09I01H04G04F01
391.174 - Cláudia 391.173 - Floriano
Morais Fagundes Barbosa Fagundes
L01K03J09I01H04G04F01 K03J09I01H04G04F01
Diogo Morais Fagundes Comerciante
Everaldina Morais
391.175 - Patrícia Fagundes
Morais Fagundes
M01L01K03J09I01H04G04F01

391.176 - Daniella
Morais Fagundes
M02L01K03J09I01H04G04F01
391.177 - Homero
391.178 - Tiliê Terra Barbosa Fagundes
Fagundes K04J09I01H04G04F01
L01K04J09I01H04G04F01 Comerciante
Elvira Terra Fagundes
391.179 - Maitê Terra
Fagundes
L02K04J09I01H04G04F01
391.181 - Cinara 391.180 - Maria
Fagundes Terra Madalena Fagundes
L01K05J09I01H04G04F01 Terra
K05J09I01H04G04F01
391.182 - Willian Professora
Fagundes Terra Jorge Camargo Terra
L02K05J09I01H04G04F01
391.183 - Inês
Fagundes Barbosa
J10I01H04G04F01
392 - Elvira Pinheiro
Barbosa
I02H04G04F01
Ciro Queiróz

393 - Brasil Américo


393.3 - Américo 393.2 - Eva Terezinha 393.1 - Manuel Pinheiro Barbosa
Birajara Barbosa Bicca Barbosa Bicca Tiburcio Fagundes I03H04G04F01
L01K01J01I03H04G04F01 K01J01I03H04G04F01 Barbosa Amélia Fagundes
Liziane Moraes Bicca Américo Ferreira Bicca J01I03H04G04F01 Barbosa
Funcionário Público
393.4 - Débora Moraes Otília Mello Barbosa
Bicca
M01L01K01J01I03H04G04F01

393.5 - Tainá Moraes


Bicca
M02L01K01J01I03H04G04F01

194
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 88 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
393.6 - Jorge Airton
393.7 - Cinara Regina Mello Barbosa
Gonçalves Barbosa K02J01I03H04G04F01
L01K02J01I03H04G04F01 Comerciante
Clauci Maria Gonçalves
393.8 - Ariel Felipe Barbosa
Barbosa Cassola
M01L01K02J01I03H04G04F01

393.9 - Cláudia Rejane


Barbosa dos Santos
L02K02J01I03H04G04F01
Comerciante
Alberto Correa dos
Santos

393.10 - Thierry
Barbosa dos Santos
M01L02K02J01I03H04G04F01

393.11 - Janaina
Gonçalves Barbosa
L03K02J01I03H04G04F01
Comerciante

393.12 - Raí Airton


Gonçalves Barbosa
L04K02J01I03H04G04F01
393.13 - Eli Gonzaga
393.15 - Luiz Ubiraja- 393.14 - Edite Moraes
Barbosa de Moraes
ra de Moraes Caetano Caetano
J02I03H04G04F01
L01K01J02I03H04G04F01 K01J02I03H04G04F01
Heitor Caetano de
Miriam Caetano Arami Cardoso
Moraes (Tito)
Caetano
393.16 - Isabela de
Moraes Caetano
M01L01K01J02I03H04G04F01

393.17 - Ediara de
Moraes Caetano
L02K01J02I03H04G04F01

393.18 - Vinícius de
Moraes Caetano
M01L02K01J02I03H04G04F01

393.19 - Ubiritu de
Moraes Caetano
L03K01J02I03H04G04F01
393.20 - Therezinha
393.21 - Marco
Barbosa de Moraes
Antônio Barbosa de
K02J02I03H04G04F01
Moraes
Albino Ferreira de
L01K02J02I03H04G04F01
Moraes - Pecuarista
Escritor e Pintor
Denise Disconse de
Moraes

393.22 - Iuri Disconse


de Moraes
M01L01K02J02I03H04G04F01

393.23 - Willian
Disconse de Moraes
M02L01K02J02I03H04G04F01

393.24 - Itáro Marco


Disconse de Moraes
M03L01K02J02I03H04G04F01

393.25 - Tayamã
Disconse de Moraes
M04L01K02J02I03H04G04F01

393.26 - Maria da
Graça de Moraes
L02K02J02I03H04G04F01
Paulo Fabrício

393.27 - João Marcos


Moraes
M01L02K02J02I03H04G04F01

195
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 89


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
393.28 - Marcela
Fabrício de Moraes
M02L02K02J02I03H04G04F01

393.29 - Rafaela
Fabrício de Moraes
M03L02K02J02I03H04G04F01

393.30 - Gabriela
Fabrício de Moraes
M04L02K02J02I03H04G04F01

393.31 - Isabel Cristina


Moraes Pereira
L03K02J02I03H04G04F01
Angelo Soares Pereira

393.32 - Rafael Moraes


Pereira
M01L03K02J02I03H04G04F01

393.33 - Kristie
Moraes Pereira
M02L03K02J02I03H04G04F01
393.34 - Maria
393.35 - Cláudio
Conceição Moraes
Moraes Fortes -
Fortes
Médico
K03J02I03H04G04F01
L01K03J02I03H04G04F01
Professora
Maria Madalena
Vcalsomeu Fortes -
Romero Fortes -
Funcionário Público
Fisioterapeuta

393.36 - João César


Moraes Fortes -
Médico
L02K03J02I03H04G04F01

393.37 - André Moraes


Fortes - Universitário
L03K03J02I03H04G04F01
393.38 - Roque
393.39 - Cristiane
Gonzales Barbosa de
Forgiarini de Moraes
Moraes
L01K04J02I03H04G04F01
K04J02I03H04G04F01
Professor
393.40 - Guilherme de
Nilce Dierdes de Moraes
Moraes
M01L01K04J02I03H04G04F01

393.41 - Cláudia
Forgiarini de Moraes
L02K04J02I03H04G04F01
393.43 - Sandra de 393.42 - Eloá de
Moraes Bernardi Moraes Bernardi
L01K05J02I03H04G04F01 K05J02I03H04G04F01
Miguel Bernardi
393.44 - Márcio
Bernardi
L02K05J02I03H04G04F01

393.45 - Saulo César de


Moraes Bernardi
L03K05J02I03H04G04F01
Engenheiro

393.47 - Daniela de 393.46 - Vitória de


Moraes Viégas Moraes Viégas
L01K06J02I03H04G04F01 K06J02I03H04G04F01
Gaspar Centeno Viégas
- Militar

393.48 - Marlene
393.49 - Thiago de Barbosa de Moraes
Moraes Rissatto Rissatto
L01K07J02I03H04G04F01 K07J02I03H04G04F01
Noelio Luiz Rissatto

196
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 90 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
393.51 - Marzane 393.50 - José Brasil
Bosane de Moraes Barbosa de Moraes
L01K08J02I03H04G04F01 K08J02I03H04G04F01
Professor
393.52 - Eveline Marlei Bosane de
Bosane de Moraes Moraes
L02K08J02I03H04G04F01

393.53 - Tasiane
Bosane de Moraes
L03K08J02I03H04G04F01
393.54 - Amândio
393.55 - Renan Moraes - Médico
Moraes K09J02I03H04G04F01
L01K09J02I03H04G04F01 Regina Moraes

393.56 - Sara Moraes


L02K09J02I03H04G04F01

393.57 - Jader Moraes


L03K09J02I03H04G04F01
393.58 - Amélia de
Lurdes de Moraes
K10J02I03H04G04F01

393.59 - Luiz Gonzaga


393.60 - Felipe Barbosa de Moraes
Amaral Moraes K11J02I03H04G04F01
L01K11J02I03H04G04F01 Técnico Rural
Rosemere Amaral
393.61 - Nadir Barbosa
393.63 - Nadina do 393.62 - Jucélia Maria Brandão
Canto Martins Brandão do Canto J03I03H04G04F01
L01K01J03I03H04G04F01 K01J03I03H04G04F01 José Constâncio
Jenor Dorneles Professora Brandão - Pecuarista
Martins - Pecuarista Protácio do Canto -
Agricultor
393.64 - Bhiavana do
Canto Martins
M01L01K01J03I03H04G04F01

393.65 - Genifer do
Canto
M02L01K01J03I03H04G04F01

393.66 - José Brasil


Brandão do Canto
L02K01J03I03H04G04F01

393.67 - Elizandro
Brandão do Canto
L03K01J03I03H04G04F01

393.68 - José Brasil de


393.69 - Morgana Deus Barbosa Brandão
Guites Brandão K02J03I03H04G04F01
L01K02J03I03H04G04F01 Advogado
Alice Rosane Guites
393.70 - Renan Guites Brandão - Professora
Brandão
L02K02J03I03H04G04F01
393.71 - José Romali-
393.72 - Jeferson da
no Barbosa Brandão
Rosa Brandão
K03J03I03H04G04F01
L01K03J03I03H04G04F01

393.73 - Jacson
Brandão
L02K03J03I03H04G04F01
393.74 - Paulo Airton
393.75 - Karen Barbosa Brandão
Brandão K04J03I03H04G04F01
L01K04J03I03H04G04F01 Advogado
Dolores Brandão
393.76 - Katiele
Rouber Brandão
L02K04J03I03H04G04F01
393.77 - Jane de
Fátima Brandão Birck
K05J03I03H04G04F01
Professora
Cacildo Avelino Birck -
comerciante

197
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 91


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
393.78 - Ignés Barbosa
Escobar
J04I03H04G04F01
Valdemar Alves
Escobar

393.79 - Hilda Barbosa


Dias
J05I03H04G04F01
João Dias

393.80 - Darcy
393.82 - Arion 393.81 - Adão Luzardo
Fagundes Barbosa -
Ubirajara Barbosa Fagundes Barbosa
Professora
Perassolo K01J06I03H04G04F01
L01K01J06I03H04G04F01 J06I03H04G04F01
Comerciante
João de Deus Fagundes
Ieda Perassolo
393.83 - João Barbosa - Funcionário
Ubiratan Barbosa Público
Perassolo Vide 391.133
L02K01J06I03H04G04F01

393.84 - Luziane
Aparecida Barbosa
Perassolo
L03K01J06I03H04G04F01

393.85 - Hugo Américo


393.86 - Natiele
Fagundes Barbosa
Barbosa Dal Prá
K02J06I03H04G04F01
L01K02J06I03H04G04F01
Comerciante
Fátima Dal Prá

393.88 - Luana da 393.87 - Jaime Barbosa


Silva Barbosa Primo - comerciante
L01K03J06I03H04G04F01 K03J06I03H04G04F01
Zélia da Silva Barbosa -
393.89 - João Eduardo Professora
da Silva Barbosa
L02K03J06I03H04G04F01

393.90 - Natália da
Silva Barbosa
L03K03J06I03H04G04F01
393.91 - João Cézar
Fagundes Barbosa
K04J06I03H04G04F01

393.92 - Luiz Homero


393.93 - Tainá da
Barbosa
Silva Barbosa
L01K05J06I03H04G04F01 K05J06I03H04G04F01
Acadêmico de Direito
393.94 - Uriel da Silva Conceição da Silva
Barbosa Barbosa - Professora
L02K05J06I03H04G04F01
393.95 - Helena
393.96 - Jean César Barbosa Ponse Pereira
Barbosa Ponse Pereira K06J06I03H04G04F01
L01K06J06I03H04G04F01 Professora
Hamilton César Ponse
393.97 - Evelin Pereira - Bancário
Barbosa Ponse Pereira
L02K06J06I03H04G04F01
393.98 - Elaine Barbosa
393.99 - Fernanda de Lourenço Professora
Barbosa de Lourenço K07J06I03H04G04F01
L01K07J06I03H04G04F01 José Carlos Martins de
Lourenço - comerciante

393.100 - Jairo
Fagundes Barbosa -
comerciante
K08J06I03H04G04F01
393.101 - Pedro Osório
Fagundes Barbosa
J07I03H04G04F01

393.102 - Severino
Fagundes Barbosa
J08I03H04G04F01
Pecuarista
Geselma dos Santos
Barbosa

198
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 92 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
393.103 - Thiago dos
Santos Barbosa
K01J08I03H04G04F01

393.104 - Diego dos


Santos Barbosa
K02J08I03H04G04F01
393.105 - Eva Barbosa
393.106 - Elise Maria
Ramos
Barbosa Ramos
J09I03H04G04F01
K01J09I03H04G04F01
Gentil Ramos Ferreira
Professora
- Funcionário Público
Jair Monteiro da Rosa -
comerciante

393.107 - Eliane
393.108 - Eduardo Aparecida Ramos
Ramos Morais Morais
L01K02J09I03H04G04F01 K02J09I03H04G04F01
Professora
Amilton Fernandes
Morais - Pecuarista

393.109 - Luiz Gentil


Barbosa Ramos
K03J09I03H04G04F01

400 - Brasil Ribas


400.2 - Maria Thereza 400.1 - Joaquim Pinheiro
J01I01H05G04F01 Pinheiro Machado (+) Machado * 07/
falecida criança I01H05G04F01 01/1871 + 20/09/
Yolanda Queiroz (*) 1918
400.3 - Dilma Ponta Grossa H05G04F01
J02I01H05F01 falecida Maria Eugênia
criança Carvalho
Guimarães * 05/
400.4 - Clarice Pinheiro 06/1882 - Ponta
400.6 - Juliana Xavier 400.5 - Luis Augusto Machado
Xavier de Lima Grossa
de Lima J03I01H05G04F01 + 05/03/1974
L01K01J03I01H05G04F01 K01J03I01H05G04F01 Cel. Leônidas Xavier de
1º esposa - Juçara Lima (*) Tomazina
400.7 - André Mequelusse
L02K01J03I01H05G04F01 2ª esposa - Maria das
Graças Cantor Magnani
400.8 - Luiz Henrique
L03K01J03I01H05G04F01
400.9 - Dilma Xavier de
400.10 - Joaquim Lima
Rafael Lima de Araujo K02J03I01H05G04F01
L01K02J03I01H05G04F01 Manoel Gracia de Araujo

400.11 - Fernando
Xavier de Lima
K03J03I01H05G04F01
Ligia Maria Fabre

400.12 - Roberto Xavier


de Lima
K04J03I01H05G04F01

400.13 - Luiz Eduardo


Xavier de Lima
K05J03I01H05G04F01
400.14 - Nelson
Pinheiro Machado
I02H05G04F01
falecido criança
400.15 - Theodoro
400.17 - Fabiana 400.16 - Vera Maria
Pinheiro Machado (+)
K01J01I03H05G04F01 Pinheiro Machado I03H05G04F01
J01I03H05G04F01 Alzira Moraes (+)
400.18 - Vera Cristina Adalberto de Castro (Alzerinha) (*) Ponta
K02J01I03H05G04F01 Scherer Grossa

199
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 93


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
400.20 - Bárbara 400.19 - Elsa Pinheiro
Pinheiro Machado Machado
Maia J02I03H05G04F01
K01J02I03H05G04F01 Manoel Fernandes
Maia Junior
400.21 - Beatriz
Pinheiro Machado
Maia
K02J02I03H05G04F01
400.22 - Rodrigo
Pinheiro Machado
Fernandes Maia
K03J02I03H05G04F01
400.23 - Regina
400.24 - Luiz Pinheiro Machado
Fernandes Ribas Silva (Gêmea de Rachel)
K01J03I03H05G04F01 J03I03H05G04F01
Luiz Renato Ribas Silva
400.25 - Luciana
K02J03I03H05G04F01
400.26 - Rachel
400.27 - Carlos Pinheiro Machado
Theodoro Pinheiro (Gêmea de Regina)
Machado Mourão J04I03H05F01
K01J04I03H05G04F01 Carlos Alberto Mourão
400.28 - Lia Pinheiro
Machado Mourão
K02J04I03H05G04F01

400.29 - Guilherme
Pinheiro Machado
Mourão
K03J04I03H05G04F01

400.30 - Gilberto
Pinheiro Machado
Mourão
K04J04I03H05G04F01
400.31 - Governador
400.33 - Cynthia 400.32 - Brasil
Brasil Pinheiro
Pinheiro Machado Pinheiro Machado Fº
Machado
K01J01I04H05G04F01 J01I04H05G04F01 1º
I04H05G04F01 foi
* EUA esposa (desquitado)
também Dep. Federal e
Elizabeth Almeida
Desembargador Suzana
Icart (*) Ponta Grossa
400.34 - Marcus
Foi governador do
Pinheiro Machado
Paraná
J02I04H05G04F01
(desquitado)

400.36 - André 400.35 - Suzana


Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Mueller J03I04H05G04F01
K01J03I04H05G04F01 Charles Mueller
400.37 - Bernardo
Pinheiro Machado
Mueller
K02J03I04H05G04F01

400.38 - Maria Célia


400.39 - Mariana
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
J04I04H05G04F01
Paoli
Niuvenius Paoli (*)
K01J04I04H05G04F01
Birigui
400.40 - Raul Pinheiro
400.42 - José Franco 400.41 - Cid Pinheiro
Machado (+)
Pinheiro Machado Machado
K01J01I05H05G04F01 J01I05H05G04F01 I05H05G04F01
Fádua Canto Nasser
Thereza Maria Franco
400.43 - Maria (+) (*) Ponta Grossa
Cristina Franco
Pinheiro Machado
K02J01I05H05G04F01
400.45 - Cristina 400.44 - Raul Pinheiro
Bochi Pinheiro Machado Filho
Machado J02I05H05G04F01
K01J02I05H05G04F01 Ligia Bochi (*) Porto
Alegre
400.46 - Raul Pinheiro
Machado Neto
K02J02I05H05G04F01
400.47 - Luciana
Bochi Pinheiro
Machado
K03J02I05H05G04F01

200
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 94 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
400.48 - Rodrigo
Bochi Pinheiro
Machado
K04J02I05H05G04F01
400.49 - Jorge Brasil
400.50 - Priscila Maria Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
K01J03I05H05G04F01 J03I05H05G04F01
Vera Nair Chila
400.51 - Letícia Maria
Pinheiro Machado
K02J03I05H05G04F01
400.52 - Jorge Brasil
Pinheiro Machado
Filho
K03J03I05H05G04F01

400.53 - Mauro Raul


Pinheiro Machado
K04J03I05H05G04F01
400.55 - Nelson
400.54 - João Paulo Pinheiro Machado
Pinheiro Machado J04I05H05G04F01
K05J03I05H05G04F01 solteiro

400.56 - Antonio
Carlos Pinheiro
Machado
J05I05H05G04F04
(+) faleceu solteiro

400.57 - Gastão
400.59 - Fábio 400.58 - Brasil Ribas Pinheiro Machado
K01J01I06H05G04F01 Pinheiro Machado
Palmas (*)
Neto I06H05G04F01
400.60 - Rodrigo J01I06H05G04F01 Osminda Adelina Ribas
K02J01I06H05G04F01 Carmem Lúcia Caldeira
(*) Ponta Grossa
400.61 - Diego
K03J01I06H05G04F01
400.62 - Rafael
400.63 -Guilherme Pinheiro Machado
K01J02I06H05G04F01 J02I06H05G04F01
1ª esposa : Lúcia Russo
400.64 - Henrique 2ª esposa Syrlange
K02J02I06H05G04F01 Lima
400.65 - Gastão
400.66 - Ticiano
K01J03I06H05G04F01 Pinheiro Machado
Filho
400.67 - Cristiano J03I06H05G04F01
K02J03I06H05G04F01 Enoi Carneiro
400.68 - Juliano
K03J03I06H05G04F01
400.70 - Nelson
400.69 - Fabiano Pinheiro Machado
K04J03I06H05G04F01 I07H05G04F01 +
faleceu criança

400.71 - Ligia Pinheiro


400.73 - Cibele Santos 400.72 - Maria Alice
Pinheiro Machado Machado
de Andrade Santos I08H05G04F01
K01J01I08H05G04F01 J01I08H05G04F01 Oscar Pimentel Santos
(desquitada) Dante (*) Jaguariaiva
Luiz Camargo de
Andrade
400.74 - Odete
400.76 - Milene de 400.75 - Marina
Souza Arzua Pinheiro Machado
Pinheiro Machado de
K01J01I09H05G04F01 I09H05G04F01
Souza
Carlos Frederico Marés
400.77 - Claudia de J01I09H05G04F01
de Souza (Palmira PR)
Souza Arzua Eron Arzua
K02J01I09H05G04F01
400.78 - Maria
400.79 - Rogério de Eugênia Pinheiro
Souza Chedid
K01J02I09H05G04F01 Machado de Souza
J02I09H05G04F01
400.80 - Angela de Chedid Milhano Neto
Souza Chedid
K02J02I09H05G04F01
400.81 - Marilia
Pinheiro Machado de
Souza
J03I09H05G04F01
(solteira)

400.82 - Carlos
400.83 - Theo Frederico Marés de Souza
Botelho Marês de Filho J04I09H05G04F01
Souza Maria Dirce Botellho (*)
K01J04I09H05G04F01 Jacarezinho

201
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 95


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
400.84 - Fernando
Botelho Marés de
Souza
K02J04I09H05G04F01

400.85 - Francisco
Botelho Marés de
Souza
K03J04I09H05G04F01

400.86 - Armando
Pinheiro Machado de
Souza
J05I09H05G04F01
(solteiro)

400.87 - Iara Pinheiro


400.88 - Thiago de Machado de Souza
Souza Tizzot J06I09H05G04F01
K01J06I09H05G04F01 Rogério Walbach
Tizzot
400.89 - Frederico de
Souza Tizzot
400.90 - Isminia
K02J06I09H05G04F01
Pinheiro Machado
I10H05G04F01
José Carvalho Chelles
410 - Bárbara Gomes
Pinheiro Machado
(Sinhá) H06G04F01
Manoel Gonçalves
Moraes Roseira
Não tiveram filhos
420 - Emília Gomes
Pinheiro Machado
H07G04F01 faleceu
solteira

430 - Anna Florisbella


430.3 - Nara Roseira 430.2 - Neida Roseira 430.1 - Ari Pinheiro Gomes Pinheiro
Smith J01I01H08G04F01 Roseira Machado (Cota)
K01J01I01H08G04F01 Artur Smith I01H08G04F01 H08G04F01
Ana Muller Roseira Mário Gonçalves
430.4 - Regis Roseira Moraes Roseira
Smith
K02J01I01H08G04F01

430.5 - Rogério Roseira


Smith
K03J01I01H08G04F01
430.6 - Ana Roseira
J02I01H08G04F01
Milton Pujol
430.7 - João Roseira
J03I01H08G04F01
430.8 - Fátima Roseira
J04I01H08G04F01
Plínio Braga
430.9 - Maria das
430.12 - Jeferson 430.11 - Estela 430.10 - Marlene Dores Roseira
Jonatam Gotinho Roseira Pimentel Pimentel (Lola)
L01K01J01I02H08G04F01 K01J01I02H08G04F01 J01I02H08G04F01 I02H08G04F01
Jeferson Jonatam Valdir Gotinho Aquiles Pimentel

430.13 - Waldirene
Gotinho
K02J01I02H08G04F01
430.14 - Maria Helena
430.16 - Henrique 430.15 - Vitor Hugo Pimentel Loss
Ditomenico Loss Pimentel Loss J02I02H08G04F01
L01K01J02I02H08G04F01 K01J02I02H08G04F01 Hugo Loss
Jussara Ditomenico
430.17 - Vitória Loss
Ditomenico Loss
L02K01J02I02H08G04F01 430.18 - Ana Pimentel
Loss
K02J02I02H08G04F01
430.19 - Carlos Renato
Pimentel Loss
K03J02I02H08G04F01
Girlana Loss

430.20 - Marcos
Pimentel Loss
K04J02I02H08G04F01
430.21 - João Pimentel
Loss
K05J02I02H08G04F01

202
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 96 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
430.22 - Elmi Roseira
Pimentel
J03I02H08G04F01
430.24 - Terezinha do 430.23 - Bárbara
430.25 - Ubaldina Roseira e Souza
Souza e Silva Menino Jesus e Silva
J01I03H08G04F01 I03H08G04F01
K01J01I03H08G04F01
Ary Balbé e Silva João de Paula e Souza
430.26 - Maria Alzira
Souza e Silva
K02J01I03H08G04F01
430.27 - Maria de
Fátima Souza e Silva
K03J01I03H08G04F01

430.28 - Maria
430.29 - Bárbara Silva Bárbara Silva Alves
Alves K04J01I03H08G04F01
L01K04J01I03H08G04F01 Paulo Sérgio Felipe
Alves

430.30 - Maria
Jaqueline Silva
Lanzarin
K05J01I03H08G04F01
Riberto Lanzarin
430.31 - João de Paula
430.33 - Felipe 430.32 - Juarez Tadeu
Medeiros e Souza Filho
Garibaldi e Souza
K01J02I03H08G04F01 J02I03H08G04F01
L01K01J02I03H08G04F01 Fátima Garibaldi e Souza Jocélia Medeiros e
Souza
430.34 - Sandra Bárbara
430.35 - Diego Souza Souza Maumam
Maumam K02J02I03H08G04F01
L01K02J02I03H08G04F01 Lúcio Maumam
430.36 - João de Paula
Neto
K03J02I03H08G04F01
Melissa do Amaral e
Souza
430.37 - Adriana
Medeiros e Souza
K04J02I03H08G04F01
430.38 - Rodrigo
Medeiros e Souza
K05J02I03H08G04F01
430.39 - Tereza
430-42 - Janes 430-41 - José Luiz 430-40 - Etelvina Roseira de Souza
L01K01J01I04H08G04F01 Souza Morais Filho Roseira de Souza (Ezita)
K01J01I04H08G04F01 J01I04H08G04F01 I04H08G04F01
430-43 - Joana Elisa José Luiz Souza Morais Sebastião Martins de
L02K01J01I04H08G04F01 Souza

430-44 - João Maciel


L03K01J01I04H08G04F01
430-45 - Maria da
430-46 - Luiza Morais Graça Souza Morais
da Costa K02J01I04H08G04F01
L01K02J01I04H08G04F01
430-47 - Luiz Gonzaga
430-48 - Ana Lígia Roseira de Souza
K01J02I04H08G04F01 J02I04H08G04F01
Rejane Isolan de Souza
430-49 - Mário
Sebastião
K02J02I04H08G04F01
430-50 - Sofia Roseira
430-51 - Roselene de de Souza
Souza Franchini
K01J03I04H08G04F01 J03I04H08G04F01
Wladson de Souza
430-52 - Adenilson de Franchini
Souza Franchini
K02J03I04H08G04F01

430-53 - Valdenis de
Souza Franchini
K03J03I04H08G04F01
430-54 - Esther
430-55 - Eliane Souza
430-56 - Gabriela Roseira de Souza
L01K01J04I04H08G04F01 Brandão
J04I04H08G04F01
K01J04I04H08G04F01
Juvenal Brandão -
430-57 - Maurício Joel Beno Poll
L02K01J04I04H08G04F01 Pecuarista
430-58 - Maria Isabel
430-59 - Guilherme K02J04I04H08G04F01
Nascimento
L01K02J04I04H08G04F01 João Alberto

203
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 97


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
430-60 - Talita
Nascimento
L02K02J04I04H08G04F01
430-61 - Ana Maria
Roseira de Souza +
J05I04H08G04F01

440-2 - Regina Maria 440 - Sophia Pinheiro


440-4 - Anna Carolina 440-1 - Maria Bárbara
440-3 - Rogério Machado Pereira
Pereira Bernardes Pereira Lima Pinheiro Machado
Edmundo Lima H09G04F01
L01K01J01I01H09G04F01 Bernardes Pereira Lima *02/01/
*1983 Carvalho Bernardes Coronel José Pereira dos
J01I01H09G04F01 1913 +14/09/1984
*1959 Santos (Juca) -
*26/08/1938 I01H09G04F01
440-5 - Anna Paula K01J01I01H09G04F01 Pecuarista
Pereira Bernardes Sérgio Augusto Paulo Edmundo Burck
Anna Helena Pereira Residiam em São
L02K01J01I01H09G04F01 Carvalho Bernardes Lima *20/11/1907
Bernardes *1960 Martinho - 6º Distrito
*1984 *20/07/1933 +18/03/1981
de Santa Maria - RS
Veterinário/Agrônomo/
440-6 - Henrique Pecuarista
Pereira Carvalho
Bernardes Residiam em Santa
L03K01J01I01H09G04F01 Maria - RS
*1988

440-7 - Régis Augusto


440-8 - Guilherme Lima Carvalho
Meneghelo Carvalho
Bernardes *1989 Bernardes *1961
L01K02J01I01H09G04F01 K02J01I01H09G04F01
Márcia Meneghelo
440-9 - Matheus Bernardes *1962
Meneghelo Carvalho
Bernardes *1996
L02K02J01I01H09G04F01
440-10 - Ricardo Lima
440-11 - Rodrigo Carvalho Bernardes
Costa Carvalho *1964
Bernardes *1990 K03J01I01H09G04F01
L01K03J01I01H09G04F01
Jussara Costa Bernardes
440-12 - Pedro Costa *1963
Carvalho Bernardes
*1997
L02K03J01I01H09G04F01
440-14 - Cleber 440-13 - Cleber José
440-15 - Lucas Piccini Pereira Lima
Lima Renato Bessa Lima
L01K01J02I01H09G04F01 K01J02I01H09G04F01 J02I01H09G04F01
*09/01/1980 *01/09/1960 - *06/03/1933 -
Agenciador de AgroPecuarista; Médico
440-16 - Paulo Veterinário e Professor
Edmundo Bessa Lima Negócios Agro-
Pecuários Universitário Aposenta-
Neto
L02K01J02I01H09G04F01 Maria Cristina Piccini do.
*25/01/1991 Lima *10/10/1965 Carmen Marlene Bessa
Lima *10/07/1938
440-17 - Camila
Piccini Lima
L03K01J02I01H09G04F01
*15/10/1996
440-18 - Marta
440-19 - Conrado Eleonora Bessa Lima
Lima Rorato Rorato
L01K02J02I01H09G04F01 K02J02I01H09G04F01
*14/02/1963 -
*10/11/1990 Psicóloga e Pedagoga
Tito Márcio Seixas
Rorato *05/10/1962 -
Advogado

440-21 - Bibiana 440-20 - Isabela Bessa


Lima Baptista Lima Baptista
L01K03J02I01H09G04F01 K03J02I01H09G04F01
*07/06/1987 *20/05/1965
Luiz Alberto Fucks 450 - Tranquilino
440-22 - Pedro Baptista *06/10/1969 - Gomes Pinheiro
Henrique Lima Agro-Pecuarista Machado H10G04F01
Baptista faleceu criança
L02K03J02I01H09G04F01
*04/01/1990 460 - Maria da Luz
Gomes Pinheiro
Machado H11G04F01
faleceu solteira
470 - Tranquilino
Gomes Pinheiro
Machado
H12G04F01
Aurora
480 - Alice Gomes
Pinheiro Machado
H13G04F01
Angelo Araújo
Familiar
485 - Joaquim
(Quinca) H14G04F01

204
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 98 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
490 - Maria Delphina
530 - Regina + 520 - Péricles Pratt 510 - Prof. Benedicto 500 - Major Benedicto
Gomes Pinheiro
K01J01I01H01G05F01 Caldeira Caldeira Otoni Pinheiro Caldeira
Machado *1834
J01I01H01G05F01 I01H01G05F01 H01G05F01 +11/04/
G05F01 Ten. João
Inês Barbosa Profª. Alice Pratt 1942.
Baptista da Cunha
Caldeira Maria Carmelita de Melo
Caldeira tiveram 10
550 - (filha) 540 - Nilton Caldeira +27/05/1956
filhos
K01J02I01H01G05F01 J02I01H01G05F01
Rosa
560 - Dora
570 - Afonso Celso J03I01H01G05F01
K01J03I01H01G05F01 Afonso Scucuglia

580 - Sandra
K02J03I01H01G05F01
casada

590 - Niltinho
K03J03I01H01G05F01
600 - Thales Pratt
610 - Thales + Caldeira +
K01J04I01H01G05F01 J04I01H01G05F01
Heidi Garcia Caldeira
620 - André
K02J04I01H01G05F01
630 - Cecília +
640 - Humberto J05I01H01G05F01
K01J05I01H01G05F01 Aurélio Cinque

650 - Marco Aurélio


K02J05I01H01G05F01

655 - Ester Caldeira


655.3 - Antônio 655.2 - Profª Sônia 655.1 - Solon Paes I02H01G05F01
Caetano Pereira Simões Maria Caldeira Pereira Caldeira *08/05/1903 - Bofete -
Filho Simões J01I02H01G05F01 SP
L01K01J01I02H01G05F01 K01J01I02H01G05F01 *05/09/1928 - +23/06/1974
*10/12/1972 - Buenos *14/04/1951 - Botucatu Pirambóia - SP Edward Paes de
Aires - Argentina - SP Anésia Moreira Camargo
Engenheiro Dr. Antônio Caetano Caldeira *26/10/1929 Casaram-se em 07/12/
Pereira Simões - Médico - Presidente Bernardes 1927 em Botucatu - SP
655.4 - Juliana Caldeira e Professor da Unesp de - SP. Casaram-se em
Pereira Simões Botucatu. Casaram-se 18/02/1950 em
L02K01J01I02H01G05F01 em 13/06/19__ Botucatu - SP.
*13/02/1975 - Ribeirão
Preto - SP
Farmacêutica

655.5 - Daniel Caldeira


Pereira Simões
L03K01J01I02H01G05F01
Estudante de Medicina

655.6 - Fernando
Caldeira Pereira Simões
L04K01J01I02H01G05F01

655.7 - Drª. Solange


655.8 - Rubens Aparecida Caldeira
Caldeira Monteiro Monteiro
L01K02J01I02H01G05F01
K02J01I02H01G05F01
*20/12/1974 -
Ribeirão Preto - SP *21/05/1953 -
Geólogo Botucatu - SP
Profª e Drª em
655.9 - Bibiana Odontologia
Caldeira Monteiro Dr. Rubens Monteiro -
L02K02J01I02H01G05F01 Médico
*06/06/1976 - Casaram-se em 23/09/
Ribeirão Preto - SP 19__
Fisioterapeuta

655.10 - Stefania
Caldeira Monteiro
L03K02J01I02H01G05F01
Estudante de Medicina

655.11 - Beatriz
Caldeira Monteiro
L04K02J01I02H01G05F01
655.12 - Simone de
655.13 - Gibran
Fátima Caldeira
Yassunobo Hamanaka
K03J01I02H01G05F01
L01K03J01I02H01G05F01 *05/03/1959 -
Judoca Botucatu - SP

205
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 99


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
655.14 - Agata Yoko
Hamanaka
L02K03J01I02H01G05F01
Bailarina Profissional
655.17 - Flora
655.15 - Profª. Silvia Terezinha Caldeira
655.16 - Lígia Maria Maria Caldeira Leite de
Caldeira Leite de J02I02H01G05F01
Campos *05/10/1929 -
Campos K04J01I02H01G05F01
L01K04J01I02H01G05F01 Pirambóia - SP +21/
*15/06/1965 - 09/1930
*04/04/1996 - Enfermagem
Botucatu -SP Dr. Nelson Leonardo 655.18 - Auricoelis
Kerdahi Leite de Aparecida Caldeira
Campos - Médico J03I02H01G05F01
Casaram-se em 11/09/ *02/03/1931 -
1993 Anhembi +05/09/1931

655.22 - Nilman José 655.20 - Nelly 655.19 - Adonida


655.21 - Nilman José Pinheiro Machado
Maracajá Júnior Maracajá Machado da Silva
L01K01J01I03H01G05F01 J01I03H01G05F01 I03H01G05F01
K01J01I03H01G05F01 Ezequias Machado da
Virgílio Maracajá
655.23 - Tatiana Silva
Maracajá
L02K01J01I03H01G05F01

655.24 - Aline
Maracajá
L03K01J01I03H01G05F01
655.25 - Neil Antônio
655.26 - Rodrigo
Maracajá
Gimenez Maracajá
K02J01I03H01G05F01
L01K02J01I03H01G05F01
655.27 - Nice
655.29 - Juliana 655.28 - José Roberto
Pereira Potiens Machado Potiens
Potiens J02I03H01G05F01
L01K01J02I03H01G05F01
K01J02I03H01G05F01 Prof. Amilcar Romeu
655.30 - Bruno Médico Veterinário Potiens
Potiens Adriana Pereira
L02K01J02I03H01G05F01 Potiens
655.31 - Gabriela
Pereira Potiens
L03K01J02I03H01G05F01
655.32 - Luiz Fernando
655.33 - Carolina
Gomes Potiens Potiens
L01K02J02I03H01G05F01 K02J02I03H01G05F01
Engenheiro Agrônomo
655.34 - Luiza Gomes Silvana Gomes Potiens
Potiens
L02K02J02I03H01G05F01
655.36.1 - Carolina 655.36 - Marina 655.35 - Narron
Machado Gimenes Diaz Machado da Silva Machado da Silva
L01K01J03I03H01G05F01 K01J03I03H01G05F01 J03I03H01G05F01
Vicente Gimenes Diaz Diva Parolari Machado
655.36.2 - Jorge
Machado Gimenes Diaz
L02K01J03I03H01G05F01
655.37 - Marisa
655.37.1 - Carlos Machado da Silva
Henrique Esteves K02J03I03H01G05F01
L01K02J03I03H01G05F01 Carlos Roberto F.
Esteves
655.37.2 - Estela
Renata Esteves
L02K02J03I03H01G05F01
655.38 - Mário
655.38.1 - Gabriela Machado da Silva
Caron Machado da Silva K03J03I03H01G05F01
L01K03J03I03H01G05F01
655.38.2 - Débora
Caron Machado da Silva 655.39 - Marilene
L02K03J03I03H01G05F01 Machado da Silva
K04J03I03H01G05F01
655.38.3 - Vitor Caron
Machado da Silva
L03K03J03I03H01G05F01
655.42 - Pedro 655.40 - Nara Machado
655.41 - Valter Frigieri
Frigieri Júnior da Silva
L01K01J04I03H01G05F01 K01J04I03H01G05F01 J04I03H01G05F01
655.43 - Vânia Valter Frigieri
655.44 - Juliana Aparecida Frigieri
Frigieri Blank K02J04I03H01G05F01
Paulo Eduardo Camargo
L01K02J04I03H01G05F01 Blank
655.45 - Nanci
655.47 - Renato 655.46 - Atílio
Martorelli Júnior Machado da Silva
Pessoa Martorelli K01J05I03H01G05F01 J05I03H01G05F01
L01K01J05I03H01G05F01 Cláudia Pessoa Atílio Martorelli
Martorelli

206
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 100 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
655.48 - Marcella
Pessoa Martorelli
L02K01J05I03H01G05F01 655.49 - Francisco
Martorelli
K02J05I03H01G05F01
655.51 - Silas Teles 655.50 - Niobe
Neto Machado da Silva
K01J06I03H01G05F01 J06I03H01G05F01
Rosana Aparecida de
Mello Silas Teles Filho
655.52 - Maria Izabel da
Silva Teles
K02J06I03H01G05F01
Flávio José Buononato
655.53 - Numas
655.54 - Raquel Teles Machado da Silva
Machado J07I03H01G05F01
K01J07I03H01G05F01 Lúcia Teles Machado
655.55 - Olga Caldeira
655.57.1 - Rafael F. 655.57 - Carlos
Fernandes Lopes 655.56 - Ana Maria I04H01G05F01
Eduardo Ferreira Ferreira André Ferreira
L01K01J01I04H01G05F01
Fernandes Lopes J01I04H01G05F01
655.57.2 - Gabriela F. K01J01I04H01G05F01 Dr. Sol de Luna
Fernandes Lopes Paula F. Lopes Fernandes Lopes Filho
L02K01J01I04H01G05F01
655.58 - Cristiane
Ferreira Fernandes 655.60 - Joel Caldeira
Lopes I05H01G05F01
K02J01I04H01G05F01 Nair Caldeira
Cláudio Batepaulo
655.61 - Eleuzes
655.59 - Cláudia Caldeira (Gica)
Ferreira Fernandes I06H01G05F01
Lopes
660 - Adélia Pinheiro
K03J01I04H01G05F01 670.1 - Celina 670 - Deputado
Machado Caldeira
Ferreira Flamínio Ferreira -
H02G05F01 Joaquim
J01I01H02G05F01 *07/11/1878 -
Ferreira da Silva
Marcelo Homem de Botucatu + 1931
(Ferreira Gordo)
Mello I01H02G05F01
Laurinda Gomes de
670.2 - Maria Oliveira.
670.3 - Maria Flamínio foi professor,
Adelaide Ferreira
Laurinda jornalista, vereador e
J02I01H02G05F01
K01J02I01H02G05F01 prefeito de Pirajú pelo
José de Paiva Monte PRP em 1914,
Walter de Freitas
Alegre Deputado em 1930 e
670.4 - Maria
Diretor do Correio
Aparecida
Paulistano, tiveram 8
K02J02I01H02G05F01 filhos.
670.5 - Dulce
670.7 - Marcelo 670.6 - Osvaldo Ferreira
Ferreira Albuquerque Albuquerque - J03I01H02G05F01
*30/06/1970 Arquiteto *15/09/ *22/12/1910 -
L01K01J03I01H02G05F01 1939 - S. Paulo Itapetininga +19/03/
K01J03I01H02G05F01 1987 - S. Paulo
Eloisa Ferreira *23/ Dr. Zid Albuquerque
670.8 - Andrea
05/1946 - Laranjal *21/09/1908 - S.
Ferreira Albuquerque Paulo
Paulista
*28/10/1971
L02K01J03I01H02G05F01

670.9 - Fábio
Ferreira Albuquerque
*01/07/1973
L03K01J03I01H02G05F01

670.10 - Renata
Ferreira Albuquerque
*07/12/1979
L04K01J03I01H02G05F01

670.11 - Sérgio
Ferreira Albuquerque
*28/12/1985
L05K01J03I01H02G05F01

670.12 - Zid Albu-


670.13 - Luciano querque Filho *05/10/
Albuquerque 1949
L01K02J03I01H02G05F01 K02J03I01H02G05F01
Leda Picca
670.14 - Fabrizio
Albuquerque
L02K02J03I01H02G05F01

207
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 101


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
670.16 - Marion de 670.15 - Olga
Assis Pacheco Ferreira
K01J04I01H02G05F01 J04I01H02G05F01
Francisco Pacheco Gastão de Assis
Pacheco
670.17 - Geraldo de
Assis Pacheco
K02J04I01H02G05F01
670.18 - Yolanda
670.19 - José Jardim Ferreira
da Silveira Azauri Jardim da
K01J05I01H02G05F01 Silveira
J05I01H02G05F01

670.20 - Antônio
670.21 - Patrícia de Ferreira
Oliveira Ferreira J06I01H02G05F01
K01J06I01H02G05F01 Gilda Morais de
Oliveira

670.22 - Alice
Ferreira - faleceu
jovem
J07I01H02G05F01
670.23 - Paulo
Ferreira - faleceu
jovem 680 - Carlos Ferreira
J08I01H02G05F01 I02H02G05F01
Tereza Loureiro de
Oliveira
690 - Profª.
700 - Dr. Benedicto
Pinheiro Machado Garibaldina Pinheiro
Tolosa Machado Tolosa +11/
I01H03G05F01 02/1997 H03G05F01
Prof. Benedito Maria
710 - Dr. Adherbal Tolosa. Garibaldina e
Pinheiro Machado
Tolosa Benedito formaram-se
I02H03G05F01 em 1891 na Escola
Caetano de Campos em
720 - Helena São Paulo.
I03H03G05F01
730 - Dr. Anibal
Pinheiro Machado
Tolosa I04H03G05F01

740 - Dr. Álvaro


Pinheiro Machado
Tolosa I05H03G05F01
750 - Dr. João Batista
Pinheiro Machado
Tolosa I06H03G05F01
760 - Raul H04G05F01

770 - Leopoldo
H05G05F01

780 - Osmany
790 - Benedito Pinheiro Machado
I01H06G05F01 Caldeira H06G05F01 *
Botucatu
800 - Aureolina Antonia Ayres de
I02H06G05F01 Mello

810 - Aristeu
I03H06G05F01

820 - Arari
821 - Arari Pinheiro I04H06G05F01
Machado Filho
J01I04H06G05F01
822 - Fernando
Pinheiro Machado
J02I04H06G05F01

823 - Osmany Pinheiro


Machado
J03I04H06G05F01
824 - Elza Margarida
824.2 - Júlia (1º cas.) 824.1 - Alex Pinheiro Pinheiro Machado
L01K01J04I04H06G05F01 Machado Rodrigues - J04I04H06G05F01
Aviador e Computação
824.3 - Guilherme (Organização Mundial 825 - Péricles Pinheiro
Henriques de Gouvêa da Saúde) Machado
Pinheiro Machado K01J04I04H06G05F01 J05I04H06G05F01
Rodrigues (2º cas.) 1º cas. - Patrícia Médico em Jaú
*14/01/1996 - Brasília 2º cas. - Maria Cristina
L02K01J04I04H06G05F01 de Gouvêa - professora

208
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 102 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
830 - Iracema
I05H06G05F01

840 - Nadir
I06H06G05F01
850 - Lindolpho da
851 - Joaquina Cunha Caldeira
(Quininha) H07G05F01
I01H07G05F01 * Eugênia Cristina
Botucatu Pinheiro Machado *
Estácio Caldeira 10/02/1859-Botucatu
vide 8380
852 - João Batista
Pinheiro Machado
Caldeira
860 - Leopoldina
I02H07G05F01
Pinheiro Machado
Caldeira H08G05F01

870 - Honorina
880 - Lili
Pinheiro Machado
I01H09G05F01
Caldeira (Lola)
H09G05F01 *
890 - Maria Delfina
910 - Marcos 900 - Geraldo Pinheiro Botucatu
(Mariquinha)
K01J01I02H09G05F01 Machado Joaquim Pires de Arruda
I02H09G05F01 *
J01I02H09G05F01 * Gavião Neto
Botucatu
920 - Sílvia São Paulo; Chiara de
Luiz Batista de
K02J01I02H09G05F01 Ambrosio * Italia
Carvalho

930 - Benjamin
I03H09G05F01 *
Botucatu
Elfrida Azevedo

940 - João Batista


960 - Yara 950 - Prof. Edem
(Gaviãozinho)
K01J01I04H09G05F01 J01I04H09G05F01 *
Itararé I04H09G05F01 *
Rivadavia Marques de Botucatu; Maria
970 - Irecê
Almeida Conceição Antunes
K02J01I04H09G05F01

980 - Ivanira
K03J01I04H09G05F01

990 - Washignton *
1000 - Tabajara Avaré
K01J02I04H09G05F01 J02I04H09G05F01
Jacy da Silva
1010 - Cacique
K02J02I04H09G05F01

1020 - Vera
K03J02I04H09G05F01

1030 - Katia
K04J02I04H09G05F01

1040 - Raul + * Itararé


J03I04H09G05F01
faleceu solteiro

1050 - Profª Maria


1060 - Nadia José *Itararé
K01J04I04H09G05F01
J04I04H09G05F01
1070 - Tânia Dr. Simon Batella
K02J04I04H09G05F01

1080 -
K03J04I04H09G05F01
1090 - Profª Márcia
1100 - Ruy
J05I04H09G05F01 *
K01J05I04H09G05F01 Itatinga
Dr. Labiano de
1110 - Márcia Mendonça
K02J05I04H09G05F01

1120 - Labiano
K03J05I04H09G05F01

209
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 103


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
1130 - Renato
K04J05I04H09G05F01
1140 - Profª Tereza do
1150 - Walter Menino Jesus
K01J06I04H09G05F01 J06I04H09G05F01
Dr. Waldomiro
1160 - Waldomiro
Benedito de Carvalho
K02J06I04H09G05F01

1170 - Renato
K03J06I04H09G05F01

1190 - Maria Beatriz 1180 - Prof.Alcione


K01J07I04H09G05F01 J07I04H09G05F01
Itapetininga
1200 - Paulo Profª Cecília Duarte
K02J07I04H09G05F01

1210 - Ana Clara


K03J07I04H09G05F01
1220 - Profª Nioma
1230 - José Luiz
J08I04H09G05F01 *
K01J08I04H09G05F01
Itapetininga Dr. Jorge
1240 - Antonieta Luiz de Almeida
K02J08I04H09G05F01

1250 - José Raul


K03J08I04H09G05F01

1260 - José Júlio


K04J08I04H09G05F01

1270 - José Carlos


K05J08I04H09G05F01
1280 - Dr. José Luiz
1290 - José Luiz
J09I04H09G05F01 *
K01J09I04H09G05F01
Itapetininga Regina
1300 - Marta Maria Ferreira
K02J09I04H09G05F01
1310 - Gertrudes *
Botucatu
I05H09G05F01

1320 - Luzia
1340 - José Egídio 1330 - Profª Maria I06H09G05F01 *
K01J01I06H09G05F01 Aparecida Botucatu
J01I06H09G05F01 Dr. Aristides Pinheiro
1350 - Luciano Giuseppe Ferri * Itália de Albuquerque
K02J01I06H09G05F01

1360 - Ana Tereza


K03J01I06H09G05F01
1370 - Izabel +*
Botucatu
I07H09G05F01

1380 - Adélia +*
Botucatu
I08H09G05F01
1390 - Henriqueta
1410 - Alfredo 1400 - Oscar
Pinheiro Machado
J01I01H10G05F01 I01H10G05F01 Alice
Caldeira H10G05F01
de Oliveira
José Lourenço de
1420 - José Moura
J02I01H10G05F01
1430 - Julieta Pinheiro
Machado de Moura
I02H10G05F01
Pedro Machado da Silva
1440 - Romeu +
faleceu solteiro
I03H10G05F01
1450 - Leonor +
faleceu solteira
I04H10G05F01

1470 - Maria José 1460 - Adélia Pinheiro


J01I05H10G05F01 Machado de Moura
I05H10G05F01
Antonio Golini
1480 - Raul Pinheiro
1490 - Flóra Machado de Moura
J01I06H10G05F01 I06H10G05F01
do 1º casamento de 1º casamento Adria
Raul e Adria Covello; 2º casamento
Izabel Covello

210
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 104 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
1500 - Creuza
J02I06H10G05F01
do 1º casamento de
Raul e Adria

1510 - Roberto
J03I06H10G05F01
do 1º casamento de
Raul e Adria

1520 - Ziquinha
J04I06H10G05F01
do 1º casamento de
Raul e Adria
1530 - Alaor Pinheiro
1540 - José Machado de Moura
J01I07H10G05F01 I07H10G05F01
Eliza Strasburg
1550 - Antonio
J02I07H10G05F01

1560 - Maria
J03I07H10G05F01

1570 - Francisco
J04I07H10G05F01
1580 - Major Jorge
1590.1 - Sophia 1590 - Coronel Jorge
Gomes Pinheiro
Pinheiro Machado Gomes Pinheiro
I01H01G06F01 Machado G06F01 *
Machado (Coronel
Gontran Pinheiro 24/04/1830 -
Jorginho da Guarda
Machado (Nhonhô) Vide Nacional) * 1866 - Itapetininga + 28/09/
3800 1883. Proprietário da
Lençois Paulista
Fazenda Monte Alegre
H01G06F01 + 06/04/
1590.2 - Francisca em Botucatu e Fazenda
1925; Maria Manuela
Pinheiro Machado Morrinhos em Itatinga
(Chiquita) Pinheiro Machado
Francisca Brandina de
I02H01G06F01 (Maricota) * 18/12/
Oliveira Machado
Paulo da Silva Coelho 1875 - Fazenda Monte
(Chiquinha Jorge) *
Vide 4070 Alegre - Botucatu + 26/
Lençois Paulista Filha
01/1952. Eram
de Joaquim Gabriel de
1590.3 - Maria Alice Primos-irmãos. Filha
Oliveira Lima e Maria
Pinheiro Machado de Manoel Gomes
da Anunciação Ferraz
Sampaio Pinheiro Machado,
Machado. Tiveram
I03H01G06F01 casado com sua
Diogo César Sampaio 6 filhos.
sobrinha Sophia, que
Vide 4100 O Major Jorge foi um
era filha do Dr.
dos fundadores da Loja
Antonio Gomes
1590.4 - Jorge Pinheiro Pinheiro Machado e Maçônica Firmeza de
Machado (Gito) Itapetininga - SP, em
Maria Manoela de
I04H01G06F01 19/10/1852.
Oliveira Ayres- vide
Prof.ª Cecília Pinto
César (Cilóca) 3790, 130 e 10.
Vide 4190 Coronel Jorginho e
Maricota doaram
1590.5 - Prefeito o”Patrimônio da
Manoel Deodoro Prata”
Pinheiro Machado
I05H01G06F01
Maria Clementina Losso
Vide 4240

1590.6 - Profº. Anna


Florisbella Pinheiro
Machado (Belinha)
I06H01G06F01
Vide 4300

1590.7 - Ruth Pinheiro


Machado Biazon
I07H01G06F01
José Biazon
Vide 4310

1590.8 - Alice Pinheiro


Machado
I08H01G06F01
Vide 4380

1590.9 - Joaquim
Pinheiro Machado
I09H01G06F01
Vide 4390

211
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 105


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
1600 - Maria José
1610 - João Batista dePinheiro Machado
Oliveira Machado
(Jeca) H02G06F01 *
(Jango)
Lençois Paulista 1º
I01H02G06F01
* Lençois Paulista; cas: Manuel Amancio
de Oliveira Machado *
Alice Paupério filha de
Bento Paupério e Itapetininga Irmão de
Germina Paupério Francisca Brandina de
Oliveira Machado,
1620 - Manoel casada com Jorge
1630 - Renato + Amancio de Oliveira Gomes Pinheiro
J01I02H02G06F01 Machado (Maneco) Machado \ 2º cas. Dr.
faleceu criança * I02H02G06F01 * Angelo Gomes
Borebi Borebi; Zuleika Pinheiro Machado,
Pinheiro Machado * natural do R.G.S. e
1640 - Maria Angela + São Paulo Filha de Dr.
J02I02H02G06F01 + filho do Dr. Antonio
Angelo Gomes Pinheiro Gomes Pinheiro
*Borebi Machado e Anna
Machado e Maria
Florisbella Pinheiro
1650 - Ione Manoela de Oliveira
Machado (Belinha) vide
J03I02H02G06F01 2150 Ayres - vide 60 e 1960
*Borebi - Henrique

1660 - Ely
J04I02H02G06F01 *
Borebi
Paulo

1670 - Sérgio
J05I02H02G06F01 *
Borebi

1680 - Manuel
Amancio
J06I02H02G06F01
*Borebi
1690 - Jorge de
1700 - Ney Oliveira
Machado Oliveira Machado
J01I03H02G06F01 I03H02G06F01 *
Tereza Agudos
Maria José Ribas
1710 - José Carlos Machado * São Paulo
Oliveira Machado
J02I03H02G06F01 Filha de Sebastião Ribas
Wilma Vissoto e Georgina Pinheiro
Machado Ribas vide
1720 - Maria Neiza 1840
Machado
J03I03H02G06F01
Boris Bueno

1730 - Joaquim de
Oliveira Machado +
I04H02G06F01
* Lençois Paulista
faleceu solteiro
(Consul na Argentina)

1740 - Maria José de


1750 - Lício Amancio
Oliveira Machado
Machado de Barros
(Maricota)
J01I05H02G06F01 *
I05H02G06F01
Agudos
* Lençois Paulista
Fausta de Barros *
Lázaro de Barros * São
São Paulo
Manuel. Filho de Júlio
Cesar de Barros e
1760 - Manoel
Olímpia Fernandes de
1770 - Wilde Amancio Machado de
Barros
K01J02I05H02G06F01 Barros
* Bauru J02I05H02G06F01 *
Lençois Paulista
1780 - Wile Zilda Melhado filha de
José Maria Melhado e
K02J02I05H02G06F01
Amélia Melhado
* São Paulo
1790 - Maria de
Lourdes +
J03I05H02G06F01
faleceu criança
1800 - Ana Florisbela
1810 - Mario Machado de Oliveira Machado
Maia (Belinha)
J01I06H02G06F01 I06H02G06F01
* Lençois Paulista; Dr.
1820 - Maria Inácia Heitor Maia * Valença
Machado Maia Rio de Janeiro. Filho
J02I06H02G06F01 de Mário Machado
Maia e Maria Inácio
Machado Leite

212
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 106 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
1830 - Manoel
Machado Maia
J03I06H02G06F01

1860 - Agla Helena 1840 - Francisca


1850 - Rubens
K01J01I07H02G06F01 J01I07H02G06F01 Oliveira Machado
(Sinhá)
1870 - Maria Beatriz Aydee Carvalho
I07H02G06F01
K02J01I07H02G06F01 Dr. Breno Pinheiro
1880 - Breno Ribas Machado Ribas. Filho
Neto de Sebastião Ribas e
K03J01I07H02G06F01 Jorgina Pinheiro Ribas
vide 1690
1890 - Maria Heloísa
K04J01I07H02G06F01
1900 - Maria Helena
Ribas
J02I07H02G06F01
1910 - José +
I08H02G06F01

1920 - Orsina Pinheiro


1930 - Lucinho Machado (Maria
J01I09H02G06F01 * Orfina) I09H02G06F01
Agudos * Agudos/ do 2º cas. de
Maria José Pinheiro
1940 - Maria Angela * Machado (Jeca) e Dr.
Agudos Angelo Gomes Pinheiro
J02I09H02G06F01 Machado; Lúcio
Pinheiro Machado de
1950 - Profª. Maria Almeida * Botucatu
1951 - Marcelo Lúcia Pinheiro
Pinheiro Machado de +21/01/87 filho de
Almeida Correa *12/Machado de Almeida Zenita Pinheiro
07/1974 +14/07/1974Correa *30/07/1947 - Machado de Almeida e
K01J03I09H02G06F01 Marília Ernesto Pereira de
J03I09H02G06F01 Almeida * Portugal
1952 - Juliana de Francisco Sérgio
Almeida Correa vide 6770 e 6780 vide
K02J03I09H02G06F01 Torres Correa 60 e 1960
*07/11/1977 - SP *05/11/1943 - Ribeirão
Preto
1953 - Marcelo de
Almeida Correa
K03J03I09H02G06F01
*05/11/1980 - SP
1960 - Anna
1970 - Antonio (Nenê)
Florisbella Pinheiro
+ I01H03G06F01
Machado
faleceu solteiro * São
Paulo H03G06F01 * Lençois
Paulista; Dr. Angelo
1980 - Dr. Angelo Gomes Pinheiro
Pinheiro Machado Machado (seu 1º cas.)
(Angelim) * R.S.
I02H03G06F01 * São filho do Dr. Antonio
Paulo + 1950 Francisca Gomes Pinheiro
Pavão Martins * R.G.S Machado e Maria
Manoela de Oliveira
1990 - Dr.Hugo Ayres - vide 60 e
2000-1 - Tânia Maria 2000 - Ângelo Pinheiro Machado 1600
Franco Pinheiro Pinheiro Machado I03H03G06F01 * São Anna Florisbella e Dr.
Machado (Angelito) Paulo Ângelo eram primos
K01J01I03H03G06F01 J01I03H03G06F01 Zoé Pinheiro Machado
Engenheiro Químico filha de Antonio Ribas
2000-2 - Ângelo Pinheiro Machado ver
Franco Pinheiro Maria Helena Franco
2000-3 - Giovana 360 e 80 * R.G.S.
Machado Neto Pinheiro Machado
L01K02J01I03H03G06F01
(Angelinho)
K02J01I03H03G06F01
Paula

2000-4 - Ivan Franco


Pinheiro Machado
K03J01I03H03G06F01
2010 - Dr. Cláudio
2010-2 - Anais 2010-1 - Maria Cristina
Pinheiro Machado Pinheiro Machado
L01K01J02I03H03G06F01 K01J02I03H03G06F01 (Ferrinho) - Engenhei-
Jornalista ro Agrônomo
Darclée Menezes
2010-3 - Cláudio Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
K02J02I03H03G06F01 J02I03H03G06F01

2010-5 - Tiago 2010-4 - Hugo


L01K03J02I03H03G06F01 Pinheiro Machado
Neto
K03J02I03H03G06F01
2010-6 - Leandro Sandra Pereira Pinheiro
L02K03J02I03H03G06F01 Machado

213
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 107


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
2010-8 - Rodrigo 2010-7- Hebe Menezes
Pinheiro Machado Pinheiro Machado José
José K04J02I03H03G06F01
L01K04J02I03H03G06F01 Herval José

2040 - Alaor Pinheiro


2040.1.1 - Rafael 2040-1 - Alaor Machado
L01K01J03I03H03G06F01 Pinheiro Machado Jr. J03I03H03G06F01
K01J03I03H03G06F01 Engenheiro Agrônomo
2040.1.2 - Gustavo Márcia Aparecida Ruth Rosa Pinheiro
L02K01J03I03H03G06F01 Chellin Pinheiro Machado
Machado

2040-2 - Zoé Pinheiro


2040.2.1 - Thais Machado Soares -
L01K02J03I03H03G06F01 Bancária
K02J03I03H03G06F01
Reginaldo Maciel
Soares
2040-3 - Kátia
2040.3.1 - Rogério
Pinheiro Machado do
L01K03J03I03H03G06F01
Amaral - Bancária
K03J03I03H03G06F01
2040.3.2 - Felipe
João Donizete
L02K03J03I03H03G06F01
Gonçalves do Amaral
2040.3.3 - Maurício
L03K03J03I03H03G06F01
2040-4 - Ruth
2040.4.1 - Flávia Pinheiro Machado
L01K04J03I03H03G06F01 Soares - Bancária
K04J03I03H03G06F01
José Henrique Soares -
Prefeito de Macatuba

2040-5 - Cyntia Maria


2040.5.1 - Camila Pinheiro Machado -
L01K05J03I03H03G06F01 Professora
K05J03I03H03G06F01

2050 - José Pinheiro


2060 - Marly
Machado
J01I04H03G06F01
I04H03G06F01 * São
Paulo
Dirce
2070 -Menezes
Genny * R.J.
2080 - Breno Pinheiro Pinheiro Machado
Machado Ribas I05H03G06F01 * São
J01I05H03G06F01 Paulo
Dr. Sebastião Ribas *
2090 - Selmira Ribas Paraná
2100 - Maria de J02I05H03G06F01
Lourdes Anisio Carneiro
K01J02I05H03G06F01 * Guaratinguetá

2110 - Maria José


J03I05H03G06F01
Jorge
2120 - Zezira
2120.1 - Zeca J04I05H03G06F01
K01J04I05H03G06F01 Dr. Alfeu Sampaio

2120.2 - Cibele 2130 - Manoel


(Manoelito)
K02J04I05H03G06F01 J05I05H03G06F01
Paula
2120.3 - Mara Lúcia
K03J04I05H03G06F01

2120.4 - Moema
K04J04I05H03G06F01

2120.5 - Alfeu
K05J04I05H03G06F01

2140 - Anita
2140.1 - Geny J06I05H03G06F01
K01J06I05H03G06F01 Dr. Antenor Abreu

2140.2 - Antenor
K02J06I05H03G06F01

2140.3 - Maria Lúcia


K03J06I05H03G06F01

214
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 108 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
2150 - Zuleika
2160 - Renato + Pinheiro Machado
J01I06H03G06F01 I06H03G06F01 * São
Paulo; Manoel
2170 - Maria Ângela + Amancio de Oliveira
J02I06H03G06F01 Machado (Maneco) *
Borebi vide 1620
2180 - Ione
J03I06H03G06F01
2190 - Ely
J04I06H03G06F01
Paulo
2200 - Sérgio
J05I06H03G06F01
2210 - Manoel
Amancio
J06I06H03G06F01
2230 - Ivan + 2220 - Francisca
J01I07H03G06F01 Pinheiro Machado
(Chiquita)
2240 - Ieda I07H03G06F01 *
J02I07H03G06F01 * Lençois Paulista; Dr.
R.J. Jorge Pinheiro Brisolla
* Lençois Paulista vide
2250 - Diva 2470
2260 - Ivan
K01J03I07H03G06F01 J03I07H03G06F01 *
R.J. Cícero Leite
2270 - Eliana
K02J03I07H03G06F01
2280 - Jorge Augusto
K03J03I07H03G06F01
2290 - Sônia Brisolla
2300.1 - Érika 2300 - Hernani
Brisolla Jordão Filho Jordão
L01K01J04I07H03G06F01
K01J04I07H03G06F01 J04I07H03G06F01
* R.J. Hernani de
2310 - Paulo Brisolla Oliveira Jordão
Jordão +
K02J04I07H03G06F01
2320 - Marcelo
2320.1 - Marcelo Brisolla Jordão
L01K03J04I07H03G06F01 K03J04I07H03G06F01
2320.2 - João Pedro
L02K03J04I07H03G06F01
2330.1 - Marcelo 2330 - Márcio Brisolla
Jordão
L01K04J04I07H03G06F01 K04J04I07H03G06F01

2330.2 - Carolina 2350 - Maria Pinheiro


2360 - Diva Machado (Mariquita)
L02K04J04I07H03G06F01
J01I08H03G06F01 I08H03G06F01 * São
2340 - Vera Lúcia
2340.1 - Jórgia Brisolla Jordão Paulo; José Oliveira
2370 - Elza Machado * Piracicaba
L01K05J04I07H03G06F01 K05J04I07H03G06F01
Márcio Macedo J02I08H03G06F01 *
R.J.

2380 - Hélio
J03I08H03G06F01 *
R.J. Jacy
2400 - Francisca 2390 - Adolpho Gomes
2400-3 - Selma Santos 2400-2 - Armando 2400-1 - Ismael
Pinheiro Machado Pinheiro Machado +03/
Amarante Pinheiro Machado Pinheiro Machado
(Panchita) + 08/1895 H04G06F01
L01K01J01I01H04G06F01 Amarante Amarante
I01H04G06F01 * Lençois Paulista;
K01J01I01H04G06F01 J01I01H04G06F01
Dr. Armando Francisca Falcão
Maria Carolina Santos Maria Amista
Amarante Amarante Amarante - casou-se
em 2º núpcias com
2400-4 - Ruy Pinheiro Dilma Pavão
2400-5 - Renata Machado Amarante Amarante
Amarante K02J01I01H04G06F01
L01K02J01I01H04G06F01 Marisa Picasso
Amarante 2400-7 - Paulo
2400-6 - Rafael Pinheiro Machado
Amarante Amarante
L02K02J01I01H04G06F01 J02I01H04G06F01
2400-10 - Ana Paula 2400-9 - Plínio
2400-8 - Leda Pinheiro
L01K01J03I01H04G06F01 Querino Simões
Machado Amarante
K01J03I01H04G06F01
2400-11 - Ana J03I01H04G06F01
Edda Augusta Querino
Carolina Coronel Fausto
L02K01J03I01H04G06F01 Simões Querino Simões
2400-12 -Pedro Henrique
2400-13 - Cesar
Querino Simões
Henrique Querino
K02J03I01H04G06F01
Simões
Olga Moraes Querino
L01K02J03I01H04G06F01
Simões

215
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 109


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
2400-15 - Carlos 2400-14 - Marília
Daniel Vaz de Lima Querino Simões Vaz de
L01K03J03I01H04G06F01 Lima
K03J03I01H04G06F01
Dr. Carlos Vaz de Lima 2400-16 - Roberto
Pinheiro Machado
Amarante
J04I01H04G06F01

2400-17 - Vera
2400-18 - Vera Adelina Pinheiro Machado
2400-19 - Carla
Infante Marques Marques
Marques Campanário K01J05I01H04G06F01 J05I01H04G06F01
L01K01J05I01H04G06F01 Milton de Abreu Dr. Carlos Infante
* EUA Campanário Marques +

2400-20 - Paula
Marques Campanário
L02K01J05I01H04G06F01
2400-21 - Carlos
2400-22 - Luciano Orlando Machado
Brás Marques Marques
L01K02J05I01H04G06F01 K02J05I01H04G06F01
Magali
2400-23 - Sabrina Brás
Marques
L02K02J05I01H04G06F01

2400-24 - Armando
2400-26 - Miguel 2400-25 - Maria do
Amarante Junior
L01K01J06I01H04G06F01 Carmo
J06I01H04G06F01
K01J06I01H04G06F01
Marília Camargo
2400-27 - Armando Dr. Miguel Rocha
Amarante
L02K01J06I01H04G06F01 Marques

2400-28 - José
2400-29 -
Armando Camargo
L01K02J06I01H04G06F01
Amarante
K02J06I01H04G06F01
2400-30 -
Maria José
L02K02J06I01H04G06F01
2400-31 - Tereza
Pinheiro Machado
Amarante
J07I01H04G06F01

2400-32 - Diva
2400-33 - Mário
Pinheiro Machado
K01J08I01H04G06F01
Amarante
J08I01H04G06F01
2400-34 - Guilherme
Ismael Maw Azevedo
K02J08I01H04G06F01

2400-35 - Ismael
K03J08I01H04G06F01
2400-36 - Dr. João
2400-37 - Adriana
Pinheiro Machado
K01J09I01H04G06F01
Amarante
J09I01H04G06F01
2400-38 -
Maria Angélica Zaida
K02J09I01H04G06F01

2400-39 -
K03J09I01H04G06F01
2400-40 - Marilena
2400-41 - Wilson Pinheiro Machado
Amarante Yassunaga Amarante
K01J10I01H04G06F01 J10I01H04G06F01
Martins Yassunaga
2460 - Dr. Marco 2450 - Dr. Otávio 2440 - Francisca
Aurélio Pinheiro Brisola (foi Pinheiro Machado
J01I01H05G06F01 prefeito de Bauru) H05G06F01
I01H05G06F01 Dr. Octaviano Martins
Mafalda Brisola * Itapetininga.
Filho de Salvador
2480 - Ivan + 2470 - Dr. Jorge Brisola
J01I02H05G06F01 Pinheiro Brisola
I02H05G06F01
2490 - Ieda Francisca (Chiquita)
J02I02H05G06F01 vide 2220

216
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 110 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
2500 - Diva
J03I02H05G06F01

2510 - Sônia
J04I02H05G06F01
2530 - Ruy 2520 - Ruy Pinheiro
J01I03H05G06F01 Brisolla
I03H05G06F01 Aixa
2531 - Ailton Franco
J02I03H05G06F01
2532 - Sílvia 2540 - Gil Pinheiro
J03I03H05G06F01 Brisolla
I04H05G06F01
2533 - José Leandro Deolinda Garcez
J04I03H05G06F01
2550 - Octaviano
Pinheiro Brisolla
J01I04H05G06F01

2560 -
J02I04H05G06F01
2570 - Léo Pinheiro
2580 - Cássio Brisolla
J01I05H05G06F01 I05H05G06F01
Julieta
2590 - Léo
J02I05H05G06F01

2600 - Zilca
J03I05H05G06F01
2610 - Salvador
2610.1 - Maria Cleide Pinheiro Brisolla
J01I06H05G06F01 I06H05G06F01
Henrique Áurea

2620 - Orí Pinheiro


2610.2 - Dr. Ademar Brisolla
Pinheiro Brisolla I07H05G06F01 Aurora
J02I06H05G06F01
Delegado de Polícia 2630 - Maria das
Graças Pinheiro
Nazaré Brisolla (Gracinha)
I08H05G06F01

2640 - Francisca
2650 - Aletéia Pinheiro Brisolla
J01I09H05G06F01 (Mocinha)
I09H05G06F01
2660 - Humberto Humberto Tocci
J02I09H05G06F01 2680 - Ena Pinheiro
Brisolla
2670 - Tácito I10H05G06F01 2690 - Maria Isabel
J03I09H05G06F01 H06G06F01 faleceu
com 5 anos
2700 - Major Manuel
2710 - Paulino Gomes Gomes Pinheiro
Pinheiro Machado + Machado G07F01
H01G07F01 Rita Dias (Major Maneco) * 10/
2730 - Mariinha 2720 - José Gomes 11/1835 Sorocaba +
I01H02G07F01 Maria Pinheiro Machado 27/02/1895 Botucatu -
* Botucatu (Jucão) H02G07F01 Sophia Leopoldina
Maria Angelica Gomes Pinheiro
2740 - Margarida Machado *1848 Cruz
I02H02G07F01 * Alta - RS +27/12/1921
Botucatu Botucatu - SP
2750 - Manoel Gomes (sobrinha do Major
2770.1 - Débora 2770 - Sandra 2760 - Aparecida Pinheiro Machado
Aparecida Felix Aparecida Ferrari Pinheiro Machado Maneco)vide130 e 10
(Manecão) tiveram 8 Filhos
K01J01I01H03G07F01 J01I01H03G07F01 Ferrari(Cida) H03G07F01*20/05/
Antônio Donizete Felix I01H03G07F01 Sophia era filha do Dr.
1886 +13/09/1956 Antônio Gomes
2770.2 - Denise Orlando Ferrari Rita Tavares
Aparecida Felix Pinheiro Machado e
K02J01I01H03G07F01 Maria Manoela de
Oliveira Ayres
2780 - Rita de Cássia
2790 - Moraila Eletisse Ferrari
Soares J02I01H03G07F01
K01J02I01H03G07F01 Ariomar Soares

2800 - Valmiria de
Cássia Soares
K02J02I01H03G07F01

2810 - Ana Cláudia


Ferrari
J03I01H03G07F01
José Roberto Antunes

217
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 111


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
2820 - Marcos
2830 - Michelle Antonio Ferrari
K01J04I01H03G07F01 J04I01H03G07F01
2840 - Gizeli Ivany de Oliveira
K02J04I01H03G07F01

2860 - Norma 2850 - Joaquina +


J01I02H03G07F01 Pinheiro Machado (Nhá
(casada) Quina) I02H03G07F01
José Franco - vide
2870 - Jaqueline 8730 e 6190 -
J02I02H03G07F01
2880 - Cosme Pinheiro
2890 - Osler Pinheiro Machado +
Machado I03H03G07F01
J01I03H03G07F01 Josefa Vaz de Almeida+
casado

2910 - Emiliano 2900 - Isaura Pinheiro


K01J02I03H03G07F01 Machado
J02I03H03G07F01
2920 - José Emílio Joaquim Anselmo
K02J02I03H03G07F01 Martins

2930 - Eliane
K03J02I03H03G07F01
2940 - José Cosme +
J03I03H03G07F01
2950 - Paulo Pinheiro
2970 - Paulo Roberto 2960 - Olga Pinheiro
Machado
Rodrigues Pereira Machado
I04H03G07F01 Maria
K01J01I04H03G07F01 J01I04H03G07F01 Amélia Cruz
Benedito Rodrigues
Pereira

2980 - Jaime Pinheiro


2990 - José Cláudio
Machado
Pinheiro Machado
J02I04H03G07F01 -
K01J02I04H03G07F01
Alice da Silva
3000 - Maria Alice
3001 - Darwin
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
K02J02I04H03G07F01
Miranda
Darwin de Oliveira
L01K02J02I04H03G07F01
Miranda

3011 - Douglas 3010 - Doracy


Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Pereira K03J02I04H03G07F01
L01K03J02I04H03G07F01 Agnaldo José Pereira

3020 - Paulo Guilher-


me
K04J02I04H03G07F01
3030 - Ana Nair
3040 -Dr. Paulo Sérgio Pinheiro Machado
Bravin - Advogado Bravin
K01J03I04H03G07F01 J03I04H03G07F01
Leontino Bravin +
3050 - Luiz Antonio
Bravin
K02J03I04H03G07F01

3060 - Carlos Roberto


Bravin
K03J03I04H03G07F01
3070 - Jairo Zózimo
3080 - Luciméia Pinheiro Machado
Pinheiro Machado J04I04H03G07F01
K01J04I04H03G07F01 Dirce da Silva

3090 - Dauriza
3100 - Jaime Pinheiro Pinheiro Machado
Machado J05I04H03G07F01
K01J05I04H03G07F01 Ailton Miranda

3110 - Maria Amélia


3120 - Luciley Pinheiro Machado
L01K02J05I04H03G07F01
K02J05I04H03G07F01
3130 - Rosiley
L02K02J05I04H03G07F01

3140 - Junior
L03K02J05I04H03G07F01

218
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 112 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
3160 - Rosemary 3150 - Maria Helena
Cristiane Pinheiro Pinheiro Machado
Machado J06I04H03G07F01
K01J06I04H03G07F01

3170 - Genivaldo
Pinheiro Machado
K02J06I04H03G07F01
3180 - William
Roberto Pinheiro
Machado
K03J06I04H03G07F01

3190 - Antonio
3200 - Ângela Cristina
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
J07I04H03G07F01
K01J07I04H03G07F01
Maria Helena
3210 - Denilson
Pinheiro Machado
K02J07I04H03G07F01

3220 - Márcio
Pinheiro Machado
K03J07I04H03G07F01

3240 - Rita Nair Reis + 3230 - Maria Joaquina


3260 - Adilson 3250 - Maria Adalgiza Pinheiro Machado
L01K01J01I05H03G07F01 Ramos Pereira J01I05H03G07F01
João Ramos Fernandez +10/06/2004
K01J01I05H03G07F01 I05H03G07F01
3261 - Gabriel Ilto Pereira + Manuel Reis +
M01L01K01J01I05H03G07F01
Gêmeo de Gabriela

3262 - Gabriela
M02L01K01J01I05H03G07F01
Gêmea de Gabriel

3270 - Andrea
L02K01J01I05H03G07F01

3280 - Rita Jurema


Ramos
K02J01I05H03G07F01
Aquiles André

3290 - Nilza Ramos


3291 - Nilton Rogério
K03J01I05H03G07F01
L01K03J01I05H03G07F01

3292 - Emerson
L02K03J01I05H03G07F01

3293 - Marcela
M01L02K03J01I05H03G07F01

3294 - Suelen
M02L02K03J01I05H03G07F01

3295 - Leandra
L03K03J01I05H03G07F01

3296 - Edmilson
L04K03J01I05H03G07F01

3297 - Noélia
L05K03J01I05H03G07F01

3298 - João Victor


M01L05K03J01I05H03G07F01

3299 - Gustavo
M02L05K03J01I05H03G07F01

3310 - Maria Alzirina 3300 - Izabel Reis


3320 - Juliana Reis J02I05H03G07F01
Reis de Andrade
Campanucci Antonio Manoel
Campanucci
L01K01J02I05H03G07F01 Ramos de Andrade
K01J02I05H03G07F01
Vicente Campanucci
3321 - Patrícia
L02K01J02I05H03G07F01
3330 - Aparecida Reis
3340 - Izabel Reis Andrade Amaral
Andrade do Amaral K02J02I05H03G07F01
L01K02J02I05H03G07F01 Geraldo Amaral Filho

219
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 113


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
3350 - Ricardo Reis
Andrade do Amaral
L02K02J02I05H03G07F01

3351 - Priscila
L03K02J02I05H03G07F01

3360 - Antonio Carlos


3370 - Antonio Carlos Reis de Andrade
L01K03J02I05H03G07F01 K03J02I05H03G07F01
Cleide
3371 - Luiz Fernando
L02K03J02I05H03G07F01

3372 - Beatriz
L03K03J02I05H03G07F01

3380 - Izabel Cristina


3381 - Guilherme Reis
Reis de Andrade
de Andrade
K04J02I05H03G07F01
L01K04J02I05H03G07F01

3390 - Margarida Reis


3401 - Leandro 3400 - Atilana Maria
J03I05H03G07F01
Augusto Andrade Reis de Andrade Fumes
Fumes K01J03I05H03G07F01 Joaquim Andrade
L01K01J03I05H03G07F01 Mário Eduardo Fumes

3402 - Regiane
Andrade Fumes
L02K01J03I05H03G07F01
3410 - Eliane Cristina
Reis de Andrade
K02J03I05H03G07F01

3420 - Manoel Reis de


Andrade
K03J03I05H03G07F01
3430 - Maria Tereza
Reis
J04I05H03G07F01

3440 - Zulmira Reis


J05I05H03G07F01

3441 - Tereza Cristina


3442 - Felipe Manoel
J06I05H03G07F01
Cristina
K01J06I05H03G07F01 3450 - Manoel
3460 - Maria Rita Venâncio Pinheiro
Pinheiro Machado Machado (Neco)
J01I06H03G07F01 I06H03G07F01
Paulo Sérgio Maria Aparecida
3470 - Wilson
Pinheiro Machado
J02I06H03G07F01

3480 - Damião
3501 - Giuliano 3500 - Giuliano 3490 - Manoel Pinheiro Machado +
Pinheiro Machado Pinheiro Machado Antonio Pinheiro I07H03G07F01
Júnior K01J01I07H03G07F01 Machado Cecília Locatelli +
L01K01J01I07H03G07F01 Franciane Praxedes J01I07H03G07F01
Pinheiro Machado Lázara Rosa Pinheiro
3502 - Gabriele Machado
Pinheiro Machado
L02K01J01I07H03G07F01

3510 - Letícia Lázara


Pinheiro Machado
K02J01I07H03G07F01

3520 - Michele
Pinheiro Machado
K03J01I07H03G07F01

3530 - Emanoela
Pinheiro Machado
K04J01I07H03G07F01

3540 - Maria José


3550 - Stella Pinheiro Pinheiro Bertini
Bertini J02I07H03G07F01
K01J02I07H03G07F01 João S. Bertini

220
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 114 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
3560 - Ivanete
3570 - Eliandro Pinheiro Machado
Pinheiro dos Santos J03I07H03G07F01
K01J03I07H03G07F01 Eduardo Semião dos
Santos
3580 - Cristiano
3581 - Luan de
Pinheiro dos Santos
Mendonça dos Santos
K02J03I07H03G07F01
L01K02J03I07H03G07F01
Luciene de Mendonça

3590 - Maria Cecília


Pinheiro dos Santos
K03J03I07H03G07F01
3600 - José Damião
3601 - Fábio Henrique
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
J04I07H03G07F01
K01J04I07H03G07F01
Naja Cristina de Faria
3602 - Flávia Clarice Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
K02J04I07H03G07F01

3620 - Rafael Damião 3610 - Joel Pinheiro


Pinheiro Machado Machado
K01J05I07H03G07F01 J05I07H03G07F01
Rosângela Maria
3630 - Alessandra Maria Caporal Salvador
Naja Cristina de Faria Pinheiro Machado
Pinheiro Machado +
K02J05I07H03G07F01

3631 - Alessandro
Pinheiro Machado
K03J05I07H03G07F01

3640 - Márcio Pinheiro


Machado
J06I07H03G07F01

3650 - Antonio
3660 - Carlos Gomes
Pinheiro Machado
Pinheiro Machado
J01I08H03G07F01 (Pirajú) +
I08H03G07F01
3670 - Paulo Pinheiro
Machado
J02I08H03G07F01

3680 - Meire Pinheiro


Machado
J03I08H03G07F01 -
casada

3690 - Rita Jurema


Pinheiro Machado
J04I08H03G07F01
casada

3700 - Maria Izabel


3720 - Otoni + 3710 - Otoní Pinheiro Machado
K01J01I09H03G07F01 J01I09H03G07F01 Soares
Leny Brito Soares + (Belinha)I09H03G07F01
3730 - Izabel Cristina Pedro Soares
K02J01I09H03G07F01
- casada

3740 - Eva Lourdes


K03J01I09H03G07F01
3750 - Maria Rita
3760 - Cristiano
J02I09H03G07F01
K01J02I09H03G07F01
Paulo
3770 - Paulo
K02J02I09H03G07F01
3780 - José Orlando
J03I09H03G07F01
Rose

221
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 115


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
3800 - Sophia Pinheiro 3790 - Maria Manoela
3830 - Patrícia 3820 - Dr. Regis 3810 - Prof.Adolfo
Machado Pinheiro Machado
L01K01J01I01H04G07F01 Pinheiro Machado Pinheiro Machado
I01H04G07F01 * 09/ (Maricota)
K01J01I01H04G07F01 J01I01H04G07F01 *
05/1892-Botucatu + H04G07F01 * 18/12/
3840 - Gustavo Deise Botucatu + 23/12/82
18/10/1952 Gontran 1875 - Fazenda Monte
L02K01J01I01H04G07F01 Profª Luiza Enedina
Pinheiro Machado Alegre - Botucatu + 26/
Faro
(Nhonhô) vide 8040 * 01/1952 Coronel Jorge
3850 - Caio O Prof. Adolfo foi
11/05/1890 Botucatu + Gomes Pinheiro
L03K01J01I01H04G07F01 diretor da Escola
16/11/1962 filho de Machado (Coronel
Normal de Botucatu.
Adolfo Gomes Jorginho da Guarda
3860 - Priscila Nacional) * 1866 -
L04K01J01I01H04G07F01 Pinheiro Machado e
Josephina Alvarez Lençóis Paulista- vide
3880 - Profª Vera 3870 - Prof. Jorge 1590- + 06/04/1925
3890 - Cláudia Bueno. Gontran e
Lúcia Pinheiro Pinheiro Machado eram primos-irmãos.
L01K01J02I01H04G07F01 Machado Sophin eram primos.
J02I01H04G07F01 * Coronel Jorginho e
K01J02I01H04G07F01 Vide 1590.1
23/01/1915 Botucatu Maricota doaram o
3900 - Luciane Dr. Carlos Antonio +18/04/1990 Botucatu
L02K01J02I01H04G07F01 Domingues Patrimonio da Prata
Profª Dirce Leite de
3910 - Profª Célia Campos + 28/08/1984
3920 - Eduardo Maria Pinheiro O Prof. Jorge foi
L01K02J02I01H04G07F01 Machado diretor da Escola
K02J02I01H04G07F01 Industrial de Botucatu
3930 - Renata Dr. Reinaldo Torres de
Arruda Campos
L02K02J02I01H04G07F01
3950 - Roberto 3940 - Prof. Gerson
3951 - Fabrício Pinheiro Machado
K01J03I01H04G07F01 J03I01H04G07F01 *
L01K01J03I01H04G07F01 Mara
Agudos - Judith Garcez
Carvalho - O Prof.
3960 - Yara Gerson foi diretor da
K02J03I01H04G07F01 Escola Industrial de Lins
3970 - Darcílio
3981 - Raquel 3980 - Prof Gontran Pinheiro Machado
L01K01J04I01H04G07F01 Pinheiro Machado J04I01H04G07F01 *
Neto 14/12/1918 -
3982 - Estela K01J04I01H04G07F01 Piratininga - (jornalis-
L02K01J04I01H04G07F01 Profª Cleide Leonel ta) + 18/04/1969
Helena Tortorella

4010 - Andrea 4000 - Mara Sofia 3990 - Profª Alice


L01K01J05I01H04G07F01 K01J05I01H04G07F01 Pinheiro Machado
Pascoal (Aliçona)
4020 - André J05I01H04G07F01
* Botucatu + 10/01/87
L02K01J05I01H04G07F01
José Vicente de Paulo
Oliveira + 11/08/65
4030 - Adriana
L03K01J05I01H04G07F01 4040 - Ulísses
J06I01H04G07F01
faleceu criança

4050 - Oraida
J07I01H04G07F01
faleceu criança

4060 - Maria
Josephina
J08I01H04G07F01
4070 - Francisca
4080 - Profª Cleuza Pinheiro Machado
J01I02H04G07F01 * (Chiquita) +
Botucatu I02H04G07F01
Prof. Orlando Paulo da Silva Coelho
Vide 1590.2
4090 - (Profª
Chiquita)
J02I02H04G07F01
Profª Francisca *
Botucatu - Jari
4100 - Maria Alice
4110 - Wandick
J01I03H04G07F01 Pinheiro Machado
Ivone (irmã de Dalva, essa Sampaio
esposa de Mário Pilan +06/ I03H04G07F01 * 01/
01/2006)
07/1907 Botucatu +
4120 - Vanderley 01/12/1951
J02I03H04G07F01 Diogo Cesar Sampaio
4130 - Nilton + Vide 1590.3
J03I03H04G07F01

4140 - Jorge (Jorgito)


J04I03H04G07F01

4150 - Hélio (Nico)


J05I03H04G07F01

4160 - Bráulio
J06I03H04G07F01

222
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 116 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
4170 - Maria Neusa
J07I03H04G07F01
4180 - Francisco
(Tico)
J08I03H04G07F01
4190 - Jorge Pinheiro
4200 - Milton
Machado (Gito)
J01I04H04G07F01
I04H04G07F01
jornalista
4210 - Cássio
(Cilóca) Profª Cecília
J02I04H04G07F01
Pinto César *
Piracicaba
4220 - Maria Lygia
Vide 1590.4
J03I04H04G07F01

4230 - Glaucus
J04I04H04G07F01
4240 - Prefeito
4260 - Maria Adelaide 4250 - Deomar Tilza
Manoel Deodoro
K01J01I05H04G07F01 Pinheiro Machado
Pinheiro Machado *07/
Abrantes
03/1899 Botucatu +24/
4270 - Júlia Maria J01I05H04G07F01
02/1959 Santos
K02J01I05H04G07F01 Júlio Abrantes
I05H04G07F01
4280 - Júlio Fernando jornalista proprietário
4281 - Júlio Abrantes K03J01I05H04G07F01
do “Correio de
Netto Giselda Costa Abrantes Botucatu”
L01K03J01I05H04G07F01
Maria Clementina
Patrícia
Losso
Vide 1590.5
4282 - Giovanna
Manoel Deodoro foi
M01L01K03J01I05H04G07F01
Membro da 1ª Direto-
ria da Associação
4283 - Vinícius Costa
Atlética Botucatuense
Abrantes
L02K03J01I05H04G07F01
Luciana

4284 - Luan
M01L02K03J01I05H04G07F01

4290 - Márdeo +
J02I05H04G07F01
4300 - Profª Anna
Florisbella Pinheiro
Machado (Belinha)
I06H04G07F01 * 11/
09/1909 Botucatu +
03/10/1973
Vide 1590.6
4310 - Ruth Pinheiro
4320 - Maria Ruth Machado Biazon
4330 - Fábio
J01I07H04G07F01 I07H04G07F01 * 30/
K01J01I07H04G07F01
Sidney 07/1913 Botucatu + 01/
4340 - Júnior 05/1982 José Biazon
K02J01I07H04G07F01 Vide 1590.7

4350 - Fernanda
K03J01I07H04G07F01
4360 - Jorge Augusto
J02I07H04G07F01

4370 - Luiz Roberto


4371 - Gabriel J03I07H04G07F01
K01J03I07H04G07F01 Vânia 4380 - Alice Pinheiro
Machado I08H04G07F01
* Botucatu faleceu
solteira
Vide 1590.8
4390 - Joaquim Pinheiro
Machado I09H04G07F01
* Botucatu faleceu
solteiro
Vide 1590.9
4400 - Sophia Corina Pinhei-
4410.1 - Clélia 4410 - Dr. Lício ro Machado (Sinhá) *09/02/
Nogueira Pinheiro Nogueira + 1888 +19/08/1966
J01I01H05G07F01 H05G07F01
I01H05G07F01 Prefeito Octacílio Nogueira
Lourdes *06/09/1884 +27/09/1956.
4410.2 - Lívia Casaram-se em 30/01/1906.
Nogueira Foi intendente em Botucatu
J02I01H05G07F01 até 1930. Diretor do Partido
Republicano em São Paulo e
4410.3 - Ana Maria ex-Prefeito em Botucatu.
Nogueira Octacílio Nogueira era natu-
ral do Rio de Janeiro, filho de
J03I01H05G07F01 Manoel Jacintho Nogueira e
Maria Alexandrina Nogueira

223
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 117


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
4420 - Benedito
4420.1 - Otacílio Pinheiro Nogueira
J01I02H05G07F01 (Benê) +
I02H05G07F01Lourdes
4420.2 - Luiz Augusto
J02I02H05G07F01

4420.3 -Benedito
J03I02H05G07F01

4420.4 - Gláucia
J04I02H05G07F01

4440 - Dr. Wilson 4430 - Wilson


Camargo Nogueira - Nogueira
Médico I03H05G07F01 Nelly
J01I03H05G07F01 Camargo Nogueira +

4450 - Nelly Camargo


4450.1 - Nelson + Nogueira Geraldo
K01J02I03H05G07F01 J02I03H05G07F01
Nelson Geraldo
4450.2 - Larrisa
K02J02I03H05G07F01

4450.3 - Vanessa
K03J02I03H05G07F01

4460 - Márcia
4460.1 - Marcelo Nogueira Geraldo
K01J03I03H05G07F01 J03I03H05G07F01
Antônio Carlos Geraldo
4460.2 - Simone

K02J03I03H05G07F01 4461 - Marcos +


J04I03H05G07F01

4470 - Maria
4480 - Niomar Nogueira
4480.1 - Roberto Aparecida Nogueira
de Castro Aguiar
K01J01I04H05G07F01 J01I04H05G07F01 Dr. Castro (Ita)
I04H05G07F01
Aristides Aguiar
4480.2 - Ricardo Antonio Roque de
K02J01I04H05G07F01 Castro +, filho de
Adelaide Cesar e
4480.3 - Eduardo Joaquim Paulino de
K03J01I04H05G07F01 Castro

4480.4 - Beatriz
K04J01I04H05G07F01

4480.5 - Ana Maria


K05J01I04H05G07F01

4490 - Antonio César


4490.1 - Sônia Nogueira de Castro
K01J02I04H05G07F01
(Toninho)
J02I04H05G07F01
4490.2 - Cláudia
K02J02I04H05G07F01 Lea Esteves

4490.3 - Paulo
K03J02I04H05G07F01
Raissa

4490.4 - Guilherme +
K04J02I04H05G07F01
4500 - Carlos Nogueira
de Castro
J03I04H05G07F01
Dirce
4520 - Vera Lúcia 4510 - Alice Nogueira
Nogueira Fortes (Ucha) Fortes I05H05G07F01
J01I05H05G07F01 Luiz Fortes +

4540 - Marcelo 4530 - Maria Helena


K01J02I05H05G07F01 Nogueira Fortes
J02I05H05G07F01
4550 - Ricardo Emilton Teixeira
K02J02I05H05G07F01
4560 - Guilherme
K03J02I05H05G07F01
4570 - Alexandre
K04J02I05H05G07F01

224
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 118 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
4580 - Cecília Nogueira
Fortes
J03I05H05G07F01

4590 - Roberto
J04I05H05G07F01
4600 - Maria Sofia
4610 - Maria Sofia
Nogueira Araújo
Nogueira Araújo I06H05G07F01 Mário
(Mafia) + Araújo
J01I06H05G07F01
4620 - Sílvia Nogueira
4640 - Sílvia Fernanda 4630 - Maria Sílvia
Romano
K01J01I07H05G07F01 Nogueira Romano
Penachini I07H05G07F01 Dr.
Victor Romano +
4650 - Victor Fernando J01I07H05G07F01
K02J01I07H05G07F01 Fernando Penachini

4660 - Fernando
K03J01I07H05G07F01
4670 - Maria
4680 - Paulo Aparecida Nogueira
K01J02I07H05G07F01 Romano (Marita)
J02I07H05G07F01
4690 - Renato Manoel Fernando
K02J02I07H05G07F01 Anastácio

4700 - Thais
K03J02I07H05G07F01 4710 - Hercília
4720 - Sérgio Nogueira Ferreira
J01I08H05G07F01 (Ciloca)
I08H05G07F01 Xavier
Ferreira +
4730 - Tarcila
4741 - Rodrygo 4740 - Marília Nogueira
de Seixas Queiroz Nogueira de Seixas
Nogueira de Seixas
Gonçalves *16/03/1955 Queiróz (Tata) *28/10/
Queiroz Gonçalves *03/ J01I09H05G07F01 1924 I09H05G07F01
05/1989 Waldir Gonçalves Engº. Victor Oscar
K01J01I09H05G07F01 *05/04/1954 Seixas Queiróz *31/01/
1923
4751 - Stephanie 4750 - Lício Nogueira
Augusto Nogueira de de Seixas Queiroz *20/
Seixas Queiroz *13/04/ 07/1957
1990 J02I09H05G07F01
K01J02I09H05G07F01 Rosangela Augusto
Nogueira de Seixas
4752 - Jéssica Augusto Queiroz
Nogueira de Seixas *28/07/1964
Queiroz *04/05/1993
K02J02I09H05G07F01
4760 - Cristina
4761 - Leonardo Nogueira de Seixas
Nogueira de Seixas Queiroz Varro *29/11/
Queiroz Varro 1962
*25/04/1989 J03I09H05G07F01
K01J03I09H05G07F01 Carlos Alberto Varro
*13/03/1956
4762 - Guilherme Noguei-
ra de Seixas Queiroz Varro
*23/10/1991
K02J03I09H05G07F01
4790 - Leopoldina
4812 - Fábio Ribeiro 4811 - Maria Suzana 4810 - Engº Cesar José 4800 - Manoel
Pinheiro Machado
Colombo Carlsson Ribeiro - Maria Ribeiro *Monção Pinheiro Ribeiro
Botucatu (Pudica)
L01K01J01I01H06G07F01 Psicóloga - SP (Atual Iaras) (Maneco)
H06G07F01
K01J01I01H06G07F01 30/03/1923 I01H06G07F01
Capitão José Ribeiro
4813 - Carolina Edgar Colombo Junior J01I01H06G07F01 *19/11/1896 Botucatu
Sobrinho (Juca Ribeiro)
Ribeiro Colombo Dorothéa Carlsson +15/08/1979.
L02K01J01I01H06G07F01 Ribeiro Guiomar Abrantes
4814 - Engº Sérgio José Guimarães Ribeiro +.
4815 - Felipe de Manoel foi Membro da
Oliveira Ribeiro Maria Ribeiro
1ª Diretoria da
L01K02J01I01H06G07F01 K02J01I01H06G07F01
Maria Cecília de Associação Atlética
4816 - Fernando de Oliveira Ribeiro Botucatuense
Oliveira Ribeiro
L02K02J01I01H06G07F01

4817 - Flávio de
Oliveira Ribeiro
L03K02J01I01H06G07F01
4820 - Engº Celso José
4820.2 - Denise 4820.1 - Engº Rubens
Albuquerque Ribeiro Maria Ribeiro
Mendes Albuquerque J02I01H06G07F01
Ribeiro K01J02I01H06G07F01
L01K01J02I01H06G07F01 Lísia Maria Mendes de Ilza Albuquerque
Souza Albuquerque Ribeiro
4820.3 - Renata Ribeiro
Mendes Albuquerque

225
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 119


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
4820.5 - Roberto 4820.4 - Dr. Roberto
Albuquerque Ribeiro Albuquerque Ribeiro -
Filho Médico
L01K02J02I01H06G07F01 K02J02I01H06G07F01
Mariângela Santana
4820.6 - Celso José Albuquerque Ribeiro
Maria Ribeiro Neto
L02K02J02I01H06G07F01
4820.7 - Engº Rogério
4820.8 - Cristina Albuquerque Ribeiro
Barrozo Ribeiro K03J02I01H06G07F01
L01K03J02I01H06G07F01 Marcia Filomena
Barrozo Ribeiro
4820.9 - Rogério
Barroso Ribeiro
L02K03J02I01H06G07F01
4820.10 - Ricardo
Albuquerque Ribeiro
K04J02I01H06G07F01
4840 - Terezinha 4830 - José Pinheiro
Leopoldina Ribeiro (Juquinha)
J01I02H06G07F01 I02H06G07F01
tem 4 filhos proprietário e diretor
do Botucatu Jornal. Foi
4850 - José Benedito Prefeito de Itatinga e
Ribeiro Coletor Estadual
J02I02H06G07F01 Anita Santini

4860 - Dr. Benedito


José Ribeiro
J03I02H06G07F01

4870 - Prof.Alvaro
Benedito
J04I02H06G07F01

4880 - Martha
J05I02H06G07F01
4890 - Antonio
4901 - Eliane 4900 - Maria Pinheiro Ribeiro
K01J01I03H06G07F01 Leopoldina (Pinheirão)
J01I03H06G07F01 I03H06G07F01 *
Francisco Botucatu
4910 - Maria Concei- Ana Barbosa
4911 - Rafael ção
K01J02I03H06G07F01 J02I03H06G07F01
João
4912 - Jean Carlos
K02J02I03H06G07F01
4920 - Maria Aparecida
4921 - Alfredo
J03I03H06G07F01
Abuhamad Filho
Alfredo Abuhamad
K01J03I03H06G07F01
Fabrícia Fernandes -
vide 7554
4930 - Maria José
4931 - Silvana J04I03H06G07F01
K01J04I03H06G07F01 José Pereira Aguiar

4940 - Antonio
Pinheiro Junior
J05I03H06G07F01

4950 - Rafael
4951 - Alexandre
J06I03H06G07F01
K01J06I03H06G07F01
Yolanda Soler
4952 - Siomara
K02J06I03H06G07F01

4953 - Carolina
K03J06I03H06G07F01
4960 - Sofia
4961 - Cintia
J07I03H06G07F01
K01J07I03H06G07F01
Eduardo Coque
4962 - Eduardo
K02J07I03H06G07F01
4970 - Maria das
4971 - Soraya
Graças
K01J08I03H06G07F01
J08I03H06G07F01
Nivaldo
4972 - Wagner
K02J08I03H06G07F01

226
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 120 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
4980 - José Manoel
4981 - Rosana
J09I03H06G07F01
K01J09I03H06G07F01
Maria Eva

4991 - Adriana 4990 - Maria de


K01J10I03H06G07F01 Lourdes
J10I03H06G07F01
4992 - Suzana Arão Bernardes
K02J10I03H06G07F01
Adriana e Suzana são
gêmeas (4991 e 4992)

4993 - Fernando
K03J10I03H06G07F01
5000 - Ana Maria
5001 - Ricardo J11I03H06G07F01
K01J11I03H06G07F01 Antonio Carlos

5002 - Andrea Oliveira


K02J11I03H06G07F01

5003 - Priscila
K03J11I03H06G07F01
5010 - Ângelo
5020 - Ademar
Meirelles Ribeiro Pinheiro Ribeiro
J01I04H06G07F01 (Pinheirinho) *27/10/
Faleceu criança 1910 +24/03/2001 -
5030 - Angelo Botucatu
5031.1 - Renato 5031 - Marina Ribeiro Meirelles Ribeiro * I04H06G07F01
Ribeiro Ragazzi Ragazzi Botucatu Botucatu - Alice
L01K01J02I04H06G07F01 K01J02I04H06G07F01 J02I04H06G07F01 Meirelles +08/12/2005
Devamnir Ragazzi
Filho (Ribeirinho)
5031-2 - Stella Ribeiro Irecê Alves Ribeiro
Ragazzi
L02K01J02I04H06G07F01

5031-3 - Eduardo
Ribeiro Ragazzi
L03K01J02I04H06G07F01
5032 - Engº. Ângelo
5032-1 - Raquel Eduardo Ribeiro
Delmanto Ribeiro K02J02I04H06G07F01
L01K02J02I04H06G07F01 1º cas. Liliana
Delmanto Ribeiro
5032-2 - Caio 2º cas. Leila Luizetto
Delmanto Ribeiro Sab Ribeiro
L02K02J02I04H06G07F01

5041.1 - Arthur Lima 5040 - Airton Meirelles


5041 - Ademar Benites Ribeiro +
Ribeiro Ribeiro +
L01K01J03I04H06G07F01 J03I04H06G07F01
K01J03I04H06G07F01
casado com
Ramona Lima Ribeiro
Ramona Benites
5042 - Ademir Benites Ribeiro
Ribeiro
K02J03I04H06G07F01
5050 - Olinda Ribeiro
5061 - Antonio de 5060 - Profª Maria
José Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Oliveira
(Zezé) *05/07/1921 I05H06G07F01 * 31/
K01J01I05H06G07F01 +23/12/2004 10/1898 + 05/06/1979;
J01I05H06G07F01 Adolfo (Minote)
Pinheiro Machado vide
5070 - Prof.Adolfo 7740 * 29/01/1888 -
Pinheiro Machado
Filho (Duda) Botucatu + 14/05/1958
J02I05H06G07F01 eram primos
1ª esposa Profª Maria
Miragaglia/ 2ª esposa
Profª Neila

5080 - Dr. Luiz


Pinheiro Machado
Sobrinho (Charuto)
+15/09/2001 com 77
anos.J03I05H06G07F01
Ilka Aguiar +

5090 - Maria
5100 - Dr. Darwin
Aparecida Pinheiro
K01J04I05H06G07F01 Machado (Cidinha)
do 2º cas.do Dr.Farjala J04I05H06G07F01
e Maria Aparecida Dr. Farjala Zacharias

227
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 121


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
5110 - Olinda
5120 - Alex K02J04I05H06G07F01
L01K02J04I05H06G07F01 do 2º cas.do Dr. Farjala
e Maria Aparecida;
5130 - Marcelo Alex Mansur
L02K02J04I05H06G07F01
5140 - Jorge
5150 - Taíssa
K03J04I05H06G07F01
L01K03J04I05H06G07F01
de 5140 à 5310 -do 1º
5160 - Flávia cas. do Dr. Farjala;
L02K03J04I05H06G07F01 Maria do Céu Louzada
5170 - Regina Lúcia
5180 - Marlos K04J04I05H06G07F01
L01K04J04I05H06G07F01 Osmar
5190 - Cássia
L02K04J04I05H06G07F01
5200 - Farjala
5210 - Soraya K05J04I05H06G07F01
L01K05J04I05H06G07F01 Izabel Satiro

5220 - Fabrício
L02K05J04I05H06G07F01

5230 - Farjala
L03K05J04I05H06G07F01
5240 - Siomara
5250 - Clara Lúcia
K06J04I05H06G07F01
L01K06J04I05H06G07F01
Sérgio Arakelian
5260 - Leandro
L02K06J04I05H06G07F01
5270 - Yves (Bibi)
5280 - Renata K07J04I05H06G07F01
L01K07J04I05H06G07F01

5290 - Leonardo
L02K07J04I05H06G07F01 5300 - Áurea
K08J04I05H06G07F01

5310 - Stela Lygia


K09J04I05H06G07F01
* 28/09/1952 + 19/08/
1953
5320 - Profª Maria
5330 - Ilmara
Olinda Pinheiro
K01J05I05H06G07F01
Machado
J05I05H06G07F01
5340 - Omar
Hermenegildo Ventura
K02J05I05H06G07F01
Louzada
5350 - Profº Sofia
5370 - Lívia 5360 - Dr. Alfredo
K01J01I06H06G07F01 Hélio Padovan +15/ Ribeiro Padovan
1º cas. 10/1999 I06H06G07F01 *
J01I06H06G07F01 * Botucatu
5380 - Marcelo Botucatu Alfredo Padovan + *
K02J01I06H06G07F01 1º Cas. Leoni Padovan São Manuel e filho de
1º cas. 2º Cas. Rosa Denadai
3º Cas. Flávia Andréia Cyrilo Padovan e
5390 - Alfredo de Oliveira Rodrigues Cornélia Padovan
K03J01I06H06G07F01 Padovan
3º cas.
5400 - José Célio
5411 - Henrique 5410 - Célia Regina
K01J02I06H06G07F01 J02I06H06G07F01 *
Padovan Paschoarelli Botucatu
Carlos Henrique
L01K01J02I06H06G07F01
Rodrigues Paschoarelli Semirames (Mimiza)
Carvalho Leite
5420 - Guilherme Padovan
K02J02I06H06G07F01

5430 - Roberta
K03J02I06H06G07F01
5450 - Maria Sofia 5440 - Carlos Eduardo
K01J03I06H06G07F01 J03I06H06G07F01
Adalberto Di Lello * Botucatu +28/07/
2006, com 65 anos
5460 - Luciano Emília Balestrin
K02J03I06H06G07F01

5470 - Maria Lúcia


K03J03I06H06G07F01

5480 - Maria Cristina


5481 - Caio Padovan K04J03I06H06G07F01
Soares de Souza Jairo Soares de Souza
L01K04J03I06H06G07F01 Junior

228
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 122 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
5490 - Maria de
5500 - Francisco José Lourdes Pinheiro
J01I07H06G07F01 Ribeiro
(Dudé) I07H06G07F01
*Botucatu Dr. Pedro
Pinheiro Jobim vide
5810 eram primos
5510 - Leopoldina
Pinheiro Ribeiro (Ina)
I08H06G07F01
1º espôso Dr. Carlos de
Barros 2º espôso
Domingos Luiz Neto
5520 - Antônio Pirajú
5511 - Álvaro Gomes Pinheiro
I09H06G07F01 Machado H07G07F01
faleceu criança Belinha Dias

5530 - Joaquina
5550 - José Carlos 5540 - Francisco Pinheiro Machado
J01I01H08G07F01 I01H08G07F01 (Quita) H08G07F01
Clarice Mendonça Botucatu
5560 - Quitá
J02I01H08G07F01 Dr. Francisco Antenor
Jobim
5570 - Maria Clarice Foi Juiz de Direito em
J03I01H08G07F01 Tatuí - SP
5580 - Francisco João
J04I01H08G07F01
5590 - Jarbas +
5600 - Jarbas I02H08G07F01
J01I02H08G07F01

5610 - Rui
J02I02H08G07F01
5620 - Maria de Lurdes
5640 - 5630 - Tereza + I03H08G07F01
K01J01I03H08G07F01 J01I03H08G07F01 Dr.
General Armando Luz
Vicente
5650 -
K02J01I03H08G07F01

5660 - 5670 - Maria Lúcia


K03J01I03H08G07F01 J02I03H08G07F01
5680 - (Glorinha)
5690 - Maria Cristina Maria da Gloria +
J01I04H08G07F01 I04H08G07F01
Carlos Castor de
5700 - Belmiro Menezes
J02I04H08G07F01
5720 - Maria Concei-
ção + I05H08G07F01
5710 - Quinha
J03I04H08G07F01 5730 - Profª Maria
Rita +
I06H08G07F01
Nino Gallo - Oftalmo-
logista

5740 - Profª Maria


Sofia + I07H08G07F01
Engº Magno de
Carvalho
5750 - Dr. Danton
5760 - Roberto Luiz Pinheiro Jobim *08/
Fausto Jobim 03/1906 Avaré - SP +
J01I08H08G07F01 Advogado, Jornalista,
Escritor e Senador pelo
5770 - Renato Sérgio Rio de Janeiro
Fausto Jobim *31/01/ I08H08G07F01 Nadir
1931 Rio de Janeiro - Fausto Jobim
RJ Jornalista, Escritor
e Cartorário
J02I08H08G07F01
5780 - Dr. José
5790 - Leopoldo Pinheiro Jobim +
J01I09H08G07F01 Advogado, Jornalista,
Escritor, Diplomata -
5800 - Lygia Consul e Embaixador
J02I09H08G07F01 I09H08G07F01
Lygia Collor
5810 - Dr. Pedro
5820 - Francisco José Pinheiro Jobim +
(Dudé) Médico Veterinário.
J01I10H08G07F01 Funcionário Graduado
do Banco do Brasil
I10H08G07F01
Maria de Lourdes
Pinheiro Ribeiro irmã
de Olinda Pinheiro
Ribeiro esposa de
Minote P.M. vide 5490
eram primos-irmãos.

229
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 123


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
5821 - Olegário Alves
5821.1 - José Pinheiro Pinheiro Machado -
Machado I01H09G07F01
filho do Major Manuel
5821.2 - Joaquim Pinheiro Gomes Pinheiro
Machado (Quinzote) Machado e Brasilina
I02H09G07F01 - Alves Machado
Funcionário da Estrada de
Ferro Sorocabana de H09G07F01
Botucatu *03/03/1854 -
Clotilde Botucatu +22/05/1958
5821.3 - Manoel Pinheiro - Botucatu com 104
5821.3.1.1 - Cecília 5821.3.1 - Jaime Machado (Maneco) anos
K01J01I03H09G07F01 J01I03H09G07F01 I03H09G07F01 - 1º casamento - Vitalina
Professor e funcionário da Funcionário da Estrada de
5821.3.1.2 - Clarice Estrada de Ferro 2º casamento - Maria
Ferro Sorocabana de
K02J01I03H09G07F01 Sorocabana de Botucatu Botucatu. Faresina Fávero
(Marina) 1º casamento - Itália Fattori
5821.3.1.3 - Jaime Machado
K03J01I03H09G07F01 2º casamento - Mafalda
Covre
5821.3.1.4 - Lucila
K04J01I03H09G07F01

5821.3.1.5 - Denise
K05J01I03H09G07F01
5821.3.2 - Jairo,
5821.3.2.1.1 - Rodrigo 5821.3.2.1 - Sérgio Pinheiro Funcionário da Estrada de
L01K01J02I03H09G07F01 Machado Ferro Sorocabana, casado
K01J02I03H09G07F01 com Augusta Dezen
5821.3.2.1.2 - Carolina Maria José Fernandes Machado
L02K01J02I03H09G07F01 Machado J02I03H09G07F01

5821.3.2.1.3 - Jessé
L03K01J02I03H09G07F01
5821.3.2.2 - Celina
5821.3.2.2.1 - Karina K02J02I03H09G07F01
Pellison Mário Jorge Pellison
L01K02J02I03H09G07F01
5821.3.2.3 - Norberto
5821.3.2.2.2 - Érica Pellison K03J02I03H09G07F01
L02K02J02I03H09G07F01

5821.3.2.2.3 - Mário Jorge


Pellison Neto 5821.3.3 - Jair, advogado
L03K02J02I03H09G07F01 5821.3.3.1 - Tereza Cristina +15/08/2001 com 66 anos
K01J03I03H09G07F01
J03I03H09G07F01
5821.3.3.2 - Taís Cristina Maria José Pacheco
K02J03I03H09G07F01
5821.3.4 - Jaciro, Professor
5821.3.3.3 - Ana Cristina de Educação Física + 01/
K03J03I03H09G07F01 09/2001 - Peruíbe
J04I03H09G07F01
5821.4 - Genni
5821.4.1 - Moacir Faria
(Zuzu) J01I04H09G07F01 Pinheiro Machado -
I04H09G07F01
5821.4.2 - Roberto Faria Funcionária do Correio
J02I04H09G07F01
Caminhoneiro de Palmital
Rodolfo Faria
5821.4.3 - Vera Faria
J03I04H09G07F01
Celso Maciel de Góes

5821.4.4 - Shirley Pereira


5821.4.6 - Marcela 5821.4.5 - Vera de Faria J04I04H09G07F01
Faria Casari Faria Saturnino Casari
L01K01J04I04H09G07F01 K01J04I04H09G07F01
Geraldo José Casari
5821.4.7 - Mellissa 5821.5 - Izabel
Faria Casari 5821.5.1 - Gerda Gonçalves
Machado Pinheiro Machado +
L02K01J04I04H09G07F01 J01I05H09G07F01 I05H09G07F01
5821.4.8 - Silmar Faria 5821.5.2 - João Gonçalves
Antônio Gonçalves *
5821.4.9 - Bruno Saturnino Machado Palmital (Toninho)
Faria Saturnino K02J04I04H09G07F01 J02I05H09G07F01
L01K02J04I04H09G07F01 5821.5.3 - Tereza Gonçalves
Machado
J03I05H09G07F01

5821.5.4 - Clayri Gonçalves


Machado
J04I05H09G07F01

5821.5.5 - Irineu Gonçalves


Machado
J05I05H09G07F01
5821.5.6 - Carlos Roberto
Gonçalves Machado
J06I05H09G07F01

5821.6 - Maria de
5821.6.3 - Paula 5821.6.2 - Eliete 5821.6.1 - Celina
Simionato Tombatto Maria Simionato Lourdes Pinheiro
L01K01J01I06H09G07F01 Tombatto Machado Lopes Machado Lopes
K01J01I06H09G07F01 Simionato (Mariquinha)
5821.6.4 - Mayra Dr. Paulo Domingos J01I06H09G07F01 I06H09G07F01
Simionato Tombatto Tombatto Dr. Hélio Simionato -
L02K01J01I06H09G07F01 dentista
5821.6.5 - Hélio
Simionato Junior +
K02J01I06H09G07F01

230
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 124 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
5821.6.6 - Élcio José
5821.6.7 - Victor Cury Simionato
Simionato K03J01I06H09G07F01
L01K03J01I06H09G07F01 Maria Tereza Cury
5821.6.8 - Miriam
5821.6.9 - Bruna Cristina Simionato
Simionato Mancio Mancio
L01K04J01I06H09G07F01 K04J01I06H09G07F01
Hamilton Mancio
5821.6.10 - Fernanda
Simionato Mancio
L02K04J01I06H09G07F01
5821.6.11 - João
5821.6.12 - Jonival Machado Lopes
Vacari Lopes
J02I06H09G07F01
K01J02I06H09G07F01
Cinira Vacari Lopes
5821.6.13 - Cileide
Vacari Lopes
K02J02I06H09G07F01

5821.6.14 - Irlene
Vacari Lopes
K03J02I06H09G07F01
5821.6.15 - Yolita
5821.6.16 - Chiara de
Machado Lopes de
Oliveira
Oliveira
K01J03I06H09G07F01
J03I06H09G07F01
Manoel Eduardo de
5821.6.17 - Amanda de
Oliveira
Oliveira
K02J03I06H09G07F01
5821.7 - Brasilina
5821.7.1 - Jorge Aissar Pinheiro Machado
Cury
I07H09G07F01
J01I07H09G07F01
* Palmital - do 2º
5821.7.2 - Mansur casamento de Olegário
João Cury Neto Alves Pinheiro
5821.7.3 - Marcelo
J02I07H09G07F01 Machado e Maria
Grandisolli Cury
K01J02I07H09G07F01 Funcionário da Caixa Faresina Fávero - Vide
Econômica Estadual de 5821
5821.7.4 - Luciana Palmital Aissar Cury
Grandisolli Cury Elizabete Grandisolli
K02J02I07H09G07F01 Cury
5821.8 - Olegário
5821.8.1 - Sônia Pinheiro Machado
J01I08H09G07F01 I08H09G07F01
Vide 5821 do 2º
casamento -
Funcionário da Estrada
de Ferro Sorocabana de
Botucatu
Nadir Alves Barros
Machado
5821.9 - Antônio
5821.9.1 - Claudinei Pinheiro Machado - do
Pinheiro Machado - 2º casamento Vide 5821
Engenheiro Civil e I09H09G07F01
Doutor em Concreto
Eliza da Silveira
Armado
J01I09H09G07F01 Machado
*29/12/1947
Yolanda

5821.9.2 - Antônio
5821.9.3 - João Carlos Pinheiro
Horácio das Neves Machado - Professor
Teixeira Pinheiro
Machado (do 1º J02I09H09G07F01
casamento de Antônio *12/03/1950
Carlos) Sônia Beviláqua
K01J02I09H09G07F01
5821.10 - Ângelo
5821.10.2 - Leonardo 5821.10.1 - Roberto Pinheiro Machado - do
Basmaje Pinheiro Assad Pinheiro 2º casamento Vide
Machado Machado - Engenheiro
K01J01I10H09G07F01 5821 I10H09G07F01
J01I10H09G07F01 Deolinda Assad
5821.10.3 - Leandro Eliete Elias Basmaje Machado
Basmaje Pinheiro Pinheiro Machado
Machado
K02J01I10H09G07F01
5821.10.4 - Lucas
Basmaje Pinheiro
Machado
K03J01I10H09G07F01

231
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 125


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
5840 - Malvina 5830 - Major Matheus
Rozelinda Pinheiro Gomes Pinheiro
Machado Machado G08F01 * 22/
(Mana)H01G08F01 * 07/1817 Sorocaba +
30/01/1847 - 06/10/1887 Botucatu
Itapetininga Foi Comandante do
5850 - Augusto Gomes Esquadrão de Cavalaria
Pinheiro Machado (1º) nº 13, da Guarda
H02G08F01 *25/04/ Nacional, da Villa de
1848 São Paulo +17/
02/1850 Botucatu, em 1864
5860 - Adolpho Joaquina Roza da
Gomes Pinheiro Cunha Caldeira, filha
Machado (1º) de Bento José de
H03G08F01 * 03/04/ Moraes e Anna
1850 - São Paulo + 01/ Joaquina da Cunha
07/1852 Caldeira * São Paulo
5870 - Gabriella O Major Matheus e
5880 - Samuel Augusta Pinheiro
Pinheiro de Mello Machado (Biela) Joaquina Roza casaram-
(Nhô Bello) H04G08F01 se em 26/04/1846, na
I01H04G08F01 * 13/04/1852 - São Igreja de Nossa Senhora
faleceu solteiro Paulo dos Remédios e tiveram
Amador Bueno 12 filhos
5890 - Eliza (Nhanhã) Pinheiro de Mello O Major Matheus era
(filho de Anna irmão de 180 e 490.
I02H04G08F01 -Eliza Florisbella Pinheiro
Pinheiro de Mello Machado e Capitão Joaquina Roza era irmã
(faleceu solteira) Titto Correa de Mello) do esposo de 180 e do
vide 200 - Capitão esposo de 490.
5900 - Tito Pinheiro Tito e Anna Florisbella Portanto 3 irmãos
de Mello (Quéste) casaram-se em 1847/ casados com 3 irmãos.
I03H04G08F01 2º casamento do O Major Matheus foi
faleceu solteiro Capitão Tito - um dos fundadores da
Constança Braga, de Loja Maçônica Firmeza
Sorocaba. de Itapetininga, SP, em
5910 - Ester Maria
Pinheiro de Mello 19/10/1852.
I04H04G08F01
faleceu solteira

5920 - (Nhonhô)
5930 - Izolina I05H04G08F01
J01I05H04G08F01 Matheus Gomes
Pinheiro Machado de
5940 - Benedito Mello * Botucatu;
J02I05H04G08F01 Anna

5950 - Genny
J03I05H04G08F01 CURIOSIDADE
O Coronel Brazil
5960 - Júlia
(vide 5990) era
J04I05H04G08F01
irmão de 7590 e
5970 - Maria de de 8420
Lourdes Gabriela Fausta
J05I05H04G08F01 (vide 5990) era
irmã do esposo de
5980 - João Batista 7590 e do esposo
Pinheiro Machado de 8420. Portan-
J06I05H04G08F01 to, 3 irmãos
*12/11/1927 +16/03/ casados com 3
1970 irmãs

6000 - Accácio Pinheiro 5990 - Coronel Brazil


Machado (Mimi) Gomes Pinheiro
I01H05G08F01 *Tietê Machado H05G08F01
Maria Morato Pinheiro *02/07/1854 -
Machado (Mariquinha)
Filha de João Morato da Itapetininga +16/07/
Conceição e Cândida 1913 Botucatu
Morato de Carvalho Gabriella Fausta
Alvares Bueno
6010 - Brazil Gomes (Bellinha) *26/08/
6020 - Alice * Pinheiro Machado 1861 - Tietê
Angatuba + Filha de Matheus
Filho (Nenê)
J01I02H05G08F01 Alvares Bueno (+ em
I02H05G08F01
(Alicinha)
Lizeika Pereira de Botucatu) e Gabriella
6030 - Cássio
Moraes * Angatuba é Fausta de Goes Bueno
J02I02H05G08F01 *
Angatuba filha de Joaquim Pereira
Leonor Roberto * de Moraes e Antonia da
Limeira Silva Pereira

6040 - Regina
6050 - José Brasil J03I02H05G08F01
6060 - Anapaula
K01J03I02H05G08F01 *Angatuba
L01K01J03I02H05G08F01
José Brasil de Souza Aurélio Menegon (1º
Leite casamento) / Otávio de
6070 - Fernando
Maria Antonieta Alves Souza Leite (2º
L02K01J03I02H05G08F01
Pimenta casamento)

232
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 126 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
6080 - José Ivo
6090 - Luis Cláudio K02J03I02H05G08F01
L01K02J03I02H05G08F01 José Ivo de Souza Leite
Evanete da Silva
6100 - Mariquita
6120 - Vicente Sérgio 6110 - Vicente Sérgio J04I02H05G08F01
Simões de Almeida Jr. Simões de Almeida (Maria Aparecida
L01K01J04I02H05G08F01 K01J04I02H05G08F01 Pinheiro Simões de
Sandra Sanches Almeida) Vicente
6130 - Ramón Simões Simões de Almeida *
de Almeida Angatuba
L02K01J04I02H05G08F01 filho de Galdino Simões
de Almeida e Carolina
Simões de Almeida
6140 - Isaura
6150 - Rubens
Pinheiro Machado
J01I03H05G08F01
Nogueira (Cotita)
(morreu criança)
I03H05G08F01
Lindolpho Nogueira
6160 - Alice
(irmão de Octacílio
J02I03H05G08F01
Nogueira)
(Alicita)

6170 - Álvaro Pinheiro


6180 - Dr.Roberto Machado Nogueira
Pinheiro Machado J03I03H05G08F01
Nogueira *Botucatu; Alcinda
K01J03I03H05G08F01 Pinheiro Machado
vide 8710 * Botucatu,
6190 - Prof.Yara eram primos
6200 - Antonio Pinheiro Machado
Augusto Nogueira Nogueira
Ferraz K02J03I03H05G08F01
L01K02J03I03H05G08F01 1º casamento Francisco
do 1º casamento de Eugênio Ferraz
Yara e Francisco - 2º casamento José
Lígia Baptista Franco (vide 2850 e
filho do casal: 8730)
6210 - Thiago
Baptista 6220 - Paulo Pinheiro
M01L01K02J03I03H05G08F01 Machado Nogueira
K03J03I03H05G08F01
(psicólogo)

6230 - Marisa
Pinheiro Machado
Nogueira
K04J03I03H05G08F01
6240 - José Pinheiro
6260 - Nelson 6250 - Nara Lúcia Machado Nogueira
Henrique Nogueira Pinheiro Machado J04I03H05G08F01 *
Gomes Nogueira Botucatu
L01K01J04I03H05G08F01 K01J04I03H05G08F01 1ª esposa - Maria de
*Franca do 1º casa- Lourdes Azevedo
6270 - Nelcy Amélia mento de José e Nogueira, filha de João
Nogueira Gomes Lourdes, Nelson Gomes Azevedo e de Aracy
L02K01J04I03H05G08F01 Azevedo
2ª esposa - Ilda Ferraz
6280 - Nadine de Nogueira *Tietê
Lourdes Nogueira
Gomes
L03K01J04I03H05G08F01

6290 - José Lindolfo


6300 - Patrícia Ferraz Ferraz Pinheiro
Nogueira Nogueira
L01K02J04I03H05G08F01 K02J04I03H05G08F01
do 2º casamento de
6310 - Adriana Ferraz José e Ilda, esposa -
Nogueira Maria Aparecida
L02K02J04I03H05G08F01 Nogueira

6320 - Alessandra
Ferraz Nogueira
L03K02J04I03H05G08F01
6330 - Mara Lúcia
Ferraz Pinheiro
Nogueira
K03J04I03H05G08F01
do 2º casamento de
José e Ilda

233
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 127


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
6340 - Mauro Pinheiro
Machado Nogueira
J05I03H05G08F01
*Botucatu
Julieta Meque Nogueira
- filha de Pedro Meque
Filho e Clotilde Leme
de Almeida Meque
6350 - Ten.Coronel
Lauro Pinheiro
Machado Nogueira
J06I03H05G08F01
* Botucatu

6360 - Julieta
J07I03H05G08F01
faleceu criança

6370 - Gabriela
J08I03H05G08F01
faleceu criança

6380 - Lindolfinho
J09I03H05G08F01
faleceu criança
6390 - Malvina
6410 - José Benedito 6400 - Clarice Pinheiro Machado de
de OLiveira Lima J01I04H05G08F01 * Oliveira (Sinhá)
K01J01I04H05G08F01 Botucatu; Romeu de I04H05G08F01 *
Aguiar Antunes Botucatu +
Lima Annibal de Oliveira *
+ Piracicaba (filho de
6420 - José Francisco Antonio Ignácio de
de Oliveira Lima Oliveira e Gertrudes
K02J01I04H05G08F01 Maria de Oliveira)

6430 - Maria
Terezinha de Oliveira
Lima
K03J01I04H05G08F01

6440 - José Anibal de


6440.1 - Luiz Antônio Oliveira Lima
Domingues Lima K04J01I04H05G08F01
L01K04J01I04H05G08F01 Neide de Fátima
Domingues
6440.2 - Patrícia
Domingues Lima
gêmea de Priscila
Vide 6440.4.
L02K04J01I04H05G08F01
Augusto Correa

6440.3 - Bianca Lima


Correa
M01L02K04J01I04H05G08F01

6440.4 - Priscila
Domingues Lima
gêmea de Patrícia
Vide 6440.2
L03K04J01I04H05G08F01

6440.5 - Thais Cristina


Domingues Lima
L04K04J01I04H05G08F01

6440.6 - Bruna Lima


M01L04K04J01I04H05G08F01

6440.7 - Lais Cristina


Domingues Lima
L05K04J01I04H05G08F01

6450 - Maria Conceição


6450.1 - Renato de
de Oliveira Souza
Oliveira Souza
K05J01I04H05G08F01
L01K05J01I04H05G08F01
Maurício Abreu de
Souza.
6450.2 - Luciana de
Oliveira Souza
L02K05J01I04H05G08F01 6460 - José Eugênio
de Oliveira Lima
K06J01I04H05G08F01

234
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 128 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
6480 - Prof.Carmen de
6500 - Laura Mendes 6490 - Prof.Carmen Oliveira Mendes
Amando de Barros Sílvia Mendes Amando
Carvalho
L01K01J02I04H05G08F01 de Barros J02I04H05G08F01
K01J02I04H05G08F01
*Botucatu
6510 - Eliza Mendes Dr.Antonio Carlos
Agnaldo Mendes de
Amando de Barros Amando de Barros *
Carvalho +
L02K01J02I04H05G08F01 Botucatu
6520 - Prof. Maria
Cecília
K02J02I04H05G08F01

6530 - Prof. Maria


Eunice
K03J02I04H05G08F01
(bióloga)
Jade (Gegê) (Veteriná-
rio) J.José Simon *
Cerqueira Cesar

6570 - Prof.Cinira de
6590 - Daniel Astolfi 6580 - Profª Maria Oliveira Astolfi
Zofian (Marita) J03I04H05G08F01
L01K01J03I04H05G08F01 K01J03I04H05G08F01 *Botucatu
*Botucatu Adão Astolfi + filho
6600 - David Astolfi Jacob Zofian * Hungria de João Astolfi e
Zofian Benedita Mazzucato
L02K01J03I04H05G08F01 Astolfi *Birigui
6610 - Antonio Carlos
K02J03I04H05G08F01

6620 - Prof. Maria


Sílvia
K03J03I04H05G08F01
*Botucatu
Ricardo Luz Pereira *
São Paulo

6630 - Thiago Astolfi


Luz Pereira
L01K03J03I04H05G08F01

6640 - Thomas
Astolfi Luz Pereira
L02K03J03I04H05G08F01

6650 - Maria Lúcia


K04J03I04H05G08F01

6660 - Fábio Antonio


K05J03I04H05G08F01

6670 - Maria Raquel


K06J03I04H05G08F01
6680 - Gêmea
J04I04H05G08F01
faleceu Criança

6690 - Gêmea
J05I04H05G08F01
faleceu criança
6700 - Alice Pinheiro
6710 - Profª Maria Machado Villas Boas
Miguel Villas Boas
I05H05G08F01*12/
J01I05H05G08F01
09/1887
*03/02/1914 Botucatu
* Botucatu + 26/08/
6720 - Profª Maria 1970; Dr. José Freire
6740 - José Luiz Villas 6730 - Dr. José Luiz Lúcia Villas Boas Villas Boas = filho de
Boas Novelli Filho Villas Boas Novelli Novelli José Victoriano Villas
L01K01J02I05H05G08F01 K01J02I05H05G08F01 J02I05H05G08F01 Boas e Ana Celestina
Ethel Lourenze *22/11/1919 Botucatu Villas Boas
6750 - Lucila Barbosa Barbosa Prof. Ignácio de
Novelli Loyola Vieira Novelli
L02K01J02I05H05G08F01 * Itú filho de Luiz
Gonzaga Novelli e
Vicentina Vieira de
Camargo Novelli

6760 - José
J03I05H05G08F01
faleceu criança

235
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 129


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
6770 - Zenita Pinheiro
6790 - Lúcio 6780 - Lúcio Pinheiro
K01J01I06H05G08F01 Machado de Almeida +
Machado de Almeida
* Agudos J01I06H05G08F01 * I06H05G08F01 * Btu.
Btu. + 21/01/87; Maria Ernesto Pereira de
6800 - Maria Lúcia Orsina (Maria Orfina) Almeida +
K02J01I06H05G08F01 * Agudos. Filha do Dr.
* Marília Angelo Gomes
Pinheiro Machado e
6810 - Maria Ângela neta de Dr. Antonio
K03J01I06H05G08F01 Gomes Pinheiro
* Agudos Machado vide 1920,
vide 10 e vide 60
6820 - Gabriel Pinheiro
6830 - Gabriel + Machado de Almeida
falaceu criança J02I06H05G08F01
K01J02I06H05G08F01 Ernestina Pinheiro
Machado de Almeida
6840 - Drª. Zenita
6850 - Alexandre Pinheiro Machado de
L01K02J02I06H05G08F01
Almeida - Advogada
6860 - Augusto César K02J02I06H05G08F01
L02K02J02I06H05G08F01 Wilson Bertolai

6865 - Ernesto
Pinheiro Machado de
Almeida (Dodô) +1970
K03J02I06H05G08F01

6870 - Joaquim José


6880 - Gabriela
Pinheiro Machado de
L01K04J02I06H05G08F01
Almeida (Quim)
K04J02I06H05G08F01
6890 - Fernanda
Luciana
L02K04J02I06H05G08F01

6891 - Roberto
L03K04J02I06H05G08F01

6900 - Melânia
6901 - Mayara
Pinheiro Machado de
L01K05J02I06H05G08F01
Almeida Galvão (Mel)
+26/02/1977
6902 - Gabriel
K05J02I06H05G08F01
L02K05J02I06H05G08F01
Mário Cláudio Galvão
6903 - Tauana
L03K05J02I06H05G08F01

6911 - Juliana 6910 - Maria Solange


L01K06J02I06H05G08F01 Pinheiro Machado de
Almeida
6912 - Lucas K06J02I06H05G08F01
L02K06J02I06H05G08F01 Marcos Bosco

6913 - Lindaágata
L03K06J02I06H05G08F01

6914 - Jabiagnes
L04K06J02I06H05G08F01
6920 - Otávio Pinheiro
Machado +
I07H05G08F01 Barão
faleceu solteiro

6930 - Profª Leontina


6950 - Maria do Carmo 6940 - Profª Maria P. M.
6960 - Gabriel K01J01I08H05G08F01 Helena P. M. Sansalone Sansalone(Nizinha) +
L01K01J01I08H05G08F01 * São Manuel
Portella I08H05G08F01
Gabriel J01I08H05G08F01 Cosme Sansalone +
6970 -
Teófilo Portella * São
L02K01J01I08H05G08F01
Manuel filho de Dácio
Portella
6980 - Sônia
6990 - Rafael
K02J01I08H05G08F01
L01K02J01I08H05G08F01
* São Manuel; Gabriel
7000 -
L02K02J01I08H05G08F01
7010 - Telma
7020 - Bruna
K03J01I08H05G08F01
L01K03J01I08H05G08F01
* São Manuel; Jorge

236
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 130 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7030 - José Brasil P.
7040 - Maria Angela
M. Sansalone (Jujuca)
K01J02I08H05G08F01
J02I08H05G08F01
* São Manuel
*São Manuel; Dilva
Catalan * São Manuel.
7050 - José Cosme
filha de Pedro Catalan
K02J02I08H05G08F01
* São Manuel; Celina

7060 - Regina
K03J02I08H05G08F01
* São Manuel
7080 - Maria Alice 7070 - Antonio
K01J03I08H05G08F01 Roberto Pinheiro
Machado Sansalone
7090 - Maria Ângela J03I08H05G08F01
K02J03I08H05G08F01 Floriza (Iza)
(ou Ângela Maria)
7100 - Erasmo
7111 - Márcia Regina 7110 - Maria José Pinheiro Machado +
Pinheiro Pereira J01I09H05G08F01 I09H05G08F01 *
K01J01I09H05G08F01 Moacir Rodrigues Botucatu
Pereira Elvira Rizzo Pinheiro
7112 - Vera Lúcia Machado +
Pinheiro Pereira
K02J01I09H05G08F01

7113 - Andrea Cristina


Pinheiro Pereira
K03J01I09H05G08F01
7120 - Profª Eunice
7140 - Renata Barros 7130 - Profª Maria do
7150 - Ricardo Pinheiro Machado
de Oliveira Machado Carmo P.M.Padovan
Antonio Barros de Padovan +
K01J01I10H05G08F01 de Barros
Oliveira Machado I10H05G08F01*
* São Paulo. curso J01I10H05G08F01
L01K01J01I10H05G08F01 Botucatu
superior em comunica- * São Manuel; Dr.
Atílio Padovan - filho
ções; Engº Ricardo Reynaldo Emygdio de
7160 - Octávio Barros Antonio Cabral de de Cyrilo Padovan e
Barros Ex prefeito de
de Oliveira Machado Cornélia Padovan
Oliveira Machado São Paulo
L02K01J01I10H05G08F01

7180 - Pedro Barros 7170 - Antonieta


Piva Tognato Padovan de Barros
L01K02J01I10H05G08F01 Tognato
K02J01I10H05G08F01
7190 - Stella Barros * São Paulo; Irineu
Piva Tognato Piva Tognato
L02K02J01I10H05G08F01
7200 - Engº Reynaldo
7201 - Antonio
Emygdio de Barros
Emygdio de Barros
Filho
L01K03J01I10H05G08F01
K03J01I10H05G08F01
(Alemão) * São Paulo.
Deputado Estadual por
São Paulo.
Cláudia Souza Queiróz
Passarelli de Barros
(Pedagoga)
7210 - Profª Maria Ely
7220 - Engº Genival Pinheiro Machado
7230 - Maria Izabel
Reynaldo Padovan Padovan Pacheco +
Sarmento e Souza
Pacheco J02I10H05G08F01 *
Pacheco
K01J02I10H05G08F01 São Manuel; Dr.
L01K01J02I10H05G08F01
* São Manuel; Olga Genival Reynaldo
Maria Sarmento e Santana Pacheco -
7240 - Daniela
Souza Pacheco filho do Dr. Gentil
Sarmento e Souza
Pacheco Pacheco e Profª Gilda
L02K01J02I10H05G08F01 Pacheco

7250 -Cláudia Fernanda


P.M.Padovan Pacheco
K02J02I10H05G08F01
Nutricionista * São
Manuel

7260 - Dra. Célia


7270 - Attílio
Beatriz P.M.Padovan
Padovan Pacheco
Pacheco (Bia) *São
Pereira
Manoel
L01K03J02I10H05G08F01
K03J02I10H05G08F01;
Engª Cícero José Assad
Pereira

237
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 131


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7290 - Engº Fernando7280 - Profª Maria
Padovan Nogueira Heloísa P.M.Padovan
K01J03I10H05G08F01 Nogueira
* São Paulo J03I10H05G08F01
*São Manuel; José
7300 - Engº Marcelo Roberto Maciel
Padovan Nogueira Nogueira - industrial e
K02J03I10H05G08F01 fazendeiro em Franca,
gêmeo de Ricardo - filho de Abílio
vide 7310 Nogueira, de Franca

7310 - Engº Ricardo


Padovan Nogueira
K03J03I10H05G08F01
gêmeo de Marcelo -
Vide 7300

7320 - Eduardo
Padovan Nogueira
K04J03I10H05G08F01
7330 - Maria José
J04I10H05G08F01
faleceu criança
7340 - Otávio 1º
I11H05G08F01
faleceu criança
7350 - Leontina 1ª
I12H05G08F01
7360 - Gabriela
(Gêmea)
I13H05G08F01 gêmea
de Joaquina vide 7370

7370 - Joaquina
(Gêmea) Nizinha 1ª
I14H05G08F01 gêmea
de Gabriela vide 7360
7380 - Paulo Pinheiro
7400 - Maria Inês 7390 - Benedita Machado + 1926
7401 - Rogério Carlos
Guerreiro Pinheiro Machado I15H05G08F01 filho
Traballi
K01J01I15H05G08F01 J01I15H05G08F01 do Cel Brazil e
L01K01J01I15H05G08F01 Francisca Jesuína *
Carlos Traballi Filho Orlando Guerreiro
30/05/1872. Escrava
7402 - Carla Maria filha de sacerdote e
Traballi e Rinaldo princesa Uica Wiuuv
Luiz da Silva Uiavu
Inês Maria Conceição
L02K01J01I15H05G08F01
filho do casal:

7403 - Arthur Traballi


da Silva
M01L02K01J01I15H05G08F01

7404 - Cláudia Maria


Traballi
L03K01J01I15H05G08F01
Antonio Celso de
Piero

filho do casal:
7405 - Bruno Traballi
di Piero
M01L03K01J01I15H05G08F01

7406 - Roberto Carlos


Traballi
L04K01J01I15H05G08F01

7410 - Maria do
7411 - Daniel Carmo Guerreiro
Guerreiro Bastos K02J01I15H05G08F01
L01K02J01I15H05G08F01 Milton Bastos

7420 - Maria Rosa


Guerreiro
K03J01I15H05G08F01
7430 - Júlia Pinheiro
7432 - Sandra de 7431 - Paulo
Machado
Mello K01J02I15H05G08F01
J02I15H05G08F01
L01K01J02I15H05G08F01 1º cas. Ivani Moretti
1º cas. Hero de Mello
Milton Quirino 2º cas. Maria Aparecida
2º cas. José Batista
Zanardo

238
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 132 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7433 - Juliano de
Mello Quirino
M01L01K01J02I15H05G08F01
7434 - Kátia Apareci-
do de Mello
L02K01J02I15H05G08F01
filho do casal:
7435 - Felipe de Mello
M01L02K01J02I15H05G08F01
7436 - Paulo Ricardo
de Mello
L03K01J02I15H05G08F01
Leila Saraiva de Mello

filho do casal:
7437 - Messias Saraiva
Mello
M01L03K01J02I15H05G08F01
7438 - Marcos Paulo
de Mello
L04K01J02I15H05G08F01

7439 - Marcos Aurélio


de Mello
L05K01J02I15H05G08F01
Curiosidade
7439.2 - Eduardo José 7439.1 - Marinês de 1 - Humberto Machado
de Mello dos Santos Mello * 12/01/1880 + 01/09/
L01K02J02I15H05G08F01 K02J02I15H05G08F01 1957 casou-se com
Cláudio Augusto dos Luzia Scarmagnani.
Santos Humberto Machado era
7440 - Martinha filho de Francisca
7450 - Eliza Pinheiro Machado Jesuína (escrava, filha
J01I16H05G08F01 I16H05G08F01 filha de sacerdote e princesa
Vicente Barbosa do Cel Brazil e Uica - Wiauuv- Uiavu,
Francisca Jesuína. com Antonio Antonini
7460 - Aidê Manuel Macedo (escravo conhecido
7461 - Célia Nasci-
J02I16H05G08F01 como Antonio de
mento
Nicolau Nascimento Piracicaba). Irmãos de
K01J02I16H05G08F01
José Martinelli Humberto
Machado:
7463 - Renato Bento
Meirelles Guedes 7462 - Celina
K02J02I16H05G08F01 * 27/12/1880
Junior
L01K02J02I16H05G08F01 Renato Meirelles Antonieta
Guedes *08/05/1887
7464 - Marta 7465 - Odir Benedito
Meirelles Barbieri (Didito)
L02K02J02I16H05G08F01 K03J02I16H05G08F01 7470 - Dasti 2 - Ida Castelhoni nº
Adelina Saran
J03I16H05G08F01 Ida 7470, era irmã de
Castelhoni, que era
irmã de Auzélia, mãe Auzélia, mãe da ex-
da ex-ministra Zélia ministra Zélia Cardoso
Cardoso de Mello de Mello

7480 - Manoel
(Manequinho)
J04I16H05G08F01
Maria Pereira
7481 - Alberto
J05I16H05G08F01
7482 - Sílvia
J06I16H05G08F01
Gerônimo Faria

7510.1 - Dr. Mauro 7510 - Profª Márcia 7500 - Manuel Augusto 7490 - Augusto Gomes
7510.2 - Drª Vanessa Pinheiro Machado
Santos Nery Juvenal Nery - Canellas Pinheiro Pinheiro Machado
Dentista Machado Nery (Nenê) I01H06G08F01 (Nho Zinho Matheus)
L01K01J01I01H06G08F01 J01I01H06G08F01 * Botucatu - Tereza
K01J01I01H06G08F01 H06G08F01
Advogada Prof.Mauro Nery Maria Luiza Canellas
Drª. Rosângela Santos * 09/09/1856 -
Pinheiro Machado.
7510.3 - Tiago Santos Nery - Dentista 7520 - Profª Norma Manuel foi jogador no Botucatu; Benedicta
Nery Canellas Pinheiro 1º esquadrão do Sport Castro de Arruda
L02K01J01I01H06G08F01 Machado Moscogliato Club Botucatuense, o 1º (Nhanhã)
Estudante de J02I01H06G08F01 Time de Futebol de
Odontologia Prof. Antonio Maria Botucatu em 1904.
Moscogliato +
7510.4 - Moema Nery
7510.5 - Drª Karina K02J01I01H06G08F01
Vieira de Freitas Dr. Hélio Vieira de
L01K02J01I01H06G08F01 Freitas - Advogado
Advogada

7510.6 - Hélio
Gustavo Vieira de
Freitas
L02K02J01I01H06G08F01
Estudante de Direito

239
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 133


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7530 - Jarbas +30/05/
2003
J03I01H06G08F01 7540 - Matheus
I02H06G08F01 faleceu
criança

7550 - Júlio Pinheiro


7553 - Marcos 7552 - Ary 7551 - Luiz Antonio
Machado
Alessandro K01J01I03H06G08F01; (Zinho) I03H06G08F01 filho
L01K01J01I03H06G08F01 Elza Maria Pelícia J01I03H06G08F01
de Augusto e Francisca
Ana Machado
Jesuína; Eliza Rosseto
7554 - Fabrícia
Fernanda
L02K01J01I03H06G08F01
Alfredo Abuhamad
Filho
vide 4921

7555 - Alef
M01L02K01J01I03H06G08F01

7556 - Patrícia
L03K01J01I03H06G08F01

7558 - Luiz Luciano 7557 - Amaury


L01K02J01I03H06G08F01 K02J01I03H06G08F01;
Inês Silva
7559 - Vanessa
L02K02J01I03H06G08F01
7560 - Nery
7561 - Felipe Augusto K03J01I03H06G08F01
L01K03J01I03H06G08F01 Vicente da Cruz

7562 - Daniel
L02K03J01I03H06G08F01
7563 - Malvina
J02I03H06G08F01
Osvaldo Galão

7564 - Silvio
J03I03H06G08F01
Maria

7565 - Antenor
J04I03H06G08F01
Joana

7566 - Emílio +
7567 - Leonor + J05I03H06G08F01
K01J05I03H06G08F01 Mercedes +

7568 - José
K02J05I03H06G08F01

7569 - Lucy
K03J05I03H06G08F01

7570 - Lourival
K04J05I03H06G08F01
7571 - Adelina
7572 - Sebastiana
K01J06I03H06G08F01 J06I03H06G08F01

7573 - Júlia
K02J06I03H06G08F01
7574 - Augusto (Guito)
J07I03H06G08F01

7575 - Helena
J08I03H06G08F01
Luiz

7576 - Inês
J09I03H06G08F01 7590 - Adolpho Gomes
Denamérico Pinheiro Machado
H07G08F01 *06/01/
1858 +14/07/1895
Botucatu - Josephina Al-
vares Bueno Pinheiro
Machado (Tia
Josephina) *05/09/1859
- +23/05/1957 . Filha de
Matheus Alvares Bueno
e Gabriella Fausta de Goes
Bueno, gente de Itú e São
Paulo, aparentada com
Amador Bueno “O Acla-
mado”

240
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 134 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7610 - Profª Nísia 7600 - Tenente Luiz
7630 - Ana Cristina 7620 - Prof. José
L01K01J01I01H07G08F01 Antonio Pinheiro Pinheiro Machado Pinheiro Machado
Aranha (Genni) (Lulu) I01H07G08F01
Aranha *12/08/1937
7640 - Adriana J01I01H07G08F01 * Adelaide Morato Cesar
Botucatu (Toi)
L02K01J01I01H07G08F01 Bancário Botucatu (do 1º - 1ª espôsa
Artur Luiz Ferreira casamento de Luiz e Augusta da Silva - 2ª
K01J01I01H07G08F01
Adelaide) José de esposa e filha de
Francini Moreira
7640.1 - Júlia Giovana Campos Aranha *São Maneco Barbudo
M01L02K01J01I01H07G08F01 Milanezi Aranha
Manuel
7650 - José Antonio 7660 - Profª Marinísia
Pinheiro Aranha Filho Pinheiro Aranha
L03K01J01I01H07G08F01 K02J01I01H07G08F01
(Teleca)

7670 - Profª Maria


7680 - Valdir Adelaide Pinheiro
L01K03J01I01H07G08F01 Aranha
Joviana K03J01I01H07G08F01
(Deide) Bancária
7681 - Guilherme Boanerges Alves de
M01L01K03J01I01H07G08F01 Lima

7690 - Dra. Nilsa Maria


Pinheiro Aranha -
Advogada
7710 - Alexandre da K04J01I01H07G08F01
Cunha Aranha
L01K05J01I01H07G08F01 7700 - Reinaldo
(do 1º casamento de Pinheiro Machado
Reinaldo e Anita) Aranha- Pecuarista
K05J01I01H07G08F01 7720 - Oraida
1ª esposa: Anita Belle J02I01H07G08F01
da Cunha/ 2ª esposa: faleceu criança
Deidre Pereira Bueno
7730 - Luiz
J03I01H07G08F01
faleceu criança
7750 - Profª Maria 7740 - Adolfo Pinheiro
7751 - Antonio de José Pinheiro Machado Machado (Minote)
Oliveira (Zezé) *05/07/1921 + I02H07G08F01
K01J01I02H07G08F01 23/12/2004 Olinda Ribeiro Pinheiro
J01I02H07G08F01 Machado - vide 5050
7760 - Prof.Adolfo eram primos
Pinheiro Machado
Filho (Duda)
J02I02H07G08F01
1ª esposa Profª Maria
Miragaglia/ 2ª esposa
Profª Neila
7770 - Dr. Luiz
Pinheiro Machado
Sobrinho (Charuto)
+15/09/2001 com 77
anos
J03I02H07G08F01
Ilka Aguiar +

7790 - Dr. Darwin 7780 - Maria


K01J04I02H07G08F01 Aparecida Pinheiro
do 2º cas.do Dr.Farjala Machado (Cidinha)
J04I02H07G08F01
e Maria Aparecida Dr. Farjala Zacharias

7800 - Olinda
7810 - Alex K02J04I02H07G08F01
L01K02J04I02H07G08F01 do 2º cas.do Dr. Farjala
e Maria Aparecida;
7820 - Marcelo Alex Mansur
L02K02J04I02H07G08F01
7830 - Jorge
7840 - Taíssa K03J04I02H07G08F01
L01K03J04I02H07G08F01 de 7830 à 8000 do 1º
cas.do Dr.Farjala Maria
7850 - Flávia do Céu Louzada
L02K03J04I02H07G08F01
7860 - Regina Lúcia
7870 - Marlos K04J04I02H07G08F01
L01K04J04I02H07G08F01 Osmar

7880 - Cássia
L02K04J04I02H07G08F01
7890 - Farjala
K05J04I02H07G08F01
Izabel Satiro

241
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 135


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
7900 - Soraya
L01K05J04I02H07G08F01

7910 - Fabrício
L02K05J04I02H07G08F01

7920 - Farjala
L03K05J04I02H07G08F01
7930 - Siomara
7940 - Clara Lúcia
K06J04I02H07G08F01
L01K06J04I02H07G08F01
Sérgio Arakelian
7950 - Leandro
L02K06J04I02H07G08F01

7970 - Renata 7960 - Yves (Bibi)


L01K07J04I02H07G08F01 K07J04I02H07G08F01

7980 - Leonardo
L02K07J04I02H07G08F01
7990 - Áurea
K08J04I02H07G08F01

8000 - Stela Lygia


K09J04I02H07G08F01
* 28/09/1952 + 19/08/
1953
8010 - Profª Maria
8020 - Ilmara Olinda Pinheiro
K01J05I02H07G08F01 Machado
J05I02H07G08F01
8030 - Omar Hermenegildo Ventura
K02J05I02H07G08F01 Louzada
8040 - Gontran
8070 - Patrícia 8060 - Dr. Regis 8050 - Prof. Adolfo Pinheiro Machado
L01K01J01I03H07G08F01 Pinheiro Machado Pinheiro Machado I03H07G08F01
K01J01I03H07G08F01 J01I03H07G08F01 * (Nhonhô) * 11/05/
8080 - Gustavo Deise Botucatu 1890 Botucatu + 16/
L02K01J01I03H07G08F01 + 23/12/82 . Profª 11/1962
Luiza Enedina Faro Sophia Pinheiro
8090 - Caio Machado vide 3800 *
L03K01J01I03H07G08F01 09/05/1892 + 18/10/
1952 filha de Maria
8100 - Priscíla Manoela
L04K01J01I03H07G08F01 P.M.(Maricota) e
Coronel Jorge Gomes
P.M.(Coronel Jorginho
8110 - Prof. Jorge
8130 - Cláudia 8120 - Profª Vera da Guarda Nacional)
Pinheiro Machado
L01K01J02I03H07G08F01 Lúcia Pinheiro J02I03H07G08F01 *
Machado Botucatu
8140 - Luciane K01J02I03H07G08F01 Profª Dirce Leite de
L02K01J02I03H07G08F01 Dr. Carlos Antonio Campos + 28/08/1984
Domingues
8150 - Profª Célia
8160 - Eduardo Maria Pinheiro
L01K02J02I03H07G08F01 Machado
K02J02I03H07G08F01
Dr. Reinaldo Torres de
8170 - Renato Arruda Campos
L02K02J02I03H07G08F01
8180 - Prof. Gerson
8191 - Fabricio 8190 - Roberto Pinheiro Machado
L01K01J03I03H07G08F01 K01J03I03H07G08F01 J03I03H07G08F01 *
casado Agudos
8200 - Yara Judith Garcez Carvalho
K02J03I03H07G08F01
casada
8210 - Darcílio
8220 - Prof. Gontran Pinheiro Machado
8221 - Raquel Pinheiro
Pinheiro Machado J04I03H07G08F01
Machado
Neto *14/12/1918
L01K01J04I03H07G08F01
K01J04I03H07G08F01 Piratininga (jornalista)
*05/04/87
Profª Cleide Leonel + 18/04/1969
8222 - Estela Pinheiro Helena Tortorella
Machado
L02K01J04I03H07G08F01
*19/04/89
8230 - Profª Alice
8240 - Mara Sofia
8250 - Andrea Pinheiro Machado
K01J05I03H07G08F01
L01K01J05I03H07G08F01 (Aliçona)
Pascoal
J05I03H07G08F01 *
8260 - André Botucatu + 10/01/87
L02K01J05I03H07G08F01 José Vicente de Paulo
Oliveira + 11/08/65

242
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 136 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
8270 - Adriana
L03K01J05I03H07G08F01
8280 - Ulisses
J06I03H07G08F01
faleceu criança 8310 - Profª Josephina
Pinheiro Machado
8290 - Oraida (Moça) - da 1ª Turma
J07I03H07G08F01 de Professorandas da
faleceu criança Escola Normal de
Botucatu em 1914
8300 - Maria Josefina I04H07G08F01 *
J08I03H07G08F01 Botucatu / Dr. Domin-
gos José da Costa *
Portugal

8320 - Adolfina
Pinheiro Machado
(Yayá) I05H07G08F01

8330 - Aída Pinheiro


Machado
I06H07G08F01

8340 - Profª Gabriella


Pinheiro Machado
(Bellinha) - da 1ª
Turma de
Professorandas da
Escola Normal de
Botucatu em 1914.
I07H07G08F01 *
Botucatu / Carlos
Chiarelli +

8350 - Anna Angélica


Pinheiro Machado
(Nini) I08H07G08F01
* 08/02/1892 Botucatu
+ 03/09/1974

8360 - João Batista


I09H07G08F01 faleceu
criança

8370 - Matheus
(Nhonhozinho)
I10H07G08F01 faleceu
com 1 ano +25/10/
1895

8380 - Eugênia
8390 - Joaquina Cristina Pinheiro
(Quininha) Machado H08G08F01
I01H08G08F01 * * 10/02/1859 Botucatu
Botucatu Lindolpho da Cunha
Estácio Caldeira Caldeira vide 850

8400 - João Batista


Pinheiro Machado
Caldeira 8410 - José Gomes
I02H08G08F01 Pinheiro Machado
H09G08F01 * 07/1860
batizado, logo faleceu.
8420 - Anna Angélica
8430 - Elíza
Pinheiro Machado
I01H10G08F01
(Nicota) H10G08F01 *
16/05/1861 Botucatu,
Amador Bueno da
Ribeira, filho de
Matheus Alvares
Bueno e Gabriella
Fausta de Goes Bueno

8440 - Benedicta
Pinheiro Machado
H11G08F01 * 28/01/
1863 Botucatu
+ 20/09/1873

243
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 137


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
8450 - Tenente
8470 - Dr. Tácito Pinheiro
8490 - Camíla 8480 - Maria Cristina 8460 - Engº Raul Coronel Matheus
Machado
L01K01J01I01H12G08F01 Pinheiro Machado J01I01H12G08F01 *07/ Gomes Pinheiro Gomes Pinheiro
K01J01I01H12G08F01 1925 Botucatu +18/01/ Machado Machado (Nhô Zico) *
8500 - Carolina Dr. Virgilio Lírio 2005. Foi Delegado Geral I01H12G08F01 * 27/ 11/04
L02K01J01I01H12G08F01 de Polícia do Estado de São 03/1893 + 18/06/1961
8510 - Engº Raul /1865 Botucatu + 23/
Paulo, na época de Erasmo
Profª Gessy Ferraz 06/1927 Botucatu
Gomes Pinheiro Dias.
Machado Neto Irmã Franco Junqueira * Nogueira *1900 H12G08F01
K02J01I01H12G08F01 Barretos Campinas + 19/04/ Anna Joaquina Franco
Alínea 1964 do Amaral Pinheiro
8520 - Profª Vera Gomes P.
8530 - Fábio de Machado (Nha Quina)
Machado de Carvalho Pinto
Carvalho Pinto *1870 Capivari +29/
K01J02I01H12G08F01 *1930 J02I01H12G08F01
Dr. Arlindo de Carvalho 06/1933 Botucatu.
8540 - Antonio Pinto Neto * São Paulo Casaram-se em
8550 - Henrique Henrique de Carvalho Botucatu em 11/05/
L01K02J02I01H12G08F01 Pinto 1889. Filha do Major
K02J02I01H12G08F01 José Rodrigues Cesar
8555 - Eduardo Lizely Salles de
L02K02J02I01H12G08F01 Carvalho Pinto Júnior (Nhonho Cesar)
8560 - Desembargador e Francisca Carolina do
8580.1 - Renata 8580 - Andrea *06/07/ 8570 - Paulo Sérgio - Dr. Paulo Gomes P.M. Amaral filha de
* 10/03/1995 1973 J01I02H12G08F01 I02H12G08F01 * Francisco Ferraz de
L01K01J01I02H12G08F01 K01J01I02H12G08F01 Maria Bernadete Botucatu 20/06/1898 Campos e neta do
Pereira Lima +06/08/1990. Tenente José Rodrigues
8580.2 - Raul 8590 - Paulo Augusto Jovira Moura Lacerda Cesar + em 16/07/1894
* 12/10/1996 *09/05/1982 8600 - Paulo Rogério +25/09/1990 e Justina Franco do
L02K01J01I02H12G08F01 K02J01I02H12G08F01 J02I02H12G08F01 Amaral + em 09/02/
8610 - Profª Izabel 1901, que era filha de
Pinheiro Machado Antonio Franco do
(Bezica)
I03H12G08F01 * 08/ Amaral e Francisca de
06/1900 Botucatu + Camargo Penteado.
04/11/1933; Prof. Justina Franco do
Hugo Bertoni * Amaral era irmã de
Fartura Izabel Franco de
8630 - Profª Ana 8620 - Profª Josephina Arruda, uma das
8640 - Drª. Cláudia Pinheiro Machado fundadoras da
8641 - Isabela Rodrigues Caldas Tereza Pinheiro (Nina) I04H12G08F01 Misericordia
Rodrigues Caldas Lourenção - Promoto- Machado Ciaccia * 06/ Botucatuense.
Lourenção ra de Justiça em J01I04H12G08F01 * 11/1904 Botucatu + Filhos do Tenente José
L01K01J01I04H12G08F01 Botucatu Botucatu em 10/08/ 26/04/1981 Botucatu
Paulo Ciaccia * 12/09/ Rodrigues Cesar: 13 Vide: Genealogia
K01J01I04H12G08F01 1940; Dr. Osvaldo
1899 - Monopoli filhos Paulistana de Luiz
8642 - Beatriz * 21/07/1966; Dr. Rodrigues Caldas +28/
Paulo Henrique Itália/+12/07/1990 1 - José César (Nhonhô Gonzaga da Silva
Rodrigues Caldas 03/2006 Botucatu. Cavaleiro da Cesar) Major José Leme, volume 3,
Lourenção Lourenção - Advogado Ordem de Vittorio Rodrigues César Junior página 107, volume
L02K01J01I04H12G08F01 Veneto 1ª Guerra
Mundial filho de 2 - Teófilo 9, página 112. Vide
Angelo Ciaccia e 3 - Adolfo Cesar * 08/ também livro “As
8643 - Gustavo Raízes dos Cerqueira
Tereza Todisco +21/11/ 08/1873 + 06/08/1949
Rodrigues Caldas 1959. César”, de Paulo
4 - Joaquim
Lourenção Egydio de Cerqueira
5 - Dr. Antonio Cesar
L03K01J01I04H12G08F01 César.
6 - Antonia
7 - Francisca Leocádia
8650 - Dr. Renato 8 - Pureza
8650.1 - Guilherme Ciaccia Rodrigues 9 - Emídio
Fernandes Rodrigues Caldas Advogado
10 - Ana
Caldas K02J01I04H12G08F01
* 05/11 1967; Drª. 11 - Leopoldina
L01K02J01I04H12G08F01
Ana Maria do Carmo 12 - Maria
* 14/09/1999
Bartalotti Fernandes 13 - Virgínia
Rodrigues Caldas - 8680 - Engª Paulo
Advogada Pinheiro Machado 8690 - Orlando Gomes 7 filhos do Major José
Ciaccia Pinheiro Machado Rodrigues Cesar Júnior
8660 - Eduardo Ciaccia J02I04H12G08F01 * I05H12G08F01 * (Nhonhô Cesar):
Rodrigues Caldas Botucatu + 22/04/ Botucatu 06/02/1907 + 1 - Anna Joaquina
K03J01I04H12G08F01* 1944 18/07/1982 volutário da Franco do Amaral
23/051976 Maria de Lourdes Revolução de 1932 Machado.
Oliveira - Economista
8670 - Fábio Ciaccia 8700 - Osvaldo Gomes 2 - Justininha
Rodrigues Caldas Pinheiro Machado 3 - Maria Júlia
K04J01I04H12G08F01*17/ I06H12G08F01 * 01/12/ 4 - Antonia
1908 - Botucatu +07/08/ 5 - Luiz
02/80
1996 - Botucatu. volun- 6 - Joaquim
tário da Revolução de 7 - José
1932 Annita Lanzaro *12/
05/1909 Botucatu +21/04/
1993 São Paulo

8710 - Profª Alcinda Pi-


8720 - Dr. Roberto nheiro Machado
Pinheiro Machado I07H12G08F01 *
Nogueira Botucatu 26/10/1911 + 19/
J01I07H12G08F01 05/2003 São Paulo. Álva-
ro Pinheiro Machado No-
gueira *1909 Botucatu
+27/10/1983 São Paulo.
Vide 6170 eram primos,
voluntário da Revolução de
32.

244
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 138 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
8730 - Yara Pinheiro
8750 - Thiago 8740 - Antonio
Machado Nogueira
Baptista Augusto Nogueira
J02I07H12G08F01
L01K01J02I07H12G08F01 Ferraz
1º esp. Francisco
K01J02I07H12G08F01
Eugênio Ferraz Neto /
do 1º casamento de
2º esp. José Franco
Yara e Francisco -
vide 2850 e 6190
Ligia Baptista
8760 - Paulo Pinheiro
Machado Nogueira
J03I07H12G08F01
(Psicólogo)

8770 - Marisa
Pinheiro Machado
Nogueira
J04I07H12G08F01

8780 -Profª Izaura


Pinheiro Machado
(Tita) I08H12G08F01
* 07/02/1913 Botucatu
+ 12/11/2004. João
Ernesto França

8790 - Júlia Pinheiro


Machado (Julinha)
I09H12G08F01 * 14/
06/1915
+ 06/03/1986 Botucatu

8800 - Josephina
(Finoca)
I10H12G08F01 faleceu
criança

8810 - Adolfinho
I11H12G08F01 faleceu
criança

8820 - Joaquina Roza


8852 - Marcelo 8840 - Profª 8830 - Dr. Leonce
8851 - Dra. Maria 8850 - Dr. Tarcízio Gomes Pinheiro
L01K01J01I01H01G09F01 Leopoldina Pinheiro Augusto Pinheiro da
Cristina Leonce Pinheiro Machado *1826
Cintra (Sinharínha) Silva H01G09F01
K01J01I01H01G09F01 Cintra *08/01/1916 G09F01
I01H01G09F01 Anna Genoveva
Dr. Omar Golmia Itapetininga +17/05/ Senador Dr. Bernardo
* 14/01/1887 + 31/ Amaral Vieira (Nicota)
1997 Taubaté - SP Augusto Rodrigues da
J01I01H01G09F01 01/1949 Prof.
8853 - Dra. Áurea Silva * 04/11/1827 +
Dra. Áurea Zolner Raymundo Marcolino
Regina 05/09/1894. Foi
da Luz Cintra * 01/02/
K02J01I01H01G09F01 Pinheiro Cintra 1887 + 01/03/1978
convencional em Itú
em 1873. tiveram 1
8861 - Dra. Marília 8860 - Dr. Rivaldo
filho
K01J02I01H01G09F01 Assis Cintra *02/12/
Alberto 1920 Itapetininga
J02I01H01G09F01
8862 - Dra. Raquel Profª Maria de Lourdes
K02J02I01H01G09F01 Alvim Cintra
Prof. Renato

8863 - Dra. Marcela


K03J02I01H01G09F01
Dr. Rui
8870 - Dr. Raymundo
8871 - Dra. Regina
Penha Forte Cintra
K01J03I01H01G09F01
*31/07/1922
Itapetininga +24/08/
8872 - Prof. Ricardo
8873 - Júnior 2002 Botucatu.
K02J03I01H01G09F01
L01K02J03I01H01G09F01 J03I01H01G09F01
Profª Elizabeth
Profª Iracema Lumina
8874 - Bruno Cintra
L02K02J03I01H01G09F01

8875 - Flávio
L03K02J03I01H01G09F01
8877 - Luiz Henrique 8876 - Dra. Marisa
L01K03J03I01H01G09F01 K03J03I01H01G09F01
Dr. Luiz Henrique
8878 - Marcelo
L02K03J03I01H01G09F01

8879 - Marcos Paulo


L03K03J03I01H01G09F01

245
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO Página 139


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
8881 - Roberto + 8880 - Profª Lygia
K01J04I01H01G09F01 Maria Cintra dos Santos
*28/01/1917
8882 - Prof. Ana Itapetiniga
8883 - Mauricio
J04I01H01G09F01
L01K02J04I01H01G09F01 Maria
K02J04I01H01G09F01 Manoel Esteves dos
8884 - Eduardo Prof. Augusto Santos +
L02K02J04I01H01G09F01 8890 - Profª Delilah
8891 - Profª Rosa Cintra Nepomuceno
Maria Nepomuceno *26/04/1919 +31/01/
*22/07/1949 Botucatu 1976
K01J05I01H01G09F01 J05I01H01G09F01
João Rodrigues
8892 - Profª Izabel Nepomuceno + 19/02/
K02J05I01H01G09F01 1982

8894 - João 8893 - Profª Maria


L01K03J05I01H01G09F01 Margarida
K03J05I01H01G09F01
8895 - Maria Antonio Carlos
L02K03J05I01H01G09F01
8896 - Prof. Francisco
de Assis
K04J05I01H01G09F01

8897 - Prof. João +


K05J05I01H01G09F01
8900 - Lúcio Pinheiro
8901 - Marília da Silva + -
J01I02H01G09F01 I02H01G09F01
Antonieta Pinheiro da
Silva +

8911 - Ney 8910 - José Pinheiro


J01I03H01G09F01 da Silva +
I03H01G09F01
8912 - Cecília Noêmia da Silva
J02I03H01G09F01

8913 - Irmã Maria


J03I03H01G09F01
8921 - Profª Maria 8920 - Bernardo
J01I04H01G09F01 Pinheiro da Silva +
I04H01G09F01
8922 - Prof. José Genoveva Cesar do
Geraldo Amaral Silva +
J02I04H01G09F01
Profª Geny

8923 - Prof. Antonio


J03I04H01G09F01 8930 - Anna Pinheiro
da Silva
(Nini)I05H01G09F01
+14/10/1994 8940 - José Gomes
8950 - João Baptista Pinheiro Machado
Pinheiro Machado *1818 Sorocaba
H01G10F01
G10F01
Emiliana Rolim
Messias de Paula
Machado tiveram 8
8960 - Maria Antonia
filhos
Pinheiro Machado
H02G10F01
Manuel Rolim

8970 - Francisca
Pinheiro Machado
H03G10F01 faleceu
solteira

8980 - Júlia Augusta


Pinheiro Machado
H04G10F01
João Mariano de
Oliveira Fróes

8990 - José Pinheiro


Machado H05G10F01
1º cas. Olívia
Mascarenhas
2º cas. Brasília
Pinheiro Machado

246
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Página 140 ÁRVORE GENEALÓGICA FAMÍLIA PINHEIRO MACHADO


L pentanetos K tetranetos J trinetos I bisnetos H netos G filhos
9000 - Gustavo
9010 - Prof. Osório Pinheiro Machado
Pinheiro Machado H06G10F01 +24/10/
I01H06G10F01 1937
*Itapetininga + Aurélia Cândida de
Vasconcellos Pinheiro
9020 - Anésia Pinheiro
Machado Machado
I02H06G10F01 *05/
06/1904 - Santo
Antônio dos Carrapa-
tos (atual Itaí - SP)
+10/06/1999 - Rio de
Janeiro (Aviadora
brevetada em 09/04/
1922 - 1ª aviadora
brasileira segundo a
Associação Internacio-
nal de Mulheres
Aviadoras). A Brasilei-
ra Decana da Aviação
Feminina Mundial.
Marechal Antonio
Appel Neto +1970

9030 - Adail Pinheiro


Machado (Pinheirinho)
I03H06G10F01 *
Itapetininga +1944
solteiro (radialista e
músico)

9040 - Maria de Jesus


Pinheiro Machado
H07G10F01
Paulo Leite

9050 - Brasiliza
Pinheiro Machado
H08G10F01
Manuel Alexandre
Ornelas

247
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Parte 4.2
Erratas e Adendos da Árvore Genealógica
da Família Pinheiro Machado
Autor - Paulo Pinheiro Machado Ciaccia Botucatu - 22/09/2017

1- Prefácio Dr. Francisco Marins - Ex-Presidente da Academia Paulista de Letras - onde se lê em substituir a
ƉĂĚƌŽĞŝƌĂEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂĚĂƐŽƌĞƐĚĞŝŵĂĚĂ^ĞƌƌĂ͕ĚŽƐďŽŝĂĚĞŝƌŽƐ͕ƉĂƌĂƐĞƌ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕ƐĂŶƚĂĚŽŶŽŵĞĞĚĂ
devoção de Anna Florisbella, consultar no www.historiadebotucatu.com.br ŽůŝǀƌŽ͞ƐWƌŝŵĞŝƌĂƐ&ĂnjĞŶĚĂƐĚĂZĞŐŝĆŽ
ĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕͟ƉĄŐ͘ϮϲϮ͕ƉġŶĚŝĐĞϭ, e o Artigo - ͞ĂĂƉĞůĂĚĞEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂĚĂƐŽƌĞƐĚĞŝŵĂĚĂ^ĞƌƌĂĚĞ^ĂŶƚŽ
Ignácio͟, onde se prova que não houve substituição de padroeira.

2- Relação dos 10 (dez) filhos do Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo e Anna Florisbella Machado de Oliveira e
Vasconcellos, que se casaram aos 08/10/1816 na Catedral da Sé em São Paulo, e que carregam o sobrenome Gomes
Pinheiro Machado, conforme Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado.

Imagens das respectivas Certidões, foram gentilmente pesquisadas e fornecidas por Celso Prado e sua esposa Junko,
Historiadores de Santa Cruz do Rio Pardo.

Árvore Nascimento Batismo Casamento Óbito

5830 G08 Major Matheus 22/07/1817 03/08/1817 26/04/1846 06/10/1887

Sorocaba Sorocaba São Paulo Botucatu

8940 G10 José Gomes 26/10/1818 17/11/1818

Sorocaba Sorocaba

10 G01 Dr. Antonio 23/01/1820 19/02/1820 22/06/1844 24/09/1874

Sorocaba Sorocaba Itapetininga Santo Ângelo - RS

180 G02 Leopoldina Carolina 28/03/1821 17/04/1821

Sorocaba Sorocaba

190 G03 Anna Florisbella 06/07/1823 23/07/1823 31/05/1847 05/12/1864

Sorocaba Sorocaba Itapetininga Avaré

8820 G09 Joaquina Roza 01/06/1825 05/07/1825 13/07/1854

Sorocaba Sorocaba Itapetininga

1580 G06 Major Jorge 24/04/1830 07/05/1830 28/09/1883

248
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

São Paulo São Paulo Botucatu

350 G04 Major Joaquim 25/08/1831 23/09/1863 28/04/1883

São Paulo Santo Ângelo-RS Santa Maria – RS

490 G05 Maria Delphina 05/05/1833 12/12/1856

São Paulo Itapetininga

2700 G07 Major Manoel 10/11/1835 14/12/1837 27/02/1895

São Paulo São Paulo Botucatu

3- Da página 39 a 140 DA Árvore Genealógica

10 Maria Manoela nasceu em 19/05/1823.

40 Anna Florisbella e Dr. Venâncio de Oliveira Ayres casaram-se em Santo Ângelo em 24/10/1874.

50.18, 50.19, 50.21, 100.111, 100.112, 100.114 Onde se lê Caputto leia-se Caputo. Em 50.21 e 100.114 Mário
Caputo Pinheiro Machado onde se lê 21/03/1967 leia-se 21/03/1964 casado com Martin Josef Caputo Pinheiro
Machado Hamberger

60.9, 1920, 6780 Onde se lê Orsina leia-se Maria Orfina *10/03/1913 +27/101980.

70.7 Onde se lê Zelinda leia-se Zelina, casada com Protásio da Silva. Tiveram 3 filhos Ney da Silva Pinheiro,
Inocencio e Paulo.

Ney da Silva Pinheiro casado com Dinah Rodrigues Pinheiro tiveram 2 filhos Néslio Rodrigues Pinheiro e José Carlos
Rodrigues Pinheiro. Néslio Rodrigues Pinheiro teve 4 filhos Paulo Fernando Pinheiro Machado, diplomata em
Copehagen, Roberto Pinheiro Machado, mora em Poá e professor da URGS, Fábio e Neio Lúcio, este com 2 filhos
Carlos Henrique e Mariana, e esta com 1 filho Rafael. José Carlos Rodrigues Pinheiro teve 1 filho Ricardo Mesquita
Pinheiro e este teve 1 fiilho João Pedro Pinheiro.

Inocencio teve 3 filhos Viviane, Dílson Maciel e Paulo Cesar Maciel. Viviane teve 2 filhos Felipe e Bruno. Dilson
Maciel teve 2 filhos Rafael e Bianca. Paulo César Maciel teve 1 filho Lucas.

Paulo teve 1 filho Marne que teve 1 filha Zelina.

Em seu segundo casamento, Protásio teve Eulália, Lúcia e Hélio.

80.1.5 Ivan Franco Pinheiro Machado casado com Renata teve 1 filha Ana Carolina.

80.4.15 Ademir Silva Pinheiro Machado casado (desquitado) com Maristela Moura, de São Luiz Gonzaga- RGS.

80.4.43 Sérgio Pinheiro Motta casado (desquitado) com Maria Fernanda Killing Motta (Nanda Motta).

80.7.33 Antonio Pinheiro Machado Neto leia-se Antonio Pinheiro Machado Netto.

249
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

80.7.37 Grázia Gomes Pinheiro Machado, Engenheira Civil e Advogada, casada com Claiton Scherer, geólogo, teve 1
filha Sofia Pinheiro Machado Scherer.

80.7.39 Onde se lê Cauton leia-se Canton.

80.7.57 Onde se lê Carla Pinheiro Machado leia-se Carla Pinheiro Machado Barros que teve 1 filho João Gabriel.

80.8 Heitor Ayres Pinheiro Machado casado Zuleika de Lemos Brochado, esta falecida em 2004 com 101 anos.

80.8.8 Camila Drugg Cardoso teve 1 filho Antônio.

80.10.22 Therezinha de Jesus Pinheiro Ciardullo - seu código é J02I10H07G01F01(não apareceu no livro).

100.78 Onde se lê Rudson Rosa Pinheiro Machado leia-se Ricardo da Rosa Soares casado com Neda Silva Soares,
que tiveram 2 filhos Ricardo da Rosa Soares Filho e Rudson Rosa Soares.

100.88 Onde se lê 15/05/1975 leia-se 15/09/1975

100.111, 100.112, 100.114 Onde se lê Caputto leia-se Caputo. Em 100.114 Mário Caputo Pinheiro Machado onde
se lê 21/03/1967 leia-se 21/03/1964 casado com Martin Josef Caputo Pinheiro Machado Hamberger

130 Onde se lê Sophia leia-se Sophia Leopoldina.

170 Onde se lê Brasiliana Benedicta leia-se Benedita Brazilina da Silva (Araújo Moniz).

180 Onde se lê 1848 leia-se 1822.

190 Onde se lê outubro/1824 leia-se 14/06/1819. Onde se lê 30/01/1907 leia-se 29/01/1907.

Onde se lê Constância Braga leia-se Constancia Maria da Conceição Braga.

342 Onde se lê Brasilisa leia-se Brazilizia.

350 Nascido em 1831.

360.1.5 Ivan Franco Pinheiro Machado casado com Renata e teve 1 filha Ana Carolina.

370.57 Eloah Pinheiro Ribas Paz, falecida em 02/07/2001.

370.96 Maria do Carmo David.

370.97 Onde se lê Luis Carlos Pinheiro David e Conceição David leia-se Luiz Carlos Pinheiro David e Conceição
Dantas David.

370.98 Leonardo Dantas David.

370.99 Luciene Dantas David.

370.139 Gaspar Ribas Pinheiro, falecido em 04/05/2001.

370.191 Miguel Hamann Pinheiro, falecido em 30/07/2001.

391.168 Lair Terezinha Ortega Fagundes.

400.5 Onde se lê Luis Augusto Xavier de Lima leia-se Luiz Augusto Xavier de Lima.

400.44, 400.45, 400.46, 400.47 e 400.48 Onde se lê Bocci leia-se Boehl. Do primeiro casamento de Raul Pinheiro
Machado Filho com Ligia Boehl tiveram 4 filhos, Cristina Boehl Pinheiro Machado, Raul Pinheiro Machado Neto,

250
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Luciana Boehl Pinheiro Machado casada com Scott Collier e que tiveram Steve Collier, e Rodrigo Boehl Pinheiro
Machado.

400.44 Raul Pinheiro Machado filho em seu segundo casamento com Silvane Burkot, tiveram 5 filhos, João Machado,
Leonardo Machado , Jordana Machado, Karina Burkot, Christian Machado Burkot.

490 Nascida em 1834.

680 Carlos Ferreira, fazendeiro e Tabelião em Piraju, casado com Tereza Loureiro de Oliveira, tiveram 1 filho Dr.
Luiz Ferreira de Oliveira, cuja sua história será contada em livro do Prof. Miguel Cáceres com a participação do Prof.
Antonio Alves da Fonseca, de Piraju.

690 – Profa. Garibaldina Pinheiro Machado Tolosa (+ 11/02/1957) casada com Prof. Benedito Maria Tolosa,
Supervisor de Ensino. Garibaldina e Benedito formaram-se Professores em 1891 na Escola Caetano de Campos em
São Paulo. Tiveram 6 filhos: Benedito, Adherbal Helena, Alvaro, João Baptista e Annibal:

700 - Benedito Pinheiro Machado Tolosa, Ginecologista, Professor e Grão Mestre da Maçonaria de São Paulo, casado
com Clara dos Santos, sem filhos.

710 – Adherbal Pinheiro Machado Tolosa, Neurologista, Catedrático da USP, casado com Emma Mazza Tolosa,
Professora, sem filhos.

720 – Helena Pinheiro Machado Tolosa, Professora de 3* grau, casada com Aurélio Bianchi, Industrial, tiveram 2
filhos Paulo e Adherbal.

Paulo Tolosa Bianchi, Engenheiro Civil, casado com Wanda Neves, Professora, tiveram 2 filhos Vera e Aurélio.

Adherbal Tolosa Bianchi, Engenheiro Civil, casado com Maria Margarida.

740 – Alvaro Pinheiro Machado Tolosa, casado com Dagmar Salles, tiveram 1 filha Ana Maria Tolosa casada com
Eudimar Canton, tiveram 3 filhos Luís, Engenheiro, Cláudia e Alexandre, Engenheiro.

750 – João Baptista Pinheiro Machado Tolosa, Advogado, casado com Maria Lourdes Vaz Tolosa, tiveram 3 filhos
Helena, Sônia e João Batista.

Helena Vaz Tolosa, solteira.

Sônia Vaz Tolosa casada com Milton Costa Fernandes, tiveram 1 filha Sandra Tolosa Fernandes casada com Maurício
Nacarato, Veterinário, tiveram 1 filha Bruna Fernandes Nacarato.

João Batista Vaz Tolosa casado com Leda Imaculada Catelani, tiveram 2 filhos Marcelo e Marcos.

Marcelo Catelani Tolosa, Engenheiro, casado com Carmela Negrão, Médica, tiveram 2 filhos Pedro e Júlia.

Marcos Catelani Tolosa casado com Cláudia K. Paolillo, Engenheira.

730 – Annibal Pinheiro Machado Tolosa, Advogado, casado com Mafalda Mari Tolosa, Funcionári Pública, tiveram
duas filhas Beiti e Lucina.

Beiti Tolosa Martirani, Professora de História e Geografia, casada com Domênico Martirani, Advogado, tiveram 3
filhos Anibal, Mário e Denise.

Anibal Tolosa Martirani, Engenheiro Civil, casado com Mônica Mandia Martirani, Química, tiveram 3 filhos Rodrigo,
Engenheiro Civil, casado com Marina Leite do Canto Martirani, Adriana, Médica e Marcelo, Publicitário.

Mário Tolosa Martirani, Engenheiro Civil, solteiro.

251
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Denise Tolosa Martirani, Professora de Matemática, casada com Gunther Nossch, Administrador, tiveram 2 filhos
Larissa e Christian.

Lucina Myrian Tolosa casada com José Carlos Barreto, Economista, tiveram 2 filhos Ruy e Fábio.

Ruy Tolosa Barreto, Engenheiro, casado com Luciana Baptista, Comerciante, tiveram 1 filho Pedro.

Fábio Tolosa Barreto, Empresário e Administrador, solteiro.

760 Raul teve 1 filha Flora que teve 1 filha Adria Georgina.

780 Osmany Pinheiro Machado Caldeira casado com Antonina Ayres Caldeira.

820 Arary Pinheiro Machado, nascido em Bofete-SP, casado com Elza Margarida de Moraes Machado, nascida em
Juiz de Fora- MG, tiveram 5 filhos:

821 Arary Pinheiro Machado Júnior que teve 3 filhos Arary, Rita e Maria Isabel (Bebel).

822 Fernando Pinheiro Machado casado 3 vêzes, uma com Adria Georgina P. Franco, e teve no total 6 filhos:

Fernanda que teve Pedro e Cal.

Ana Cláudia que teve Sofia e Caio.

Renata que teve Vitória e Giovana.

Gustavo que teve Gustavo e Juliana.

Maria Carolina que teve Antonia.

Alexis.

823 Osmany Pinheiro Machado Neto que teve 4 filhos, Osmany, Fátima, André Luiz e Márcio casado com
Herany e que tiveram 3 filhos Patrícia, Paulinho e Paula casada com André.

824 Elza Margarida Pinheiro Machado casada com Antonio Charles Rodrigues (Maestro e Pianista da
Orquestra Continental de Jau) e que tiveram 4 filhos Débora, 824.1 Alex (descrito na Árvore pág. 101, casado 2
vezes e tiveram Júlia e Guilherme), Érika e Bruno que teve Murilo Almeida Pinheiro Machado.

825 Péricles Pinheiro Machado(médico em Jau) casado com Maria Anete de Faveri Pinheiro Machado que
tiveram 3 filhos Maria Anete Pinheiro Machado Canhos casada com Fernando José Canhos e que tiveram Fernando e
Daniel; Rachel casada com André Luiz Silva e que tiveram Luisa Pinheiro Machado Silva e Péricles Pinheiro Machado
Júnior (Peco).

870 Onde se lê Joaquim Pires Gavião leia-se Joaquim Pires de Arruda Gavião Neto.

900 - J01I02H09G05F01 - Geraldo Pinheiro Machado +02/12/1985. Professor Doutor em


Filosofia da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP). Casado em 25/01/1958 com Chiara De Ambrosis. Natural
da Itália. Vide Página 102 da Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado. Tiveram 7 filhos:

910 - K01J01I02H09G05F01 - Marcos De Ambrosis Pinheiro Machado. Veterinário, Casado com


Adriane Stengel. Tiveram 2 filhas:

910.1 - L01K01J01I02H09G05F01 - Annelise.

910.2 - L02K01J01I02H09G05F01 – Isabella.

252
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

920 - K02J01I02H09G05F01 - Silvia De Ambrosis Pinheiro Machado. Psicóloga. Casada com


Pedro Milliet. Tiveram 3 filhos:

920.1 - L01K02J01I02H09G05F01 – João.

920.2 - L02K02J01I02H09G05F01 – Gabriel.

920.3 - L03K02J01I02H09G05F01 – Octávio.

921 - K03J01I02H09G05F01 - José De Ambrosis Pinheiro Machado. Advogado. Casado com


Melissa Issler. Tiveram 2 filhas:

921.1 - L01K03J01I02H09G05F01 – Mariana.

921.2 - L02K03J01I02H09G05F01 - Ana Beatriz.

922 - K04J01I02H09G05F01 - Teresa De Ambrosis Pinheiro Machado. Artesã. Casada com Luís
Ouren.

923 - K05J01I02H09G05F01 - Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro Machado. Socióloga e Atriz.

924 - K06J01I02H09G05F01 – João De Ambrosis Pinheiro Machado. Advogado. Casado com


Daniela Hass.

925 - K07J01I02H09G05F01 – Francisco De Ambrosis Pinheiro Machado. Filósofo. Casado com


Maren Gehrts.

1580 e 1600 Onde se lê Francisca Brandina Machado leia-se Francisca Brandina de Oliveira Machado.

1600 Maria José Pinheiro Machado (Jeca) *13/01/1873 em Lençóis Paulista + 09/04/1946.

1600 Maria José *13/01/1873 +09/04/1946.

1800 Ana Florisbela de Oliveira Machado *13/04/1891 +08/01/1961.

1840 e 2070 Onde se lê Jorgina e Genny leia-se 1690 Georgina.

1920/6780 – Lucio Pinheiro Machado de Almeida, *19/06/1918 em Botucatu e +22/01/1987 em Ribeirão Preto,
casado com Orsina Pinheiro Machado de Almeida, *10/03/1913 na Fazenda Boa Vista em Borebi – SP e +27/10/1980
em Ribeirão Preto – SP. Casaram-se na Fazenda Boa Vista em Borebi – SP em 1938. Os restos mortais de Lucio foram
transladados junto a sua esposa Orsina que jazem em Lençóis Paulista – SP. Tiveram 3 filhos Lucio, Maria Angela e
Maria Lucia.

1930/6790 – Lucio Pinheiro Machado de Almeida Filho, *07/07/1940 na Fazenda Boa Vista em Borebi – SP, casado
com a Profa. Ana Maria Rezende, tiveram 5 filhos: Luciano, Paulo, Andréia, Ana Lúcia e José Eduardo.

Luciano Pinheiro Machado de Almeida teve a filha Franciela.

Paulo Pinheiro Machado de Almeida.

Andréia Pinheiro Machado de Almeida teve o filho Igor.

Ana Lúcia Pinheiro Machado de Almeida casada com Márcio Alexandre da Costa, tiveram a filha Vanessa de Almeida
Costa.

José Eduardo Pinheiro Machado de Almeida.

253
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

1940/6810 – Maria Angela Pinheiro Machado de Almeida, *12/09/1942 em Bauru, Formada em Psicologia,
Português e Pedagogia, Diretora Aposentada pelo Estado, reside em Ribeirão Preto, casada com o Prof. Lauri Vitor
Lucas. Divorciada. Tiveram 4 filhos Flávia, Renata, Alessandra e Ricardo.

Flávia de Almeida Lucas, *19/12/1970 em Ribeirão Preto, Veterinária, Mestra e Doutora pela Unesp de Jaboticabal,
Diretora e Professora da Área de Veterinária da Faculdades Moura Lacerda. Reside em Ribeirão Preto.

Renata de Almeida Lucas, *25/10/1972, Formada em Artes Plásticas pela Unicamp onde também fez Mestrado.
Trabalha no Centro Cultural do Município de São Paulo e já participou de várias exposições onde ganhou vários
prêmios. Casada com Vagner Moralles Filho, Cineasta, moram em São Paulo.

Alessandra de Almeida Lucas, *06/12/1973 em Ribeirão Preto. Engenheira de Materiais pela Universidade Federal de
São Carlos, Mestra e Doutora na mesma Universidade. Casada com Nelson Marinelli Filho, Engenheiro Elétrico,
Mestre e Doutor na mesma Universidade, tiveram 1 filho Thiago de Almeida Lucas Marinelli, *24/01/2002 em São
Carlos. Residem em São Carlos.

Ricardo de Almeida Lucas, *Ribeirão Preto e +Ribeirão Preto (dois dias após nascimento).

1950/6800 - Maria Lucia de Almeida Correa, *30/07/1947 em Marília, Formada em Química Industrial, Matemática e
Pedagogia. Professora de Matemática Aposentada pelo Estado desde 1995. Atualmente possui uma Micro Empresa
(Loja de Presentes e Artesanatos) em Itapetininga. Casada com Francisco Sergio Torres Correa, Publicitário, tiveram 3
filhos Marcelo, Juliana e Marcelo.

Marcelo Pinheiro Machado de Almeida Correa, *12/07/1974 e +14/07/1974 em São Paulo. Jaz no Cemitério da
Consolação em São Paulo.

Juliana de Almeida Correa, *07/11/1977 em São Paulo, Advogada pela F.K.B. de Itapetininga e Pós Graduação pela
Faculdade Superior de Direito de São Paulo. Assessora do Procurador do D.E.R. de Itapetininga e Contratada pela
Empreiteira Via Oeste.

Marcelo de Almeida Correa, *05/11/1980 em São Paulo. Publicidade e Propaganda.

2000.2 Ângelo Franco Pinheiro Machado Neto casado com Ana Paula.

2000.4 Ivan Franco Pinheiro Machado casado com Renata tiveram 1 filha Ana Carolina.

2070 Onde se lê Genny leia-se Georgina.

2450 Dr. Otávio Pinheiro Brisola foi Prefeito de Bauru.

2700 Onde se lê Sophia leia-se Sophia Leopoldina.

2870 Jaqueline Franco.

3230 Maria Joaquina Pinheiro Machado, falecida em 10/06/2004.

4110 Wandick casado com Ivone, esta irmã de Dalva casada com Mário Pilan +06/01/2006. Ivone é tia do Vicente
Ferraudo.

4190 Onde se lê Profa. Cecília Pinto César leia-se Profa. Maria Cecília do Amaral César.

4210 Cássio teve 2 filhas Ana Pinheiro Machado e Sueli que teve 1 filha Robertta.

4220 Maria Lygia Pinheiro Machado casada com José Roberto Novarese Galves tiveram 4 filhos Jorge Pinheiro
Machado, de Piracicaba; José Roberto Galves ; Eduardo que teve 1 filho Felipe e Antonio Carlos que teve 1 filha
Maria Cecília.

254
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

4230 Onde se lê Glaucus leia-se Glauco.

4400 Octacílio Nogueira era natural do Rio de Janeiro, filho de Manoel Jacintho Nogueira e Maria Alexandrina
Nogueira, e casaram-se em 30/01/1906. Octacílio Nogueira era irmão de 6140 Lindolpho Nogueira.

4550 Ricardo casado com Camila Balseiro tiveram 2 filhos Maria Alice *03/11/1990 e Davi.

4570 Alexandre casado com Adriana Bucci * 30/04/1974.

5010 Ângelo Pinheiro Ribeiro (Pinheirinho), falecido em 24/03/2001 casado com Alice Meirelles, falecida em
08/12/2005.

5060 Profa. Maria José Pinheiro Machado (Zezé), *05/07/1921 + 23/12/2004.

5080 Dr. Luiz Pinheiro Machado sobrinho (Charuto), falecido em 15/09/2001.

5370 Lívia casada com Guilherme.

5440 Carlos Eduardo , falecido em 28/07/2006.

5520 Onde se lê Belinha leia-se Isabel (apelido Belinha).

5530 Dr. Francisco Antenor foi Juiz de Direito em Tatui, Piracicaba e em São Paulo.

5821 – H09G07F01 - Olegário Alves Pinheiro Machado *06/03/1854 em Botucatu +


22/05/1958 em Botucatu, com 104 anos. Filho de 2700 - Major Manuel Gomes Pinheiro Machado e Brasilina Alves
Machado. Casado com Vitalina Alves Machado. Vide Página 123 da Árvore Genealógica da Família Pinheiro
Machado. Tiveram 6 filhos. Nesta Lista serão descritos os filhos José, Joaquim e Manoel:

5821.1 – I01H09G07F01 - José Pinheiro Machado.

5821.2 – I02H09G07F01 - Joaquim Pinheiro Machado (Quinzote) *01/10/1896 em Botucatu


+29/12/1981 em São Paulo. Funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana em Botucatu. Casado com Clotilde Costa
Machado *02/10/1903 em Mairinque e +24/05/1997 em São Paulo. Tiveram 3 filhos:

5821.2.1 – J01I02H09G07F01 - Amilton Pinheiro Machado *01/12/1922 +05/11/1960. Casado


com Rita Helena Saraiva Machado *14/01/1923 +15/10/1993. Tiveram 3 filhos:

5821.2.1.1 – K01J01I02H09G07F01 - Joaquim Pinheiro Machado Neto *20/10/1950 +23/03/2002.


Casado com Gloria Bento de Medeiros *11/07/1954. Tiveram 2 filhos:

5821.2.1.1.1 – L01K01J01I02H09G07F01 - Danilo de Medeiros Pinheiro Machado *02/03/1986.

5821.2.1.1.2 – L02K01J01I02H09G07F01 - Isabela de Medeiros Pinheiro Machado *12/02/1992.

5821.2.1.2 – K02J01I02H09G07F01 - Helena Pinheiro Machado Pereira *03/10/1952. Casada com


Vanderley José Pereira *03/03/1952. Tiveram 2 filhos:

5821.2.1.2.1 – L01K02J01I02H09G07F01 - Bruno Pinheiro Machado Pereira *25/09/1982.

5821.2.1.2.2 – L02K02J01I02H09G07F01 - Camila Pinheiro Machado Pereira *15/12/1992.

5821.2.1.3 – K03 J01I02H09G07F01 - Beatriz Pinheiro Machado Mazzolini *27/04/1954. Casada com Luiz
Ricardo Mazzolini *15/09/1945. Tiveram 2 filhos:

5821.2.1.3.1 – L01K03J01I02H09G07F01 - André Pinheiro Machado Mazzolini *04/11/1979.

5821.2.1.3.2 – L02K03J01I02H09G07F01 - Ana Carolina Pinheiro Machado Mazzolini *05/01/1985.

255
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

5821.2.2 – J02I02H09G07F01 - Olimac Pinheiro Machado *1935, com seis anos, em Botucatu.

5821.2.3 – J03I02H09G07F01 - Olimac Pinheiro Machado *11/11/1936. Casado com BalKis Ponce
Pinheiro Machado *02/12/1935. Tiveram 2 filhos:

5821.2.3.1 – K01J03I02H09G07F01 - Christianne Pinheiro Machado *18/09/1962. Casada com Paulo R.


Gerevine *03/03/1960. Tiveram 1 filha:

5821.2.3.1.1 – L01K01J03I02H09G07F01 - Fernanda Pinheiro Machado Gerevine *23/07/1997.

5821.2.3.2 – K02J03I02H09G07F01 - Ricardo Pinheiro Machado *13/07/1965, solteiro.

5821.3 – I03H09G07F01 - Manoel Pinheiro Machado (Maneco) *17/12/1894 +16/02/1984.


Funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana em Botucatu. Primeiro Casamento com Itália Fattori Machado. Vide
Página 123 da Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado. Tiveram 4 filhos:

5821.3.1 – J01I03H09G07F01 - Jayme Pinheiro Machado *11/04/1920 +03/08/1984. Professor


do Senac e Diretor de Ensino e Seleção da Estrada de Ferro Sorocabana. Casado em 14/12/1947 com Marina Raposo
de Almeida Pinheiro Machado. Funcionária da Estrada de Ferro Sorocabana. Tiveram 5 filhos:

5821.3.1.1 - K01J01I03H09G07F01 - Cecília Pinheiro Machado Gomes *18/10/1947. Advogada, viúva.


Casada com Brás Gomes Jr. *10/11/1946 +19/02/1991. Advogado. Tiveram 4 filhos:

5821.3.1.1.1 - L01K01J01I03H09G07F01 - Célia Regina Gomes Olgas *20/01/1969. Advogada e


Administradora de Empresas (Comércio Exterior). Casada em 22/12/1989 com Sidney Olgas. Tiveram 3 filhos:

5821.3.1.1.1.1- M01L01K01J01I03H09G07F01 - Vinicius Gomes Olgas *20/04/1994.

5821.3.1.1.1.2 – M02L01K01J01I03H09G07F01 - Victor Gomes Olgas +13/03/1996.

5821.3.1.1.1.3 – M03L01K01J01I03H09G07F01 - Beatriz Gomes Olgas *13/03/1996.

5823.3.1.1.2 – L02K01J01I03H09G07F01 - Bráz Trillo Gomes Neto *07/11/1971 +08/12/1971.

5821.3.1.1.3 – L03K01J01I03H09G07F01 - César Augusto Gomes *07/04/1973. Administrador.

5821.3.1.1.4 – L04K01J01I03H09G07F01 - Cibele Regina Gomes *03/06/1975. Publicitária.

5821.3.1.2 – K02J01I03H09G07F01 - Jaime Pinheiro Machado Jr. *08/09/1950. Inspetor de Segurança.


Primeiro Casamento com Neusa Castro. Tiveram 2 filhos:

5821.3.1.2.1 – L01K02J01I03H09G07F01 - Simone de Castro Pinheiro Machado *05/05/1973. Programadora.


Casada com Marcelo. Tiveram 1 filho:

5821.3.1.2.1.1 – M01L01K02J01I03H09G07F01 - Matheus Pinheiro Machado *11/04/1995.

5821.3.1.2.2 – L02K02J01I03H09G07F01 - Fernando Castro Pinheiro Machado *07/05/1976. Casado. Teve 1


filha:

5821.3.1.2.2.1 – M01L02K02J01I03H09G07F01 - Laura Pinheiro Machado *00/00/2000.

Jaime Pinheiro Machado Jr. Segundo Casamento com Cacilda Dalboni. Professora. Tiveram 3 filhos:

5821.3.1.2.3 – L03K02J01I03H09G07F01 - Jaime Pinheiro Machado Neto *28/01/1985.

5821,3.1.2.4 – L04K02J01I03H09G07F01 - Maíra Pinheiro Machado *14/03/1987.

256
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

5821.3.1.2.5 – L05K02J01I03H09G07F01 - Caio Pinheiro Machado *07/03/1991.

5821.3.1.3 – K03J01I03H09G07F01 - Clarice Pinheiro Machado *01/09/1954. Secretária Executiva.


Divorciada. Teve 1 filha:

5821.3.1.3.1 – L01K03J01I03H09G07F01 - Jéssika Pinheiro Machado Ishihara *06/09/1982. Publicitária.

5821.3.1.4 – K04J01I03H09G07F01 - Lucila Pinheiro Machado Delmanto *04/04/1957. Professora e


Empresária. Casada em 01/09/1981 com Flávio Delmanto *19/01/1951. Diretor da Faculdade de Educação Física –
FMU e Presidente do Conselho Regional de Educação Física. Tiveram 3 filhos:

5821.3.1.4.1 – L01K04J01I03H09G07F01 - Larissa Pinheiro Machado Delmanto *02/06/1983. Hoteleira (Sesc).

5821.3.1.4.2 – L02K04J01I03H09G07F01 - Luciano Pinheiro Machado Delmanto *26/01/1988. Jogador da


Seleção Brasileira de Basquete.

5821.3.1.4.3 – L03K04J01I03H09G07F01 - Nayla Pinheiro Machado Delmanto *30/05/1992.

5821.3.1.5 – K05J01I03H09G07F01 - Denise Pinheiro Machado *13/09/1964. Advogada. Casada em


21/03/1990 com Francisco Roberto Santos *02/06/1963. Administrador de Empresa. Tiveram 3 filhos:

5821.3.1.5.1 – L01K05J01I03H09G07F01 - Pedro Pinheiro Machado Santos *09/10/1991.

5821.3.1.5.2 – L02K05J01I03H09G07F01 - Felippe Pinheiro Machado Santos *19/07/1995.

5821.3.1.5.3 – L03K05J01I03H09G07F01 - Laura Pinheiro Machado Santos *11/04/2000.

5821.3.2 – J02I03H09G07F01 - Jairo Pinheiro Machado (Zuzú) *14/03/1922 +10/08/1963.


Funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana. Casado em 27/12/1947 com Augusta Dezem Machado *20/03/1928.
Tiveram 3 filhos:

5821.3.2.1 – K01J02I03H09G07F01 - Sérgio Pinheiro Machado *01/10/1948. Desenhista Industrial.


Casado em 04/01/1975 com Maria José Fernandes Pinheiro Machado * 08/05/1951. Tiveram 3 filhos:

5821.3.2.1.1 L01K01J02I03H09G07F01 - Rodrigo Pinheiro Machado *16/04/1977.

5821.3.2.1.2 – L02K01J02I03H09G07F01 - Carolina Pinheiro Machado *06/11/1980.

5821.3.2.1.3 – L03K01J02I03H09G07F01 - Jessé Pinheiro Machado *14/08/1986.

5821.3.2.2 – K02J02I03H09G07F01 - Celina Pinheiro Machado Pellison *01/09/1951. Bibliotecária.


Casada em 01/09/1977 com Mario Jorge Pellison *17/01/1963. Empresário. Tiveram 3 filhos:

5821.3.2.2.1 – L01K02J02I03H09G07F01 - Karina Pinheiro Machado Pellison *13/03/1981. Teve 1 filha:

5821.3.2.2.1.1 – M01L01K02J02I03H09G07F01 - Maria Eduarda *12/10/1999.

5821.3.2.2.2 – L02K02J02I03H09G07F01 - Érika Pinheiro Machado Pellison *10/06/1982.

5821.3.2.2.3 – L03K02J02I03H09G07F01 -Mario Jorge Pinheiro Machado Pellison Neto *11/04/1983.

5821.3.2.3 – K03J02I03H09G07F01 - Norberto Pinheiro Machado *26/03/1957. Primeiro Casamento


com Célia. Tiveram 1 filha:

5821.3.2.3.1 – L01K03J02I03H09G07F01 - Camila Marchetti Pinheiro Machado *23/06/1983.

Norberto Pinheiro Machado. Segundo Casamento com Edna. Tiveram 2 filhas:

257
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

5821.3.2.3.2 – L02K03J02I03H09G07F01 - Bruna Ebumeo Pinheiro Machado *13/11/1986.

5821.3.2.3.3 – L03K03J02I03H09G07F01 - Alice Augusta Esteves Pinheiro Machado *16/09/1997.

5821.3..3 – J03I03H09G07F01 - Jair Pinheiro Machado *07/11/1934 +14/08/2001. Advogado.


Casado com Maria José. Tiveram 3 filhas:

5821.3.3.1 – K01J03I03H09G07F01 - Teresa Cristina P.F. Pinheiro Machado. Casada.

5821.3.3.2 – K02J03I03H09G07F01 - Thais Cristina P.F, Pinheiro Machado. Casada.

5821.3.3.3 – K03J03I03H09G07F01 - Ana Cristina P.F. Pinheiro Machado.

5821.3.4 – J04I03H09G07F01 - Jacyro Pinheiro Machado *18/07/1924 +02/09/2001. Professor de


Educação Física na Escola Chappel.

6000 Onde se lê Filha de João Morato e Cândida Morato leia-se Filha de João Morato da Conceição e Cândida
Morato de Carvalho.

6140 Onde se lê Isaura leia-se Izaura.

6170 Álvaro Pinheiro Machado Nogueira, nascido em 13/02/1909 e batizado em 29/03/1909.

6200 e 8740 Antônio Augusto Nogueira Ferraz, nascido em 27/11/1968, casado com Lígia Baptista tiveram Thiago
Baptista Nogueira Ferraz e no segundo casamento de Antônio Augusto Nogueira Ferraz com Sílvia Mondejar Piche
tiveram Nina Piche Ferraz
Silvia Mondejar Piche teve anteriormente Yuri Piche.

6390 Antonio Ignácio de Oliveira foi Intendente Municipal de Botucatu e foi padrinho de casamento da mãe do
Dr. Sebastião Almeida Pinto, autor do Tempo de Dante Gente de Hoje.

6700, 6710,6720,6730,6740 Onde se lê Vllas Boas leia-se Villas Bôas.

6820 Gabriel Pinheiro Machado de Almeida, falecido em 04/05/1979 e Ernestina Walda M. Pinheiro Machado de
Almeida, falecida em 02/12/2010.

6840 Dra. Zenita Pinheiro Machado de Almeida, advogada, nascida em 04/07/1955.

6860 Augusto César Bertolai.

6870 Joaquim José Machado de Almeida (Quim) casado com Luciana Maria Medeiros.

6890 Fernanda Medeiros de Almeida casada com Cassiano Ricardo Campos Moreira.

7380 Paulo Pinheiro Machado, falecido em 1926.

Página 132 da Árvore Genealógica - Curiosidade - Onde se lê Luiza leia-se Luzia. Humberto Machado *12/01/1880
Batizado em 27/03/1880 +01/09/1957.

7530 Jarbas Canellas Pinheiro Machado, falecido em 30/05/2003.

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leia-se aparentada com A�������������������������

7750 Profa. Maria José Pinheiro Machado (Zezé), *05/07/1921 +23/12/2004.

7770 Dr. Luiz Pinheiro Machado Sobrinho (Charuto), falecido em 15/09/2001.

258
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

8130 Cláudia Maria Domingues de Alvarenga casada com Marcos Carvalho de Abreu Alvarenga tiveram dois filhos:
Rodrigo Domingues de Abreu Alvarenga * 17/06/1995
Guilherme Domingues de Abreu Alvarenga *10/05/1999.

8450 Major Matheus e Anna Joaquina casaram-se em 11/05/1889. Onde se lê filhos do Tenente José Rodrigues
César 08 filhos leia-se 13 filhos. Onde se lê 12 filhos do Major José Rodrigues César Júnior (Nhonhô César) leia-se 7
filhos.

Vide Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme volume 3 pág. 107, volume 9 pág. 112 e
ůŝǀƌŽ͞ƐZĂşnjĞƐĚŽƐĞƌƋƵĞŝƌĂĠƐĂƌ͟ĚĞWĂƵůŽŐLJĚŝŽĚĞĞƌƋƵĞŝƌĂĠƐĂƌ- Marília-SP- 1986.

13 Filhos do Tenente José Rodrigues César e Justina Franco do Amaral

1- Teófilo Rodrigues César

2- Joaquim Rodrigues César Neto

3- Dr. Antônio do Amaral César

4- Adolfo Rodrigues César

5- Antônia Rodrigues César

6- Francisca Leocádia César

7- Major José Rodrigues César Júnior (Nhonhô César)

8- Emidio Rodrigues César

9- Ana Rodrigues César

10- Leopoldina Rodrigues César

11- Maria Rodrigues César

12- Virgínia Rodrigues César

13- Pureza Rodrigues César

7 Filhos do Major José Rodrigues César Júnior (Nhonhô César)

1- Ana Joaquina Franco do Amaral

2- Justina Franco César (Justininha)

3- Joaquim Rodrigues César

4- Maria Júlia César

5- José Franco do Amaral César

6- Antônia Franco César

7- Luiz Rodrigues César

259
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

8470 Dr. Tácito Pinheiro Machado, *07/1925 + 18/01/2005.

8520 Profa. Vera Gomes Pinheiro Machado de Carvalho Pinto, nascida em 1930.

8570 Paulo Sérgio casado co Maria Bernadete Pereira Lima.

8580 Andrea, nascida em 06/07/1973 teve 2 filhos Renata, nascida em 10/03/1995 e Raul, nascido em 12/10/1996.

8590 Paulo Augusto, nascido em 09/05/1982.

8630 Dr. Osvaldo Rodrigues Caldas, falecido em 28/03/2006.

8710 Profa. Alcinda Pinheiro Machado Nogueira, falecida em 19/05/2003.

8740 Antonio Augusto Nogueira Ferraz, nascido em 27/11/1968, casado com Ligia Baptista Kobal tiveram Thiago
Baptista Ferraz Kobal e casado com Sílvia Mondejar Piche tiveram Yuri Piche e Nina.

8780 Profa. Izaura Pinheiro Machado (Tita), falecida em 12/11/2004.

8820 Joaquina Roza , nascida em 1826.

8870 Dr. Raymundo Penha Forte Cintra ,* 31/07/1922 +24/08/2002 casado com Profa. Iracema Lumina *1924
+13/04/2007.

8920 – Bernardo Pinheiro da Silva casado com Ana Genoveva Piedade Pinheiro, tiveram três filhos: 8922 –
Prof. José Geraldo, 8921 – Profa. Maria Zélia e 8923 – Antonio César.

8922 – Prof. José Geraldo casado com Profa. Geny (+ 28/11/2002), tiveram 2 filhas Profa. Marisa Lygia e Dra. Maria
Lúcia.

Profa. Marisa Lygia Gauglitz Magalhães casada com José Dirceu, tiveram 3 filhos: Fernanda casada com Saulo
tiveram 2 filhas Ana Luíza e Maria Eduarda, Juliano e Luciana Pinheiro Magalhães.

Dra. Maria Lúcia casada com Horácio da Costa, tiveram 2 filhas Ludmila Pinheiro Leonel casada com Paulo Leonel e
Helena.

8921 – Profa. Maria Zélia (Mariinha) +24/08/1998.

8923 – Antonio César Piedade Pinheiro casado com Profa. Maria Aparecida, tiveram 1 filho Márcio casado com
Emilia que tiveram 3 filhos Ana Carolina, Márcio Júnior e Maria Clara.

260
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 5

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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Site Dedicado a História de Botucatu e Região

261
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Resumo do Livro “As Primeiras Fazendas da


Região de Botucatu” envolvendo o Capitão
José Gomes Pinheiro – Fundador de Botucatu.
PREFÁCIO
A COLONIZAÇÃO DA REGIÃO DE BOTUCATU

Até 1821, o meio mais comum de obtenção de terras, nas regiões menos colonizadas do Brasil,
era através de sesmarias. O rei, ou o governador da província, doava terras aos requisitantes,
desde que estes colonizassem essas terras, com construção de moradias, cultivo agrícola ou
criação de gado, além do estabelecimento de colonos. Era uma forma de incentivar a ocupação
do oeste ainda bravio, habitado por índios.

Na região de Botucatu, no século 18, foram obtidas pelo menos 13 grandes áreas, por este
processo. A primeira delas, acompanhando o rio Santo Inácio, foi obtida no governo paulista de
Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho, entre 1709 e 1713, duração de seu mandato. Em
1719 essas terras foram doadas aos Jesuítas, que aí instalaram uma fazenda, depois chamada
Boa Vista. Esta fazenda é o marco inicial da colonização regional.

Depois, entre 1740 e 1780, foram concedidas pelo menos mais 12 sesmarias, referentes, por
ordem cronológica, a terras localizadas junto aos rios Alambari, Tietê, Claro, Palmital, Pardo,
Turvo e do Peixe. Os beneficiários, grandes proprietários de Sorocaba, Itu, Araritaguaba (Porto
Feliz) e São Paulo, ou não cumpriram os requisitos legais da ocupação, ou logo passaram
adiante essas terras, por compra e venda, podendo ser considerados os primeiros
especuladores imobiliários desta vasta região.

O fato é que não deixaram rastro de ocupação efetiva.

Nesse período, um ponto de referência marcante é o Caminho do Iguatemi, que ia bater no


forte e presídio homônimo, no Mato Grosso, ponta de lança frustrada na ocupação do oeste
mais longínquo, pois que em poucos anos foi desativado. Uma doação, de c. 1780, fala em
͞ƐŽďƌĂƐĚĞƐĞƐŵĂƌŝĂ͕͟ĞĞŶƚĞŶĚĞŵŽƐƉŽƌŝƐƐŽŽǀĂnjŝŽĞŶƚƌĞƐĞƐŵĂƌŝĂƐĂŶƚĞƌŝŽƌĞs, nos espigões.
EĆŽŶĂƐŵĂƌŐĞŶƐĚŽƐƌŝŽƐ;ĐŚĂŵĂĚĂƐ͞ƚĞƐƚĂĚĂƐ͟Ϳ͕ƋƵĞĞƌĂŵĂƉĂƌƚĞŶŽďƌĞĚĂƐƚĞƌƌĂƐ͕ŵĂƐŶĂƐ
partes altas, afastando-ƐĞĚŽƐƌŝŽƐ;ĐŚĂŵĂĚĂƐ͞ĨƵŶĚŽƐ͟Ϳ͘^ĞŚĂǀŝĂƐŽďƌĂƐ͕ĞƌĂŵŶŽƐĨƵŶĚŽƐ͕ŶĆŽ
nas testadas. Isto pode ser um indício de que já havia um certo interesse na aquisição de terras
na região, nesse fim dos setecentos.

De 1808 a 1821 as sesmarias vão ganhando cada vez maior importância, aumentando muito o
número de pedidos. São nelas nomeados então rios menores, como o Prata, ou mais de oeste,
como o Lençóis. Desse período temos notícia de uma compra de terras entre o Pardo e o Prata,
feita pelo Capitão José Pinheiro Velloso e sua esposa, e isto ficamos sabendo através de uma
ação de manutenção de terras, interposta por estes contra posseiroƐ͕ Ğŵ ϭϴϰϲ͗ ͘͘͘ ͞ƐĆŽ
senhores e possuidores de uma fazenda de campos de criar e terras lavradias em Cima da Serra
de Botucatu, que houveram por compra, há mais de 38 anos, do finado João Pires de Almeida
dĂƋƵĞƐ͘͟ƐƚĞ͕ƐĞƐŵĞŝƌŽĞŵϭϳϲϲ͕ŶĂƌĞŐŝĆŽ͘hŵĂƐƉĞĐto importante desta primeira compra e
venda é que, quem comprava terras, nesse tempo, queria realmente ocupá-las e não
abandoná-las, como ocorria com os sesmeiros, que as obtinham de graça.

Em 1821 cessam as sesmarias, em parte porque os sesmeiros não cumpriam realmente a


ocupação, e em parte porque as terras de oeste já estavam razoavelmente valorizadas. Quem

262
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

as quisesse, precisava efetivamente ocupá-las, reivindicando anos depois sua propriedade, ou


comprá-las, de sesmeiro ou outro vendedor. Daí em diante notamos a formação de várias
fazendas, entre elas a Monte Alegre, a Capão Bonito, a das Pedras, a Morrinhos, a Três Pontes,
pertencentes ao Capitão acima nomeado.

A partir de 1843, com a formação do Patrimônio de Nossa Senhora Sant'Anna, por doação
desse mesmo Capitão, aumenta muito o interesse pela região. Grande parte das terras é
ĂĚƋƵŝƌŝĚĂ ƉŽƌ ƉŽƐƐĞ͕ ĚĞ ƋƵĞ ƐĆŽ ƚĞƐƚĞŵƵŶŚĂƐ ĂƐ ĞŶƚĆŽ ĐŚĂŵĂĚĂƐ ͞ĐĂƌƚĂƐ ĚĞ ǀĞŶĚĂ͟;ŚŽũĞ͕
compromissos de compra e venda), que apresentam como título do vendedor a posse mansa e
pacífica por vários anos. É então que começam a aparecer numerosos topônimos, definindo a
geografia regional.

A área onde hoje se localiza a cidade de Botucatu era conhecida como Rincão da Cerca Velha
(depois Rincão da Capela), parte de uma grande invernada chamada Capão Bonito, da Fazenda
Monte Alegre. O rincão é uma parte abrigada, com aguada e mato, num campo mais vasto, ou
invernada. Cerro do Capão Bonito era o nome dado ao Morro de Rubião, e onde se localizava
uma sub-sede da Monte Alegre, a Tapera das Laranjeiras.

Dava-se o nome de potreiro às invernadas pequenas, hoje chamadas pastos. Tínhamos, como
exemplo, o Potreiro da Cerca, na margem direita do rio Pardo, junto da atual Fazenda Estrela, e
o Potreiro do Faxinal, junto ao rio homônimo.

Os Campos do Aterradinho incluíam uma vasta área, abrangendo as invernadas da margem


direita do Pardo, até a Pratânia atual. Já era conhecido, em 1850, o Capão Vira-Machado, nas
nascentes do córrego Saltinho. Também conhecidos, já em 1835, os rios Boqueirão e Pulador.

A região de São Manuel era conhecida como Paraíso, nome do rio que banha a atual cidade. Na
região de Lençóis são nomeados vários rios, como Marimbondo, Pirapitinga, das Antas.

A grande região entre os rios Capivara e Alambari, no município de Botucatu, era chamada de
Bananal, e havia também o Caminho do Bananal, atravessando essa área em direção ao atual
Rio Bonito, continuando pela Estrada da Constituição (Piracicaba).

O leitor poderá com facilidade localizar uma série muito grande de topônimos, da região que
desejar, acompanhando a lista toponímica que vem no fim deste livro. Do mesmo modo,
poderá encontrar os nomes dos primeiros ocupantes desta vasta região, pelo índice
onomástico.

Queremos aproveitar a oportunidade para esclarecer um ponto muito discutido na história


botucatuense: houve ou não uma Capela de Nossa Senhora das Dores? Em todos os
documentos que vasculhamos, não há referências a ela, quer de ordem civil, quer de ordem
eclesiástica. Este assunto é minuciosamente abordado num Apêndice, no fim do
livro. Esperamos que este livro sirva de base para pesquisadores futuros, pois apresenta
documentos realmente importantes para o estudo da ocupação desta grande região, porta de
abertura para a conquista do oeste paulista e sul matogrossense.

Os autores

263
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

BIBLIOGRAFIA (em ordem cronológica)

1 - ����������� ���������������- 1721 a 1821.


Secretaria de Estado da Cultura
Departamento de Museus e Arquivos
Divisão de Arquivo do Estado
RS
São Paulo. 1994. Edição fac. Similar.

2 - 1º Tabelião de Notas de Itapetininga (Tabelião José Cauchioli) - certidões de Outorgantes/


Outorgados dos anos de 1845 e 1846. Solicitação de Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e Cesar
José Maria Ribeiro.

3 - Fórum de Itapetininga- Autos Constantes do Libelo Cível da Ação de Manutenção (ano de


1846) e Inventário do Capitão José Gomes Pinheiro (anos de 1849 e 1850).

Solicitação de Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e Cesar José Maria Ribeiro.

4 - 1º Tabelião de Notas e de Protesto de Letras e Títulos de Botucatu (Tabelião José Carlos


Antunes) – 174 certidões de 1849 a 1858 isentas de custas por autorização / determinação
judicial do Exmo. Juiz de Direito da 1º Vara e Corregedor Permanente do 1º Cartório de Notas
de Botucatu- Dr. Luiz Otávio Duarte Camacho. Solicitação de Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e
Trajano Carlos de Figueiredo Pupo.

5 - FAP- Abaixo assinado coletado por Felicíssimo Antonio Pereira, em 1858, pedindo ao
governo Provincial garantias contra os indígenas da Região de Bauru.

6 - L.E. Lista Eleitoral de 1859.

7 - Arquivo do Estado de São Paulo- 2500 documentos de 1852 a 1899 resgatados no mesmo e
trazidos para Botucatu por Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e Cesar José Maria Ribeiro.

8 - �������������������������������������������������

9 - �����������������������������������
Aluísio de Almeida
AA
Editora Ottoni, Itu.
2002.

10 - ��������������������������������������
Hernâni Donato
HD
1º Edição 1952
Edicon, São Paulo. 1985.

264
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

3º Edição reescrita.

11 - Jornal de Botucatu - 18/04/1997 - Fato Histórico - Adv. Raymundo Penha Forte Cintra.

12 - Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado.


Paulo Pinheiro Machado Ciaccia
PPMC
Gráfica Santana, Botucatu. 2000. 1º Edição.

13 - A Historia do Capitão José Gomes Pinheiro - Fundador de Botucatu. Olavo Pinheiro Godoy.
Gráfica Santana, Botucatu. 2000. 1º Edição.

14 - Jornal de Botucatu - 22/07/2000 - Restos Mortais de Anna Florisbella serão trazidos a


Botucatu.

15 - Jornal A Cidade - 26/07/2000 - Sant´Anna - Padroeira da Fé.

16 - A Gazeta de Botucatu - 28/07/2000 - Família consuma o translado de Anna Florisbella.

17 - Botucatu On Line - Geral - 03/08/2000 - Restos de Anna Florisbella já estão no jazigo da


família.

18 - Revista da História - Botucatu. João Carlos Figueiroa. Gráfica Tipomic, Botucatu. 2001.

19 - Revista da História- Especial 147 anos de Botucatu- Ano 2002- 100 anos para todo mundo,
uma história para cada gosto!!!. João Carlos Figueiroa. Gráfica Tipomic. 2002.

20 - ͞ŽƚƵĐĂƚƵŶƚŝŐĂŵĞŶƚĞ͘͘͘͟dƌĂũĂŶŽĂƌůŽƐĚĞ&ŝŐƵĞŝredo Pupo
TP
Editora Ottoni, Itu. 2002 1ª edição.

21 - Câmara Municipal de Botucatu- Ata da Reunião realizada na Câmara Municipal de Botucatu


em 23/01/2003.

22 - Lei Municipal nº 4.370 de 07/04/2003. Projeto de Lei de Iniciativa do vereador Caldas-


PCdoB.

23 - A Gazeta de Botucatu- 11/04/2003- Poder Judiciário: Primeiros Passos da Justiça- Existe um


outro arquivo do qual constam papéis de Botucatu que... Autor- João Carlos Figueiroa.

24 - Diário da Serra-18 a 22/04/2003- A História de Botucatu na base da Estátua do Capitão


Gomes Pinheiro. Autor- Renato Fernandes.

25 - Diário da Serra- 23/12/2003- Botucatu completa hoje 160 anos. Autores Tadeu Breda e
Renato Fernandes.

265
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Mapas consultados

26 - Mapa do Município de Botucatu na data de sua criação 1855, fonte Convivium – Espaço
Cultural Dr. Francisco Marins.

27 - Esboço do Município de Botucatu, de 1858, fonte Arquivo do Estado de São Paulo.

28 - Mapa das Divisas do Município de Botucatu em 1876, escala 1:200.000.

29 - Mapa da Fazenda Monte Alegre - 1925 (já pertencente a Companhia Cafeeira de São
Paulo).

30 - Mapa do município de Botucatu, sem data, escala 1:50.000, obtido na Prefeitura Municipal
de Botucatu.

31 - Mapa Hidrográfico do Estado de São Paulo, sem data, escala 1:1.000.000.

266
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Fatos Históricos - Parte I


Adv. Raymundo Penha Forte Cintra

Assim como a existência humana é


marcada por fatos relevantes, também a
vida das cidades é assinalada por fatos
importantes. Entre estes, sem dúvida,
destaca-se a sua fundação e as pessoas que
contribuíram para o início da nossa
cidade. Botucatu, no dia 14 de abril de
1997, comemorando o 142º aniversário de
sua emancipação político-administrativa,
redimiu-se de uma culpa que há muito lhe
pesava.
O Prefeito Municipal Sr. Pedro Losi Neto,
apoiado nessa sua iniciativa pela Câmara
Municipal, determinou, que nas
comemorações dêste ano, fossem incluídas
merecidas homenagens à figura do Cap. José
Gomes Pinheiro, doador das terras e
fundador de Botucatu, que hoje brilha na
constelação das grandes cidades deste Nós, trinetos do homenageado e
imenso Brasil. procurando interpretar o sentimento de
todo o clã, queremos expressar
A solenidade da apresentação da publicamente os nossos comovidos
majestosa estátua à população contou com a agradecimentos pelas homenagens
presença de autoridades, descendentes do prestadas ao nosso ilustre ancestral e
homenageado e grande massa popular. fundador de nossa cidade,
Estava presente também a nossa Banda cumprimentando o Sr. Pedro Losi Neto,
Municipal, que leva o nome de um dos juntamente com os seus dinâmicos
ĚĞƐĐĞŶĚĞŶƚĞƐ͕͞ƌ͘ĂŵŝĆŽWŝŶŚĞŝƌŽ assessores Mário Perini Pascucci e Rabib
DĂĐŚĂĚŽ͕͟ƋƵĞĐŽŵƐĞƵƐĂĐŽƌĚĞƐƚŽƌŶŽƵĂ Neder, bem como o Srs. Vereadores, pela
festa cívica muito alegre. No cemitério maneira grandiosa como foi resgatada a
͞WŽƌƚĂůĚĂƐƌƵnjĞƐ͕͟ĞŵŵĂƵƐŽůĠƵĚĂĨĂŵşůŝĂ memória de José Gomes Pinheiro,
Pinheiro Machado, deu-se a solenidade de reverenciando no bronze o grande vulto
translação dos despojos do Cap. José Gomes de fundador de Botucatu e trazendo os
Pinheiro, trazidos de Araçoiaba da Serra pelo seus despojos para o seio da terra onde
seu Prefeito Municipal e sendo entregue ao viveu.
Prefeito de Botucatu, com a bênção Parabéns, Sr. Prefeito Pedro Losi Neto!
realizada pelo nosso amigo e Arcebispo Parabéns, Câmara Municipal! Missão
Emérito, D. Vicente Marchetti Zioni. cumprida!

Jornal de Botucatu 18/19 abril de 1997

Restos Mortais de Anna Florisbella serão trazidos a Botucatu

267
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Os restos mortais de Anna Florisbella, O escritor se diz privilegiado por ter em


esposa do Capitão José Gomes Pinheiro, seu acervo o Translado da Escritura de
doador das terras que deram origem ao Doação pela qual Gomes Pinheiro designou
município de Botucatu, também deverão ser as terras que ele queria que fossem
enterrados no Cemitério Portal das Cruzes. A ĚĞƐƚŝŶĂĚĂƐĂŽƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͞&Žŝ
idéia partiu do escritor botucatuense neste documento que ele coloca a
Francisco Marins, autor, entre outros, do livro condição de que a Padroeira do Município
͞ůĂƌĆŽŶĂ^ĞƌƌĂ͘͟ƉƵďůŝĐĂĕĆŽĐŽŶƚĂĂ ĨŽƐƐĞ^ĂŶƚDzŶŶĂ͕͟ĂĨŝƌŵŽƵ͘
história da cidade.
A sugestão foi feita durante as solenidades Obs.: Durante o discurso e bençãos do
de aniversário de Botucatu, foi prontamente Arcebispo Emérito de Botucatu- Dom
aprovada pela família. Vicente Marchetti Zioni- no jazigo da
Os restos de Anna Florisbella encontrava-se Família Pinheiro Machado, durante o
no cemitério na capital paulista. sepultamento do Capitão José Gomes
Marins acredita que tal ato estará fazendo Pinheiro, o mesmo também sugeriu que os
justiça com a esposa do capitão Gomes restos mortais de Anna Florisbella
WŝŶŚĞŝƌŽ͘͞ƐƐŝŵ͕ŶſƐĞƐƚĂƌĞŵŽƐƌĞƉĂƌĂŶĚŽ deveriam ser trazidos para Botucatu, para
esta missão que, é muito importante para novamente unir o casal.
ŶŽǀĂŵĞŶƚĞũƵŶƚĂƌŽĐĂƐĂů͕͟ũƵƐƚŝĨŝĐŽƵŽ Após tais sugestões do Dr. Francisco
escritor. Marins contou ainda que, foi Marins e do Arcebispo de Botucatu Dom
imposição de Gomes Pinheiro a escolha do Vicente Marchetti Zioni, a primeira dama
nome da Padroeira de Botucatu (Sant´Anna) Valéria Losi depositou os restos mortais do
em homenagem a sua esposa. Capitão José Gomes Pinheiro no jazigo da
Francisco Marins adiantou, que a Família Pinheiro Machado no Cemitério
homenagem deverá ter o vulto que merece. Portal das Cruzes de Botucatu.
͞EſƐƉƌĞƚĞŶĚĞŵŽƐĨĂnjĞƌƵŵĂŐƌĂŶĚĞĨĞƐƚĂ
para comemorar a chegada dos restos Jornal de Botucatu - 22/23 de julho de
mortais de Anna Florisbella. Assim como seu 2000
esposo, ela também teve participação
ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂůŶĂĨƵŶĚĂĕĆŽĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕͟
concluiu o escritor.
Importância - Francisco Marins foi um dos
oradores escolhidos pela família para falar
durante a solenidade de inauguração da
estátua de José Gomes Pinheiro. Ele ressalta a
ŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂĚŝĚĄƚŝĐĂĚŽĞǀĞŶƚŽ͘͞EſƐĞƐƚĂŵŽƐ
ensinando a juventude botucatuense a
reconhecer o valor histórico do fundador da
ĐŝĚĂĚĞ͕͟ĚŝƐƐĞ͘

268
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

^ĂŶƚ͛ŶŶĂ- Padroeira da Fé

Por Olavo Pinheiro Godoy -Presidente do Centro Cultural de Botucatu

Quando o capitão José Gomes Pinheiro Que outra relíquia, para os


doou as terras para a constituição da botucatuenses, terá mais valor?
freguesia de Botucatu, doou-as ao patrimônio Para adornar o altar-mór da antiga igreja
ĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĞŵƐŝŶŐĞůĂŚŽŵĞŶĂŐĞŵăƐƵĂ matriz, o Coronel Nenê Cardoso mandou
esposa Anna Florisbella Machado de Oliveira vir, em 1898 de Portugal, rica imagem,
e Vasconcellos. toda trabalhada em carvalho.Em 1943, o
No correr dos anos, das lutas e das industrial Pedro Losi doou uma bela
ĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĚĞŶŽƐƐŽƉŽǀŽ͕^ĂŶƚ͛ŶŶĂƚĞŵ ŝŵĂŐĞŵĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĚĞϮ͕ϮϬŵĚĞĂůƚƵƌĂ͕
sido a luz mais preciosa, luz que nunca se também destinada à nova e atual catedral
apaga. e nossa herança histórica de fé que metropolitana.
nos mantém na luta. Generosa na missão que O poeta e escultor Walter dos Reis, autor
lhe coube: ser mãe! Atuante na caridade e na ĚĞ͞WƌĄ>ĞŵďƌĂƌŽƚƵĐĂƚƵ͟Ğ͞dƌŝůŚĂŶĚŽŽ
paz, pensando em que nada se perde naTerra PĞĂďŝƌƵ͟ĐŽŵĂƌƚĞĞůĂǀŽƌ͕ĞƐĐƵůƉŝƵďĞůĂ
do que se cumpre conforme a vontade de imagem em madeira de lei que,
Deus. Não se tem notícia de sua existência posteriormente, doou ao acêrvo do Centro
pelos Evangelhos, mas pelo Proto-Evangelho Cultural de Botucatu.
de São Tiago e outros escritos apócrifos. Durante o transcorrer de nossa história.
Segundo a tradição acolhida pelos Santos ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕ŵĆĞĚĞDĂƌŝĂĞĂǀſĚĐƌŝƐƚŽ͕
Padres, era filha de Natã, sacerdote belemita, tem ajudado o povo a fortalecer, no seu
e de Maria. antigo altar, a Fé. Não a Fé estrábica,
^ĂŶƚ͛ŶŶĂĂŵĆĞĚĂǀŝƌŐĞŵDĂƌŝĂ͘ĂƐŽƵ-se daltônica. Esta merece jazer no pó,
com Joaquim, descendente de David, sendo mordida pelos vermes. Mas a Fé auxiliada
estéril durante muitos anos. Por fim, foram pela razão, de São Tomás de Aquino.
ouvidas suas orações e em idade avançada Na semana em que comemoramos o seu
tornou-se mãe de Maria, que ela e o esposo dia, Sant´Anna iluminou os dcscendentes
consagraram ao Senhor, levando-a ao da família Pinheiro Machado, e graças ao
Templo, desde tenra idade. empenho de Cesar José Maria Ribeiro e
O culto que se rende a Sant´Anna data do Paulo Pinheiro Machado Ciaccia, os restos

269
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

séc. VI, no Oriente, e desde o séc. VIII, no mortais de Anna Florisbella foram
Ocidente. No séc.X IV, sua festa foi decretada transladados do cemitério da Consolação
por UrbanoVI para a Inglaterra (1378 ). (SP) e repousará, eternamente, ao lado do
Gregório XIII tornou-a extensiva a toda a esposo Capitão José Gomes Pinheiro.
Igreja em 1584 - festa essa comemorada a 26 No ĂĨŝƌŵĂƌĚĞůĚĂDŽƐĐŽŐůŝĂƚŽ͕͞ŶĆŽ
de julho. podemos prescindir de sua presença, ela
Anna Florisbella trouxe para o sertão de que foi na longa e bela galeria das
Botucatu. antiga imagem do séc. XIX. Essa Mulheres Ilustres de Botucatu, a célula-
relíquia pertencia ao inesquecível escritor e mater deste povo bom, nobre, educado e
folclorista Alceu Maynard de Araujo. o qual progressista.
legou ao romancista Francisco Marins, que a
conserva até hoje. Jornal A Cidade - 26 de julho de 2000
ŝŵĂŐĞŵĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͊

Família consuma o traslado de Anna Florisbella

Ontem pela manhã, no Cemitério Portal das Presentes à cerimônia estavam, também,
Cruzes, a família Pinheiro Machado e o genealogista da família Paulo Pinheiro
descendentes de Botucatu transferiram, Machado Ciaccia, e o Padre Edmilson José
definitivamente, para o mausoléu da família, Zanin, representando sua excia. Dom
os restos mortais de Anna FlorisbelIa, esposa Antonio Maria Mucciolo, arcebispo da
do Capitão José Gomes Pinheiro. Por volta arquidiocese de Botucatu, impossibilitado
das 10 horas da manhã um conjunto de 50 de estar presente.
pessoas, mais ou menos, representativo dos Ainda, entre os presentes estavam vários
vários segmentos culturais, administrativos e membros da família Pinheiro Machado,
religiosos de Botucatu, acompanhou, entre eles o presidente do Conselho
cerimonioso, à transferência da pequena Deliberativo do Centro Cultural Raimundo
urna, para dentro do jazigo. Penha Forte Cintra, o presidente daquela
Durante a cerimônia, aberta com a entidade Olavo Pinheiro Godoy, ao lado de
execução da Ave Maria, por um dos representantes do poder público, a
clarinetistas da Coorporação Musical Damião secretária da Cultura, Cristina Omodei
Pinheiro Machado, falaram o senhor Cesar Coelho Gomes, a primeira dama Valéria
Ribeiro, representando a família de Anna Losi e o Prefeito Municipal, senhor Pedro
Florisbella, o escritor e romancista Francisco Losi Neto.
Marins - cujas palavras relembraram os fatos
históricos mais marcantes da vida de Anna Jornal A Gazeta de Botucatu - 28 de julho
Florisbella - e, por fim, procedeu-se à benção de 2000
dos despojos, com os ofícios sendo
celebrados pelo pároco de Santana, Pe.
Orestes.

270
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Restos de Anna Florisbela já estão no jazigo da família

Na manhã da última quinta-feira, 27 de secretária da Cultura Cristina Omodei, o


julho, descendentes da família Pinheiro Prefeito Municipal Pedro Losi Neto e
Machado reuniram-se no Cemitério Portal das esposa, Valéria Losi. No evento, o
Cruzes, para acompanhar o ato final do romancista botucatuense Francisco
translado dos despojos de Anna Florisbella, Marins, falou sobre os principais fatos
esposa do Capitão José Gomes Pinheiro, da vida de Anna Florisbella. Neste
fundador do município. particular, presentes à cerimônia,
Tendo sido levantada pela primeira vez, há alguns membros da família Pinheiro
vários anos, a idéia de trazer para Botucatu os Machado lembraram que partiu do
restos mortais de Anna Florisbella, foi próprio Marins e da acadêmica Elda
implementada pelos botucatuenses Paulo Moscogliato (já falecida) a idéia de
Pinheiro Machado Ciaccia e Cesar Ribeiro. transladar os restos mortais de Anna
Durante o ano que passou, os dois Florisbella, para fazê-la repousar,
botucatuenses prepararam o lançamento de definitivamente, ao lado do marido, o
duas obras que versam sobre a história da Capitão José Gomes. Cesar Ribeiro falou
família. A primeira, sobre a vida do Capitão em nome da família, enfatizando o
José Gomes Pinheiro, escrita pelo presidente trabalho realizado durante o ano que
do Centro Cultural Olavo Godoy e a segunda, passou e este e da satisfação de todos
uma genealogia da família Pinheiro Machado, na conclusão do objetivo, com sucesso.
escrita pelo próprio Paulo. Ambas foram
lançadas este ano, por ocasião do aniversário www.botucatuonline.com.br -
da cidade. Precedente à idéia do lançamento 29 de julho de 2000
das obras, o translado dos despojos de Anna
Florisbella, precisou esperar mais algum
tempo para realizar-se. Na quinta-feira,
finalmente aconteceu, com a presença de
autoridades. Estiveram também, além da
família, o representante do Arcebispo
Metropolitano Dom Antonio, Pe. Edmilson
Zanin, o pároco de Santana,Pe. Orestes,a

100 anos para todo mundo, uma história para cada gosto!!!

Botucatu comemora, a 14 de abril de cada


ano, a sua Emancipação Político-
Administrativo, quando a Freguesia virou vila,
em 1855.
Para os botucatuenses de antigamente,
entretanto, as datas comemorativas viviam
mudando. Essa interessante história começou
em 1937, quando a Câmara aprovou um
projeto de resolução do vereador e jornalista
Manoel Deodoro Pinheiro Machado,
definindo que Botucatu passaria a

271
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

comemorar, com feriado municipal, a data de César José Maria Ribeiro e Paulo
19 de fevereiro. Em sua defesa o vereador Pinheiro Machado Ciaccia, trinetos
argumentava, na sessão de 15 de fevereiro do Capitão José Gomes,
ĚĂƋƵĞůĞĂŶŽ͗͞KƉƌŽũĞƚŽƋƵĞƚŝǀĞĂŚŽŶƌĂĚĞ requereram à Prefeitura de
subscrever com o meu colega dr. Nestor Botucatu a regularização das
Seabra, vem reparar uma lacuna, datas, nas plantas comemorativas
considerando feriado a data de 19 de
fevereiro, e comemorando-se dessa forma, o Botucatu passou a ter um feriado, todos os
ĚŝĂĚĂĨƵŶĚĂĕĆŽĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͘͘͟ anos, em 19 de fevereiro (que respeitava a data
E assim se fez. Daquele ano em diante, da criação da Freguesia em 1846) e a
comemorou-se com feriado municipal o dia comemorar numa outra data , 23 de dezembro
19 de fevereiro como o da Fundação da (respeitando a Resolução do Conselho Nacional
cidade de Botucatu. de Geografia que validava o ano de 1843) como
Tudo caminhou como a resolução da a verdadeira na fundação de Botucatu.
Câmara preconizava: feriado e Essa questão arrastou-se até o ano de 1952,
comemorações em 19 de fevereiro, e a cidade quando o prefeito Emilio Peduti, resolveu-se por
já se preparava para comemorar os seus 100 uma terceira data, 14 de abril (decidindo-se por
anos, quando em 1943, uma Resolução de comemorar a emancipação política, acontecida
Congratulações, aprovada pelo Conselho em 1855). Em 14 de abril Emílio Peduti
Nacional de Geografia é enviada ao prefeito ƐĂŶĐŝŽŶŽƵĂůĞŝŝŶƐƚŝƚƵŝŶĚŽŽ͞ŝĂĚŽDƵŶŝĐşƉŝŽ
de Botucatu. Essa resolução, levou o número ĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͟
de 32 e datou-se de 23 de novembro daquele Dois anos depois, ele mesmo, pela portaria
ano. Respaldado em seu prestígio o Conselho 672 de 5 de maio de 1954, definiu e criou as
fixava a data de 23 de dezembro (referindo-se Comissões para preparar a Comemoração do
ao longínquo 1843, data em que o Cap. José Primeiro Centenário da Criação do Município.
Gomes faz a doação para formar o patrimônio Revista da História - Especial 147 anos de
de Santana), como a mais legítima para se Botucatu
considerar de fundação da cidade. E dava os - Autor- João Carlos Figueiroa- Ano de 2002.
parabéns ao prefeito pelo Centenário
próximo.

ƚĂĚĞƌĞƵŶŝĆŽƌĞĂůŝnjĂĚĂŶĂąŵĂƌĂDƵŶŝĐŝƉĂůĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕ĚŝĨşĐŝŽ͞ďşůŝŽŽƌŝŶŝ͕͟ĐŽŵĂ
finalidade de esclarecer e definir as datas essenciais comemorativas de Botucatu
Aos vinte e três dias do mês de janeiro do ano de dois mil e três, reunidos na Câmara Municipal
ĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕ĚŝĨşĐŝŽ͞sĞƌĞĂĚŽƌďşůŝŽŽƌŝŶŝ͕͟ŽƐĂďĂŝdžŽassinados, após exaustivas discussões,
resolvem propor, por consenso, que as datas em questão sejam consideradas, pelos poderes
constituídos, como as datas comemorativas essenciais para a vida de Botucatu, acompanhadas
de suas respectivas significações e na ordem cronológica, a seguir elencada:

I- Dia 23 de dezembro de 1843- Doação de terras para criação do Patrimônio da Freguesia de


Sant´Anna de Botucatu, pelo Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo, considerada para efeitos
históricos, a data da Fundação de Botucatu;
II- Dia 19 de fevereiro de 1846- Criação da Freguesia do Distrito do Cimo da Serra de Botucatu;
III- Dia 14 de abril de 1855- Elevação da freguesia á categoria de vila e emancipação político-
administrativa;

272
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

IV- Dia 20 de abril de 1866- Criação da Comarca de Botucatu;


V- Dia 16 de março de 1876- Elevação da vila à categoria de cidade.

Botucatu, 23 de janeiro de 2003

Prefeitura Municipal de Botucatu


Estado de São Paulo
Lei nº 4.370 De 07 de abril de 2003

(Projeto de Lei de ini�ia�iva �� ����a��� �a��as� ��is��� s���� as �a�as �������a�ivas a��sivas
� ����a��� �is���i�a �� �����a����

ANTONIO MARIO DE PAULA FERREIRA IELO, Prefeito Municipal de Botucatu, no uso de suas
atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a
seguinte Lei:

Art. 1º. As datas comemorativas alusivas à formação histórica de Botucatu ficam assim
cronologicamente definidas:

I - Dia 23 de dezembro de 1843 — Doação de terras para a criação do Patrimônio dá Freguesia


�� �a������a �� �����a��� ���� �a�i��� ��s� ����s �i���i�� �������� ���si���a�a� �a�a ���i��s
históricos, a data de Fundação de Botucatu;
II - Dia 19 de fevereiro de 1846 — Criação da Freguesia. do Distrito do Cimo da Serra de
Botucatu;
III - Dia 14 de abril de 1855 — Elevação da freguesia à categoria de vila e emancipação político-
administrativa;
IV- Dia 20 de abril de 1866 — Criação da comarca de Botucatu;
V- Dia 16 de março de 1876 — Elevação da vila à categoria de cidade.

Art. 2º. As datas comemorativas, mencionadas no artigo anterior e seus incisos, deverão ser
assim consideradas em documentos e publicações oficiais e deverão ser incorporadas ao
currículo dos estabelecimentos de ensino infantil, fundamental e médio, localizados no

273
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Município.

Art. 3º O Art. 20.da Lei n0. 3880, de 7 de abril de 1999, passa a ter a seguinte redação.

͞ƌƚ͘ϮǑ͘Ͷ É feriado municipal o dia 14 de abril, em comemoração ao Dia de Botucatu, alusivo


a sua emancipação político-ĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂƚŝǀĂ͘͟

ƌƚ͘ϰǑͻƐƚĂ>ĞŝĞŶƚƌĂƌĄĞŵǀŝŐŽƌŶĂĚĂƚĂĚĞƐƵĂƉƵďůŝĐĂĕĆŽ͘ŽƚƵĐĂƚƵ͕ϬϳĚĞĂďƌŝůĚĞϮϬϬϯ

Botucatu, 07 de abril de 2003

ANTONIO MÁRIO DE PAULA FERREIRA IELO

PREFEITO MUNICIPAL
Registrada na Divisão de Secretaria e Expediente aos 07 de abril de 2003, 147º ano de
Emancipação Político-administrativa de Botucatu. A CHEFE DA DIVISÃO DE SECRETARIA E
EXPEDIENTE,

VILMA VILEIGAS

CÂMARA MUNICIPAL DE BOTUCATU

PROJETO DE LEI N0. 001 de 27 de janeiro de 2003

JUSTIFICATIVA

A referência às datas comemorativas alusivas formação histórica de Botucatu tem sido


bastante confusa conforme atesta o brilhante e conciso artigo do historiador e botucatuense
emérito João Carlos Figueiroa, anexo a esta justificativa (DOC. 1)
O início da formação histórica de Botucatu, perde-se nos idos do século XVII, conforme
competentemente historiado por muitos botucatuenses.
Em meados do século XIX, porém, sucedem-se fatos que marcam a constituição formal e legal
de nosso município. Em 23 de dezembro de 1843, o Capitão José Gomes Pinheiro promove a
ĚŽĂĕĆŽĚĂƐƚĞƌƌĂƐƉĂƌĂĂŝŶƐƚŝƚƵŝĕĆŽĚŽWĂƚƌŝŵƀŶŝŽĚĂ&ƌĞŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĚĞŽƚƵĐĂƚƵ
(DOC.2 e 3) e em 19 de fevereiro de 1846 é criada, neste local, a Freguesia do Distrito do Cimo da
Serra de Botucatu. Este núcleo original ascende em importância passando à condição de vila (em
14 de abril de 1855), comarca (em 20 de abril de 1866) e, finalmente, à categoria de cidade, em
16 de março de 1876.
Esta multiplicidade de datas propiciou alguma confusão, com respeito a seu significado
histórico. Basta dizer que a fundação de Botucatu já foi comemorada no 23 de dezembro e no 19
de fevereiro. A Lei Orgânica do Município de Botucatu, em vigência, define o 14 de abril como

274
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

͞ĚĂƚĂĚĞĨƵŶĚĂĕĆŽ͟ do município, quando, sabidamente, nesta data se comemora a


emancipação político administrativa de Botucatu, que, obviamente, já havia sido fundado em
data anterior a 14 de abril de 1855 (tramita na casa, projeto promovendo a retificação deste
equivoco). Para completar este quadro de desencontros, a Lei n0 3880, de 7 de abril de 1999, em
vigência, refere-se a 14 de abril como sendo ͞ĂĚĂƚĂĚĞĐŽŵĞŵŽƌĂĕĆŽĚŽĂŶŝǀĞƌƐĄƌŝŽĚĂ
ĐŝĚĂĚĞ͟. (grifos nossos).
Tal situação tem resultado em muitos equívocos expressos no ensino da história de Botucatu,
em documentos, publicações, etc, impondo a necessidade de uma clara definição do significado
de cada data.
A elaboração deste projeto baseou-se em estudos da história de Botucatu e sobretudo, na farta
documentação colhida por Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e César José Maria Ribeiro, que, em
parte, anexamos a esta justificativa (Docs. 4 a 9).

Com base nesta documentação e em Resolução baixada pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, no ano de 1943 (ver DOC. 10) delineou-se a data de 23 de dezembro como aquela
ƋƵĞĚĞǀĂƐĞƌĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚĂ͕ƉĂƌĂĞĨĞŝƚŽƐŚŝƐƚſƌŝĐŽƐ͕ĐŽŵŽƐĞŶĚŽĂĚĞ͞&ƵŶĚĂĕĆŽĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͟
Do ponto de vista semântico e jurídico, fundar é criar, instituir e fundação o ato de, por doação
de bens, instituir patrimônio destinado a fins de utilidade pública. Estes significados apontam
para o 23 de dezembro de 1843, como data em que se procedeu a fundação de Botucatu, ou
seja, sua criação mediante a doação das terras destinadas a instituição do Patrimônio da
FreŐƵĞƐŝĂĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕ƉĞůŽĂƉŝƚĆŽ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽ͘
Por fim, afim de compartilhar este projeto e sua justificação com especialistas e interessados
na matéria, realizamos, em 23 de janeiro de 2003, na Câmara Municipal, reunião com os
Senhores Francisco Marins, João Carlos Figueiroa, Trajano Carlos de Figueiredo Puppo, Hélio
Donato, Olavo Pinheiro Godoy, Paulo Pinheiro Machado Ciaccia, Cesar José Maria Ribeiro, João
Alberto Pires de Campos, Moacir Bernardo, Eugênio Monteferrante Netto e Adolpho Dinucci
Venditto, que, após exaustivas discussões, manifestaram sua concordância em torno das datas
comemorativas alusivas à formação histórica de Botucatu, nos termos do presente projeto,
conforme Ata original anexa (DOC. 11).

Assunto desta magnitude, de absoluto interesse à memória e à construção da identidade do


Município e do povo de Botucatu, certamente merecerá a atenção dos nobres colegas
vereadores a quem solicitamos apoio para unânime aprovação do projeto.

WůĞŶĄƌŝŽsĞƌ͘͞>ĂƵƌŝŶĚŽnjŝĚŽƌŽ:ĂƋƵĞƚĂ͕͟ϮϳĚĞ janeiro de 2003

Vereador Autor CALDAS


PC do B

Correção histórica- Foi descerrada na manhã de ontem, a placa de identificação das datas de

275
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

doação de terras para a criação da freguesia de Santana de Botucatu, criação da freguesia do


Distrito do Cimo da Serra e emancipação política e administrativa de Botucatu, da estátua do
fundador da cidade capitão Gomes Pinheiro, corrigindo imprecisões históricas.

Diário da Serra, 18 a 22 de abril de 2003 - página16

HISTÓRIA – Reinauguração corrige um erro de seis anos, período pelo qual ostentou uma data
de fundação errada.

A história de Botucatu na base da


estátua do capitão Gomes Pinheiro

Escultor da estátua - Pedro César

Ao som da canção oficial do município,


͞^ĂƵĚĂĚĞƐĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕͟ĚĞŶŐĞůŝŶŽĚĞ
Oliveira, foi descerrada na manhã de ontem, a
faixa de reinauguração da placa de
identificação das datas de doação de terras
para a criação de freguesia de Santana de
Botucatu, criação da freguesia do Distrito de
Cimo da Serra e emancipação política e
administrativa de Botucatu, da estátua do
fundador da cidade capitão Gomes Pinheiro,
localizada na praça das Bandeiras.
A solenidade teve início por volta das 9 Prefeito Antônio Mário de Paula Ferreira
horas e contou com a presença de Ielo
autoridades municipais entre elas o prefeito
municipal Antônio Mario Ielo; a dirigente
regional de Ensino Rosa Procópio Bononi;
vereadores, Júnior Colenci, Antônio Luiz
Caldas Júnior, Luiz Rúbio, Domingos Chavari
Neto, Ednei Lázaro da Costa Carreira, além
dos trinetos do fundador do município, Paulo
Pinheiro Machado Ciaccia e Cesar Ribeiro.
A reinauguração corrige um erro de seis
anos, período pelo qual a estátua ostentou
em sua base uma placa exibindo como data O descerramento da faixa de
de fundação do município dia 14 de abril de reinauguração reuniu autoridades
1855. Agora o monumento apresenta em seu municipais
pedestal as verdadeiras datas comemorativas:
23 de dezembro de 1843
(doação de terras para a criação do
Património da Freguesia de Santana de

276
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Botucatu) e 19 do fevereiro de 1846 (criação


da freguesia do Distrito do Cimo da Serra de
Botucatu).
Para Francisco Marins, orador oficial da
cerimônia, a reinauguração foi a solenidade
mais importante dos festejos de 148 anos de
emancipação política e administrativa da
cidade, representando um marco para a
história local.
͞KŵŽŶƵŵĞŶƚŽƉĂƐƐĂĂƐĞƌƵŵ fixador das
datas históricas municipais. estabelecendo
pontos básicos do aprendizado histórico com
ƉƌĞĐŝƐĆŽ͕͟ĐŽůŽĐĂ͕DĂƌŝŶƐĞdžƉůŝĐĂƋƵĞĠ
necessário reforçar entre os botucatuenses a
história e deixar claro que o aniversário O escritor Francisco Marins com
comemorado em 14 de abril é da as cópias do documento de doação
emancipação política e destacando que na
verdade Botucatu tem 160 anos e foi fundado
em 23 de dezembro.
͞/ƐƐŽƉŽĚĞƐĞƌĐŽŵƉƌŽǀĂĚŽŶĂĐſƉŝĂĚŽƐ
documentas da doação do terras, que
mantenho à disposição para consultas no
Espaço Cultural Convivium e que considero de
fundamental importância para resgatar o
ǀĞƌĚĂĚĞŝƌŽĂŶŝǀĞƌƐĄƌŝŽĚĞĨƵŶĚĂĕĆŽ͕͟ĚŝƐƐĞ
ontem em seu discurso.

Renato Fernandes- Editora de Cotidiano


Diário da Serra, 18 a 22 de abril de 2003-
Página 16

Botucatu completa hoje 160 anos

277
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Hoje, 23 de dezembro, Botucatu esta


fazendo aniversario. Não, a informação não
esta errada. Há 160 anos, em 1843, o Capitão
José Gomes Pinheiro, membro das Antigas
Ordenanças do Imperador, doou parte de
suas terras para a criação da freguesia de
Sant´Anna, que, em 14 de abril de 1855, seria
elevada a categoria de vila do Cimo da Serra
de Botucatu, obtendo sua emancipação
político - administrativa de Itapetininga.
Além dos dias de fundação e emancipação, Figueiroa: confusão com
a história de Botucatu, ainda reconhece como as datas do aniversário
importante o dia 19 de fevereiro de 1846 –
criação da Freguesia. A confusão entre essas ������������������������������������
três datas históricas da cidade já existe há Gomes Pinheiro poderia ter fundado a
algum tempo. cidade em 18�����������������������������
������������������������������������� explica Paulo Pinheiro Machado Ciaccia,
comemoravam o aniversario da cidade em 19 descendente do capitão. Para resolver
de fevereiro. Foi quando a Prefeitura recebeu essa confusão, o monumento foi
uma carta do Conselho Nacional da Geografia inaugurado em 2003.
- que contava a idade de Botucatu a partir do Após esses acontecimentos, em 7 de
dia de fundação, 23 de dezembro de 1843- abril de 2003, foi aprovada a Lei Municipal
��������������������������������������- conta 4.370, de autoria do vereador Antonio Luiz
João Carlos Figueiroa, radialista e estudioso �����������������������������������������
da história de Botucatu. datas comemorativas alusivas à formação
����ão, de 1943 a 1952, passou-se a ��������������������������������������
comemorar o aniversário da cidade no dia 23 dias mais importantes da história da
de dezembro. Nesse ano, após uma nova cidade e determinando como feriado
mudança, fixou-se como data comemorativa municipal o dia 14 de abril - data da
da cidade o dia 14 de abril, da emancipação emancipação político-administrativa.
��������������������������� ����������������������������������������
Em 14 de abril de 1997 foi inaugurada, na não 148. Vamos continuar comemorando
Praça das Bandeiras, em frente à Diretoria o dia 14 de abril, mas essa confusão tem
Regional de Ensino, uma estátua do Capitão de ser desfeita. Os 148 anos da cidade são
José Gomes Pinheiro, juntamente com uma ������������������������������������
placa. Essa placa fixava a data de falecimento ressalta Ciaccia.
do Capitão em 8 de março de 1848 e o �������������������������������������
nomeava fundador de Botucatu. Essas quiser. Umas comemoram a criação da
informações estão certas. O que estava Freguesia, outras o dia da doação de
errado na placa era o dia de fundação da terras. Botucatu comemora o dia da
cidade: 14 de abril de 1855. elevação à vila. É legítimo comemorar o
��������������������������������
Para Ciaccia e Figueiroa, essa confusão
�������������������������������������������
�����������������������������������
Para quem quiser conhecer um pouco
�����������������������������������������

278
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

,ŝƐƚſƌŝĂĚŽĂƉŝƚĆŽ:ŽƐĠŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽ͕͟
ĚĞKůĂǀŽWŝŶŚĞŝƌŽ'ŽĚŽLJ͖͛͞ŽƚƵĐĂƚƵ
ŶƚŝŐĂŵĞŶƚĞ͕͟. Trajano Carlos de
&ŝŐƵĞŝƌĞĚŽWƵƉŽ͖͞ĐŚĞŐĂƐƉĂƌĂĂ,ŝƐƚſƌŝĂ
ĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͕͟ĚĞ,ĞƌŶąŶŝŽŶĂƚŽ͖͞ZĞǀŝƐƚĂ
da História - ŽƚƵĐĂƚƵ͕͟ĚĞ:ŽĆŽĂƌůŽƐ
&ŝŐƵĞŝƌŽĂ͖͞ƌǀŽƌĞ'ĞŶĞĂůſŐŝĐĂĚĂ&ĂŵşůŝĂ
WŝŶŚĞŝƌŽDĂĐŚĂĚŽ͕͟ĚĞWĂƵůŽWŝŶŚĞŝƌŽ
Machado Ciaccia; entre outros disponíveis
no Centro Cultural de Botucatu.
(colaborou Renato Fernandes)

Tadeu Breda - Diário da Serra -


23/12/2003

História A cidade sob a benção de Sant´Anna

Nesta segunda-feira, 26 de julho, Botucatu


comemora o dia de sua padroeira: Sant´Anna. Com a
ajuda do historiador Paulo Pinheiro Machado
Ciaccia, trineto do Capitão José Gomes Pinheiro,
fundador da cidade, o Diário traz detalhes da forte
relação que a cidade mantém com a santa, cuja
primeira imagem (foto) a chegar por aqui encontra-
se em poder do escritor Francisco Marins.

Diário da Serra, Domingo a Terça-feira, 25 a 27 de


julho de 2004

Primeira imagem de Sant´Anna foi doada pela


esposa do capitão José Gomes Pinheiro

279
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Pode se dizer que quase todos os


botucatuenses estarão contentes ou, pelo
menos, satisfeitos amanhã, afinal, é feriado,
26 de julho – Dia de Sant´Anna – padroeira da
cidade.
Grande parte daqueles que são católicos
possivelmente já apreciou a imagem da santa
situada em um dos altares da Igreja Matriz
Metropolitana de Botucatu, mas poucos se
prendem na história que levou Sant´Anna a Imagem trazida de Sant' Anna do
se tornar padroeira do município. Quantos Parnaíba, por Anna Florisbella,
será que sabem que a imagem situada na esposa do capitão
Catedral não é a única e nem a primeira?
A reportagem do Diário da Serra conversou Mas com o passar do tempo o espaço foi
com o pesquisador Paulo Pinheiro Machado ficando pequeno para os fiéis, em 12 de
Ciaccia, para que ele contasse um pouco de julho de 1876, o então bispo diocesano de
como Sant´Anna se tornou a padroeira de São Paulo, dom Lino Deodato Rodrigues
Botucatu. Ciaccia conta que em 23 de de Carvalho, concordou com a proposta
dezembro de 1843, o capitão José Gomes de construção de uma nova igreja para
Pinheiro – que é seu trisavô e foi proprietário Sant´Anna. Em 8 de julho de 1886, o
da Fazenda Monte Alegre – oficializou a padre Pascoal Ferrari, então pároco de
doação de terras (aproximadamente 120 Botucatu, viu a real necessidade de se
alqueires) para o Patrimônio da Igreja de construir uma nova igreja que servisse
���������������������������������������� como matriz. Foi então construída a Velha
onde futuramente se formaria a freguesia de Catedral – que era situada na Avenida
����������������������������������������� Dom Lúcio, em frente onde hoje se
Ciaccia explica que a doação feita a encontra a Catedral Metropolitana. A
Sant´Anna aconteceu devido a dois motivos: capela mor foi benzida no Natal de 1892.
um deles era que a esposa do capitão José A partir de então a igreja de Sant´Anna
Gomes Pinheiro se chamava Anna Florisbella, passou a ter sede na avenida Dom Lúcio e
que era natural da cidade de Sant´Anna do o antigo local (Praça Coronel Moura)
Parnaíba. Além disso, ela era uma mulher passou a ter como santo padroeiro São
com grande devoção a Sant´Anna – avó de Benedito. Esta transferência foi feita com
����������������������������������������� autorização canônica. Em 1918, Dom
homenagem à esposa, que tinha trazido de Lúcio Antunes de Souza desacraliza a
��������������������������������������� velha 1ª Igreja de Sant´Anna, que já tinha
������������������������������������������ Santo Benedito como padroeiro. É então
diz o pesquisador. que a igreja de São Benedito passa a se
Em 19 de fevereiro de 1846, foi então situar onde é hoje, na Rua João Passos.
criada a freguesia de Sant´Anna, naqueles Peregrinação da imagem – já que uma
terrenos que haviam sido doados pelo igreja maior precisaria de uma imagem
capitão José Gomes Pinheiro. No dia 14 de proporcionalmente compatível, a antiga
abril de 1855, a então freguesia de Sant´Anna imagem de Sant´Anna foi parar nas mãos
foi elevada à Vila (município). de Rita Cândida Noronha Nogueira do O´,
Construção da 1º Igreja – Dia 15 de outubro sobrinha de Francisco de Assis Nogueira,
de 1845, um ano antes de ser criada a da tradicional família Nogueira de
freguesia de Sant´Anna, a população Botucatu, representada por nomes como

280
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

solicitava a construção de uma capela para a o escritor Alcides Nogueira, o deputado


santa. Braz de Assis Nogueira, Moacir Fabiano e
Como dona Anna Florisbella tinha uma �����������������������������������
imagem de Sant´Anna, foi então erguida a família Nogueira tenha se convertido ao
primeira Igreja da padroeira, na Praça protestantismo, Rita guardou consigo a
Coronel Moura (Paratodos). imagem até entregá-la a um dos mais
famosos folcloristas de Botucatu, Alceu
Maynard de Araújo, também descendente
���������������������������������������
Em 1960 Maynard entrega a imagem
como legado, ao escritor botucatuense
Francisco Marins, já que este havia
publ������������������������������������
conta a saga do capitão José Gomes
Pinheiro. Ainda hoje, o escritor guarda a
���������������������������������
imagenzinha tosca, de uns vinte
centímetros de altura por uns dez de
base. Representa o grupo clássico de uma
velha senhora sentada em sua sedia,
tendo arrimada aos joelhos uma
jovenzinha ouvindo-����������������������
����������������������������������������
����������������������������������������
Moscogliato e publicada no jornal A
Gazeta de Botucatu, em 18 de abril de
1997, fazendo referência à primeira
imagem da padroeira de Botucatu.

Diário da Serra, Domingo a Terça-feira,


25 a 27 de julho de 2004

Genealogia

O clã dos Souza Nogueira

Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

Na edição do Diário da Serra de 25 a 27 de Em seu detalhado trabalho genealógico


julho de 2004, no artigo História – A cidade (disponível no Centro Cultural de
sob a bênção de Sant´Anna –página A9, onde Botucatu) sôbre a Linhagem Genealógica
se lê Rita Candida Noronha Nogueira do O´ de D. Thomé Rodrigues do O´, casado com
neta de Francisco de Assis Nogueira, leia-se Maria Leme do Prado, a professora Odete
sobrinha de Francisco de Assis Nogueira. Castanheira de Souza, casada com Nelson
Rita Candida, casada com Joaquim de Sousa de Souza, relata Rita Candida como sendo

281
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Pinto, era filha de Maria Honoria Nogueira e Rita Candida Nogueira Noronha do O´.
Felix José de Noronha. Os artigos 87,89 e 94, de Sebastião de
Francisco de Assis Nogueira, casado com Almeida Pinto, publicados no Correio de
Anna Theodora Teixeira, era irmão de Maria Botucatu em 1971, relatam o clã dos
Honoria Nogueira. Portanto, Rita Candida era Souza Nogueira.
sobrinha de Francisco de Assis Nogueira. Esta explicação se deve ao fato que
Portando, Rita Candida era sobrinha de naquela época (Rita Candida nasceu
Francisco de Assis Nogueira. provavelmente em 1825), eram as
Conforme Luiz Gonzaga da Silva Leme em mulheres que designavam o último
sua Genealogia Paulistana – vol 6º, pág 430, sobrenome às famílias. A onomástica
ano de 1905, os irmãos de Rita Candida têm o portuguesa era um tanto desordenada,
sobrenome Nogueira de Noronha. Os filhos de predominando então a maneira
Rita Candida constituem os Sousa Nogueira. espanhola, quando não se adotava o
A Família Nogueira é descendente de D. nome do progenitor mais querido ou de
Thomé Rodrigues Nogueira do O´, Capitão- acordo com a importância social, política
Mór, fundador da Capella Mór de Nossa ou econômica da família.
Senhora do Monte Serrate de Baependy, O certo é que Rita Candida Noronha
Minas Gerais, onde foi sepultado. Nogueira do O´ ou Rita Candida Nogueira
Aliás, uma filha de D. Thomé, Anna de Jesus Noronha do O´ constitui a mesma senhora
Nogueira, casada com Antonio de Sousa que resgatou a primeira imagem de
Ferreira, forma nessa época (idos de 1750) a Sant´Anna e que através de Alceu
família Sousa Nogueira. Maynard de Araújo, hoje está sob a
guarda do casal Sra. Elvira / Dr. Francisco
Marins.

282
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Fatos Históricos - Parte II

Poder Judiciário: Primeiros Passos da Justiça

Existe um outro arquivo do qual


constam papéis de Botucatu que...

A maioria, ou talvez todos os


municípios o fizeram.
Foi bom e foi ruim, ao mesmo
tempo. Bom porque, finalmente, o
Estado iniciava uma política de
preservação, inexistente até então. E
ruim porque, a partir daquela data,
muita coisa relativamente à história
dessas unidades deixou seus lugares
César José Maria Ribeiro e Paulo Pinheiro de origem.
Machado Ciaccia Desde essa época Botucatu ficou
sem sua correspondência da Câmara
...por forças estranhas à vontade dos de Vereadores, de boa parte das
botucatuenses, encontra-se fora da cidade. É providências oficiais tomadas através
o arquivo de papéis municipais do Arquivo do da Igreja, como também um bom
Estado, atualmente estabelecido à Rua pedaço dos papéis relativos às ações
Voluntários da Pátria, em S. Paulo. do judiciário de nossa cidade e
Esse arquivo foi montado na década de 30 e Comarca.
destinou-se a preservar a memória - em todos Por isso sempre é bom ressaltar
os segmentos, mas principalmente o oficial, que, graças a Deus, os botucatuenses
que até então encontrava-se dispersa, em Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e
vários órgãos. Cesar Ribeiro, tiveram a feliz idéia e
Nessa ocasião o Governo do Estado resolveram arcar com os altíssimos
solicitou, também a todos os municípios que custos de microfilmar e digitalizar os
remetessem seus papéis de arquivo para arquivos depositados em S. Paulo,
aquela instituição. tornando essas informações
accessíveis a todos os
botucatuenses. Foi desse arquivo
que retiramos grande quantidade de
informações sobre o nosso
Judiciário. Mas tem muito mais,
esperando pelos estudantes do
nosso passado!

João Carlos Figueiroa


Gazeta de Botucatu - 11/04/2003

283
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

284
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

A5 - c.1766 - Ainda o Claro e o Palmital


Voltemos ao pedido de João Pires de Almeida Taques, agora por completo, L.19,Fls.121
ǀ͕Đ͘ϭϳϲϲ͗͞hŶƐĐĂŵƉŽƐŶĂƉĂƌĂŐĞŵĐŚĂŵĂĚĂZŝŽWĂƌĚŽĂůĠŵĚŽĚŝƚŽƌŝŽŶŽŶŽǀŽĐĂŵŝŶŚŽƋƵĞ
se abriu para a Praça de Iguatemy, em tempos povoados por João Álvares de Araujo até a
chamada Três Pontes que está na estrada do novo para a dita praça, os quais campos terão três
léguas de comprido correndo rio acima até o fundo dos ditos campos, atravessando restingas e
capões e da outra parte da estrada correndo rio abaixo até o fim dos ditos campos que terão de
largo duas léguas pouco mais ou menos pelo meio dos quaes campos passa a dita estrada nova
que vai para a dita povoação e juntamente todas as restingas que acompanham o dito rio Pardo
da parte daquem e dalem, os quaes capões e restingas confinam nos ditos campos e na largura
servindo de meta o dito rio Pardo da parte daquem e dalem a dita paragem chamada Três
WŽŶƚĞƐ͘͟

Havia então um local chamado Três Pontes, que se imagina fosse junto ao rio Três Pontes,
nome antigo do rio Palmital. E sabemos que o Palmital chamava Três Pontes pela escritura de
demarcação da Fazenda Três Pontes, de Matheus Gomes Pinheiro Machado, que a obtivera por
doação de seu pai José Gomes Pinheiro. Tal escritura foi lavrada em 25.12.1855. Bem mais
adiante trataremos dela.

Uma interpretação que não se choca com a posterior localização de terras, na mesma região,
seria a seguinte: as terras de João Pires ficariam à esquerda, entre os rios Claro e Três Pontes
(Palmital). As de João Álvares ficariam à direita, mais para as bandas da atual Pratânia, mas
acompanhando o rio Claro, como testada, até encontrar as terras de João Pires. A gleba de
Antonio de Almeida Taques se intrometeria entre ambas. Veremos posteriormente que as
terras localizadas entre o Três Pontes e o Pardo, foram obtidas por José Gomes Pinheiro,
c.1816, aí fundando então a Fazenda Três Pontes, doada depois a seu filho Matheus. Vide mapa
A4

285
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

B6 - c.1808 - Capão Bonito e Terras entre o Pardo e a


Prata
Por uma Ação de Manutenção (vide D3) interposta por José Gomes Pinheiro (ou mais
precisamente - Capitão José Gomes Pinheiro Vellozo) contra posseiros, em 1846, ficamos
���e�d� ��e e�e e ��� ����e� ����� ����i��e��� �����d� de ��i�ei�� e V������e����� �����ão
senhores e possuidores de uma fazenda de campos de criar e terras lavradias em Cima da Serra
de Botucatu, que houveram por compra, há mais de 38 anos, do finado João Pires de Almeida
����e�� ���e�d� ����e de�� � ���e���d� de���i��d� ����� ���i��� � Vide 1846.

As terras de João Pires foram obtidas por sesmaria, c.1766. Vide A5. Vide Mapa A4

286
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

B9 - c.1821 - Rio Palmital


EŽ>͘ϰϭ͕&ůƐ͘ůůĚŽZĞƉĞƌƚſƌŝŽ͕ĚĞϭϴϮϭŽƵĨŝŶƐĚĞϮϬ͗͞:ŽƐĠ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽ͘hŵĂĨĂnjĞŶĚĂĚĞĐƌŝĂƌ͕
comprada nos sertões contíguas ao antigo caminho de Iguatemy, termo da Villa de Itapetininga,
a qual queria possuir por titulo de sesmaria com mais um campo a ella pegado, confrontando a
testada do dito campo pela parte de Sudoeste com uma restinga de mato grosso que divide os
ditos campos e que terá 3/4 de legua pouco mais ou menos de largura, correndo o sertão pelo
rio Claro acima para a parte da Serra do padre Costa, com duas léguas de fundo, pouco mais ou
menos; e pela parte de Leste servindo-lhe de divisa os limites de sua fazenda; assim mais,
ficando compreendidos nesta sesmaria, todos os capões e restingas para logradouros da
ƐŽďƌĞĚŝƚĂĨĂnjĞŶĚĂ͘͟

Essa fazenda de criar foi comprada de João Pires de Almeida Taques, por volta de 1808.

O campo a ela pegado, pedido em sesmaria, tem uma restinga no lado sudoeste, que deve ser a
do Córrego do Saltinho, nº6 no mapa B9. E então rio Claro acima, já ao norte. Na parte leste, a
divisa com sua fazenda. Essas terras pretendidas estariam então na região do Córrego Saltinho,
do alto Palmital (antigo Três Pontes) e do alto Claro, até onde recebe o rio da Prata. Vide Mapa
B9.

287
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

C6 - c.1835 - Fazendas Monte Alegre, Capão Bonito, Das


Pedras, Morrinhos e Três Pontes
Por volta de 1835 o capitão José Gomes Pinheiro possuía as fazendas Monte Alegre, Capão
Bonito, Pedras e Morrinhos (HD,52). A Monte Alegre (excluindo a Capão Bonito) ocupava os
Campos do Aterradinho, indo do Rio da Prata ao Rio Pardo. A Capão Bonito foi um
desdobramento da Monte Alegre, ocupando terras mais orientais. A Fazenda das Pedras se
localizava na região do rio homônimo, acompanhando o alto Rio Novo e margem esquerda de
trecho do Rio Pardo. Para maior detalhe, ver mapas adiante, relativos à sua venda a Antonio
Moreira Nene (1845) e a Francisco de Assis Nogueira (1846). Havia também a Fazenda Três
Pontes, formada em terras de sesmarias, pedidas pelo capitão c.1821, localizada na região do
Rio Três Pontes (atual Palmital). A Morrinhos estava contida na Monte Alegre e na das Pedras.
Acreditamos que o topônimo seja bem posterior. Vide Mapa C6.

288
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

C9 - 1843 - As Terras do Patrimônio de Sant'Anna


No dia 23.12.1843 o capitão José Gomes Pinheiro faz doação de terras para o Patrimônio da
Capela de Sant´Anna. Abaixo, uma certidão da escritura de doação, feita em 1884, e um trecho
do manuscrito (PPMC, 14).

CERTIDÃO DE UMA ESCRITURA DE DOAÇÃO DE UNS TERRENOS PARA PATRIMÔNIO DA


EGREJA DE NOSSA SENHORA SANT’ANNA DA CIDADE DE BOTUCATU
Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião do público, judicial e nottas, desta cidade de
Botucatu e seo Termo, por Sua Majestade o Imperador. Certifico, a pedido de José Morato da
Conceição, que revendo em meo Cartório, no Livro de nottas número um, a folhas uma a duas
verso encontrei a escriptura seguinte: Lançamento de uma doação que fez o Capitão José
Gomes Pinheiro a EŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂ^ĂŶƚ͛ŶŶĂWĂĚƌŽĞŝƌĂĚĞƐƚĂ&ƌĞŐƵĞnjŝĂ͕ĚĞƵŶƐƚĞƌƌĞŶŽƐƉĂƌĂ
seo patrimonio, aprezentada por Felisberto Antonio Machado, cujo theor é o seguinte:- Saibão
quantos este público instrumento de pública forma virem, que sendo no anno do Nascimento de
EŽƐƐŽ^ĞŶŚŽƌ:ĞƐƵƐŚƌŝƐƚŽĚĞŵŝůŽŝƚŽĐĞŶƚŽƐĞƋƵĂƌĞŶƚĂĞŶŽǀĞ͕Ŷ͛ĞƐƚĂ&ƌĞŐƵĞnjŝĂĚĞEŽƐƐĂ
^ĞŶŚŽƌĂ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘ĞĞŵŵĞŽĂƌƚſƌŝŽĐŽŵƉĂƌĞĐĞŽ&ĞůŝƐďĞƌƚŽŶƚŽŶŝŽDĂĐŚĂĚŽ͕
aos quinze dias do mez de Outubro do dito anno, requerendo-me que lavrasse em pública forma
ŽƚŚĞŽƌĚĂĚŽĂĕĆŽĨĞŝƚĂĂEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕WĂĚƌŽĞŝƌĂĚ͛ĞƐƚĂ&ƌĞŐƵĞnjŝĂ͕ĐƵũĂĚŽĂĕĆŽĠ
pela forma seguinte:- Papel de doação gracioza que faz José Gomes Pinheiro em sua terça, á
ĂƉĞůůĂĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĚĞĐŝŵĂĚĂƐĞƌƌĂƉĂƌĂƐĞŽƉĂƚƌŝŵŽŶŝo afim de eregir-se Freguezia, da
maneira seguinte:- Digo eu abaixo assignado, que entre os bens que possuo, sou senhor e
possuidor de uma fazenda de criar que comprei ao Sargento-mor João Pires, em cuja compra é
incluzive integrante da dita fazenda, um pasto ou retiro no lugar denominado Capão bonito, em
cujo campo há um rincão que se denominava - o Rincão da cerca velha - hoje conhecido - ͞ƉĞůŽ
ƌŝŶĐĆŽĚĂĂƉĞůůĂ͟- no qual entrando pela estrada do Sobradinho quazi a entrar ou depois de
entrar um bom pedaço, faz um pequeno boqueirão entre duas vertentes onde houve o rancho
queimado no lado direito, e decendo-se desta vertente do rancho queimado abaixo pelo veo
dágua sempre pela agua mais acostada ao rincão do campo até a altura que faz quadra
procurando o rumo da porteira da contenda e por esta adiante pelo mesmo rumo até bater na
primeira vertente do lado esquerdo e subindo por esta mesma vertente acima até sua cabeceira
e desta cabeceira tirar-se ha uma linha recta até a vertente digo até a cabeceira de outra
vertente mais de cima, que fica em frente a cabeceira do supra dito - rancho queimado -, de
cuja cabeceira do lado esquerdo fazer-se ha quadra e tirar-se ha uma linha recta a bater na
mesma vertente do rancho queimado: cujo campo e mattos assim demarcados fasso fiel doação
ƉĂƌĂƉĂƚƌŝŵŽŶŝŽĚĂĂƉĞůůĂĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕ƐĞũĂĞƌĞĐƚĂĨƌĞŐƵĞnjŝĂĚĞŶƚƌŽĚĞƐĞŝƐĂŶŶŽƐĂĐŽŶƚĂƌ
desta data e não sendo reverterá amim ou aos herdeiros de meo cazal; portanto deve-se formar
um quadro de duzentas braças para o arruamento e fazer-se bem assim os demais terrenos em
roda deste quadro, tambem se deverá aforar a quinhentos reis por braça os terrenos dentro do
quadro de arruamento, e os terrenos em roda para chacaras á cem reis por braça. Declaro mais
que a diviza da contenda da porteira, digo da porteira da contenda que confina com o finado
Joaquim da Costa e seos herdeiros está decidida e edificada por uma sentença passada em
julgada no Juizo de Paz ou Subdelegado desta Villa. Cuja doação fasso de minha terça por isso
independente de obtorga de minha mulher, digo, de minha consorte. De tudo isso de minha livre
vontade e sem constrangimento de pessoa alguma. E por verdade do referido mandei passar o
prezente por mim somente assignado. Itapetininga, aliaz Fazenda do Monte Alegre vinte trez de
Dezembro de mil oito centos e quarenta e trez -

289
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

José Gomes Pinheiro. Note bem. Declaro que á mesma dos interessados farão e conservarão o
feicho de cima de vallo a sua custa. Dia era ut supra Pinheiro. Numero trinta. Pagou de sello
proporcional quinhentos reis. Itapetininga vinte e oito de Março de mil oito centos e quarenta e
oito. H.J. Rolim de Oliveira Pires. Reconhecidas as firmas supras serem as proprias verdadeiras
feitas pelos proprios punhos dos mesmos nela declaradas por delas ter pleno conhecimento. O
referido é verdade do que dou fé ao que me reporto. Freguezia de Botucatú aos quinze de
Outubro de mil oito centos e quarenta e nove. Eu Manoel de Almeida Toledo Tabellião de Nottas
que o escrevi e assigno em publico e razo com o sígnal de uzo. O Escrivão e Tabellião Manoel de
Almeida Toledo. Nada mais se continha nem declarava dito papel de doação que bem e
fielmente extrahi do proprio original em um papel avulso a que extrahi revbi - ad verbi, por ver
ler, conferir e consertar; e em tudo achar conforme dou minha fé e me reporto nesta Freguezia
ĚĞEŽƐƐĂ^ĞŶŚŽƌĂ^ĂŶƚ͛ŶŶĂĚĞŽƚƵĐĂƚƷĂŽƐƋƵŝŶnjĞĚŝĂƐĚŽŵĞnjĚĞKƵƚƵďƌŽĚĞŵŝůŽŝƚŽĐĞŶƚŽƐ
e quarenta e nove, vigesimo oitavo da Independencia do Imperio. E eu Manoel de Almeida
Toledo Talellião de Nottas o escrevi e assigno em publico e razo com o signal de que uzo. Em
testemunho de verdade (Estava o signal publico). Manoel de Almeida Toledo. Era o que se
continha em dita escriptura de doação com o inteiro theor da qual fiz extrahi a prezente
certidão em tudo conforme o seo original ao qual me reporto e dou fé. Botucatú, trinta de
janeiro de mil oito centos e oitenta e quatro. Eu Antonio Augusto de Oliveira Cezar Tabellião
subscrevi e assigno

Antonio Augusto de Oliveira Cezar.


Botucatu, 30 de Janeiro de 1884

290
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Uma interpretação do texto pode ser a seguinte (TP, 33,34,45):

������������������������������������������������

���������������������������������������������������������

����������������-se desta vertente do Rancho Queimado abaixo, pelo veio d´água, sempre pela
�����������������������������������������

����������������������������������������������������������������������������

���������������������������������������������������

����������������adiante...��������������������������������������������������������������������
Velho Cardoso— HD,55)

���������������������������������������������������������

�������������������������������������������������������������

�����������������������������-se-��������������������

������������������������������������������������������������������������������������������
supradito Rancho Queimado, de cuja cabeceira, ao lado esquerdo, far-se-á quadra e tirar-se-á
������������������

��������������������������������������������������������Vide Mapas C9-1, C9-2 e C9-5.

291
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Arquivo do Estado, 16/12/1859, Caixa 39, Pasta 1, Documento 98A

Ilmo e Exmo. S.r

A Câmara Municipal desta Vila vem submissa ante V.Ex.ª valer-se do esclarecido
conhecimento de V.Ex.ª para que se ruísse da seqüela, em abotacadas que encontra no
cumprimento de seus deveres.
Exmº. Sr.. Esta Câmara quando entrou no exercício de suas funções encontrou muitas
traficâncias e abotacadas, como era de esperar em um lugar novo e central, foi preciso
organizar, e legislar suas Posturas, que tem sido abalroadas, e já se principia colher alguns
frutos depois de não pequeno trabalho. Porém esta Câmara ainda julga nada ter feito não de
vontade, porém por lutar como disse com dificuldade, por isso é que recorre a V.Ex.ª. Existe
nesta Vila indivíduos que sem formalidade alguma fecharam com madeira, até de péssima
qualidade, terreno pertencente ao Patrimônio desta Vila o qual terreno foi por um particular
doado a Senhora Santa Anna e a isto chamam posse, com este proceder não se pode
aformosear o arruamento desta Vila, nêstes têrmos a Câmara quer que V.Ex.ª lhe declare
amado porque há de proceder nas aberturas das ruas, aguadas, e becos. A Câmara entende que
não tendo tais indivíduos só por si e sem autoridade alguma tomado posse de bem grande
terreno do Patrimônio não pode impedir a título de posse que se rasgue as ruas, becos, ou
aguadas tudo a bem do público e do aformoseamento desta Vila. A Câmara espera ser
esclarecida por V.Ex.ª a respeito. Deus Guarde a V.Ex.ª muitos anos. Paço da Câmara Municipal
de Botucatu em seção ordinária de 16 de Dezembro de 1859.

Il.mo e Ex.mo Sr. Conselheiro José Joaquim Fernandes Torres Meritíssimo e Digníssimo
Presidente da Província da São Paulo.

Francisco de Paula Vieira


Presidente

292
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

João Francisco de Freitas


Antonio Manoel de Oliveira
José Pais Moreira
Manoel de Almeida Toledo

Título de doação do Capitão José Gomes Pinheiro ao Patrimônio de Nossa Senhora de


Sant'Anna

Arquivo do Estado, 28/02/1860, Caixa 39, Pasta 1, Documento 98

Il.mo Ex.mo Sr.

A Câmara Municipal desta Vila recebeu por intermédio de V.Ex.ª o parecer do Dr. Procurador
Fiscal, com cujo parecer se conformou V.Ex.ª. A Câmara passa as mãos de V.Ex.ª a cópia exigida
pelo mesmo Procurador Fiscal a fim de que delibere a quem for justo a bem da posteridade e
aformoseamento desta Vila, passando esta Câmara a informar a V.Ex.ª minuciosamente o
seguinte:
Ex.mo Sr., esta Vila está colocada em terrenos doados pelos herdeiros de Joaquim da Costa
Abreu, cuja doação particular não existe título em nosso poder, sabe-se que deram para
Patrimônio de Nossa Senhora Santa Anna, para nele se arrancharem os que quisessem
ignorando-se com que condição, e contíguo a esse terreno é o doado pelo Capitão José Gomes
Pinheiro cujas condições verá V.Ex.ª na cópia inclusa.
Por algum tempo permaneceu esta povoação nêste estado, sem que tivesse um de seus
terrenos, arranchando-se neles as pessoas, e sujeitaram-se a todo e qualquer ônus de direito
fazendo serviços provisórios como é de estilo em povoações novas, e alguns destes recorreram a
Câmara Municipal de Itapetininga, então cabeça deste Município, e ela concedeu algumas
datas de dez braças sem indagar se lhe pertencia este direito: por um ano era Presidente dela o
mesmo doador. Continuou esse costume durante alguns anos, sendo hoje seguido por esta
Câmara, e outras muitos sem título algum legal impedem a servidão pública, já obstando
seguida de ruas, já o uso das aguadas, e mais servidões públicas, por meio de cêrcas e pegões
nos pastos.
A Câmara, Ex.mo Sr., julga estas posses ilegais e prejudicial ao público e por isso é que esta
Câmara já recorreu a V.Ex.ª para indicar calma no sínodo prático para que dê proceder em tais
circunstâncias com acêrto.
As datas aquelas, dos que ocupam terrenos do Patrimônio é de quatorze anos mais ou menos
para cá, e o produto desses terrenos que tem sido concedido pela Câmara, tem sido aplicado
nas obras da Igreja.
Sôbre terrenos particulares, unidos ao Patrimônio e a Igreja Matriz, são pertencentes ao
Tenente João Carlos de Souza Cananea, Claudino Antonio Ferreira e João Pereira da Silva, e
algumas braças ao Reverendo Vigário Salvador Ribeiro dos Santos Mello, cujos terrenos entre
dois ribeirões podem regular 16 a 18 alqueires mais ou menos.
E por esta forma tem esta Câmara respondido o ofício de V.Ex.ª datado de 15 do corrente.
Deus guarde a V.Ex.ª Paço da Câmara Municipal em secção extraordinária aos 28de fevereiro
de 1860.

Il.mo e Ex.mo Sr. Conselheiro José Joaquim Fernandes Torres Digníssimo Presidente desta
Província de São Paulo.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Francisco de Paula Vieira


Presidente

João Francisco de Freitas


Manoel de Almeida Toledo
Antonio Manoel de Oliveira

294
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Arquivo do Estado, 17/04/1860, Caixa 39, Pasta 2, Documento 20A

Il.mo Ex.mo Sr.

A Câmara Municipal da Vila de Botucatu em secção ordinária, tem a honra de acusar o


recebimento da circular de V.Ex.ª, em que ordena que esta Câmara com urgência indique os
títulos ou disposições legais sôbre os terrenos desta Vila. Esta Câmara cumpre a informar a
V.Ex.ª que o título ou disposição legal em que ela se funda, é o título de doação feita pelo finado
Capitão José Gomes Pinheiro, cujo título já foi enviado a V.Ex.ª por cópia em 16 de Dezembro do
ano findo.
Assim tem esta Câmara respondido a citada circular de V.Exª. Deus Guarde a V.Exª. Paço da

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Câmara Municipal de Botucatu aos 17 de Abril de 1860.


Il.mo Ex.mo Sr. Conselheiro José Joaquim Fernandes Torres Digníssimo Presidente desta
Província de São Paulo.

Francisco de Paula Vieira


Presidente

Jorge Gomes Pinheiro Machado


Antonio Manoel de Oliveira
José Pais Moreira
João Antonio de Almeida Silva

Arquivo do Estado, 10/10/1860, Caixa 39, Pasta 2, Documento 20

Il.mo Ex.mo Sr.

A Câmara Municipal da Vila de Botucatu em secção ordinária, acusa recepção da circular de


V.Ex.ª datada de 21 de setembro findo em que V.Ex.ª exige com urgência, que esta Câmara dê
cumprimento as que foi exigido em outra circular de 13 de Março do corrente ano,
relativamente aos terrenos devolutos considerados pelas Câmaras Municipais como
lagradouros públicos. – Em virtude do que esta Câmara passa a ponderar a V.Exª, que o título
ou disposições legal em que se funda sôbre os terrenos desta Vila é o título de doação feita pelo
finado Capitão José Gomes Pinheiro, cujo título já foi enviado a essa Presidência, por cópia, em
data de 16 de dezembro do ano passado.
Além do terreno doado pelo finado Pinheiro foi doado mais um pedaço de terreno a Nossa
�����������������������������������������������������������, cuja doação particular não
existe título em nosso poder e em cujo terreno acha-se situada maior parte desta povoação, e
matriz, ignorando-se com que condições. Deus guarde a V.Exª Paço da Câmara Municipal de
Botucatu.
10 de Outubro de 1860
Il.mo Ex.mo Sr. Dr. Policarpo Lopes de Leão Digníssimo Presidente desta Província de São
Paulo

Francisco de Paula Vieira


Presidente

João Francisco de Freitas


Manoel de Almeida Toledo
José Pais Moreira
Claudino Antonio Ferreira.

297
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

298
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Toponímia: Estudo etimológico do topônimo.


Topônimo: Nome próprio de lugar ou acidente geográfico.Normalmente
designa, no início, um lugar ou acidente restrito. Com o tempo tende a
tomar maior amplitude , até que apareça novo topônimo que o limite.

EŽĐĂƐŽĚĞ͞ĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͕͟ŶŽƚĂŵŽƐƋƵĞƐĞƌĞĨĞƌŝĂŝŶŝĐŝĂůŵĞŶƚĞĂƉĞŶĂƐăƉŽƌĕĆŽ
arredondada de mato que circundava um cerro ou colina (a expressão serro é uma modificação
de cerro, por analogia com serra). Tal serro tomou o nome Serro do Capão Bonito (atual Morro
do Rubião). E as terras altas que se estendem desse serro até o antigo rio dos Costas (atual
Lavapés) tomaram o nome de Campo do Capão Bonito (com os sinônimos Invernada, Pasto,
Retiro). O rincão é uma parte abrigada, com aguada e mato, do campo. Aparece inicialmente o
ƚŽƉƀŶŝŵŽŐĞŶĠƌŝĐŽ͞ZŝŶĐĆŽĚŽĂŵƉŽĚŽĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͕͟ĚĞƐŝŐŶĂŶĚŽŽƐƌŝŶĐƁĞƐĐŽŶƚŝĚŽƐŶĞƐƐĞ
campo. Depois, cada rincão vai recebendo nomes específicos: Rincão da Cerca Velha (depois

299
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

rincão da Capela), e simplesmente Rincão do Campo, que persistiu na gleba vendida a José
Antonio Pereira. O Rincão da Capela possìvelmente deve seu nome à ermida erigida por
Felisberto Antonio Machado às margens do Cachoeira, em 1840. Se tomarmos cuidado com a
seqüência histórica dos topônimos, não correremos riscos de grandes erros. Mas o eventual
aparecimento de novos documentos pode corrigir o mapa que montamos. Para alguns
topônimos devemos usar o critériŽĚĂ͞ŝŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͕͟ůŽĐĂůŝŶĐĞƌƚŽ͘

Toponímia Regional
ƌĞŐŝĆŽĞŵĞƐƚƵĚŽƚĞŵŽŶŽŵĞŐĞŶĠƌŝĐŽĚĞ͞ĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͘͟

1-ĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͘WĂƌƚĞĚĂ͞&ĂnjĞŶĚĂĚĞĐĂŵƉŽƐĚĞĐƌŝĂƌ͟ĚŽĐĂƉŝƚĆŽ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽ
Vellozo.
Nome inicialmente dado à porção arredondada de mato (capão) que circunda um serro. Depois
generalizado para toda a gleba.

2-Serro do Capão Bonito. Recebe o nome do capão de mato que o circunda. Atual Morro do
Rubião.

3-Campo do Capão Bonito. Nome genérico dado às partes altas, de invernadas, a partir do
Serro, até o rio dos Costa (atual Lavapés). Terras arenoso-calcárias, oriundas da decomposição
do arenito Bauru, com vegetacão nativa de gramíneas, formando pastos.

4-Rincão do Campo do Capão Bonito. Parte abrigada, com aguada e mato, desse campo.
Inicialmente, nome genérico, para todos os rincões contidos nesse campo.Terras de baixadas,
ƉƌſdžŝŵĂƐĚĞĐƵƌƐŽƐĚ͛ĄŐƵĂ͕ũĄĐŽŵĂůŐƵŶƐĂĨůŽƌĂŵĞŶƚŽƐĚĞďĂƐĂůƚŽ͖ĐŚĂŵĂĚĂƐƚĞƌƌĂƐŵŝƐƚƵƌĂĚĂƐ
(arenito Bauru e basalto), mais cultiváveis.

5-Rincão do Campo. Nome que restou do Rincão do Campo do Capão Bonito, conservado nas
terras vendidas pelo capitão José Gomes a José Antonio Pereira. Como rincão, junto ao mato.
͞/ŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͘͟

6-Rincão da Cerca Velha. Parte posterior do Rincão do Campo do Capão Bonito. Em 1840
recebe o nome de Rincão da Capela.

7- Capela. Erigida por Felisberto Antonio Machado, deve ter dado nome ao Rincão da Capela.
Essa capela passou a ser melhor referência que a cerca velha. Três anos depois (1843) esse
nome ganha amplitude bem maior͘͞/ŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͘͟

8 - Estrada do Sobradinho. Caminho que acompanha o espigão, ligando a sede do Capão Bonito
com a Fazenda do Sobradinho.

9- Fazenda do Sobradinho. Possivelmente localizada nas cabeceiras do rio dos Costas, e


acompanhando sua margem direŝƚĂ͘͞/ŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͘͟

10- ϭϴϰϯ͘͘͘͘͞ŚĂƵŵƌŝŶĐĆŽĚĞŶŽŵŝŶĂĚŽZŝŶĐĆŽĚĂĐĞƌĐĂǀĞůŚĂ͘͘͘ŶŽƋƵĂůĞŶƚƌĂŶĚŽƉĞůĂĞƐƚƌĂĚĂ
ĚŽ^ŽďƌĂĚŝŶŚŽ͘͘͘ĚĞƉŽŝƐĚĞĞŶƚƌĂƌƵŵďŽŵƉĞĚĂĕŽ͘͘͘͟KZŝŶĐĆŽĚĂĞƌĐĂsĞůŚĂ͕ũĄĞŶƚĆŽZŝŶĐĆŽ
da Capela, abrangendo área bem maior que aquela anterior a 1840.

300
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

11- Vertente mais de cima.1843.

12 - Vertente do Rancho Queimado. 1843

13- ͘͘͘͞ƐĞŵƉƌĞƉĞůĂĄŐƵĂĂĐŽƐƚĂĚĂĚŽZŝŶĐĆŽĚŽĂŵƉŽ͘͘͘͟ƋƵŝĠƵƐĂĚĂĂĨŽƌŵĂƐŝŵƉůŝĨŝĐĂĚĂĚŽ
Rincão do Campo do Capão Bonito, não se referindo, entretanto, às terras vendidas a José
Antonio Pereira, pois o capitão estava fazendo uma doação, e não iria doar o já vendido, ou
vender o já doado. 1843.

14-Porteira da Contenda.

15-Rumo.

16- Primeira vertente do lado esquerdo.1843. Primeira Água, atual Córrego do Tanquinho.

17- Por esta vertente até a sua cabeceira. Nascentes do Tanquinho.

18- E daí tirar-se-á uma reta até outra vertente mais de cima. Um afluente de margem direita
do atual Água Fria.

19- Em linha reta até a mesma vertente do rancho queimado. 1843.

20 - Tapera das Laranjeiras. 1846. A mais antiga casa do Capão Bonito, vizinha do Serro. Deve
estar perto de um curso d´água, para beber-se, lavar-se. Possìvelmente com um pomar de
laranjeiras, ou pelo menos alguns pés. Deve ser o núcleo de colonização do Capão Bonito.
͞/ŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͛͘

21 - Arroios. No Serro e suas vizinhanças, bordados de mata. As nascentes do Serro e seus


cursos, em direção do Lavapés atual.

22 - Restinga. No Serro nascem os arroios, bordados de mata; esta forma urna restinga, que se
estende em direção da mata geral. 1846. A restinga é uma faixa mais ou menos estreita e longa
ĚĞŵĂƚŽ͕ĂĐŽŵƉĂŶŚĂŶĚŽĐƵƌƐŽƐĚ͛ĄŐƵĂ͘sŝƐƚĂĚŽ^ĞƌƌŽ͕ǀĂŝĂƚé o começo da mata geral. Isto
significa que acompanha o Cachoeira, até encontrar a mata geral, mais exuberante, no vale
mais profundo do baixo Cachoeira e do Lavapés, de terra-roxa.

23 - Mata Geral. A restinga tem terras cultiváveis, misturadas (arenito Bauru e basalto), com
mata de galeria, acompanhando o Cachoeira. A mata geral já é de terra-roxa (oriunda da
decomposição do basalto), com mata mais alta e espessa (geral).

24 - Riacho Cachoeira.

KďƐĞƌǀĂĕĆŽ͗KĐƌŝƚĠƌŝŽĚĂ͚ŝŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͕͟ůŽĐĂůŝŶĐĞƌƚŽ, deve ser aplicado aos topônimos 5,7,9


e 20.

301
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D1 - 1845 - Fazenda das Pedras


Em 10.03.1845 José Gomes Pinheiro vende a Antonio Moreira Nene terras que comprara de
ŶŶĂĚĂZŽĐŚĂĚĞKůŝǀĞŝƌĂ͕ĐŽŵŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐůŝŵŝƚĞƐ͘͘͘͞ƉƌŝŶĐŝƉŝĂƌĄŶĂ^ĞƌƌĂƋƵĞŶŽZŝŽĚĂƐ
pedras fas uma vertente, que nasce na ultima lagoa de sima, subindo pela mesma vertente
assima athé sua cabeceira, e dahy a rumo direito cortará hum pequeno boqueirão de campo
athé a outra cabesseira que verte para o Rio novo, e por esta vertente abaixo athé este Rio; e
alem d´este Rio subirá por uma vertente que nasce do Serro mais de sima athé o mesmo serro
e dahy athé a Serra servirá de divisa um mesmo correspondente a vertente digo
correspondente ao Rumo da dita vertente do serro e pela Serra assima athé contestar com os
terrenos do Alferes Antonio Moreira Paes e descendo pelo Rio das pedras desde a sua nascente
ĂƚŚĠĂďĂƌƌĂĚĂƐƵƉƌĂĚŝƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚĂůĂŐŽĂĂƉƌŝŶĐŝƉŝŽĚĞĐůĂƌĂĚĂ͘͘͘͟

Uma interpretação seria a seguinte :

1....principiará na serra que no Rio das Pedras faz uma vertente...subindo pela mesma
vertente acima até sua cabeceira... Possivelmente então o Ribeirão do Atalho, da sua barra no
Rio das Pedras até a sua cabeceira.

2....e daí a rumo direito... até a outra cabeceira que verte para o Rio Novo, e por esta vertente
abaixo até este rio... Talvez a cabeceira do Ribeirão Bonito, e daí à sua barra no Rio Novo.

3. Da nascente do Ribeirão Bonito até sua barra no Novo.

4....e além deste rio subirá por uma vertente que nasce do serro mais de cima... Pode tratar-
se, aqui, de algum pequeno riacho não constante do mapa, afluente de margem direita do
Novo.

5.... e pela serra acima...

6.... até contestar com os terrenos do alféres Antonio Moreira Paes...

7...e descendo pelo Rio das Pedras desde a sua nascente até a barra da supra dita vertente...
Isto é, de volta à barra do Ribeirão do Atalho no Rio das Pedras. Vide Mapas D1-1 e D1-2.

302
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

303
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D3 -1846 - Fazenda Capão Bonito - Ação de Manutenção


- Autores - Capitão José Gomes Pinheiro e sua mulher
Anna Florisbella de Oliveira Machado
Em 1846 José Gomes Pinheiro e sua mulher Anna Florisbella de Oliveira Machado movem uma
Ação de Manutenção contra Manoel José Martins Ferreira, Francisco Ferreira de Aguiar e João
Vieira Paraíso e suas mulheres. Por apresentarem importantes subsídios para a história mais
antiga de Botucatu, apresentamos abaixo o Libelo Cível de Ação Fenium Regundorum e de
Manutenção, em seus 23 tópicos em que se dividiu essa Ação, vencidas pelos Autores (às fls. 5
a 8 e 155 dessa Ação).
Vide Fórum de Itapetininga
1º Ofício - Arquivo 02 - Maço 40 - Ano 1846

Ano de 1846

Por Libelo Cível de Ação Fenium Regundorum e de Manutenção dizem os Autores o Capitão
José Gomes Pinheiro e sua mulher D. Anna Florisbella de Oliveira Machado, contra os réus
Manoel José Martins Ferreira, seu genro Francisco Ferreira de Aguiar, João Vieira Paraiso, e
suas mulheres, por esta ou melhor via de Direito o seguinte.

E.S.N


P.P. que os autores são senhores, e possuidores de uma Fazenda de campos de criar, e terras
lavradias em Sima da Serra de Botucatu, deste Distrito, que houveram por título de compra, há
mais de 38 anos do finado Sargento-Mór João Pires de Almeida Taques, e sua mulher, fazendo
parte dela a invernada denominada Capão Bonito. Doc 8º


P.P. que os Autores e seus antepossuidores, sempre cultivaram a supradita Invernada, com
seus animais, plantações, e casas de vivenda em diferentes lugares, sendo a tapera mais antiga,
ĐŚĂŵĂĚĂĚĂƐ͞>ĂƌĂŶũĞŝƌĂƐ͟ǀŝnjŝŶŚĂĂŽƐĞƌƌŽĐĞƌĐĂĚŽƉŽƌƵŵĂƉĆŽƋƵĞĚĄŶŽŵĞĂ/ŶǀĞƌŶĂĚĂ͘


P.P. que sòmente há oito para nove anos veio estabelecer-se na mata contígua a Invernada do
Capão Bonito, que a divide da Fazenda do Sobradinho, o finado Joaquim da Costa e Abreu, que
primeiramente procurou obter o assentimento dos Autores, os quais francamente lhe disseram
que só defendiam aquilo que haviam comprado


P.P. que estabelecendo o finado Costa sua morada no começo da mata, imediatamente
colocou uma Porteira em o lugar onde começa a mata de cultura, e sendo-o fora do e na
tandeira de um Rincão da Invernada do Capão Bonito e como logo se desmoronasse a Porteira,
mandaram os Autores reidificá-la, mas foi destruída pelos filhos, e genro do finado Costa, sendo
vivo êste. Doc. 4º, 5º e 6º

304
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO


P.P. que chamando os Autores a Juízo o finado Costa, e seus filhos, Euzébio e Joaquim, e
genro Francisco Antonio de Oliveira, foram êstes condenados por sentença do Juíz de Paz a
apossar, e reparando a Porteira em seu antigo estado, sendo de notar que os Réus em sua
defesa jamais protestaram posse no terreno da Porteira. Doc. 5º e 6º


P.P. que deste tempo em diante a família do finado Costa não mais tentou contra os direitos
dos Autores, motivo porque não procuravam-lhes executar a sentença condenatória do Juiz de
Paz.


P.P. que do Serro do Capão Bonito, e suas vizinhanças vertem alguns arroios bordados de
mata, que forma uma Restinga, a que segue em direção a mata geral, que começa à altura da
WŽƌƚĞŝƌĂƐƵƉƌĂĚŝƚĂ͕ƚĞŶĚŽĚĞƵŵůĂĚŽŽZŝŶĐĆŽĚĞĂŵƉŽŚŽũĞĐŚĂŵĂĚŽĚĞ͞ĂƉĞůůĂ͟ĞĚŽŽƵƚƌŽ
lado outro Rincão de Campo que também foi da propriedade dos Autores e por êles vendidos a
José Antonio Pereira.


P.P. que os Autores jamais consentiram que na Restinga, que vista do Serro, até a altura da
Porteira, alguém se arranchasse, chamando a Juízo aquela que a começavam a cultivar,
desistindo todos de suas pretensões por reconhecerem os senhores dela os Autores, e só por
favor tem consentido a alguma só para trabalharem- entretanto. Doc. 2º e 3º


P.P. que da altura da Porteira para cima, nem o finado Joaquim da Costa, e nem seus herdeiros
tem cometido, na Restinga atos profissionais, e ao mesmo tempo que sem fazerem oposição,
viram e presenciaram os Autores permitirem a outros a cultura da Restinga.

10º
P.P. que depois da morte de Joaquim da Costa, seus herdeiros entre si partilharam seu sítio
avaliando-o em 500 alqueires e seu genro Francisco Antonio, sendo senhor de duas partes
estabeleceu-se contíguo a altura da Porteira Velha, e outros herdeiros por outros lugares,
começando aquele a inculcar-se senhor de toda restinga que desce do Serro, com o só pretexto
de verterem as águas para o lado da posse de seu sogro. Assim sendo

11º
P.P. que tendo os Autores ciência disto procuraram evitar questões para o futuro
extremando sua propriedade por um rumo que fizeram abrir atravessando a Restinga desde a
Porteira até o Rincão de Campo que venderam a José Antonio, e como Francisco Antonio de
Oliveira se opusesse com força armada a abertura do rumo, os Autores o chamaram a
Conciliação, afim de procurarem defender seus direitos, mas nêste mesmo tempo vendeu dito
Oliveira suas partes a João Vieira Paraíso e ausentou-se dêste Distrito, motivo por que contra a
êle não prosseguiram judicialmente, mandando todavia concluir a abertura do rumo. Doc. 3º

12º
P.P. que o comprador João Vieira Paraíso tendo trancado o rumo, foi também chamado a
Conciliação não lhes propondo em seguida os Autores ação alguma, porque expontâneamente

305
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

assinou uma convenção com êles para ser posto o rumo por Pilôto, com agulhão o qual ficaria
sendo linha divisória de suas propriedades- porém Doc. 1º

13º
P.P. que quando os Autores, instados por Paraiso, mandaram abrir o rumo na forma
convencionada, já Paraíso havia vendido a Manoel José Martins Ferreira as partes que possuía,
e com êle da ação dada pois de muitas tergiversações a custo declarou afinal, que não
consentiria no rumo, já porque os mesmos herdeiros de Joaquim da Costa não assinaram a
convenção já porque por ela ficaria lesado e já finalmente porque a não fizeram
expontâneamente. Entretanto.

14º
P.P. que achando-se os mesmos herdeiros estabelecidos em outros lugares, e nada
pretendendo na Restinga que desce do Capão Bonito, desnecessário era seu comparecimento e
tanto assim que Luiz da Cunha sendo senhor da parte de um herdeiro impetrou dos Autores
permissão para cultivar a Restinga, e foi quem de ordem dos Autores abriu o rumo trancado.
Também

15º
P.P. que o contrato não foi lesivo a João Vieira Paraíso, já porque nem uma ação fez aos
Autores, pois que êstes apenas ficaram com aquilo que lhes pertencia já porque a Restinga não
foi compreendida nas posses de Joaquim da Costa e já porque quando fosse parte integrante
do sítio ficou fora do rumo convencionado, terreno para mais de 500 alqueires, em que os
mesmos herdeiros orçaram o sítio. Também

16º
P.P. que espontâneamente e sem coação foi assinada por João Vieira Paraíso, e sua mulher a
convenção supra, não só por que ela foi assinada por testemunhas que com outras pessoas
mais a presenciaram, sendo de notar dentre elas o herdeiro Francisco da Costa Luz, e Luiz da
Cunha, senhor de uma parte, como porque o mesmo Paraíso declarou depois que não fora
coagido. Doc. 1º

17º
P.P. que êste Luiz Antonio da Cunha inimizou-se com João Vieira Paraíso, por não querer êste
consentir, que dito Cunha plantasse aquém do rumo por êle posto de ordem dos Autores,
sendo de notar que já por êsse tempo Luiz Antonio da Cunha era senhor de parte do Sítio da
Cachoeira, e todavia se prevalecia da autorização que lhe haviam concedido os Autores para
plantar aquém do rumo.

18º
P.P. que os Réus sendo sabedores da convenção feita por Paraíso todavia não se julgam
obrigados a ela, como se êles fosse dado cindí-la, quando mesmo isto fosse possível, a que se
nega, e de propósito tem alargado grandes roçadas nas matas, reduzindo-a a capoeiras, vindo
por isto os Autores a sofrerem grave dano em sua fazenda.

19º
P.P. que conquanto pela Lei seja garantido o direito possessorio, todavia se o deve entender
tão amplo, e arbitrário, que autorize alguém a apossear de dez léguas de terras, sem que tenha

306
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

forças suficientes para bem cultivar a quarta parte delas, por esta razão e porque mesmo o
finado Joaquim da Costa, em toda a extensão da Restinga do Capão Bonito nem siquer cometeu
ato possessório, segue-se que por Direito não foi parte ela de seu sítio. De modo

20º
P.P. que além do rumo convencionado deixam os Autores muito terrenos que se acham
compreendidos na Escritura de Compra pela qual possuem a Fazenda de Sima da Serra e
Invernada do Capão Bonito.

21º
P.P. que pelo que ficou suscendido é claro que João Vieira Paraíso, com dolo e requintada má
fé, fez venda a Manoel José Martins Ferreira, e por isso por Direito está obrigado a dar
cumprimento a convenção que expontâneamente assinou. Além disto

22º
P.P. que João Vieira Paraíso vendeu suas partes ao primeiro Réu e não ao segundo como
agora quer inculcar o primeiro Réu, sendo apenas tudo isto um conluio, com a só mira de
prejudicar aos Autores, é defraudar a Fazenda Pública.

23º
P.P. Nêstes termos o presente Libelo será recebido si et in quantum , é dando-se lugar a prova
dos Artigos que por ventura não estejam suficientemente comprovados com os Documentos de
fl.- serão afinal os Réus condenados pela veneranda Sentença, que mandará correr o rumo do
agulhão na forma convencionada, sendo os Autores mantidos no terreno aquém do rumo da
Porteira Velha, como propriedade sua que sempre foi, é , e será enquanto dela não fizerem
alienação, assim mesmo serem os Réus condenados nas custas em três dobro, e a indenizarem
os prejuízos, e interesses perdas e danos, que afinal se liquidarem, pelo dolo malícia e má fé
com que apareceram em Juízo procurando aquilo que não lhes pertence. F.T.

P.R. e C. de J.
Com todos os P.P. e N.N. e bem como, de vistoria se preciso for, e carta de inquirição para
onde convier. Com 5 documentos conjuntos e outros, e processamento todos selados limpos e
sem vício. Advogado- Antonio Gomes Pinheiro Machado O solicitador – José Francisco de
Freitas.

Comentários dos Autores deste livro

01- Os autores são senhores e possuidores de uma fazenda de campos de criar e terras
lavradias em Cima da Serra de Botucatu, que houveram por compra, há mais de 38 anos, do
finado João Pires de Almeida Taques, fazendo parte dela a Invernada denominada Capão
Bonito. Então José Gomes comprou a fazenda de João Pires em 1808, ou pouco antes.

02 - Os autores sempre cultivaram a supra dita Invernada, com animais, plantações e casas de
vivenda em diferentes lugares, sendo a Tapera mais antiga, chamada das Laranjeiras, vizinha do
Cerro cercado por um Capão que dá nome à Invernada. Assim, temos um Capão Bonito que
circunda um Cerro (veremos adiante que se trata do Cerro do Capão Bonito, atual Morro de
Rubião) e uma Invernada homônima. Percebemos aqui, claramente, a expansão do topônimo

307
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Capão Bonito. A Tapera das Laranjeiras, casa mais antiga do lugar, se localizava junto ao Cerro,
possivelmente perto de uma aguada e com um pomar de laranjeiras, ou pelo menos alguns pés.

03- Somente há 8 ou 9 anos se estabeleceu na mata junto à Invernada do Capão Bonito, que a
divide da Fazenda do Sobradinho, o finado Joaquim da Costa e Abreu, sem assentimento dos
autores. Joaquim então aí chegou em 1837 ou 1838,estabelecendo-se na mata que faz divisa da
Invernada do Capão Bonito com a Fazenda do Sobradinho.

04 - Costa fez sua morada no começo da mata, e imediatamente colocou uma Porteira onde
começa a cultura, mas tal porteira logo ruiu, mandando os autores reconstruí-la, sendo por sua
vez destruída pelos filhos e genro de Costa, estando este ainda vivo. Percebemos que Costa
colocou a Porteira como um ato de posse, afinal aceito pelos autores, que mandaram
reconstruí-la, quando ruiu. Veremos adiante que a Manutenção se refere a uma Restinga, que
se estende do Cerro até essa Porteira (no começo da mata). Os filhos de Costa eram Euzébio e
Joaquim, e era seu genro Francisco Antonio de Oliveira, como se percebe pelo posterior
desenvolvimento da Ação. Estes destruíram a Porteira reerguida, o que demonstra sua intenção
de colocá-la Restinga adentro, aumentando quantitativa e qualitativamente sua posse.

05- Costa, seus filhos e seu genro foram condenados por sentença judicial a consertar a
Porteira e reerguê-la. Isto foi conseguido em pouco tempo, pois havia o Juízo de Paz,
responsável por pequenas causas ou aquelas de direito líquido e certo, com rápida tramitação.

06- Desse tempo em diante a família de Costa não mais tenta contra o direito dos autores. Esse
tempo deve ser 1840, ano da morte de Costa, pois doravante só se fala em herdeiros de Costa.

07- No Cerro do Capão Bonito e suas vizinhanças há arroios bordados de mata, formando uma
Restinga em direção da mata geral, que começa na supradita Porteira, tendo de um lado o
Rincão do Campo, em 1846 já chamado de Rincão da Capela, e doutro lado outro Rincão do
Campo, vendido pelos autores a José Antonio Pereira. Na escritura de doação de 23/12/1843, o
ĂƉŝƚĆŽ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽũĄƵƚŝůŝnjĂŽƚŽƉƀŶŝŵŽ͞ZŝŶĐĆŽĚĂĂƉĞůĂ͘͟

08 - Os autores jamais consentiram que em sua Restinga, do Cerro até a Porteira, alguém se
arranchasse ou cultivasse, só aceitando aí trabalhadores seus.

09 - Da Porteira para cima, nem Costa nem seus herdeiros entraram na Restinga.

10 - Depois da morte de Costa, seus herdeiros partilharam entre si um sítio avaliado em 500
alqueires, sendo que seu genro Francisco Antonio se estabeleceu junto à Porteira Velha,
passando a dizer-se senhor da Restinga que desce do Cerro, para tirar proveito dos rincões e
aguadas dessa região.
Já estamos por volta de l84l. Esses 500 alqueires dão um quadro de 3,48 km de lado, ou
qualquer outra combinação que dê a mesma área (2 por 6; 2,5 por 4,8; 3 por 4 etc),
correspondentes a terras possìvelmente situadas a partir da margem esquerda do baixo
Cachoeira, como discutiremos no mapa adiante. Francisco se estabelece junto à Porteira Velha,
anterior àquela erguida por Costa. Seria uma porteira situada Restinga adentro, em terras dos
autores, invadida por Francisco.

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11 - Então os autores traçaram um Rumo atravessando a Restinga, desde a Porteira até o


Rincão do Campo que fora vendido pelo Capitão José Gomes Pinheiro a José Antonio Pereira,
havendo oposição armada de Francisco, sendo êste então chamado a Conciliação em Juízo. Mas
nesse meio tempo Francisco vende suas posses a João Vieira Paraíso, ausentando-se deste
Distrito, possibilitando aos autores a abertura do Rumo. Delineia-se, com certa clareza, um jogo
de espertezas, procurando-se dar imagem de idoneidade a negócios obscuros. Vendem-se
terras ilegalmente posseadas e o vendedor se ausenta. Veremos adiante que o comprador
procura usar do mesmo artifício.

12 - João Vieira Paraíso então bloqueia o Rumo, sendo também chamado a Conciliação, e nesta
acaba liberando o prosseguimento da abertura do Rumo.

13- Mas Paraíso, nesse meio tempo, já vendera as posses a Manoel José Martins Ferreira. Não
fica comprovada a maquinação contra os autores, mas o indício é forte. Bella roba...

14- Achando-se os herdeiros de Costa em outras plagas, os autores permitem o cultivo de parte
da Restinga por Luís da Cunha, senhor de parte de um desses herdeiros, e que termina de abrir
o Rumo bloqueado, com autorização dos autores.

15- Assim, não estando a Restinga compreendida nas posses de Joaquim Costa, também não
estava nas de João Vieira Paraíso e nem, consequentemente, nas de Manoel José Martins
Ferreira, estando então os 500 alqueires fora do Rumo traçado pelos autores.

16 – João Paraíso assina a convenção que traçara o Rumo das divisas dos autores, isso
testemunhado por Francisco da Costa Luz e por Luís Antonio da Cunha, novo proprietário de
uma parte dos herdeiros. Neste passo já estamos em 1843 ou 1844.

17- Luís Antonio era proprietário de uma parte do Sítio Cachoeira, mas João Paraíso não quis
permitir que ele plantasse em terras aquém do Rumo, que afinal pertenciam ao próprio Luís.
João tentava, assim, ressuscitar as velhas pretensões de invasão de terras.

18- Que os Réus, mesmo sabendo da Convenção feita por João Vieira Paraíso, continuam
invadindo terras da Restinga, criando grandes claros na mata, reduzindo-a a capoeiras.

19- Se nem Joaquim Costa cometeu ato possessório com relação à Restinga, ainda menos o
pôde João Vieira.

20– É reiterada a propriedade dos autores quanto à Fazenda de Cima da Serra e da Invernada
do Capão Bonito, com a Restinga inclusa.

21- Assim, a venda de terras, de João Vieira Paraíso a Manoel José Martins Ferreira, foi dolosa,
pois está obrigado a honrar a Convenção assinada.

22- O primeiro Réu, Manoel José Martins Ferreira, agora alega que João Vieira Paraíso não
vendera as terras para êle, Manoel, mas ao segundo réu Francisco Ferreira de Aguiar.

Documentos constantes da Ação de Manutenção - 1846

309
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Aproveitamo-nos da vista que nos foi juridi e como é concedida, não porque tenhamos
necessidade de dizer sôbre o inválido documento oferecido pelos Réus com o pobríssimo
arrazoado de f. 124v, e sim para melhor patentear a impendência com que os Réus arrastam
em juízo êste injustíssimo pleito.
Nenhum préstimo tem o mencionado documento porque se compõem de depoimentos de
testemunhas tiradas em processo diverso, e sem ser sôbre os artigos, e que os Réus deviam
produzir no têrmo probatório da presente ação, em o qual onde se atreveram a fazer inquirir
uma só testemunha, e se o fizessem, pode como os Autores praticaram oferecer tais
documentos que são considerados adminículos, e nunca prova completa, ou capaz de entrar
em colisão com qual outra, produzi-la em regra, e nos termos de direito. Apesar porém de que
na deficiência de provas por parte dos Réus, nenhum valor tenha aquele documento e
nenhuma atenção lhe deva prestar o Meritíssimo Julgador, e nas palavras, contudo, devemos
purgar-mos ao fim que anunciamos.
O é o sobredito documento uma certidão extraída de uns autos de Embargos, e pelo que se vê
que os Réus escolheram a dedo as testemunhas que melhor lhes pareceu terem deposto, e
sendo uma circunstância que muito influi no pomo do documento, ainda assim nada mais
fizeram os Réus, produzindo-o, do que reforçam a prova dos Autores, como ligeiramente se
passa a mostrar. A 1º testemunha capeada é José Antonio Pereira muito suspeito na ocasião
em que depôs, não só pelo interesse que tinha na decisão da causa, como francamente
declarou e ainda por ser desafeiçoado ao Autor, que igualmente teve precisão de chamar a
Juízo a tal testemunha por causa mesmo de terras, alem disto é contraditória , e só beneficia
aos Autores, como fizemos sentir em notas marginais, principalmente quando afirma que o
lugar em questão é uma restinga (e por isso compreendida no titulo f.31), e quando declara que
os cultivados dos Réus, e do antepossuidor Costa, eram todos para baixo do rumo (que os
Autores puseram) e para o lado do mesmo Costa. Sendo êste o ponto essencial sôbre que versa
o presente pleito, isto é, isto é, que o lugar questionado, é uma restinga compreendida por um
rumo divisório posto em virtude do titulo f. 31, e cujo rumo os Réus e o antepossuidor Costa
sempre respeitaram; tem os Autores só com aquele trecho provado plenamente sua intenção,
porque tal é o préstimo da prova contraproducente, e isto ainda quando não existisse
pleníssima prova constante dos autos, por parte dos mesmos Autores, e que foi analisada nas
razões f.21: e são para aqui o reforço que trouxe o sobredito documento. A 2ª testemunha
capeada José Rodrigues dos Santos era igualmente suspeita, por ser genro do anterior e
cunhado do interessado Eusébio (Eusébio da Costa Luz - nota dos autores deste livro), e assim
mesmo é contraproducente e só favorece aos Autores pois que afirmam 1º que as sesmarias
dos mesmos Autores abrange campos, restingas e capões. 2º que existe o rumo articulado no
Libelo, e pela explicação que fez a f.133 vê se que esse rumo vai morrer no fundo dos campos
pertencentes à fazenda, atombando uma ponta de mato, é o que se chama restinga, e não é
como dizem os Réus pelas matas virgens, que descem da Serra com as quais os Autores nunca
se importaram, e somente da restinga que se interna pelo campo, já bem extremada pelo rumo
mencionado, é do que se trata e já se vê portanto que mais este trecho do documento dos Réus
só favorece aos Autores porque com êle se prova os pontos essenciais da questão e a terceira
testemunha capeada é Joaquim Ladisláo da Costa, filho de Costa (Joaquim da Costa e Abreu -
nota dos autores deste livro) antepossuidor dos Réus no sitio do Cachoeira, e por isso
verdadeira parte na questão de que se tratava, e em todas as que se moveram sôbre os
terrenos que pretenderam usurpar maliciosamente porque o Juiz não deferia juramento e
todavia vê-se pelas informações que nenhum valor tem nas causas cíveis, porque não é
permitido, e faltando o juramento não pode a testemunha ser ouvida; assim mesmo é este

310
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

depoimento o que mais encena a injustiça na pretensão dos Réus, porque contem as seguintes
importantes declarações: 1ª que o antepossuidor dos Réus primeiro posseiro do Sítio da
Cachoeira foi para o lugar há 10 para onze anos, sendo por isso falso que os Réus por si e por
seus antepossuidores tenham mais insignificante posse em lugar por mais de vinte anos, como
impendentemente escreveram na contrariedade, que fica completamente derrotada só por
este trecho, quando já não o tivesse sido, pela inconcusa prova dos Autores. Em segundo lugar
declaram naquela Restinga que o seu pai, o antepossuidor dos Réus nunca fez serviços para
cima do rumo articulado e que os Autores é que mandaram cultivar nesse lugar, justamente o
da questão, acrescentando que os serviços dos Réus são em lugar diverso e muito para cima
dos cultivados do antepossuidor Costa, e bem assim que estâncias dos Autores tenham
convencionado de defenderem os terrenos naquela conformidade, e a vista disto, como se há
de verificar tudo que articularam os Réus? Mentira, evidencias, que torna desaforada a injusta
oposição que fazem, admirando porém que achassem Advogado, o nobre patrono que tanto
censura, cometesse a simplicidade de oferecer o documento em análise, ao menos prever, que
não sendo préstimo para os Réus, é um poderoso refôrço para os Autores, embora não
aceitassem, e pelo que deve se concluir ou que o patrono não sabe o que faz, nem o que diz, ou
que aconselha sem ter convicção, e muito erradamente. Em terceiro, revelou a testemunha em
sua bela informação outras declarações da última importância para os Autores, afirmando que
a sesmaria compõem-se também de matos; que o rumo articulado, e convencionado com o Réu
Paraíso, já foi posto no tempo do antepossuidor Costa, e o que mostra pelo menos que os Réus
e seus antepossuidores nunca tiveram posse clara e nem duvidosa no lugar questionado, e pelo
contrário fica bem provado que a convenção com Paraíso, não foi senão confirmação do que já
existia, afirmam mais, que a questão dos Autores com os Réus é justamente no lugar que os
Autores mandaram cultivar, e por último que quando ele testemunha com seu Pai, o
antepossuidor Costa, vieram para as matas, já viram nos lugares questionados uma Tapera
articulada pelos Autores, denotando serem serviços de muitos anos, e no entanto atreveram-se
os Réus a contestar o domínio e posse dos Autores nos lugares questionados; talvez que nem
isto visse o nobre patrono, pois é incrível que oferecesse tão importante papel a ter visto as
declarações que o continha, salvo se o Juiz obsequiar os Autores. Finalmente a 4º testemunha
capeada é José Machado, suspeito por ser irmão e compadre do vendedor aos Réus, e além
disto de tal laia, que trabalhando no lugar da questão de favor dos Autores, não passou papel,
não duvidou mentir dizendo que o fez constrangidamente, e logo adiante esquivou-se
declarando que passou papel por ter sido citado, e ainda que a vista do que ficou expendido, já
não valha a pena analisar mais este trecho do belo documento, contudo, fez esta testemunha
tão importantes declarações, que não podem os Autores deixar de mencionar; assim pois
afirmam que Costa e seus herdeiros vieram fazer posse nas matas há 10 ou 12 anos, o que
destrói a contrariedade dos Réus; afirmou que existe a picada do rumo articulado pelos
Autores, que Costa respeitou pondo uma porteira no mesmo rumo para suas criações não
saírem para o campo, declaração esta que pomos por terra tudo que articularam os Réus, e
perfeitamente prova a veracidade das alegações dos Autores e a justiça de sua intenção, sendo
escusado entrarmos em mais desenvolvimentos, por ser inútil a vista da clareza que todas as
peças de que se compõem estes autos derramam sôbre a questão, e para não fatigar-mos ao
Julgador que nada mais necessita senão ler aquele documento, e atender às notas marginais
que pusemos, e as quais são bastante para mostrar o grande préstimo que tem a favor dos
Autores, e a nenhuma para os Réus. Demonstrado como ficou o nenhum valor que tem o
documento oferecido pelos Réus, com o insignificante arrasoado de f., que não era de esperar
saísse de uma pena letrada, acham-se os Réus em árvore sêca, e reduzidos ao ímpeto

311
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

articulado da contrariedade despido de provas, e sem o menor préstimo como já se mostrou


nas razões de f. 81, e aqui deveríamos por fim; mas como os Réus em seu desânimo,
lembraram-se de mandar o patrono escrever as empeças que se lê no pobre arrasoado de f.
124 ( que jamais fascinará a cujus por parte de sua provida inteligência), aproveitamo-nos da
faculdade que aconselha Pereira Sousa em sua nota 552 fine, nos 19 títulos cíveis, e vamos
dizer alguma coisa sôbre o que contem aquele pobre arrasoado.
Não acreditamos que o nobre patrono ignore coisas tão triviais, ao ponto de escrever que a
presente ação é nula por ser posta por meio de Libelo, devendo ser ação de Fôrça contra os
Réus, que não sabemos, se o patrono chama posseiros novos ou velhos porque em verdade
custa a decepar aquelas mal alinhavadas linhas, sem sentido e nem ligação. O é digno de riso
semelhante lembrança do patrono que escreveu tão poeticamente..., que sabe escrever
(embora se não entenda) e que ainda nos há de dar lição, é digno de riso diremos porque
intentando-se a ação Fenium Regundorum isto é de retificação de divisas, queria o nobre
patrono que se usasse de uma menos profinca, é menos profícua, porque assim julgou ser
conveniente a seus clientes, isto não lembra nem aos Anjos, e ainda é mais digno de riso o dizer
que a ação intentada não pode ser posta por meio de Libelo, quando a própria ação de Força
podia-o ser como aconselha e ensina o Exemplário de Libelos Suplemento a Extrema das ações
de Correa Telles, obra que embora moderna é hoje muito vulgar, sendo também verdade muito
vulgar que as fórmulas essenciais não é que dão natureza às ações quanto a forma do processo,
e sim a disposição que permite exclusão das solenidades civis nas sumárias, e manda observar
todas nas ordinárias, e por isso embora se intente a ação por meio de Libelo, não se segue que
só por isto se torne ordinária quando sumária seja, visto que em tal caso não há réplica e nem
tréplica, e nem outras solenidades que constituem o processo ordinário, e porque a exposição
do fato e direito de pedir que é Fórmula essencial em todos os processos quer sumários, ou
ordinários, é só o que contém o Libelo e por isso nada tem de comum com as mais solenidades
chamadas civis, que se desprendam nas ações sumárias, e é absolutamente onde for notar que
a exposição dos fatos e do Direito se faça por meio de artigos com a Forma de um Libelo, ou
por meio de uma petição dividida em artigos que é como se devem intentar as ações sumárias,
segundo aconselha o próprio Correa Telles no $ 18 da Doutrina das ações, e que vem citar a
mesma coisa que um Libelo, tendo aliás aquelas petições uma forma mais trabalhosa e
complicada. É pois visto que de maneira alguma pode ter nulidade o intentar de um ação ser
sumária por meio de Libelo, e nem temos notícia que Praxista algum escrevesse semelhante
coisa, que só ao nobre patrono lembrou, sabemos sim e vê-se em Pereira e Sousa 1ªs linhas,
que as ações ordinárias se não podem tratar sumariamente, havendo nêsse caso nulidade,
porque há preterição de ante as prescritas pela Lei, o que não aconteceria ao tratar
ordinariamente as ações sumárias (dando mesmo de baseado, mas não concedendo que o
Libelo só tenha lugar nas ações ordinárias, e que sua afirmação desnature a ação sumária)
porque naquele caso só há favor e mais garantias para o Réu e prejuízo para o Autor na demora
e aumento de diligências, e isto em tempo algum se considerou e jamais será considerado
nulidade, salvo na Jurisprudência do nobre patrono e o caducado que escreve tão bem (mas
que não se entende).
O que já temos dito responde cabalmente ao pobre arrasoado dos Réus, e a colta
insignificante de f. 58v. e nada mais devíamos dizer, porque o Ilustrado Julgador não necessita
de nosso fraco auxilio para avaliar o merecimento das alegações dos Réus, mas como o patrono
ex-adverso em vez de dar-se ao estudo da matéria, de bem curar dos interesses de seus
clientes, ocupa-se em dirigir chufas, embora, com nauseante doxibimento, bem é que copiemos
um trecho da citada obra Exemplário de Libelos quando trata da ação Fenium Regundorum,

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

para instrução do mesmo patrono, e para que não diga mais asneiras em casos idênticos. Lê-se
a pág. 3 do citado livro o seguinte = um exemplo da forma do Libelo que se deve oferecer na
ação Fenium Regundorum, e depois disso o seguinte trecho = Esta ação é sumária. Proposto o
Libelo acima com os títulos do domínio e posse, as partes contrárias confessam ou contestam, e
finda a dolação e as provas dá o Juiz a sua sentença, selando as Forças dos títulos, e mandando
proceder a demarcação conforme os mesmos títulos. Passada esta sentença em julgado requer-
se a sua Execução citando-se novamente os confrontantes e suas mulheres, para se louvarem
em Pilotos hábeis; feita a louvação, determina o Juiz o dia em que se há de achar no lugar os
Autores, continua as mais Fórmulas deste processo. Se o patrono se desse ao trabalho de
consultar obras tão vulgares como é esta citada, e o Trabalho de Tombos do Desbgor Menezes,
aprenderia como diretamente se deve processar na ação Fenium Regundorum, e veria que os
Autores ainda não aberraram uma só linha, e tem procedido conforme as regras de direito, e
desta maneira deixaria o descuidado patrono de escrever asneiras, e de achar nulidade, onde
só os cegos encontraram. Concluiremos que os Réus não articularam matéria proficiente a
elidir a ação proposta, e o nada que produziram, eles próprios destruíram com os documentos
que ofereceram, e que além disso só refôrço trouxeram a prova dos Autores, pelo contrário os
Autores produzindo títulos hábeis e legítimos mostraram com pleníssima prova, que no lugar
da questão existe rumo divisório posto e conservado em virtude dos mesmos títulos, e sempre
respeitado pelos posseiro Costa antepossuidor dos Réus, e além disso reconhecido por um dos
mesmos Réus, que agora ultrapassaram fazendo invasão nas terras da legítima propriedade dos
Autores pacìficamente possuída por muitos anos, especialmente no lugar questionado e por
último mostraram, com a mesma pleníssima prova, que sempre possuíram como mostram de
quais campos e matas pusemos de posse nunca contestada. Nada mais resta portanto senão
peticionar decisão segundo o pedido pelos Autores, de conformidade com o que ficou alegado,
e isto esperam os mesmos Autores da imparcialidade, retidão e Ilustração do Meritíssimo
Julgador.

Custas

Exmo. Procurador
O solicitador José Francisco de Freitas

Declaração 20/02/1847

Aos vinte dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e quarenta e sete nesta vila de
Itapetininga, e sendo aí em meu Cartório compareceu presente, o Procurador José Francisco de
Freitas por parte do Capitão José Gomes Pinheiro, empossava ao lado testemunhas abaixo
nomeadas e assinadas e declarei o valor da presente causa no valor de duzentos mil réis o
presente Têrmo em que assinam o Procurador testemunhas, Eu Antonio Rodrigues Leite
Escrivão Serventuário que escrevi.
José Francisco de Freitas
Manuel Ribeiro de Castro
Venâncio Antonio

20/02/1847
certifico que noticiei o Procurador Reginaldo Pessoa Machado o requerimento de Audiência.
Em verdade dou fé.
Itapetininga, 20 de Fevereiro de 1847

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

O escrivão
Antonio Rodrigues Leite

Contém os presentes Autos cento e cinqüenta e duas meras folhas, e não ao selo só quarenta e
uma meras folhas, Itapetininga 20 de Setembro de 1847
O escrivão Antonio Rodrigues

Nº 5 4920
Pago quatro mil novecentos e vinte réis.
Itapetininga 20 de Fevereiro de 1847
Pinheiro

Pagou mais quatro mil réis da causa. Itapetininga 20 de Fevereiro de 1847 Pinheiro

20/02/1847
Aos vinte dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e quarenta e sete nesta Vila de
Itapetininga, e sendo aí em meu cartório faço conclusão do presente Autos ao Juiz Municipal
Suplente Vicente Vieira Machado digníssimo Juiz êste Termo. Eu Antonio Rodrigues Leite
escrivão serventuário
O escrevi

08/03/1847
Feitas conclusão nestes Autos entre as Partes são Autores o Capitão José Gomes Pinheiro e
sua mulher; Réus- Manoel José Martins Ferreira, Francisco Ferreira de Aguiar e João Vieira
Paraizo e suas Mulheres. Libelo ____
Alegam os Autores que são senhores e possuidores há mais de trinta anos, de uma fazenda de
campos de criar há mais de trinta anos, de uma fazenda com terras lavradia em cima da Serra
de Botucatu fazendo parte dela a Invernada = Capão Bonito = que eles e seus antepossuidores
sempre cultivaram com plantações, animais e casa em diferentes lugares tudo isto sem
contradição de pessoa alguma e que somente há oito anos velho Joaquim da Costa
estabeleceu-se em uma mata contígua a dita invernada e que estabelecendo-se sua morada no
começo da mata, colocou uma porteira onde principia o mato de cultura, e sendo-o fora da e
na tandeira de um rincão da mesma Invernada, quando caído esta porteira é reconstruída por
eles Autores foi destruída pelos filhos e genro do dito Costa por cujo motivo sendo chamado
eles, o dito Costa a Juízo depor foram condenados a apossar da porteira em seu antigo estado.
E que assim respeitados nas divisas de suas propriedades, jamais consentiram que pessoa
alguma se arranchasse em uma restinga que desce do Serro do Capão Bonito até altura da
porteira chamando a Juízo aqueles que começavam a cultivar em conseqüência desistindo
todos pelo reconhecimento do senhorio deles Autores porém quando morto Joaquim da Costa
e partilhado entre seus herdeiros, as terras, avaliadas em quinhentos alqueires, pretendeu seu
genro Francisco Antonio senhor a ser de toda a restinga que desce do Serro somente pelo
pretexto de verterem as águas para o lado da posse de seu sogro e querendo os Autores
extremar sua propriedade, puseram a mandar abrir um rumo, que sendo obstado com força
armada por e pelo Francisco Antonio, o chamaram a Conciliação, o qual não compareceu, por
quanto tratou de vender suas partes a um dos réus João Vieira Paraízo e ausentando-se deste
distrito- Em seguida trancado o rumo pelo comprador Paraízo, foi este também chamado a
Conciliação não seguindo-se ação alguma por ter ele e sua mulher assinado uma convenção
com os Autores, de ser posto o rumo por Piloto com agulhão, o que não podendo ser logo

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

executado, por ter Paraizo vendido ao - Réu Manoel José Martins as partes que possuía, e de
acôrdo com êste ter declarado conflitado e nem procedidos protestos que não consentiram no
rumo, o qual finalmente foi aberto por Luiz da Cunha, senhor da parte de um herdeiro do
finado Joaquim da Costa por ordem dos Autores-finalmente que não o bastante está
convencionado e rumo aberto tem os Réus alargado grandes rodas nos matos reduzindo a
capoeiras invadindo terrenos de restinga do Capão Bonito, sempre respeitado pelo primeiro
possuidor das terras além da porteira o finado Joaquim da Costa, e em conseqüência pedem os
Autores que sejam os Réus condenados a correr o rumo de agulhão na forma convencionada e
eles Autores mantidos no terreno aquém do rumo da porteira velha e indenização de perdas e
danos-Defendem-se os Réus articulando que são senhores dos terrenos em que estão por
compra que fizeram a Luiz Antonio da Cunha que os houve de herdeiros que adquiriram
portanto de Heranças e que sôbre tais terrenos, tem a posse efetiva de mais de vinte anos sem
jamais sofrerem oposição alguma dos Autores, que convieram e consentiram nas diversas
vendas dos terrenos, em diversos tempos, e que aquelas sempre foram tidas como devolutas e
nunca sujeitas ao domínio dos Autores a quem eles Réus e nem seus antecessores nunca
pediam consentimento para exercerem atos possessórios da prescrição como que deduzindo as
do lapso de tempo, em que por fim seus antecessores estiveram de posse dos
terrenos__________ dizendo ser nula e inútil a ação proposta pelos Autores e portanto pedem
eles Réus serem julgados Senhores de ditos terrenos e os Autores sem direito a
eles,__________ _________ bem ponderado, dando por bem posta a presente ação e pelo
_________ de ambas partes vê-se que elas pendem a favor do Autor, que só com o titulo de
compra da fazenda f.34 e 31 em que vendo claramente exorada a confrontação e
divisas___________ . Visualmente mostram que os terrenos questionados se acham
compreendidos em sua propriedade e sujeitos aos seus domínios o tanto não quanto é justo
que os Réus não o contestando nem podendo contestar sua legitimidade o deixaram passar
com toda a força e vigor que o direito lhe confere não sendo suficiente para o Libelo o
documento dos Réus f.45 no qual se acham refundidos os outros em que f.55 por isso que
ainda concedendo que êste falasse nos terrenos controverso comparado com os dos Autores
tornasse mais débil em relação ao tempo e autenticidade dêste passado por escritura pública e
mais valendo-se a generalidade em que está concebido o do Réu não dando confrontações e
lugar certo contentando-se com a geral dominação de Cachoeira sem mostrar o valo e divisas
que falam conhecer êsse terreno e em contrário o dos Autores demonstra claramente os
limites certos de sua propriedade pelo que se deduz que os Réus aproveitando-se da
generosidade de seu documento ampliar o seu domínio o mais do que o mesmo lhes dá,
estendendo o lugar do Cachoeira a terrenos dos Autores que abundante trazem provado os
limites de sua propriedade.
Já com suas testemunhas de f.65 em diante já com o próprio vendedor e passador do título
dos Réus f.45, Luiz Antonio da Cunha que a fl.106 deve ter declarado ao Réu comprador as
divisas encontradas serem pelo rumo feito pelos Autores, concluindo-se por conseqüência que
os terrenos de que trata o título de f.45 são os que fora do rumo mandado por parte dos
Autores acertando a tudo o reconhecimento de Joaquim da Costa primeiro possuidor das terras
do Cachoeira que colocando uma porteira como ponto de que começasse suas terras deixou ao
domínio dos Autores os terrenos questionado como assim os documentos de f.25 e 26 pelos
quais se vê terem os filhos e genro daquele sido coagidos a restabelecer a mesma porteira
derrubada sendo sempre respeitados os terrenos dos Autores documentos de f.20e 21v já não
podendo pois o domínio dos Autores saber os terrenos pelos Réus que não produziram prova
alguma testemunhar no titulo probatório contentando-se meramente com seus títulos fracos e

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

não valorosos para com eles chamarem assim os terrenos deles com adicionando o documento
de f.27 que sendo cópia de ditas de testas defeituosas, como bem se acham lotados nas notas
marginais. A em nada podem os Réus adiantar seus direitos e menos lhes pode votar a
incursada prescrição dos 20 anos que igualmente não puderam provar e quando aprovassem
faltava-lhe o título e boa fé que o direito exige para prescrições de longo tempo e por tal modo
tem nas ___________ os mesmos Réus as suas________ alegações consistentes em afirmar
que nunca os Autores lhes fizeram oposição alguma concedendo e consentido nas diversas
vendas dos terrenos e em diversos tempo porquanto isto bem se patenteia dos Autos provir de
adversário e seus tratos sôbre terrenos do Cachoeira em que jamais pretenderam os Autores
conservar domínio e bem posse sendo a razão porque deixaram em paz a todos que se
limitavam ao que justamente lhe o pertenciam. Contra chamaram constantemente a Juízo
aqueles que invadiam sua propriedade aparece por conseqüência em todo o Processo o direito
de domínio e posse antiquíssima dos Autores sustentados por Legítimo Título de compra por
inconcussas prova Testemunhal e Documental tanto seus como contrários que tudo põe em dia
a Justiça com que os mesmos dando demais terrenos de seu Título de compra só pedem a
conservação de seus domínio e posse na restinga que desce do Capão Bonito e mais terras
aquém do rumo posto por convenção com um dos Réus João Vieira Paraízo, constante do
documento f.19 portanto apelo mais que dos Autos consta cingindo o alegado e provado nos L.
no Títulos de ordenação L.3º tº69 e tº66 imp., e julgado os Autores verdadeiros Senhores e
possuidores dos terrenos em que estão aquém do rumo da porteira velha, e mando sejam neles
mantidos, e condeno os Réus a correr o rumo de agulhão na forma estipulada a f.19 e a
indenização de prejuízos perdas e danos, que se liquidarem, e nas custas em Três Dobro pela
malícia com que estão em Juízo. – Dei por publicado e marcas do Escrivão Itapetininga 8 de
Março de 1847

Vicente Vieira Machado


Juiz Municipal

08/03/1847
Aos oito dias do mês de Março de mil oitocentos e quarenta e sete, nesta Vila de Itapetininga,
e sendo aí em meu Cartório, me foram entregues os presentes Autos, tem-se sua sentença, de
que para Juntar faço este Termo de publicação, Eu Antonio Rodrigues Leite Escrivão
Serventuário assinei e escrevi.

27/03/1847
Certifico que noticiei a sentença supra vista nas pessoas do Capitão José Gomes Pinheiro e ao
Doutor Geniplo da Costa e ... , digo da Cunha de ... , e eles ciente ficaram do que dou fé.
Itapetininga 27 de Março de 1847. Antonio Rodrigues Leite

Portanto, temos a Ação vencida pelos Autores Capitão José Gomes Pinheiro e sua esposa
Anna Florisbella de Oliveira Machado, com a sentença supra:

Sentença- ...e julgado os Autores verdadeiros senhores e possuidores dos terrenos em que
estão aquém do rumo da porteira velha, e mando sejam neles mantidos, e condeno os Réus a
correr o rumo de agulhão na forma estipulada a f. 19 e a indenização de prejuízos perdas e
danos, que se liquidarem, e nas custas em três dôbro pela malícia com que estão em Juízo.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Itapetininga 8 de março de 1847


Vicente Vieira Machado
Juiz Municipal

Possível localização dos topônimos contidos na Ação de Manutenção

1 - Capão Bonito
2 - Cerro do Capão Bonito
3 - Invernada do Capão Bonito
4 - Rincão do Campo do Capão Bonito, simplificado para Rincão do Campo. Depois (1840)
chamado Rincão da Capela
5 - A parte vendida a José Antonio Pereira conservou o nome antigo, aqui designada com o nº 5
6 - Arroios
7 - Ribeirão Cachoeira
8 - Restinga
9 - Mata Geral
10 - Porteira (da Contenda) - Vide C9
A Porteira Velha ficava mais a oeste, já na Restinga

Interpretação de expressões e topônimos constantes dessa ação. Ítens entre parêntese - Vide
Ação de Manutenção

1 - ͞&ĂnjĞŶĚĂĚĞĂŵƉŽƐĚĞĐƌŝĂƌĞƚĞƌƌĂƐ ůĂǀƌĂĚŝĂƐĞŵ^ŝŵĂĚĂ^ĞƌƌĂĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͟
Os campos de criar são formados por gramíneas nativas, em solo oriundo da intemperização do

317
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

arenito Bauru, que contém quantidades variáveis de calcáreo. Tais campos são mais comuns
em terras mais altas. As terras lavradias estão mais próximas dos vales de rios e riachos,
oriundas da intemperização do basalto. Podem ser roxas ou misturadas (neste caso, com
arenitos).

2 - ͞/ŶǀĞƌŶĂĚĂ͘͟
Deve ser sempre entendida como campo. Portanto, em terras mais altas. A partir do Serro
descem os arroios, formando a restinga. Isto se refere às partes mais baixas. As partes mais
altas são campos, invernadas. Então a partir do Serro, acompanhando as partes mais altas,
temos a Invernada do Capão Bonito. (1º e 2º). Junto a ela se estabelece Joaquim da Costa (1837
ou 1838) (na mata contígua a essa invernada). (3º). A Invernada divide a Mata e a Fazenda do
Sobradinho. Se a mata está à esquerda de quem desce do Serro (V.mapa), então a Faz. do
Sobradinho está à direita, com a Invernada no meio. (3º).

3 - ͞ĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͘͟
O capão de mato que circunda o morro homônimo. Esse topônimo se estendeu, já nesse
tempo, a uma área maior de terras. Mato que rodeia o Serro (atual Morro de Rubião). O
topônimo se generalizou, abrangendo áreas bem maiores.(2º).

4 - ͞dĂƉĞƌĂŵĂŝƐĂŶƚŝŐĂ͕ĐŚĂŵĂĚĂĚĂƐ>ĂƌĂŶũĞŝƌĂƐ͘͟
A mais antiga casa do Capão Bonito, vizinha ao Serro. Deve estar perto de um curso d´água,
para beber, lavar. Possivelmente com um pomar de laranjeiras, ou pelo menos alguns pés. Sua
localização mais provável é nas cabeceiras do Cachoeira. Há outras, casas, em diferentes
lugares, mas a colonização se iniciou junto ao Serro, onde está a casa mais antiga. (2º).

5 - ͞EĂŵĂƚƚĂĐŽŶƚşŐƵĂă/ŶǀĞƌŶĂĚĂĚŽĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͕ƋĞ ĂĚŝǀŝĚĞĚĂ&ĂnjĞŶĚĂĚŽ^ŽďƌĂĚŝŶŚŽ͘͟
A mata referida estava na margem direita do Ribeirão Cachoeira. Afastando-se do talvegue
dessa água, subia-se até terras mais altas (Invernada), estando o Sobradinho além, ainda mais à
direita do Ribeirão. Contígua à Invernada do Capão Bonito. Onde se localiza Joaquim da Costa e
Abreu, em 1837 ou 1838. Início da Mata Geral; portanto, já nas proximidades do vale mais
fundo (terra roxa, com árvores de maior porte) do baixo Cachoeira, não longe de sua foz no
atual Lavapés. O riacho Cachoeira significaria, na época, o Cachoeirinha (ou Cascatinha) atual,
recebendo os atuais Água Fria e Tanquinho, no seu baixo curso. A montante, mata menos
exuberante, de terra areno-calcária (arenito Bauru), constituindo a restinga propriamente dita.
(3º).

6 - ͞YƵĞĞƐƚĂďĞůĞĐĞŶĚŽŽĨŝŶĂĚŽŽƐƚĂƐƵĂŵŽƌĂĚĂŶŽĐŽŵĞĕŽĚĂŵĂƚƚĂ͘͟
>ŽŐŽ͕ŶĂƐƉƌŽdžŝŵŝĚĂĚĞƐĚĞƵŵĐƵƌƐŽĚ͛ĄŐƵĂ͕ƉŽƐƐŞǀĞůŵĞŶƚĞŽƉƌſƉƌŝŽĂĐŚŽĞŝƌĂŽƵŽĂƚƵĂů
Lavapés (onde desagua, mas hoje como Água Fria ou, impròpriamente, Tanquinho).

7 - ͞ŽůůŽĐŽƵƵŵĂƉŽƌƚĞŝƌĂ͘͟
Nas proximidades onde Costa construiu sua morada, isto é, defendendo as terras mais ao sul
(margem direita do Cachoeira).

8 - ͞^ĞƌƌŽĚŽĂƉĆŽŽŶŝƚŽ͘͟
(atual Morro de Rubião), cercado pelo Capão Bonito. (2º).

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

9 - ͞YƵĞĚŽ^ĞƌƌŽĚŽĂƉĆŽŽŶŝƚŽĞƐƵĂƐǀŝƐŝŶŚĂŶĕĂƐ restam alguns arroios bordados de


ŵĂƚƚĂƐ͘͟
No Serro e suas vizinhanças ,bordados de mata. As nascentes do Serro e seus cursos, em
direção à mata geral (do Lavapés atual). (7º).
Tais arroios são o Água Fria, o Cachoeirinha (Cachoeira), o Tanquinho.

10 - ͞YƵĞĨŽƌŵĂƵŵĂZĞƐƚŝŶŐĂĂƋƵĞƐĞŐƵĞĞŵĚŝƌĞĐĕĆŽĂŵĂƚƚĂŐĞƌĂů͘͟
No Serro nascem os arroios, bordados de mata; esta forma uma restinga, que se estende em
díreçao da mata geral. A restinga é uma faixa mais ou menos estreita e longa de mato,
acompanhando cursos d´água. (7º). Vista do Serro, vai até a Porteira (no caso, a nova), onde
começa a mata geral. E vista do Serro significa, geogràficamente, que acompanha o Cachoeira,
como mostra o mapa. (8º). Da Porteira (nova) para cima (em direção do Serro) ,a restinga (onde
nunca ninguém plantou por conta própria).(9º). Francisco Antonio de Oliveira, genro e herdeiro
de Joaquim da Costa e Abreu, estabelecido junto à Porteira Velha, junto à restinga que
Francisco tenta possear começando a inculcar-se senhor de toda restinga que desce o Serro,
com o só pretexto de restarem as águas para o lado da posse do seu sogro. (10º), Luís Antonio
da Cunha, sendo senhor de parte de um herdeiro, é autorizado pelo Capitão a cultivar a
restinga, e foi quem de ordem do Capitão abriu o rumo trancado. (14º).
Entenda-se restinga de mato, faixa estreita de vegetação arbórea que acompanha os cursos
Ě͛ĄŐƵĂ;ŵĂƚĂĐŝůŝĂƌŽƵĚĞŐĂůĞƌŝĂͿ͘KƐĂƌƌŽŝŽƐĐŽƌƌĞŵĞŵĚŝƌĞĕĆŽĚĂŵĂƚĂŐĞƌĂů͕ŝƐƚŽĠ͕ĂŵĂƚĂĚĞ
terra roxa, já no Lavapés, que tem o leito mais fundo. Ai deviam estar as árvores maiores, a
mata mais cerrada (geral). Quanto mais fundo o leito, mais exposto o basalto, e mais luxuriante
a mata de galeria.

11 - ͞ŵĚŝƌĞĕĆŽĂŵĂƚƚĂŐĞƌĂů͕ƋĞĐŽŵĞĕĂĄĂůƚƵƌĂĚĂWŽƌƚĞŝƌĂƐƵƉƌĂĚŝĐƚĂ͘͟
Então essa porteira devia estar próxima já do Lavapés, ou pelo menos no baixo Cachoeira (Água
Fria, Tanquinho). Assim, teríamos a restinga se iniciando junto ao morro de Rubião,
prosseguindo até o Lavapés, com vegetação cada vez mais encorpada, até a Porteira, e daí à
mata geral, da qual essa porteira é o início.

12 - ͞ZŝŶĐĆŽĚŽĂŵƉŽ͕ŚŽũĞĐŚĂŵĂĚŽĚĂĂƉĞůůĂ͘͟
A Invernada, em terras mais altas, fugindo aos vales dos arroios. A capela deve ser aquela
erigida por Felisberto Antonio Machado, em 1840, junto ao Cachoeira. Antes dessa data, Rincão
do Campo; depois, da Capela. Esse Rincão do Campo devia ser extenso, pois consta de escritura
de doação do Capitão José Gomes ao patrimônio de Santana., em 1843, e também nesta data
ĚĞϭϴϰϲ;ĚĂĂĕĆŽĚĞŵĂŶƵƚĞŶĕĆŽͿ͘ƉĂƌƚĞŚŽŵƀŶŝŵĂ;͞Žutro Rincão do Campo ... vendido a Jº
ŶƚŽŶŝŽWĞƌĞŝƌĂ͟ͿĚĞǀŝĂĞƐƚĂƌŵĂŝƐĂŽĞƐƚĞŽƵƐƵĚŽĞƐƚĞ͕ƉŽŝƐŽĂƉŝƚĆŽŶĆŽǀĞŶĚĞƌŝĂƚĞƌƌĂƐũĄ
doadas.

13 - ͞YƵĞĚĂĂůƚƵƌĂĚĂWŽƌƚĞŝƌĂƉǐĐŝŵĂŶĞŵŽĨŝŶĂĚŽ:ŽĂƋŵ͘ŽƐƚĂ͕ŶĞŵƐĞƵƐŚĞƌĚĞŝƌŽƐƚĞŵ
ĐŽŵĞƚƚŝĚŽŶĂZĞƐƚŝŶŐĂ͘͟
Este é o ponto crucial desta ação de manutenção. O capitão defendia a Restinga, não
permitindo que Costa, e depois seus herdeiros, se apossassem dela. Sempre manteve os
eventuais posseiros junto ao Cachoeira ,de preferência na sua margem esquerda (mais distante
da Restinga do Capão Bonito),

14 - Fran.co Antonio, sendo senhor de duas partes estabeleceo-se contiguo a altura da


ΗWŽƌƚĞŝƌĂǀĞůŚĂ͘͟

319
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Francisco, o genro de Joaquim Costa. A porteira velha, mais a oeste ou sudoeste da nova, isto é,
no curso médio do Cachoeira.

15 - ͞ŽŵĞĕĂŶĚŽĂƋ͘ůĞĂŝŶĐƵůĐĂƌ-se senhor de toda restinga qe dece do Serro, com o só


ƉƌĞƚĞdžƚŽĚĞƌĞƐƚĂƌĞŵĂƐĂŐŽĂƐƉǐŽůĂĚŽĚĂƉŽƐƐĞĚĞƐĞƵƐŽŐƌŽ͘͟
Francisco Antonio, como os outros herdeiros, sempre tentaram possear as terras da Restinga,
não aceitando sua confinação à margem do Cachoeira. Queriam adjudicar às suas posses as
águas, isto é, a margem direita do Cachoeira, o Água Fria e o Tanquinho, com os arroios
formadores deles.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D4 -1846- Fazenda das Pedras


Em 01.12.1846 José Gomes Pinheiro vende duas fazendas em Cima da Serra de Botucatu a
Francisco de Assis Nogueira, por 28 contos de réis, com 100 novilhas e 20 éguas. Uma das
fazendas é chamada das Pedras, comprada de Anna de Piza, e com as seguintes confrontações:
...tirando um rumo da barra do Ribeirão Três Pontes em linha reta até o Rio Novo e daí ao
Tombo da Serra...
...e então até as terras vendidas a Antonio Moreira Nene (v.mapa de 10.03.1845), descendo
pelo valo dêste, que vai entestar na vertente que segue para o Rio das Pedras...
...e por este abaixo, até sua barra no Rio Pardo, e então fechando no ponto inicial, a barra do
Três Pontes no Pardo. Vide Mapa D4.

321
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D5 -1846 - Fazenda Capão Bonito


A outra fazenda vendida pelo Capitão José Gomes Pinheiro é a do Capão Bonito... que principia
na divisa de José Antonio Pereira e pelo Cachoeiro abaixo, até onde faz barra no Rio Pardo, e
então por este acima até um Córrego que está no fundo do Potreiro da Cerca, que divisa com
João Teixeira Nepomuceno, e por este Córrego acima até a divisa com José Correia, e bem
assim com divisas de Francisco da Costa e Marcelino Lemes de Reis e Francisco Lemes, e terras
que doamos à Capela da Senhora Santana, e bem assim com o Rumo de João Vieira Paraíso,
͚ƋƵĞƉŽƌŽƌĂƐůĞǀĂƵŵ>ŝƚŝŐŝŽ͛͘͘͘͘
...e segue pelo Pico do Capão Bonito, divisando com as Valas de José Antonio Pereira e destas
pela vertente abaixo que forma o Ribeirão da Cachoeira, bem assim com o Potreiro Faxinal, que
vai pelo Córrego das Traíras (?), a té a divisa da Picada que acompanha o Cachoeira, e por este
abaixo até sua barra no Rio Pardo, que é o ponto inicial.

Possível localização dos topônimos :


1- divisa de José Antonio Pereira
2- ĂĐŚŽĞŝƌŽĂďĂŝdžŽ;ZŝŽ&ĂdžŝŶĂů͕ƚĂŵďĠŵĐŚĂŵĂĚŽĚĞ^ĞƌƌĂĚ͛ŐƵĂŽƵ,ŽƌƚĞůĆ͕ƋƵĂŶĚŽ
desemboca no Rio Pardo)
3- até onde faz barra com o Rio Pardo
4 - Potreiro da Cerca
5- divisa de João Teixeira Nepomuceno
6 - por este Córrego acima (Ribeirão das Bicas)
7- até a divisa com José Correia, Francisco da Costa, Marcelino e Francisco Lemes
8 - terras que doamos à Capela da Senhora Santana
9- Pico do Capão Bonito (Morro de Rubião)
10- vertente abaixo que forma o Ribeirão da Cachoeira
11- Potreiro do Faxinal
Vide Mapa D5.

322
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D6 - 1850 - Fazendas Monte Alegre, Capão Bonito e Três


Pontes - Inventário do Capitão José Gomes Pinheiro
Vellozo

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328
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Raiz
1 - ,ƵŵĂ&ĂnjĞŶĚĂĚĞĐƌŝĂƌ͕ĚĞŶŽŵŝŶĂĚĂDŽŶƚ͛ůĞŐƌĞ͕ĐŽŵDĂƚƚĂƐ de cultura, com uma
pequena casa meio assobradada, casa paiol coberta de telhas, Senzallas de Capim, Mangueiras,
Monjolo, sendo a mesma Fazenda confrontada pela forma seguinte
- Principiando no Posso da Estrada velha do Goatemim, no Rio pardo, Rio assima, até Ribeirão
denominado Faxinal, por este assima té dar na picada que vem da Caxoeira, seguindo por esta
adiante té o Rio da prata, por este abaixo té o Rio Claro, por este abaixo té os fundos dos
Campos do Atterradinho, a devisar com a Fazenda do Rio Claro, por um restingão de Matto, por
este assima a procurar as Cabeceiras do Ribeirão Tres Pontes, e dahi cortar em linha recta, a
procurar a cerca que divide o Campo do Atterradinho e três pontes, por esta cerca abaixo té
onde ella se acaba que he o CapãŽĚĞŶŽŵŝŶĂĚŽsŝƌĂDĂĐŚĂĚŽ͕Ě͛ŽŶĚĞŶĂƐƐĞƵŵĂǀĞƌƚĞŶƚĞ͕Ğ
por esta abaixo té o Ribeirão que passa na entrada da invernada do atterradinho, por este
abaixo té sua foz no Rio pardo, e por este assima até o dicto posso ao principio declarado, qual
Fazenda havida por compra feita ao falecido Sargento mor João Pires, e regulla do Rio pardo ao
Rio Claro quatro legoas mais ou menos, e de atravessado duas légoas mais ou menos, sendo
tudo, entre Campos e Mattos, e que tudo foi visto, corrido, examinado e avaliado na somma e
quantia de vinte seis contos de reis.
Vide Mapa D6-1.

26:000$000

2 - A Fazenda denominada Tres pontes de que está de posse o herdeiro Matheus Gomes
Pinheiro Machado, na forma de Doação e verba testamentaria, abaixo da Fasenda assima, que
comprehende Campos e Mattos e se limita pela forma seguinte:
- Principiando donde fas Barra no Rio pardo o Ribeirão que corta e divide o Campo do
Atterradinho, pelo Rio pardo abaixo, té a barra do Ribeirão Tres pontes, e por este assima té
sua cabeceira, dahi segue a divisa que se deo a Fasenda do Monte Alegre té o mesmo Rio
pardo, e que terá de comprimento légoa e meia mais ou menos, e tres quartos de largura mais
ou menos, havida da mesma forma que a Fazenda Monte Alegre, tudo visto, corrido,

329
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

examinado e avaliado pela quantia de sette contos de reis.


Vide Mapa D6-1.

7:000$000

3 - Huma Posse cultivada de terras de cultura em baixo da Serra, no lugar denominado


Ribeirão grande, na estrada velha, que regulla mais ou menos meia legoa de fundo e um quarto
de testada, que parte com Rafael Franco e José Manoel havida por posses, e compra feita á um
Fulano Moreirinha, avaliada por quinhentos 500 mil reis.

500$000

............
Principiando na Estrada velha e no poço do Ribeirão grande, por este assima té o Tombador
da Serra e segue indo por este Tombador a diante té a dita Estrada Velha, e por esta adiante té
o dito posso do Ribeirão grande

4 - Acharão êles Juiz de Órfãos e Partidores, importarem as disposições testamentárias,


incluírem a esta, o terreno onde esta edificada a Freguesia de Santa Anna de Botucatu, doado
pelo inventariado, a quantia de hum conto e quarenta mil réis.

1:040$000

5 - Humas moradas de casa d´Taipas, nesta Villa (Itapetininga), no Patio Novo do Rosário,
fazendo frente para a Rua do Comércio etc..., que tudo foi visto e avaliado, pela quantia de hum
conto de réis.

330
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

1:000$000

6 - Hum Potreiro no Subúrbio desta Villa (Itapetininga), na Estrada que segue para Campo
Largo, etc..., visto e avaliado pela quantia de cento e cincoenta mil réis.

150$000

7 - Huma morada de casas de sobrado na cidade de São Paulo avaliada no vallor de dois
contos de réis.

2:000$000

Valor total dos bens de Raiz - 29:850$000, sendo 29:650$000 para Partilha e 200$000 o valor
atribuído para pagamento de Décima (20$000) do Terreno (aproximadamente 120 alqueires)
doado ao Patrimônio de Sant´Anna, embora as disposições testamentárias atribuissem o valor
de 1:040$000 para êste terreno. Vide ítem 4.

331
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

332
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Algumas considerações sobre o inventário do Capitão, quanto a bens localizados em terras


botucatuenses, 1850.

Fazenda Monte Alegre. Vide Mapa D6-2.

Uma pequena casa, meio assobradada.


Casa paiol, coberta de telhas.

333
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Senzalas, cobertas de capim (possivelmente o sapé).


Mangueiras (mangueirões, currais).
Monjolo. Era uma fazenda de criar, mas com matas de cultura.
Avaliada em 26:000$000 (vinte e seis contos de réis).

Escravos.

Africanos: Thomaz (45 anos), casado


Lorenço (40), casado
Bento (40), solteiro
Belmiro (35), casado, oficial de casa
Catharina (34), viúva
Antonio (50), casado, parcialmente forra
Joanna (50), casada, parcialmente forra Maria (40), casada

Brasileiros: Ignacio (45), solteiro


Agostinho (16), solteiro
Manoel (16), solteiro
Manoel Mandury (15), solteiro
Scipião (7)
Martinho (5)
João (3)
Leandro (2)
Clara (fula) (3)

Criação. Subtotal Total


34 bestas
2 burros 36 muares
27 cavalos
44 potros
162 éguas 233 cavalares 269 muares e cavalares
9 bois carreiros
100 novilhas
706 reses 816 bovinos 816 bovinos
1 vaca Total 1085

Scipião, Martinho, João, Leandro e Clara, de idades entre 2 e 7 anos (1843 a 1848),
possìvelmente nasceram na própria Fazenda Monte Alegre.

Agostinho, Manoel e Manoel Mandury, de idades entre 15 e 16 a nos (1834 e 1835), também
podem ter aí nascido.

Ignacio, de 45 anos (1805), se aí nasceu, foi antes de o capitão adquirir essa fazenda.

334
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Os outros escravos são africanos.

Teríamos 6 escravos adultos (só um brasileiro) e 3 adultas, todas africanas. 3 escravos


adolescentes (brasileiros) e 5 crianças.

Um escravo era oficial de casa, isto é, não trabalhava na lida ou na roça.

Com 269 muares e cavalares, e 816 bovinos, notamos que devia haver muitos outros
empregados na fazenda, mas não escravos.

Cumpre notar que alguns escravos deviam trabalhar nas outras duas fazendas do capitão, a
Três Pontes e a do Ribeirão Grande, constantes de seu inventário, e também localizadas em
terras botucatuenses.

Documentos do Fórum de ltapetininga Copias feitas por Paulo Pinheiro Machado Ciaccia e
Cesar José Maria Ribeiro em 9/11/2001.

335
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

1 - A Fazenda Monte Alegre foi vendida pela Família Pinheiro Machado através do Coronel
Jorge Gomes Pinheiro Machado e sua mulher Maria Manuela Pinheiro Machado, para Zerrener,
Bulow & Companhia através da Transcrição nº8176 de 26/06/1914, livro 3, letra J, Fl. 23 do
Registro de Imóveis - 2ª Circunscrição de Botucatu.
2 - Em 30/04/1915 foi constituída a Companhia Cafeeira de São Paulo - livro 110, Fls. 46v - 4º
Tabelionato de Notas - São Paulo e conforme Transcrição 8402 no 2º Registro de Imóveis da
Comarca de Botucatu.
3 - Em 20/09/1961, a Companhia Cafeeira de São Paulo vende a José Augusto Rodrigues
conforme Escritura de Venda e Compra, livro 444 Fls. 29v - 23º Tabelionato de Notas - São
Paulo e conforme compromisso de venda e compra celebrado entre as partes conforme
escritura, lavrada nas notas do 12º Tabelião de São Paulo, em 08/03/1954, livro 472 Fls. 11v e
inscrita sob nº 961 no 1º Registro de Imóveis da Comarca de Botucatu.

336
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

4 - Em 17/06/1964, José Augusto Rodrigues e sua mulher Delminda Nogueira Rodrigues, vende
a SCABB - Sociedade Cooperativa Agro-Pecuária Belgo Brasileira, conforme Escritura de venda e
compra - livro 187, págs. 037 a 043, do 1º Cartório de Notas de Botucatu.

Resumo - 1808 a 1850 - Vide Mapa D6-3

���������. �����rt�r�o das ��s�ar�as�. ���r�tar�a do Estado da Cultura.


São Paulo. 1994. Páginas 300 e 301 : José Gomes Pinheiro.

1- Fazenda de criar, comprada de João Pires de Almeida Taques, por José Gomes Pinheiro.
Depois denominada Monte Alegre. A leste dos campos pretendidos por título de sesmaria.
2 - Restinga de mato grosso, que divide os dois campos (1 e 5). Acompanha o atual Córrego do
Saltinho. A sudoeste, na descrição da sesmaria.
3- Rio Claro. Por este rio acima.
4- ^ĞƌƌĂĚŽWĂĚƌĞŽƐƚĂ;͞ŝŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͛Ϳ͘ƚĠĞƐƚĂƐĞƌƌĂ͘
5- Campo pretendido por título de sesmaria.

12/06/1840. Felisberto Antonio Machado pede à Assembléia Legislativa Provincial a criação


de uma freguesia no Capão Bonito, onde constrói uma capela, junto ao ribeirão Cachoeira
(atual Córrego das Cascatas ou Cachoeirinha).
6- Ribeirão Cachoeira. Afluente de margem esquerda do atual Lavapés.
7 . ĂƉĞůĂ;͞ŝŶĐĞƌƚĂƐĞĚĞƐ͟Ϳ͘

23/12/1843. Escritura de doação de terras para o patrimônio de Santana, feita por José
Gomes Pinheiro.
8 . Área doada. Ver mapa anterior, mais detalhado.
9- Rio dos Costas (depois Rio do Patrimônio, atual Lavapés).

10.03.1845. José Gomes Pinheiro vende a Antonio Moreira Nene terras que comprara de
Anna da Rocha de Oliveira.
10- Terras vendidas.
11- Rio Pardo.
12- Rio das Pedras.
13- Rio Novo.

20.12.1845. Flávia Domitila Monteiro vende terras do Campo do Turvo a Silvério Gomes dos
Reis.
14. Campo do Turvo.
15. Ribeirão Turvinho.
15a. Córrego Pulador.

01/12/1846- José Gomes Pinheiro vende a Francisco de Assis Nogueira a Fazenda das Pedras,
que comprara de Anna de Píza, e a Fazenda do Capão Bonito, desmembramento da Fazenda
Monte Alegre.
16- Fazenda das Pedras.
17- Ribeirão Três Pontes (atual Palmital).
18.- Linha que vai da barra do Três Pontes, no Pardo, até o Tombo da Serra, atravessando o Rio
Novo.

337
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

19- Tombo da Serra.


20.- Ribeirão Cachoeira (afluente de margem direita do Pardo; atual Serra d´Água).
21- Potreiro da Cerca.
22- Potreiro do Faxinal.
23- Ribeirão Faxinal.
24- Terras de João Teixeira Nepomuceno.
25- Terras de José Correa.
26- Divisas da Fazenda Capão Bonito
27- Terras de José Antonio Pereira, vendidas pelo capitão José Gomes Pinheiro e Anna
Florisbella Machado de Oliveira.

1850. Inventario de José Gomes Pinheiro, incluindo as Fazendas Monte Alegre e


Três Pontes.
28- ������ ��� ��� �� ��������� ��������� �� ������ ����� ����� �� ������
29- Serro do Capão Bonito (atual Morro de Rubião).
30- Fazenda do Capão Bonito, desmembrada da Monte Alegre.
31- Campos do Aterradinho.
32- Fazenda Rio Claro.
33- Fazenda Três Pontes, doada ao filho Matheus Gomes Dinheiro Machado, antes obtida por
titulo de sesmaria.
34- Cabeceiras do Ribeirão Três Pontes (atual Palmital).
35- Restingão de mato (atual Córrego Floresta).
36- Capão Vira- Machado.
37- Rio da Prata.

Referências atuais, para melhor orientação do leitor.


38- Botucatu, zona urbana.
39- Pratânia.
40- Lobo.
41- SP- 255, Rodovia João Mellão.

O documento de 1840 (Felisberto Antonio Machado) foi encontrado por Dom Vicente
Marchetti Zioni, arcebispo emérito de Botucatu, e gentilmente cedido ao Centro Cultural de
Botucatu, para reprografia.

Os documentos de 1846 e 1850, cujos originais se encontram no Fórum de Itapetininga (Ação


de Manutenção de 1846 e Inventário do Capitão José Gomes Pinheiro de 1850) e 1º Tabelião de
Notas de Itapetininga- Tabelião José Cauchioli (Escritura de compra e venda de 1845 e 1846)
foram reprografados pelos pesquisadores Paulo Pinheiro Machado Cíaccia e Cesar José Maria
Ribeiro, que também gentilmente cederam cópias ao Centro Cultural de Botucatu.

338
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

339
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

D9 - 1855 - Fazenda Três Pontes


͞ĞǀŝnjĂƐĚĂ&ĂnjĞŶĚĂĚĞDĂƚŚĞƵƐ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽDĂĐŚĂĚŽ͕ĚĞŶŽŵŝŶĂĚĂdƌĞƐWŽŶƚĞƐ͕ĐŝƚĂŶŽ
districto da Freguesia de Botucatu. Principia a fazenda das Tres Pontes no posso Novo na
estrada que vae para a fazenda do Rio Claro, e subindo pelo Ribeirão do dito posso a sima té
onde este fas barra com o Ribeirão que vem do Capão chamado Vira-machado, por este a cima
té dar em hua grota ou vertente que se acha abaixo do buqueirão do Aterradinho, na fronteira
da cerca velha, em cujo lugar hoje se acha a oito braças do Vallo e então segue por hua linha
recta tirada do dito Vallo té bater no Ribeirão denominado Tres Pontes e atravessando dito
ribeirão segue a mesma linha té bater na cabeceira do corgo que fica em frente do dito ribeirão
e decendo por este corgo abaixo té donde elle fas barra no dito Ribeirão Tres Pontes, a qual
barra é pouco acima de um pequeno barreiro ou terra assalitrada onde a caça vai comer, de
cuja barra segue pelo Ribeirão Tres Pontes abaixo té a foz deste no Rio Pardo e subindo pelo
dito Rio Pardo té onde dar desaguando neste o Ribeirão que vem do fundo do mato e seguindo
por este mesmo ribeirão té chegar no posso Novo onde fas feixar as divisas constantes no
presente termo, data de vinte e cinco de Dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco.
Matheus Gomes Pinheiro Machado. Afirmentado aos sete de Janeiro de mil oitocentos e
cincoenta seis. O Vigário Modesto Marques Teixeira. 25.12.1855. Vide Mapa D9-1.

Resumo

340
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

341
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

342
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 6

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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343
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Algumas considerações sobre o delineamento geográfico da doação do Capitão José Gomes


WŝŶŚĞŝƌŽƉĂƌĂŽƉĂƚƌŝŵƀŶŝŽĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕Ğŵϭϴϰϯ

Autores:
Trajano Carlos de Figueiredo Pupo
Paulo Pinheiro Machado Ciaccia

ŵŶŽƐƐŽůŝǀƌŽ͞ŽƚƵĐĂƚƵŶƚŝŐĂŵĞŶƚĞ͕͟ĞĚŝƚĂĚŽĞŵϮϬϬϮ͕ĨŝnjĞŵŽƐƵŵĞƐďŽĕŽ;ŵĂƉĂϰ͕
página 45), onde propusemos um delineamento geográfico da doação de José Gomes Pinheiro
ƉĂƌĂŽWĂƚƌŝŵƀŶŝŽĚĞ^ĂŶƚ͛ŶŶĂ͕Ğŵϭϴϰϯ͘EĞƐƐĂƉƌŽƉŽƐƚĂůĞǀĂŵŽƐĞŵĐŽŶƐŝĚeração os termos
dessa doação, linha por linha, passo a passo, a geomorfologia local e as declarações de um
antigo morador em Botucatu (desde 1855), José Joaquim Barbosa de Carvalho, segundo a
ƌĞǀŝƐƚĂďŽƚƵĐĂƚƵĞŶƐĞ͞ƌƵnjĂĚĂ͕͟ŶƷŵĞƌŽϯ͕ĚĞϮϴĚĞƐĞƚĞŵďƌŽĚe 1928. Vejamos o resultado
da conjugação desses três fatores.

Primeiramente, uma transição de parte da escritura de doação, com os pontos mais


importantes com grifo nosso.

Desmembremos o grifado em partes e enumeremo-las, para exame de cada uma delas:

ϭ͘͘͘͞ƉĞƋƵĞŶŽďŽƋƵĞŝƌĆŽĞŶƚƌĞĚƵĂƐǀĞƌƚĞŶƚĞƐ͊͘͘͘͟
Ϯ͘͘͘͞ĚŽŶĚĞŚŽƵǀĞƌƵŵƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽŶŽůĂĚŽĚŝƌĞŝƚŽ͘͘͘͟
ϯ͘͘͘͞ĞĚĞƐĐĞŶĚŽ-ƐĞĚĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽĂďĂŝdžŽ͕ƉĞůŽǀĞŝŽĚ͛ĄŐƵĂ͕ƐĞŵƉƌĞƉĞůĂ
ĄŐƵĂŵĂŝƐĂĐŽƐƚĂĚĂĚŽƌŝŶĐĆŽĚŽĐĂŵƉŽ͘͘͘͟

344
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ϰ͘͘͘͞ĂƚĠĂůƚƵƌĂƋƵĞĨĂnjƋƵĂĚƌĂƉƌŽĐƵƌĂŶĚŽŽƌƵŵŽĚĂƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟
ϱ͘͘͘͞ƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟
ϲ͘͘͘͞ĞƉŽƌĞƐƚĂĂĚŝĂŶƚĞ͘͘͘͟;ĂůŝŶŚĂϲĐŽƌƌĞƐƉŽŶĚĞďĞŵĂƉƌŽdžŝŵĂĚĂŵĞŶƚĞĂŽƚƌĂĕĂĚŽĚĂĂƚƵĂů
rua Velho Cardoso (1,55))
ϳ͘͘͘͞ĂƚĠďĂƚĞƌŶĂƉƌŝŵĞŝƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͘͘͘͟
ϴ͘͘͘͞ĞƐƵďŝŶĚŽƉŽƌĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĂĐŝŵĂĂƚĠƐƵĂĐĂďĞĐĞŝƌĂ͘͘͘͟
ϵ͘͘͘͞ĞĚĞƐƚĂĐĂďĞĐĞŝƌĂƚŝƌĂƌ-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟
ϭϬ͘͘͘͞ĂƚĠĂĐĂďĞĐĞŝƌĂĚĞŽƵƚƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞŵĂŝƐĚĞĐŝŵĂ͕ĐƵũĂĐĂďĞĐĞŝƌĂĂŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽĨĂƌ-se-á
quadra e tirar-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟
ϭϭ͘͘͘͞ĂďĂƚĞƌŶĂŵĞƐŵĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽ͘͘͘͟

Façamos um esboço geográfico, para melhor acompanhamento do percurso:

Passemos ao exame de cada um desses tópicos, juntando o depoimento de José Joaquim


Barbosa de Carvalho:

ϭ͘͘͘͞ƉĞƋƵĞŶŽďŽƋƵĞŝƌĆŽĞŶƚƌĞĚƵĂƐǀĞƌƚĞŶƚĞƐ͊͘͘͘͟

345
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

No esboço acima vemos a entrada pela Estrada do Sobradinho, possivelmente


correspondente à Estrada Velha Botucatu-Rubião Jr., que acompanhava o espigão e não o vale,
como faz a atual.
K͞ƉĞƋƵĞŶŽďŽƋƵĞŝƌĆŽ͟ĚĞǀĞƐĞƌĂƋƵĞůĞĞdžŝƐƚĞŶƚĞĞŶƚƌĞƵŵĂĚĂƐŶĂƐĐĞŶƚĞƐĚŽſƌƌĞŐŽ
Desbruado (vertente do Rancho Queimado na escritura) e a nascente de um afluente de
margem direita do Água Fria, junto à atual Rodovia Marechal Rondon, lado direito de quem vai
ƉĂƌĂ^ĆŽWĂƵůŽ;ŶĂĞƐĐƌŝƚƵƌĂ͕͞ǀĞƌƚĞŶƚĞŵĂŝƐĚĞĐŝŵĂ͕͟ĐŽŵƌĞůĂĕĆŽĂŽƉŽŶƚŽϵ͕ŶĂƐĐĞŶƚĞĚŽ
Tanquinho, como veremos adiante, no tópico 10).

Ϯ͘͘͘͞ĚŽŶĚĞŚŽƵǀĞƌƵŵƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽŶŽůĂĚŽĚŝƌĞŝƚŽ͘͘͘͟

Diz José Joaquim Barbosa dĞĂƌǀĂůŚŽ͕ƐĞŐƵŶĚŽĂƌĞǀŝƐƚĂ͞ƌƵnjĂĚĂ͟ĐŝƚĂĚĂ͕ƉĄŐŝŶĂϱ͕


que a cabeceira do Rancho Queimado fica onde houve a olaria dos Pagnozzi. Antigos moradores
de Botucatu foram unânimes em localizar tal olaria nas nascentes do Córrego Desbruado
(vertente do rancho queimado, na escritura).

ϯ͘͘͘͞ĞĚĞƐĐĞŶĚŽ-ƐĞĚĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽĂďĂŝdžŽ͕ƉĞůŽǀĞŝŽĚ͛ĄŐƵĂ͕ƐĞŵƉƌĞƉĞůĂ
ĄŐƵĂŵĂŝƐĂĐŽƐƚĂĚĂĚŽƌŝŶĐĆŽĚŽĐĂŵƉŽ͘͘͘͟

Aqui estamos descendo o Córrego Desbruado, afluente de margem esquerda do


Lavapés.

ϰ͘͘͘͞ĂƚĠĂůƚƵƌĂƋƵĞĨĂnjƋƵĂĚƌĂƉƌŽĐƵƌĂŶĚŽŽƌƵŵŽĚĂƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟

Isto é, descendo agora o Lavapés, como afirma José Joaquim em seu depoimento
(ribeirão dos Costas ou da Cidade, como consta).

ϱ͘͘͘͞ƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟

Localizada na esquina Moraes Barros com Riachuelo (Amando de Barros) por José
Joaquim, ou na esquina com a Velho Cardoso, como parece mais correto. Vemos que o
depoente localiza as terras doadas junto ao Lavapés.

ϲ͘͘͘͞ĞƉŽƌĞƐƚĂĂĚŝĂŶƚĞ͘͘͘͟

Isto é, da porteira da contenda em diante, seguindo aproximadamente o traçado da


atual rua Velho Cardoso (segundo Hernâni Donato em ͞ĐŚĞŐĂƐƉĂƌĂĂ,ŝƐƚſƌŝĂĚĞ
ŽƚƵĐĂƚƵ͕͟ϯǐ͘ĚŝĕĆŽƚƌĂŶƐĐƌŝƚĂ͕ϭϵϴϱ͕ƉĄŐŝŶĂϱϱͿ͘

346
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ϳ͘͘͘͞ĂƚĠďĂƚĞƌŶĂƉƌŝŵĞŝƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͘͘͘͟

Isto é, subindo pelo rumo da Porteira da Contenda (Velho Cardoso ou Moraes Barros)
até bater na primeira vertente do lado esquerdo. No caso, o ribeirão Tanquinho, que vem da
esquerda de quem segue o rumo da porteira.

ϴ͘͘͘͞ĞƐƵďŝŶĚŽƉŽƌĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĂĐŝŵĂĂƚĠƐƵĂĐĂďĞĐĞŝƌĂ͘͘͘͟

Subindo o Tanquinho até sua nascente.

ϵ͘͘͘͞ĞĚĞƐƚĂĐĂďĞĐĞŝƌĂƚŝƌĂƌ-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟

ϭϬ͘͘͘͞ĂƚĠĂĐĂďĞĐĞŝƌĂĚĞŽƵƚƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞŵĂŝƐĚĞĐŝŵĂ͕ĐƵũĂĐabeceira ao lado esquerdo far-se-á


quadra e tirar-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟

Como se vê no esboço que apresentamos: numa linha reta que povoa pela nascente de
um afluente de margem direita do Água Fria, que fica próxima da nascente do Desbruado
(nascente do rancho queimado, na escritura).

ϭϭ͘͘͘͞ĂďĂƚĞƌŶĂŵĞƐŵĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽ͘͘͘͟

Córrego Desbruado.

Após tais considerações, não queremos afirmar peremptoriamente que este esboço
apresenta o delineamento descrito na escritura de doação, mas apenas argumentar que este
traçado se encaixa satisfatoriamente nos termos dessa escritura, e em consonância com o
depoimento de um antigo e sabidamente idôneo cidadão, que habitou a vila de Botucatu desde
1855; e mais, em perfeito acordo com a geomorfologia local.

Elaboramos essas considerações para tentar rebater uma hipótese contrária, ventilada
pelo insigne historiador botucatuense João Carlos Figueiroa, em artigos publicados no jornal
͞ŝĄƌŝŽĚĂ^ĞƌƌĂ͕͟ĚĞϬϴĂϭϴĚĞĂďƌŝůĚĞϮϬϬϲ͕ŝŶƚŝƚƵůĂĚŽ͞,ŝƐƚſƌŝĂĚĂ,ŝƐƚſƌŝĂĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͘͟

Inicialmente, queremos louvar o trabalho incansável que esse autor tem desenvolvido no
estudo do passado botucatuense, esmiuçando detalhes, delineando com clareza alguns pontos
obscuros de nossa história. Foi também com admiração que lemos este seu último trabalho,

347
HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

acima citado, prosseguindo na sua obra de esclarecimento, mas nos permitimos algumas
considerações, também de cunho esclarecedor.

Segundo João Carlos Figueiroa, as terras doadas por José Gomes Pinheiro, em 1843,
teriam seu início nas cabeceiras da Água Fria. Consultando um mapa de Botucatu (apresentado
no fim deste trabalho), verificamos que essas nascentes estão bem distantes da cidade atual,
junto ao Jardim Santa Elisa. O Rancho Queimado, portanto, estaria ali localizado. Mas José
Joaquim Barbosa de Carvalho diz que a cabeceira do Rancho Queimado ficava onde houve a
olaria dos Pagnozzi, isto é, nas cabeceiras do Córrego Desbruado, junto à cidade atual e não tão
distante, como quer João.

Acompanhemos os tópicos por nós anteriormente apresentados, mas já agora sob o


enfoque de João:

ϭ͘͘͘͞ƉĞƋƵĞŶŽďŽƋƵĞŝƌĆŽĞŶƚƌĞĚƵĂƐǀĞƌƚĞŶƚĞƐ͊͘͘͘͟

ŝnj:ŽĆŽĂƌůŽƐƋƵĞ͞ŽƷŶŝĐŽďŽƋƵĞŝƌĆŽque ela (estrada do Sobradinho) poderia e


ĚĞǀĞƌŝĂĐŽŶƚŽƌŶĂƌĠŽďŽƋƵĞŝƌĆŽĐŽŶŚĞĐŝĚŽ͕ŚŽũĞ͕ĐŽŵŽŽĚŽĐŽŶĚŽŵşŶŝŽ͞sĂůĞĚŽ^Žů͘͟KsĂůĞ
ĠŽƷŶŝĐŽďŽƋƵĞŝƌĆŽĚĂƋƵĞůĂƐƌĞĚŽŶĚĞnjĂƐƋƵĞƚĞŵĚĞŶƚƌŽĚĞƐŝĚƵĂƐŶĂƐĐĞŶƚĞƐ͘͟ŵĂŝƐ͗͞K
córrego Água Fria forma-se no boqƵĞŝƌĆŽ;ŽƵƚĞŵĂůŝƐƵĂƐŶĂƐĐĞŶƚĞƐͿ͘͟
Mas estranhamente João, no item XVIII de seu trabalho, apresenta uma segunda
hipótese, contrariando toda sua argumentação anterior, e isto porque percebeu que não
poderia fechar o perímetro das terras doadas nas cabeceiras do Água Fria! Vide mapa no fim
deste trabalho, para perceber-se o perímetro esdrúxulo formado por sua argumentação.

Ϯ͘͘͘͞ĚŽŶĚĞŚŽƵǀĞƌƵŵƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽŶŽůĂĚŽĚŝƌĞŝƚŽ͘͘͘͟

Isto é, o rancho queimado ficava junto ao boqueirão entre duas nascentes.

ϯ͘͘͘͞ĞĚĞƐĐĞŶĚŽ-ƐĞĚĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽĂďĂŝdžŽ͕ƉĞůŽǀĞŝŽĚ͛ĄŐƵĂ͕ƐĞŵƉƌĞƉĞůĂ
ĄŐƵĂŵĂŝƐĂĐŽƐƚĂĚĂĚŽƌŝŶĐĆŽĚŽĐĂŵƉŽ͘͘͘͟

Aqui, sem comentários, pois o Rincão do Campo poderia estender-se até as margens do
Água Fria.

ϰ͘͘͘͞ĂƚĠĂůƚƵƌĂƋƵĞĨĂnjƋƵĂĚƌĂƉƌŽĐƵƌĂŶĚŽŽƌƵŵŽĚĂƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟

Aqui, também sem comentários, pois poder-se-ia, mesmo a partir do Água Fria, tomar o
rumo da Porteira da Contenda.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

ϱ͘͘͘͞ƉŽƌƚĞŝƌĂĚĂĐŽŶƚĞŶĚĂ͘͘͘͟

Localizada por José Joaquim Barbosa de Carvalho na altura da Moraes Barros, esquina da
Riachuelo, e, por Hernâni Donato, na altura da Velho Cardoso. De qualquer modo, próxima ao
Lavapés.
João Carlos, no item XII, de sua argumentação, apresenta um trecho da Ação de
Manutenção impetrada por José Gomes Pinheiro e sua esposa (AA: autores) contra os
ŚĞƌĚĞŝƌŽƐĚĞ:ŽĂƋƵŝŵŽƐƚĂ^ĞƌƌĂ͗͘͘͘͞ƋƵĞŽƐũĂmais comentaram que na restinga, que é
ǀŝƐƚĂĚĂ^ĞƌƌĂ͕ĂƚĠĂĂůƚƵƌĂĚĂWŽƌƚĞŝƌĂ͕ĂůŐƵĠŵĂƌƌĂŶĐŚĂƐƐĞ͘͘͘͟ĐŽŶĐůƵŝ͕ĂƉĂƌƚŝƌĚĂş͕ƋƵĞĂ
porteira podia ser vista da Serra (Morro de Rubião)!
Mas o texto diz apenas que a restinga era vista da Serra, não necessariamente a porteira.
Esta era o limite da restinga onde os autores não permitiam que se arranchasse, isto é, que se
possasse. Apenas isso.
Além do mais, existiam duas porteiras, a velha e a nova, não se podendo dizer, no caso, à
qual se referia o texto.
Essa argumentação serve também para rebater as divagações de João, no tópico XXII de
sua exposição.

ϲ͘͘͘͞ĞƉŽƌĞƐƚĂĂĚŝĂŶƚĞ͘͘͘͟

Da porteira da contenda adiante: João Carlos coloca essa porteira entre o Água Fria e o
Tanquinho, argumentando que podia ser vista do Serro (Morro de Rubião), mas vimos no item
5 que o texto da Ação de Manutenção não permite que se conclua isso, com certeza. E tal
conclusão contraria o depoimento de José Joaquim Barbosa de Carvalho, que coloca tal
porteira na altura da esquina Moraes Barros com Amando de Barros, entre o Tanquinho e o
Lavapés, o mesmo fazendo Hernâni Donato, mas na esquina Velho Cardoso com Amando de
Barros.

ϳ͘͘͘͞ĂƚĠďĂƚĞƌŶĂƉƌŝŵĞŝƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͘͘͘͟

Aqui, o autor coloca, como nós, o Tanquinho como primeira vertente, mas, contrariando
os termos da escritura, o coloca do lado direito e não do esquerdo, pois inverteu o sentido do
delineamento de anti-horário para horário, transformando a esquerda em direita! Vide mapa
no fim destes comentários.
sĂŝĂƋƵŝƵŵĂĞdžƉůŝĐĂĕĆŽŐĞŽŵŽƌĨŽůſŐŝĐĂ͗ĂǀĞƌƚĞŶƚĞ͕ŽƵĐƵƌƐŽĚ͛ĄŐƵĂ͕ǀĞŵĚĞŵŽŶƚĂŶƚĞ͕
ƐƵĂƐŶĂƐĐĞŶƚĞƐ͕ĐŽƌƌĞŶĚŽƉĂƌĂũƵƐĂŶƚĞ͕ĚŝƌĞĕĆŽĚĞƐƵĂĨŽnj͘YƵĂŶĚŽƐĞĚŝnj͗͘͘͘͟ĂƚĠďĂƚĞƌŶĂ
primeira verƚĞŶƚĞĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͕͟Ěŝnj-ƐĞ͞ƋƵĞǀĞŵĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͕͟ĞĞŶƚĆŽƐĞĚŝnjƋƵĞ
um afluente é de margem esquerda ou direita, segundo essa direção. Mas João inverte este
ĐŽŶĐĞŝƚŽĞůĞŵĞŶƚĂƌĚĂŐĞŽŵŽƌĨŽůŽŐŝĂ͕ƉƌŽƉŽŶĚŽƋƵĞ͗͘͘͘͞ĂŵĂƌŐĞŵĞƐƋƵĞƌĚĂĚŽ>ĂǀĂƉĠƐĠĂ
ƋƵĞĨŝĐĂĚŽůĂĚŽĚŽĂŝƌƌŽůƚŽ͖͘͘͘͟ĞŵĂŝƐ͗͞ŶĆŽĠƵŵĐƌŝƚĠƌŝŽĐŽŵƵŵ͕ŵĂƐĞdžŝƐƚĞ͘͟džŝƐƚĞŽŶĚĞ͍
Por que contrariar os termos da escritura? Só para fazer ali encaixar-se numa idéia?

ϴ͘͘͘͞ĞƐƵďŝŶĚŽƉŽƌĞƐƚĂǀĞƌƚĞŶƚĞĂĐŝŵĂĂƚĠƐƵĂĐĂďĞĐĞŝƌĂ͘͘͘͟

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Sem comentários, pois estamos subindo o Tanquinho, tanto em nossa interpretação,


quanto na de João Carlos.

ϵ͘͘͘͞ĞĚĞƐƚĂĐĂďĞĐĞŝƌĂƚŝƌĂƌ-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟

Da nascente do Tanquinho.

ϭϬ͘͘͘͞ĂƚĠĂĐĂďĞĐĞŝƌĂĚĞŽƵƚƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞ mais de cima, cuja cabeceira ao lado esquerdo far-se-á


quadra e tirar-se-ĄƵŵĂůŝŶŚĂƌĞƚĂ͘͘͘͟

A escritura está se referindo a uma vertente mais de cima, em frente à cabeceira do


rancho queimado, isto é, as duas nascentes estão próximas, como propusemos em nosso
esboço (tópicos 10 e 11). Em frente, defronte, e não na distância de mais de 2 km, como quer
João Carlos em sua primeira hipótese. Então, percebendo a incongruência, João lança uma
segunda hipótese (item XVIII de sua argumentação), que não inicia as terras doadas nas
cabeceiras do Água Fria, mas num afluente de margem direita deste, contrariando tudo que
disse anteriormente sobre essas cabeceiras (item VI), e o pequeno boqueirão (item VII de sua
exposição).
Nesta segunda hipótese, destruidora de longa argumentação da primeira, João coloca o
rancho queimado onde o colocamos, só que, ao invés de seguir o sentido anti-horário, que
adotamos, segue o sentido horário, esbarrando numa dificuldade insuperável: a escritura fala
͞ĂƚĠďĂƚĞƌŶĂƉƌŝŵĞŝƌĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽůĂĚŽĞƐƋƵĞƌĚŽ͕͟Ğ:ŽĆŽƚŽŵĂĂĚŝƌĞŝƚĂƉĂƌĂƐƵďŝƌŽĐſƌƌĞŐŽ
Tanquinho, pois havia invertido o sentido de seu trajeto. João foi na contra-mão, tomando a
esquerda da escritura como direita.

ϭϭ͘͘͘͞ĂďĂƚĞƌŶĂŵĞƐŵĂǀĞƌƚĞŶƚĞĚŽƌĂŶĐŚŽƋƵĞŝŵĂĚŽ͘͘͘͟

sŝŵŽƐ͕ŶĂĞdžƉŽƐŝĕĆŽĚŽĚĞůŝŶĞĂŵĞŶƚŽƉŽƌŶſƐƉƌŽƉŽƐƚŽ͕ƋƵĞĞƐƐĂ͞ǀĞƌƚĞŶƚĞŵĂŝƐĚĞ
ĐŝŵĂ͟ƉŽĚĞƐĞƌŽĂĨůƵĞŶƚĞĚĞŵĂƌŐĞŵĚŝƌĞŝƚĂĚŽŐƵĂ&ƌŝĂ;ǀŝĚĞĞƐďŽĕŽĞƚſƉŝĐŽϭϬĚĞŶŽƐƐĂ
exposição).
Fecha-se o ciclo, ou perímetro dĂƐƚĞƌƌĂƐĚŽĂĚĂƐ͕͞ĨĂnjĞŶĚŽƋƵĂĚƌĂ͕͟ŝƐƚŽĠ͕ĨĞĐŚĂŶĚŽŽ
quadro, numa figura geométrica aproximadamente quadrangular ou retangular. Nosso
ĚĞůŝŶĞĂŵĞŶƚŽ͞ĨĂnjƋƵĂĚƌĂ͕͟ĨĞĐŚĂŶĚŽŽƉĞƌşŵĞƚƌŽ͘
O delineamento proposto por João Carlos não faz quadra, pois se tomarmos uma linha
reta da cabeceira do Tanquinho até as cabeceiras do Água Fria, saímos do vale daquele,
transpomos o espigão (divisor de águas, Rodovia Marechal Rondon), acompanhamos o Água
Fria, rio acima, quase tangendo suas águas, na face sul do Vale do Sol, prosseguindo ainda até
as suas nascentes, num percurso incrível de mais de 2 km. O perímetro proposto por João
Carlos termina em ponta, formando uma figura esdrúxula.
Os dois diferentes perímetros (o nosso e o de João Carlos Figueiroa) podem ser
confrontados no mapa constante no fim deste trabalho. O mapa relativo ao perímetro de João
Carlos é o de cima; o nosso, o de baixo.

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Aceitamos qualquer objeção à nossa proposta de delineamento da área doada por José
Gomes Pinheiro, mas tal objeção deve respaldar-se em hipótese cientificamente sustentável. A
História é uma ciência, com metodologia própria, e não deve ser abordada fora dessa
metodologia. Se temos em mãos provas históricas, devemos estabelecer a hierarquia dessas
provas. Se tentarmos uma interpretação histórica, isso deve ser feito cautelosamente, com
atenção constante às provas apresentadas e aos conhecimentos de outras disciplinas, aplicáveis
a essa interpretação. Por exemplo, a Geografia.

KƐĚŽĐƵŵĞŶƚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ;ƚĂŵďĠŵŵŽƐƚƌĂĚŽƐŶŽůŝǀƌŽ͞ƐWƌŝŵĞŝƌĂƐ&ĂnjĞŶĚĂƐĚĂZĞŐŝĆŽ
ĚĞŽƚƵĐĂƚƵ͟ͿƐĆŽĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐĐŽŵŽĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚĞŶŽƐƐĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ͕ĐŽŶƚƌĂĂŚŝƉſƚĞƐĞ
de João Carlos Figueiroa.

Comentário ao Documento 98A:

,Ą͕ŶĞƐƐĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ͕ƵŵƚƌĞĐŚŽŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ͗͘͘͘͞džŝƐƚĞŶĞƐƚĂsŝůĂŝŶĚŝǀşĚƵŽƐƋƵĞƐĞŵ
formalidade alguma fecharam com madeira..... terreno pertencente ao Patrimônio desta Vila o
ƋƵĂůƚĞƌƌĞŶŽĨŽŝƉŽƌƵŵƉĂƌƚŝĐƵůĂƌĚŽĂĚŽĂ^ĞŶŚŽƌĂĚĞ^ĂŶƚĂŶŶĂ͘͘͘͟.
Assim, ficamos sabendo que havia um terreno doado por um particular ao Patrimônio da

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Vila de Botucatu (16/12/1859).

Comentário ao documento 98:

dĂŵďĠŵĂƋƵŝƵŵƚƌĞĐŚŽŵƵŝƚŽŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ͗͘͘͘͞ĞƐƚĂsŝůĂĞƐƚĄĐŽůŽĐĂĚĂĞŵƚerrenos
doados pelos herdeiros de Joaquim da Costa Abreu, cuja doação particular não existe título em
ŶŽƐƐŽƉŽĚĞƌ͘͘͘ĞĐŽŶƚşŐƵŽĂĞƐƐĞƚĞƌƌĞŶŽĠŽĚŽĂĚŽƉĞůŽĂƉŝƚĆŽ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐWŝŶŚĞŝƌŽ͘͘͘͟
Então sabemos que a vila de Botucatu estava colocada em terrenos doados pelos
herdeiros de Joaquim da Costa Abreu, havendo ainda, contíguo, um terreno doado por José
Gomes Pinheiro. Ora, por que iriam os vereadores citar a doação de Gomes Pinheiro se ela não
fizesse parte da vila? A vila era pequeniníssima nesse ano de 1860. Se as terras doadas por José
Gomes Pinheiro estivessem, como quer João Carlos Figueiroa, entre o Tanquinho e o água Fria,
estariam completamente fora da vila, que se resumia a dois pólos: a capela de Santana (Praça
Coronel Moura) e a capela de Santa Cruz (Bosque).

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

As terras doadas por José Gomes Pinheiro estavam, sim, no patrimônio que formou a
Vila, como veremos no documento seguinte.

Comentário ao documento 20A:

Vemos, claramente, que o título em que se funda a legitimidade dos terrenos da vila é
aquele de doação feita por José Gomes Pinheiro. Isto é, a vila estava assentada, pelo menos em
parte, nas terras doadas pelo Capitão.
Se essas terras estivessem localizadas entre o Tanquinho e o Água Fria, como quer João
Carlos Figueiroa, então não faziam parte da vila! Sabe-se que esta região só foi ocupada, como
parte da vila, nos fins do século XIX! E o documento 20A é bem claro: as terras doadas faziam
parte da vila, e a escritura de doação se constituía no ÚNICO documento para provar a
legitimidade em terras onde se localizava a vila!

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HISTÓRICO CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

Comentários ao documento 20:

ŝnjƵŵƚƌĞĐŚŽĚĞƐƚĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ͗͘͘͘͞ŽƚşƚƵůŽŽƵĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐůĞŐĂŝƐĞŵƋƵĞƐĞĨƵŶĚĂ;ĂąŵĂƌĂͿ
sobre os terrenos desta Vila é o título de doação feita pelo finado Capitão José Gomes
WŝŶŚĞŝƌŽ͘͘͘͘͟
Então os terrenos da vila de Botucatu, pelo menos em parte, eram as terras doadas pelo
Capitão. A lógica dessas declarações, contidas nesses documentos, é irretorquível! Figueiroa
claramente se enganou, ao colocar fora de Vila as terras doadas pelo Capitão.
ŵŽƵƚƌŽƚƌĞĐŚŽĚĞƐƐĞĚŽĐƵŵĞŶƚŽ͕ůĞŵŽƐ͗͘͘͘͞ůĠŵĚŽƚĞƌƌĞŶŽĚŽĂĚŽƉĞůŽĨŝŶĂĚŽWŝŶŚĞŝƌŽĨŽŝ
doado mais um pedaço de terreno a Nossa Senhora Sant´Anna pelos herdeiros de Joaquim
Costa Abreu, cuja doação particular não existe título em nosso poder e em cujo terreno acha-se
situada maior parte desta povoação, e matriz, ignorando-ƐĞĐŽŵƋƵĞĐŽŶĚŝĕƁĞƐ͘͘͘͘͟
Então a maior parte da pequenina vila estava em terras doadas pelos herdeiros de Joaquim
Costa Abreu. A maior parte, não TODA ela!
Apresentamos abaixo o esboço das terras doadas para patrimônio da vila. Foi a partir do
primeiro pólo (Praça Coronel Moura) que ela começou a se formar. Vemos que da Água da Boa
Vista até a Praça Coronel Moura poderiam estar as terras da doação dos herdeiros de Costa. E
aí estava a maior parte da vila, quase circunscrita a essa praça. Quando surge o segundo pólo,
no Bosque, já estávamos em terras doadas pelo Capitão.
Se a informação de José Joaquim Barbosa de Carvalho estiver correta, então a parte doada
pelos herdeiros do Costa iria da Praça Coronel Moura até a Moraes Barros. Se valer a hipótese

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de Hernâni Donato, então essa doação iria da praça até a Velho Cardoso. Digo isto porque o
marco divisório era a porteira da contenda, localizada por esses autores em diferentes pontos.

Conclusão

A fonte histórica mais importante para interpretar-se a doação de José Gomes Pinheiro é a
própria escritura de doação, tomada termo por termo, sem torcer-lhes o significado (tomando
direita como esquerda, como por exemplo).
Depois vem o depoimento de José Joaquim Barbosa de Carvalho. Mesmo que possamos
criticar alguma afirmação sua, não podemos desprezar seu inteiro teor, que consiste na única
informação direta sobre o delineamento das terras doadas, fora a escritura. E percebemos
claramente que os termos desta batem com o depoimento daquele.
De posse dessas provas, documental e testemunhal, que estão em consonância,
lançamos mão de conhecimentos da geomorfologia local. Quando tudo isso bate, temos então
uma hipótese cientificamente sustentável.
Por outro lado, se nos desviamos de termos da escritura, se desprezamos o depoimento
de um cidadão idôneo, altamente respeitável, e se não prestamos a devida atenção em
detalhes da geomorfologia local, então não estamos apresentando uma hipótese
cientificamente sustentável.

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Obs.: O esboço geográfico inferior (pontos 1 a 11, entre os rios Tanquinho e Lavapés), que
segue o sentido anti-horário, é o proposto pelos autores deste artigo.

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NOMESRELEVANTES

HISTÓRICO
CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO

PARTE 7

Capitão
José Gomes Pinheiro
Fundador de Botucatu
¬ 09 - 10 - 1784
V 08 - 03 - 1848

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