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Recife
Constelar
2018
Capa
Késsia de Souza
Ilustrações
Dani Acioli
CDU 299.513
CDD 299.514
PeR – BPE 16-570
Edição:
Novoestilo Edições do Autor
Rua Luiz Guimarães, 555, Poço – Recife-PE
Fone: 81 32433927
www.culturanordestina.com.br
Sumário
Prefácio.............................................................................................7
Agradecimentos .............................................................................15
Introdução ......................................................................................17
Capítulo 1 .......................................................................................23
Visão sistêmica e despertar do TAO...............................................23
Como atua o ser vivo ..................................................................27
Elementos fundamentais do ser vivo .........................................29
Relacionamentos sistêmicos ...................................................... 33
O pulsar da vida ..........................................................................33
O despertar do ser vivo .............................................................. 42
Encontrando o verdadeiro potencial .........................................45
A força do pensamento sobre nossas ações .............................. 48
Liberando nossas constelações ..................................................57
Capítulo 2 .......................................................................................61
TAO e ancestralidade .....................................................................61
Retorno do TAO pela ancestralidade .........................................64
Ancestralidade – O Retorno do TAO ..........................................66
TAO e Constelações Sistêmicas ..................................................67
Reconhecendo as diversas constelações ...................................73
Redoma familiar e sua importância na sobrevivência da família ..84
Ordens do amor nas constelações .............................................93
Capítulo 3 ....................................................................................... 95
Corpo Sistêmico – uma memória viva ........................................... 95
Corpo Sistêmico ......................................................................... 97
Observação do corpo - uma chave para mudança .................. 103
O mundo em nosso corpo ........................................................ 104
Emoções e sentimentos ativados na convivência....................... 112
Fluxo de vida se move na família ............................................. 117
Corpo – uma memória viva ...................................................... 123
Em ressonância com o corpo de dor do outro......................... 139
Em conexão com nosso corpo ................................................. 141
Capítulo 4 ..................................................................................... 147
O TAO dos relacionamentos ........................................................ 147
Crenças ancestrais.................................................................... 155
Curvas de contração e expansão nas relações ........................ 157
Equilíbrio no desequilíbrio ....................................................... 163
Aprisionamentos mútuos ......................................................... 165
Relacionamentos incompletos ................................................. 169
Resgatando a totalidade através do masculino e do feminino 180
O tamanho do medo, o tamanho do amor .............................. 192
Conclusão ..................................................................................... 195
TAO das Constelações ................................................................... 195
Depoimentos ............................................................................... 233
Bibliografia ................................................................................... 237
Prefácio
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Agradecimentos
15
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Introdução
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Relacionamentos sistêmicos
O pulsar da vida
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Curva em expansão
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Curva em contração
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destruição do sistema.
Os sentimentos primários que favorecem esta curva são os
de medo, ansiedade, preocupação, tristeza e ódio.
Os sentimentos secundários são: inveja, baixa estima, orgu-
lho, culpa, ressentimento, mágoas, autoritarismo, entre outros.
Nos grupos e estruturas eles são a desorganização, a indis-
ciplina, a falta de vínculo e os conflitos provenientes deste estado
de desorganização.
Esses sentimentos e comportamentos, quando reforçados,
ocasionam a morte de qualquer sistema de organização, que não
resiste ao desperdício de energia.
No entanto, o objetivo deste livro é o retorno do TAO que
se expressa com a unidade dos dois movimentos, trazendo a acei-
tação, o equilíbrio e uma compreensão maior do estado de total
integração com o TODO.
Nesta compreensão, sugerirmos as curvas a seguir, deta-
lhando melhor como o construtivo e o destrutivo podem se ali-
nhar realizando grandes mudanças nos indivíduos, na sociedade,
no próprio planeta e, quem sabe, no Universo.
Na observação das curvas, sugerimos ao leitor a reflexão e
o desapego de alguns padrões antigos de comportamento, que
ainda não se deram a oportunidade de ressignificar. Oportunidade
de encontro do TAO dentro de nós.
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O tempo é agora
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Procedimentos:
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Dinâmica de relacionamentos
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Consciência individual
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Consciência coletiva
Consciência espiritual
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por estar ausente da criação dos filhos, já que viajava muito tra-
zendo insegurança para mãe e filhos.
Márcia casou-se, teve filhos, e o marido também a traiu e
pediu a separação. Para esta filha que recebeu o recado da mãe,
que só estava com o marido para preservar a família, foi muito
difícil passar pela dor da separação, mesmo que a relação não fos-
se satisfatória. Ela quis preservar a família, conforme o aprendido
com sua mãe. Permanecer mesmo na dor e no sofrimento.
Quando Márcia pode ver que ela estava reproduzindo as
várias gerações de mulheres que abriram mão da vida para man-
terem-se casadas, enfim, ela pode iniciar sua expansão diante da
vida – grupos começaram a chegar, novos trabalhos e um olhar
mais amoroso para seus filhos.
O mais incrível é que tudo isso só foi possível porque Már-
cia saiu da frustração que foi gerada por uma expectativa de ca-
samento para toda a vida, e aceitou o seu amor por aquele ho-
mem, mas também a realidade de não mais tê-lo.
O próximo passo foi aprofundar a própria traição, quando
ainda estava casada, o que acontece com muitas mulheres que
transferem todo o amor do cuidado para seus homens. E, quando
eles se vão, elas entram na dor de terem sido traídas por elas pró-
prias, em suas vidas.
Mais tarde, ela pode acessar que sua mãe teve um primeiro
amor, falecido em consequência de um grave acidente. E o mais sur-
preendente é que ele tinha o mesmo nome e profissão do marido de
Márcia. Ela estava honrando a mãe nesta separação.
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Campos morfogenéticos
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Campos de Ressonância
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Primeira bolha
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Segunda bolha
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Terceira bolha
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vidas, para que possamos encontrar a paz e unir tudo que ao lon-
go do tempo ficou fragmentado dentro de nós, por sermos partes
que não compreendem o mistério do todo, e talvez nunca com-
preendamos, só nos restando, viver.
Esta é a bolha ilimitada, elástica, que cabe todos nós – pas-
sado, presente e futuro em uma só compreensão de que estamos
juntos na continuidade e na consciência da vida.
Ana, uma jovem de 25 anos, apresenta dificuldades em
conquistar sua autonomia financeira, e vive o conflito entre fazer
concurso (segurança financeira) ou entrar no mundo acadêmico
(ideal).
Em sua constelação colocamos, não só essas duas opções,
mas também abrimos a possibilidade de um novo movimento que
pudesse libertá-la do conflito apresentado.
Apesar do concurso se posicionar distante, ela se mostrava
disponível até que pudesse olhar para as outras partes.
Estava claro que o novo queria estar junto a ela, e que a aca-
demia a aguardava numa posição de também poder se retirar.
Aos poucos, a energia foi-se revelando e nos mostrando
que ali estavam também ligados seu pai e sua mãe, através de um
pacto interno feito com a mãe, que também não conseguiu sua
autonomia financeira, razão dos conflitos com o pai. Daí o concur-
so ser a melhor maneira de conseguir a autonomia, mesmo que
não fosse seu sonho.
Por outro lado, o pai olhava com amor a academia, com-
provando que sua escolha pelo concurso público seria a garantia
de uma boa sobrevivência.
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Hierarquia ancestral
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Corpo Sistêmico
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passadas pelo mestre Mantak Chia que, com suas práticas, conec-
ta o Céu com a Terra através de nossos corpos e suas interligações
com tudo que é vivo.
Neste olhar amplo, podemos, através de diversas vivências,
perceber que nosso corpo é um sistema complexo em total inter-
dependência, e atemporal em memória. Quando estamos presen-
tes nele, observando seus movimentos, podemos compreender a
interferência de tudo e de todos, em especial os relacionamentos
mais próximos, em nosso bem-estar e, também, o seu funciona-
mento interferindo no ambiente.
Dedicamos este capítulo à melhor compreensão dos sintomas
fornecidos pelo nosso corpo, como avisos de nossa consciência indi-
vidual, coletiva e até espiritual. Em muitas situações percebemos que
amamos nossos ancestrais, mesmo que não os tenhamos conhecido,
e somos capazes de repetir sintomas ou buscarmos a morte para que
eles sejam reconhecidos pelo sistema familiar.
Também ampliaremos para o campo maior de entendimento,
como as destruições do nosso planeta alteram nosso corpo físico e,
por consequência, geram doenças desnecessárias.
Talvez compreendendo essa interconexão e ampliando o po-
der de observação e conexão com o nosso corpo, poderemos preve-
nir muitas doenças, assim como também evitar conflitos externos
que se apresentam em nossas relações e, quem sabe, reconhecer-
mos nossa essência harmônica e saudável.
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Sentimentos primários
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Sentimentos secundários
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Sentimentos adotados
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Meta sentimento
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tir que o campo nos mostre o oculto que está no plano invisível da
família, mas que a mente não pode aceitar.
Em consultório, sempre pedimos ao cliente para não iden-
tificar qual cadeira representa quem, deixando o universo desco-
nhecido se revelar.
Entramos no campo. Sentando na primeira cadeira, que
chorava bastante, sentia que a segunda cadeira precisava lhes
falar algo.
Sentei-me na segunda cadeira, que estava ressentida por
eu não poder mais enxergar, já que haviam tirado sua visão.
Neste momento, atrás de mim, um choro compulsivo acon-
tecia. Era Fábia, a mãe de Giane. Saí imediatamente do campo
para compreender o que se passava, e ela chorando me falou que
o marido falecera em um acidente de carro, e que ela soube da
notícia através do cunhado oftalmologista, solicitando a doação da
córnea, o que prontamente foi autorizado.
Neste momento, eu e a filha ficamos surpresas, e trouxemos
uma cadeira para representar a córnea do pai. Ele chorava, e dizia
que podia ver novamente sua filha, e que ela não precisava mais ter
a sensação de que pertencia a ele.
Após este encontro, Giane retornou ao Canadá e, muito
tempo depois, a mãe nos trouxe boas notícias.
Até hoje, uma pergunta ficou dentro de mim, a respeito da do-
ação de órgãos sem a autorização do dono, e das interferências para
quem morre e sua família, assim como para quem vive com o órgão
transplantado e suas interferências na vida cotidiana.
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Mapeando o Corpo
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Tomando responsabilidade
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Observando crenças
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Rins – Tranquilidade
Baço – força
Fígado – Viver a sensualidade amorosa
Coração – Abra-me porque somos fortes. Viver a liberdade.
Pulmão – Viver alegria
Essas práticas foram intensificadas com diversos partici-
pantes dos grupos desenvolvidos e fizeram com que a conexão
com nosso corpo aprofundasse, nos dando o sentido real da im-
portância do corpo em nossa caminhada pela vida. Muitos dos
sintomas físicos graves acontecem por perdemos esta conexão
que os orientais desenvolveram com tanta sabedoria.
Retornar ao caminho é a possibilidade de nos libertarmos de
uma medicina do medo, que reforça a doença, criando um ciclo
destrutivo desconectado da nossa própria natureza. É trazermos de
volta a saúde integral alinhada com nosso ser divino ou essência.
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nexão com o Divino e, para isso, temos que integrar este pai e esta
mãe em nós.
Retornar ao momento de encontro em que fomos gerados,
compreender que a força universal conspirou para aquele encontro e
poder retomar a vida em sua totalidade é o objetivo maior.
No entanto, a partir de nossa concepção, as memórias já
começam a ser instaladas em nós, como um computador que vai
buscando registrar tudo de bom ou do que julgamos ruim, através
da contração do corpo de nossa mãe.
É neste momento, ainda no ventre de nossa mãe, que al-
guns conflitos existentes entre nossos pais ou até a omissão por
uma das partes, sobrecarregam o outro, assim como medos exis-
tentes no computador de nossa mãe, que vem de ancestrais mas-
culinos ou femininos, recebem uma importância maior do que a
devida e, como consequência, nós já nascemos para o mundo com
alguns desses registros bem latentes.
Durante nosso nascimento também registramos imagens
de uma grande contração, para um novo movimento de expansão,
agora separado de nossa mãe. Neste processo, muitos traumas ou
registros acontecem e muitos medos do parto são registrados.
A partir daí, é a nossa própria conexão com a vida, o mundo
dos adultos, seus medos e conflitos, que perpassam como registros
para os movimentos que se seguem, até que ao encontrarmos um
parceiro ou parceira, essas memórias deflagram em busca de se
completarem e, enfim, poder se tornar uno novamente, liberando as
memórias do passado que ainda nos aprisionavam.
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O outro e nós
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Crenças ancestrais
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Os pactos se perpetuam
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Equilíbrio no desequilíbrio
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Aprisionamentos mútuos
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Relacionamentos incompletos
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O medo do feminino
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O despertar do feminino
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O despertar do masculino
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a mãe, seria sua própria força masculina que estava bloqueada inter-
namente e que precisava emergir.
A separação do casal foi inevitável, porque os registros an-
teriores eram insuportáveis de ser vivenciados de uma maneira
tão vigorosa.
No entanto, João sai da relação na possibilidade de expan-
dir a força guardada por 58 anos.
Carol também teve, juntamente com a dor e o susto viven-
ciado, uma grande oportunidade de ser cuidada e acolhida pelo
seu próprio feminino, que estava também oprimido.
Proteger nossos homens é deixá-los crianças diante da vida
e do relacionamento, repetindo a ideia de que, um dia, quando
crianças, absorvemos o fato de achar que podemos salvar nosso
pai e passamos, muitas vezes, a defendê-lo diante das dores de
nossa própria mãe, que também o fragilizavam.
Os homens, por sua vez, perpetuam o padrão de querer se-
rem cuidados, de pedir às parceiras que os satisfaçam em suas ca-
rências, em detrimento de retirar seu amor, como um padrão de
educação desenvolvido pelos adultos, de ameaçar abandonar o ou-
tro. Não é por acaso que muitos desses homens buscam outros rela-
cionamentos, na tentativa de suprir essa falta, que jamais será com-
pletada, a não ser por sua própria mãe.
Nesses casos, podemos ver a força do amor sempre presente
em nossas transformações, mesmo que seja por meio de grandes
contrações. Mas me parece que é assim que viemos ao mundo, por
uma grande contração e, posteriormente, a expansão para a vida e
para que um dia, possamos fazer o caminho de volta para casa, onde
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A força amorosa
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“O TAO é vazio
Mas inesgotável
Insondável, o antepassado de tudo.
Dentro dele, as arestas afiadas tornam-se lisas;
Os nós torcidos, soltos;
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O caminho do meio
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21º verso
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universal, a que tudo inclui, até nos banharmos na paz interior e ser-
mos UNO, recordando que o TAO dá origem à forma.
Este lugar que buscamos reencontrar dentro de nós mes-
mos, pode também chamar-se TAO. Alinhar a força maior, nossa
mente e nosso corpo físico, aos movimentos da vida que estão em
constante mutação.
Mas a nossa inconsciência de não saber quem somos, mui-
tas vezes, deixa que nossas crenças aprendidas sejam mais fortes
do que o nosso propósito, nos levando a destinos de escolha do
sofrimento.
Encontrar este lugar de honra que merecemos para viver
uma vida plena em harmonia com o todo maior, é encontrar a si
mesmo.
Enquanto não encontramos este lugar, vamos sempre ter
sensações de inquietações nas relações, no trabalho, nas amiza-
des, nos relacionamentos e, sobretudo, na saúde do nosso corpo,
na tentativa de recordarmos o merecimento à vida.
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10º verso
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16º verso
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Amor consciente
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O homem-céu, a mulher-terra
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Será derrotado.
Uma árvore que não pode se curvar
Quebrará ao vento.
O duro e o rígido serão quebrados;
O macio e maleável prevalecerão.”
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vência com ele, e que tinha péssimas imagens deste pai que o te-
ria abandonado, segundo seu pensamento.
Quando colocamos representantes para os dois, pude per-
ceber o tamanho do vínculo que eles mantinham, mas que não
estava registrado em sua mente racional.
Seu pai sentindo falta do pai dele, e sem forças para tomar
a vida. A dor do avô e sua história forte de sobrevivência criaram
rigidez na família (ou nos homens da família), que se viam na im-
possibilidade de permanecer em relações de afeto.
O estresse diário de encontrar o prato de comida e a dor da
miséria que vinha de seus ancestrais negros estava aprisionando
Maurício e o transformando em seus próprios ancestrais masculi-
nos, que se utilizavam da violência como meio de sobrevivência.
Ele confirmou que o que se apresentava era reconhecido
em seu corpo e em suas atitudes, e assim pode compreender me-
lhor o pai, avô, bisavô e, quem sabe, tataravô, que lutaram para
ele estar aqui, neste momento, e a única maneira encontrada foi a
da violência.
Maurício se encheu de emoção e pode honrar esses ante-
passados, completar o amor pelo pai e se libertar para sua própria
existência.
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SOMOS TODOS UM
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O TAO do Amor
Nossa essência permanece em potencial oculto
“Esvazie-se de tudo
Deixe a mente repousar
As dez mil coisas vem e vão enquanto
O EU observa a sua volta
Elas crescem e florescem
E então voltam à fonte.
Voltar à fonte é serenidade,
e assim é o caminho da natureza”
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Depoimentos
1ª edição
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Moacir Amaral
Médico e terapeuta
Ser à escuta do Ser
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Ler, abrir a mente, abrir o coração, ser fluida e não uma ro-
cha estagnada... ”Prefiro ser uma metamorfose ambulante” ... A
vida pedindo mais, pedindo pra seguir... largar antigos padrões e
crenças, que nos impedem de ser como rio, que corre feliz, pra
plenitude do mar. Posso ser feliz hoje? Então serei.
Georgia Veras
Coordenadora e Fonoaudióloga do Centro Elohin de Equoterapia
Maité Castro
Estudante ensino médio e escritora
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João Luís
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Bibliografia
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