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Saúde da Criança (.
e do Jovem
1
1
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•
L IVRARIA
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1
À CÓPIA ,w tori zaçüu Pscrita da Editora, PXCP I O o 1w rn1itid o pplo CDADC, <' 111 tPrmos dl' cóp ia pri vada Jll' ª
A(iECO I' - Assoc iaç,1o para a GPsl fto , a1rav,;s do pagai1H'nl0 das n•spf' li va.s t:uws.
Índice
.................. .......................................................................
v
Autores ......................................................................................
.................. ........................................ ................... ..... XI
Prefácio ................... ..........................................................................
Ana Lu (sa Portela Go11çalvPs Basto s
..
SOCIEDADE EM MUDANÇA ...............................................
1. ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA EDO JOVEM NUMA
redo
Ana Lúcia Ramo s/Mar ia do Céu Barb ieri-F iguei
.......... ................................................................... 25
3. MODELOS DE CUIDADOS EM SAÚDE INFANTIL EPEDIATRIA.............
Carla Cerqu eira/M aria do Céu Barb ieri-Figuei redo 28
........................................................................... ....
3.1 . Cuidados Centrados na Família..................................
Carla Cerq ueira /Mar ia do Céu Barb ieri-F iguei redo 33
.......................................................................
3.2. Modelo de Parceria de Cuidados de Anne Casey ..........
Amélia José Mont eiro/Carla Cerqu eira
.......... .............................................................. 57
S. 0 DIREITO APLICADO NO CUIDADO À CRIANÇA, JOVEM EFAMÍLIA......
Sérgio Deodato
... . 81
................. ..... ........ .. ........................... .............................
7. APRECIAÇÃO EM ENFERMAGEM DA CRIANÇA EDO JOVEM
fúla Fenw ndes/Luísa An drade
7·1· Nas Consultas de Enfermagem em Contexto de Cuidados de Saúde Primários ....................... .. 86
Ilda, Ferna ndes/Luísa Andr ade
7·2· No Contexto do Internamento ············· 95
································································ ·················· ···················
Patríc ia f'omho T'u varPs
10. OLACTENTE .................................. ......... ...................... ........ .. .... ........ ...... ....... .... .. ............................ ..... ...................... 135
Mnrin A 11tó11in Cn<' im Chom
11. A CRIANÇA DO 1 AOS 3 ANOS ....... .. .................. ..................... .......... ............................................ ··························· ..... 147
Gertrudes Afaria Si l m
12. A CRIANÇA EM IDADE PRE-ESCOLAR (3 AOS 6 ANOS) EESCOLAR (6 AOS 12 ANOS)............................................. ........ 159
Consf.(111çn Festnsllsnbd Qu elhns/Maria Clnm Braga
311
1S. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A UTILIZAR EM CRIANÇAS, JOVENS EFAMILIA ............................. ..................... ......... .
Ana Lú cia Rarnos/Maria do Cé-11 Bar/Jieri-Fique'i reúo
323
Índice rem issi vo ........................... ....................................................... ................................................................... ............
OBJETIVOS DE APREND
IZAGEM
lês , em po werm )
JJo dc •ra rne nto (d o ing en t em enfen-nag e
• l>l 'fln ir o co11c<'ifo rk l'lll
de inl:rn fil e pe diá tric a; rn de sa1í
a de cu ida do à cri an ça , jov em e fam ília ·
1k se rn' ol ve r a vis áo ho
lís tic á
' be ne fici no su
•
da do s·' . . os c:u,
co nc ep tua l ce ntr ad o na cri an ça , jov em e fa m10 1a
• Int cg rar um mo de lo ~ . . à cri an ' .
.
1rn po rta nc ia do co nc eit o de po de r as so cia do Jovern e farní)j a,.
• Re co nh ec er a
de atu aç ão em po de rad or as de cri an ça s J·ov ça, famíli
, en s e as.
• lcle nti fic ar est rat ég ias
r Ut'Ili zado e
qu e ,sit. ua çõ es po de rá se Que ~.
.
INTRO DUÇÃO t ra t eg 1a s po de rá O •w n eiro utT
e~ "en
112
en to de ~ Pa1c
s im pli ca po de r ?r om ov er o em po de ram -
Cu ida r de cri an ça s e jov en Jo ve ns_ e fam íli as? Es tas 8 ao algum as da
cnanç~
tit uin do -se os mo -
influe nc iar o fut uro , co ns qu es, toe s qu e se es pe ra
da r resposta
urn a op ort un ida de nes1.
me nto s de int era çã o co mo ca pit ulo .
os os en vo lvi do s.
de de sen vo lvi me nto de tod
pa rti cu lar , co mo
Co mo en fer me iro s e, em
em En fer ma ge m as. hi stó ria s de pessoas
en fer me iro s esp ec ial ist as Co nh eç a alg um •
diá tri ca (E EE SI P) , pa ra ga nh ar 1nsp1.ração
...
de Sa úd e Inf an til e Pe
de um "m od elo co n- ► Ni ck ~u jic ic ( ora do
r motivacional in-
prec on iza -se a uti liz açã o
ça e fam ília , en ca - tem ac 10 na l, co m vá rio s
livros e vídeos
ce ptu al ce ntr ad o na cri an como conse!!ue
io co mo be ne fic iá- pu bli ca do s qu e co nta m
ran do sem pre est e bin óm
) e tra ba lha nd o em do , inesperad a-
rio do s se us cu ida do s( ... da r va lor à su a vid a qu an
e fam íli a/p ess oa sig - s nem bra ços ).
pa rce ria co m a cri an ça me nte , na sc eu se m pe rna
nte xto em qu e e la ► Ma lal a Yo us afz ai
Uo ve m paquistan esa
nif ica tiv a, em qu alq ue r co Nobel da Paz e
er o ma is ele va do qu e rec eb eu o Pr ém fo
se en co ntr e, pa ra pr om ov a can eta, tm1a
l, pr es tar cu ida do s cu jo lem a é "Um liv ro, mn
est ad o de saú de po ssí ve po de m mudar o
en te e pr op or cio na r cr ian ça e um pr of es so r
à cri an ça sau dá ve l ou do
im co mo ide nti fic a
ed uc aç ão pa ra a saú de ass mu nd o" ).
po rte à fam ília /pe s- ► E pr ov av elm en te a
his tór ia de um fami-
e mo bil iza rec urs os de su ué m de quem
me nto n." 422/2018 lia r, de um am igo , de alg
so a sig nif ica tiv a" (R eg ula
sua!
de 12 de jul ho , p. 12 19 2). cu ido u e, até me sm o, a
de pro fis sio na l
Al ian do a res po ns ab ili da
ra a co ns tru çã o de ·ct erta111ent1
ao po ten cia l co ntr ibu to pa Em alg um mo me nto da VI a, e '
-es colll0e
co m cid ad ão s ma is
um a so cie da de me lho r e se cr uz ou co m alg um as ex pre sso
. " "porqu
de cis ore s, dir -se -ia d •·.
inf on na do s e me lho res "n ão cons igo " "n ão vo u se r
. cap ,, "vo' u es1,
az
nd am en tai s qu e de - , as rl1'
qu ~ um do s co nc eit os fu é qu e ist o ac on tec eu
co migode '
pes so
te no qu oti dia no
vena es tar s em pre pr es en su rge n
1 desd e
r o co nc eit o de em - tir ". Es tas ex pr es sõ e~ 100 0
de qu em cu ida de ve ria se to da s as ida de s (m wt as vezes,ouVIr ? expres·
po de ram en to. , , nu m . O0 1ro'
co i
es te co nc ei to? crian ça ma s tam be m e
Em qu ~ co ns ist e, en tão , sõ es se 'm elh an tes en tre
mã es, pais,
o qu e im pli ca ? Em
Qu al a su a im po rtâ nc ia e
"''"'º·1.s
lt 0 " (' p (' ,,,, •
· l .,., 0 conce it.o de e mpod ermn cnto
da Criança, Jovem e Família
,J ·z .,
1 5 rPferi
das expre sso es, todos tem não apena s um resultado· '
QUl' lll u «• _ • .
11
~ conllll ll um aspet o. a dific uldad e em ul- ► Pode apli car-S<' a nívPI in rli vidual <'I
e .,.,..,ar um obstá.culo e, sobre tudo, a vi- /ou a grupo s, em bora com <'Strat.Sgjac;
tr8 P·•·=
são rstrrita que mmta s vezes se tem de uma distin tas;
vida cheia de poten cialid ades, facto que nem ► Procu ra aume ntar as comp<'tÉ'ndac;
semp re surge em prime iro lugar no pensa - pesso ais de quem está f'nvolvid0.
mr11to ela maior ia das pesso as. para poste riorm ente SPrem dPsPnvol-
Histor icame nte, já em 1986, a Carta de vidas as suas comp etênc ias sociais;
Ola u,a menc ionav a o empo deram ento da ► Exist em difere ntes áreas em que podP
comun idade como um tema centr al no dis- ser utiliz ado, consideran d o-se que
curso da prom oção da saúde . Poste riorm en- o ganho ating ido num deter minad o
te. confer ência s intern acion ais em Sund s- conte xto pode ser aJarg ado a outro s.
vall, Adela ide e Jakar ta tamb ém refor çaram O empo deram e nto e ncont ra-se, deste
este conce ito. modo , relac ionad o com o conce ito de par-
Atualm ente, o empo deram ento dos cida-
ticipa ção, como forma de fazer parte . estar
dãos faz parte, em muito s paíse s, das prio-
envol vido, toma r-se mais ativo para poder
ridades e políti cas de saúde . No entan to, o
decid ir m e lhor, c om inúm eros benef ícios
"empo deram ento" dos cidad ãos e da comu -
para todas as parte s envolvidas e com o fo r-
nidade é, ainda hoje, difícil de m e dir e imple -
ma de m e lhora r as habili dades , comp etên-
mentar na saúde .
c ias e rec ursos de indiv íduos , grupo s. orga-
O conce ito de empo deram e nto tem sido
nizaç ões e comu nidad es, perm itindo que as
utilizado em difere ntes áreas da socie dade
p essoa s satisf açam as suas própr ias neces si-
desde a educa ção, ao setor sociaJ , económi~
d a d es e as dos outro s (Adan1s, 2008) .
co, financeiro e, frequ entem ente, na saúde .
Pr~e embo ra a sua poten cial abran gênci a,
0
. facto de ser utiliz ado em dife rente s
domí - EMPODERAMENTO DA CR IANÇA/
nios tem difi 1tado a s ua con ceptu alizaç ão
e, mais amd
. . cu . . / JOVEM E FAMÍLIA
que . . ª a, s ua opera c10na hzaçã o p e lo
e 1undame n t 1 apree nsao
ª ª -
do con ceito
' O c once ito de e mpod e ramen to não é
Param Ih
.
nadas
e. or adapt ar a s ua ut1hz · · açao - nos va- excl us ivo dos ad ultos , poden clo e deven do
. conte xtos. ser apres enta d o e trabalha d o preco cemente'
De acord o . . duran te a infân c ia, de for ma a prom o ver me-
dp Saúde comª Orgam zação Mund fal
at ravés d ' 0 empo deram en t o e, um proce sso lhore s n -'s ulta d os ao lo ngo da vida.
rn a1·or ·contquaJ
0
1
pess ;
. oas e ou grupo s ganha m Ao a b o rda r-se o co nct> ito el e e rnpo cl era-
aretam a s ro O sobre ,
d ec1sõ· es e ações que m e nto na infân c ia e 11a juven tude , é f'w1da -
cesso sociaJ . ua saude d
, po e ndo ser um "pro- m e ntal articu lar co m o utros conce itos c om
atra .
. Ves do
, cultura] ' ,ps ico
. .
- 1, . ou políti co
ogico os quais neces s ita d e coex is tir: dire itos da
sao .
capaze s
quaJ mdw1d uos e grupo s soc iai s
d c rianç a, pari ic ipa ç·ão, a utoe fi cácia e capa-
e expre ssar as sua<, neces sida- c itaçã o.
t:mC,
Enfe rmag em em Saúde da Criança e do Jovem
Lundy (200 7) aprC'S<'nta 11m modC'lo re- Quan do a autoe ficác ia é pos·t
"
·
l lVa [ ,
lat i, ·o ao artig o 1~-" rla Co11vC'11çã o sobr e os d
d rome o e u cons igo" - Lear ned Opti ~in.
s
(Se ligma n, 2006)], aume nta a moti· vaçao ,ri e
DirC'itos da Crian ça , res p e itante ' à opor tuni-
~i
, . ea
cbdc dC' pa11i c ipa ção e de e xpre ssã o d a opi- prop na pess oa desaf ia-se mais. 1
niüo eia crian ça. m odelo quC' foi adot ado p e lo ~uan do as pess oas são expo stas a 81. É
1
Depa 1i a m e nt o d e Infân cia C' Juve ntud e da Ir- tuaço es que pode m contr olar' desen VO 1Veni
land a. O m odC'lo asse nt a em quad ro pila res, auto conf iança e expe ctati vas de pod er con- r
. - -
c r o n o logic amen te o rde na dos: espa ço, voz, tro]a r s1tua çoes futur as, com suces so . AÇO~ e
anciiê'nc-ia e influ ên cia e tem s ido utiliz ado prom otora s do empo derar nento ajudan-
no âmbit-o e duca cio na l, a inda que poss a ser as pess oas a mant erem o contr olo sobre . e
voz
ESPAÇO
COMO : Fornec er inform ações adequ adas e facilitar
ª
inclusi vo
COMO : Propo rciona r um espaç o seguro e expres são das opiniõ es das crianç as
vista
para as c riança s e xpress arem seus pontos de árias
► As crianç as recebe ram as inform ações necess
► As opiniõ es das c riança s foram ativam
ente procur a- decisã o? . . 1/
para formar uma
. des ► As crianç as sabem que não precisa m de
participar ·
das? c riança s pu - como po-
► Havia um espaç o seguro em que as ► Foram oferec idas às crianç as opçõe s sobre
sem expres sa r-se livre m e nte? .
► Foram tomad as medid as para ga rantir que toda
c riança s pu desse m pa rti cipar?
s as
dem escolh er
'----------------
expre ssa r-se?
--
INFLUÊNCIA
AUDIÊNCIA
leva-
COMO : Gara ntir que as opiniõ es das crianças são
são co-
CO M O · Garan tir que as opiniõ es da s cri a nças vir das a sé ri o e atu ar, quand o apropri ado
. a.d as a a lgue· m com a respon sa bilidad e de ou
murnc ► As opiniõ es das cri anças foram con sideradas por
. so p a ra comun ica r as opiniõ es das pessoa s com poder de e fetuar mudan ças?
ini·
► Existe um proces que as op
► Ex istem proced imento s que garant am
crianç as? m as suas opiniõ es pli-
► A s c riança s sa bem com qu e ões da s cri anças são le vadas a sério ?
ex
estão a se r p art ilh ad_as? oder de tomar ► As cri anças e os jovens recebe ram feedb ack
0
,. Essa pesso a/o rga ni zação te m P ca ndo as razões das decisõ es tomad as?
decisõ es?
Participação de Lundy (trad ução livre a pa~ir
- Li sta de verificação de Voz da Criança - Modelo de
de Department of Children and Youth Affairs , 2015) .
de Gibson, 1991)
Mode lo de empo werm ent para a enfer mage m (adap tado
Interação pessoa-enfermeiro Domínio do enfermeiro
Domínio da pessoa
Confiança ► Ajuda
► Autodeterminação ►
► Suporte
► Autoeficácia ► Empatia
► Conselheiro
► Controlo ► Participação nos processos de decisão
► Educador
► Motivação ► Estabelecimento mútuo de objetivos
► Facilitador
► Aprendizagem ► Cooperação
► Defensor/Protetor
► Crescimento ► Colaboração
► Domínio/Poder ► Negociação
1 ► Melhoria da qualidade de vida ►► Organização
1 ► Melhor saúde 1 Legitimidade
► Sentido de justiça social ► Vencer barreiras organizacionais
I~~,
Especificar capacidades
Empoderamento pessoal: questões para refletir (adaptado de Adams, 2008)
Questões fundamentais
Quais são os meus pontos fortes?
j Que capacidades necessito de melhorar?
Identificar pertinência
Qual o propósito de otimizar essas capacidades?
O que pretendo atingir?
f Estabelecer prioridades como consigo
Numa escala de 1 (nada importante) a 5 (muito importan te),
Monitorizar classificar a prioridade de atuação?
Utirizar recursos Qual o plano de ação e como vou colocá-lo em prática ? 1
Avraiar resultados De que recursos necessito, sem ficar dependente?
Como posso avaliar o resultado das minhas ações?
Que reflexão faço do processo?
al loc al
sPr C'Scolhirlas, vis lt11111Jr:u
ulo v;í rios ► Ca pncidade org ani zac ion
. Po rqu ê?: Com 11nidaclcs organizadas
c:m1i11hos t' 11ào apt'11r1s 11111 is aptas
Na :1n' a ck C'11fcrnwg<'111 íll'
saú de i11 - e ass umida."! cnC'ontram -sc ma
uilidadl' a qu e a sua voz sqja ouvida
e a-, suas
f:mtil p pcdi:ít:rica :i rcs po11sa nte a
das criarn; :is/jow11s e fa111íli:
Js deve exigências sat isfe itas, relativame
s em pod era-
srr trabalhada o mais prc coc crne.11- pessoa.<, iso lad as. Pessoa
e ins ti-
tr possfV('I, até par a pro mo
ver Qlll ', das constroem comunidad es
erado-
quando haja 11 ece ssidad r_de esc_
ol!tcr, tuições empocJeradas e empod
ent al exi stirem
as crianças e jove11s c01 1s1g am ele tiva- ras, pel o que é fundam
nto e de
mente fazê-lo da forma ma is cor ret ae opo rtu nid ade s de crescime
zação,
adequada à situação em causa. movimento dentro da organi
hec ime nto .
Com os pais, a responsabilidade
paren- enriquecedoras de con
slo gan
tal deve ser tra bal had a des de o mo- Como operacionalizar? O
também
mento em que se pen sa eng
rav idar, "Juntos, som os mais fortes"
tais (e âm bito , uma
pois muitas das opções ~ré-na pod e ser utilizado nes te
er com
da vida do pai e, essencialment
e, da vez que se gan ha for ça e pod
dife- s que
mãe) pod erã o ter rep erc uss ões a a cri açã o de gru pos de pes soa
-se e mo-
rentes níveis par a a criança. tra bal ham jun tas , organizam
colar, resolver
Com a criança até à idade pré-es bilizam rec urs os de mo do a
e à tom a- o cas o
a responsabilidade e sup ort pro ble ma s comuns, com o é
do col oca - e de al-
da de decisão pod em ir sen dos gru pos de sup ort e/a jud a
isõe _s
dos ao dispor da criança com dec gumas associações.
el de des env ol~- saú de
ajustadas ao seu nív
e~s 1- No âm bit o da enf erm age m de
mento (por exemplo, qua ndo n~c aci dad e
stio na- Ia infantil e pediátrica, est a cap
ta de tomar um xarope, que organizacional local pri má ria po der á
a se-
se quer tomar pel a colher ou pel ser a farru1ia, a qual dev erá
pro cur ar
crian-
ringa; solicitar a preferência da reu nir ene rgi a em con jun to par
a res-
are ]~, azu l ou
ça face a um penso am A famí-
ida de es- po nd er aos desafios da vida.
cor-de-rosa). A criança em stituir-se
mu itas lia dev erá, des ta for ma , con
colar já faz no seu quotidiano tra tas se,
escolhas e toma dec isõ es, ain da que com o se de um a for tale za se
m est á
nem sempre tenha ess a noç ão, ca- capaz de def end er e apo iar que
comitan-
bendo também aos adultos tom are m den tro dela, pre par and o con
s par a
exp lícitas essas decisões (esc
olh em tem ent e tod os os seu s ele me nto
em a uindo-se
a roupa que vão ves tir, esc olh a vida for a da mesma, constit
olh em urso.
música que querem ouv ir, esc sem pre com o un1 valioso rec
rea liza m tale ce
a brincadeira ou o jogo que Para refletir: De que for ma for
con-
com os amigos, escolhem o que as famílias, cri anç as e jov ens
no seu
tam ou não aos pais e aos
profissio-
cen tes au- dia a dia com o enf erm eir o?
nais de saúde). Os ado les
esco- ► Inc lus ão e pa rti cip açã o
mentam a abrangência das sua s Porquê? "Quando as pes soa
s são
mia e
lhas, a par e passo da sua autono pam -se
res par tes de, pre ocu pam -se , ocu
deverão ser alertados par a os fato
o com os qua is de, agem" (Craveiro, 2000).
protetores e de risc ação de
vão ter de lidar sempre que nec ess ita- Como op era cio na liz ar? Cri
po ssa m dar
rem de tomar decisões responsáv
eis. esp aço s ond e as pes soa s
ide ias e
Para refletir: Será que quando
cui da a sua opinião, deb ate r as sua s
ent e no s
das crianças/jovens e famílias dá
a co- par tic ipa r dir eta e ind ire tam
nhecer diferentes possibiJidade
s? res pei to.
ass unt os que a elas dizem
___ j
Enfermagem em Saúde da Criança e do Jovem
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111;:J . ,, ' zes dr - O ule ntf' do s se rvi
ica rlont.s <'ílcaz r s e ca pa . o direito a sn inf on
nado pelo pr e<r
('0 11
.
ll' ll
,Ârr a pe. rgu nl"as rel ac wnad as tad or dos cuidados dr
saú de r;o brP
re:-por u . s-
se u quot 1d1a110 . M. anter ,o hmeb' a s ua sit uação, ª"
alt em ativa5 pos-
con ' I de 0 11,ar da cn an ça e, a 1-
1 0
síveis de tratam en to
e a Pvolução
nín
rec er
tra ns. pa pr ovável do se u es tad
o;
1110
nte efi caz e faz , ,
rualnl e , is ace ss1 - ser transmi tid a
um profissiona l de sa ud e ma -A inf or maçã o deve
res en tem al- jetiva, com-
vel. Para crian ças que ap de forma ac es sível, ob
r o diálogo, ple ta e int eli gív el;
!ro.ma dificuldade em inicia
s _indiret,as, ► Fa cil ita r a co lab
or aç ão co m os pres-
;od erá rec or rer a pe r~ t,a igos;
ua ?ª º ~eme- tad or es , a familia e am
que espelJ,arn uma sit tomada de de -
rti r da ida de ► Pe rm itir au ton
om ia na
lhante. Com crianças a pa
a co loc aç ão
escolar e adolescentes, cis ão;
e aju da a tra tég ias de pa rce ria
de cenários é interessante ► De se nv olv er es
ad a de familia;
promover a autonomia
e tom co m a cri an ça, jov em e
); os pa is a pa rceria de
decisão (Duderstadt, 2019 ► Co mb ina r co m
ão, apoio, r sinlplesmen-
► Fornecer acesso à inf
orm aç cu ida do s e nã o es pe ra
s ra apren- nos cuidados
recursos e oportunidade
pa te que vã o se r pa rc eir os
s aprendem on , 2010 );
der e crescer. As criança (G las pe r & Ri ch ar ds :
a tomar decisões com
os ad ult os e,
► In clu ir as pr
efe rên cia s da familia
aquisição, ão significati-
para aperfeiçoarem esta "E sta be lec er urna re laç
de expe ri- úlia., (Ferrei-
necessitanl de treinar e va e fo rte co m a su a fan
mesmo qu e ilia deve ter
mentar tornar decisões, ra e Costa, 2004 ). "A fam
brando qu e qual o momen-
sejam pequenas, relem lib erd ad e pa ra de cid ir
a as su nç ão r o se u filh o e se r
tomar decisões pressupõe to ad eq ua do pa ra ve
aliar, po rém, ão, po is da su a
de responsabilidades. Av res pe ita da a su a de cis
er pa rte da e a qualidade
se a criança pretend e faz dis po nib ili da de de pe nd
ponsabilida- bé " (Fer reira e
decisão e assumir res da re laç ão com o be
posto, mas
~es, pois não deve ser im Co sta, 2004 );
SIIll criar O proce
sso de forma que a rê nc ias da crian ça ,
decid ir não ► In clu ir as prefe
criança possa também stã o, organiza-
os indicam jo ve m e fa11111ia na ge
participar. AJguns estud cuidados. No
graves as çã o e pl an eame nt o de
~ue perante ass untos mais eç a alt ern ati va
< nanças pr e1e " rem deixar a decis' ão en tan to , ap en as ofer
a;
para a i am1l ia, qu e é da sua co nfian - qu an do , de facto, exist -
<·a
' , r para os pr0 fis·sw · nais. de sa úd e ► Ac or da r pl an o
de cu ida do s e estabele
r,, . 11ecrnd· li '
f on
co mp etê nc ia ce rfollmv -u p;
(Coyne rt <1/., ~ o~~~. essa ► In ce nt iv ar a de cis
ão pa rti lha da ;
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©Lidei - Edições Técnicas, Lda
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11
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Foc o de Cu ida do ·· Emp 0 d era me nto
A Criança e o Jove m co mo Capitulo
da Cri a nça , Jov em e Famma
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
de da cri anç a e cio .iovE>rn·
cuidados alraurn átic os na saú
• ,lusf ific..ir a imp ortâ ncia dos cri ançac; hospita li·z.a('1as·
as par a gar ant ir na prática, os dir eito s da.e;
o·1scu tir a importância da ava liação 'e controlo ela dor em pediatria;
• De scr eve r as me did '
e sit uaça,,i
•
ava liaç ão da dor ade qua dos ao est ádio ele des envolvime nto
r mé tod os de
• Ind, ica
.
c uuc da criança;
1 a doloro sos Inai
enç ões par a pre ven ir e aliv iar a dor nos pro cedim entos -~
• Indica r int erv
com uns .
os às crianç
vid enc iar cui dad os atraumátic
cuidados ce:
INTRODUÇÃO e fa.nu1ias, nw na per spe tiva de
e, porque a dor.
umáticos tra dos na familia. Finalm ent
O con ceito de cuidados atra ass oci ada aos pro cedime nto
s ruagnósticos
em 1ag em pediátri-
com o um dos pilares da enf e ter apê uti cos , é, den tro e fora
do hospital.
30 ano através
s,
ca che ga até nós , há cer ca de wn dos ma ior es me dos das cria
nças e font e
pediátrica de
dos ma nua is de enfermagem de stress par a os pai s, e porque
o volume de
s por Hocken-
Do nna Wong, hoje continuado evidência s sob re a dor pediátr
ica o justifica
-se no pressu-
be ny & Wilson (2014). IBaseia a terceira pai te des te capítul
o incidirá sob re
o a doe nça, a
po sto de que experiências com a ava liaç ão e con tro lo da dor
em peruatria
ser traumáticas,
do r e a hos pit aliz ação podem
e estratégias de
dev end o ser alvo de políticas
org ani zaç ões e serviços, e das
inte1ve nçõ es
A HOSPITALIZAÇÃO COMO
zar ess e trauma J
dos pro fiss ion ais par a minimi
O tra wn a, po r sua vez , é hoj
e ent endiclo TRAUMA
séri e de aco n- wn dos
com o um aco nte cim ent o ou A sep ara ção ma ter na terá sido
as cxp erie ncia- pri me iro s tra wn as emociona
is infa ntis a sN
tec im ent os ou cir cun stâ nci
raç-aclores ou Com efeito, nos
dos po r um a pes soa com o am estudacto em proftmdidade.
ou emocional, s da psicologia
cau sad ore s de dan o fís ico me ado s do séc ulo XX, estudo
gad os sob re o astadoras quea
com efe itos adv ers os pro lon revela m as con sequên cia s dev
tar me ntal, físi - o e a aus ência
seu fun cio nam ent o e bem-es sep ara ção ma ter na, o isolament
ual [Su bst anc e a ou abandono
co, soc ial, em oci ona l e espirit de vinculaçã o po r negligênci
vices Adminis- imento infantil
Ab use anel Me nta l He aJth Ser pod em ter sob re o des envolv
tra tio n (SAMH SA), 2017]. cJianças. Forarn
e o bem-es tai· emocional das
ani zad o em
O pre sen te cap ítulo est á org seminais as exp eri ênc ias de
Harry Harlo\\
r fündam entaT suas mães de
trê s par tes. Come çamos po com os ma cac os Rhesus e as
ção e os enco n- de John Bowl-
po r qu e raz ão a hos pitaliza pelo ou de ara me ·' os trabalhos -
áti cos par a as
tro s de saúd e pod em ser tra um by que o conduziJ·a111 à Teo ria da VincuJaçao:
cio que os estu-
cri an ças. A seg uir, a par tir as obse1vaçõ es de René Spi
tz sobre o colll·
dos me dos elas
dos vêm eviden cia ndo ace rca por tam ent o ele "hospitalism
o" das cria.nç:t'i
pai s, apr ese nta -
cri an ças e nec ess ida des cios em orf ana tos ; os filmes de Jai
nes Rob e1tson
consid era das
mo s as me did as qu e dev em ser sob re a hos pitalização na prin
1eira infüJ1cl:t.
crian ças e pro -
par a res pei tar os dir eitos das
lb4 ; $!Ii'C!Ci1P::
Cuidados Atraumáti cos e Dor em Pediatria Capítulo
Est·.1 associaç·ão ent rC' hospita lização ser C'rn dese nvolvime nto como é a criança, a
(' tnrnma eia separaçã o porlC' parecC' r cstra- ativação repetida deste~ sistemas vai condi-
nh:-t a QH<'lll conJ1ece os atuais ambiente s rta cionar o desenvol vimento da estrutura e do
hosµitalizaç·ão pediátric a, onde os pais das funciona m ento do cérebro, marcand o a for-
cti,mças s:'io uma presença regular. Tal deve- ma como ela se relaciona consigo própria,
-~t' ;) enorme evolução na cultura dos ser- com os outros e com o mundo à sua volta
,i,os pediát1·ic os e das profissõe s médica e (De Bellis & Zisk, 2014).
df' enfermagem nas últimas cinco décadas, Estudos sobre as experiên cias de hos-
integrando progress ivamente a presença dos pitalizaçã o das crianças mostram que o des-
pais, ou outros acompan hantes, corno ne- conhecim ento sobre o que se vai passar e a
cessidade e direito das crianças e famílias, perda de controlo são geradore s de stress.
corno realidade social inexoráv el. O artigo Depende ndo da idade e desenvol vimento
comemorativo dos 50 anos da publicaç ão cognitivo , as crianças relatam diversos me-
110 Reino Unido, em 1959, do Relatório
Platt dos: da lesão física, da dor, dos procedim en-
sobre o bem-esta r das crianças no hospital, tos de enfermagern , da separaçã o dos pais,
mostra como, neste intervalo de tempo, os do ambiente desconh ecido, dos instrume n-
pais passaram , progress ivamente , da ex- tos e equipam entos, da perda de autodete r-
clusão do hospital, onde lhes era permitid o minação (Coyne, 2006; Kilkelly, 2011; Lapa &
visitar a criança apenas algumas horas por Souza, 2011; Salrnela, Aronen, & Salanter a,
semana, ao direito à presença durante 24 2011; Shuttlew orth, 2003).
horas e à participa ção ativa nos cuidados As histórias contadas por crianças dos
(Davies, 2010). cinco aos nove anos, hospitali zadas e na
Ainda assim, apesar da presença dos comunid ade, através dos seus desenho s,
pais, o stress provocad o pela doença, pela mostram que embora nem sempre enfren-
hospitaliz ação e pela dor podem constitui r tem aconteci mentos assustad ores, veem-se
urna sobrecarg a alostátic a capaz de produzir no hospital sozinhas , com medo, zangadas ,
trauma. A exposiçã o a um evento traumáti co tristes ou aborreci das (Wilson, Megel, Enen-
ou a uma série de eventos repetido s ativa as bach, & Carlson, 2010). Ao serem entrevis-
respostas biológica s de stress, com efeitos tadas, crianças em idade escolar referiram ,
comporta mentais e emocion ais. A resposta além dos aspetos anteriore s, que a hospi-
de stress é constituí da pela ativação e inte- talização também tinha aspetos positivo s
ração de um conjunto de sistemas que visam como a atenção exclusiv a da mãe, acesso a
alertar e proteger o organism o contra as alimento s que habitual mente não tinham em
ameaças externas. Face a um evento perce- casa e compens ações por estarem doentes,
bido como ameaçad or da nossa integrida de, reconhec endo também a importân cia da
dá-se a ativação do tálamo e da amígdala hospitali zação para a sua recupera ção (Lapa
(estrutura cerebral responsá vel pelo pro- & Souza, 2011). A análise dos resultad os des-
<-Pssamento de emoções como o medo e a tes estudos sugere que existe grande varia-
ansiPdad e), do eixo hipotálam o-hipófis e- bilidade nas experiên cias vividas durante a
-adrc·n<JCortex, (levando à produçã o de cor- hospitali zação, mas também a possibili dade
.
l J~<Jl J <' dá -se a l'b
. - d l .
1 ertaçao e cateco ammas de tornar menos desagrad áveis algumas des-
q~<· Pr<>d uzem taquicard ia aumento da pres- sas experiên cias.
S' '
· ª_ <J art<>rial, da taxa m etabólica e da vigília. As pergunta s frequent es de crianças que
As c·o, tS<'f ~ . vão ser submeti das a cirurgia são acerca da
. · ~uenc:1a5 estend em -se a outros
SISL< •i na<; t . J , .
• JJO og1c:os, qu e são igualmen te ati- duração do internam ento, da duração da
vados (·0 .
. ·' - mo o sistema imunitár io ou o pro-
. cirurgia, d~ dor, do procedim ento cirúrgic o,
c:esso d •
e cicatrizaç ão (McEwe n, 2000). Num da anestesia , das agulhas, se os pais podem
º"'
nsf) cons:1gr;1 , l'lll I'('
·
ros, O din•il O ;) fos, n •v1 •lo11 o q111• <•SfC's co nsideram mais im-
11 l j ;, ' ' lodo o ~t•r
<' , <' cnfrnrlt 'll00 como tTl~lll(:i port:1111.<• 110s s<•rvi ços de• sa(1de: ('star acom-
~nu<l . cios Oaos 18 ;mos. p:mhad o r><'los pais/fam ili ares ('18,fií}fJ), ter
111 1
1111 :11 ~.,;.:ir rle srr détd::i partk11l:1r :1lern;iio :'t. sido t~x plicado o 1.ratamc nf.0/c.sta r prepara do
AP<'· · ' .--J · ,,.J •
s
. . Jiz•i,ão, outros. ep1sou1os uC' cuidado . (4,1, 1rYr,), sab<_•r o nomf! do médico/enferm eiro
ospll,1 •
11 · , ...1r fora rlo hospital, como a vac111ação,
d (HJ,G%), ser capa:t. de perceber o que o médi-
.Jc,,11111 .
u •· ·rr igualme nte éuneaça ores ,para as co está a dizer ( 4H, l %), poder fazer pergun-
OClll ~ ·-..:
pc: .1, Mesmo os contact ·
os cfr., saude qu e tas (44,6%), ser ouvido (47,3%), não te r medo
1•111,, ~-
ri_· · wolvcm procedunento s dolorosos, (48,7%), não ter dor (60, 1%) (KHkeJJy, 2011).
n:W e:s consultas de vigilância de saúde
· desencade1am ·
Também as es tratégfas relatada s por
conJO, exames rad'10 1,ogicos, crian ças dos quatro aos seis anos para en-
ou .o~, vezes reaçoes - negat·1vas, d e agressa-o, frentar os medos relacion ados com o hos-
- d .
111111t~
, falta de cooper açao, que poL em. m- pital incluem a presenç a dos país ou outros
.
rerusa.. com os cmdados a rece er ( erw1ck, b membr os da família, a ajuda do pessoal hos-
.,, •
te1 ,en1
pitalar, imagens positivas e humor, brincar e
io16). o brinquedo preferid o (Salmela, Salante ra,
Ruotsalainen, & Aronen, 2010).
CUIDADOS ATRAUMÁTICOS ~ Com base nas evidênc ias sobre ~ neces-
sidades e desejos das criança s e paIS, pode-
o Conselho da Europa , reforça ndo os
mos conside rar que os cuidado s a.traumáti-
documentos anterio rmente referidos, ado-
cos nos cuidado s às criança s, jovens e suas
em 2011, diretrizes sobre os cuidado s
ta. . ·
(Gu i'd ezines familias, express os nos direitos e recome ~-
de saúde amigos das cnança s
dações anterio rmente referido s, incluem seIS
011
Child Friendl y Healthcare), ratificadas
dimensões principais:
por 47 países, nesse ~e~mo ano, na, Confe-
rência Europeia dos Ministros da Saude, em • Evitar a hospita lização e reduzir a sua
Lisboa. Essas diretrizes, destina das a todas duração;
as atividades em saúde, reconh ecem que as • Inform ar e prepara r as criança s e os
intervenções e sistema s têm potenci al para pais;
causar dano ou efeitos adverso s e que as • Encora jar a presen ça e particip ação
crianças, pela sua imaturi dade e pelas suas dos pais nos cuidado s;
limitações na linguagem e capacid ade de co- • Propor cionar a manute nção dos hábi-
municação, estão em maior risco. tos de vida;
Os direitos consag rados nos docum en- • Adequar o ambien te aos gostos e ne-
tos anteriormente enuncia dos traduze m po- cessida des das criança s e famílias;
líticas orientadas para cuidado s pediátr icos • Interag ir adequa dan1en te com a crian-
atraumáticos. Mas a implem entação de uma ça e com os pais;
filosofia ele cuidados a.traumáticos na prática • Minimizar o stress, o descon forto e a
r:quer legislação, soluçõe s organizativas ao dor. 1
nive! do sistema de saúde, opções logístic as
~.ª5 mstituições na utilização do espaço fí-
sico, PrPparação dos profissi onais para sa- EVITAR A HOSPITALIZAÇÃO E REDUZIR
berem l'd 1 . . .
ar com a cnança e os pais e uma A SUA DURAÇÃO
cultura de re"duçao - '
U do stress e da dor.
da E m est udo levado a cabo pelo Consel ho O esforço para evitar a hospita lização e
.
uroJ)a sob,·e as perspetivas . reduzir a sua duração , movido igualm ente
e expene n-
A
e:'
ias de cri .
por razões de ordem económ ica, tem leva-
os servi anças : Jovens de 22 países sobre
Ços de saude, envolvendo 2257 sujei- do a desenv olver alterna tivas assiste nciais.
: 4 +. i@'"P L;
iatria
Cuidados Atraumáticos e Dor em Ped Capítulo
· lh" l\1'1' -
é1 \ OJ;ll , · \WO\ ffios
' p:1r:1 os pai s 011 0111 ros
~
111:ulurn s, os pais quc, n,,-.- .
mnd ns de apt) in r ns qHt' s:'\o dl' lun gl'
t' n:10 dl' de l'S(' olhl 'r l'nt n• <' ,,l 1.l'I a~ºPor1uni
ti',m mei l'S par:\ st' rn :,n1 t'n'r n fora de (I
emm . ( EgbC'rls, 1k ,Jong ll o íl an
81,,1 r
I (,
º"
nao a.
M:1:-:- . p:ir:1 qne os \Kli s pos sam pl'rt\ :w l 7) . ' < ' •"c•n
J)l'(' S(' l\tn
l:ll\C'C'f'l' "
~. ,.n, & 1,()1' ,·~
junt O ctos filho s, foi l\C'C<'ssári o que
:,~s ki s ~H- O pa pel dos pa is durant , Y,
hm·a is :wo mpa nhas sC'm esta ('Vo _ .
h1ç ao . llo,1<' , t;ao e a sua part ic ipaç ão nose a. hosp · .
:, ki ck pro h',~ o cta mat C'm idad <' . · 11.ah1,a,
l' d:1 pa1 N - vind o a exp and ir-se have nd • C'. U1da 1
nictack· ('Sta h<'k ce a ctm·::, ç:'lo l' as <os l.(>ll1
con di çõe s '
ho.i e , e de aco rdo com o nos I'
C'rn qu 0 os pais pod<'m falta r ao trab alho uma filoso~ia< ias rlf,
par a dad os cen trad os na família urna
assi sté'n óa aos filhos, ind usiv<' dur ante ,t <.le Clii.
h0S pitah zaçã o.
a mu ua d e que profi ss1o . ,
nais e paisexpe ctauv-
tr b 1
. 'f d .
em par cen a. o avia, nem sempre a alhfl1t,
No caso dos ado lesc ente s, é acei táve
l exp ecta tiva s coin cide m (Card oso, 201o;~<;;i.
que seja o pró prio a dec idir sob re o aco
mpa -
nha nte pref erid o, que em algu ns cas os
pod e
ser o(a) narn orad o(a) , em sub stitu ição PROPORCIONAR A MANUTENÇÃO
dos
pais . DOS HÁBITOS DE VIDA
}\ssi rn, a m eno s que vá con tra os inte
-
ress es ou o des ejo das cria nça s, esta A hos pita liza ção inte rrompe a vida qur-
s são tidi ana da cria nça e da família. A recolha
im·a riav elrn ente aco mpa nha das por ,i,
um ou dad os no mom ento da admissão permi
amb os os pais , com mai or freq uên cia t
a mãe , iden tific ar os háb itos da criança, e o ennJ:-
pod end o obs erva r-se esp orad icam ente
a vim ento dos pais nos cuidados, sobretud1,
pres enç a de avó s ou outr os.
A pres enç a dos pais tem vind o a ser alar par a as cria nça s mai s pequenas , penni
- tr
gad a tam bém a loca is trad icio nalm ente apr oxi mar os cuid ado s hosp italares dos
ved a- cw-
dos aos mes mos , com o o bloc o ope rató dad os fam iliar es (Pin to & Figueiredo. 199~
rio. Por exe mpl o, os háb itos de sono, de banhe
Na déc ada de 90, teve iníc io a disc ussã
oe o o mod o de alim enta ção , os hábitos de elim:-
estu do sob re os ben efíc ios de auto riza
r apr e- naç ão, não hav end o con traindicação c~~:
sen ça dos pais nas sala s de indu ção J.
ane sté- dev em ser man tido s, tant o quan to po55
sica e de reco bro , perm itin do que a cria iw .
nça Há mui to que se reco nhe ce que O mod~
usu fruí sse da sua pre sen ça reco nfo rtan ..
te até lo de org aniz açã o dos cuidado s num seli1
ado mw cer e logo ao des pert ar da ane \
stes ia. d e ped iatr ia é um fato r essenci.·a1 para W
Os resu ltad os na dim inui ção da ans de rül:l
ieda de sibi lita r a c ont mm. ºd a d dos hábi tos
da<::. cria nça s e dos pais são aind a con e - da ,1,.,
trov er- da cria nça e ass egu rarª c ontinuaç ao ' .
~os (Bailey, Bird , McG rath , & Cho mey F rnandt'>
, 201 5; traj etór ia de des env o 1vm · 1ento ( e
Erha zP, Dow ling , & Dev ane, 201 6; Ozd
oga n
<~t aJ ., 2017 ). Tod avia, num hos pita 198 8). tarnb é1n nect'~
·, \·
l em que a Cria n ças e jove ns tem
A
pr<-'b<' nça dos paic; dur ante a indu ção ane italiza,,ll'
c:a (: usual, qua ndo que stio nad os, 95% dos
stés i- dad e d e se ocu par d UI· ante a hoSP , sica ou 1
·e:1
pais . , do ouvindo n1u
man ifes tara m o dPsejo dP eslar pres ente brin can do, Jog an_ . ' des lúdi cas- . ·vW(
s e lt'
88% dac; criança<; rt->fe rira m que a pre sen liza ndo out ras at1V1da ante r " au 1• 1;
ça dos A pos sibi' lida
. d
de e- .O\' - es prololloó;\l1rr '
pais tinh a ajud ado (Kruger & Ros en,
201 6). esc olar dur ante h O spit ahza ço
, de acor
·•dos e11
Tam bém a pre sen ça dm, pais dur ante , . d . trav es es·
a pod e ser faci lita a a . ou 111
real izaç ão de pro ced ime nto s dol oro sos escolares coh~
sido ana lisada. Mes mo em s itua çõe s
te m o hos pita l e as en tidaedes es
ueno espaÇ O pari íl,'>.
difí ceis mo atra vés d e um p q professores,de
de obs erva r, com o na real izaç ão d , 1 corn
e um a d entr o do hos p1ta '. . l da escolafl·da ·
pun ção lom bar ou no trat ame nto d
e que i- c rian ças na fase inic ia
11;"'10 :1 fn111wcos. levado :i c:1ho por 11111a eq11i - nacio na is (DGS , 2012a, 2012b , 2012 ) .
p:i 11 u 11tipro llssi o 11:1l co11st itufd:1 por 111é dico , tc rvc nções analg ésicas para preve '~ 'as 111.
cnf<'n nci1·0 (' p sicôlo go. pdo meno s, com rc- eleve m ser seleci onada s consoantr;:r a ~or
c m~o a m1t1"o s ('SJwc i:1list.a s. Sílo t'xcrn plos de proce dimen to e a intens idade d dO tipo
.
:-1 fi bromi algia. a c-t'fr1k i:1 (' él dor abdom
inal perad a. A ssnn, a condu ta analgé si e or es.
. . - d
n'<'Ot1 '<'t11 <' ( OMS. 2012). a d mm1s traçao e uma vacin a será ca dif
'
face ,
a
A dor c rô n ic:1 :1fcta ncgat.i vamC'nte todas ,, .
d a neces sana para contr olar a dor d erente
a~ <'sf0r.:ls da vida di ári a: at.ividade física, es- os cuida dos a uma queim adura t urante
cola. padrã o de sono , intera ções famili ares ,, . ' a1 coni
sera difere nte a analg esia realiza da a _n
e po<l€' levar a stress , ansied ade, depre ssão, uma arnigd alecto rnia ou após uma c· Pos
insónia~fadiga , altera ções do humo r, irritab i- abdom inal ou ortop édica. trurgia
lidade e comp ortam entos de enfre ntame nto Tarnb,érn a dor persis tente, que acom.
negat ivos, prese ntes na crian ça mas tam- panh a inurn eras doenç as, como a drepan
b ém nos famili ares próxi mos (Roth -Isigk eit, citose , a infeç ão por VIH/SIDA ou o cancro.
2005) . Apen as uma parte das crianç as e ado- reque r um tratam ento incisi vo (DGS, 2012Oa:.
lescen tes com dor cróni ca desen volve m in- OMS, 2012) .
capac idade , supon do-se que, para além do A preve nção e alívio da dor assentam na
tipo de dor, existe m fatore s ligado s às carac - utiliz ação comb inada de interv ençõe s a sele-
terísti cas pesso ais e dos pais, e ao funcio na- ciona r conso ante a origem e intensidade da
mento famili ar, que mede iam esta relaçã o dor, a idade e a situaç ão clínic a da criança
(Lewa ndow ski et al., 2010). Além dos fato- A dor inten sa reque r quase sempr e a utiJi.
res ambie ntais, famil iares e psico lógico s, a zação de fánna cos, sejam analgésicos não
interação com os profis siona is de saúde tem opioi des ou opioi des, anesté sicos locais ou
uma enorm e influê ncia na perce ção e nas adjuv antes , admin istrad os por vias diversa5-
exper iência s de dor cróni ca das crian ças A estes, podem ser assoc iadas intervençre
(Dell'Api, Renn ick, & Rosm us, 2007). cogni tivo-c ompo rtame ntais (por exemplo.
Tendo em conta a elevada frequ ência inform ação, distra ção) e físicas (por exenr
com que a dor ocorr e assoc ia da aos cuida- plo, calor e frio) que podem, em algum~
d os de saúde , os efeito s nefas tos descr itos situaç ões, ser utiliza das como intervençao
e, ainda , o sofrim ento que a dor provo ca princi pal. Nos recém -nasci dos são frequen te-
nas crian ças e nos adult os que as rodei am, m ente utiliz adas interv ençõe s senson.ais . (püf
.
inclui ndo p ais e profis s ionais, as recom enda- exem plo, sacar ose, conta cto pe1e ª Pele)(Liln.i
ções nacio nais e intern acion ais vão no senti- realiz ação de proce dimen tos dolorosos
11
do de que a dor deve se r contr olada desde os & Goda mbe, 2017).
prime iros conta ctos d a crianç a c om os servi- sa ser
ª
Fund amen tal para que dor posaliaçãt1
ços de saúd e, o que suced e, geralm ente, ao
tratad a adequ adam ente e, a • suavital av
se u11·
na<:>cimento [AAP, Comm ittee on fetus and O
sistem á tica, como se do 5. _sinal dor deve111
newb om and Sectio n on an esthe siolog y and tasse (DGS 2003) . Ao avalia r ª _ ' . 0 ndr
. , , . difllensoes.
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( DGSJ, 2012a , 201 2b, 2012c ].
dói (local izaçã o), quant o dot nsitiva.5, afelJ·
O prime iro p asso pa ra o ad equad o con- como dói ( carac te rísticas ~~ (ternporalid~-
t_rolo da dor é a s ua preve nção , intervind o de vas cogni tivas) , quand o dot as atividade5
fo n na antec ipa tó ria quand o se prevê que a '
de) e qual o impac to so bre - d dor adaP,1·1·,
dor ve~ha ª ocorr e r de vida à realiz ação de l ar çaO a
Exist em escal ~ de av i:ituaç ões . 35 l
proce dime ~tos invasi vos como a vacin ação c1ín1c·.dor
o~ a colhe ita de sangu e, o u no caso d e urna
das a diver sas idade s e
_ , • aliação 03 ,.;•
para a av . as ! ·
c1rurgia De ac ·d O orien taçoe s tecrnc as A n1 aiort 3 0
· OI com as recom endaç ões nas crian ças (DGS , ZOlO).
. a ,.,<11,,·11·()S h'v: 1dn a ('al io por nacion ais (DGS, 201 2a, 2012b,
n-,n .. , . . . u111 :1eq11i- 2012 ) .
, r t,erve nço- es ana1ges , ·
p;, mn lt ip ro tlss io11:1I c o11slil1
1ída por me<_ H'O , 1cas par a preven,cir, aas 1n·
i'nfC'rnwi1·0 t' psicólogo , pelo in<'_nos devem ser seleci ona das con soa
, com rc- nte ~or
cnr so a out ros C'spccia list as. de pro ced im ent o e a intens ida
a fihromialgia, a cef alei a e a dor
Sao exe m~ los
. de de ~ tipo
abd om ina l per ada . Assim , a con d uta ana lgésic a fores.,
r<'con'<"nl<' (OMS, 2012). a dmm .. t - d
1s raç ao
, e um a vac .ma ser á dif ace a
A dor cró nic a afe ta negativam da nec ess ana .
ent e tod as par a con trolar a dor derente
as esferas da vida diária: atividade os cui dad os a um a que im adu urante
física, es- ra tal
cola, pad rão de son o, int era çõe ser a, difere nte a analges1a . rea '
e pod e levar a stress, ansiedade,
s fam ili~ es lizada corn,o
dep_re~sa~, um a arru· gd a 1ect om ia · ou apó
s um a cinªPo
ins óni a, fadiga, alte raç ões do hum abd om ina l ou ort opé dic a. i .s
or, 1mtab1- rgia
1idade e com por tam ent os de enf Ta mb ém a do r per sis ten te, que
ren tam ent o
negativos, pre sen tes na cri anç .
pan ha inu me ras do enç as, com
a
~~
a m~ t~ - o a drepa
bém nos familiares pró xim os (Ro cito se, a inf eçã o po r V1H/SIDA
th-ls1gke1t, ou O can no.
2005). Apenas um a par te das cri anç cro
as e ado - req uer um tra tam ent o inc isiv o
lesc entes com dor cró nic a des env (DGS, 2012 '.
olv em in- OMS, 2012).
capacidade, supondo-se que, par a:
a alé m do A pre ven ção e alívio da dor asse
tipo de dor, existem fato res liga dos ntam na
às car ac- uti lização com bin ada de interve
terísticas pes soa is e dos pais, e ao nções a sele-
fun cio na- cio nar con soa nte a ori gem e inte
mento familiar, que me dei am est nsidade da
a rel açã o dor, a ida de e a situ açã o clinica
(Lewandowski et ai., 2010). Alé da criança
m dos fato- A do r int ens a req uer qua se sem
res ambie ntais, familiares e psi pre a utili-
col ógi cos , a zaç ão de fár ma cos , sej am ana
inte raç ão com os profissionais de lgésicos não
saú de tem opi oides ou opi oid es, ane sté sic
uma eno rme influên cia na per os locais ou
ceç ão e nas adj uva nte s, adm ini str ado s por
exp eriê ncias de dor cró nic a das vias diversas.
cri anç as A est es, po dem ser ass oci ada
(De ll'Api, Rennic k, & Rosm us, 200 s intervenções
7). cognitivo-com por tam ent ais (po
Tendo em con ta a ele vad a fre r exemplo,
quê nci a inf orm ação , dis tra ção) e físicas
com que a dor oco rre ass oci ada (po r exem-
aos cui da- plo , cal or e frio ) que pod em
dos de saú de, os efe itos ne fas tos , em algumas
des cri tos situaçõ es, ser utiliza das corno
e, ain da, o sofrim ent o que a intervenção
dor pro voc a pri nci pal . No s rec ém-nascidos
nas cria nça s e nos adu ltos que são frequente-
as rod e iam , me nte uti liza das intervenç ões sen
incluindo pais e profissionais, as soriais (por
rec om e nd a- exe mp lo, sac aro se, con tac to pel
çõe s nac ionais e inte rnacionai s e a pele) ~,a
vão no sen ti- rea liza ção de pro ced ime nto s dol
do de que a dor deve ser con tro lad orosos (Lun
a des de os & Go dam be, 2017).
pri me iro s con tac tos da cria nça
ços de saúde, o que suc ede, ger
com os servi- Fu nd am ent al par a que a dor pos 5er
alm ente, ao sa -
tra tad a ade qua dam ent e e, a s a avaliaçao
nas cim ento [AA P, Co mm itte e
on fe tus and º tra·
new bor n and Sec lion on an est hes sis tem átic a, com o se d O 5· º _s inal vital se
iolo gy and dor cteven1
tasse (DGS, 2003). Ao avaliar
pai n me dic ine, 2016; Direção-G
eral da Saú de • . ª _
dimensoes' .. onde
(DG S), 201 2a, 2012b, 201 2c]. ser conside rad as van as , . . tensidad
dó i (lo caliza ção ), qua nto dol cu:i e),
O prime iro pas so par a o ade qua
do con- , .
c om o do1 ( car act ens, t1c . .
sensitivas, . . afeti-
L_rolo da dor é a s ua pre ven ção , as oraJ1d,1·
interv ind o de
lor ma antecipat óri a qua ndo se
pre vê que a
vas cog nit iva s), qua nd dói (ternP
,
de) e qua l o im pac to so ~ d b
° e as at•,,;c
lv•
tade~-
.
dor ve~ha a oco rre r devida à
rea liz açã o de ' m dot· adt1P111·
pro cedime ntos inv asivos com o Ex iste esc ala s de av a1·iaç ao _a . c\(nic:1:>•'
a vac ina ção \
0
~ ª col hei ta de san gue
das a div ers as ida des e si·tu_~ •açoe:s
•tli,,,:io d,1(1\11
·
, ou no cas o de um a
ciru rgia . De aco rdo com as rec
om end açõ es
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Lapa. D dt? F . &. S-ouz._'t. T Y 1k l~)l 1). A 1-x'l\'\'l)- 11
dados de sntíd r• d <' <Tintl('ns li ospitn/ iz •
ção do ~--.lar- ~-.bn' :t hnspllahzaçi\o: ,·0 11 - . . ,, AVC'll'O
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