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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO APOCALIPSE .................................................................................. 4
UMA VISÃO GERAL DO LIVRO, SUA AUTORIA, DATA E PROPÓSITO. ......................... 4
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA DO LIVRO DO APOCALIPSE ...................... 7
RESUMO DOS CAPÍTULOS .......................................................................................... 11
666 .............................................................................................................................. 16
AS 7 IGREJAS.............................................................................................................. 25
MILÊNIO ...................................................................................................................... 37
ANTICRISTO ................................................................................................................ 44
FALSO PROFETA .......................................................................................................... 48
TRIBULAÇÃO............................................................................................................... 50
OS 144 MIL.................................................................................................................. 62
AS DUAS TESTEMUNHAS ............................................................................................. 66
A BESTA....................................................................................................................... 69
PRETERISMO ................................................................................................................ 72
FUTURISMO ................................................................................................................. 73
HISTORICISMO............................................................................................................ 74
IDEALISMO.................................................................................................................. 75
COMBINAÇÃO DE VISÕES ........................................................................................ 76
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL ............................................................................. 78
0S 7 SELOS ................................................................................................................ 102
AS 7 TAÇAS .............................................................................................................. 110
AS 7 TROMBETAS ...................................................................................................... 114
NOVA JERUSALÉM.................................................................................................... 127
INFERNO ................................................................................................................... 132
O TRONO BRANCO .................................................................................................. 136
A MULHER DE APOCALIPSE 12 ................................................................................. 143

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E
ste e-book foi cuidadosamente elaborado para
oferecer uma exploração concisa, mas
profundamente significativa, dos temas
essenciais presentes no Apocalipse. A intenção é mais
do que simplesmente informar; é despertar uma
curiosidade genuína e um desejo ardente de
mergulhar nas ricas camadas deste livro
extraordinário. Ao longo das páginas, você será
guiado por insights e reflexões que visam iluminar os
ensinamentos complexos e inspiradores do
Apocalipse, proporcionando uma compreensão mais
profunda de sua mensagem e relevância.

Ao finalizar a leitura deste e-book, você não apenas


terá adquirido um conhecimento mais aprofundado,
mas também encontrará um caminho para continuar
sua jornada de estudo e descoberta. Incluímos uma
cuidadosa seleção de materiais adicionais, cada um
escolhido para enriquecer ainda mais sua
compreensão e apreciação deste livro bíblico. É
nosso desejo sincero que esta jornada enriqueça sua
fé e ofereça novas perspectivas sobre as verdades
eternas. Que a bênção de Deus acompanhe você
nesta jornada de descoberta e iluminação."

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Introdução ao Apocalipse
Uma visão geral do livro, sua autoria, data e propósito.

O
livro do Apocalipse é considerado por muitos
como o mais misterioso e complexo dos livros
do Novo Testamento. É uma visão profética
sobre o fim dos tempos, a batalha final entre o bem e
o mal, e a vitória final de Cristo sobre todos os seus
inimigos.

Autoria:
O autor do livro do Apocalipse se identifica
como João (Apocalipse 1:1, 4, 9; 22:8). Embora a
identidade exata de João não seja conhecida com
certeza, muitos estudiosos acreditam que o autor é o
mesmo João que escreveu o Evangelho de João e as
epístolas de João. Ele provavelmente escreveu o livro
do Apocalipse durante o final do primeiro século d.C,
quando estava exilado na ilha de Patmos.

Data:
A data exata da redação do livro do
Apocalipse é um assunto de debate entre estudiosos.
Alguns acreditam que foi escrito durante o reinado do
imperador Nero (54-68 d.C), enquanto outros

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argumentam que foi escrito durante o reinado do


imperador Domiciano (81-96 d.C). A maioria dos
estudiosos concorda que o livro foi escrito durante o
final do primeiro século d.C, pouco antes da
destruição do Templo em Jerusalém em 70 d.C.

Propósito:
O propósito do livro do Apocalipse é fornecer
aos cristãos uma visão panorâmica dos eventos que
ocorrerão antes e durante a segunda vinda de Cristo.
O livro oferece encorajamento aos crentes que
estavam enfrentando perseguição e tribulação, e
mostra que, apesar das dificuldades, Deus é
soberano e acabará triunfando sobre todos os seus
inimigos.

Visão geral:
O livro do Apocalipse é dividido em três seções
principais: as visões do Filho do Homem (Apocalipse
1-3), as visões dos julgamentos divinos (Apocalipse 4-
19) e as visões da Nova Jerusalém (Apocalipse 20-22).
Cada seção é preenchida com imagens e símbolos
poderosos que retratam a grandeza de Deus, a
santidade de Cristo e a vitória final dos santos.

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Conclusão:
O livro do Apocalipse é um dos livros mais
enigmáticos da Bíblia. Embora possa ser difícil de
entender, ele oferece uma mensagem de esperança
e encorajamento para todos os cristãos, lembrando-
nos de que Deus é soberano e triunfará sobre todos
os seus inimigos. Ao lermos o Apocalipse, podemos ter
certeza de que Deus está no controle e de que Ele
cuida de seu povo, mesmo em meio às mais difíceis
tribulações.

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Princípios de interpretação bíblica do


livro do Apocalipse

P
rincípios de interpretação bíblica que podem
ajudar a compreender melhor o livro do
Apocalipse e evitar interpretações errôneas.
Aqui estão alguns exemplos:

Interpretação literal e simbólica:


O livro do Apocalipse é altamente simbólico, mas
nem tudo deve ser interpretado de forma simbólica.
Algumas coisas são claramente descritas como
eventos literais, como a volta de Jesus Cristo e o
julgamento final. Por isso, é importante distinguir
quando uma passagem deve ser interpretada
literalmente e quando deve ser interpretada de
forma simbólica.

Interpretação histórica e futurista:


O livro do Apocalipse é uma combinação de
profecia e história. Algumas passagens são
claramente históricas e se referem a eventos que já
aconteceram, enquanto outras se referem a eventos
futuros. É importante distinguir entre essas duas
categorias e entender como elas se relacionam.

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Interpretação de acordo com o contexto:


É importante interpretar o livro do Apocalipse de
acordo com o seu contexto histórico e literário. Por
exemplo, o livro foi escrito em um momento em que
os cristãos estavam sofrendo perseguição, e muitas
das imagens que aparecem no livro refletem essa
realidade.

Interpretação de acordo com a Escritura:


O livro do Apocalipse deve ser interpretado de
acordo com o restante da Escritura. Por exemplo,
muitas das imagens que aparecem no livro têm
paralelos em outras partes da Bíblia, como no livro de
Daniel. Por isso, é importante ter um conhecimento
amplo da Bíblia e usar essa perspectiva mais ampla
para interpretar o Apocalipse.

Interpretação espiritual:
O livro do Apocalipse é, em última análise, uma
mensagem espiritual para a igreja. Por isso, é
importante ler o livro com uma perspectiva espiritual
e estar aberto à orientação do Espírito Santo. Além
disso, é importante lembrar que o objetivo do livro
não é prever eventos futuros, mas encorajar a igreja
a permanecer fiel a Cristo em meio à perseguição e
dificuldades.

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Conhecer a história e a cultura do tempo em


que o livro foi escrito:
É importante entender a história e acultura do tempo
em que o livro do Apocalipse foi escrito para
compreender as imagens e linguagem utilizadas pelo
autor. Por exemplo, a imagem de um dragão pode
ter um significado diferente na cultura do Oriente
Médio do que no Ocidente.

Não interpretar de forma literal o que é simbólico:


Muitas imagens no livro do Apocalipse são simbólicas
e não devem ser interpretadas literalmente. Por
exemplo, a imagem de Jesus com uma espada
saindo de sua boca (Apocalipse 1:16) não significa
que Jesus estava carregando uma espada literal, mas
simboliza a força de sua palavra.

Estudar outras partes da Bíblia:


O livro do Apocalipse está profundamente enraizado
nas Escrituras do Antigo Testamento e é preciso
entender outras partes da Bíblia para compreendê-lo.
Por exemplo, a imagem da mulher grávida em
Apocalipse 12 tem raízes na profecia de Isaías 7:14.
Reconhecer a natureza apocalíptica do livro: O livro
do Apocalipse é um livro apocalíptico, o que significa
que usa imagens simbólicas e apocalípticas para
descrever eventos futuros. Por isso, é importante
interpretá-lo dentro de seu gênero literário.

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Buscar a ajuda do Espírito Santo: Finalmente, é


importante buscar a ajuda do Espírito Santo na
interpretação do livro do Apocalipse. O Espírito Santo
é o guia perfeito e nos ajudará a compreender as
verdades profundas contidas neste livro.

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Resumo dos capítulos

Capítulo 1:
Introdução ao livro, incluindo uma visão geral, a
autoria, a data e o propósito. O autor, João, recebe
uma visão de Jesus Cristo em sua glória e é
encarregado de escrever as coisas que ele viu e
ouviu.

Capítulos 2-3:
Sete cartas às igrejas na Ásia Menor. Cada carta
começa com uma saudação do Senhor Jesus,
seguida de uma avaliação da condição espiritual da
igreja e uma exortação para que se arrependa e se
volte para Deus. As cartas também contêm
promessas para aqueles que perseveram até o fim.

Capítulo 4:
Visão do trono de Deus no céu, incluindo descrições
das criaturas celestiais, dos 24 anciãos e do louvor
contínuo oferecido a Deus.

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Capítulo 5:
Continuação da visão do trono de Deus, incluindo a
apresentação do Cordeiro de Deus, que é digno de
receber todo o louvor e honra. Este capítulo introduz
a ideia central do livro, que é a vitória final de Cristo
sobre o mal e a redenção da criação.

Capítulo 6:
A abertura dos primeiros seis selos, cada um dos quais
desencadeia uma série de eventos catastróficos na
terra, incluindo guerras, fome e morte. Esses eventos
são frequentemente interpretados como símbolos do
julgamento divino e da tribulação.

Capítulo 7:
A visão de uma grande multidão de redimidos, que
são selados para a salvação. Este capítulo apresenta
a ideia de que Deus está protegendo Seu povo
durante os eventos de julgamento descritos
anteriormente.

Capítulos 8-9:
A abertura das sete trombetas, cada uma das quais
desencadeia uma série de julgamentos sobre a terra.
Esses julgamentos incluem pragas de gafanhotos, a

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queda de uma grande estrela e a transformação das


águas em sangue.

Capítulo 10:
A visão de um anjo poderoso que segura um rolo
aberto. Este capítulo sugere que a revelação de Deus
está disponível para aqueles que a buscam e estão
dispostos a obedecer a ela.

Capítulo 11:
A visão das duas testemunhas que pregam a
mensagem de Deus durante um período de
tribulação. Este capítulo também apresenta a ideia
de que Deus protege Seus servos durante o tempo de
julgamento.

Capítulo 12:
A visão da mulher vestida de sol, que representa o
povo de Deus, e do dragão, que representa Satanás.
Este capítulo apresenta a ideia de que Satanás é um
inimigo ativo da igreja e que Deus a protege contra
ele.

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Capítulo 13:
A visão da besta que sobe do mar, que representa
um poder terreno que se opõe a Deus, e da besta que
sobe da terra, que representa um falso profeta. Este
capítulo introduz a ideia de que a oposição ao reino
de Deus não é apenas espiritual, mas também
manifesta em poderes políticos e sociais.

Capítulo 14:
A visão do Cordeiro de Deus e dos 144.000 selados,
que são considerados os primeiros frutos da
redenção. Este capítulo também descreve a colheita
final e a separação dos justos e dos ímpios.

Capítulo 15:
A introdução das sete taças da ira de Deus, que
representam o julgamento final sobre a terra e a
vitória final de Deus sobre o mal.

Capítulos 16-18:
A derrubada das sete taças da ira, cada uma das
quais desencadeia julgamentos sobre a terra. Estes
incluem pragas de úlceras, escuridão, terremotos e a
queda de Babilônia, que é interpretada como um

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símbolo de um sistema político e econômico mundial


que se opõe a Deus.

Capítulo 19:
A visão da vinda de Cristo e da batalha final contra
as forças do mal. Este capítulo inclui descrições da
vinda triunfal de Cristo, a queda de seus inimigos e a
celebração de seu casamento com a igreja.

Capítulo 20:
A visão do milênio, um período de mil anos em que
Cristo reinará sobre a terra e Satanás será preso. Este
capítulo também descreve o juízo final, no qual os
mortos serão julgados e os justos recompensados.

Capítulos 21-22:
A visão da nova Jerusalém e da nova terra, em que
Deus habitará com Seu povo e a criação será
restaurada. Este capítulo conclui a visão de João e
apresenta a ideia central do livro, que é a vitória final
de Deus sobre o mal e a restauração de todas as
coisas.

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666

O
número 666 é um dos mais enigmáticos e
controversos da Bíblia, aparecendo no livro
do Apocalipse como o número da besta ou
do Anticristo.

Esse número tem gerado muita especulação e


interpretação ao longo dos anos, e muitas teorias
diferentes têm sido propostas sobre o seu significado.
Neste artigo, exploraremos as várias interpretações
do número 666 em Apocalipse e tentaremos
descobrir o que a Bíblia realmente diz sobre ele.

O número 666 é mencionado no capítulo 13 do livro


do Apocalipse, onde é descrito como o número da
besta. Na época em que o livro foi escrito, os números
eram frequentemente usados para representar
nomes e conceitos, de modo que o número 666 pode
ser visto como uma espécie de código para um nome
ou uma ideia específica.

Interpretações
Existem outras interpretações do número 666 que
foram propostas ao longo dos séculos, embora
algumas delas sejam menos comuns ou amplamente
aceitas do que outras.

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Aqui estão algumas outras interpretações que foram


propostas:

Algumas interpretações associam o número 666 com


o imperador romano Nero, que era conhecido por
perseguir cristãos e cujo nome em grego pode ser
convertido em um valor numérico de 666. Essa
interpretação é conhecida como "gematria", um
método de cálculo que atribui valores numéricos às
letras de um alfabeto.

Outra interpretação menos comum sugere que o


número 666 é uma referência à astrologia,
especificamente ao fato de que o número seis era
considerado auspicioso para o sol (um dos principais
objetos de adoração na astrologia antiga) e que três
seis juntos representavam uma forma perfeita do sol.
Essa interpretação está relacionada a teorias que
veem o livro do Apocalipse como tendo raízes na
astrologia antiga.

Alguns estudiosos têm interpretado o número 666


como uma referência a uma data específica, como
o ano 666 d.C. ou o número de dias entre dois eventos
importantes da história bíblica. Essas interpretações
geralmente dependem de suposições específicas e
são menos comuns do que outras.

No entanto, é importante lembrar que as


interpretações do número 666 são frequentemente
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baseadas em conjecturas e especulações, e não há


consenso claro sobre o que o número realmente
significa. Independentemente disso, o Apocalipse
continua a ser um livro poderoso e inspirador que tem
desafiado e intrigado os leitores por séculos.

Uma interpretação comum do número 666 é que ele


é uma referência ao imperador romano Nero, que
governou entre 54 e 68 d.C. e que era conhecido por
perseguir os cristãos. O nome de Nero em grego
(Νέρων) pode ser convertido em um valor numérico
de 666 usando a gematria, um método de cálculo
que atribui valores numéricos às letras de um
alfabeto.

Essa interpretação foi sugerida pela primeira vez por


Hipólito de Roma, um teólogo do terceiro século que
acreditava que o Apocalipse havia sido escrito
durante o reinado de Nero. Segundo essa
interpretação, a besta descrita em Apocalipse 13
representa o próprio Nero, que se opôs a Deus e à sua
vontade e perseguiu os cristãos por causa de sua fé.

Embora essa interpretação seja popular entre alguns


estudiosos e teólogos, ela não é universalmente
aceita e tem sido contestada por outros. Alguns
críticos argumentam que a gematria é um método
de cálculo arbitrário que pode ser usado para
encontrar significado em praticamente qualquer

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palavra ou nome, e que a conexão entre Nero e o


número 666 é puramente acidental.

Além disso, há evidências de que o livro do


Apocalipse foi escrito durante o reinado do
imperador Domiciano, que governou de 81 a 96 d.C.,
e não durante o reinado de Nero. Isso sugere que
outras interpretações do número 666, que não
dependem da gematria ou da conexão com Nero,
podem ser mais plausíveis.

No entanto, a interpretação de Nero continua a ser


uma das interpretações mais populares e influentes
do número 666, e é frequentemente citada em
estudos sobre o Apocalipse e a história do cristianismo
primitivo.

Uma interpretação menos comum do número 666 em


Apocalipse sugere que ele é uma referência à
astrologia. De acordo com essa interpretação, o
número 666 representa o Sol, que era considerado
pelos antigos como o centro do universo e a fonte de
toda a vida e energia. O Sol também era
frequentemente associado ao deus Apolo, que era
uma figura importante na mitologia grega e romana.
Essa interpretação se baseia em parte no fato de que
o número 666 é um múltiplo de seis, que era um
número sagrado na antiguidade e muitas vezes
associado ao Sol. Por exemplo, havia seis planetas
conhecidos na astrologia antiga (Mercúrio, Vênus,
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Marte, Júpiter, Saturno e a Lua), e o Sol era


considerado o sétimo corpo celeste.

Outra conexão com a astrologia é a descrição da


besta em Apocalipse 13:2 como tendo sete cabeças
e dez chifres, o que pode ser uma referência aos sete
planetas conhecidos na astrologia e aos dez signos
do zodíaco.

No entanto, essa interpretação é considerada menos


plausível do que a interpretação mais comum de que
o número 666 é uma referência ao imperador romano
Nero ou a algum outro poder terreno que se opõe a
Deus. Isso porque a astrologia não desempenhou um
papel central na teologia ou na cultura judaica ou
cristã, e não há evidências de que a gematria ou
outros métodos de cálculo numérico baseados em
astros foram usados para interpretar as Escrituras.

Alguns estudiosos têm interpretado o número 666


como uma referência a uma data específica, em vez
de um nome ou conceito específico. Essa
interpretação é baseada em parte na ideia de que
os números eram usados como uma forma de
comunicação secreta entre os cristãos perseguidos,
especialmente durante o período em que o
Apocalipse foi escrito.

Uma das datas sugeridas é o ano 66 d.C., que foi o


início da primeira grande revolta judaica contra o
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domínio romano. Outros sugerem que o número 666


pode ser uma referência ao ano 616 d.C., que é a
data de um antigo manuscrito grego de Apocalipse
que usa o número 616 em vez de 666.

No entanto, essa interpretação é considerada menos


plausível do que outras interpretações mais comuns,
como a interpretação de que o número 666 é uma
referência ao imperador romano Nero ou a algum
outro poder terreno que se opõe a Deus. Isso ocorre
porque não há evidências claras ou consistentes para
apoiar a ideia de que o número 666 se refere a uma
data específica, e as referências numerológicas no
Apocalipse geralmente têm um significado simbólico
mais amplo.

Em geral, a interpretação mais comum do número


666 em Apocalipse é que ele representa um poder
terreno que se opõe a Deus e à sua vontade,
independentemente de ser identificado por um
nome específico, conceito ou data.

666 e o CHIP
A interpretação de que o número 666 é uma
referência a um sistema global de controle ou a um
"chip da besta" é uma teoria relativamente recente
que ganhou popularidade nas últimas décadas com

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o avanço da tecnologia e a disseminação de teorias


conspiratórias.

Essa interpretação geralmente se baseia em uma


interpretação literal e simplista da passagem de
Apocalipse 13:16-18, que diz: "E faz que a todos,
pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos,
lhes seja posto um sinal na sua mão direita ou nas suas
testas, para que ninguém possa comprar ou vender,
senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta,
ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele
que tem entendimento, calcule o número da besta,
porque é o número de um homem, e o seu número é
seiscentos e sessenta e seis."

De acordo com essa interpretação, o "sinal na mão


direita ou nas testas" se refere a um dispositivo
eletrônico, como um chip implantado no corpo, que
será usado para controlar as transações financeiras e
a movimentação das pessoas em um futuro sistema
global de governo liderado por um líder tirânico,
conhecido como "a besta". Esse líder seria uma figura
satânica que se opõe a Deus e à sua vontade.

No entanto, há várias razões pelas quais essa


interpretação não é sustentável a partir de uma
leitura cuidadosa e contextualizada do Apocalipse e
do restante das Escrituras:

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O Apocalipse é uma obra altamente simbólica que


se concentra em questões espirituais e morais, não
em tecnologia ou inovação. Tentar identificar
eventos futuros específicos com base em passagens
simbólicas pode levar a interpretações equivocadas
e distorções do texto.

O texto de Apocalipse 13:16-18 não especifica que


tipo de sinal será colocado na mão direita ou na testa
das pessoas. A interpretação de que se trata de um
chip eletrônico é uma leitura forçada e arbitrária.

A ideia de que haverá um sistema global de controle


liderado por um líder tirânico é uma especulação sem
base bíblica clara. Embora haja várias passagens nas
Escrituras que falam sobre um tempo de tribulação e
perseguição, essas passagens geralmente se
concentram na necessidade de permanecer fiel a
Deus em meio à adversidade, e não em prever
eventos específicos.

O número 666 é uma figura altamente simbólica que


pode representar muitas coisas diferentes,
dependendo do contexto em que é usado. Tentar
identificá-lo com um dispositivo tecnológico
específico é uma leitura arbitrária que ignora o
significado simbólico mais amplo do número.

A interpretação de que o número 666 se refere a um


"chip da besta" é uma teoria relativamente recente
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que não tem base na tradição cristã ou na


interpretação histórica do Apocalipse. Essa teoria é
geralmente promovida por grupos e indivíduos que
têm uma visão conspiratória do mundo.
Em resumo, a interpretação de que o 666 se refere ao
chip da besta é baseada em uma leitura bastante
literal do livro de Apocalipse e de outras passagens
bíblicas. No entanto, essa interpretação é altamente
controversa e não é aceita por todos os estudiosos do
assunto. É importante lembrar que o livro do
Apocalipse é altamente simbólico e que seu
significado é muitas vezes obscuro e sujeito a diversas
interpretações. Portanto, é importante abordar essas
questões com um espírito de abertura e humildade,
buscando sempre a orientação do Espírito Santo para
discernir a verdade.

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As 7 Igrejas

A
s "sete igrejas do Apocalipse" se referem às sete
igrejas mencionadas no livro de Apocalipse
(ou Revelação), capítulo 2 e 3. Essas igrejas
eram comunidades cristãs na Ásia Menor (atual
Turquia) no final do primeiro século, e João lhes
escreveu cartas contendo elogios e críticas,
exortações e advertências.

As sete igrejas são:


Éfeso:
Foi elogiada por sua perseverança e ortodoxia, mas
foi criticada por ter abandonado o primeiro amor.

Esmirna:
Foi elogiada por sua fidelidade, apesar da
perseguição, e exortada a perseverar.

Pérgamo:
Foi elogiada por manter a fé, mas criticada por tolerar
a doutrina de Balaão e dos nicolaítas.

Tiatira:
Foi elogiada por seu amor, fé, serviço, perseverança
e obras mais recentes, mas criticada por tolerar
Jezabel, uma falsa profetiza.

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Sardes:
Foi criticada por estar morta espiritualmente, embora
alguns ainda fossem fiéis.

Filadélfia:
Foi elogiada por sua perseverança, obediência e
amor, e prometida proteção e recompensa.

Laodiceia:
Foi criticada por sua mornidão espiritual e arrogância,
e exortada a buscar verdadeira riqueza, vestes e
colírio.

ÉFESO
A igreja de Éfeso foi a primeira das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi elogiada por sua diligência, ortodoxia e trabalho
árduo, mas havia um problema: seu amor pelo Senhor
diminuiu ao longo do tempo. Eles se concentraram
tanto em manter a pureza doutrinária e combater os
falsos mestres que acabaram esquecendo de sua
paixão inicial por Jesus.

O Senhor Jesus começa a mensagem a Éfeso


afirmando que conhece as suas obras, trabalhos e
paciência, e que não suporta os que são maus. Eles
perseveraram e não desistiram em sua missão de
proteger a doutrina correta e expulsar os falsos

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mestres da igreja. Mas o Senhor tem uma queixa


contra eles, que "abandonaram o seu primeiro amor"
(Apocalipse 2:4).

O Senhor Jesus continua a mensagem exortando-os a


se arrependerem, a voltarem ao seu primeiro amor e
a fazerem as primeiras obras. Caso contrário, ele
ameaça remover o seu candeeiro, ou seja, a sua
posição como igreja, e dar o seu lugar a outro.

O Senhor termina a mensagem a Éfeso com uma


promessa de recompensa para aqueles que
vencerem: comer da árvore da vida, que está no
meio do paraíso de Deus. Essa recompensa remete
ao Jardim do Éden, onde o homem viveu em
comunhão perfeita com Deus antes da queda.

A mensagem a Éfeso nos ensina a importância de


manter nossa paixão e amor pelo Senhor sempre
acesos, mesmo enquanto trabalhamos
diligentemente na proteção da doutrina correta e na
luta contra os falsos mestres. A mensagem também
nos lembra que a comunhão com Deus é a nossa
principal prioridade, e que devemos sempre nos
arrepender e voltar a ele quando nossos corações se
afastam.

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ESMIRNA
A igreja em Esmirna foi a segunda das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi elogiada por sua fidelidade ao Senhor e por
suportar a pobreza e a perseguição.

O Senhor começa a mensagem a Esmirna afirmando


que conhece a tribulação que eles estão passando,
mas que eles são ricos em Deus, mesmo sendo pobres
na terra. Ele também elogia a igreja pela sua
fidelidade, afirmando que eles suportaram a
blasfêmia daqueles que se diziam judeus, mas na
verdade eram a sinagoga de Satanás.

O Senhor adverte a igreja que uma tribulação maior


está para vir e que alguns deles serão presos e
perseguidos. Ele os encoraja a não terem medo da
perseguição que virá e promete-lhes a coroa da vida,
a recompensa para aqueles que perseveram sob a
provação.

A mensagem a Esmirna nos ensina sobre a fidelidade


e perseverança em meio à perseguição. Apesar de
enfrentarem dificuldades e sofrimentos, a igreja em
Esmirna permaneceu fiel ao Senhor, e essa fidelidade
foi recompensada com a promessa da coroa da
vida. A mensagem nos lembra que a perseguição faz
parte da vida cristã e que devemos estar preparados

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para enfrentar tribulações em nome de Cristo, mas


que a recompensa final vale a pena.

PÉRGAMO
A igreja em Pérgamo foi a terceira das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi elogiada por sua fidelidade ao nome de Cristo e
sua perseverança em meio à perseguição, mas havia
um problema: sua tolerância com aqueles que
ensinavam a doutrina de Balaão e a doutrina dos
nicolaítas.

O Senhor começa a mensagem a Pérgamo


afirmando que conhece a sua fidelidade em meio à
perseguição e que eles mantiveram o nome de Cristo.
Mas o Senhor tem uma queixa contra eles: que alguns
em Pérgamo mantêm a doutrina de Balaão, que
ensinava o povo de Israel a cometer imoralidade
sexual e comer alimentos oferecidos a ídolos, e a
doutrina dos nicolaítas, que ensinava que o
comportamento imoral não importava porque a
graça de Deus perdoava tudo.

O Senhor adverte a igreja em Pérgamo a se


arrepender da tolerância com esses falsos
ensinamentos, ou ele virá contra eles com a espada
de sua boca. Ele também encoraja aqueles em
Pérgamo que permanecem fiéis e promete-lhes o

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maná escondido e uma pedra branca com um novo


nome escrito nela, que somente aqueles que o
recebem conhecem.

A mensagem a Pérgamo nos ensina sobre a


importância de manter a pureza doutrinária e moral.

A igreja em Pérgamo estava enfrentando a


perseguição, mas eles também estavam tolerando
falsos ensinamentos em seu meio, o que poderia levá-
los a cair em tentação. A mensagem nos lembra que
a tolerância com o erro pode ter consequências
graves e que devemos sempre permanecer firmes na
verdade de Deus e na pureza moral. A mensagem
também nos oferece uma esperança para aqueles
que permanecem fiéis, que receberão uma
recompensa eterna de Deus.

TIATIRA
A igreja em Tiatira foi a quarta das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi elogiada por suas obras, amor, fé, serviço e
perseverança, mas havia um problema: sua
tolerância com uma mulher chamada Jezabel, que
ensinava e seduzia os servos de Deus a cometerem
imoralidade sexual e comerem alimentos oferecidos
a ídolos.

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O Senhor começa a mensagem a Tiatira afirmando


que conhece suas obras, amor, fé, serviço e
perseverança, que eram maiores do que no início.
Mas o Senhor tem uma queixa contra eles: que eles
toleram Jezabel, uma falsa profetisa que ensina e
seduz os servos de Deus a cometerem imoralidade
sexual e a comerem alimentos oferecidos a ídolos.

O Senhor adverte a igreja em Tiatira a se arrepender


da tolerância com esses falsos ensinamentos, ou ele
virá contra eles com grande tribulação e lhes dará a
recompensa de acordo com as suas obras. Ele
também promete que aos que permanecem fiéis até
o fim, dará autoridade sobre as nações e a estrela da
manhã.

A mensagem a Tiatira nos ensina sobre a importância


de manter a pureza doutrinária e moral. A igreja em
Tiatira estava fazendo boas obras, mas estavam
tolerando falsos ensinamentos em seu meio, o que
poderia levá-los a cair em tentação. A mensagem
nos lembra que a tolerância com o erro pode ter
consequências graves e que devemos sempre
permanecer firmes na verdade de Deus e na pureza
moral. A mensagem também nos oferece uma
esperança para aqueles que permanecem fiéis, que
receberão uma recompensa eterna de Deus.

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SARDES
A igreja em Sardes foi a quinta das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi repreendida por sua reputação de estar viva, mas
na verdade estava morta. Embora houvesse alguns
que permaneciam fiéis, a maioria havia se afastado
da verdade e se entregado ao pecado.

O Senhor começa a mensagem a Sardes afirmando


que ele conhece suas obras e que eles têm uma
reputação de estar vivos, mas na verdade estão
mortos. O Senhor adverte-os a serem vigilantes e a se
arrependerem de suas más obras, caso contrário, ele
virá como um ladrão e eles não saberão em que hora
virá.

O Senhor elogia aqueles em Sardes que


permanecem fiéis e não mancharam suas vestes. Ele
promete que eles andarão com ele vestidos de
branco, pois são dignos. No entanto, para aqueles
que não se arrependerem, o Senhor ameaça apagar
o nome deles do Livro da Vida.

A mensagem a Sardes nos ensina sobre a importância


da vigilância e da honestidade diante de Deus. A
igreja em Sardes tinha uma reputação de estar viva,
mas na verdade estava morta. Eles precisavam se
arrepender de suas más obras e voltar para a
verdade de Deus. A mensagem nos lembra que a

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reputação diante dos homens não é o mais


importante, mas sim a nossa relação com Deus e a
nossa integridade diante dele. A mensagem também
nos oferece uma esperança para aqueles que
permanecem fiéis, que andarão com o Senhor
vestidos de branco e terão seus nomes escritos no
Livro da Vida.

FILADÉLFIA
A igreja em Filadélfia foi a sexta das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi elogiada por suas obras, porque guardou a
Palavra de Deus e não negou o nome de Cristo,
mesmo em meio a perseguições e adversidades.

O Senhor começa a mensagem a Filadélfia


afirmando que ele conhece suas obras e que eles
têm pouca força, mas guardaram a Palavra de Deus
e não negaram o nome de Cristo. O Senhor promete
abrir uma porta diante deles que ninguém pode
fechar e que eles terão a recompensa de acordo
com suas obras.

O Senhor adverte que eles terão que enfrentar a


oposição daqueles que se dizem judeus, mas são na
verdade uma sinagoga de Satanás. No entanto, o
Senhor promete que eles serão guardados da hora
da tentação que virá sobre todo o mundo.

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O Senhor elogia aqueles em Filadélfia que


permanecem fiéis e promete que eles se tornarão
pilares no templo de Deus e nunca mais sairão. Ele
também escreverá o nome deles e o nome da
cidade do seu Deus, a Nova Jerusalém, e o Seu
próprio novo nome.

A mensagem a Filadélfia nos ensina sobre a


importância da fidelidade e perseverança diante de
Deus. A igreja em Filadélfia enfrentava adversidades
e perseguições, mas permaneceu fiel à Palavra de
Deus e ao nome de Cristo. A mensagem nos lembra
que a fidelidade a Deus pode resultar em dificuldades
e oposição, mas que Ele promete proteção e
recompensa para aqueles que perseveram até o fim.

A mensagem também nos oferece uma esperança


para aqueles que permanecem fiéis, que se tornarão
pilares no templo de Deus e terão seus nomes escritos
no Livro da Vida.

LAODICEIA
A igreja em Laodiceia foi a última das sete igrejas do
Apocalipse a receber uma mensagem do Senhor. Ela
foi repreendida por ser morna e indiferente, nem
quente nem fria, e por confiar em sua própria riqueza
e não em Deus.

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O Senhor começa a mensagem a Laodiceia


afirmando que ele conhece suas obras e que eles são
mornos, nem quentes nem frios, e que por causa disso,
ele os vomitará de sua boca. O Senhor adverte-os a
se arrependerem e a comprar ouro refinado pelo
fogo, vestes brancas para cobrir sua nudez, e colírio
para ungir seus olhos, para que possam ver.

O Senhor também repreende a igreja em Laodiceia


por confiar em sua própria riqueza e não em Deus. Ele
adverte que eles são cegos e nus e precisam se
arrepender. O Senhor promete que ele está à porta e
bate, e se alguém ouvir a sua voz e abrir a porta, ele
entrará e jantará com ele e ele com ele.

O Senhor elogia aqueles em Laodiceia que se


arrependem e abrem a porta para ele, pois eles se
tornarão seus amigos e reinarão com ele. Ele promete
que eles se sentarão com ele em seu trono, assim
como ele se sentou com o Pai em seu trono.

A mensagem a Laodiceia nos ensina sobre a


importância do fervor e da dependência de Deus. A
igreja em Laodiceia era morna e indiferente,
confiando em sua própria riqueza e não em Deus. A
mensagem nos lembra que a nossa fé deve ser
fervorosa e que precisamos depender
completamente de Deus em vez de confiar em
nossas próprias riquezas e realizações. A mensagem
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também nos oferece uma esperança para aqueles


que se arrependem e abrem a porta para o Senhor,
que se tornarão seus amigos e reinarão com ele.

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Milênio

O
Milênio é um conceito teológico que se
refere a um período de mil anos mencionado
em Apocalipse 20:1-6. Essa passagem
descreve que Satanás será preso por mil anos,
enquanto os santos reinarão com Cristo durante esse
período. No entanto, a interpretação do Milênio é um
tema controverso na teologia cristã, e há várias
interpretações sobre o que esse período representa.

Uma das interpretações é o pré-milenismo, que afirma


que Cristo voltará antes do Milênio e estabelecerá um
reino de mil anos na Terra. De acordo com essa
interpretação, durante o Milênio, Cristo reinará
fisicamente na Terra e as promessas de Deus a Israel
serão cumpridas literalmente. Os prémilenistas
também acreditam que o Milênio será precedido por
um período de tribulação de sete anos.

Outra interpretação é o amilenismo, que afirma que


o Milênio é uma figura de linguagem para a era atual
da Igreja. De acordo com essa interpretação, Cristo
já está reinando espiritualmente na Terra e os santos
estão atualmente participando de seu reinado. Os
amilenistas também rejeitam a ideia de um período
de tribulação de sete anos e acreditam que a Igreja

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passará por provações e perseguições durante todo


o tempo até a volta de Cristo.
Há também a interpretação pós-milenista, que afirma
que o Milênio é um período simbólico que representa
o triunfo gradual do evangelho em todo o mundo. De
acordo com essa interpretação, a Igreja deve
trabalhar para estabelecer um mundo melhor e mais
justo, e isso levará ao cumprimento do Milênio. Os pós-
milenistas acreditam que o mundo experimentará
uma era de paz e justiça antes da volta de Cristo.

Essas são apenas algumas das interpretações do


Milênio, e há muitas variações dentro dessas
categorias. A interpretação do Milênio é um tema
complexo e controverso na teologia cristã, e os
cristãos têm argumentado sobre isso por séculos. No
entanto, é importante lembrar que a interpretação
do Milênio não é um aspecto central da fé cristã e
que os cristãos podem diferir em suas opiniões sobre
o assunto e ainda manter sua unidade em Cristo.

Pré-Milenismo

O pré-milenismo é uma das interpretações do Milênio


na teologia cristã. Essa interpretação afirma que
Cristo retornará antes do Milênio e estabelecerá um
reino de mil anos na Terra, durante o qual ele reinará
fisicamente e visivelmente como Rei dos reis e Senhor

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dos senhores. De acordo com essa interpretação, o


Milênio será um período de paz, justiça e
prosperidade na Terra.
As bases bíblicas para o pré-milenismo incluem
passagens como Apocalipse 20:1-6, que fala sobre a
prisão de Satanás por mil anos e o reinado de Cristo
na Terra durante esse período. O livro de Daniel
também contém profecias que indicam que o
Messias governará o mundo em um reino de justiça
(Daniel 2:44, 7:13-14).

Os pré-milenistas também acreditam que o Milênio


será precedido por um período de tribulação de sete
anos, conhecido como a Grande Tribulação. Durante
este tempo, haverá guerras, fome, pestes e
terremotos, e a humanidade enfrentará muitas
provações e tribulações. No final da Grande
Tribulação, Cristo retornará à Terra em glória para
estabelecer seu reino milenar.

Essa interpretação também é baseada na crença de


que as promessas de Deus a Israel serão cumpridas
literalmente durante o Milênio. Os pré-milenistas
acreditam que o reino de Cristo na Terra será um
cumprimento literal das promessas do Antigo
Testamento, incluindo a restauração da nação de
Israel e a renovação da Terra.

Os pré-milenistas também acreditam que haverá um


julgamento final após o Milênio, no qual os ímpios
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serão condenados ao inferno e os justos herdarão a


vida eterna. Essa interpretação é baseada em várias
passagens do Novo Testamento que falam sobre um
julgamento final, como em Mateus 25:31-46 e
Apocalipse 20:11-15.

Embora o pré-milenismo seja uma das interpretações


do Milênio, é importante lembrar que a interpretação
do Milênio não é um aspecto central da fé cristã e
que os cristãos podem diferir em suas opiniões sobre
o assunto e ainda manter sua unidade em Cristo.

Milenismo
O milenismo é uma das interpretações do Milênio na
teologia cristã, que afirma que Cristo reinará
espiritualmente na Terra por mil anos antes do fim dos
tempos. De acordo com essa interpretação, o Milênio
será um período de paz, justiça e prosperidade, no
qual a Igreja e o povo de Deus terão grande
influência na sociedade.

As bases bíblicas para o milenismo incluem passagens


como Apocalipse 20:1-6, que fala sobre a prisão de
Satanás por mil anos e o reinado dos santos durante
esse período. O livro de Daniel também contém
profecias que indicam que o Messias governará o
mundo em um reino de justiça (Daniel 2:44, 7:13-14).

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Os milenistas acreditam que o Milênio será um


período de grande transformação da sociedade, no
qual o mal será reduzido e o bem prevalecerá. Eles
acreditam que a Igreja será restaurada à sua posição
original como o principal agente de transformação
social e que os cristãos terão uma influência
significativa na sociedade durante este período.

Os milenistas também acreditam que durante o


Milênio, haverá um cumprimento espiritual das
promessas de Deus a Israel. Eles acreditam que a
Igreja é o verdadeiro Israel espiritual e que o
cumprimento das promessas de Deus a Israel é,
portanto, um cumprimento espiritual que acontece
através da Igreja.

Os milenistas também acreditam que haverá um


julgamento final após o Milênio, no qual os ímpios
serão condenados ao inferno e os justos herdarão a
vida eterna. Essa interpretação é baseada em várias
passagens do Novo Testamento que falam sobre um
julgamento final, como em Mateus 25:31-46 e
Apocalipse 20:11-15.
Embora o milenismo seja u
ma das interpretações do Milênio, é importante
lembrar que a interpretação do Milênio não é um
aspecto central da fé cristã e que os cristãos podem
diferir em suas opiniões sobre o assunto e ainda
manter sua unidade em Cristo.

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Pós-Milenismo
O pós-milenismo é uma das interpretações do Milênio
na teologia cristã que afirma que a volta de Cristo
ocorrerá após um período de mil anos de progresso
da Igreja e do estabelecimento do Reino de Deus na
Terra. De acordo com essa interpretação, a Igreja,
através da pregação do Evangelho, terá um impacto
transformador na sociedade e na cultura, trazendo
justiça, paz e prosperidade.

As bases bíblicas para o pós-milenismo incluem


passagens como o Salmo 22:27-28, que fala sobre a
extensão do domínio de Deus sobre todas as nações,
e Isaías 11:9, que fala sobre a terra sendo cheia do
conhecimento do Senhor. Além disso, as passagens
que falam sobre o crescimento do Reino de Deus,
como a parábola do grão de mostarda em Mateus
13:31-32 e a parábola do fermento em Mateus 13:33,
são frequentemente citadas pelos pós-milenistas.

Os pós-milenistas acreditam que a Igreja irá progredir


cada vez mais em sua missão de pregar o Evangelho
e transformar a sociedade até que a maioria da
humanidade seja convertida ao cristianismo. Eles
acreditam que isso levará a um período de paz e
prosperidade, que durará mil anos e será marcado
pela justiça e pela eliminação da maioria das formas
de pobreza, doença e sofrimento.

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Os pós-milenistas também acreditam que, durante


esse período, haverá um grande avanço na cultura e
nas artes, uma vez que a influência cristã se tornará
dominante na sociedade. Eles acreditam que a Igreja
terá uma posição de influência na política e na
governança, levando a uma sociedade justa e
equilibrada.

Embora o pós-milenismo tenha uma ênfase mais


otimista e positiva do que outras interpretações do
Milênio, ainda há espaço para a possibilidade de
perseguição e sofrimento para a Igreja. Os
pósmilenistas também acreditam que haverá um
julgamento final após o Milênio, no qual os ímpios
serão condenados ao inferno e os justos herdarão a
vida eterna.

Em resumo, o pós-milenismo é uma interpretação


otimista do Milênio que acredita que a Igreja terá
uma influência transformadora na sociedade e que
isso levará a um período de paz, justiça e
prosperidade que durará mil anos. Essa interpretação
é baseada em várias passagens bíblicas que falam
sobre o crescimento do Reino de Deus e a extensão
do domínio de Deus sobre todas as nações.

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Anticristo

O
Anticristo é uma figura enigmática
mencionada na Bíblia, que muitos cristãos
acreditam ser um poderoso líder político ou
religioso que surgirá nos últimos dias da história
humana, antes do retorno de Jesus Cristo. Embora
haja várias interpretações sobre a identidade e a
natureza do Anticristo, as principais referências
bíblicas sobre essa figura estão no livro de Apocalipse
e nas epístolas de João.

De acordo com o livro de Apocalipse, o Anticristo é


descrito como um ser maligno que se levantará no fim
dos tempos para liderar um movimento global de
oposição a Deus e a Seu povo. O livro de Apocalipse
descreve o Anticristo como uma figura arrogante,
enganosa e impiedosa que tentará desafiar a
soberania de Deus e assumir o controle do mundo.
Além disso, o Anticristo será acompanhado por uma
falsa profetisa que o apoiará em seus esforços para
enganar e subverter o povo de Deus.

As referências bíblicas sobre o Anticristo também


estão presentes nas epístolas de João. O apóstolo
João usa a palavra "anticristo" para se referir a
pessoas que negam que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus. Ele afirma que esses indivíduos são mentirosos e

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enganadores que tentam desviar as pessoas da


verdadeira fé em Jesus Cristo. João também alerta
seus leitores sobre o surgimento de falsos profetas e
falsos ensinamentos que surgirão nos últimos dias e
que enganarão muitos.

Enquanto alguns cristãos interpretam essas


referências bíblicas de forma literal, acreditando que
o Anticristo será uma figura singular e específica que
surgirá nos últimos dias, outros entendem que o
Anticristo é uma metáfora para forças malignas que
trabalham para se opor a Deus e a Sua obra na Terra.
De qualquer forma, a figura do Anticristo é vista como
um símbolo do mal e da corrupção que se opõe a
Deus e aos valores cristãos.

A identidade do Anticristo é um assunto controverso


entre os estudiosos da Bíblia. Algumas interpretações
populares sugerem que o Anticristo será um líder
político ou religioso que surgirá nos últimos dias da
história humana, enquanto outras sugerem que o
Anticristo é um espírito maligno que pode possuir
qualquer pessoa ou líder que se oponha a Deus.

No entanto, existem algumas características comuns


que são atribuídas ao Anticristo nas interpretações
populares. Em geral, o Anticristo é visto como um líder
carismático e persuasivo que conseguirá enganar
muitas pessoas com suas palavras e ações. Ele será
capaz de conquistar uma grande base de
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seguidores, que o apoiarão em seus esforços para


desafiar a autoridade de Deus e estabelecer seu
próprio domínio.

Além disso, o Anticristo será acompanhado por uma


falsa profetisa que o apoiará em seus esforços para
enganar e subverter o povo de Deus. A falso profeta
é vista como uma figura sedutora e carismática que
irá trabalhar em conjunto com o Anticristo para
enganar as pessoas e levá-las a adorá-lo.

A Bíblia se refere a ela como a "besta que surge da


terra" ou o "falso profeta" e é descrita como tendo
dois chifres como um cordeiro, mas falando como um
dragão (Apocalipse 13:11). Ele é visto como uma
figura astuto e manipulador que pode realizar
grandes sinais e maravilhas para enganar as pessoas.

O papel do falso profeta é fundamental para o


sucesso do Anticristo, pois ele é responsável por
convencer as pessoas a adorarem a imagem da
besta e a aceitarem sua marca em suas mãos ou
testas (Apocalipse 13:12-17). Ele também é
responsável por liderar a adoração do Anticristo e
promover sua agenda.

O destino do Anticristo e do falso profeta é descrito


em Apocalipse 19:20, onde são lançados vivos no
lago de fogo que arde com enxofre. Este é o

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julgamento final para aqueles que se opõem a Deus


e buscam destruir seu povo e seu reino.

Em resumo, o Anticristo é uma figura maligna e


enganadora que irá se opor a Deus e a Seu povo nos
últimos dias. Ele trabalhará em conjunto com um falso
profeta para enganar e subverter as pessoas,
levando-as a adorá-lo em vez de Deus. No entanto,
sua derrota final está assegurada, e ele e sua aliada
serão lançados no lago de fogo no julgamento final.
A Bíblia nos adverte a permanecer vigilantes contra
as mentiras e enganos do Anticristo e a permanecer
fiéis a Deus em todos os momentos.

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Falso Profeta

D
e acordo com a Bíblia, o falso profeta é uma
figura que trabalha em conjunto com o
Anticristo para enganar as pessoas e subverter
o reino de Deus nos últimos dias. O termo "falso
profeta" é mencionado várias vezes no livro do
Apocalipse, onde é descrito como uma figura astuta
e manipuladora que pode realizar grandes sinais e
maravilhas para enganar as pessoas.

O falso profeta é descrito em Apocalipse 13:11-18


como uma besta que surge da terra, tendo dois
chifres como um cordeiro, mas falando como um
dragão. Esta descrição indica que ele irá se
apresentar como uma figura pacífica e inocente,
mas na realidade, ele é maligno e perigoso.

O falso profeta é responsável por convencer as


pessoas a adorarem a imagem da besta e a
aceitarem sua marca em suas mãos ou testas
(Apocalipse 13:12-17). Ele é descrito como um grande
enganador que realizará sinais e maravilhas, incluindo
trazer fogo do céu, para enganar as pessoas e levá-
las a acreditar em sua mensagem.

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Além disso, o falso profeta será responsável por liderar


a adoração do Anticristo e promover sua agenda. Ele
é descrito como tendo um grande poder e influência
sobre as pessoas, e muitos seguirão seus
ensinamentos enganosos.

O destino do falso profeta também é descrito em


Apocalipse 19:20, onde é lançado vivo no lago de
fogo que arde com enxofre. Este é o julgamento final
para aqueles que se opõem a Deus e buscam destruir
Seu povo e Seu reino.

Além disso, o livro do Apocalipse descreve o falso


profeta trabalhando em conjunto com o Anticristo
para enganar as pessoas. A Bíblia indica que o
Anticristo e o falso profeta serão lançados no lago de
fogo juntos no julgamento final (Apocalipse 19:20).

Em resumo, o falso profeta é uma figura enganadora


e manipuladora que trabalha em conjunto com o
Anticristo para subverter o reino de Deus nos últimos
dias. Ele é responsável por convencer as pessoas a
adorarem a imagem da besta e a aceitarem sua
marca, bem como liderar a adoração do Anticristo.
No entanto, sua derrota final está assegurada, e ele
será lançado no lago de fogo no julgamento final. A
Bíblia nos adverte a permanecer vigilantes contra as
mentiras e enganos do falso profeta e a permanecer
fiéis a Deus em todos os momentos.

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Tribulação

Pré-tribulacionismo
O pré-tribulacionismo é uma das principais visões
escatológicas entre os cristãos evangélicos. É
baseado na crença de que o arrebatamento da
igreja ocorrerá antes do período de tribulação
descrito em algumas passagens bíblicas, como o livro
de Apocalipse. Neste artigo, exploraremos os
principais aspectos do pré-tribulacionismo e sua base
bíblica.

O que é pré-tribulacionismo?
O pré-tribulacionismo é uma visão escatológica que
acredita que o arrebatamento da igreja ocorrerá
antes do período de tribulação descrito em algumas
passagens bíblicas. De acordo com essa visão, a
igreja será levada para o céu antes do início da
Grande Tribulação, um período de sete anos de
intensa perseguição e sofrimento que antecede a
volta de Jesus Cristo.

Os defensores do pré-tribulacionismo argumentam


que a igreja não deve passar pela tribulação, porque

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Jesus já sofreu o castigo pelos pecados dos crentes


na cruz. Eles também argumentam que o
arrebatamento é uma promessa de Deus para a
igreja, que não será abandonada durante a
tribulação.

Base bíblica do pré-tribulacionismo


Os defensores do pré-tribulacionismo baseiam sua
visão em várias passagens bíblicas, incluindo as
seguintes: 1 Tessalonicenses 4:16-17 - Essas passagens
descrevem o arrebatamento da igreja, que ocorrerá
quando Jesus descer do céu e os crentes serão
levados para encontrá-lo nos ares. De acordo com o
pré-tribulacionismo, isso ocorrerá antes da Grande
Tribulação.

Apocalipse 3:10 - Essa passagem fala sobre uma "hora


da provação" que virá sobre o mundo inteiro, mas
promete que a igreja será "guardada da hora da
provação". Os defensores do pré-tribulacionismo
argumentam que essa "hora da provação" se refere
à Grande Tribulação, e que a promessa de ser
guardado dela é uma indicação de que a igreja será
arrebatada antes dela.

Lucas 21:36 - Nessa passagem, Jesus instrui seus


discípulos a orar para serem considerados dignos de
escapar de tudo o que está por vir e estar em pé
diante do Filho do Homem. Os defensores do pré-
tribulacionismo argumentam que isso é uma
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indicação de que a igreja será levada para o céu


antes da tribulação.

Apocalipse 4:1 - Essa passagem descreve João sendo


levado para o céu depois de uma voz de trombeta
que o chamou. Os defensores do pré-tribulacionismo
argumentam que isso é uma representação do
arrebatamento da igreja antes da tribulação.
Críticas ao pré-tribulacionismo

Embora o pré-tribulacionismo seja uma visão


escatológica popular entre os evangélicos, também
enfrenta críticas de outros estudiosos e cristãos.
Algumas das principais críticas incluem:

Falta de base bíblica clara:


Embora os defensores do pré-tribulacionismo
argumentem que sua visão é apoiada por passagens
bíblicas como as mencionadas acima, outros
estudiosos e cristãos discordam. Eles argumentam
que as passagens que os defensores do pré-
tribulacionismo citam podem ser interpretadas de
várias maneiras e que não há evidência clara na
Bíblia de que o arrebatamento ocorrerá antes da
tribulação.

Falta de coerência teológica:


Alguns críticos argumentam que o pré-tribulacionismo
é inconsistente com outras doutrinas cristãs, como a
soberania de Deus e a doutrina da salvação. Eles
52
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argumentam que a ideia de que a igreja será


arrebatada antes da tribulação é baseada em uma
compreensão inadequada da graça de Deus e do
papel da igreja na história.

Falta de preparação espiritual:


Outra crítica do pré-tribulacionismo é que ele pode
levar os cristãos a não se prepararem espiritualmente
para a tribulação e as provações que podem
enfrentar na vida. Alguns argumentam que a visão de
que a igreja será levada para o céu antes da
tribulação pode levar os cristãos a negligenciarem
sua responsabilidade de serem luz e sal no mundo, e
de enfrentarem as dificuldades com fé e confiança
em Deus.

Conclusão
O pré-tribulacionismo é uma visão escatológica
popular entre os evangélicos, mas enfrenta críticas de
outros estudiosos e cristãos. Embora os defensores do
pré-tribulacionismo argumentem que sua visão é
apoiada por passagens bíblicas específicas, outros
discordam e argumentam que não há evidência
clara na Bíblia de que o arrebatamento ocorrerá
antes da tribulação. Além disso, alguns críticos
argumentam que o pré-tribulacionismo pode levar os
cristãos a não se prepararem espiritualmente para as
provações e dificuldades da vida.
Independentemente da posição escatológica de
alguém, é importante lembrar que a esperança dos
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cristãos está em Jesus Cristo e em sua promessa de


vida eterna para aqueles que creem.

Pós-tribulacionismo
O pós-tribulacionismo é uma das visões escatológicas
mais debatidas no cristianismo. Ela afirma que o
arrebatamento da igreja ocorrerá após a tribulação
e que os cristãos passarão pela grande tribulação
descrita na Bíblia. Neste artigo, discutiremos as
principais características do pós-tribulacionismo, bem
como suas críticas e defesas.

Características do Pós-tribulacionismo:
O pós-tribulacionismo baseia-se na interpretação de
que o arrebatamento descrito na Bíblia acontecerá
após a tribulação, em vez de antes dela. Os
defensores desta visão argumentam que a igreja não
será poupada da tribulação, mas passará por ela.
Eles baseiam esta visão em várias passagens bíblicas,
como a parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13,
onde a volta de Cristo é descrita como acontecendo
após um período de espera e teste.

Além disso, os defensores do pós-tribulacionismo


argumentam que a tribulação é uma parte natural
do caminho cristão e que a igreja deve estar
preparada para passar por ela. Eles também afirmam
que a igreja será protegida por Deus durante a

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tribulação, mas isso não significa que ela será


poupada de sofrimento ou perseguição.

Outra característica importante do pós-


tribulacionismo é a crença de que o arrebatamento
e a segunda vinda de Cristo são eventos separados.
Enquanto a primeira vinda de Cristo é descrita como
um evento em que Ele virá buscar a igreja, a segunda
vinda é descrita como um evento em que Ele voltará
com seus santos para estabelecer Seu reino na Terra.
Críticas e Defesas do Pós-tribulacionismo

Uma das principais críticas do pós-tribulacionismo é a


de que ele nega a doutrina da graça de Deus. Os
críticos argumentam que a crença de que a igreja
passará pela tribulação sugere que a salvação é
baseada em obras e que a graça de Deus não é
suficiente para proteger os cristãos da tribulação.
Os defensores do pós-tribulacionismo respondem que
esta visão não nega a graça de Deus, mas antes a
coloca em um contexto maior. Eles afirmam que a
tribulação é uma oportunidade para que os cristãos
demonstrem sua fé e confiança em Deus, e que a
graça de Deus é suficiente para sustentá-los através
deste tempo difícil.

Outra crítica comum do pós-tribulacionismo é a de


que ele não oferece esperança aos cristãos. Os
críticos argumentam que, se a igreja passará pela
tribulação, então a esperança dos cristãos é apenas
55
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a de sobreviver a este tempo difícil, em vez de ser


levada para o céu.

Os defensores do pós-tribulacionismo respondem que


esta visão oferece uma esperança maior, pois
acredita que os cristãos serão levados para o céu
após a tribulação e que estarão com Cristo durante
a eternidade. Eles argumentam que a esperança
cristã não se limita apenas a escapar da tribulação,
mas também inclui a promessa de uma vida eterna
com Cristo, onde não haverá mais dor, sofrimento ou
morte.

Além disso, os defensores do pós-tribulacionismo


apontam para as passagens bíblicas que falam da
ressurreição dos mortos e da reunião dos santos com
Cristo durante Sua segunda vinda. Eles argumentam
que esta é a verdadeira esperança cristã, e que a
passagem pela tribulação é apenas um breve
período de sofrimento em comparação com a
eternidade que os espera.

Outra defesa do pós-tribulacionismo é a de que ele é


mais consistente com a Bíblia como um todo. Os
defensores desta visão argumentam que a ideia de
um arrebatamento pré-tribulacional é baseada em
uma interpretação seletiva e fora de contexto de
certas passagens bíblicas. Eles afirmam que a Bíblia
como um todo fala claramente da tribulação como
parte do caminho cristão, e que a ideia de um
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arrebatamento pré-tribulacional é uma invenção


relativamente recente.

Conclusão
O pós-tribulacionismo é uma visão escatológica
controversa, mas que tem suas próprias bases bíblicas
e teológicas. Enquanto os defensores desta visão
acreditam que a igreja passará pela tribulação antes
do arrebatamento, eles argumentam que a graça de
Deus é suficiente para sustentar os cristãos durante
este tempo difícil. Eles também afirmam que a
verdadeira esperança cristã está na promessa da
vida eterna com Cristo, não apenas na fuga da
tribulação.

Embora haja críticas ao pós-tribulacionismo, seus


defensores respondem que esta visão é mais
consistente com a Bíblia como um todo e oferece
uma esperança maior aos cristãos. Como cristãos, é
importante lembrar que, independentemente da
visão escatológica que adotamos, nossa esperança
está em Cristo e na promessa de vida eterna com Ele.

Mesotribulacionismo
O mesotribulacionismo é uma visão escatológica
relativamente nova e ainda pouco conhecida, que
afirma que a igreja passará por uma tribulação
moderada antes do arrebatamento. Essa visão tenta

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equilibrar as ideias do pré e pós-tribulacionismo,


afirmando que a igreja não passará por uma
tribulação tão intensa quanto a descrita no pós-
tribulacionismo, mas também não será arrebatada
antes de qualquer tribulação, como afirmam os pré-
tribulacionistas. Neste artigo, exploraremos mais sobre
o mesotribulacionismo e suas bases bíblicas.

Bases bíblicas do mesotribulacionismo


Os defensores do mesotribulacionismo baseiam sua
visão principalmente em passagens bíblicas que
falam da tribulação que a igreja enfrentará antes do
arrebatamento. Eles apontam para passagens como
Mateus 24:15-31, que descreve a abominação da
desolação e a vinda de Cristo, e Apocalipse 6:9-11,
que descreve as almas dos mártires clamando por
justiça durante a tribulação.

Os defensores do mesotribulacionismo também


enfatizam que a Bíblia ensina que os cristãos
enfrentarão perseguição e tribulação no mundo
(João 15:20, 2 Timóteo 3:12), mas que Deus prometeu
estar com eles e sustentá-los durante esses tempos
difíceis (Mateus 28:20, 1 Coríntios 10:13).

Além disso, os defensores do mesotribulacionismo


argumentam que a igreja deve estar preparada para
enfrentar a tribulação, e que a ideia de um
arrebatamento pré-tribulacional pode levar os
cristãos a se tornarem complacentes em sua fé e a
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não se prepararem adequadamente para enfrentar


os desafios que virão.

Vantagens e desvantagens do mesotribulacionismo


Uma das principais vantagens do
mesotribulacionismo é que ele tenta equilibrar as
ideias do pré e pós-tribulacionismo, oferecendo uma
visão mais realista da tribulação que a igreja
enfrentará antes do arrebatamento. Isso pode ajudar
os cristãos a se prepararem adequadamente para os
tempos difíceis que virão e a permanecerem firmes
em sua fé.

Outra vantagem do mesotribulacionismo é que ele


enfatiza a importância da perseverança dos santos
durante a tribulação. Os defensores desta visão
acreditam que a igreja passará por um tempo de
provação antes do arrebatamento, mas que Deus
estará com eles durante este tempo e lhes dará a
graça e a força necessárias para perseverar até o fim.
No entanto, uma das principais desvantagens do
mesotribulacionismo é que ainda é uma visão
relativamente nova e pouco conhecida. Isso significa
que há poucos recursos e materiais disponíveis para
ajudar os cristãos a entender melhor essa visão e a se
prepararem adequadamente para a tribulação que
está por vir.

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Conclusão
O mesotribulacionismo é uma visão escatológica que
tenta equilibrar as ideias do pré e pós-tribulacionismo,
afirmando que a igreja passará por uma tribulação
moderada antes do arrebatamento. Embora ainda
seja uma visão relativamente nova e pouco
conhecida, os defensores do mesotribulacionismo
baseiam sua visão principalmente em passagens
bíblicas que falam da tribulação que a igreja
enfrentará antes do arrebatamento.

Uma das principais vantagens do


mesotribulacionismo é que ele enfatiza a importância
da perseverança dos santos durante a tribulação, e
ajuda os cristãos a se prepararem adequadamente
para os tempos difíceis que virão e a permanecerem
firmes em sua fé. No entanto, uma das principais
desvantagens é a falta de recursos e materiais
disponíveis para ajudar os cristãos a entender melhor
essa visão.

Independentemente de qual visão escatológica


alguém defenda, o mais importante é lembrar que o
objetivo final é estar com Cristo por toda a
eternidade. Enquanto aguardamos a volta do
Senhor, devemos nos esforçar para crescer em nossa
fé e nos preparar para qualquer tribulação que possa
vir. Que possamos ser fiéis a Deus em tudo o que
fazemos, e confiar em Sua graça e poder para nos

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sustentar em todos os momentos difíceis que possam
surgir.
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Os 144 mil

O
s 144 mil são um grupo mencionado no Livro
do Apocalipse, que é composto por doze mil
pessoas de cada uma das doze tribos de
Israel. Eles são descritos como um grupo especial,
escolhido por Deus e selado em suas testas para
serem protegidos durante a Grande Tribulação.

A descrição dos 144 mil é encontrada em Apocalipse


7:4-8, que diz: "E ouvi o número dos que foram selados:
cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos
filhos de Israel. Da tribo de Judá, doze mil selados; da
tribo de Rúben, doze mil selados; da tribo de Gade,
doze mil selados; da tribo de Aser, doze mil selados;
da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de
Manassés, doze mil selados; da tribo de Simeão, doze
mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo
de Issacar, doze mil selados; da tribo de Zebulom,
doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; e
da tribo de Benjamim, doze mil selados".

A interpretação dos 144 mil é um assunto controverso,


com várias teorias sendo propostas. Algumas pessoas
acreditam que eles são um grupo literal de judeus
que serão selados e protegidos durante a Tribulação,
enquanto outros interpretam isso de forma simbólica.

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Uma interpretação comum é que os 144 mil


representam uma igreja fiel e pura, composta por
judeus e gentios. A tribo de Judá é mencionada
primeiro, o que sugere que este grupo tem uma
conexão com Jesus Cristo, que era da tribo de Judá.
Alguns interpretam isso como significando que os 144
mil são judeus messiânicos que aceitaram Jesus como
o Messias.

Outra interpretação é que os 144 mil representam a


totalidade dos cristãos que serão salvos. Alguns
defendem essa visão porque a lista das doze tribos de
Israel não é exata e inclui algumas variações em
relação às listas encontradas no Antigo Testamento.
Isso pode sugerir que esta lista não é literal, mas
simbólica.

Independentemente da interpretação, a Bíblia nos


ensina que os 144 mil são um grupo especial,
escolhido por Deus e protegido durante a Grande
Tribulação. Eles são descritos como um grupo fiel que
não se corrompeu com a idolatria e permaneceu
puro diante de Deus. Eles também são descritos como
cantando um novo cântico diante do trono de Deus,
o que sugere que eles têm um relacionamento
especial com Ele.

Embora as interpretações possam variar, a


mensagem principal dos 144 mil é a de que Deus tem
um grupo fiel e protegido em meio à tribulação. Isso
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pode ser encorajador para os cristãos que enfrentam


dificuldades e perseguições em suas vidas. A
mensagem é que Deus está com eles e os protegerá,
assim como Ele protegeu os 144 mil durante a Grande
Tribulação.

Em conclusão, os 144 mil são um grupo mencionado


no Livro do Apocalipse que suscitou muitas
interpretações e debates ao longo da história do
cristianismo. Embora existam diferentes pontos de
vista, uma coisa é certa: o propósito desses 144 mil é
pregar o evangelho durante o período da Grande
Tribulação. Eles são descritos como tendo sido selados
por Deus e como tendo o nome do Cordeiro escrito
em suas testas.

Embora o número 144 mil seja frequentemente


interpretado de maneira literal, muitos estudiosos da
Bíblia acreditam que isso pode ser uma figura
simbólica. O número 12 é significativo nas Escrituras e
pode representar a plenitude ou perfeição divina.
Multiplicado por mil, o número pode simbolizar uma
grande multidão de crentes que serão selados e
protegidos durante a Grande Tribulação.

Independentemente da interpretação exata, o


papel dos 144 mil no livro do Apocalipse é claro: eles
são um grupo especial de servos de Deus que serão
usados para alcançar aqueles que ainda não
ouviram a mensagem do evangelho antes da
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Segunda Vinda de Cristo. Eles não são a única fonte


de esperança ou salvação durante este período, mas
são uma parte importante do plano de Deus para a
salvação da humanidade.

Embora o estudo do livro do Apocalipse possa


parecer intimidador, é importante lembrar que Deus
nos deu Sua Palavra para que possamos conhecê-Lo
melhor e entender Seus planos para nós. Embora
possamos não entender tudo completamente,
podemos confiar em Deus para nos guiar e nos
fortalecer durante os tempos difíceis. A mensagem
final do livro do Apocalipse é de esperança e vitória
em Cristo, e essa é uma mensagem que podemos
receber com gratidão e confiança.

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As duas testemunhas

A
s duas testemunhas são uma figura importante
descrita no livro do Apocalipse, capítulo 11.
Muitas interpretações foram oferecidas ao
longo dos séculos sobre quem ou o que essas duas
testemunhas representam. Neste artigo, exploraremos
as diferentes visões e tentaremos entender o
significado dessas figuras.

As duas testemunhas são descritas como profetas


que aparecerão durante a Grande Tribulação para
pregar a mensagem do evangelho. Eles são descritos
como tendo autoridade divina para realizar milagres,
incluindo a capacidade de convocar fogo do céu e
para transformar água em sangue. Eles serão mortos
e, depois de três dias e meio, serão ressuscitados e
levados para o céu em uma nuvem.

Há várias visões sobre o significado das duas


testemunhas. Uma das interpretações é que as duas
testemunhas representam duas figuras históricas
específicas. Uma visão comum é que as duas
testemunhas são Moisés e Elias. Esta interpretação é
baseada em uma referência em Malaquias 4:5, onde
Deus promete enviar Elias antes do grande e terrível
dia do Senhor. Além disso, Moisés e Elias foram vistos

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juntos com Jesus no Monte da Transfiguração (Mateus


17:1-8), o que pode indicar uma ligação entre eles.
Outra visão é que as duas testemunhas representam
a igreja em sua totalidade, simbolizando a pregação
do evangelho e a proclamação da Palavra de Deus
durante a Grande Tribulação. Essa interpretação é
baseada na ideia de que o número dois simboliza a
unidade e a totalidade. Portanto, as duas
testemunhas podem representar todos os crentes que
testemunham para Cristo durante esse período.

Há também uma interpretação que as duas


testemunhas representam a Palavra de Deus. Essa
visão é baseada na ideia de que o Antigo Testamento
e o Novo Testamento juntos testemunham a verdade
de Deus. As duas testemunhas podem representar
esses dois testamentos, que estão em harmonia entre
si.

Além disso, muitos estudiosos acreditam que as visões


descritas nas Escrituras são frequentemente
simbólicas e representam verdades mais profundas.
Nesse sentido, as duas testemunhas podem
representar a mensagem do evangelho em si,
simbolizando a verdadeira palavra de Deus que
nunca morre.

Independentemente de qual interpretação é


adotada, a mensagem final do capítulo 11 do
Apocalipse é que Deus prevalecerá sobre o mal e
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que a verdadeira mensagem do evangelho será


pregada até o fim dos tempos. As duas testemunhas
são um sinal de esperança e encorajamento para os
crentes em todo o mundo, mostrando que a
mensagem do evangelho não será silenciada ou
destruída, e que Deus sempre protegerá aqueles que
são fiéis a Ele.

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A besta

A
besta do Apocalipse é um dos temas mais
importantes e intrigantes abordados no livro
bíblico. A figura da besta aparece em diversas
passagens do Apocalipse, sendo descrita de
maneiras diferentes em cada uma delas. Neste artigo,
vamos nos aprofundar nesse tema, explorando as
diferentes visões sobre a besta e seu significado.

A besta do Apocalipse é mencionada pela primeira


vez em Apocalipse 11:7, como a "besta que sobe do
abismo". A partir daí, ela é mencionada diversas vezes
ao longo do livro, sempre associada ao Anticristo e ao
falso profeta. A besta é descrita como um animal
terrível, com dez chifres e sete cabeças, cada uma
delas com um nome blasfemo.

Na visão de João, a besta representa a tirania, a


opressão e a perseguição aos cristãos. Ela é vista
como um símbolo do mal, da idolatria e da
imoralidade. Além disso, a besta é frequentemente
associada ao poder político e econômico,
representando os governantes e líderes que se
opõem a Deus e perseguem os cristãos.

Uma das passagens mais famosas que menciona a


besta é Apocalipse 13. Nessa visão, João descreve a

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besta como uma criatura que emerge do mar, com


dez chifres e sete cabeças. Cada uma das cabeças
possui um nome blasfemo, e a besta é adorada por
todos que habitam a terra. Ela é descrita como um
poderoso líder político, que governa o mundo com
mão de ferro e exige adoração de todos.

Além disso, a besta possui um aliado conhecido


como o falso profeta, que realiza milagres falsos e
engana as pessoas, levando-as a adorar a besta.
Juntos, a besta e o falso profeta perseguem os
cristãos e tentam impedir a propagação do
Evangelho.

Há diversas interpretações sobre a identidade da


besta. Alguns estudiosos afirmam que ela representa
o Império Romano, enquanto outros acreditam que
se trata de uma figura futura, que ainda não se
revelou. Outros ainda veem a besta como um símbolo
mais abstrato, representando o mal e a opressão que
sempre estiveram presentes na história da
humanidade.

Independentemente da interpretação adotada, é


importante destacar que a besta do Apocalipse é um
símbolo poderoso e marcante, que representa o
conflito entre o bem e o mal, a fé e a opressão. Ela
nos alerta sobre os perigos do poder político e
econômico, que podem ser usados para subjugar e

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perseguir aqueles que defendem a verdade e a


justiça.
Em última análise, a mensagem que o Apocalipse nos
transmite é de que o mal não vencerá. Apesar das
perseguições e das dificuldades, aqueles que
permanecem fiéis a Deus serão salvos e terão a vida
eterna. A besta pode parecer invencível, mas ela será
derrotada pela força da verdade e do amor divino.
As visões teológicas sobre a besta do Apocalipse têm
sido objeto de debate e estudo por muitos séculos. A
interpretação da identidade da besta, seu
significado e suas ações têm variado ao longo do
tempo e de acordo com diferentes tradições
teológicas. Neste artigo, exploraremos as principais
visões teológicas sobre a besta do Apocalipse.

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Preterismo

U
ma das visões teológicas sobre a besta é o
preterismo, que afirma que a maioria das
profecias do Apocalipse foram cumpridas no
passado, durante a época em que o livro foi escrito.
De acordo com essa visão, a besta representa o
poder imperial romano que perseguia os cristãos
durante o século I. O número da besta, 666, seria uma
referência ao imperador Nero. Alguns preteristas
argumentam que a besta também pode representar
outros poderes opressores que surgiram ao longo da
história.

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Futurismo

O
futurismo é outra visão teológica que
considera que a maioria das profecias do
Apocalipse ainda não se cumpriram e que
ocorrerão no futuro. De acordo com essa visão, a
besta representa um futuro poder político global que
surgirá nos últimos dias. Alguns futuristas afirmam que
esse poder será liderado pelo Anticristo, que se
apresentará como um líder político e religioso, mas
que na verdade é um agente de Satanás.

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Historicismo

A
visão historicista afirma que as profecias do
Apocalipse se cumpriram ao longo da história
da igreja cristã. De acordo com essa visão, a
besta representa o papado e o sistema político-
religioso católico romano que surgiu na Idade Média.
O número 666 seria uma referência ao papa como
um líder terreno, que se colocava acima de Deus.
Historicistas também interpretam outras
características da besta, como seus sete cabeças e
dez chifres, como uma referência a diferentes líderes
e impérios que surgiram ao longo da história.

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Idealismo

O
idealismo é uma visão teológica que afirma
que o Apocalipse não se refere a eventos
históricos específicos, mas sim a lutas
universais entre o bem e o mal. De acordo com essa
visão, a besta representa o poder do mal que está em
constante oposição a Deus e aos cristãos. Idealistas
interpretam a besta como uma força espiritual que se
manifesta em diferentes formas ao longo da história.

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Combinação de Visões

M
uitos teólogos combinam elementos das
diferentes visões para formar uma
interpretação mais abrangente da besta do
Apocalipse. Alguns veem a besta como um poder
político-religioso que surgiu na história, mas que
também será manifestado no futuro. Outros
interpretam a besta como uma força espiritual do mal
que se manifesta de maneiras diferentes ao longo da
história e também no futuro.

As visões teológicas sobre a besta do Apocalipse são


diversas e variadas, refletindo a complexidade do
livro e das profecias que ele contém. Embora as
interpretações da besta possam ser diferentes, a
mensagem central do livro é clara: o poder de Deus
triunfará sobre o mal no fim dos tempos, e todos
aqueles que colocarem sua fé em Cristo serão salvos.
As visões sobre a Besta e o Anticristo oferecem
diferentes perspectivas teológicas sobre como esse
triunfo se desenrolará. No entanto, é importante
lembrar que a interpretação dessas visões é apenas
uma parte do todo, e não deve ser motivo de divisão
ou conflito entre os cristãos. O livro do Apocalipse é
uma mensagem de esperança e encorajamento
para a igreja, e devemos nos concentrar em sua

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mensagem central de salvação em Cristo e


esperança na vitória final de Deus sobre o mal.

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As setenta semanas de Daniel

AS
setenta semanas de Daniel é um dos
capítulos mais enigmáticos da Bíblia. Ele é
encontrado no livro de Daniel, um dos
livros do Antigo Testamento, e é considerado uma
profecia messiânica que prevê o futuro do povo
judeu e a vinda do Messias. Este artigo tem como
objetivo analisar as setenta semanas de Daniel, o que
elas significam e como elas são interpretadas.

O capítulo começa com Daniel orando e


confessando os pecados do povo judeu. Ele então
recebe uma visão de um anjo que lhe fala sobre as
setenta semanas. A palavra “semana” aqui não se
refere a sete dias, mas a um período de sete anos. A
profecia é dividida em três partes: sete semanas,
sessenta e duas semanas e uma semana.

A primeira parte da profecia fala sobre as sete


semanas. O anjo diz a Daniel que a partir do decreto
para reconstruir Jerusalém, que foi destruída pelos
babilônios, até a chegada do Messias, passarão sete
semanas, ou seja, 49 anos. O decreto a que o anjo se
refere é o de Ciro, rei da Pérsia, que permitiu que os
judeus voltassem a Jerusalém e reconstruíssem o
templo. Esse decreto foi dado em 538 a.C. Se
adicionarmos 49 anos a essa data, chegamos a 489

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a.C., que é quando o Messias deveria chegar,


segundo a profecia.

No entanto, a chegada do Messias não ocorreu nessa


época. Isso levou muitos estudiosos a interpretar as
setenta semanas de maneira simbólica, como um
período de tempo que se estende até a Segunda
Vinda de Cristo. Segundo essa interpretação, as sete
semanas representam os primeiros 49 anos da era
cristã, que foram marcados pela pregação dos
apóstolos e a propagação do cristianismo.

A segunda parte da profecia fala sobre as sessenta e


duas semanas. O anjo diz a Daniel que, após as sete
semanas, virão mais sessenta e duas semanas, ou
seja, 434 anos. Durante esse tempo, Jerusalém será
reconstruída, mas em tempos difíceis. O anjo também
diz que, após as sessenta e duas semanas, o Messias
será morto.

Essa parte da profecia é bastante clara e se refere ao


tempo entre o fim da reconstrução de Jerusalém e a
morte de Jesus Cristo. A reconstrução de Jerusalém
foi concluída em 445 a.C., o que significa que as
sessenta e duas semanas terminam em 32 d.C. A
morte de Jesus ocorreu por volta dessa época, o que
sugere que a profecia se cumpriu com precisão.

A terceira parte da profecia fala sobre a última


semana, que é considerada a mais importante. O
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anjo diz a Daniel que, durante essa semana, o Messias


fará um acordo com muitos e será morto no meio da
semana. O anjo também diz que, após a morte do
Messias, Jerusalém será destruída por um príncipe que
virá. O fim virá como uma inundação, e a desolação
durará até o fim determinado. A interpretação dessa
última semana é objeto de muita controvérsia entre
estudiosos e teólogos, e existem várias teorias sobre
seu significado.''

A última semana da profecia de Daniel é


considerada a mais importante, pois ela contém a
profecia mais detalhada sobre o Messias e o fim dos
tempos. De acordo com a profecia, o Messias fará um
acordo com muitos e será morto no meio da semana.
Isso é amplamente interpretado como uma
referência à morte de Jesus Cristo na cruz, que
aconteceu aproximadamente no meio da semana
(quarta-feira).

A profecia continua, indicando que Jerusalém será


destruída por um príncipe que virá. Essa parte da
profecia é amplamente interpretada como uma
referência à destruição de Jerusalém pelos romanos
em 70 d.C. O fim virá como uma inundação, e a
desolação durará até o fim determinado. Essa parte
da profecia é vista como uma referência à tribulação
que ocorrerá no final dos tempos antes da Segunda
Vinda de Cristo.

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Há muitas interpretações diferentes da última semana


da profecia de Daniel. Algumas interpretações
históricas afirmam que a última semana já foi
cumprida e que a profecia se refere aos eventos que
ocorreram durante o período do Antigo Testamento
ou na época do Império Romano. Outras
interpretações afirmam que a última semana ainda
está por vir e que se refere aos eventos que ocorrerão
durante a tribulação que precede a Segunda Vinda
de Cristo.

Uma das interpretações mais comuns da última


semana da profecia de Daniel é a interpretação
dispensacionalista. Essa interpretação afirma que a
última semana ainda está por vir e que se refere à
tribulação que precede a Segunda Vinda de Cristo.
Durante essa semana, Deus completará seu plano
para Israel e trará julgamento ao mundo. De acordo
com essa interpretação, o acordo feito pelo Messias
com muitos é um acordo de paz que será feito com
Israel, e a destruição de Jerusalém refere-se à
destruição do templo durante a tribulação.

Outra interpretação da última semana é a


interpretação preterista, que afirma que a última
semana já foi cumprida e que se refere aos eventos
que ocorreram durante a época do Império Romano.
De acordo com essa interpretação, o acordo feito
pelo Messias com muitos refere-se à pregação do
evangelho pelos apóstolos, e a destruição de
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Jerusalém refere-se à destruição do templo pelos


romanos.

Independentemente da interpretação adotada, a


profecia das Setenta Semanas de Daniel é vista como
uma das mais importantes profecias do Antigo
Testamento e continua a fascinar estudiosos e
teólogos até os dias de hoje. A profecia oferece uma
visão intrigante do curso da história e do fim dos
tempos e serve como um lembrete poderoso da
soberania de Deus sobre todas as coisas.

Interpretações sobre as semanas


Interpretação historicista - essa interpretação é
baseada em uma compreensão linear da história e
afirma que as Setenta Semanas são um esboço
profético do curso da história desde o tempo de
Daniel até o fim dos tempos. De acordo com essa
interpretação, as sete semanas representam um
período de 49 anos que se estende desde o decreto
de Ciro para reconstruir Jerusalém até a conclusão
da reconstrução em 445 a.C. As sessenta e duas
semanas representam um período de 434 anos que se
estende desde a conclusão da reconstrução até a
morte de Jesus Cristo. A última semana, ou seja, a 70ª
semana, é interpretada como um período de sete
anos que ainda está por vir e que representa o tempo
do fim dos tempos.

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A interpretação Setenta Semanas de Daniel é uma


das várias interpretações que surgiram ao longo dos
séculos sobre essa profecia importante. Essa
interpretação tem sido defendida por muitos
estudiosos e teólogos ao longo dos anos, e é uma das
abordagens mais antigas e tradicionais para
entender as Setenta Semanas.

A interpretação historicista das Setenta Semanas


afirma que a profecia de Daniel é uma visão geral da
história do povo judeu, desde o tempo de Daniel até
o final dos tempos. Essa interpretação vê as Setenta
Semanas como um período simbólico de tempo, e
não como um período literal de setenta semanas de
anos.

De acordo com essa interpretação, a primeira


semana refere-se ao período de tempo desde a
captura de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor em
586 a.C. até a reconstrução do templo sob o
governador Zorobabel em 516 a.C. A segunda
semana refere-se ao período de tempo desde a
reconstrução do templo até a chegada de
Alexandre, o Grande, em 334 a.C. A terceira semana
refere-se ao período de tempo desde a chegada de
Alexandre até a morte de Antíoco Epifânio em 164
a.C.

A quarta semana refere-se ao período de tempo


desde a morte de Antíoco Epifânio até a morte de
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Herodes, o Grande, em 4 a.C. A quinta semana


refere-se ao período de tempo desde a morte de
Herodes até a destruição de Jerusalém pelos
romanos em 70 d.C. A sexta semana refere-se ao
período de tempo desde a destruição de Jerusalém
até o final da Idade Média, em torno do século XV.

A última semana refere-se ao período de tempo


desde o início da Reforma Protestante, no século XVI,
até o fim dos tempos. De acordo com essa
interpretação, a última semana é dividida em duas
metades de três anos e meio, cada uma delas
representando o tempo de tribulação que precede a
Segunda Vinda de Cristo.

A interpretação historicista das Setenta Semanas tem


sido amplamente defendida por estudiosos e
teólogos ao longo dos séculos. Um dos defensores
mais conhecidos dessa interpretação foi Sir Isaac
Newton, que escreveu extensivamente sobre a
profecia de Daniel em sua obra "Observations upon
the Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St.
John".

De acordo com a interpretação historicista, a


profecia das Setenta Semanas não é uma profecia
de eventos específicos que ocorrerão no futuro, mas
sim uma visão geral da história do povo judeu e do
plano de Deus para a salvação da humanidade. A
interpretação enfatiza a soberania de Deus sobre a
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história e sua fidelidade em cumprir suas promessas,


mesmo diante de dificuldades e oposição.

Uma das críticas frequentemente feitas à


interpretação historicista é que ela pode ser vista
como uma abordagem forçada da profecia, na qual
eventos históricos são adaptados para se encaixar na
estrutura da profecia. Alguns estudiosos também
argumentam que a interpretação historicista falha
em explicar a relação entre as Setenta Semanas e
outras profecias do Antigo Testamento e do Novo
Testamento, e que essa interpretação não leva em
consideração o contexto histórico e literário da
profecia de Daniel.

Outra crítica é que a interpretação historicista tende


a ser muito focada no contexto europeu e ocidental
da história, negligenciando a história do Oriente
Médio e outras regiões do mundo. Alguns estudiosos
argumentam que essa abordagem pode levar a uma
interpretação eurocêntrica da profecia, que não
leva em conta as diferentes culturas e contextos
históricos ao redor do mundo.

Apesar das críticas, a interpretação historicista das


Setenta Semanas de Daniel continua sendo uma
abordagem importante e influente para entender
essa profecia complexa. A interpretação enfatiza a
soberania de Deus sobre a história e sua fidelidade
em cumprir suas promessas, e fornece uma visão
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ampla da história do povo judeu e do plano de Deus


para a salvação da humanidade.

Independentemente da interpretação adotada, a


profecia de Daniel continua sendo uma fonte
importante de inspiração e encorajamento para os
cristãos em todo o mundo. A mensagem central da
profecia é a de que Deus tem um plano para a
história da humanidade, e que Ele é fiel em cumprir
suas promessas, mesmo diante de dificuldades e
oposição. A profecia também enfatiza a importância
da fé e da confiança em Deus, mesmo em tempos
difíceis e incertos.

Por fim, a interpretação das Setenta Semanas de


Daniel continua sendo um assunto de debate e
discussão entre estudiosos e teólogos cristãos.
Independentemente da abordagem adotada, é
importante lembrar que a mensagem central da
profecia é a de que Deus tem um plano para a
história da humanidade, e que esse plano é um plano
de salvação e redenção para todos os que creem
em seu nome.

Interpretação dispensacionalista - essa interpretação


é baseada na ideia de que Deus tem um plano
separado para Israel e para a igreja. De acordo com
essa interpretação, as Setenta Semanas são divididas
em dois períodos distintos: as 69 semanas, que já se
cumpriram e terminaram com a morte de Jesus Cristo,
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e a última semana, que ainda está por vir e


representa o período da Grande Tribulação. Durante
esse período, Deus completará seu plano para Israel
e trará julgamento ao mundo.

A interpretação dispensacionalista das Setenta


Semanas de Daniel é uma das principais abordagens
adotadas pelos cristãos evangélicos para entender
essa profecia complexa. A interpretação
dispensacionalista enfatiza a importância do plano
de Deus para Israel e os eventos que levam à
Segunda Vinda de Cristo.

As Setenta Semanas de Daniel são um período de 490


anos que foram determinados por Deus para o povo
judeu. Essas semanas são divididas em três períodos
principais: as primeiras 7 semanas, as 62 semanas
seguintes e a última semana, que é considerada a
mais importante.

De acordo com a interpretação dispensacionalista,


as primeiras 7 semanas de Daniel se referem ao
período de tempo que leva para reconstruir
Jerusalém e o Templo após o exílio babilônico. As 62
semanas seguintes se referem ao período que se
segue, no qual Jerusalém e o Templo são
reconstruídos, mas a cidade continua a sofrer sob o
domínio estrangeiro.

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A terceira parte da profecia fala sobre a última


semana, que é considerada a mais importante pelos
dispensacionalistas. Durante essa semana, o Messias
fará um acordo com muitos e será morto no meio da
semana. Após a morte do Messias, Jerusalém será
destruída por um príncipe que virá. O fim virá como
uma inundação, e a desolação durará até o final dos
tempos.

Segundo a interpretação dispensacionalista, a última


semana de Daniel ainda não foi cumprida. Essa
semana é vista como um período de tribulação para
Israel e para o mundo, que culminará na Segunda
Vinda de Cristo. Durante essa semana, Deus cumprirá
suas promessas para o povo judeu e trará julgamento
sobre os incrédulos.

Uma das principais características da interpretação


dispensacionalista das Setenta Semanas de Daniel é
a ênfase na distinção entre a igreja e Israel. De
acordo com essa interpretação, a igreja e Israel são
dois grupos separados, cada um com um papel único
no plano de Deus para a história da humanidade. A
igreja é vista como um corpo de crentes que foram
salvos pela graça de Deus, enquanto Israel é vista
como o povo escolhido de Deus, com quem Ele fez
uma aliança especial.

De acordo com a interpretação dispensacionalista, a


igreja será arrebatada antes da última semana de
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Daniel, deixando Israel para passar pelo período de


tribulação. Durante esse tempo, Deus cumprirá suas
promessas para Israel e trará julgamento sobre os
incrédulos. A Segunda Vinda de Cristo será precedida
pelo julgamento dos ímpios e pela ressurreição dos
justos, incluindo os crentes da igreja e o
remanescente fiel de Israel.

Uma das principais críticas feitas à interpretação


dispensacionalista das Setenta Semanas de Daniel é
que ela é vista como uma abordagem forçada da
profecia, na qual eventos históricos são adaptados
para se encaixar na estrutura da profecia. Alguns
estudiosos argumentam que a interpretação
dispensacionalista não leva em consideração o
contexto histórico e literário da época em que a
profecia foi escrita e que, portanto, ela não pode ser
compreendida sem um conhecimento aprofundado
da cultura e história do Antigo Oriente Médio.

Outra crítica comum é que a interpretação


dispensacionalista tende a enfatizar demais eventos
futuros e profecias apocalípticas, negligenciando
outros aspectos importantes da mensagem de
Daniel. Alguns argumentam que essa abordagem
reduz a relevância da mensagem de Daniel para a
vida cristã atual, focando apenas em questões
escatológicas.

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Além disso, a interpretação dispensacionalista tem


sido questionada por algumas interpretações
alternativas que propõem uma compreensão
diferente das profecias de Daniel. Por exemplo,
alguns estudiosos defendem que as Setenta Semanas
se referem ao período entre a reconstrução do
templo e a destruição de Jerusalém em 70 d.C.,
enquanto outros argumentam que a profecia tem um
significado exclusivamente messiânico.

Apesar dessas críticas, a interpretação


dispensacionalista continua sendo uma das
abordagens mais populares para a compreensão das
Setenta Semanas de Daniel. Muitos estudiosos
acreditam que ela fornece uma visão coerente e
abrangente da profecia e que é consistente com
outras passagens bíblicas que falam sobre o fim dos
tempos e o papel de Israel na história da salvação.

Em última análise, a interpretação das Setenta


Semanas de Daniel é um tema complexo e
controverso, e há muitas opiniões diferentes sobre o
seu significado. O importante é lembrar que a
mensagem central da profecia de Daniel é a
soberania de Deus sobre a história e a necessidade
de uma fé confiante e comprometida em meio às
tribulações da vida. Independentemente da
interpretação adotada, é essencial que os cristãos se
comprometam a viver de acordo com os valores do

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Reino de Deus e a buscar a sua vontade em todas as


áreas da vida.

A interpretação dispensacionalista das Setenta


Semanas de Daniel é uma das abordagens mais
populares na interpretação da profecia bíblica. Essa
interpretação é frequentemente associada ao
premilenismo dispensacionalista e é baseada na
crença de que a história da humanidade é dividida
em diferentes eras ou dispensações, cada uma com
seu propósito específico.

Segundo a interpretação dispensacionalista, as


Setenta Semanas de Daniel são um período de
setenta semanas de anos, ou seja, um total de 490
anos. Essas setenta semanas foram divididas em três
partes, sendo a primeira parte de 49 anos, a segunda
parte de 434 anos e a terceira parte de uma semana,
ou seja, sete anos. De acordo com a interpretação
dispensacionalista, as primeiras 69 semanas já se
cumpriram, enquanto a última semana ainda está
por vir.

A interpretação dispensacionalista da profecia de


Daniel tem sido objeto de muitos debates e críticas.
Uma das principais críticas feitas à interpretação
dispensacionalista é que ela é vista como uma
abordagem forçada da profecia, na qual eventos
históricos são adaptados para se encaixar na
estrutura da profecia. Alguns estudiosos argumentam
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que a interpretação dispensacionalista não leva em


consideração o contexto histórico e literário da
profecia, mas sim procura encaixar a profecia em
uma estrutura pré-concebida.

Outra crítica frequentemente feita à interpretação


dispensacionalista é que ela é baseada em uma
compreensão errônea da história e da teologia.
Alguns estudiosos argumentam que a interpretação
dispensacionalista da profecia de Daniel pressupõe
uma separação rígida entre Israel e a Igreja, o que
não é sustentado pela teologia bíblica. Além disso,
alguns estudiosos argumentam que a interpretação
dispensacionalista da profecia de Daniel é baseada
em uma compreensão errônea da história e da
política do Antigo Oriente Próximo.

Uma das principais características da interpretação


dispensacionalista da profecia de Daniel é a crença
na distinção entre Israel e a Igreja. De acordo com
essa interpretação, as setenta semanas de Daniel se
aplicam principalmente a Israel, e não à Igreja. A
interpretação dispensacionalista argumenta que as
primeiras 69 semanas de Daniel foram cumpridas na
história de Israel, com o cumprimento final da última
semana ainda por vir.

De acordo com a interpretação dispensacionalista, a


última semana de Daniel é um período de sete anos
conhecido como a Tribulação. Durante esse período,
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a Igreja será arrebatada e Israel será restaurado


como um povo escolhido por Deus. A Tribulação será
um período de julgamento divino, no qual Deus
julgará as nações por sua rebelião contra ele.

Durante a Tribulação, o Anticristo surgirá e fará um


acordo com Israel para permitir a reconstrução do
Templo de Jerusalém. No entanto, após três anos e
meio, o Anticristo romperá o acordo e começará a
perseguir Israel. O fim da Tribulação será marcado
pela Segunda Vinda de Cristo, quando ele derrotará
o Anticristo e estabelece seu reino na Terra por mil
anos. A interpretação dispensacionalista das Setenta
Semanas de Daniel é amplamente aceita em círculos
evangélicos e tem sido popularizada por escritores
como Hal Lindsey e Tim LaHaye.

No entanto, a interpretação dispensacionalista


também enfrenta críticas e desafios de outros
estudiosos. Alguns argumentam que a ideia de uma
Tribulação de sete anos e um período de mil anos de
reinado de Cristo na Terra não encontra suporte claro
na Bíblia. Outros apontam que a interpretação
dispensacionalista tende a dar um foco exagerado a
eventos futuros e profecias apocalípticas, em
detrimento de outras partes da Bíblia que enfatizam a
vida cristã atual e o serviço ao próximo.

Em resumo, as interpretações das Setenta Semanas


de Daniel são muitas e variadas. A interpretação
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historicista destaca a relação da profecia com


eventos históricos, enquanto a interpretação
dispensacionalista enfatiza a futura Tribulação e o
papel de Israel. Ambas as abordagens têm suas
forças e fraquezas e são objeto de debate e estudo
contínuo. O importante é lembrar que,
independentemente da interpretação escolhida, o
propósito da profecia de Daniel é levar os leitores a
um relacionamento mais profundo com Deus e um
compromisso mais firme com sua vontade.

Interpretação preterista:
Essa interpretação afirma que as Setenta Semanas
foram cumpridas inteiramente no passado. De
acordo com essa interpretação, as sete semanas
representam o período desde o decreto de Ciro até
a conclusão da reconstrução de Jerusalém. As
sessenta e duas semanas representam o período
desde a conclusão da reconstrução até a morte de
Jesus Cristo. A última semana é vista como um
período de perseguição sob o império romano.

A interpretação preterista das Setenta Semanas de


Daniel é uma abordagem que busca entender a
profecia à luz do contexto histórico e cultural em que
ela foi escrita. De acordo com essa interpretação, a
profecia foi cumprida no passado, durante o período
que se estendeu desde a conquista da Babilônia
pelos persas até a destruição de Jerusalém pelos
romanos em 70 d.C.
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A interpretação preterista das Setenta Semanas de


Daniel é baseada na ideia de que a profecia deve
ser entendida como uma mensagem para o povo de
Israel em um momento específico da história. De
acordo com essa abordagem, as Setenta Semanas
são uma profecia que anuncia a vinda do Messias e
a restauração de Israel após o exílio na Babilônia. Essa
restauração teria sido realizada através da
reconstrução do Templo de Jerusalém e da
restauração da adoração a Yahweh.

Segundo a interpretação preterista, as Setenta


Semanas são divididas em três períodos: as primeiras
sete semanas, que correspondem ao período de
reconstrução do Templo de Jerusalém sob o
comando de Zorobabel; as 62 semanas, que
correspondem ao período do Segundo Templo até a
chegada de Jesus; e a última semana, que
corresponde ao ministério de Jesus e à destruição de
Jerusalém pelos romanos.

Durante a última semana, de acordo com a


interpretação preterista, Jesus é apresentado como o
Messias que foi morto e ressuscitado, e que inaugurou
um novo tempo de salvação para todos os povos. O
pacto da nova aliança, que havia sido anunciado
pelos profetas do Antigo Testamento, foi selado no
sangue de Jesus e inaugurado através do Espírito
Santo que foi derramado sobre os discípulos no dia de
Pentecostes.
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A interpretação preterista das Setenta Semanas de


Daniel tem sido objeto de controvérsia e debate
entre os estudiosos bíblicos. Alguns críticos
argumentam que essa abordagem desconsidera as
profecias escatológicas que falam sobre eventos
futuros e a volta de Cristo. Outros afirmam que essa
interpretação subestima o significado profético das
Setenta Semanas e reduz a importância do papel de
Israel na história da salvação.

No entanto, os defensores da interpretação preterista


argumentam que essa abordagem oferece uma
compreensão mais precisa e coerente da profecia
de Daniel, levando em consideração o contexto
histórico e cultural em que ela foi escrita. Além disso,
a interpretação preterista enfatiza o papel central de
Jesus na história da salvação e a realização da nova
aliança através da sua morte e ressurreição.

Uma das principais vantagens da interpretação


preterista é que ela oferece uma compreensão mais
clara e acessível da profecia de Daniel para os
cristãos modernos. Ao invés de enfatizar eventos
futuros e apocalípticos, essa abordagem destaca a
relevância da mensagem de Daniel para a vida cristã
atual, incentivando os crentes a confiar em Deus e a
perseverar em meio às tribulações da vida.

Em última análise, a interpretação preterista das


Setenta Semanas de Daniel tem suas vantagens e
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desvantagens. Embora possa ser considerada uma


interpretação mais natural e contextualmente
apropriada da profecia, ela também pode ser
criticada por limitar o alcance da profecia apenas a
eventos do primeiro século. Além disso, a
interpretação preterista pode ser vista como uma
abordagem seletiva da profecia, na qual apenas
algumas partes da profecia são consideradas
relevantes, enquanto outras são descartadas.

Independentemente das críticas, a interpretação


preterista das Setenta Semanas de Daniel é uma visão
legítima e respeitável da profecia. É importante notar
que a interpretação preterista não é a única maneira
de entender a profecia de Daniel, e outras
abordagens, como a historicista e a
dispensacionalista, também têm seus méritos. No final
das contas, cabe aos estudiosos e crentes individuais
decidir qual interpretação faz mais sentido para eles.
Independentemente da interpretação escolhida, é
importante lembrar que a mensagem central da
profecia de Daniel é a de que Deus é soberano sobre
o curso da história e que Ele tem um plano para a
humanidade. A profecia de Daniel é um lembrete
poderoso de que Deus está no controle, mesmo nos
momentos mais sombrios da história, e que Ele tem um
propósito maior para cada um de nós.

Interpretação simbólica - essa interpretação afirma


que as Setenta Semanas não devem ser interpretadas
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literalmente, mas simbolicamente. De acordo com


essa interpretação, as Setenta Semanas representam
um período simbólico de tempo que se estende
desde o tempo de Daniel até o fim dos tempos. As
sete semanas representam o período desde o
decreto de Ciro até a vinda do Messias. As sessenta e
duas semanas representam o período desde a vinda
do Messias até o fim dos tempos. A última semana é
vista como um período de tribulação antes da
Segunda Vinda de Cristo.

A profecia das Setenta Semanas de Daniel é uma das


mais complexas e enigmáticas passagens da Bíblia.
Ao longo dos séculos, muitos estudiosos e teólogos
tentaram decifrar o significado dessa profecia
intrigante. Uma das abordagens mais comuns para
interpretar a profecia é a interpretação simbólica.
Neste artigo, exploraremos essa abordagem e
examinaremos como ela se relaciona com a profecia
das Setenta Semanas de Daniel.

A interpretação simbólica é uma abordagem que vê


as Setenta Semanas de Daniel como uma profecia
simbólica que representa eventos espirituais e não
necessariamente eventos históricos. De acordo com
essa interpretação, as Setenta Semanas de Daniel
não se referem a um período específico de tempo,
mas a uma série de eventos que se desenrolarão ao
longo da história da humanidade. A interpretação
simbólica das Setenta Semanas de Daniel tem suas
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raízes na tradição judaica e cristã e é influenciada


pela interpretação alegórica da Bíblia.

De acordo com a interpretação simbólica das


Setenta Semanas de Daniel, cada semana
representa um período de tempo simbólico e não um
período histórico específico. O número sete é
frequentemente associado à ideia de perfeição ou
completude na Bíblia, e, portanto, é visto como um
número simbólico que representa um ciclo completo
de tempo. Seguindo essa lógica, as Setenta Semanas
de Daniel representam sete ciclos de tempo, ou seja,
490 anos.

A interpretação simbólica também vê as Setenta


Semanas de Daniel como uma profecia que se
concentra nos eventos espirituais e não nos eventos
históricos. De acordo com essa interpretação, a
profecia não se refere a eventos específicos da
história, mas sim a eventos espirituais que ocorrerão
ao longo da história. Por exemplo, em vez de ver a
profecia como uma referência ao reinado de
Artaxerxes I ou ao tempo de Jesus Cristo, a
interpretação simbólica vê a profecia como uma
referência a eventos espirituais, como a redenção da
humanidade e a derrota final do mal.

Uma das chaves para entender a interpretação


simbólica das Setenta Semanas de Daniel é entender
os símbolos que aparecem na profecia. De acordo
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com essa interpretação, os símbolos na profecia


representam eventos espirituais e não eventos
históricos. Por exemplo, o príncipe que virá e destruirá
Jerusalém não é visto como um governante histórico,
mas como uma força espiritual que trará destruição e
desolação à humanidade.

Outro aspecto importante da interpretação simbólica


das Setenta Semanas de Daniel é entender o papel
de Jesus Cristo na profecia. De acordo com a
interpretação simbólica, Jesus Cristo é visto como o
cumprimento final da profecia. Ele é visto como o
Messias que fará um acordo com muitos e será morto
no meio da semana. A interpretação simbólica
também vê a morte de Jesus Cristo como o evento
que marca o início da última semana da profecia,
que ainda está em andamento.

Alguns estudiosos que defendem a interpretação


simbólica também argumentam que a profecia não
se aplica apenas a Israel e à igreja cristã, mas tem um
significado mais amplo para a humanidade como um
todo. Eles veem as Setenta Semanas de Daniel como
uma representação simbólica do plano de Deus para
a redenção da humanidade, desde a queda de
Adão até a segunda vinda de Cristo.

Essa interpretação simbólica enfatiza a importância


da salvação e da redenção em Cristo, e acredita que
a profecia de Daniel não deve ser vista apenas como
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uma previsão histórica, mas como uma mensagem


profética para todas as pessoas em todos os tempos.
As Setenta Semanas de Daniel é uma profecia
intrigante e complexa que tem sido objeto de muita
interpretação e discussão ao longo dos séculos. As
interpretações historicista, dispensacionalista,
preterista e simbólica apresentam diferentes
abordagens para entender a profecia.

A interpretação historicista enfoca a


correspondência entre os eventos históricos e a
profecia de Daniel, enquanto a dispensacionalista
enfoca a distinção entre a igreja e Israel e a
escatologia futurista. A interpretação preterista, por
outro lado, vê a profecia como já cumprida na
história antiga, enquanto a interpretação simbólica
enfatiza o significado espiritual da profecia.

Cada interpretação tem seus pontos fortes e fracos, e


é importante lembrar que todas são baseadas em
interpretações subjetivas da profecia. No entanto,
independentemente da interpretação escolhida, as
Setenta Semanas de Daniel oferecem uma
mensagem de esperança e salvação em Cristo, e
uma visão do plano de Deus para a redenção da
humanidade.

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0s 7 selos

O
livro do Apocalipse é um dos textos mais
fascinantes e enigmáticos da Bíblia. Escrito
por João, um dos discípulos de Jesus, em torno
do ano 90 d.C., o livro é uma visão profética de
eventos futuros que culminam no fim dos tempos e na
segunda vinda de Cristo. Uma das principais seções
do livro é o conjunto de sete selos, que é descrito no
capítulo 6 e continua até o capítulo 8. Os sete selos
representam eventos que acontecerão durante a
Grande Tribulação, um período de intensa
dificuldade e sofrimento que ocorrerá antes do
retorno de Cristo.

Os sete selos são uma série de eventos que são


descritos no livro do Apocalipse. Cada selo é aberto
por Jesus Cristo e revela um evento específico que
ocorrerá durante a Grande Tribulação. Os sete selos
são descritos em detalhes nos capítulos 6 e 8 do livro
do Apocalipse. A seguir, veremos cada um dos sete
selos e o que eles representam.

Primeiro Selo:
O Cavalo Branco:
O primeiro selo é representado por um cavalo
branco. Quando o selo é aberto, o cavalo sai, e o seu

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cavaleiro é dado uma coroa e um arco. Ele sai


vitorioso, determinado a conquistar. Esse cavaleiro é
comumente interpretado como representando o
anticristo ou um falso messias. Ele virá com uma
mensagem de paz e prosperidade, mas na verdade,
ele enganará o povo e trará destruição.

A interpretação alternativa do primeiro selo é que o


cavaleiro representa a conquista pacífica e a
propagação do evangelho de Jesus Cristo. O cavalo
branco simboliza a pureza e a justiça, enquanto a
coroa e o arco representam a vitória e a realeza de
Cristo. Nessa interpretação, o cavaleiro é uma figura
messiânica que traz a paz e a salvação para o
mundo, em vez de enganar e destruir as pessoas. Essa
visão é comumente associada ao início da igreja
cristã e à expansão do cristianismo em todo o mundo.

Segundo Selo:
O Cavalo Vermelho - O segundo selo é representado
por um cavalo vermelho. Quando o selo é aberto, o
cavalo sai, e o seu cavaleiro é dado uma grande
espada. Ele sai para tirar a paz da terra. Esse cavaleiro
é comumente interpretado como representando a
guerra e a violência. Ele trará conflitos e
derramamento de sangue na terra.

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Uma interpretação alternativa para o segundo selo é


que o cavaleiro e o cavalo vermelho representam as
perseguições religiosas e a opressão dos crentes. A
grande espada simboliza o poder e a autoridade dos
opressores sobre os oprimidos. Nessa interpretação, o
cavaleiro representa o anticristo ou um poder tirânico
que busca eliminar a religião verdadeira e a
liberdade de crença. Essa interpretação é
comumente associada às épocas de perseguição
religiosa ao longo da história, como a perseguição
aos cristãos no Império Romano ou aos protestantes
durante a Inquisição.

Terceiro Selo:
O Cavalo Preto:
O terceiro selo é representado por um cavalo preto.
Quando o selo é aberto, o cavalo sai, e o seu
cavaleiro segura uma balança na mão. Esse
cavaleiro é comumente interpretado como
representando a fome e a escassez. Ele trará fome e
privação para a terra.

Uma interpretação alternativa para o terceiro selo é


que o cavaleiro e o cavalo preto representam a
justiça e a equidade. A balança simboliza a justiça e
a imparcialidade, e o cavaleiro é aquele que procura
estabelecer a justiça e a igualdade na terra. Nessa
interpretação, o cavaleiro não traz fome e privação,

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mas sim a justiça e a correção dos desequilíbrios


econômicos e sociais. Essa interpretação é
comumente associada a períodos de reforma social
e justiça, onde líderes lutam para corrigir injustiças e
desigualdades econômicas e sociais.

Quarto Selo:
O Cavalo Amarelo:
O quarto selo é representado por um cavalo amarelo.
Quando o selo é aberto, o cavalo sai, e o seu
cavaleiro é dado o nome de Morte, e o inferno o
seguia. Esse cavaleiro é comumente interpretado
como representando a morte e a destruição. Ele trará
pestilência, fome e morte para a terra.

Uma interpretação alternativa para o quarto selo é


que o cavaleiro e o cavalo amarelo representam a
transformação e a renovação. A cor amarela é
frequentemente associada ao sol nascente, que
simboliza o renascimento e a esperança. Nessa
interpretação, o cavaleiro não representa a morte e
a destruição, mas sim a mudança e a transformação
necessárias para o crescimento e o progresso. A
presença do inferno pode simbolizar a necessidade
de enfrentar os nossos medos e desafios para
alcançar a renovação e a transformação. Essa
interpretação é comumente associada a períodos de
mudança e transição, onde é preciso superar

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obstáculos e dificuldades para alcançar o


crescimento e a renovação pessoal.

Quinto Selo:
As Almas dos Mártires:
O quinto selo é descrito em Apocalipse 6:9-11.
Quando o selo é aberto, a visão muda para debaixo
do altar do céu. Lá, as almas daqueles que foram
mortos por causa da Palavra de Deus e do
testemunho que mantiveram clamavam por justiça.
Eles foram informados de que devam esperar um
pouco mais, até que o número de seus companheiros
de serviço e irmãos que também seriam mortos fosse
cumprido.

Esse selo tem sido interpretado de diversas formas


pelos estudiosos do Apocalipse. Para alguns, a cena
das almas debaixo do altar se refere àqueles que
morreram por causa da fé em Cristo, enquanto que
outros acreditam que a referência é a pessoas que
morreram por causa da Palavra de Deus em geral.

Independentemente disso, a ideia é que essas almas


clamam por justiça e pela vingança divina contra
seus perseguidores. Algumas interpretações sugerem
que essa cena pode ser vista como uma visão da
Igreja Triunfante no céu, que está aguardando a
vindicação final de Deus.

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O sexto selo:
É descrito em Apocalipse 6:12-17.
Quando o selo é aberto, há um grande terremoto, o
sol fica escuro, a lua fica vermelha como sangue e as
estrelas caem do céu. Além disso, as montanhas e
ilhas são movidas de seus lugares, e os reis da terra, os
grandes homens, os ricos e os poderosos se
escondem em cavernas e pedras das montanhas,
clamando por proteção contra a ira do Cordeiro.

Este selo tem sido interpretado de várias maneiras


pelos estudiosos. Alguns veem isso como uma
descrição da destruição do mundo físico, enquanto
outros acreditam que se trata de uma descrição
simbólica do colapso das instituições humanas e da
ordem social.

A descrição da lua ficando vermelha como sangue é


frequentemente associada com eventos
apocalípticos, e a ideia de que as pessoas se
escondam nas cavernas sugere um grande medo e
desespero diante da ira divina. Alguns sugerem que
este selo pode ser visto como uma descrição de
eventos históricos que já ocorreram, como o colapso
do Império Romano, ou como uma descrição do fim
do mundo.

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O sétimo selo:
é descrito em Apocalipse 8:1-6. Quando o sétimo selo
é aberto, há um silêncio no céu por cerca de meia
hora. Em seguida, sete anjos recebem sete trombetas
para tocar. O silêncio no céu é frequentemente
interpretado como um momento de preparação e
reflexão antes da próxima série de julgamentos.

As trombetas que são tocadas após o silêncio no céu


são descritas em Apocalipse 8:7-12, Apocalipse 9:1-12
e Apocalipse 9:13-21. Cada trombeta representa um
julgamento específico que é lançado sobre a terra.
Os julgamentos incluem coisas como granizo e fogo
misturados com sangue, uma estrela que cai do céu
e abre um abismo do qual saem gafanhotos
demoníacos, e um exército de cavaleiros monstruosos
que matam um terço da humanidade.

A interpretação desses julgamentos também varia


amplamente entre os estudiosos do Apocalipse.
Alguns veem as trombetas como representando
julgamentos históricos que ocorreram ao longo da
história, enquanto outros acreditam que elas
representam eventos futuros que ainda não
aconteceram. A interpretação pré-milenarista, por
exemplo, vê as trombetas como representando
eventos que ocorrerão durante a Tribulação,
enquanto a interpretação amilenarista vê as
trombetas como representando eventos que já

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ocorreram e continuarão a ocorrer até a Segunda


Vinda de Cristo.

Em geral, os sete selos no livro do Apocalipse


representam uma visão simbólica da história da igreja
e do mundo. Eles mostram os julgamentos de Deus
sobre a terra, a proteção divina dos fiéis e o triunfo
final de Cristo sobre o mal. A interpretação desses
selos varia de acordo com a teologia e a perspectiva
do estudioso, mas todos concordam que a
mensagem final é de esperança e confiança na
vitória de Cristo.

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As 7 taças

AS
sete taças são descritas no capítulo 16 do
livro do Apocalipse e representam as
últimas pragas ou julgamentos divinos que
Deus envia sobre o mundo antes da sua renovação
final. Abaixo estão as descrições de cada uma das
taças e as interpretações comuns associadas a elas:

Primeira taça:
Feridas dolorosas - Quando a primeira taça é
derramada, feridas dolorosas e malignas aparecem
nos que têm a marca da besta e adoram sua
imagem. Essa praga é interpretada como um
julgamento contra aqueles que se afastaram de Deus
e adotaram valores mundanos, simbolizados pela
marca da besta. Também é visto como um aviso para
aqueles que continuam a adorar ídolos e se afastam
da verdadeira fé em Deus.

Segunda taça:
O mar se transforma em sangue - Quando a segunda
taça é derramada, o mar se transforma em sangue e
todos os seres vivos no mar morrem. Essa praga é
interpretada como um julgamento contra aqueles
que abusam dos recursos naturais e causam danos
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irreparáveis ao meio ambiente. Também pode ser


visto como um aviso para aqueles que valorizam mais
a riqueza material do que a vida e os valores
espirituais.

Terceira taça:
Rios e fontes se transformam em sangue - Quando a
terceira taça é derramada, rios e fontes se
transformam em sangue. Essa praga é interpretada
como um julgamento contra aqueles que causam
injustiças e violência, simbolizados pelo
derramamento de sangue. Também pode ser visto
como um aviso para aqueles que se aproveitam dos
outros e negam a igualdade e a justiça para todos.

Quarta taça:
O sol queima as pessoas - Quando a quarta taça é
derramada, o sol queima as pessoas com grande
calor e dor. Essa praga é interpretada como um
julgamento contra aqueles que adoram o sol e a
natureza como deuses em si mesmos, negando a
Deus como o criador e o salvador. Também pode ser
visto como um aviso para aqueles que valorizam a
beleza e o prazer físico mais do que o valor espiritual
e moral.

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Quinta taça:
Trevas e dor - Quando a quinta taça é derramada,
trevas e dor cobrem aqueles que têm a marca da
besta e adoram sua imagem. Essa praga é
interpretada como um julgamento contra aqueles
que se afastaram de Deus e se tornaram cegos para
a verdadeira beleza e valor do mundo. Também
pode ser visto como um aviso para aqueles que
ignoram a luz da verdade e se entregam à ignorância
e ao engano.

Sexta taça:
Seca e terremoto - Quando a sexta taça é
derramada, ocorre um grande terremoto e uma
grande seca, que afetam todo o mundo. Essa praga
é interpretada como um julgamento contra aqueles
que se opõem a Deus e seus mandamentos e que
buscam destruir a ordem natural do mundo. Também
pode ser visto como um aviso para aqueles que
valorizam o poder e
a riqueza acima de tudo, em detrimento da justiça e
da proteção do meio ambiente. A seca e o terremoto
são vistos como uma consequência do pecado
humano e da falta de cuidado com o planeta. Alguns
também interpretam essa praga como uma
referência ao fim dos tempos, quando a terra passará
por uma grande agitação antes do retorno de Jesus
Cristo. Em resumo, a sexta taça é uma manifestação

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da ira divina contra a injustiça, a ganância e a


destruição da criação de Deus.

A sétima taça:
É descrita em Apocalipse 16:17-21 e representa o
último julgamento divino sobre a terra. Quando a
taça é derramada, ocorrem relâmpagos, trovões e
um grande terremoto que abala toda a terra. Além
disso, grandes pedras de granizo caem do céu, com
um peso de cerca de 45 quilos cada uma.
A sétima taça é interpretada como a consumação
final da ira divina contra a humanidade pecadora e
injusta. É uma expressão da justiça divina e do
julgamento final sobre aqueles que se opõem a Deus
e rejeitam seus mandamentos. Alguns interpretam
essa praga como uma alusão ao fim do mundo e ao
retorno de Cristo, que virá para julgar os vivos e os
mortos. Outros veem a sétima taça como um convite
à conversão e ao arrependimento antes que seja
tarde demais. Em resumo, a sétima taça é um
chamado à responsabilidade diante de Deus e um
lembrete de que cada um de nós será julgado de
acordo com suas ações nesta vida.

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As 7 trombetas

A
primeira trombeta é uma das sete trombetas
do Apocalipse e é descrita no capítulo 8,
versículos 6 a 7. Essa trombeta é
acompanhada pela destruição de um terço da
vegetação da terra. É dito que o primeiro anjo tocou
a trombeta, e uma grande chuva de granizo e fogo
misturados com sangue caiu do céu. A trombeta é
interpretada como um sinal de julgamento divino,
que trará destruição e caos para a terra.

A descrição da trombeta pode ser vista como um


simbolismo da ira divina e do julgamento que virá
sobre aqueles que se recusam a seguir os
mandamentos de Deus. A chuva de pedras e fogo é
vista como um castigo pela impiedade e
desobediência, enquanto o sangue pode ser
interpretado como um símbolo da culpa e do
pecado da humanidade.

Algumas interpretações históricas sugerem que a


primeira trombeta se refere a eventos específicos da
história, como a queda do Império Romano ou a
erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. Alguns
estudiosos interpretam a chuva de granizo como uma
referência a tempestades de granizo, que podem ter
sido comuns na região da Palestina na época.

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Outras interpretações veem a primeira trombeta


como um sinal do fim dos tempos e do retorno
iminente de Cristo. Essas interpretações se baseiam
em passagens bíblicas que falam de desastres
naturais e eventos catastróficos que ocorrerão antes
do fim do mundo. Nesse sentido, a primeira trombeta
seria um aviso para as pessoas se arrependerem de
seus pecados e se prepararem para o julgamento
final.

A primeira trombeta
A interpretação da primeira trombeta pode variar de
acordo com as crenças e tradições religiosas de
cada grupo. Algumas denominações cristãs veem as
trombetas como um evento literal que ainda vai
ocorrer, enquanto outras interpretam esses símbolos
de forma mais simbólica e metafórica. Em geral, as
sete trombetas são vistas como um sinal da ira divina
e do julgamento final que virá sobre a terra.

A segunda trombeta
Como as outras trombetas, é descrita em detalhes em
Apocalipse 8:8-9: "O segundo anjo tocou a sua
trombeta, e como que uma grande montanha
ardendo em fogo foi lançada ao mar; e a terça parte
do mar se tornou em sangue, e morreu a terça parte

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das criaturas que tinham vida no mar, e foi destruída


a terça parte dos navios".

A imagem de uma grande montanha em chamas


sendo lançada ao mar é uma imagem bastante
poderosa e simbólica, e a interpretação dessa
trombeta varia entre os estudiosos e teólogos. Alguns
acreditam que ela se refere a uma grande batalha
naval, enquanto outros veem isso como uma
representação do julgamento de Deus contra um
império ou nação em particular. Alguns intérpretes
veem essa trombeta como uma referência ao
Império Otomano, que causou muita destruição
durante a Idade Média.

Na Bíblia, a água é frequentemente associada à vida,


e o mar é visto como um símbolo de poder e
influência. A destruição da terça parte do mar e das
criaturas que vivem nele representa a interrupção da
ordem natural das coisas e a devastação que a
guerra traz para o mundo. A terceira parte dos navios
também é destruída, mostrando que a guerra tem um
impacto econômico e comercial significativo.

Alguns estudiosos veem essa trombeta como uma


previsão simbólica de guerras futuras, e outros
acreditam que ela representa eventos históricos que
já ocorreram, como as guerras do Império Otomano.
Independentemente da interpretação, a segunda
trombeta serve como um lembrete do poder
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destrutivo da guerra e do impacto que ela tem na


vida das pessoas. A imagem da montanha em
chamas e do mar se transformando em sangue é um
lembrete poderoso de que as ações humanas têm
consequências e que a paz é preciosa e deve ser
protegida.

A terceira trombeta
É uma das sete trombetas descritas no livro do
Apocalipse. Ela é descrita como uma grande estrela,
chamada "Absinto", que cai sobre os rios e as fontes
de água da terra, tornando-as amargas e não
potáveis.

Essa trombeta é frequentemente interpretada como


um sinal de julgamento de Deus contra aqueles que
se desviam da verdade e seguem falsas doutrinas. A
estrela pode ser vista como um símbolo de um líder
religioso ou político que leva muitos astray. Alguns
intérpretes acreditam que essa trombeta se refere à
Reforma Protestante e à rejeição das doutrinas da
Igreja Católica.

A estrela "Absinto" é uma referência à erva de mesmo


nome, que tem um sabor amargo e pode ser
venenosa em grandes quantidades. Essa amargura
simboliza a amargura que os pecados dos homens
trazem para a terra e para a vida das pessoas. A água

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é um símbolo da vida e, quando é tornada amarga e


não potável, representa a destruição da vida.

A interpretação dessa trombeta varia entre os


estudiosos do Apocalipse. Alguns acreditam que a
estrela "Absinto" pode ser uma referência ao anjo
caído conhecido como "Apolo", que era adorado
como um deus pelos pagãos e que é
frequentemente associado ao sol e às estrelas. Outros
acreditam que essa estrela pode ser uma referência
a um líder político ou militar que causa a destruição.

A terceira trombeta também pode ser vista como


uma referência à separação entre os verdadeiros
crentes e aqueles que seguem falsas doutrinas.
Aqueles que bebem a água amarga são aqueles que
se desviam da verdade e seguem falsos líderes e
doutrinas, enquanto aqueles que se recusam a beber
dessa água são aqueles que permanecem fiéis à
verdade e seguem a vontade de Deus.

Em resumo, a terceira trombeta é uma das sete


trombetas descritas no livro do Apocalipse e é
interpretada como um sinal de julgamento de Deus
contra aqueles que se desviam da verdade e seguem
falsas doutrinas. A estrela "Absinto" representa um líder
religioso ou político que leva muitos astray, e a água
amarga simboliza a destruição da vida e a amargura
que os pecados dos homens trazem para a terra. A
interpretação dessa trombeta varia entre os
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estudiosos do Apocalipse, mas todos concordam que


ela representa um julgamento divino.

A quarta trombeta
É uma das sete trombetas descritas no livro do
Apocalipse, no capítulo 8, versículos 12 e 13. Ela é
descrita como um grande eclipse do sol, da lua e das
estrelas, que escurece um terço do dia e da noite.
Essa trombeta é frequentemente interpretada como
um sinal de julgamento de Deus contra aqueles que
rejeitam a luz da verdade e seguem a escuridão do
pecado.

O eclipse mencionado na quarta trombeta pode ser


interpretado de diversas formas. Alguns acreditam
que seja uma referência a um evento astronômico
real, como um eclipse solar ou lunar. Outros
entendem o eclipse como uma metáfora,
representando a escuridão espiritual que cobre a
terra quando os homens se afastam de Deus e da
verdade.

A interpretação do eclipse como uma metáfora é


sustentada pela conexão entre a quarta trombeta e
outras passagens do livro do Apocalipse que falam
sobre a luz e a escuridão. Por exemplo, em
Apocalipse 21:23, é descrito o novo céu e a nova
terra, que serão iluminados pela glória de Deus, e não

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mais precisarão de sol nem de lua para brilhar. Já em


Apocalipse 22:5, é dito que "não haverá mais noite; e
não necessitarão de luz de candeia, nem da luz do
sol, porque o Senhor Deus os iluminará".
Outra interpretação da quarta trombeta é que ela
representa eventos históricos. Alguns intérpretes
acreditam que essa trombeta se refere à queda do
Império Romano ou à disseminação do Islã. Durante
a queda do Império Romano, a escuridão foi um
tema recorrente nas obras literárias da época. Alguns
escritores afirmaram que a escuridão representava a
ira de Deus contra os pecados dos homens.

A conexão com a disseminação do Islã se dá pelo


fato de que essa religião se espalhou durante o
período em que o Império Romano estava em
declínio. Os muçulmanos acreditam que o eclipse é
um sinal do fim dos tempos, e a quarta trombeta
pode ser interpretada como uma confirmação dessa
crença.

Em resumo, a quarta trombeta é um sinal de


julgamento divino contra aqueles que se afastam da
verdade e seguem a escuridão do pecado. Essa
trombeta pode ser interpretada como um evento
astronômico real ou como uma metáfora para a
escuridão espiritual. Também pode ser vista como
uma referência a eventos históricos, como a queda
do Império Romano ou a disseminação do Islã.

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A quinta trombeta
É uma das mais enigmáticas entre as sete trombetas
mencionadas no livro de Apocalipse. Ela é descrita
como a abertura de um poço sem fundo, que libera
uma nuvem de gafanhotos sobre a terra. Esses
gafanhotos são descritos como tendo rostos
humanos, cabelos de mulheres e caudas de
escorpiões. Eles são ordenados a não causar danos
às plantas, mas apenas aos homens que não têm o
selo de Deus na testa. Aqueles que são atingidos
pelos gafanhotos experimentam uma dor intensa,
mas não são mortos.

Essa trombeta é frequentemente interpretada como


um sinal de julgamento de Deus contra aqueles que
são enganados por falsas doutrinas e que adoram
ídolos. Os gafanhotos podem ser vistos como símbolos
de falsos profetas e líderes religiosos que levam as
pessoas ao erro. Alguns intérpretes acreditam que
essa trombeta se refere ao surgimento de seitas e
movimentos religiosos que surgiram durante a história
e que levaram muitos a seguir falsas doutrinas.

O poço sem fundo, do qual os gafanhotos saem,


pode ser interpretado como um símbolo do abismo
do mal e da escuridão espiritual que se encontra no
coração do homem. A nuvem de gafanhotos que sai
do poço é interpretada como uma metáfora para as
ideologias enganosas que se espalham rapidamente

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e afetam muitas pessoas. A descrição dos


gafanhotos, com seus rostos humanos e caudas de
escorpiões, pode ser vista como uma representação
dos perigos ocultos que espreitam nas doutrinas
falsas.

Alguns estudiosos acreditam que essa trombeta se


refere a eventos históricos específicos, como a
invasão dos hunos liderados por Átila, no século V.
Átila é frequentemente descrito como um "flagelo de
Deus", que devastou vastas áreas da Europa e causou
a morte de milhares de pessoas. Outros intérpretes
veem essa trombeta como uma referência ao
surgimento do Islã, que se espalhou rapidamente por
grande parte do mundo, levando muitos a seguir uma
religião diferente daquela que eles haviam
professado anteriormente.

Em resumo, a quinta trombeta pode ser interpretada


como um sinal de alerta para as pessoas a não
seguirem falsas doutrinas e líderes religiosos
enganosos. Ela também pode ser vista como uma
advertência para aqueles que adoram ídolos e se
afastam da verdade de Deus. A imagem dos
gafanhotos que saem do poço sem fundo pode ser
vista como uma representação dos perigos ocultos
que estão presentes nas doutrinas falsas e que podem
levar as pessoas ao erro.

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A sexta trombeta
É descrita em Apocalipse 9:13-21. Ela é anunciada por
um anjo e traz consigo a libertação de quatro anjos
que estavam presos no rio Eufrates. Esses anjos são
descritos como tendo o poder de comandar um
exército de cavaleiros, que montam cavalos que
soltam fogo, fumaça e enxofre pela boca.

Essa trombeta é frequentemente interpretada como


um sinal de julgamento de Deus contra aqueles que
praticam a idolatria e a injustiça. Os cavaleiros
podem ser vistos como uma representação dos
exércitos inimigos que virão contra o povo de Deus no
fim dos tempos. Alguns intérpretes acreditam que
essa trombeta se refere a eventos históricos, como a
invasão dos Hunos ou a ascensão do Império Islâmico.
Outra interpretação dessa trombeta é que os quatro
anjos representam os quatro impérios mundiais
mencionados na profecia de Daniel - Babilônia,
Medo-Pérsia, Grécia e Roma. A libertação desses
anjos pode ser vista como um sinal de que o fim dos
tempos está próximo e que o último império,
representado por Roma, está prestes a cair.

A descrição dos cavalos que soltam fogo, fumaça e


enxofre pela boca pode ser vista como uma
representação simbólica da destruição e da morte
que virão com a guerra e a batalha final. Alguns
intérpretes acreditam que essa descrição é uma

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referência às armas modernas, como tanques e


aviões de guerra, que soltam fogo e fumaça quando
disparados.
A sexta trombeta também menciona a morte de um
terço da humanidade, causada pelos cavalos e
pelos cavaleiros. Alguns intérpretes acreditam que
essa morte é uma consequência da guerra e da
destruição que virão com o fim dos tempos. Outros
veem isso como um sinal de julgamento divino contra
aqueles que se afastaram de Deus e se voltaram para
a idolatria e a injustiça.

Em resumo, a sexta trombeta é vista como um sinal de


julgamento divino e um aviso de que o fim dos tempos
está próximo. Ela é frequentemente interpretada
como uma referência à guerra e à destruição que
virão com o último império mundial antes da volta de
Cristo.

A sétima trombeta
É descrita em Apocalipse 11:15-19 como a última
trombeta, que anuncia o fim da tribulação e a vitória
final de Deus sobre as forças do mal. Ela é vista como
uma confirmação da soberania e do poder de Deus,
e é acompanhada por vários sinais e eventos que
indicam o início do julgamento final e da ressurreição
dos mortos.

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A passagem começa com a afirmação de que "o


reino do mundo se tornou o reino do nosso Senhor e
do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre"
(Apocalipse 11:15). Isso é seguido pela adoração e
ação de graças dos 24 anciãos e dos seres viventes
diante de Deus, que é visto sentado em seu trono no
céu.

Em seguida, há uma descrição da abertura do


templo de Deus no céu, que contém a arca da
aliança. Isso pode ser visto como um sinal de que o
acesso a Deus e sua presença é agora aberto a todos
os que o buscam sinceramente.

Então, há relatos de vários eventos, como trovões,


relâmpagos e terremotos, que indicam o início do
julgamento final. Esses eventos são seguidos por uma
descrição do julgamento dos mortos, que são
recompensados de acordo com suas obras. Os justos
são recompensados com a vida eterna no céu,
enquanto os ímpios são condenados ao lago de fogo
e enxofre.

Por fim, a passagem termina com uma cena de


louvor e adoração a Deus, onde todos os seres
celestiais se juntam para proclamar a grandeza de
Deus e sua vitória final sobre o mal.

A sétima trombeta é vista como um sinal de


esperança e vitória para os cristãos, que aguardam
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ansiosamente o retorno de Cristo e a restauração


completa do reino de Deus. É também um lembrete
para os ímpios de que o julgamento final está próximo
e que é importante arrepender-se e buscar a
salvação enquanto há tempo.

As interpretações da sétima trombeta variam entre os


estudiosos e as denominações cristãs. Alguns veem a
sétima trombeta como um evento que já ocorreu na
história, como a queda de Jerusalém em 70 d.C. ou a
queda do Império Romano. Outros interpretam a
sétima trombeta como um evento futuro que ainda
está por acontecer, que marca o fim da história
humana e o retorno de Cristo à terra.

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Nova Jerusalém

C
om base no livro de Apocalipse, a Nova
Jerusalém é apresentada como uma cidade
celestial que desce do céu e que será a
morada dos santos após o julgamento final. Essa
cidade é descrita em detalhes, e a sua beleza é
descrita como indescritível. O livro de Apocalipse
apresenta muitas visões sobre a Nova Jerusalém, e
essas visões são apresentadas de forma simbólica,
utilizando imagens para descrever a cidade celestial.

A primeira visão sobre a Nova Jerusalém é


apresentada em Apocalipse 21:2-4: "Vi a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte
de Deus, preparada como noiva adornada para o
seu esposo. Então ouvi uma grande voz vinda do
trono e que dizia: "Aqui, de fato, está o tabernáculo
de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles
serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e
será o seu Deus. Ele enxugará toda lágrima dos seus
olhos, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem
choro, nem dor, porque as coisas antigas já
passaram".

Nessa visão, a Nova Jerusalém é apresentada como


uma cidade santa, preparada por Deus como uma
noiva adornada para o seu esposo. Essa cidade é

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vista como a morada de Deus com os homens, onde


Deus habitará com eles e será o seu Deus. A cidade
também é apresentada como um lugar onde não
haverá mais dor, tristeza ou morte, pois todas as coisas
antigas já passaram.

Em Apocalipse 21:9-11, uma outra visão da Nova


Jerusalém é apresentada: "Então um dos sete anjos
que tinham as sete taças cheias das últimas sete
pragas aproximou-se de mim e disse: "Venha, eu lhe
mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro". E ele me
transportou em espírito a uma grande e elevada
montanha, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém,
que descia do céu da parte de Deus, resplandecente
como um grande diamante, com a sua luz própria,
como uma pedra preciosíssima, como cristal de
jaspe."

Nessa visão, a Nova Jerusalém é apresentada como


uma cidade resplandecente, com luz própria,
semelhante a um grande diamante. A cidade é vista
como algo precioso e valioso, como cristal de jaspe.

A descrição da Nova Jerusalém continua em


Apocalipse 21:12-14: "Tinha um grande e alto muro
com doze portas, e junto às portas doze anjos, e nas
portas nomes inscritos, que são os nomes das doze
tribos dos filhos de Israel. Havia três portas de cada
lado: ao leste, ao norte, ao sul e ao oeste. O muro da

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cidade tinha doze fundamentos, e sobre eles os doze


nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
Nessa visão, a Nova Jerusalém é descrita como tendo
um grande e alto muro com doze portas, cada uma
com o nome de uma das doze tribos de Israel inscrita.

A cidade tem doze fundamentos, cada um com o


nome de um dos doze apóstolos do Cordeiro
(Apocalipse 21:14). O anjo que falou com João
mostrou-lhe a cidade santa descendo do céu,
resplandecente da glória de Deus, com o brilho
semelhante ao de uma pedra preciosíssima, como se
fosse uma jaspe cristalina (Apocalipse 21:10-11).

A cidade era quadrangular, medindo 12.000 estádios


(cerca de 2.200 km) em comprimento, largura e altura
(Apocalipse 21:16). O anjo mediu o muro e
encontrou-o com 144 côvados (cerca de 65 metros)
de altura, de acordo com a medida humana que o
anjo estava usando (Apocalipse 21:17).

As portas da cidade não se fecham durante o dia,


pois não há noite na cidade, e não há necessidade
de luz artificial, já que a glória de Deus e do Cordeiro
iluminam a cidade (Apocalipse 21:2325). Os reis da
terra trarão sua glória e honra para a cidade santa
(Apocalipse 21:24).

A Nova Jerusalém também é descrita como um lugar


onde não há mais morte, luto, choro ou dor, pois as
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coisas antigas passaram e tudo se tornou novo


(Apocalipse 21:4-5). A água da vida flui do trono de
Deus e do Cordeiro, e a árvore da vida cresce ao
longo do rio, dando frutos mensalmente com folhas
que curam as nações (Apocalipse 22:1-2).

Deus habita na cidade com seu povo, e eles serão


seus filhos e filhas. Ele enxugará todas as lágrimas dos
seus olhos, e não haverá mais morte, pranto, luto ou
dor (Apocalipse 21:3-4). Aqueles que vencerem
herdaram todas as coisas, e Deus será seu Deus e eles
serão seus filhos (Apocalipse 21:7).

A Nova Jerusalém é um símbolo de esperança e


salvação para todos os crentes em Jesus Cristo.
Representa a promessa de uma vida eterna com
Deus, livre de todas as dores e sofrimentos deste
mundo. É uma imagem da redenção final que
aguarda aqueles que permanecem fiéis a Cristo até
o fim.

A Bíblia oferece muitas visões e descrições do céu e


do fim dos tempos, mas todas apontam para a
esperança e a salvação em Jesus Cristo. As imagens
são simbólicas e às vezes difíceis de entender, mas a
mensagem central é clara: Deus tem um plano para
o universo e todos os que confiam nele terão uma
vida eterna em sua presença.

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A Nova Jerusalém é um símbolo poderoso dessa


promessa, um lugar de glória e paz onde Deus habita
com seu povo. Embora seja impossível descrever
totalmente em palavras, a visão oferece uma visão
inspiradora do que está por vir para aqueles que
permanecem fiéis a Cristo.

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Inferno

O
inferno é um tema que sempre intrigou as
pessoas e tem sido amplamente abordado
ao longo da história. Na Bíblia, o inferno é
descrito como um lugar de punição eterna para os
ímpios e para aqueles que rejeitam a Deus e suas leis.

O conceito do inferno na Bíblia é apresentado de


várias maneiras, incluindo fogo eterno, trevas
exteriores, tormento e separação de Deus. As
Escrituras também falam sobre um anjo caído
chamado Satanás, que é frequentemente associado
com o inferno. De acordo com a Bíblia, o inferno é o
lugar para onde Satanás e seus anjos rebeldes serão
lançados no final dos tempos.

O inferno é mencionado várias vezes no Novo e no


Antigo Testamento. No Antigo Testamento, o inferno é
referido como "Sheol" ou "Hades", que é descrito
como um lugar de sombra e escuridão onde as almas
dos mortos vão para descansar. Em Ezequiel 32:27,
por exemplo, é dito: "Eles não descem para o Sheol
com seus guerreiros, os despojos que carregam não
vão com eles para o Sheol".

No Novo Testamento, a palavra grega usada para


descrever o inferno é "Gehenna". Essa palavra era

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usada para se referir a um vale localizado fora dos


muros de Jerusalém, que havia sido usado como um
local de sacrifício humano pelos cananeus. Esse vale
ficou conhecido como um lugar amaldiçoado e é
usado nas Escrituras como uma metáfora para o
inferno.

Entre os versículos bíblicos que falam sobre o inferno,


podemos destacar o seguinte:

Mateus 13:41-42: "O Filho do Homem enviará os seus


anjos, e eles tirarão do seu Reino todos os que levam
outros a pecar e todos os que praticam o mal. Eles os
jogarão na fornalha ardente, onde haverá choro e
ranger de dentes".

Mateus 25:41: "Então ele dirá aos que estiverem à sua


esquerda: 'Afastem-se de mim, vocês que são
malditos! Vão para o fogo eterno, preparado para o
Diabo e os seus anjos'".

Marcos 9:43-44: "Se a sua mão o fizer pecar, corte-a.


É melhor você entrar na vida mutilado do que, tendo
duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo nunca se
apaga. E se o seu pé o fizer pecar, corte-o. É melhor
você entrar na vida manco do que, tendo dois pés,
ser lançado no inferno".

Apocalipse 20:14-15: "Então a morte e o Hades foram


lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a
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segunda morte. Todo aquele cujo nome não foi


encontrado no livro da vida foi lançado no lago de
fogo".

termine Esses versículos são apenas alguns exemplos


do que a Bíblia diz sobre o inferno. Eles mostram que
o inferno é um lugar real, onde os ímpios e aqueles
que rejeitam autoridade de Deus passarão a
eternidade em tormento e sofrimento.

No entanto, é importante lembrar que a Bíblia


também ensina que Deus é amor e que Ele não quer
que ninguém pereça, mas que todos venham ao
arrependimento (2 Pedro 3:9). Isso significa que a
salvação é possível para todos aqueles que se
arrependem de seus pecados e colocam sua fé em
Jesus Cristo (João 3:16, Romanos 10:9-10).

Portanto, enquanto o inferno é uma realidade terrível,


há esperança para aqueles que se voltam para Deus
em busca de perdão e salvação. A Bíblia nos
incentiva a escolher a vida em vez da morte
(Deuteronômio 30:19) e a aceitar a oferta de
salvação que Deus nos oferece através de Jesus
Cristo (João 1:12).

Em resumo, a Bíblia ensina que o inferno é um lugar


de tormento e sofrimento eterno reservado para
aqueles que rejeitam a autoridade de Deus e
escolhem seguir seus próprios caminhos. Embora seja
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uma realidade terrível, a salvação é possível para


todos aqueles que se voltam para Deus em busca de
perdão e salvação através de Jesus Cristo. É um
lembrete importante para todos nós de que devemos
tomar cuidado para escolher o caminho certo em
nossas vidas e seguir a vontade de Deus.

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O trono branco

O
julgamento do Trono Branco é um evento
descrito na Bíblia como o julgamento final de
todas as pessoas que já viveram e morreram.
Este julgamento é considerado como a conclusão do
plano de Deus para a humanidade e será realizado
após o fim dos tempos, quando o próprio Jesus Cristo
retornar à terra.
A ideia de um julgamento final é mencionada em
várias passagens bíblicas, incluindo em Apocalipse
20:11-15, que é a passagem mais comumente citada
como referência ao julgamento do Trono Branco.

A passagem diz o seguinte:


"Então vi um grande trono branco e aquele que nele
estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua
presença, e não foi encontrado lugar para eles. Vi
também os mortos, grandes e pequenos, em pé
diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi
aberto, que é o livro da vida. Os mortos foram
julgados de acordo com o que tinham feito,
conforme o que estava registrado nos livros. O mar
entregou os mortos que nele havia, e a morte e o
Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada
um foi julgado de acordo com o que tinha feito.
Então a morte e o Hades foram lançados no lago de
fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se alguém

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não foi encontrado inscrito no livro da vida, foi


lançado no lago de fogo."
De acordo com esta passagem, no julgamento do
Trono Branco, todas as pessoas que já viveram e
morreram serão ressuscitadas e comparecerão
diante de Deus para serem julgadas de acordo com
suas obras. O livro da vida será aberto, que contém
os nomes de todos os que foram salvos pela graça de
Deus através da fé em Jesus Cristo. Qualquer pessoa
cujo nome não estiver escrito no livro da vida será
lançada no lago de fogo, que é o lugar do tormento
eterno.

O julgamento do Trono Branco é frequentemente


visto como o julgamento dos ímpios, ou aqueles que
rejeitaram a salvação oferecida por Deus através de
Jesus Cristo. Mas também é importante notar que este
julgamento é para todas as pessoas, não apenas
para aqueles que são considerados "maus". Como
está escrito em Romanos 3:23, "Porque todos
pecaram e estão destituídos da glória de Deus".

Alguns cristãos interpretam que este julgamento será


dividido em duas partes: a primeira para os salvos,
que serão julgados para receber suas recompensas,
e a segunda para os perdidos, que serão julgados
para receber sua punição.

A ideia de que o julgamento do trono branco será


dividido em duas partes é uma interpretação comum
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entre alguns cristãos. Essa visão sugere que o


julgamento será realizado em duas etapas distintas: a
primeira para os salvos, que serão julgados para
receber suas recompensas, e a segunda para os
perdidos, que serão julgados para receber sua
punição.

A base para essa interpretação é encontrada em


vários trechos bíblicos. Por exemplo, em 1 Coríntios
3:11-15, o apóstolo Paulo fala sobre o julgamento das
obras dos crentes:

"Porque ninguém pode lançar outro fundamento,


além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo,
se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro,
prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a
demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo;
e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o
provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre
o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a
obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas
esse mesmo será salvo, todavia, como que através do
fogo."

Nesse texto, Paulo afirma que as obras dos cristãos


serão testadas pelo fogo no Dia do Senhor. Se suas
obras resistirem ao teste, eles receberão uma
recompensa. Se suas obras não resistirem, eles
sofrerão perda, mas ainda assim serão salvos.
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Outra passagem que sugere a ideia de um


julgamento em duas etapas é encontrada em
Apocalipse 20:4-6, que fala sobre a primeira
ressurreição:

"E vi tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi


dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que
foram degolados por causa do testemunho de Jesus
e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta
nem a sua imagem, e não receberam a marca na
fronte nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo
durante mil anos. Os outros mortos não reviveram até
que se completassem os mil anos. Esta é a primeira
ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que
tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a
segunda morte não tem autoridade; pelo contrário,
serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com
ele durante os mil anos."

Nesta passagem, João descreve os cristãos que


foram mortos por causa de sua fé em Jesus durante a
Grande Tribulação, e que agora ressuscitaram para
reinar com Cristo por mil anos. Esse grupo é
apresentado como "bem-aventurado e santo", e é
declarado que eles não serão afetados pela
segunda morte (que é a morte eterna no lago de
fogo).

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Algumas interpretações sugerem que esses cristãos


fazem parte do primeiro grupo a ser julgado no trono
branco, e que serão recompensados com a vida
eterna e a oportunidade de reinar com Cristo durante
o milênio. Os perdidos, por outro lado, serão
condenados à eterna separação de Deus e sofrerão
no lago de fogo.

De qualquer forma, a Bíblia é clara de que o


julgamento do trono branco será uma ocasião solene
e justa, onde cada indivíduo terá que prestar contas
de suas ações diante de Deus. É uma advertência
séria para aqueles que não são salvos, para que se
arrependam e coloquem sua fé em Jesus Cristo antes
que seja tarde demais.

O julgamento do trono branco é um evento crucial


na teologia cristã, que representa o julgamento final
de todos os ímpios e a condenação eterna daqueles
que rejeitam a salvação oferecida por Deus através
de Jesus Cristo. Embora o conceito de um julgamento
eterno possa ser difícil de compreender, é importante
lembrar que Deus é amoroso, justo e santo, e que a
condenação eterna é uma consequência inevitável
do pecado.

No entanto, Deus também é misericordioso e oferece


a salvação gratuita para todos que creem em Jesus
Cristo como seu Senhor e Salvador. O julgamento do
trono branco é, portanto, uma chamada para todos
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se arrependerem de seus pecados e colocarem sua


fé em Cristo, para que possam ser perdoados e
reconciliados com Deus.

Como cristãos, é importante que compartilhemos


essa mensagem de esperança e salvação com
aqueles que ainda não conhecem a Jesus Cristo
como seu Salvador pessoal, para que possam ter a
oportunidade de escolher a vida eterna em vez da
condenação eterna.

Enquanto a Bíblia é clara sobre a realidade do


julgamento do Trono Branco, há debates sobre
questões específicas, como se todos os que morreram
comparecerão ou apenas aqueles que rejeitaram a
salvação, e se haverá diferentes graus de punição.
Apesar disso, os cristãos acreditam que este
julgamento é uma parte essencial da justiça divina e
que é necessário para cumprir o plano de Deus para
a humanidade.

É importante destacar que a Bíblia nos apresenta o


julgamento do trono branco como uma realidade.
Não se trata de uma alegoria ou uma metáfora, mas
sim de um evento futuro que acontecerá no fim dos
tempos. É uma mensagem séria e solene que nos
lembra da importância de levar a sério o nosso
relacionamento com Deus e com as outras pessoas,
pois um dia todos nós compareceremos diante do
trono de julgamento.
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No entanto, o julgamento do trono branco não é


apenas uma mensagem de advertência. Também é
uma mensagem de esperança e consolo para
aqueles que têm colocado a sua fé em Jesus Cristo
como Salvador e Senhor. Para estes, o julgamento do
trono branco não é um motivo de medo, mas sim de
alegria, pois eles sabem que foram perdoados e
salvos pela graça de Deus. Como escreve o apóstolo
Paulo: "Portanto, agora nenhuma condenação há
para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1).

Em última análise, o julgamento do trono branco nos


lembra da soberania de Deus e do seu amor e justiça
perfeitos. Ele não é um Deus que simplesmente ignora
o pecado e a maldade, mas sim um Deus que traz
justiça e julgamento para aqueles que se rebelam
contra Ele. No entanto, Ele também é um Deus de
misericórdia e graça, que oferece a salvação e o
perdão para todos aqueles que se voltam para Ele
em arrependimento e fé.

Por isso, que possamos viver nossas vidas de acordo


com a vontade de Deus e procurar amar ao nosso
próximo como a nós mesmos. Que possamos
confessar nossos pecados e aceitar a salvação
oferecida por Jesus Cristo. E que possamos olhar com
confiança para o futuro, sabendo que um dia
compareceremos diante do trono branco, mas
confiando na graça e misericórdia de Deus para nos
perdoar e nos salvar.
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A mulher de Apocalipse 12

A
mulher de Apocalipse 12 é um dos mais
intrigantes e simbólicos personagens
encontrados no livro bíblico do Apocalipse. Ela
é descrita em detalhes no capítulo 12, versículos 1 a
17. A figura da mulher é apresentada em uma série
de visões e símbolos que revelam aspectos
importantes da história da redenção e da luta entre o
bem e o mal.

A visão começa com uma descrição da mulher


como uma figura celestial, vestida de sol, com a lua
debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas
na cabeça. Essa imagem é uma referência ao livro
de Gênesis, que fala de José e sua visão de sua
família como o sol, a lua e as estrelas (Gênesis 37:9-
10).

A mulher está grávida e grita de dor, dando à luz um


filho homem que está destinado a governar todas as
nações com um cetro de ferro. Essa figura é uma
clara referência a Jesus Cristo, que é frequentemente
descrito na Bíblia como um rei que governará todas
as nações (Salmos 2:9, Apocalipse 19:15).

Logo depois, uma grande batalha é descrita no céu.


Satanás e seus anjos caídos lutam contra o arcanjo

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Miguel e seus anjos, mas são derrotados e expulsos do


céu. A Bíblia diz que Satanás é o acusador dos irmãos
e que ele é lançado fora do céu por causa das
acusações que ele faz contra os crentes (Apocalipse
12:10).

Depois da batalha, a mulher é levada para o deserto,


onde ela tem um lugar preparado por Deus para que
ela seja protegida por 1.260 dias. Isso é visto por muitos
como uma referência ao período de tribulação que
a igreja passará antes do retorno de Cristo
(Apocalipse 11:2-3).

Na segunda metade do capítulo 12, a visão se


concentra em um dragão vermelho de sete cabeças
e dez chifres que tenta matar o filho da mulher. Esse
dragão é uma representação de Satanás, que é
frequentemente descrito na Bíblia como um grande
dragão ou serpente (Apocalipse 12:9, Gênesis 3:1).

O dragão é incapaz de matar o filho, que é


arrebatado para o trono de Deus. O filho é descrito
como um homem que foi ressuscitado dentre os
mortos e que se senta à direita de Deus. A imagem é
uma referência a Jesus Cristo, que é frequentemente
descrito na Bíblia como o Filho de Deus e que foi
ressuscitado dentre os mortos para se sentar à direita
de Deus (Atos 2:32-33).

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Depois disso, a mulher é perseguida pelo dragão, que


tenta destruí-la com um rio de água que sai de sua
boca. Mas a terra ajuda a mulher, engolindo o rio de
água. Esse simbolismo pode ser interpretado de várias
maneiras, mas é geralmente visto como uma
indicação de que Deus protegerá a igreja da
perseguição e da destruição.

A mulher então foge para o deserto, onde é


protegida por Deus por um período de tempo
simbolizado como "mil duzentos e sessenta dias"
(Apocalipse 12:6). Alguns intérpretes vêem esses dias
como representando anos, e sugerem que a mulher
representa a igreja durante o período de perseguição
sob o governo de Roma. Outros interpretam esses dias
como representando um período mais curto, e
sugerem que a mulher representa a igreja em tempos
de perseguição em geral.

A visão continua com uma batalha no céu, na qual


Miguel e seus anjos lutam contra o dragão e seus
anjos. O dragão é derrotado e lançado à terra, onde
continua a perseguir a mulher. A mulher recebe então
asas de águia para voar para um lugar seguro no
deserto, onde é protegida por um tempo, dois
tempos e metade de um tempo, ou seja, três anos e
meio (Apocalipse 12:14). Esses três anos e meio são
geralmente vistos como simbolizando um período de
tempo de tribulação e perseguição, durante o qual a
igreja é protegida por Deus.
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A visão conclui com uma descrição do dragão


lançando água como um rio atrás da mulher, a fim
de arrastá-la, mas a terra abrindo a boca e engolindo
o rio. O dragão, então, fica furioso e continua a
perseguir a mulher e seus filhos, que são identificados
como aqueles que guardam os mandamentos de
Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo (Apocalipse
12:17).

Interpretações:
A interpretação da mulher de Apocalipse 12 tem sido
objeto de debate entre estudiosos e comentaristas
bíblicos ao longo dos séculos. Algumas das
interpretações mais comuns incluem:

A mulher como Israel:


Alguns interpretam a mulher como representando a
nação de Israel, com as doze estrelas simbolizando as
doze tribos de Israel. Isso se encaixa com outras
passagens bíblicas que se referem a Israel como uma
mulher (por exemplo, Isaías 54:5-6; Jeremias 3:14).

A mulher como a igreja:


Outra interpretação comum é que a mulher
representa a igreja, com as doze estrelas
simbolizando os doze apóstolos. Isso se encaixa com

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outras passagens bíblicas que se referem à igreja


como a noiva de Cristo (por exemplo, Efésios 5:25-27).

A mulher como Maria:


Maria, mãe de Jesus. Isso se baseia na semelhança
entre a descrição da mulher em Apocalipse 12 e a
descrição de uma mulher grávida em Gênesis 3:15,
que foi entendida como uma referência a Maria.

A mulher como uma figura simbólica:


Alguns argumentam que a mulher é simplesmente
uma figura simbólica, representando a igreja ou o
povo de Deus em geral, em vez de uma pessoa
específica.

Uma interpretação mista


Alguns interpretam a mulher como tendo múltiplos
significados, representando tanto Israel quanto
a igreja. Nessa interpretação mista, as doze estrelas
podem ser vistas como representando tanto as doze
tribos de Israel quanto os doze apóstolos da igreja.
Essa interpretação destaca a continuidade da
relação entre Deus e Seu povo através das eras,
desde a aliança com Israel até a aliança com a
igreja.

Independentemente da interpretação escolhida, a


mulher em Apocalipse 12 é uma figura poderosa e
significativa. Ela representa a preservação de Deus
de Seu povo, Sua proteção contra as forças do mal e
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Sua promessa de vitória final sobre Satanás e seus


seguidores. Essa visão também nos lembra da
importância de permanecermos firmes em nossa fé e
confiança em Deus, mesmo em meio à perseguição
e ao sofrimento. Assim como a mulher foi preservada
e protegida, também podemos confiar que Deus
cuidará de nós e nos guiará em todas as
circunstâncias.

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