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FORMAÇÃO – SANTA MÔNICA

2º MOMENTO

Santa Mônica, que celeramos em 27 de agosto, é para nós a


copadroeira de nosso Movimento, mas também a Padroeira das
Mães Cristãs.
Nascida no ano de 331, no norte da África, Mônica foi criada num
ambiente cristão. Casou-se com Patrício, nobre pagão de
comportamento passional com ele teve filhos. Viveu um
matrimônio difícil, que se tornou ainda mais árduo após o
nascimento de Agostinho, um de seus três filhos, o qual cresceu
dotado de uma inteligência e inquieta busca pela verdade que o
levou a procurar respostas e felicidade fora da igreja, onde se
envolveu em meias verdades e muitas mentiras.

Mônica, como mulher forte e fiel a Deus que era, preocupava-se


com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração
pelo esposo violento, rude, pagão e, em especial, pelo filho mais
velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecados. Suas preces não
foram em vão. Pôde assistir ao batismo do marido, que se
converteu sinceramente um ano antes de morrer. Com relação ao
filho, foram 33 anos intercedendo por ele, o qual, já convertido e
cristão, ouviu da mãe antes de ela morrer: “Uma única coisa me
fazia desejar viver ainda um pouco: ver-te cristão antes de
morrer”.

Ela se torna Santa Mônica e o filho, Santo Agostinho, bispo e


doutor de nossa Igreja, que assim escreveu sobre sua mãe: “Ela
me gerou seja na sua carne, para que eu viesse à luz do tempo,
seja com o seu coração, para que eu nascesse à luz da
eternidade”.

Santa Mônica deixou para todas as mães, desde o século IV, o


ensinamento de que, além de educar os filhos para viverem em
sociedade, é preciso também educá-los para Deus, orientando-os
em seu crescimento espiritual.

Mas que estratégias ela usou para conseguir tal feito?


1) Oração: Santa Mônica orou sem cessar para que se
realizasse na vida de seu filho a vontade de Deus, e não a
dela. Foi perseverante na oração e penitência diante das
adversidades. Certa vez, foi pedir os conselhos a um bispo,
que a consolou dizendo: “Continue a rezar, pois é impossível
que se perca um filho de tantas lágrimas”.
2) Confiança: Santa Mônica aceitava que não tinha controle
sobre tudo, mas que Deus tem. Assim devia esperar no
Senhor, mesmo que a vida não estivesse saindo como
queria, planejava ou entendia.
3) Pacificação: Santa Mônica tinha aprendido com sua mãe a
não dividir o lar, mas uni-lo. Sempre que havia discórdia,
brigas, discussões na família, ela procurava mostrar-se
conciliadora, a ponto de nada referir-se ao outros que não os
levasse a se reconciliarem.
4) Paciência: Compreendendo que as situações da vida
passam por ciclos, mesmo quando aquilo perturba muito o
coração, Santa Mônica demonstrava paciência e temperança.
Ela sabia esperar o momento certo de agir, de conversar com
marido e filho e fazê-los ver como tinham agido sem refletir.
Ela falava o que tinha de falar, mas no tempo oportuno.
5) Entendimento: Nas tribulações diversas, Santa Mônica não
murmurava. A murmuração adoece. Ela entendeu que há um
sentido no sofrimento, que a cruz de Jesus não foi em vão,
assim não se portava como vítima das circunstâncias.
Percebeu que podia transformar as situações difíceis em um
coração aberto ao perdão.
6) Sabedoria: Santa Mônica, consciente de que o tempo que
temos em nossa vida é o hoje, não sofria por antecipação,
por aquilo que ainda não havia chegado. Ela acreditava que
“Deus não demora, Deus sabe a hora” e Seu amor é fonte de
cura para tudo, no tempo certo.

A confiança em Deus e o empenho desta mãe fizeram-na


vencedora, não por mérito seu, pois sua força vinha do Senhor que
a sustentava nos momentos de sofrimento e dor. Ela nunca
desistiu da salvação de sua família e, como recompensa às
lágrimas derramadas, viu a conversão de seu marido e filho.

Santa Mônica é uma testemunha para nós do quanto a oração de


uma mãe tem poder!
Toda vez que Deus levanta um homem na terra, antes, Ele levanta
um intercessor. Santa Mônica foi assim: alguém que se consagrou
à oração com toda a intensidade do seu ser até que Deus
realizasse seus propósitos. O que parecia impossível aos homens
Deus realizou mediante a sua persistência na oração.

"Quando se levantam almas com o mesmo espírito


intercessório de Santa Monica, é aí que se levantam os
gigantes de Deus.”

Fontes:

- Palestra de Padre Alexandre Fernandes no Encontro Nacional de


2023 - https://youtu.be/GYPC4ldWqZ4
- Formação “Santa Mônica”, da Escola de Nazaré
- Padre José Eduardo de Oliveira e Silva -
https://ecclesiae.com.br/minha-mae-aparecida-pe-jose-eduardo?a
uthor_id=2051

Para refletirmos:

- Temos pedido a Deus sabedoria para conduzirmos bem


nossa missão na família, inspiradas por Santa Mônica?
- Confiamos mesmo no Carisma do Movimento - “Restauração
das famílias pelo poder da oração de intercessão”?

.
3º MOMENTO ORACIONAL
PALAVRA Provérbios 14, 1-6

Senhor pedimos a sabedoria de Santa Mônica , que ela nos inspire a


sermos mulher tementes ao Senhor e que todo o nosso viver seja para
agradÁ-Lo e edificar nossa família.
Pedimos a perseverança na fé e na oração, para não desistirmos nunca de
nossos filhos e que eles sejam para nós inspiração para cada dia mais nos
aproximarmos de Ti.
. Amém!

SUGESTÃO DE MÚSICA
⁃ Modelo Maternal
https://youtu.be/q45BVEWdl_g

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