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Fisioterapia I

Eletrofototermoterapia

Prof. Paulo Cesar Lock Silveira


Unidade motora

• Fibras vermelhas (Tipo I):

 Contração lenta
 Altamente vascularizadas
 Predominam músculos posturais
 Contração lenta: Neurônio motor com pequeno
diâmetro e baixa velocidade
 Dispara com frequência baixa e continua.
Unidade motora

• Fibras brancas (Tipo II):

 Contração rápida
 Menos vascularizadas
 Movimentos comuns de baixa força
 Produzem grande força por curtos períodos
 Neurônio motor com diâmetro mais largo e
condução rápida
 Dispara com frequência alta
Contração voluntária do Músculo

Força de contração é graduada por um


aumento:

 A: Número de unidades motoras recrutadas

 B: Frequência dos impulsos nervosos


Estimulação elétrica do musculo inervado
Estimulação elétrica ≠ Contração voluntária

Contração voluntária

 Disparo sincronizado dos neurônios motores

 Estimula unidades motoras na mesma ordem de


recrutamento
Estimulação elétrica

 Neurônios motores de maiores diâmetros (Tipo II)


são mais facilmente estimulados

 Nervos sensoriais são inevitavelmente estimulados

 Frequência de disparo fixa


Estimulação elétrica

• Efeitos imediatos:
 Contração muscular
 Alterações bioquímicas

• Efeitos tardios:
 Fortalecimento muscular
 Mudanças estruturais nas fibras musculares
Estimulação elétrica

• Uso: quando existir restrição ao exercício ativo


voluntário

• Uso de forma oscilatória

• Série de pulsos curtos: Frequências entre 20 - 150 Hz

• Mimetiza a musculação:

Ex: Tempo on 2s e tempo off 4s


Fortalecimento muscular

• Músculo normal

 Aumento de força muscular ?


 Lloyd et al (1986): Resultados insatisfatórios
 Inúmeros estudos: Combinada tinha efeitos positivos
 Revisão de literatura:
Ganho médio de força entre 10 – 20 %
Fortalecimento muscular

• Resultados melhores com aplicações em 3 semanas

• Alta intensidade

• Contração isométrica
Fortalecimento muscular
• Músculo enfraquecido
 Efeito muito mais claro e significativo
 Efeito: Manutenção da síntese de proteínas

• Resultados:
1. Quadríceps: 30 Hz (On: 2s Off: 9s)
Não tratados: perda de 17%
2. Corrente Russa: 50 pacientes/18 sessões/6 semanas
Tempo (On: 10s Off: 50s) 10x

Frequência Baixa e TP alto: Efeitos satisfatórios


Facilitação do controle muscular

• A estimulação é usada extensivamente de forma


terapêutica para iniciar e facilitar a contração voluntária
de músculos.

• Aplicações: ?????
Estabilização articular

Onde a ação muscular precisa ser praticada para que fique sob
controle voluntário (Assoalho pélvico)

Onde uma nova ação muscular precisa ser aprendida

Estágios tardios de recuperação de uma lesão de nervo periférico

Demonstrar ao paciente que uma ação muscular pode ocorrer


Manutenção ou aumento ADM
• Limitações: Diferentes tecidos e causas

• Aplicações:
 Contraturas de tecido fibroso e cicatrizes:
Ex: Estimulação elétrica cíclica. (Ombro)
 Na perda de mobilidade decorrente da espasticidade na
hemiplegia ou outras condições neurológicas.
Ex: Perda de mobilidade decorrente da espasticidade dos
músculos opositores
 Escoliose.
Ex: Músculos laterais do tronco na convexidade
Estimulação elétrica funcional

• Estimulação elétrica para controle da espasticidade


Não esta bem estabelecida e resultados variáveis
Dificuldade para medir e definir a espasticidade

 Estimulação dos antagonistas para utilizar o efeito de inibição


recíproca
Alterações na estrutura e nas propriedades
do músculo

• Estimulação elétrica a longo prazo

• Estudos em animais

 Propriedades metabólicas e histológicas


Alterações na estrutura e nas propriedades
do músculo

• Em humanos

 Mesmos efeitos em animais

Melhora de força mas não a resistência a fadiga


Efeitos no metabolismo muscular e fluxo
sanguíneo

• Aumento no metabolismo muscular

• Aumento na captação de oxigênio e produção de


dióxido de carbono, ácido lático e outros metabólicos

• Aumento na temperatura local e fluxo sanguíneo


Fadiga do músculo

• Depleção de glicogênio muscular e glicose sanguínea

• Falta de oxigênio

• Estimulação elétrica: Fibra II (Fadiga rápida)

• Recuperação mais de 24 horas


Estimulação de músculos desnervados

• Músculo desnervado ≠ músculo inervado

 Tecido muscular é menos excitável do que o nervo


 Contração e velocidade lenta
 Pulsos quadrados: (30ms ou mais)
Estimulação de músculos desnervados

• Alterações estruturais e funcionais

 Perda de atividade voluntária e reflexa


 Atrofia, degeneração e fibrose
 Fibrilação – contração espontânea de fibras
musculares

• Achados experimentais contraditórios

• Variação do tipo de estimulação elétrica: Frequência,


duração de pulso, tempo de subida e intensidade
Fisioterapia I
Eletrofototermoterapia

Prof. Paulo Cesar Lock Silveira

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