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Vamos produzir conhecimento?

Problemática

Karina, uma garota de 18 anos é praticante regular


de musculação a mais de 1 ano, malha sempre no
período da noite. Em um certo dia de manhã ela
estava na escola e de repente não conseguiu mas se
manter em pé pois as pernas estavam sem força.
Chegando ao médico, ele disse que
provavelmente ela teve uma fadiga muscular, porém
disse que precisava investigar para saber qual tipo de
fadiga seria.
Depois de fazer uma anamnese o Médico
recomendou repouso e pediu para que evitasse fazer
dietas restritivas sem supervisão de um nutricionista.
REFORÇANDO O CONHECIMENTO
Alinhamento adequado dos
filamentos
 Titina
Molécula elástica
Estabilizar a posição dos
filamentos contráteis
Fazer com que o músculo
estirado retornem ao seu
comprimento de repouso
 Nebulina
Auxiliar a titina
INÍCIO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Contração e força

Tensão Muscular
força gerada pela contração do músculo

criação de tensão no músculo

A força de contração depende do tipo de


fibra!!!
Tipos de fibras

Contração Lenta Contração Rápida

Tipo I Tipo IIA e Tipo IIB


Vermelha Branca

Tensão 2-3x mais rápidas

10x
7,5ms
mais

Velocidade: é determinada pela isoforma da ATPase da


miosina presente nos filamentos grossos da fibra
Duração: é determinada pela velocidade com que o retículo
sarcoplasmático remove o Ca²+ do citosol
Classificação por resistência a fadiga

Contração Lenta Contração Rápida


Oxidativas Tipo IIA – Glicolítico-oxidativas
Tipo IIB – Glicolíticas

Facilitação pelas Dependem da glicose anaeróbia


hemoglobinas para produzir ATP

Acúmulo de H+ → Acidose
Tensão e comprimento das fibras

A tensão que uma fibra muscular pode gerar é diretamente


proporcional ao número de pontes cruzadas entre os filamentos
finos e grossos
A força de contração aumenta com a
somação dos abalos musculares
MAPA RESUMIDO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR

Ciclo de contração-
relaxamento entre uma
fibra muscular
esquelética
Controle neural da contração
muscular

Onde o estímulo é gerado?

Como ele é transmitido?

Qual o destino final?


Onde o estímulo é gerado?

Córtex motor primário


Córtex Pré-motor
Área motora suplementar
Córtex parietal posterior
Córtex motor primário

 Transporte de movimentos
voluntários
Córtex Pré-motor

 Sequência de ações
aprendidas → integração dos
atos motores
 desejo e a intencionalidade de
se realizar um movimento
Área motora suplementar

 Planeja sequências motoras


bilaterais
Córtex parietal posterior

 construção de representações
perceptivas extraídas de várias
modalidades sensoriais, tais
como a visão, audição e
somestesia.

 ligado à cognição espacial,


permitindo ao indivíduo obter a
real percepção sobre a atual
posição do seu corpo no espaço
com noções de profundidade,
solidez e distância, bem como as
relações espaciais entre os
objetos do ambiente em questão
Córtex Motor Primário Projeção (iniciação do movimento voluntário)

Área Pré-Motora
Área Motora suplementar Associação (planejamento do movimento
voluntário)
Córtex parietal posterior
Como ele é transmitido?

 Bioeletrogênese
 Excitação motora (geração do PA)
 Condução neuronal
 Sinapse química
 Contração muscular
Qual o destino final?

 Placa Motora
Junção Neuromuscular

Terminais
Fenda sináptica Placa motora
axônicos
Acetilcolina
\
Unidade motora
Consiste em um neurônio motor e todas as fibras que ele
inerva.

• 1 neurônio produz contração


simultâneas de
aproximadamente 150 fibras
musculares que se contraem e
relaxam ao mesmo tempo

• Ações motoras grosseiras →


~2000 fibras (ex:panturilha).
Gradações finas de movimento
→ poucas fibras

• A força total de uma contração


pode controlar ajustando o
número de unidades motoras
ativas
Unidade motora
Consiste em um neurônio motor e todas as fibras que ele
inerva.

• O número de fibras musculares


em uma unidade motora é
variável

• Cada fibra muscular é inervada


por apenas um único neurônio

• Todas as fibras musculares de


uma unidade motora pertence
ao mesmo tipo de fibra

Embrionário
X
Plasticidade
envolvimento de neuromodulador
químico
A força de contração depende dos
tipos e do número de unidades
motoras

 Modo TUDO-ou-NADA

Como gerar contrações graduadas de força e duração variáveis?

1) Os tipos de unidades
Unidades motoras que estão ativadas
Músculo 2) O número de unidades
motoras
motoras que estão
respondendo em um dado
momento
FORÇA RECRUTAMENTO
Ocorre no SN de forma em sequência padronizada

 Contração sustentada→ sequência contínua de potenciais de ação →


somação das contrações → fadiga→ diminui a tensão.

RECRUTAMENTO ASSINCRÔNICO

Só evita fadiga em contrações submáximas!!


(sustentada de grande tensão → Tétano)
CAUSAS DE FADIGA
Aprendeu mesmo?

1. Quais são os três elementos anatômicos de uma junção


neuromuscular?
2. Qual é o sinal químico de uma junção neuromuscular?
3. Qual tipo de atleta você esperaria que que tivesse mais fibras de
contração lenta, um velocista ou um maratonista?
4. Qual a resposta de uma fibra muscular a um aumento na
frequência de disparos de um neurônio motor somático?
5. Como o SN aumenta a força da contração em um músculo
formado por muitas unidades motoras?
Contrações e Tensão

ISOTÔNICA E ISOMÉTRICA
Elementos
elásticos nas
contrações

!!! Acredita-se que as


contrações associadas
aos alongamento
contribuem mais para
o dano celular após o
exercício !!!
O que determina a velocidade de
contração?
→ Tipo de fibra

→ Carga que está sendo


movimentada
Disfunções Musculares

Causas
 Sinais emitidos pelo SN
 Falhas de comunicação na junção neuromuscular
 Defeitos no próprio músculo.

Não conhecimento do mecanismo → Tratar problema MAS não curar


Cãibra muscular

Contração dolorosa sustentada


Hiperexcitabilidade dos neurônios motores somáticos

Disparos repetidamente → fibras musculares da unidade motora


entram em estado de contração dolorosa

Alongamento

envia informação para o SNC inibindo o neurônio


Outras disfunções

 Uso excessivo
Fadiga e Dor

Mais graves
rompimento de fibras musculares
da bainha do tecido conectivo
músculo-tendão

Tratamento: Cirúrgico
Outras disfunções

 Desuso
Atrofia

Suprimento de sangue diminui

Mais graves
Atrofia por mais de 1ano → permanente
Disfunção no neurônio

Tratamento: estímulo por impulso elétrico


Outras disfunções

 Doença infecciosa ou envenamento por toxina


Gripe Botulismo

Tratamento: Toxina botulínica bactéria Clostridium botulinum

Diminui a liberação de Acetilcolina pelo


neurônio somático.

Obs: Utilizado para “cãibra de escritor”


Outras disfunções

 Genética
Várias distrofias musculares
Defeitos bioquímicos

Distrofia muscular de Dechenne


Doença de McArdle deficiência de miofosforilase
Enzima que converte glicogênio em glicose
6-fosfato → tolerância limitada ao exercício

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