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CURSO SUPERIOR BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ALUNOS (AS)

ADRIANO RIBEIRO GONÇALVES RA 3098871345

ALEX SANDRO RODRIGUES RA2966689967

PRISCILA DIAS ZANNI RA 2973687729

RAFAELA CASCO RA 2966684680

MARCELO RODRIGUES RA 3068825099

SANDRO ALVES RA309386226

CÁSSIO CASTRO DE OLIVEIRA RA2758526800

DESAFIO PROFISSIONAL – PTG

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

 ENFERMAGEM E CIÊNCIA

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO,


ENDÓCRINO E RENAL.

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS NERVOSO E


CARDIORESPIRATÓRIO

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS IMUNE E


HEMATOLÓGICO

Bagé
2019
CURSO SUPERIOR BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ALUNOS (AS)
ADRIANO RIBEIRO GONÇALVES RA 3098871345

ALEX SANDRO RODRIGUES RA 2966689967

PRISCILA DIAS ZANNI RA 2973687729

RAFAELA CASCO RA 2966684680

MARCELO RODRIGUES RA 3068825099

SANDRO ALVES RA 309386226

CÁSSIO CASTRO DE OLIVEIRA RA 2758526900

DESAFIO PROFISSIONAL – PTG

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

 ENFERMAGEM E CIÊNCIA

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS DIGESTÓRIO,


ENDÓCRINO E RENAL.

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS NERVOSO E


CARDIORESPIRATÓRIO

 CÊNCIAS MORFOFUNCIONAL DOS SISTEMAS IMUNE E


HEMATOLÓGICO

TUTOR: Almiro Ferreira de Souza

Bagé
2019
Conteúdo
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
Desenvolvimento .................................................................................................... 2
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS OBSERVADAS NO ENCÉFALO DE
UM PACIENTE COM ALZHEIMER ........................................................................... 2
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS OBSERVADAS NO ENCÉFALO E
SEUS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA .............. 3
FUNÇÕES AFETADAS NO SISTEMA DIGESTÓRIO E METODOS DE PREVENÇÃO
................................................................................................................................ 4
ARTIGOS SOBRE DOENÇA DE ALZHEIMER .......................................................... 5
Conclusão ............................................................................................................... 7
1

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo nortear a doença de Alzheimer, sendo


responsável por cerca de 50% a 70% das causas de demência de forma
isolada ou em associação. De etiologia degenerativa, possui características
clinicas e patológicas próprias. Provavelmente não apresenta causa única e
sim uma heterogeneidade de fatores, com variações na expressão clínica
como taxa de progressão, déficits neuropsicológicos e apresentações de
sintoma comportamentais. A avaliação clínica permite um diagnóstico
correto em cerca de 80-90% dos pacientes. Em estudo anatomopatológico
de cérebros de pacientes com Alzheimer, observa-se que o mesmo
encontra-se atrofiado difusamente, porém de maneira mais acentuada em
regiões temporais, frontais e parietais. Ao exame microscópico, observa-se
perda de neurônios e degeneração sináptica cortical. Embora cada paciente
apresente uma evolução única, a Doença de Alzheimer, uma doença
incurável e progressiva, é caracterizada por muitos sintomas comuns a
maioria dos pacientes.
2

Desenvolvimento

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS OBSERVADAS NO


ENCÉFALO DE UM PACIENTE COM ALZHEIMER

Para perceber como funciona a cabeça de um portador de Alzheimer, é


necessário entender um pouco acerca da atividade de um cérebro normal e
saudável. O cérebro é, sem dúvida, o órgão mais importante do corpo humano
e o seu funcionamento é incrível, desde as grandes estruturas às células mais
pequenas. O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
Encontra-se na caixa craniana, ocupando todo seu espaço e junto com a
medula e os nervos compõe o sistema nervoso. É envolvido por membranas
chamadas meninges, cuja função é proteger o encéfalo e a medula contra
choques mecânicos. O cérebro é o órgão que ocupa a maior parte do crânio e
é nele que se encontram a região responsável pelos movimentos do corpo,
memória, resoluções de problemas, pensamento crítico e sentimentos. O
cerebelo na parte de trás do crânio, logo abaixo do cérebro, situa-se o
cerebelo. Este órgão do cérebro é o principal responsável pelo equilíbrio do
corpo e pela coordenação de movimentos. O tronco encefálico é a menor
estrutura das três grandes regiões do cérebro. Ele situa-se abaixo do cérebro e
na frente do cerebelo e conecta a espinal medula ao cérebro. Este órgão
controla as principais funções físicas necessárias para a vida, como a
respiração, a frequência cardíaca, a pressão arterial e a digestão. O Alzheimer
modifica o cérebro de uma pessoa, fazendo com que o córtex cerebral encolha,
danificando as áreas das memórias, pensamento e planejamento. O
encolhimento do córtex cerebral é especialmente grave na zona do hipocampo,
uma área que desempenha um papel fundamental na formação de novas
memórias. Os ventrículos (espaços cheios de líquido no interior do cérebro)
têm tendência a aumentar. Essas devastações no cérebro, com o passar do
tempo e com a progressão da doença, o córtex cerebral vai diminuindo
drasticamente, afetando quase todas as suas funções.
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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS OBSERVADAS NO


ENCÉFALO E SEUS FATORES DE RISCO PARA O
DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA

Um cérebro tomado pela doença de Alzheimer apresenta várias


irregularidades sendo elas a presença de uma proteína chamada beta-amiloide
peptídeo nas placas e nos aglomerados microscópicos. Assim como
aglomerados irregulares de fragmentos de proteínas que foram construídos
entre as células nervosas. Os tecidos de um cérebro com Alzheimer
apresentam menos células nervosas e sinapses do que um cérebro saudável.
As células nervosas mortas ou afetadas pela doença de Alzheimer contêm
emaranhado, que são compostos por fios entrelaçados de uma proteína
chamada tau. As proteínas tau são abundantes nos neurônios do sistema
nervoso central e menos comuns noutros locais. Quando as proteínas tau
possuem defeitos, não estabilizando bem os microtúbulos, pode levar ao
aparecimento de estados de demência, como a doença de Alzheimer. As
placas e os tecidos emaranhados tendem a espalhar-se por todo o córtex
cerebral num padrão previsível, à medida que a doença de Alzheimer vai
progredindo. Assiste à perda de conexões entre as células do cérebro que são
responsáveis pela aprendizagem, memória e comunicação. Estas conexões ou
sinapses transmitem informações de célula para célula. Inflamação resultante
do esforço do cérebro em afastar os efeitos letais de outras mudanças que
possam estar em curso. Morte eventual das células cerebrais e uma retração
grave ao nível dos tecidos. O desenvolvimento da doença não é
completamente conhecido, no entanto ela é heterogênea e multifatorial
associada ao envelhecimento à baixa escolaridade, traumatismo craniano,
síndrome de Down, depressão, diabetes melitus.
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FUNÇÕES AFETADAS NO SISTEMA DIGESTÓRIO E METODOS DE


PREVENÇÃO

A evolução clínica da doença de Alzheimer está dividida em três


estágios: inicial/leve, moderado e tardio/severo. As dificuldades na
comunicação evoluem progressivamente para níveis mais elevados de
dependência de uma forma geral, incluindo as atividades de vida diária,
especialmente a alimentação, com dificuldade marcante na mastigação e
deglutição. O doente torna-se totalmente dependente, especialmente para
atividades de vida diária, alimentação e higiene pessoal, o que deteriora
completamente sua qualidade de vida. Apesar da caracterização específica de
cada estágio, a evolução clínica da doença, bem como as alterações e
dificuldades decorrentes, são únicas para cada indivíduo. O portador da DA
tem seu estado nutricional afetado de forma drástica, possivelmente por uma
provável incapacidade de aceitação, mastigação, deglutição e assimilação dos
alimentos. A perda de apetite, o desinteresse pela alimentação e a falta de
consciência da importância da nutrição, aumentam os riscos de desidratação e
desnutrição, influenciando no quadro de saúde geral. As doenças crônico-
degenerativas geralmente afetam as necessidades orgânicas de proteínas e de
calorias, podendo estar associadas à inapetência, causada pela própria
doença, por determinados medicamentos e por dificuldades de alimentação.
Tais dificuldades vão desde falta de auxílio para oferecer as refeições,
ausência de dentes, consistência alimentar de difícil deglutição ou não atrativa
ao paladar, entre outras. Desta forma, avaliações odontológicas,
fonoaudiologicas e nutricionais periódicas são fundamentais para prevenir a
desnutrição. A evolução da DA aumenta a perda de peso, atuando como fator
determinante de mortalidade para esses casos. No entanto existe a
necessidade de haver a adaptação aumento pela preferência de alimentos
moles, úmidos, pastosos e líquidos, assim como um aumento na quantidade de
sal e/ou açúcar, decorrentes da diminuição do paladar. É necessário o
acompanhamento de fonoaudiólogos, dentista, nutricionista juntos com
médicos e Enfermagem para diminuir a desnutrição de um portador de DA.
5

ARTIGOS SOBRE DOENÇA DE ALZHEIMER


AUTORES OBJETIVOS DO M ATERIAIS E RESULTADOS ENCONTRADOS
ESTUDO MÉTODOS UTILIZADOS

Ricardo Este consenso Os métodos foram Avaliação das funções cognitivas Os


Nitrini,Paulo teve o objetivo descritos critérios de McKhan et al. (NINCDS-
Caramelli,Cássio de recomendar pormenorizadamente ADRDA)3, recomendados para uso em
Machado de condutas em comunicação nosso meio, estabelecem que o
Campos baseadas em precedente. diagnóstico de demência deva ser
Bottino,Benito evidências para estabelecido por exame clínico,
Pereira este diagnóstico. documentada pelo Mini-Exame do Estado
Damasceno,Sonia Mental ou exames similares e confirmada
Maria Dozzi por avaliação neuropsicológica, havendo
Brucki,Renato a necessidade de déficit progressivo de
Anghinah,* memória e de pelo menos outra função
cognitiva.

Lucia póvoas Identificar as Trata-se de revisão As intervenções de enfermagem


Correa, Tayná evidências na da literatura evidenciadas na literatura foram:
ramos Braga; literatura sobre atividades essenciais da vida diária;
Lucéllia cordeiro as intervenções alimentação; aumento da socialização,
malaquias; Maria de enfermagem melhora do sono, administração de
Eliane Peixoto em idosos com medicamentos; musicoterapia;
bessa; Marília Alzheimer. estimulação cognitiva; controle da dor;
Braga marques; arte-terapia.

Rosangela
Conhecer a Trata-se de uma Os estudos demonstram que os cuidados
Symara Araújo;
Ligiane atuação do revisão integrativa, paliativos, ao se caracterizarem pelo
Cavalcante Silva; enfermeiro constituída por alivio da dor e do sofrimento
Ramilla Silva
Gomes; Rouse
6

Kelly Alves de relacionado aos fases: desencadeado pela doença sem


Brito e Silva; João
cuidados estabelecimento da expectativa de cura, representam um
Bosco Filho;
Robson Edney paliativos aos hipótese e objetivos importante instrumento para o trabalho
Mariano N. e
portadores de da revisão da enfermagem no contexto da
Silva.
Alzheimer na integrativa; os terminalidade dos pacientes acometidos
terminalidade, critérios de inclusão por Alzheimer. Outrossim, percebe-se
bem como e exclusão de que por ser o enfermeiro um educador
identificar as artigos. em saúde em potencial, o mesmo deve
dificuldades do orientar a família quanto à evolução da
portador e de doença, os problemas que irão acometer
sua família nesse este portador e suas necessidades,
momento. fazendo com que haja um cuidado
diferenciado, paliativo e humanizado.

Gabriela Pizela Conhecer a Trata-se de um De acordo com os resultados obtidos,


Mocco Grillo; percepção do estudo descritivo, surge a necessidade de capacitação e/ou
Aline Miranda Da cuidado sobre a exploratório, de especialização dos profissionais de
Fonseca Hospitalização natureza qualitativa, saúde para atender o idoso com
Martins;Rosâne do idoso com realizado com 11 demência e sua família. A família parte
Mello doença de cuidadores e integrante do cuidado e esse idoso,
Alzheimer. familiares de idosos sendo fundamental compreendê-lo e
com DA. assisti-la como uma unidade social
complexa.
Silomar Ilha; Silva Descrever Pesquisa Docentes e discentes compreendem o
Sidney Costa as contribuições exploratória, grupo como uma (geronto) tecnologia,
Santos; Dirce do Grupo de qualitativa, realizada pelas ações de educação e cuidado
Stein Backes; Assistência com 13 familiares e desenvolvidas. Referem que o mesmo
Edaiane Joana Multidisciplinar cuidadores de possui a capacidade como (geronto)
Lima Barros; Integrada aos pessoas idosas, tecnologia cuidativo - educacional
Marlene Teda cuidadores de participantes do complexa.
Pelzer; Regina pessoas com Da grupo de apoio de
Gema Santini uma instituição
Costeira. universitária do Rio
Grande do Sul,
Brasil.
7

Conclusão

Levando-se em conta o que foi observado na pesquisa realizada pode


afirmar, que a Doença ou mal de Alzheimer é uma doença crônica que
atinge a população idosa. Apresentando uma forma de demência que afeta
a memória, as funções cognitivas suas capacidades de realização de
tarefas simples do seu convívio. A evolução progressiva, com a perda de
neurônios colinérgicos, o que reduz o número de conexões cerebrais. A
Doença de Alzheimer atinge idosos, entretanto há uma forma que atinge
pessoas com idade inferior a 65 anos, conhecida como Alzheimer precoce
ou familiar. Os desencadeadores da doença ainda que não sejam bem
conhecidas, atribui-se a fatores genéticos, ambientais e estilo de vida, no
entanto a idade é o principal fator de risco no desenvolvimento da doença.
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Referências Bibliográficas

BURLÁ C, CAMARANO A.N, KANSO S, FERNANDES D, NUNES R.


Panorama prospectivo das demências no Brasil: um enfoque demográfico.
Ciência & Saúde Coletiva, vol. 18, nº. 10, p. 2949-2956. Outubro.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. 1994. Diagnostic and


statistical manual of mental disorders. 4th. Ed. Washington DC: American
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AIXETA L. Doença de Alzheimer. 1. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2012. v.


1. p.504.

MARRA, TA, Avaliação das atividades de vida diária de idosos com


diferentes níveis de demência. Revista brasileira de fisioterapia., São Carlos , v.
11, n. 4. Agosto,2007 .

Zanini, R.S. (2010). Demência no idoso: aspectos neuropsicológicos.


Revista Neurociência, 18(2), 220-226.

Ximenes, M.A. (2014, jun.-jul.-ago.). Doença de Alzheimer: o cuidado no


diagnóstico. Revista Portal de Divulgação, 41 (Ano IV). Disponível em:
www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista.

Ministério da Saúde. (1998). Programas e Projetos - Saúde da Família.

Miguel, M.E.G.B., Pinto, M.E.de B. & Marcon, S.S. (2007). A


dependência na velhice sob a ótica de cuidadores formais de idosos
institucionalizados. Revista Eletrônica de Enfermagem, 9(3), 784-795.
Recuperado em 22 agosto, 2012, de:
http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n3/v9n3a17.htm.

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