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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE
COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA

2º ANO 2020
SALTO TRIPLO
ABERTURA
MOVIMENTO,
SENSAÇÕES E
EMOÇÕES
Correção
INFORMAÇÕES GERAIS ( ) I - Insuficiente

DATA: 28/04/2020 ( ) S - Suficiente

Correção / Observações
Etapas
Prescrição
Termos desconhecidos;
Questões e Hipóteses levantadas pelo
Problema;
Mapa Conceitual;
Objetivos de Aprendizagem;
Plano de ação.

Tutor (a) Corretor (a): __Marcela___________________________________


NOME: Oscar Tomé Holmvard
Machado_______________________________________________Nº_70___

TERMOS DESCONHECIDOS

Mialgia
NOME: Oscar Tomé Holmvard
Machado_____________________________________________________Nº_70___

QUESTÕES E HIPÓTESES LEVANTADAS PELO PROBLEMA

1) O que é avaliado no exame clínico neurológico?


R: Deve-se começar pela Anamnese (composta de Identificação, Queixa
e Duração, História Prévia da Moléstia Atual, Identificação dos Demais
Aparelhos, Histórico Pessoal e Familiar, Hábitos e Vícios) e pegar a
história do paciente. Em seguida realizar o exame físico neurológico, que
de uma maneira geral pode ser dividido em seis partes: exame do
equilíbrio e da marcha; exame da motricidade; exame da sensibilidade;
exame das funções neurovegetativas; exame dos nervos cranianos;
exame neuropsicológico.

2)Qual a relação do quadro clínico da paciente com a hiporreflexia ao


teste de reflexo patelar?
R: O hipotireoidismo tem como um dos sintomas alterações
musculoesqueléticas. Pode causar dores musculares e câimbras, lesão
muscular, e problemas articulares. Além disso, estes pontos se encontram
em conflito com a situação de hipertensão, que pode agravar ainda mais
alguns desses sintomas. Isso pode levar a uma síndrome do neurônio
motor inferior que também resulta em fraqueza da musculatura, fadiga e
dores musculares, e por causa disso o reflexo patelar pode ser afetado.

3)O que causa o hipotireoidismo e quais os principais sintomas do


hipotireoidismo?
R:O hipotireoidismo é causado por uma diminuição da produção dos
hormônios da tireoide. Pode ser causado por uma doença auto imune que
destrói a s próprias células da tireoide, por um tratamento com iodo
radioativo que causa um feedback negativo no eixo hipotálamo-hipófise-
tireoide, ou por mal desenvolvimento da glândula. O Bócio é um sinal
muito característico do hipotireoidismo devido ao aumento do parênquima
da glândula. Além disso pode causar sinais de lentificação do
metabolismo que resultam em alterações na pele, alterações
cardiovasculares, alterações músculo-esqueléticas, alterações
reprodutivas, alterações neurológicas, dentre outros.

4) Qual a função da UBS no tratamento de indivíduos com


hipertensão?
R: Os médicos da UBS devem realizar o papel de esclarecer para o
paciente a condição em que o paciente se encontra ao possuir a
hipertensão. Deve-se deixar claro o que o paciente deve fazer para tentar
melhorar a sua condição de saúde, como realizar atividades físicas,
caminhadas, diminuir quantidade de sal na dieta, numa tentativa de
melhorar a qualidade de vida desse paciente. Além disso a UBS deve
fornecer de maneira gratuita alguns medicamentos de controle da
pressão, como Lozartana por exemplo.

5)O que é avaliado no teste de reflexo patelar?


R: O reflexo Patelar é um tipo de reflexo de estiramento (miotático). Dessa
forma se trata de um reflexo medular (não envolve o córtex cerebral), e
avalia os neurônios sensitivos, que levam a informação até a medula,
fazendo sinapse com interneurônios que podem estimular os neurônios
motores a induzir a extensão da musculatura agonista envolvida (no caso
do reflexo patelar extensão dos quadríceps realizando extensão da perna)
e inibição da musculatura antagonista ( nesse caso a musculatura
posterior da coxa ). Dessa forma avalia-se funcionamento de neurônios
motores (inferiores e superiores), além de neurônios sensitivos e das
sinapses entre os neurônios realizadas na medula.

6) Qual a localização da lesão que causou paraplegia no segundo


paciente?
R: A paraplegia é causada por uma lesão dos nervos torácicos, lombares
ou sacrais. Na paraplegia completa, como é o caso do paciente, não há
nenhuma função motora ou sensitiva preservada nos membros inferiores.
Uma lesão nos nervos torácicos altos, por exemplo, provocaria uma
paraplegia completa.

7) Quais os diferentes tipos de dor que o indivíduo pode sentir?


R: A dor começa quando um estímulo é captado por nociceptores, e pode
ser dividida em epicrítica (rápida, formada por fibras tipo A-delta mielínicas)
ou protopática (lenta, fibras tipo C, amielinicas). Pode seguir a via
neoespinotalâmica (mais rápida) ou paleoespinotalâmica (mais lenta).
NOME: Oscar Tomé Holmvard
Machado_____________________________________________________Nº_70___

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

1) Enunciar o exame neurológico completo.


2) Apresentar os sinais e sintomas do Hipotireoidismo.
3) Entender o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide e o papel da glândula.
4) Conhecer os papéis da UBS no auxílio à indivíduos com hipertensão.
5) Apresentar os sinais e sintomas da hipertensão.
6) Conhecer a fisiologia dos reflexos medulares profundos e superficiais.
7) Descrever a anatomia macroscópica e microscópica (histologia) do
sistema nervoso central (foco na medula) e periférico (foco nos nervos
motores e sensitivos).
8) Conhecer a síndrome do neurônio motor inferior ou superior.
9) Identificar os tipos de paraplegia e saber localizar as respectivas lesões
medulares.
10) Reconhecer os diferentes tipos de exames de imagem e suas
aplicações para diagnóstico de lesões medulares.
11) Entender o mecanismo e a fisiologia da dor.
NOME: Oscar Tomé Holmvard
Machado__________________________________________________Nº_70___

PLANO DE AÇÃO

Machado – Neuroanatomia Funcional


Moore – Anatomia Clínica
Guyton – Fisiologia
Porth – Fisiopatologia
Junqueira – Histologia
Porto – Semiologia propedêutica
***Não se esqueça de trazer o seu Mapa Conceitual no Fechamento!!!
Boa sorte!

Y20PBL2MMS9 O famoso teste do martelinho... 28/04/2020

https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagnóstico-de-doenças-do-cérebro,-da-
medula-espinhal-e-dos-nervos/exame-neurológico

André, aluno do curso de Medicina, adorava estudar neuroanatomia e sabia muito sobre as divisões
estruturais, tecidos e funções do sistema nervoso central e periférico. Estava ansioso para o início de seu
novo estágio no ambulatório de neurologia clínica do Hospital Universitário, pois acreditava que agora
conseguiria colocar em prática todo seu conhecimento.

Logo no primeiro dia do ambulatório, Dra. Angélica, neurologista responsável, orientou todos os
alunos: “Para realizar um bom exame clínico é importante que vocês entendam o que estarão avaliando. É
preciso a correta interpretação dos dados observados, o que só se torna possível se seus conhecimentos
em anatomia e fisiologia estiverem alinhados! Vou levá-los agora para observar uma resposta reflexa”.

A médica apresentou a primeira paciente, Dona Zuleica, 59 anos, hipertensa, que apresentava
hipotireoidismo e estava sendo acompanhada na UBS. A paciente foi encaminhada para avaliação, já que
se queixava de dores musculares generalizadas e frequentes, relatando que muitas vezes essas dores
causavam dificuldade para participar das atividades do grupo de caminhada, indicadas pelo médico da UBS
para o controle de sua pressão.

Dra. Angélica solicitou educadamente que a paciente se posicionasse sentada, com os pés para
fora da maca e as pernas dispostas em ângulo próximo a 90°, relaxadas livremente, sem tocar o chão.
Identificou o ligamento patelar e em seguida o percutiu com um martelo de borracha. A paciente apresentou
pouca movimentação da perna direita para cima. Em seguida, pesquisou-se novamente o reflexo na perna
esquerda, que teve o mesmo resultado. A médica complementou que em pacientes com a situação clínica
de D. Zuleica, um quadro de mialgia e a hiporreflexia eram esperados, o que pode comprometer muito a
qualidade de vida desses pacientes.

Após realizar o exame, Dra. Angélica comentou: “Tenho certeza que esse exame é familiar para
muitos de vocês. O que avaliamos nesse teste? Podemos fazê-lo em outras articulações?” André respondeu
prontamente: “Acredito que seja um teste para avaliar neurônios motor superior e inferior. A intensidade do
reflexo nos ajudará identificar se há alguma alteração.”

Dra. Angélica não respondeu diretamente, mas pediu que todos estudassem reflexos superficiais e
profundos, pois esse seria o tema para a discussão da próxima aula. O grupo deixou a paciente sob os
cuidados de um residente que completaria a avaliação de D. Zuleica e acompanhou Dra. Angélica até outra
sala.

“Agora vamos observar o caso do Sr. Alberto, 30 anos, paraplegia completa após trauma.
Conseguem imaginar onde seria a lesão? Vamos analisar os exames de imagem desse paciente?” - disse
a médica, motivando a reflexão dos alunos sobre o próximo caso. Os alunos perceberam que ainda teriam
muito a estudar...

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