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CASOS CLÍNICOS 15

ESTÁGIO- Prof. Cíntia Freitas

2 semestre/2022

FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA, TRAUMATOLÓGICA,


REUMATOLÓGICA E ESPORTIVA

CLÍNICA NORTE
INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO
Casos clínicos 2 sem 2022
- Os alunos receberão uma apostila com o roteiro de estudos sobre os tópicos mais
importantes referentes cada patologia que deverão ser estudados e o caso clínico com os itens
de avaliação e tratamento a serem apresentados.

- os alunos receberão por email artigos científicos e guidelines para complementar o material
de estudo para a elaboração dos seminários.

- Os seminários serão apresentados na forma de caso clínico dentro do tempo de UMA HORA
de duração.

- A apresentação deverá ser realizada de forma prática simulando-se o caso clínico da apostila
seguindo-se a sequência dos tópicos dos casos clínicos, demonstrando toda a avaliação e
tratamento como se fosse um terapeuta e paciente.

- O(s) aluno(s) responsável(is) pela apresentação deverá entregar digitado: Os tópicos dos
Pontos chaves e o caso clínico detalhado. Estes materiais também deverão ser postados no
TEAMS.

- A escolha do aluno responsável pela apresentação será realizada por sorteio no início do
estágio.

- Todos os alunos, deverão estudar e responder os pontos chaves como estudo dirigido para o
dia combinado de apresentação de cada tema. Aqueles que não fizerem o estudo dirigido
serão notificados no diário de ocorrência e perderão nota.

-Todos os alunos poderão ser questionados sobre as perguntas dos estudos dirigidos durante
os seminários, o que valerá como nota de participação.

- O aluno responsável pela apresentação deverá entregar o caso clínico e o estudo dirigido
respondido no dia da sua apresentação. Não serão aceitas entregas posteriores.

-A capa deve ser digitada e seguir as normas para entrega de trabalhos da Universidade
Paulista.

- CASO O ALUNO RESPONSÁVEL PELO SEMINÁRIO NÃO APRESENTAR, A MATÉRIA SERÁ


CONSIDERADA COMO DADA E O ALUNO FICARÁ COM NOTA ZERO.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS SEMINÁRIOS:

O seminário vale peso 1,0 na média final do estágio:


- O aluno sorteado para apresentar será avaliado de acordo com os seguintes critérios:

Parte prática(50% da nota):

*domínio do conteúdo apresentado * postura durante a apresentação * respeito ao tempo


disponível para apresentação(1 HORA) *demonstração prática da avaliação e tratamento com
utilização de recursos (termofotoeletroterapia e cinesioterapia) durante a apresentação *
qualidade do material apresentado * clareza na arguição

Parte teórica do trabalho digitado (estudo dirigido + caso clínico ) - (50% da nota):

* formatação do trabalho de acordo com as normas da universidade * conteúdo coerente com


o que é preconizado pela literatura científica * descrição das referências bibliográficas
utilizadas (quando possível citar revisões sistemáticas sobre o tema) * cumprimento do
conteúdo solicitado: entrega de todos os itens do caso clínico descritos e entrega do estudo
dirigido correspondente ao tema do caso clínico * abrangência do conteúdo solicitado *
clareza e redação do texto

- A participação dos alunos no dia do seminário dos outros colegas também será considerada
na média final.

ORIENTAÇÕES REFERENTES ÀS PROVAS:

O conteúdo cobrado nas provas teórica e prática, incluirá todos os temas abordados nos
seminários e discussões práticas, no que concerne aos aspectos clínicos das patologias
ortopédicas, avaliação e tratamento das respectivas patologias. Prova Prática= 3 pontos na
média final Prova Teórica= 3 pontos na média final

Caso Clínico: Osteoartrite


Paciente 68 anos, professora aposentada, vem relatando dores ântero-mediais e no
compartimento lateral de ambos os joelhos há mais de 2 anos. A mesma relata que suas dores
pioram no fim do dia após caminhar muito, e para subir escadas. Após longas caminhadas
refere que as articulações dos joelhos ficam inchadas, principalmente na parte ântero medial.
Tratou apenas com analgésicos e antinflamatórios, e recentemente passou em outro
ortopedista que a encaminhou para a fisioterapia. A mesma relata que na fisioterapia realizou
apenas 10 sessões de analgesia com TENS e Ondas Curtas. À inspeção observa-se edema e
valgismo acentuado nos joelhos. No exame físico: fraqueza muscular importante nos músculos
dos membros inferiores e redução da amplitude de flexão dos joelhos, além de crepitação
articular e edema crônico. Para descer escadas relata desequilíbrio e nota-se valgismo
dinâmico bilateral. No exame físico à palpação há dor na interlinha articular lateral
bilateralmente. Nas radiografias já são observados os sinais degenerativos da osteoartrite. A
paciente relata que nunca praticou atividade física regular e acredita que os exercícios possam
prejudicá-la, em casa relata que evita se agachar por medo de sentir dor. Além disso encontra-
se acima do peso.

Pontos chaves a pesquisar:

1.Artrose, osteoartrose ou osteoartrite?Qual seria a nomenclatura correta de acordo com a


definição e a fisiopatologia ? Defina e explique qual é a nomenclatura mais correta.

2. Descreva os SINAIS e SINTOMAS DA OSTEORTRITE.

3.A osteoartrite pode ser considerada diferente da artrite reumatoide quanto à fisiopatologia?
Discorra sobre as principais diferenças em uma tabela com sinais e sintomas referentes a cada
uma das patologias.

4. As lesões iniciais ocorrem em qual estrutura na Osteoartrite e na Artrite Reumatóide?

5. Diferencie Osteoartrite prímária e secundária.

6. Qual exame de imagem é usado para fechar o diagnóstico de osteoartrite? Traga uma
imagem para demonstrar.

7. No exame citado acima quais são os 3 achados radiológicos principais da osteoartrite que
podem ser observadas para fechar o diagnóstico? Utilize o esquema abaixo para descrever as
alterações correspondentes aos números 1, 2 e 3 na articulação com osteoartrite:
Articulação normal Articulação com osteoartrite

8. Quais são as deformidades mais comuns que os pacientes com osteoartrite de joelho pode
apresentar?
9.De acordo com as recomendações dos Guidelines para o tratamento da Osteoartrite o que
você determinaria como objetivos terapêuticos para esta paciente?
10.Descreva para cada objetivo acima uma CONDUTA fisioterapêutica correspondente.
11. “Uma advertência quanto ao emprego indiscriminado de CALOR: atividade enzimática tão
importante na patogenia da artrose aumenta à medida que a temperatura articular se eleva,
gerando maior colapso da cartilagem e de outros tecidos articulares.

Marques e Kondo (1998); RBM (2001)

Diante da informação acima na osteortrite quais formas de termoterapia são indicadas e quais
exigem cautela na fase crônica?
12. O tratamento aplicado para a paciente anteriormente na fisioterapia foi adequado de
acordo com as evidências científicas?Justifique.
13. Caso esta paciente evolua para uma reagudização do quadro, quais sinais e sintomas você
identificaria e como você atuaria?
14. Você recomendaria a prática regular de atividade física para esta paciente? Quais
modalidades? Como você abordaria os medos que a paciente relatou em relação à realização
de alguns movimentos?
15. Tem sido sugerido pela literatura o fortalecimento muscular com oclusão vascular parcial.
Indivíduos que sofrem de algum tipo de doença osteoarticular como a osteoartrite, ficam
impossibilitados muitas vezes de realizar esforços mais intensos devido à dor durante o
exercício. A redução do fluxo sanguíneo muscular durante o exercício resistido tem se
mostrado benéfico no ganho de hipertrofia muscular e força, similares ao ganho com exercício
resistido tradicional de alta intensidade, porém utilizando menor intensidade. Estudos
sugerem que os mecanismos pelos quais a oclusão vascular (OV) associada ao treinamento
resistido aumentaria a força muscular estão associados a uma maior ativação das fibras
musculares do tipo II. o Colégio Americano de Medicina do Esporte (2009) recomenda que a
sobrecarga mecânica imposta ao músculo seja para promover o aumento da força (60 a 70%) e
massa musculares (70- 85%) da força dinâmica máxima (1RM) para iniciantes. Assim, o uso de
intensidades elevadas de exercício em pacientes graves de OA pode ser limitado não somente
pela dor, como pela própria etiologia da doença. Neste sentido, o TF associado à oclusão
vascular emerge como uma estratégia interessante para a intervenção não farmacológica em
OA.
Descreva como este tipo de fortalecimento pode ser realizado, suas indicações e contra-
indicações.
16. Quais seriam os ângulos de proteção a serem utilizados em pacientes de OA para o
fortalecimento de quadríceps?

Diagnóstico médico: Osteoartrite dos joelhos

Queixa Principal: dificuldade para andar muito tempo e para subir escadas. Dor na região
ântero-medial dos joelhos (pata de ganso) e na parte lateral dos joelhos.

AP: Hipertensão Arterial, varizes e já passou por um episódio de trombose venosa profunda

Exame Físico:

Inspeção: valgo estático e dinâmico de joelhos e hipotrofia de quadríceps bilateral

Palpação: edema crônico generalizado na articulação,dor na interlinha articular lateral, edema


localizado na pata de ganso bilateralmente.

ADM: extensão de joelho normal, flexão de joelho diminuída (110 graus). Dorsiflexão dos
tornozelos diminuída (5 graus).

Força muscular bilateral:

Quadríceps: grau 4

Isquiotibiais: grau 3

Glúteo médio: grau 3

Gluteo máximo : grau 4


Tríceps : grau 4

Ílio psoas : grau 3

Adutores: grau 2

Testes especiais:

Compressão de Apley : +; Mc Murray :+; Trendelemburg estático : +

Testes para valgismo dinâmico positivos

Testes de equilíbrio: Romberg e Tandem: apresentaram alterações

APRESENTAÇÃO Osteoartrite

1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese de uma paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação
da clínica. Traga um exame de imagem de radiografia de joelhos com características de
osteoartrite e descreva quais características você deve observar.

2ª parte: Demonstre a realização do exame físico seguindo a ficha de avaliação da clínica e as


características do paciente.

3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente:

Aplicação do LASER na interlinha articular e aplicação do Ultra som na pata de ganso.

Exercícios de mobilização articular passiva e ativa para o joelho e tornozelo.

Exercícios de alongamento passivo para quadríceps, isquiostibiais e tríceps sural.

Exercícios de fortalecimento para os todos os músculos dos membros inferiores, descrevendo


como você programa a intensidade do exercício e quais músculos você deve enfatizar.

Exercícios com exposição gradual para cinesiofobia.

Exercícios de equilíbrio específicos para esta paciente.

4ª parte: oriente esta paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com exercícios que
ele possa fazer em casa e com recomendações para a prática regular de atividade física .
Nigri P; Peccin MS; Almeida G; Cohen M. Tradução, validação e adaptação cultural da escala de
atividade de vida diária. Acta ortop. bras. [online]. 2007, vol.15, n.2, pp.101-104. ISSN 1413-
7852.
Pontuação WOMAC
Nenhuma=0 (melhor estado), Pouca: 25, Moderada: 50, Intensa: 75, Muito intensa: 100
(pior estado)
Escore de cada domínio: valor total dividido pelo número de itens do domínio.
O valor total deve ser dividido por 24.

Fernandes M. Tradução, validação do questionário de qualidade de vida específico para


osteoartrose. Tese (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de
Medicina. São Paulo. P.101. 2001.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Treatment of Knee Osteoarthritis: A Clinical Practice Guideline from the AAOS.Journal of the
American Academy of Orthopaedic Surgeons, September 2013.
Osteoarthritis: care and management. NICE 2014

JOSPT PERSPECTIVES FOR PATIENTS Anterior Knee Pain What Muscles Should I Strengthen? J
Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):32.
Costa GPN, Moreira VP, Reis AC, Leite SN, Lodovichi SS.Efeitos da oclusão vascular parcial no
ganho de força muscular The effects of partial vascular occlusion on gaining muscle strength
Acta Fisiatr. 2012;19(3):192-7.

Nascimento et al. “Hip and Knee Strengthening Is More Effective Than Knee Strengthening
Alone for Reducing Pain and Improving Activity in Individuals With Patellofemoral Pain: A
Systematic Review With Meta-analysis” (J Orthop Sports Phys Ther 2018;48(1):19-31.

Golding DN. Reumatologia em medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998.

Stitik et al. Rehabilitation of orthopedic and rheumatologic disorders.osteoarthritis


assessment, treatment and rehabilitation. Arch Phys Med Rehabil. 2005;86 (1).

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002

Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004.

Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a
ed.2016.(ou edição anterior ap de 2005)

Dahan da Cunha Nascimento. Exercício físico com oclusão vascular: métodos para a prescrição
segura na prática clínica. 2018 Editora Edgard Blücher Ltda.

Caso clínico: Síndrome do Impacto

MAC, 45 anos, dona de casa, sedentária. Relata que há um ano sente dores na região ântero-
superior do ombro direito, principalmente em movimentos de elevação do ombro acima de 90º,
por exemplo para estender roupas no varal e pentear os cabelos. Estas dores iniciaram há
mais de três meses, pioram ao final do dia e são aliviadas com compressas de gelo. Nunca fez
fisioterapia, apenas tratamentos com analgésicos e antinflamatórios. Da última vez que foi ao
médico o mesmo diagnosticou como Síndrome do Impacto pelo exame clínico e na análise do
exame de Ultra sonografia , o qual apresentou uma tendinite de supra espinal. O médico

receitou-lhe medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, o que ajudou a reduzir a


intensidade da dor. A radiografia das articulações gleno-umeral e acromioclavicular não
apresentam anormalidades ósseas.

Pontos chaves a pesquisar:

1.Por que esta doença recebe o nome de Síndrome do impacto? Quais regiões podem esta
relacionadas à esta síndrome?

2.Qual é o tendão mais acometido nesta síndrome? Quais tendões outros podem ser
comprometidos nesta síndrome?

3. Quais são os músculos do manquito rotador , qual a função do MR como estabilizador e no


controle artrocinemático da articulação gleno umeral durante os movimentos do ombro?

4. A escápula está diretamente relacionada aos movimentos da gleno umeral e e durante a


abdução e flexão do ombro ela acompanha o movimento realizando abdução, rotação externa
e depressão da escápula. O movimento global que ocorre lembra um volante de carro
conforme a figura abaixo. Identifique quais músculos escapulares(flechas) participam deste
movimento?

5. Defina Discinese escapular e quais tipos de alterações poderão ser encontradas na escápula
durante os movimentos . Descreva os tipos de discinese escapular (I, II, III e IV).

6. Descreva o ritmo escapulo umeral envolvido na flexão e na abdução do ombro (use o


Kapandji)

7. Preencha a tabela abaixo sobre as características pertinentes às estruturas que podem estar
envolvidas na síndrome do impacto.
ESTRUTURA ÓSSEA Tendão que se insere ou Movimento que cada
passa por esta estrutura músculo realiza

Tubérculo maior

Região superior

Tubérculo menor

Região anterior

Tubérculo maior

Região posterior

Sulco intertubercular

8. O que é o plano escapular? Explique porque os


exercícios de ombro devem priorizar este plano.

9. Descreva 4 OBJETIVOS E 4 CONDUTAS na fase aguda e crônica para este paciente com
Síndrome do Impacto

10.Descreva a aplicação do Ultra-som neste paciente para a tendinite do supra espinal durante
a fase aguda. (descreva todos os parâmetros)

Diagnóstico médico: SÍNDROME DO IMPACTO

Queixa principal: dor na região ântero superior do ombro para elevar o braço.

AP: não relata

Exame Físico:

Inspeção: discreto aumento da cifose torácica e protração de ombros, escápula com ângulo
inferior elevado (tilt anterior) e alada, e discreta hipotrofia do infra-espinal.
Palpação: pontos gatilhos em trapézio superior e peitoral menor, dor à palpação da região
superior do tubérculo maior do úmero e sulco intertubercular.

ADM ativa ombro direito:

Abdução: 85 graus (presença do arco doloroso)

Adução: 10 graus

RI: 70 graus

RE: 50 graus

Extensão: 20 graus

Flexão: 90 graus

ADM passiva: a paciente também apresenta limitações nas amplitudes passivas.

Na avaliação do ritmo escápulo -umeral nota -se discinese escapular. (tilt anterior e escápula
alada)

Força muscular: grau de força 4 nos abdutores de ombro, 4 nos flexores do ombro, 4 nos
rotadores internos e 4 nos rotadores externos, grau 4 de trapézio fibras médias e rombóides,
grau 3 trapézio inferior e serrátil anterior.

Testes especiais positivos: Discinesia escapular, Jobe, Impacto de Neer, Teste de Coçar de
Apley,Teste de Hawkins Kennedy .

Testes especiais negativos: Speed, Gerber, Patte, Flexão Cruzada e Apreensão anterior do
ombro.

APRESENTAÇÃO SÍNDROME DO IMPACTO:

Traga uma imagem de ultrassonografia de um paciente com Síndrome do Impacto com


tendinite do tendão do supra espinal.

1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese deste paciente, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica.

2ª parte: Demonstre a realização do exame físico segundo as características apresentadas

3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas:

- aplicação de Ultra-som no tendão do supra espinal

- técnicas de massagem e inibição de ponto gatilho para trapézio superior e peitoral menor

- pompage cervical

-pompage de trapézio superior


-mobilização passiva da cintura escapular

- exercícios de mobilização para coluna torácica

- exercícios de fortalecimento para manguito rotador com ênfase para rotadores externos
priorizando o alinhamento no plano escapular

- exercícios de fortalecimento para serrátil anterior e trapézio inferior

- exercícios de fortalecimento para deltoide, bíceps, tríceps e peitoral maior.

-alongamento passivo da cadeia anterior do membro superior

- exercícios de treinamento sensório motor para ombro.

Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH)

Disfunções do braço, ombro e mão Instruções


Esse questionário é sobre seus sintomas, assim como suas habilidades para fazer
certas atividades.
Por favor, responda todas as questões baseando-se na sua condição na semana
passada.
Se você não teve a oportunidade de fazer uma das atividades na semana passada, por
favor, tente estimar qual resposta seria a mais correta.
Não importa qual mão ou braço você usa para fazer a atividade; por favor, responda
baseando-se na sua habilidade independentemente da forma como você faz a tarefa.
Jean R; Joy M; Linda W. Measuring Shoulder Function: A Systematic
Review of Four Questionnaires. Arthritis & Rheumatism (Arthritis Care & Research)
Vol. 61, No. 5, May 15, 2009, pp 623–632.

Orfale AG; Araújo PM; Ferraz MB; Natour J. © IWH 2003. All rights reserved

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

MICHAEL M. REINOLD, RAFAEL ESCAMILLA, KEVIN E. WILK. Current Concepts in the Scientific
and Clinical Rationale Behind Exercises for Glenohumeral and Scapulothoracic Musculature.
journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2009, volume 39, num. 2 .

Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro:
Revinter;2 edição, 2014.

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002

Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a
ed.2016.(ou edição anterior ap de 2005)

Khan, Cook et al. Histopathology of common tendinopathies. ClinicalSportsMedicine.com

BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015.


Caso clínico: hérnia de disco lombar

Um homem de 36 anos, trabalhador da construção civil, procurou, uma clínica de


fisioterapia com queixa de dor lombar e de dor que se irradiava da parte posterior do quadril
esquerdo até a parte distal da coxa. A dor surgiu há 4 semanas, durante um projeto de
manutenção residencial. Tudo começou quando ele se preparava para erguer um
aparelho de ar condicionado. O paciente relatou que se inclinou para pegar o aparelho,
sentiu uma dor intensa e penetrante e caiu imediatamente no chão. Em seguida, precisou
de ajuda da esposa para entrar em casa. Permaneceu deitado durante as primeiras 24
horas após o acidente, na posição pronada, no sofá ou na própria cama. Na escala de dor
apresenta grau 8, e relata também medo para realizar alguns movimentos com a coluna,
principalmente a flexão anterior da coluna, porque lembra do dia no qual teve a crise de
dor. No questionário Start Back apresenta alto risco e na Escala TAMPA índice alto de
cinesiofobia. EVA: 7; Oswestry : 42%. Durante o exame físico nota-se que os sintomas
centralizam com os movimentos de extensão e distalizam com os movimentos de flexão
da coluna.

O paciente te levou o exame abaixo:

Pontos chaves a pesquisar:

1.Defina: dor lombar aguda, subaguda e crônica.


2. Defina dor lombar específica e não específica.
Dor nociceptiva, neuropática e nociplástica.
3.Defina prolapso discal , hérnia extrusa, hérnia sequestrada, estenose e espondilolistese.
Como você denomina a alteração apresentada pelo paciente no exame de imagem?
4. O que seriam red flags e yellow flags?
5.Descreva os testes especiais SLUMP e Lasegue. Qual o objetivo e as estruturas testadas em
cada teste?
6.Defina dermátomo e descreva a avaliação dos dermátomos para pacientes que
apresentem Hérnias de disco lombares.
7.Cada grupo muscular abaixo representa um miótomo. Descreva como é feita a avaliação de
cada miótomo e o nível medular correspondente.
Musculos Nível medular Teste de força
Flexores de quadril
Extensores de joelho
Dorsiflexores do tornozelo
Extensor longo do hálux
Flexores plantares

8.Defina as seguintes características clínicas(0,1 cada)


parestesia=
paresia=
hipoestesia=
9.Quais critérios um médico utiliza para indicar cirurgia nas hérnias de disco? Quais
cirurgias são indicadas?
10.Defina síndrome da cauda eqüina.
11.Diferencie as características de uma ciatalgia causada por uma síndrome do piriforme e
por uma Hérnia de disco.
12.Descreva Técnicas de mobilização neural para as dores irradiadas.
13.O que é cinesiofobia?
14. Houve uma mudança com a evolução das pesquisas de controle motor e
neurosciência no contexto da estabilização do tronco , principalmente para pacientes
com o componente da cinesiofobia. Discorra sobre este assunto quanto aos exercícios
que enfatizam a ativação do transverso abdominal.
15.O que é a abordagem biopsicossocial da dor lombar crônica?
16. O que é Educação em Dor?
17. O que são exercícios cognitivos e exposição graduada ao exercício?
18.Qual é o exame de imagem que fecha o diagnóstico de uma Hérnia de disco
lombar? Imprima uma imagem.Uma pessoa pode apresentar alterações degenerativas
no exame de imagem e não apresentar dor?
19.Uma Hérnia de disco pode ser reabsorvida?
20.De acordo com os Guidelines quais são as recomendações de tratamento para fase
aguda, subaguda e crônica?

Diagnóstico médico: hérnia discal póstero--‐lateral no nível L5/S1

Queixa principal: dor lombar com irradiação para a região póstero lateral da coxa esquerda.

AP: hipertensão arterial


Exame Físico:

Inspeção: retificação da lordose lombar e retroversão pélvica.


Palpação: pontos de tensão ao longo da musculatura paravertebral, ílio psoas e quadrado
lombar.

ADM: diminuição da ADM de flexão da coluna pela dor, distalização dos sintomas na flexão.
Medo para realizar o movimento de flexão. Centralização dos sintomas durante a extensão da
coluna.

Sensibilidade:
Avaliação dos dermátomos MMII: sensibilidade normal

Força muscular:
Avaliação dos miótomos: L2, L3, L4, L5, S1 apresentam força grau 5.

Paravertebrais: 3, Reto Abdominal: 4, Oblíquos: 4 (realizar os testes de força de tronco na


fase de controle do movimento)

Testes especiais positivos:


Teste da perna retificada (Laségue)
SLUMP test

APRESENTAÇÃO CASO CLÍNICO DE HÉRNIA DE DISCO

1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese deste paciente, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica.

2ª parte: Demonstre a realização do exame físico

3ª parte: demonstre um atendimento para este paciente :

Recursos de termofotoeletroterapia

Mobilização neural nn isquiático

Manobras miofasciais para quadrado lombar, ilio psoas e paravertebrais


Mobilizações pélvicas e da coluna lombar e torácica

Exercícios terapêuticos de mobilização focados na cognição para pacientes com cinesiofobia

Alongamentos: paravertebrais, ílio psoas, quadrado lombar

Exercícios de controle motor para a coluna

Orientações quanto aos aspectos biopsicossociais

Orientações para a prática de atividade física


Escala Tampa de Cinesiofobia
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Stilwell P, Harman K. Contemporary biopsychosocial exercise prescription for chronic low back
pain: questioning core stability programs and considering context. J Can Chiropr
Assoc.2017;61(1): 6-17

Macedo LG, Smeets RJ, Maher CG, et al. Graded activity and graded exposure for persistent
nonspecific low back pain: a systematic review. Phys Ther. 2010;90(6): 860-879.

Oliveira CB, Maher CG, Pinto RZ, Traeger AC, Lin CC, Chenot JF, van Tulder M, Koes BW. Clinical
practice guidelines for the management of non specific low back pain in primary care: an
updated overview. Eur Spine J. 2018;27(11):2791-2803.

Airaksinen O, Brox JI, Cedraschi C, et al. Chapter 4. European guidelines for the management
of chronic nonspecific low back pain. Eur Spine J. 2006; 15(Suppl 2):S192–300.

Delitto A, George SZ, Van Dillen LR et al. Low back pain. J Orthop Sports Phys Ther 2012;42:
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Lederman E. The myth of core stability. J Bodyw Mov Ther. 2010;14(1):84-98.

Magee D. Avaliação músculo--‐esquelética. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002

Freitas CD. Reabilitação dinâmico funcional da coluna lombar. São Paulo: Ed Phorte, 2012.

WACHENBERG M et al. Coluna Vertebral: diagnóstico e tratamento. In: Cohen M, Abdalla


RJ.Lesões nosesportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter;2003.

Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a
ed.2016.(ou edição anterior ap de 2005)

BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015.


CASO CLÍNICO DE CERVICALGIA COM SÍNDROME MIOFASCIAL

Diagnóstico médico: CERVICALGIA E SÍNDROME MIOFASCIAL

Características da paciente:

Mulher, 42 anos , professora

Queixa principal:

Dores localizadas na região cervical posterior, base da cabeça e região da testa associadas à
tensão muscular parte superior dos ombros e região torácica. Relata também que não
consegue completar a amplitude de abdução e flexão dos ombros. Relata tensão muscular em
pescoço e ombros há mais de um ano. Tratou com RPG e teve pouca melhora. Há dois meses
relata retorno das dores localizadas na região cervical posterior associadas à tensão muscular
local e dores de cabeça. Também relata sensação de queimação local. Essas dores pioram ao
final do dia e não aliviam com analgésicos ou relaxantes musculares. Realizou fisioterapia
recentemente apenas com aparelhos, mas relata não ter tido boa resposta. Não relata dores
irradiadas, parestesia ou paresia em MMSS. EVA: 4; Neck Disability Index: 18%.

Pontos chaves a pesquisar:

1. O que é a Sindrome Miofascial e quais as possíveis causas?

2. Quais as características dos pontos gatilhos? Como você avalia a presença destes?

3. Quais os sinais e sintomas clínicos da Síndrome Miofascial?

4. Pesquise os mapas de pontos gatilhos dos MMSS, MMII e coluna

5. Diferencie cervicalgia, cervicobraquialgia e cefaleias de origem cervicogênica

6. Descreva os principais tratamentos baseados nas evidências científicas para a


Cervicalgia e para a Síndrome Miofascial.

7. Diferencie a avaliação e o tratamento para cervicalgia, cervicobraquialgia e cefaleias


cervicogênicas.

Queixa principal: dores de cabeça e tensão muscular pescoço.

AP: não relata

Exame Físico:

Inspeção: aumento do volume de trapézio superior bilateralmente, retificação cervical, ombro


direito mais elevado, escoliose torácica à direita, protração de ombros. Paciente trouxe
radiografia da cervical na qual observa-se retificação da curva

Palpação: faixas de tensão localizados em trapézio superior, esternocleidomastóideo e


subocciptais. Pontos gatilhos ativos nestes músculos com dores referidas para a cabeça.
ADM: diminuição das rotações e inclinações bilateralmente. (ativo e passivo)

ADM ativa de flexão e abdução dos ombros(em pé ou sentada): 90 graus

ADM passiva de flexão e abdução dos ombros (deitada em dorsal): 180 graus

Força muscular: diminuída em trapézio superior, médio e inferior, romboides e serrátil


anterior.

Avaliaçâo dos miótomos dos MMSS: C5, C6, C7, C8 e T1 : normais.

Avaliação dos dermátomos dos MMSS: sensibilidade normal

Testes especiais negativos: Teste de Compressão cervical, Teste Spurling e Distração Cervical,
teste de abdução do ombro.Tensão neural negativo para nervo mediano.

APRESENTAÇÃO CERVICALGIA COM SÍNDROME MIOFASCIAL :

1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a para
este paciente seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. Traga imagens com
radiografias de uma coluna cervical com retificação.

2ª parte: Demonstre a realização do exame físico

3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas:

- aplicação do Ondas Curtas sobre o músculo trapézio

- aplicação do LASER sobre um ponto gatilho subocciptal

- técnica de crio massagem

- técnica de pressão progressiva nos pontos gatilhos

- técnicas miofasciais para trapézio, esterno cleido e subocciptais

- técnicas de mobilização cervical e torácicas

- traga um vídeo sobre a técnica de agulhamento a seco

- exercícios de mobilização ativa, alongamentos, fortalecimento e treinamento sensório motor


para a região cervical, escapular e torácica

- exercícios aeróbicos

4ª parte: Oriente para este paciente exercícios domiciliares de mobilização ativa e exercícios
de alongamentos para cervical e cintura escapular.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Blanpied PR, Gross AR, Elliott JM, Devaney LL, Clewley D, Walton DM, Sparks C, Robertson EK.
Neck Pain: Revision 2017. J Orthop Sports Phys Ther. 2017 Jul;47(7):A1-A83.

Bier JD et al. Clinical Practice Guideline for Physical Therapy Assessment and Treatment in
Patients With Nonspecific Neck Pain. Physical Therapy , 98 (3), 2018.

Sande LAP, Parizzoto NA, Castro CES. Síndrome dolorosa miofascial-artigo de revisão. Rev. Bras
Fisiot. 1999, 1-9.

Gross J., Fetto J., Rosen E., Exame Musculo Esquelético. Porto Alegre:Art Med; 2000.

Kostopoulos D; Rizopoulos Konstantine. Pontos – Gatilho Miofasciais. Teoria, Diagnóstico e


Tratamento.Rio de Janeiro: Editora LAB; 2007.

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002.

Barros Filho TEP, Basile Júnior R Coluna Vertebral: diagnóstico e tratamento das principais
patologias. São Paulo: Sarvier, 1997.
Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro:
Revinter;2ª Ed, 2014.

Santos A. Postura Corporal: um guia para todos. São Paulo :Summus, 2005.

Bienfait. Os desequilíbrios estáticos. 3ª ED. São Paulo: Ed Summus, 1995.

BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015.

Caso clínico: Lesão LCA e meniscectomia

Paciente, 24 anos, sexo feminino, jogadora de futebol de salão no time da faculdade.Há um


mês sofreu uma torção no joelho esquerdo durante um jogo que evoluiu com grande
instabilidade para correr e para descer escadas. O ortopedista responsável após realizar os
testes de Gaveta anterior do joelho, Lachman e Pivot Shift , Mc Murray constatou positividade.
Após confirmação da lesão(LCA e menisco) na ressonânica magnética indicou a mesma para a
cirurgia a qual foi realizada há 5 dias sendo encaminhada para a fisioterapia. Foi realizada a
cirurgia de reconstrução de LCA com enxerto retirado dos tendões semitendíneo e grácil e
meniscectomia.

Pontos chaves a pesquisar:

1.anatomia e função do LCA(bandas).


2.Teste ortopédico:: testes de Gaveta anterior do joelho , Pivot Shift, Lachman, Mc Murray e
Compressão de Apley.
3.Mecanismos de lesão, envolvidos na lesão de LCA.
4.Tipos de cirurgia(enxertos) indicadas para uma lesão de LCA .
5. Diferencie uma cirurgia de meniscectomia e uma de sutura meniscal.
6. condutas com o paciente pós operado no hospital.
7.cuidados da reabilitação na fase de proteção máxima do PO LCA.
8.descreva TODO o protocolo de reabilitação para LCA(segundo a última edição Cohen M,
Abdalla)

Diagnóstico médico: PO DE LCA e meniscectomia

Queixa principal: queixa-se sobre o edema articular e a dificuldade com as muletas.

AP: não relata

Exame Físico:
Inspeção: edema articular, cicatriz Antero medial e pontos da artrocospia, hipotrofia de
quadríceps à esquerda

Palpação: edema articular

ADM:

Extensão completa

Flexâo: PO Max 90 graus.

Força muscular (LEMBRAR EM QUE MOMENTO VOCÊ VAI AVALIAR )

Testes especiais : não realizar no PO.(demonstre os possíveis testes que o médico realizou no
pré operatório)

Descreva a realização do Hop Test para a fase final do tratamento.

Perimetria: diminuída na coxa esquerda.

Marcha: paciente deambula com muletas axilares padrão com descarga parcial.

APRESENTAÇÃO PO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR e MENISCECTOMIA:

Trazer um vídeo da cirurgia.

1ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação
da clínica.

2ª parte: Demonstre a realização do exame físico (demonstrar também os testes ortopédicos


realizados pelo médico no pré operatório)

3ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente, considerando que o mesmo


encontra-se com pós operatório de 5 dias, considerando o protocolo de reabilitação de Cohen
M, Abdalla2014 OU protocolo do HCor:

4ª parte: quais são os critérios para um paciente PO de LCA retornar ao esporte?Considere a


tabela abaixo:
Davies et al. ACL Return to Sport Guidelines and Criteria George J. Curr Rev Musculoskelet Med (2017) 10:307–314.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Davies et al. ACL Return to Sport Guidelines and Criteria George J. Curr Rev Musculoskelet Med
(2017) 10:307–314.

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São PaulO: Manole, 2002

Cohen M, Abdalla RJ.Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro:
Revinter;2ª Ed, 2014 .
Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004.

Powers, CM. The influence of altered lower-extremity kinematics on patellofemoral joint


dysfunction: a theoretical perspective.J Orthop Sports Phys Ther, 2003.

Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole;
6ª Ed, 2016(ou edições anteriores ap de 2005).

BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015.

Caso clínico: Artroplastia Total de Quadril

Mulher, 78 anos, dona de casa, realizou cirurgia de artroplastia total de quadril à direita há três
semanas sem complicações após a cirurgia. Antes da cirurgia apresentava dor inguinal
intermitente à esquerda, associada à claudicação e diminuição progressiva da amplitude de
movimento do quadril devido ao quadro de osteoartrite avançada em consequência da Artrite
Reumatóide.

Pontos chaves a pesquisar:

1.Descreva o que é a artroplastia de quadril cimentada e quando esta é indicada.


2.Quais as causas que levaram essa paciente à cirurgia?
3.Quais complicações que podem ocorrer após a colocação de uma prótese de quadril ?
4.Quais movimentos devem ser evitados no P.O.imediato e por que?
5.Quais são os critérios para liberação de carga parcial ou total no pós operatório das
artroplastias cimentadas e não cimentadas?
6.Qual meio auxiliar de marcha seria indicado neste caso?
7. Descreva exercícios de mobilização passiva de quadril para trabalhar a flexão e abdução do
quadril no pós operatório considerando-se os cuidados necessários para se evitar a luxação da
prótese.
8. Critérios para iniciar e evoluir o fortalecimento muscular do músculo glúteo médio devido à
abordagem cirúrgica póstero lateral.
9. Quais exercícios abaixo seriam contra-indicados para esta paciente levando –se em conta o
tempo de PO? Justifique:

10.Orientações para um paciente ATQ quanto às atividades de vida diária. Traga cartilhas de
orientação com as imagens.

Diagnóstico médico: PO ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL à D

Queixa principal: dor apenas localizada no local da cicatriz

AP: Artrite Reumatóide e osteoartrite quadril


Exame Físico:

Inspeção: cicatriz póstero lateral no quadril dir

Pelve dir mais baixa, hipotrofia da coxa e perna a direita comparado com o outro lado.

Palpação: sem aderência cicatricial, mas refere um pouco de dor ao redor da cicatriz

ADM: (lado operado)

Flexão de quadril: 90 graus

Extensão de quadril: 6 graus

Abdução de quadril: 20 graus

Adução e rotações de quadril não testados

Flexão de joelho: 120 graus

Extensão de joelho: zero

Força muscular:

Grau 3 de quadríceps, 3 glúteo médio (testar após 6ª semana), 3 glúteo máximo, e 4 tríceps
sural, ílio psoas.

Grau 4 de isquiostibiais.

Perimetria: hipotrofia de coxa e perna à esquerda.

Marcha: com andador.

APRESENTAÇÃO ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL:

1ª parte: traga um vídeo de cirurgia de ATQ.

2ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese de um paciente pós operatório de ATQ, seguindo o modelo da ficha de avaliação da
clínica.Traga uma imagem com uma radiografia de uma artroplastia total de quadril não
cimentada.

3ª parte: Demonstre a realização do exame físico

4ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas durante o
período de internação hospitalar:

Posicionamento

Exercícios metabólicos

Exercícios isométricos para MMII


Mobilização articular quadril

Treino de marcha

5ª parte: Demonstre um atendimento (alongamentos, mobilização, fortalecimentos e


propriocepção) para este paciente: Primeiras 6 semanas:/ Após a 6ª semana:

6ª parte: oriente este paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com as precauções
que ele deverá ter nas suas atividades de vida diária para prevenir a luxação da prótese nos
primeiros três meses.O paciente te questiona sobre a realização de atividades físicas, quais
você indicaria após a alta da fisioterapia?

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Mehlhoff Mark A. Quadril do adulto. In: Weinstein SL, Buckwalter JA. Ortopedia de Turek:
princípios e sua aplicação. São Paulo: Manole, 2000.

Schwartsmann CR, Boschin LC. Quadril do adulto. In:Hebert S, Xavier R. Ortopedia e


traumatologia: princípios e prática.São Paulo:Artmed, 2003.

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002

Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole; 6a ed,
20016 (ou edições anteriores ap de 2005).

LINDSAY J. et al. Gluteal Muscle Activation During Common Therapeutic Exercises. Journal of
orthopaedic & sports physical therapy, 2009, volume 39, number 7 .

DAVID M. SELKOWITZ, et al. Which Exercises Target the Gluteal Muscles While Minimizing
Activation of the Tensor Fascia Lata? Electromyographic Assessment Using Fine-Wire
Electrodes. Journal of orthopaedic & sports physical therapy, 2013, volume 43, num 2. |

Caso clínico: Artroplastia Total de Joelho

Homem, 68 anos, aposentado. Relata que devido a uma osteoartrite avançada no joelho
esquerdo evoluiu para uma cirurgia de artroplastia total de joelho. Realizou a cirurgia de ATJ à
esquerda há um mês, evoluindo sem complicações. Relata apenas incômodo com o edema e a
limitação de movimento. O paciente chega à sua clínica deambulando com bengala à direita.
Relatou que durante este primeiro mês movimentava o joelho em flexão e extensão conforme
orientado pelo médico.
Pontos chaves a pesquisar:

1.Pesquise imagens dos componentes que constituem uma prótese total de joelho.

2. Causas que levam a uma cirurgia de artroplastia de joelho.


3.Complicações que podem ocorrer após a colocação de uma prótese de joelho .
4.Pesquise um protocolo de reabilitação para artroplastia de Joelho.
5.Quais os cuidados em relação aos movimentos de joelho no P.O.imediato.Por que?
6. Critérios para liberação de carga no pós operatório
7. Meios auxiliares de marcha que poderão ser orientados e como deverão ser utilizados.
8. Este paciente na fase de evolução dos exercícios de fortalecimento para quadríceps em CCA
e CCF necessitará de ângulos de proteção?
8. Orientações para um paciente ATJ quanto às atividades de vida diária. Cartilhas de
orientação com as imagens.

Diagnóstico médico: Artroplastia Total de Joelho à esquerda.

Queixa principal: limitação de movimento para dobrar o joelho no seu dia a dia.

AP: Hipertensão.

Paciente traz Radiografia do Pós operatório

Exame Físico:

Inspeção: Cicatriz na região anterior do joelho esq, hipotrofia de quadríceps à esq comparado
com o lado direito.
Palpação: edema articular, mobilidade patelar diminuída, sem aderência cicatricial

ADM:

Extensão de joelho passiva : zero

Flexão de joelho passiva : 86 graus

Força muscular:

Lado esquerdo: Grau 3 de quadríceps, glúteo médio, glúteo máximo, isquiotibiais e 4 de


tríceps sural.

Grau 3 rotadores externos de quadril.

Lado direito:

Grau 4 dos mesmos grupos musculares.

Perimetria muscular: diminuição da perimetria da coxa esquerda

Marcha: faz uso de uma bengala à direita. Apresenta diminuição do comprimento do passo à
esquerda, diminuição da flexão do joelho esquerdo no balanço.

APRESENTAÇÃO ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO:

1ª parte: traga um vídeo de cirurgia de ATJ.

2ª parte: Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a
anamnese de um paciente pós operatório de ATJ, seguindo o modelo da ficha de avaliação da
clínica.Traga uma imagem de Radiografia de ATJ para demonstrar.

3ª parte: Demonstre a realização do exame físico

4ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas desde o
período de internação hospitalar, lembrando que este paciente usa um dreno por 48 horas
normalmente e pode ficar internado em média 3 dias, posicionamento , crioterapia

Isometria MMII

mobilização patelar

exercícios MMSS

exercícios respiratórios e exercícios metabólicos

mobilizações MMII

treino de marcha

orientações domiciliares
5ª parte: Demonstre um atendimento para este paciente com as seguintes etapas
(mobilizações, alongamentos, fortalecimentos e propriocepção, treino de marcha, recursos de
termofotoeletro) durante o período de atendimento na clínica para cada período: 1 mês:/ 2
mês:/ 3 mês:

6ª parte: oriente este paciente e entregue para ele uma cartilha impressa com exercícios e
orientações domiciliares.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

Amatuzzi MM. Joelho: Articulação Central dos Membros Inferiores. São Paulo: Roca, 2004.

Protocolo de artroplastia total de joelho Instituto de Ortopedia e Traumatologia – Hospital das


Clínicas FMUSP.

Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São Paulo: Manole, 6ª Ed
2016 (ou edições anteriores AP de 2005).

Zimmerman JR. Reabilitação de Artroplastias de quadril e joelho. In: DeLisa JÁ. Tratado de
Medicina e Reabilitação. Princípios e prática. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2002.

Magee D. Avaliação músculo-esquelética. 3ª ed. São Pauli: Manole, 2002

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