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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO


SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO RECIFE NORTE
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA


Doenças dos Sistemas Urinário, Reprodutor, Endócrino e Nervoso

Educador técnico: Priscila Marcelina dos Santos Silva Feitosa

Discente: Pedro R. C. Silva

RECIFE, 2021
SISTEMA URINÁRIO

Insuficiência Renal: A Sociedade Brasileira de Nefrologia define como


insuficiência Renal (IR) a perda súbita da capacidade dos rins de filtrarem
resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem
chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do sangue, que pode
ficar fora de equilíbrio. A IR é comum em pacientes que já estão no hospital
com alguma outra condição e pode desenvolver-se rapidamente ao longo de
algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão
gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco
de desenvolver a IR. A IR pode ser fatal e requerer tratamento intensivo,
contudo ela pode, também, ser reversível. Tudo depende do estado de saúde
do paciente.

Sintomas: Não há sintomas até fases avançadas da doença. Quando esses se


manifestam geralmente compreendem: Pouca urina; Urina com cor amarela
escura e com cheiro forte e espuma; Cansaço frequente e Sensação de falta
de ar; Dor na parte inferior das costas; Inchaço das pernas e pés; Pressão alta;
Febre superior a 39ºC; Falta de apetite; Náuseas e vômitos; Cãibras
frequentes; Tremor e formigamento nas mãos e nos pés; Pequenos caroços na
pele.

Diagnóstico: Por meio de exames de sangue, como dosagem de creatinina,


ureia, sódio e potássio, e exames de urina com o objetivo de identificar a
presença de proteínas na urina, o que é indicativo de alteração no
funcionamento dos rins. Além disso, o médico pode indicar a realização de
exames de imagem, como ultrassom, ressonância magnética ou tomografia
computadorizada para a gravidade da alteração.

Tratamento: O tratamento será focado naquilo que está causando a


insuficiência renal, e por isso poderá variar. Dentre os principais podemos citar:
Mudanças na dieta, para reduzir a acumulação de toxinas que são
normalmente eliminados pelos rins; Uso de medicamentos, principalmente
antibióticos para tratar ou prevenir todas as infecções que podem estar
causando ou agravando a insuficiência renal; e ainda em casos mais graves, a
Diálise.
SISTEMA REPRODUTOR

Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV): O HPV (sigla em


inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele ou mucosas
(oral, genital ou anal) das pessoas, provocando verrugas e câncer, a depender
do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente
Transmissível (IST).
Sintomas: Geralmente, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. Em
alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais
(visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a
olho nu). A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a
multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de
lesões.

Diagnóstico: O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de


exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo das lesões (clínicas ou
subclínicas). Lesões clínicas – podem ser diagnosticadas por meio do exame
clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino), anal (ânus e
região perianal) e dermatológico (pele); As Lesões subclínicas – podem ser
diagnosticadas por exames laboratoriais, como o exame preventivo
Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também
por meio de biopsias e histopatologia.

Tratamento: Faz-se o tratamento das verrugas anogenitais (região genital e


ânus) para destruição das lesões. Independentemente da realização do
tratamento, as lesões podem desaparecer, permanecer inalteradas ou
aumentar em número e/ou volume. Há vários tratamentos para as verrugas e
lesões, como pomadas imunossupressoras, cauterização e cirurgia.
SISTEMA ENDÓCRINO

Hipertireoidismo: A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia


define hipertireoidismo como uma condição na qual a glândula tireoide é
hiperativa e produz excesso de hormônios tireoidianos. Se não tratado, o
hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. Alguns dos mais
graves envolvem o coração (batimentos cardíacos acelerados e irregulares,
insuficiência cardíaca congestiva) e os ossos (osteoporose)

Sintomas: Dentre os diversos sintomas podemos citar: Sensação de calor;


Aumento da transpiração; Fraqueza muscular; Mãos trêmulas; Batimentos
cardíacos acelerados; Cansaço / fadiga; Perda de peso; Diarreia ou
evacuações frequentes; Irritabilidade e ansiedade; Problemas dos olhos, tais
como irritação ou desconforto; Irregularidade menstrual e Infertilidade

Diagnóstico: É feito um exame físico detalhado além de exames de sangue


para medir seus níveis hormonais. O Hipertireoidismo é detectado se os níveis
de T4 e T3 estão mais elevados que o normal e o nível de TSH está menor que
a referência. Para determinar o tipo de hipertireoidismo, é feito um exame de
captação de iodo radioativo para medir quanto iodo a tireoide absorve do
sangue. A tireoide usa iodo para produzir T3 e T4. Pode ser solicitada, ainda,
uma imagem da tireoide para observação da forma, tamanho e a existência de
nódulos.

Tratamento: O tratamento é feito através de medicamentos antitireoidianos; da


administração de iodo radioativo e de beta-bloqueadores, ou ainda em casos
mais graves, por cirurgia.
SISTEMA NERVOSO

Distonia: A distonia é um distúrbio neurológico dos movimentos. Como se trata


de uma doença principalmente hereditária, a distonia pode causar contrações
musculares involuntárias graves, que podem interferir na vida cotidiana dos
indivíduos acometidos. Os músculos na parte afetada do corpo contraem-se,
distorcendo sua posição mantendo-se contraídos por muitos minutos até horas.

Sintomas: Indivíduos com distonia sofrem frequentemente de contrações


musculares involuntárias anormais que podem muitas vezes interferir nas
funções cotidianas, como caminhar, dormir, comer e falar.

Diagnóstico: Os médicos geralmente diagnosticam as distonias com base nos


sintomas e nos resultados do exame físico. Se eles suspeitarem que uma
doença está causando distonia, eles podem realizar testes para identificar a
causa, como uma tomografia computadorizada (TC) ou uma imagem por
ressonância magnética (RM).

Tratamento: Injeções de medicamentos diretamente nos músculos afetados.


Terapias Medicamentosas, a maioria dos medicamentos utilizados para tratar a
distonia atuam sobre os neurotransmissores químicos no sistema nervoso que
executam as instruções do cérebro para o movimento muscular e o controle do
movimento; Rizotomia e palidotomia, que envolvem a desativação ou remoção
de certas partes do cérebro (palidotomia) ou o corte dos nervos na medula
espinhal (rizotomia). Terapia de Estimulação Cerebral Profunda (ECP), um
método reversível ajustável de tratamento para a distonia. O tratamento usa um
dispositivo médico implantado, semelhante a um marca-passo, que cria uma
estimulação elétrica em regiões do cérebro que precisam de tratamento. A
estimulação dessas regiões permite que os circuitos do cérebro que controlam
o movimento funcionem melhor.
REFERÊNCIAS

Diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica, ENNE – Endocrinologia e


Nefrologia, Disponível em: https://clinicaenne.com.br/diagnostico-da-
insuficiencia-renal-cronica

Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis,


Ministério da Saúde, Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-
geral/o-que-sao-ist/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpv

Entendendo a Tireoide: Hipertireoidismo, Sociedade Brasileira de


Endocrinologia e Metabologia, Disponível em:
https://www.endocrino.org.br/entendendo-tireoide-hipertireoidismo/

Insuficiência Renal, Sociedade Brasileira de Nefrologia, Disponível em:


https://www.sbn.org.br/orientacoes-etratamentos/doencascomuns/insuficiencia-
renal/

Sobre a Distonia, MedTronic, Disponível em: https://www.medtronic.com/br-


pt/your-health/conditions/dystonia.html

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