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09/03/2019

1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS


Prof. Ms. Marco Aurélio Ramos de Almeida

2 SISTEMA ENDÓCRINO
Conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de
secreções conhecidas como hormônios que são lançados na corrente sanguínea e irão atuar em
outra parte do organismo, controlando ou auxiliando sua função. Os órgãos que têm sua função
regulada e/ou controlada pelos hormônios são chamados de órgãos-alvo.
Entres as glândulas mais importantes do nosso organismo estão a hipófise, a tireoide, as
suprarrenais e o pâncreas.

3 TIREOIDE
É um órgão em forma de “borboleta” intensamente vascularizado que se localiza na parte
inferior do pescoço, anterior à traqueia.
Tem cerca de 6cm de comprimento e 3cm de largura e pesa entre 20g e 30g.

4 AVALIAÇÃO DA TIREOIDE
o É realizada por meio da entrevista, inspeção e palpação e ausculta.
o Normalmente, a tireoide é visível em pacientes magros ou quando existe aumento de volume
(bócio).
o É possível observar através do aumento do diâmetro da porção inferior do pescoço, pode ser
simétrico ou não.

5 AVALIAÇÃO DA TIREOIDE
o Na palpação posterior da tireoide, a pessoa deverá estar sentada e o enfermeiro deverá estar
de pé, atrás do cliente.
o Solicitar que o cliente flexione o pescoço ligeiramente para frente e relaxe os músculos do
pescoço.
o O enfermeiro deverá colocar ambas as mãos ao redor do pescoço, com os dois dedos de cada
mão sobre os lados da traqueia, abaixo da cartilagem cricóide e solicitar que o cliente degluta,
sentindo o movimento do istmo da tireoide.

6 AVALIAÇÃO DA TIREOIDE
o Quando a tireoide estiver aumentada, colocar o diafragma do estetoscópio sobre ela.
o O normal é ausência de som audível.
o Quando a tireoide apresentar-se hipertrofiada ocorre aumento do fluxo arterial, resultando em
vibrações finais como um sopro suave.

7 DADOS LABORATORIAIS

8 OUTROS EXAMES DA FUNÇÃO TIREOIDIANA


o USG – Ultrassonografia
Identificar e mensurar bócios e nódulos, acompanhamento de pós-operatório.
o
o Cintilografia
Determinar funcionalidade de nódulos ou massas cervicais ou ectopias. É usado isótopo de
iodo.

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9 HIPOTIREOIDISMO

10 TIPOS DE HIPOTIREOIDISMO
o Primário: a tireoide é estimulada corretamente. No entanto, ela não é capaz de produzir
hormônios em quantidade devido a destruição desta glândula por doença autoimune
(Síndrome de Hashimoto), ou radiação.
o
o Secundário: quando a hipófise não produz TSH (hormônio estimulante da tireoide) em
quantidade suficiente.
o
o Terciário: quando o hipotálamo não produz TRH (hormônio liberador de tireotrofina) em
quantidade suficiente. O TRH desempenha um papel importante na estimulação da hipófise.

11 FISIOPATOLOGIA
Tireoidite Hashimoto (doença autoimune) diminui a produção de T4 que, por feedback
negativo, inicia maior secreção de TSH (que é maior que 5mU/L), pela hipófise com objetivo de
normalizar a produção de T4.

12 FISIOPATOLOGIA
Na fase inicial, com o tecido tireoidiano funcionante, não há quadro clínico.
À medida que o tecido tireoidiano é destruído, a reserva funcional diminui e a elevação de
TSH não consegue equilibrar a produção de T4.
Há diminuição sérica de T4.
O organismo tenta compensar com aumento de TSH através da hipófise.

13 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

14 MIXEDEMA
Ocorre quando a glândula tireoide não produz os hormônios de maneira suficiente, então
há uma deposição de mucopolissacarídeos na derme, o que leva a um aumento de volume da
área afetada.
15 ALTERAÇÕES NO ECG
Eletrocardiograma: bradicardia sinusal, baixa voltagem dos complexos QRS e ondas T
planas ou invertidas.

16 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Administração de Levotiroxina (T4), em uma dose única diária.

17 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Fadiga relacionada com doença (hipotireoidismo), caracterizada por alteração na
concentração, apatia, letargia, sonolência, cansaço.

 Auxiliar autocuidado;
 Promover repouso intercalado com atividade física de forma tolerada
 Avaliar respostas do cliente a atividades crescentes.

18 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

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 Constipação relacionada com motilidade gastrointestinal diminuída, caraterizado por


redução na frequência de fezes.

 Estimular a ingestão aumentada de fibras associado com água;


Orientar quanto a necessidade de ingestão de água diária;
Controlar eliminações (número e aspecto);
Ensinar manobras para aumentar o peristaltismo: massagem abdominal em sentido
horário, flexão e extensão dos membros inferiores.

19 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Risco de Confusão Aguda relacionada com função metabólica prejudicada.

 Orientar quanto a tempo, espaço, data e eventos ao redor;
 Explicar que alteração cognitiva é consequência do processo patológico;
 Monitorar alteração do nível de consciência.

20 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Falta de Adesão relacionada com conhecimento insuficiente sobre o regime,
caracterizado por exacerbação dos sintomas.

 Explicar necessidade de acompanhamento a longo prazo.
 Descrever efeitos do medicamento e do uso inadequado;
 Ajudar a escolher horário para a administração medicamentosa.

21 HIPERTIREOIDISMO

22 ETIOLOGIA
Geralmente causada por um distúrbio conhecido como doença de Graves, patologia
autoimune em que os anticorpos (imunoglobulinas) se ligam aos receptores de membrana do
TSH na tireóide, ou seja, os anticorpos induzem a ativação continua de secreção dos hormônios
pela glândula tireóidea. Esses anticorpos mimetizam o papel do hormônio estimulante TSH.
Também pode ser causa de câncer hereditário.
Está associado a outras doenças autoimunes como: DM tipo I, tireoidite de Hashimoto,
anemia perniciosa, doença de Addison e púrpura trombocitopênica imunológica.

23 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

24 COMPLICAÇÕES
As complicações cardiovasculares são as mais comuns em idosos e incluem:

o Arritmias;
o Insuficiência cardíaca;
o Descompensação cardíaca;
o Fraqueza;
o Atrofia muscular;
o Paralisias;
o Osteoporose.

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25 ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
Elevação dos níveis de T3 e T4 com TSH suprimido (0,2 mU/mL).

26 TRATAMENTO

27 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Controle de Impulsos Ineficaz relacionado com transtorno de personalidade (associado à
doença), caracterizado por agir sem pensar, irritabilidade, repentes de temperamentos,
comportamento violento.

 Explicar que as reações apresentadas são manifestações do distúrbio e que o tratamento
efetivo irá melhorá-los;
 Orientar a família e amigos sobre essas reações e explicar que a persistência destes
pode ser decorrente da adaptação medicamentosa;
 Manter ambiente tranquilo e silencioso.

28 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Baixa Autoestima Situacional relacionada com alterações na imagem corporal,
caracterizado por verbalizações autonegativas.

 Ajudar a desenvolver estratégias de enfrentamento;
 Reforçar as orientações de que as alterações são consequência do distúrbio e, portanto,
fora do controle do paciente.

29 SUPRARRENAIS

30 DOENÇA DE ADDISON
Caracterizada por produção insuficiente e hormônios esteroides pelas glândulas adrenais.
A doença é causada pela destruição das células do córtex adrenal e a consequente
deficiência na produção de cortisol e aldosterona. Esses danos celulares podem ser provocados
por fatores autoimunes, complicações secundárias à infecção por tuberculose, infiltração por
neoplasias, hemorragia, trombose adrenal ou terapia medicamentosa.

31 DOENÇA DE ADDISON
Quando a doença é causada pela deficiência na produção de ACTH (produzido pela
hipófise), é denominada insuficiência adrenal secundária.
O tratamento exige acompanhamento médico regular e consiste basicamente na terapia
de reposição hormonal, com a administração exógena de corticosteroides (hidrocortisona) por
toda a vida.

32 SÍNDROME DE CUSHING

33 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (SÍNDROME DE CUSHING)

34 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (SÍNDROME DE CUSHING)

35 ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
o Cortisol urinário (urina de 24 horas);
o Cortisol sérico;
o Cortisol na saliva.

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36 TRATAMENTO (SÍNDROME DE CUSHING)

37 DIABETES MELLITUS

38 DIABETES MELLITUS (DM) TIPO 1


Caracteriza-se por destruição das células beta pancreáticas das ilhotas de Langerhans que
resulta em uma produção descontrolada de glicose pelo fígado e hiperglicemia em jejum. Uma
vez com sua reserva de glicose abastecida, o fígado não armazena mais glicose derivada dos
alimentos elevando ainda mais a glicemia sanguínea. Com a hiperglicemia, os rins perdem a
capacidade de reabsorção e a glicose é eliminada pela urina levando grandes quantidades de
líquidos e eletrólitos (diurese osmótica).

39 DIABETES MELLITUS (DM) TIPO 1

Etiologia:
o Autoimune: destruição das células beta mediada por linfócitos T e B. Acredita-se que essa
autoimunidade ocorre por fatores genéticos.

o Idiopática: ocorre em menor frequência e acredita-se que pode acorrer por fatores ambientais
(infecções virais).

40 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Pode ocorrer de forma abrupta ou insidiosa (traiçoeira).
Na evolução lenta há fases de hipoglicemia e/ou glicosúria transitória.
A identificação nessa fase é difícil, porém, o paciente apresenta poliúria discreta e esporádica e,
às vezes, redução do crescimento.

41 DADOS LABORATORIAIS

42 TRATAMENTO DO DM1
o Manter glicemia adequada;
o Prevenir complicações ou reverter o aparecimento destas;
o Envolver paciente, família e equipe multidisciplinar;
o Procurar manter equilíbrio físico, psíquico e social;
o Insulinoterapia;
o Planejamento alimentar;
o Exercícios físicos;
o Cuidadosa automonitorização glicêmica;
o Educação.
o

43 EDUCANDO O PACIENTE NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES

44 INSULINOTERAPIA

45 INSULINOTERAPIA
Ação:
Ultra rápida (Lispro): menos que 15 minutos após administração;
Rápida (regular): 30 a 60 minutos após a administração;
Ação intermediária (NPH): 2 a 6 horas após a administração;

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Ação intermediária (NPH): 2 a 6 horas após a administração;


Ação lenta: 3 a 6 horas após a administração;
Ação prolongada (ultra lenta): 6 a 14 horas após a administração.

46 INSULINOTERAPIA
Vias de administração:
SC: Pode ser aplicada por seringas, canetas, injetores ou bomba de infusão; A angulação
deve ser em 90º em relação à superfície da pele; Crianças e pessoas muito
magras podem usar angulação de 45º.
IM: Nos casos de cetoacidose, sem desidratação acentuada ou choque, por
dificuldade de acesso venoso.
EV: Somente Insulina Regular em situações de emergência.

47 RODÍZIO DE APLICAÇÕES

48 DIABETES MELLITUS (DM) TIPO 2


• Conhecida como diabetes não insulinodependente, é sem dúvida o tipo de DM mais
prevalente, representando mais de 90% de dos pacientes com diabetes. Ocorre geralmente
após os 35 anos de idade em pacientes com sobrepeso. No entanto, tem sido diagnosticado em
crianças com obesidade infantil.
• Nesse tipo de DM, o pâncreas produz pouca insulina, incapaz de atender o metabolismo do
organismo, ou é mal utilizada pelos tecidos, ou ambas.
• Sua etiologia também é desconhecida, mas acredita-se que ocorra por fatores genéticos e
ambientais.

49 TRATAMENTO DO DM2

50 COMPLICAÇÕES DO DM

51 COMPLICAÇÕES DO DM

52 COMPLICAÇÕES DO DM
Cetocidose Diabética (CAD): quando o suprimento de insulina é insuficiente, a glicose não
pode ser utilizada para a produção de energia adequada de modo que o corpo decompõe as
reservas de gordura como uma fonte secundária de energia. As cetonas são subprodutos ácidos
do metabolismo da gordura, causando problemas graves quando tornam-se excessivas no
sangue (acidose metabólica). O vômito provocado pela acidose e a poliúria resultam em perdas
hidroelétricas levando à hipovolemia e choque.

53 COMPLICAÇÕES DO DM
Síndrome Hiperglicêmica Hiperosmolar (SHH): a principal diferença entre CAD E SHH é que
o paciente com SHH tem insulina circulante, suficiente para que a CAD não ocorra (mais comum
na DM2). No entanto, os níveis de glicose elevam-se de tal maneira a desidratar a célula através
da osmose. Trazendo manifestações neurológicas graves como convulsões, coma, hemiparesia e
afasia. Como os sintomas assemelham-se com AVE, a glicemia capilar deve ser determinada para
o correto diagnóstico e tratamento.

54 MAPA FISIOPATOLÓGICO DA CAD

55 MAPA FISIOPATOLÓGICO DA SHH

56 DIABETES INSÍPIDOS (DI)

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Caracterizada pela sede pronunciada e pela excreção de grandes quantidades de urina


muito diluída. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida. Isto denota a
incapacidade renal de concentrar a urina. A DI é ocasionada pela deficiência do hormônio
antidiurético (vasopressina) ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio.
O hormônio antidiurético (ADH) é produzido normalmente no hipotálamo e liberado pela
hipófise. Ele controla o modo como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos dentro da
corrente sanguínea. Quando ocorre a falta desse hormônio (ou quando os rins não podem
responder ao hormônio) os fluidos passam pelos rins e se perdem por meio da micção. Assim,
uma pessoa com diabetes insípido precisa ingerir grande quantidade de água em resposta à
sede extrema para compensar a perda de água.
O tratamento é com Desmopressina é um análogo sintético do ADH com maior tempo de
ação, maior potência antidiurética e menor efeito pressórico quando comparado ao ADH.

57 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Controle Ineficaz da Saúde relacionado com conhecimento insuficiente do regime
terapêutico, caracterizado por dificuldade com o regime prescrito (dietas, aplicação de
insulina).

 Informar o paciente sobre a doença e seus riscos;
 Elaborar plano para o rodízio da aplicação de insulina;
 Estimular atividade física.

58 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Risco de Integridade de Pele Prejudicada relacionada com alteração na sensibilidade e
circulação prejudicada.

 Manter pele limpa, com banhos com água morna, sabonete neutro e secando sempre as
bordas cutâneas;
 Evitar banhos demorados que ressequem a pele;
 Usar creme hidratante preferencialmente à base de Ácidos Graxos Essenciais (AGE);
 Proteger os pés de arranhões, picadas, ferimentos e queimaduras solares;
 Em caso de ferimentos, lavar com água e sabão, recobrindo a lesão até avaliação do
enfermeiro;
 Observar e comunicar ao enfermeiro a presença de qualquer alteração na pele.

59 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Perfusão Tissular Periférica Ineficaz relacionada com DM, caracterizada por parestesia,
pulsos periféricos diminuídos, cicatrização de feridas retardada.

 Não andar descalço, usar sapatos apropriados para diabéticos (fechados e sem costura
interna), evitando áreas de atrito;
 Usar meias de algodão para promover o aquecimento dos pés e evitar lesões;
 Manter unhas curtas, em linha reta, limpas, usar tesouras de ponta romba;
 Lixar e evitar cortas os cantos das unhas;
 Examinar os pés diariamente em busca de cortes, bolhas, ferimentos ou outras
alterações de integridade cutânea – usar o espelho;
 Cessar tabagismo.

60 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Risco de Glicemia Instável relacionada com controle insuficiente do diabetes.

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 Ensinar a reconhecer os sinais e sintomas de hipoglicemia e como cuidar;
 Ensinar automonitorização através da verificação da glicemia capilar;
 Manter ingestão alimentar – 6 a 8 refeições fracionadas ao dia.

61 DIAGNÓSTICOS/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Risco de Perfusão Renal Ineficaz relacionado com DM.

 Orientar o paciente quanto a importância de verificar alterações da urina tais como:
odor, cor, volume;
Orientar o paciente quanto a importância da ingestão de grande quantidade de água/dia
(em média 2 litros) e reorientar em casos de alterações cardíacas.

62 CASO CLÍNICO
Chega ao PSF do qual você é o (a) enfermeiro (a), uma mulher de 57 anos com
inquietação, ofegante e confusa. Seu filho que a acompanha relata que há algum tempo ela
vinha queixando-se de fraqueza e que na última semana apresentou dois episódios de desmaio,
vômitos e notou que toda vez que sua mãe ia ao manheiro, era comum juntar formigas próximo
ao vaso sanitário.
O fato da paciente apresentar confusão mental te chama a atenção e você faz avaliação de
Glasgow (AO=3; MRV=4; MRM=6). Apresenta mucosas coradas e desidratadas, turgor cutâneo
diminuído, taquidispneia, 28 rpm com 97% de saturação, sem ruídos adventícios. Ausculta
cardíaca sem alterações, taquicardica 118 bpm. Temperatura de 36,9º C e PA de 92x58 mmHg.
No final do exame você percebe que a paciente apresenta uma halitose que lembra cheiro
adocicado tipo de maçã envelhecida.
1) Qual o provável motivo da confusão mental da paciente? Descreva a fisiopatologia
da doença.
2) Descreva dois diagnósticos de enfermagem prioritários a este paciente e três
diagnóstico de risco, com no mínimo duas intervenções para cada um deles. Justifique suas
intervenções.

63 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PRIORITÁRIOS


 Volume de Líquidos Deficiente relacionado com mecanismo regulador comprometido
(desidratação celular por osmose - glicosúria), caracterizado por alteração do turgor da
pele, alteração do estado mental, diminuição da pressão sanguínea e mucosas secas.

 Confusão Aguda relacionada com desidratação e função metabólica prejudicada


(acidose) caracterizada por inquietação e alteração do nível de consciência (confusão).

64 DIAGNÓSTICOS DE RISCO
 Risco de Glicemia Instável relacionado com alteração do estado mental.

 Risco de Choque relacionado com hipovolemia.


 Risco de Infecção relacionado à DM.



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 Risco de Quedas relacionado com confusão mental.




65 BIBLIOGRAFIA
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de Enfermagem Medico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

LEWIS S. L. et al. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica: avaliação e assistência dos


problemas clínicos. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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