Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gustavo Zanelatto
Médico endocrinologista - NGA
Aula promovida pelo Programa de Atenção às Pessoas
com Doenças Crônicas não Transmissíveis
Janeiro,2019
RESUMO DA FISIOLOGIA
INTERPRETAÇÃO DAS DOSAGENS HORMONAIS
HIPOTIREOIDISMO
HIPERTIREOIDISMO
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_iodo
Os hormônios tireoideanos
Os hormônios tireoideanos são : T3(triiodotironina) e T4
(tiroxina)
Tem efeitos em praticamente todos os tecidos, regulando
o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento
T3 – 99,7% forma ligada a proteínas plasmáticas
0,3% forma livre – biologicamente ativa
T4 - 99,97% forma ligada a proteínas plasmáticas
0,03% forma livre – biologicamente ativa
Proteínas plasmáticas (TBG, pré-albumina, albumina):
10% T3
do T3 de 1 dia.
Sexo feminino
Bócio
Tireoidites subagudas
Tireoidite pós-parto
Doença de Graves
Doenças infiltrativas ( amiloidose hemocromatose,
sarcoidose...)
Agenesia e ectopia de tireoide
Radioterapia e tratamento com iodo radioativo
Disormonogênse congênita
Deficiência grave de iodo
Farmácos ( tionamidas, iodo, litio, amiodarona, contrastes
radiológicos...)
Etiologia do hipotireodismo central
Tumores na região da hipófise/hipotálamo ( adenoma,
craniofaringeoma, meningeoma,...)
Trauma
Cirurgia, radioterapia
Vascular ( sd de Sheehan, apoplexia hipofisária
Infecções ( abscesso, tuberculose, sífilis, toxoplasmose..)
Doenças infiltrativas ( sarcoidose, histiocitose..)
Hipofisite autoimune
Má formação congênita
Mutações genéticas ( POU1F1, PROP1..)
Fármacos – dopamina, dobutamina, glicocorticoide
Tireoidite de Hashimoto
ou tireoidite linfocítica crônica
Déficits
cognitivos: cálculo, Deficiência auditiva
memória, atenção e
concentração
SINAIS E SINTOMAS DERMATOLÓGICOS
Fragilidade ungueal
Bradicardia
Hipertensão diastólica
Cardiomegalia
Derrame pericárdico
Hipofonese das bulhas cardíacas
Baixa voltagem do QRS e alterações inespecíficas do ST-T
Maior risco para doença arterial coronariana aterosclerotica
SINAIS E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS
Anorexia
Distensão gasosa
Constipação intestinal
Macroglossia
Ascite
Dispnéia
Bradipnéia
Derrame pleural
Cãibras
Artralgias
Derrame articular
Síndrome do túnel do carpo
Pseudogota
Elevação de CPK
SINAIS E SINTOMAS SISTEMA
REPRODUTOR
Em mulheres:
irregularidades menstruais (oligomenorréia,
amenorréia primária ou secundária e menorragia)
Anovulação
Infertilidade
Redução da libido
Em homens:
Redução da libido
Disfunção erétil
Oligospermia.
SINAIS E SINTOMAS SISTEMA
HEMATOPOIÉTICO
Hipotireoidismo primário:
Ao deitar
Drogas antitireoidianas
– tionamidas ( mais
usada no Brasil)
Iodo radioativo
Cirurgia
Tionamidas
•Pacientes que
desenvolvam reação
adversa séria
(vasculite, hepatite,
agranulocitose) com
uma tionamida, não
devem ser medicados
com outro composto
do mesmo grupo
Agranulocitose
Reação adversa às tionamidas mais temida.
Contagem absoluta de granulócitos abaixo de
500/mm3.
Potencialmente fatal, caso a droga seja mantida.
Sintomas geralmente relacionados a infecções de
orofaringe.
Não está indicada monitorização de rotina do
leucograma, visto que a agranulocitose surge de
maneira súbita. Como leucopenia pode ocorrer na
Doença de Graves, deve-se fazer um leucograma
antes de iniciar o tratamento.
Agranulocitose
Menor Chance:
Bócio grande
Crianças e adolescentes
Presença de oftalmopatia
Rinite alérgica
Tabagismo
Iodo radioativo
Tem como objetivo controlar o hipertireoidismo, através da
destruição de parte do tecido tireoidiano
É administrado por via oral, em solução ou cápsulas
Preferível
controle da funçao tireodiana antes do radioiodo
com metimazol ( PTU – pode reduzir efeito do iodo) com
suspensão 3-7 dias antes da iodoterapia
hipotireoidismo
O hipotireoidismo de 5 a 32%,
Na tireotoxicose induzida pela amiodarona tipo I , existem
excessivas síntese e liberação de hormônios tireoidianos
e, portanto, seu tratamento de escolha são as tionamidas
(metimazol ou propiltiouracila)
Com tionamidas
Iodoterapia : contraindicada
Nódulo tireodiano
Prevalência estimada pela palpação é de 3 a 7%
à ultrassonografia e necropsia é estimada em 20 a 76%
20 a 48% dos pacientes com um nódulo tireoidiano palpável,
são encontrados outros nódulos na investigação por US.
são mais comuns em pessoas idosas, em mulheres e na
deficiência de iodo
é necessário descartar a hipótese de câncer da tireóide, que
ocorre em 5 a 10% dos casos em adultos e em ate 26% em
crianças.
Mesmo risco de câncer se uni ou multinodular
As causas mais frequentes são cistos colóides e tireoidites
(80% dos casos), alem de neoplasias foliculares benignas (10 a
15%) e carcinoma (5%).
Evolução insidiosa e assintomática, sendo
freqüentemente descobertos em exame clinico de
rotina ou em avaliações por imagens da região
cervical anterior :“incidentalomas tireoidianos”.