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antianginosos
160 anos
Histórico
1846:
1846: Sobrero sintetizou a nitroglicerina,
nitroglicerina, observou uma cefaléia severa,
severa, após colocar uma
pequena quantidade na língua.
língua.
1867:
1867: Lauder Brunton descreve alívio imediato da angina de peito pelo nitrato de amilo por
inalação;
inalação;
1879:
1879: Murrel descreve efeitos semelhantes para a nitroglicerina (uso sublingual);
1939:
1939: Krantz et al. publicam aplicação do dinitrato de isosorbida na insuficiência coronária;
coronária;
1955:
1955: Davis & Weisel introduzem a nitroglicerina sob a forma de ungüento,
ungüento, para absorção
transdérmica;
transdérmica;
1969:
1969: Christensson et al. introduzem primeira aplicação intravenosa de
nitroglicerina;
nitroglicerina;
1981:
1981: 5-
5-mononitrato de isossorbida torna-
torna-se disponível para uso clínico;
clínico;
1982:
1982: adesivos de nitroglicerinas tornam-
tornam-se tb disponíveis para uso clínico.
clínico.
1998:
1998: Furchgott,
Furchgott, Ignarro e Murad ganham o Premio Nobel, pela elucidação do Óxido Nítrico
como molécula sinalizadora no sistema cardiovascular.
Demanda x Suprimento de Oxigênio
Estado Contrátil Diferença de
Oxîgênio
Arterio-
Arterio-Venosa
Demanda Suprimento
Freqüência
Cardíaca
de = de Oxigênio Distribuição
regional
Oxigênio miocárdica
Tensão de
Parede
≠ Fluxo de
Sangue
Coronário
ISQUEMIA
5-Mononitrato de Propatilnitrato
Isossorbida 2-ethyl-
ethyl-2-(hydroxymethyl)
hydroxymethyl)-
1,3-
1,3-propanediol trinitrate
Mecanismo de Ação celular e molecular
Células musculares lisas
RSH
R-ONO2 R-ONO2 GTP
RSSR
RSH
Nitroprussiato NO
↓[Ca++]i
Vasodilatação
Diminuição do Consumo de oxigênio
Via Venosa
Venodilatação
Retorno venoso
Volume Cardíaco
↓ Consumo de Oxigênio
Diminuição do Consumo de oxigênio
Via Arterial
↓ Pressão Arterial
↓ Consumo de Oxigênio
Aumento da oferta de Oxigênio coronário
Dilatação Dilatação Dilatação Inibição do
Arterial Arteriolar Colateral espasmo
↓ PDFVE ↓ Resistência
Coronária
Ação antiplaquetária
Redução da adesão e agregação plaquetária.
Efeito antitrombótico potencial.
Proteção circadiana da isquemia miocárdica.
Ação antiproliferativa nas células musculares
lisas e miócitos cardíacos.
Melhora da função endotelial (óxido nítrico)
Tolerância e Dependência
Inibição
NO
Fosfodiesterase-5
↑↑ GMPc
GTP
GCs
GMPc
+
Vasodilatação
acentuada
Hipotensão
Contra-indicações
1. Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva.
Acentuam a obstrução da via de saída do VE.
2. Pericardite constritiva.
Agravam o enchimento diastólico já comprometido pela
redução do retorno venoso.
3. Cor pulmonale.
Reduzem a tensão arterial de oxigênio devido ao
aumento da mistura venosa.
4. IAM de parede inferior com envolvimento de VD,
Piora a hemodinâmica e a clínica.
Glaucoma (?) – no passado.
Não há evidências, nem demonstração objetiva que
aumentem a pressão intra-ocular.
Contra-Indicações na suspeita de IAM
Aspirina
na ausência de contra-indicações em paciente com IAM
prévio. (evidência A)
Beta-bloqueadores
na ausência de contra-indicações em pacientes com IAM
prévio. (evidência B)
Terapia redutora de lípides
em pacientes com DAC documentada e LDL maior que
130 mg/dl. (evidência A)
iECA
em pacientes com DAC associada a DM e/ou a disfunção
sistólica de ventrículo esquerdo. (evidência A)
ACC/AHA 2002 Guideline Update for the Management of Patients With Chronic Stable Angina
Recomendações farmacológicas para prevenir
IAM ou Morte em pacientes assintomáticos
Classe IIa – Peso das Evidências e Opiniões em favor da eficacia
Aspirina
na ausência de contra-indicações em paciente sem IAM
prévio. (evidência A)
Beta-bloqueadores
na ausência de contra-indicações em pacientes sem IAM
prévio. (evidência C)
Terapia redutora de lípides
em pacientes com DAC documentada e LDL entre 100 e
129 mg/dl. (evidência C)
iECA
em pacientes com DAC associada outra doença vascular.
(evidência B)
ACC/AHA 2002 Guideline Update for the Management of Patients With Chronic Stable Angina
Os 10 mais importantes elementos no
tratamento da angina estável
A. Aspirina e anti-anginosos
B. Beta-bloqueadores e “blood pressure”
C. Colesterol e cigarros
D. Dieta e Diabetes
E. Educação e exercício
ACC/AHA 2002 Guideline Update for the Management of Patients With Chronic Stable Angina
Condições que exacerbam ou provocam
angina
Medicações
Vasodilatadores
Reposição de Hormônio tiroidiano em excesso
Vasoconstritores.
Outros problemas médicos
Anemia profunda
Hipertensão não controlada
Hipertiroidismo
Hipoxemia
Outros problemas cardíacos
Taquiarritimias
Bradiarritimias
Cardiomiopatia hipertrófica
Estenose aórtica
ACC/AHA 2002 Guideline Update for the Management of Patients With Chronic Stable Angina
Classificação clínica de dor torácica
Angina Típica
1. Desconforto sub-esternal com características
de qualidade e duração.
2. Provocada por exercício ou stress emocional.
3. Melhorada por repouso ou nitroglicerina.
Angina Atípica
Duas das características acima
Dor torácica não cardíaca
Uma ou nenhuma das características acima.
ACC/AHA 2003 Pocket Guideline Management of Patients With Chronic Stable Angina
Algorítimo de Angina ESTÁVEL
SIM SIM
Medicaçoes ou condicão que exacerba/provoca angina ? Tratar apropriadamente Tratamento
c/ sucesso ?
NÃO
SIM
Beta-
Beta-bloqueador se sem SIM Tratamento SIM
contra-
contra-indicações ? c/ sucesso ?
NÃO
Follow up rotineiro, inclusive
Introduza ou Substitua BCC SIM Tratamento SIM Dieta, Exercícios e controle do
se sem contraindicação ? c/ sucesso ? diabetes
NÃO
ACC/AHA 2003 Pocket Guideline Management of Patients With Chronic Stable Angina
FIM