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DISFUNÇÕ
ES
SEXUAIS
(SEÇÃO II- PÁG.
423).
ALÉM DOS SUBTIPOS CITADOS ACIMA, INÚMEROS OUTROS FATORES DEVEM SER CONSIDERADOS
DURANTE A AVALIAÇÃO DE UMA DISFUNÇÃO SEXUAL, SENDO ESSES: fatores relacionados ao parceiro,
fatores associados ao relacionamento, vulnerabilidade individual, fatores culturais ou religiosos, fatores
médicos relevantes para o prognóstico;
3 INTERAÇÃO BIOLÓGICA, SOCIOCULTURAL E
PSICOLÓGICA
A resposta sexual tem uma base biológica essencial, embora, em geral, seja
vivenciada em um contexto intrapessoal, interpessoal e cultural. Portanto, a
função sexual envolve uma interação complexa entre fatores biológicos,
socioculturais e psicológicos.
OBS: Em muitos contextos clínicos, não se conhece com exatidão a etiologia
de um determinado problema sexual.
O DIAGNÓSTICO DE UMA DISFUNÇÃO
4 SEXUAL:
▹ Requer uma exclusão de problemas que são mais bem explicados
por algum:
▹ Transtorno mental não sexual;
▹ Efeitos de uma substância- droga ou medicamentos;
▹ Condição médica- lesão no nervo pélvico;
▹ Perturbação grave no relacionamento- violência do parceiro...
OBS: Nos casos em que a essência da disfunção sexual for explicável
por outro transtorno mental não sexual (bipolar, de ansiedade,
depressivo, psicótico), deve-se, então, diagnosticar apenas o outro
transtorno mental.
EJACULAÇÃO
5 RETARDADA
Característica Diagnósticas: retardo ou incapacidade de atingir a
ejaculação.
Prevalência: Não é clara em virtude da falta de uma definição precisa
dessa síndrome. Menos de 1% dos homens se queixam de problemas
para conseguir a ejaculação que tenham mais de seis meses de duração.
Desenvolvimento e curso: Permanece relativamente constante até os
50 anos de idade, quando a incidência começa a aumentar de forma
significativa. Homens na faixa dos 80 anos relatam duas vezes mais
dificuldades para ejacular.
Questões diagnósticas relativas à cultura: As queixas variam de
acordo com o país e a cultura, sendo mais comum entre homes nas
populações asiáticas.
EJACULAÇÃO
6 RETARDADA
Consequências funcionais da ejaculação retardada: com frequência, está
associada a sofrimento psicológico considerável em um ou em ambos os
parceiros.
Diagnóstico diferencial
1. Contexto situacional: por exemplo, ejacular durante uma atividade
sexual com o parceiro de um sexo, porém não do outro; homens com
padrões parafílicos de excitação;
2. Doença médica ou lesão: interrupção no suprimento nervoso para os
órgãos genitais, entre outros;
3. Uso de substâncias/ medicamentos: antidepressivos, atipsicóticos,
medicamentos alfa simpáticos e opioides.
4. Disfunção com orgasmo: verificar, na história, se a queixa diz respeito a
ejaculação retardada, senseção de orgasmos ou ambas.
7 TRANSTORNO ERÉTIL
Características Diagnósticas: Falha repetida em obter ou manter ereções
durante as atividades sexuais com parceira.
- Verificar se o problema esteve presente pelo menos por seis meses e se
ocorre na maioria das ocasiões sexuais.
- Os sintomas podem ocorrer somente em situações específicas
dependendo dos tipos de estimulações e parceiros ou podem ocorrer
de forma generalizada em todos os tipos de situações.
DISFUNÇÃO DINFUNÇÃO
PÁGINA 450.
SEXUAL DSM-5.
SEXUAL NÃO
ESPECIFICADA. ESPECIFICADA.
1. RELATO DE UM CASO
CLÍNICO DE DISFUNÇÃO
SEXUAL FEMININA.
Rev. bras. psicoter. 2017; 19(3):63-76
-Felícia* mulher de 32 anos, solteira, mora sozinha e trabalha como pesquisadora. Filha mais
velha de sua progênie, obteve poucas informações sobre sexualidade em seu ambiente
familiar.
Seu primeiro relacionamento amoroso ocorreu quando tinha 17 anos, contudo, por considerar-se muito jovem e ter o desejo de casar-
se virgem, obtinha prazeres somente por meio de carícias, masturbação e sexo oral. No entanto, a descoberta de relações
extraconjugais por parte de seu namorado resultou no término do relacionamento dois meses depois.
As novas experiências sexuais de Felícia voltaram a ocorrer aos 19 anos com um novo namorado, mas, como este não conseguia ter
ereção, continuava a procura de prazer mediante carícias, masturbação e sexo oral, culminando, novamente, no término de seu
relacionamento após dez anos de duração.
Aos 29 anos e com um novo e atual namorado, teve sua primeira e única relação sexual com penetração satisfatória. Porém, desde
então, a obtenção do prazer sexual voltou a ocorrer através de preliminares devido a inúmeras queixas de dores a qualquer
introdução vaginal.
38
39
DISFORIA
DE
GÊNERO
(SEÇÃO II- PÁG.
451)
Refere-se à identificação de
Indivíduo que busca ou que
um indivíduo como homem,
passa por uma transição
IDENTIDADE DE mulher, ou,
ocasionalmente, alguma
TRANSEXUAL social, masculino para
GÊNERO feminino ou feminino para
categoria diferente de
masculino.
masculino e feminino.
41 DISFORIA DE GÊNERO
- Refere-se ao descontentamento afetivo/cognitivo de um indivíduo com o
gênero designado.
- O DSM-5, foca a disforia como um problema clínico, e não como identidade
por si própria.
Além disso, o acesso dessas pessoas aos serviços de saúde mental pode ser
impedido por barreiras estruturais.
DIAGNÓSTICO
48 DIFERENCIAL
DISFORIA DE DISFORIA DE
PÁGINA 460.
GÊNERO DSM-5.
GÊNERO NÃO
ESPECIFICADA. ESPECIFICADA.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Ser livre é conseguir Seja gentil! Sucesso é o acúmulo de Não deixe a diversidade se
flutuar entre a diversidade pequenos esforços, transformar em
e a multiplicidade, sem repetidos dia e noite adversidade
perder a própria identidade.