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Julia V. Medeiros
(CRP 06/14/1085)
-Psicóloga e Sexóloga
-Terapeuta Sexual e Casais
-Educadora Sexual ( UNISAL-SP)
-Especialista em Terapia Sexual (UNISAL-SP)
-Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental (IPCS)
-Membro da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH)
-Filiada da Federação Latino-Americana de Sexologia e Educação Sexual (FLASSES) e da
Associação Mundial para Saúde Sexual (WAS)
Disforia de Gênero e o DSM-V
Descontentamento afetivo/cognitivo de um indivíduo vide incongruência entre
o gênero experimentado ou expresso com o gênero designado ao nascimento.
Definida mais especificamente quando utilizada como categoria diagnóstica e
um problema clínico, e não como identidade por si própria (DSM V, 2013).
Diagnostico diferencial:
• Não conformidade com os papéis do gênero.
• Transtorno Transvéstico.
• Transtorno Dimórfico Corporal.
Transtorno:
Mark Bryan Transexualismo; travestismo fetichista; intersexualidade; homossexualidade.
(Dalgalarrondo, 2008)
Evoluções do CID e DSM
• Transvestismo (CID-8, 1965), (CID-9, 1975) e (DSM II, 1968)
Desvio sexual.
Travesti Transexual
Intersex Homem Mulher
Gênero neutro Genderfuck
Agêneros Pangêneros Bigêneros
Queer Andróginos
Fluid Gender Variant Trigêneros
Gênero misto
Representações relacionadas a
expressão de gênero: Drag e Crossdresser
Novas regras para Processo Transexualizador
na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Portaria Nº 2803 -19/11/2013 – Ministério da Saúde
Integralidade da atenção a transexuais e travestis
• Não restringindo o tratamento às cirurgias de transgenitalização ou demais intervenções somáticas.
• Acolhimento e humanização do atendimento livre de discriminação, promovendo respeito às diferenças e
à dignidade humana, em todos os níveis de atenção.
• Constituição de equipe interdisciplinar e multiprofissional
• Trabalho em equipe interdisciplinar e multiprofissional
• Integração com as ações e serviços em atendimento ao Processo Transexualizador
• Capacitação, a manutenção e a educação das equipes de saúde, enfocando a promoção da saúde, da
primária à quaternária.
• Assegura o uso do nome social no SUS
Avaliação Diagnóstico
Psicólogo/Psiquiatra
Hormonioterapia – 18 anos
Após 3 meses de psicoterapia. Consiste na Processo cirúrgico – min. 21 anos e máx.. 75 anos.
utilização de terapia medicamentosa hormonal Pré-operatório: no mínimo 2 anos de acompanhamento
disponibilizada mensalmente para ser iniciada com até dois atendimentos mensais.
após o diagnóstico no Processo Transexualizador Pós-operatório: até 1 ano de acompanhamento mensal.
(estrógeno ou testosterona).
(Fonte:ANTRA, 2020)
STJ Provimento nº 73/201814 - 2018
(Fonte:ANTRA, 2020)
Reconhecimento Gênero neutro Documento
Função da psicologia
• A assistência psicológica deve promover a qualidade de vida da pessoa, porque a transexualidade e
outras vivências trans são algumas das múltiplas possibilidades de vivência da sexualidade humana.
Pois, a sexualidade e o gênero humano são fluidos, podendo variar e transitar por diferentes desejos,
práticas, expressões e identidades.
• A Resolução CFP 01/99 - proíbe oferta de serviços psicológicos que tenha como objetivo o tratamento, a
cura ou a eliminação de desejos ou práticas sexuais dessas pessoas, no sentido de sua conversão à
heterossexualidade e/ou cisgeneridade.
• Sua função é cuidar dos sentimentos de preconceito, rejeição e atitude em relação ao gênero
internalizada como: sexismo (discriminação sexual) e transfobia (atitudes, sentimentos, reações
negativas contra pessoas transexuais e transgêneros).
A forma como os padrões de normalidade é muitas vezes
reforçada pelos discursos médico, psicológico, psiquiátrico,
jurídico, acadêmico etc. se reflete em um quadro em que
se determina a quem será acessível ou não a cidadania.
Ressaltam a importância da promoção de uma Psicologia:
[...] comprometida com a emancipação psicossocial e
cultural das pessoas, sem classificação, sem patologização
e sem reducionismos teóricos, rompendo de vez com
paradigmas binários, universais e essencialistas de
manutenção ao sistema sexo/gênero/desejo que tanto
impede o direito de ser, estar e circular no mundo das
pessoas que não se filiam aos modelos heteronormativos,
racistas e misóginos diante da vida.
(Maia & Pestana, 2018)
É importante refletir que o psicólogo, geralmente
devido à credibilidade e à autoridade conferida à
categoria profissional, acaba por assumir um papel
prescritivo, oferecendo regras e modelos sobre
como as pessoas devem ser, ou ainda oferecer
explicações naturalizantes e essencializantes
sobre os modos de desejar, sentir prazer e se
relacionar; quando deveriam de fato esclarecer,
promover a reflexão e lutar pela autonomia dos
sujeitos.
(KEHL, 2002; OLIVEIRA, 2011)
OBRIGADA!!!
(19) 98817-7367
@psico.sexualidade
julia.vmedeiros@gmail.com
Referências
Diretrizes Portaria Nº2803/19:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html