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PUC-SP
São Paulo
2014
ELISA ALVES DE ALMEIDA
São Paulo
2014
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
Dedicatória
RESUMO
ABSTRACT
APRESENTAÇÃO 14
1. RELAÇÃO HOMEM-ANIMAL: UMA RELAÇÃO QUE TRANSCENDE
GERAÇÕES 16
1.1. Início do uso dos animais em terapia 17
1.2. Atividade e Terapia Assistida por Animais (A/TAA) 21
2. EDUCAÇÃO ASSISTIDA POR ANIMAIS (EAA) 32
3. A PESQUISA 39
3.1. Problema da pesquisa 39
3.2. Objetivo 39
3.3. Justificativa 39
3.4. Método 40
3.4.1. Tipo de estudo 40
4. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 48
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 85
REFERÊNCIAS 89
APÊNDICE A 94
APÊNDICE B 97
APÊNDICE C 101
APÊNDICE D 106
APÊNDICE E 110
APÊNDICE F 111
APÊNDICE G 115
APÊNDICE H 117
APÊNDICE I 120
APÊNDICE J 124
APÊNDICE K 125
APÊNDICE L 133
APÊNDICE M 136
APÊNDICE N 143
14
APRESENTAÇÃO
15
16
Os animais convivem com o ser humano há tempos e sua relação com eles
tem se modificado constantemente ao longo da história. Durante a pré-história, mais
especificamente no período paleolítico (de 2,5 milhões a.C. a 10 mil a.C.), quando o
homem vivia em grupos e era nômade, sobrevivendo da caça e da pesca, os
animais eram tidos meramente como alimentos e fornecedores de ferramentas
(ossos, chifres, presas). Posteriormente, no período neolítico (de 10 mil a.C. a 3 mil
a.C.), ao deixar de ser nômade e tornar-se sedentário, o homem começou a cultivar
a terra – início da agricultura – e a criar animais, como bois, cabras, cães e
dromedários – início da domesticação. A relação homem-animal, portanto, mudou de
patamar: um passou a ser dependente do outro.
Registros históricos evidenciam esse elo com os animais através da
representação da afetividade e dos relacionamentos, retratados com propriedade
por meio de símbolos e desenhos. Em muitas inscrições, os animais significavam
status de tribos e de grupos (DOTTI, 2005).
Ao longo de toda a história, observa-se a importância atribuída aos animais
na vida do homem, na qual assumiram papéis de divindades que orientariam os
homens em sua vida terrena e espiritual, ou seja, a eles eram atribuídos poder,
trazendo saúde e mediando curas através da evocação de seus espíritos em
cerimônias (DOTTI, 2005).
No antigo Egito e em todas as suas dinastias, por exemplo, os animais foram
considerados deuses, que se misturavam aos homens e representavam
essencialmente a sabedoria, proteção e solução para um universo único de
necessidades humanas. Outras civilizações utilizaram a simbologia dos animais para
conceitos e princípios de vida. Na cultura greco-romana, alguns animais foram
considerados a representação de Deus, da saúde e da reencarnação (DOTTI, 2005).
O estreitamento da relação homem-animal fortificou-se; os animais de fácil
domesticação não permaneciam mais apenas nos quintais das fazendas, mas
adentravam as residências; passaram a ser considerados membros da família e um
deles foi consagrado como “o melhor amigo do homem”, o cachorro.
17
18
animal por ser este, aparentemente, criatura mais fraca e dependente dos pacientes,
encorajando-os a escrever, ler e se vestir.
No século XIX, em Londres, no Bethlem Royal Hospital, programas de
caridade apontaram os animais como responsáveis por uma atmosfera mais leve
para os pacientes com doenças mentais. A enfermaria feminina era iluminada e
decorada com gravuras e bustos, com viveiros e animais de estimação. A enfermaria
masculina demonstrava maior afeição por aves e animais de estimação, como gatos,
esquilos e canários. Os pacientes passaram a “despejar seus infortúnios” sobre os
cães e gatos (DOTTI, 2005; SERPELL, 2013).
Em 1867, na Alemanha, usaram-se animais em Bethel, centro de tratamento
residencial para epiléticos. Em 1919, os animais foram utilizados em Washington,
nos Estados Unidos, no hospital St. Elizabeth, para homens com problemas mentais
(DOTTI, 2005).
Segundo Dotti (2005), em 1944, antes do fim da Segunda Guerra Mundial, no
Army Air Corps Convalescent Center, em Pauling, Nova Iorque, a Cruz Vermelha
americana promoveu o primeiro programa para reabilitação de soldados com o uso
de animais, dentre eles cavalos, cães e animais de fazenda.
Em 1962, foi divulgado no artigo intitulado "The dog as a 'co-therapist'" (O
cachorro como um “co-terapeuta”) os primeiros resultados do uso de animais na
prática da psicologia. O psicólogo infantil Boris Levinson utilizou seu cão para
manter contato com uma criança com problemas psíquicos e de fala. Desde então,
foi considerado como o precursor da Terapia Assistida por Animais (TAA),
principalmente por usar os animais de estimação como coterapeutas durante o
tratamento.
Para Levinson (SILVEIRA, 1992), muitos pacientes viam nos animais sua
única linha de vida para a saúde mental. Acreditava que as crianças com problemas
de ordem emocional, que passaram por alguma dificuldade nas relações com os
adultos, relacionavam-se mais facilmente ou mais rapidamente com os animais, pois
estes tinham a capacidade de oferecer à criança atenção e afeição de forma
incondicional, sem ameaça ou crítica. Logo, a relação entre a criança com transtorno
emocional e o animal de estimação representava uma ponte que se cuidadosamente
explorada poderia ser usada para despertar o entusiasmo da criança para as
relações interpessoais (SERPELL, 2013).
19
20
entre doentes e animais, acreditava que seria difícil essa ideia ter aceitação
(SILVEIRA, 1992).
No serviço de Terapia Ocupacional, Nise da Silveira conheceu Maria
Nazareth Rocha, uma monitora que considerava essa prática ideal para desenvolver
a aproximação entre o homem recolhido em si mesmo e o animal arisco, habituado a
ser maltratado pelo homem. Criou, então, um setor de uso do animal em terapia no
Centro Psiquiátrico Pedro II (SILVEIRA, 1992). De acordo com Dotti (2005, p. 36),
Nise da Silveira afirma:
21
22
A TAA, diferente da AAA, tem objetivos claros e dirigidos, com critérios pré-
estabelecidos, na qual o animal é parte integrante e fundamental do tratamento.
Envolve serviços profissionais de diferentes áreas, dentre elas: medicina, medicina
veterinária, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e pedagogia,
sem substituir, mas complementando, as diversas modalidades terapêuticas
(SANTOS, 2006). Essas atividades podem contribuir para o desenvolvimento típico e
saudável de qualquer criança e ocorrem em ambientes variados, como escolas,
centros comunitários, programas extracurriculares e hospitais. Para Dotti (2005, p.
30), a TAA:
23
24
para os animais e visitas a diferentes lugares, como parques para dialogar com
estranhos sobre os cachorros coterapeutas e petshops para dar banho neles.
Santos (2013) relata em seu livro diversas possibilidades de atuação com
animais não muitos comuns, como cantar e mandar beijo para a calopsita e dar
banho com uma pequena escova em um jabuti e ralar cenouras para alimentá-lo.
Quanto aos benefícios, todas as pesquisas sobre TAA demonstram que a
maioria dos animais contribui para o desenvolvimento da coordenação motora, o
relaxamento, o aumento do tempo de concentração e tornar as pessoas mais
tranquilas, confiantes e atentas.
Quanto às características dos animais mais utilizados em intervenções
assistidas por animais1, principais indicações e custo do tratamento, foi organizado o
quadro abaixo.
1
Entende-se por “intervenções assistidas por animais”: Educação, Atividade e Terapia Assistida por
Animais
25
26
• Equoterapia
A Equoterapia é a terapia de animais mais conhecida no Brasil, onde foi
reconhecida pelo Conselho de Medicina no ano de 1990 e atualmente é divulgada
pela Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil), que fora criada em 1989
por militares e civis, tem como meta principal a orientação para criação e
organização de centros equoterápicos em todo território brasileiro, e a promoção de
cursos e congressos de formação de profissionais para atuarem nessa abordagem
(SEVERO, J., SEVERO, C., 2010).
Foram os terapeutas brasileiros, junto com os da Bélgica, Finlândia e França
que expandiram as bases da equoterapia clássica para atuarem sobre os aspectos
psicológicos, possibilitando a participação dos profissionais de psicologia e
fonoaudiologia. Com sua divulgação e propagação no Brasil, a equoterapia passou a
ser constantemente indicada por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos, psicólogos e educadores, sendo estes últimos em menor proporção.
Esses profissionais acreditam que os movimentos do cavalo estimulem os músculos
do corpo, melhorando o equilíbrio e a coordenação motora, pois o animal possui
movimentos dinâmicos, rítmicos, que têm efeito positivo na postura e mobilidade dos
pacientes (DOTTI, 2005).
Essa abordagem terapêutica é de caráter interdisciplinar e busca o
desenvolvimento biopsicossocial, logo embora seja mais indicado para pessoas com
deficiências físicas ou problemas de desenvolvimento, ela serve para qualquer
pessoa que se sinta deprimida, desmoralizada e preocupada, pois,
psicologicamente, o cavalo transmite à pessoa a sensação de controle e poder, haja
vista que ao controlar o animal grande e forte, pode-se controlar muitas situações
vivenciadas diariamente. A imponência desse animal torna as pessoas mais atentas
e confiantes.
Para as atividades equoterápicas, o ambiente costuma ser o mesmo em que
o animal vive, uma vez que este o reconhece como sendo seu espaço e apresenta
condições favoráveis para a atividade, como ambientes abertos, solo adequado com
areia ou grama, utensílios para montaria e tratamento do animal. Logo, o programa
27
de equoterapia, diferente dos programas com outros animais em TAA, requerem que
as pessoas visitem o local onde se encontra o cavalo; este não é levado até elas.
• Cinoterapia
Cinoterapia é a nomenclatura dada à terapia feita com auxílio de cães, porém
não tão reconhecida.
Depois do cavalo, o cão é o animal mais recomendado para se trabalhar com
A/TAA, pois, além de possibilitar inúmeros tipos de atividades, é o animal mais
confiável, previsível e controlável.
Vale ressaltar que, embora a Equoterapia seja uma A/TAA, estas encontram-
se pouco atreladas, uma vez que por já ter seu termo reconhecido nacionalmente a
equoterapia tem se configurado como uma terapia à parte, independente. Isso não
acontece com a Cinoterapia, pois sua nomenclatura é pouco usada e conhecida,
sendo o termo diretamente ligado à A/TAA.
O animal deve passar por uma avaliação criteriosa antes de ser submetido ao
trabalho na A/TAA, para que não se coloque em risco a segurança dos envolvidos e
não se estresse sobremaneira o animal, o que certamente ocorrerá caso ele não
esteja preparado para desempenhar tal função.
É importante ressaltar que não há uma raça específica para A/TAA; alguns
cães apresentam características inatas e potencial para desenvolver as aptidões
necessárias para esse trabalho.
Alguns cães são treinados para desenvolver outros trabalhos mais
específicos e que auxiliam os seres humanos, como é o caso dos cães de resgate,
cães farejadores e cães de serviço (DOTTI, 2005).
Ø Cães de resgate
Os cães de resgate são animais treinados para auxiliar bombeiros no resgate
de pessoas ou de outros animais em casos de acidentes e de desaparecimentos.
Devem ter disciplina, concentração e faro apurado.
Ø Cães farejadores
Os cães farejadores são animais treinados para encontrar bombas, drogas,
alimentos e, também, pessoas desaparecidas. Diferentemente dos cães de resgate,
auxiliam os policiais e são considerados pela corporação um policial, detentores de
28
Ø Cães de serviço
De acordo com a lei federal americana, os animais de serviço são animais
treinados para trabalhar ou executar tarefas para o benefício de pessoas com
deficiência (DOTTI, 2005). Atualmente os cães desenvolvem trabalhos diferentes
dos que desempenhavam nos séculos passados, em que eram mais usados para
pastoreio.
Eles são os animais mais utilizados nas atividades de serviço e podem ser
classificados em cães de assistência, cães de alerta, cães guia e cães para pessoas
com deficiência auditiva. Todos devem ser castrados para não colocarem em risco
seus proprietários e devem ter assegurados sua saúde e segurança e evitado o
estresse físico e psicológico. Logo, é importante que os donos dosem o trabalho
atribuído ao animal, pois se empregado de maneira exagerada põe a vida de ambos
em risco.
Esses animais representam aos seus proprietários o acesso a diferentes
ambientes, participação em diversas atividades, maior autonomia e socialização.
Diferente de outros países como Estados Unidos, no Brasil os únicos animais de
serviço que têm livre acesso garantido em lei são os cães guia, pela Lei Nº 11.126,
que sanciona o direito da pessoa com deficiência visual usuária de cão guia
ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos
e privados de uso coletivo (BRASIL, 2014).
29
- Cães de assistência
Os cães de assistência são cães treinados para atender pessoas com
diferentes patologias, como distrofia muscular, esclerose múltipla, paralisia
cerebral, mal de Parkinson etc. Para auxiliar seu dono, eles atuam no
desenvolvimento de inúmeras atividades que vão desde empurrar cadeira de
rodas a atender ao telefone.
Até o momento não se têm registros de treinamento de animais de
assistência em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, pois ainda
não há organizações preparadas para essa finalidade, que demanda um
custo elevado e deve contar com profissionais experientes.
Nesse contexto, as pessoas desses países que almejam ter um animal
de serviço, devem se inscrever nas instituições estrangeiras, que, por sua
vez, irão analisar a vida financeira do solicitante, seu estado físico e
condições de saúde para cuidar do animal. Após passar por todas as etapas,
o solicitante recebe um treinamento na instituição e, ao atender as exigências,
receberá o animal (DOTTI, 2005).
- Cães de alerta
Os cães de alerta ou cães de resposta são animais destinados a
pessoas com epilepsia, diabetes e problemas psicológicos e psiquiátricos.
São treinados para avisar seus donos a respeito de um perigo iminente, como
um possível ataque de pânico ou cardíaco; uma crise convulsiva em
pacientes com epilepsia; crises de hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no
sangue) e de hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue em pessoas
diabéticas). Há alguns animais que preveem acidentes, mortes, terremotos e
tsunamis (DOTTI, 2005).
Os cães percebem tais perigos por sinais comportamentais ou pelas
alterações químicas e eletroquímicas do corpo do seu dono, de alterações
elétricas no cérebro, dos seus sentidos, em especial, pelo olfato, entre outros.
Ao perceber tais sinais, geralmente cerca de alguns minutos antes da crise,
mudam seu comportamento com o objetivo de chamar a atenção de seus
donos, para que atentem para o que está por vir e possam fazer algo para
evitá-lo ou diminuir seus efeitos (DOTTI, 2005).
30
- Cães guia
Os cães guias são animais treinados para guiar e auxiliar as pessoas
com deficiência visual. Comum em países desenvolvidos, como os Estados
Unidos, em 2000 havia cerca de 10.000 cães guias (DOTTI, 2005). No Brasil,
esse número é muito inferior, de acordo com os dados divulgados pelo
Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), que desenvolve o
Projeto Cão-Guia; não se tem registro nem de 100 cães com esse
treinamento (IRIS, 2013).
Essa disparidade numérica pode ser atribuída ao fato de que somente
em 2005 a pessoa com deficiência visual, usuária de cão-guia, adquiriu na Lei
nº 11.126 (BRASIL, 2014) o direito de ingressar e permanecer com o animal
nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo do
país. Até os dias de hoje, os EUA têm sido o fornecedor de cães-guias para
as pessoas com deficiência visual no Brasil. A solicitação do animal é similar
à de um cão de assistência, conforme já explicitado. Todavia, esse quadro
tende a mudar, pois desde novembro de 2012 está em funcionamento o
Centro Tecnológico de Formação de Instrutores e Treinadores de Cães-Guia,
localizado em Camboriú, Santa Catarina, que visa atender à enorme
demanda de pessoas com deficiência visual no país (BRASIL, 2013).
O treinamento de um cão-guia é complexo, duradouro e de alto custo,
porém seus benefícios compensam, uma vez que proporciona ao seu usuário
31
32
33
34
As contribuições de Henri Wallon para esse estudo vão aquém da sua teoria
do desenvolvimento. Para ele, o ser humano é geneticamente social e se torna mais
35
Todavia, nem todas as pessoas têm empatia por outra, mas a tem por um
animal. É o caso de Temple Grandin, professora autista da Colorado State University
e Ph. D. em ciência animal. Ela relata que sempre teve dificuldades em estabelecer
empatia com as pessoas e com os personagens que interpretava em peças de
Shakespeare, porém envolvia-se demasiadamente com os animas, identificava-se
com eles (SACKS, 1995). Em seus relatos fica claro a empatia entre ela e os
animais.
36
De acordo com Gee (2013), a criança que constrói vínculo com um animal
sente mais empatia em relação a outros seres humanos e é a intensidade desse
vínculo, pessoa-animal, que influencia a empatia. Para ele, a empatia pode ser vista
como comportamento aprendido e o seu desenvolvimento pode e deve ser facilitado,
haja vista que alguns estudos apontam que a crueldade infantil em relação aos
animais está associada à reprodução de comportamentos violentos na fase adulta.
Logo, a escola por dever ser um espaço rico para o desenvolvimento de
cidadãos éticos e responsáveis, e ter a responsabilidade de propiciar a seus
educandos vivências interpessoais e momentos que favoreçam a construção de
valores morais e humanos, deve também ser organizada para o cuidar, para o
desenvolvimento da empatia.
Gee (2013) relata em sua obra a avaliação feita por um pesquisador, Ascione,
de um programa educativo para crianças de primeiro ao quinto ano, com um ano de
duração, no qual houve uma melhora na atitude das crianças em relação aos
animais e que a empatia pelo animal se fortaleceu e se estendeu a outros seres
humanos.
Em um outro estudo relatado por Gee (2013), realizado em uma escola em
Viena, foram investigado os efeitos da presença de um cão dentro de uma sala de
aula. Mesmo com o uso de diferentes instrumentos de avaliação, os resultados
mostraram que as crianças melhoraram em inúmeras variáveis, como independência
no campo, competência social, empatia com os animais e com os ambientes social e
emocional. Concluiu, com o estudo, que um cão pode ser um fator importante no
desenvolvimento social e cognitivo das crianças.
O professor, ao levar o animal para dentro sala de aula, demonstra cuidado
com seus educandos, demonstra uma preocupação em tornar o conteúdo mais
significativo, possibilitando a seus alunos se ancorarem nos conhecimentos prévios
e caminharem em direção a novos conteúdos.
Para Capra (ALMEIDA, 2011), a mensagem só será ouvida e apropriada por
uma pessoa se ela, a mensagem, for significativa para ela, pessoa, pois a atenção
das pessoas é orientada por suas características pessoais e culturais.
Os animais são estímulos riquíssimos para atrair a atenção das crianças, pois
fazem parte do dia a dia (presentes nas casas, soltos nas ruas, estampados em
produtos expostos em supermercados e em lojas de petshops), da literatura infantil
(fábulas de Esopo, histórias clássicas, livros brinquedos e táteis), da cultura
37
38
39
3. A PESQUISA
3.2. Objetivo
3.3. Justificativa
40
3.4. Método
41
42
• Estratégia de busca:
- Definir as palavras-chave e as combinações a serem utilizadas;
- construir uma ampla e relevante base de dados;
- verificar se as palavras-chave e as combinações são apropriadas e
se há necessidade de inclusão ou exclusão de alguma;
- verificar a documentação da base consultada.
43
2
Disponível em: <http://www.scielo.org>
3
Disponível em: <http://lilacs.bvsalud.org>
4
Disponível em: <http://www.bvs-psi.org.br>
5
Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org>
6
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br>
44
• Critérios de inclusão
Os critérios de inclusão utilizados na busca e através da leitura do título,
do resumo e, quando necessário, da publicação na íntegra, foram:
- Ter sido publicado até dezembro de 2013;
- ser artigo, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), monografia,
dissertação, tese, livro ou capítulo de livro;
- ter sido publicado no Brasil e no idioma português;
- abordagem principal da publicação seja uma das intervenções
assistidas por animais (TAA, AAA e EAA).
• Critérios de exclusão
Os critérios de exclusão utilizados na busca e através da leitura do título,
do resumo e, quando necessário, da publicação na íntegra, foram:
- Ter sido publicado no ano de 2014;
- ter sido publicado em outro país (Brasil) e em outro idioma (português);
- abordagem principal da publicação não for uma das intervenções
assistidas por animais (TAA, AAA ou EAA).
45
46
47
Revisão Integrativa
48
Quadro 2: Descrição dos artigos científicos publicados por ano, autor e área de
investigação em ordem decrescente de data de publicação. São Paulo, 2014.
49
(continuação)
50
(continuação)
51
(continuação)
Quadro 3: Descrição dos TCCs e monografias publicadas por ano, autor, área e
tipo/instituição em ordem decrescente de data de publicação. São Paulo, 2014.
52
(continuação)
53
(continuação)
Quadro 4: Descrição das dissertações e teses publicadas por ano, autor, área e
tipo/instituição em ordem decrescente de data de publicação. São Paulo, 2014.
54
(continuação)
55
(continuação)
56
(continuação)
Quadro 5: Descrição dos livros publicados por ano, autor e editora em ordem
decrescente de data de publicação. São Paulo, 2014.
57
(continuação)
58
(continuação)
59
Tabela 1. Distribuição dos estudos sobre intervenções assistidas por animais por
tipo de produção publicados até dezembro de 2013.
TIPOS DE PRODUÇÃO N %
LIVROS 26 32%
ARTIGOS CIENTÍFICOS (A.C.) 26 32%
DISSERTAÇÕES/TESES 19 23%
TCCS/MONOGRAFIAS 10 12%
TOTAL 81 100%
Gráfico 1. Distribuição dos estudos sobre intervenções assistidas por animais por
tipo de produção publicados até dezembro de 2013.
N
30 32% 32%
23%
20
12%
10
0
LIVROS A.C. DISSERT./TESES TCCS/MONOS.
60
61
30
32%
25 32%
20 23%
15
12%
10
0
> 1997
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2004
62
63
N
12
12%
10
10%10%
8 9% 9%
7% 7% 7% 7% 7%
6
5%
4
2%
2 1% 1% 1% 1% 1%
0%
0
> 1997
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2004
64
Categoria 4. Animais
Questão norteadora: Qual animal mais utilizado nos estudos?
Tabela 3. Distribuição por tipo de animal abordado nos estudos sobre intervenções
assistidas por animais publicados até dezembro de 2013.
Gráfico 4. Distribuição por tipo de animal abordado nos estudos sobre intervenções
assistidas por animais publicados até dezembro de 2013.
N
50 53%
40
30
20 20%
16%
10 7%
4%
0
Cavalo Cão Todos Cão + Outro Outro
65
66
O cão foi o segundo animal mais utilizado nos estudos e isoladamente esteve
presente em 20% dos estudos sobre intervenções assistidas por animais,
provavelmente em virtude de ser o animal mais recomendado para se trabalhar
nessa área, pois possibilita inúmeros tipos de atividades e é confiável, previsível e
controlável.
67
N
25 42%
20
15 22%
10
9% 7%
5 4% 4% 4% 2% 2% 2% 2% 2%
0
9
Nesta categoria não foi contabilizada a área do conhecimento em que os livros se
referiam/direcionavam, haja vista que grande parte dos livros está direcionada a diversas áreas do
conhecimento.
68
69
70
71
Tabela 5. Distribuição por tipo de intervenção assistida por animais dos estudos
sobre intervenções assistidas por animais publicados até dezembro de 2013.
Gráfico 6. Distribuição por tipo de intervenção assistida por animais dos estudos
sobre intervenções assistidas por animais publicados até dezembro de 2013.
N
70 77%
60
50
40
30
20
10 6% 5% 5% 4% 2% 1%
0
TAA AAA TAA + AAA TAA + EAA EAA TAA + AAA AAA + EAA
+ EAA
A Terapia Assistida por Animais (TAA) foi a intervenção assistida por animais
mais frequente nos estudos analisados, estando presente isoladamente em 77% dos
estudos.
72
73
Tabela 6. Distribuição por tema principal dos estudos sobre intervenções assistidas
por animais publicados até dezembro de 2013.
Gráfico 7. Distribuição por tema principal dos estudos sobre intervenções assistidas
por animais publicados até dezembro de 2013.
N
35
36%
30
25
23%
20
17%
15
10% 9%
10
4%
5 1%
0
Rel. H-A CURA Def./Dif. Rel. H-A + Def./Dif.+ Prev. Def./Dif.+Rel.
CURA CURA H-A
10
Foram atribuídos ao tópico “Relação Homem-Animal” todos os estudos cujo objetivo era observar
as implicações do contato do animal com o homem.
11
Foram atribuídos ao tópico “CURA” todos os estudos que buscavam proporcionar tratamento ou
cura ao paciente, utilizando o animal como coterapeutas.
12
Foram atribuídos ao tópico “Deficiência/Dificuldade” todos os estudos que tiveram como enfoque
principal a deficiência ou a dificuldade do público alvo da pesquisa.
74
75
Tabela 7. Distribuição por público alvo dos estudos sobre intervenções assistidas por
animais publicados até dezembro de 2013.
Gráfico 8. Distribuição por público alvo dos estudos sobre intervenções assistidas
por animais publicados até dezembro de 2013.
N
30 32%
25 27%
20
15
11% 11%
10 7% 6%
5 4%
1%
0
13
Os estudos que foram atribuídos à este item, “Nenhuma das Opções”, não tiveram pessoas como
público alvo, mas os animais, os programas de TAA e as próprias intervenções assistidas por
animais.
76
77
N
50 52%
48%
40
30
20
10
0
Não Enfoca Enfoca
Tabela 9. Distribuição por tipo de foco dos estudos sobre intervenções assistidas por
animais publicados até dezembro de 2013 que enfocam as pessoas com deficiência,
dificuldade ou doença.
Gráfico 10. Distribuição por tipo de foco dos estudos sobre intervenções assistidas
por animais publicados até dezembro de 2013 que enfocam as pessoas com
deficiência, dificuldade ou doença.
N
25 59%
20
15
10 21% 21%
0
Deficiências Doenças Dificuldades
79
Tabela 10. Distribuição por tipo de deficiência abordada dos estudos sobre
intervenções assistidas por animais publicados até dezembro de 2013 que enfocam
a deficiência.
Gráfico 11. Distribuição por tipo de deficiência abordada dos estudos sobre
intervenções assistidas por animais publicados até dezembro de 2013 que enfocam
a deficiência.
N
8 33%
7
6
5 19%
4 14% 14%
3 10% 10%
2 5% 5%
1
0
Paralisia Síndrome de Deficiência Deficiências Deficiência Autismo PC e Lesão TDAH
Cerebral Down Intelectual em Geral Visual Medular
14
Foram atribuídos a este item todos os estudos que se referiram a diversos tipos de deficiência, não
se restringindo apenas a uma.
80
81
82
83
N
7 21% 21%
6
5
4
3 7% 7%
2 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%
1
0
84
85
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
86
87
88
89
REFERÊNCIAS
AIELLO, K. R. Cão ideal para A/TAA. In: DOTTI, J. Terapia & Animais: atividade e
terapia assistida por animais – A / TAA, práticas para organizações, profissionais e
voluntários. São Paulo: Editorial, 2005. p. 242-252.
90
BRASIL. Portal Brasil. Brasil é o único país da América Latina que atua na
formação de cães-guia. 23 abr. 2013. Cidadania e Justiça. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/04/brasil-e-o-unico-pais-da-
america-latina-que-trabalha-com-formacao-de-caes-guia>. Acesso em: 30 out. 2013.
DOTTI, J. Terapia & Animais: atividade e terapia assistida por animais – A / TAA,
práticas para organizações, profissionais e voluntários. São Paulo: Editorial, 2005.
91
92
SAMPAIO, RF; MANCINI, MC. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese
criteriosa da evidência científica. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n.
1, fev. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S1413-35552007000100013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 jul. 2014.
93
94
95
96
Nemo era cuidado por todos: era alimentado duas vezes por dia, cada vez um
aluno dava três bolinhas de ração; semanalmente limpávamos o seu aquário,
trocando um terço da sua água, por uma água limpa reservada dois dias antes;
mensalmente lavávamos todo o seu aquário. Suas atividades eram demarcadas em
um calendário, o que possibilitou as crianças organização e conhecimento temporal
(dia, semana, mês) e quantitativo (3 bolinhas de ração, 2 vezes por dia, 1 vez por
semana, um terço da água).
As professoras pediam que o Nemo passasse o dia em suas salas, pois os
alunos haviam demonstrado interesse pela ideia e, assim, o peixe podia contribuir
com a educação de todos. No momento de sua alimentação, dois dos meus alunos
iam até o peixe para lhe dar comida e explicavam para os demais alunos como o
alimentar e a quantidade correta.
Essa atividade possibilitou aos meus alunos maior desenvoltura pela fala em
público, bem como responsabilidade para com uma vida e o despertar para os
cuidados com a natureza, em especial, com o reino animal. Os conteúdos
pedagógicos foram trabalhados com mais qualidade, pois puderam ver na prática a
aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Ao final do ano letivo, o Nemo passou a morar comigo em minha casa até sua
morte ao final de 2012.
97
99
humanizado (Projeto Amicão). O projeto tinha o objetivo de
proporcionar aos pacientes uma experiência
positiva diferente da rotina do ambiente
hospitalar. Os resultados alcançados entre
pacientes, acompanhantes e profissionais da
saúde foram positivos, além de despertar a
atenção e o interesse de outras instituições de
saúde e da mídia.
9. Nov.- Comportamento angular COPETTI, F. Fisio. Revista Brasileira Criança com Def./ A pesquisa buscou verificar o efeito de um
Dez. do andar de crianças com et al. de Fisioterapia síndrome de Dif. programa de equoterapia no comportamento
2007 síndrome de Down após Down; Equo. angular do tornozelo e joelho de três crianças
intervenção com com síndrome de Down. Após as intervenções
equoterapia observaram que a equoterapia promoveu
alterações positivas no comportamento angular
da articulação do tornozelo, com pouco efeito
sobre o joelho.
10. Jul.- Equoterapia: suas MARCELINO, Psico. Estudos de Criança Relação A pesquisa teve o objetivo compreender as
Set. repercussões nas J. F. de Q.; Psicologia Prematura; equo.; Homem- repercussões do tratamento equoterápico e
2006 relações familiares da MELO, Z. M. (Campinas) equipe Animal seus elementos intervenientes no
criança com atraso de de. multidisciplinar desenvolvimento socioafetivo da criança
desenvolvimento por com atraso global por prematuridade. O estudo
prematuridade ressaltou uma melhora da criança no aspecto
socioafetivo, repercutindo nas relações
familiares.
11. 2005 Assistência BUSSOTTI, E. Enferm. Revista da Escola Enferm.; terapia CURA É um estudo de caso, referente aos efeitos
individualizada: posso et al de Enfermagem alternativa; TAA positivos de uma única visita de um cachorro ao
trazer meu cachorro? da USP hospital em que sua dona, uma adolescente
portadora de leucemia, fazia tratamento e
estava internada há 2 meses.
12. Jun. Relato de experiência: KAWAKAMI, Enferm. Nursing (São TAA; relações CURA Este trabalho é um relato de experiência sobre
2003 Terapia Assistida por C. H.; Paulo) enfermeiro- os benefícios conseguidos por meio da TAA em
Animais (TAA) – mais um NAKANO, C. paciente quatro instituições de saúde (1 casa
recurso na comunicação K. especializada em educação especial para
entre paciente e crianças com diversas síndromes; 1 que abriga
enfermeiro idosos abandonados ou sem família; 1 que
oferece apoio para crianças com câncer; 1 que
abriga e dá assistência à crianças aidéticas) da
cidade de São Paulo. Observou-se que a visita
de animais possibilitou aos pacientes mais
alegria, mais disposição, mais diálogo entre si e
com os voluntários/profissionais.
Fonte: Scielo (http://www.scielo.org/php/index.php?lang=pt)
100
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Universidade de São Paulo (USP)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/Dificuldades (Def./Dif.)
Educação Física (Ed. Física)
Enfermagem (Enferm.)
Equoterapia (Equo.)
Fisioterapia (Fisio.)
Medicina Veterinária (Med. Vet.)
Psicologia (Psico.)
101
APÊNDICE C – BASE DE DADOS: LILACS
102
Animais no Hospital LINHARES, D. R. da USP Protocolo; Hospital; meio do contato com animais, propondo o
Universitário Animais entretenimento e a melhora no relacionamento
interpessoal entre pacientes e equipe. Teve por
objetivo descrever pontos importantes do
protocolo (projeto) de implementação do
programa.
6. Jan.- Variabilidade da frequência NEGRI, A. P.; Fisio. Revista Terapia Equo.; PC; FC A pesquisa teve por objetivo avaliar e comparar
Fev. cardíaca em praticantes de Manual o comportamento da frequência cardíaca (FC)
2010 equoterapia com paralisia Fisioterapia de repouso e sua variabilidade entre crianças
cerebral Manipulativa com paralisia cerebral (PC) e com
desenvolvimento motor adequado e verificar a
influência da equoterapia sobre a modulação
autonômica da FC das crianças com PC. Os
dados obtidos das crianças com PC mostraram
que a disfunção influencia negativamente os
valores da FC de repouso e a modulação
autonômica da FC, resultando em menor
atividade parassimpática quando comparadas às
crianças com desenvolvimento motor adequado
da mesma faixa-etária. Também conclui-se que
uma sessão de 30 minutos de equoterapia não
promove influência.
7. Jan.- A equoterapia no ARAUJO, A. E. R. Fisio. Fisioterapia Brasil Criança com PC; Este estudo descritivo teve como propósito
Fev. tratamento de crianças com A. e; RIBEIRO, V. Equo.; mudanças avaliar mudanças posturais em 27 crianças com
2010 paralisia cerebral no S.; SILVA, B. T. posturais paralisia cerebral após participação em
Nordeste do Brasil F. da programa de equoterapia ao longo de um ano,
em 2006 e 2007. Mudanças posturais
significativas foram obtidas, o que pode servir de
incentivo para que esta prática seja difundida
pelo Sistema Único de Saúde para o tratamento
de crianças com paralisia cerebral
8. 2010 Equoterapia na reabilitação SANCHES, S. M. Fisio. Fisioterapia e Equo.; A pesquisa consiste num estudo de caso de uma
da meningoencefalocele: N.; Pesquisa meningoencefalocele; menina de 3 anos com Meningoencefalocele
estudo de caso VASCONCELOS, equilíbrio postural; submetida a 18 sessões de equoterapia (em 3
L. A. de P. desempenho fases: montaria, alimentação e escovação). O
psicomotor Estudo buscou verificar os efeitos desse
tratamento no equilíbrio, coordenação motora e
funcionalidade de uma criança com
meningoencefalocele. A equoterapia melhorou
de maneira significativa o equilíbrio e a
coordenação motora da criança, o que se refletiu
no controle de movimentos funcionais básicos
103
para a realização de atividades de vida diária.
9. Set.- A influência da equoterapia NEGRI, A. P.; et Fisio. Revista Terapia Equo.; PC; FC O objetivo desse estudo foi avaliar e comparar o
Out. na modulação autonômica al Manual comportamento da frequência cardíaca (FC) de
2009 da frequência cardíaca de Fisioterapia repouso e sua variabilidade entre crianças com
crianças com paralisia Manipulativa paralisia cerebral (PC) e com desenvolvimento
cerebral motor típico, e verificar a influência da
equoterapia sobre modulação autonômica da FC
das crianças com PC. Os dados obtidos das
crianças portadoras de PC mostraram que a
disfunção influencia negativamente nos valores
da FC de repouso e na modulação autonômica
da FC, resultando em menor atividade
parassimpática quando comparada às crianças
com desenvolvimento motor típico da mesma
faixa etária e que uma sessão de 30 minutos de
equoterapia não influenciou nas respostas da FC
e de sua variabilidade nas crianças com PC.
10. Set.- O uso da equoterapia como TOIGO, T.; LEAL Fisio. Revista Brasileira Equo.; terceira idade; O estudo mensurou a melhora do equilíbrio
Dez. recurso terapêutico para JÚNIOR, E. C. P.; de Geriatria e equilíbrio estático em dez indivíduos da terceira idade com
2008 melhora do equilíbrio ÁVILA, S. N. Gerontologia a prática da equoterapia. A equoterapia foi
estático em indivíduos da capaz de melhorar o equilíbrio estático e,
terceira idade consequentemente, diminuir a possibilidade de
queda.
11. Nov.- Comportamento angular do COPETTI, F.; et Fisio. Revista Brasileira Criança com síndrome A pesquisa buscou verificar o efeito de um
Dez. andar de crianças com al. de Fisioterapia de Down; Equo. programa de equoterapia no comportamento
2007 síndrome de Down após angular do tornozelo e joelho de três crianças
intervenção com com síndrome de Down. Após as intervenções
equoterapia observaram que a equoterapia promoveu
alterações positivas no comportamento angular
da articulação do tornozelo, com pouco efeito
sobre o joelho.
12. Set.- A influência da equoterapia COIMBRA, S. A. Fisio. Fisioterapia Brasil Equo.; Encefalopatia Este estudo consiste em uma análise da
Out. no equilíbrio estático e L.; et al Não Progressiva interferência da Equoterapia no equilíbrio
2006 dinâmico: apresentação de Crônica estático e dinâmico em um paciente portador de
caso clínico de Encefalopatia Não Progressiva Crônica do tipo
encefalopatia não diparético espástico com 5 anos de idade. Os
progressiva crônica do tipo dados coletados permitem concluir que uma
diparético espástico sessão semanal de 30 minutos com o animal a
passo influencia positivamente o equilíbrio
estático e dinâmico da criança, aprimorando,
desta forma, suas habilidades motoras e
contribuindo para o prognóstico de marcha.
104
13. Jul.-Set. Equoterapia: suas MARCELINO, J. Psico. Estudos de Criança Prematura; A pesquisa teve o objetivo compreender as
2006 repercussões nas relações F. de Q.; MELO, Psicologia equo.; equipe repercussões do tratamento equoterápico e seus
familiares da criança com Z. M. de. (Campinas) multidisciplinar elementos intervenientes no desenvolvimento
atraso de desenvolvimento socioafetivo da criança com atraso global por
por prematuridade prematuridade. O estudo ressaltou uma melhora
da criança no aspecto socioafetivo, repercutindo
nas relações familiares.
14. Março- Atuação da equoterapia na DIAS, M. N. A.; Não Revista Brasileira Equoterapia; O objetivo desse estudo é investigar se a
Abril espondilite anquilosante FORTES, C. E. espec. de Reumatologia espondilite equoterapia pode ser utilizada como terapêutica
2005 A.; DIAS, R. P. anquilosante auxiliar na espondilite anquilosante. Com a
prática da equoterapia os dois pacientes,
portadores de espondilite anquilosante
participantes do estudo, apresentaram melhora
das queixas subjetivas, das atividades da vida
diária e dos parâmetros objetivos avaliados. Não
foram observadas alterações que causassem a
piora do quadro clínico dos pacientes ou que lhe
provocassem efeitos maléficos, durante a prática
da equoterapia. Deste modo, a equoterapia
mostrou-se como mais um recurso disponível na
terapêutica da espondilite anquilosante, com
resultados satisfatórios.
15. Jan.- O efeito da equoterapia na BOTELHO, L. A. Não Medicina de Equo.; PC; lesão O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da
Abril espasticidade dos de A.; OLIVEIRA, espec. Reabilitação medular hipoterapia na espasticidade de pacientes com
2003 membros inferiores B. G. de; SOUZA, paralisia cerebral (10) e lesão medular (4).
S. R. N. de. Todos os pacientes tiveram melhora da
espasticidade graduada pela escala de Ashworth
modificada.
16. Dez. Equoterapia: equitação que SEVERO, J. T. Não Revista Acta Equo.; equitação; O artigo descreve o que é terapia e como ela é
1997 promove a saúde e a espec. Fisiátrica exercícios; saúde; aplicada, as indicações e contra-indicações na
educação educação saúde e como apoia a ação pedagógica
Fonte: Lilacs (http://lilacs.bvsalud.org/)
SIGLAS
Frequência Cardíaca (FC)
Paralisia Cerebral (PC)
Universidade de São Paulo (USP)
105
ABREVIAÇÕES
Educação Física (Ed. Física)
Equoterapia (Equo.)
Fisioterapia (Fisio.)
Não Especificado (Não Espec.)
Psicologia (Psico.)
106
ABREVIAÇÕES
Psicologia (Psico.)
SIGLAS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
ABREVIAÇÕES
Psicologia (Psico.)
110
111
112
conseguimos proporcionar aos praticantes autistas
melhoras após os estudos realizados nas áreas
relacionadas à Percepção Auditiva; Desenvolvimento na
Sessão de Equoterapia; Área Emocional; Percepção
Temporal; Desenvolvimento Perceptivo; Percepção
Espacial e Tátil. Porém vale ressaltar que essa evolução é
variável de acordo com a fase de desenvolvimento de
cada criança. O estudo confirma que a Equoterapia
promove nos praticantes autistas melhoras na qualidade
de vida; proporcionando-lhes confiança e ganho da
autoestima.
5. 2007 A Equoterapia na ARAUJO, A. Saúde Dissertação / Equoterapia, A pesquisa avaliou os benefícios posturais em 27 crianças
reabilitação de crianças E. R. de A. e Materno UFMA crianças com com paralisia cerebral após a participação num programa
portadora de paralisia Infantil paralisia cerebral de equoterapia durante um ano. Verificou-se benefícios
cerebral posturais estatisticamente significantes em todos os
segmentos corporais; especialmente naqueles que
apresentaram as piores condições de assimetria antes do
tratamento; como o tronco e pélvis. Concluiu-se que a
equoterapia influenciou positivamente no ajuste postural
assim como no equilíbrio estático e dinâmico da criança;
aprimorando desta forma; suas habilidades motoras e
contribuindo para o prognóstico de marcha
6. 2007 A prática da equoterapia MOTTI, G. S. Psico. da Dissertação / Equoterapia; Buscou avaliar as possibilidades da utilização da
como tratamento para Saúde UCDB ansiedade equoterapia enquanto recurso terapêutico no tratamento
pessoas com ansiedade de indivíduos com diagnóstico de Transtorno de Ansiedade
Generalizada.
Após cinco meses de intervenção equoterápica, as
participantes apresentaram melhoras nos sintomas da
ansiedade, na relação afetiva, autocontrole, autoconfiança
e descontração. Logo, observou-se que a equoterapia é
um recurso terapêutico válido para o tratamento da
ansiedade generalizada e um trabalho intensivo poderá
proporcionar maiores benefícios.
7. 2006 A repercussão da RIBEIRO, R. Psico. Dissertação / Equoterapia; Lesão O objetivo do estudo foi avaliar a possível influência da
equoterapia na qualidade de P. UCDB Medular Traumática equoterapia na qualidade de Vida dos portadores de Lesão
vida da pessoa portadora de Medular Traumática. Os participantes investigados
lesão medular traumática apresentaram, após a intervenção equoterápica, uma
melhor qualidade de vida, tanto nos domínios do
componente físico, quanto do mental, independente do
sexo, idade, nível e tempo de lesão. Esse recurso
terapêutico melhora a percepção de saúde global de
113
pacientes com Lesão Medular Traumática
8. 2006 A percepção das mães de SILVA, M. C. Psico. da Dissertação / Equoterapia; mães; A pesquisa analisou o conhecimento e a percepção que as
crianças atendidas em Saúde UCDB percepção mães dos pacientes possuem sobre a Equoterapia. As 22
equoterapia mães participantes deste estudo possuem conhecimento
suficiente sobre a Equoterapia, todas perceberam
mudanças nos seus filhos após o início desse recurso,
porém apresentam algumas diferenças que têm relação
com as características sócio-demográficas e ocupacionais
das participantes. As mães que são cuidadoras identificam
também mudanças mais sutis, como o relaxamento, e
conseguem relacionar ganhos obtidos por seus filhos nas
atividades da vida diária. A possibilidade de
acompanharem os atendimentos dos filhos faz com que
essas mães compreendam as potencialidades de suas
crianças, percebendo-as de um modo diferente, e essa
experiência pode ser transferida para o ambiente familiar.
9. 2005 A representação social da LIMA, A. C. Psico. da Dissertação / Equoterapia; Esta pesquisa analisou os sentidos da interdisciplinaridade
interdisciplinaridade para os de Saúde UCDB interdisciplinaridade; para os profissionais das de áreas de Educação Física,
profissionais que atuam com profissionais Fisioterapia, Fonoaudióloga, Equitação, Pedagogia,
equoterapia Psicologia e Terapia Ocupacional que trabalham com a
equoterapia. Os resultados mostraram que: para a maioria
dos participantes o conhecimento sobre a
interdisciplinaridade ocorreu por meio de sua prática
profissional, e não pelos conteúdos discutidos nas
disciplinas durante a sua graduação; a maioria descreveu
o processo interdisciplinar com clareza e o considerou
essencial para a sua prática profissional; segundo os
participantes o ambiente da equoterapia favorece a
interdisciplinaridade. No entanto, também foi identificado
pelo relato dos profissionais que a interdisciplinaridade nas
equipes estava relacionada aos profissionais graduados,
muito embora na equipe participasse profissionais de nível
técnico.
10. 2004 Repercussões da QUEIROZ, J. Psico. Dissertação / Equoterapia; criança A pesquisa teve o objetivo compreender as repercussões
equoterapia nas relações F. de Clínica UNICAP prematura; relação do tratamento equoterápico e seus elementos
socioafetivas da criança com socioafetiva; atraso intervenientes no desenvolvimento socioafetivo da
atraso de desenvolvimento global criança com atraso global por prematuridade. O estudo
por prematuridade ressaltou uma melhora da criança no aspecto socioafetivo,
facilitando e sendo facilitado pelas relações familiares.
Portanto, através da pesquisa puderam ser compreendidas
as repercussões da equoterapia, bem como seus
elementos intervenientes no desenvolvimento socioafetivo
114
da criança com retardo neuropsicomotor por
prematuridade.
Fonte: Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaPeriodicoForm.jsp)
SIGLAS
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
ABREVIAÇÕES
Educação Especial (Ed. Esp.)
Psicologia (Psico.)
115
116
relação velhice animal pelo centro de controle de Zoonoses da Prefeitura
Municipal de São Paulo, através da interpretação
dos depoimentos de idosos com mais de 10
animais em seu domicilio.
12. 1992 O mundo das imagens SILVEIRA, N. Psiqui. Livro/ Editora Coterapeutas; Relação Retrata um pouco do amor da autora pelos
(capítulo 7. Simbolismo do Da Ática animais; homem- animais, a historia da relação homem-animal e dos
Gato) tratamento animal; animais como seus coterapeutas no atendimento
CURA de seus pacientes.
Fonte: Bibliotecas PUC/SP e Unama
SIGLAS
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Universidade da Amazônia (UNAMA)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/Dificuldades (Def./Dif.)
Fisioterapia (Fisio.)
Psicologia (Psico.)
Psiquiatria (Psiqui.)
117
118
sob um olhar pedagógico DENZIN, S. S. animal Aponta o auxilio no processo de ensino
aprendizagem de todas as crianças
8. 2007 Educação Assistida por CHAVES, R. Psicope. Monografia / EAA; crianças; Def./dif. (Não tive acesso à obra, resumo e/ou comentários.)
Animais: um estudo sobre N. PUC/SP leitura; escrita
a relação das crianças com OBS.: O estudo não foi publicado e não está a
animais e como estes disposição nas bibliotecas da instituição em que foi
podem auxiliar na desenvolvida (PUC/SP).
superação das dificuldades
de leitura e escrita
9. 2007 Terapia com animais: um GIANINI, P. B. Psico. TCC / TAA; homem; Relação (Não tive acesso à obra, resumo e/ou comentários.)
estudo fenomenológico da UNISANTOS animal Homem-
relação homem-animal animal
10. 2006 Emoções humanas na GEORGETTI, Psico. TCC / Centro Animais; Relação A pesquisa explana as emoções e a simbologia dos
interação com animais M. A. M; Universitário de Emoções Homem- animais. Uma pesquisa de campo com 13
TABATSCHNI Santo André animal participantes. O Animal utilizado foi um molusco.
C, J.
11. 2005 Terapia e animais: DOTTI, J. Não Livro/ Editora Animais; AAA; CURA; Este livro é referência para todos os profissionais
Atividade e Terapia Especif. Noética TAA; relação Relação que atuam com TAA, pois é como um guia para o
Assistida por Animais – homem-animal homem- trabalho com TAA, definindo-o e descrevendo
A/TAA. Práticas para animal detalhadamente os procedimentos para a
organizações, profissionais implantação do TAA; relata a responsabilidade,
e voluntários atendimento, cuidado, perfil e especificações dos
animais usados no TAA; destaca algumas doenças
que podem ser beneficiadas com A/TAA. Ainda tem
nos apêndices artigos de diferentes profissionais
sobre TAA, dentre eles “Animais na Escola” da
Professora Dra. Maria de Fátima Martins.
12. 2004 Equoterapia para cegos: SILVA, C. H. Não Livro/ Editora Equoterapia; Def./Dif. A obra ressalta os fundamentos teóricos da
teoria e técnica de Especif. UCDB cegueira equoterapia; os impactos psicológicos e de
atendimento desenvolvimento na pessoas cegas; as implicações
práticas da equoterapia para os cegos. Destacou a
técnica de atendimento desenvolvida durante as
pesquisas e os resultados obtidos.
13. 2003 Animais em sala de aula: FARACO, C. Psico. Dissertação / Sala de aula; Relação O trabalho aborda a intervenção mediada por
um estudo das B. PUC/RS crianças; homem- animais em sala de aula, utilizando diferentes
repercussões psicossociais animais animal espécies de animais nos encontros. Buscou
da intervenção mediada investigar a interferência da presença dos animais,
por animais produzindo modificações no clima do grupo e no
interesse das crianças pelas atividades acadêmicas
14. 2003 O poder curativo dos BECKER, M. Não Livro/ Editora TAA; animais Relação O livro retrata o poder curativo dos animais em
bichos: como aproveitar a Especif. Bertrand Brasil de assistência; homem- diferentes modalidades como câncer, dor crônica,
incrível capacidade dos Equoterapia animal problemas cardíacos, Alzheimer, idosos, vida
119
bichos de manter as sedentária e terapia assistida por animais,
pessoas felizes e abrangendo o cavalo e cachorro. Indica ainda como
saudáveis escolher e qual o melhor animal para diferentes
pessoas (idosos, alérgicos, artrite, diabetes,
TDAH).
15. 1998 Gatos, a emoção de lidar SILVEIRA, N. Não Livro/ Editora Léo Gatos Relação (Obra não encontrada)
Da Especif. Christiano homem-
Editorial animal
Fonte: Referências das publicações do estudo
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Educação Assistida por Animais (EAA)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)
Universidade Extremo Sul Catarinense (UNESC)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Paulista (UNIP)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/Dificuldades (Def./Dif.)
Fisioterapia (Fisio.)
Medicina Veterinária (Med. Vet.)
Não Especificado (Não Especif.)
Psicologia (Psico.)
Psicopedagogia (Psicope.)
120
9. 2007 A criança com disfunção MEDEIROS, M. Rio de Revinter Equoterapia; CURA; O livro retrata como a integração da
neuromotora, a equoterapia Janeiro Bobath; Def./Dif. equoterapia e do Bobath ampliam a visão
e o Bobath na prática disfunção terapêutica, contribuindo para o
clínica neuromotora; desenvolvimento da criança com
criança Encefalopatia Crônica da Infância
10. 2007 A terapia ocupacional CASTILHOS, A. Lages Editora do Equoterapia; Relação (Não tive acesso à obra, sinopse e/ou
utilizando o "cuidar do A. Autor T. O.; cuidar Homem- comentários.)
cavalo" como recurso Animal
principal na equoterapia
11. 2007 Prevenção e intervenção HUTZ, C. S. São Paulo Casa do Crianças; Prev. Reúne textos escritos por profissionais
em situações de risco e (org.) Psicólogo adolescentes; doutores, doutorandos e especialistas em
vulnerabilidade situações de Psicologia, que desenvolvem pesquisas nas
(capítulo 7. Terapia risco áreas de que tratam os capítulos. Dentre
Assistida por Animais, TAA: eles a TAA como alternativa terapêutica no
alternativa terapêutica no contexto comunitário.
122
contexto comunitário)
12. 2006 Terapia Assistida por SANTOS, K. C. São Paulo Paulinas TAA; paralisia CURA Baseou-se na experiência e no sucesso da
Animais: Uma Experiência P. T. dos cerebral; terapia com animais nos casos de paralisia
Além da Ciência autismo cerebral e autismo. A função terapêutica
exercida pelo convívio com animais facilita
os diversos tratamentos psíquicos e
fisioterápicos nos aspectos físico, cognitivo,
emocional e social, não substitui a
intervenção direta das demais modalidades
terapêuticas (fisioterapeuta, T. O., psiquiatra,
psicólogo, clínico geral e outros), mas
sempre as complementa com benefícios
psicológicos, pedagógicos e sociais aos
participantes. A obra mostra que a TAA
contribui positivamente nas modalidades
terapêuticas tradicionais utilizadas no
tratamento de crianças/adolescentes/adultos
com necessidades especiais.
13. 2005 Equoterapia: Aplicação em UZUN, A. L. de L. São Paulo Vetor Equoterapia; CURA; A obra contempla o resultado de estudos na
distúrbios do equilíbrio distúrbio do Def./Dif. área neurológica, a experiência prática e a
equilíbrio vivência da autora em equipe interdisciplinar
dentro da Equoterapia. Apresenta um painel
geral sobre os distúrbios do equilíbrio, e
informações valiosas sobre as possibilidades
de atuação da equoterapia.
14. 2005 Fisioterapia na SANTOS, S. L. Não Ideias & Letras Equoterapia; Relação (Não tive acesso à obra, sinopse e/ou
Equoterapia: Análise de M. dos encontrado Fisioterapia homem- comentários)
seus efeitos sobre o animal
Portador de Necessidades
Especiais
15. 2004 Psicomotricidade na LERMONTOV, T. Aparecida Ideias & Letras Equoterapia; CURA O livro conceitua a psicomotricidade e a
equoterapia Psicomotricida equoterapia, analisando a relação direta de
de uma terapia com a outra. Descreve, também,
exercícios psicomotores realizados na
equoterapia e com o detalhamento de um
caso clínico.
16. 2003 O poder curativo dos BECKER, M. Rio de Bertrand Brasil TAA; animais Relação O livro retrata o poder curativo dos animais
bichos: como aproveitar a Janeiro de assistência; homem- em diferentes modalidades como câncer, dor
incrível capacidade dos Equoterapia animal crônica, problemas cardíacos, Alzheimer,
bichos de manter as idosos, vida sedentária e terapia assistida
pessoas felizes e por animais, abrangendo o cavalo e
saudáveis cachorro. Indica ainda como escolher e qual
123
o melhor animal para diferentes pessoas
(idosos, alérgicos, artrite, diabetes, TDAH).
17. 2003 Distúrbio de Aprendizagem: MEDEIROS, M. Rio de Revinter Equoterapia; Relação A obra ressalta os inúmeros benefícios da
A Equoterapia Na Janeiro Distúrbio de homem- Equoterapia e suas possibilidades de
Otimização do ambiente aprendizagem animal; atuação, em especial, com pessoas com
terapêutico Def./Dif. distúrbio de aprendizagem.
18. 2002 Equoterapia: Bases e MEDEIROS, M.; Rio de Revinter Equoterapia Relação Histórico, definição e fundamentos teóricos
fundamentos DIAS, E. Janeiro homem- da equoterapia.
animal;
19. 1999 Equoterapia teoria e FREIRE, H. B. G. São Paulo Vetor Equoterapia; Def./Dif. Histórico, definição, fundamentos teóricos e
técnica: uma experiência Autismo indicação de equoterapia; definição,
com crianças autistas diagnóstico e manifestação do autismo;
aplicação da equoterapia em crianças com
autismo.
SIGLAS
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/ Dificuldades (Def./Dif.)
Fonoaudiologia (Fono.)
Organizador (Org.)
Prevenção (Prev.)
Terapia Ocupacional (T. O.)
124
APÊNDICE J – BASE DE DADOS: AUTORES
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Educação Assistida por Animais (EAA)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/ Dificuldades (Def./Dif.)
125
N ANO TÍTULO DO ARTIGO AUTOR ÁREA NOME DO QUA FONTE TEMAS TRATADOS OBSERVAÇÕES
PERIÓDICO LIS (PALAVRAS-CHAVE)
Geral Espec.
1. Set., Estabilidade PÉRICO, B. C. Ed. Motriz: Revista B1 Lilacs; Cão; Prev. Avalia influência da percepção háptica na
2013 locomotora durante a et al. Física de Educação Scielo estabilidade estabilidade locomotora do ser humano
condução de um cão Física durante a condução de um cão com uma
guia. Na pesquisa adultos com e sem
restrição da visão, andaram sobre uma
trave de equilíbrio sozinhos, ou, com uma
guia, conduzindo um cão sobre um banco
estreito ao lado. Os participantes que
caminharam conduzindo o cão privados
da visão, tiveram o desempenho
locomotor melhor em relação aos
participantes que realizaram a mesma
atividade sem o cão.
2. Jul.- A aquisição da TORQUATO, Fisio. Fisioterapia B3 Lilacs; Crianças com Def./Dif. O estudo buscou verificar a aquisição de
Set. motricidade em J. A. em Movimento Scielo síndrome de marcos motores em 33 crianças com
2013 crianças portadoras de Down; Equo.; Síndrome de Down que realizam a
Síndrome de Down Fisio.; equoterapia ou fisioterapia convencional.
que realizam motricidade Constatou-se que as crianças que
fisioterapia ou realizam fisioterapia apresentam melhor
praticam equoterapia equilíbrio estático e dinâmico do que
indivíduos que realizam equoterapia. A
fisioterapia convencional teve influência
positiva na obtenção das aquisições
motoras e do equilíbrio estático e dinâmico
em portadores de Síndrome de Down.
3. Mar., Efeito da equoterapia MENEZES, K. Fisio. Fisioterapia e B3 Lilacs; Equo. Def./Dif. O estudo verificou se a estimulação por
2013 na estabilidade M. et al. Pesquisa Scielo meio da equoterapia é capaz de
postural de portadores desencadear alterações no controle
de esclerose múltipla: postural de portadores de esclerose
estudo preliminar múltipla. Concluiu-se que a adaptação
funcional proporcionada pela equoterapia
foi capaz de melhorar a estabilidade
postural dos portadores de esclerose
múltipla.
126
4. 2012 Curadores naturais: REED, R.; Enferm. Revista Latino- A1 Scielo TAA; AAA; CURA; O estudo consiste numa revisão de 18
uma revisão da terapia FERRER, L.; Americana de doenças Def./Dif. artigos sobre o atendimento de TAA com
e atividades assistidas VILLEGAS, N. Enfermagem crônicas pessoas que tinham doenças crônicas
por animais como (Câncer, HIV, esquizofrenia, etc). Tem por
tratamento objetivo descrever a literatura existente
complementar de sobre o uso de TAA e AAA como terapia
doenças crônicas adjuvante em pessoas vivendo com
doenças crônicas e discutir a possível
aplicação desta prática em crianças com
HIV. Constatou-se que a interação com
cães incrementa comportamentos
positivos como aumento da sensibilidade
e atenção nas crianças com deficiência
social, bem como também reduz os níveis
de dor.
5. Jun., Avaliação fisiológica e YAMAMOTO, Med. Arquivo A2 Scielo TAA; cães Relação Este trabalho teve como objetivo analisar
2012 comportamental de K.C.M. et al. Vet. Brasileiro de homem- os efeitos da TAA em nove cães
cães utilizados em Medicina animal terapeutas na hipótese de que tal
terapia assistida por Veterinária e atividade possa desencadear estresse. A
animais (TAA). Zootecnia avaliação comportamental, realizada de
maneira descritiva, não apresentou
alteração negativa significativa.
6. Set.- Efeito da equoterapia ARAUJO, T. Fisio. Revista B1 Lilacs Equo.; idosos Relação A pesquisa buscou verificar se a
Out. no equilíbrio postural B. et al. Brasileira de homem- equoterapia é capaz de produzir
2011 de idosos Fisioterapia animal alterações no equilíbrio de idosos. O
tratamento realizado foi suficiente para
apontar uma redução no risco de quedas
em idosos.
7. Mar., Protocolo do SILVEIRA, I. Enferm. Revista da B3 Lilacs; Assistência CURA Segundo a pesquisa, a Assistência
2011 Programa de R.; SANTOS, Escola de Scielo Auxiliada por Auxiliada por Animais consiste na
Assistência Auxiliada N. C.; Enfermagem Animais; visitação e recreação por meio do contato
por Animais no LINHARES, D. da USP Protocolo; com animais, propondo o entretenimento e
Hospital Universitário R. Hospital; a melhora no relacionamento interpessoal
Animais entre pacientes e equipe. Teve por
objetivo descrever pontos importantes do
protocolo (projeto) de implementação do
programa.
8. Dez. A equoterapia no PRESTES, D. Não Ciências & B2 BVS-Psi Equo.; criança; Relação O estudo visou investigar os benefícios da
2010 desenvolvimento B.; WEISS, S.; Espec. Cognição dificuldade de homem- equoterapia no desenvolvimento motor e
motor e ARAÚJO, J. C. aprendizagem animal autopercepção de crianças da quarta série
autopercepção de O. do ensino fundamental com dificuldade de
escolares com aprendizagem. Observou-se que os
127
dificuldade de sujeitos pesquisados tiveram grandes
aprendizagem avanços em diferentes áreas do
desenvolvimento. Os pesquisadores
acreditam que tal efeito se deva ao
ambiente equoterápico.
9. Jan.- Variabilidade da NEGRI, A. P.; Fisio. Terapia B3 Lilacs Equo.; PC; FC Relação A pesquisa teve por objetivo avaliar e
Fev. frequência cardíaca Manual homem- comparar o comportamento da frequência
2010 em praticantes de animal cardíaca (FC) de repouso e sua
equoterapia com variabilidade entre crianças com paralisia
paralisia cerebral cerebral (PC) e com desenvolvimento
motor adequado e verificar a influência da
equoterapia sobre a modulação
autonômica da FC das crianças com PC.
Os dados obtidos das crianças com PC
mostraram que a disfunção influencia
negativamente os valores da FC de
repouso e a modulação autonômica da
FC, resultando em menor atividade
parassimpática quando comparadas às
crianças com desenvolvimento motor
adequado da mesma faixa-etária.
Também conclui-se que uma sessão de
30 minutos de equoterapia não promove
influência.
10. Jan.- A equoterapia no ARAUJO, A. Fisio. Fisioterapia B3 Lilacs Criança com CURA Este estudo descritivo teve como
Fev. tratamento de crianças E. R. A. e; Brasil PC; Equo.; propósito avaliar mudanças posturais em
2010 com paralisia cerebral RIBEIRO, V. mudanças 27 crianças com paralisia cerebral após
no Nordeste do Brasil S.; SILVA, B. posturais; participação em programa de equoterapia
T. F. da ao longo de um ano, em 2006 e 2007.
Mudanças posturais significativas foram
obtidas, o que pode servir de incentivo
para que esta prática seja difundida pelo
Sistema Único de Saúde para o
tratamento de crianças com paralisia
cerebral
11. 2010 Equoterapia na SANCHES, S. Fisio. Fisioterapia e B2 Scielo; Equo.; CURA A pesquisa consiste num estudo de caso
reabilitação da M. N.; Pesquisa Lilacs meningoencef de uma menina de 3 anos com
meningoencefalocele: VASCONCEL alocele; Meningoencefalocele submetida a 18
estudo de caso OS, L. A. de P. equilíbrio sessões de equoterapia (em 3 fases:
postural; montaria, alimentação e escovação). O
desempenho Estudo buscou verificar os efeitos desse
psicomotor tratamento no equilíbrio, coordenação
128
motora e funcionalidade de uma criança
com meningoencefalocele. A equoterapia
melhorou de maneira significativa o
equilíbrio e a coordenação motora da
criança, o que se refletiu no controle de
movimentos funcionais básicos para a
realização de atividades de vida diária.
12. Set.- A influência da NEGRI, A. P. Fisio. Terapia B3 Lilacs Equo.; PC; FC CURA O objetivo desse estudo foi avaliar e
Out. equoterapia na et al Manual comparar o comportamento da frequência
2009 modulação cardíaca (FC) de repouso e sua
autonômica da variabilidade entre crianças com paralisia
frequência cardíaca de cerebral (PC) e com desenvolvimento
crianças com paralisia motor típico, e verificar a influência da
cerebral equoterapia sobre modulação autonômica
da FC das crianças com PC. Os dados
obtidos das crianças portadoras de PC
mostraram que a disfunção influencia
negativamente nos valores da FC de
repouso e na modulação autonômica da
FC, resultando em menor atividade
parassimpática quando comparada às
crianças com desenvolvimento motor
típico da mesma faixa etária e que uma
sessão de 30 minutos de equoterapia não
influenciou nas respostas da FC e de sua
variabilidade nas crianças com PC.
13. Ago. Desenvolvimento e KOBAYASHI, Enferm. Revista B3 Scielo TAA; Projeto CURA; O artigo é um relato da experiência da
2009 implantação da C. T. et al. Brasileira de Amicão; TAA Diretoria de Enfermagem do Hospital São
Terapia Assistida por Enfermagem pacientes; Paulo da Universidade Federal de São
Animais em hospital hospital; Paulo no desenvolvimento e implantação
universitário atendimento da TAA, como um de seus projetos de
humanizado humanização hospitalar (Projeto Amicão).
O projeto tinha o objetivo de proporcionar
aos pacientes uma experiência positiva
diferente da rotina do ambiente hospitalar.
Os resultados alcançados entre pacientes,
acompanhantes e profissionais da saúde
foram positivos, além de despertar a
atenção e o interesse de outras
instituições de saúde e da mídia.
14. Set.- O uso da equoterapia TOIGO, T.; Fisio. Revista B3 Lilacs Equo.; terceira CURA O estudo mensurou a melhora do
Dez. como recurso LEAL Brasileira de idade; equilíbrio estático em dez indivíduos da
129
2008 terapêutico para JÚNIOR, E. C. Geriatria e equilíbrio terceira idade com a prática da
melhora do equilíbrio P.; ÁVILA, S. Gerontologia equoterapia. A equoterapia foi capaz de
estático em indivíduos N. melhorar o equilíbrio estático e,
da terceira idade consequentemente, diminuir a
possibilidade de queda.
15. 2008 Da Domesticação à GARCIA, M. Psico. Interação em A2 Refer. TAA CURA; O artigo define TAA e aponta a obra de
Terapia: o uso de P.; BOTOMÉ, Psicologia Relação Jerson Dotti (Terapia & Animais) como a
animais para fins S. P. homem- mais completa existente no país, sendo
terapêuticos animal sua principal referência para a produção
do presente artigo.
16. Nov.- Comportamento COPETTI, F. Fisio. Revista B1 Lilacs; Criança com CURA; A pesquisa buscou verificar o efeito de um
Dez. angular do andar de et al. Brasileira de Scielo síndrome de Def./Dif. programa de equoterapia no
2007 crianças com Fisioterapia Down; Equo. comportamento angular do tornozelo e
síndrome de Down joelho de três crianças com síndrome de
após intervenção com Down. Após as intervenções observaram
equoterapia que a equoterapia promoveu alterações
positivas no comportamento angular da
articulação do tornozelo, com pouco efeito
sobre o joelho.
17. 2007 Atividades Assistida GODOY, A. C. Psicope. Ensaios e B3 Refer. TAA; Relação Articula as teorias de Decroly e Freinet
por Animais: aspectos De S.; Ciência aprendizagem Homem- com os animais no processo de
revisivos sob um olhar DENZIN, S. S. animal aprendizagem e AAA. Aponta o auxilio no
pedagógico processo de ensino aprendizagem de
todas as crianças
18. Set.- A influência da COIMBRA, S. Fisio. Fisioterapia B3 Lilacs Equo.; CURA; Este estudo consiste em uma análise da
Out. equoterapia no A. L. et al. Brasil Encefalopatia Def./Dif. interferência da Equoterapia no equilíbrio
2006 equilíbrio estático e Não estático e dinâmico em um paciente
dinâmico: Progressiva portador de Encefalopatia Não
apresentação de caso Crônica Progressiva Crônica do tipo diparético
clínico de espástico com 5 anos de idade. Os dados
encefalopatia não coletados permitem concluir que uma
progressiva crônica do sessão semanal de 30 minutos com o
tipo diparético animal a passo influencia positivamente o
espástico equilíbrio estático e dinâmico da criança,
aprimorando, desta forma, suas
habilidades motoras e contribuindo para o
prognóstico de marcha.
19. Jul.- Equoterapia: suas MARCELINO, Psico. Estudos de A2 BVS- Equo.; Def./Dif. A pesquisa teve o objetivo compreender
Set. repercussões nas J. F. de Q.; Psicologia Psi; prematuridade as repercussões do tratamento
2006 relações familiares da MELO, Z. M. Scielo; ; criança; equoterápico e seus elementos
criança com atraso de de Lilacs; intervenientes no desenvolvimento
desenvolvimento por socioafetivo da criança com atraso global
130
prematuridade por prematuridade. O estudo ressaltou
uma melhora da criança no aspecto
socioafetivo, repercutindo nas relações
familiares.
20. Mar.- Atuação da DIAS, M. N. Não Revista B2 Lilacs Equo.; CURA; O objetivo desse estudo é investigar se a
Abril equoterapia na A.; FORTES, espec. Brasileira de espondilite Def./Dif. equoterapia pode ser utilizada como
2005 espondilite C. E. A.; DIAS, Reumatologia anquilosante; terapêutica auxiliar na espondilite
anquilosante R. P. anquilosante. Com a prática da
equoterapia os dois pacientes, portadores
de espondilite anquilosante participantes
do estudo, apresentaram melhora das
queixas subjetivas, das atividades da vida
diária e dos parâmetros objetivos
avaliados. Não foram observadas
alterações que causassem a piora do
quadro clínico dos pacientes ou que lhe
provocassem efeitos maléficos, durante a
prática da equoterapia. Deste modo, a
equoterapia mostrou-se como mais um
recurso disponível na terapêutica da
espondilite anquilosante, com resultados
satisfatórios.
21. 2005 Assistência BUSSOTTI, E. Enferm. Revista da B3 Scielo Enfermagem; CURA É um estudo de caso, referente aos
individualizada: posso et al. Escola de terapia efeitos positivos de uma única visita de um
trazer meu cachorro? Enfermagem alternativa; cachorro ao hospital em que sua dona,
da USP TAA; uma adolescente portadora de leucemia,
adolescente fazia tratamento e estava internada há 2
internado meses.
22. 2004 Discussão sobre o SILVA, C. H.; Psico. Psic B2 BVS- Crianças Def./Dif. O estudo buscou verificar se a
efeito positivo da GRUBITS, S. Psi; cegas; equo. equoterapia proporciona as crianças (5-11
equoterapia em Pepsic anos) cegas uma melhora nos aspectos
crianças cegas motores, cognitivos, afetivos e de
relacionamento. O processo mostrou que
a equoterapia proporciona melhoras nos
aspectos motores, cognitivos e
emocionais.
23. Jun. Relato de experiência: KAWAKAMI, Enferm. Nursing (São A1 Scielo TAA; relações CURA Este trabalho é um relato de experiência
2003 Terapia Assistida por C. H.; Paulo) enfermeiro- sobre os benefícios conseguidos por meio
Animais (TAA) – mais NAKANO, C. paciente da TAA em quatro instituições de saúde (1
um recurso na K. casa especializada em educação especial
comunicação entre para crianças com diversas síndromes; 1
paciente e enfermeiro que abriga idosos abandonados ou sem
131
família; 1 que oferece apoio para crianças
com câncer; 1 que abriga e dá assistência
à crianças aidéticas) da cidade de São
Paulo. Observou-se que a visita de
animais possibilitou aos pacientes mais
alegria, mais disposição, mais diálogo
entre si e com os voluntários/profissionais.
24. Jan.- O efeito da BOTELHO, L. Não Medicina de B4 Lilacs Equo.; PC; Def./Dif. O objetivo deste estudo foi analisar os
Abril equoterapia na A. de A.; espec. Reabilitação lesão medular efeitos da hipoterapia na espasticidade de
2003 espasticidade dos OLIVEIRA, B. pacientes com paralisia cerebral (10) e
membros inferiores G. de; lesão medular (4). Todos os pacientes
SOUZA, S. R. tiveram melhora da espasticidade
N. de. graduada pela escala de Ashworth
modificada.
25. 2002 Cães-terapeutas: o MINERBO, M. Psico. Estilos da B1 BVS-Psi Paciente; Relação O artigo consiste num relato e análise dos
enquadre a serviço do clínica (USP) cães; TAA Homem- atendimentos feitos a uma paciente que
método na análise de animal ama animais, assim a terapeuta faz uso
uma adolescente da TAA, com intuito de criar um vínculo
terapeuta-paciente.
26. Dez. Equoterapia: SEVERO, J. T. Não Revista Acta B2 Lilacs Equo.; Prev. O artigo descreve o que é terapia e como
1997 equitação que espec. Fisiátrica equitação; ela é aplicada, as indicações e contra-
promove a saúde e a exercícios; indicações na saúde e como apoia a ação
educação saúde; pedagógica
educação
Fontes: BVS-Psi; Lilacs; Pepsic; Referências; Scielo.
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Frequência Cardíaca (FC)
Paralisia Cerebral (PC)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Universidade de São Paulo (USP)
132
ABREVIAÇÕES
Deficiências/Dificuldades (Def./Dif.)
Educação Física (Ed. Física)
Enfermagem (Enferm.)
Equoterapia (Equo.)
Fisioterapia (Fisio.)
Medicina Veterinária (Med. Vet.)
Não Especificado (Não espec.)
Prevenção (Prev.)
Psicologia (Psico.)
Psicopedagogia (Psicope.)
Referências (Refer.)
133
134
escolar, após quatro meses de
tratamento em Equoterapia. O
estudo percebeu melhoras
significativas em relação atenção,
capacidade de concentração,
desempenho escolar, disciplina,
respeito à individualidade das
pessoas, comportamento hiperativo
e socialização.
6. 2008 Fisioterapia Assistida por GONÇALVES, Fisio. TCC / Faculdade Refer. TAA; Relação Pesquisa bibliográfica que retrata a
Animais (FAA) em crianças D. A. Anhanguera de Fisio. homem- relação homem animal, o que é TAA,
e adolescentes Taubaté animal como atua na fisioterapia.
7. 2007 Educação Assistida por CHAVES, R. Psicope. Monografia / Refer. EAA; Def./dif. (Não tive acesso à obra, resumo
Animais: um estudo sobre N. PUC/SP crianças; e/ou comentários.)
a relação das crianças com leitura;
animais e como estes escrita OBS.: O estudo não foi publicado e
podem auxiliar na não está a disposição nas bibliotecas
superação das dificuldades da instituição em que foi
de leitura e escrita desenvolvida (PUCSP).
8. 2007 Terapia com animais: um GIANINI, P. B. Psico. TCC / UNISANTOS Refer. TAA; Relação (Não tive acesso à obra, resumo
estudo fenomenológico da homem; Homem- e/ou comentários.)
relação homem-animal animal animal
9. 2006 Emoções humanas na GEORGETTI, Psico. TCC / Centro Refer. Animais; Relação A pesquisa explana as emoções e a
interação com animais M. A. M; Universitário de Emoções Homem- simbologia dos animais. Uma
TABATSCHNI Santo André animal pesquisa de campo com 13
C, J. participantes. O Animal utilizado foi
um molusco.
10. 2004 Intervenção com animais ARAUJO, A. Psico. TCC / PUC/SP Bibliot. TAA; cão; Relação A pesquisa buscou compreender o
de estimação e a rede H. De idoso homem- impacto na qualidade de vida de
social de idosos animal idosos institucionalizados decorrente
institucionalizados de sua interação com cães. A
pesquisadora entrevistou 6 idosos
participantes do Projeto Cão do
Idoso, destacou a importância e
benefícios do contato homem-animal
Fonte: BVS-PSI: Index Psi TCCs; Bibliotecas; Referências.
135
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Educação Assistida por Animais (EAA)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Universidade da Amazônia (UNAMA)
Universidade Extremo Sul Catarinense (UNESC)
Universidade Paulista (UNIP)
ABREVIAÇÕES
Biblioteca (Bibliot.)
Deficiências/Dificuldades (Def./Dif.)
Equoterapia (Equo.)
Fisioterapia (Fisio.)
Medicina Veterinária (Med. Vet.)
Psicologia (Psico.)
Psicopedagogia (Psicope.)
Referências (Refer.)
136
APÊNDICE M – DISSERTAÇÕES / TESES
N ANO TÍTULO DO AUTOR ÁREA / TIPO / FONTE TEMAS TRATADOS OBSERVAÇÕES
TRABALHO PROG. INSTITUIÇÃO (PALAVRAS-CHAVE)
CIENTÍFICO Geral Espec.
1. 2011 Terapia assistida por CASTRO, L. Psico. Dissertação / Bibliot. TAA; luto; CURA; O pesquisa refere-se a um estudo de caso de
animais como P. De Clinica PUC/SP terapia; def./dif. um menino de 7 anos, que em sua curta vida
recurso terapêutico família; teoria sofreu sucessivas perdas (pai, avós paternos,
no atendimento a do apego gato e cachorro). Objetivou-se “compreender
crianças enlutadas as implicações da inserção de um cão co-
terapeuta no processo psicodiagnóstico de
crianças enlutadas”. A autora define o TAA, o
preparo do cão co-terapeuta e as normas que
seguiu para o uso de animais em contextos
terapêuticos.
2. 2011 Terapia assistida por VIVALDINI, V. Psico. Dissertação / BVS-Psi DI; TAA; Relação A pesquisa teve o objetivo de avaliar a
animais: uma H. UMESP terapeutas homem- sociabilização da criança/adolescente com
abordagem lúdica (adestradores animal Deficiência Intelectual (DI) em TAA, e verificar
em reabilitação e profissionais a opinião de pais/responsáveis e terapeutas
clínica de pessoas treinados para sobre essa terapia. O estudo abrangeu 46
com deficiência o atendimento sujeitos (20 pacientes, 20 pais e/ou
intelectual em TAA) responsáveis e 6 terapeutas). Os resultados
apontam a validade da TAA como facilitadora
da sociabilização das crianças/adolescentes
com DI, aumento de sua motivação e
engajamento às intervenções, assim como
também repercussões positivas à autonomia,
em seu humor e em sua organização cognitiva
temporal e narrativa linguística.
3. 2010 Análise dos efeitos OLIVEIRA, W. Patologia Dissertação/ Domínio Equoterapia; CURA; O objetivo da pesquisa foi analisar os efeitos
da equoterapia em R. de Geral UFTM Público síndrome de Relação da equoterapia na função motora grossa de
pessoas com Down; Função homem- pessoas com Síndrome de Down. Após 20
Síndrome de Down motora grossa animal; sessões de equoterapia, foi verificado um
aumento significativo nas variáveis B (sentar),
C (engatinhar e ajoelhar), D (em pé) e E
(andar, correr e pular). Este trabalho ressalta o
papel da equoterapia no aprimoramento da
função motora grossa de pessoas com
Síndrome de Down. Também mostra que além
da idade, outros aspectos podem interferir no
137
desenvolvimento da função motora grossa.
4. 2009 Terapia assistida por CAPOTE, P. Ed. Esp. Dissertação / Domínio TAA; CURA Este estudo teve por objetivo verificar o efeito
animais (TAA) e S. de O. UFSCAR Público deficiência da intervenção com animais (TAA) no
deficiência mental: mental; desenvolvimento psicomotor de crianças com
análise do desenvolvimen deficiência mental. Após a análise dos dados,
desenvolvimento to motor o estudo concluiu que a TAA traz benefícios
psicomotor às pessoas com deficiência mental em relação
ao desenvolvimento motor, motivação e
cuidado aos seres vivos.
5. 2009 A repercussão da JUSTI, J. Psico. da Dissertação / Domínio Equo.; atraso Def./dif. A pesquisa buscou estimular processos
equoterapia na saúde UCDB Público de linguagem dimensionais da linguagem na associação de
estimulação das dois procedimentos terapêuticos, Equoterapia
dimensões da e terapia fonoaudiológica, para crianças
linguagem infantil diagnosticadas com atraso de linguagem. A
avaliação pré-intervenção equoterápica
constatou prejuízos sintáticos, semânticos e
pragmáticos dos integrantes. Os dados
coletados pós-intervenção demonstraram
melhoras para os participantes nas três
dimensões estudadas. Os participantes deste
estudo obtiveram crescente número de
palavras emitidas espontaneamente durante
as terapias. Houve desenvolvimento em
aspectos psicomotores, perceptuais,
cognitivos e de desenvolvimento verbal.
6. 2009 Classes de GARCIA, M. Psico. Dissertação / Refer. Relação Relação Buscou responder a pergunta: “Quais as
comportamentos P. UFSC Homem- Homem- classes de comportamentos constituintes de
constituintes de animal; TAA; animal intervenções de psicólogos no subcampo de
intervenções de psicoterapia atuação profissional de psicoterapia com apoio
psicólogos no com cães de cães?”. Foram identificadas 196 classes
subcampo de que foram distribuídas em quatro classes mais
atuação profissional gerais de comportamentos. Tais classes de
de psicoterapia com comportamentos são o começo de uma
apoio de cães caracterização do que compõe uma
intervenção de psicoterapia com apoio de
cães e como ela pode ser feita, bem como o
que pode ser ensinado a aprendizes para
formar pessoas capazes de realizar esse
trabalho. Enfim, é uma pesquisa
extremamente grande e densa, sobre o uso de
cães na terapia.
7. 2008 Efeitos da ESPINDULA, Patologia Dissertação / Domínio Equo.; autismo CURA O estudo visou analisar em nove praticantes
138
equoterapia em A. P. Geral UFTM Público autistas submetidas à Equoterapia os
praticantes autistas possíveis efeitos relacionados: a função
neuropsicomotora; a percepção do meio
externo; ao ajuste tônico-postural e
comunicação. A Equoterapia é um método
eficaz já que com ela conseguimos
proporcionar aos praticantes autistas melhoras
após os estudos realizados nas áreas
relacionadas à Percepção Auditiva;
Desenvolvimento na Sessão de Equoterapia;
Área Emocional; Percepção Temporal;
Desenvolvimento Perceptivo; Percepção
Espacial e Tátil. Porém vale ressaltar que essa
evolução é variável de acordo com a fase de
desenvolvimento de cada criança. O estudo
confirma que a Equoterapia promove nos
praticantes autistas melhoras na qualidade de
vida; proporcionando-lhes confiança e ganho
da autoestima.
8. 2007 Terapia DOMINGUES, Fono. Dissertação / Bibliot. Fono.; TAA; CURA A pesquisa buscou investigar os possíveis
Fonoaudiológica C. M. PUC/SP Cães efeitos advindos da relação terapeuta-
Assistida por Cães: paciente-cão no atendimento à criança com
Estudo de casos distúrbio de linguagem. Em todos os casos
clínicos acompanhados observou-se que a presença
do cão favoreceu a interação
terapeuta/paciente, intensificou a atividade
dialógica entre o par, a gestualidade e a
movimentação corporal comunicativamente
eficientes dos pacientes, a motivação para
escrever e ler. Em síntese ocorreu a
diminuição e a superação dos sintomas
manifestos na linguagem oral e/ou gráfica,
além de mobilização da afetividade positiva
dos pacientes.
9. 2007 A Equoterapia na ARAUJO, A. Saúde Dissertação / Domínio Equo., CURA A pesquisa avaliou os benefícios posturais em
reabilitação de E. R. de A. e Materno UFMA Público crianças com 27 crianças com paralisia cerebral após a
crianças portadora Infantil paralisia participação num programa de equoterapia
de paralisia cerebral cerebral durante um ano. Verificou-se benefícios
posturais estatisticamente significantes em
todos os segmentos corporais; especialmente
naqueles que apresentaram as piores
condições de assimetria antes do tratamento;
139
como o tronco e pélvis. Concluiu-se que a
equoterapia influenciou positivamente no
ajuste postural assim como no equilíbrio
estático e dinâmico da criança; aprimorando
desta forma; suas habilidades motoras e
contribuindo para o prognóstico de marcha
10. 2007 A prática da MOTTI, G. S. Psico. da Dissertação / Domínio Equo.; CURA Buscou avaliar as possibilidades da utilização
equoterapia como Saúde UCDB Público ansiedade da equoterapia enquanto recurso terapêutico
tratamento para no tratamento de indivíduos com diagnóstico
pessoas com de Transtorno de Ansiedade Generalizada.
ansiedade Após cinco meses de intervenção
equoterápica, as participantes apresentaram
melhoras nos sintomas da ansiedade, na
relação afetiva, autocontrole, autoconfiança e
descontração. Logo, observou-se que a
equoterapia é um recurso terapêutico válido
para o tratamento da ansiedade generalizada
e um trabalho intensivo poderá proporcionar
maiores benefícios.
11. 2006 Adolescentes com ALTHAUSEN, Psico. Dissertação / BVS-Psi Criança/adoles Def./dif. O estudo avaliou através do TAA o nível de
síndrome de Down e S. USP cente com sociabilização no comportamento da
cães: compreensão síndrome de criança/adolescente com deficiência
e possibilidades de Down; TAA; intelectual. A pesquisa envolveu 46 sujeitos
intervenção intervenção (pacientes, pais e profissionais). Os resultados
lúdica; apontam a validade da TAA como facilitadora
sociabilização da sociabilização das crianças/adolescentes
com deficiência intelectual, com aumento da
motivação e engajamento às intervenções,
assim como, com repercussões positivas em
sua autonomia, humor, organização cognitiva
temporal e narrativa linguística.
12. 2006 A repercussão da RIBEIRO, R. Psico. Dissertação / Domínio Equo.; Lesão Relação O objetivo do estudo foi avaliar a possível
equoterapia na P. UCDB Público Medular homem- influência da equoterapia na qualidade de vida
qualidade de vida da Traumática animal dos portadores de Lesão Medular Traumática.
pessoa portadora de Os participantes investigados apresentaram,
lesão medular após a intervenção equoterápica, uma melhor
traumática qualidade de vida, tanto nos domínios do
componente físico, quanto do mental,
independente do sexo, idade, nível e tempo de
lesão. Esse recurso terapêutico melhora a
percepção de saúde global de pacientes com
Lesão Medular Traumática
140
13. 2006 A percepção das SILVA, M. C. Psico. da Dissertação / Domínio Equo.; mães; Relação A pesquisa analisou o conhecimento e a
mães de crianças Saúde UCDB Público percepção homem- percepção que as mães dos pacientes
atendidas em animal possuem sobre a Equoterapia. As 22 mães
equoterapia participantes deste estudo possuem
conhecimento suficiente sobre a Equoterapia,
todas perceberam mudanças nos seus filhos
após o início desse recurso, porém
apresentam algumas diferenças que têm
relação com as características sócio-
demográficas e ocupacionais das
participantes. As mães que são cuidadoras
identificam também mudanças mais sutis,
como o relaxamento, e conseguem relacionar
ganhos obtidos por seus filhos nas atividades
da vida diária. A possibilidade de
acompanharem os atendimentos dos filhos faz
com que essas mães compreendam as
potencialidades de suas crianças,
percebendo-as de um modo diferente, e essa
experiência pode ser transferida para o
ambiente familiar.
14. 2005 A representação LIMA, A. C. de Psico. da Dissertação / Domínio Equo.; Relação Esta pesquisa analisou os sentidos da
social da Saúde UCDB Público interdisciplinari homem- interdisciplinaridade para os profissionais das
interdisciplinaridade dade; animal de áreas de Educação Física, Fisioterapia,
para os profissionais profissionais; Fonoaudióloga, Equitação, Pedagogia,
que atuam com Psicologia e Terapia Ocupacional que
equoterapia trabalham com a equoterapia. Os resultados
mostraram que: para a maioria dos
participantes o conhecimento sobre a
interdisciplinaridade ocorreu por meio de sua
prática profissional, e não pelos conteúdos
discutidos nas disciplinas durante a sua
graduação; a maioria descreveu o processo
interdisciplinar com clareza e o considerou
essencial para a sua prática profissional;
segundo os participantes o ambiente da
equoterapia favorece a interdisciplinaridade.
No entanto, também foi identificado pelo relato
dos profissionais que a interdisciplinaridade
nas equipes estava relacionada aos
profissionais graduados, muito embora na
equipe participasse profissionais de nível
técnico.
141
15. 2004 Características da GOMES, A. R. Psico. Dissertação / BVS-Psi Equo.; criança Relação A análise das interações feitas (entre uma
interação W. UFSC com PC; Homem- criança com Paralisia Cerebral - PC,
psicoterapêutica interação animal terapeutas e cavalos) permitiu identificar as
entre criança com homem-animal respostas da criança e a natureza da classe
paralisia cerebral, de estímulos antecedentes e consequentes às
terapeutas e cavalo respostas apresentadas. Os dados
em sessões de possibilitaram caracterizar a natureza das
equoterapia relações estabelecidas entre criança,
terapeutas e cavalo e elucidar as funções e as
necessidades de cada um no contexto
terapêutico.
16. 2004 Repercussões da QUEIROZ, Psico. Dissertação / BVS- Equo.; criança; Def./dif. A pesquisa teve o objetivo compreender as
equoterapia nas J. F. De UNICAP Psi; prematuridade repercussões do tratamento equoterápico na
relações Domínio criança com atraso de desenvolvimento
socioafetivas da Público; neuropsicomotor devido à prematuridade. De
criança com atraso acordo com o estudo houve uma melhora da
de desenvolvimento criança no aspecto socioafetivo, repercutindo
por prematuridade nas relações familiares.
17. 2003 Equoterapia como MONTEIRO, Psico. Dissertação / BVS-Psi Equo.; Def./dif. A pesquisa investigou os efeitos da
técnica auxiliar na A. C. B. PUC/ crianças com equoterapia em crianças com necessidades
terapia motora de Campinas necessidades educativas especiais, descrevendo a evolução
crianças com educativas motora de cada uma delas. Todos os casos
necessidades especiais estudados houve progresso no
educativas especiais desenvolvimento motor.
18. 2003 Animais em sala de FARACO, C. Psico. Dissertação / Refer. Sala de aula; Relação O trabalho aborda a intervenção mediada por
aula: um estudo das B. PUC/RS crianças; homem- animais em sala de aula, utilizando diferentes
repercussões animais animal espécies de animais nos encontros. Buscou
psicossociais da investigar a interferência da presença dos
intervenção mediada animais, produzindo modificações no clima do
por animais grupo e no interesse das crianças pelas
atividades acadêmicas
19. 2000 Velhos, cães e BERZINS, M. Gerontolo Dissertação / Bibliot. Simbologia do Relação O estudo busca desvelar e analisar o discurso
gatos: interpretação A. V. da S. gia PUC/SP animal na Homem- simbólico de um grupo singular de idosos
de uma relação velhice animal atendidos pelo centro de controle de Zoonoses
da Prefeitura Municipal de São Paulo, através
da interpretação dos depoimentos de idosos
com mais de 10 animais em seu domicilio.
Fonte: Bibliotecas; BVS-Psi; Domínio Público.
142
SIGLAS
Deficiência Intelectual (DI)
Paralisia Cerebral (PC)
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC/Campinas)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Universidade de São Paulo (USP)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)
ABREVIAÇÕES
Biblioteca (Bibliot.)
Deficiências / Dificuldades (Def./Dif.)
Educação Especial (Ed. Esp.)
Equoterapia (Equo.)
Fonoaudiologia (Fono.)
Psicologia (Psico.)
Referências (Refer.)
143
145
avaliação, importante na construção da inter-
relações pessoais.
12. 2007 A criança com disfunção MEDEIROS, M. Rio de Revinter Equoterapia; CURA; O livro retrata como a integração da
neuromotora, a equoterapia Janeiro Bobath; Def./Dif. equoterapia e do Bobath ampliam a visão
e o Bobath na prática disfunção terapêutica, contribuindo para o
clínica neuromotora; desenvolvimento da criança com
criança Encefalopatia Crônica da Infância
13. 2007 A terapia ocupacional CASTILHOS, A. Lages Editora do Equoterapia; Relação (Não tive acesso à obra, sinopse e/ou
utilizando o "cuidar do A. Autor T. O.; cuidar Homem- comentários.)
cavalo" como recurso Animal
principal na equoterapia
14. 2007 Prevenção e intervenção HUTZ, C. S. São Paulo Casa do Crianças; Prev. Reúne textos escritos por profissionais
em situações de risco e (org.) Psicólogo adolescentes; doutores, doutorandos e especialistas em
vulnerabilidade situações de Psicologia, que desenvolvem pesquisas nas
(capítulo 7. Terapia risco áreas de que tratam os capítulos. Dentre
Assistida por Animais, TAA: eles a TAA como alternativa terapêutica no
alternativa terapêutica no contexto comunitário.
contexto comunitário)
15. 2006 Terapia Assistida por SANTOS, K. C. São Paulo Paulinas TAA; paralisia CURA Baseou-se na experiência e no sucesso da
Animais: Uma Experiência P. T. dos cerebral; terapia com animais nos casos de paralisia
Além da Ciência autismo cerebral e autismo. A função terapêutica
exercida pelo convívio com animais facilita
os diversos tratamentos psíquicos e
fisioterápicos nos aspectos físico, cognitivo,
emocional e social, não substitui a
intervenção direta das demais modalidades
terapêuticas (fisioterapeuta, T. O., psiquiatra,
psicólogo, clínico geral e outros), mas
sempre as complementa com benefícios
psicológicos, pedagógicos e sociais aos
participantes. A obra mostra que a TAA
contribui positivamente nas modalidades
terapêuticas tradicionais utilizadas no
tratamento de crianças/adolescentes/adultos
com necessidades especiais.
16. 2005 Terapia e animais: DOTTI, J. São Paulo Noética Animais; AAA; CURA; Este livro é referência para todos os
Atividade e Terapia TAA; relação Relação profissionais que atuam com TAA, pois é
Assistida por Animais – homem-animal homem- como um guia para o trabalho com TAA,
A/TAA. Práticas para animal definindo-o e descrevendo detalhadamente
organizações, profissionais os procedimentos para a implantação do
e voluntários TAA; relata a responsabilidade, atendimento,
146
cuidado, perfil e especificações dos animais
usados no TAA; destaca algumas doenças
que podem ser beneficiadas com A/TAA.
Ainda tem nos apêndices artigos de
diferentes profissionais sobre TAA, dentre
eles “Animais na Escola” da Professora Dra.
Maria de Fátima Martins.
17. 2005 Equoterapia: Aplicação em UZUN, A. L. de L. São Paulo Vetor Equoterapia; CURA; A obra contempla o resultado de estudos na
distúrbios do equilíbrio distúrbio do Def./Dif. área neurológica, a experiência prática e a
equilíbrio vivência da autora em equipe interdisciplinar
dentro da Equoterapia. Apresenta um painel
geral sobre os distúrbios do equilíbrio, e
informações valiosas sobre as possibilidades
de atuação da equoterapia.
18. 2005 Fisioterapia na SANTOS, S. L. Não Ideias & Letras Equoterapia; Relação (Não tive acesso à obra, sinopse e/ou
Equoterapia: Análise de M. dos encontrado Fisioterapia homem- comentários)
seus efeitos sobre o animal
Portador de Necessidades
Especiais
19. 2004 Psicomotricidade na LERMONTOV, T. Aparecida Ideias & Letras Equoterapia; CURA O livro conceitua a psicomotricidade e a
equoterapia Psicomotricida equoterapia, analisando a relação direta de
de uma terapia com a outra. Descreve, também,
exercícios psicomotores realizados na
equoterapia e com o detalhamento de um
caso clínico.
20. 2004 Equoterapia para cegos: SILVA, C. H. Campo UCDB Equoterapia; Def./Dif. A obra ressalta os fundamentos teóricos da
teoria e técnica de Grande cegueira equoterapia; os impactos psicológicos e de
atendimento desenvolvimento na pessoas cegas; as
implicações práticas da equoterapia para os
cegos. Destacou a técnica de atendimento
desenvolvida durante as pesquisas e os
resultados obtidos.
21. 2003 O poder curativo dos BECKER, M. Rio de Bertrand Brasil TAA; animais Relação O livro retrata o poder curativo dos animais
bichos: como aproveitar a Janeiro de assistência; homem- em diferentes modalidades como câncer, dor
incrível capacidade dos Equoterapia animal crônica, problemas cardíacos, Alzheimer,
bichos de manter as idosos, vida sedentária e terapia assistida
pessoas felizes e por animais, abrangendo o cavalo e
saudáveis cachorro. Indica ainda como escolher e qual
o melhor animal para diferentes pessoas
(idosos, alérgicos, artrite, diabetes, TDAH).
22. 2003 Distúrbio de Aprendizagem: MEDEIROS, M. Rio de Revinter Equoterapia; Relação A obra ressalta os inúmeros benefícios da
A Equoterapia Na Janeiro Distúrbio de homem- Equoterapia e suas possibilidades de
147
Otimização do ambiente aprendizagem animal; atuação, em especial, com pessoas com
terapêutico Def./Dif. distúrbio de aprendizagem.
23. 2002 Equoterapia: Bases e MEDEIROS, M.; Rio de Revinter Equoterapia Relação Histórico, definição e fundamentos teóricos
fundamentos DIAS, E. Janeiro homem- da equoterapia.
animal;
24. 1999 Equoterapia teoria e FREIRE, H. B. G. São Paulo Vetor Equoterapia; Def./Dif. Histórico, definição, fundamentos teóricos e
técnica: uma experiência Autismo indicação de equoterapia; definição,
com crianças autistas diagnóstico e manifestação do autismo;
aplicação da equoterapia em crianças com
autismo.
25. 1998 Gatos, a emoção de lidar SILVEIRA, N. Da Rio de Léo Christiano Gatos Relação (Obra não encontrada)
Janeiro Editorial homem-
animal
26. 1992 O mundo das imagens SILVEIRA, N. Da São Paulo Ática Coterapeutas; Relação Retrata um pouco do amor da autora pelos
(capítulo 7. Simbolismo do animais; homem- animais, a historia da relação homem-animal
Gato) tratamento animal; e dos animais como seus coterapeutas no
CURA atendimento de seus pacientes.
Fonte: Bibliotecas, livrarias e autores
SIGLAS
Atividade Assistida por Animais (AAA)
Educação Assistida por Animais (EAA)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Terapia Assistida por Animais (TAA)
ABREVIAÇÕES
Deficiências/ Dificuldades (Def./Dif.)
Fonoaudiologia (Fono.)
Organizador (Org.)
Prevenção (Prev.)
Terapia Ocupacional (T. O.)