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Olá sejam bem vindos e bem vindas a este nosso primeiro encontro do

Curso de Comercialização e Precificação, no dia de hoje vamos buscar entender


os aspectos do Empreendedorismo econômico popular, a partir concepção de:
O que é empreendedorismo; como ocorre o Empreendedorismo e a sua relação
com as economias locais e territoriais; e quais os Tipos de Empreendedorismo.

Para iniciar essa nossa jornada vamos a


três perguntas fundamentais:

O que é empreendedorismo?

Você é uma pessoa empreendedora?


Porque?

O que é importante um empreendedor ter


como perfil?

O mercado do trabalho vem passando por constante mudanças nas


últimas décadas, anteriormente era o sonho de muita gente ter uma carteira
assinada. Essa é uma realidade que se modificou, nos dias de hoje a entrada e
a permanência no mundo do trabalho não necessariamente necessita ser pelo
modo “convencional”, com a relação patrão – empregado. Atualmente esta
pode acontecer de uma forma diferenciada, o trabalho e a geração de renda
acontece em muitos casos de uma maneira direta, com o indivíduo colocando o
seu serviço e/ou produto diretamente para o mercado consumidor,
promovendo o seu próprio negócio, o seu empreendimento.

Na última década, a atividade


empreendedora no país deu um salto:
cresceu 50%. Hoje, dois em cada cinco
brasileiros entre 18 e 64 anos têm um
negócio ou estão envolvidos na criação de
um, exercendo um impacto positivo na
economia, as micro e pequenas empresas
foram as que mais geraram empregos, 84%
dos empregos gerados nos últimos anos,
foram de micro e pequenas empresas e
ficando apenas 16% para as médias e
grandes empresas. Por isso mesmo, o Brasil
é considerado hoje o país com maior
número de empreendedores do mundo, e a
maioria em micro e pequenas empresas.

O termo empreendedorismo é uma


tradução da palavra entrepreneurship, tem
origem francesa, no século XII, sendo
associada a "aquele que incentivava brigas".
No século XVI, o termo descrevia uma
pessoa que assumia a responsabilidade e
dirigia uma ação militar. Entretanto, foi no
final do século XVII e no início do século XVIII
que o termo foi utilizado para referir-se à
pessoa que criava e conduzia um projeto ou
um empreendimento.

Utilizado para designar uma área de enorme abrangência, não trata


apenas da criação de empresas. É isso mesmo! O empreendedorismo pode-se
apresentar de várias formas. Além da geração do autoemprego – quando você
é o dono do seu próprio negócio –, podemos citar aquele empregado que
introduz uma inovação na organização em que trabalha, criando valores
adicionais como, por exemplo, novas formas de desenvolver um produto ou
executar um processo, as políticas governamentais para um setor público,
enfim, existem várias formas de manifestação.
O mais importante é que você possa compreender o papel dessa
atividade na sociedade e perceba que esse comportamento motiva pessoas a
criar novos negócios, transformar atividades antigas, desenvolver, inovar e
gerar novos nichos de mercado capazes de atender necessidades reais das
pessoas e da sociedade.

“Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar


problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na
criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto
ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano”.

Qual é a diferença entre empreendimento e empreendedor?

Empreendimento Empreendedor

É o grande responsável pelo


empreendimento, aquele indivíduo inovador
É o negócio em si capaz de visualizar uma realização futura e
que, por isso, junta esforços humanos e
financeiros para alcançá-la
Qual é o seu empreendimento?

E quem é o empreendedor(a) dele?

Perfil do empreendedor, características importantes para quem tem


negócio ou quer colocar um negócio.

1- Iniciativa (Busca de Oportunidade)

Empreendedores são pessoas que não ficam esperando que os outros


(governo, empregador, parente etc.) resolvam seus problemas. Essa
característica desenvolve a capacidade de se antecipar aos fatos de criar
oportunidades de negócios com novos produtos e serviços. Ele age com
proatividade nas situações, em busca de possibilidades para expandir seus
negócios, e aproveita oportunidades incomuns para progredir.
2- Persuasão

Ele cria a equipe, delega, acredita nos


outros, obtém resultados por meio deles e
interage de maneira estratégica para
influenciá-los ou persuadi-los.

3- Correr riscos calculados

Assume os desafios e responde por eles.


Procura e avalia alternativas para tomar
decisões, buscando reduzir as chances
de erro e aceita desafios moderados,
com boas chances de sucesso.

4- Comprometimento

Envolve sacrifício pessoal, colaboração


com os funcionários e esmero com os
clientes. O empreendedor traz para si
mesmo a responsabilidade sobre
sucesso e fracasso.
5- Autoconfiança (Independência)

Desenvolve a autonomia para agir e


manter sempre a confiança no
sucesso. Pessoas empreendedoras
são capazes de auto motivar-se em
relação aos desafios e as tarefas nas
quais acreditam.

6- Eficácia

Desenvolve ou utiliza procedimentos que assegurem que seu trabalho atenda


aos objetivos de prazo e qualidade previamente definidos. Busca a excelência
e encontra maneiras de fazer as coisas certas, rápidas e que tragam
resultados.

7- Busca de informações

Envolve a atualização constante de dados e


informações sobre clientes, fornecedores,
concorrentes e sobre o próprio negócio,
sempre investiga como oferecer novos
produtos e serviços e buscando orientação de
especialistas antes de decidir.
8- Persistência

Por estar motivado, convicto,


entusiasmado e crente nas
possibilidades, é capaz de persistir até
que as coisas comecem a funcionar
adequadamente.

Um ponto importante é que o empreendimento que visa a geração de renda


está inserido dentro de um contexto econômico e territorial e este não pode
ser esquecido.

Mas o que é economia e como isso afeta o meu negócio?

Hoje todo mundo anda preocupado com os números da inflação, com a


divida externa, com os números da bolsa de valores, do PIB, da taxa Selic, etc.
São propagados que os “milagres econômicos e as “crises” econômicas
ocorrem devido a decisões de políticos, ministros, banqueiros, etc.
Na imprensa cada vez os “especialistas”
ganham mais espaço e destaque, debatendo a
cerca sobre a conjuntura atual ou sobre o último
pacote de medidas de políticas econômicas.
Utilizando uma linguagem nos comentários que
faz lembrar a fala de um astrólogo que
interpreta se os astros vão trazer sorte ou azar.
O público lê e escuta os especialistas em
economia, mas não entendem do que realmente
se trata a suas falas. Por isso é cada vez mais
importante aprender economia, não
necessariamente no sentido amplo, mas no
sentido de entender o que esta significa e de
que forma podemos ser influenciados e
influenciadores destas ações econômicas
presente na sociedade.

Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos oikós


(casa) e nomos (norma, lei). Pode ser compreendida como “administração da
casa”, algo bastante comum na vida das pessoas. Portanto, é interessante essa
aproximação do mundo da casa com o mundo da economia. Em outras
palavras, podemos dizer que a Economia estuda a maneira de administrar os
recursos disponíveis com o objetivo de produzir bens e serviços, e de distribuí-
los para seu consumo entre os membros da sociedade.

As pessoas que formam a nossa sociedade, o nosso país, têm


necessidades de consumo relacionadas à alimentação, vestuário,
medicamentos, serviços de lazer, serviços médicos, eletrodomésticos, dentre
muitas outras. Na verdade, consideramos que as necessidades de consumo
das pessoas são ilimitadas, porque dia após dia, o consumo destes e de outros
bens e serviços se torna uma condição de vida saudável, próspera e
confortável na sociedade da qual fazemos parte. Para atender as necessidades
das pessoas de uma sociedade, as empresas produzem bens e prestam
serviços que são comprados e consumidos por elas. Neste ponto do ciclo
econômico, estas pessoas são chamadas de consumidoras. Porém, devemos
considerar que a capacidade de produção de bens e de prestação de serviços é
limitada, ao contrário do consumidor que tem necessidades ilimitadas. Esta
capacidade limitada ocorre porque têm escassez de recursos como matérias-
primas, mão-de-obra, dinheiro, energia elétrica, máquinas, equipamentos,
dentre outros, para a produção de bens e serviços que os consumidores
necessitam.

Podemos concluir que quanto mais escasso for um


recurso/produto, maior será o seu valor e maior será o
preço do bem ou do serviço produzido a partir deste
recurso.

Nós percebemos a questão da escassez de recursos em algumas


situações muito frequentes da nossa vida cotidiana. Por exemplo, quando um
produto alimentício como tomate ou cebola tem suas produções reduzidas no
campo por conta de excesso ou falta de chuvas, seus preços aumentam nas
gôndolas das feiras e supermercados, porque estes produtos se tornaram
escassos. A quantidade produzida é menor que a necessidade dos
consumidores, que é ilimitada. Assim, como há mais procura pelo tomate ou
pela cebola por parte dos consumidores que oferta destes produtos nos pontos
de vendas, os preços sobem.

Assim, considerando os conceitos relacionados às necessidades dos


consumidores, os recursos e sua abundância ou escassez, as relações entre
oferta e procura por produtos e serviços, podemos entender o conceito de
economia como: a maneira de administrar os recursos disponíveis com o
objetivo de produzir bens e serviços, e de distribuí-los para seu consumo entre
os membros da sociedade.
Desta forma, a economia se preocupa em entender, estudar e analisar
situações de escassez envolvidas em processos produtivos ou prestações de
serviços. Entretanto para entender essas relações é necessário conhecermos
alguns agentes fundamentais da economia, conforme veremos a seguir.

Elementos importantes no cenário econômico

A economia é movimentada em função de alguns elementos-chave que


estão presentes nos processos de produção e consumo. Podemos observar
alguns destes elementos a seguir, bem como suas definições e conceitos:

• Agentes: comportamento dos consumidores de bens e serviços. Ex.:


pessoas, empresas e governo;
• Escassez: produtos escassos são aqueles que em alguns momentos tem
sua oferta reduzida para os consumidores. Ex: o leite na entressafra de
produção; nesta época de escassez, o leite custará mais caro para o
consumidor;
• Produção: processo produtivo para gerar riqueza e satisfação para
consumidores. Ex: produção de um carro;
• Mercado: local onde se comercializam produtos ou serviços Ex: mercado
de carros, mercado de boi, hospital, delegacia de polícia, etc

Tipos de Economia

Com o mercantilismo e posteriormente com a revolução industrial um


modelo econômico baseado no capitalismo foi adotado de forma predominante
no mundo. A economia capitalista é caracterizada pela propriedade privada
dos meios de produção e também pela presença de mercados livres, de
trabalho assalariado. As sociedades atuais possuem economias que são
consideradas mistas, pois em geral, há uma mistura de propriedade privada e
controles governamentais. Tem como objetivo o lucro do proprietário dos
meios de produção, e através da realização do trabalho dos trabalhadores
retira a mais-valia que integra o seu negócio. Entretanto com o decorrer do
tempo teóricos irão questionar este modelo, alegando que este é “predatório”
e que a longo prazo não será sustentável. Assim, para o 'cuidado da casa' é
preciso que se aponte para a necessidade de buscarmos modelos econômicos
que cuidem da casa do ser humano, a Terra, permitindo que nossa espécie
possa se desenvolver de modo sustentável. Assim surge outros modelos
econômicos.

• Economia Sustentável: O conceito de Economia Sustentável é amplo e


possui diversas abordagens, sendo em geral visto como um conjunto de
práticas que levam em conta não só o lucro, mas também a qualidade de
vida dos indivíduos e a harmonia com a natureza. Uma economia
sustentável é aquela que foca seu crescimento no bem-estar do ser
humano, colocando-o no centro do processo de desenvolvimento. O
modelo defende que o ser humano deixe de ter um preço para se dotar
de dignidade. Também a capacidade de regeneração da natureza passa
a ser considerada como um bem a ser preservado para a própria
continuação da atividade econômica;

• Economia Circular: A Economia Circular propõe um reaproveitamento


sistemático de tudo o que é produzido. O conceito é baseado na
inteligência da natureza, opondo ao processo produtivo linear o processo
circular, onde os resíduos são insumos para a produção de novos
produtos. No meio ambiente, restos de frutas consumidas por animais se
decompõem e viram adubo para plantas. Esse conceito também é
chamado de “cradle to cradle” (do berço ao berço), onde não existe a
ideia de resíduo, e tudo é continuamente nutriente para um novo ciclo. O
sistema de Economia Circular agregou diversos conceitos criados no
ultimo século, como: design regenerativo, economia de performance,
cradle to cradle, ecologia industrial, biomimética, blue economy e
biologia sintética para desenvolver um modelo estrutural para a
regeneração da sociedade;
• Economia Criativa: A Economia Criativa é uma nova forma econômica
em ascensão no mundo de hoje. Como o nome indica, ela diz respeito à
geração de valor por meio da criatividade. São bens e serviços baseados
no capital intelectual e cultural e que buscam melhorar, inovar ou
resolver problemas. Vender experiências é um dos lemas da Economia
Criativa, como explica o pesquisador inglês John Howkins, um dos
grandes especialistas da área. A liberdade é um dos pré-requisitos para
que a criatividade venha à tona, possibilitando o desenvolvimento de
novos produtos em resposta a demandas ou interesses específicos, com
um maior cuidado e atenção aos recursos ambientais;

• Economia Colaborativa: Também chamada de Economia


Compartilhada ou em rede, a Economia Colaborativa tem como base a
regra de dividir em vez de acumular. O modelo busca facilitar a troca de
produtos e serviços, sem focar tanto no lucro. Embora a ideia de
compartilhar coisas e conhecimentos não seja algo novo, ela é uma
cultura que começou a se massificar em 2008, graças às possibilidades
oferecidas pelo avanço da internet, afetando a forma como enxergamos
os negócios tradicionais e a economia como um todo. Exemplos de
Economia Colaborativa posta em prática são os aplicativos de caronas e
sites para compartilhamento de hospedagem, que facilitam o
compartilhamento e a troca de serviços em áreas com grande demanda
e déficit de opções oferecidas pela economia tradicional;

• Economia Regenerativa: A Economia Regenerativa é uma proposta


teórica em sintonia com o sistema capitalista vigente, mas que sugere
mudanças no modo como as coisas são valoradas. O que a diferencia da
economia padrão é que, enquanto na teoria econômica padrão pode-se
regenerar os bens ou consumi-los até seu ponto de escassez, na
Economia Regenerativa, ao levar em conta o valor econômico dos
capitais originais, que são a terra e o sol, pode-se restringir o acesso a
esses bens de capital original de maneira que sua escassez seja evitada;
• Economia Verde: A Economia Verde é definida pelo Pnuma como “uma
economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e
igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e
a escassez ecológica”. As características preponderantes desse modelo
são: baixo carbono, eficiência no uso de recursos naturais e inclusão
social. Fazem parte do projeto de Economia Verde o consumo consciente,
a reciclagem, a reutilização de bens, o uso de energia limpa e a
valoração da biodiversidade;

• Economia Solidária: A Economia Solidária é uma forma autônoma de


gerir os recursos humanos e naturais de maneira que as desigualdades
sociais sejam reduzidas a médio e longo prazo. Esse modelo repensa a
relação com o lucro, transformando todo o trabalho gerado em benefício
para a sociedade como um todo, e não apenas para uma parcela dela. Na
economia capitalista, os ganhadores acumulam vantagens e os
perdedores acumulam desvantagens para as competições futuras. A
ideia desse modelo é que a solidariedade e a cooperação entre pessoas e
empresas substitua a competição, de forma que todos possam crescer
juntos.

O SEU NEGÓCIO SE ENCAIXA EM ALGUM


DESSES MODELOS DE ECONOMIA? E
PORQUE?

QUAL É O TIPO DE ECONOMIA QUE


FUNCIONA NO LOCAL QUE SEU NEGÓCIO
FUNCIONA OU FUNCIONARÁ?
TIPOS DE EMPREENDEDORES

1 – O empreendedor nato: Perfil que traz em sua genética ou criação


características muito fortes de empreendedor e, além disso, tem o desejo
muito forte de empreender. Fatalmente vai acabar empreendendo em sua
trajetória profissional.

2 – O empreendedor serial: Tem características semelhantes a


empreendedor nato, mas seu desejo e seu perfil é o de estar ligado e
continuamente analisando diversas oportunidades e negócios.

3 – Empreendedor por oportunidade ou situacionista: Esse perfil é o de


pessoas que não necessariamente tem características pessoais de um
empreendedor, mas que foram colocadas de forma repentina em face a uma
oportunidade muito interessante e que, por isso, talvez se tornem
empreendedoras.

4 – Empreendedor por necessidade ou informal: Não só as características


pessoais levam alguém a empreender. O contexto muitas vezes é o “culpado”
para alguém se lançar ao empreendedorismo. Talvez não se envolvessem em
empreendimentos com certo risco, mas o faz pela necessidade do seu
sustento.

5 – Empreendedor por sucessão ou herdeiro: Outro perfil que


necessariamente não tem características fortes de empreendedor. Esse
literalmente herdou algum negócio da sua família e nesse momento se vê, de
certa forma, obrigado a geri-lo.

6 – O empreendedor planejador, gestor ou administrador: esse perfil


não necessariamente está ligado a características pessoais, valores, ou mesmo
a necessidade de empreender ou alguma grande oportunidade que
repentinamente surja. Mas por ter ferramentas e habilidades de planejamento
e gestão, ele estuda minuciosamente alguns nichos e oportunidades buscando
encontrar algum negócio viável.

7 – O empreendedor apoiado ou cooperado: esse empreendedor se apoia


fortemente em alguma entidade, seja uma incubadora, seja uma universidade,
seja um polo de pesquisa, entre outros. Ele busca uma minimização dos riscos
no inicio do seu negócio.

8 – O Empreendedor social ou idealista: Esse empreendedor pode ter


qualquer característica dos empreendedores já citados, mas basicamente ele
pratica o empreendedorismo em organizações sem fins lucrativos ou com fins
sociais.

9 – O empreendedor corporativo ou intraempreendedor: O típico


intraempreendedor possui características e qualidades de um empreendedor,
mas a utiliza dentro de alguma organização formal tradicional.

10 – O empreendedor estatal ou público: é o profissional com


características empreendedoras, mas que trabalha em alguma entidade do
setor público. Busca inovações e reconhecimento pelo seu trabalho.

TIPOS DE EMPREENDEDORISMO

Franqueado
Várias empresas renomadas funcionam no esquema de franquia: O Boticário,
Natura, Renner, Burger King, Mc Donald’s, Fisk, CVC, Hering, supermercado
Dia, Subway e Cacau Show. Nesse sistema, o dono da rede vende ao
franqueado os direitos de uso da marca, da patente, do conhecimento
adquirido no negócio e, por vezes, do modelo de gestão e da tecnologia.
Assim, ele recebe um percentual do faturamento obtido todo mês do
proprietário de cada uma das lojas. É uma ótima alternativa se você não quiser
montar um negócio do zero, e já dá pra investir no setor com R$ 19 mil.

Social
Os projetos dessa categoria desejam melhorar a qualidade de vida das
pessoas, podendo ou não ter fins lucrativos. A preocupação aqui é com a
atuação e impacto direto em questões relevantes para a sociedade, como
moradia, saúde, educação e meio ambiente.

Exemplo disso é o GRAACC, que atua no diagnóstico, tratamento, ensino e


pesquisa do câncer infantil. Também podemos citar o Jovens Falcões, que
busca estimular o protagonismo de jovens de comunidades carentes para
serem agentes de transformação social.

Corporativo
Também conhecido como intraempreendedorismo, é aquele praticado dentro
de empresas já existentes. Aqui, você não assume o risco do negócio: apenas
atua com inovação e criatividade no desenvolvimento de novas soluções para
a organização em que trabalha.

O Google é famoso por deixar seus funcionários terem projetos individuais e foi
de um deles que nasceu o Gmail. Nenhuma plataforma de e-mails até então
tinha capacidade de memória de 1 GB e, com essa inovação, tornou-se uma
possibilidade para os usuários.

Individual
O curso de Empreendedorismo e o de Administração são úteis a quem deseja
ter o próprio negócio como empresário individual ou microempreendedor
individual.
É uma boa opção a quem quer trabalhar com vendas em casa, mas de forma
profissional. Com CNPJ e alvará de funcionamento, pode emitir nota fiscal com
baixo custo tributário, benefícios previdenciários.

O empreendedorismo individual é ótimo se você estiver começando do zero um


negócio, atuando sozinho ou com pouca ajuda em um salão de beleza, padaria,
oficina mecânica ou mercadinho, por exemplo.

Informal
Aqui entram os ambulantes e motoristas de aplicativo, pois eles não têm
vínculo com a Uber, 99 App ou iFood. Mais de 38 milhões de brasileiros se
enquadram nessa categoria. Nela, você é o próprio patrão, não paga impostos
pela atividade exercida e pode fazer seus horários como bem entender, mas a
remuneração é instável. O trabalhador informal não conta com direitos
trabalhistas, como férias remuneradas e 13º salário, nem a benefícios
previdenciários como auxílio-desemprego e auxílio-doença. A formalização é
um caminho a ser pensado se sua intenção é profissionalizar o negócio, até
para ter maior credibilidade no mercado e, inspirando confiança, conquistar
mais clientes.

Cooperado
Pessoas associadas com o mesmo interesse podem construir ótimos negócios.
Já pensou em se vincular a uma cooperativa? O empreendimento é mantido
por contribuições mensais dos associados e utiliza esse dinheiro para fortalecer
as atividades dos membros. Como? Depende.

Em uma cooperativa, esse estorno pode ser feito em pesquisa, provendo


insumos aos produtores rurais, investindo em infraestrutura comunitária para o
armazenamento ou transporte dos grãos. O Sicredi (Sistema de Crédito
Corporativo), por exemplo, disponibilizou R$ 762 bilhões para a safra
2020/2021.
Além desses tipos de negócio, há também as cooperativas educacionais,
habitacionais, de consumo, mineração e produção, entre tantas outras.

Público
Não é só na iniciativa privada que dá para trabalhar com empreendedorismo,
sabia? Exemplo disso é a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz): tão citada na mídia
em tempos de pandemia do Coronavírus, ela é vinculada ao Ministério da
Saúde e busca promover saúde e desenvolvimento social no Brasil.

Além de instituições de ciência e tecnologia, você também pode atuar com


outras pastas importantes do governo, em organizações com propostas
relacionadas com: IBAMA; INFRAERO; INSS; Correios; Petrobras.

Digital
Sabia que o comércio eletrônico no Brasil cresceu 56,8% de janeiro a maio de
2020? O número é expressivo, tendo em vista que o faturamento em 2019 já
era alto.

Quem trabalha no mercado digital tem indicadores de desempenho diferentes


da loja física e pode acompanhar essas métricas para melhorar a experiência
do usuário. Os cliques monitoram a jornada do consumidor, e você nem precisa
desenvolver o seu próprio site para isso. Plataformas como a OLX, Hotmart,
Instagram servem para divulgar os seus produtos.
ANOTAÇÕES

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