Você está na página 1de 41

Empreendedorismo

Aula 02
Processo Empreendedor

Curso Técnico em Administração


Professor João Gabriel
Sumário

1. Conceitos de Empreendedor e Empreendedorismo;


2. Origem e desenvolvimento do Empreendedorismo;
3. O Empreendedorismo no Brasil;
4. Vantagens e Desvantagens do Empreendedorismo;
5. O Processo Empreendedor.

2
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 O termo empreendedor (entrepeneur) é de origem francesa e
significa “assumir riscos e começar algo novo”. Já o termo
empreendedorismo tem sua criação atribuída ao escritor e
economista Richard Cantillon (séc. XVII), pois foi um dos primeiros
a distinguir o empreendedor (pessoa que assume riscos) do
capitalista (fornecedor de capital).
 Em 1814, o economista francês Jean-Baptiste Say usou o termo
“empreendedor” para identificar o indivíduo que transfere recursos
econômicos de um setor de baixa produtividade para um setor de
produtividade mais elevada. O autor enfatizou ainda a importância
do empreendedor para o bom funcionamento do sistema econômico.

3
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 Schumpeter (1984), economista austríaco, defendeu o papel do
empreendedor e seu impacto sobre a economia. Ele definiu o termo
como alguém com desejo e potencial de converter uma nova ideia ou
invenção em uma inovação bem sucedida, tendo como principal tarefa a
“destruição criativa”. Para o autor, o empreendedor é capaz de modificar
a economia introduzindo novos produtos ou serviços no mercado.
 Um empreendedor é capaz de conceder a algo já existente uma nova
funcionalidade. Constantemente empenha-se em descobrir
oportunidades para inovar, sem medo de assumir riscos. Aquele que
empreende, além de ser capaz de detectar oportunidades rentáveis,
também busca informações e conhecimentos, pois entende que esse é o
caminho para o êxito do seu negócio.

4
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 Para Chiavenato (2005), ser empreendedor é ser uma pessoa com
sensibilidade e “tino” financeiro para os negócios; é ser dinâmico e
realizador de propostas; é alguém que inicia e opera um negócio
para realização de uma ideia ou um projeto pessoal, assumindo
riscos, responsabilidades e, enfim, inovando em sua área de
atuação.

5
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 Segundo Carvalho (1996, p. 79-82),
[...] os empreendedores são indivíduos que têm a capacidade de
criar algo novo, assumindo responsabilidades em função de um
sonho, o de obter sucesso em seu negócio, estas pessoas são
ousadas, aprendem com os erros e encaram seu negócio como
um desafio a ser superado; têm facilidade para resolverem
problemas que podem influenciar em seu empreendimento, e
mais, identificam oportunidades que possibilitam melhores
resultados; são pessoas incansáveis na procura de informações
interessadas em melhorias para o seu setor ou ramo de
atividade, elevando ao máximo sua gestão.

6
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 De acordo com Bernardi (2010), a ideia de um empreendimento
surge da observação, da percepção e da análise de atividades,
tendências e desenvolvimentos, na cultura, na sociedade, nos
hábitos sociais e de consumo. Assim também as oportunidades
detectadas, racional ou intuitivamente, nas necessidades e nas
demandas prováveis (atuais e futuras), bem como nas necessidades
não atendidas, para o autor, definem o conceito de
empreendimento.

7
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 Até o presente momento, não há uma definição única sobre
“empreendedorismo”. Há, no entanto, um consenso nos diversos
idiomas em que é empregado, onde o termo sugere inovação, risco,
criatividade, organização e riqueza.
 É importante lembrar que o fato de conhecermos acerca do
empreendedorismo não nos garante a posição de empresários
geniais, como Steve Jobs ou Bill Gattes, porém nos possibilita a
noção de como ter melhores empresas e sermos melhores
empresários.

8
Conceitos de Empreendedor e
Empreendedorismo
 Então, o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e
cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos
calculados. Em qualquer definição de empreendedorismo
encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao
empreendedor:
1. Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz.
2. Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o
ambiente social e econômico onde vive.
3. Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.

9
Origem e desenvolvimento do
Empreendedorismo
 A origem do termo empreendedorismo não é precisa, no entanto,
constata-se que desde os primórdios da humanidade existem
pessoas que se destacam, inovando suas atividades ou produtos. À
essas práticas inovadoras dá-se o nome de empreendedorismo.
 Entre 1271 e 1295, um mercador chamado Marco Polo tentou
desenvolver uma rota comercial para o Oriente e, numa iniciativa
empreendedora, firmou um contrato com um capitalista a fim de
comercializar seus produtos. Suas viagens e ações caracterizaram a
pessoa que pratica empreendedorismo, ou seja, uma pessoa
empreendedora que assume riscos físicos e emocionais a fim de
atingir seus objetivos.

10
Origem e desenvolvimento do
Empreendedorismo
 No período medieval, empreendedor era aquele que administrava
grandes projetos sem que, para isso, assumisse sérios riscos.
 No século XVII, surgem as primeiras relações entre
empreendedorismo e riscos assumidos. Foi nesse período que o
empreendedor passou a estabelecer acordos contratuais com o
governo a fim de realizar serviços ou fornecer produtos.

11
Origem e desenvolvimento do
Empreendedorismo
 Na década de 1990, o empreendedorismo passou a ser foco de
políticas públicas e de estudos em instituições de ensino médio e
superior. Isso ocorreu devido ao intenso avanço tecnológico, que
forçou as pessoas da época a se prepararem para inovar,
continuando ou tornando-se assim, competitivas no mercado. Tudo
isso, ainda hoje, é observado através dos incentivos governamentais
a novos investimentos, integração da disciplina aos currículos
escolares e desburocratização de financiamentos para implantação
de novos negócios.

12
O Empreendedorismo no Brasil

 O empreendedorismo no Brasil teve início com a chegada dos


portugueses, a partir do século XVII, época em que foram
realizados os mais diversos empreendimentos, como os executados
por Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Até hoje, ele
ainda é reconhecido como uns dos primeiros grandes
empreendedores do Brasil.

13
O Empreendedorismo no Brasil

 A seguir, você poderá conferir algumas ações que elucidam a


importância do Barão de Mauá neste contexto:
a) Organização de companhias de navegação a vapor no Rio Grande do
Sul e no Amazonas.
b) Implantação, em 1852, da primeira ferrovia brasileira entre
Petrópolis e Rio de Janeiro.
c) Implantação de uma companhia de gás para a iluminação pública do
Rio de Janeiro, em 1854.
d) Inauguração do trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia
pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora, em 1856.

14
O Empreendedorismo no Brasil

 O empreendedorismo no Brasil teve início na década de 1920, com


o desenvolvimento de mais de 4.000 indústrias subsidiadas,
protegidas e que possuíam autorização do governo contra a
concorrência internacional. No ano de 1936, o então presidente
Getúlio Vargas constituiu a Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), a primeira estatal no Brasil e, em 1960, no seu segundo
mandato, criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
(BNDE) e a Petrobras, estabelecendo assim o incentivo à iniciativa
privada.

15
O Empreendedorismo no Brasil

 No governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960), o Plano de


Metas permitiu a abertura da economia brasileira ao capital
estrangeiro (isentando o pagamento de tributos para a importação
de máquinas e equipamentos), implantação da indústria
automobilística no ABC paulista e o desenvolvimento da indústria
naval. Foi um período bastante marcante para o empreendedorismo
no Brasil.

16
O Empreendedorismo no Brasil

 Em 1972 foi criado o CEBRAE que, em outubro de 1990, passou a


ser chamado de Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE). Na década de 80 surgiu a primeira iniciativa
quanto ao ensino de empreendedorismo, através da Escola de
Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São
Paulo, com a disciplina “Novos Negócios”. Outra grande
contribuição foi dada pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, a qual inseriu a disciplina “Criação de Novas Empresas” no
curso de Ciência da Computação.

17
O Empreendedorismo no Brasil

 A partir da década de 1990, o empreendedorismo no Brasil ganhou


destaque com a abertura da economia. A partir da criação do
SEBRAE (antes CEBRAE e agora melhor organizado) e do
SOFTEX (Sociedade Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas), o empreendedorismo foi alavancado. A crise econômica
do final do século passado, a desestabilização empregatícia e a
abertura dos mercados iniciaram esse movimento revolucionário no
nosso país.

18
O Empreendedorismo no Brasil

 De acordo com pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship


Monitor (GEM) e divulgada pelo SEBRAE, em 2010, o Brasil
apresentou a maior taxa de empreendedorismo dos países que
compõem o G20, grupo das maiores economias do mundo e o BRIC
(grupo que reúne os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China).
 Em 2010, o Brasil atingiu a taxa de empreendedorismo de 17,5% para
empreendimentos de até 3,5 anos, contra 15,3% verificados em 2009.
Constata-se, então, que a cada 100 brasileiros, aproximadamente 17
empreenderam no ano passado.
 É importante ressaltar que a TEA (Taxa de Empreendedores em Estágio
Inicial) brasileira também foi maior do que a de países como Austrália
(7,8%) e Estados Unidos (7,6%).

19
Vantagens e Desvantagens do Empreendedorismo

 O empreendedorismo pode apresentar vantagens e desvantagens


para aquele que for empreender. Entre as principais vantagens
temos:
a) Geração de enorme ganho financeiro pessoal, o que pode ser
verdade se o empreendedor for, de fato, uma pessoa preparada e
ciente de suas reais capacidades e limitações.
b) Capacidade de geração de emprego e aumento do crescimento
econômico.
c) Encorajamento do processamento de materiais locais em bens
acabados para consumo doméstico, bem como para exportação.

20
Vantagens e Desvantagens do Empreendedorismo

d) Capacidade de estimular uma competição saudável, que gera a


criação de produtos de maior qualidade.
e) Estímulo ao desenvolvimento de novos mercados.
f) Promoção do uso de tecnologia moderna em pequena escala.
g) Fabricação para estimular o aumento de produtividade.
h) Encorajamento de pesquisas e estudos, bem como o
desenvolvimento de máquinas e equipamentos modernos para
consumo doméstico.

21
Vantagens e Desvantagens do Empreendedorismo

i) Desenvolvimento de qualidades e atitudes empreendedoras entre


potenciais empreendedores, os quais podem contribuir para
mudanças significativas em áreas distantes.
j) Liberdade em relação à dependência do emprego oferecido por
outros.
k) Redução da economia informal.

22
Vantagens e Desvantagens do Empreendedorismo

 Entre as principais desvantagens temos:


a) Requer muito trabalho, horas de dedicação e energia emocional.
b) Tensão inerente ao se dirigir um negócio próprio.
c) Ameaça constante de possibilidade de fracasso.
d) Os empreendedores precisam assumir os riscos relacionados ao
fracasso.

23
O Processo Empreendedor

 A decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente por


acaso. Isso pode ser testado fazendo-se uma pergunta básica a
qualquer empreendedor que você conhece: o que o levou a criar sua
empresa? Não se surpreenda se a resposta for: não sei, foi por acaso...
Na verdade, essa decisão ocorre devido a fatores externos, ambientais
e sociais, a aptidões pessoais ou a um somatório de todos esses
fatores, que são críticos para o surgimento e o crescimento de uma
nova empresa.
 O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses
fatores possibilita o início de um novo negócio. A seguir, alguns
fatores que mais influenciam esse processo durante cada fase da
jornada empreendedora.

24
O Processo Empreendedor

25
O Processo Empreendedor

 Quando se fala em inovação, a semente do processo empreendedor,


remete-se naturalmente ao termo inovação tecnológica. Nesse caso,
existem algumas peculiaridades que devem ser entendidas para que
se interprete o processo empreendedor ligado a empresas de base
tecnológica. As inovações tecnológicas têm sido o diferencial do
desenvolvimento econômico mundial.
 E o desenvolvimento econômico é dependente de quatro fatores
críticos, que devem ser analisados, para então se entender o
processo empreendedor.

26
27
O Processo Empreendedor

 O talento empreendedor resulta da percepção, direção, dedicação e


de muito trabalho dessas pessoas especiais, que fazem acontecer.
Onde existe esse talento, há a oportunidade de crescer, diversificar e
desenvolver novos negócios. Mas talento sem ideias é como uma
semente sem água. Quando o talento é somado à tecnologia e as
pessoas têm boas ideias viáveis, o processo empreendedor está na
iminência de ocorrer. Mas existe ainda a necessidade de um
combustível essencial para que finalmente o negócio saia do papel:
o capital. O componente final é o know-how, ou seja, o
conhecimento e a habilidade de fazer convergir para um mesmo
ambiente o talento, a tecnologia e o capital que fazem a empresa
crescer (Tornatzky et al., 1996).

28
O Processo Empreendedor

 Segundo Dertouzos (1999), a inovação tecnológica possui quatro


pilares, os quais estão de acordo com os fatores anteriormente
apresentados:
1. Investimento de capital de risco.
2. Infraestrutura de alta tecnologia.
3. Ideias criativas.
4. Cultura empreendedora focada na paixão pelo negócio.

29
O Processo Empreendedor

 Ainda segundo Dertouzos, esses quatro ingredientes são raros, pois,


em sua concepção, primeiro vem a paixão pelo negócio e depois o
dinheiro, o que contradiz a corrente de análise econômica, a qual
pressupõe que deve haver um mercado consumidor e
consequentemente possibilidades de lucro com o negócio.
 Dertouzos conclui afirmando que as invenções tecnológicas não
ocorrem assim. Na verdade, o que acontece é um meio-termo: tanto
as empresas buscam nos centros de pesquisa tecnologias inovadoras
que, agregadas ao seu processo ou produto, promovam uma inovação
tecnológica, como os centros de pesquisa desenvolvem tecnologias
sem o comprometimento econômico, mas que posteriormente
poderão ser aplicadas nas empresas.

30
O Processo Empreendedor

 Feitas as devidas considerações a respeito do processo de inovação


tecnológica e sua importância para o desenvolvimento econômico,
pode-se então entender as fases do processo empreendedor:
1. identificar e avaliar a oportunidade;
2. desenvolver o plano de negócios;
3. determinar e captar os recursos necessários; e
4. gerenciar a empresa criada.

31
 Segundo Dertouzos (1999), a inovação tecnológica possui quatro pilares,
os quais estão de acordo com os fatores anteriormente apresentados:
1. Investimento de capital de risco.
2. Infraestrutura de alta tecnologia.
3. Ideias criativas.
4. Cultura empreendedora focada na paixão pelo negócio.
 Feitas as devidas considerações a respeito do processo de inovação
tecnológica e sua importância para o desenvolvimento econômico, pode-
se então entender as fases do processo empreendedor: 1. identificar e
avaliar a oportunidade; 2. desenvolver o plano de negócios; 3. determinar
e captar os recursos necessários; e 4. gerenciar a empresa criada.

32
O Processo Empreendedor

 Ao se identificar e avaliar uma oportunidade (fase 1), o


empreendedor deve ter em mente o tipo de negócio que deseja criar
(fase 4). Muitas vezes ocorre ainda outro ciclo de fases antes de se
concluir o processo completo.
 É o caso em que o empreendedor elabora o seu primeiro plano de
negócios e, em seguida, apresenta-o para um capitalista de risco, que
faz várias críticas e sugere ao empreendedor mudar toda a concepção
da empresa antes de vir procurá-lo de novo. Nesse caso, o processo
chegou até a fase 3, e voltou novamente para a fase 1, recomeçando
um novo ciclo sem ter concluído o anterior. O empreendedor não
deve desanimar diante dessa situação, que é muito frequente.

33
O Processo Empreendedor

 A segunda fase do processo empreendedor – desenvolver o plano de


negócios – talvez seja a que mais dê trabalho para os empreendedores de
primeira viagem. Ela envolve vários conceitos que devem ser entendidos
e expressos de forma escrita, em poucas páginas, dando forma a um
documento que sintetiza toda a essência da empresa, sua estratégia de
negócio, seu mercado e competidores, como vai gerar receitas e crescer
etc.
 Determinar os recursos necessários é consequência do que foi feito e
planejado no plano de negócios. Já a captação dos recursos pode ser feita
de várias formas e por meio de várias fontes distintas. Há alguns anos, as
únicas possibilidades de obter financiamento ou recursos, no Brasil, era
recorrer aos bancos e a economias pessoais, à família e aos amigos.

34
O Processo Empreendedor

 Gerenciar a empresa parece ser a parte mais fácil, pois as outras já


foram feitas. Mas não é bem assim. Cada fase do processo
empreendedor tem seus desafios e aprendizados. Às vezes, o
empreendedor identifica uma excelente oportunidade, elabora um
bom plano de negócios e “vende” a sua ideia para investidores que
acreditam nela e concordam em financiar o novo empreendimento.
 Quando é hora de colocar as ações em prática, começam a surgir os
problemas. Os clientes não aceitam tão bem o produto, surge um
concorrente forte, um funcionário-chave pede demissão, uma
máquina quebra e não existe outra para repor, enfim, problemas
vão existir e precisarão ser solucionados.

35
O Processo Empreendedor

 Aí é que entra o estilo de gestão do empreendedor na prática, que


deve reconhecer suas limitações e saber, antes de qualquer coisa,
recrutar uma excelente equipe de profissionais para ajudá-lo a
gerenciar a empresa, implementando ações que visem a minimizar
os problemas, e identificando o que é prioridade e o que é crítico
para o sucesso do empreendimento.
 Existe outra forma de se analisar os aspectos críticos do processo
empreendedor. Proposta inicialmente por Timmons (1994), leva o
empreendedor a priorizar a análise de três fatores fundamentais.

36
O Processo Empreendedor

 O primeiro fator é a oportunidade, que deve ser avaliada para que


se tome a decisão de continuar ou não com o projeto. O segundo
fator é a equipe empreendedora, ou seja, quem, além do
empreendedor, estará atuando em conjunto neste projeto. E mais,
estas pessoas que formam a equipe empreendedora têm perfil
complementar? Finalmente, quais são os recursos, como e onde
esta equipe irá consegui-los? É muito importante que a questão
relativa à análise dos recursos necessários para o início do negócio
seja a última a ser feita, para evitar que o empreende dor e sua
equipe restrinjam a análise da oportunidade, a primeira das tarefas
a ser realizada.

37
O Processo Empreendedor

38
O Processo Empreendedor

 O planejamento, por meio de um plano de negócios (business


plan), é a ferramenta do empreendedor, com a qual sua equipe
avalia oportunidades, identifica, busca e aloca os recursos
necessários ao negócio, planeja as ações a serem tomadas,
implementa e gerencia o novo negócio. Obviamente, muitas
incertezas estarão presentes ao longo de todo o processo, e a equipe
empreendedora deverá saber como lidar com os riscos de forma
calculada, analisando as várias possibilidades existentes e as
possíveis consequências para o negócio e para eles mesmos.

39
Dúvidas? Perguntas?

40
Atividade 02

1. Pesquise casos de empreendedores que foram bem sucedidos no


mundo com ideias simples e de baixo custo. É importante que
você cite quais foram as suas invenções e qual foi o material
utilizado.

2. Aproveite também para realizar uma pesquisa e citar os casos mais


recentes de empreendedorismo no Brasil.

 Entregar na Aula 03, dia 11/11/2017.

41

Você também pode gostar