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Fração retida (%) Fração Passante (%)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 110


100 d90
INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
90
80
70

Fração (%)
60
Operações Unitárias II 50 d50
40
30
20
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA 10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Diâmetro (mm)

Profa. Dra. Bianca Chieregato Maniglia


biancamaniglia@iqsc.usp.br
4

Fração retida (%) Fração Passante (%)


100
90
80
70

Fração (%)
60 d50
Areia grossa 50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Fração em cada peneira (%) 0.75 mm
Diâmetro (mm)
30
100 Fração retida (%) Fração passante (%)
25
90
% DO MATERIAL

20 80
70

Fração (%)
15 60
Areia moída 50
d50
10 40
30
5 20
0 10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Diâmetro (mm) Diâmetro (mm)
0.25 mm
Fração em cada peneira (%)
Areia grossa 30
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
25

% DO MATERIAL
INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
20
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
15 AREIA GROSSA AREIA MOÍDA
Malha Abertura Fração em cada Fração em cada
10 (mesh) (mm) peneira (%) peneira (%)
5
4 4.699 2 2 Operações Unitárias II
Areia 6
8
3.327
2.362
3
2
3
2
0
moída 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
10
14
4.5
1.651
5
1.168
3
12
3
3
30 Diâmetro (mm)

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
20 0.833 24 2
25 28 0.589 23 4
% DO MATERIAL

35 0.417 12 3
20 48 0.295 3 12
65 0.208 3 24
15 100 0.147 3 23
150 0.104 3 12
10 200 0.074 3 3
Fundo 0 4 4
5 Profa. Dra. Bianca Chieregato Maniglia
0
biancamaniglia@iqsc.usp.br
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Diâmetro (mm) 9

Equipamentos para separação granulométrica


ESTACIONÁRIAS
• Peneiras mais comuns:
 Mais simples
20 cm a 50 μm (~400 mesh Tyler)
 Mais robusta
• Limite inferior:
 Mais econômicas
100 – 150 μm (150-100 mesh Tyler)
 Sólidos grosseiros (d> 5 cm)
• D < 100 μm (CICLONES)
 Operação descontínua
 Horizontais ou inclinais
 Telas ou grelhas
MECÂNICAS MECÂNICAS
AGITADAS
 Rotativas ou agitadas
 Agitação provoca a movimentação das
partículas sobre a superfície do peneiramento
ROTATIVAS  Horizontais ou inclinadas
 Tambor rotativo (mais comum);  Agitação por excêntricos
 Usado nas pedreiras;
 Cilindro longo, inclinado em relação a horizontal;
 Gira a baixa velocidade em torno do eixo;
 Superfície lateral do cilindro é uma tela com aberturas de tamanhos de
malha progressivamente maiores na direção da saída, permitindo assim
a separação do material em várias frações.

MECÂNICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
VIBRATÓRIAS
 Alta capacidade e eficiência; Operações Unitárias II
 Frequência maior e amplitude
menor que da agitada;
SEDIMENTAÇÃO
Profa. Dra. Bianca Chieregato Maniglia
biancamaniglia@iqsc.usp.br

15
CLARIFICAÇÃO: envolve suspensões diluídas (1 g/L)
SEDIMENTAÇÃO Suspensões de sólidos Fase líquida com um mínimo de sólidos
em líquidos FASE DE INTERESSE: LÍQUIDA
- Tratamento de água

SEPARAR AS FASES
Movimento de partículas sólidas
no seio de uma fase fluida
Ação da gravidade
Partículas sólidas mais densas
que o fluido

ESPESSAMENTO: sólidos com um mínimo de líquido (> 50 g/L) Suspensões de sólidos em líquidos
FASE DE INTERESSE => particulada
- Tratamento de minério

SEPARAR AS FASES ( L + S)

Separação de SÓLIDOS
 Diferença de velocidade
 Diferença de tamanho
 Diferença de densidade
 Separação por diferença de tamanho  Separação por diferença de tamanho
 Câmara de decantação
 Densidade de todas as partículas da mistura é a MESMA  Exemplo: tratamento de água
DENSIDADE DO MEIO < DENSIDADE DAS PARTÍCULAS

Separação por tamanho

Velocidade de decantação

Diâmetro de partícula

 Separação por diferença de densidade TIPOS DE SEDIMENTAÇÃO


DENSIDADE DO MEIO INTERMEDIÁRIA DAS FRAÇÕES A SEPARAR
 Sedimentação LIVRE  Sedimentação retardada
 Separar misturas
multicomponentes, várias Partículas afastadas das paredes Partículas com mais interação
líquidos são empregados
Partículas afastadas uma das outras Número de colisões é grande
Exemplo: limpeza de carvão,
concentração de minérios de Número de colisões não é grande
Fe, Cu, Mn.
OPERAÇÃO DE SEDIMENTAÇÃO MECANISMO DE SEDIMENTAÇÃO EM BATELADA

Tanques de seção cilíndrica ou retangular com saídas laterais


Regime contínuo ou batelada Velocidade da sedimentação
e
Gradiente obtido com o tempo Concentração

Projeto:
- determinação da área da seção reta e da profundidade DETERMINAÇÃO DA
ÁREA DO SEDIMENTADOR
CONTÍNUO
- determinar o MECANISMO DE SEDIMENTAÇÃO (batelada)

MECANISMO DE SEDIMENTAÇÃO EM BATELADA


(a) Quando a sedimentação tem início, a suspensão encontra-se a uma altura Zo sua concentração é uniforme e as
partículas começam a sedimentar.
(b) Zonas de concentrações diferentes, podendo-se observar 4 zonas distintas:
A = líquido clarificado
B = suspensão com a mesma concentração da suspensão inicial
C = zona de transição: zona de concentração não uniforme (a concentração varia de cima para baixo,
aumentando desde a concentração inicial até a concentração dos sólidos sedimentados)
D = zona de compressão dos sólidos sedimentados ou zona de espessamento - inicialmente inclui as partículas
mais pesadas que sedimentam mais rapidamente e segue aumentando seu volume durante a sedimentação.
(c) Evolução da decantação com o tempo.A camada B diminui simultaneamente ao aumento de A e C (e D)
(d) Atinge-se, após um tempo, um ponto onde B e C desaparecem e todos os sólidos encontram-se na zona D. Este ponto
é denominado de Ponto Crítico. (Altura zc e concentração Cc).
(e) A partir daí, o processo constitui-se na compressão lenta dos sólidos com a expulsão do líquido retido, até atingir a
altura final zf.
Operação descontínua de sedimentação => as alturas das zonas variam
com o tempo.

Operação contínua => regime


permanente (vazão da suspensão
de alimentação é igual a vazão de
remoção da lama e do líquido
límpido) as alturas de cada zona
serão constantes.

Balanço Global: Qo = Qe + QL
Balanço Sólidos: QoCo = Qe.Ce + QLCL

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