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PARTE B: SUMÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE


- FOMQ
DISCIPLINA: SERVIÇO DE QUARTO DE MÁQUINAS
PRÉ-REQUISITO: NÃO SE APLICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 50 HORAS-AULAS (38 HORAS)
SIGLA: MAQ-3 MAIO/2014
1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos para desempenhar as funções de Oficial de Quarto de
Máquinas, operar e conduzir as máquinas e os equipamentos da seção de máquinas de um
navio, de uma maneira consciente e segura, de acordo com disposições envolvidas no Código
STCW Cap. VIII, Seções A-VIII/1, A-VIII/2 e B-VIII /2.
Carga
2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS H orária
E1 P1 T1
1 - Regras e princípios a serem observados na manutenção de um serviço de 10 - 10
quarto de máquinas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
1.1 - princípios a serem observados em um serviço de quarto de máquinas no
mar e no porto, incluindo os seguintes com base nas disposições
envolvidas no Código STCW Cap. VIII, Seção A-VIII / 1, A-VIII / 2 e
B-VIII / 2;
1.2 - as atribuições relacionadas com a assunção e a aceitação do quarto de
serviço;
1.3 - tarefas de rotina realizada durante um serviço de quarto;
1.4 - manutenção do preenchimento do diário das máquinas, interpretação das
leituras realizadas e preenchimento do livro de registro de óleo;
1.5 - instruções associadas à passagem de um serviço de quarto;
1.6 - Normas e regulamentos para serviço de quarto segundo as determinações
vigentes; e
1.7 - importância da ordenança, arranjos de serviço de quarto, e necessidade
de: usar oupas apropriadas, calçados de segurança, capacete de
segurança, luvas, protetor auricular (EPI completo), conduzir uma
lanterna, manter as funções corporais; e estar acordado e altamente
consciente.
2 - Procedimentos de segurança e emergência - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 14 - 14
2.1 - procedimentos emergênciais relativos ao maquinário de bordo;
2.2 - tipos de impacto de emergência que devem ser prontamente identificados
e as contramedidas a serem estabelecidas em conformidade com os
planos de contingência previamente estabelecidos,
2.3 - mudança de controle remoto/automático para a operação local de todos
os sistemas que têm que ser operados em caso de emergência para a
tomada das ações necessárias dentro dos regulamentos de bordo
estabelecidos;
2.4 - componentes da instalação das máquinas de propulsão que podem ser

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isolados para que o sistema possa funcionar no modo manual;
2.5 - procedimentos e condições paleativas em emergência relacionados aos
geradores elétricos e turbos geradores na eventualidade de falta de
energia;
2.6 - procedimentos e medidas necessários dentro do estabelecido no quarto de
serviço para isolar um componente da instalação das máquinas principais
(turbinas a vapor ou gás, MCPS e propulsão elétrica), tendo como
exemplos planos e arranjos dos sistemas de tubulação, sistemas de
controle e outros elementos relacionados; e
2.7 - procedimentos para a recuperação de avarias ocorridas na máquina de
leme na condição de navio apagado e demais causas, incluindo os
procedimentos no passadiço de mudança de remoto/auto para
acionamento manual do sistema eletro hidráulico e acionamento no local
de cada máquina, incluindo a operação manual de todas as bombas
hidráulicas do leme.
3 - Precauções de segurança a serem observadas durante um quarto de serviço e 10 - 10
ações imediatas a serem tomadas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
3.1 - importância de rondas na praça de máquinas antes de assumir o quarto de
serviço e rondas periódicas durante o quarto de serviço;
3.2 - necessidade da comunicação entre o passadiço e o chefe de máquinas nas
situações de bordo que se fizerem necessárias, como operações de lastro,
operações de incêndio, falhas das máquinas principais e de geração de
energia, abastecimento de combustível, sondagens de tanques e outras
que se fizerem necessárias estando sempre disponível os devidos meios
de comunicação, inclusive os de transporte portátil;
3.3 - necessidade de ter uma atitude mental positiva de incentivo enfatizando
que oficiais encarregados do quarto de máquinas assumem uma grande
responsabilidade na navegação segura;
3.4 - atenção contínua a todos os parâmetros de funcionamento das máquinas
e quais as tarefas que estão sendo realizadas pelo pessoal de outras
empresas em caso de fainas externas ao navio;
3.5 - familiarização com a estrutura da sala de máquinas, incluindo rota de
evacuação das instalações e equipamentos de emergência;
3.6 - arranjos de extinção de incêndios que devem ser claramente entendidos
incluindo o tipo e número de extintor de acordo com os tipos de navios;
3.7 - ações imediatas a serem tomadas em caso de acidentes, como incêndios,
homem ao mar, derramamento e inundação de óleo, enfatizando as ações
imediatas apropriadas para minimizar os danos;
3.8 - medidas necessárias para conter o óleo espalhado em caso de
derramamento de óleo, incluindo comunicação de informação e relatório,
preparação do equipamento adequado contra derrame de óleo,
bujonamento de embornais e parada dos sistemas de utilização de óleo; e
3.9 - importância do conhecimento da operação dos equipamentos da praça de
máquinas, tais como: separador de água e óleo, sistema frigorífico,
sistema de alimentação da caldeira, compressores, separador de óleo,
tanque séptico e destilador.
4 - Gestão de recursos da praça de máquinas (engine-room management - 8 - 8

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ERM) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
4.1 - princípios do ERM com base no gerenciamento de recursos do passadiço
(BRM-Bridge Resource Management) / (ERM-Gerenciamento da praça
de máquinas), princípios descritos no Código STCW Capítulo VIII,
Seção A-VIII/2, parte 3 parágrafo 8;
4.2 - ERM em termos de manutenção de um quarto de serviço de máquinas
seguro, detalhando a sua necessidade;
4.3 - recursos considerados a serem incluídos no ERM;
4.4 - a gestão de recursos de uma forma específica, tomando exemplos como
gestão de pessoal, gestão da informação e de instalações e equipamentos;
4.5 - material necessário para a prática de ERM; e
4.6 - significado dos seguintes ítens na prática do ERM: atribuição,
consignação e priorização dos recursos, comunicação eficaz,
assertividade e liderança, obtenção e manutenção de consciência
situacional e consideração da experiência de equipe.
 Avaliação 4 - 4
CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 46 - 50
E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (total de aulas)

PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE² RB² RI²

1 - Conhecimento profundo de princípios a serem observados na RE1 a LT1 RI1


manutenção de um serviço de quarto de máquinas (8 horas-aulas) RE3 LT2
1.1 - explicar os princípios a serem observados em um serviço de RI3
RB1
quarto de máquinas no mar e no porto, incluindo os seguintes com RB5
base nas disposições envolvidas no Código STCW Cap. VIII, RB6
Seção A-VIII / 1, A-VIII / 2 e B-VIII / 2;
1.2 - explicar as atribuições relacionadas com a assunção e a aceitação
do quarto de serviço;
1.3 - explicar as tarefas de rotina realizada durante um serviço de
quarto;
1.4 - descrever os procedimentos para a realização e manutenção do
preenchimento dos diários das máquinas, interpretação das
leituras realizadas e preenchimento do livro de registro de óleo;
1.5 - descrever as instruções associadas à passagem de um serviço de
quarto;
1.6 - descrever as normas e regulamentos para serviço de quarto
segundo as determinaçoes vigentes; e
1.7 - explicar a importância, ordenança, arranjos de serviço de quarto, e
necessidade de: usar roupas apropriadas, calçados de segurança,
capacete de segurança, luvas, protetor auricular (EPI completo),
conduzir uma lanterna, manter as funções corporais e estar
acordado e altamente consciente.

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2 - Procedimentos de segurança e emergência (10 horas-aulas) RE1 a LT1 RI1
2.1 - descrever os procedimentos emergênciais relativos ao maquinário RE4 LT2
de bordo; RI3
RB1
2.2 - descrever os tipos de impacto de emergência que devem ser RB4 RI4
prontamente identificados e as contramedidas a serem RB5
estabelecidas em conformidade com os planos de contingência
previamente estabelecidos,
2.3 - explicar os procedimentos de mudança de controle
remoto/automático para a operação local de todos os sistemas que
têm que ser operados em caso de emergência para a tomada das
ações necessárias dentro dos regulamentos de bordo
estabelecidos;
2.4 - citar os componentes da instalação das máquinas de propulsão
que podem ser isolados para que o sistema possa funcionar no
modo manual;
2.5 - descrever os procedimentos e condições paleativas em
emergência relacionados aos geradores elétricos e turbos
geradores na eventualidade de falta de energia;
2.6 - explicar os procedimentos e medidas necessários dentro do
estabelecido no quarto de serviço para isolar um componente da
instalação das máquinas principais (turbinas a vapor ou gás,
MCPS e propulsão elétrica), tendo como exemplos planos e
arranjos dos sistemas de tubulação, sistemas de controle e outros
elementos relacionados; e
2.7 - explicar os procedimentos necessários para a recuperação de
avarias ocorridas na máquina de leme na condição de navio
apagado e demais causas, incluindo os procedimentos no
passadiço de mudança de remoto/auto para acionamento manual
do sistema eletro hidráulico e acionamento no local de cada
máquina, incluindo a operação manual de todas as bombas
hidráulicas do leme.

3 - Precauções de segurança a serem observadas durante um quarto de RE1 LT1 RI1


serviço e ações imediatas a serem tomadas (10 horas-aulas) RE2 LT2
3.1 - explicar a importância de rondas na praça de máquinas antes de RI3
assumir o quarto de serviço e rondas periódicas durante o quarto RI4
de serviço;
3.2 - explicar a necessidade da comunicação entre o passadiço e o RI6
chefe de máquinas nas situações de bordo que se fizerem
necessárias, como operações de lastro, operações de incêndio,
falhas das máquinas principais e de geração de energia,
abastecimento de combustível, sondagens de tanques e outras que
se fizerem necessárias estando sempre disponível os devidos
meios de comunicação, inclusive os de transporte portátil;
3.3 - explicar a necessidade de ter uma atitude mental positiva de
incentivo enfatizando que oficiais encarregados do quarto de
máquinas assumam uma grande responsabilidade na navegação
segura;
3.4 - explicar a importância da atenção contínua a todos os parâmetros
de funcionamento das máquinas e quais as tarefas que estão sendo
realizadas pelo pessoal de outras empresas em caso de fainas

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externas ao navio;
3.5 - explicar a importância da familiarização com a estrutura da sala
de máquinas, incluindo rota de evacuação das instalações e
equipamentos de emergência;
3.6 - descrever os procedimentos de extinção de incêndios que devem
ser claramente entendidos incluindo o tipo e número de extintor
de acordo com os tipos de navios;
3.7 - explicar as ações imediatas a serem tomadas em caso de
acidentes, como incêndios, homem ao mar, derramamento e
inundação de óleo, enfatizando as ações imediatas apropriadas
para minimizar os danos;
3.8 - explicar as medidas necessárias para conter o óleo espalhado em
caso de derramamento de óleo, incluindo comunicação de
informação e relatório, preparação do equipamento adequado
contra derrame de óleo, bujonamento de embornais e parada dos
sistemas de utilização de óleo; e
3.9 - explicar a importância do conhecimento da operação dos
equipamentos da praça de máquinas, tais como: separador de água
e óleo, sistema frigorífico, sistema de alimentação da caldeira;
compressores, separador de óleo, tanque séptico e destiladores.
4 - Gestão de recursos da praça de máquinas (engine-room management- RE1 LT1 RI1
ERM) (8 horas-aulas) RE2 LT2
4.1 - explicar os princípios do ERM com base no gerenciamento de RI3
RE3 RB1
recursos do passadiço (BRM-Bridge Resource RI6
RB5
Management)/(ERM-Gerenciamento da praça de máquinas), RE5
princípios descritos no Código STCW Capítulo VIII, Seção A- RI13
VIII/2, parte 3 parágrafo 8;
4.2 - explicar o ERM em termos de manutenção de um quarto de
serviço de máquinas seguro, incluindo porque o ERM é
necessário;
4.3 - explicar os recursos considerados a serem incluídos no ERM;
4.4 - explicar a gestão de recursos de uma forma específica, tomando
exemplos como gestão de pessoal, gestão da informação e de
instalações/equipamentos;
4.5 - explicar o que é necessário para a prática de ERM; e
4.6 - explicar qual o significado dos seguintes na prática do ERM:
atribuição, consignação e priorização dos recursos, comunicação
eficaz, assertividade e liderança, obtenção e manutenção de
consciência situacional e consideração da experiência de equipe.

 PROVA

²
RE (Referências especiais); RB (Referências bibliográficas); e RI (Recursos instrucionais)

2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS


a) Critérios para a aplicação da disciplina:

I) os conteúdos das unidades de ensino foram definidos em conformidade com os


padrões de competência estabelecidos nas Regras III/4 e III/5, Seções A-III/4 e A-III/5,
Tabelas A-III/4 e A-III/5 da Convenção e respectivo Código STCW-78, como emendados;

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II) o professor deverá elaborar o seu plano de aulas e estimular a aplicação da língua
inglesa na leitura, interpretação e tradução de textos sobre o sistema de propulsão e
auxiliares;
III) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre
os conteúdos abordados;
IV) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber às
diretrizes estabelecidas nas Convenções MARPOL e SOLAS;
V) deverá ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos,
preferencialmente em grupos, de forma que haja aprofundamento dos conteúdos propostos
para estudo; e
VI) preferencialmente utilizar avisos de instrução devidamente equipados para
condução desta disciplina.
b) Limite máximo de alunos por turma: trinta;
c) Pessoal necessário: um docente;
d) Perfil dos docentes: Oficial de Máquinas da Marinha Mercante (OM), Oficial da
Marinha do Brasil, aperfeiçoado em máquinas e Engenheiro Mecânico ou naval com
especialização em motores diesel e conhecimento em serviço de quarto em navios e o
Código STCW;
e) Locais das Aulas: sala de aulas com equipamento de multimídia, laboratório de
máquinas e motores ou embarcações; e
f) Segurança Recomendada:
Utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para aulas
ministradas em laboratórios e embarcações.

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
a) será realizada por meio de duas provas escritas, sendo a primeira abrangendo as UE 1 a 2,
e a segunda, aplicada ao final da disciplina abrangendo todas as UE, as quais serão atribuídas
graus que variam de zero a dez, com aproximação de décimos;
b) a critério do docente e com aprovação do coordenador do curso, para a aferição do
aprendizado poderá ser exigida a elaboração e apresentação de trabalhos individuais ou em
grupos, valendo até trinta por cento da nota das provas;
c) para elaboração das avaliações o docente deverá observar o estabelecido nas colunas 3 e 4
das tabelas A-III/4 e A-III/5, Seções A-III/4 e A-III/5 Parte A do Código STCW-78, como
emendados; e
d) serão destinadas quatro horas-aula para as avaliações.

4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI)


RI1 - quadro branco;
RI2 - conjunto multimídia;
RI3 - filmes sobre instalações de máquinas, de sistemas auxiliares e de sistemas de
segurança;
RI4 - manual do fabricante dos equipamentos; e
RI5 - simuladores dos principais sistemas de uma embarcação mercante e avisos de
instrução.

5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE)

- 6 de 9 -
RE1 - BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 21 dezembro de 1996.
RE2 - _______. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional
Marítimo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 30/12/1986, Pag. 019930 COL 2.
RE3 - _______. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras
providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 12 dez. 1997.
RE4 - _______. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº
9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego
aquaviário em águas sob jurisdição nacional.
RE5 - _______. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à
Convenção Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e
Serviço de Quarto. Poder Executivo, Brasília, DF, 12 mai 2009.
RE6 - _______. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas.
Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto nº 1 (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011.
RE7 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na
Navegação Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011.
RE8 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM
13/DPC). Rio de Janeiro, 2011.
RE9 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NORMAM
30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012.
RE10 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção
Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para
Marítimos, 1978, (STCW/78, como emendado). Edição em português: Brasil, Rio de
Janeiro: Marinha do Brasil - DPC, 2010.
RE11 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International
Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of
1978. Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011.
RE12 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974,
(SOLAS 1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009.
RE13 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing
Collisions at Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003.
RE14 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) –
Edition 2002, London: IMO, 2002.
RE15 - ____. IMO Model Course 7.03 Officer in Charge of a Navigational Watch.
RE16 - ____. IMO Model Course 7.04 Officer in Charge of an Engineering Watch.

6. LIVRO TEXTO (LT)

LT1 - GALINDO, Gabriel de Andrade; GOMES, Alexandre de Oliveira. Máquinas e


Sistemas de Propulsão. 1ª Edição, Diretoria de Portos e Costas, 2008.
LT2 - MARINHA DO BRASIL. Máquinas e Equipamentos Auxiliares. Módulo 8,
Diretoria de Portos e Costas, 2001.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB)

- 7 de 9 -
RB1 - BOITEUX, Cobert Demaria. Máquinas Auxiliares. 1ª ed. Rio de Janeiro: EM,
1955.

RB2 - MACINTYRE, Arquibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo. Rio de


Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editores S.A., 1997.
RB3 - PERAGALLO, Raul Torrera, Fluidos Térmicos. São Paulo: Hemus, 1996.
RB4 - RODRIGUES, Paulo Sérgio B. Compressores Industriais. Editora EDC, Petrobras,
1991.
RB5 - SMITH, D. W. Marine Auxiliary Machinery. 6th edition. Butterworths, London,
1983.
RB6 - MACINTYRE, Arquibald J. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1980.
RB7 - PETROBRAS. Desenvolvimento de Pessoal - SGF. Rio de Janeiro, 1984.

PARTE D: MANUAL DO DOCENTE

1 - Introdução

O presente manual tem como objetivo propiciar orientações sobre o material que será
apresentado durante o curso.
O material do curso reflete os requisitos mínimos obrigatórios para oficiais e subalternos
conforme especificado na Seção A-III/1-1 Tabela A-III/1 do Código STCW da Convenção
Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos,
1978, como emendados.
O docente deverá ter conhecimento de que o curso visa agregar informações importantes
para os oficiais e subalternos da Marinha Mercante, designados para executar os serviços
empregados em navegação de mar aberto.
Resguardadas as competências e habilidades exigidas para o exercício das atribuições
contidas nas Normas da Autoridade para o Ensino Profissional Marítimo, volume I -
Aquaviários (Normam-30/DPC), o material foi organizado de acordo com os requisitos
estabelecidos na Convenção STCW e Código STCW, Capítulo VIII, Seção A-VIII/1, parágrafo
10, Seção A-VIII/2, Parte 4, parágrafos 9-12, Parte 4-2, parágrafos 52-83, Parte 5, parágrafos
90-97, Parte 5-2, parágrafos 100-101, Parte 5-4, parágrafos 103-104, Seção B-VIII/1,
parágrafos 6-9, Seção B-VIII/2, Parte 4-2, parágrafos 6-8 e no IMO Model Course.

2 - Orientações Importantes

O Docente deve destacar os assuntos de maior importância contidos no Livro Texto e


relacioná-los com as referências bibliográficas, inclusive anotando as páginas onde podem ser
encontrados.
Deverão ser aplicados os métodos de ensino por competência, ou seja, ensinar fazer
fazendo e discutir estudos de casos, enfatizando os assuntos listados a seguir:
1 - Conhecimento profundo de princípios a serem observados na manutenção de um
serviço de quarto de máquinas
Apresentar o Código STCW Capítulo VIII, Seção A-VIII/1, parágrafo 10, Seção A-VIII/2,
Parte 4, parágrafos 9-12, Parte 4-2, parágrafos 52-83, Parte 5, parágrafos 90-97, Parte 5-2,
parágrafos 100-101, Parte 5-4, parágrafos 103-104, Seção B-VIII/1, parágrafos 6-9, Seção B-
VIII/2, Parte 4-2, parágrafos 6-8.

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2 - Procedimentos de segurança e emergência
Apresentar os principais os principais procedimentos relacionados aos componentes e
equipamentos da praça de máquinas, operações em situações normais e em emergência,
isolamento de equipamentos e procedimentos em caso de apagão.

3 - Precauções de segurança a serem observadas durante um quarto de serviço e ações


imediatas a serem tomadas

Apresentar a importância e a necessidade de percorrer toda a praça de máquinas durante


todo o serviço de quarto, ter atitudes ações imediatas e eficazes quando surgirem situações
adversas, como por exemplo, em caso de incêndio.
4 - Gestão de recursos da praça de máquinas (engine-room management - ERM)
Apresentar os princípios do ERM com base no gerenciamento de recursos do passadiço
(BRM-Bridge Resource Management) / (ERM-Gerenciamento da praça de máquinas),
princípios descritos no Código STCW Capítulo VIII, Seção A-VIII/2, parte 3, parágrafo 8.
Apresentar também, a gestão de recursos de uma forma específica e tomar exemplos como
gestão de pessoal, gestão da informação e de instalações/quipamentos.

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