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PARTE B: SUMÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE –


FOMQ
DISCIPLINA: REFRIGERAÇÃO
PRÉ-REQUISITO: NÃO SE APLICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 HORAS-AULAS (45 HORAS)
SIGLA: REF-1 ABR/2014
1 - PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos para operar e fazer manutenção com segurança os diversos
sistemas de transporte de fluidos existentes a bordo dos navios mercantes, conforme estabelecido na
regra III/1 da Convenção STCW-78 e na Seção A-III/1, tabela A-III/1 do Código STCW-78, como
emendados.

Carga
Horária
2-UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDO
E1 P1 T1
1 - Introdução à Refrigeração - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
1.1 - diferenças entre resfriamento, arrefecimento e congelamento;
1.2 - refrigeração;
1.3 - a necessidade da refrigeração a bordo dos navios;
1.4 - agente refrigerante;
1.5 - os princípios físicos básicos que regem a refrigeração; e
1.6 - a máquina frigorífica como um ciclo inverso.
2 - Ciclo básico de refrigeração por compressão de vapor - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - 6
2.1 - os principais componentes do ciclo básico de refrigeração por compressão
de vapor, explicando a finalidade de seus componentes;
2.2 - por observação gráfica, as pressões e temperaturas do ciclo frigorífico;
2.3 - lados de alta e de baixa pressão do sistema básico de refrigeração;
2.4 - diagrama pressão entalpia (P x h) para o ciclo básico de refrigeração;
2.5 - influências no ciclo impostas pelo meio interior, esquematizando no plano
Pxh;
2.6 - o intercambiador;
2.7 - um ciclo frigorífico, localizando o intercambiador;
2.8 - o funcionamento de um sistema básico de refrigeração indireta;
2.9 - as principais salmouras utilizadas a bordo dos navios e as suas
propriedades físicas e químicas;
2.10 - a arrumação dos contêineres refrigerados nos portas-contentor; e
2.11 - o diagrama de distribuição do ar nos contêineres passivos a bordo da
porta-contentores.

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3 - Agentes frigoríficos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 - 4
3.1 - os agentes refrigerantes (CFC´s) que têm sido mais utilizados em sistemas
de refrigeração marítima;
3.2 - a influência destrutiva dos CFC´S na camada de ozônio (O3);
3.3 - as exigências do Protocolo de Montreal;
3.4 - a preferência pela utilização do R-134a entre os HFC´S;
3.5 - os agentes refrigerantes por regras de nomenclatura;
3.6 - através de tabelas, as propriedades dos principais agentes refrigerantes
utilizados a bordo dos navios;
3.7 - as principais propriedades físicas e químicas dos agentes refrigerantes
utilizados na produção do frio (inclusive dos CFC´s ainda em uso);
3.8 - as causas e as consequências da umidade no sistema de refrigeração;
3.9 - os cuidados no manuseio das garrafas dos agentes refrigerantes utilizados
a bordo dos navios;
3.10 - os processos de detecção de fuga (vazamentos) dos agentes refrigerantes;
e
3.11 - a necessidade do teste de vácuo.
4 - Variáveis do sistema de compressão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 - 4
4.1 - a influência das variáveis de um agente refrigerante sobre o ciclo, através
das propriedades do refrigerante;
4.2 - os agentes refrigerantes mais utilizados, segundo suas variáveis;
4.3 - cálculos que relacionam as variáveis do sistema;
4.4 - o regime de operação;
4.5 - o comportamento do sistema em função das curvas práticas dos regimes
de operação;
4.6 - controle de capacidade;
4.7 - diversos métodos de controle de capacidade; e
4.8 - diagrama de pressão entalpia, o coeficiente de eficácia, a potência do
compressor, o calor rejeitado no condensador e o calor absorvido no
evaporador.

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5 - Componentes do sistema de compressão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 - 10
5.1 - os principais componentes de um compressor frigorífico marítimo do tipo
alternativo;
5.2 - o circuito de lubrificação de um compressor alternativo utilizado em
sistemas marítimos de refrigeração;
5.3 - a capacidade de refrigeração de um compressor marítimo do tipo
alternativo;
5.4 - o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da capacidade de
refrigeração de um compressor frigorífico alternativo;
5.5 - o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da capacidade de
refrigeração de um compressor frigorífico alternativo;
5.6 - os principais componentes de um compressor centrífugo de refrigeração
marítima;
5.7 - o circuito de lubrificação de um compressor centrífugo de refrigeração
marítima;
5.8 - o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da capacidade de
refrigeração de um compressor centrífugo de refrigeração;
5.9 - principais tipos de evaporadores utilizados a bordo dos navios;
5.10 - a área necessária à transmissão de calor nos tubos do evaporador;
5.11 - os principais tipos de condensadores utilizados nos navios;
5.12 - a área dos tubos do tocador de calor necessária à condensação do agente
refrigerante;
5.13 - as principais válvulas de expansão utilizadas nos sistemas marítimos de
refrigeração;
5.14 - o funcionamento de uma válvula de expansão termostática;
5.15 - plano frigorífico, as condições técnicas das tubulações; e
5.16 - um plano frigorífico empregado em navio mercante, segundo os códigos
industriais.
6 - Distribuição e controle do frio - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 - 4
6.1 - a distribuição do frio ao longo das câmaras;
6.2 - os instrumentos de controle e segurança, explicando suas finalidades; e
6.3 - a sequência de parada e partida automáticas.
7 - Compressão por estágios - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 - 4
7.1 - a utilização dos estágios de compressão;
7.2 - o arranjo do sistema, explicando a disposição dos equipamentos na
instalação por estágios;
7.3 - a necessidade do emprego do resfriamento intermediário;
7.4 - diagrama P x h por estágios; e
7.5 - os limites operacionais do sistema, verificando os manuais de fabricantes.
8 - Degelo das câmaras frigoríficas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
4 4
8.1 - a necessidade do degelo nas câmaras frigoríficas;
8.2 - os processos usuais de degelo em câmaras frigoríficas; e
8.3 - o processo de degelo a gás quente e elétrico em uma câmara frigorífica.

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9 - Psicrometria e ar condicionado - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6 - 6
9.1 - as grandezas psicrométricas;
9.2 - as grandezas no diagrama psicrométrico;
9.3 - os processos psicrométricos no diagrama;
9.4 - os processos psicrométricos;
9.5 - a distribuição, a mistura, a renovação e o retorno do ar;
9.6 - como ocorre o controle da temperatura e a ciclagem do sistema; e
9.7 - o processo de calefação.
10 - Prática em laboratório de refrigeração e climatização - - - - - - - - - - - - - - - - - 12 -
10.1 - um plano básico de refrigeração indireta de um navio porta-contentor
mostrando a descarga e o retorno da salmoura de refrigeração;
10.2 - o superaquecimento em uma válvula de expansão termostática;
10.3 - as operações básicas;
10.4 - a seqüência lógica das operações básicas;
10.5 - os defeitos, causas e correções, consultando o manual de instruções do
sistema; e
10.6 - manutenção, desmontando e montando um compressor frigorífico.
Avaliação 4 - 4

CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS AULAS 48 12 60


E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (total de aulas)

PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA

1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE² RB² RI²

1 - Introdução à Refrigeração (2 horas-aulas) RE1 RB1 RI1


1.1 - relacionar as diferenças entre resfriamento, arrefecimento e
congelamento; RE2 RB3 RI2
1.2 - definir refrigeração em bases termodinâmicas; RE3 RB4 RI4
1.3 - justificar a necessidade da refrigeração a bordo dos navios;
1.4 - caracterizar agente refrigerante, conceituando-o;
1.5 - enunciar os princípios físicos básicos que regem a refrigeração; e
1.6 - analisar a máquina frigorífica como um ciclo inverso.

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2 - Ciclo básico de refrigeração por compressão de vapor (6 horas-aulas) RE1 RB1 RI2
2.1 - identificar os principais componentes do ciclo básico de refrigeração,
por compressão de vapor, explicando a finalidade de seus RE2 RB2 RI4
componentes; RE3 RB3 RI5
2.2 - analisar, por observação gráfica, as pressões e temperaturas do ciclo
frigorífico; RB4 RI6
2.3 - distinguir lados de alta e de baixa pressão do sistema básico de
refrigeração;
2.4 - traçar diagrama pressão entalpia (P x h) para o ciclo básico de
refrigeração;
2.5 - relacionar as influências no ciclo impostas pelo meio interior,
esquematizando no plano Pxh;
2.6 - analisar o intercambiador;
2.7 - esquematizar um ciclo frigorífico, localizando o intercambiador;
2.8 - mostrar o funcionamento de um sistema básico de refrigeração indireta;
2.9 - citar as principais salmouras utilizadas a bordo dos navios e as suas
propriedades físicas e químicas;
2.10 - descrever arrumação dos contêineres refrigerados nos porta-
contentores; e
2.11 - explicar o diagrama de distribuição do ar nos contêineres passivos a
bordo da porta-contentores.
3 - Agentes frigoríficos (4 horas-aulas) RE1 a RB1 e RI1
3.1 - relacionar os agentes refrigerantes (CFC´s) que têm sido mais
utilizados em sistemas de refrigeração marítima; RE3 RB4 RI2
3.2 - citar a influência destrutiva dos CFC´S na camada de ozônio (O3); RI4
3.3 - listar as exigências do Protocolo de Montreal;
3.4 - enfatizar a preferência pela utilização do R-134a entre os HFC´S; RI5
3.5 - diferenciar os agentes refrigerantes por regras de nomenclatura;
3.6 - identificar, através de tabelas, as propriedades dos principais agentes
refrigerantes utilizados a bordo dos navios;
3.7 - citar as principais propriedades físicas e químicas dos agentes
refrigerantes utilizados na produção do frio (inclusive dos CFC´s ainda
em uso);
3.8 - analisar as causas e as consequências da umidade no sistema de
refrigeração;
3.9 - descrever os cuidados no manuseio das garrafas dos agentes
refrigerantes utilizados a bordo dos navios;
3.10 - explicar os processos de detecção de fuga (vazamentos) dos agentes
refrigerantes; e
3.11 - justificar a necessidade do teste de vácuo.

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4 - Variáveis do sistema de compressão (4 horas-aulas) RE1 a RB1 RI2
4.1 - verificar a influência das variáveis de um agente refrigerante sobre o
ciclo, através das propriedades do refrigerante; RE4 RB2 RI4
4.2 - comparar os agentes refrigerantes mais utilizados, segundo suas RB3 RI5
variáveis;
4.3 - efetuar cálculos que relacionam as variáveis do sistema; RB5
4.4 - determinar o regime de operação;
4.5 - analisar o comportamento do sistema em função das curvas práticas
dos regimes de operação;
4.6 - controle de capacidade;
4.7 - identificar os diversos métodos de controle de capacidade; e
4.8 - calcular, com base no diagrama de pressão entalpia, o coeficiente de
eficácia, a potência do compressor, o calor rejeitado no condensador e
o calor absorvido no evaporador.
5 - Componentes do sistema de compressão (10 horas-aulas) RE1 e RB1 e RI1
5.1 - identificar os principais componentes de um compressor frigorífico
marítimo do tipo alternativo; RE4 RB5 RI2
5.2 - explicar o circuito de lubrificação de um compressor alternativo RI5
utilizado em sistemas marítimos de refrigeração;
5.3 - calcular a capacidade de refrigeração de um compressor marítimo do RI6
tipo alternativo;
5.4 - explicar o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da
capacidade de refrigeração de um compressor frigorífico alternativo;
5.5 - explicar o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da
capacidade de refrigeração de um compressor frigorífico alternativo;
5.6 - identificar os principais componentes de um compressor centrífugo de
refrigeração marítima;
5.7 - explicar o circuito de lubrificação de um compressor centrífugo de
refrigeração marítima;
5.8 - explicar o funcionamento do mecanismo interno de regulagem da
capacidade de refrigeração de um compressor centrífugo de
refrigeração;
5.9 - analisar os principais tipos de evaporadores utilizados a bordo dos
navios;
5.10 - calcular a área necessária à transmissão de calor nos tubos do
evaporador;
5.11 - identificar os principais tipos de condensadores utilizados nos navios;
5.12 - calcular a área dos tubos do tocador de calor necessária à condensação
do agente refrigerante;
5.13 - identificar as principais válvulas de expansão utilizadas nos sistemas
marítimos de refrigeração;
5.14 - explicar o funcionamento de uma válvula de expansão termostática;
5.15 - analisar, num plano frigorífico, as condições técnicas das tubulações; e
5.16 - interpretar um plano frigorífico empregado em navio mercante,
segundo os códigos industriais.

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6 - Distribuição e controle do frio (4 horas-aulas) RE1 e RB1 e RI2
6.1 - esquematizar a distribuição do frio ao longo das câmaras;
6.2 - enumerar os instrumentos de controle e segurança, explicando suas RE3 RB4 RI4
finalidades; e RI6
6.3 - relacionar a sequência de parada e partida automáticas.
7 - Compressão por estágios (4 horas-aulas) RE1 a RB1
RI1
7.1 - analisar a utilização dos estágios de compressão; RE3 RB3
7.2 - analisar o arranjo do sistema, explicando a disposição dos RI4
RB4
equipamentos na instalação por estágios; RI5
7.3 - expor a necessidade do emprego do resfriamento intermediário;
7.4 - diagrama P x h por estágios; e
7.5 - os limites operacionais do sistema, verificando os manuais de
fabricantes.
8 - Degelo das câmaras frigoríficas (4 horas-aulas) RE1 a RB1 RI1
8.1 - analisar a necessidade do degelo nas câmaras frigoríficas; RB3
8.2 - apresentar os processos usuais de degelo em câmaras frigoríficas; e RE4 RI2
RB5
8.3 - analisar o processo de degelo a gás quente e elétrico em uma câmara RI5
frigorífica.
9 - Psicrometria e ar condicionado (6 horas-aulas) RE1 a RB1 RI1
9.1 - conceituar as grandezas psicrométricas; RB2
9.2 - aplicar as grandezas no diagrama psicrométrico; RE4 RI4
RB4
9.3 - descrever os processos psicrométricos no diagrama; RI5
9.4 - calcular os processos psicrométricos;
9.5 - descrever a distribuição, a mistura, a renovação e o retorno do ar;
9.6 - explicar como ocorre o controle da temperatura e a ciclagem do
sistema; e
9.7 - descrever o processo de calefação.
10 - Práticas em laboratório de refrigeração e climatização (12 horas-aulas) RE2 RB2 RI1
10.1 - interpretar um plano básico de refrigeração indireta de um navio porta- RB3
contentor mostrando a descarga e o retorno da salmoura de RE3 RI4
RB4
refrigeração; RI5
10.2 - demonstrar, na prática, o superaquecimento em uma válvula de
expansão termostática; RI6
10.3 - identificar as operações básicas;
10.4 - enumerar a seqüência lógica das operações básicas;
10.5 - identificar os defeitos, causas e correções, consultando o manual de
instruções do sistema; e
10.6 - realizar manutenção, desmontando e montando um compressor
frigorífico.
PROVA

² RE (Referências especiais); RB (Referências bibliográficas); e RI (Recursos instrucionais)

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2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
a) Critérios para aplicação da disciplina:
I) as competências e habilidades propostas a serem alcançadas assim como as avaliações, foram
definidas a fim de proporcionar ao aluno conhecimentos para aplicar os conceitos de refrigeração nos
sistemas frigoríficos a bordo de navios, assim como, proceder à análise do balanço térmico dos
sistemas de refrigeração em navios, conforme estabelecido no Capítulo III, regra III/1 da Convenção
STCW e na tabela A-III/1-1 e A-III/2, Seção A-III/3 do Código STCW, como emendados.
II) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os conteúdos
abordados;
III) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser
estimulado, a critério do professor, o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente em
grupo de, no máximo, cinco alunos;
IV) as aulas práticas deverão ser desenvolvidas com grupos de, no máximo, dez alunos; e
V) o professor deverá elaborar as folhas tarefa referente às aulas de laboratório.

b) Limite máximo de alunos por turma: trinta;

c) Pessoal necessário: um professor para aulas expositivas, mais um ajudante técnico qualificado para
aulas práticas, segundo perfil necessário aos docentes;

d) Perfil dos docentes: oficial de Máquinas com Aperfeiçoamento ou Engenheiro Naval com
Especialização em Máquinas Marítimas;

e) Locais das Aulas: sala de aula; laboratório de refrigeração e locais de campo para demonstração de
equipamentos de refrigeração em pleno funcionamento dentro do Centro de Instrução; e

f) Segurança Recomendada: para as aulas prática os alunos e docentes deverão utilizar os E.P.I.
(Equipamento de Proteção Individual) determinados pelo sistema de segurança.

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) a avaliação da aprendizagem será realizada por meio de duas provas teóricas, sendo que a
primeira abrangendo as unidades de ensino de 1 a 4 e a segunda prova abrangendo todas as U.E., esta
aplicada ao final do curso;
b) serão destinados quatro tempos-aula para avaliação, sendo dois tempos-aula para cada prova de
avaliação de aprendizagem; e
c) o resultado final será obtido pela média aritmética das provas realizadas.

4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI)

RI1 - softwares;
RI2 - conjunto multimídia;
RI3 - filmes;
RI4 - quadro branco;
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RI5 - laboratório de refrigeração; e
RI6 - outros a critério do instrutor.

5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE)

RE1 - BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 21 dezembro de 1996.
RE2 - _______. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional Marítimo.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
30/12/1986, Pag. 019930 COL 2.
RE3 - _______. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança do
tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário Oficial
da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997.
RE4 - _______. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº 9.537,
de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas
sob jurisdição nacional.
RE5 - _______. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à Convenção
Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e Serviço de Quarto.
Poder Executivo, Brasília, DF, 12 mai 2009.
RE6 - _______. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da
Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto nº 1
(NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011.
RE7 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação
Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011.
RE8 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM 13/DPC).
Rio de Janeiro, 2011.
RE9 - _______. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NORMAM
30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012.
RE10 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção Internacional
sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978,
(STCW/78, como emendado). Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do
Brasil - DPC, 2010.
RE11 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International
Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978.
Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011.
RE12 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, (SOLAS
1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009.
RE13 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at
Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003.
RE14 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) – Edition
2002, London: IMO, 2002.
RE15 - ____. IMO Model Course 7.03 Officer in Charge of a Navigational Watch.
RE16 - ____. IMO Model Course 7.04 Officer in Charge of an Engineering Watch.

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6. LIVRO TEXTO (LT)

LT1 - ELONKA, Estephen e MINICH, Quaid, Manual de Refrigeração e Ar Condicionado, São


Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB)

RB1 - DOSSAT, Roy J. Princípios de Refrigeração. São Paulo: Hemus, 1980.


RB2 - CREDER, Hélio. Instalações de Ar Condicionado. São Paulo: L.T.C. 1997.
RB3 - ZIGMANTAS, Paulo Vitor (Apostila). Princípios Básicos da Refrigeração Marítima.
Belém: CIABA, 1995.
RB4 - Apostila de Carga Térmica de Refrigeração. Belém: CIABA, 1998.
RB5 - MACHADO, José Ernesto. Módulo de Refrigeração Ref-1. DPC, RJ: Rio de Janeiro,
CIAGA, 2008.

PARTE D: MANUAL DO DOCENTE

1 - Introdução

O presente manual tem como objetivo propiciar orientações sobre o material que será
apresentado durante o curso.
O material do curso reflete os requisitos mínimos obrigatórios para oficiais e subalternos
conforme especificado na Seção A-III/1 tabela A-III/1 do Código STCW-78, como emendados.
O Docente deverá ter conhecimento de que o curso visa agregar informações importantes para
os oficiais da Marinha Mercante, proporcionando ao aluno conhecimentos para operar e fazer
manutenção com segurança os diversos sistemas de transporte de fluídos existente a bordo dos navios
mercantes.
2 - Orientações Importantes

Deverão ser aplicados os métodos de ensino por competência ou seja, ensinar a fazer, fazendo, e
discutir estudos de casos, enfatizando os assuntos listados a seguir:

1 - Introdução à Refrigeração
Explanação teórica em sala de aula e demonstração em Laboratório de Refrigeração.
2 - Ciclo básico de refrigeração por compressão de vapor
Demonstração em Laboratório de Refrigeração com explanação teórica prévia.
3 - Agentes frigoríficos
Apresentação em Power Point e demonstração visual em laboratório.
4 - Variáveis do sistema de compressão
Explanação teórica em sala de aula e filmes apropriados.
5 - Componentes do sistema de compressão
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Demonstração em Laboratório de Refrigeração Power Point.
6 - Distribuição e controle do frio
Explanação teórica e visual com Power Point.
7 - Compressão por estágios
Explanação teórica em sala de aula e demonstração em Laboratório de Refrigeração.
8 - Degelo das câmaras frigoríficas
Demonstração em Laboratório de Refrigeração com explanação teórica prévia.
9 - Psicrometria e ar condicionado
Software especializado e demonstração com carta psicrométrica.
10 - Prática em laboratório de refrigeração e climatização
Explanação teórica em sala de aula e demonstração em Laboratório de Refrigeração.

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