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Índice
1 Introdução ................................................................................................ 1
1.1.1 Geral............................................................................................ 2
2 Metodologia .............................................................................................. 4
I
REFRIGERAÇÃO
5 Conclusão .............................................................................................. 61
II
REFRIGERAÇÃO
CR-Corredores
W -Potencia de compressão
P- Pressão
r-Taxa de compressão
v-Volume específico
Pa-Pascal
s-Entropia
h-Entalpia
III
REFRIGERAÇÃO
1 Introdução
No presente trabalho pretende-se dimensionar uma instalação frigorifica
industrial para um interposto frigorífico, cujos estudo prévio assenta nos dados
fornecidos pelo docente da disciplina.
Localização do interposto
1
REFRIGERAÇÃO
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos:
2
REFRIGERAÇÃO
3
REFRIGERAÇÃO
2 Metodologia
Para se efetivar o trabalho usou se os conhecimentos adquiridos ao longo da
disciplina de Refrigeração. A visita de estudos feita a empresa Aviludo que se
localiza em Patacão deu um contributo positivo, no que diz respeito ao contato
real com os equipamentos em estudo, não só, esclareceu-se muita informação
através do técnico que trabalha diariamente com esses equipamentos.
4
REFRIGERAÇÃO
5
REFRIGERAÇÃO
Legenda:
6
REFRIGERAÇÃO
Sala de máquinas
Importa referir que toda estrutura do edifício foi feita com perfis metálicos,
contendo dessa forma alguns detalhes como mostra a figura 3.6.
Legenda:
a Tirante, para aumento da resistência a flexão dos painéis de cima das camaras e dos tuneis
c Perfis metálicos
e Isolamento térmico
f Vazio sanitário
g Tubos
h Betonilhas
7
REFRIGERAÇÃO
Como foi dito na introdução que o entreposto está previsto para ser
concebido na cidade de Quelimane em Moçambique, assim sendo, os cálculos
serão realizados tomando em conta os dados apresentados na da tabela 4.2,
[2].
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REFRIGERAÇÃO
Tabela 4.2 Temperatura de bolbo húmido e conteúdo de humidade Fonte: [2]
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REFRIGERAÇÃO
10
REFRIGERAÇÃO
11
REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
13
REFRIGERAÇÃO
Figura 4.2 As especificações técnicas do evaporador do túnel de congelação rápida Fonte: FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.3 As especificações técnicas dos evaporadores das câmaras de conservação de refrigerados
Fonte: FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.4 As especificações técnicas do evaporador do túnel de refrigeração rápida Fonte: FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
20
REFRIGERAÇÃO
21
REFRIGERAÇÃO
Com esses dados, foi feita a seleção dos 2 evaporadores de modelo PIB-N-
35 para essa sala com recurso ao software da FRIMETAL.
22
REFRIGERAÇÃO
23
REFRIGERAÇÃO
Figura 4.7 As especificações técnicas dos evaporadores para a sala de recepção de produtos Fonte:
FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.8 As especificações técnicas dos evaporadores selecionados para a sala expedição de
produtos Fonte: FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.9 As especificações técnicas dos evaporadores selecionados sala preparação de produtos
Fonte: FRIMETAL
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.10 As especificações técnicas dos evaporadores para todos os corredores Fonte: Frimetal
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REFRIGERAÇÃO
A seleção dos compressores para cada o túnel de congelação rápida, foi feita
com base na potência frigorifica requerida para o túnel, que é de 105kW,
sendo que a temperatura de evaporação (-40oC) que foi mantida constante e
variando a de temperatura condensação, conforme mostra o gráfico da figura
4.12.
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REFRIGERAÇÃO
32
REFRIGERAÇÃO
Figura 4.11 O modelo dos compressores para túnel de congelação rápida Fonte: BITZER
• Potência Frigorífica
Tendo sido feita a correlação mostrada no gráfico da figura 4.12 cujo mesmo
gráfico foi plotado com os valores da tabela 4.6, para se obter o valor da
potência frigórica correspondente a temperatura de condenação de (-8oC) e de
evaporação de (-40oC).
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
Qe (kW) 86.5226 84.644 81.513 75.5 72.4 69.2 65.9 62.3
33
REFRIGERAÇÃO
50
40
30
20
10
0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
• Potência no veio
Para encontrar a potência no veio para cada compressor, foi feita a mesma
correlação, mas nesse caso, para o modelo OSNA8571-K que já foi
selecionado anteriormente, foi feita a variação das potências no veio em função
das temperaturas de condenação, conforme ilustrado na tabela 4.7 e na figura
4.13.
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
Wc (kW) 13.622 16.4315 21.114 32.3 35.5 39.4 43.9 49.1
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REFRIGERAÇÃO
50
40
Wc (kW)
30
20
10
0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
• Capacidade do condensador
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
PR (kW) 105.3 102.9 98.9 90.7 87.1 83.3 79.2 74.8
35
REFRIGERAÇÃO
120.0
100.0
80.0
PR (kW)
60.0
40.0
20.0
0.0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
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REFRIGERAÇÃO
𝑄𝑒𝑇𝐶𝑅 = 105𝑘𝑊
𝑄𝑒𝑇𝐶𝑅
𝑚̇1 =
(ℎ1 − ℎ10 )
𝑇1 = −40℃
ℎ1@−40℃ = 1631,43𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝑄𝑒𝑇𝐶𝑅
𝑚̇1 =
(ℎ1 − ℎ10 )
105
𝑚̇1 = = 0,0779𝑘𝑔/𝑠
(1631,43 − 283,96)
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REFRIGERAÇÃO
𝛾 𝛾−1
( )
𝑊𝑇𝐶𝑅 = 𝑃1 × 𝑣̇ 1 ( ) [𝑟𝑖 𝛾 − 1]
𝛾−1
𝛾@𝑅717 = 1,28
𝑣1 1,55117
𝑉𝑖1 = = = 3,11
𝑣2 0,49860
1,28 1,28−1
( )
𝑊𝑇𝐶𝑅 = 71,7 × 0,1208 × ( ) [4,27 1,28 − 1] = 14,79𝑘𝑊
1,28 − 1
• Potência frigorífico
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
40
REFRIGERAÇÃO
Figura 4.16 Os modelos dos compressores para a zona de baixa pressão Fonte: BITZER
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
Qe (kW) 33.7984 33.175 32.136 30.1 29.1 28.1 27 25.7
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REFRIGERAÇÃO
20
15
10
5
0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
• Potência no veio
Para encontrar a potência no veio para cada compressor, foi feita a mesma
correlação, mas nesse caso, para o modelo (OSNA5351-K) que já foi
selecionado anteriormente, foi feita a variação das potências no veio em função
das temperaturas de condenação, conforme ilustrado na tabela 4.10 e na figura
4.18.
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
Wc (kW) 6.08 6.587 7.432 9.22 9.91 10.72 11.62 12.59
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REFRIGERAÇÃO
8
6
4
2
0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
• Capacidade do condensador,
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
PR (kW) 40.1 39.3 38.1 35.4 34.4 33.2 31.9 30.4
43
REFRIGERAÇÃO
50.0
40.0
PR (kW)
30.0
20.0
10.0
0.0
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35
Tc (°C)
44
REFRIGERAÇÃO
𝑚̇12 = 0,030𝑘𝑔/𝑠
ℎ8 = ℎ@7−8℃ = 387,35𝑘𝑔/𝑘𝑔
ℎ12@−31℃ = 1645,17𝑘𝑔/𝑘𝑔
𝑚̇12 = 0,030𝑘𝑔/𝑠
45
REFRIGERAÇÃO
𝛾 𝛾−1
( )
𝑊𝐵𝑃 = 𝑃12 × 𝑣̇ 12 ( ) [𝑟𝑖 𝛾 − 1]
𝛾−1
𝛾@𝑅717 = 1,28
𝑣12 1,00754
𝑉𝑖12 = = = 2,18
𝑣13 0,46128
1,28 1,28−1
( )
𝑊𝐵𝑃 = 113,8 × 0,03022 × ( ) [2,7 1,28 − 1] = 3,81𝑘𝑊
1,28 − 1
A seleção dos compressores para a zona de alta pressão, foi feita com base
na soma das potências frigorificas requeridas para as 3 camaras de
conservação de refrigerados (22,5x3=67,5kW), 1 túnel de refrigeração rápida
(90kW), 1 camara de manutenção de produtos rejeitados (8kW), 1 sala de
receção (8kW), 1 sala de expedição de produtos (10kW), 1 sala de preparação
de produtos (10kW) e para os corredores (10kW).
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REFRIGERAÇÃO
A carga térmica para os corredores foi obtida a partir da área total dos
corredores que é de cerca de 60m2, fazendo se uma proporção com as outras
áreas já existentes.
• Potência Frigorífica
Tc (°C) -8 -5 0 10 15 20 25 30
PR (kW) 494.124 487.86 477.42 455.7 446.5 436.5 425.7 413.9
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.21 Os modelos dos compressores para a zona de alta pressão Fonte: BITZER
49
REFRIGERAÇÃO
Figura 4.22 • Caudal mássico dos compressores para a zona de alta pressão
𝑚̇6 × ℎ6 + 𝑚̇7′ × ℎ7′ + 𝑚̇2 × ℎ2 + 𝑚̇13 × ℎ13 + 𝑚̇7′′ × ℎ7′′ = 𝑚̇7 × ℎ7 + 𝑚̇7 × ℎ7 + 𝑚̇7 × ℎ7 + 𝑚̇3 × ℎ3
𝑚̇7 × (ℎ7′′ − ℎ7 ) + 𝑚̇7 × (ℎ7′ − ℎ7 ) + 𝑚̇6 × ℎ6 + 𝑚̇2 × ℎ2 + 𝑚̇13 × ℎ13 = 𝑚̇7 × ℎ7 + 𝑚̇3 × ℎ3
𝑚̇6 = 𝑚̇3
• A temperatura de condensação
𝑇𝑏ℎ 28,1℃ 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑏𝑜 ℎú𝑚𝑖𝑑𝑜 (𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛ç𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑒𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
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REFRIGERAÇÃO
ℎ6 = ℎ5@−8℃ = 600,69𝑘𝐽/𝑘𝑔
ℎ3@−8℃ = 1675,85𝑘𝐽/𝑘𝑔
ℎ7@−8℃ = 387,35𝑘𝐽/𝑘𝑔
ℎ2 = 1828,75𝑘𝐽/𝑘𝑔 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜
𝑚̇3 = 0,360𝑘𝑔/𝑠
𝛾@𝑅717 = 1,28
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REFRIGERAÇÃO
𝑣3 0,38712
𝑉𝑖3 = = = 3,3
𝑣4 0,116935
1,28 1,28−1
( )
𝑊𝐴𝑃 = 315,2 × 0,140 × ( ) [4,6 1,28 − 1] = 80,0𝑘𝑊
1,28 − 1
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.23 Gráfico de variação de coeficiente de correção em função da temperatura de bolbo húmido
[6]
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.25 A válvula de expansão da alta pressão Fonte Danfoss fonte [7]
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
Figura 4.26 A válvula de expansão da baixa pressão Fonte Danfoss fonte [7]
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
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REFRIGERAÇÃO
5 Conclusão
Pode se chegar a conclusão sobre a relação existente entre a teoria estudada
na disciplina de refrigeração e a pratica, isso porque, para o caso das potencias
dos compressores, foi possível, a partir das potencias calculadas ver que
sempre são inferiores as do software da BITZER, isto é, porque as potências
obtidas através do cálculo não tem em conta alguns fatores como é o caso da
fricção entre os componentes, além de se ter visto que a potencia absorvida
pelos os veios de cada compressor são inferiores aos dos motores.
Tendo em conta que conta que é inevitável a formação de gelo que tem como
umas das consequências, passar a se comportar como um isolador térmico,
dificultando transferência de calor entre o evaporador e os produtos contidos
nas câmaras, foram concebidas condutas que conduzem o gás quente para o
descongelamento. O gelo que se forma nas portas dos túneis é descongelado
através de resistências elétricas.
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REFRIGERAÇÃO
6 Referências bibliográficas
[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Quelimane
[2] http://ashrae-meteo.info/v2.0/
[4] file:///C:/Users/gikap/Desktop/RF/industrial-refrigeration-handbook-
stoecker.pdf
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