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ALUNO(A):
TURMA: M12DT
Docente
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Turma:M12DT
GRUPO:21-30 LUANDA - ANG
2023
INTEGRANTES DO GRUPO
1. -Carga do fluido
frigorífico.............................................................................................3
1.1- Componentes do sistema de
refrigeração.......................................... ...............................................6
1.2- baixo fluido do
ar-condicionado................................................................................. 7
1.3- Cuidados à ter na realização da
carga............................................... .................................................. 8
2. - Procedimentos de partida
(start-up)...........................................................................................11
2.1.-Comissionamento...................................................................15
3.- Balanceamento do sistema frigorífico.....................................20
3.1.- Superaquecimento e sub-resfriamento......................... .......22
4.- Verificação final de
vazamento................................... ....................................................30
4.1.- Componentes com maior chance de
vazamento........................................... ............................................34
4.2.- Detectores
electrónicos..................................................................................... 35
5.- Conclusão................................................................................... 44
6.- Referências bibliograficas......................................................... 45
INTRODUÇÃO
Pode-se afirmar que o ramo da indústria que conhecemos hoje como cadeia do frio
teve sua origem nas “fazendas de gelo” do rio Hudson, em Nova Iorque, nos Estados
Unidos, de onde os blocos de gelo eram extraídos pelo processo de Ice Harvesting
(colheita de gelo). Durante os meses de inverno, os blocos eram cortados,
removidos e então transportados de navio para diferentes localidades onde eram
armazenados em Ice Houses (depósitos isolados termicamente para preservar o
gelo extraído da natureza). As primeiras tentativas de produção artificial de frio são
atribuídas ao professor Willian Cullen, da Universidade de Edimburgo que, em 1755,
produziu gelo ao fazer vácuo em um recipiente contendo um fluido volátil. Somente
em 1834, obteve-se a primeira descrição completa de um sistema de refrigeração
contendo os quatro processos básicos (compressão, condensação, expansão e
evaporação), trabalho realizado pelo inventor e engenheiro mecânico britânico Jacob
Perkins (British patent 6.662). Desde então, evoluímos muito, alcançando novas
tecnologias que permitiram a expansão dos negócios e da qualidade de vida ao
redor do mundo.
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OBJETIVOS
OBJECTOS
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CARGA DE FLUIDO FRIGORÍFICO
Passo a Passo:
Dê uma carga inicial no sistema. Caso a carga seja feita com líquido, deverá ser feita
pela linha de líquido. No caso da carga pela linha de sucção, confirme se não há
líquido na linha de sucção com o par pressão/temperatura na saturação. A
temperatura da linha de sucção e do compressor deverá ser superior ao valor
saturado correspondente à pressão medida. Recomenda-se que a carga seja feita
com a utilização de uma balança de precisão;
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No caso de não conhecer a carga correta total, faça uma estimativa pelo tamanho e
capacidade da unidade de refrigeração, carregue com 50 a 70% deste valor, ligue o
sistema e sempre monitore o acréscimo da carga por meio de manômetros, balança,
temperatura, corrente elétrica, superaquecimento e sub-resfriamento. Os seguintes
cuidados devem ser tomados:
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Na teoria,tubulação com grandes diâmetros seria uma solução perfeita que permitiria
alcançar a maior eficiência na refrigeração industrial.
Além disso, trabalhar com diâmetros maiores exige uma capacidade de investimento
nem sempre viável às empresas.
Não há um método pronto a ser aplicado. Cada caso deve ser analisado com vistas
ao funcionamento correto do sistema.
Além de estar atento a cada cenário, é importante considerar alguns aspectos gerais
que diminuem a perda de pressão:
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Os refrigeradores quase sempre são constituídos por quatro componentes:
condensador, evaporador, compressor e dispositivo de expansão. Esses sistemas
são alimentados por fluidos refrigerantes — aqueles conhecidos compostos químicos
que colocam o aparelho em ação. Isso tudo você já sabe, mas como posso realizar a
carga de gás do sistema frigorífico?
Os sistemas devem ser projetados para minimizar a carga de fluido e assim reduzir a
quantidade de fluido dispersado em caso de perdas acidentais. Assim, para a
redução da carga de f luido frigorífico no sistema, o projeto deve levar em conta que
os trocadores de calor, tubulações e componentes devem ser selecionados com
intuito de se reduzir a quantidade de fluido no sistema sem perda de capacidade
frigorífica ou eficiência energética.
As normas ABNT NBR 15976 e 16186 deverão ser consideradas para a elaboração
de projetos que contemplem a redução dos índices de vazamentos em sistemas de
refrigeração comercial. Instalação A instalação adequada dos sistemas de
refrigeração é importante para um funcionamento correto e para contenção de
vazamentos durante a vida útil do equipamento. As conexões e os materiais para
tubulação adequados são obrigatórios. As conexões mecânicas devem ser evitadas.
É indispensável o uso de gás inerte (por exemplo, nitrogênio) para manter a limpeza
interna das tubulações, durante o processo de brasagem; e, para a realização da
evacuação do sistema, para remover os gases não condensáveis. A verificação de
vazamentos antes do procedimento de carga de fluido deve ser realizada. Em uma
instalação, os cuidados com as especificações de projeto e com componentes
defeituosos devem ser observados. Atenção: Conexões mecânicas devem ser
evitadas. Assistência A realização de serviço correto é fundamental para a redução
das emissões. Deve-se assegurar que o sistema não possua vazamentos, esteja
devidamente carregado e que funcione corretamente.
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O técnico deve manter os registros de serviços, com o histórico de vazamentos ou
mau funcionamento. Quando um sistema for desativado, deve-se recolher o fluido
frigorífico e destiná-lo para a reciclagem, reutilização ou destruição.
Em primeiro lugar, realize um bom vácuo no sistema — que tenha atingido pelo
menos 500 µHg.
A carga deve ser exatamente igual à especificada (sempre indicada na etiqueta do
produto). Confira as instruções para realizar o cálculo correto da carga de fluido do
ar-condicionado.
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A partir da leitura do manual, também é possível identificar a temperatura e a
pressão de gás. Além disso, o material contém informações sobre o estado físico
correto para a realização da carga.
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Nota: Ao realizar um processo de evacuação múltipla com quebra de vácuo, utilize
somente nitrogênio seco para esta finalidade. As mangueiras que serão utilizadas
para a carga de fluido frigorífico não devem conter gases incondensáveis ou outro
fluido frigorífico. Para removê-los, evacue as mangueiras ou purgue os gases para
fora das mangueiras. Ao realizar a purga, o fluido frigorífico deve estar na menor
pressão possível e na forma de vapor, sempre que possível. Isto reduzirá a
quantidade de f luido frigorífico liberada para a atmosfera e o risco de acidentes. O
fluido frigorífico pode ser adicionado a um sistema de duas maneiras:
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• Realize teste de vazamento nas conexões utilizadas para carregar o sistema. Nota:
Se o sistema estiver em operação e apresentar baixa carga de fluido frigorífico,
primeiro identifique e conserte o(s) vazamento(s), e só depois recarregue o sistema.
2. Porém, ao utilizar um cilindro com uma grande quantidade de fluido frigorífico frio
e recolhendo de um sistema a uma temperatura mais alta, o desligamento da
máquina não fará com que o fluido frigorífico pare de migrar para o ponto mais frio
(neste caso, o tanque de recolhimento), enchendo excessivamente o cilindro mesmo
com a recolhedora desligada. Cuidado:
O dispositivo antitransbordamento nem sempre impede um enchimento excessivo do
cilindro. O técnico deverá estar ciente da probabilidade dos riscos à segurança e
deve acompanhar o processo de recolhimento de forma contínua, utilizando,
adicionalmente, uma balança para controle do peso do cilindro.
Atenção:
Nenhum processo que envolva conexões temporárias e sistemas sob pressão
deverá ser deixado sozinho pelo técnico!.
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PROCEDIMENTO DE PARTIDA (start-up)
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2- Vácuo: a evacuação garante a eliminação de qualquer partícula de umidade no
sistema, sendo primordial antes da carga de gás refrigerante. Um vácuo eficiente
deve atingir 500 microns ou menos e ser aplicado em todo o sistema através das
linhas de líquido e sucção, exceto transdutores de pressões que não admitem
pressões negativas.
Além disso, o sistema deve manter o percentual de vácuo atingido quando a bomba
for desligada, caso contrário verifique novamente a presença de vazamentos.
Importante: a dificuldade em atingir o valor desejado de vácuo por não estar
relacionado diretamente com vazamentos no sistema, pode ser o caso de bomba de
vácuo ineficiente, mangueiras sem o aperto necessário ou vazamentos no próprio
manifold. A quebra do vácuo é efetuada com adição do próprio gás refrigerante no
tanque ou linha de líquido.
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3- Energia: antes de energizar o equipamento pela primeira vez, verifique com o
projeto em mãos: a capacidade dos fusíveis, disjuntores, transformadores,
contatoras, aterramento do sistema e as bitolas de fios e cabos. Verifique o aperto
em cada conexão e terminal, procure por fios soltos ou danificados. Na tampa dos
compressores do tipo semi-herméticos, verifique se a montagem do barramento está
conforme a voltagem do sistema. Após energizar, certifique-se que a voltagem que
chega ao disjuntor principal está dentro do esperado, podendo ter uma pequena
tolerância de 10% para mais ou menos da tensão nominal.
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5- Carga de gás: com o equipamento ainda desligado, o refrigerante deve ser
introduzido no sistema pela linha de líquido, carregando o reservatório com a maior
quantidade possível de refrigerante na forma líquida. Uma balança pode ser usada
para tomar nota da quantidade inserida no sistema. Após a partida do compressor, a
carga de gás refrigerante é transferida para a linha de sucção, onde só pode ocorrer
com o compressor em funcionamento para evitar o golpe de líquido. A carga de gás
ideal no sistema é alcançada com base nas pressões de descarga e sucção,
superaquecimento e subresfriamento, corrente do compressor e eliminação de
bolhas no visor de líquido.
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Comissionamento: é o processo pós startup que visa a entrega do sistema dentro
dos níveis requeridos pelo projeto. O processo inclui a verificação de todo o projeto e
a sua respectiva instalação, testes e ajustes operacionais, instrução aos usuários e
operadores do sistema, verificação dos parâmetros e a entrega da documentação
técnica. Abaixo, o resumo de algumas boas práticas que podem ser seguidas
durante o comissionamento:
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1- Pressostatos: possuem a função de controle e monitoramento de pressões, bem
como criam formas de introduzir meios de automação e segurança nos sistemas de
refrigeração. Existem dezenas de tipos de pressostatos para diferentes aplicações.
Observe se o instalado atende o sistema, se o range está dentro das pressões de
trabalho do compressor e ainda se o local de leitura das pressões está correto.
Ajuste o pressostato de baixa e o diferencial de acordo com a necessidade do
compressor, se o pressostato de baixa for responsável pelo liga/desliga do
compressor, verifique se há rearme automático. Em pressostatos de alta pressão
para sistemas de refrigeração e ar-condicionado regule para o desarme de alta no
máximo em 400 psi, recomendo 350 psi.
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3- Balanceamento: de uma forma geral, sistemas de refrigeração necessitam do
balanceamento de água e ar durante o processo de comissionamento para garantir
que o sistema alcance os níveis máximos de eficiência. Em sistemas de água
gelada, o balanceamento garante o fluxo de água estabelecido pelo projeto no
equipamento. Antes de balancear o sistema, adicione o glicol e demais aditivos na
porcentagem estipulada pelo projeto. Verifique se os filtros de água estão limpos e
remova todo o ar do sistema. Verifique a rotação, amperagem e voltagem das
bombas de água. Inicie o balanceamento com todas as válvulas abertas, by-pass
fechados e válvulas reguladores de fluxo 100% abertas.
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Da mesma forma, o balanceamento de ar nas linhas de dutos garante a distribuição
uniforme em todos os difusores do conjunto. Antes de balancear o sistema de
distribuição de ar, verifique se todos os ventiladores estão funcionando e com os
devidos filtros instalados. Mantenha os dampers e difusores abertos, procure por
fugas de ar no equipamento e nas de linhas de dutos. Tanto no balanceamento de
água como no de ar, ao ajustar um ponto todos os outros também ganham ou
perdem fluxo, mesmo que minimamente. Por isso, o processo de balanceamento
deve ser repetido, quantas vezes forem necessárias até o momento em que todos os
pontos atingirem os níveis mínimos requeridos pelo projeto.
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4- Superaquecimento e subresfriamento: a Bitzer cita o superaquecimento em seu
Boletim da Engenharia N°20 como sendo um mal necessário para o sistema
frigorífico, e é exatamente isso! É preferível perder um pouco de rendimento no
sistema do que injetar liquido na sucção e ocasionar a quebra do compressor. Por
outro lado, um superaquecimento muito alto joga o rendimento do sistema lá em
baixo, sem contar o aumento do consumo de energia e a elevação da temperatura
de descarga, podendo comprometer as propriedades do óleo lubrificante.
Por usa vez, o subresfriamento garante que o refrigerante chegue na forma líquida
na válvula de expansão, eliminando o risco de flash gás, que também gera uma
perda considerável de rendimento do sistema. Por tanto os ajustes de
superaquecimento e subresfriamento são partes importantes e necessárias durante
o comissionamento do sistema, onde o mecânico ou técnico de refrigeração deve
aplicar os seguintes valores:
Superaquecimento útil: 3 à 7K.
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Subresfriamento: 3 à 5K.
Além disso, os corretos cuidados garantem que o sistema opere em seu melhor
funcionamento.
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Trata-se de ajustar o equipamento com a quantidade correta de fluido refrigerante no
circuito e também com a abertura correta da válvula de expansão, por exemplo, no
caso de um equipamento de médio porte.
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O superaquecimento e o sub-resfriamento do gás refrigerante, no evaporador e
condensador, respectivamente, são medições de temperaturas que medem a
eficiência do trabalho dos componentes das máquinas. Estas temperaturas são
relacionadas através de tabelas de conversões e comparadas com valores que os
fabricantes informam.
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Câmara fria
Além de sobrar muito mais espaço para outros maquinários, a utilização da câmara
frigorífica centraliza os custos de manutenção num único aparelho.
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Superaquecimento e sub-resfriamento, quando acontece:
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∙ Alto superaquecimento: desempenho ineficiente e altas temperaturas de descarga,
gerando degradação da qualidade do óleo.
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E quando o sub-resfriamento apresenta problemas:
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2. Coloque o sensor de temperatura no mesmo local.
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∙ Temperatura na linha de líquido = 40°C
∙ Sub-resfriamento = 45 – 40 = 5K.
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Se o superaquecimento estiver dentro dos valores recomendados pelo fabricante, a
carga de fluido frigorífico está correta e a válvula de expansão está ajustada
corretamente.
Se estiver abaixo, muito fluido está sendo injetado no evaporador e será necessário
fechar um pouco a válvula de expansão. Se o superaquecimento estiver alto, pouco
fluido está sendo injetado no evaporador e será necessário abrir um pouco a válvula
de expansão. 9.4.2 Sub-resfriamento Definição de sub-resfriamento: Diferença entre
a temperatura de condensação saturada (Tcs) e a temperatura da linha de líquido
(TLL). Equipamentos necessários para medição:
• Manifold;
• Termômetro de contato ou eletrônico (com sensor de temperatura);
• Fita ou espuma isolante;
• Tabela de Relação Pressão versus Temperatura de Saturação para o Fluido
Frigorífico Usado. Passos para medição do sub-resfriamento a)
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VERIFICAÇÃO FINAL DE VAZAMENTO.
O teste de vazamento deverá ser feito aplicando-se somente nitrogênio. Esta etapa
tem a função de verificar a resistência mecânica das soldas, dos tubos, conexões e
verificar se o sistema apresenta vazamentos.
– Verifique se as válvulas de serviço dos condensadores estão fechadas e com
todos as evaporadoras conectadas a rede frigorigena.
– Aplique nitrogênio na linha de líquido, pela linha de sucção, e na linha de
equalização dos condensadores quando dois ou mais forem interligados para
garantir que todas as linhas estão sendo testadas.
– Aplique nitrogênio até a pressão de 50 psig e aguarde 10 minutos. Depois,
verifique se há queda de pressão no manifold. Caso se verifique queda de pressão,
localize o vazamento, elimine e reinicie o processo.
– Eleve a pressão para 200 psig aplicando mais nitrogênio e aguarde mais 10
minutos. Verifique se ainda há queda de pressão. Caso positivo, elimine o
vazamento e reinicie o processo.
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– Eleve a pressão para 580 psig e anote o valor da pressão e a temperatura
ambiente no protocolo de teste. Aguarde 24h e verifique novamente se há queda de
pressão. Caso haja queda de pressão, localize o vazamento, elimine e reinicie o
processo até ter certeza de que não há mais vazamentos no sistema.
Nota:
O nitrogênio apresenta uma variação de pressão de 1,5 psig para cada 1 graus
celcius de diferença de temperatura. Exemplo: se a temperatura ambiente na hora
do teste de 580 psig for 35°C e, no outro dia, na hora de verificação a temperatura
ambiente for 25°C (35-25)x1, 5= 15 psig a pressão indicada no manifold vai ser de
580-15=565 psig. Neste caso a queda pressão indicada não indica vazamento e sim
influência da temperatura ambiente.
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Os vazamentos provocam o mau funcionamento do aparelho e causam até mesmo
problemas ao meio ambiente.
Matt Lindorfer, gerente de produto técnico da Ritchie Engineering, diz que diodo
aquecido, eletrólito aquecido, infravermelho (IV), semicondutor de óxido metálico e
ultrassônico estão entre os detectores de vazamento eletrônicos usados no setor
AVAC-R.
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Segundo Lindorfer, o aparelho tem boa sensibilidade e precisão em todos os tipos de
refrigerante, pois não depende de moléculas específicas. Ele observou que
geralmente são mais caros, mesmo assim ganham popularidade pela capacidade
identificar os novos gases.
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Componentes com maiores chances de vazamentos Neste tipo de sistema, os
componentes, geralmente encontrados na sala de máquinas, juntamente com os
compressores, são: • Linha de sucção; • Linha de descarga; • Linha de líquido; •
Manômetros; • Válvulas de controle; • Válvulas de passagem; • Filtros para fluidos
frigoríficos; • Visores de líquido; • Tanque de líquido; • Separador de óleo; •
Acumulador de sucção (separador de líquido). Os pontos com maiores chances de
vazamentos são: • Válvulas de controle de pressão; • Rack montado com válvulas,
incluindo: • Brasagem ou conexão mecânica, flanges, acessórios para tubulação com
conexão roscada no tanque de líquido; • Vedação da haste das válvulas; • Linhas de
passagem de gás, especialmente nas linhas de alta pressão; • Conjuntos de filtros,
juntas deterioradas ou flanges folgados; • Conexões dos manômetros sujeitas a
vibrações do Rack; • Válvulas do tanque de líquido, que podem vazar através de
juntas deterioradas; • Válvulas Schrader, podendo vazar através dos seus núcleos,
especialmente se estiverem sem tampa; e • Os componentes de aço, tais como
acumuladores de sucção, corpo do filtro de sucção, válvulas de sucção de aço
montadas na linha de sucção e até mesmo os receptores mon- tados abaixo do
coletor de sucção, devido à corrosão.
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Existem dois tipos de detectores eletrônicos: o primeiro tem emissão de sinais
sonoros. O outro faz barulho e traz a função que mostra a intensidade por meio e luz
e gráficos.
“O sensor IV mantém alta sensibilidade ao longo da vida útil e diminui falsos gatilhos
para bolhas de sabão e óleos. Esses fatores garantem que os técnicos identifiquem
a localização exata do vazamento no local, economizando tempo e aborrecimentos”,
descreve Gonzalez.
Conforme Lindorfer, os refrigerantes HFC e HFO mais recentes são compostos por
menos átomos de cloro e flúor, dos quais a tecnologia de diodo/eletrólito aquecido
depende para detecção de vazamentos.
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Assim, a tecnologia IV oferece a melhor sensibilidade e precisão geral em todos os
tipos de refrigerante. Na hora de decidir qual detector de vazamento comprar, os
profissionais devem priorizar marcas e tecnologias consideradas de boa qualidade.
Além disso, devem considerar não apenas os tipos de refrigerantes que estão sendo
usados atualmente, mas também os que estarão no mercado em breve, de acordo
com as tendências e as notícias.
Lindorfer lembra que ocorre uma transição de refrigerantes em larga escala, já que
os HFCs tradicionais estão sendo eliminados e alternativas de baixo PAG (Potencial
de Aquecimento Global) estão sendo introduzidas em todo o mundo.
Nos aparelhos com visor, os ajustes são feitos pelos botões por meio da
programação. Nessa parte, o controle da percepção no vazamento é importante,
pois permite analisar a dimensão do vazamento.
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A identificação no vazamento de gás acontece quando o detector emite o sinal
sonoro rapidamente. Em alguns equipamentos pisca uma luz nesse momento. Nos
aparelhos mais modernos têm tudo isso, além de mostrar barras que identificam a
intensidade do vazamento.
A contenção dos fluidos frigoríficos deve ser uma prioridade para todos que
projetam, instalam, operam ou mantêm sistemas de refrigeração e ar condicionado.
Se o fluido frigorífico vazar para a atmosfera por meio dos pontos fracos do circuito
de refrigeração ou durante a manutenção e reparo, contribuirá de forma significativa
para o aquecimento global e para destruição da Camada de Ozônio. Se o fluido
frigorífico ficar confinado ao sistema de refrigeração ou ar condicionado, ou seja,
sem vazamentos para atmosfera, o seu impacto para o meio ambiente será nulo.
Este fato tem produzido uma série de recomendações para minimizar os riscos
ambientais e outros riscos associados ao uso (operação) e manuseio (manutenção e
reparo) dos sistemas de refrigeração e ar condicionado, entre os quais pode-se
destacar:
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6. Atenção especial deve ser prestada para a localização dos componentes e das
válvulas no circuito de refrigeração, a fim de evitar que estejam expostos à altas
pressões, tem- peraturas e vibrações;
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A estrutura exata dos programas de manutenção preventiva deve ser analisada, já
que há muitas variações de acordo com cada instalação. São necessárias
programações regulares de manutenção e inspeção preventivas e planejadas para
cada sistema de refrigeração, com a verificação de todos os componentes.
Dependendo da estrutura e complexidade do sistema, a documentação deverá ser a
mais detalhada possível. O tipo e tempo da manutenção devem ser integralmente
descritos no manual de fabricação/instalação. Documentar testes e manutenções é
essencial para a redução da probabilidade de falhas, acidentes, emissões de fluido
frigorífico e consumo excessivo de energia. Há também ações que o proprietário ou
operador do sistema de refrigeração podem adotar para garantir que o sistema
funcione da forma mais eficiente possível, principalmente aquelas associadas a
limpeza e conservação. As atividades de limpeza e conservação podem incluir:
• Manter as salas das instalações limpas; • As salas devem ser trancadas e
acessíveis apenas para pessoas autorizadas e familiariza- das com o equipamento;
• A ventilação das salas não deve ser obstruída (entrada/saída de ar);
• Unidades de condensação instaladas na área externa devem estar na sombra e
nunca expostas ao sol;
• Manter a área ao redor dos condensadores, resfriados a ar, livre de detritos como
pó, folhas, etc.;
• Minimizar os períodos em que as portas da câmara frigorífica estão abertas;
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• Verificar se não há abuso ou má utilização do equipamento.
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Em sistemas mais antigos, as válvulas de expansão com conexões roscadas são
uma fonte potencial de vazamentos. As porcas estão sujeitas a folgas,
especialmente perto do evaporador, onde o gelo se apresenta. O uso de acessórios
soldados reduz a ocorrência de vazamentos. Outras fontes potenciais de vazamento
em válvulas incluem as válvulas de retenção utilizadas em degelo a gás quente e
válvulas solenoides. 11.7.3 Vazamentos em condensadores resfriados a ar Os
vazamentos em condensadores resfriados a ar são mais comuns na área da
tubulação aletada, onde os tubos passam através da armação aletada do
condensador. Os fabricantes têm tentado eliminar este problema, com novos
arranjos para fixação das aletas na tubulação e com a utilização de tubos de maior
resistência mecânica. Nos condensadores do tipo remoto, um problema encontrado
diz respeito às folgas das hélices do conjunto do motor ventilador, no caso de
manutenção seja deficiente. Esta folga pode gerar atrito entre a hélice e a tubulação
do condensador, provocando vazamentos. 11.7.4 Vazamentos na interligação do
sistema de refrigeração A interligação consiste em unir todos os componentes da
linha de sucção, linha de líquido e linha de descarga, ligando o Rack de
compressores aos evaporadores (expositores, balcões e câmaras) e condensadores.
Os vazamentos podem ocorrer em qualquer uma das ligações soldadas e ao longo
da tubulação. Cuidado: A tubulação deve ser mantida isolada o máximo possível no
momento da instalação, evitando a entrada de impurezas e umidade. Além disso,
deve possuir suportes de fixação para suportar expansão térmica e vibrações.
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Estes métodos indicam se existe vazamento, mas não indicam a localização. São
úteis no f inal da montagem ou quando o sistema é aberto para reparo ou retrofit.
Sistema de Verificação
• Pressurizar o sistema com um gás inerte e isolá-lo. Haverá vazamento, caso haja
uma queda de pressão dentro de um prazo especificado;
• Evacuar o sistema e medir o nível de vácuo ao longo de um determinado tempo. O
aumento da pressão indica que existe vazamento;
• Colocar o sistema em uma câmara e carregá-lo com um gás indicador. Em
seguida, evacuar a câmara e monitorá-la com espectrômetro de massa ou
analisador de gás residual;
• Verificar o nível de fluido frigorífico no tanque de líquido. Atenção: Estas
abordagens são aplicáveis em sistemas que estão sem fluido frigorífico. Muitos
destes testes utilizam gás indicador, geralmente a mistura composta por 95% de
nitrogênio e 5% de hidrogênio ou hélio. Não é considerada boa prática utilizar fluido
frigorífico como gás indicador. A norma ABNT NBR 15976/2011 proíbe a utilização
de CFC, HCFC e HFC para testes de vazamentos. No entanto, permite que fluidos
frigoríficos halogenados, com exceção do CFC, possam ser misturados ao
nitrogênio, até o limite de 0,5% da carga do equipamento, para testes de
vazamentos, obrigando o seu recolhimento após o uso.
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Ao finalizar a instalação das linhas de cobre do ar-condicionado, o instalador deve
realizar um teste para garantir que o sistema não está com fuga. Ele é chamado de
teste de estanqueidade ou, popularmente, “teste de vazamento”. Esse teste
consiste em pressurizar o sistema com nitrogênio por um determinado período, e
verificar se a pressão interna baixou ou não. Caso seja detectado algum tipo de
vazamento no sistema, ele pode ocorrer no aparelho, nas conexões das linhas de
cobre ou nas soldas, quando houver.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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