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MINISTÉRIO PÚBLICO

DO ESTADO DO CEARÁ

MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DE CÁLCULO
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
(REVISÃO – 01)

LOCAL: FORTALEZA - CE
DATA: OUTUBRO/2022
AUTOR: ENGº MECÂNICO: RAIMUNDO VIANA
ENG° MECÂNICO – CREA Nº: 43309 D
Í N D I C E

1 - OBJETIVO................................................................................................ Pg. 03

2 - NORMAS.................................................................................................. Pg. 03

3 - DESENHOS............................................................................................... Pg. 03

4 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO........................................... Pg. 04

5 - BASES DE CÁLCULO............................................................................ Pg. 05

6 - EQUIPAMENTOS.................................................................................... Pg. 05

7 - TUBULAÇÃO FRIGORÍFICA............................................................... Pg. 09

8 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR ............................................... Pg. 11

9 - DIFUSORES E GRELHAS..................................................................... Pg. 11

10 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS................................................................ Pg. 11

11 - ENCARGOS DA EMPRESA CONTRATADA.................................... Pg. 13

12 - LISTA DE ESPECIFICAÇÕES E QUANTIDADES DE


EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS (ANEXOS) ................................ Pg. 14

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1.0 - OBJETIVO

O presente memorial tem por objetivo o estabelecimento das condições técnicas que deverão ser
observadas quando da fabricação, fornecimento, montagem e instalação dos equipamentos do sistema de
Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão Mecânica destinadas a sede do Ministério Público do Estado do
Ceará, em Fortaleza - CE.

O Contratado deverá considerar no fornecimento, dentro da filosofia de projeto adotada, todos os


componentes e serviços agregados, mesmo que não especificamente mencionados ou indicados, de
maneira tal que o sistema opere de forma plenamente satisfatória.

2.0 - NORMAS

Na execução dos projetos foram utilizadas as seguintes instruções e normas complementares:

NBR 16401 - ABNT: Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários


Parte 1: Projeto das Instalações;
Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico;
Parte 3: Qualidade do Ar Interior.
NBR 5410 - ABNT: Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - Portaria 3523 - Resolução 176

Normas estrangeiras:

UNE 100-105-84
ANSI - American National Standards Institute;
ARI - Air Conditioning and Refrigeration Institute;
ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers;
ASTM - American Society for Testing and Materials;
DIN - Deutsch Industrie Normem;
NEMA - National Electrical Manufacturers Association;
NFPA - National Fire Protection Association;
SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association

3.0 - DESENHOS

Os desenhos abaixo listados completam o presente memorial e indicam as disposições pretendidas para a
instalação dos equipamentos, das tubulações frigoríficas, rede de dutos, instalações elétricas de força e
comando para as instalações de ar condicionado.

Projetos de Climatização
01/17 - Planta Baixa / Dutos - Térreo – Rev01
02/17 - Planta Baixa / Dutos - 1º Pavimento – Rev01
03/17 - Planta Baixa / Dutos - 2º Pavimento – Rev01
04/17 - Planta Baixa / Dutos - 3º Pavimento – Rev01
05/17 - Planta Baixa / Dutos - 4º Pavimento – Rev01
06/17 - Planta Baixa / Dutos - 5º Pavimento – Rev01
07/17 - Planta Baixa / Dutos - 6º Pavimento – Rev01
08/17 - Planta Baixa / Dutos - 7º Pavimento – Rev01
09/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - Térreo – Rev01
10/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 1º Pavimento – Rev01

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11/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 2º Pavimento – Rev01
12/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 3º Pavimento – Rev01
13/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 4º Pavimento – Rev01
14/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 5º Pavimento – Rev01
15/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 6º Pavimento – Rev01
16/17 - Planta Baixa / Rede Frigorígena - 7º Pavimento – Rev01
17/17 - Planta Baixa - Detalhes

Projeto de Exaustão
01/01 - Planta Baixa - Wc´s – Rev01

4.0 – DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO

4.1 - INTRODUÇÃO:

Trata-se de uma instalação de ar condicionado para conforto térmico de verão com controle de
temperatura e pureza do ar.

Para a sede do Ministério Público do Estado do Ceará, o sistema adotado é o de expansão direta do gás
com equipamentos tipo “INVERTER DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”, que possui a tecnologia de
Fluxo de Refrigerante Variável (VRF), de condensação a ar, permitindo modulação individual de
capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as
efetivas necessidades de carga térmica do sistema.

No sistema VRF as condições de operação da unidade interna foram definidas individualmente por meio
de controle remoto, do tipo sem fio para evaporadoras do tipo cassete e controle remoto com fio para
evaporadoras do tipo built in.

Em cada sistema, uma única unidade condensadora (UC) suprirá diversas unidades evaporadoras (UE),
através de um único par de tubulações frigoríficas, compostas de linha de líquido e de vapor saturado.
Estas unidades condensadoras foram instaladas na cobertura da ala Norte, conforme projeto em anexo.

As unidades internas, evaporadoras, ligam-se as unidades condensadoras através de tubulações de cobre,


sem costura e juntas de derivação do tipo “Multikit” ou conexões tipo “tee”, fornecidas pelo fabricante
dos equipamentos ou dos tubos de cobre.

Em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas ocorrerá automaticamente uma variação

na velocidade de rotação do compressor comandada pelo inversor de freqüência (controle inverter), que

irá ajustar a capacidade da unidade condensadora externa.

O refrigerante utilizado nos equipamentos VRF é o R-410A que não agride a camada de ozônio e atende
as mais exigentes normas de proteção ao meio ambiente.

Todas as unidades evaporadoras e condensadoras de ar, “INVERTER DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”,
com tecnologia VRF deverão ser fornecidas na tensão de 220V/1F/60Hz e 380V/3F/60Hz,
respectivamente.

Todos os condicionadores deverão ser fornecidos e devidamente instalados com rede frigorífica em tubos
de cobre rígido apropriados para o uso com Refrigerante R-410A com conexões e isolamento térmico,
pressurização com nitrogênio, testes de vazamento, desumidificação, aplicação de vácuo, carga de gás
refrigerante R-410A, adição de óleo, partida do equipamento com preenchimento do relatório de partida
inicial e fornecimento dos termos de garantia e manuais técnicos de operação e manutenção.

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5.0 – BASES DE CÁLCULOS

5.1 Condições Externas

• Local Fortaleza-Ce
• Horas de cálculo 12 horas do dia
•Temperatura do bulbo seco do ar exterior 32ºC
• Temperatura de bulbo úmido do ar exterior 26ºC
• Sombreamento externo Parcial

5.2 Condições Internas

• Temperatura de bulbo seco 24ºC


• Umidade Relativa 55%

5.3 Condições do Projeto

• Taxa de iluminação Conforme projeto luminotécnico


• Ocupação Conforme layout
• Equipamentos Conforme layout

5.4 Condições Especiais

Áreas não climatizadas, deverão ser devidamente isoladas das climatizadas através de portas, divisórias,
paredes ou lajes.

Portas de acesso aos recintos climatizados devem ser equipadas com molas de retorno e mantidas
normalmente fechadas.

Esquadrias de vidro externas deverão ser protegidas com persianas ou cortinas de cor média.

Laje de coberta protegida termicamente, com placas de poliestireno expandido auto-extinguível de


densidade 25/30cm/m³.

6.0 - EQUIPAMENTOS

Será adotado o sistema de expansão direta do gás, com a utilização de equipamentos tipo “INVERTER
DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”, que possuem a tecnologia de Fluxo de Refrigerante Variável
(VRF) e condensação a ar, permitindo modulação individual de capacidade em cada unidade interna,
pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as efetivas necessidades de carga térmica do
sistema.

A instalação deste sistema de ar condicionado terá por finalidade proporcionar condições de conforto
térmico durante o ano todo, com controle individual de temperatura.

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As condições de operação da unidade interna devem ser definidas individualmente por meio de controle
remoto de operação amigável.

Em cada sistema, uma única unidade condensadora (unidade externa) suprirá diversas unidades
evaporadoras (unidades internas), através de um único par de tubulação frigorígena, composta de linhas
de líquido e de vapor saturado.

Estas unidades condensadoras serão instaladas na coberta da ala Norte, para facilitar a tomada e descarga
de ar de condensação.

As unidades internas ligam-se a essas linhas frigoríficas através de tubulações de cobre, sem costura, e
juntas de derivação do tipo “Multikit” ou “Header”, fornecidas e especificadas pelo fabricante do
equipamento que será instalado.

Em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas, ocorrerá automaticamente uma variação
na velocidade de rotação do compressor, comandada pelo inversor de frequência (controle inverter), que
irá ajustar a capacidade da unidade condensadora.

Quando o condensador for formado por dois ou mais módulos, o sistema deverá possuir revezamento
automático dos módulos para garantir uma vida útil ainda maior.

No dimensionamento da tubulação, foi levado em conta a perda de carga, causada pela distância entre os
evaporadores ao condensador, devendo ser analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento que
será instalado.

6.1 - UNIDADES INTERNAS - EVAPORADORAS

Deverão possuir trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de expansão
eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno. Dois termistores na linha frigorífica um para
líquido outro para gás. No lado do ar dois termistores um para o ar no retorno e outro no insuflamento.
As unidades devem possuir um filtro de ar lavável no retorno, de fácil remoção.
A operação de cada unidade interna é garantida por uma placa de circuito impresso que opera com
tecnologia P.I.D. que garante que a temperatura programada (set-point).

Não será permitido modificar as capacidades especificadas em projeto.

6.1.1 - GABINETE

De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com tratamento
anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em material incombustível e de
painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão possuir guarnições de borracha, ou similar,
devidamente coladas.

Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anti-corrosivo e isolamento
térmico na face inferior.

6.1.2 - VENTILADOR

Serão do tipo turbo de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo de dupla aspiração com pás curvadas para
frente. Serão de construção robusta e rotores balanceados estática e dinamicamente, acionado
diretamente por motor elétrico. Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente para circular as vazões
de ar previstas.

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6.1.3 - MOTOR DE ACIONAMENTO
Será um motor para cada evaporador.

Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades
evaporadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e
aumenta a possibilidade de paradas no sistema.

6.1.4 - SERPENTINA DO EVAPORADOR

Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas de alumínio,
perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos. O número de
filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de maneira que a capacidade do equipamento
atenda esta especificação e seus anexos.

6.1.5 - VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA


Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por motor
de passo que permite o controle de 0 a 2000 passos modulando de 1 em 1 passo.

6.1.6 - FILTRO DE AR

Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo permanente, lavável.

Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos condicionadores de modo
a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e entupimentos. Outras características:
• Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição.

6.1.7 - BANDEJA

A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da drenagem. A
bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.

Nota: As evaporadoras dos tipos cassete e built in serão fornecidas com bomba de recalque de
condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 750 mm, sendo acionada por uma
chave de nível. Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de
segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema.

6.2 - UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS

Deverão ser desenvolvidas para operar no modo aquecimento ou resfriamento, chamado “Heat Pump”. O
sistema irá operar com dois tubos de cobre interligados às unidades internas. Sua construção deverá
permitir a operação com temperatura externa, para modo resfriamento, entre -5 ºC até 43 ºC e em modo
aquecimento, abaixo de -20 ºC.

Não será permitido modificar as capacidades especificadas em projeto.

6.2.1 - GABINETE METÁLICO

Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de
acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção.

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6.2.2 - CONJUNTO MOTOR VENTILADOR

Será do tipo axial de 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática e
dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor.

Esta série utiliza um ventilador com um novo desempenho aerodinâmico das pás e do formato de cone
tipo boca de sino.

O motor do ventilador será de corrente contínua CC de grande eficiência, controlado por inversor que
varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada.

6.2.3 - SERPENTINA DO CONDENSADOR

O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. Para a sua proteção,
deverá receber tratamento com película anti-corrosiva, acrílica ou Gold Coated ou similar de
comprovada eficiência.

A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio, sendo
perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser projetada para
permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.

Deverá possuir um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito de
líquido, melhorando o coeficiente de troca.

A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s.

6.2.4 - TROCADOR DE PLACAS

Além do sub-resfriamento do refrigerante, o sistema deverá possuir, para as máquinas com capacidades
iguais ou acima de 40kW, um trocador de placas de alta eficiência, que provoca um resfriamento do
refrigerante sub-resfriado.

O ciclo frigorífico será otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento que aumenta a
capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.

6.2.5 – CARGA DE REFRIGERANTE

O sistema deverá verificar automaticamente, durante a operação de Start-Up, se a quantidade de


refrigerante adicionada é adequada para o correto funcionamento das unidades. Esse procedimento
garantirá uma perfeita operação dos equipamentos, garantindo um menor consumo de energia.

6.2.6 - PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS

Deverá ser utilizado apenas um ponto de alimentação para cada unidade externa.

Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para esse fim. As
bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas mínimas
recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força individual para cada
um dos condensadores.

Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.

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As unidades condensadoras devem ser alimentadas com 380Vac / 3F / 60Hz, sob comando de quadros de
força devidamente protegidos de intempéries .

Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades condensadoras.
O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e aumenta a possibilidade de
paradas no sistema.

6.3 - COMANDO DOS EQUIPAMENTOS

6.3.1 - CONTROLES

Como solução geral, deverão ser fornecidos controles remotos com fio (built in) e sem fio(cassete e hi
wall), com as seguintes funções:
• liga/desliga,

• “timer” de 24 horas,

• seleção de temperatura do ambiente desejado (set-point)

• seleção de velocidade do ventilador do evaporador: alta / média / baixa

• seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação / desumidificação.

• Possibilitar a operação do equipamento em modo emergencial (Caso o equipamentos venha


a apresentar algum problema).

6.4 - COMISSIONAMENTO E PARTIDA DOS EQUIPAMENTOS

Todas as operações de pressurização da tubulação, vácuo e carga adicional de refrigerante deverão ser
acompanhadas por técnico registrado do fabricante.

A partida do equipamento também deverá ser feita por técnico do fabricante.

O Contratado deverá considerar no fornecimento e montagem, dentro da filosofia de projeto adotada,


todos os componentes e serviços agregados, mesmo que não especificamente mencionados ou indicados,
de maneira tal que o sistema opere de forma plenamente satisfatória.

6.5 – FABRICANTES HOMOLOGADOS

MIDEA, LG, DAIKIN,

7.0 – TUBULAÇÃO FRIGORÍFICA

7.1 – SISTEMA VRF

As interligações entre as unidades evaporadoras com as unidades condensadoras serão feitas através de
tubulação cobre fosforoso sem costura, desoxidados, recozidos e brilhantes com liga C-122 com 99% de
cobre, com características conforme norma ABNT-NBR 7541. A tubulação deverá ter especificação para
resistir a uma pressão máxima de 50 bar no mínimo.

- Tubulação

Tipos:
1. Cobre flexível - (Tipo O) - Cobre macio, pode ser facilmente dobrado com as mãos.
2. Cobre rígido - (Tipo 1/2H) - Cobre duro, fornecidos em barras.

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Espessuras Recomendadas:
1/4" - 0.8mm (1/32") flexível
3/8" - 0.8mm (1/32") flexível
1/2" - 0.8mm (1/32") flexível
5/8" - 1.0mm (1/16") rígido
3/4" - 1.0mm (1/16") rígido
7/8" - 1.0mm (1/16") rígido
1" - 1.0mm (1/16") rígido
1.1/8" - 1.0mm (1/16") rígido
1.1/4" - 1.0mm (1/16") rígido
1.3/8" - 1.10mm (1/16") rígido
1.1/2" - 1.25mm (1/16") rígido
1.5/8" - 1.25mm (1/16") rígido

Obs: (Nunca utilizar tubos com espessura inferior a 0.7mm).

- Isolamento Térmico

A tubulação deverá receber ainda isolamento térmico por toda sua extensão sendo do tipo Armstrong ou
Armaflex com coeficiente de transmissão de 0,038wat/k (à 0.ºC ) com espessura de 18 mm ou conforme
tabela abaixo, o que for maior:

Ø dos Tubos Locais Normais Locais Úmidos Locais Críticos


POL. Milimetros Líquido/Gás Liquido/Gás Líquido/Gás
1/4" - 6,35mm 9mm 9mm 9mm
3/8" - 9,52mm 12mm/18mm 14mm/19mm 14mm/25mm
1/2" - 12,7mm 13mm/19mm 14mm/20mm 14mm/25mm
5/8" - 15,88mm 13mm/20mm 15mm/22mm 14mm/25mm
3/4" - 19,05mm 14mm/22mm 16mm/23mm 16mm/ 25mm
7/8" - 22,20mm 23mm 25mm 32mm
1" - 25,40mm 24mm 25mm 34mm
1.1/8" - 28,58mm 24mm 26mm 35mm
1.1/4" - 31,75mm 25mm 26mm 35mm
1.3/8" - 34,93mm 25mm 27mm 36mm
1.1/2" - 38,10mm 26mm 27mm 38mm
1.5/8" - 41,28mm 27mm 28mm 38mm
1.3/4" - 44,45mm 27mm 29mm 38mm

Os tubos isolantes deverão ser vestidos evitando-se corta-los longitudinalmente. Quando isto não for
possível, deverá ser aplicada cola adequada indicada pelo fabricante e cinta de acabamento autoadesiva
em toda a extensão do corte. Em todas as emendas deverá ser aplicada cinta de acabamento de forma a
não deixar os pontos de união dos trechos de tubo isolante que possam com o tempo permitir a infiltração
de umidade. Para garantir a perfeita união das emendas recomenda-se uso de cinta de acabamento
exemplo: Cinta Armaflex ou equivalente.

Quando a espessura não puder ser atendida por apenas uma camada de isolante, deverá ser utilizado outro
tubo com diâmetro interno compatível com o externo da segunda camada, no caso de corte longitudinal
para encaixe do tubo as emendas coladas deverão ser contrapostas em 180º e a emenda externa selada
com cinta de acabamento. As espessuras deverão ser similares de ambas as camadas utilizadas.

Uma vez colado o isolamento, a instalação não deverá ser utilizada pelo período de 36h. Recomenda-se o
uso da cola indicada pelo fabricante exemplo: Armaflex 520 ou equivalente.

Os trechos do isolamento expostos ao sol ou que sofram esforços mecânicos deverão possuir acabamento
externo de proteção:

Uso de fita de PVC, folhas de Alumínio Liso ou corrugado ou revestimentos auto-adesivos desenvolvidos
pelo fornecedor do isolamento exemplo: Arma-check D ou Arma-check S ou equivalente.

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Os suportes deverão ser confeccionados de forma a não esmagar o isolante ou corta-lo com o tempo. O
isolante e tubo de cobre não deverão possuir folgas internas de forma a evitar a penetração de ar e
condensação. Os trechos finais do isolante deverão ter acabamento que impeça a entrada de ar entre o
tubo de cobre e tubo isolante.

Toda a infra-estrutura deverá ser soldada em suas conexões com solda especial do tipo Fooscoper, e serão
totalmente desidratadas e pressurizadas com Nitrogênio, a fim de garantir maior limpeza na linha sem
borras de solda, preservando a vida do compressor que será instalado.

- Solda

Não realizar soldas em locais externos durante dias chuvosos.

Aplicar solda não oxidante.

Se a tubulação não for conectada imediatamente aos equipamentos as extremidades devem ser seladas.
Para evitar a formação de óxidos e fuligem no interior da tubulação, que dissolvidos pelo refrigerante irão
provocar entupimento de orifícios, filtros, capilares e válvulas, é recomendado que seja injetado
nitrogênio no interior da tubulação durante o processo de solda. O nitrogênio substitui o oxigênio no
interior da tubulação evitando a carbonização e ajudando a remover a umidade. Tampe todas as pontas da
tubulação onde não está sendo feito o serviço. Pressurize a tubulação com 0,02MPa (0,2kg/cm² - 3psi)
tampando a ponta onde se trabalhará com a mão. Quando a pressão atingir o ponto desejado remova a
mão e inicie o trabalho.

Após a instalação deixar as pontas protegidas para evitar entrada de elementos estranhos no interior da
tubulação.

8.0 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

8.1. REDE DE DUTOS

Os dutos de insuflamento, de retorno e de renovação de ar, serão confeccionados em painéis de alumínio


gorfrado, pré-isolados com espuma rígida de poliuretano - MPU, com espessura de 20mm; Enquanto os
dutos de exaustão serão confeccionados com o mesmo material (MPU) com espessura de 10mm.

Os suportes dos dutos poderão ser confeccionados em cantoneiras ou barras chatas devidamente tratadas
contra corrosão com ZARCÃO de boa qualidade.

9.0 –DIFUSORES E GRELHAS

9.1 GERAL:
Deverão ser fornecidos em alumínio anodizado natural e providos de registros reguladores de vazão de
ar, os quais deverão ser lubrificados com graxa antes da montagem.

9.1.2 FABRICANTES: TROPICAL, TROX ou equivalente.

10.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

10.1 - SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento dos quadros de força QFACs indicados


projeto.

Caberá à CONTRATADA a execução de todas as ligações elétricas entre os quadros de força, (QFACs)
e os quadros de proteção e comando dos condensadores e evaporadoras SPLIT-SYSTEM VRF.

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Caberá à CONTRATADA a execução de todas as ligações elétricas entre os pontos de força e as
unidades evaporadoras VRF e seus devidos QFAC´s.

Caberá à CONTRATADA a execução de todas as ligações elétricas de força e comando entre os sensores
e os equipamentos.

10.2 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

Os serviços de instalações elétricas deverão ser executados conforme projeto fornecido, e deverão
obedecer as prescrições da ABNT, aos regulamentos das empresas concessionárias de fornecimento de
energia elétrica e as especificações dos fabricantes.

As tubulações serão executadas em eletrodutos metálicos em alumínio ou ferro galvanizado de


fabricação TUPY ou equivalente.

As ligações dos eletrodutos aos quadros elétricos e às caixas de passagem serão executadas por meio de
buchas e arruelas apropriadas.

Todos os fios e cabos não deverão conter emendas entre as chaves dos quadros de força e o ponto de
alimentação dos equipamentos e serão de fabricação: PIRELLI S.A - Cia Industrial Brasileira; FICAP -
Fios e Cabos Plásticos do Brasil S.A; ou ALCOA Alumínio S.A. Referência/linha: Cabo de cobre com
isolamento termoplástico com encordoamento classe 2. Tensão de isolamento (V): 750 Volts.

Os disjuntores deverão ser de fabricação SIEMENS, KLOCKNER MOELLER ou equivalente.

Os reles supervisores deverão ser de fabricação COEL, AUTRONIC ou equivalente.

As emendas necessárias nas derivações dos cabos de terra deverão ser executadas através de conectores
apropriados, não se admitindo que o próprio cabo sirva de emenda.

10.3 - QUADROS ELÉTRICOS

Os quadros elétricos deverão ser protegidos de intempéries.

O quadro deverá ser metálico, com estrutura em perfilados de ferro e chapas de aço dobrado modulado,
com tampas laterais, superiores e inferiores (quadro não auto-portantes) removíveis.

Deverá dispor de portas articuladas com dobradiças embutidas e possuir trincos com chaves.

As chapas deverão receber decapagem, tratamento anti-oxidante adequado e pintura final nas cores cinza ou
bege.

Deverá dispor de terminais adequados para ligações dos cabos de terra.

As ligações auxiliares deverão ser realizadas em fios ou cabos de cobre e bornes terminais numerados.

As etiquetas identificadoras deverão ser confeccionadas em acrílico preto com letras brancas.

10.4 – PARA SISTEMA VRF

- Cabos Elétricos:
Os condutores empregados deverão ser de cobre eletrolítico ABNT NBR 6880, encordoados e isolados,
com material termoplástico, retardante de chama (PVC ABNT NBR 7288), tensão de isolamento 0,6/ 1,0
kV, bitola mínima 2,5 mm2.

- Disjuntores Termomagnéticos:
Os disjuntores empregados na proteção dos circuitos devem ser do tipo caixa moldada, bipolar (para
circuitos bifásicos) ou tripolar (para circuitos trifásicos), com corrente nominal "Ip", compatível com a
capacidade de cada circuito.

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- Cabos de Controle:
Para o sistema de comando e controle, deverão ser empregados cabos blindados (shielded cables) de par
trançado, bitola 1,25 mm2 até 1000 metros e 2,0 mm2 acima de 1000 metros.

Os cabos de comando e controle deverão em princípio seguir o mesmo encaminhamento das tubulações
de gás refrigerante.

11.0 – ENCARGOS DA EMPRESA CONTRATADA

São encargos da empresa INSTALADORA, responsável pela execução da instalação do AR


CONDICIONADO, objeto do presente projeto, especificações e memorial descritivo, entre outros:

Efetuar levantamento minucioso das condições locais em confronto com o projeto apresentado.

Certificar-se de que os cálculos apresentados estão compatíveis com seus produtos de fabricação própria.

A responsabilidade técnica das instalações será assumida pela empresa instaladora;

Não alterar especificações de materiais, equipamentos e bitolas, etc., sem o consentimento por escrito do
CONTRATANTE ou sua FISCALIZAÇÃO.

Transporte horizontal e vertical de todo e qualquer equipamento no interior da obra.

Montagem de toda instalação com pessoal habilitado para tal sob supervisão de engenharia competente;

Prestar assistência de engenharia para as instaladoras de eletricidade e hidráulica nos pontos definidos no
projeto, bem como a construtora civil;

Colocar a instalação em operação realizando ajustes necessários;

Deverão ser observados os afastamentos laterais, frontais e traseiros dos gabinetes dos equipamentos
para permitir a manutenção.

Deverão ser executados todos os pontos de drenos previstos em projeto.

Fornecer conjunto de cópias do "as built".

Fornecer manual de manutenção e catálogos dos equipamentos;

Fornecer certificado de garantia da instalação com a devida ART.

Fornecer certificados de garantia dos equipamentos autenticados pelos seus fabricantes.

Ministério Público do Estado do Ceará 13


12.0 – LISTA DE ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS DE EQUIPAMENTOS E
ACESSÓRIOS

Ministério Público do Estado do Ceará 14

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