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CARTÃO DE TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA (CTS)

Para embarcações de Longo Curso ou de Cabotagem o quarto de serviço será


composto por 03 (três) oficiais de máquinas. O subchefe de máquinas poderá
participar do quarto de serviço, desde que não execute serviços de
manutenção, cumulativamente ao serviço de quarto.
Para embarcações classificadas (em classe), deverão ser levadas em conta as
Notações para Grau de Automação para a Praça de Máquinas (NGAPM),
emitidas pelas Sociedades Classificadoras reconhecidas;
Embarcações de Longo Curso e de Cabotagem, as Sociedades Classificadoras
emitem as Notações para Grau de Automação para Praça de Máquinas
(NGAPM), que determinam o nível e o número do pessoal da Seção de
Máquinas.
Não haverá Subchefe de Máquinas formalmente designado nos CTS para
embarcações com máquinas propulsoras de potência menor que 750 kW e
nas embarcações que operam na navegação de apoio marítimo, com
máquinas propulsoras de potência menor que3000 kW
Quantidade - A quantidade de tripulantes para os quartos de serviço nas
máquinas está relacionada com a duração das singraduras, grau de
automação da instalação e sua complexidade, se o Chefe de Máquinas
participa ou não da escala de serviço
Terá validade por prazo indeterminado, sujeito à manutenção das condições
de segurança observadas por ocasião da emissão do Laudo Pericial. Sempre
que ocorrerem alterações / reclassificações que afetem as condições de
segurança, a embarcação deverá ser reavaliada.
As embarcações dotadas de automação na praça de máquinas deverão
manter a respectiva Notação de Grau de Automação, dentro da validade
O serviço de quarto na seção de máquinas deverá ser atendido conforme o
previsto no cap. VIII, Parte A, do STCW 78/95 e faz-se necessário quando a
duração da viagem entre dois portos consecutivos for superior a 12 (doze)
horas.
O Diário de máquinas deverá conter informações sobre a operacionalidade
das máquinas principais, auxiliares, de emergência, dos equipamentos
elétricos, hidráulicos e pneumáticos, incluindo os controles do sistema de
automação das máquinas e equipamentos em geral e pressão e temperatura
utilizados nos sistemas.
O Diário deverá conter, também, os registros de todas as manobras
efetuadas ou em execução e qualquer anormalidade encontrada e/ou
ocorrida nos equipamentos e/ou manobras efetuadas durante o quarto de
serviço.
INFORMATIZAÇÃO - Poderão ser aceitos meios magnéticos de registro e
arquivo das informações mencionadas no item anterior
Exercícios de Emergência
Todo pessoal embarcado nas Plataformas fixas e móveis, FPSO, FSO e Navios-
sonda deverá receber treinamento nos procedimentos para sobrevivência
por meio de exercícios de abandono e de incêndio
Esses exercícios deverão ser conduzidos semanalmente, de modo a que
todos a bordo participem pelo menos uma vez por mês.
Os exercícios deverão ser conduzidos de modo a assegurar que todas as
pessoas estejam cientes das suas estações de emergência e sejam capazes de
executar rápida e corretamente as ações que lhes forem atribuídas na Tabela
de Postos de Emergência nos seguintes eventos:
- Incêndio a bordo;
- Colisão e/ou outros acidentes sérios;
- Tempestade e estado de mar muito severo; -
- Homem ao mar; e
- Abandono da embarcação
Os exercícios deverão ser conduzidos como se a situação de emergência
fosse real e deverão demonstrar que os equipamentos e sistemas estejam
em bom estado e prontos para serem utilizados.
Os exercícios deverão envolver, tanto quanto possível, operação dos
equipamentos de salvatagem e de combate a incêndio existentes a bordo,
incluindo pelo menos os seguintes:
-Alarme geral
- Vestir e utilizar coletes salva-vidas;
- Deslocamento e reunião nos postos assinalados na Tabela de Postos.
-Arreamento e/ou lançamento de embarcação de sobrevivência;
FAMILIARIZAÇÃO COM OS SITEMAS DE PROPULSÃO E SISTUAÇÃO DE
EMERGÊNCIAS:
Todos os tripulantes de máquinas deverão ser treinados para uma boa
condução das máquinas e equipamentos de bordo, bem como atender as
situações de emergência como no caso de um blackout.
Entender como funciona o gerador de emergência (DGE) e os meios para a
sua partida, fazer a rotina semanal de operação do DGE, verificando níveis de
óleo lubrificante do motor, nível do tanque de óleo combustível, situação das
baterias e outros mecanismos de partida, como o pneumático ou do
hidráulico. Neste compartimento, que está fora da praça de máquinas,
deverá existir um procedimento escrito e afixado no local mais visível de
como pôr em operação o DGE.
Entender como funciona o sistema de incêndio e pôr em funcionamento a
bomba de emergência, observando a manobra para o local do sinistro., isto
é, convés ou praça de máquinas.
FAMILIARIZAÇÃO COM OS SITEMAS DE PROPULSÃO E SISTUAÇÃO DE
EMERGÊNCIAS:
Ter mente as suas funções com relação à tabela mestra, que está sempre ao
lado do seu beliche, mas principalmente memorizar as diversas situações de
emergência, tais como:
- Incêndio.
- Abandono.
- Colisão.
- Homem ao Mar.
- Recolhimento de náufrago.
- Reboque.
O subchefe de máquinas poderá participar do quarto de serviço, desde que
não execute serviços de manutenção, cumulativamente ao serviço de quarto.
Não haverá Subchefe de Máquinas formalmente designado nos CTS para
embarcações com máquinas propulsoras de potência menor que 750 kW e
nas embarcações que operam na navegação de apoio marítimo, com
máquinas propulsoras de potência menor que 3000 kW
As incumbências dos marinheiros e moços de máquinas estão associadas a
serviços de apoio na condução junto ao oficial responsável pelo quarto de
serviço.
Na função de apoio, esses são responsáveis por serem tão atuantes como os
oficiais na detecção de falhas visíveis, na contribuição da condução dos
equipamentos e no auxilio em operações de alta complexidade.
1. Contribuir para um quarto de serviço de máquinas seguro. Deve possuir a
habilidade de
compreender ordens e se comunicar com o oficial de serviço.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE O SERVIÇO DE QUARTO;
Rondas periódicas na Praça de Máquinas.
Verificar a comunicação pelos meios fixos e portáteis com o passadiço/praça
de máquinas nas seguintes fainas:
operação de lastro,
combate a incêndio,
falha do MCP,
falha do MCA(blackout),
abastecimento de combustível,
sondagens de tanque
2. Contribuir para o monitoramento e controle de um quarto de serviço.
Deve possuir conhecimentos básicos da função e operação das máquinas
principais e auxiliares.
3. Contribuir para as fainas de recebimento e transferência de óleo. Deve
possuir conhecimentos de conexão e desconexão de mangotes. Habilidades
de medir e informar corretamente os níveis dos tanques.
4. Contribuir para as operações de esgoto de porão e lastro. 5. Contribuir
para a operação de equipamentos e máquinas. Deve operar de maneira
segura válvulas e bombas, talhas e equipamentos de içamento, escotilhas e
portas estanques.
6. Utilização de equipamentos elétricos com segurança. Deve operar
equipamentos elétricos de maneira segura e possuir conhecimentos de
segurança associados a prevenção de incêndios ou outras emergências.
7. Contribuir para a manutenção e os reparos a bordo. Deve possuir
habilidades para utilizar materiais de pintura, lubrificação e limpeza.
8. Contribuir para o manuseio de suprimentos. Deve possuir conhecimentos
para o manuseio, estivagem e fixação de suprimentos com segurança.
Tomar precauções e contribuir para a prevenção da poluição do meio
ambiente marinho.
Utilizar procedimentos de saúde e de segurança do trabalho.
Durante todo o período de serviço de quarto manter uma atitude mental
positiva, tendo em vista a grande responsabilidade dos oficiais de quarto
para a segurança da navegação.
Manter atenção contínua para todos os parâmetros de funcionamento das
máquinas e equipamentos auxiliares.
Oficial de máquinas significa um oficial qualificado de acordo com o disposto
nas Regrásseis/1, III/2 ou III/3 da Convenção;
Código STCW significa o Código de Instrução, Certificação e Serviço de
Quarto (STCW)para Marítimos, como adotado pela Resolução 2 da
Conferência de 1995, como possa vira ser emendado;
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE O SERVIÇO DE QUARTO:
No caso de serviços de oficinas a bordo, manter controle do pessoal e
atividades em andamento na praça de máquinas/convés.
Ter conhecimento/familiarização de toda a estrutura da praça de máquinas,
conhecendo as rotas de evacuação e equipamentos de segurança.
extintores apropriados para cada tipo de foco de incêndio, principalmente
saber os pontos a serem protegidos, tais como tanques de óleo
combustível/óleo lubrificante, etc.
Ações imediatas a serem tomadas em caso de:
- Incêndio,
- Homem ao Mar,
- Derramamento de óleo, ( lembrar de manter o Kit SOPEP em condições
operacionais). Verificar todos os meios adequados para minimizar os danos
ao meio ambiente, utilizando os recursos de bordo, de acordo com o plano
de segurança adotado.
Convenções, Códigos e Outros Instrumentos Mandatórios da IMO
SOLAS –
International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974/1988
MARPOL –
Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, 1973
International Convention for the Prevention of Pollution from Ships, 1973
STCW
International Convention on Standards of Training, Certification and
Watchkee
Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço
de Quarto para Marítimos, 1978
O ISM Code
Estabelece uma padronização internacional para a operação e
gerenciamento seguro de navios e para a prevenção da poluição.
ISPS CODE - Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações
Portuárias
Moço de Máquinas (STCW – Regra III/4 e III/5)
As incumbências dos marinheiros e moços de máquinas estão associadas a
serviços de apoio na condução junto ao oficial responsável pelo quarto de
serviço. Na função de apoio, esses são responsáveis por serem tão atuantes
como os oficiais na detecção de falhas visíveis, na contribuição da condução
dos equipamentos e no auxilio em operações de alta complexidade.
Dessa forma, a Tabela A-III/5 (STCW CODE – PARTE A – CAP. III) determina
para esses cargos as seguintes atribuições:
1. Contribuir para um quarto de serviço de máquinas seguro. Deve possuir a
habilidade de compreender ordens e se comunicar com o oficial de serviço.
2. Contribuir para o monitoramento e controle de um quarto de serviço.
Deve possuir conhecimentos básicos da função e operação das máquinas
principais e auxiliares.
3. Contribuir para as fainas de recebimento e transferência de óleo. Deve
possuir conhecimentos de conexão e desconexão de mangotes. Habilidades
de medir e informar corretamente os níveis dos tanques.
4. Contribuir para as operações de esgoto de porão e lastro.
5. Contribuir para a operação de equipamentos e máquinas. Deve operar de
maneira segura válvulas e bombas, talhas e equipamentos de içamento,
escotilhas e portas estanques.
6. Utilização de equipamentos elétricos com segurança. Deve operar
equipamentos elétricos de maneira segura e possuir conhecimentos de
segurança associados a prevenção de incêndios ou outras emergências.
7. Contribuir para a manutenção e os reparos a bordo. Deve possuir
habilidades para utilizar materiais de pintura, lubrificação e limpeza.
8. Contribuir para o manuseio de suprimentos. Deve possuir conhecimentos
para o manuseio, estivagem e fixação de suprimentos com segurança.
9. Tomar precauções e contribuir para a prevenção da poluição do meio
ambiente marinho.
10. Utilizar procedimentos de saúde e de segurança do trabalho. 🌟 Existe a
Tabela A-III/4 (STCW CODE – PARTE A – CAP. III), porém, essa determina
atribuições que já estão inclusas na Tabela A-III/5. Por essa razão, optei em
não a citar.
Propulsão de Navios – O que é sistema de propulsão?
CPP (Controllable Pitch Propeller ou Hélice de Passo Variável)
O Diário de máquinas deverá conter informações relevantes sobre a
operacionalidade das máquinas principais, auxiliares, de emergência, dos
equipamentos elétricos,

Oque são as regras do stcw, conservação manutenção


Recebimento e passagem de serviço, vai falar com o back
Serviço de rotina durante o serviço de quarto, oficial encarregado, nós como
moço devemos estar sempre preparados, EPI e flashlight.
Manter a Saúde
Se adequar ao conhecimento dos planos dos sistemas de oleo, de água
salgado e doce, ar comprimido (são 3 tipos).

Incêndio, Colisão, Abalroamento, Homem ao mar, Derramamento de Óleo.


(Como evitar)
Controle remotos e locais, (PLC's), MCP, motores auxiliares, e outros q
podem ser locais.
Procedimento em Pânico nos geradores, DGE(45seg), não se mexer, pra ter
um turbo gerador tem que ter caldeira, exceto com uma turbina a gás,
Pane em sistema de governo (máquina do leme)
Movimento do hélice, motor de propulsão elétrica
Justificar as rondas na praça de maquinas, e as periódicas, e manter a praça
de maquinas guarnecida
Explicar a importância das tarefas realizadas por não tripulantes, prestador
de serviço
Justificar a importância da estrutura da praça de máquinas e as rotas de fuga
Localizar as partes de emergência
Saber combater e lidar com incêndio na praça de máquinas
Sistemas que isolam as praças de máquinas, ventiladores, passagens de ar
como respiradores e portas

A composição do quarto de serviço de máquinas deverá ser sempre


adequada para assegurar a operação segura de todas as máquinas que
afetam a operação do navio, sejam automatizadas ou controladas
manualmente, e apropriada para as circunstâncias e condições existentes.
Todos os membros do quarto de serviço de máquinas deverão estar
familiarizados com as atribuições de serviço de quarto que lhes forem
atribuídas.

Instrumentação: a instrumentação de controle é composta por manômetros,


termômetros, pirômetros, sensores e painel de controle. Estes acessórios são
importantíssimos para uma boa condução das instalações de máquinas.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE O SERVIÇO DE QUARTO;


1- Rondas periódicas na Praça de Máquinas.
2- Verificar a comunicação pelos meios fixos e portáteis com o
passadiço/praça de máquinas nas seguintes fainas:
a- operação de lastro,
b- combate a incêndio,
c- falha do MCP,
d- falha do MCA(blackout),
e- abastecimento de combustível,
f- sondagens de tanques.

3- Durante todo o período de serviço de quarto manter uma atitude mental


positiva, tendo em vista a grande responsabilidade dos oficiais de quarto
para a segurança da navegação.
4- Manter atenção contínua para todos os parâmetros de funcionamento das
máquinas e equipamentos auxiliares.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA DURANTE O SERVIÇO DE QUARTO:
5- No caso de serviços de oficinas a bordo, manter controle do pessoal e
atividades em andamento na praça de máquinas/convés.
6- Ter conhecimento/familiarização de toda a estrutura da praça de
máquinas, conhecendo as rotas de evacuação e equipamentos de segurança.
a- extintores apropriados para cada tipo de foco de incêndio, principalmente
saber os pontos a serem protegidos, tais como tanques de óleo
combustível/óleo lubrificante, etc.
b- Ações imediatas a serem tomadas em caso de:
- Incêndio,
- Homem ao Mar,
- Derramamento de óleo, ( lembrar de manter o Kit SOPEP em condições
operacionais). Verificar todos os meios adequados para minimizar os danos
ao meio ambiente, utilizando os recursos de bordo, de acordo com o plano
de segurança adotado.
- Verificar o bujonamento dos embornais, etc.

Navegando em áreas de visibilidade restrita – tráfego intenso – canal


restrito
– operação de manobra de atracação/desatracação/fundeio.
A- Nestas condições o navio deverá estar com máquina em ATENÇÃO e
regime de redução de RPM do MCP.
B- Deverá estar com dois geradores na barra .
C- Deverá estar com ar/vapor comunicado para os sistemas de avisos
sonoros no convés (apito).
D- Sistema de incêndio pressurizado para o convés principal.
E- Sala de controle da máquina (CCM) guarnecido, inclusive pelo chefe de
máquinas.
F- Duas máquinas do leme em operação.
G- A tripulação deverá estar ciente do regime de operação do navio.

A Máquina do Leme - É um sistema eletro-hidráulico para movimentação de


lemes, compreendendo basicamente: uma ou duas unidades hidráulicas,
capazes de acionar um ou mais lemes por meio de cilindros hidráulicos
ligados às canas do leme.

As Caldeiras - a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular


vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de
energia. Os Vasos de Pressão são equipamentos que contêm fluidos sob
pressão interna ou externa, diferente da pressão atmosférica.

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