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Procedimentos de Emergência

Introdução

Uma emergência em voo é geralmente um acontecimento inesperado e


imprevisto que pode ter consequências graves para um piloto remoto
despreparado. Durante uma emergência, é permitido a um piloto remoto
desviar-se de qualquer parte da ICA 100-40 para responder à emergência.
Quando um piloto remoto se desviar da regra devido a uma emergência, o piloto
remoto irá relatar a situação de emergência, se for solicitado a fazê-lo, pelo
DECEA.

Os procedimentos de emergência de uma RPA devem ser estabelecidos, na


medida do possível, em consonância com aqueles definidos para as aeronaves
tripuladas (tais como falha de comunicação, falhas mecânicas etc.).

Entretanto, devido à singularidade de uma Operação RPAS, outras emergências,


não aplicáveis à aviação tripulada, como a perda do enlace de pilotagem (Link de
C2) ou pane na estação de pilotagem remota, podem afetar diretamente a
capacidade de gerenciamento do voo.

Com isso, procedimentos específicos e adicionais, tais como a capacidade de


terminar com o voo e a confecção do plano associado a essa terminação, poderão
ser requeridos. O plano de terminação de voo deverá ser estabelecido para
minimizar a possibilidade de danos ou prejuízos a pessoas e/ou propriedades,
no solo, sobre a água ou no ar.

O Explorador/Operador deverá estabelecer procedimentos que garantam ao


piloto remoto a capacidade de notificar imediatamente ao Órgão ATS
responsável pela área sobrevoada a ativação do Plano de Terminação de Voo.
Essa notificação deverá incluir a última posição conhecida, altitude, velocidade,
autonomia e outras informações julgadas pertinentes, de modo que seja
permitida a difusão do alerta de perigo para outros usuários do espaço aéreo e
operadores de aeródromos, proporcionando aos Órgãos ATS a adoção de
medidas necessárias à manutenção da segurança operacional.

Emergência em Voo

Um piloto remoto é responsável pela operação segura da pequena RPA em todos


os momentos. Um piloto remoto deve assegurar que a aeronave está em
condições seguras de operação antes do voo, que não há qualquer perigo para
pessoas ou bens, e que todos os membros da tripulação se encontram
devidamente informados sobre os procedimentos de operação e de emergência.

Antes de cada voo, o piloto remoto irá realizar uma inspeção pré-voo da aeronave.
Se forem encontradas quaisquer irregularidades na inspeção, elas devem ser
corrigidas antes da pequena RPA ser operada. Alguns fabricantes de pequenos RPAS
irá fornecer ao piloto remoto os itens de inspeção pré‐voo. Para aqueles pequenos
RPAS que não têm uma lista de verificação do fabricante, o piloto remoto deve
desenvolver uma lista de verificação (Checklist) que irá fornecer informações
suficientes para que a aeronave seja operada em condições seguras.

Quando um piloto remoto sofrer uma emergência em voo, o piloto pode tomar
todas as medidas para garantir que não haverá perigo para as outras pessoas ou
bens na superfície. Por exemplo, se durante um voo a pequena RPA apresentar
fogo na bateria, poderá ser necessário que o piloto remoto suba a pequena RPA
acima de 400ft AGL para manobrar até uma área de pouso segura. Neste caso,
um relatório vai precisar ser feito apenas se for solicitado fazê-lo pelo DECEA.

Quando outros membros da tripulação são empregados durante um voo, todos


os tripulantes devem ser informados sobre o voo e sobre os procedimentos de
emergência previstos para aquele voo. O briefing será dado a todos os
observadores remotos (VO) que possam ser empregados e a qualquer pessoa
autorizada a manipular os controles de voo do pequeno RPAS.

Para mais informações sobre situações de emergência, consulte a ICA 100-40.

FAA: Remote Pilot Study Guide/DECEA:ICA 100-40 [V.2]


By Hérlon Lima

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