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COMANDO DA FLOTILHA DO AMAZONAS

ESTÁGIO BÁSICO DE ABORDAGEM

1T JOÃO FERNANDO
CB-MR MARLLON
ABORDAGEM II – ABD II 3

 ABD II – 3.1 Contatos de Interesse.

 Referência:
- Capítulo 2 e Anexo B do CAAML - 1142 Rev. 2 (Reservado)
TÓPICOS 4

 Fatores condicionantes;

 Elementos Essenciais de Inteligência (EEI);

 Nível de Risco
OBJETIVOS 5

 Descrever os fatores condicionantes para o planejamento de


uma AVI;

 Relacionar as fontes de onde são obtidos os Elementos


Essenciais de Inteligência (EEI); e

 Determinar o nível de risco envolvido em uma AVI.


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LISTA DE OBSERVAÇÕES 14
IMPORTANTES
 Localização da Embarcação;
 Atividade da Embarcação;
 Tipo, condição da embarcação e equipamentos;
 Bandeira;
 Rumo e velocidade;
 Pessoas a bordo;
 Nome, porto de origem, números de identificação;
 Reação a sua presença; e
 Marcas incomuns no casco.
FATORES CONDICIONANTES 15

 O desenvolvimento e o vulto de uma AVI estão condicionados à


avaliação de fatores diversos, que necessariamente devem ser
observados por ocasião do planejamento da ação, a saber:

- missão recebida ou assumida pelo NA para conduzir uma AVI;

- operação do NA (escoteiro ou em grupamento operativo), a


presença de aeronave orgânica (apoio aéreo) e/ou a existência
de um DA (embarcado ou operando de terra);...
FATORES CONDICIONANTES 16

 Características da área de operações: localização do CI em


relação as AJB, proximidade do litoral, fatores ambientais e
densidade de tráfego marítimo esperado.
FATORES CONDICIONANTES 17

 Características do CI: deslocamento, comprimento, boca,


velocidades máxima e mínima, efetivo da tripulação e número
de passageiros, Elementos Essenciais de Inteligência (EEI)
abrangendo as suspeitas de irregularidades e expectativas de
oposição.
FATORES CONDICIONANTES 18

 Características do NA: deslocamento, reserva de velocidade,


armamento, meios disponíveis para a abordagem,
composição do GVI em relação à lotação de bordo.
FATORES CONDICIONANTES 19

- Condicionamentos e orientações decorrentes das RE; e


- Questões relativas ao Direito Internacional.

De posse dessa análise, a autoridade competente decidirá


pelo emprego dos meios adequados para a condução da AVI.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE 20
INTELIGÊNCIA (EEI)

 Nas AVI de caráter rotineiro, a dificuldade inicial é a de avaliar


e classificar as embarcações, como suspeitas ou não. Na
maioria das vezes, essa avaliação é baseada apenas nas
atitudes das embarcações, ou seja, nos rumos e velocidades
em que navegam ou em suas alterações e nas atividades que
desempenham.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE 21
INTELIGÊNCIA (EEI)
 Os EEI que permitirão avaliar os contatos, como de interesse
ou não, são:

- mensagens INFOPE - especificamente nos itens Tráfego de


Navios Mercantes (TRAFNM) e Contatos de Interesse
(CTTINT); e

- relações de navios e ou embarcações estrangeiras


autorizadas a exercer atividades nas AJB.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE 22
INTELIGÊNCIA (EEI)
 Outros EEI necessários ao planejamento da AVI são:
- estimativa de pessoal a bordo – tripulantes e passageiros
(civis e militares);
- tipo de carga e como está estivada;
- evidências ou informações de armamento, cargas explosivas,
ou contrabandos;
- fotografias da carga existente no convés, escotilhas que
levem ao interior do navio, configuração do passadiço; e
- linhas d’água falsas.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE 23
INTELIGÊNCIA (EEI)
 Estas informações poderão ser fornecidas pelas Capitanias,
Delegacias e Agências, do porto de partida do CI, e
constituirão subsídios para os briefings de bordo. Quando
esse for proveniente de um porto estrangeiro, as mesmas
informações poderão ser obtidas das embaixadas,
consulados, representações diplomáticas e/ou adidâncias.
NÍVEL DE RISCO 24

 As AVI são realizadas em circunstâncias que apresentam


diferentes níveis de risco aos membros do GVI/GP. Esses
níveis, que estão associados ao grau de cooperação ou
oposição apresentado pelo CI, podem ser classificados como:

 BAIXO;
 MÉDIO; e
 ELEVADO.
NÍVEL DE RISCO - BAIXO 25

 Situação em que o comandante do CI concorda com a


inspeção, oferece assistência e obedece prontamente aos
pedidos do NA. Espera-se que a inspeção ocorra sem
incidentes. A atitude do CI é dita “com cooperação”.
NÍVEL DE RISCO - MÉDIO 26

 Situação em que o comandante do CI concorda com a


inspeção, porém, o comandante do NA julga haver dúvidas
quanto à veracidade das intenções do CI, caso em que a
abordagem pelo GVI/GP poderá ser precedida pelo DA.
NÍVEL DE RISCO - ELEVADO 27

 Situação em que o CI:


- recusa-se a ser inspecionado;
- não responde à interrogação;
- não obedece às determinações para adotar rumo de
abordagem, reduzir ou parar máquinas;
- assume rumo de colisão com o NA; ou
- aparenta evadir-se, ou usar da força, para não permitir o
embarque e a inspeção. Neste caso, a atitude é dita “com
oposição” e a abordagem pelo GVI/GP deverá ser precedida
pelo DA.
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DÚVIDAS
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