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Mecânica dos

Sólidos
Características Geométricas
de
Superfícies Planas

Prof. Dr. Antonio Carlos da F.


Bragança Pinheiro
Área de Superfícies Planas
(A)
• Área – é uma grandeza física que representa a quantidade de
superfície de uma região.
A
Y
dA
Perímetro: Y = Y (X)
dY (curva fechada)
dX

A
dA
X A Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Área de Figuras
Primitivas(A)
h RETÂNGUL CÍRCULO
R
OA = b h
A = π R2

D=2R
b A = π D2/4
TRIÂNGULO
h
A = b h/2

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Área de Perfis Metálicos Perfil
Comerciais
Cantoneira
Perfil Tê
(A)
Perfil Canal Laminado
Laminado Laminado

Perfil Canal
Chapa dobrada Perfil I
Laminado

Perfil Cantoneira
Perfil Canal Laminado
Chapa dobrada AÇO
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Área de Perfis Metálicos Comerciais
(A)
ALUMÍNIO

Perfil Extrudado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Área de Perfis Plásticos Comerciais
(A)
PVC

Perfil Extrudado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Área de Perfis de Madeira Comerciais (A)
Madeira

Perfil Laminado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Área de Perfis Compostos Comerciais (A)
Madeira e PVC

Perfil Extrudado e Laminado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Área de Perfis Comerciais
(A) TABELA DE CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS FORNECIDA POR FABRICANTE

Perfil Laminado de Aço Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Cálculo de Área de Figuras Compostas
•(A)
Algumas figuras podem ser segmentadas em figuras menores.
MESA

ALMA

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Cálculo de Área de Figuras Compostas
(A)
1 1 2

3
2 3

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Exercício 1 – Calcular a Área da
Figura
Seção Transversal Y

40 10 40

Figura Ai (cm2)
1 5
1
2
2
Total

100

Unidades em
Centímetros
Z

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Exercício 1 – Calcular a Área da
Figura
Seção Transversal Y SOLUÇÃO

40 10 40

Figura Ai (cm2)
1 5
1 90 x 5 = 450
2 10 x 100 = 1.000
2
Total 1.450

100
A = 1.450 cm2

Unidades em
Centímetros
Z

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Exercício 2 – Calcular a Área da
Figura Figura Ai (mm2)
Seção Transversal y
10 1 1
2 2
20 3
Total

z
40

3
30

10
10 40 10

Perfil Retangular Vazado unidades em milímetros Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 2 – Calcular a Área da
Figura SOLUÇÃO
Seção Transversal y
10 1
2
20
Figura Ai (mm2)
1 60 x 110 = 6.600
z 2 - (40 x 20) = - 800
40
3 - (40 x 30) = - 1.200
Total 4.600
3
30
A = 4.600 mm2
10
10 40 10

Perfil Retangular Vazado unidades em milímetros Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 3 – Calcular a Área da
Figura SOLUÇÃO

Figura Ai (mm2)
1
1
2
Total
2

5 40 5

unidades em milímetros Perfil Circular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 3 – Calcular a Área da
Figura SOLUÇÃO

Figura Ai (mm2)
1
1 π (50)2/4 = 1.963,50
2 - π (40)2/4 = - 1.256,64
Total 706,86
2

A = 706,86 mm2

5 40 5

unidades em milímetros Perfil Circular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Centro de Gravidade CG (X; Y) ou CG (XCG; YCG)
• Centro de Gravidade de Superfície Plana – é uma grandeza física definida pelo encontro de todos
os eixos de gravidade da superfície plana. Esta posição em um plano parametrizado por dois
eixos ortogonais é dada por um par ordenado.
Momento Estático da Superfície
em Relação ao Eixo X → Ms X  
A
Y YdA
Momento Estático da Superfície
dA
em Relação ao Eixo Y → MsY  AXdA
A
X
Teorema de Varignon
Y1

Ms X   YdA  YA  Y  Ax
CG X1 Ms
Y A

X Y
  XdA  XA
MsY
Ms Y X  A
A
X Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
ou CG (XCG; YCG)
Centro de Gravidade CG (X; Y)
Y Y1
CG X1
X Y
Y1
YCG < 0 → MsX < 0 YCG > 0 → MsX > 0
CG X1 X

Y Y1
CG
X = X1
YCG = 0 → MsX = 0

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Exercício 1 – Calcular a posição do Centro de Gravidade da
Figura
Seção Transversal Y

30 10 30

Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Mszi(cm3)


1 10
1
2
2
Total

80

Unidades em
Centímetros
Z

Perfil Tê Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Exercício 1 – Calcular a posição do Centro de Gravidade da
Figura
Seção Transversal Y = Y1 SOLUÇÃO

30 10 30

Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Mszi(cm3)


1 10
1 70 x 10 = 10/2 + 80 59.500
700 = 85
2
2 10 x 80 = 80/2 = 40 32.000
Z1 CG 800

80 Total 1.500 - 91.500

YCG= 61 cm
YCG= ΣMszi/ΣAi= 91.500/1.500 = 61 cm
Unidades em
Centímetros
Z

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Exercício 2 – Calcular a posição do Centro de Gravidade da
Figura Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Msxi
(cm3)
XCGi (cm) Msyi
(cm3)
Y
10 1
2
Total

1
40

2 10
X

60
Unidades em
Centímetros
Perfil Cantoneira Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 2 – Calcular a posição do Centro de Gravidade da
SOLUÇÃO
Figura Y1 Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Msxi
(cm3)
XCGi (cm) Msyi
(cm3)
Y
10 1 10 x 30 = 300 30/2 + 10 = 25 7.500 10/2 = 5 1.500
2 60 x 10 = 600 10/2 = 5 3.000 60/2 = 30 18.000
Total 900 - 10.500 - 19.500
1

YCG= ΣMsxi/ΣAi= 10.500/900 = 11,67 cm


40 CG
X1 XCG= ΣMsyi/ΣAi= 19.500/900 = 21,67 cm
YCG = 11,67 cm
2 10
X
XCG = 21,67 cm
60
Unidades em
Centímetros
Perfil Cantoneira Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Momento de Inércia de Superfícies Planas
(I)
• Momento de Inércia de Superfícies Planas, ou Momento Segundo de Área – é uma grandeza
física definida pelo produto da área pelo quadrado da distância até o eixo referencial.
Momento de Inércia em relação ao eixo referencial (X):
A
Y 2

dA I X  A Y dA

X Momento de Inércia em relação ao eixo referencial (Y):


2

IY  A X dA
Momento de Inércia em relação ao polo (O):
ρ Y

I O    2dA
A

O X Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Momento de Inércia de Superfícies Planas
(I)
I    dA   ( X
 Y )dA  X dA  Y dA  I  I
 
O 2 2 2
2
2 Y
X
A A A
A A
Y 2
dA I X  A Y dA
X 2

IY  A X dA

ρ Y

O X Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Momento de Inércia de Seção
Retangular
Momento de Inércia do Retângulo em relação ao eixo referencial
(X):

I x   y 2 dA
A

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Exemplo: Momento de Inércia de Seção
Retangular
SOLUÇÃO

Momento de Inércia do Retângulo em relação ao eixo referencial


dA = b dy (X):
dy yh b h 3
yh  y3 
I x   y dA
2
 2 h  3
y b dy  b
y0
 3 yo   b  3   3
A    


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Exemplo: Momento de Inércia de Seção
Retangular
Momento de Inércia do Retângulo em relação ao eixo referencial
dA = b dy (X):
dy yh b h 3
yh  y3 
I x   y dA2
 2 h  3
y b dy  b
y0
 3 yo   b  3   3
A    

 ao eixo referencial (X1):
Momento de Inércia do Retângulo em relação

I x  y21 dA
1 A

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Exemplo: Momento de Inércia de Seção
Retangular
SOLUÇÃO

Momento de Inércia do Retângulo em relação ao eixo referencial


dA = b dy (X):
dy
yh  y3 yh
 b h 3
I x   y dA
2
 2 h  3
y b dy  b
y0
 3 yo   b  3   3
A    

 referencial (X1):
Momento de Inércia do Retângulo em relação ao eixo

 
3 y1  2h
y1 
h

  b  h 
3
 3
3 3
 b  h  b h 3
I x   y12 dA   2
y 2 b dy  b  y 1 h 
        
y h 1
 3 y   2h  3  2   h2   3  8 8  12
1
1
A 1
2

 
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Teorema dos Eixos Paralelos ou Teorema
de Steiner Y 1
Y
Na superfície plana da figura foi traçado
um eixo (Z) paralelo ao eixo (Z1), que dA
passa pelo centro de gravidade da área (A).
A distância entre esses dois eixos paralelos
Y1
é (d). Z1

Y
d

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Teorema dos Eixos Paralelos ou Teorema
Steine
de I   y dA   y  d dA  
Z
2

y  d  2
1
y d  dA
2
 y dA  d dA  2 y d
2
1 2 1 12 2 1
 
r
A A A A A

A dA
Y1
I   y dA  d  dA   y dA   A d  2
Z
2
1 1 Z1
2
S Z1
2
A A 2d A I dM
dA Y
Como o eixo Z1 passa pelo centro de gravidade da
Y1 superfície, o momento estático em relação a esse eixo
Z1 é nulo → MS Z1 = 0

Y
d IZ = IZ1 + A d2

Z
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Exercício 1 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal Y = Y1
Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Mszi(cm3)
40 5 40 1
2
1 10
Total

2
Z1 CG Figura dYi = YCG - Yi Ai dYi 2 Iz1i(cm4) Iy1i(cm4)
(cm) (cm4)
40
1
2
YCG
Unidades em Total
Centímetros
Z

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Exercício 1 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal Y = Y1 SOLUÇÃO
Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Mszi(cm3)
40 5 40 1 85 x 10 = 10/2 + 40 38.250
850 = 45
1 10 2 5 x 40 = 40/2 = 20 4.000
200

2 Total 1.050 - 42.250

Z1 CG
YCG= ΣMszi/ΣAi= 42.250/1.050 = 40,24 cm
40
Figura dYi = YCG - Yi Ai dYi 2 Iz1i(cm4) Iy1i(cm4)
(cm) (cm4)
YCG = 40,24 cm
1
Unidades em
2
Centímetros
Z Total

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Exercício 1 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal Y = Y1 SOLUÇÃO Figura Ai (cm2) YCGi (cm) Mszi(cm3)
1 85 x 10 = 10/2 + 40 38.250
40 5 40 850 = 45
2 5 x 40 = 40/2 = 20 4.000
1 10 200
Total 1.050 - 42.250
2
CG YCG= ΣMszi/ΣAi= 42.250/1.050 = 40,24 cm
Z1
Figura dYi = YCG - Yi Ai dYi 2 Iz1i(cm4) Iy1i(cm4)
40 (cm) (cm4)
YCG = 40,24 cm 1 40,24 – 45 = 19.258,96 85 x 103/12 10 x 853/12 =
-4,76 = 7.083,33 511.770,83

Unidades em 2 40,24 – 20 = 81.931,52 5 x 403/12 = 40 x 53/12 =


Centímetros 20,24 26.666,67 416,67

Z
Iz1= 101.190,48 + 33.750 = 134.940,48 cm4 Total - 101.190,48 33.750 512.187,50

Iy1= 512.187,50 cm4


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Exercício 2 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
unidades em milímetros
10

30

Z = Z1
40

30

10
10 40 10
Perfil Retangular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 2 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
unidades em milímetros SOLUÇÃO A
10 1

2 IZ1= (60 x 1203/ 12) – 2 [ (40 x 303/ 12) + (40 x 30) x (30/2 + 40/2)2 ]
30
IZ1= 8.640.000 – 2 [ 90.000 + 1.470.000] dY

Z = Z1
40 IZ1= 8.640.000 – 3.120.000 = 5.520.000 mm4

dY
3
30

10
10 40 10
Perfil Retangular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 2 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
unidades em milímetros SOLUÇÃO
10 1
2 IY1= (120 x 603/ 12) – 2 (30 x 403/ 12)
30
IY1= 2.160.000 – 2 (160.000)

Z = Z1
40 IY1= 2.160.000 – 320.000 = 1.840.000 mm4
dZ = 0

3
30

10
10 40 10
Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 3 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
unidades em milímetros
10

20

Z = Z1
60

20

10
10 40 10
Perfil Retangular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 3 – Calcular o momento de inércia da Figura em
relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal Y = Y1

unidades em milímetros SOLUÇÃO


10 1
IZ1= (60 x 1203/ 12) – (40 x 603/ 12)
20
IZ1= 8.640.000 – 720.000 = 7.920.000 mm4
2
Z = Z1
60

IY1= (120 x 603/ 12) – (60 x 403/ 12)

IY1= 2.160.000 – 320.000 = 1.840.000 mm4


20

10
10 40 10
Perfil Retangular Vazado Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
PRODUTO INDUSTRIAL SIDERÚRGICO

Perfil Canal, U ou C
Tabela de Características Geométricas de Superfícies Planas
fornecida pelo Fabricante

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Módulo Resistente Elástico de Superfícies Planas
(W)
• Módulo Resistente Elástico de Superfícies Planas – é uma grandeza física definida pela razão
entre o momento de inércia e a distância até a fibra mais externa. Sua dimensão é a unidade de
comprimento elevada ao cubo.
A Módulo Resistente Elástico Módulo Resistente Elástico
Y Superior (Wx1sup): Esquerdo (Wy1esq):
dA

X WX  IX1 WY  IY 1
1sup Y1máx 1esq X
sup 1máxesq
Y1
CG Módulo Resistente Elástico Módulo Resistente Elástico
X1
Inferior (Wx1inf): Direito (Wy1dir):
Y
X Y WX  IX1 WY  IY 1
1inf Y1máx 1dir X
inf 1máxdir

X Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro


Módulo Resistente Elástico de Superfícies Planas
(W)
AS BARRAS SUJEITAS A FLEXÃO TÊM TENSÃO NORMAL DADA PELAS EXPRESSÕES (1) E (2).
 M
 MX  
 MÁX sup  1
Y  X1 ...(1)
  1máx  W 
IX 1 X 1sup 
sup

 MX   ...(2)
 MÁX inf  Y1máx  M X1

 IX11  inf  WX 1inf 

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Raio de Giração de Superfícies Planas
• Raio de Giração de Superfícies Planas – é uma grandeza física definida pela definida pela raiz
(r)
quadrada da divisão do momento de inércia pela área da superfície plana. O raio de giração é
conceituado como sendo distância em relação a um eixo de referência, que seria colocada uma
área que fosse transformada em uma linha, de forma que essa linha tivesse o mesmo momento
de inércia que a área original em relação a esse eixo de referência. Sua dimensão é a unidade de
comprimento.
Raio de Giração em torno do Eixo X1 (rx1 ):
A
Y IX1
dA rX 
1 A
X Raio de Giração em torno do Eixo Y1 (ry1 ):
Y1
CG X1 rY  IY 1
Y 1 A
X Y
X Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Raio de Giração de Superfícies Planas
• O momento de inércia da figura original em relação ao eixo (X ) deve ser o
(r)
mesmo que o momento de inércia de uma linha com mesma área (A) que a da
1

figura original e afastada da distância (rX1) do eixo (X1).


I X  y12 dA   rX2 dA
1 1
I  r 2 dA  r 2 A
X1
X1
 X
1

IX1
rX2  A
1

rX  IX1
1 A

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Raio de Giração de Superfícies Planas
• O momento de inércia da figura original em relação ao eixo (Y ) deve ser o
(r)
mesmo que o momento de inércia de uma linha com mesma área (A) que a da
1

figura original e afastada da distância (rY1) do eixo (Y1).


IY   x12 dA   rY2 dA
1 1
I r
2  dA  rY 2 A
1
Y1
Y1
IY 1
rY2  A
1

rY  IY 1
1 A

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Raio de Giração de Superfícies Planas
(r) BARRAS COMPRIMIDAS COM APOIOS IGUAIS NAS
EXTREMIDADES FLAMBAM (GIRAM) EM TORNO DO EIXO DE
MENOR RAIO DE GIRAÇÃO.

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Exercício1 – Calcular o módulo resistente elástico superior e inferior, bem como o
de
raiogiração da Figura em relação aos eixos que passam pelo seu centro de
gravidade Y=Y
Seção Transversal 1
SOLUÇÃO
40 5 40
Módulo Resistente Elástico Superior (Wz1sup):
1 10
I 134.940,
WZ1sup  48 Z1
 (50  40,
2 Y1máx sup
24)
Z1 CG
Wz1sup = 13.825,87 cm3
40
Módulo Resistente Elástico Inferior (Wz1inf):
YCG = 40,24 cm

Unidades em  I Z1  134.940,
Centímetros WZ1inf Y1máx 48 40,
Z
inf 24
Iz1= 134.940,48 cm4 A = 1.050 cm2 Wz1inf = 3.353,39 cm3
Iy1= 512.187,50 cm4
Perfil Tê Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício1 – Calcular o módulo resistente elástico superior e inferior, bem como o
de
raiogiração da Figura em relação aos eixos que passam pelo seu centro de
gravidade Y=Y
Seção Transversal 1
SOLUÇÃO
40 5 40
Raio de Giração em torno do Eixo Z1 (rZ1 ):
1 10
134.940,
rZ1  I Z1 
2 A 48 1.050
Z1 CG
rZ1 = 11,34 cm
40
Raio de Giração em torno do Eixo Y1 (rY1 ):
YCG = 40,24 cm

Unidades em 512.187,
rY  IY 1 
Centímetros 1 A 50 1.050
Z
Iz1= 134.940,48 cm4 A = 1.050 cm2 rY1 = 22,08 cm
Iy1= 512.187,50 cm4
Perfil Tê Prof. Dr. Antonio Carlos da F. Bragança Pinheiro
Exercício 2 – Calcular o módulo resistente elástico superior e inferior, bem como o
raio de giração da Figura em relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
SOLUÇÃO
unidades em milímetros
10 1 Módulo Resistente Elástico Superior (Wz1sup):
2
30
I Z1 5.520.000
WZ1sup  Y  60
1máx
sup
Z = Z1
40 Wz1sup = 92.000 cm3

A = 4.800 mm2 Módulo Resistente Elástico Inferior (Wz1inf):


3
30 IZ1= 5.520.000 mm4
I Z1 5.520.000
WZ1inf  Y  60
IY1= 1.840.000 mm4 1máx
10 inf

10 40 10 Wz1inf = 92.000 cm3

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Exercício 2 – Calcular o módulo resistente elástico superior e inferior, bem como o
raio de giração da Figura em relação aos eixos que passam pelo seu centro de gravidade
Seção Transversal
Y = Y1
SOLUÇÃO
unidades em milímetros
10 1 Raio de Giração em torno do Eixo Z1 (rZ1 ):
2
30
5.520.000
rZ1  I Z1 
A 4.800
Z = Z1
40 rZ1 = 33,91 cm

A = 4.800 mm2
Raio de Giração em torno do Eixo Y1 (rY1 ):
3
30 IZ1= 5.520.000 mm4 IY 1.840.000
rY 1  1 
IY1 = 1.840.000 mm4 A
10 4.800
10 40 10 rY1 = 19,58 cm
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