E-Book 1000 Questões Comentadas Engenharia Civil - Edição 2021

E-book 80 Questões Comentadas em Concursos
de Engenharia Civil
Este e-book é uma prévia do livro 1.000 Questões Comentadas em Concursos

de Engenharia Civil – Edição 2021.
Aqui você vai encontrar 80 questões comentadas de concursos de engenharia

civil 100% atualizadas, com questões de concursos realizados nos anos de
2019 e 2020.
O que você vai estudar neste e-book:

1. Análise Estrutural
2. Construção Civil
3. Estradas e Transportes
4. Estrutura de Aço
5. Estrutura de Madeira
6. Estruturas de Concreto
7. Fundações
8. Hidráulica
9. Mecânica dos Solos
10. Saneamento Básico
11. Topografia
12. Instalações Hidrossanitárias
13. Instalações Elétricas
14. Língua Portuguesa
15. Matemática e Raciocínio Lógico
16. Informática
Bons estudos!
1. Análise Estrutural
1 - (ENGENHEIRO CIVIL – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO – DPE-RJ

– FGV – 2019)
Os valores dos momentos fletores (em módulo) nos nós C e D (fig. 1) são,
respectivamente:
(A) 20 e 0 m.kN;
(B) 20 e 10 m.kN;
(C) 0 e 0 m.kN;
(D) 0 e 20 m.kN;
(E) 10 e 20 m.kN
Grau de Dificuldade: intermediário
Resolução: O diagrama de corpo livre para de pórtico plano biapoiado mostrado

na questão pode ser observado na figura abaixo:
Da questão, obtemos VB = 22,5 kN, aplicando o somatório dos momentos das

forças externas em relação ao ponto A. Agora, utilizaremos as outras equações
de equilíbrio para encontrar as outras reações de apoio do pórtico:
 Somatório das forças externas em relação ao eixo y:

+↑ Fy= 0
VA+VB-20-20=0
VA=17,5 kN
 Somatório das forças externas em relação ao eixo x:

+→ Fx= 0
-HA+5=0
HA=5 kN
Segundo Botelho e Marchetti (2013), conhecidas as reações de apoio, podemos
facilmente calcular os esforços cortantes e momentos fletores em cada ponto da
viga, percorrendo da esquerda para direita (ou da direita para a esquerda).
Assim, temos que:
 MCesq=5 ⨯4=20 kN.m

 MDdir=0 kN.m
Dessa forma, os momentos (em módulo) nos nós C e D são, respectivamente,

20 kN.m e 0.
Resposta: A
2 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE PITANGUEIRAS/SP – CONSULPLAN –

2019)
Observe a figura.
(Semipórtico com bandeira. Disponível em: http://www.engetil.com.br/site/produtos-e-

servicos/porticos-semi-porticos.html.)
O semipórtico apresentado com bandeira simples possui uma estrutura de

suporte para painéis de sinalização composta de uma coluna e uma viga
metálica, e chumbadores apropriados para fixação ao bloco de fundação,
tornando tal ligação engastada.
(Representação do sistema estrutural com os carregamentos externos lançados e suas reações de apoio.
DCL.)
Representando esta estrutura no plano, considerando um carregamento

hipotético e suas dimensões conforme o esquema ilustrativo, determine o valor
de MFA.
A) MFA = 353 Kgf.m (horário).
B) MFA = 188 Kgf.m (horário).
C) MFA = 345 Kgf.m (horário).
D) MFA = 220 Kgf.m (anti-horário).
Grau de Dificuldade: Fácil
Resolução: A figura do semipórtico já apresenta as reações de apoio, logo seu

diagrama de corpo livre já foi representado. Bata aplicar as equações de
equilíbrio, que facilmente obtém-se o momento MFA.
 Somatório dos momentos das forças externas em relação ao ponto A:
+↺ MA= 0
-MFA-4+2⨯3⨯1,5+10⨯4⨯5+20⨯7=0
MFA=345 kgf.m (Sentido horário)
Resposta: C
3 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE TURMALINA/MG – COTEC – 2019)
Considere a figura do pórtico isostático ABCDE, com engaste no ponto A.
O valor, em módulo, do momento fletor no apoio no ponto A é:
A) 1465 kN x m.
B) 1240 kN x m.
C) 665 kN x m.
D) 435 kN x m.
Grau de Dificuldade: intermediário
Resolução: O diagrama de corpo livre para de pórtico mostrado na questão

pode ser observado na figura abaixo:
Aplicando o somatório dos momentos das forças externas em relação ao ponto

A, tem-se que:
+↺ MA= 0
MA-50.4.2-100.3-30.3.5,5-(30.32).6=0
MA=1465 kN.m
Resposta: A
4 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE CAMPINAS-SP – VUNESP– 2019)
Um edifício de 2 pavimentos tem 2 500 m² de revestimento em um andar tipo.
Se a espessura é de 3 cm e o peso específico é de 20 kN/m 3, a carga vertical
permanente devido a esse revestimento é, em kN,
(A) 4000.
(B) 3000.
(C) 3600.
(D) 3200.
(E) 2000.
Resolução: O edifício tem dois pavimentos tipo. A carga permanente (g) de um

pavimento será dada pelo produto da área (A) do revestimento, da sua
espessura (e) e do seu peso específico (γ), de acordo com a seguinte equação:
g=A.e.γ
Como os dois pavimentos são iguais, a carga total do edifício é dada por:
G=2g=2.A.e.γ
Substituindo os valores fornecidos, tem-se que:
G=2 ⨯2500m2⨯0,03m⨯20kNm3=3.000kN
Resposta: B
5 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE TURMALINA/MG – COTEC – 2019)

De acordo com a Norma Técnica ABNT NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo
de estruturas de edificações, o valor mínimo das cargas verticais para o
dimensionamento da laje de uma sala para depósito de livros de uma biblioteca
é:
A) 2 kN/m².
B) 2,5 kN/m².
C) 3 kN/m².
D) 4 kN/m².
Grau de Dificuldade: Difícil
Resolução: De acordo com a Tabela 2 – Valores mínimos das cargas verticais

da referida norma, a carga para o dimensionamento da laje de uma sala para
depósito de livros de uma biblioteca equivale a 4 kN/m².
Resposta: D
2. Construção Civil
6 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE FORMIGA/MG – CONSULPLAN –

2020)
Para o bom projeto e dimensionamento das estruturas provisórias de
escoramentos, são considerados requisitos para projetos, EXCETO:
(A) Definir as cargas nas laterais.
(B) Especificar as cargas admissíveis dos equipamentos utilizados.
(C) Definir clara e exatamente o posicionamento de todos os elementos.
(D) Ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma
que não fiquem dúvidas para a correta execução da montagem.
Grau de dificuldade: Fácil
Dica do autor: A NBR 15696/2009 trata sobre as fôrmas e escoramentos para

estruturas de concreto (Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos).
Alternativa A: CORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

projeto de escoramento deve definir as cargas nas bases de apoio. As cargas
laterais em edificações geralmente são aquelas relacionadas às ações de ventos
e devem ser resistidas por elementos de contraventamento. A NBR 15.698/2008,
item 4.2., descreve que os esforços horizontais aplicados nas laterais das fôrmas
da laje, para efeito de cálculo de contraventamento e/ou ancoragem em pontos
fixos externos, devem ser adotados iguais a 5% da carga vertical aplicada neste
mesmo nível nos dois sentidos principais da laje, se não considerados os efeitos
dinâmicos devidos a bombas de concreto. Neste caso, deve-se considerar este
efeito somado ao primeiro esforço horizontal. Dessa forma, esta alternativa está
incorreta, pois a norma considera os carregamentos laterais apenas para efeito
de cálculo de contrataventamento e/ou ancoragem em pontos fixos externos.
Alternativa B: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

projeto de escoramento deve especificar as cargas admissíveis dos
equipamentos utilizados.
Alternativa C: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

projeto de escoramento deve definir clara e exatamente o posicionamento de
todos os elementos.
Alternativa D: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

projeto de escoramento deve ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais
detalhes, de tal forma que não fiquem dúvidas para a correta execução da
montagem.
7 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE BARÃO DE COCAIS/MG – FUNDEP –
2020)
Com relação a produção, transporte, lançamento, adensamento e cura do
concreto, assinale a alternativa incorreta.
(A) Quando o lançamento for submerso, o estudo de dosagem deve prever um
concreto autoadensável, coeso e plástico.
(B) Em peças verticais e esbeltas, não se deve utilizar concretos de diferentes
consistências.
(C) No adensamento manual, a altura das camadas de concreto não deve
ultrapassar 20 cm.
(D) Cuidados especiais devem ser tomados nas concretagens correntes, sempre
conduzindo o concreto lançado contra o já adensado.
Alternativa A: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

estruturas de concreto – Procedimento), item 9.5.3. (Lançamento submerso),
quando o lançamento for submerso, o estudo de dosagem deve prever um
concreto autoadensável, coeso e plástico. Na falta de um estudo de dosagem
que garanta essas características, deve-se preparar o concreto com consumo
mínimo de cimento Portland maior ou igual a 400 kg/m³ e consistência plástica,
de forma que possa ser levado ao local de lançamento por meio de uma
tubulação submersa.
Alternativa B: INCORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

estruturas de concreto – Procedimento), item 9.5. (Lançamento), em peças
verticais e esbeltas, tipo paredes e pilares, pode ser conveniente utilizar
concretos de diferentes consistências, de modo a reduzir o risco de exsudação
e segregação.
Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

estruturas de concreto – Procedimento), item 9.6. (Adensamento), no
adensamento manual, a altura das camadas de concreto não deve ultrapassar
20 cm. O adensamento por meio de vibradores de imersão está estabelecido em
9.6.2. Em todos os casos, a altura da camada de concreto a ser adensada deve
ser menor que 50 cm, a fim de facilitar a saída de bolhas de ar.
Alternativa D: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

estruturas de concreto – Procedimento), item 9.5. (Lançamento), cuidados
especiais devem ser tomados até nas concretagens correntes, tanto em lajes
inclinadas quanto em lajes planas, sempre conduzindo o concreto lançado contra
o já adensado.
Resposta: B
8 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE LINHARES/ES – IBADE – 2020)
Escolha a opção com as afirmações corretas, relativas à elaboração de
orçamento de construção na fase de obra:
I. ele deve ser detalhado considerando todas as etapas da construção, incluindo

os custos com os projetos.
II. ele deve conter as datas de realização das atividades por etapas.
III. ele deve iniciar com a etapa de construção das fundações.
IV. ele deve considerar os custos indiretos a exemplo dos custos de água,
energia, telefone, transporte, combustível, mão de obra indireta, equipamentos,
máquinas, aluguel e alimentação.
As afirmações corretas são, apenas:

(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) III e IV.
(D) II e IV.
(E) I e III.
Grau de dificuldade: Intermediário
Assertiva I: CORRETA. O orçamento na construção contém níveis hierárquicos

de detalhamento, contudo em todos os níveis as etapas devem ser bem
descritas, incluindo os custos de serviços e projetos.
Assertiva II: INCORRETA. O cronograma de obra deve conter os tempos

necessários para executar as etapas dos serviços de engenharia e as previsões
de início e fim.
Assertiva III: INCORRETA. O orçamento na construção deve se iniciar pelos
serviços preliminares, tais como limpeza do terreno, mobilização, instalação de
canteiro de obra, etc.
Assertiva IV: CORRETA. Um bom e detalhado orçamento na construção

considera os custos indiretos relacionados aos consumos de água, energia,
telefone, transporte e combustível e aos custos de mão de obra indireta,
equipamentos, máquinas, aluguel e alimentação.
Resposta: B
9 - (GESTOR DE SANEAMENTO – ENGENHARIA CIVIL – SEMAE – VUNESP
– 2020)
A figura que representa uma viga de concreto armado com 4 m de comprimento
e seção retangular 0,20 m por 0,50 m foi armada com aço CA50.
Se as massas das barras de diâmetros 6,3 mm, 10 mm e 12,5 mm são,

respectivamente, 0,25 kg/m, 0,40 kg/m e 0,95 kg/m, então, o consumo de aço
para a montagem dessa viga é aproximadamente:
(A) 15 kg.
(B) 18 kg.
(C) 20 kg.
(D) 24 kg.
(E) 35 kg.
Resolução: Em projetos de estruturas de concreto armado, a nomenclatura

acima indicada por N2 27ϕ 6,3 C/15 C = 126 representa, respectivamente:
N2: identificação e posição da barra
17: quantidade de barras
Φ6,3: bitola da barra
C/15: espaçamento entre as barras em cm
C = 126: comprimento da barra em cm
Logo, para calcular o consumo de aço basta calcular os produtos entre

quantidade, comprimento e a massa de cada barra e depois somá-los:
Grupo N1 2ϕ 10 C = 414:
Consumo de N1=Quantidade x Comprimento x Massa=2 x 4,14m x
0,40kgm=3,31 kg
Grupo N2 27ϕ 6,3 C/15 C = 126:
0,25kgm=8,51 kg
Grupo N3 3ϕ 12,5 C = 424:
0,95kgm=12,08 kg
Somando todos os consumos, têm-se:
Consumo Total=Consumo de N1+Consumo de N2+Consumo de N3=3,31
kg+8,51kg+12,08kg=23,9 kg
Resposta: D
10 - (GESTOR DE SANEAMENTO – ENGENHARIA CIVIL – SEMAE – VUNESP

– 2020)
Ao analisar o orçamento da construção de uma edificação, um engenheiro
observou que seriam necessários R$ 375.000,00 de custos diretos. Se o preço
de venda desta edificação for R$ 480.000,00, o BDI aplicado será:
(A) 23 %
(B) 25 %
(C) 26 %
(D) 28 %
(E) 32 %
Resolução: O BDI é o percentual que deve ser aplicado sobre o custo direto dos
itens orçamentários da obra para se chegar ao preço de venda final, de modo a
prever as despesas. Esse percentual deve incluir custos indiretas de
funcionamento da obra, custos com a administração central, custos financeiros,
fatores imprevistos, impostos, lucro.
Os custos diretos são relacionados às composições de preços dos serviços e

materiais que podem ser quantificados facilmente.
A relação entre o BDI, preço de venda e os custos diretos de uma edificação é

dada pela equação abaixo:
1+BDI=Preço de vendaCustos diretos
Reorganizando a equação, têm-se:
BDI=Preço de vendaCustos diretos-1=R$ 480.000,00R$ 375.000,00 -1=1,28-
1=0,28
Para transformar em porcentagem, basta multiplicar por 100:
BDI(%)=0,28x100=28%
Resposta: D
3. Estradas e Transportes
11 - (ANALISTA MINISTERIAL – ENGENHARIA CIVIL – MPE/CE –

CEBRASPE – 2020)
No que diz respeito ao controle no recebimento de materiais a serem
empregados em um canteiro de obra rodoviária, julgue o item que se segue.
O ensaio Saybolt-Furol é utilizado para verificar a adesividade dos agregados.
Assertiva: INCORRETA. O ensaio de Saybolt-Furol objetiva estimar a

viscosidade de materiais asfálticos a diferentes temperaturas, de modo a
estabelecer a curva viscosidade × temperatura. Segundo a norma DNER-ME
078/94 (Agregado graúdo – adesividade a ligante betuminoso), a adesividade de
agregado a material betuminoso é a propriedade que o agregado tem de ser
aderido por material betuminoso. Ela é verificada pelo não deslocamento da
película betuminosa que recobre o agregado, quando a mistura agregado-ligante
é submetida a 40ºC à ação de água destilada, durante 72 horas.
12 - (ENGENHEIRO CIVIL – EBSERH – IBFC – 2020)

O Índice de Suporte Califórnia, também conhecido como ensaio CBR (California
Bearing Ratio), é útil para o dimensionamento da espessura de pavimento
flexível necessária em função do tráfego de uma rodovia a ser construída.
Assinale a alternativa que indica corretamente qual(is) valor(es) característico(s)
é(são) determinado(s) pelo ensaio CBR:
(A) Granulometria de um corpo-de-prova do solo, em relação às peneiras
específicas
(B) O limite de liquidez de um corpo-de-prova do solo
(C) Relação entre a pressão necessária para produzir a penetração de um pistão
num corpo-de-prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma
penetração numa brita padronizada
(D) O limite de plasticidade de um corpo-de-prova do solo
(E) Umidade ótima e massa específica aparente seca máxima de um corpo-de-
prova do solo
Alternativa A: INCORRETA. A granulometria de um corpo-de-prova do solo, em

relação às peneiras específicas, é estimada pelo ensaio de granulometria por
peneiramento. Nesse ensaio, a amostra de solo passa por uma série de peneiras
normatizadas e posteriormente é calculada as massas dos materiais retidos em
cada uma delas.
Alternativa B: INCORRETA. O limite de liquidez de um corpo-de-prova do solo
é caracterizado pelo aparelho de Casagrande. Normatizado pela NBR
6459/1984, o ensaio permite traçar curva de fluidez de uma amostra de solo.
Alternativa C: CORRETA. Esta alternativa trata do ensaio de CBR, que visa a

determinar a resistência de um material utilizado na execução de pavimentação
em função do tráfego da rodovia a ser construída.
Alternativa D: INCORRETA. O limite de plasticidade é definido como o menor

teor de umidade com o qual se consegue moldar um cilindro com 3mm de
diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão. Esse parâmetro marca a
transição do estado semi-plástico ao estado plástico da amostra de solo.
Alternativa E: INCORRETA. A umidade ótima e a massa específica aparente

seca máxima de um corpo-de-prova do solo são parâmetros estimados pelo
ensaio de Proctor. Esse ensaio é de extrema importância para calcular a energia
e umidade adequada para os serviços de compactação das diversas camadas
constituintes dos pavimentos.
Resposta: C
13 – (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE CAMPINAS/SP – VUNESP – 2019)

De acordo com a Lei Complementar no 208, de 20.12.2018, do Município de
Campinas, o sistema viário do loteamento urbano deverá ter calçadas com
largura mínima de 3,00 metros e as ciclofaixas para sentido único devem ter
largura mínima de
(A) 2,00 m.
(B) 1,20 m.
(C) 1,80 m.
(D) 1,50 m.
(E) 1,40 m.
Resolução: De acordo com o artigo 14º da Lei Complementar nº 208, de

20.12.2018, as ciclofaixas devem ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) para sentido único e 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)
para sentido duplo e atender aos parâmetros definidos em legislação específica.
Resposta: B
14 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREFEITURA DE CAMPINAS/SP – VUNESP –
2019)
De acordo com a Lei Complementar no 189, de 08.01.2018, do Município de
Campinas, a via que promove acesso direto a lotes e edificações com o padrão
mínimo de quatorze metros de largura é a via
(A) local.
(B) marginal.
(C) arterial I.
(D) de trânsito rápido.
(E) coletora II.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com o artigo 55, inciso VI da Lei

Complementar nº 189, de 08.01.2018, do Município de Campinas, a via local é
aquela que promove acesso direto a lotes e edificações, respeitando-se para
novas vias dessa classe o padrão mínimo de quatorze metros de largura.
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o artigo 55, inciso VII da Lei

Complementar nº 189, de 08.01.2018, do Município de Campinas, as vias
marginais municipais são: a) vias marginais a rodovias, fora da faixa de domínio
destas, com a função coletora e de evitar o conflito entre o tráfego rodoviário e o
tráfego local, respeitando-se para as novas vias desta classe o padrão mínimo
de quinze metros de largura; b) vias marginais às vias de trânsito rápido e às
Vias Arteriais I, com função coletora e de evitar o conflito entre o tráfego de
passagem e o de acesso, respeitando-se para as novas vias desta classe o
padrão mínimo de quinze metros de largura. Já o incido VIII trata as marginais
às infraestruturas como vias implantadas ao longo de infraestruturas, tais como
leitos férreos ativos, linhas de alta-tensão e dutos (gasodutos, oleodutos, etc.), e
que preservam as faixas non aedificandi.
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o artigo 55, inciso II da Lei

Complementar nº 189, de 08.01.2018, do Município de Campinas, a via arterial I
redistribui o tráfego das vias de trânsito rápido para os seus destinos, até o nível
das Vias Arteriais II, sendo o acesso aos lotes e glebas lindeiros por via marginal,
com possibilidade de transposições e travessias em nível, respeitando-se para
novas vias dessa classe o padrão mínimo de quarenta e seis metros de largura.
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com o artigo 55, inciso I da Lei

Complementar nº 189, de 08.01.2018, do Município de Campinas, a via de
transito rápido promove a interligação entre regiões e entre as rodovias, vias de
trânsito rápido e vias arteriais, sendo eixo-tronco do transporte coletivo, não
permitindo acesso direto a lotes ou glebas lindeiros, não sendo possível
transposições e travessias em nível, respeitando-se para novas vias dessa
classe o padrão mínimo de sessenta metros de largura.
Alternativa E: INCORRETA. De acordo com o artigo 55, inciso V da Lei
Complementar nº 189, de 08.01.2018, do Município de Campinas, a via coletora
coleta o tráfego das vias locais e o canaliza para as vias arteriais e vice-versa,
adentra a área residencial, promove a circulação nos bairros, possibilitando a
permeabilidade do transporte coletivo, e nas quais pode haver a implantação de
ciclofaixa, respeitando-se para novas vias dessa classe o padrão mínimo de
dezoito metros de largura.
15 - (ENGENHEIRO – ENGENHARIA CIVIL – DEINFRA/SC – FEPESE – 2019)

O Deinfra tem por finalidade implementar a política formulada pelo Governo do
Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, para
adequação de capacidade e ampliação de bens, obras e serviços de interesse
do Estado. Dentre essas finalidades está a infraestrutura de transportes que
compreende o que está sob a jurisdição do Estado:
I. os sistemas viários.
II. as rodovias, as ferrovias.
III. as vias navegáveis, as instalações portuárias e as aeroviárias.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

(A) É correta apenas a afirmativa 2.
(B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
(C) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
(D) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
(E) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
Dica do autor: O DEINFRA-SC foi extinto pela lei complementar nº 741, de 12

de junho de 2019. As suas competências e obrigações foram transferidas para
a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina.
Assertiva I: CORRETA. Segundo a lei complementar nº 382 de 7 de maio de

2007, revogada em 2019 pela lei complementar de nº 741, “a infra-estrutura de
transportes, afeta ao DEINFRA, compreende os sistemas viários”.
Assertiva II: CORRETA. Segundo a lei complementar n 382 de 7 de maio de

transportes, afeta ao DEINFRA, compreende as rodovias e as ferrovias”.
Assertiva III: CORRETA. Segundo a lei complementar n 382 de 7 de maio de

transportes, afeta ao DEINFRA, compreende as vias navegáveis, as instalações
portuárias e as aeroviárias”.
Resposta: E
4. Estruturas de Aço
16 - (ENGENHEIRO CIVIL – UFPI – COSEPE – 2019)

Sobre as propriedades mecânicas do aço, analise as afirmativas a seguir:
I. Com o aumento do teor de carbono, o aço apresenta maior resistência e
comportamento mais dúctil;
II. Até certo valor de tensão, o aço segue a lei de Hooke (σ = E ∙ ε), essa tensão
chama-se limite de proporcionalidade. Para tensões abaixo desse limite, o aço
apresenta comportamento elástico linear;
III. Em um ensaio à tração simples, o diagrama tensão x deformação
convencional do aço, considerando a área da seção transversal e o comprimento
iniciais do corpo de prova, apresenta, a partir da região de escoamento, um
aumento de tensão seguida de uma redução até atingir a ruptura;
IV. A ABNT NBR 8800:2008 (Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas

de aço e concreto de edifícios) permite que sejam utilizados para perfis, barras
e chapas somente aços estruturais com resistência de escoamento mínima de
450 MPa e relação entre resistências à ruptura e ao escoamento inferior a 1,18
Mpa.
Assinale a opção que apresenta, de cima para baixo, a sequência CORRETA.

a) F, F, F, V.
b) F, V, F, F.
c) F, V, V, F.
d) V, F, V, V.
e) V, V, V, F.
Grau de Dificuldade: Intermediário
Assertiva I: FALSA. O aumento de carbono na liga aço aumenta sua

resistência, mas reduz sua ductilidade, tornando-o mais frágil.
Assertiva II: VERDADEIRA. Até o limite de proporcionalidade o aço apresenta

comportamento elástico e é regido pela lei de Hooke.
Assertiva III: VERDADEIRA. A partir da região de escoamento (fase plástica),

a linha gráfica da tensão permanece retilínea por um momento, depois tem um
pico (aumento de tensão) e reduz drasticamente até a ruptura.
Assertiva IV: FALSA. A norma NBR 8800:2008 permite os perfis, barras e

chapas em aço estrutural somente com resistência de escoamento MÁXIMA de
450Mpa e a relação entre resistências à ruptura e ao escoamento NÃO inferior
a 1,18 Mpa. A proposição inverteu os dados.
Resposta: C
17 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE ITABIRA/MG – IBGP – ENGENHEIRO
CIVIL)
As estruturas metálicas imprimem maior produtividade e velocidade construtiva
aos projetos, podendo ser utilizadas tanto em edificações urbanas quanto em
grandes pontes e estádios de futebol. Os principais meios de ligação utilizados
entre os elementos de aço são soldas, parafusos e barras roscadas, como
chumbadores. A solda permite uniões com geometrias complicadas e garante a
perfeita continuidade das peças. Por ser uma ligação, exige uma mão de obra
qualificada e normalmente é um método mais utilizado em fábricas do que em
canteiros de obras.
Sobre soldas de penetração total e parcial, é INCORRETA afirmar que:
a) A área efetiva das soldas de penetração total e parcial deve ser calculada
como o produto do comprimento efetivo da solda pela espessura da garganta
efetiva.
b) O comprimento efetivo, para soldas de penetração total e parcial nas ligações
extremas de elementos axialmente solicitados, deve ser tomado como o
comprimento total da solda multiplicado pelo fator de redução β.
c) O aplainamento da face superior de placas de base não é necessário se forem
usadas soldas de penetração total entre tais placas e o pilar.
d) A espessura da garganta efetiva de uma solda de penetração total deve ser
tomada igual à menor das espessuras das partes soldadas.
Grau de Dificuldade: Alta
Resolução: O comprimento efetivo de uma solda de penetração total e parcial

é igual ao seu comprimento real, o qual deve ser igual à largura da parte ligada.
Resposta: B
18 - (ENGENHARIA CIVIL – SEMAE – VUNESP – 2020)

No que se refere ao aço, material que é utilizado em estruturas metálicas,
ductilidade é a:
a) capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico.
b) capacidade que o material tem de se deformar sob a ação de cargas.
c) energia total que o material pode absorver por unidade de volume até a sua
ruptura.
d) resistência ao risco ou à abrasão.
e) ruptura do material sob o efeito de esforços repetitivos em grande número.
Grau de Dificuldade: fácil
Alternativa A: INCORRETA. Tal capacidade é chamada de módulo de

resiliência.
Alternativa B: CORRETA. A ductilidade é tida como a capacidade de o material
se deformar sob a ação de uma carga antes de romper.
Alternativa C: INCORRETA. A capacidade de absorver energia sem fraturar é
denominada tenacidade.
Alternativa D: INCORRETA. A resistência à abrasão tem a ver com a resistência
ao risco e ao desgaste superficial que o material possui.
Alternativa E: INCORRETA. Essa ruptura é denominada ruptura por fadiga.
19 - (ENGENHEIRO CIVIL – IF/MT – IF/MT – 2019)

Bellei (2010) define o contraventamento em estruturas metálicas como sendo
"barras colocadas nas estruturas com a finalidade de garantir a estabilidade do
conjunto durante sua vida útil, e durante a fase de montagem, e para dar ao
edifício uma rigidez espacial". Sobre as estruturas de contraventamento, é
correto afirmar:
a) Os contraventamentos estão sujeitos, basicamente, aos esforços de flexão
simples e flexão composta.
b) Os contraventamentos são utilizados apenas no plano das terças (superiores)
ou das cordas (inferiores) das tesouras ou vigas de pórticos.
c) Os contraventamentos horizontais, além de garantirem a estabilidade do
conjunto, colaboram para distribuir as cargas de vento e os impactos laterais,
devendo ser colocados, obrigatoriamente, em todos os vãos entre as tesouras.
d) Os limites de esbeltez (X.) para barras tracionadas e comprimidas, utilizados
no dimensionamento dos elementos (barras) das estruturas de
contraventamento, são respectivamente: At <400 e Xc <350.
e) Os contraventamentos verticais têm a função de colaborar com a estabilidade
da estrutura e de conduzir as cargas superiores de vento e de pontes rolantes
(força longitudinal) até as fundações.
Alternativa A: INCORRETA. Os contraventamentos sofrem também esforços

axiais, como compressão e tração.
Alternativa B: INCORRETA. Os contraventamentos podem ser utilizados ao

longo de todo um edifício, verticalmente ou horizontalmente.
Alternativa C: INCORRETA. Não é obrigatório que sejam colocados em todos

os vãos entre as tesouras.
Alternativa D: INCORRETA. Recomenda-se que o limite de esbeltez das barras

de um contraventamento seja de no máximo 300.
Alternativa E: CORRETA. Os contraventamentos verticais servem para auxiliar

na estabilidade e resistir aos esforços de vento, sempre conduzindo até os
constituintes inferiores da estrutura, no caso, as fundações.
20 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE UBERLÂNDIA/MG – FUNDEP – 2019)
Com relação aos sinistros nas construções metálicas, assinale a alternativa

incorreta.
a) Quando há uma deficiência no contraventamento do banzo inferior, as treliças

metálicas de cobertura podem sofrer colapso pela ação de sucção provocada
pelo vento.
b) Quando os nós de ligação são executados com excesso no comprimento de
solda, é gerado um momento fletor nas barras, introduzindo um esforço não
previsto em projeto.
c) Um ponto vulnerável nessas construções é a corrosão na base das colunas
metálicas, por ser este um ponto com maior concentração de umidade, devido
às águas de lavagem, ao mesmo tempo em que sofre os efeitos da corrosão
eletrolítica.
d) Os elementos metálicos que formam uma estrutura são muito eficientes para
resistir a esforços de tração, são esbeltos e não necessitam receber
contraventamentos, pois suportam bem as forças de compressão, sem risco de
sofrer flambagem.
Grau de Dificuldade: fácil
Alternativa A: CORRETA. O contraventamento do banzo inferior receberá os

reforços recebidos das treliças metálicas superiores e, neste caso, poderão vir
ao colapso.
Alternativa B: CORRETA. A NBR instrui ao cálculo correto do ponto de solda,

para não gerar esforços desnecessários e imprevistos.
Alternativa C: CORRETA. Um ponto de corrosão da estrutura metálica é um

ponto de fragilidade devido ao encurtamento da seção transversal, e muitas
vezes essa corrosão é mais acentuada em partes da base devido ao contato
com solo ou com outros elementos de ligamento.
Alternativa D: INCORRETA. Elementos mais esbeltos têm mais tendência a

sofrer flambagem, além de ser necessário receber contraventamentos.
Resposta: D
5. Estrutura de Madeira
21 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE ARAGUAINA/TO – IDIB – 2020)

Com relação ao dimensionamento de estruturas de madeira, os esforços
atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os
princípios básicos da estática das construções, admitindo sempre o
comportamento elástico linear dos materiais.
Sabendo disso, assinale V para as alternativas que forem verdadeiras e F para
as que forem falsas.
() As ações usuais que devem ser consideradas na estrutura de madeira

são as ações usuais, cargas permanentes, cargas acidentais
verticais, impacto vertical, força longitudinal, força centrífuga, impacto
lateral, dentre outros aspectos.
() Os furos na zona tracionada das seções transversais das peças

podem ser ignorados, desde que a redução da área resistente
ocasionada pelo furo, não supere 10% da área da zona tracionada da
peça integra.
() Não é permitido admitir que a distribuição das cargas aplicadas em

áreas reduzidas possa ser considerada com ângulo de 45° até o eixo
do elemento resistente através das espessuras dos elementos
construtivos.
() Em pórticos e em outras estruturas capazes de permitir a

redistribuição dos esforços, não é permitido que os esforços
solicitantes sejam calculados por métodos que admitam o
comportamento elastoplástico dos materiais.
() Os furos na zona comprimida das seções transversais nunca podem

ser ignorados, mesmo quando preenchidos por pregos.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta.

a) V, V, V, F, F
b) F, F, F, V, V
c) V, V, F, F, F
d) F, F, V, V, V

Assertiva I: VERDADEIRA. Tais cargas usuais devem ser consideradas no
dimensionamento da estrutura de madeira.
Assertiva II: VERDADEIRA. Os furos na zona tracionada das seções

transversais das peças podem ser ignorados sob essa condição.
Assertiva III: FALSA. É permitido considerar o ângulo de 45º.
Assertiva IV: FALSA. é permitido calcular por métodos que considerem o

comportamento elastoplástico.
Assertiva V: FALSA. A depender da forma e do uso por pregos, pode-se ignorar

a zona comprimida.
Resposta: C

Em relação às cargas que devem ser consideradas atuantes, de maneira usual,
em estruturas de madeira, além daquelas especiais observe as opções abaixo:
I. carga permanente
II. cargas acidentais verticais
III. impacto vertical
IV. impacto lateral
V. forças longitudinais
VI. força centrifuga
VII. sol
Estão corretas, apenas:

a) I, II III, IV, V e VI.
b) I, II, IV, V, VI e VII.
c) I, II, III, IV e VII.
d) III, IV, e VII.
e) I e VII.
Resolução: As cargas que atuam, ou podem atuar em certas situações, são, de

fato, cargas permanentes, cargas acidentais, cargas de impacto ou choque,
tanto lateral como vertical, e forças aleatórias de diversas direções, como
centrifuga e longitudinal. Porém, o sol não é considerado uma carga atuante.
Resposta: A
23 - (ENGENHEIRO CIVIL – DEPASA – IBADE - 2019)
Segundo a Norma ABNT NBR 7190:1997 (Projeto de estruturas de madeira), na
caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado
lote de material, os resultados de ensaios realizados com diferentes teores de
umidade da madeira, contidos no intervalo entre 10% e 20%, devem ser
apresentados com os valores corrigidos para a umidade padrão de 12%. Dessa
forma, se o módulo de elasticidade de uma madeira com umidade de 15%, obtido
no ensaio de compressão paralela às fibras, é igual a E15%, esse valor corrigido
para a condição-padrão de referência (E12), será igual a:
a) 0,94 E15%.
b) 0,97 E15%.
c) 1,03 E15%.
d) 1,04 E15%.
e) 1,06 E15%.
Resolução: De acordo com a norma ABNT NBR 7190:1997, os valores

especificados para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são
os correspondentes à classe 1 de umidade, que se constitui na condição-padrão
de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12%.
Conforme o tópico 6.2.1 da norma, temos que para corrigir valores de E para a
umidade padrão de 12%, utilizamos a seguinte formula: E12% = Eu% [ 1 + 2(u%
- 12)/100]. Assim, substituindo os valores que possuímos:
E12% = E15% [ 1 + 2(15 - 12)/100] 🡪 E12% = E15% [ 1 + 2x3/100] 🡪 E12% = 1,06
E15%
Resposta: E
24 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE JARU/RO – IBADE – 2019)

Considere as 5 (cinco) seções quadradas de peças de madeira abaixo, todas
comprimidas e com comprimento teórico de referência L 0, raio de giração i,
engastadas em uma extremidade e livres na outra.
Seção L0 (m) I (cm)
1 3,6 7
2 4,6 10
3 5,6 13
4 6,6 16
5 7,6 19
Pode ser classificada como peça curta somente a da seção:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Resolução: Para uma peça de madeira ser considerada como curta, o

coeficiente ʎ, dado pelo quociente entre o comprimento teórico (L o) e o raio de
giração (I), deve ser menor ou igual a 40. Dessa maneira, precisamos calcular o
ʎ de cada uma dessas peças:
Peça 1: ʎ= Lo / I = 360cm/7cm = 51,43

Peça 2: ʎ= Lo / I = 460cm/10cm = 46
Peça 3: ʎ= Lo / I = 560cm/13cm = 43,08
Peça 4: ʎ= Lo / I = 660cm/16cm = 41,25
Peça 5: ʎ= Lo / I = 760cm/19cm = 40
Logo, apenas a peça 5 é considerada como curta.
Resposta: E

Para a investigação direta dos lotes de madeira serrada que sejam consideradas
homogêneos deve haver um volume máximo e os corpos-de-prova devem ser
isentos de defeitos e retirados de regiões afastadas das extremidades. Assinale
a alternativa que indica o volume máximo correto para se retirar um corpo de
prova e adotar o teste para todo o lote para a investigação direta.
a) 10 m³
b) 11 m³
c) 12 m³
d) 13 m³
Resolução: Segundo o tópico 6.4.8 (Investigação direta da resistência) da NBR

7190:97, para a investigação direta da resistência de lotes homogêneos de
madeira, cada lote não deve ter volume superior a 12 m³.
Resposta: C
6. Estrutura de Concreto

Algumas estruturas são consideradas especiais, pois utilizam técnicas não
convencionais para serem construídas. São exemplos de técnicas NÃO
convencionais de construção, cobertas pela NBR 6118:2014, completadas e
eventualmente, ajustadas por outras normas brasileiras:
(A) formas deslizantes e balanços sucessivos.
(B) pontes e viadutos.
(C) lajes pré-fabricadas.
(D) edificações horizontais.
(E) residência com subsolo.
Resolução: De acordo com a referida norma, item 1.5, são estruturas especiais:
elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidráulicas, arcos, silos,
chaminés, torres, estruturas off-shore, ou estruturas que utilizam técnicas
construtivas não convencionais, como formas deslizantes, balanços sucessivos,
lançamentos progressivos e concreto projetado.
Resposta: A

A norma NBR 6118:2014 aplica-se aos projetos de estruturas em concreto
armado para evitar os estados limites gerados, entre outros, por:
(A) sísmicos.
(B) fogo.
(C) impactos.
(D) ventos.
(E) explosão.
Resolução: Essa norma aplica-se aos projetos de estruturas em concreto

armado para evitar os estados limites gerados, entre outros, por ações do vento.
Ela não inclui requisitos exigíveis para evitar os estados-limites gerados por
certos tipos de ação, como sismos, impactos, explosões e fogo, conforme
disposto no item 1.4.
Resposta: D
28 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE VILA VELHA/ES – IBADE – 2020)
A causa mais provável da formação de ninhos, segregação de materiais ou

vazios ao redor da armadura em um elemento estrutural concreto armado é,
segundo a NBR 14931:2004:
(A) cimento de baixa qualidade usado na mistura.
(B) uso de areia de praia na mistura.
(C) uso de água salobra na mistura.
(D) pouco ferro.
(E) vibração inadequada.
Resolução: De acordo com a referida Norma, item 9.6.1, “durante o

adensamento devem ser tomados os cuidados necessários para que não se
formem ninhos ou haja a segregação dos materiais. Deve-se evitar a vibração
da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízos da
aderência”.
Resposta: E
29 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE NOVO HAMBURGO/RS – INSTITUTO

AOCP– 2020)
Assinale a alternativa correta quanto às definições da protensão no concreto
armado.
(A) A armadura ativa (de protensão) é a armadura constituída por barras, fios
isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na
qual se aplica um alongamento final.
(B) O concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência
inicial) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é
feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do
lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os
referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no
concreto realiza-se somente por penetração.
(C) O concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência
posterior) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa
é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios,
partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada aderência com o
concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados.
(D) O concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão
sem aderência) é o concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura
ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como
apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente aderência
com o concreto, de modo permanente, através da injeção das bainhas.
(E) Os elementos de concreto protendido são aqueles nos quais parte das
armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão,
com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e
os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de
aços de alta resistência no estado-limite último (ELU).
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.6,

“armadura ativa (de protensão) é constituída por barras, fios isolados ou
cordoalhas, destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se
aplica um pré-alongamento inicial”.
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.7, “o

concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial)
trata-se do concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é
feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do
lançamento do concreto, sendo a ligação da armadura de protensão com os
referidos apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a ancoragem no
concreto realiza-se somente por aderência”.
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.8, “o

concreto com armadura ativa pós-tracionada (protensão com aderência
posterior) trata-se do concreto protendido em que o pré-alongamento da
armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas,
como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando posteriormente
aderência com o concreto, de modo permanente, através da injeção das
bainhas”.
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.9, “o

concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem
aderência) trata-se do concreto protendido em que o pré-alongamento da
armadura ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo utilizadas,
como apoios, partes do próprio elemento estrutural, mas não sendo criada
aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em
pontos localizados”.
Alternativa E: CORRETA. De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.4, “os
elementos de concreto protendido, aqueles nos quais parte das armaduras é
previamente alongada por equipamentos especiais de protensão, com a
finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os
deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de
aços de alta resistência no estado-limite último (ELU)”.
Resposta: E
30 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE VILA VELHA/ES – IBADE – 2020)
A amadura passiva em uma estrutura de concreto é aquela que:
(A) NÃO resiste à tração ativa.
(B) foi aplicada na altura passiva (hp).
(C) NÃO exerce função de protensão.
(D) NÃO resiste à tração passiva.
(E) exerce função de protensão.
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), item 3.1.5, a armadura passiva
trata-se de qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de
protensão, isto é, que não seja previamente alongada.
Resposta: C
7. Fundações

A dimensão (a) da base de uma sapata quadrada isolada, para suportar uma
carga majorada igual 1.600 kN em um solo com uma taxa admissível ᵹ Igual a
0,4 Mpa é:
A) 1m.
B) 2m.
C) 4m.
D) 1,6m.
E) 40 cm.
Resolução: Deve ser realizada a transformação de unidade: 0,4MPa=400kN/m²

σ=FA=>400kN/m²=1600kNA=>A=4m²
Dessa forma, tem-se uma sapata quadrada com lado a=2m.
Resposta: B
32 - (ENGENHEIRO CIVIL – SEMAE – VUNESP – 2020)
No dimensionamento de uma fundação superficial, solicitada por carregamento
excêntrico de solicitações características, em relação à área total da fundação,
a área comprimida deve ser de, no mínimo,
A) 3/4.
B) 2/3.
C) 5/8.
D) 1/2.
E) 2/5.
Resolução: Esta questão exige conhecimento da NBR 6122(2019). Segue

abaixo o item 7.6.2 dessa norma:
7.6.2 Cargas excêntricas
Uma fundação é solicitada por carga excêntrica quando estiver submetida a

qualquer composição de forças que incluam ou gerem momentos na fundação.
O dimensionamento geotécnico de uma fundação rasa solicitada por
carregamento excêntrico deve ser feito considerando-se que o solo é um
elemento não resistente a tração.
No dimensionamento da fundação superficial, a área comprimida deve ser de no
mínimo 2/3 da área total, se consideradas as solicitações características, ou
50% da área local, se consideradas as solicitações de cálculo. Deve-se
assegurar, ainda, que a tensão máxima de borda satisfaça os requisitos de
segurança.
Resposta: B
33 - (ENGENHEIRO CIVIL – UFCG – UFCG – 2019)

Na fundação de elementos pré-fabricados do tipo cálice, colarinho é a parte do
cálice composta de paredes salientes do elemento de fundação, que contornam
a cavidade destinada ao encaixe dos pilares. A espessura mínima dessas
paredes deve ser igual a:
A)10 cm.
B)15 cm.
C)5 cm.
D)20 cm.
E) 25 cm.
Resolução: A norma que trata do projeto e execução de estruturas de concreto

pré-moldado é a NBR 9062 (2017). Conforme essa norma, colarinho é parte do
cálice composta de paredes salientes do elemento de fundação, que contornam
a cavidade destinada ao encaixe dos pilares pré-moldados, o que pode ser visto
na figura abaixo:
Fonte: NBR 9062 (2017)
O item 7.7.5 da NBR 9062 trata sobre as disposições construtivas, podendo-se

encontrar o valor de espessura mínima das paredes do colarinho:
“7.7.5.1 As paredes do colarinho devem ter espessura não inferior a 15 cm. A
espessura da fundação abaixo da base do pilar não pode ser inferior a 20 cm.”
Resposta: B
34 - (ENGENHEIRO CIVIL – UFCG – UFCG – 2019)

A espessura da fundação abaixo da base do pilar, no caso do cálice de fundação,
não pode ser inferior a:
A) 20 cm.
B) 25 cm.
C) 30 cm.
D) 15 cm.
E) 35 cm.
Resolução: A norma que trata do projeto e execução de estruturas de concreto

pré-moldado é a NBR 9062 (2017). O item 7.7.5 dessa norma trata sobre as
disposições constrtutivas, podendo-se encontrar o valor da espessura mínima
da fundação abaixo da base do pilar:
“7.7.5.1 As paredes do colarinho devem ter espessura não inferior a 15 cm. A
espessura da fundação abaixo da base do pilar não pode ser inferior a 20 cm.”
Resposta: A
35 - (ENGENHEIRO CIVIL – Pref. de Jaru/RO – IBADE – 2019)
Para o dimensionamento da área de uma sapata, foi adotada a tensão
admissível do solo igual a 0,2 MPa. Se a carga total de cálculo atuante sobre
essa sapata é igual a 400 kN, a área mínima dessa sapata, em cm 2, deve ser:
A) 200
B) 2000
C) 20000
D) 200000
E) 2000000
Resolução: A área mínima da sapata será obtida através do valor máximo de

tensão, ou seja, a tensão admissível do solo. É necessário fazer a transformação
de unidades. Dessa forma, tem-se que:
σ=FA=>A=F=400kN200kN/m²=2m²=20000cm²
Resposta: C
8. Hidráulica
36 - (ENGENHEIRO CIVIL – AL/GO – IADES – 2019)

No fluxo subterrâneo, as áreas de máximo potencial hidráulico relacionam-se
aos (às):
A) elementos de drenagem artificial, tais como drenos em obras civis.

B) áreas associadas aos elementos de drenagem superficial.
C) áreas em que convergem as linhas de fluxo.
D) áreas de descarga.
E) áreas de recarga.
Dica do autor: Quando a massa específica do fluido é constante, a altura

piezométrica representa o potencial de força, logo, maior potencial hidráulico
significa maior energia, altura piezométrica ou maior pressão hidráulica.
Alternativa A: INCORRETA. A drenagem é um processo de remoção do

excesso de água dos solos. Quando a drenagem natural não for satisfatória,
pode-se fazer a drenagem artificial em complementação. Assim, a drenagem
artificial está relacionada à área de menor potencial hidráulico no fluxo
subterrâneo, uma vez que o fluxo de água ocorre do maior potencial em direção
ao menor potencial.
Alternativa B: INCORRETA. A drenagem superficial não tem característica de
fluxo subterrâneo. Ela é aplicada para escoar as águas que ficam acumuladas
na superfície e que, normalmente, aparecem por causa da precipitação. O
processo tem o objetivo de fazer com que a água siga um escoamento
superficial, até que seja eliminada da área de interesse.
Alternativa C: INCORRETA. Áreas em que convergem as linhas de fluxo

representam locais onde há menor potencial hidráulico, uma vez que o fluxo de
água subterrânea ocorre de áreas de maior potencial em direção as áreas de
menor potencial hidráulico.
Alternativa D: INCORRETA. As áreas de descarga no fluxo subterrâneo estão

relacionadas às áreas de menor potencial hidráulico, uma vez que o fluxo de
água ocorre de áreas de maior potencial em direção às áreas de menor
potencial.
Alternativa E: CORRETA. As áreas de maior potencial hidráulico estão

relacionadas às áreas de recarga no fluxo subterrâneo, uma vez que o fluxo de
água ocorre de áreas de maior potencial em direção às áreas de menor
potencial.
37 - (ENGENHEIRO CIVIL – ARISB/MG – FUNDEP – 2019)

O escoamento livre se processa em seções parciais de condutos fechados, ou
em canais abertos e sob pressão atmosférica, apresentado, portanto, uma
superfície livre do contato com as paredes do conduto. Com relação às sarjetas
das ruas, onde escoam as águas pluviais, é incorreto afirmar:
A) Comportam-se como canais de seção triangular.

B) Geralmente são dimensionadas por critérios que não consideram sua função
hidráulica.
C) Sua seção triangular é a melhor seção transversal hidráulica para um canal
aberto.
D) Sua vazão máxima de escoamento pode ser calculada pela fórmula de
Manning, com n = 0,016 (concreto rústico).
Alternativa A: CORRETA. Sarjetas são dispositivos de drenagem de seção

triangular e geralmente construídos no terreno natural, em concreto simples ou
em paralelepípedos. A função básica das sarjetas é se comportar como canais
e transportar longitudinalmente ao eixo dos logradouros ou rodoviários as águas
pluviais entre dois pontos determinados pelo projeto de drenagem.
Alternativa B: CORRETA. Os critérios de dimensionamento não consideram

sua função hidráulica, importando apenas determinar sua capacidade hidráulica
(máxima vazão de escoamento), a fim de compará-la à vazão originada da chuva
de projeto e decidir sobre as posições das bocas de lobo que retiram essas
águas da superfície das ruas.
Alternativa C: INCORRETA. Não é possível afirmar que a seção triangular é a

melhor seção transversal hidráulica para um canal aberto. A seção é
dimensionada com a única finalidade de comportar a vazão de projeto, com
geometria adequada para a execução.
Alternativa D: CORRETA. Em sistemas urbanos, sua vazão máxima de
escoamento pode ser calculada pela fórmula de Manning, com n = 0,016
(concreto rústico).
Resposta: C

CESPE/CEBRASPE – 2020)
No pré-dimensionamento de canalizações para sistemas de abastecimento,
deve-se levar em consideração a velocidade média de escoamento, calculada a
partir do consumo previsto por parte da população atendida; além disso, deve-
se garantir que a velocidade mínima esteja entre 0,5 m/s e 0,9 m/s, para evitar a
deposição de sedimentos na parede do tubo.
Grau de dificuldade: Difícil
Assertiva: INCORRETA. A ABNT NBR 12218, intitulada "Projeto de rede de

distribuição de água para abastecimento público – Procedimento", é a norma
técnica brasileira que norteia a elaboração de projetos de rede de distribuição de
água para abastecimento público.
A velocidade da água não deve ser elevada, pois isso causaria aumento da
perda de carga, ruídos, vibrações, choques mecânicos e, consequentemente,
maiores custos de manutenção. De forma oposta, a velocidade da água também
não deve ser muito baixa, uma vez que tal situação acarreta na deposição de
sedimentos nas paredes do conduto, retenção de ar e maiores custos com
tubulação.
A ABNT NBR 12218 (1994) fixa, em seu item 5.7.1, que "a velocidade mínima
nas tubulações deve ser de 0,6 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s; estes limites
referem-se às demandas máximas diárias no início e no final da etapa de
execução da rede". Em sua nova versão, a ABNT NBR 12218 (2017) estabelece,
em sua seção 5.6.4, que "as velocidades máximas de dimensionamento devem
corresponder a uma perda de carga de até 10 m/km. Devem ser evitadas
velocidades mínimas inferiores a 0,40 m/s. Exceção pode ser aceita, desde que
tecnicamente justificadas".
Portanto, a assertiva está incorreta, pois fornece limites de velocidade
incoerentes com a ABNT NBR 12218, independentemente da versão da Norma.
Considerando-se um canal trapezoidal de 3 m de largura, base menor, com
inclinação dos taludes laterais de 1:1, é correto afirmar que o raio hidráulico para
uma profundidade de 4 m é menor que o raio hidráulico para uma profundidade
de 3 m.
Assertiva: INCORRETA. A fim de verificar a veraciade da assertiva, temos que

realizar o cáculo do raio hidráulico (Rh), que é, por definição, o quociente entre
a área da seção transversal molhada (Am) e o perímetro molhado (Pm).
Matematicamente, podemos escrever que: RH=AMPM
Para todos os casos, devemos relembrar que a área de um trapézio consiste na

média entre a base menor e a base maior multiplicada pela altura; e que
o perímetro inclinado em taludes laterais com inclinação 1:1 é de √2 para cada
metro de altura, inferdido pelo Teorema de Pitágoras. Visto isso, para o canal
com profundidade de 4 m, tem-se que:
AM4=3 m+3 m+4 m*2*4 m2
=3 m+11 m*4 m2
=14 m*4 m2
=56 m²2
=28 m²
PM4=4*2 m+4*2 m+3 m

PM4≅14,31 m
RH4=28 m²14,31 m
RH4=1,96 m
Por sua vez, para o canal com altura de 3 m:

AM3=3 m+3 m+3 m*2*3 m2
=3 m+9 m*3 m2
=12 m*3 m2
=36 m²2
=18 m²
PM3=3*2 m+3*2 m+3 m

PM4≅11,49 m
RH3=18 m²11,49 m
RH4=1,57 m
RH4>RH3
Logo, o raio hidráulico com profundidade de 4 m é superior ao raio hidráulico

para a profundidade de 3 m. Portanto, a assertiva do enunciado está incorreta.
Uma das características do manômetro em U é a possibilidade de medir
pressões abaixo da pressão atmosférica.
Assertiva: CORRETA. O manômetro em U consiste em um tubo transparente

em formato de U, preenchido até a metade com um fluido de massa específica
“ρm” conhecida. Esse tubo é fixado em um suporte com escala graduada para
permitir a leitura e suas extremidades ficam abertas. É um instrumento simples
e de baixo custo, muito utilizado pela sua capacidade de medição de pressões
baixas.
Para o funcionamento desse manômetro, a pressão será aplicada na
extremidade do tubo, provocando o deslocamento do fluido manométrico em seu
interior, de acordo com a diferença entre Pa e Pb (Figura 1). Assim, a diferença
de pressão pode ser conhecida pela fórmula a seguir:
Pa-Pb=ρm-ρf*g*H
Onde “Pa – Pb” é a diferença de pressão; ρf é a massa específica do fluído, ρm é

a massa específica do fluído manométrico; g é a aceleração da gravidade; e H é
a altura da coluna deslocada pela diferença de pressão.
Esquema de medição da pressão em um manômetro de tubo em U:
Fonte: FEM – Unicamp.
Utilizando o manômetro em U podemos medir pressões positivas (maiores que

a atmosférica), negativas ou de vácuo (menores que a atmosfera) e
pressões diferenciais (diferença entre duas pressões Pa e Pb aplicadas ao
mesmo tempo, conforme a Figura 1). Portanto, a afirmativa está correta.
9. Mecânica dos Solos
41 - (ENGENHEIRO CIVIL – Pref. de Cananéia/SP – VUNESP – 2020)

Em uma obra foi retirada uma amostra de solo com volume de 720 cm 3. Após
secagem em estufa, a amostra apresentou massa de 1125 g. Se a massa
específica seca dos sólidos é 2,5 g/cm3, então, o seu índice de vazios é:
(A) 0,25.
(B) 0,30.
(C) 0,42.
(D) 0,50.
(E) 0,60.
Resolução: Com a massa seca do solo conhecida (após secagem em estufa) e

a massa específica seca dos sólidos, torna-se possível obter o valor do volume
de sólidos (Vs):
Vs=11252,5=450cm³
A questão fornece o valor do volume total do solo (amostra coletada) de 720 cm³.
Com os outros valores fornecidos é possível calcular o volume de vazios do solo,
visto que:
volume total = volume de vazios (ar+água) + volume de sólidos.
Vt=Vv+Vs
Vv=720-450=270cm³
Com os valores de Vv e Vs conhecidos, pode-se calcular os índices de vazios:
e=VvVs=270450=0,6
Resposta: E
42 - (ENGENHEIRO CIVIL – Câmara de Fortaleza/CE – FCC – 2019)

Após a realização da prospecção de um terreno, considere o perfil geotécnico a
seguir.
Considerando que a camada de argila arenosa vermelha apresenta saturação
por capilaridade, os valores das tensões total, neutra e efetiva, em kPa, no ponto
A (cota −2,0 m) são, respectivamente:
(A) 33,0; 20,0 e 13,0.
(B) 18,2; 30,0 e 48,2.
(C) 36,4; 30,0 e 6,4.
(D) 33,0; −20,0 e 53,0.
(E) 34,7; −30,0 e 64,7.
Resolução: Nesta questão será aplicado o cálculo de tensões verticais no

terreno. Sabe-se que a tensão efetiva (σ´) é igual à diferença entre a tensão total
(σt) atuando na camada e a tensão neutra (u). A tensão total é calculada pela
multiplicação do peso específico do solo pela profundidade da camada (γ.z) e a
tensão neutra é obtida pela profundidade da camada de água vezes o peso
específico da água (w.zw)
No ponto A, tem-se duas camadas de solo, logo, o cálculo da tensão total será:
σ = 16,5x1 + 18,2x1 = 34,7kN/m²
A camada de areia siltosa amarela está acima do nível de água, não sofrendo
efeito da tensão neutra. No entanto, a camada de argila arenosa vermelha, com
profundidade de 3m, está submetida a ascensão de água por capilaridade,
tendo efeito no ponto A analisado. Logo, a tensão neutra será negativa:
σ n= -3x10 = -30kN/m²
Com esses valores, pode ser calculada a tensão efetiva:
σ ´= 34,7- (-30) = 64,7kN/m²
Resposta: E
43 - (ENGENHEIRO CIVIL – Câmara de Fortaleza/CE – FCC – 2019)

Considere a construção de um aterro no nível do terreno sobre o perfil geotécnico
a seguir.
A camada compressível (argila mole verde) após a sobrecarga devido à
construção do aterro encontra-se
(A) pré-adensada, pois o valor do OCR (razão de sobreadensamento) é igual a
0,75.
(B) pré-adensada, pois o valor do OCR (razão de sobreadensamento) é igual a
1,33.
(C) em adensamento, pois o valor do OCR (razão de sobreadensamento) é igual
a 0,75.
(D) normalmente adensada, pois o valor do OCR (razão de sobreadensamento)
é igual a 0,75.
(E) normalmente adensada, pois o valor do OCR (razão de sobreadensamento)
é igual a 1,33.
Resolução: De acordo com os dados da questão, a camada de argila mole

(compressível) está submetida a um acréscimo de tensão de 100kPa. Para o
calculo da tensão efetiva total na camada será necessário realizar o cálculo das
tensões verticais (total e neutra), considerando o acréscimo de 100Kpa. Logo,
considerando esse acréscimo, os pesos específicos e a profundidade de cada
camada, até a metade da camada de argila, tem-se:
 Tensão total
σ = 100+(16x2)+(17x1)+(18x1)+(3x19) = 224kN/m²
 Tensão neutra
σ n= 4x10 = 40KN/m²
 Tensão efetiva
σ´ =224-40 = 184KN/m²
Agora, com o valor de tensão efetiva conhecido, pode-se calcular a razão de

sobreadensamento OCR:
OCR =Tensão de pré-adensamento/Tensão efetiva
De acordo com os dados da questão, a tensão de pré-adensamento = 138kN/m²,
logo:
OCR = 138/184 = 0,75
Se:
OCR = 1 (solo normalmente adensado)
OCR > 1 (solo pré-adensado)
OCR < 1 (solo em adensamento)
Como, OCR=0,75 (<1), conclui-se que a argila está em adensamento.
Reposta: C
44 - (ENGENHEIRO CIVIL – DEPASA/AC – IBADE – 2019)
Observe o perfil de solo da figura abaixo, onde NT é o nível do terreno e NA o
nível da água:
As pressões total, neutra e efetiva no ponto “A”, em kPa, devidas ao peso próprio
do solo, são, respectivamente, iguais a:
(A) 23, 0 e 23.
(B) 90, 0 e 90.
(C) 90, 90 e 0.
(D) 9, 0 e 9.
(E) 9, 9 e 0.
Resolução: O ponto A está localizado no final da primeira camada (z = 5m).

Dessa forma, tem-se:
 Tensão total:
σ = 18x5=90kN/m2
 Tensão neutra: O ponto A situa-se acima do nível de água, logo zw = 0.
σ = 0kN/m²
 Tensão efetiva
σ´ =90-0=90kN/m²
Resposta: B
45 - (ENGENHEIRO CIVIL – AL/GO – IADES – 2019)

Após a realização de uma sondagem, constatou-se um perfil com três camadas
de solo distintas. A primeira camada, do topo do terreno até a profundidade de 6
m, é constituída por uma areia seca de peso específico natural igual a 16,0
kN/m3. A segunda camada, de espessura 4 m, é formada por uma areia saturada
de peso específico natural igual a 18,0 kN/m3. E a última camada é formada por
argila. Considerando que o peso específico da água é igual a 10,0 kN/m3, qual
é o valor da tensão efetiva na interface entre a camada de areia saturada e a de
argila?
(A) 168,0 kN/m3
(B) 138,0 kN/m3
(C) 148,0 kN/m3
(D) 158,0 kN/m3
(E) 128,0 kN/m3
Resolução: Nesta questão será aplicado o cálculo de tensões verticais no

terreno. Sabe-se que a tensão efetiva (σ´) é igual à diferença entre a tensão total
(σt) atuando na camada e a tensão neutra (u).
Na primeira camada temos: profundidade de 6m, areia seca de peso específico

natural igual a 16,0 kN/m3:
σt = 6 m * 16 kN/m³ = 96 kN/m²
u = 0 kN
σ´ = 96 kN/m²
Na segunda camada (interface entre a areia saturada e a argila): espessura 4m,
areia saturada de peso específico natural igual a 18,0 kN/m 3:
σt = 96 kN/m² + 18 kN/m³ *4 m = 168 kN/m²
u = 10 kN/m³ * 4m = 40 kN/m²
σ´ = 168 - 40 = 128 kN/m²
Observação: A tensão é sempre expressa por metro quadrado. O m³ foi erro do

enunciado da questão.
Resposta: E
10. Saneamento Básico
46 - (ANALISTA MINISTERIAL – ENGENHEIRO CIVIL – MPE/CE –

A construção de uma estação de tratamento de água em terreno sujeito a
enchentes é condicionada à implementação de um sistema de drenagem
eficiente.
Assertiva: INCORRETA. De acordo com a norma NBR 12216 – Projeto de

estação de tratamento de água para abastecimento público, sobre a definição da
área necessária à implantação da ETA, inexistindo terreno livre de enchentes,
exige-se pelo menos que: a) as bordas das unidades e dos pisos dos recintos,
onde são feitos armazenamentos ou se localizam as unidades básicas para o
funcionamento da ETA, estejam situadas pelo menos 1,00 m acima do nível
máximo de enchente; b) a estabilidade da construção, estudada levando em
conta a ocorrência de enchentes, deve prever, quando necessárias, obras
especiais para evitar erosão das fundações; c) as descargas da ETA possam
realizar-se sob qualquer cota de enchente.

A água do tipo A pode apresentar um valor médio de DBO (5 dias) de até 2,0
mg/L, e seu tratamento mínimo se dá por meio de desinfecção e correção do pH.
Assertiva: INCORRETA. De acordo com a NBR 12216 – Projeto de estação de

tratamento de água para abastecimento público, na tabela de cassificação de
águas naturais para abastecimento público (Valor médio de DBO - 5 dias):
Água tipo A: Até 1,5 mg/L

Água tipo B: 1,5 - 2,5 mg/L
Água tipo C: 2,5 - 4,0 mg/L
Água tipo D: > 4 mg/L
Tipo A: águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias

sanitariamente protegidas, com características básicas definidas na tabela
seguinte, e as demais satisfazendo aos padrões de potabilidade;
Tratamento Mínimo - desinfecção e correção do pH.
Tipo B: águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias não-

protegidas, com características básicas definidas na tabela seguinte, e que
possam enquadrar-se nos padrões de potabilidade, mediante processo de
tratamento que não exija coagulação.
Tratamento Mínimo - desinfecção e correção do pH e, além disso, decantação
simples, filtração, precedida ou não de decantação.
Tipo C: águas superficiais provenientes de bacias não-protegidas, com

características básicas definidas na tabela seguinte, e que exijam coagulação
para enquadrar-se nos padrões de potabilidade.
Tratamento Mínimo - coagulação, seguida ou não de decantação, filtração em
filtros rápidos, desinfecção e correção do pH.
Tipo D: águas superficiais provenientes de bacias não-protegidas, sujeitas a

fontes de poluição, com características básicas definidas na tabela seguinte, e
que exijam processos especiais de tratamento para que possam enquadrar-se
nos padrões de potabilidade.
Tratamento Mínimo - tratamento mínimo do tipo C e tratamento complementar
apropriado a cada caso.
No projeto de uma estação de tratamento de água, são utilizados os seguintes
dispositivos para dispersar produtos químicos na água a ser tratada: plano
inclinado, bandejas perfuradas sobrepostas, cascatas e escadas.
Assertiva: INCORRETA. De acordo com a NBR 12216 – Projeto de estação de

tratamento de água para abastecimento público, o plano inclinado, bandejas
perfuradas sobrepostas, cascatas e escadas citados se referem aos dispositivos
de aeração que têm o papel de introduzir ar na água para remoção de compostos
voláteis e oxidáveis e gases indesejáveis. Podem ser utilizados como dispositivo
hidráulico de mistura: a) qualquer singularidade onde ocorra turbulência intensa;
b) canal ou canalização com anteparos ou chicanas; c) ressalto hidráulico;

No desenvolvimento do projeto de adutora, no local de transição de um conduto
livre descoberto para um conduto fechado, as recomendações da NBR 12215
são as seguintes:
A) deverá haver uma grade e tela, e o regime de escoamento deve ser mantido.
B) deverá haver dispositivo de controle de vazão e o regime de escoamento deve
ser laminar.
C) as áreas da seção transversal deverão ser equivalentes e deverá haver uma
grade.
D) quando houver inclinação acima de 35%, deverá haver blocos de ancoragem.
E) deverá haver uma junta de dilatação e o escoamento deverá ser laminar.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR 12215/2017 – Projeto de

adutora de água para abastecimento público, segundo o item 5.5.5 sobre o
desenvolvimento do projeto, afirma-se no item 5.5.5.5 que, no caso de adutora
precedida de conduto livre descoberto, deve haver, na entrada do conduto
forçado, grade e tela com características definidas na ABNT NBR 12213.
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a NBR 12215/2017 – Projeto de

adutora de água para abastecimento público, segundo o item 5.5.5,
especificamente no item 5.5.5.6: A adutora composta de trecho em conduto livre
seguido por conduto forçado deve conter dispositivo que garanta a condição de
regime do escoamento, que evite a entrada de ar, utilizando estrutura de
controle. Contudo, a norma não especifica que o regime deve ser laminar, mas
que se deve manter o regime permanente com excepcionais transitórios
hidráulicos previstos em projeto.
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a NBR 12215/2017 – Projeto de
adutora de água para abastecimento público, segundo o item 5.5.5.5
apresentado anteriormente, é estabelecido que deverá haver grade na transição
do conduto livre para conduto forçado e garantir o regime do escoamento, porém
não há citação de que as áreas de seção transversal devem ser equivalentes.
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR 12215/2017 – Projeto de

adutora de água para abastecimento público, afirma-se no item 5.5.5.3 que,
quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há a necessidade de se
utilizar blocos de ancoragem para dar estabilidade à tubulação.
Alternativa E: INCORRETA. De acordo com a NBR 12215/2017 – Projeto de

adutora de água para abastecimento público, não há citação a respeito da
necessidade de haver junta de dilatação e escoamento laminar na transição do
conduto livre para conduto forçado.
50 - (ENGENHERO CIVIL – SAAE DE JUAZEIRO/BA – ASCONPREV – 2019)

Em tratamento de água a finalidade da coagulação e floculação é transformar
impurezas que se encontram em suspensão fina em estado coloidal ou em
solução, bactérias, protozoários e/ou plâncton, em partículas maiores (flocos),
para que possam ser removidas por sedimentação e/ou filtração ou, em alguns
casos, por flotação. Em relação a esse tema, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A sobrecarga nos decantadores ocasiona passagens de flocos formados para

os filtros.
b) A coagulação e a floculação constituem a parte mais delicada do tratamento
convencional de água, essa fase se não for bem conduzida pode acarretar
grandes prejuízos na qualidade e no custo do produto distribuído à população.
c) Na maioria das instalações de tratamento de água em funcionamento, as
unidades de coagulação e de floculação precedem os decantadores.
d) A coagulação depende das características da água bruta, tais como: turbidez,
cor verdadeira, pH, alcalinidade, temperatura, sólidos totais dissolvidos, força
iônica, tamanho e distribuição das partículas em suspensão e estado coloidal,
potencial zeta, qualidade microbiológica, presença de metais e intensidade de
agitação.
e) A floculação é o processo no qual é realizada a desestabilização das
partículas suspensas e dos coloides presentes nas águas, permitindo assim que
eles posteriormente se aglutinem formando flocos, passíveis de serem
separados na sedimentação ou na filtração.
Alternativa A: CORRETA. A sedimentação em decantadores ocorre após a

etapa de floculação e antes da filtração. Quando os decantadores estão
sobrecarregados, pode ocorrer a passagem de flocos formados para os filtros.
Isso ocorre devido à eficiência de remoção de turbidez sofrer redução, tornando
necessário a paralização do decantador para a remoção do excesso de lodo.
Alternativa B: CORRETA. A coagulação e a floculação são a parte mais

delicada no tratamento convencional de água, porque são processos que exigem
adição de produtos químicos, controle de pH, alcalinidade, temperatura e
controle de tempo de detenção e gradiente hidráulico. Sendo assim, caso esses
fatores não sejam bem controlados, pode acarretar grandes prejuízos na
qualidade do efluente e no custo devido aos gastos de produtos químicos e
energia.
Alternativa C: CORRETA. Na maioria das instalações de tratamento de água

em funcionamento, as unidades de coagulação e de floculação precedem os
decantadores.
Alternativa D: CORRETA. São fatores intervenientes da coagulação: turbidez,

cor verdadeira, pH, alcalinidade, temperatura, sólidos totais dissolvidos, força
iônica, tamanho e distribuição das partículas em suspensão e estado coloidal,
potencial zeta, qualidade microbiológica, presença de metais e intensidade de
agitação.
Alternativa E: INCORRETA. A coagulação é o processo no qual é realizada a

desestabilização das partículas suspensas e dos coloides presentes nas águas,
permitindo assim que posteriormente no processo de floculação se aglutinem
formando flocos, passíveis de serem separados na sedimentação ou na filtração.
11. Topografia
Dada a ilustração das curvas de nível do terreno, onde se pretende construir um
trecho de estrada, selecione a opção que indica qual o valor representaria a
declividade do terreno no trecho reto de A até B.
Sabe-se que a distância horizontal reta entre A e B é de 60 m.

A) -10% (declive).
B) -6% (declive).
C) +5% (aclive).
D) +10% (aclive).
E) +6% (aclive).
Resolução: A declividade do terreno é dada pela equação abaixo:
d=Distância verticalDistância horizontal=6m60=0,1=10%
Como o ponto B está em uma cota mais elevada que o ponto A, tem-se um aclive
de 10%.
Resposta: D

De acordo com a NBR13133, são considerados instrumentos básicos de
topografia para as operações listadas:
I. levantamentos planialtimétricos.
II. levantamentos planialtimétricos cadastral.
III. levantamentos planialtimétricos poligonais.
IV. nivelamentos de linhas ou circuitos e seções.
V. rede de referencia cadastral municipal – poligona.
(A) Teodolitos, lunetas e trenas eletrônicas.

(B) Teodolitos, trenas e binóculos.
(C) Teodolitos, níveis e trenas eletrônicas.
(D) Níveis, binóculos e trenas eletrônicas.
(E) Níveis, teodolitos e prumo digital.
Resolução: O item 4.1 da NBR 13 133 apresenta os instrumentos básicos para

a realização de levantamento topográfico:
“4.1 Instrumental básico
Para a execução das operações topográficas previstas nas Tabelas 5, 6, 7, 8 e
9, são indicados os seguintes instrumentos:
a) teodolitos;
b) níveis;
c) medidores eletrônicos de distâncias (MED).”
Resposta: C
53 - (ENGENHEIRO CIVIL – SAAE DE JUAZEIRO/BA – ASCONPREV – 2019)

Após analisar a planilha abaixo, de dados topográficos obtidos no campo
e que resulta, após cálculos de compensação de erros, em:
Considere as seguintes afirmativas:
I. Trata-se de um levantamento planimétrico que resulta nas coordenadas

topográficas horizontais corrigidas num sistema topográfico local onde o eixo y
se encontra na linha nortesul e o eixo x na linha Leste-Oeste.
II. Os erros planimétricos em x e y invalidam o trabalho, com base no contido na

norma NBR 13 133: Levantamentos Topográficos, nela considerando-se a
poligonal na classe VP.
III. O erro angular de 2’ (dois minutos de arco) pode ser considerado aceitável
com um teodolito de precisão angular de 1’ numa poligonal fechada com 5 pontos
topográficos.
IV. A soma dos ângulos internos da poligonal que resultou em 1259°58’ não deve
ser usada como indicadora de precisão e qualidade da poligonal, mesmo nas
medições de campo.
Assinale a alternativa correta:

A) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
E) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
Assertiva I: CORRETA. No levantamento apresentado foi utilizada uma estação
total, o que permitiu a medida de ângulos e distâncias horizontais. Com o auxílio
de trigonometria, os ângulos e distâncias foram usados para calcular as
coordenadas (X e Y), apresentadas no quadro 2.
Assertiva II: CORRETA. Para classe VP, os lados da poligonal devem medir no
mínimo 30m.
Assertiva III: CORRETA. O erro tolerável pode ser calculado por:

E=pxn=1'x5=2,23'.
Assertiva IV: INCORRETA. Em um polígono qualquer, o somatório dos ângulos

internos e externos deverá ser igual a:
Si = Somatório dos ângulos internos de um polígono qualquer = (n - 2) .180º
Se =Somatório dos ângulos externos de um polígono qualquer = (n + 2) .180º
O erro angular (Ea) cometido poderá ser dado por:
Ea = Si - Somatório dos ângulos Interno medidos, ou
Ea = Se - Somatório dos ângulos Externos medidos.
Logo, a soma dos ângulos internos pode ser utilizada para o cálculo do erro
angular.
Resposta: A
54 - (ENGENHEIRO CIVIL – SEMAE DE PIRACICABA/SP – VUNESP – 2019)

Para que a representação das posições relativas dos aci dentes topográficos nos
levantamentos feitos pelo método direto clássico, considerando que o erro
relativo, decorrente da desconsideração da curvatura terrestre, não ultrapasse
1/35000 nessa dimensão, o plano de projeção, a partir da origem, deve ter sua
dimensão máxima limitada em
A) 100 km.
B) 80 km.
C) 50 km.
D) 30 km.
E) 10 km.
Resolução: Esta questão exige conhecimento da NBR 13 133 (1994). Conforme

o item 3.40 dessa norma:
“d) o plano de projeção tem a sua dimensão máxima limitada a 80 km, a
partir da origem, de maneira que o erro relativo, decorrente da desconsideração
da curvatura terrestre, não ultrapasse 1/35000 nesta dimensão e 1/15000 nas
imediações da extremidade desta dimensão;”
Resposta: B
55 - (ENGENHEIRO CIVIL – UFAM – COMVEST UFAM – 2019)
O levantamento topográfico é o ato de localizar e mapear todas as características
da superfície de um terreno. A respeito deste levantamento, assinale a
alternativa INCORRETA:
A) A fotogrametria é utilizada para determinar os contornos da superfície de
grandes áreas, mas não podem mapear recursos.
B) O GPS em tempo real (RTK) permite o mapeamento rápido de áreas abertas
que não são suficientemente grandes para justificar métodos aéreos.
C) As Estações Totais podem ser utilizadas quando a cobertura de árvores
dificulta o uso de outras tecnologias ou quando os níveis de precisão mais altos
são necessários.
D) O levantamento topográfico tem por objetivo medir e mostrar a forma,
configuração, alívio e outras características tridimensionais aplicáveis do solo
para criar contornos.
E) Os levantamentos topográficos somente devem incluir objetos naturais, como
árvores, grandes rochas e cursos d’água.
Alternativa A: CORRETA. A fotogrametria funciona retratando as dimensões e

posições do objeto ou terreno no espaço em que está localizado. Essas medidas
são obtidas por meio da intersecção de fotografias tiradas através da
representação tridimensional, sendo possível a determinação dos contornos da
superfície de grandes áreas.
Alternativa B: CORRETA. Em grandes áreas é mais viável o emprego de

métodos aéreos.
Alternativa C: CORRETA. O uso da estação total é independente de sinal de

satélite, pode ser utilizada em locais com vegetação e apresenta bom tempo de
duração da bateria em comparação com outros equipamentos, além de alto nível
de precisão.
Alternativa D: CORRETA. O levantamento topográfico é o ato de localizar e

mapear todas as características da superfície de um terreno. Especificamente, o
levantamento mede e mostra a forma, configuração, alívio e outras
características tridimensionais aplicáveis do solo para criar contornos.
Alternativa E: INCORRETA. O levantamento topográfico pode incluir objetos

naturais, como árvores e lagos ou artificiais, como edifícios, muros, ruas,
calçadas, postes, entre outros.
12. Instalações Hidrossanitárias
56 - (ENGENHEIRO CIVIL – EBSERH – IBFC – 2020)

Em qualquer ponto das tubulações de uma rede predial de distribuição, a
pressão da água em condições dinâmicas (onde há escoamento) não deve ser
inferior a um valor estipulado pela Norma Brasileira NBR 5626- Instalação predial
de água fria ́, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Assinale a alternativa que contém este valor de pressão, de forma correta.
a) 5 kPa
b) 15 kPa
c) 30 kPa
d) 45 kPa
e) 60 kPa
Resolução: Segundo a NBR NBR 5626/1998 - Instalação predial de água fria,

item 5.3.5 – Pressões mínimas e máximas, 5.3.5.1: Em condições dinâmicas
(com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser
estabelecida de modo a garantir a vazão e o bom funcionamento da peça de
utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não deve ser
inferior a 10 kPa, com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão
pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula
de descarga para bacia sanitária, onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa.
Resposta: B
57 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE BARÃO DE COCAIS/MG – FUNDEP –

2020)
Analise as seguintes afirmativas, presentes no Código de Posturas de Barão de
Cocais, e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
I.( ) Os reservatórios de água devem contar com extravasor com telas ou outros
dispositivos que impeçam a entrada de pequenos animais ou insetos.
II.( ) É proibido o descarte, em locais públicos, dos dejetos coletados em fossas,

residenciais ou não.
III.( ) É permitido o lançamento, no sistema de drenagem pluvial, de águas cinzas

e água de piscina.
IV.( ) É proibido o lançamento, no sistema coletor público, de esgoto sanitário de

águas pluviais em qualquer quantidade.
Assinale a sequência correta.
(a) F V V V
(b) V V F V
(c) F F V F
(d) V F F F
Dica do autor: A questão se refere à lei complementar nº 1778, de 02 de

setembro de 2016, que dispõe sobre o Código de Posturas do Município de
Barão de Cocais, Estado de Minas Gerais, e dá outras providências.
Assertiva I: VERDADEIRA. Segundo o artigo 17 do Código de Posturas, os

reservatórios de água devem atender às seguintes exigências: dentre outras,
contar com extravasador com telas ou outros dispositivos que impeçam a
entrada de pequenos animais ou insetos.
Assertiva II: VERDADEIRA. Segundo o artigo 32 do Código de Posturas, § 3º é

proibido o descarte em locais públicos dos dejetos coletados em fossas,
residenciais ou não.
Assertiva III: FALSA. Segundo o artigo 35 do Código de Posturas, é proibido o

lançamento no sistema de drenagem pluvial de esgoto sanitário, águas cinzas e
água de piscina.
Assertiva IV: VERDADEIRA. Segundo o artigo 34 do Código de Posturas, é

proibido o lançamento no sistema coletor público de esgoto sanitário de águas
pluviais em qualquer quantidade.
Resposta: B
58 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE CANANÉIA/SP – VUNESP – 2020)

Em uma residência se prevê a instalação de uma tubulação de água fria para
alimentar os seguintes aparelhos com seus respectivos pesos relativos.
A vazão estimada de água fria nessa tubulação é
(a) 0,90 L/s
(b) 1,20 L/s
(c) 1,90 L/s
(d) 2,70 L/s
(e) 3,00 L/s
Resolução: Segundo a NBR 5626/1998 – Instalação predial de água fria, em

seu Anexo A – Procedimento para dimensionamento de tubulações da rede
predial de distribuição – traz o procedimento de cálculo utilizando os pesos
relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário
e da peça de utilização.
Q= 0,3 x √(ΣP)
Q = 0,3 x √(4x0,3+ 4x1 + 4x0,25 + 4x0,50 +4x0,20
Q= 0,30 x 3
Q = 0,9 L/s
Resposta: A
59 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE ITABIRA/MG – IBGP – 2020)

Foi solicitado a um engenheiro, o cálculo da vazão total estimada de uma rede
predial de água fria que alimentará dois banheiros, sendo um feminino e outro
masculino.
Peças sanitárias que compõem os banheiros:
*O Bebedouro não será localizado no interior dos banheiros, mas tem sua ligação
prevista para a mesma parte da instalação hidráulica.
Utilizando o procedimento para estimativa de vazão por meio dos pesos
relativos, a vazão total estimada para esses banheiros será de:
(a) 0,9L/s
(b) 1,8L/s
(c) 2,1L/s
(d) 2,7L/s.
Resolução: Segundo a NBR NBR 5626/1998 – Instalação predial de água fria,

em seu Anexo A – Procedimento para dimensionamento de tubulações da rede
predial de distribuição – traz o procedimento de cálculo utilizando os pesos
relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário
e da peça de utilização.
Q= 0,3 x √(ΣP)
Q = 0,3 x √[(2+3)x0,3 + (3+3) x0,3 + (2x2,8) + (1x0,1)]
Q= 0,3 x √[(1,5 + 1,8 + 5,6 + 0,1
Q= 0,3 x √9
Q=0,9 L/s
Resposta: A
60 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE LIMA DUARTE/MG – IDESUL – 2020)

Os reservatórios de água dos prédios serão dimensionados e construídos de
acordo com as normas da ABNT, sem prejuízo do que dispõem as posturas
municipais em vigor. Marque a opção correta:
(a) Os prédios com mais de dois pavimentos, ou que possuam reservatórios com
diferença de nível acima de 3 (três) metros em relação à rede distribuidora,
deverão possuir reservatório subterrâneo e instalação elevatória conjugada.
(b) Se o reservatório subterrâneo tiver de ser construído em recintos ou áreas
internas fechados, nos quais existam canalizações ou dispositivos de esgoto
sanitário, não serão necessários ser instalados ralos e canalizações de águas
pluviais.
(c) Para manutenção da qualidade da água distribuída pelo DEMAE, caberá ao
cliente acionar o órgão para limpeza periódica, a cada 12 meses, do(s)
reservatório(s) do seu imóvel.
(d) É vedada passagem de canalizações de esgoto sanitário ou pluvial pela
cobertura ou pelo interior dos reservatórios.
Dica do autor: A questão se refere à Lei Municipal n° 1.437/2008, que aprova o

Regulamento do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Lima Duarte –
DEMAE.
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o art. 39 da referida lei, os prédios

com mais de três pavimentos, ou que possuam reservatórios com diferença de
nível acima de 10 (dez) metros em relação à rede distribuidora, deverão possuir
reservatório subterrâneo e instalação elevatória conjugada.
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o art. 40 da referida lei, se o

reservatório subterrâneo tiver de ser construído em recintos ou áreas internas
fechados, nos quais existam canalizações ou dispositivos de esgoto sanitário,
deverão ali ser instalados ralos e canalizações de águas pluviais, capazes de
escoar qualquer refluxo eventual de esgoto sanitário.
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o art. 41 da referida lei, para

manutenção da qualidade da água distribuída pelo DEMAE, caberá ao cliente a
limpeza periódica, a cada seis meses, do(s) reservatório(s) do seu imóvel.
Alternativa D: CORRETA. De acordo com o art. 38 da referida lei, é vedada

passagem de canalizações de esgoto sanitário ou pluvial pela cobertura ou pelo
interior dos reservatórios.
13. Instalações Elétricas
61 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE COLINAS/TO – IDIB – 2020)

A segurança em instalações elétricas energizadas deve ser redobrada e deve
atender certos procedimentos com bastante cautela. A Norma Regulamentadora
que trata desse assunto é a de número 10. Assinale abaixo V ou F e marque o
item correto:
( ) As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a

50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua
somente podem ser realizadas por trabalhadores devidamente qualificados e
habilitados para o trabalho conforme o item 10.8 da NR 10;
( ) Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades não

precisam ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência;
( ) Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a

entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem
ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho;
( ) O responsável pela execução do serviço não precisa suspender as

atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, pois os
trabalhadores já estão preparados para o trabalho com a rede energizada.
a. V, F, V, F;
b. F, V, F, V;
c. V, V, F, F;
d. F, F, V, V

Assertiva I: CORRETA. Conforme item 10.6.1 da NR 10, 10.6.1, “as
intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts
em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente
podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item
10.8 desta Norma”.
Assertiva II: INCORRETA. Conforme item 10.6.3 da NR 10, “os serviços em

instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de
imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em
perigo”.
Assertiva III: CORRETA. Conforme item 10.6.4 da NR 10, “sempre que

inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações
de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e
respectivos procedimentos de trabalho”.
Assertiva IV: INCORRETA. Conforme item 10.6.5 da NR 10, “o responsável

pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível”.
Resposta: A

Para as instalações elétricas, diante dos vários cuidados que se tem que ter
durante a operação dos sistemas, o risco de explosão e incêndio nas áreas onde
as instalações elétricas estão instaladas são eminentes se não foram tomadas
algumas precauções. Assinale abaixo o item verdadeiro no que diz respeito aos
devidos cuidados para que esse tipo de ocorrência seja amenizada ou evitada:
a) Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à

aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente
explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade pelo fabricante não
havendo a necessidade de ser aprovado no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação.
b) Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade
estática não devem ser utilizados visando a segurança do profissional.
c) Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de
incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como
alarme e secciona mento automático para prevenir sobretensões,
sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições
anormais de operação.
d) Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas não se fazem
necessário permissão para o trabalho com liberação formalizada, caso o
profissional esteja equipado com todos os EPI’s de uso pessoal obrigatórios.
Alternativa A: INCORRETA. Conforme item 10.9.2 da NR 10, “os materiais,

peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em
instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas
devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema
Brasileiro de Certificação”.
Alternativa B: INCORRETA. Conforme item 10.9.3 da NR 10, “os processos ou

equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem
dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica”.
Alternativa C: CORRETA. Conforme item 10.9.4 da NR 10, “nas instalações

elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou
explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e
secciona mento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação”.
Alternativa D: INCORRETA. Conforme item 10.9.5 da NR 10, “os serviços em

instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados
mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme
estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que determina a
classificação da área”.
Resposta: C

A Habilitação para os trabalhos em sistemas elétricos deve cumprir uma série de
normas. A qualificação, capacitação e autorização dos trabalhos são regidas na
segurança do trabalho pela NR 10. Abordando esse assunto marque o item
incorreto no que diz respeito a esse assunto:
a. É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão

de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
b. É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
c. É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições: receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado ou trabalhe sob a responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado.
d. A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas
condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável
pela capacitação.
Alternativa A: CORRETA. Conforme item 10.8.1 da NR 10, “é considerado

trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na
área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino”.
Alternativa B: CORRETA. Conforme item 10.8.2 da NR 10, “é considerado

profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com
registro no competente conselho de classe”.
Alternativa C: INCORRETA. Conforme item 10.8.3 da NR 10, “é considerado

trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado”.
Alternativa D: CORRETA. Conforme item 10.8.3.1 da NR 10, “a capacitação só

terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas
pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação”.
Resposta: C

Algumas atividades do ramo de construção civil são expostas ao risco eminente
a todo momento. Para alguns casos se tem o adicional de periculosidade que é
um valor acrescido ao salário do profissional exposto. Para a atividade de
operações perigosas com energia elétrica, os profissionais que não tem direito
ao adicional de periculosidade são:
a. Que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos

elétricos energizados em alta tensão;
b. Que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade,
conforme descrito em norma regulamentadora de número 10 (NR 10);
c. Que realiza atividades ou operações em baixa tensão no sistema elétrico
de consumo;
d. As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
sistema elétrico de potência - SEP, não havendo necessidade de abranger as
subcontratadas.

Alternativa A: INCORRETA. Conforme item 1 do ANEXO IV da NR 16, têm
direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que executam atividades
ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta
tensão.
Alternativa B: INCORRETA. Conforme item 1 do ANEXO IV da NR 16, têm

direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que realizam atividades
ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece a NR10.
Alternativa C: INCORRETA. Conforme item 1 do ANEXO IV da NR 16, têm

direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores que realizam atividades
ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa
tensão no sistema elétrico de consumo – SEC, no caso de descumprimento do
item 10.2.8 e seus subitens da NR10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade
Alternativa D: CORRETA. Conforme item 1 do ANEXO IV da NR 16, têm direito

ao adicional de periculosidade os trabalhadores das empresas que operam em
instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência – SEP,
bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas
áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.
65 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE NOVO HAMBURGO/RS – AOCP –

2020)
O engenheiro civil do município de Novo Hamburgo, em análise a um Projeto
Elétrico de um comércio (baixa tensão), percebeu que o profissional que
elaborou o projeto dimensionou os condutores em alumínio e que a seção
nominal dos condutores é de 50 mm2. Diante especificamente dessa
informação, o engenheiro municipal deve
a. reprovar o projeto, pois a Norma Técnica de Instalações Elétricas de Baixa

Tensão permite o uso de alumínio como condutor, porém a seção nominal dos
condutores deve ser maior que 60 mm².
b. reprovar o projeto, pois não é permitido o uso de alumínio como condutor
de eletricidade.
c. aprovar, pois a Norma Técnica de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
não especifica a seção nominal dos condutores. Permite apenas que sejam
utilizados dois tipos de materiais para conduzir energia: cobre e alumínio.
d. aprovar, pois a Norma Técnica de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
prevê essa possibilidade do uso do alumínio como condutor e determina que a
seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm².
e. reprovar o projeto, pois a Norma Técnica de Instalações Elétricas de Baixa
Tensão permite o uso de alumínio como condutor, porém a seção nominal dos
condutores deve ser maior que 100 mm².
Alternativa A: INCORRETA. Conforme item 6.2.3.8.2 da NBR 5410, em

instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados condutores de
alumínio, desde que a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50
mm².
Alternativa B: INCORRETA. A NBR 5410 permite o uso de condutores de

alumínio, conforme itens 6.2.6.1.1, 6.2.3.8.1 e 6.2.3.8.2.
Alternativa C: INCORRETA. A NBR 5410 apresenta as seções dos condutores

de alumínio e aço em suas tabelas 36, 37 e 47.
Alternativa D: CORRETA. Conforme item 6.2.3.8.2 da NBR 5410, em

mm².
Alternativa E: INCORRETA. Conforme item 6.2.3.8.2 da NBR 5410, em

mm².
14. Língua Portuguesa
66 - (GESTOR DE SANEAMENTO-ENGENHARIA CIVIL – SEMAE/SP –

VUNESP – 2020)
Considere a tira e o texto para responder à questão:
(Bob Thaves. Frank & Ernest. O Estado de S. Paulo, 21.09.2019.)
Em meio ___ cerimônia, os noivos passaram ___ negociar a divisão de bens, o

que transformou o evento religioso em evento forense, causando surpresa
___pessoas presentes, entre elas, os amigos Frank e Ernest.
Para que o texto esteja de acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
(A) à ... à ... as
(B) à ... a ... às
(C) à ... a ... as
(D) a ... à ... às
(E) a ... a ... as
Resolução: Em meio à é uma locução prepositiva que exige crase (exceto se

anteceder artigos indefinidos: um, uma). No segundo caso, por estar diante de
um verbo, é proibido o uso da crase. Por fim, causar é um verbo bitransitivo que
implica algo a alguém, exigindo a preposição a e por conta disso há crase.
Resposta: B
67 - (ENGENHEIRO CIVIL DEMAE – PREF. DE LIMA DUARTE/MG – IDESUL

– 2020)
A alternativa em que o acento indicativo de crase NÃO procede é:
(A) A qualquer momento, você terá que ficar cara à cara com o delator na hora
do júri.
(B) Às vezes não vou à academia à noite.
(C) Não assisti a esse filme, mas assisti àquele outro que o colega indicou.
(D) O acesso às redes sociais voltadas para a carreira pode ajudar o profissional
a conseguir uma colocação.
Dica da Autora: Há diversas regras para o uso da crase, uma delas, a mais
famosa. é que só podemos utilizá-la antes de palavras femininas na contração
da preposição a + a do artigo definido feminino. Quando houver muita dúvida
quanto ao seu uso, experimente substituir essa palavra feminina por uma
masculina, se aparecer a contração ao, a crase é certa. Exemplo: Sairei às 20:00
ou Sairei ao meio-dia, Vou à Nigéria ou Vou ao Egito.
Alternativa A: INCORRETA. É proibido usar crase entre palavras repetidas, tal

qual: frente a frente ou de orelha a orelha.
Alternativa B: CORRETA. Às vezes, sendo uma locução adverbial de tempo; o

verbo ir (vou) que requer complemento preposicionado, pois quem vai, vai a
algum lugar; e à noite, por ser um adjunto adverbial de tempo. São três casos
em que o uso da crase é obrigatória.
Alternativa C: CORRETA. O verbo assistir, sinônimo de ver, exige a preposição

a em seu complemento, daí a necessidade da crase, pois esta preposição se
une ao pronome demonstrativo aquele.
Alternativa D: CORRETA. Quem acessa, acessa a algo, por isso a presença da
crase diante da palavra redes.
68 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE ITABIRA/MG – IBGP – 2020)

“São situações como essa, retirada de livro didático disponível online, que
ensinam estudantes de escolas em várias(1) partes do país(2) a terem
consciência(3) dos próprios(4) gastos e a ajudar a família a lidar com as
finanças.”
Dentre as palavras destacadas e numeradas, todas são contempladas pela
mesma regra de acentuação,
EXCETO:
(A) (1).
(B) (2).
(C) (3).
(D) (4).
Dica da Autora: Para identificar a sílaba tônica, que se refere à parte da palavras
cuja pronúncia é a mais forte, a contagem da posição da sílaba deve ser feita
sempre do final para o começo do vocábulo, sendo a última = oxítona, a
penúltima = paroxítona e a antepenúltima = proparoxítona.
Alternativa A: CORRETA. Segue a regra de acentuação das paroxítonas

(penúltima sílaba tônica) terminadas em ditongo crescente (encontro de duas
vogais a mesma sílaba, sendo que a primeira é uma semivogal).
Alternativa B: INCORRETA. A palavra país é acentuada porque segue a regra

em que as vogais i e u tônicas que constituem um hiato (ao separar a sílaba as
vogais ficam afastadas) seguidas ou não por “s” desde que não haja “-nh”. Além
de ser a única palavra desta relação que é oxítona, tendo como sílaba mais forte,
tônica, a última.
Alternativa C: CORRETA. Segue a regra de acentuação das paroxítonas

Alternativa D: CORRETA. Segue a regra de acentuação das paroxítonas

69 - (ENGENHARIA CÍVEL/ESTRUTURAL – UFCG/PB – COMPROV – 2019)

O novo acordo ortográfico do português está em uso desde 2009, mas muitos
brasileiros ainda estão escrevendo de acordo com a grafia antiga. Qual das
sequências de palavras abaixo está conforme o novo acordo?
(A) Pré-universitário; (ele) entretém; heroico; dia-a-dia; (ele) pára.
(B) Suprarrenal; ex-diretor; pôr (verbo); perdoo; papéis.
(C) Mal-humorado; (elas) descrêem; acriano (do Acre); fórum; imã.
(D) Além-mar; ciêntifico; faisca; (tu) deténs; espontânea.
(E) Sobrehumano; copo-d’água; tipóia; Sauipe; amiúde.
Alternativa A: INCORRETA. Com o prefixo “pré” sempre usa-se o hífen;

palavras oxítonas com mais de uma sílaba devem ser acentuadas; as
paroxítonas com ditongo “oi”, segundo o novo acordo não devem ser
acentuadas; em locuções substantivas não se deve usar hífen; e, foi abolido o
acento agudo no verbo conjugado na 3ª pessoa do singular “para”.
Alternativa B: CORRETA. O prefixo “supra” só deve ser separado por hífen

caso o segundo elemento seja iniciado por “a” ou “h”, se for iniciado por “s” ou
“r” dobra-se essa consoante, dispensando o uso do hífen; diante de quaisquer
palavras o prefixo “ex” exige o hífen; o verbo vir, assim como seus derivados,
exige o acento circunflexo na forma plural; com o novo acordo o não há mais
acentuação no duplo “o”; as palavras oxítonas terminadas em ditongos recebem
acentuação na sílaba tônica.
Alternativa C: INCORRETA. O prefixo “mal” requer hífen quando o segundo

elemento se inicia por vogal, “h” ou “l”; com o novo acordo não há mais
acentuação no duplo “e”; palavras terminadas com vogal átona “e” ou “i”
formarão palavras com terminação “-iano”; paroxítonas finalizadas em “u” são
acentuadas; oxítonas terminadas em “a” são acentuadas.
Alternativa D: INCORRETA. Emprega-se hífen em palavras compostas com o

prefixo “além”; a palavra “científico” carrega acento agudo na antepenúltima
sílaba, sendo proparoxítona; palavras que não formam ditongo com a vogal
antecedente levam acento agudo no “-i” e “-u” tônicos; oxítonas com mais de
uma sílaba finalizada em ditongo nasal carregam acento; paroxítonas com
penúltima sílaba tônica e ditongo crescente são acentuadas.
Alternativa E: INCORRETA. Com o prefixo “sobre” e o segundo elemento

iniciado por “h” deveria ser usado o hífen; usa-se hífen em compostos em que
haja presença do apóstrofo; os ditongos abertos em tonicidade paroxítona não
são mais acentuados como em tipoia e Sauipe; entretanto, em amiúde
mantemos a acentuação, pois não há ditongo, mas hiato (vogais separadas uma
em cada sílaba).
70 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE NOVO HAMBURGO/RS – INSTITUTO
AOCP – 2020)
Assinale a alternativa em que a utilização do sinal de pontuação esteja
INCORRETA.
(A) “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela
grandes consequências.”
(B) “A realidade, Maria, é louca.”
(C) “A corrida terminou! Mas quem ganhou?”
(D) “[...] eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.”
(E) “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.”
Alternativa A: INCORRETA. Antes da conjunção aditiva E, permanecendo o

mesmo sujeito, não se usa vírgula.
Alternativa B: CORRETA. Um vocativo intercalado deve ser isolado entre duas

vírgulas.
Alternativa C: CORRETA. Uma frase de admiração deve ser finalizada com

sinal exclamativo e a frase seguinte, por ser uma pergunta, deve ser finalizada
com ponto de interrogação.
Alternativa D: CORRETA. Ao fazer uma exemplificação como nesta frase, os

dois pontos são necessários.
Alternativa E: CORRETA. Ao fazer uma citação como nesta frase, os dois

pontos são necessários.
15. Matemática e Raciocínio Lógico
71 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE LIMA DUARTE/MG – IDESUL – 2020)

Considere a sentença: Gosto de doce e não gosto de refrigerante.
Uma sentença logicamente equivalente à negação da sentença dada é:
A. Não gosto de doce e gosto de refrigerante.
B. Se gosto de doce então gosto de refrigerante.
C. Se não gosto de refrigerante então gosto de doce.
D. Não gosto de doce e não gosto de refrigerante.

Resolução: São duas regras para negar a conjunção “E”
 Regra do “troca tudo” [trocando o “E” por “OU”].
“Gosto de doce e não gosto de refrigerante”
“Não gosto de doce ou gosto de refrigerante”
 Regra do “MA NE” [trocando o “E” por “SE ENTÃO”]
“Gosto de doce e não gosto de refrigerante”
MAntém a 1ª NEga a 2ª
“Se gosto de doce então gosto de refrigerante”
Resposta: B
72 - (ENGENHEIRO CIVIL – ARISB/MG – FUNDEP – 2019)

Uma proposição logicamente equivalente à proposição “Se gosto de Ciências
Exatas, então gosto de Matemática” é:
A. Gosto de Ciências Exatas e de Matemática.
B. Gosto de Ciências Exatas ou não gosto de Matemática.
C. Se não gosto de Ciências Exatas, então não gosto de Matemática.
D. Não gosto de Ciências Exatas ou gosto de Matemática.
Resolução: São duas regras para equivalência condicional “SE ENTÃO”
 Regra do Inverte Negando [mantém o conectivo “SE ENTÃO”]
“Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática”
“Se não gosto de Matemática, então não gosto de Ciências Exatas”
 Regra do NE Y MA [troca o “SE ENTÃO” por “OU”]
“Se gosto de Ciências Exatas, então gosto de Matemática”
NEga a 1ª ou MAntém a 2ª
“Se não gosto de Ciências Exatas ou gosto de Matemática”
Resposta: D
73 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE CAMPINAS/SP – VUNESP – 2019)

Uma afirmação equivalente a: “Os cantadores da madrugada saíram hoje ou eu
não ouço bem”, é
A. Se os cantadores da madrugada não saíram hoje, então eu não ouço bem.
B. Os cantadores da madrugada não saíram hoje e eu ouço bem.
C. Os cantadores da madrugada saíram hoje e eu ouço bem.
D. Se os cantadores da madrugada saíram hoje, então eu não ouço bem.
E. Os cantadores da madrugada não saíram hoje ou eu ouço bem.

Resolução: São duas regras para equivalência do “OU”
 Regra da Recíproca
“Os cantadores da madrugada saíram hoje ou eu não ouço bem”
“Eu não ouço bem ou os cantadores da madrugada saíram hoje”
 Regra do NE Y MA, transformando em “SE ENTÃO”
“Os cantadores da madrugada saíram hoje ou eu não ouço bem”
NEga a 1ª ou MAntém a 2ª
“Se os cantadores da madrugada não saíram hoje, então eu não ouço bem”
Resposta: A

Considere que todas as afirmações a seguir são verdadeiras:
I. Ana é bonita.
II. Se Carlos usa boné, então Bruno é pequeno.
III. Se Bruno é pequeno, então Ana não é bonita.
IV. Ou Carlos usa boné, ou Duda come chocolate.
Pode-se concluir corretamente que
A. Bruno é pequeno.
B. Duda come chocolate.
C. Carlos usa boné.
D. Ana não é bonita.
Resolução: Atribuindo os valores V para as afirmações e identificando os

conectivos.
I. Ana é bonita. (V)
II. Se Carlos usa boné, então Bruno é pequeno. (V)
III. Se Bruno é pequeno, então Ana não é bonita. (V)
IV. Ou Carlos usa boné, ou Duda come chocolate. (V)
Partiremos da proposição simples [Ana é bonita.] para substituir nas demais.
(F)
Completamos a outra parte satisfazendo o resultado (V), lembrando que no “se
então” V F = F.
(F) (F)
Utilizaremos esse valor para substituir na próxima.
(F) (F)
Mesmo raciocínio da anterior.
(F) (F)
Daí,
(F) (F)
Na disjunção exclusiva “ou ou”, a “regra da exclusividade”, apenas 1 V é (V).
(F) (V)
Portanto, concluir corretamente é verificar uma (V).
A. Bruno é pequeno. (F)
B. Duda come chocolate. (V)
C. Carlos usa boné. (F)
D. Ana não é bonita. (F)
Resposta: B
75 - (ENGENHARIA CIVIL – SEMAE DE PIRACICABA/SP – VUNESP – 2019)

A tabela apresenta o número de ligações telefônicas efetuadas à assistência
social de um município, nos primeiros cinco meses de 2019.
Sabendo-se que a média aritmética mensal do número de ligações telefônicas

efetuadas no primeiro semestre de 2019 foi de 156 telefonemas, o número de
ligações efetuadas no mês de junho de 2019 ficou abaixo do número de ligações
efetuadas em março, do mesmo ano, em
A. 47.
B. 48.
C. 49.
D. 50.
E. 51.
Grau de dificuldade: intermediário
Resolução: A questão versa sobre média aritmética simples.

Se somarmos os valores tabela, teremos:
Total em 5 meses = 781

Assim, em 6 meses teremos:
Média=total em 6 meses6
Logo,
156=781+x6
Realizando a multiplicação cruzada (o produto dos meios igual ao produto dos
extremos), obteremos:
781 + x = 936
x = 936 – 781
x = 155 (número de ligações em junho)
Portanto, o número de ligações efetuadas no mês de junho de 2019 ficou abaixo
do número de ligações efetuadas em março, do mesmo ano, em 50 unidades
(205 – 155 = 50).
Resposta: D
16. Informática
76 - (TÉCNICO II – ENGENHARIA CIVIL – PREF. DE ARAGUAÍNA/TO – IDIB

– 2020)
No editor de textos Microsoft Word 2013, em português, quando se deseja
escolher um idioma para o texto, acessa-se a guia
A) Exibição.
B) Design.
C) Inserir.
D) Revisão.
Alternativa A: INCORRETA. Na guia “Exibição” encontram-se os grupos: Modo

de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e Macros.
Alternativa B: INCORRETA. Na guia “Inserir” encontram-se os grupos:

Formatação do Documento e Plano de Fundo da Página.
Alternativa C: INCORRETA. Na guia “Inserir” encontram-se os grupos: Páginas,

Tabelas, Ilustrações, Aplicativos, Mídia, Links, Comentários, Cabeçalho e
Rodapé, Texto e Símbolos.
Alternativa D: CORRETA. Para escolher um idioma para o texto, devemos

utilizar a guia “Revisão”, na qual se encontram os grupos: Revisão de Texto,
Idioma, Comentários, Controle, Alterações, Comparar, Proteger e OneNote.
77 - (TÉCNICO II – ENGENHARIA CIVIL – PREF. DE ARAGUAÍNA/TO – IDIB
– 2020)
No Microsoft Excel 2013 em português, para somar no intervalo de células de
A1 até A10 somente os valores menores do que 10, utiliza-se a fórmula
A) =SOMASE(A1:A10;"<10")
B) =SOMASE(A1:A10;<10)
C) =SE(A1:A10<10;SOMA())
D) =SOMA(SE(A1:A10<10))
Grau de dificuldade: intermediário
Alternativa A: CORRETA. O enunciado refere-se apenas à somatória dos

valores das células que possuem valores menores que 10 no intervalo das
células A1 até A10. Neste caso, nem todas as células podem entrar na soma,
pois dependerão dos valores inseridos nas mesmas, ou seja, apenas as células
com valores menores que 10 pertencerão à soma. Perceba que existe uma
condição: somar apenas as células menores que 10, assim, utiliza-se a função
SOMASE.
A fórmula correta é: =SOMASE(INTERVALO;"CONDIÇÃO”), onde o
INTERVALO se refere às células que comporão o intervalo e a CONDIÇÃO deve
estar entre " " (aspas).
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa apresenta a fórmula correta da função

SOMASE, entretanto, para sua execução correta, a condição deve estar entre “
” (aspas). A fórmula correta é: =SOMASE(INTERVALO;"CONDIÇÃO”), onde o
INTERVALO se refere às células que comporão o intervalo e a CONDIÇÃO deve
estar entre " " (aspas).
Alternativa C: INCORRETA. A instrução SE permite que você faça

comparações lógicas entre um valor e aquilo que você espera e pode ter dois
resultados. O primeiro resultado é se a comparação for verdadeira, o segundo,
se a comparação for falsa. Por exemplo, =SE(C2 =”Sim”, 1,2) diz SE(C2 = Sim,
então retorne a 1, caso contrário retorne a 2). O enunciado refere-se apenas à
somatória dos valores das células que possuem valores menores que 10 no
intervalo das células A1 até A10. Neste caso, existe uma condição: somar
apenas as células menores que 10, assim, utiliza-se a função SOMASE.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa apresenta uma fórmula errada para

função SOMASE. A fórmula correta é: =SOMASE(INTERVALO;"CONDIÇÃO”),
onde o INTERVALO se refere às células que comporão o intervalo e a
CONDIÇÃO deve estar entre " " (aspas).
78 - (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ENGENHARIA CIVIL – PREF. DE VILA

VELHA/ES – IBADE – 2020)
Ao realizar um backup o usuário é informado que o tamanho total dos arquivos
é de 10 (dez) GIGABYTES.
Analise as opções abaixo para o armazenamento deste arquivo de backup:
I - um disquete de 750 kilobytes;
II - um CD-ROM de 700 megabytes;
III - um pendrive de 1 gigabyte;
IV - um disco rígido externo de 1 terabyte;
V - um cartão de memória de 512 megabytes.
Qual/quais da(s) alternativa(s) abaixo contém/contêm somente o(s)

dispositivo(s) com Capacidade para armazenar integralmente o backup de 10
GIGABYTES?
(A) I e V
(B) II e III
(C) I, II e III
(D) III e V
(E) IV
Assertiva I: INCORRETA. Esta opção apresenta um disquete de 750 kilobytes,

não sendo suficiente para armazenar os 10 gigabytes, pois 1 kilobyte (KB)
corresponde a 1024 bytes.
Assertiva II: INCORRETA. Esta opção apresenta um CD-ROM de 700

megabytes, não sendo suficiente para armazenar os 10 gigabytes, pois 1
megabyte (MB) corresponde a 1024 kilobytes.
Assertiva III: INCORRETA. Esta opção apresenta um pendrive de 1 gigabyte,

não sendo suficiente para armazenar os 10 gigabytes, pois os arquivos somam
10 gigabytes.
Assertiva IV: CORRETA. Entre as opções apresentadas, a única opção capaz

de armazenar os 10 gigabytes é o disco rígido externo de 1 terabyte, pois 1
terabyte (TB) corresponde a 1024 gigabytes, como verificamos nas referências
de capacidade a seguir:
1 kilobyte (KB) = 1024 bytes
1 megabyte (MB) = 1024 kilobytes
1 gigabyte (GB) = 1024 megabytes
1 terabyte (TB) = 1024 gigabytes
1 petabyte (PB) = 1024 terabytes
Assertiva V: INCORRETA. Esta opção apresenta um cartão de memória de 512

megabytes, não sendo suficiente para armazenar os 10 gigabytes, pois 1
megabyte (MB) corresponde a 1024 kilobytes.
Resposta: E
79 - (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ENGENHARIA CIVIL – PREF. DE VILA

VELHA/ES – IBADE – 2020)
Qual o hardware de interconexão de redes informáticas que possibilita o
Encaminhamento dos pacotes de dados entre duas ou mais redes a fim de
determinar o melhor caminho que eles devem tomar?
(A) Placa de vídeo
(B) Processador
(C) Roteador
(D) Memória RAM
(E) Splitter
Alternativa A: INCORRETA. A placa de vídeo é o componente do hardware do

computador responsável por administrar e controlar as funções de exibição de
vídeo na tela. Todo computador contemporâneo usa uma interface gráfica.
Alternativa B: INCORRETA. O processador é uma espécie de microchip

especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados,
dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa
máquina de calcular: Ela recebe um determinado volume de dados, orientados
em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume,
processando a informação com base em instruções armazenadas em sua
memória interna.
Alternativa C: CORRETA. O roteador é um dispositivo de rede que realiza o

roteamento dos pacotes de dados, ou seja, determina o melhor destino para o
qual deverão ser encaminhados os pacotes de dados. Alguns roteadores podem
converter e traduzir protocolos de comunicação, endereços e também a
atribuição da função de firewall de uma rede. Os roteadores Wi-Fi podem ser
utilizados para viabilizar a conexão de diversos computadores em uma rede sem
fio (wireless).
Alternativa D: INCORRETA. A memória RAM é um tipo de tecnologia que

permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferentemente da
memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente. É
responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos, ou seja,
de forma não-sequencial, por isso a nomenclatura em inglês de Random Access
Memory (Memória de Acesso Aleatório).
Alternativa E: INCORRETA. O splitter é um componente passivo de uma rede
óptica, que tem a função de distribuir o sinal óptico de uma fibra para várias
outras, aumentando assim a ramificação da rede PON e deixando-a com mais
capilaridade.
80 - (ENGENHARIA CIVIL – SEMAE PIRACICABA/SP – VUNESP – 2019)
A imagem a seguir mostra um e-mail sendo preparado pela área jurídica, para
enviar a um assistente social que havia solicitado uma resolução a respeito de
assunto a ser tratado em reunião.
O assistente social (assistsocial@semaepiracicaba.sp.gov.br), ao receber o e-

mail, precisa repassar a resolução a outros participantes da reunião. Para que o
anexo já esteja inserido no e-mail que será enviado pelo assistente social por
meio do MS-Outlook 2010, em sua configuração padrão, deve ser usada a opção
(A) Arquivar.
(B) Encaminhar.
(C) Responder.
(D) Responder a Todos.
(E) Anexar.
Alternativa A: INCORRETA. No MS-Outlook, quando você deseja arquivar uma

mensagem, deve-se selecionar a mensagem e clicar em “Arquivar” e ela será
arquivada na pasta de arquivo da ferramenta.
Alternativa B: CORRETA. No MS-Outlook, quando você encaminha uma

mensagem, ela inclui todos os anexos incluídos na mensagem original.
Entretanto, outros anexos podem ser adicionados à mensagem.
Alternativa C: INCORRETA. No MS-Outlook, quando você responde a uma

mensagem, os anexos não são incluídos. Você pode adicionar manualmente
anexos a qualquer mensagem de resposta. A opção “Responder” irá responder
à mensagem apenas para a pessoa que enviou o e-mail.
Alternativa D: INCORRETA. No MS-Outlook, quando você responde a uma

mensagem, os anexos não são incluídos. Você pode adicionar manualmente
anexos a qualquer mensagem de resposta. A opção “Responder a Todos” irá
responder à mensagem para todos que estão copiados no e-mail.
Alternativa E: INCORRETA. No MS-Outlook, quando você desejar enviar algum

arquivo junto com uma mensagem, você deverá clicar em “anexar” e selecionar
os arquivos que deseja enviar.

E-Book 1000 Questões Comentadas Engenharia Civil - Edição 2021

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E-book 80 Questões Comentadas em Concursos

Este e-book é uma prévia do livro 1.000 Questões Comentadas em Concursos

Aqui você vai encontrar 80 questões comentadas de concursos de engenharia

O que você vai estudar neste e-book:

1 - (ENGENHEIRO CIVIL – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO – DPE-RJ

Grau de Dificuldade: intermediário

Resolução: O diagrama de corpo livre para de pórtico plano biapoiado mostrado

Da questão, obtemos VB = 22,5 kN, aplicando o somatório dos momentos das

 Somatório das forças externas em relação ao eixo y:

 Somatório das forças externas em relação ao eixo x:

 MCesq=5 ⨯4=20 kN.m

Dessa forma, os momentos (em módulo) nos nós C e D são, respectivamente,

2 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE PITANGUEIRAS/SP – CONSULPLAN –

(Semipórtico com bandeira. Disponível em: http://www.engetil.com.br/site/produtos-e-

O semipórtico apresentado com bandeira simples possui uma estrutura de

Representando esta estrutura no plano, considerando um carregamento

Grau de Dificuldade: Fácil

Resolução: A figura do semipórtico já apresenta as reações de apoio, logo seu

 Somatório dos momentos das forças externas em relação ao ponto A:

O valor, em módulo, do momento fletor no apoio no ponto A é:

Grau de Dificuldade: intermediário

Resolução: O diagrama de corpo livre para de pórtico mostrado na questão

Aplicando o somatório dos momentos das forças externas em relação ao ponto

Grau de Dificuldade: Fácil

Resolução: O edifício tem dois pavimentos tipo. A carga permanente (g) de um

Substituindo os valores fornecidos, tem-se que:

5 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE TURMALINA/MG – COTEC – 2019)

Grau de Dificuldade: Difícil

Resolução: De acordo com a Tabela 2 – Valores mínimos das cargas verticais

6 - (ENGENHEIRO CIVIL – PREF. DE FORMIGA/MG – CONSULPLAN –

Grau de dificuldade: Fácil

Dica do autor: A NBR 15696/2009 trata sobre as fôrmas e escoramentos para

Alternativa A: CORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

Alternativa B: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

Alternativa C: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

Alternativa D: INCORRETA. Segundo o item 4.1.2.1. da NBR 15696/2009, o

Grau de dificuldade: Fácil

Alternativa A: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

Alternativa B: INCORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

Alternativa D: CORRETA. Segundo a NBR 14931/2004 (Execução de

I. ele deve ser detalhado considerando todas as etapas da construção, incluindo

As afirmações corretas são, apenas:

Grau de dificuldade: Intermediário

Assertiva I: CORRETA. O orçamento na construção contém níveis hierárquicos

Assertiva II: INCORRETA. O cronograma de obra deve conter os tempos

Assertiva IV: CORRETA. Um bom e detalhado orçamento na construção

Se as massas das barras de diâmetros 6,3 mm, 10 mm e 12,5 mm são,

Grau de dificuldade: Fácil

Resolução: Em projetos de estruturas de concreto armado, a nomenclatura

Logo, para calcular o consumo de aço basta calcular os produtos entre

10 - (GESTOR DE SANEAMENTO – ENGENHARIA CIVIL – SEMAE – VUNESP

Grau de dificuldade: Fácil

Os custos diretos são relacionados às composições de preços dos serviços e

A relação entre o BDI, preço de venda e os custos diretos de uma edificação é

11 - (ANALISTA MINISTERIAL – ENGENHARIA CIVIL – MPE/CE –

Grau de dificuldade: Fácil

Assertiva: INCORRETA. O ensaio de Saybolt-Furol objetiva estimar a

12 - (ENGENHEIRO CIVIL – EBSERH – IBFC – 2020)

Grau de dificuldade: Intermediário

Alternativa A: INCORRETA. A granulometria de um corpo-de-prova do solo, em

Alternativa C: CORRETA. Esta alternativa trata do ensaio de CBR, que visa a

Alternativa D: INCORRETA. O limite de plasticidade é definido como o menor