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Mecanismo de Aumento de Resistência em Metais

Prof.: Wanderley Xavier Pereira


Aumento de Resistência

1- Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão.

O tamanho dos grãos, ou diâmetro médio do grão, em um metal policristalino influencia as


suas propriedades mecânicas. Grãos adjacentes possuem normalmente orientações
cristalográficas diferentes.

Capitulo baseado na bibliografia do livro texto:


Ref.:CALISTER JR. W, D. Ciência e Engenharia dos Materiais- Uma Introdução. Jonh Willey & Soncs, Inc., 2002
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão.

O tamanho dos grãos, ou diâmetro médio do grão, em um metal policristalino influencia as


suas propriedades mecânicas. Grãos adjacentes possuem normalmente orientações
cristalográficas diferentes.

O contorno do grão atua como uma barreira ao movimento das discordâncias ou dos
escorregamentos por duas razões:
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão.


 o contorno do grão atua como uma barreira ao movimento das discordâncias ou dos
escorregamentos por duas razões:

1. Uma vez que os dois grãos possuem orientações diferentes, uma discordância que passa para
dentro do grão B terá que alterar a sua direção de movimento; isso se torna mais difícil à medida que
a diferença na orientação cristalográfica aumenta.
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão.


o contorno do grão atua como uma barreira ao movimento das discordâncias ou dos
escorregamentos por duas razões:

1. Uma vez que os dois grãos possuem orientações diferentes, uma discordância que
passa para dentro do grão B terá que alterar a sua direção de movimento; isso se torna
mais difícil à medida que a diferença na orientação cristalográfica aumenta.

A desordenação atômica no interior de uma região de contorno de grão irá resultar em


uma descontinuidade de planos de escorregamento de um grão para dentro do outro.
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão


 Deve-se mencionar que, para contornos de grão de alto ângulo, (figura 10.2) pode não ser
o caso de as discordâncias atravessarem os contornos dos grãos durante a deformação. Em
vez disso, uma concentração de tensão à frente do plano de escorregamento em um grão
pode ativar fontes de novas discordâncias em um grão adjacente.(figura 10.3)
Aumento de Resistência
1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão
 Deve-se mencionar que, para contornos de grão de alto ângulo, (figura 10.2) pode não ser o
caso de as discordâncias atravessarem os contornos dos grãos durante a deformação. Em vez
disso, uma concentração de tensão à frente do plano de escorregamento em um grão pode
ativar fontes de novas discordâncias em um grão adjacente.(figura 10.3)
Aumento de Resistência
1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão
 Deve-se mencionar que, para contornos de grão de alto ângulo, (figura 10.2) pode não ser o
caso de as discordâncias atravessarem os contornos dos grãos durante a deformação. Em vez
disso, uma concentração de tensão à frente do plano de escorregamento em um grão pode ativar
fontes de novas discordâncias em um grão adjacente.(figura 10.3)
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão


 Um material com granulação fina (um que possui grãos pequenos) é mais duro e mais
resistente do que um material que possui granulação grosseira, uma vez que o primeiro possui
uma maior área total de contornos de grãos para dificultar o movimento das discordâncias. Para
muitos materiais, o limite de escoamento σe varia de acordo com o tamanho do grão conforme a
seguinte relação:

ke
e  0,5
d
Conhecida por equação de Hall-Pectch, sendo que d representa o diâmetro médio do grão,
enquanto σo e ke são constantes para cada material específico.
Aumento de Resistência

1. Aumento de resistência pela redução no tamanho do grão


 Um material com granulação fina (um que possui grãos pequenos) é mais duro e mais
resistente do que um material que possui granulação grosseira,

ke
e  0,5
d
Conhecida por equação de Hall-Pectch,
sendo que d representa o diâmetro médio
do grão, enquanto σo e ke são constantes
para cada material específico.
Aumento de Resistência

2. Aumento de resistência por solução sólida:


 Outra técnica utilizada para aumentar a resistência e endurecer metais consiste na formação
de ligas com átomos de impurezas que entram quer em solução sólida substitucional, quer em
solução sólida intersticial. Neste sentido, isso é chamado de aumento de resistência por
solução sólida.
Aumento de Resistência
3. Aumento de Resistência por Encruamento:
 É o fenômeno pelo qual um metal se torna mais duro e mais resistente quando ele é
submetido a uma deformação plástica.

Algumas vezes é conveniente expressar o grau de deformação plástica como um percentual de


trabalho a frio, em vez de expressar como uma deformação. O percentual de trabalho a frio %TF
é definido pela expressão:

 A0  Ad 
%TF    x100
 A0 

A0 é a área inicial da seção e Ad representa a área após a deformação.


Aumento de Resistência
3. Aumento de resistência por Encruamento:
 Exemplo: Calcule o limite de resistência à tração e a ductilidade (RA%) de um bastão de
cobre quando ele é trabalhado a frio de tal modo que seu diâmetro seja reduzido de 15,5 mm
para 12,2 mm ( 0,6 pol. Para 0,48 pol.). https://tinyurl.com/y6ncneuo

 A0  Ad 
%TF    x100
 A0 
Aumento de Resistência
3. Aumento de resistência por Encruamento:
Dados: Ao = 15,5 mm; Ad = 12,2 mm:
Aumento de Resistência
3. Aumento de resistência por Encruamento:
 A influência do trabalho a frio sobre o comportamento tensão-deformação para o aço com
baixo teor de carbono.
Aumento de Resistência
4. Recuperação:
 Durante a recuperação, uma parte da energia interna de deformação armazenada é
liberada em virtude do movimento das discordâncias (na ausência da aplicação de uma
tensão externa), como resultado de uma melhor difusão atômica a temperatura mais elevada.

5. Recristalização:
Mesmo após o processo de recuperação estar completado, os grãos ainda se apresentam
em um estado de energia de deformação relativamente elevado. A recristalização é o
processo de formação de um novo conjunto de grãos livres de deformação e que são
equiaxiais.
Aumento de Resistência
5. Recristalização:

Influência da temperatura de recozimento sobre o limite de resistência a tração e a


ductilidade de uma liga de latão. O tamanho de grão está indicado em função da temperatura
de recozimento.
Aumento de Resistência
5. Recristalização:
A variação da temperatura de recristalização em função do percentual de trabalho a frio para
o ferro. Para deformações menores do que a crítica (aproximadamente 5%TF), a
recristalização não irá ocorrer.
Aumento de Resistência
6. CRESCIMENTO DE GRÃO
 Após a recristalização estar completa, os grãos livres de deformação continuarão a crescer
se a amostra do metal for deixada a uma temperatura elevada (Fig. 10.8);
Aumento de Resistência
6. CRESCIMENTO DE GRÃO
 Após a recristalização estar completa, os grãos livres de deformação continuarão a crescer
se a amostra do metal for deixada a uma temperatura elevada (Fig. 10.8);

 Esse fenômeno é chamado de crescimento de grão. O crescimento de grão não precisa ser
precedido por processos de recuperação e recristalização; ele pode ocorrer em todos os
materiais policristalinos, tanto metais como cerâmicos.
Aumento de Resistência
6. CRESCIMENTO DE GRÃO
Crescimento de grão após 15 min a 580°C e após a 10 min a 700°C do latão.
Aumento de Resistência
6. CRESCIMENTO DE GRÃO
Uma energia está associada com os contornos de grão, como está explicado. À medida
que os grãos aumentam de tamanho, a área total de contornos diminui, produzindo uma
consequente redução na energia total; essa é a força motriz para o crescimento de grão.
Aumento de Resistência

6. CRESCIMENTO DE GRÃO
Alteração da estrutura do grão de um metal policristalino como resultado de uma
deformação .

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