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03-Sep-22

Universidade Federal do Ceará


Centro de Ciências
Departamento de Geologia

O Universo e o Sistema Solar - Origem e Evolução


por

Profa. Karen Leopoldino

Fortaleza, 2022.2
1

Ao final dessa aula, o aluno será capaz de responder...


1) Como o Universo foi formado?
2) Como se formaram os elementos químicos?
3) Como se formaram as estrelas?
4) Como se formaram os planetas do Sistema Solar?
5) Qual é a idade do Universo, do Sistema Solar e da Terra?
6) Qual é o futuro do Sistema Solar e do Universo?
7) Como o Sistema Solar tornou-se um lugar bem ordenado com os planetas movendo-se em órbitas majestosas
em torno do Sol?
8) Como a massa rochosa da Terra agrupou-se e diferenciou-se em núcleo, manto e crosta?
9) Por que a superfície da Terra é diferente de algumas do seus planetas vizinhos?
10) Existe Tectônica de Placas em outros planetas além da Terra?
11) Como Marte tornou-se o que é atualmente?

E muito mais... 2/104

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 A teoria mais aceita para a origem do Universo propõe que ele seja o resultado de uma grande explosão
cósmica ocorrida entre 13 e 14 bilhões de anos atrás chamada Big Bang.
 Antes desse instante, toda a matéria e energia estavam concentradas em um único ponto de densidade
inconcebível.
 Essa matéria primordial era composta, principalmente, de partículas elementares, como quarks e elétrons.

Big Bang Expansion


13,7 billion years
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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 Embora saibamos pouco do que ocorreu no início do tempo, os Astrônomos obtiveram um entendimento geral
dos bilhões de anos que o Universo expandiu-se e diluiu-se para formar galáxias e estrelas.

Período de
Estudo dos
Geólogos

 Os Geólogos analisam os últimos 4,5 bilhões de anos dessa vasta expansão, um tempo durante o qual o nosso
Sistema Solar – a estrela que nós chamamos de Sol e os planetas que nela orbitam – formou-se e evoluiu.
 Especificamente, os Geólogos examinam a formação do Sistema Solar para entender a formação da Terra.
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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 De acordo com o modelo proposto para a Teoria do Big Bang, o Universo se expandiu a partir de um estado
extremamente denso e quente e continua a se expandir.

 A expansão do Universo não significa que a distância entre as estrelas de uma galáxia está aumentando, e nem
a distância entre as galáxias de aglomerado, pois estas estão ligadas entre si pela atração da gravidade.
 A expansão do Universo significa que aumenta continuamento o espaço entre os aglomerados galácticos que
não estão suficientemente ligados pela atração gravitacional.
 A velocidade de expansão é dada pela constante de Hubble (18 km/s.106 anos-luz).
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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 Algumas teorias propõem que o Universo pode ser Aberto ou Fechado, ou até mesmo plano.

 Se o Universo for aberto, a constante de Hubble permanecerá constante.


 Se o Universo for fechado, a velocidade de expansão diminuirá com o tempo e tenderá a anular-se e em
seguida tomará valores negativos característicos de contração.
 Isso significa que o Universo poderá implodir em um colossal Big Crunch. Esta pode ter sido a situação
existente no início do Big Bang. 8/104

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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 Nos estágios primitivos do Universo, a temperatura e a densidade foram decrescendo, e foram criadas as
condições para a formação da matéria, no processo denominado Nucleossíntese (ou Nucleogênese): prótons,
nêutrons, elétrons e em seguida átomos mais leves.
 Isso ocorreu devido a atuação das Forças Nucleares Fortes (uma das quatro forças fundamentais da natureza)
que acabou atraindo prótons e nêutrons que se comprimiram em núcleos primitivos.

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A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

 São descritas duas fontes principais para a síntese dos elementos químicos:
 Nucleossíntese durante o Big Bang
 Nucleossíntese durante a Evolução Estelar

 Primeiramente foram formados H, He e uma quantidade pequena de Li a partir da fusão do Big Bang,
seguidos pela formação de Be e Bo pela fissão cósmica.
 Os elementos mais pesados que o Lítio foram sintetizados nas estrelas. Durante os últimos estágios da
evolução estelar, muitas das estrelas queimaram e formaram C, O, Si e Fe.
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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

11

A Formação das Estrelas e das Galáxias

 As Estrelas e as Galáxias formaram-se após a nucleossíntese, quando o resfriamento generalizado permitiu


que a matéria viesse a se confinar em imensas nuvens de gás.

Por que as galáxias não se confinaram em um ponto único? Re: Como o Universo é infinito, embora esteja em expansão, não
há um centro para o qual a gravidade aglutinaria.
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A Formação das Estrelas e das Galáxias

 As primeiras Estrelas e Galáxias surgiram aproximadamente 1 bilhão de anos após o Big Bang.
 As Estrelas se formaram a partir de nuvens de gás (nebulosas) constituídas por grande quantidade de H e He
e algumas porções de partículas sólidas oriundas da Nucleossíntese.
 No interior dessas nebulosas, um volume menor com densidade ligeiramente maior entre em autocontração, e
o material tende ao colapso, tornando-se uma Protoestrela.

Protoestrela

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A Formação das Estrelas e das Galáxias

 As primeiras Estrelas e Galáxias surgiram aproximadamente 1 bilhão de anos após o Big Bang.
 As estrelas evoluem. O Sol pode evoluir p/ uma Gigante Vermelha e se expandir até Marte!

Anã Amarela

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A Formação das Estrelas e das Galáxias

 As primeiras Estrelas e Galáxias surgiram aproximadamente 1 bilhão de anos após o Big Bang.
 Uma Galáxia é um grande sistema, gravitacionalmente ligado, que consiste de estrelas, remanescentes de
estrelas, um meio interestelar de gás e poeira, e um, importante mas insuficientemente conhecido, componente
apelidado de matéria escura, que corresponde a cerca de 90% da maioria das galáxias.

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A Formação das Estrelas e das Galáxias

 As primeiras Estrelas e Galáxias surgiram aproximadamente 1 bilhão de anos após o Big Bang.
 Ou seja, embora as galáxias possuam várias estrelas, elas surgem a partir da formação das estrelas.
 O centro da Via Láctea está na direção da constelação de Sagitário, onde há várias nebulosas e aglomerados de
estrelas. Essa é a parte mais brilhante da galáxia.

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa

 Em 1755, o filósofo alemão Immanuel Kant sugeriu que a origem do Sistema Solar poderia ser traçada pela
rotação de uma nuvem de gás e poeira fina, uma ideia chamada Hipótese da Nebulosa.

Hidrogênio e Hélio

 Equipados com telescópios, astrônomos descobriram que o espaço exterior além do sistema solar não está
vazio como anteriormente era pensado. Os astrônomos registraram muitas nuvens, formadas principalmente
por gases, predominantemente H e He, tendo denominado as mesmas de nebulosas.
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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa

 Como pôde o nosso Sistema Solar ter ficado com a forma que tem, a partir de tal nuvem?
 Essa nuvem difusa em rotação lenta contraiu-se devido à força da gravidade, a qual resulta da atração entre
corpos por causa de suas massas.

Matéria

Centro

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa

 Como pôde o nosso Sistema Solar ter ficado com a forma que tem, a partir de tal nuvem?
 A contração, por sua vez, acelerou a rotação das partículas (exatamente como os patinadores sobre o gelo, que
giram mais rápido quando contraem os braços) e essa rotação mais rápida achatou a nuvem na forma de um
disco.

Contração

Rotação

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa

 Como o Protosol evolui para uma estrela semelhante ao Sol?


 Sob a atração da gravidade, a matéria começou a deslocar-se para o centro, acumulando-se como uma
protoestrela, a precursora do nosso Sol atual.
 Comprimido sob seu próprio peso, o material do Protosol tornou-se mais denso e quente.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação do Sol

 Dessa maneira que foi formado o Sol!


 A temperatura interna do Protosol elevou-se para milhões de graus, iniciando-se então uma fusão nuclear.
 A fusão nuclear do Sol, que continua até hoje, é a mesma reação nuclear que ocorre em uma bomba de
hidrogênio.
 O Sol emite parte dessa energia na forma luz.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Como os planetas do Sistema Solar foram formados?


 Nebulosa solar: disco de poeira e gás ao redor do
protosol.
 A nebulosa solar ficou mais quente na região interna,
onde mais matéria se acumulou, do que nas regiões
externas.
 O disco começou a esfriar e muitos gases
condensaram-se.
 A atração gravitacional causou a agregação de poeira e
material condensado por meio de colisões “pegajosas”
em pequenos blocos ou planetesimais de 1 km.
 Os planetesimais colidiram e se agregaram, formando
corpos maiores, com o tamanho da Lua.
 Num estágio final de impactos cataclísmicos, uma
quantidade desses corpos maiores arrastou os outros
para formar os nossos planetas em suas órbitas atuais.
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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Há diferença entre os planetas formados no Sistema Solar?


 Quando os planetas se formaram, aqueles cujas órbitas estavam mais próximas do Sol desenvolveram-se de
maneira diferente daqueles com órbitas mais afastadas.
 A composição dos planetas interiores é muito diferente daquela dos planetas exteriores.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Planetas Interiores (Planetas Terrestres)


 São pequenos e constituídos de rochas e metais.
 Recebem esse nome por serem semelhantes à Terra.
 Os quatro planetas interiores, em ordem de proximidade do Sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
 Condições foram tão quentes que a maioria dos materiais voláteis (tornaram-se gases) não pôde ser retida.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Planetas Interiores (Planetas Terrestres)


 O fluxo de radiação e matéria proveniente do Sol expulsou a maior parte do H, do He, da H2O e de outros
gases e líquidos leves que havia nesses planetas. Permaneceram os metais densos, como o ferro e outras
substâncias pesadas constituintes das rochas que formaram os planetas interiores.
 Dessa forma, formaram-se principalmente da matéria densa deixada para trás, que incluiu silicatos formadores
das rochas e metais como o Fe e o Ni.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Planetas Interiores (Planetas Terrestres)


 A partir da idade dos meteoritos, que ocasionalmente golpeiam a Terra e são tidos como remanescentes do
período pré-planetário, deduzimos que os planetas interiores começaram a acrescer há cerca de 4,56 bilhões de
anos.
 Cálculos teóricos indicam que eles teriam crescido até o tamanho de planeta num intervalo de tempo
impressionantemente curto, de menos de 100 milhões de anos.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Planetas Exteriores (Planetas Gasosos – Gigantes Gasosos)


 São gigantes e constituídos de gelo e gases.
 Os quatro planetas exteriores, em ordem de proximidade do Sol, são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
 Esses planetas possuem diversos satélites semelhantes a nossa Lua.
 Plutão já foi planeta, deixou de ser planeta, voltou a ser planeta. Ou seja, é uma incógnita para muitos
cientistas.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Planetas Exteriores (Planetas Gasosos – Gigantes Gasosos)


 Formados principalmente a partir dos materiais voláteis varridos da região dos Planetas Interiores que foi
impelida para a parte mais externa e fria da nebulosa.
 Os planetas gigantes, com forte atração gravitacional, varreram os constituintes mais leves da nebulosa.
 Assim, embora tenham núcleos rochosos, eles (como o Sol) são compostos predominantemente por H e He,
além de outros constituintes leves da nebulosa original.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Corpos Pequenos do Sistema Solar


 Nem todos os materiais da nebulosa solar transformaram-se em planetas.
 Alguns planetesimais foram coletados entre as órbitas de Marte e Júpiter para formar o Cinturão de
Asteroides.
 A maioria dos meteoritos são pedaços minúsculos de asteroides ejetados do Cinturão de Asteroides durante
colisões entre eles.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Corpos Pequenos do Sistema Solar


 Essa região contém mais de 10 mil asteroides com diâmetros maiores do que 10 km e até mesmo de 100 km.
 O maior deles é o Ceres, com 930 km.

Outro Cinturão de
Asteroides

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Corpos Pequenos do Sistema Solar


 Muitos Astrônomos acreditam que o Cinturão de Asteroides eram remanescentes de um grande planeta que foi
destruído e outros grupos de Astrônomos acreditam que são planetesimais que nunca coalesceram devido à
ação gravitacional provocada por Júpiter.

Outro Cinturão de
Asteroides

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Formação dos Planetas

 Corpos Pequenos do Sistema Solar


 É a partir de datações geocronológicas de materiais dos pequenos corpos do Sistema Solar, assim como da
datação de rochas na Terra, que sabemos que o Sistema Solar e a Terra se formaram há aproximadamente 4,56
bilhões de anos.
Datações
4.600 – 4.400 Ma

4.560 Ma

Com base nessas datações, evidenciou-se


que tinha ocorrido acúmulo de material
com dimensão suficiente para a
diferenciação.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Resumo

 Portanto, a Hipótese da Nebulosa explica:

 A Formação do Sistema Solar

 A Formação do Sol

 A Formação dos Planetas Terrestres

 A Formação dos Planetas Gasosos

 A Formação de Pequenos Corpos no Sistema Solar

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Resumo

 Portanto, a Hipótese da Nebulosa explica:

1. Nebulosa Difusa em lenta rotação começa a se contrair.

2. A rotação e contração deixam a nebulosa em formato de


disco que gira rapidamente formando o Protosol no centro.

3. A matéria girando no em torno do Protosol formam blocos


e planetesimais.

4. Os Planetas Terrestres estruturam-se a partir de múltiplas


colisões e acresção planetária controlada pela atração
gravitacional.

5. Os Planetas Gigantes Exteriores aumentam por acresção


gasosa.

6. Alguns planetesimais foram coletados entre as órbitas de


Marte e Júpiter para formar o Cinturão de Asteroides.

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A Origem do Sistema Solar – Hipótese da Nebulosa – Resumo

 É a partir da Hipótese da Nebulosa que os astrônomos sugerem que o nosso Sistema Solar foi formado.

Planetas Exteriores: gigantes e


constituídos de gelo e gases (H e He)

Planetas Interiores:
pequenos e
constituídos de metais

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

37

A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Como, a partir de uma massa rochosa, a Terra evoluiu até um planeta vivo, com continentes, oceanos e uma
atmosfera?
 A resposta reside na diferenciação: a transformação de blocos aleatórios de matéria primordial num corpo cujo
interior é dividido em camadas concêntricas, que diferem umas das outras tanto física como quimicamente.
 A diferenciação ocorreu nos primeiros momentos da história da Terra, quando o planeta adquiriu calor
suficiente para se fundir.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Aquecimento e fusão da Terra primordial


 Para entender a atual estrutura em camadas da Terra, devemos retornar ao tempo em que ela foi exposta aos
violentos impactos dos planetesimais e de corpos maiores.
 Quando planetesimais e corpos grandes colidiram com a Terra primitiva, a maior parte da energia cinética foi
convertida em calor.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Origem da Lua
 Embora a Terra provavelmente tenha iniciado como uma mistura não-segregada de planetesimais e outros
remanescentes da nebulosa, ela não manteve essa forma durante muito tempo.
 Uma fusão de grande proporção ocorreu como resultado de um gigantesco impacto.
 Uma dessas colisões entre grandes corpos resultou na formação da Lua. Colisão entre Theia e a Terra
primitiva.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Origem da Lua
 Embora a Terra provavelmente tenha iniciado como uma mistura não-segregada de planetesimais e outros
remanescentes da nebulosa, ela não manteve essa forma durante muito tempo.
 Uma fusão de grande proporção ocorreu como resultado de um gigantesco impacto.
 Uma dessas colisões entre grandes corpos resultou na formação da Lua. Colisão entre Theia e a Terra
primitiva.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Núcleo da Terra
 Porção central da Terra.

 O ferro, que é mais denso que a maioria dos


outros elementos, correspondia a cerca de um
terço do material do planeta primitivo.
 O ferro e outros elementos pesados, como o
níquel, mergulharam para formar o núcleo
central.
 Os cientistas consideram que o núcleo, o qual
começa numa profundidade de cerca de 2.900
km, é líquido na parte externa, mas sólido numa
região chamada de núcleo central, que se estende
desde uma profundidade de cerca de 5.200 km
até o centro da Terra, a cerca de 6.400 km.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Núcleo da Terra
 Porção central da Terra.

 Núcleo externo: líquido.


 Núcleo interno: sólido.

Por que o Núcleo Interno é sólido?

Re: Porque a pressão no centro é muito alta


para o ferro fundir-se! A temperatura em que
qualquer material se funde eleva-se com o
aumento da pressão.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Manto da Terra
 Acima do núcleo encontra-se o manto, uma região que forma a maior parte da Terra sólida.

 O manto é o material deixado na zona


intermediária depois que grande quantidade da
matéria pesada afundou e a matéria mais leve
emergiu.
 O manto abrange profundidades que vão desde
40 até 2.900 km.
 Ele consiste em rochas e magmas com densidade
intermediária, em sua maioria compostos de
oxigênio com magnésio, ferro e silício.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Crosta da Terra e a Formação dos Continentes


 A feição mais visível da crosta da Terra são os continentes. O crescimento dos continentes começou logo após
a diferenciação e continuou ao longo do tempo geológico. Tem-se, quando muito, apenas uma noção geral do
que levou à sua formação.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Crosta da Terra e a Formação dos Continentes


 A feição mais visível da crosta da Terra são os continentes. O crescimento dos continentes começou logo após
a diferenciação e continuou ao longo do tempo geológico. Tem-se, quando muito, apenas uma noção geral do
que levou à sua formação.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Crosta da Terra e a Formação dos Continentes


 A feição mais visível da crosta da Terra são os continentes. O crescimento dos continentes começou logo após
a diferenciação e continuou ao longo do tempo geológico. Tem-se, quando muito, apenas uma noção geral do
que levou à sua formação.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Crosta da Terra e a Formação dos Continentes


 Imaginamos que o magma partiu do interior derretido da Terra e ascendeu à superfície, onde esfriou e se
solidificou para formar a crosta rochosa.

 Essa crosta primitiva fundiu-se e solidificou-se repetidamente,


fazendo com que os materiais mais leves se separassem dos mais
pesados e ascendessem ao topo, para formar os núcleos
primitivos dos continentes.
 A água da chuva e outros constituintes da atmosfera erodiram as
rochas, levando-as a decomporem-se e desintegrarem-se.
 Água, vento e gelo desprenderam, então, os detritos rochosos e
moveram-nos para lugares de deposição mais baixos.
 Aí se acumularam em camadas espessas, formando praias, deltas
e os assoalhos dos mares adjacentes.
 A repetição desse processo durante muitos ciclos estruturou os
continentes.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 A Formação dos Oceanos e da Atmosfera da Terra


 Alguns geólogos pensam que a maior parte do ar e da água da Terra atual vieram de fora do Sistema Solar por
meio de materiais ricos em voláteis que impactaram o planeta depois que ele foi formado.

 De acordo com essa hipótese, os planetesimais que


se agregaram para formar nosso planeta tinham
gelo, água e outros voláteis.
 Originalmente, a água estava aprisionada em certos
minerais trazidos pela agregação dos planetesimais.
 De forma similar, nitrogênio e carbono também
estavam quimicamente ligados nos minerais.
 Quando a Terra se aqueceu e seus materiais
fundiram-se parcialmente, o vapor d’água e outros
gases foram liberados e levados para a superfície
pelos magmas, sendo lançados na atmosfera pela
atividade vulcânica.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 A Formação dos Oceanos e da Atmosfera da Terra


 Alguns geólogos pensam que a maior parte do ar e da água da Terra atual vieram de fora do Sistema Solar por
meio de materiais ricos em voláteis que impactaram o planeta depois que ele foi formado.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 A Formação dos Oceanos e da Atmosfera da Terra


 Muitos outros geólogos acreditam que os oceanos e a atmosfera podem ter sua origem rastreada no
“nascimento úmido” da própria Terra.

 A atividade vulcânica primitiva contribuiu com o lançamento de


grandes quantidades de vapor d’água, dióxido de carbono e outros
gases para a atmosfera e os oceanos.

 A atividade vulcânica primitiva também contribuiu para a formação


dos continentes devido ao resfriamento do magma que tornava-se
materiais sólidos.

 A fotossíntese dos microrganismos removeu grande parte do


dióxido de carbono transformando-o em oxigênio que viria ser
liberado à atmosfera primordial.

 Por sua vez, o hidrogênio, devido à sua leveza, escapou para o


espaço exterior.

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 A Formação dos Oceanos e da Atmosfera da Terra


 Muitos outros geólogos acreditam que os oceanos e a atmosfera podem ter sua origem rastreada no
“nascimento úmido” da própria Terra.

Fotossíntese (CO2 virando O2)


Outros Gases

CO2

Vapor d’água

Atividade Vulcânica

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A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas

 Tectônica de Placas

A Tectônica de Placas será assunto específico


de uma aula futura, assim como a Estrutura
Interna da Terra!!!

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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A Diversidade dos Planetas

 Nós vimos a formação da Terra Primitiva, mas podemos ainda nos perguntar:
 O que ocorreu com os outros planetas?
 Eles tiveram a mesma história inicial?
 É conhecido que todos os Planetas Interiores sofreram diferenciação gravitacional para estruturas em camadas
com núcleo de ferro-níquel, um manto de silicato e uma crosta externa.

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A Diversidade dos Planetas

 Mercúrio
 Atmosfera predominantemente formada por He.  Devido a atmosfera ser quase inexistente e a
 A pressão atmosférica é menor que a da Terra. proximidade com o Sol, a superfície do planeta
apresenta temperaturas de 470°C durante o dia e -
 Não há ação de ventos ou água na superfície.
170°C durante à noite. Essa é a maior variação de
 Se assemelha com a Lua. temperatura do Sistema Solar.

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A Diversidade dos Planetas

 Mercúrio
 Possui uma densidade (5,43 g/cm³) semelhante a da Terra (5,52 g/cm³), mesmo sendo pequeno.
 Raio de 2440 km (Terra = 6370 km).
 Período orbital de 88 dias terrestres.
 Distância do Sol de 57 x106 km.

Manto muito pequeno.


Provavelmente perdido por um
impacto ou vaporizado pelo Sol.

Fe e Ni – 70% da Massa

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A Diversidade dos Planetas

 Vênus
 Vênus evoluiu para um planeta em que as condições superficiais se assemelham as descrições do inferno.
 Possui uma atmosfera pesada e incrivelmente quente (475°C) composta principalmente por CO2 e nuvens de
ácido sulfúrico corrosivo.
 Um humano que permanecesse em sua superfície seria esmagado pela pressão, cozido pelo calor e corroído
pelo ácido sulfúrico.

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A Diversidade dos Planetas

 Vênus
 A superfície de Vênus possui pelo menos 85% coberta por derrame de lavas.
 Os outros 15% são regiões montanhosas.
 Isso evidencia que Vênus está geologicamente ativo.

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A Diversidade dos Planetas

 Vênus
 A superfície de Vênus possui pelo menos 85% coberta por derrame de lavas.
 Os outros 15% são regiões montanhosas.
 Isso evidencia que Vênus está geologicamente ativo.

Processo semelhante ao
Efeito Estufa.

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A Diversidade dos Planetas

 Vênus
 Possui uma densidade (5,24 g/cm³) menor que a da Terra (5,52 g/cm³).
 Raio de 6052 km (Terra = 6370 km).
 Período orbital de 224 dias terrestres.
 Distância do Sol de 108 x106 km.
Vênus é irmão gêmeo da Terra em termos de massa e tamanho.

Seu núcleo tem um tamanho aproximado ao do


núcleo da Terra, com parte líquidas e sólidas.

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A Diversidade dos Planetas

 Vênus
 Possui uma densidade (5,24 g/cm³) menor que a da Terra (5,52 g/cm³).
 Raio de 6052 km (Terra = 6370 km).
A resposta do exercício pode ajudar a explicar isso!!!
 Período orbital de 224 dias terrestres.
 Distância do Sol de 108 x106 km. Vênus também possui Tectônica de Placas!!!

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A Diversidade dos Planetas

 Marte
 Possui uma fina atmosfera composta quase que inteiramente por dióxido de carbono.
 Há evidência de que Marte foi abundante em água há aproximadamente 3,5 bilhões de anos atrás.
 No entanto, a atmosfera é tão delgada e o planeta tão frio que a água superficial ou evapora ou congela.

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A Diversidade dos Planetas

 Marte
 Alguns cientistas sugerem que um grande volume de água sólida pode estar atualmente armazenada abaixo da
superfície e nas calotas de Marte.
 Marte tem sofrido dos mesmos processos que modelaram a Terra.
 A vida pode ter existido em um planeta úmido, como pode ter sido Marte, e ainda pode existir micróbios sob a
superfície.

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A Diversidade dos Planetas

 Marte
 Possui uma densidade (6,4 g/cm³) maior que a da Terra (5,52 g/cm³).
 Raio de 3388 km (Terra = 6370 km).
 Período orbital de 687 dias terrestres.
 Distância do Sol de 228 x106 km.

O núcleo de Marte, assim como o de


Vênus e da Terra, tem aproximadamente
metade do raio do planeta, com uma
porção interna sólida e uma porção
externa líquida.

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A Diversidade dos Planetas

 Marte
 Marte foi durante algum período extremamente semelhante a Terra atual.

O que aconteceu com Marte?!


 Marte já teve uma atmosfera mais substancial no passado,
e a sua pressão permitiu a existência de água líquida à
superfície.
 Grande parte da atmosfera do planeta foi arrancada pelos
ventos solares talvez apenas 500 milhões de anos após a
formação de Marte.
 Os motivos não são evidentes, embora a perda precoce do
campo magnético protetor do planeta provavelmente
tenha desempenhado um papel crítico.
 De qualquer forma, esta aniquilação atmosférica
vaporizou cerca de 90% de toda a água na superfície de
Marte, deixando apenas o vapor de água que foi desfeito
pela radiação ultravioleta e transformando Marte num
deserto desidratado.
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A Diversidade dos Planetas

 Marte
 Marte foi durante algum período extremamente semelhante a Terra atual.

O que aconteceu com Marte?!

Perda do Campo Magnético!!!

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A Diversidade dos Planetas

 Lua
 A Lua não possui atmosfera. É seca, pois perdeu a sua água devido ao calor gerado durante o impacto que a
gerou.
 A superfície lunar é marcada por inúmeras crateras, feição típica de corpos celestes geologicamente inativos.
 Assim que o relevo de um corpo é criado, a Tectônica de Placas atuaram sobre essa feição. Inclusive, tais
feições são indicativas da Dinâmica Interna dos planetas.

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A Diversidade dos Planetas

 Lua
 Possui uma densidade (3,34 g/cm³) menor que a da Terra (5,52 g/cm³).
 Raio de 1737 km (Terra = 6370 km).
 Período orbital de 27 dias terrestres.

Teoria da Lua Oca

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A Diversidade dos Planetas

 Planetas Exteriores
 Os Planetas Exteriores ainda são um enorme enigma. O que se sabe é que a sua evolução seguiu uma linha
completamente diferente dos Planetas Interiores.
 Acredita-se que os quatro Planetas Exteriores possuem núcleos rochosos, ricos em Si e Fe, circundado de
espessas camadas de H líquido e He.
 Dentro de Saturno e Júpiter as pressões são tão grandes que acreditam que o H torne-se um metal.

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A Diversidade dos Planetas

 Planetas Exteriores
 Plutão, que já foi considerado o nono planeta, é um minúsculo corpo constituído por uma mistura de gás
congelado, gelo e rocha com uma órbita incomum, que por vezes aproxima-se mais do Sol do que de Netuno.
 Atualmente, Plutão é considerado um planeta-anão.
 É provável que outros planetas-anões, semelhantes a Plutão possam existir nas regiões externas do Sistema
Solar.

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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A Superfície dos Planetas Interiores

 O que há em uma face? A idade das superfície planetárias.


 Assim como os rostos humanos, as faces dos planetas revelam suas idades. Em vez de formar rugas quando
envelhecem, as superfícies planetárias são marcadas por crateras.
 As superfícies de Mercúrio, Marte e da Lua são intensamente crateriformes e, portanto, mais antigas. Por
outro lado, as superfícies de Vênus e da Terra têm muito pouco crateras, porque suas superfícies são muito
mais novas, marcadas pelo retrabalhamento da Tectônica de Placas.

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A Superfície dos Planetas Interiores

 A análise de idade das superfícies planetárias são baseadas nos seguintes princípios:
 As crateras estão mais ausentes em uma superfície geológica nova; superfícies mais antigas têm mais crateras
do que as mais novas.
 Impactos de corpos pequenos são mais frequentes do que impactos de corpos grandes; assim, as superfícies
mais antigas têm crateras maiores.
 Crateras de impacto mais recentes cortam transversalmente ou cobrem as mais antigas.

Mais novas!!!

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A Superfície dos Planetas Interiores

 Bombardeamento Pesado e Bombardeamento Pesado Tardio


 O intenso craterismo evidente na Lua e os grandes impactos que formaram os mares eram consistentes com os
resultados de modelos teóricos do Bombardeamento Pesado durante o Sistema Solar primitivo.
 De acordo com esse modelo, o número e o tamanho dos impactos eram maiores logo após a formação dos
planetas.

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A Superfície dos Planetas Interiores

 Bombardeamento Pesado e Bombardeamento Pesado Tardio


 Datações geocronológicas de rochas lunares trazidas da Missão Apollo, mostraram que as datações da porções
mais antigas da Lua são de 4,4 a 4,0 bilhões de anos, enquanto as porções mais novas, chamadas de mares,
são de 4,0 a 3,2 bilhões de anos.

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A Superfície dos Planetas Interiores

 Bombardeamento Pesado e Bombardeamento Pesado Tardio


 Datações geocronológicas de rochas lunares trazidas da Missão Apollo, mostraram que as datações da porções
mais antigas da Lua são de 4,4 a 4,0 bilhões de anos, enquanto as porções mais novas, chamadas de mares,
são de 4,0 a 3,2 bilhões de anos.

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A Superfície dos Planetas Interiores

 Os Impactos continuaram ocorrendo, inclusive na Terra!

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A Superfície dos Planetas Interiores

 Os Impactos continuaram ocorrendo, inclusive na Terra!

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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Exercícios

 Atividade Aula 1
1) Como se originou o Sistema Solar?
2) Nosso Sistema Solar é único?
3) Quais são os principais eventos da história primitiva do Sistema Solar?
4) Como e por que os planetas interiores do Sistema Solar diferem dos planetas exteriores?
5) Como a Terra se formou e evoluiu no decorrer do tempo?
6) O que causa a diferenciação da Terra em um planeta em camadas e qual foi o resultado?
7) A densidade média de Mercúrio é menor do que a da Terra, mas o tamanho de seu núcleo é maior. Como você
explica isso?
8) Que feições de superfície você procuraria em Marte se estivesse buscando evidências de água líquida em seu
passado geológico?
9) Como você poderia definir se um planeta é geologicamente ativo?
10) Comente a respeito do sistema de tectônica de placas em outros planetas.

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Sumário

I A Teoria do Big Bang e o Processo de Nucleossíntese

II A Formação das Estrelas e das Galáxias

III A Origem do Sistema Solar

IV A Terra Primitiva: Formação de um Planeta em Camadas


Sumário
V A Diversidade dos Planetas

VI A Superfície dos Planetas Interiores

VII Exercícios

VIII Referências Recomendadas

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Referências Recomendadas

 Grotzinger & Jordan (2013)  Teixeira et al. (2009)

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Contato

 Professora – Karen Leopoldino


 E-mail: karenleopoldino@ufc.br

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