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Etapa Ensino Médio

Física

Estrelas II
1a SÉRIE
Aula 14 – 3o bimestre
Conteúdo Objetivo

• Astronomia. • Compreender o ciclo de vida


das estrelas.
Para começar
Esta imagem foi um marco na
ciência em 2019. Você sabe o que
essa imagem representa?
Pesquise sobre os eventos
astronômicos de 2019 e
compartilhe com seus colegas o
que você descobriu sobre a
imagem.
(Vire e converse)
Foco no conteúdo
Ciclo de vida das estrelas
As estrelas, no início de sua formação,
apresentam uma coloração azul e são
mais quentes. Já as estrelas como o Sol
encontram-se no estágio intermediário
de seu ciclo de vida. Por outro lado,
estrelas vermelhas, como Antares, da
constelação de Escorpião, estão no final
de seu ciclo de vida e possuem
temperaturas menores. Sol
Foco no conteúdo
Nebulosas
No início do ciclo de vida de uma estrela,
existem regiões no espaço conhecidas
como nebulosas de formação de estrelas,
compostas principalmente por poeira e
gás. A densidade dessas nebulosas pode
determinar o tipo de estrela que se
formará. Algumas estrelas podem se
tornar gigantes, com massas superiores Nebulosa de Órion
a vinte vezes a massa do Sol, enquanto
outras se desenvolvem como estrelas de
tamanho médio, como o Sol.
Foco no conteúdo
Fusão nuclear
Quando uma estrela atinge uma determinada massa, chamada de
massa crítica, ocorre um processo termonuclear em seu núcleo,
conhecido como fusão nuclear. Esse processo envolve a
transformação de átomos de hidrogênio em hélio, além da
produção de outros elementos. Essa fusão nuclear é responsável
pela energia emitida pelas estrelas, determinando seu brilho e sua
cor. Ao estudar a luz emitida pelas estrelas por meio de
espectroscopia, os astrônomos podem identificar e diferenciar os
elementos presentes nelas.
Foco no conteúdo

He
+ energia
H

Fusão nuclear
Foco no conteúdo
As estrelas de menor massa, como o Sol,
têm um processo de fusão nuclear mais
lento em comparação às estrelas gigantes.
Estrelas
Isso resulta em uma vida mais longa para essas estrelas. Por outro
lado, as estrelas gigantes realizam a fusão nuclear de maneira mais
rápida, o que contribui para uma vida mais curta em comparação com
estrelas de massa menor.
Ao final de suas vidas, as estrelas enfrentam desafios crescentes na
fusão nuclear, à medida que os elementos necessários para o processo
se tornam mais escassos. Esse esgotamento de elementos pode levar
ao fim da estrela de diferentes maneiras, dependendo de sua massa.
Foco no conteúdo
Final do ciclo das estrelas
Quando uma estrela de tamanho semelhante
ao Sol chega ao fim de sua vida, ela se
transforma em uma anã branca. Já as
estrelas de massas muito maiores, como as
supergigantes vermelhas, têm um destino
diferente: elas terminam sua evolução em
uma explosão chamada supernova. Após a
supernova, podem restar remanescentes
como buracos negros ou estrelas de
nêutrons, dependendo da massa original da
Ciclo de vida das estrelas
estrela e da quantidade de matéria que foi
condensada pela gravidade.
Foco no conteúdo
Final do ciclo das estrelas
É importante ressaltar que todos os elementos químicos, incluindo o
ferro presente em nosso sangue, foram formados no interior das
estrelas. Esses elementos são produzidos durante os processos de
fusão nuclear que ocorrem no núcleo das estrelas ao longo de sua
vida. Quando uma estrela chega ao fim e explode em uma
supernova, esses elementos são ejetados para o espaço e podem
se incorporar a novas formações estelares, planetas e até mesmo à
vida na Terra. É por meio desse conceito científico que surge a
famosa frase "somos feitos de poeira de estrelas", destacando
nossa conexão com o universo e a origem dos elementos que
compõem nosso próprio corpo.
Aplicando
Em um grupo com até 4 integrantes:
1. Escolham uma das imagens a seguir que represente uma etapa
específica do ciclo de vida de uma estrela.
2. Elaborem uma linha do tempo detalhada explicando as diferentes
fases do ciclo de vida estelar, justificando a imagem final escolhida.
3. Compartilhem-na com os demais grupos. (Todo mundo escreve)

Buraco negro Gigante vermelha Anã branca


Na prática

(OBA-2022)
A massa de uma estrela é o combustível para os processos de fusão
nuclear. Podemos, então, presumir que o seu tempo de vida na
Sequência Principal é proporcional à massa estelar dividida pela sua
Luminosidade, que é uma medida de sua produção de energia. Os
modelos de evolução estelar nos dizem que apenas uma fração da
massa de uma estrela está realmente disponível como combustível
nuclear.
Na prática
Utilizando o Sol como parâmetro e assumindo que sua vida na
Sequência Principal será de anos (10 bilhões de anos), o tempo de
vida T previsto para uma estrela permanecer na Sequência Principal
dependerá de sua Massa M, de acordo com a seguinte fórmula:
Na prática
Utilizando a fórmula, assinale a alternativa que traz o tempo
aproximado de vida da estrela supergigante com 25 vezes a
massa do Sol ( = 25 ).

a. 3.200.000 anos
b. 32.000.000 anos
c. 320.000.000 anos
d. 3.200.000.000 anos
e. 320.000 anos
Na prática Correção
Reposta: com a fórmula e considerando = 1, temos:
= = anos

a. 3.200.000 anos
b. 32.000.000 anos
c. 320.000.000 anos
d. 3.200.000.000 anos
e. 320.000 anos
O que aprendemos hoje?

● Compreendemos o ciclo de vida das estrelas.


Tarefa SP
Localizador: 99444

1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com


seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.

Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slides 3 e 10 – LEMOV, Doug. Aula nota 10: guia prático –
Exercícios para atingir proficiência nas 49 técnicas e maximizar o
aprendizado. Livros de Safra, 2012.
Slides 4 a 11 – XAVIER, Claudio; BARRETO, Benigno. Física aula
por aula: termologia, óptica, ondulatória. 2º ano. v. 2. 3. ed. São
Paulo: FTD, 2016.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slides 3 e 11 –
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4f/Black_hole_
-_Messier_87_crop_max_res.jpg
.
Slides 4 e 7 – https://pxhere.com/es/photo/862233.
Slide 5 – https://pixabay.com/pt/photos/nebulosa-de-orion-
nebulosa-de-emiss%C3%A3o-11137/.
Slides 7, 8 e 10 – Elaborado para o material.
Material
Digital

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