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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

O UNIVERSO
DE
NUNO FERNANDES
2021-2024
LISBOA

ÍNDICE
CAP.1 A Escala do Universo
CAP.2 A História da Astronomia
CAP.3 Estrelas e Galáxias
CAP.4 Galáxias
CAP.5 O Sistema Solar
.Planetas: Mercúrio- Plutão
. Os Cometas
CAP.6 O Sol e os Eclipses
CAP.7 À Procura de Vida
CAP.8 Ufologia
CAP.9 Exoplanetologia
CAP.10 Astronáutica
CAP.11 Albert Einstein
CAP.12 Cosmologia

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CAP.13 Mini Formulário


CAP.14 Noções sobre Galáxias
CAP.15 Desvio para o vermelho
CAP.16 Chuva de Meteoros
CAP.17 Buracos Negros
CAP.18 Percebendo o Cosmos
CAP.19 Planetas no Universo
CAP.20 Habitabilidade
CAP.21 Fronteiras do Espaço
CAP.22 Os limites do Sistema Solar
CAP.23 As Constelações
CAP.24 As Nebulosas
CAP.25 Cronologia da Vida na Terra
CAP.26 Estrelas: Noções Detalhadas
CAP.27 Estrelas Binárias
CAP.28 Evolução de Objetos Celestes
Lista de Figuras
Meu perfil Astrológico
Nota 2: Os capítulos deste livro são de minha autoria. Contém 48
capítulos

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

O UNIVERSO
DE
NUNO FERNANDES
2021 -2024
ASTRONOMIA, Astrofísica e Cosmologia

Prefácio

Livro de Astronomia, Astrofísica e Cosmologia: Este livro é sobre


astronomia, astrofísica e cosmologia. O meu Universo é muito
simples de compreender e talvez não seja compreendido por
outros: o meu fascínio por Astronomia começou com o
avistamento da Via Láctea, no Entroncamento, Portugal, no meu
último dia de tropa, no dia 8 de Agosto de 2002. Entre 2002 e
2019, fiz várias pesquisas sobre Astronomia e Astrofísica, em
bibliotecas em Lisboa e em Sintra e realizei inúmeros trabalhos.
No ano de 2010, enquanto frequentei a Escola Secundária de Leal
da Câmara, participei nas Olimpíadas da Astronomia e obtive o
diploma de participação. Neste ano de 2021, resolvi fazer um livro
sobre esta ciência que tanto atrai as pessoas e que as apaixona.

Nuno Miguel Sá Fernandes


20 de Agosto de 2021
15 de Janeiro de 2022
19 de Fevereiro de 2022
29 de Janeiro de 2024

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Capítulo 1

A Escala do Universo
Tempo/distância km
Sl 300000
Ml 18000000
Hl 1080000000
Dl 25920000000
Sel 207300000000
Mel 777600000000
Al 9460800000000
10 al 9,4608e13
100 al 9,4608e14
1000 al 9,4608e15
10000 al 9,4608e16
100000 al 9,4608e17
1e6 al 9,4608e18
10e6 al 9,4608e19
100e6 al 9,4608e20
1000e6 al 9,4608e21
10000e6 al 9,4608e22
13800e6 al 1,3055904e23

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Cronologia do Universo
Tempo Diâmetro ( km-al)
1e-12 100e6 km
7e-5 4000 ua
1e-2 0,2 al
1e-1 1
1 8
10 30
60 150
1200s 1000
500 A 1e6
47000 A 8e6
370000 A 43e6
1e6 180e6
10e6 660e6
800e6 12000e6
1000e6 18700e6
8000e6 61000e6
11250e6 77000e6
2021 93000e6
550e6 aF 97000e6
2200e6 aF 106500e6
4500e6 aF 125000e6
8000e6 aF 160000e6
20000e6 aF 320000e6
4e12 aF 1e74

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O UNIVERSO

Diâmetro (al): 93000e6


Raio (al): 46500e6
Horizonte de Partículas ( Diâmetro (al)): 186000e6
M (Msol): 5e22
T: 2,725° K; FCMR: 2,7°K
MN: UO: 10%: 5e21
ME: 90%: 4,5e22.
N° galáxias: 2e12
N° Estrelas: 2e24
N° de “Camadas": 13,8 de 1000e6 al (138 CG)

H0: 58,88- 70,00 km/s/Mpc Fig.: Universo Observável

Geometria: Plano
Tipo: Aberto
N° de Universo: 7
Rho c ( g.cm^-3): 9,2e ^-30
8/1/2020
Parâmetro de Hubble: 73 km.s.Mpc
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Abundância relativa dos EQ no Universo


H: 90%
He: 8%
Req: 2%

A Escala de Objetos Celestes ( Tamanho)


Nome R ( Rsol)
Terra 0,0092
Sirius B 0,01
P. Cent. 0,08
Júpiter 0,1027
Est. Barn. 0,2
Sol 1
Sirius A 2
Spica A 7
Capella 15
Aldebaran 40
Antares 500
VY C.Maj. 1420
eVL 13600e6
VL 1,019e12

A Escala dos Planetas


Mterra Rterra g (m/s^2)
0,1 0,1 0,981
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1 1 9,81
10 10 98,1
100 100 981
1000 1000 9810
10000 10000 98100

O Universo é preciso ser entendido como um todo. A partir


de 8/8/2002, iniciei o estudo do Universo e comecei a
compreendê-lo através dos seus componentes: Estrelas,
Galáxias, Enxames Galácticos e Super enxames. Acredito que
o Universo não é estático, como Albert Einstein, o tanto
afirmava, sabendo eu que ele é mutável no Tempo e no
Espaço.
1”=1,3385 ua

Capítulo 2

A História da Astronomia
A Arqueoastronomia
Observatórios
Observatório País Data Idade ( anos)
Newgrange Irlanda 3300-2300 a.C 5321
Stonehenge Inglaterra 3000-1500 a.C 5021

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P. Gize Egipto 2566-2476 a.C 4587


El Castillo México 1000 d. C 1021

Stonehenge (3000-1500 a.C)


N° de Monólitos: 60 D2(m): 30
Peso: 4 ton. Peso: 40-50 ton.
Peso total: 240 ton.
30 blocos de 4,2m
D(m): 100

Pirâmides de Gize (2566-2476 a.C)


Estrela (C. Orion) Pirâmide Localização Datas
Mintaka Khufu 1500 2566-2536
Alnilan Khafre 1500 2536-2506
Alnitak Menkaure 1500 2506-2476
A pirâmide de Khufu representa o Equador Celeste: 0°Ec
Pirâmides Altura Área m Ângulo base Período
Quéops 146 m 230 53°50’35” 2551-2528
Quéfren 143 m 214,5 53°07’48” 2520-2494
Miquerinos 65,5 m 105 51°20’25” 2590-2575

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A astronomia Grega ( 600-100 a.C)


Eratóstenes de Siene (c.255-c.144 a.C)
Medida da Terra
D.:12756km (R= P/6,28= 40053,84/6,28=6378)
R.:6378km (varia entre 6250-6400) => P= 40053,84
Ângulo:7,2°

Distância: Alexandria- Assuã: 4900 estádios= 931 km.

1 estádio: 190m (0,19km)= 600 pés gregos


7°: 4900 estádios = 931 km
360°= 245000 a 252000 estádios: 47880 km
R=P/6,28=47880/6,28=7624,2 km
Dts= 804000000=152760000 km
Dtl = 780000=148200 km

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Alexandria-Siene: 788,5 km×50=39425 km => 6277,86km

ASTRONOMIA e Matemática
As direções
N: 90°:( 0-90°: Aries- Gemini)
O: 180°: (90-180°:Gem.-Virgo)
S: 270°: (180-270°:Virgo- Cap.)
E: 360°: (270-360°: Cap.-Pisces)
Deslocamento aparente do Sol: 360/24= 15°/H
360/365,25= 0,986° ou 1°/dia
1”= (1/3600)×(2×3,14/360)= 4,846e-6 rad
1pc= 150e6/4,846e-6= 3,09537676e13 km= 206355,7873 UA.
= 3,27174907 al.:(149,5e6/4,846e-6=3,26al=206265UA)
Triângulos e Triângulos inscritos numa Circunferência
Triângulos
S=bc/2 ; R= b.c/ a+b+c

Triângulos inscrito numa Circunferência


a = 2R sen A
b = 2R sen B
c = 2R sen C
1rad= 206265 seg.arco (3,086e14 km= 3,26al) = 57,325°
Aristarco de Samos (c.310-c.230 a.C)

Dist. Terra-Lua: 9,5


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Sen A=0,611=35,24°; Cos A=1=57,32°; Tg A=1,56=89,388°


Dist. Terra-Sol: 180
Sen A= 50,22°; Cos A=36,96°; Tg A=86,545°
Sen B= 50,45°; Cos B=27,56°; Tg B= 89,4226°
Distâncias

D= 206265/p ; tg p = D/d ; d = D/ tg p ; d=1/p


1ua= 149,5e6 km
1÷3,26= 0,3067484663”
1pc= 3,26al= 31000000000000 km
R= 3,26×10×( M-m+5/5)
149,5e6/d= p(rad)
Exemplo : 0,38”=1/0,38”=2,6pc= 8,06e13/9,5e12=8,48 al.
A História da Astronomia começou há 30000 anos com o
simples avistamento do Céu estrelado à noite. A partir daí, o
Homem, ser curioso nato, iniciou a sua procura de respostas
às suas questões acerca do Universo e do qual, o ser humano
pertence a esse Universo. A Arqueoastronomia estuda a
Astronomia antiga das primeiras civilizações que construíram
monumentos, tais como, o Stonehenge (c.3000-1000 a.C),
construído por um enigmático povo de Inglaterra, do qual, foi
utilizado para prever com exatidão, eclipses solares e lunares
e as celebrações do Solstício de Verão a 21 de Junho. Até ao
Renascimento, a Astronomia antiga, era protagonizada pela
Civilização Grega, tendo iniciada por Tales de Mileto no séc.
VII a.C. . Para mim, a História ligada à Astronomia é uma
disciplina muito importante para compreensão desta tão
complexa ciência. Existem muito pouca literatura acerca deste
assunto e conheço um livro de 400 páginas, de um autor
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chinês, sobre este assunto, editado em 2020. Encontrei


esse livro, na BMS em Sintra. As distâncias são muito
importantes para a Astronomia, pois permite, localizar no
Universo, um objeto celeste. Essas distâncias são medidas
em anos-luz ( 1 al=9460800000000 km, ou seja: 31536000
×300000). Mas,
para calcular a distância até 1 pc ou 10 pc, é necessário usar a
magnitude aparente de um objeto. Através da paralaxe,
consegue se calcular a distância: 1/0,38”=2,6pc.( sendo:0,38”
a paralaxe)(1/2,6=0,38”).
A Astronomia Moderna
A astronomia moderna começou no Renascimento, com o astrónomo
conhecido pelo nome de Nicolau Copérnico, natural da Polónia, tendo-se
formado em Matemática e em Astronomia e teorizou o Heliocentrismo e
que o Universo é esférico. Até aos Descobrimentos, iniciados por Portugal,
com a conquista de Ceuta em 1415, o conceito de navegação e o conceito
da forma da Terra era desconhecido por parte dos homens medievais,
quando, Cristóvão Colombo descobriu a América em 1492 e a visão do
mundo tornou mais clara. Os navegadores utilizavam o astrolábio (
inventado em 928 d. C, pelos árabes) e o quadrante, para saber a posição
estrelar do Céu, no Hemisfério Norte e a partir do séc. XVI, a posição
estrelar do Hemisfério Sul. Com esses conhecimentos, Copérnico pode
compreender que a astronomia árabe foi de extrema importância para o
conhecimento astronómico da Europa. Ele elaborou textos científicos sobre
a Astronomia, que culminou no seu célebre livro : “ As Revoluções dos
Orbes Celestes “, só publicado em 1543, depois da morte do próprio autor.
Antes de 1543, no período medieval, o conceito do Universo era
geocêntrico, instaurado por Cláudio Ptolomeu (100-170 d.C), em a Terra era
o centro do Universo e que os planetas a orbitavam, o que agradou a Igreja
Católica, que dominou o pensamento humano e que continua a dominar,
desde 325 d.C.
Tycho Brahe e Johannes Kepler
Tycho Brahe foi um astrónomo observacional, sem o uso de telescópio,
descobriu Supernovas e as órbitas de Cometas, no seu observatório real da
ilha de Hvern, na Dinamarca. Ele conseguiu as suas descobertas com o
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auxílio de Johannes Kepler, um discípulo formado em matemática, até que


em 1601, Johannes, tornou-se no matemático imperial de Rodolfo II. Ele
reviu as órbitas circulares dos Planetas de Copérnico e constatou que elas
são elípticas, através da órbita de Marte. Entre 1609 e 1618, ele formulou
as suas famosas 3 leis do Movimento Planetário, das quais são as bases da
Astronomia atual.
P=rq. ae3 (Período)
E= ra-rp/ ra+rp ( excentricidade) ou e= rq a^2-b^2/a^2

Sen Em= (d(P-☆)/(1)); Rp= a(1-e); Ra= a(1+e)

Isaac Newton [(1643-1727): 25/12/1642-31/3/1727]


A ASTRONOMIA do séc. XVII- XVIII
Isaac Newton, revolucionou a Física, com a criação de 3 leis.
1- Lei da Inércia
2- Lei da Força
3- Lei da Ação e Reação
O ano de 1666, foi um Annus Mirabilis, para Isaac Newton, porque
foi nesse ano do Grande Incêndio de Londres, previsto por
Nostradamo, que descobriu a Lei da Gravidade com a simples
queda de uma maçã num campo, onde Isaac, descansava e
deduziu, que a velocidade de queda de um corpo, deve-se à
atração da Terra ao forçar o corpo a cair. Isaac foi membro da Real
Sociedade de Astronomia de Londres e chegou a conhecer
Edmundo Halley, que partilhou com ele, noções sobre as órbitas
dos Cometas e sobre um cometa de curto período com passagem
entre 73 e 79 anos, conseguindo prever a próxima passagem em
1758. Isaac morreu em 31 de Março de 1727, rico e famoso e foi
sepultado na Abadia de Westminster.

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M☆+Mt= 4×3,14^2×(r)^3/ G× ( P)^2; P^2= 4.3,14^2/G


(M☆+mt)r^3
( Fórmula modificada de cálculo de massa através da 3 lei de
Kepler)
G= 6.672 e-11 N.m^2/kg^2 ; r= [ p^2Gmt×m☆/4×3,14^2]^0,3
g= GM/Re2
M= gRe2/G
Data de nascimento Newton: 25/12/1642; 5/1/1643
Diferença: 11 dias
P=2pir/v ; v= 2pir/P ; miu= G×( M☆+Mt)
Vesc= rq 2 miu /r ; Vcirc= rq miu/r

Capítulo 3
Estrelas e Galáxias
Anatomia Estrelar: Estrelas
Nome Mv M dist.(al) L M R TE T°k
Sirius -1,5 1,4 8,8 23 2,85 2,08 A1 9000 ~
Vega 0 0,5 26 50 3,68 2,49 A0 9000~
Hadar 0,5 -5 391 5500 17,00 7,46 B1 15000
Antares 1 -4,7 424 11000 22,24 8,77 M1 3000~
Rigel 0,1 -7 815 125000 50 15,47 B8 15000

A Estrela Mais Massiva


Eta Carina ( Homunculus )
Const.: Carina ; Dist: 9000 al ; Mt (M⊙)= 140
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Constituintes: 2 estrelas e Nuvem de Gás


1- 1 estrela de 30M
R: 10,82
L: 27000
2- 1 estrela de 90M
R: 23,34
L: 729000
3- Nuvem de Gás de 20M
R: 8,15
L: 8000
A Eta Carina (vista por mim num livro de Astronomia), é
um objeto celeste envolto em mistério. Esse mistério está
associado a duas estrelas de grande massa envolvida
numa nuvem de Gás de grande massa também. Este
objeto está localizado na constelação Carina (Quilha) e
tem o nome de Homunculus, devido à nuvem de Gás
circundante do objeto.

Enxames Abertos e Enxames Globulares de Estrelas

O que são Enxames Abertos? São conjuntos de estrelas


com 10 e até 1000 estrelas. Normalmente são observadas
através de binóculos e de telescópios de grande abertura.
Enxames Abertos Próximos
Cúmulo Constelação Distância (a-l)
Híades Touro 153
Cabeleira Cab. Berenice 336
Plêiades Touro 444
Presépio Caranguejo 577
Alpha Persei Perseu 650
M39 Cisne 1010
IC 348 Serpente 1028
NGC 6633 Ofiúco 1040
IC 4756 Perseu 1300
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IC 4665 Ofiúco 1400

Exemplo: Plêiades (M45)


Const.: Touro
Dist.(al): 400
Mv: 1,2
m-M: 8,01

Enxames Globulares

O que são Enxames Globulares? São conjuntos quase


esféricos de estrelas entre 1000 a 10e6.

Exemplo : W Centauri (NGC 5139)


Mv: 3,79
D. (al): 60
R. (al): 30
Dist.(al): 17000
N° Est.: 10e6
Nome Constelação Distância (a-l)
M5 Serpente 24500
M3 Cães de Caça 33900
M53 Cab. Berenice 58000
M15 Pégaso 33000
M71 Flecha 13000
M92 Hércules 26700
A Escala das Estrelas
L (L⊙) M (M⊙) R(R⊙)
0-50 0-3,68 0-2,5
50-100 3,68-4,04 2,5- 2,7
100-250 4,04-6,3 2,7-3,63
250-500 6,3-7,43 3,63-4,26
500-1000 7,43-10 4,26-5,01
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1000-5000 10-17,1 5,01-7,3


5000-10000 17,1-21,55 7,3-8,58
10000-1e6 21,55-100 8,58-25,12
>1e6 >100 >25,12

Populações Estelares
I II
Cor azul vermelha
Idade <7000e6 >7000e6
AEP % 1-2 0,1-0,01
Exemplo Est. OB RR Lira ; W Virg
EA EG
RH II ; Cef. Neb. Planetárias

Outros Tipos de Estrelas


Tipo D(km) Est. (M⊙)
Ana Branca 15000 <8
Est. Neutrões 15 8-20
BN 6 >20

Espirais Elípticas Irregulares


1000e6-1e12 1e5-1e13 100e6-1e11M⊙
5-30 1-1000 1-10 (1000pc)
100e6-1e11 1e6-1e12 1e7-2000e6L⊙
b/bs= 3,14 /4×AB

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Ae= AB×3,14/4
W0= V0/R0 (“/ano)
( ms-m)= lg (3,14/4×AB)
Lambda0=21,12cm
Para mim, as Galáxias são os objetos celestes mais
impressionantes do Universo e de uma extraordinária
beleza. São os lares de uma imensidão de estrelas e de
outros Mundos que ainda não conhecemos. Em 2003,
adquiri um livro sobre Galáxias da editora Springer que
ainda tenho em casa. Esse livro é muito bom para quem
gosta de observar Galáxias com um telescópio e contém
tabelas acerca de Galáxias e Quasares. A primeira Galáxia
que vi, foi a M31, a galáxia de Andrómeda. Ela é muito
fácil de observar a olho nu no céu noturno, sendo uma
galáxia muito maior do que a Via Láctea. Na ficção
científica de minha autoria, a história de BD japonesa
“Crónicas de Akaluna”, eu criei um planeta chamado
“Akakluna”, localizado na zona habitável de M31. Existe
um tipo de Astronomia que estuda as galáxias, chamada
Astronomia Extragalática que contém um extenso
formulário científico.

Fig.: Galáxias

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Capítulo 4

Galáxias

A Via Láctea Fig.: Via Láctea

D. (al): (163000 al=50 kpc)=(0,543 al/ano (163000/300000))


R. (al): ( até 81500 al=25 kpc)
M: 1,84e12 ( M(M⊙)= até 50: 5,4e11; até 230= 1,9e12)
L: 15000e6 ou 36000e6
Vl( km/s): 350 ou 436
Pop. Est.: I-II
Tipo gal.: SBbc ou SABbc
ZH (al): 13500-33000
N°BE: 8 ou 11
N°Est.: 1e11-4e11
Nasc. (aBB): 3800e6-1700e6
Idade: 10000e6 anos -12500e6
Halo Int.: D.:150000
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Halo Ext.: D.:600000


Estrelas : Anãs Vermelha: 75% Nebulosas Pl.: 10000
OE: 25% ; Gás: 99%: 3,96e11M ; PE:1%: 4000e6
EG : 160
EA: 2000
N° Planetas: 1e11 – 4e11 ; Vg= 600km/s
Lacte andrómeda
Tipo gal.: Elíptica gigante

D. (al): 290000 Fig.: Andrómeda

R.(al): 145000
M: 1,35e13
Nasc. (aF): 7000e6 anos
Início de Fusão: 2000e6 anos

A 1ª Galáxia
1 Micro galáxia: M: 1840000
CG: M: 100

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Fusão de Galáxias
1 Colisão de Galáxias: a cada 100e6 anos
Exemplo: 1S+1S= 1E

Edwin Hubble e as Galáxias


Edwin Hubble [(1889-1953): 20/4/1889-26/9/1953]
Astrónomo dos EUA
Conheceu Albert Einstein
5/10/1923
D M31: 2,6e6 al.
M31 aproxima-se da Via Láctea a 319,976 km/s.
Simulação Millennium
100 Mpc 326e6al 5888- 7000- 7300
25 Mpc 81,52e6al 1472-1750-1825
5 Mpc 16,3e6al 294,4-350-365 km/s
1998: Gal. Irreg. : 3% ; Gal. Esp. :80%; Gal. Elip.: 15%; Gal.
Part.:2%
Enxames e Super enxames de Galáxias
Enxames Galáctico
1 Enxame Galáctico: D: 10e6-20e6 al.
R: 5e6- 10e6 al.
Exemplo: Grupo Local
N° galáxias: 50
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D: 5e6 al.
R: 2,5e6 al
m-M: 31,98
Enxame Galáctico Virgo:
N° galáxias: 2000
Semieixo maior: 4e6 al
Espessura: 400e6 – 600e6 al
D = 55e6 al
M(M⊙)= ap. 4e15
Grupos Galácticos: D (Mpc): 2
M(M⊙)= 1e13
1 Super enxame Galáctico
D: 100e6 al.
R: 50e6 al.

Lente Gravitacional

4GM/ c^2. d Exemplo: LG de uma Galáxia: 0,00548424”


Colisões de Galáxias

Laboratório: 6563 angströms: 656,3nm (1/lambda= R ×(0,15-


1/n^2))
M31: 6556 angströms: 655,6nm
V= (6556-6563)×c/6563= -0,00107 (319,97562km/s)
D= 2,6e6×3e5= 7,6e11km ou 2510200 al
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T= d/v=(2,6e6×c)/(0,001×c)= 2437655721 anos ou 2510,2e6 anos

Galáxias Distantes e Quasares


Quasar: 3C279 (QSO)
2jactos de luz: d: 25 al ( 2,3652e17m)
Durante 7 anos de observação (220752000 s.)
Vapp= d/t= 2,36e17/ 220752000= 1070e6
1070e6/300e6= 3,6c
2° ( ângulo )
Cos(2°)= 0,99939
Sen (2°)= 0,0349
B= 3,6/3,6×0,99939+0,0349=3,6/3,632704=0,99099

Exemplo: 1 galáxia anã

Vr: 1900km/s
Rot. Gal.: 200/2=100km/s
D=1900/70=27 Mpc=88020000al.
Mt= 2700e6M☆
Mv=1800e6M☆

Tempo de Fusão de Galáxias: T= 2,64e5 r^2 v/2M

1 Quasar: E= 10×VL (S5 0014 +81: 60000VL)


E = 100 – 1000 gal.
Dim.: 1/100 gal.

ULAS 91120+0641

T= 770e6 anos ABB: 1°Quasar


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3C273
Z = 0,15
D= 620 Mpc (2021,2e6 al)

Fig: Os Planetas

Capítulo 5

O Sistema Solar
Localização: Nuvem Interestelar Local
Est. + Próxima: Próxima Centauri (4,25al)
Alfa Centauri (4,37al)
Sistema planetário + próximo: Alfa Centauri
Sistema planetário
Semieixo maior: 4503e6 km (30,1ua)
D.C. Kuiper: 50 ua.
N°Estrelas: 1 ( o Sol )
N° Planetas conhecidos: 8
N° Planetas anões: 5
N° Satélite Natural: 525
I(°): 60,19
Dist. ao CG (al): 30000
Vo (km/s): 220
Po (anos): 230e6
O < planeta conhecido: [ Mercúrio ( R:2440 km )]
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O > planeta conhecido: [ Júpiter ( R: 71500 km)]


O + Explorado: Marte ( desde 1965 )
O Único pisado pelo Homem: A Lua
Data: 20/7/1969
Próximo planeta a ser pisado pelo Homem: Marte

História do Sistema Solar


9200e6 a. SN do S.Solar
9230e6 a. Nasc. do Sol
1e13 aF. Morte do Sol
O “Planeta 9”: 200-1200 ua
Comparação com Antigas e Modernas medidas
astronómicas
Antigo (km) Moderno (km)
Diam. Terra 13000 12756
Diam. Lua 4300 3476
Diam. Sol 90000 1,392e6
Dist. Terra-Lua 400000 384000
Dist. Terra-Sol 10e6 150e6
Planetas: 0,001M.
O Sistema Solar é o lar da Terra e portanto, o lar da
Humanidade. No séc XX, iniciou se um estudo
aprofundado do Sistema Solar, através do envio de
sondas aos planetas e até ao Sol, a nossa estrela. Na
História da Astronomia, os planetas conhecidos
eram 6: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter e
Saturno, cujo conhecimento de Copérnico acerca
deste assunto, serviu para teorizar o Heliocentrismo.
Galileu Galilei, descobriu o planeta Júpiter e os seus
satélites galileanos, através do seu telescópio, o que
deixou atónita a Igreja Católica, que sempre
acreditou, erradamente, no Universo geocêntrico
instaurado por Ptolomeu. Galileu Galilei pertenceu à
Academia dos Linces. A ICR, tornou os livros de
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Galileu, como proibidos, após a não aceitação do


Heliocentrismo, teorizado por Copérnico. Entre os
séculos XVIII e XX, foram descobertos outros 3
planetas: Úrano, Neptuno e Plutão. Assim, o Sistema
Solar, passou a ter 9 planetas até 24/8/2006,
quando Plutão, passou a ser denominado como um
planeta- anão, após um estudo aprofundado de sua
estrutura. Em 2015, a sonda New Horizons, chegou
a Plutão, sondou o planeta e enviou novas imagens.
Depois desta sondagem, a “New Horizons”, vai a
caminho da Cintura de Kuiper, com o objetivo de
encontrar o “Planeta 9”.

Planetas ( Dados)

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5.1
Mercúrio
Diâmetro (km): 4880
Raio (km): 2440 (2439 km)
M (Mterra): 0,55
Prot (s): 5070000
Porb (s): 7600000
Dist. (UA): 0,386 (0,316-0,456)
E: 0,2056
T°C: 400- 420
A (m/s^2): 3,6
T (“): 6,72 (5-15”)
Ve (km/s): 4,3
Retrocesso (dias): 116
Cos (0,39): 53,01°
Dist. (“): 192,357
1pc: 79618,29
I(°): 0,01 ; v(km/s):47,5
Fmerc.⊙(N): 1,3e23

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5.2
Vénus
Diâmetro (km): 12104
Raio ( km): 6052
M ( Mterra): 0,81
Prot. (s): 21e6
Porb. (s): 19,4e6
Dist. (UA): 0,72 (0,65-0,79)
E.: 0,0068
T°c : 460 – 500
A ( m/s^2): 8,8
T (“): 16,65
Ve ( km/s): 10,2
Psin. (dias): 584
Cos (0,72): 43,1
Dist.(“): 358,8
1pc: 148518,8 ua
I(°): 177,3
Desv.orb.(°): 2,2 ; v(km/s): 34,8 ; FV⊙(N): 5,7121e22
5.3
Terra e Lua
Terra
Diâmetro ( km): 12740
Raio ( km): (6370)*
M (Mterra): 1
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Prot. (s): 86400


Prev. (s): 31536000
Dist. (UA): 1 (0,93-1,07)
e.: 0,0167
t (°C): 60
a (m/s^2): 9,81
t (“): 17,53
Ve (km/s): 11,2 ; v(km/s): 29,8
Idade: 4600e6 anos
Opos. Terra: 14,5° ; FT⊙(N): 3,53e22
Lua
Diâmetro (km): 3476
Raio (km): 1738
M (Mterra): 0,07349
Dist. (km): 384000 (60Rt)
Psin. (d.): 27,32 (13,18°)
Prev. (d.): 29,5 (12,2°)
Idade: 4540e6 anos.
Fases da Lua
Fase Dia Dia II/ ano
Quarto C. 7 84
Lua Cheia 14 168
Quarto M. 21 252
Lua nova 29,5 354
Plano orbital Lua: 5,15° - 5,2°
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1- 18,25°- 18,7°
2- 28,55°- 28,7°

N.: O Raio da Terra difere muito de literatura para literatura.


A Terra é o lar da Humanidade desde há 150000 anos e que
contém um percurso evolutivo de 2e6 anos. O Homem sempre
contemplou o Céu noturno desde há 30000 anos. E com o
advento da Agricultura, o Homem, teve a necessidade de se
servir do estado do Tempo conforme o uso da Agricultura. Tendo
as primeiras civilizações se fixarem nos grandes rios, tal como, a
Egípcia fez com o rio Nilo. A astronomia desenvolveu se com o
avançar do tempo, até que no séc. XX, o Homem começou a
conquistar o Espaço e a alargar o seu horizonte na viagem
Cósmica.

5.4
Marte
Diâmetro (km): 6792
Raio (km): 3396
M ( Mterra): 0,11
Prot. (s): 88600
Prev. (s): 89,4e6
Dist. (UA): 1,52 (1,45-1,59)
e.: 0,0984
t (°C): 21 (-60/20°C)
a (m/s^2): 3,27
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t (“): 9,33 (4-25”)


Ve (km/s): 5
N° Satélite: 2 (Fobos e Deimos)
Cos (1,52): 2,91° (Cos (49°): D: 1,524ua)
Dist.(“): 757,47
I(°): 25,19
Do(°): 1,7
V(km/s): 23,8
Fmarte⊙(N): 1,68e21

Filme sobre Marte: “Perdido em Marte”(2015).

5.5
Júpiter
Diâmetro (km): 139600 – 142800
Raio (km): 69600 – 71400
M (Mterra): 317
Prot. (s): 35400
Prev. (s): 375e6
Dist. (UA):5,2 (5,13-5,27)
e.: 0,0483
t (°C): -130
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a (m/s^2): 25
t (“): 196 (31-48”)
Ve (km/s): 60
N°Satélite: 79
Psin. (d.): 399
Cos (5,2): 26,86°
I(°): 3,17
Do(°): 0,3 ; v(km/s): 13 ; FJ⊙(N): 4,15e23
Satélite Natural de Júpiter
Ganimedes 5262km 1070000 5,20714
Io 3630km 422000 5,202614
Europa 3178km 671000 5,204474
Calisto 4800km 1885000 5,3257

Filme sobre Júpiter: “Ascensão de Júpiter”

5.6
Saturno
Diâmetro (km): 120000
Raio (km): 60000
M (Mterra): 95,2
Prot. (s): 35400
Prev. (s): 930e6
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Dist. (UA): 9,54 (9,47-9,61)


e.: 0,056
t (°C): -150
a (m/s^2): 10,542
t (“): 166
Ve (km/s): 35,4
N°Satélite: 82
Psin. (d): 378
Cos ( 9,54): - 56,94°
I(°): 26,73
Do(°): 0,9
V (km/s): 9,5 ; FS⊙(N): 3,69e22
Titã 5550km 1221000km 9,54814ua 15,945d 0,19M

5.7
Úrano
Diâmetro (km): 52200
Raio (km): 26100
M (Mterra): 14,5
Prot. (s): 62000
Prev. (s): 2650e6
Dist. (UA): 19 (18,93-19,07)
e.: 0,0451
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t (°C): -210
a (m/s^2): 5,6
t (“): 62 (3-4”)
Ve (km/s): 21
N°Satélite: 27
1pc: 3919435 ua
I(°): 97,77
Do(°): 1 ; v(km/s): 6,7 ; FU⊙(N):1,42e21
Satélites Naturais de Úrano
Titania 1578km 436300 19,0029 8,704
Oberon 1522km 583400 19,0039 13,463
Umbriel 1168km 266000 19,0018 4,146
Ariel 1156km 190900 19,00128 2,521

5.8
Neptuno
Diâmetro (km): 48600
Raio (km): 24300
M (Mterra): 17,2
Prot. (s): 64500
Prev. (s): 5290e6
Dist. (UA): 30,6 (30,53-30,67)
e.: 0,01
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t (°C): -230
a (m/s^2): 1,2
t (“): 67
Ve (km/s): 24
N°Satélite: 14
Cos (30,6): 39,27
Dist.(“): 15249
1pc: 6311709 ua
I(°): 28,32
Do(°): 0,7
V (km/s): 5,5
FN⊙(N): 6,48e20
Tritão 2700 354000 30,60226 0,045M

5.9
Plutão (1930: C.W.Tombaugh (1906-1997))
Diâmetro ( km): 2296
Raio (km): 1148
M (Mterra): 0,002
Prot. (s): 552096
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Prev. (s): 7857,8424e6


Dist. (UA): 39,5 (39,43-39,57)
e.: 0,248
t (°C): -250
t (“): 0,94
Ve (km/s): 1,21 ; v(km/s): 4,7
N°Satélite: 5
Cos (39,5): - 13,08°; FP⊙(N): 4,522e16

Fig.: Grande Mancha Vermelha

Fig. : Anéis de Saturno


Rhoc=4×3,14/3×G×R^2×Rho^2 (Pressão Central)

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Planetas anões
Planeta anão Dist. (Ua) P(anos)
Sedna 80,00 716
Eris 96,30 946

Nuvem de Oort
Diâmetro (ua): 200000
Raio (ua): 100000
P(anos): 31,6e6

Curiosidades sobre os Planetas


. Júpiter
.Saturno
Júpiter: Grande Mancha Vermelha
Data de descoberta: 1631
A= 48000×11000 km
Ventos (km/h): 650
Altura: 12000 km
2040: A GMV será um círculo
Saturno: Anéis
Anéis: 3 ou +
Idade: 65e6 anos
D: 250000- 450000 km
E: 16 km
Tornado do Pólo Norte
Tamanho: 4 Terras ( 51024 km )
Formato: Hexágono
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Os Cometas
Cometa Halley : Núcleo: D: 8km

Cálculo de Sombra (num eclipse)


Cst = 149600000 × 6378/696000 – 6378
9,541488e11 / 689622
~1,4e6 km

Nome 1º.Regresso Tempo revol. (anos) Excentricidade


Encke 1786 3,3 0,85
Winteka 1954 5,5 0,65
Wild 2 1978 6,4 0,54
D’arrest 1851 6,5 0,61
Biela 1972 6,62 0,76
Cromomelin 1818 27,5 0,92
Tempel-Tuttle 1866 31,9 0,90
Bonsen-Metcale 1847 69,5 0,97
Halley 239 a. C 76 0,97
Swift-Tuttle 1862 137,3 0,96
Bennett 1970 1678 0,99
Doneti 1878 1950 0,99
Hale-Boop 1995 2529 0,99
Hyanumoke 1996 31781 0,99
Ikeya-Seki 1965 89443 0,99

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Edmund Halley (1656-1743) Fig.: Cometas

Cometa Halley: P: 73-79 anos (1/2=76 anos)


1° Observação: 239 a.C
Periélio: 19/2/1986 : 16/3/1986: Observação de cometa
O Sol

D: 1392000 km. T°K: 5780 Fig.: Sol(Ra, Helios)

R: 696000 km. Tc °K: 15e6


M: 1,99e30 kg= 1. V ( km/s): 617,7
L: 1 (3,9e26 W). P (atm): 1e15
M: -26,74. Vt: 1300000
Mv: 4,39. G (m/s^2): 28
Mbol: 4,72. Idade: 5000e6 a.
1410 kg/m3. Tv: 10000e6
160000 kg/m3 Tvn: 1e11
CQ: H: 75%
He: 23%
OM: 2%
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1CS: 11,2anos ou 11 anos.


Mg: (M): 88700e6 – 90460e6 (varia)
Protuberâncias Solares
C: 500000 km
Manchas Solares
Temp. de 1MS: 3900°K
1MS: D: 30000 km -100000
R: 15000 km -50000
2021: CMS: 24,181 (1755)
Raio de co- rotação: 10 kpc= 32600 al ( P=8,6084e15 seg ~273e6)
1 granulo solar: largura:1000 km (dist. Paris-Kiev)
N° átomos: 1e57
P( dias): 27 (2332800 seg.)
Dt= 1,99e27×(300e6)e2/3,846e26: 4,66e17seg: 14600e6 anos
A estrutura do Sol
Núcleo 20-25%R 0,2-0,25M
C. Radiativa 70-85% 0,7-0,85
C. Convetiva 15% 0,15

Alpha(“)⊙: 1800

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Capitulo 6

Os Eclipses Fig.: Eclipse solar total (1999)

1 ELT: Fase lunar: Lua cheia


1 EST: Fase lunar: Lua nova
Dap Sol e Lua: 0,5°= 30’= 1800”
Dap. Eclipse: 1°=60’=3600” [(1,05°)=63’=3780”]
1 ano Eclipses: 346,6d

O Meu 1° Eclipse solar total


11/8/1999
Local: Queluz, Portugal
1 Ciclo de Saros: 18 a 11 d= 6585,78d
Tempo de 2 períodos de Eclipses: 173d

16/7/2019 1EparcL
10/1/2020= 6d 6M 1A (551d) 1EpenL
26/5/2021 1ELT
19/11/2021= 7d 6M (187d) 1EPL (=> 6h00)

10/6/2021 1ESP
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4/12/2021 1EST= 6d 6M (186d)


⊙= LG~8,51”=0,14184° (EST de Einstein: 29/5/1919)
1 Estrela: 0,7°=3,304al.

Fig.: Eclipse Lunar


O meu primeiro eclipse solar total, por mim e minha família, foi
avistado em Queluz, Portugal no dia 11/8/1999. Fiquei
maravilhado com a gula da Lua a comer o Sol e desde daí que
nunca mais consegui ver tamanha espetacularidade. Einstein, o
meu cientista preferido, avistou na ilha de São Tomé e Príncipe,
o eclipse solar total de 29/5/1919, que serviu como teste prático
da Teoria da Relatividade geral. Ele calculou a lente Gravitacional
do Sol no céu e notou que havia um efeito de lente de 4 estrelas
ao pé do Sol, verificando que elas estão a 0,7°(3,304 al). Em
2003, vi com uma amiga, em Lisboa, o eclipse lunar total, numa
noite de domingo, durante a madrugada. Jamais vi, tão raro
fenómeno no nosso país.
Capítulo 7
Á Procura de Vida
Vg= 3,14× R^2× e^3
N= 2100 ( Eq. Drake) (N= R.fp.na.fv.fs.fe.D)
Vc = Vg/N
Dc = [ vc/ 12,56]^0,33
Dc-R= (al)

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

SETI ( Search of Extraterrestrial Intelligence): dedicação a procura


de Vida Inteligente desde 1960.

Radiotelescópio de Arecibo (1960-2020)


D.: 300m (1000 pés)
R.: 150m (500 pés)
A partir de 2020, passou a existir um radiotelescópio de 600m na
China.
Segundo, um livro das Seleções dos Readers Digest, conhecido por
“Fronteiras do Desconhecido “( consultado por mim na BMS
desde 2018), eu li e vi referência a uma nave ( OVNI) com 38,1m
de diâmetro, que foi avistado por crianças entre 1970-2000.

R: 80al: Est. Semelhantes ao Sol: 800

Capítulo 8

Ufologia
Data: 2/7/1947
Caso Roswell: 2/7/1947
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Estudo do Ser de Roswell: 1947-1957


Projeto Blue Book: 1948-1969

A Ufologia na Ficção
Não tenho a certeza se existe vida extraterrestre, mas acredito
que possa existir vida neste Universo e que não somos os únicos
seres dotados de inteligência. Entre 1994 e 2013, vi o filme e as
séries da “Stargate” e fiquei muito intrigado, com o realismo
destes conteúdos fictícios e na ligação entre a religião politeísta
egípcia e os extraterrestres. De facto, que os americanos
escondem do público mundial a existência de seres aliens desde
1947, pois a Humanidade não está preparada para aceitar essa
existência. Mas, eu estou preparado. O filme “ Indiana Jones e o
Reino da Caveira de Cristal”, com Harrison Ford e Cate Blanchett
é sobre o estudo do Ser de Roswell, levado a cabo pela OS:
“Majestic-12”, entre 1947-1957, que o realizador Steven
Spielberg, resolveu explorar e pelo interesse da União Soviética
em adquirir o conhecimento do Ser, que chega a ser revelado a
Irina Spalko (Cate Blanchett). O Ser é um ser alien
interdimensional, conhecido na Terra, como Deus.

Origem dúbia das Mitologias Terrestres


1 Deus único
Exemplo: 13 deuses alienígenas tornam se num deus único
Localização: Dimensão 13
Idade: 4340e6 anos
Visitas à Terra: 5200 em 5200 anos
Homem que achou os 13 deuses: Francisco Orellana em 1546.
Localização da Caveira de Cristal: Nazca, no Peru
Caixão magnético: 200×157×66 cm.
Corpo e Crânio: SiO2Fe2O4.

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Capítulo 9 Exo plan.


Alguns exo planetas
Estrela Te Mj. Ua. Porb. (d- A). Me. Re. Tt.
51 Peg. G3 0,48 0,05 4,2 0,945 0,902 0,292
R Cancri G8 0,84 0,11 14,7 0,83 0,874 0,385

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Tau Boo F6 3,87 0,05 35 1,265 1,25 311,07


Ups And. F7 0,68 0,06 46 0,054 0,05 0,0015
HD 114762 F9 9 0,74 84 0,74 0,52 5,8
70-Virgo G5 6,5 0,43 116,6 0,78 0,54 2,92
16 Cygni b G2 15 1,02 2,2 a 0,22 0,346 0,324
47 UMaj G0 2,3 2,1 3a 1,04 1,023 4,06

O Maior e o menor exo planeta


51 Pegasi: Mj: 0,48
16 Cygni b: Mj: 15
Tipos de Exo planetas
Abundância na Via Láctea (1e11-4e11)
Tipos M(terra) %de Estrela R(km)
Terras 0,8-1,25 18 5096,8-7963,75
Subterras 1,25-2 21 7963,75-12742
Minineptunos 2-4 20 12742-25484
Neptunos 4-6 2 25484-38256
Gigantes Q. >6 2 >38256
2/2016: + de 500 sistemas multi planetários.
Desde 1992, que se procura um novo planeta para a
Humanidade viver, devido à escassez de recursos da Terra e
quiçá ao aumento da população. Nessa esperança, a
Humanidade, terá que evoluir tecnologicamente, para poder
alcançar esses novos Mundos fora do Sistema Solar. O mais
próximo é o de Próxima b na constelação Centauro. Acredito que
a Humanidade, encontrará um novo lar só no séc. XXII. A Exo
planetologia é uma ciência recente e tem como principal
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objetivo, estudar as características dos Planetas, tais como, a


Massa, o Raio,etc. Para detetar um planeta, os satélites utilizam
o método de trânsito, que consiste na passagem de um planeta
em frente da sua estrela Mãe. Os métodos de deteção de
planetas são 4, atualmente usados pelos cientistas.
Capítulo 10

Astronáutica
O Maior Feito pela Humanidade: A chegada do Homem á Lua
Em 1969, a minha família viu na RTP1, a transmissão da Chegada
do Homem á Lua.
20/7/1969
Avô: 51 anos (1/3/1918)
Avó: 50 anos (27/5/1919)
Tia: 25 anos (3/4/1944)
Mãe: 18 anos (14/4/1951)
Missões Apolo: 7
6 passadas na Lua
1- 21/7/1969. Apolo 11 16/7/
2- 19/11/1969. Apolo 12 14/11/
3- 5/2/1971. Apolo 14 31/1/
4- 30/7/1971. Apolo 15 25/7/
5- 21/4/1972. Apolo 16 16/4/
6- 11/12/1972. Apolo 17 6/12/
N° de Astronautas que foram á Lua: 11
Módulo Eagle
Altura: 6,90m

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Largura: 9,50m
Peso: 15,59 ton. (15590 kg)

Capítulo 11

Albert Einstein, a Revolução da Física Moderna


Revolução da Física Moderna: Teoria da Relatividade restrita
Teoria da Relatividade geral
Albert Einstein [ (1879-1955): 14/3/1879-18/4/1955]
26 a. 1905 30/4/ ou 11/5/ Teoria da Relatividade restrita
36 a 1915. Teoria da relatividade geral
40 a 1919 29/5/. EST: Comprovação da TRG.
76 a 1955. 18/4/. Morte no Hospital de Princeton

Segundo, o programa do Canal História “Alienígenas “ (2014), um


dos episódios dessa série desde 2013-2021, revelou uma teoria
que Albert Einstein comunicava com os Seres detentoras dos
chamados Registos Akashicos ( Akash: significa “ Éter “, em hindu),
através de experiências do Pensamento e que esses Seres utilizam
a Matemática como linguagem. Eu admiro, o trabalho científico
de Albert e acredito que ele era extremamente inteligente com
um QI de >100%. Ele acreditava que o Universo é Hiper esférico e
é como uma boneca russa, chamada “Matrioska”. Ou como a
câmara funerária de Tutankhamon, que representa o Universo
para os antigos egípcios.

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Capítulo 12

Cosmologia: O Universo detalhado ( Parte 1)


Principais Etapas do Universo

I- A TEORIA DO BIG BANG


II- O BIG BANG
III- ENERGIA NEGRA E UNIVERSO ACELERADO
IV- O FUTURO DO UNIVERSO
V- A EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
VI- MEDIDAS DO UNIVERSO DESDE KEPLER A HUBBLE
VII- O FCRM

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I
A Teoria do Big Bang
Era de Planck
T(s): 1e-43
T (°k): 1e32; 1e19 Gev (varia)

I.I
O BIG BOUNCE
Universo Contínuo
Entre um universo pré-existente e um outro novo universo, dá se
um Grande Salto ( Big Bounce ) e começa a existir o novo
universo.

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Fig.: Hubble Deep Field.

II.
O Big Bang
A singularidade Inicial
Tempo de Planck. Comprimento de Planck
5,38e-44 s. 1,02e-35 m 1e40K
Era da Inflação 1e-36 – 1e-32
Era electro-fraca. 1e-32
Era Quark. 1e-12 1e15
Era Hadronica 1e-6
Era Letónica 1 Eletrões e positrões
Nucleosintese 19’50”
II.I
Buraco de Minhoca ( Wormhole)
Definição: São túneis que permitiriam ligar dois locais no Espaço
-Tempo.
II.II
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Teoria das Supercordas


1 partícula é uma Corda
Vibração: Espaço de 10 a 11 D.
II.III
(1+z)
Ex.: z=3: 1+3=4 = (1/4)^3= (1/64)= 0,015625
0,015625 × 46500e6= 726516000 al

III.
Energia Negra e Universo acelerado
13800e6. 5800e6. Presente
MC. 80%. 85%. 98%
MN. 20%. 80%. 95%
EN. 20%. 40%. 60%

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IV.
O Futuro do Universo
1 Era Estelífera. 1e6 aBB – 100000e6 aBB
2. Era Degenerada 100000e6 - 1e72
3. Era dos BNs 1e72 - 10 Gogol
4. Era Escura. > 10 Gogol

V.
Z=9
VR/c= 9-1/9+1= 0,8c (240000km/s)
V.I
KEPLER 1H-L
HERSCHEL 1000 al
HUBBLE 10000e6 al

VII
O FUNDO CÓSMICO DE RADIAÇÃO DE MICRO-ONDAS
RECOMBINAÇÃO
T: 377000-380000 anos aBB

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Durante este período de tempo, o Universo começou a


recombinar, iniciando assim, a emissão de luz por todo o
Universo recém formado. Com 377000 anos, a temperatura era
de 3726°C e arrefeceu no espaço de tempo de 3000 anos,
chegando a 380000 anos, com a temperatura de 2826°C ( Dif.:
900°C), sendo assim, a luz mais antiga. Depois, veio um período
de 620000 anos de Era Escura. Segundo eu sei, as primeiras
estrelas, terão se formado a 1e6 anos aBB.

Capítulo 13

Formulário

Tabela de dados:

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Velocidade da luz (vazio): c = 3 x 108 ms-1 Constante


gravitacional: G = 6.672 x 10-11 Nm2kg-2 Massa do Sol: M☉ =
1.98 x 1030 kg
D= d×a/206265
Raio do Sol: R☉ = 6.96 x 108 m Luminosidade do Sol: L☉ = 3.846
x 1026 W Temperatura superficial do Sol: Teff = 5780 K
R/R⊙= (T⊙/T)^2×rq L/L⊙
Constante de Stefan-Boltzmann: σ = 5.67032x10-8 Wm-2K-4
Distância média da Terra ao Sol: 149 600 000 km
L/L⊙=(R/R⊙)^4×(T/T⊙)^4

Conversão de unidades:

Unidade Astronómica (UA): 1 UA = 1.49 x 1011 m 1 parsec (pc)=


3.086 x 1016 m

Relações:

Lei de Stefan-Boltzmann:

L = 4⇡R2σT 4

Distância: dpc = 10×(m-M/5)-5


Esp= 0,0007×0,1×M×c^2
Tsp= 1/(M/M⊙)^2×1e10
En= 0,008×M×c^2
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Tn= 1/(M/M⊙)^2×1e11
1/(1/Po-1/Po)~d
Este formulário científico é um excerto de muitas fórmulas
matemáticas, das quais, estou mais familiarizado. Eu sempre fui
muito mau a Matemática, pois não compreendia a linguagem
científica e o seu propósito, desde da 1ª. Classe (1986).
Normalmente, no meu tempo de estudante, tirava notas
negativas, nos testes, pois ficava muito nervoso, quando era
testado. Agora, já a compreendo e consigo fixar algumas
fórmulas. Em 2010, no meu curso EFA (2009-2011), tive uma
formadora de Matemática que explicava muito bem a disciplina
e levou a minha turma, ao Museu da Ciência da Universidade de
Lisboa, num domingo de manhã, a ver uma exposição de
Astronomia, do qual, adorei. Hoje em dia, eu tenho material
sobre Astronomia que ela me deu.
Capítulo 14: Noções sobre Galáxias

Galáxias (N°: 1e11-1e12)


Tipos de Galáxias
. Elípticas 60% 60000e6-600000e6
. Espirais 20% 20000e6-200000e6
. Irregulares 20% 20000e6-200000e6
Exemplos de Galáxias
. Elípticas: M87
. Espirais: M100
. Irregulares: PNM e GNM
M87 M100 PNM GNM
Tipo de gal. E0 SA(s)b Irr. Irr.
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Pop. Est. 2 1-2 1-2 1-2


Dist. (al) 53,5e6 52,5e6 200000 155- 165
Z 0,00428 0,005237
Mv 7,19 10,1
D(al) 240000 9010 7000 7500
R(al) 120000 4505 3500 3750
M 8,2e12 6,1e11 7000e6 250,12e6
L 8,2e13 6,1e12 70000e6 2501,2.
Vl 3009,21 1571 514,36 223,64
Medidas de uma Galáxia: 1”:60al

M87
Jactos de Gás: c: 100000 al.; dist. Propagação: 5000 a-l.
Diâmetro (a-l): 250000
1BNSm: M: 6500e6
EG: 12000.
Capítulo 15

O desvio para o vermelho


Z=v/c ; v=z×c ; c=v×z
A Classificação de Galáxias
Elípticas: E0, E3,E7 e S0
Espirais: Sa, Sb, Sc
SBa, SBb, SBc
Irregulares: Irr.
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Galáxias isoladas: 5%
Gal. Com planetas semelhantes à Terra: 50000e6

A Lei de Hubble
V= H0×r ; H0= 49,05km. s-1. Mpc-1
Dist.: Mpc
Z= (H0/c) r
Lambda= lambda0 × raiz quadrada: 1+v/c/1-v/c
Z= rq: 1+v/c/ 1-v/c -1
Tabela Orientadora de desvios para o vermelho
Z =0,003 40e6 al. V= 900km/s
Z=0,03 400e6 al. V= 9000km/s
Z=0,3 4000e6 al. V= 90000km/s
Z= 1 12000e6 al. V= 180000km/s
Z=5 18640e6 v= 276900km/s
Z=10 19672e6 v=295080km/s
Z=1100 299460km/s
Para a compreensão do estudo das Galáxias, Edwin Hubble,
teorizou, nos anos 20 do século XX, o desvio para o vermelho (z),
ligado à velocidade da luz (c) de Einstein, amigo de Hubble. A
National Geographic, no ano de 2019, fez uma revista sobre
Hubble, em que fala, sobre este tipo de desvio galáctico. Quanto
menor, for o desvio, menor será a velocidade. Isto é, se a
constante de Hubble (H0) for 73 km/s. Mpc.
Objetos Celestes e Distâncias
QSO+D 12000e6 al 3680 Mpc 268640 0,89

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EG Perseu 250e6 al 77 5621 0,019


M87 50e6 15,4 1124,2 0,0038
M83 10e6 3,068 223,964 7,5e-4
M31 2,5102e6 0,8 58,4 1,95e-4

Capítulo 16
Chuva de Meteoros
Chuvas de Meteoros Anuais e suas Datas
Chuva Constelação Datas velocidade (km/s) Taxa Hor.
Quadran. Dragão 1-5/1/ 41 95
Liriadas Lira 16- 25/4/ 48 15
Eta Aq. Aquário 19/4/-28/5/ 65 30
Delta Aq. Aquário 21/7/-23/8/ 41 20
Perseidas Perseu 17/7/-24/8/ 60 95
Orionidas Oríon 10/9/-26/10/ 60 30
Leónidas Leão 14-21/11/ 71 12
Geminidas Gémeos 7-17/12/ 35 90
Ursidas Ursa Maior 22/12/ 34 15
Dimensões de Asteroides
D(m-km): 1m- 480km
>480 km: Planeta anão

Planetas anões no Sistema Solar


N°: 5: Ceres, Plutão, Eris, Makemake e Haumea.
Meteoro
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Cratera do Arizona, EUA.


D(km): 1,2
R(km): 0,6
Pf( m): 200
Data: 50000 anos
A minha primeira experiência em avistamento de chuva de
Meteoros, foi numa madrugada de Agosto de 1988, quando
estava de férias com o meu pai, irmão e madrasta, no parque de
campismo de Troia, em Setúbal. Eu fiquei doente nessa noite e
fui à casa de banho do parque e vi um meteorito a cair, a vulgar
estrela cadente, das Delta Aquaridas, que acontece entre Julho e
Agosto. Tive a sorte de a ver. Em Agosto de 2002, no dia
23/8/2002, vi pela segunda vez, a chuva de Meteoros da Delta
Aq., no Parque das nações em Lisboa.
Capítulo 17
Os Buracos Negros
Exemplos de Buracos Negros
Nome M(M⊙) dist. (al) m-M
V404 Cygni 9 7800 14,46
Cygnus X-1 14-16 6250 13,98
IC40 X-1 22-24 2,2e6 26,71
M82 X-1 400 12e6 30,4
S5 0014+81 40000e6 12100e6 45,41

Fórmulas: c^2= 2GM/Rs Sag.A: M⊙: 4,3e6


Rs= 2GM/c^2 v: 5000km/s
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V inf.= v. rq 1- Rs/r miuBn= Rs×c^2


N°BnSm: 1e11-2e12
Os Buracos negros são o estágio final da morte de uma estrela
massiva com mais de 30M⊙,ao fim de 1e6 anos na sequência
principal. Existem vários tipos de buracos negros, ou contrário,
dos buracos brancos que não existem (só teoricamente). Se cada
galáxia, no Universo, tiver um buraco negro supermassivo, logo o
número de Galáxias é equivalente ao número de Buracos Negros.
Filme FC EUA (2014): “Interstellar": Este filme é sobre a procura
de um novo lar para a Humanidade, que consegue encontrar, um
sistema exo planetário, através de um Wormhole ( buraco de
minhoca: buraco branco), colocado por seres de 4ª. Dimensão,
desde 2019. John Cooper, nascido em 2022 e formado em
Astrofísica, em 2067, parte para o Wormhole Saturno, pois se
localiza em Saturno, com uma equipa de astronautas e
conseguem encontrar esse sistema com 12 planetas, só que um
é habitável, o Edmund. Esse sistema contém uma estrela tipo
solar e um buraco negro.
Buraco Negro: no filme existe um Buraco negro Estelar
chamado “ Gargântua".
Cooper entra no Horizonte de Eventos do BN e descobre, através
de memórias, a 4ª Dimensão. O início do filme passa no ano 2067
passa por 2090 e termina em 2191. Existe um livro de Kip Thorne,
sobre a ciência deste filme (2017).

Capítulo 18
Percebendo o Cosmos

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Observando os Céus
Telescópios
Telescópios Diam. (cm) País Ano N°×
Yerkes 102 EUA 1893 41616
Hale 508 EUA 1948 1032256
Mult. Esp. 400 EUA 1979 640000
Keck 2000 EUA 1993 16e6
TE.James Webb 650 EUA 2018 1690000
Grande 1040 Espanha 2008 4326400
VL 3280 Chile 1998 43033600
Gigante Mag. 2450 Chile 2025 24010000
Europeu Ext.G 3930 Chile 2024 61779600

Telescópios Espaciais
Hubble 25/4/1990 vaivém Discovery
James Webb 25/12/2021 dist.: 1,5e6km
A= 3,14 ×r^2
•30 cm= 15^2×3,14
•15cm=7,5^2×3,14
1 olho humano = Diam. : 5mm
N°×=(D)^2/(5)
Tetha= 250000× lambda/D=”
Eu só entrei em contacto com um telescópio, nas noites da
Ciência Viva no Verão, pela primeira vez, no ano de 2002, e vi o
planeta Saturno, sem me darem explicações de como usar o
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

instrumento astronómico, só disseram para olhar, através da


lente. Em 2010, assisti a uma pequena palestra sobre Astronomia
na Escola Secundária de Leal da Câmara e houve uma sessão de
observação para os participantes da palestra. Em 2015, adquiri
uma revista sobre o Telescópio Hubble que tem imagens de
objetos celestes entre 1990 e 2015.
O Hubble em Números. 25 anos de missões no Espaço
Lançamento 24 de Abril de 1990
Reparações 5 (1993-2009)
Comprimento 13,2m (1 autocarro)
Peso 11110 kg (como 2 elefantes)
Espelho primário 2,4m
Peças 400000
Conexões elétricas 42000 km
Velocidade 28000 km/h
Tempo 97 minutos (a completar uma órbita à Terra).
Altitude da órbita 552 km.
Fotografias 500000.
Objetos 1000000.
Galáxias 10000.
Artigos científicos 4800.
Distância total 3000e6 km.
Estrelas 15000000.
Em 2021, foi lançado recentemente, o telescópio J.Webb, com
um espelho primário de 6,5m de diâmetro, a uma distância da
Terra de 1,5e6 km. Em 2022 (Junho), este instrumento enviou

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

para a Terra, as primeiras 5 imagens do Universo. Certamente irá


enviar muitas mais. A National Geographic PT de Dezembro de
2023 contém uma reportagem escrita sobre este telescópio
espacial.

Capítulo 19
Planetas no Universo
O PRIMEIRO EXOPLANETA EM REDOR DE UM SOL
Nome: 51 Pegasi b
Diâmetro: 60000-140000
M(kg): 8,9215e26
Dist. Média até à sua estrela: 7900000 km
Período orbital: 4,23 dias terrestres
Temperatura média: 1200°C
Excentricidade orbital: 0
Velocidade orbital: 136 km/s
Dist de 51 Pegasi: 50 al.

3/10/2021
4576 Exo planetas: Descobertos: 2158
Confirmados: 2377
Conf. Zh.: 30

Massa: Mj: 0,1-13

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Zona Circum-estelar Habitável: di= 0,7×rq L; de=2×rq L

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Fomalhaut e o seu sistema planetário


Fomalhaut (Alpha Piscis Austrinis):
Dist.(a-l): 25
M: 2
R: 2
Idade: 400e6 anos
Disco protoplanetário: 130-160 ua (133 ua: Fomalhaut b)
Fomalhaut b: Disco: largura: 25 ua

EM BUSCA DE UMA NOVA TERRA


Nome M terra Período orb.( d) Temperatura (°C) Dist.(al)
Proxima b >1,3 11,2 -38 4
Gliese 687 Cc >3,8 28 4,3 23,6
TRAPPIST-1f 0,7 9,2 -54 39,5
Kepler-62f 2,8 267 -85 1200
Kepler-186f 1,4 130 -85 558
Ross 128b >1,4 10 -60/21 11
Tempo de trânsito
Tt= Re.P/ pi.a
Júpiter Extrasolar
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1° Descoberta: Gama Cephei Ab


Po: 90 dias
Dist.: 1,7-2,5 ua
Mj: 1,59

Fig.: Gama Cephei Ab

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Próxima b
D.: 0,8-1,4
R.: 0,8-1,4
M.: >1,3
Porb.: 11,2 d.
T(°C): -38
Dist.: 4 al
Semieixo>: 0,05 Ua

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

e.: <0,35
Psin.:. 11,46 d.
Estrela Mãe
Estrela Próxima
Centauro

Const.: Centauro
Dist. (al): 4,224

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Gliese 687Cc
D.: 2,06
R.: 2,06
M.: 4,39
Porb. (d): 28
T (°C):. 4,3
Dist.: 23,6 al
Psin.: 30,07 d.

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Estrela Mãe
Estrela Gliese 687 M⊙: 0,4
Tipo Anã vermelha R⊙: 0,5
Const. Draco Prot.: 60d
Dist. 14,7al
Mv 9
Vr 39,00 km/s

Gliese 687.

TRAPPIST-1f
D.: 1,045
R.: 1,045
M.: 0,68
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

T(°k): 219
e.:. <0.063
Semieixo>. 0,037 Ua
Porb.: 9,2 d.
Psin.: 9,44 d.

Estrela Mãe

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Estrela TRAPPIST-1
Const. Aquário
Mv 18,8
Te M8V
Dist. 39,1al
M⊙ 0,08

Kepler -62f
D.: 1,4
R: 1,4
M: 0,7
T(°C): -85
Porb.: 267 d.
Idade: 7000e6 anos
Psin.: 984 d.

Estrela Mãe
Estrela Kepler-62
Const. Lira
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Dist. 1200al
Planeta M(Mt) d(ua) Po(d) R(Rt)
B 1,31 0,0553 5,72 1,14
C 0,54 0,0929 12,45 0,73
D 1,95 0,12 18,16 1,4
E 1,61 0,427 122,38 1,27

Kepler -186f
D.: 1,1
R: 1,1
M: 0,32
T(°C): -85
Porb: 130 d.
Semieixo >: 0,356 Ua
Psin: 202 d.
Estrela Mãe
Estrela Kepler-186
Const. Cisne
Te M1V
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Planeta M(Mt) d(ua) Po(d)


B 1,08 0,0378 7,27
C 1,25 0,0574 7,27
D 1,39 0,0861 13,35
E 1,33 0,1216 22,41

Ross 128b
D.: 1,18
R: 1,18
M: < 1,4
T(°C): -60/21
Dist.: 11 al
Porb: 10 d.
Psin: 10,29 d.
Dist.: 0,0493 ua
e. : 0,036
Estrela Mãe
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Estrela Ross 128


Tipo Anã vermelha
Const. Virgem
Mv 11,15
M⊙ 0,168

Capítulo 20

HABITABILIDADE DOS EXOPLANETAS


A ZONA DE HABITABILIDADE GALÁCTICA
Dist ( kpc): 2 - 16 (6520-52160al)
N° Braços Espirais: 4
Idade ( anos): 3500e6 – 6200e6

Dist (kpc): 4 – 10 (13040-32600al)


N° Braços Espirais: 1
Idade ( anos): 4500e6 – 8500e6
2016
Terra <1,25 rt 958
St 1,25- 2 1322
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Nept. 2-6 1592


Jup. 6- 15 209
Maiores 15-25 72

PLANETAS POTENCIALMENTE HABITÁVEIS


Nome M( Terra) Raio ( Terra) Distância (al) Órbita (d)
Próxima b >1,3 0,8-1,4 4,2 11,2
TRAPPIST-1e 0,6 0,9 39,5 6,1
Gliese 687Cc >3,8 1,1-2 23,6 28,1
Kepler 442b 2,3 1,3 1115 112,3
Gliese 667Cf >2,7 1-1,8 23,6 38

Capítulo 21
AS FRONTEIRAS DO ESPAÇO
O UNIVERSO ALCANÇÁVEL
A LUZ NO SISTEMA SOLAR
Objeto Tempo Distância (km)
Lua 1,3 segundos 390000
Sol 8 minutos 144000000
Marte 13 minutos 228000000
Neptuno 4 horas 4320e6
Cintura de Kuiper 4-7 horas 4320e6- 7560e6
Voyager 1 19,6 horas 21168e6
Nuvem de Oort 9,6 meses- 3,2 a. 3,1104e11- 3,027456e13
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Próxima Centauri 4,25 anos 4,02084e13.

AS FRONTEIRAS NO UNIVERSO
A FRONTEIRA DA TERRA
AS CAMADAS DA ATMOSFERA
Camada Distância (km) Objeto
Troposfera 6-20 Avião
Estratosfera 50 Balão Meteorológico
Mesosfera 85 Meteoros
Fronteira do Esp. 100 Aurora
Ionosfera 500-1000 Vaivém
Exosfera 10000

Capítulo 22
OS LIMITES DO SISTEMA SOLAR
Voyager 1
Data de lançamento: 5 de Setembro de 1977
2012: ultrapassa a hélio pausa.
40000 anos: passagem a 1,6 al da estrela Gliese 445.
Voyager 2
Data de lançamento: 20 de Agosto de 1977 ( 16 dias antes da
Voyager 1)
2018: 117 Ua ( domínio da hélio esfera)
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

2021: Voyager 1: 145 UA

O Mysterium Cosmographicum de J. Kepler explicado por mim


Para J. Kepler, ao elaborar o “Mysterium Cosmographicum”,
apercebeu-se de que algo estaria errado com a elaboração do
mesmo. Ele associou os 6 planetas com os 5 sólidos platónicos e
verificou que Saturno tinha que ser associado à semiesfera. E por
isso, vi que: 6/5=1,2 e 5/6=0,84, logo a diferença é: 0,36.
Mercúrio Octaedro 1,23
Vénus Icosaedro 1,56
Terra Dodecaedro 1,84
Marte Tetraedro 2,36
Júpiter Cubo 6,04
Saturno Semiesfera 10,28
Depois de verificar esse erro, J. Kepler, abandonou o Mysterium.
Publicação do livro de Kepler: 1597
Data da “Criação “ (Mysterium): 27/4/4977 a.C
Os Períodos do Mundo de Kepler
Períodos Anos a.C Anos desde Origem do Mundo
1 4000 0
2 3200 800
3 2400 1600
4 1600 2400
5 800 3200
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

6 0 4000
7 800 4800
8 1600 5600
9 2400 6400
Para mim, os “Anos desde Origem do Mundo “ de J. Kepler,
representam o Raio da Terra, dividido em 9 secções.

Capítulo 23
As Constelações
A minha mãe, que conhece algumas Constelações, disse-me,
quando eu era pequeno, que olhasse para o céu noturno com ela
e ela, dizendo que o W é a Cassiopeia e a Carroça é a Ursa Maior,
quando ia me buscar ao Mem-Martins Sport Clube, depois das
minhas aulas de ginástica, a caminho de casa. É desde dessa
altura, que aprendi a identificar facilmente as constelações no
céu e mais tarde, na idade adulta, descobri o que são
constelações.
1922: Reconhecimento das 88 Constelações pela UAI.
O Zodíaco
Extensão da faixa do Zodíaco na Esfera Celeste: 8-9°
. O Zodíaco Astronómico: 13 Constelações
. O Zodíaco Astrológico: 12 Constelações (- Ofiúco)
Eclíptica: 1,6°
Plano equatorial: 23,4°
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Progresso Solar
0 – 90° Aries- Gemini 19/4-20/7 22/3-22/6
90 – 180° Gemini- Virgo 20/7- 30/10 22/6-22/9
180 – 270° Virgo- Sag. 30/10- 18/1 22/9-22/12
270 – 360° Sag. -Pisces 18/1- 18/4 22/12-21/3

Ascensão reta com ajuda de Hora de Nascimento


Exemplo: Eu
12,5h × 60= 750/4= 187,5°= 7,5° Virgo
10° Leão = 160°
SO: Aquário
Definição de Constelações: Agrupamento de estrelas que,
imaginariamente, forma algum padrão reconhecível no
firmamento.
N°: 88
Animais : 42
Objetos inanimados: 29
Criaturas mitológicas: 17

Lista de constelações

Abaixo segue uma lista de constelações.

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Em 1930, a União Astronômica Internacional dividiu o céu em 88


constelações com fronteiras precisas. Desta forma, cada direção
no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas.
As novas constelações foram definidas e batizadas, sempre que
possível, seguindo a tradição proveniente da Grécia antiga, e
seus nomes oficiais são sempre em latim.

As atuais 88 constelações são:

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Símbolo
N° Constelação Significado
proposto[1]
1 Andrômeda a princesa da Etiópia
2 Antlia a Máquina Pneumática, ou bomba de ar
3 Apus a Ave-do-Paraíso
4 Aquarius Aquário, o Aguadeiro
5 Aquila a Águia
6 Ara o Altar, ou Ara
7 Aries o Carneiro
8 Auriga o Cocheiro
9 Boötes o Boieiro, ou Pastor.
10 Caelum o Cinzel, ou Buril
11 Camelopardalis a Girafa
12 Câncer o Caranguejo
13 Canes Venatici os Cães de Caça, ou Pegureiros
14 Canis Major o Cão Maior
15 Canis Minor o Cão Menor
Capricórnio, a cabra do mar, ou Amalteia
16 Capricornus no mito grego
17 Carina a Carena (ou Quilha) do navio dos míticos
argonautas
18 Cassiopeia a rainha da Etiópia
19 Centaurus o centauro rústico (não confundir com o
Sagitário)
20 Cepheus o rei da Etiópia, pai de Andrômeda

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

21 Cetus a Baleia, ou Ceto (monstro marinho do


mito grego)
22 Chamaeleon o Camaleão
23 Circinus o Compasso
24 Columba a Pomba
25 Coma a Cabeleira de Berenice
Berenices
Corona
26 Australis a Coroa Austral (ou Coroa do Sul)

27 Corona a Coroa Boreal (ou Coroa do Norte)


Borealis
28 Corvus o Corvo

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Símbolo
N° Constelação Significado
proposto[1]
29 Crater a Taça, (na verdade uma salva)
30 Crux o Cruzeiro do Sul, ou Crucifixo (raro)
o Cisne (às vezes também chamada
31 Cygnus "Cruzeiro do Norte")
32 Delphinus o Golfinho, ou Delfim
33 Dorado o Peixe Dourado
34 Draco o Dragão
35 Equuleus Potro, o cavalinho
36 Eridanus o Rio
37 Fornax a Fornalha
38 Gemini os Gêmeos
39 Grus o Garça
em grego, Héracles; filho de Zeus e maior
40 Hércules dos heróis gregos
41 Horologium o Relógio
Hidra (a cobra-monstro aquática do mito
42 Hydra grego) (Fêmea)
43 Hydrus Hidra Macho
44 Indus o Índio
45 Lacerta o Lagarto, ou Lagartixa
46 Leo o Leão, ou Leão Maior (raro)
47 Leo Minor o Leão Menor, ou Lionete
48 Lepus a Lebre

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

49 Libra a Balança
50 Lupus o Lobo
51 Lynx o Lince
52 Lyra a Lira
53 Mensa a Montanha da Mesa na Cidade do Cabo
54 Microscopium o Microscópio
55 Monoceros o Unicórnio, ou Monócero

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Símbolo
N° Constelação Significado
proposto[1]
56 Musca a Mosca
57 Norma a Régua, ou Esquadro
58 Octans o Oitante
59 Ophiuchus Ofiuco, ou Serpentário (tratador de
serpentes)
60 Orion o caçador mítico
61 Pavo o Pavão
62 Pegasus Pégaso, o cavalo alado dos gregos
Perseu, o herói grego que decapitou
63 Perseus Medusa, rainha das górgonas
64 Phoenix a Fênix
65 Pictor o Pintor
66 Pisces os Peixes
67 Piscis o Peixe Austral, ou Peixe do Sul
Austrinus
68 Puppis a Popa (do navio)
69 Pyxis a Bússola
70 Reticulum o Retículo
71 Sagitta a Flecha, ou Seta
Sagitário, o Arqueiro
72 Sagittarius (o Quíron dos mitos gregos, centauro
erudito e tutor dos heróis)
73 Scorpius o Escorpião
74 Sculptor o Escultor
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

75 Scutum o Escudo
a Serpente, e única constelação dividida em
duas regiões: :
76 Serpens ,
Serpens Cauda, (a Cauda), e Serpens Caput
(a Cabeça)
77 Sextans o Sextante
78 Taurus o Touro
79 Telescopium o Telescópio
80 Triangulum o Triângulo
Símbolo
N° Constelação Significado
proposto[1]
Triangulum
81 Australe o Triângulo Austral (Triângulo do Sul)

82 Tucana o Tucano
83 Ursa Major a Ursa Maior
84 Ursa Minor a Ursa Menor
85 Vela o Velame (do navio)
86 Virgo a Virgem
87 Volans originalmente Piscis Volans, o Peixe-Voador
a Raposa, o raposinho, originalmente
88 Vulpecula Vulpecula cum Anser, a Raposa com o
Ganso
Ptolomeu, em seu tratado de astronomia, o Almagesto (no
século II), listava 48 constelações:

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Andromeda

Aquarius, o Aguadeiro
Aquila, a Águia
Ara, o Altar
Aries, o Carneiro
Argo Navis, o navio dos argonautas (dividido por Lacaille, em
1756, em Carina (a Quilha),
Puppis (a Popa) e Vela (a Vela, ou Velame)
Auriga, o Cocheiro
Boötes, o Boieiro
Cancer, o Caranguejo
Canis Major, o Cão Maior
Canis Minor, o Cão Menor
Capricornus, Capricórnio, a cabra do mar, a Amalteia dos
gregos
Cassiopeia

Centaurus, o Centauro rústico


Cepheus o rei mítico
Cetus

Corona Australis, a Coroa Austral (ou a Coroa do Sul)


Corona Borealis, a Coroa Boreal (ou Coroa do Norte)
Corvus, o Corvo
Crater, a Taça, ou Salva
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Cygnus, o Cisne
Delphinus, o Delfim, ou Golfinho
Draco, o Dragão
Equuleus, o Potro, o cavalinho
Eridanus, o Rio

Gemini, os Gêmeos
Hércules

Hydra, Hidra (a cobra-monstro aquática dos mitos) (Fêmea)


Leo, o Leão
Lepus, a Lebre
Libra, a Balança
Lupus, o Lobo
Lyra, a Lira
Ophiuchus, Ofíuco,

o Serpentário

Orion, o caçador

mítico

Pegasus, Pégaso, o cavalo alado


Perseus, Perseu, o herói grego
Pisces, os Peixes
Piscis Austrinus, o Peixe Austral (ou Peixe do Sul)
Sagitta, a Flecha, ou Seta
Sagittarius, Sagitário, o Arqueiro

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Scorpius, o Escorpião
Serpens, a Serpente
Taurus, o Touro
Triangulum, o Triângulo
Ursa Major, a Ursa Maior
Ursa Minor, a Ursa Menor
Virgo, a Virgem
Com o passar do tempo, esta lista foi expandida, tanto para
preencher vazios entre as constelações ptolemaicas quanto para
completar o céu austral, à medida que exploradores europeus
navegavam a lugares onde pudessem vê-las .

1. As constelações não têm símbolos oficiais.


As Gigantes Vermelhas no Cosmos
Estrela Constelação Raios Solares
Mirach Andrómeda 100
Scheat Pégaso 95
Menkar Baleia 89
Tania Australis Ursa Maior 75
Nu1 Coronae Bor. Coroa Boreal 67
Delta Ophiuchi Ofiúco 59
Delta Virginis Virgem 48

Aldebaran Touro 44

Anser Raposinho 42

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Tejat Gémeos 30

Evolução das Estrelas


97% das Estrelas tornar-se-ão em Anãs Brancas

Fig.: Nebulosas

Capítulo 24
As Nebulosas (Meio Interestelar)
Nome Diâmetro (al) Distância (al) Tipo Mag. M⊙
M42 16 1500 Emiss. 3,5 300
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

M20 12 3500 Emiss. 7 150

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

M8 30 4500 Emiss. 5 1000


M16 20 7000 RH II 6,5 500
M17 30 3500 Emiss. 6,9 1500
As Supernovas
Periocidade de uma Supernova: 100 em 100 anos
Ano/SN Mv dist.(kpc)
1006 7,5 2,2
1054
1572 4
1604 -3
1987 3 50
1 SN Tipo II : cada 30 anos
Nome de SN Distância (a-l)
SN 1572 8000-9800
M1 6500
IC 443 5000
SN 2004dj 11000000
SN 1993J 12000000
SN 1994 50000000
W50 18000
Nebulosas Planetárias
Nome Constelação Distância (a-l)
M57 Lira 2567
NGC 2392 Gémeos 2870
NGC 6826 Cisne 2000
NGC 6210 Hércules 6500
NGC 6543 3000
NGC 3787 Ursa Maior 2030
Kronberger 61 Cisne 13000

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

A Escala de Temperatura
Tf= 9/3 Tc +32
Tc= 5/9 × (Tf-32)
Tk= Tc +273

Capítulo 25
Cronologia da Vida na Terra
13800e6 Idade do Universo
4600e6 Idade da Terra
3500e6 Primeiras formas de Vida na Terra
500e6 Primeiros Vertebrados
430e6 Primeiras Plantas
400e6 Primeiros Animais Terrestres
200e6- 65e6 Predomínio dos Dinossauros
70e6-50e6 Primeiros Primatas
4e6 Australopitecos
2,5e6 Homo habilis
1,7e6 Homo erectus
40000 Homo Sapiens Sapiens de Cro-Magnon
3100 a.C Primeira Dinastia do Egipto
2686 a.C Primeira pirâmide de Saqqara, Egipto
1550 a.C Período do Império Novo no Egipto
1450 a.C Cultura Minoica de Creta
1323 a.C Tutankhamon
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

559 a.C O Império Persa de Ciro II


509 a.C Último Rei de Roma
508 a.C Clístenes e a construção de Atenas
490 a.C Batalha de Maratona
336 a.C Alexandre III
241 a.C Roma derrota Cartago
221 a.C Rei de Qin: 1° Imperador da China
31 a.C 2 de Setembro: Batalha de Accio
79 d.C 24 de Agosto: Erupção do Vesúvio
250 d.C Maias e as pirâmides
410 d.C 24 de Agosto: Invasão dos visigodos a Roma
476 d.C Rómulo Augusto: Último Imperador de Roma
570 d.C Nascimento do profeta Maomé
622 d.C Hégira: O calendário islâmico
711- 1492 O Império Muçulmano na Europa
1453 A Idade Moderna
1492 12 de Outubro: descoberta da América
1521 Queda dos Impérios Maia e Asteca
1546 Orellana chega ao El Dourado
1571-1630 Johannes Kepler
1643-1727 Isaac Newton
1789 14 de Julho: Revolução Francesa
1798 21 de Julho: Batalha das Pirâmides
1804-1815 O Império Francês de Napoleão
1822 14 de Setembro: Decifração da Pedra de Roseta
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

1879-1955 Albert Einstein


1922 26 de Novembro: Descoberta de Tutankhamon
1939-1945 II Guerra Mundial
1947 4 de Outubro: Morte de Max Planck
1972 18 de Junho: Morte de Milton Humason
1989 Queda do Muro de Berlim
1990 25 de Abril: Lançamento do telescópio Hubble
2012 21 de Dezembro: Fim do Calendário Maia
2019-2023/5 Covid19
2021 25 de Dezembro: Lançamento do telescópio J.Webb

2022 24 de Fevereiro: Guerra na Ucrânia.

2023 7 de Outubro: Início da Guerra entre Israel e o H.

Movimento próprio Estelar: 20 a 30 anos


Estrelas: 0,1”/ano
Exemplo
0,1 × 15000 anos= 1500”
0,1 × 25776 anos= 2577,6”
0,1 × 110000 anos= 11000” (Ursa Maior no passado e no futuro)

Capítulo 26
Estrelas: Noções Detalhadas
As Estrelas (Sequência Principal (V))
T T°K Mv M⊙ L⊙ R⊙ Tv Mbol (B-V)0
O5 46000 -5,8 120 1,728e6 2262 64,6 -16,59 -0,35
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

B0 28000 -4,1 17 4913 543 8,4e6 -9,23 -0,31


B5 15500 -1,1 6 216 51 114e6 -5,84
A0 9900 0,7 2,9 24,4 8,5 699e6 -3,47 0

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

A5 8500 2 2,2 10,65 4,62 1397e6 -2,57


F0 7400 2,6 1,5 4,1 2,65 3088e6 -1,54 0,27
F5 6580 3,4 1,25 1,954 1,66 5725e6 -0,73
G0 6030 4,4 1,1 1,371 1,17 7880e6 -0,31 0,58
G5 5520 5,1 0,9 0,729 0,82 13044e6 0,35
K0 4900 5,9 0,8 0,512 0,51 18000e6 0,73 0,89
K5 4150 7,3 0,65 0,275 0,257 30000e6 1,41
M0 3480 9 0,5 0,125 0,13 57000e6 2,26 1,45

Composição Química das Estrelas (26,1)


H: 90%
He: 9%
OM: 1%
Lambda☆= 516,629nm

Espectro electro magnético

26.2
F M(g) En (J/s) L ( ergs/s) Tn(anos)
2,54e11 2,388e35 1,72e50 6,74e39 6,95e6

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3,485e10 3,383e34 2,44e49 1,92e37 346,02e6


3272e6 1,194e34 8,6e48 8,424e35 2800e6
545e6 5,771e33 4,16e48 9,516e34 11900e6
296e6 4,378e33 3,16e48 4,16e34 21000e6
170e6 2,985e33 2,15e48 1,6e34 45000e6

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

106,7e6 2,49e33 1,8e48 7,6206e33 64000e6


75e6 2,19e33 1,58e48 5,35e33 82700e6
52,7e6 1,791e33 1,29e48 2,8431e33 1,24e11
32,7e6 1,592e33 1,15e48 2e33 1,5625e11
18,5e6 1,3 e33 9,36e47 1,0725e33 2,37e11
8,316e6 9,95e32 7,164e47 4,875e32 4e11
26.3
Fotometria
Lambda= c/v
V= c/lambda
C= lambda×v
Localização no Espectro
Cor Angströms v(1e12Hz)
Violeta 3900-4550 659-769
Azul 4550-4920 610- 659
Verde 4920-5770 520-610
Amarelo 5770-5970 503-520
Laranja 5970-6220 482-503
Vermelho 6220-7800 384-482
Fluxo(R)= L/4piR^2 (Estrela esférica)
Fluxo(r)= L/4pir^2 (distancia à est.)
Magnitudes
m2-m1= -2,5lg(F2/F1) Magnitude entre 2 estrelas
Magnitude Absoluta
m- M= 5lg(r-5) (módulo de distância); M=m-5lg (r)+5
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Magnitude Bolometrica
Mbol= 4,72-2,5lg( L/L⊙); L/L⊙= (M/M⊙)^4
F☆/F⊙= T☆^4/T⊙^4
Ex: (10000/5800)^4=8,84
Número de Estrelas em relação à sua Magnitude
Magnitude Número de Estrelas Brilho
1 2 2,512
2 12 6,31
3 39 16
4 105 40
5 445 100
6 1460 251
7 4320 631
8 15000 1566
9 46000 3982
10 139000 10004
11 379000 25121
12 1020000 63130
13 2360000 158582
14 5970000 398360
15 13100000 1000678
16 27500000 2513704
17 57000000 6314424
Brilho= (2,512)^n ; rq. N=(2,512); Brilho:1/n

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As Estrelas mais Velozes


Nome Magnitude Mov. Próprio (“/ano) Anos de desloc. 1 Dl
E.Barnard 9,67 10,3 181
Kapteyn 8,80 8,76 213
G. 1830 6,46 7,05 265
C. 31353 7,44 6,9 270
L. 9353 7,2 6,87 271
C. 32415 8,3 6,11 305
Ross 619 12,5 5,4 345
61 Cisne 5,12 5,27 354
22H girafa 7,6 4,78 390
Eps. Índio 4,74 4,7 397
Estrelas Variáveis
Estrela Constelação Magnitudes
Betelgeuse Orionte 0-1,3
Mira Baleia 2-10
Algol Perseu 2,1-3,4
Alpheca Coroa Boreal 2,2-2,3
Beta Pegasi Pégaso 2,3-2,7
Rasalgethi A Hércules 2,7-4
Beta Lyrae Lira 3,2-4,3
Chi Cygni Cisne 3,3-14,2
Rho Persei Perseu 3,3-4,3
Delta Cephei Cefeu 3,4-4,3

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Capítulo 27
Estrelas Binárias
Tipos de Sistemas Binários
I. Binárias Visuais
II. Binárias Astrométricas
III. Binárias Espectroscópicas
IV. Binárias Eclipsantes
Determinação da Massa de um sistema binário visual
. Sen a= a/r
. a (ua)= a(“)×r( pc)
. (M1+M2)= 4pi^2×(r×a)^3/GP^2 ou (Ma+Mb)= a^3/P^2
Exemplo: Sirius A e Sirius B
.a= 7,5”
Dist.: 2,67 pc
Po: 50 anos
(Ma+Mb)50^2= (7,5”×2,67 pc)^3 => (Ma+Mb)= 3,212 M⊙
(Ma+Mb)= 8030,03/2500
Mb= 1,07 M⊙ ->1,6 M⊙
Ma= 2,13 M⊙ -> 0,803 M⊙

As Primeiras Estrelas
Tempo (aABB)
150e6
180e6 SM0313
Estrelas de Pop. III: M (M⊙): 10-100

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CQ: H e He: 100%


1 GV: Núcleo de He: D: 160000 = 0,115R
Inv. H.: D: 160e6 = 115R
OE: Núcleo de C: D:5000 = 0,0036R
C.H: D: 160000 = 0,115R
Tipos de Lsol Tef (k) Rsol Densidade
estrelas
S. Principal 0,01-1000000 2500 a >5e4 0,1-10 100 a 0,01
Gigantes 1000-100000 <5000 10-100 0,001
Super gigantes 1000-1000000 3000 a 50000 10000 1e-7
Anãs brancas 0,01-0,0001 3500 a ~1e5 0,01 a 1 1e-7

Capítulo 28
Evolução de Objetos Celestes
Est. Vermelha M: < 0,5 M⊙ = AC = AP SP: 100e6 anos
Est. Amarela M: 0,5- 1,5 M⊙= GV =SN =AB SP: 30e6 anos
Est. Azul branca M: >1,5 M⊙ = SGV = SN = BN SP: 1e6 anos
Evolução do Sol
Tempo (anos) Objeto/Evento
8000e6 Sol começa a crescer
9000e6 Sol com crescimento acentuado
10000e6 Gigante Vermelha
12000e6 Nebulosa Planetária
13000e6 Anã branca
1e13 Anã preta

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Legenda: AC: Anã castanha; AP: Anã preta; GV: Gigante verm.;
SN: Supernova; AB: Anã branca; SGV: Supergigante verm. E BN:
Buraco Negro ; SP: Sequência Principal
AB= 1,4M⊙ = 5102040816 anos (L= 1,088)
Nebulosa Planetária: D= 0,5 - 1al.

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V (km/s): 20-30.
Estágio Duração T.Central Tef (°k) Raio (km)
S. Principal 10000e6 a 15e6 5400 1 (7e5)
Subgigante 100e6 50e6 4000 3 (2,1e6)
Flash hélio 100000 100e6 4000 100 rsol
Plano horizont 50e6 200e6 5000 10 rsol
Super gigante 10000 250e6 4000 500 rsol
Neb. Planetári 10000 300e6 1e5(3000 n) 0,01 rsol
Anã branca 11000e6 100e6 1e5 a 3000 0,01 rsol
Anã preta 1e15 – 1e37 5 5 0,01 rsol
Evolução de uma estrela de 1M.

A Astrologia
Os Signos do Zodíaco
Aries 21/3-20/4 Hamal
Touro 21/4-20/5 Aldebaran
Gémeos 21/5-21/6 Castor e Polux
Câncer 22/6-22/7 Tarf
Leão 23/7-22/8 Regulus
Virgem 23/8-22/9 Spica
Balança 23/9-22/10 Zubeneschamali
Escorpião 23/10-21/11 Antares
Sagitário 22/11-20/12 Kaus Australis
Capricórnio 21/12-19/1 Deneb Algedi
Aquário 20/1-18/2 Sadalsuud
Peixes 19/2-20/3 Alpherg

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1°: 50”: 72 anos ; 2°: 144 anos: 100,58”


360°: 18000”: 25920 anos (2160×12) ou 25776 anos (2148×12).
25920/72= 360°
Sol: t: 20’ para mover de 50” na eclíptica
Oposição Astron.: 16d: 16°
Quad. Astron.: 90 d: 90° = 90+16= 106

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Lista de Figuras
1. Astronomia 10. Eclipse solar total (1999)
2. Universo Observável 11. Eclipse Lunar
3. Galáxias 12. Nebulosas
4. Via Láctea 13. FCRM
5. Andrómeda 14. Grande Mancha Vermelha
6. Planetas 15. Anéis de Saturno
7. Sistema Solar 16. Hubble Deep Field.
8. Cometas 17. Pirâmides de Gize
9. Sol 18. Gama Cephei Ab
---
19 Próxima b
20 Gliese 687
21 Espetro electro magnético
Grandes Nomes da Astronomia
Nicolau Copérnico (1473-1543)
Tycho Brahe (1546-1601)
Johannes Kepler (1571-1630)
Giovani Domenico Cassini (1625-1712)
Christiaan Huygens (1629-1695)
Edmund Halley (1656-1742)
Immanuel Kant (1724-1804)
Max Planck (1858-1947)
Milton Humason (1891-1972)

Meu perfil Astrológico


Nome: Nuno Miguel Gaudêncio Sá Fernandes
Data de nascimento: 1/8/1980
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Hora de Nascimento: 12h30m


Local: Lisboa
Signo ocidental: Leão (“Eu Quero”)

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Ascendente: Balança (11h30)


Signo chinês: Macaco
Elemento: Fogo
Planeta regente: Sol
Código Numerológico: 9,8,9,9
Mãe : Aries (14/4/1951)

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ANEXO
MATEMÁTICA

I. O Número pi
II. Pitágoras
III. A Trigonometria
IV. O Número de Ouro

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

I O Número pi
P/d= pi
P= pi×d
1 rad.= 360/6,28= 57,32484076° (57°19’29,427”)

II Pitágoras
Pitágoras foi um matemático de origem grega que formulou um
teorema que revolucionou a Matemática e que serve para
calcular os triângulos retângulos com a utilização das três letras
do alfabeto (a,b e c).
Teorema de Pitágoras
AB^2+ AC^2= BC^2
BC= rq. AB^2+AC^2
BC= rq. 4^2+3^2
BC= rq. 16+9
BC= rq. 25
BC=5
AB=4
AC=3
BC=?
III A Trigonometria
Sen A = a/c (BC/AB); Sen B = b/a (AC/BC)
Cos A= b/c (AC/AB); Cos B= c/a (AB/BC)
Tg A= a/b (BC/AC); tg B = b/c (AC/AB)

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

III.I
Lado: x = 5,2
Ângulo= 60°
Sen a=sen 60= x/5,2
0,866 ×5,2= 4,5032
Ângulo: 1. 8,2
2. 3,1
Sen a= 3,1/8,2= 0,378 × 57,32= 21,15°
IV O Número de Ouro
Phi= 1+ rq. 5/2= 1,618 (1618/1000)
Phi1/2= 1-rq.5/2= 0,618 (618/1000)
Phi^2= 3+rq.5/2= 2,618 (2618/1000)
Rq.2= 1,4142 (1414,2/1000)
Rq.5= 2,236 (2236/1000)
1 Geração = 25 anos
1 Geração Histórica = 20 anos
Fórmula: 2^n×2 (PT: 10327587 hab. = 2^4,3×2)
Este tipo de número é utilizado na História da Arte e na Arte.
Leonardo da Vinci, um homem humanista do Renascimento,
dotado de uma genialidade sem igual, utilizou o número de Ouro
no retrato de Mona Lisa , em que a face de Mona se enquadra
perfeitamente no retângulo de Ouro. Recentemente, a revista da
National Geographic, criou uma coleção dedicada à Matemática,
sendo o primeiro volume trata do Número de Ouro.

PT= 22,3 G = 557,5 anos [ (1464; 6M): 1/6/1464]

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Agradecimentos à Parte 1
Este livro é dedicado às ciências dos Astros e quero agradecer
especialmente ao Exército português, do qual, eu estive na
tropa durante um mês e que fará 20 anos no dia 7 de Julho de
2022 e que me deu a “oportunidade “ de ter tido a sorte de
vislumbrar o céu noturno do Entroncamento e de ter
proporcionado a melhor madrugada da minha vida. Agradeço
também especialmente a mim, pelas minhas capacidades novas
que a Astronomia me deu.

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Parte 2: As Galáxias
Parte 3: Cosmologia
Parte 4: 2010 Olimpíadas da Astronomia. Prova Regional e
resolução (Prova em que participei com a Escola Secundária de
Leal da Câmara)

AS GALÁXIAS

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Fig.1: Galáxia.
Índice
Cap. 29 Galáxias Tipos e Classificações
29.1 História da Astronomia Extragalática
29.2 A sequência de Hubble
29.3 Buracos Negros Supermassivos
29.4 Sobre densidades
29.5 Como são distribuídas as Galáxias no Universo?
Cap. 30 A Via Láctea
Cap. 31 Desvio para o vermelho (Redshift)
Cap. 32 Galáxias ativas e AGN’s

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

32.1 A Lei de Hubble


32.2 QSO Brilhantes
Cap. 33 Lista de Galáxias
Cap. 34 Colisão de Galáxias
34.1 Formação de uma Galáxia
34.2 Movimentos na Via Láctea
Cap. 35 Enxames Globulares e Enxames Abertos
Cap. 36 Uma Espiral barrada
Cap. 37As Nebulosas da Via Láctea
Cap. 38 O enriquecimento químico
Parte 2
EM LARGA ESCALA
Cap. 39(1) A Via Láctea no Universo
Cap. 40(2) História cosmológica da Galáxia
Cap. 41(3) As Galáxias em Números
Lista de Figuras

Capítulo 29
Galáxias Tipos e Classificações
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

29.1 Alguma História das Galáxias


Immanuel Kant foi o primeiro a referir às Galáxias como
“Universos-ilha” no séc. XVIII, através de observação de
“nebulosas”, exteriores à Via Láctea. Em 1920, a academia de
ciências de Washington convidou Harlow Shapley e Heber Doust
Curtis para um debate histórico sobre a natureza real das
nebulosas e ficou conhecido como “ O grande Debate Shapley-
Curtis”: Shapley acreditava que as nebulosas espirais eram
membros da nossa Galáxia. E Curtis, dizia que as nebulosas
espirais são objetos similares à Via Láctea, e se encontram
separadas desta. Em 1923, Edwin Hubble ajudou a decidir o
debate, através da descoberta de Cefeidas , as estrelas variáveis,
na nebulosa de Andrómeda e Triângulo. Depois ,usando a
relação período-luminosidade destas estrelas, determinou a
distância até essas nebulosas. 5/10/1923: Edwin, determinou
que M31, está a aproximar se da Via Láctea a -319,976 km/s em
blueshift, ou seja, a M31 tem uma velocidade diferente de
outras galáxias, em que elas se afastam de nós.
Catálogo Messier
Um dos primeiros catálogos de classificação dos objetos
nebulosos observados no céu, foi o Catálogo Messier. Feito pelo
astrónomo francês Charles Messier, entre 1764-1781, é um
catálogo astronómico composto por 110 objetos do céu. Utiliza-
se a nomenclatura M# para indicar que o objeto pertence a esse
catálogo, seguido do seu número: M1, M2, …,M110.

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Fig,2: Charles Messier


New General Catalog
NGC
Compilação de quase 8000 objetos, na sua maioria galáxias. Foi
compilado por John Dreyer, na década de 1880, usando as
observações de William Herschel e John Herschel. Usa uma
nomenclatura NGC# para indicar que o objeto pertence a esse
catálogo, seguido do seu número: NGC1, NGC2, …,NGC7841.

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Fig.3: John Dreyer

29.2 A Sequência de Hubble

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Fig.4: Classificação de Hubble


Hubble classificou as galáxias em três grandes grupos:
. Elípticas ( 15-60% dos 2 triliões: Grande maioria das
galáxias)
. Espirais (20-80% dos 2 triliões)
. Irregulares (3-20% dos 2 triliões)
Essa classificação é devido ao formato observado nas galáxias.

Elípticas: E0 a E7
Galáxias Elípticas E0 possuem elipticidade nula, logo são vistas
como circulares.

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

Galáxias E7 são as mais elípticas, apresentando uma forma mais


achatada.
E0: M105
E3: NGC 4365 E6:
NGC 3377
e = 1-beta/alpha ( Beta e alpha são semieixo aparentes)

Fig.5: Classificação morfológica de Hubble

Características das Galáxias Elípticas


Mb M(M ) D(kpc) (M/Lb)
cD -22 a -25 1e13-1e14 300-1000 >100
E -15 a -23 100e6-1e13 1-200 10-100
S0/SB0 -17 a -22 1e10-1e12 10-100 ~10

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dE -13 a -19 10e6-1000e6 1-10 ~10


dSph -8 a -15 10e6-100e6 0,1-0,5 5-100
BCD -14 a -17 ~1000e6 <3 0,1- 10
Galáxias Espirais
Galáxias Espirais, como o nome indica, tem a forma espiralada.
Podem ou não ser barradas, contendo uma barra central de onde
saem os seus braços, além de possuírem uma variação na relação
de luminosidade entre os braços e o núcleo.
Exemplos
S0: NGC 2767 e NGC 5866
SB0: NGC 936

Características das Galáxias Espirais


Mb M(M ) D(kpc) Vm Vmr (B-V)
Sa -17 a -23 1000e6 5-100 299 163-367 0,75
Sb -17 a -23 1e12 5-100 222 144-330 0,64
Sc -16 a -22 1e12 5-100 175 99-304 0,52

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Fig.7: Galáxia Barrada.


Exemplos: Sa: NGC 1357; Sb: M81; Sc: NGC 4321
Ângulo de abertura dos BS: 6°-18°
Galáxias Espirais Barradas
SBa: NGC 4650
SBb: M83
SBc: NGC 1365
Galáxias Irregulares
Galáxias Irregulares não apresentam uma forma organizada,
sendo geralmente pequenas, ricas em gás e de baixa
metalicidade. Costumam estar associadas a galáxias maiores.
Existem 2 tipos: Sd/Sm, Im/Irr.
Exemplos
Irr I: “LMC”; Irr II: M82; Im: “SMC”

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Fig.8: Galáxia irregular

Características das Galáxias Irregulares


Mb M(M ) D(kpc) Vmr( km/s) (B-V)
Sd/Sm -15 a -20 100e6-1e10 0,5-50 80-120 0,47
Im/Irr -13 a -18 100e6-1e10 0,5-50 50-70 0,37
29.3 Buracos Negros Supermassivos

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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

● Um buraco negro supermassivo é uma massa muito alta e


compacta que se encontra em cada centro galáctico. Se
realmente existe 2 triliões de galáxias, significa que existe 2
triliões de buracos negros supermassivos.
Exemplo:
● Sgr.A: M(M ): 4,3e6 (8,514e36 kg= 4,3e63 átomos)
Rsc (m): 1,27e13 (85 ua)
Niu.bn: 1,1357676e30
V (km/s): 5000
Dist. Ao : 8,5kpc (27710 al)

● Andrómeda: M(M ): 140e6 ( 2,772e38 kg= 1,4e65 átomos)


Rsch (m): 4,10872e14 ( 2746,47 ua)
Niu.bn: 3,697848e31
● M87: M(M ): 3200e6 – 6500e6
Rs: ~0,0006pc= 120 ua
Vl ( km/s): 133,748 – 159,67
Jatos de Gás: c: 100000 al (30,67kpc)

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29.4 Sobre d.

Raio de Co- rotação


● É a distância centro-galáctica, em que os braços e as estrelas
giram com a mesma velocidade. Na Via Láctea, o Sol fica próximo
do raio de co- rotação, cerca de 10kpc ( 3,0842208e20 m) =
8,6084e15 seg ( P= 272970573,3 anos).

29.5 Como são distribuídas as Galáxias no Universo?


● Grupos de Galáxias: São conjuntos até 50 Galáxias. Têm
diâmetros da ordem de 2 Mpc (6520000 al), e massas de cerca
de 1e13M [( L(L ): 1e12]
● Aglomerados de Galáxias: Com diâmetros ~10 Mpc (~32e6 al)
e massas ~1e15 M (~1e72 átomos).
Grupo Local
É um conjunto de 40 gal. ou 50, com um diâmetro da ordem de
1,2 Mpc ( 3912000 al) e massa de aproximadamente 4e15 M .
Lista de algumas Galáxias do Grupo Local
Via Láctea
PNM
GNM
M31
M32
M33

Galáxia de Andrómeda ( M31)

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Fig.9: Andrómeda
Dados Astrofísicos de M31
Tipo: Sb
Diâmetro: ~40 kpc: ~130400 al ou 220000 al (67,5kpc) (0,74 al/a)
M (M ): 1,2e12 (incerta)
L (L ): 1,2e11 (incerta)
Vl (km/s): 589
Dist. : 770 kpc (2510200 al)
T =d/v= 2510,2e6 anos. ( início de Colisão com a VL)
Pop. Estelar: 1-2
Halo: D.:(al): 1e6 ; EG: 460.
M33

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Fig.10: M33
M(M ):
1,0025e11.
L(L ): 5000e6 ; Vl( km/s): 266

Capítulo 30 A Via Láctea


Via Láctea
Tipo: SBbc
Diâmetro: ~50kpc [(~163000 al) = 0,54 al/ ano]
Massa: 2e12 M
L.: 36000e6 L
Nasc.: 1700e6 anos aBB Idade:
12500e6 anos
N°Estrelas: 2e11 – 4e11
Nebulosas Planet.: 10000
EG: 150 – 160 (3,07×< Andrómeda)
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EA: 1100 – 2000

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N°Planetas: 2e11 – 4e11 (1/estrela)


Braços Espirais: 5
Comprimento barra: 4,4 kpc
Halo Matéria Escura: >460 kpc
Disco fino: M: ~1e11 M (Id.: 13000e6 anos)
Disco espesso: M: 2000e6 – 4000e6 M
Núcleo central: M: ~10000e6
Halo Estelar: Diâmetro: >200 kpc
M: 1000e6 M
Sol: Dist: 24700-26700 al.
Período orbital do Sol: 225-250e6 anos
Massa: Estrelas: 1e11 a 2e11 M.
Massa em gás e poeira: 1e10 M
Massa total: 1e12 a 3e12 M sol
90%: matéria que não vemos!=> Matéria Escura!

Capítulo 31 Redshift

Fórmulas do Redshift
• z= v/c
• v= z.c
• c= v/z
Laboratório: 6563 angströms
H0= 73 km.s.Mpc
1 Mpc= 73 km.s (r) (3260000 al)
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• v= H0.r ; r= v/H0 ; H0= v/r


Lambda = (1+z). 656,3nm

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Fig. 11: Redshifts e blueshift


Capitulo 32 Galáxias Ativas e AGN’S
3C273
Z= 0,15
D= 620 Mpc (2021200000 al)
Lambda= 754,745 nm
T°K= 3842,36
(1+z)= 1,15
V(km/s): 45000
Vr (km/s): 221739

31.1 A Lei de Hubble Exemplo:


76e6 al: 23,31288744 Mpc
V= 1200 km/s
H0= 1200/23,31288744= 51,4776842 km/s

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H0= v/r
1 Mpc= 51,4776842 km/s
Z = 0,004
(1+z)= 1,004
Lambda = 658,9252 nm
T°K= 4401,1

31.2 QSO Brilhantes


Mb < -25,9
1000 × + frequentes que hoje.

1 Quasar : E= 100 – 1000 gal.


Dimensão: 1/100 D gal.
ULAS 91120+0641
T= 770e6 anos ABB: 1°Quasar
Dist. (al): 13030e6 (3997 Mpc)
Vr (km/s): 291781
Z= 0,9726
(1+z)= 1,9726
V (km/s): 4167
Lambda = 1294,61 nm
T°K= 2240,05

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Cefeide e SN’s como indicadores de distância


IC 4182
m = 22
M = -6,5 ; m-M= 28,5
D= 10 ^(28,5+5)/5 = 10^6,7= 5011872pc = 16338702 al.

Capítulo 33 Lista de Galáxias


Nome dist. (al) Mpc Tipo Vr (km/s) z
W-L 4,29e6 1,32 Irr 96,36 3,212e-4
M81 9,45e6 2,9 Sb 211,7 7,057e-4
Cen A 12,04e6 4 E0 292 9,74e-4
M101 23,79e6 7,3 Sc 532,9 0,0018
M51 29,34e6 9 Sc 657 0,00219
NGC2841 37,94e6 11,54 Sb 842,42 0,0028
NGC1533 39,12e6 12,12 E2 884,76 0,0029
NGC3184 42,38e6 13 Sc 949 0,003164
NGC5866 42,38e6 13 E6 949 0,003164
M100 48,9e6 15 Sc 1095 0,00365
NGC6243 54,9e6 17 Sc 1241 0,004137
M77 84,5e6 25,93 Sb 1892,89 0,0063
NGC3938 94,54e6 29 Sc 2117 0,00705
NGC2207 114,1e6 35 Sc 2555 0,008517

Capítulo 34 Colisão de Galáxias

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Colisão de Galáxias
Via Láctea com M31
Tempo (anos) Acontecimento Velocidade (km/s)
3750e6 Aproximação 319,9762
4000e6 ➢ Aprox. 417
7000e6 Lacte andrómeda

34.1 Formação de uma Galáxia


1. Nuvens de Gás
2. Disco em crescimento
3. Formação de um núcleo
4. Estrutura final

34.2 Movimentos na Via Láctea


Sol: Movimento na
galáxia
. Movimento ondulatório: 2,7 vezes em cada volta galaxial
. Vida média na galáxia: 5000e6 a/ 20= 250e6 anos
5000e6 a/25= 200e6 anos

Massa.

. Massa do disco: 2 a 13%

. Massa do bojo: 1 a 6%

. Massa do halo: 81 a 93%


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Capítulo 35 Enxames Globulares e Enxames Abertos


Os Enxames do halo e do disco
Enxames Globulares
Idade das Estrelas: 13600e6 anos
IUO: 200e6 anos
Enxame de Hércules M13
Dist.: 25000 al (7,67 kpc)

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M-m: 21,98
B.: 620056948,6
N° de Estrelas: quase 1e6.

Capítulo 36 Uma Espiral barrada


Via Láctea
A Via Láctea tem uma barra com uma massa de M(M⊙):
20000e6 e L(L⊙): 5000e6.
Outras Galáxias Barradas
Nome (NGC) Dist. (al)
NGC 1300 60e6
NGC 1672 60e6
NGC 7479 105e6

Capítulo 37 As Nebulosas na Via Láctea


Nebulosas Dist. (al) M-m
Califórnia 1000 15
NGC 896 7500 19,38
NGC 7822 3000 17,38
Véu 1500 15,88
Dumbbell 1200 15,4
Trifida 5500 18,7
Quilha 6500- 10000 19,06- 20
Cabeça de Cavalo 1500 15,88
Chama 900- 1500 14,77- 15,88

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Capítulo 38 O enriquecimento químico


A composição atual da Via Láctea
Componente Percentagem Massa(M⊙)
Hidrogênio 73,97% 1,4794e12
Hélio 24,02% 4,804e11
Oxigénio 1,04% 2,08e10
Carbono 0,46% 9,2e10
Outros 0,51% 1,02e10

N.: Esta massa da Galáxia poderá estar errada.

PARTE 2
EM LARGA ESCALA
Capítulo 39(1) A Via Láctea no Universo
A Via Láctea é uma de muitas galáxias no Universo conhecido.
Objeto Diam.(al) M-m
Via Láctea 163000 26,06
Grupo Local 10e6 35

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Superenxame Vir. 150e6 40,88


Universo 93000e6 54,84

Capítulo 40(2) História Cosmológica da Galáxia


Idade das Estrelas
As mais antigas: Idade: 12000e6 anos
Etapas Galácticas Acontecimento IUO (anos)
11300e6 Núcleo 2500e6
10900e6 Núcleo maior 2900e6
10300e6 In. de form. disco 3500e6
8900e6 Form. de Disco 4900e6
5100e6 Aum. disco 8700e6
3100e6 Gal. atual 10700e6

Capítulo 41(3) As Galáxias em Números


Tipos de Galáxias 6000e6 anos 13800e6 anos
Elípticas 4%: 4e10 3%: 3e10
Lenticulares 13%: 1,3e11 15%: 1,5e11
Espirais 31%: 3,1e11 72%:7,2e11
Particulares 52%: 5,2e11 10%: 1e11

Espirais barradas
Tipos de Galáxias 13800e6 anos
Espirais 72%: 7,2e11
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Barradas (100%) 66%: 6,6e11


Múltiplos braços 60%:39,6
Dois braços 10%:6,6
Sem braços def. 30%: 19,8

Lista de Figuras

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A Cosmologia

Fig.1: Hubble Deep Field

Cap. 42 Cosmologia
Cap. 43 O Universo: Dados
Cap. 44 O Universo detalhado: Etapas Evolutivas
44.1 O Big Bang
44.2 Era Quark
44.3 Era da Recombinação
44.4 O FCRM
44.5 Primeiras Estrelas
44.6 Primeiras Galáxias

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Cap . 45 O Futuro do Universo


Cap. 46 Cosmologia Relativista
Cap.47 Formulário de Cosmologia
Cap.48 História da Cosmologia

Capítulo 42 A Cosmologia
A Origem do universo
Definição de Cosmologia
“Ramo da Astrofísica que tem como objeto o Universo no seu
conjunto, de que se estuda a origem, a configuração atual e a
evolução.”

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Fig.1: Hubble Deep Field

Capítulo 43 O UNIVERSO: Dados


O UNIVERSO
Diâmetro (al): 93000e6
Raio (al): 46500e6
Horizonte de Partículas (Diâmetro (al)): 186000e6
T°K: 2,725
FCRM: T°K: 2,7
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MN: UO: 10%


ME: UO: 90%
N°Galáxias: 2e12
N°Estrelas: 2e24
Idade( anos): 13800e6 (138 Colisões galácticas)
H0: 73 km/s/Mpc
Geometria: Plano
Tipo: Aberto
N° de Universo:7
Dens.c : 9,2e-30 g.cme3
N°.part.: 1e118

Fig.2: Universo
Observável

Capítulo 44
O Universo detalhado: Etapas Evolutivas
44.1 O Big Bang
A singularidade Inicial
Tempo: 5,38e-44 s
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Comprimento: 1,02e-35 m
T°K: 1e32

ASTRONOMIA EXTRAGALÁT.
Z T(k) tu (anos) Eventos
1100 2970 400000 Estruturas primordiais
100 270 15e6 Estruturas menores
25 67,5 120e6 Proto – galáxias
15 40,5 260e6 Galáxias
11,5 31,05 400e6 Re-ionização do Universo
5-1 13,5 5000e6 Tamanho das galáxias aumenta
1-0 2,7 14000e6 Região de validade de c. Hubble p. gal.

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44.2 Era Quark


Tempo: 1e-12 - 1e-4 s
Comprimento: 100e6 km
HP (km): 200e6
T°K: 1e27

44.3 Era da Recombinação


Tempo: 377000 anos
Idade UO: 13799,623e6 anos
T°C: 3726
T°K: 3999
Lambda: 725,18 nm
Z: 1100
V(km/s): 299455,2
(1+z): 1101
(1+z)e3: 34,875 al

44.4 O FCRM

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Fig.3: O FCRM

Tempo: 380000 anos


Idade UO: 13799,62e6 anos
T°C: 2826
T°K: 3099
Lambda: 935,79 nm
Z: 1089
V(km/s): 299460
(1+z): 1090
(1+z)e3: 35,9 al

44.4.1. O Mapeamento do universo


Penzias, COBE e WMAP

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Fig.4: Mapeamento do Universo

Como foi referido no meu livro de Astronomia de minha autoria,


entre 377000-380000 anos, houve uma baixa de temperatura em
900°C (1173°K). Penzias foi um astrónomo conhecido que
detetou a Primeira Luz do Universo em 1965. Em 1993, o satélite
COBE detetou variações de temperatura e registou a Radiação da
Via Láctea. Em 2003, o satélite WMAP, fez em pormenor o mapa
do universo e posteriormente o satélite Planck, em 2013, fez
também um novo mapa.

44.5 Primeiras Estrelas


Tempo: 150e6 anos
Idade UO: 13650e6 anos
Estrelas de Pop. III
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As Primeiras Estrelas a se formarem, são conhecidas,


atualmente, como Estrelas de Pop. III: são 10-100 M⊙ e
certamente já não serão detetadas com o novo telescópio
J.Webb, que possivelmente, encontrará a origem do Universo.
Lapp= 10^-2m/5×2,52e-5
M= -2,5lg(l)+2,5lg (2,52e-5); Labs= 10^-2M/5×3,02e-5

44.6 As Primeiras Galáxias


Tempo: 1000e6-2000e6 anos
Idade UO: 12800e6- 11800e6 anos
Z8-GND-5296
Z: 8
(1+z): 9
V(km/s): 234000
(1+z)e3: 64170000 al
Dist. (Mpc): 3205,48 = 10449,8648e6 al.
T°K: 24,3

Capítulo 45 O Futuro do Universo


45.1 O Redshift (z) e sua variância
Na literatura sobre Cosmologia, o Redshift sofre variâncias nessa
mesma literatura. : Ex.: H0=58,88 ou o atual H0= 73 km.s.Mpc.
Neste exemplo o Redshift varia de 58,88 para 73 km.s.Mpc. Eu
utilizo o valor de 73 km.s.Mpc.

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Fig.5: Redshifts

4.2 Etapas Evolutivas do futuro do Universo


1. Era Estelífera 1e6 – 100000e6 aBB
2. Era Degenerada 100000e6 – 1e72
3. Era dos BNs 1e72- 10 Gogol
4. Era Escura > 10 Gogol

Capítulo 46
Cosmologia Relativista
A Cosmologia Relativista é um tipo de ramo da Cosmologia criada
por Albert Einstein. Einstein foi um grande revolucionário da
Física Moderna e nas suas duas teorias, revolucionou a

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Astronomia e a Cosmologia, juntando a Relatividade às ciências


dos Astros.

Fig.6: Albert Einstein em 1921.

Einstein criou também na Cosmologia Relativista, o efeito


Doppler relativistico entre outras fórmulas.

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Capítulo 47
Formulário de Cosmologia
Fator Escala: R(t) = (1+z)-1
Dist.L: d= rq. L/4×3,14×F

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A Geometria do Espaço
A Relatividade Geral afirma que o Espaço-Tempo é curvo na
presença de massa/energia.
Como o Universo contém várias componentes com
massa/energia, ele deve ser curvo também, dependendo das
densidades destes componentes.
Como é esta Geometria?
Ela pode ser: euclidiana (plana)
. Elíptica (fechada) ou hiperbólica (aberta)
No caso de uma geometria fechada, ela é positiva e mede o
inverso do quadrado do raio de curvatura: k=1/r^2
Constante Cosmológica: 3×(R/R)^2
Rho= lambda×c/8×3,14×G
(R/R)^2= 3/32×3,14×G×1/t^2
Um Universo só de matéria
Como evolui um Universo destes?
=>(dR/dt)^2- 8×3,14Grho/3R= -kc^2
Componentes do Universo
Energia Escura 69%
Matéria Escura 26%
Matéria bariônica 5%
O que dará o resultado de 95% de Rhoc de material
desconhecido.
Distância e diâmetro angular

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A distância de diâmetro angular é


dA= dL/(1+z)^2

Cap.48
História da Cosmologia
Na antiguidade a observação dos astros e a interpretação
religiosa mantiveram uma ligação praticamente una. Os
povos primitivos já utilizavam símbolos representando os
corpos celestes nas manifestações de arte rupestre. No
antigo Egito e outras civilizações acreditava-se que a
Terra fosse plana, e os astros lâmpadas fixas numa
abóbada móvel; em muitas civilizações existiam crenças
onde se acreditava que o Sol nascia a cada amanhecer
para morrer ao anoitecer, e que acabaram por se tornar a
base de muitas religiões antigas. Os gregos, sobretudo os
seguidores de Pitágoras, acreditavam que os corpos
celestes tinham seus movimentos regidos rigorosamente
pelas leis naturais, na esfericidade da Terra e na harmonia
dos mundos; já os seguidores de Aristóteles
consideravam a teoria geocêntrica, onde a Terra era o
centro do universo.
Eratóstenes

Na cidade egípcia de Alexandria no século III a.C.,


Eratóstenes, lendo um papiro, observou que havia uma
descrição de que uma localidade ao sul da antiga cidade

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egípcia de Suenet (conhecida na Grécia como Siena, e nos


dias atuais como Assuão), localizada no Trópico de Câncer
era atravessada pelo sol a pino no último dia do solstício
de verão. Nesse, ao meio dia, em 21 de junho, eram
colocadas duas varetas perfeitamente em prumo e estas
não produziam sombra. Sabia-se também que nesse
momento a luz do Sol no solstício de verão refletia
diretamente no fundo de um poço profundo e que as
colunas dos templos não produziam sombra.
Uma medição para o perímetro da Terra

Busto de Eratóstenes.
Esse sábio fez então uma experiência na biblioteca de
Alexandria, onde posicionou varetas (respeitando o
alinhamento norte sul) perfeitamente verticais.
Comparando em localidades diferentes as sombras ao
meio dia do dia 21 de junho, descobriu que no solstício de
verão de Alexandria a projeção do sol sobre elas eram de
formas até bastante pronunciadas, em torno de sete
graus.
Desta maneira Eratóstenes imaginou que se a Terra fosse
plana as varetas não haveriam de projetar sombra em
nenhuma das duas localidades, e se numa delas havia
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esta projeção e em outra não, é porque a Terra não era


plana e sim curva; ainda num exercício de pura lógica
matemática, após deduzir a desfasagem de sete graus
entre Siena e Alexandria, pagou para um de seus
auxiliares medir a distância em passos entre as duas
localidades, chegando à conclusão que esta seria em
torno de 800 quilómetros. Como a desfasagem angular é
em torno de 7 graus e a circunferência é 360 graus,
dividindo 360 por 7 encontrou aproximadamente
cinquenta, que multiplicado por oitocentos resultou
numa circunferência de quarenta mil quilómetros; isto há
dois mil e duzentos anos.
Alexandrino Estrabão

Em torno do século I da era cristã, o geógrafo


"Alexandrino Estrabão", num de seus ensaios escreveu:
“...(sic)Aqueles que retornam de uma tentativa de
circunavegação não relatam impedimentos por terras
opostas, pois os mares permanecem sempre abertos;
provavelmente o impedimento é a escassez de alimentos
ou água... nos diz Eratóstenes que se a extensão do
Atlântico não é um obstáculo, a passagem do mar da
Ibéria para a Índia deve ser feita facilmente... Sendo bem
provável que na zona temperada haja uma ou duas terras
habitadas... E realmente se esta ou outra parte do mundo
é habitada, não o é por homens como os daqui, e
deveremos considerá-la como um outro mundo
habitado”...

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Cláudio Ptolomeu

Ptolomeu (gravura do século XVI)


Cláudio Ptolomeu de Alexandria cem anos mais tarde,
em torno do século II da era cristã, formulou no
Almagesto sua teoria de que “...(sic) Terra se apresentava
imóvel e rodeada de esferas transparentes de cristal que
giravam a sua volta e a que se subordinavam o Sol e os
planetas...” Ptolomeu relacionou as estrelas, registrou
seus brilhos, estabeleceu normas de previsão de eclipses,
tentou descrever o movimento dos planetas contra o
fundo praticamente imóvel das constelações, acreditou
que a Terra fosse o centro do universo e que todos os
corpos celestes a rodeavam.
Esta teoria foi adotada por santo Tomás de Aquino no
século XIII, e esta conceção do cosmo foi seguida até o
século XVI.

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Nicolau Copérnico

Jan Matejko-Astronomer Copernicus-


Conversation with God
Os filósofos do século XV aceitavam o geocentrismo
como fora estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. Esse
sistema cosmológico afirmava que a Terra era esférica,
mas também afirmava que a Terra estaria parada no
centro do Universo enquanto os corpos celestes
orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor. Essa
visão geocêntrica tradicional foi abalada por Nicolau
Copérnico em 1514, quando este começou a divulgar um
modelo cosmológico em que os corpos celestes giravam
ao redor do Sol, e não da Terra. Essa era uma teoria de tal
forma revolucionária que Copérnico escreveu no seu de
revolutionibus: "quando dediquei algum tempo à ideia, o
meu receio de ser desprezado pela sua novidade e o
aparente contrassenso, quase me fez largar a obra feita".
Ptolomeu já havia considerado a possibilidade de um
modelo heliocêntrico, porém o rejeitou devido às teorias
de Aristóteles, segundo as quais a Terra não poderia ter
uma rotação violenta.

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Ao contrário do que se poderia imaginar, durante a vida


de Copérnico não são encontradas críticas sistemáticas ao
modelo heliocêntrico por parte do clero católico. De fato,
membros importantes da cúpula da Igreja ficaram
positivamente impressionados pela nova proposta e
insistiram que essas ideias fossem mais bem
desenvolvidas. Apenas com Galileu Galilei, (quase um
século depois do início da divulgação do heliocentrismo),
a defesa do novo sistema cosmológico tornou-se
problemática.
Em 1616 o principal trabalho de Copérnico chegou a
entrar para a lista dos livros proibidos da Igreja Católica,
mas apenas por um curto período, sendo novamente
liberado depois de pequenas adaptações feitas pelos
censores eclesiásticos.
Galileu Galilei

Túmulo de Galileu, Santa Croce, Florença.

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Galileu Galilei, na primeira metade do século XVII,


reforçou a teoria heliocêntrica com o uso do recém-
inventado telescópio, pois viu que a Via Láctea é formada
por milhares de milhões de estrelas ao invés de nuvens,
observou as manchas solares, mapeou as crateras e
montanhas na Lua, descobriu a existência de satélites
naturais ao redor de Júpiter, além de observar Saturno e
os seus anéis.
Quando passou a defender o heliocentrismo como uma
verdade literal, isso lhe rendeu muitos problemas com a
Igreja Católica, que, por razões principalmente teológicas,
mas também por não ter havido ainda comprovação
cabal do novo modelo, insistia que Galileu tratasse o
heliocentrismo apenas como uma hipótese.
Em 1615, Galileu escreveu uma carta para a grã-duquesa
Cristina da Holanda dizendo: "(sic)...alguns anos atrás,
como sabe sua Alteza, vi no céu muitas coisas que nunca
ninguém viu até então. A novidade e as consequências se
seguiram em contradição com as noções físicas
comummente sustentadas entre académicos e filósofos
que se voltaram contra mim um número grande de
professores e eclesiásticos como se eu tivesse colocado as
coisas no firmamento com as minhas próprias mãos para
alterar a natureza e destruir a ciência e o conhecimento.
Esquecem-se pois, que as verdades a crescer estimulam
as descobertas e as investigações estabelecendo assim o
crescimento das artes..."
Em 1633, Galileu foi a julgamento e terminou
oficialmente condenado por "grave suspeita de crime de
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

heresia", ficando oito anos em prisão domiciliária


próximo a Florença, onde veio a morrer. Em 1979 o Papa
João Paulo II, 346 anos depois da condenação, ilibou-o do
julgamento executado pela Inquisição.
Fé e Ciência
Com a teoria do heliocentrismo, Galileu tornou-se a
única pessoa já condenada pela Inquisição por ter
defendido teses estritamente científicas e, por isso, é um
exemplo muito citado em debates que falem de "fé
versus ciência". Entretanto, este evento envolve
elementos muito mais complexos do que simplesmente
uma controvérsia entre estes dois modos de ver o
mundo. Há historiadores e cientistas que dedicam toda a
sua carreira a analisar apenas este ponto da história para
tentar entendê-lo em todas as suas dimensões.
Johannes Kepler
Johannes Kepler

Johannes Kepler descobriu que as órbitas dos astros do


sistema solar são elípticas. Num de seus ensaios
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O UNIVERSO DE NUNO FERNANDES ASTRONOMIA

escreveu: “...(sic) É portanto, impossível que a razão não


previamente instruída pudesse imaginar qualquer coisa
senão que a Terra seria um tipo de casa imensa com a
cúpula do céu no topo; não teria movimento e , dentro
dela, o Sol tão pequeno passaria de uma região para
outra, como um pássaro esvoaçando pelo ar.”...
Kepler baseou-se na geometria euclidiana para pôr em
prática suas teorias. Certa vez escreveu em um de seus
ensaios “(sic)...A Geometria existiu e existe desde antes
da Criação. É coeterna com a mente de Deus...A
Geometria forneceu a Deus um modelo para a Criação...
A Geometria é o próprio Deus...”

O mundo segundo Kepler em: "Tabulae Rudolphinae :


quibus astronomicae ...." por Johannes Kepler.
Em 1589, Kepler foi estudar na Universidade de
Tübingen, na Alemanha, onde começou a confrontar as
correntes intelectuais da época; foi quando se iniciou na
chamada hipótese coperniciana, vislumbrando um
universo heliocêntrico.
Em Graz, na Áustria, foi ensinar matemática,
desenvolveu almanaques meteorológicos e astronômicos.
Naquela época se conheciam seis planetas, Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno, além dos sólidos
platônicos, ou sólidos regulares.
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Kepler tentou achar uma relação entre os sólidos e as


distâncias entre as órbitas dos planetas. Pensou que estes
sólidos, estando inscritos um ao outro, mostrariam as
distâncias destes ao Sol, chamando a isto de Mysterium
Cosmographicum.
A importância de Tycho Brahe
Kepler conheceu Tycho Brahe, que era o Matemático
Imperial do Imperador Romano Rudolf II. Com o
matemático, trabalhou por algum tempo.
Tycho reuniu informações e dados das órbitas
planetárias por toda a sua vida. Quando morreu, deixou
para Kepler todas as suas anotações.
As anotações de Tycho começaram a ser compiladas
antes da invenção do telescópio.
Todos os astrônomos anteriores a Kepler dimensionaram
órbitas circulares aos planetas conhecidos. Acreditavam
ser o círculo a forma geométrica perfeita. Os círculos
colocados no céu por Deus deveriam ser perfeitos.
Após três anos de cálculos e pesquisas infrutíferas,
Kepler abandonou sua teoria do Mysterium
Cosmographicum. Alguns meses depois de abandonar a
antiga teoria, ainda seguiram pesquisas infrutíferas.
Kepler finalmente abandonou definitivamente a órbita
circular e passou a buscar as respostas por outros
caminhos.

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Depois de buscar incansavelmente uma resposta que


explicasse satisfatoriamente os orbitais, Kepler iniciou o
uso da elipse como forma das órbitas planetárias.
Começou seu estudo utilizando a fórmula da elipse
codificada por Apolônio de Perga da Biblioteca de
Alexandria, descobrindo que finalmente esta se ajustava
com perfeição às observações de Tycho.
Isaac Newton

Com Isaac Newton, descobridor e formulador da lei da


gravitação universal no século XVII, foi criada uma sólida
base científica para a cosmologia, que passou do campo
puramente filosófico para o experimental.
A cosmologia experimental

A partir do início do século XX, com a criação da teoria da


relatividade surgiu também a cosmologia moderna, cujo
artigo inicial foi escrito pelo físico alemão Albert Einstein,
em 1917, com o título "Kosmologische Betrachtungen Zur
Allgemeinen Relativitätstheorie" (Considerações
cosmológicas sobre a teoria da relatividade geral). Nesse
trabalho, Einstein analisava, sob a luz da relatividade, o
universo como um todo, introduzindo o conceito de
constante cosmológica.
Essa constante cosmológica faria o papel de uma 'força anti
gravidade', que impediria o universo de colapsar sob

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a ação da gravidade, permitindo assim a existência de


soluções - ou modelos cosmológicos estáticos.
No entanto, o que Einstein não percebeu (ou não quis
perceber) de imediato é que, mesmo com a presença da
constante cosmológica era possível obter soluções
matemáticas que previam um universo dinâmico, em
contração ou expansão. Tais famílias de soluções são hoje
conhecidas genericamente como soluções de Friedmann,
em homenagem ao matemático russo Alexander
Friedmann, que as obteve em 1922.
Com o desenvolvimento de novos telescópios, ainda no
início do século XX, foi possível estudar o universo em
escalas então inexploradas. Um pioneiro no estudo
sistemático das galáxias além da nossa Via Láctea foi o
americano Edwin Hubble, que notou que a maioria das
galáxias parecia estar se afastando da nossa, e que a
velocidade de afastamento aumentava com a distância da
galáxia em relação à nossa. Tal observação, confirmada
posteriormente, tornou-se uma lei empírica, conhecida
hoje como lei de Hubble, e era uma 'prova' experimental
da expansão do universo: as galáxias se afastam umas das
outras devido à expansão do espaço entre elas.

Medidas da radiação cósmica de fundo em micro-ondas e


os radiotelescópios utilizados para medi-la.
Em 1917 o astrônomo holandês Willem de Sitter
desenvolveu um modelo não estático do Universo. A
teoria segundo a qual o universo está em expansão,
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formulada na década de 1920, acabou por constituir a


moderna base da cosmologia. Em 1922 o modelo do
universo em expansão foi adotado pelo matemático russo
Alexander Friedmann.
Em 1927 o físico e sacerdote belga Georges Lemaître
propôs um modelo de universo em expansão sem idade
definida. Este modelo recebeu suporte do inglês Arthur
Eddington, e ficou conhecido como modelo de Lemaître-
Eddington. Em 1931, Lemaître propôs um novo modelo,
com um começo no tempo, que ficou conhecido como
modelo do átomo primordial, um dos precursores da
teoria do Big Bang.
Em 1929, o astrônomo estadunidense Edwin Hubble
publicou um trabalho científico no qual mostrava que as
demais galáxias do universo (na época chamadas de
nebulosas) estavam, em média, se distanciando de nós, e
com uma velocidade proporcional à distância de nós até
elas. Essa velocidade radial, igual em todas as direções,
indicava que o universo estava, de fato, em expansão. Em
1948, o físico russo George Gamow mostrou que a teoria
de universo em expansão poderia explicar as elevadas
abundâncias dos elementos químicos hidrogênio e hélio
no universo (cerca de 75% da matéria visível no universo
é constituída de hidrogênio e 25% de hélio. Os demais
elementos contribuem com menos de 1% no total): no
início do universo, a alta densidade e temperatura
propiciavam a fusão nuclear. Entretanto, a expansão do
universo levou ao seu esfriamento e consequente
término dessas reações, de forma que apenas os
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elementos químicos leves (de baixo número atômico)


foram formados. Gamow previu também, baseado nesse
modelo, a existência de uma radiação isotrópica e de
espectro bem definido que teria se originado há bilhões
de anos atrás, numa época próxima ao início do universo.
Em 1965, essa radiação foi observada, por acidente, por
Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson. Diversas
observações científicas foram então realizadas para se
certificar de sua existência e das características que
comprovariam sua origem há bilhões de anos atrás. Uma
das observações mais famosas foi realizada pelo satélite
COBE, lançado em 1989. Essas observações confirmaram
sua baixa temperatura (de 2,725 K) e seu espectro de
corpo negro, características básicas da radiação prevista
por Gamow e fruto do universo em expansão. A teoria do
Big Bang previa que a energia residual do início do
universo, hoje teria uma temperatura entre 5 K e 10 K
(Kelvin) e poderia ser observada de qualquer região. Essas
observações, aliadas às sobre a velocidade radial das
galáxias e a composição do universo deram suporte para
a teoria do universo em expansão, atualmente
amplamente aceita pela comunidade científica.
Novos constituintes do universo

Além da questão da expansão do universo, começaram a


surgir, a partir de 1933, observações astronômicas que
indicavam que a quantidade de matéria visível em
galáxias era bem menor que a quantidade de matéria

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necessária para gerar os efeitos gravitacionais


observados. Em 1978, por exemplo, Sandra Faber
publicou um trabalho no qual mostra que a velocidade de
rotação de galáxias espirais corresponde a uma
concentração de massa maior do que a inferida por
observações da luz emitida pela galáxia. Esse problema
ficou conhecido como problema da massa faltante. O
acúmulo de observações de naturezas variadas que
indicavam a existência dessa matéria invisível afastou a
possibilidade das teorias de gravitação estarem erradas e
reforçou a possibilidade de existência de um tipo de
matéria desconhecido que não participa das interações
fortes nem das eletromagnéticas. A essa matéria foi dada
o nome de matéria escura. Observações atuais indicam
que, de toda a matéria existente no universo, cerca de
90% deve ser matéria escura. A matéria atualmente
conhecida pela física compõem cerca de 10% da matéria
do universo.
Em 1998, observações da magnitude aparente e do
desvio para o vermelho de supernovas começaram a
indicar que o universo não só está em expansão como
está em expansão acelerada, ou seja, sua expansão está
sendo cada vez mais rápida. Como forma de explicar essa
aceleração, os cientistas têm como hipótese a existência
de um outro tipo de energia desconhecida, chamada
energia escura, que poderia atuar como uma "força anti
gravidade". O efeito de aceleração da expansão do
universo também pode ser explicado com a introdução da
constante cosmológica proposta por Albert Einstein

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muitos anos antes. Observações atuais das anisotropias


da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (realizadas
pelo satélite WMAP, por exemplo), indicam que
aproximadamente 74% da densidade atual do universo é
composta pela energia escura, 22% por matéria escura e
apenas 4% pela matéria conhecida, composta por bariões
e leptões.
Acredita-se na energia total zero do Universo, quando se
inclui no cômputo a energia negativa do campo
gravitacional. M. S. Berman também afirma que a
densidade total de energia do Universo, quando
computada a densidade negativa do campo gravitacional,
é zero, o que mostra que não é infinita essa densidade no
instante inicial, resolvendo assim o problema da
singularidade inicial.
Evolução Química do Universo
+protões que Neutrões 1e-2 1e11K
Nucleosintese 1 1e10
7Protoes pc Neutrões 4 5000e6
Deutério e 3He 180 1000e6
25%M em He 230 800e6
Pouquíssimo Li e Be 300 700e6

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Autor: Nuno Miguel Gaudêncio Sá Fernandes


Data: 12 de Abril de 2022
1 de Julho de 2022
15 de Julho de 2022

Fig.: Nuno Fernandes (2018)

Referência
Bibliografia: National Geographic PT entre 2018 e 2022
Webibliografia: https://wwwww.wikipedia.org/
PDFs: Astro aulas de Pieter.westera@ufabc.edu.br

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