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POTENCIAL ELÉTRICO E CAMPO ELÉTRICO

Denys Oliveira Resende 12011ECV065 -;

Gustavo Dagrava Junior 12011ECV014 -;

João Pedro Ramos Andrade Leite Panissi 12021ECV037

joao.pedro.ramos@ufu.br-; Juliana Assis Fernandes 12011ECV030- .

Física Experimental 2

Universidade Federal de Uberlândia

Email dos autores:gustavodagrava@ufu.br

joao.pedro.ramos@ufu.br

Denys.oliveira.resende@ufu.br

juliana.assis@ufu.br

Uberlândia, MG
2022
Sumário

1. RESUMO 3

2. INTRODUÇÃO 3

3. MATERIAL E MÉTODOS 3

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4

5. CONCLUSÃO 4
3

1. RESUMO

2. INTRODUÇÃO
Quando um corpo é carregado eletricamente, diz-se que este sofre um desbalanceamento de
cargas positivas e negativas. O corpo nessas condições, tem a possibilidade de atrair ou repelir
outro corpo na mesma condição.
As cargas de sinais diferentes geram uma força atrativa entre os corpos, enquanto cargas de
sinais iguais, se repelem. O campo em volta do corpo carregado é completado por uma ação
elétrica da natureza, invisível. Esse espaço, é denominado por “campo elétrico (E)”, este
campo é imensurável, intocável e utilizamos linhas imaginárias para representá-lo.
É convencionado que as linhas dos corpos positivos devem sair do corpo, enquanto que as
linhas dos corpos negativos são orientadas a entrarem no corpo carregado. Uma propriedade
sobre as linhas do campo se deve por as linhas nunca se cruzarem. Além disso, quanto mais
próximo da carga, mais intenso é o campo elétrico, por outro lado, quanto mais distante estão
as linhas da carga, menor será a concentração de linhas, e consequentemente, o campo elétrico
fica mais enfraquecido.
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3. MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização do estudo, utilizou-se dos seguintes equipamentos:


o Cuba eletrolítica MODELO;
o Fonte de tensão contínua MODELO;
o Fios de ligação;
o Retroprojetor;
o Multímetro MODELO;
o Água da rede pública do município;
o Gerador de tensão contínua de 7KV MODELO;
o Proteção de 50MΩ (para a fonte);
o Amplificador de medida de corrente DC;
o Eletrodos metálicos;
o Semolina;
o Óleo de rícino;
o Suportes de eletrodos;
o Cuba suporte;
A análise dos potencial e campo elétricos foi subdivida em dois experimentos com montagens
distintas na cuba eletrolítica para estudar efeitos dos campos gerados por eletrodos. O
multímetro foi utilizado na função voltímetro e o mapeamento das curvas equipotenciais
realizada com a manipulação de dados em software computacional.

3.1. ÓLEO DE RÍCINO E SEMOLINA

Com a cuba no suporte, acima do projetor, adiciona-se finas lâminas de óleo de rícino e
semolina no recipiente. Após essa montagem, o projetor é ligado juntamente com a fonte de
tensão em VALOR. Os compostos dentro da cuba passam a se mover em função do campo
elétrico assumindo alinhamentos, criando diversos aspectos visuais para observação. Os
formatos obtidos são os apresentados nas figuras 1, 2, 3 e 4.

3.2. CUBA ELETROLÍTICA

Coloca-se na cuba eletrolítica dois eletrodos posicionados a uma distância DISTÂNCIA entre
si. O multímetro é conectado a um dos eletrodos e uma ponta de prova livre na cuba. O
multímetro é ajustado a escala de 20V e a fonte ajustada para VALOR.

A água então foi colocada na cuba e a ponta de prova livre mergulhada entre os dois
eletrodos. Escolheu-se uma equipotencial a ser seguida e aferidos cinco pontos dentro da
solução, com seus posicionamentos obtidos em coordenadas cartesianas com referencial da
cuba. O procedimento foi repetido para mais 4 equipotenciais e o conjunto de dados tratado
em software computacional. Também se analisou as proximidades e a interface dos eletrodos
com multímetro para posterior análise comparativa.
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Finalizado os esquemas, ambos os eletrodos foram substituídos por um cilindro maciço e um


anel separados entre si a uma distância de 25 centímetros centralizados em relação ao eixo
ordenado. Conectou-se o multímetro no eletrodo cilíndrico com uma ponta livre e uma fonte
de 10V aplicada ao sistema. Semelhante ao anterior, três equipotenciais e cinco pontos
pertencentes a elas foram medidos além de o valor de tensões em pontos internos do anel.

Posteriormente, reduziu-se a carga até a equipotencial média medida anteriormente com a


ponta de prova posicionada no interior do anel. Substituiu-se novamente o eletrodo anelar por
um plano e o mesmo procedimento foi realizado. Os dados obtidos, em coordenadas, das
equipotenciais e as diferenças de comportamento dos metais eletrodos também foram
estudados e discutidos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 1
V (V) x (cm) y (cm) 𝒚 ̅(cm) E (V/cm)
5 3
10 3,1
2,9 3,05 0,95082
15 3,1
20 3
V (V) x (cm) y (cm) 𝒚 ̅(cm) E (V/cm)
5 7
10 7 0,68694
4,8 6,9875
15 7,05 1
20 6,9
V (V) x (cm) y (cm) 𝒚 ̅(cm) E (V/cm)
5 11
10 10,8 0,60183
6,56 10,9
15 10,9 5
20 10,9
V (V) x (cm) y (cm) 𝒚 ̅(cm) E (V/cm)
5 15

10 14,8
7,85 14,85 0,52862
15 14,9
20 14,7
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Experimento 2

PARA X = 4 CM PARA X = 7 CM PARA X = 10 CM


V (V) x (cm) y (cm) V (V) x (cm) y (cm) V (V) x (cm) y (cm)
-12 -1,40 -12 6,50 -12 12,90
-9 -0,50 -9 6,60 -9 12,30
-6 2,50 -6 6,80 -6 11,00
-3 3,60 -3 6,90 -3 10,00
3,450 0 4,00 4,750 0 7,00 6,060 0 10,00
3 3,50 3 6,90 3 10,40
6 2,10 6 6,80 6 11,40
9 -0,40 9 6,20 9 12,50
12 -5,00 12 6,10 12 13,00

5. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
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FOSCHINI, Maurício; GUARANY, Cristiano A; IWANOTO, Wellington A; MARLETTA,


Alexandre. Guias e roteiros para laboratório de eletricidade e magnetismo. UFU- INFIS. 1 ed.
Uberlândia. 2016.

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