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DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO
Cidade xxxx
JANEIRO / 2016
RELATÓRIO FINAL: RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE
DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO
Cidade xxxx
JANEIRO / 2016
RELATÓRIO PSICOLÓGICO
I- IDENTIFICAÇÃO
INTERESSADO (A): L. L. C;
O presente relatório foi solicitado pelo cliente. Avaliação foi realizada na Clínica
xxxxxxxxxxx, na Rua xxxxxxxxxxx, Bairro xxxxx. O processo foi realizado com a cliente
L. L. C, 32 anos de idade, solteira. Foi submetida a este processo para identificar se há
depressão e qual o nível. Houve cinco encontros, sendo o primeiro uma entrevista inicial
no dia 24 de novembro de 2015, o segundo a aplicação do Teste BFP (Bateria Fatorial de
Personalidade) no dia 26 de novembro de 2015, o terceiro a aplicação das Escalas de Beck
(BAI, BDI, BHS e BSI) no dia 30 de novembro de 2015, o quarto a aplicação do teste de
Pfister (Pirâmide Colorida de Pfister) no dia 03 de dezembro de 2015 e o último encontro
a Devolutiva, realizada no dia XX de XX de 2016. Sendo esta Avaliação embasada nos
pressupostos técnico-metodológicos.
III- PROCEDIMENTO
No dia 24 de novembro de 2015 foi realizada uma entrevista inicial seguindo um
questionário de 12 perguntas com duração de 50 minutos, com a finalidade de colher dados
sobre a cliente, relacionados à sua rotina, sono, alimentação, planos para o futuro, relações
afetivas, vida social, sobre uso de medicamentos, trabalho e seus sentimentos atualmente.
No dia 30 de novembro de 2015 foi aplicado o teste das Escalas de Beck, com duração
de 30 minutos. É um dos instrumentos mais utilizados para medir a severidade de episódios
depressivos. As Escalas Beck são compostas pelo Inventário de Depressão (BDI), Inventário
de Ansiedade (BAI), Escala de Desesperança (BHS) e Escala de Ideação Suicida (BSI).
No dia 03 de dezembro de 2015 foi aplicado o teste Pirâmide Colorida de Pfister, com
duração de 50 minutos. Avalia aspectos da personalidade, destacando principalmente a
dinâmica afetiva e indicadores relativos a habilidades cognitivas do indivíduo.
IV- ANÁLISE
N4- Depressão (alto): tendem a relatar expectativa negativa em relação ao seu futuro
e indicam ter uma vida monótona e sem emoção. Além disso, tendem a se sentir solitários,
sem objetivos claros para suas vidas, consideram-se incapazes de lidar com as dificuldades do
cotidiano e tipicamente apresentam alto nível de desesperança.
E1- Comunicação (médio): Este fator é composto por itens que descrevem o quão
comunicativo e expansivo as pessoas acreditam que são. Escores médios nessa faceta indicam
um padrão comportamental dentro da média no que se refere a quão comunicativas e
expansivas as pessoas acreditam ser. Não apresentam dificuldades em expressarem em
público e falarem sobre si mesmo, agindo de forma flexível de acordo com as situações.
E2- Altivez (baixo): geralmente são mais humildes, não se vangloriam pelos bens e
capacidades pessoais, e apresentam pouca necessidade de receber atenção das pessoas. Podem
inclusive ter dificuldade para reconhecer as suas capacidades e atributos favoráveis, mesmo
que sejam evidentes
E3- Dinamismo (baixo): tendem a se concentrar em uma única atividade por vez e
não precisam estar sempre em movimento ou em atividade para se sentirem bem. Além disso,
podem demorar mais para colocar suas idéias em prática e tomar iniciativa para realizar certas
ações.
E4- Interações Sociais (médio): Descreve pessoas que buscam ativamente situações
que permitam interações sociais, como festas, atividades em grupo etc. Escores médios
indicam um padrão comportamental dentro da média.
S2- Pró sociabilidade (muito baixo): tendem a se envolver em situações que podem
colocar a si e aos demais em risco.
S3- Confiança nas pessoas (muito baixo): acreditam que as pessoas podem estar
tentando prejudicá-las em vários contextos.
R1- Competência (baixo): sugerem pouca disposição para atingir objetivos; pessoas
com esse perfil facilmente desistem diante de obstáculos ou da necessidade de fazer
sacrifícios. Além disso, escores baixos tendem a estar presentes em pessoas com uma
percepção desfavorável sobre sua capacidade, que evitam atividades complexas e desafiantes
e que não possuem objetivos bem definidos.
R2- Ponderação/ Prudência (baixo): tendem a falar sem pensar, a agir antes de fazer
algum planejamento e a ser impulsivas, de modo geral. A impulsividade, nesse caso, não se
relaciona necessariamente com a baixa tolerância a frustração ou com uma reação emocional
negativa intensificada.
A1- Abertura de idéias (médio): Podem incluir postura aberta para posições
filosóficas, arte, fotografia, estilos musicais, diferentes expressões culturais e uso da
imaginação e da fantasia.
A2- Liberalismo (alto): Tendência a abertura para novos valores morais e sociais.
A3- Busca por novidades (médio): é composto por itens que descrevem preferências
por vivenciar novos eventos e ações. Escores médios nessa faceta indicam um padrão
comportamental dentro da média
Segundo os resultados das Escalas de Beck:
V- CONCLUSÃO
Com base nos dados obtidos constatou-se que a entrevistada tem traços suficientes para se
enquadra no diagnóstico F32.0 Episódio Depressivo Leve, levando em consideração os
sintomas descritos a seguir: humor deprimido, fatigabilidade, instabilidade emocional,
desesperança, redução de energia, auto estima baixa, idéias de suicídio, perturbação do sono,
perda de interesse em atividades que era normalmente agradáveis. Segundo o CID-10, são
critérios para avaliação de Episódio Depressivo Leve três sintomas típicos (Humor deprimido;
Perda de interesse; Fatigabilidade), outros sintomas (Redução da concentração e da atenção;
Diminuição da autoestima e da autoconfiança; Ideias de culpa e inutilidade; Visões desoladas
e pessimistas do futuro; Ideias de suicídio, ou atos autolesivos ou suicídio; Perturbação do
sono; Diminuição do apetite), devem usualmente estar presentes para um diagnóstico
definitivo dois sintomas típicos e dois dos outros sintomas com duração de duas semanas. É
recomendado que a paciente inicie um processo psicoterapêutico para tratar questões citadas
por ela e relatadas a cima, evitando assim, o agravamento dos sintomas por ela relatado em
todo decorrer do processo de diagnostico. Caberá a psicoterapêutica em médio prazo definir
se haverá ou não a necessidade de acompanhamento psiquiátrico.
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Psicologo nome
CRP xx/xxxx