Você está na página 1de 25

CONSTELAÇÕES: EMPRESA DE SERVIÇOS ALIMENTÍCIOS

A empresa é de pequeno porte, com 12 anos de funcionamento,


fornece refeições, em cozinha industrial instalada dentro de cada
empresa cliente. A assessoria foi prestada à ousada e dinâmica
empresária e dirigente. O questão inicial da cliente era insegurança
quanto ao futuro da empresa, por suas dificuldades pessoais como
dirigente e por questões de gestão operacional e financeira.

A consultoria estendeu-se por vários meses e se apoiou em diversas


CONSTELAÇÔES SISTÊMICAS ORGANIZACIONAIS, envolvendo a
gestora e sua equipe de colaboradores e em CONSTELAÇÔES
FAMILIARES, para o fortalecimento pessoal e profissional da
empresária.

Esta se tornou mais preparada e tranqüila para administrar conflitos


com colaboradores e com clientes e para reestruturar administrativa
e financeiramente a empresa, aceitou adiar seus sonhos de rápida
expansão.
Houve renovação de princípios e valores da empresa, reestruturação
e fortalecimento da equipe. Houve exclusão de colaboradores e
inclusão de novos com perfil pessoal e profissional mais adequado
aos valores da organização. Foi importante o uso de dinâmicas de
grupo, de sociodrama e de “coaching” pessoal à dirigente, visando
melhorar o processo de tomada de decisões.
Um ano depois a empresa estava consolidada e se ampliando. Uma
assessoria externa de marketing passou a trazer novos clientes e a
implantação de novas cozinhas industriais já duplicava as receitas do
início da consultoria sistêmica.

 
CONSTELAÇÃO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL (COACHING)

O medo de fracassar impedia um jovem de tomar importantes


decisões de mudança profissional. Dizia-se saturado, desejoso de
sair do emprego atual, mudar de ramo de atividades e de criar
empresa própria, mas um receio de falhar o tolhia.

O “coaching” por constelações sistêmicas evidenciou a influencia


inconsciente de um padrão da família de origem do cliente, associada
ao fracasso empresarial de um tio materno e ao seu conflito com o
fundador da empresa familiar, o avô materno. O ressentimento desse
tio havia atingido a mãe do cliente, que substituíra seu irmão na
empresa e o sobrinho. A postura do pai do cliente também pesava
sobre ele, pois não confiava no potencial do filho para negócios. O
jovem cultivava medos e desejos persistentes, sua clareza ficava
prejudicada: “depois do fracasso do meu tio, eu não posso falhar,
mas devo provar a todos, vou encarar e avançar a qualquer preço “.
O método de constelações permitiu que o jovem se liberasse do
emaranhamento familiar e assumisse sua identidade, lucidez e
determinação. Recebeu apoio afetivo do avô materno, que se
reconciliou com o filho por amor ao neto. Aliviada, sua mãe o apoiou
também.
Um mês depois o cliente estava ensinando a um colega de trabalho
suas habilidades, como etapa preparatória para pedir demissão do
emprego, em cujo ambiente se sabia valorizado, mas que não o
motivava mais. Ao mesmo tempo procurou antigos colegas de
faculdade e estava planejando, em conjunto com eles, a constituição
de uma empresa.

 
CONSTELAÇÃO SOBRE DIGNIDADE E SUCESSO ECONOMICO (2007)

Facilitadora: Maristela de André

O cliente W trouxe para a terapia seu mal estar com o ato de ganhar
dinheiro.
A prosperidade econômica de sua vida profissional era afetada por
uma sensação de se sentir culpado por algo que não identificava em
sua história pessoal. Parecia-lhe não estar autorizado a ser bem
sucedido economicamente.
W vinha de uma família abastada e, na terapia por constelações
sistêmicas, examinou-se o fato de que seu avô, que construiu o
expressivo patrimônio da família, o fizera em detrimento da dignidade
dos meios utilizados e tanto os filhos dele como os netos não
conseguiam até então entrar em acordo quanto à partilha dos bens.

O avô e seus irmãos mais velhos vieram da Europa por exigência de


seu pai e contra a vontade da esposa e dos filhos. A motivação do
bisavô de W era a de que seus filhos fizessem fortuna no Brasil. A
família havia se desagregado dali para a frente, o ressentimento
persistiu e os filhos não reviram seus pais mais.
Foi resgatada uma história de dupla lealdade do avô para com seu
pai, que o desejava rico a qualquer preço e para com a mãe, que se
submetera ao marido e sofrera muito com tudo o que se passou.
Cerimônias de reconciliação familiar entre a 3a e a 4a gerações de W
foram realizadas e ele pode manifestar, em nome da família, humilde
respeito e consideração pelos dramas, conflitos e destinos de todos.
Cerca de dois meses depois W relatou que estava mais tranqüilo em
se apropriar de ganhos que honestamente vinha recebendo na
profissão.
Estava avançando contatos com primos e tios com o intuito de
mediar entendimentos na partilha da herança do avô.
W, nos ultimos anos, atua profissionalmente na função de Mediador
de Conflitos.

TEMAS ÍNTIMOS E DE SAÚDE


CONSTELAÇÃO: IDENTIDADE, E AUTO ESTIMA

Diversos clientes cuja angústia era a de nunca se sentirem realizados


como pessoa evidenciaram, através da constelação, que havia uma
questão que antecedia a da auto-realização: uma obscura
consciência de identidade.
Em alguns desses casos, revelou-se confusão entre a identidade do
cliente e a de algum irmão ou irmã que morrera precocemente e
antecedera ao nascimento do cliente. O sofrimento, por vezes a
culpa escondida no coração dos pais, não permitira o luto nem
sequer uma aceitação profunda dessa morte. Inconscientemente
procuraram apagar da memória a criança, sem se dar conta
passaram a colocar noutro filho ou filha a expectativa de
preenchimento do vazio e dor.
A liberação desses apegos trouxe a cura, por meio de várias
mudanças interiores: admissão dos fatos pelos pais, reintegração da
criança na família, admissão de culpas, aceitação do destino da
criança, luto do casal.
Então, tornou-se possível resgatar a identidade própria e única da
cliente por seus pais. Estes reconheceram o mal causado ao filho ou
filha, garantindo-lhe o amor paternal.
A colocação da constelação tem fortalecido o descendente em
assumir a sua identidade, autoestima, a fé na vida, a confiança e
disposição interior ao vínculo amoroso, escolher objetivos de vida,
restaurar a força de alma para sustentar a realização de propósitos

CONSTELAÇÕES: RELACIONAMENTO DE CASAIS

Clientes tem trazido insatisfação por frustrações na vinculação


amorosa com sexo oposto, com parceiros de namoro ou de
casamento.
Constatou-se, em pessoas de ambos os sexos, dificuldades no
vínculo amoroso com a mãe, fragilidade na relação com o pai. Os
pais da pessoa, em geral não tinham cultivado um vínculo conjugal
forte e sustentável. Frequentemente manifestou-se um apego
inconsciente ao genitor do sexo oposto e a pessoas que tinham
vínculo passional com esse genitor. As dinâmicas do homem e da
mulher tem sido peculiares:
HOMEM: mãe com dificuldades em assumir a criança, apego do filho
à mãe, associado a eventos como: morte prematura do pai;
abandono da família; filho como arrimo de família. Tem sido
significativa a identificação inconsciente com algum homem
importante na vida da mãe: ex-noivo, ex-namorado, amante, ex-
marido.
MULHER: apego excessivo ao pai, ausência da mãe desde criança,
identificação inconsciente com alguma mulher importante na vida do
pai. Tem semostrado grave a falta da “maternagem”, por morte
prematura da mãe, por doença, por abandono do lar, por ausência
afetiva devida à fragilidade psíquica da mãe.
Nossa experiência corroborou a tese de Bert Hellinger, de que é
importante, para a “cura das relações”, restaurar a “ordem natural do
amor” na constelação familiar:
Um filho assume a força masculina de marido e pai ao reconhecer e
honrar seu pai, ao lhe agradecer pela vida recebida, ao reconhecer
que necessita do carinho dele, ao aceitar ser apenas filho da mãe,
aceitando ser o pai o marido dela. A capacidade de uma mulher de
ser esposa e mãe se fortalece ao aceitar sua mãe como tal ela é, ao
agradecer a vida que recebeu dela, ao admitir que necessita do
carinho de sua mãe.
A mulher consegue assumir o relacionamento íntimo com um
homem, ao aceitar ser apenas a filha dos seus genitores, ao aceitar
ser a mãe a esposa do seu pai.

CONSTELAÇÃO: DESMOTIVAÇÃO CONJUGAL E MATERNAL

Facilitadora: Maristela de André

A senhora K, de 38 anos, mostrava amargura por seu casamento


“meu marido não me vê”. O casal decidira pelo aborto da primeira
gravidez, tivera dois filhos e a seguir houve um aborto espontâneo.
Na terapia por constelações familiares foi identificada a desmotivação
dela pela maternidade: “sempre tive dúvidas em ter filhos”. Ouvira
sua mãe repetindo: “É bobagem ter filhos”. A avó materna de K
deixara a filha com dois anos, morrera no sexto parto, perdera ainda
uma criança de meses. Essa avó, a bisavó e a tataravó eram todas
desmotivadas pela maternidade. A terapia evidenciou um forte
vínculo afetivo entre a cliente e a tataravó.
A força maternal da tataravó foi reativada e então o amor materno
das gerações seguintes desabrochou. K passou a reconhecer que
guardava profunda dor por sentir que sua mãe não a desejara.
Manifestou a dor e sua mãe conseguiu acolhe-la nos braços. K se
deu conta de que um sentimento de desvalia e culpa a haviam
impedido de assumir o casamento. O marido mostrou-se
compreensivo, reafirmou o desejo de tê-la por esposa, admitiu a co-
responsabilidade pelos abortos e se dispôs a resgatar, junto com ela,
a memória dos dois filhos abortados. O casal assumiu a
responsabilidade pelos abortos e reintegrou esses filhos à memória
familiar. Fortalecida, a senhora recuperou a motivação, dizendo:
“agora quero ser apreciada por meu marido”.

CONSTELAÇÃO: DOENÇAS CRÔNICAS, TRAUMÁTICAS.

A terapia por constelações indicou casos de portadores de doenças


crônicas, inclusive auto-imunes, que cultivavam, inconscientemente,
apego psíquico ‘a doença, como se esta fosse um apoio capaz de
protegê-lo de algo mais amedrontador, a exemplo de
responsabilidades importantes pelas quais se sentia incapaz ou
então de compulsões que antes da doença o dominavam, tais como
a de dependência ao álcool.
O método de constelações indicou ocorrências de perda de
progenitores na infância, outras vezes indicou mães frágeis e pais
ausentes.
Por vezes se verificou que o cliente tinha uma identificação
inconsciente com algum ascendente que vivera intenso sofrimento,
por causas diversas (abandono, exclusão da família, doenças,
traumas).
Houve necessidade de renovar a qualidade dos laços, de reforçar
paternidades, torná-las saudáveis, amorosas, apoiadoras e
respeitosas, com relação à mãe, ao pai, às vezes também a avós.
Em tais casos, foram eficazes as cerimônias de dês-identificação,
nas quais o cliente deixou respeitosamente, com o ascendente, o seu
próprio destino, liberando-se de uma lealdade inconsciente que o
adoecia.
O cliente se fortaleceu. Mais lúcido, ampliou a auto-estima, o carinho
para consigo, o prazer de viver. Tornou-se mais preparado para a
escolha cotidiana de liberar medos, orientar-se pela esperança.

DOENÇA CRÔNICA: DIABETES

Setembro 06, Maristela de André

Numa seção de terapia por Constelações Sistêmicas Familiares, uma


senhora de 60 anos, que sofria com sintomas decorrentes de
diabetes, verificou que guardava no inconsciente um apego à
doença, como se ela a protegesse de algo que temia.

Verificou-se ser sua propensão compulsiva por bebida e comida.


Dizia que resistia à compulsão por saber que, sendo diabética, as
conseqüências seriam mortais.

Na terapia, ocorreu o fortalecimento de seus laços afetivos com a


mãe e a dissolução da identificação inconsciente com ao avô
paterno, que fora dependente de álcool, assim como seu filho, pai
dessa senhora. O quadro de influências familiares negativas era
agravado por ter tido pouco afeto de sua mãe, na infância.
No processo terapêutico foi desmistificada a proteção ilusória dos
diabetes e ampliada a auto-estima, a personalidade dessa senhora
se fortaleceu. Passou a sentir-se motivada, a ter maior facilidade de
cuidar de si mesma e de valorizar a vida atual.

Dois meses depois relatou estar melhor de saúde, seu aspecto


vigoroso era notável. Disse sentir-se feliz e que suas filhas
mostravam-se surpresas com seu acolhimento amoroso, antes a
sentiam “distante, ausente”. Antes da seção terapêutica ela não
trabalhava por seu sustento, dependia de suas filhas, agora morava
sozinha e parte do sustento vinha da produção e venda de pães
recheados, que ela oferecia em escolas da vizinhança. Disse-nos
que uma nova etapa de vida estava começando para ela.

CONSTELAÇÃO: DEPRESSÃO, PERDAS, ABORTOS

Registramos casos de mulheres com padrões depressivos cuja


constelação revelou a presença de sentimentos, até então às vezes
ignorados por elas, de pesar e de culpa associados com abortos
naturais ou provocados que elas tiveram no passado, como também
com mortes de seus bebês já nascidos. Freqüentemente a terapia de
constelação identificou que, também na família de origem, houve
perdas prematuras de outras crianças, irmãos ou tios, cujas mortes
não foram aceitas, pranteadas ou reconhecidas por seus pais.
A cura passou pela restauração da força amorosa da família, pelo
resgate do amor dos seus pais à criança cujo destino estava
afetando a harmonia profunda da “alma familiar”.
O processo implicou no reconhecimento da existência do filho
perdido, na reintegração família, na manifestação da dor, da eventual
culpa, da aceitação amorosa do destino da criança.
Observou-se que as clientes – mães, que se dispuseram a liberar a
dor, se fortaleceram como pessoa, como mulher, como mãe. Tais
mulheres resgataram a auto-estima, o prazer de viver, a motivação.
Às vezes foi percebido que um filho ou filha dessa cliente também
apresentava quadro depressivo ou doenças psicossomáticas. Relatos
posteriores da cliente atestaram que o impacto da terapia atingiu
também a alguns desses descendentes.

CONSTELAÇÃO LIBERAÇÃO RESSENTIMENTO DA FILHA PARA COM A


MÃE

Facilitadora: Maristela de André

N se queixava de ser um suplicio a tarefa de cuidar da mãe, então


idosa e muito doente. Sentia-se cronicamente ressentida e magoada
com a mãe. N entendia que a mãe nunca a amara, nem sequer a via,
desde criança.

O diagnóstico por Constelação Familiar, evidenciou que a mãe não


temia a morte, sentia-se cansada de viver, sentia amor pela filha. N
manifestava sentimentos contraditórios: por um lado dizia “mãe, não
vá, preciso de você “ e de outro “eu sempre quis ter outra mãe, só
sinto mágoa de você”. É importante ressaltar que
N sentia o pai como um apoio afetivo.

A terapia revelou duas questões sistêmicas, na origem das


dificuldades de N com a mãe: a gravidez de N fora de risco de vida
para a mãe, que a sustentara mesmo assim, mas tivera dificuldades
em assumir plenamente a maternidade.
Além disso, o vínculo dos pais de N era frágil. Seu 1o casamento se
rompera pela morte da 1ª esposa e ele não conseguira assumir
plenamente a 2ª, mãe de N.
Não assumira o luto e se apegara à filha, projetando nela a memória
afetiva da esposa perdida.

A terapia promoveu cerimônias de resgate do amor incondicional que


permeia sempre o sistema familiar:
O pai despediu-se da 1ª esposa, liberou a filha desse apego
inconsciente e a assumiu como filha, assumiu a 2ª esposa no
coração e lhe agradeceu pelo matrimonio e pela filha.
O coração de N se abriu para compreender as dores da mãe,
perceber sua força de mãe e de esposa e lhe agradecer pela vida
que dela recebeu.
Após essa etapa, N identificou sentimentos confusos de competição
com a mãe pelo amor do pai.
Liberou-se, ao deixar com o pai a dor da perda da 1ª esposa com a
qual estivera inconscientemente identificada, ao aceitar a mãe como
a esposa do pai e ao se sentir como a grata filha do casal.
O amor voltou a fluir entre filha e mãe.

PROCESSOS DEPRESSIVOS: ORIGENS, DINÂMICAS E LIBERAÇÃO

(Palestra de J. Schneider, 25/11/09, registro de Maristela André,


s/ revisão do autor)

Dinâmica Psíquica do Depressivo: Dá muito de si mesmo e


(toma/apropria-se) pouco do que lhe é oferecido por outras pessoas,
“toma” pouco da profissão, daquilo que constrói, “toma” pouco dos
ambientes e da natureza. Seu cérebro se encontra condicionado ao
mecanismo de dar, ao nível inclusive de processos químicos e
hormonais que afetam as suas funções cerebrais. Estas se
condicionam a dar e não se adaptam a “tomar/apropriar-se” o que
lhes for oferecido. Medicamentos para depressivos visam
reestabelecer possibilidades de maior equilíbrio nos intercâmbios
dar-receber. Psicoterapias podem ajudar os depressivos a se
capacitarem a “tomar” novamente. A abordagem de Constelações
Sistêmicas pode contribuir na capacitação de “tomar” e assim na cura
da depressão.
Apoio a depressivos por Constelações Sistêmicas Familiares: Ao
fazer constelações para depressivos, percebemos que não querem
receber afeto/apoio de seus pais, frequentemente, por não crer que
eles possam suportar isso. Às vezes se torna mais fácil, como 1º
passo, acolher o afeto/apoio dos avós e aí conseguem tomar dos
pais como segundo passo.
No processo da liberação da depressão não ajudam recursos de
“pensamento positivo”, estes só ajudam depois que a pessoa
conseguiu olhar para a origem da dificuldade no seio de sua família e
também conseguiu reconhecer a força de vida que dela recebe
sempre, numa atitude de confiança e acolhimento.
O cliente do constelador está bem, a partir de quando reconhece
que todos os recursos que necessita estão dentro dele mesmo,
tudo o que necessita para lidar com sua vida, para fluir com a
vida. Só depois de conseguir “tomar dos pais” é possível à pessoa
tomar e dar de si a algum parceiro, tomar seus filhos; bem como
fazê-lo sem se sentir exaurido, fazê-lo com leveza, sem esforço.
 

CONSTELAÇÃO RELACIONAMENTO MÃE – FILHA E ADOÇÃO

Facilitadora: Maristela de André

A jovem (E) sofria com a falta de um relacionamento com sua mãe


(M), que sempre sentira como afetivamente ausente. Na terapia por
Constelação Familiar foi observado que (M) não se sentira amada
por sua própria mãe, avó de (E). Embora a mãe de (E) tivesse traços
de raça branca, sua mãe era negra, e entregara a filha (M) para
adoção, a uma família de raça branca, por dificuldades em criar os
muitos filhos.
Verificou-se haver um forte vínculo amoroso entre a jovem (E) e sua
avó natural (Avn). Na terapia foi feito o fortalecimento dessa avó
pelos seus ancestrais negros e, também foi realizada uma cerimônia
de gratidão mútua entre a avó natural de (E) e sua avó adotiva, que
havia criado a mãe de (E). Verificou-se que ambas amavam a neta
(E).
Durante a terapia por constelações, ainda que a mãe de (E)
continuasse apresentando dificuldades em aceitar sua mãe natural
(Avn) no coração, a jovem (E) pode ser fortalecida pelo amor da avó
natural (Avn) em conjunto com o amor da avó adotiva.
Dois meses após a realização da constelação de (E), a cliente trouxe
o testemunho de que o relacionamento dela com sua mãe (M) havia
mudado em qualidade, havia agora uma grande afetividade, até
então desconhecida da filha. O pai de (E) sentia também a esposa
muito mais amorosa para com ele. O amor foi resgatado, assim, em
toda a rede familiar de (E), através de uma terapia por constelações
sistêmicas, mobilizado por uma participante da rede familiar.
 

MEDOS CRÔNICOS E PERDA DE GENITORES NA INFÂNCIA

Facilitadora: Maristela de André

O amor de alguém por sua mãe pode limitar uma pessoa e até faze-
la adoecer ?
Sim, é o constatou Bert Hellinger. Pessoas que se identificam com o
destino difícil de seus pais, irmãos ou avós podem adoecer e limitar
sua capacidade de viver a vida com plenitude. O método terapêutico
de Constelações Familiares contribui para que as pessoas se
libertem do apego inconsciente a memórias amedrontadoras ou
dolorosas. Um exemplo: uma senhora, de 60 anos, trouxe como
problema para a terapia seu grande desejo de aprender a nadar.
Desde criança tinha medo de afogar-se na água. Indagada sobre sua
mãe, dizia inicialmente que é como se ela nunca tivesse existido e
que não lhe fazia falta, tinha sido criada por uma tia amorosa, sua
mãe morrera quando ela tinha 3 anos. No processo da constelação a
senhora reviveu a menininha com seu amor infantil carregado de
ressentimentos por se sentir abandonada e uma profunda dor pela
falta da mãe. Percebeu, então, que no medo de afogar-se estavam
sentimentos confusos, contraditórios: o desejo de morrer para estar
junto com a mãe o medo de morrer cedo, como ela. Na terapia, ela
conseguiu aceitar o destino que as separou, sentir o valor da vida
que recebeu da mãe e seu o amor pela filha. Sentiu-se fortalecida,
com o coração preenchido. Em algumas semanas, o medo de afogar-
se foi cedendo e dando lugar ao prazer, tão sonhado, de aprender a
nadar.
Em suas palavras: “80% das minhas dificuldades com a água
terminaram”.

CONSTELAÇÃO FAMILIAR DE MULHER COM O DISTÚRBIO DA


ANOREXIA

Artigo de Dagmar Ingwersen, revista “Praxis der


Systemaufstellung“. Tradutoção de: Cornélia Benesch,
pesquisadora da (Symptom/Illness In Systemic Constellations),
sobre constelações em doenças crônicas.

Uma mulher A já sofria com anorexia por 20 anos e se apresentou


numa terapia por constelações familiares. Seu distúrbio estava
associado ao medo de se sentir satisfeita. Por razões desconhecidas
temia perder a sensação da fome e nada em sua história pessoal
justificava tal medo.
Foi indagada: “você sabe de alguém que passou fome ou morreu de
fome, talvez no tempo dos seus avós?“ Seus avós tinham mercearia
e ela se lembrou emocionada: “Durante a guerra minha avó dava
comida, escondido, a uma família judia. O cunhado nazista a
denunciou, ela foi forçada a suspender a ajuda e a família
provavelmente passou fome”.
A Cliente A se identificava com a família faminta e com a avó, que se
sentia mal por não poder evitar a fome da familia. A expressão dos
sentimentos de A, acionada pela consciência da associação do seu
medo com passado familiar, contribuiu para a dissolução do medo de
se alimentar bem, condição para sua cura da anorexia.

 
CONSTELAÇÃO: MULHER COM EXCESSO DE PESO

Artigo de Dagmar Ingwersen, revista “Praxis der


Systemaufstellung”. Tradução de: Cornélia Benesch,
pesquisadora da (Symptom/Illness In Systemic Constellations),
sobre constelações em doenças crônicas.

Uma mulher M, com excesso de peso, disse que começou a


engordar aos 16 anos. Indagada pela facilitadora se nessa época
sentia medo de algo ela respondeu que temia ser estuprada. Ela
nunca fora estuprada e na família houve uma prima da mãe
estuprada. Na constelação, o estupro figurou como “sintoma” e o
representante deste se sentiu atraído pelo avô de M. O Avô era
nazista e na função de policial, consta ter estuprado uma mulher,
com a qual a neta se identificou. A identificação com a vitima foi
desfeita e a vitima foi reconhecida e valorizada por M, em nome da
família, M conseguiu receber o afeto de seus pais. Essa constelação
foi um passo importante para M conseguir emagrecer.

CONSTELAÇÃO: RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃS E EXCLUSÃO NA


FAMIÍLIA

Facilitadora: Maristela de André

A senhora A, de cerca de 70 anos, sofria com o difícil relacionamento


que sempre tivera com sua irmã mais nova, B, que a rejeitava. Era
sua única irmã. A senhora A sentia falta desse vínculo, ainda mais
após a morte da mãe de ambas.
No processo terapêutico por constelações sistêmicas familiares,
verificou-se que B se sentia isolada da família. Tinha um sentimento
de exclusão cuja origem vinha do fato de que a mãe de ambas
estava aprisionada na dor, desde que perdera o filho primogênito,
com seis anos de idade. Desde esse dia o desejo da mãe era seguir
o filho na morte, isolando-se afetivamente do marido, da segunda
filha, A, e se mostrando incapaz de acolher no coração a mais nova,
B, que nasceu depois da morte do irmão. Para que o relacionamento
das irmãs florescesse foi necessário que a mãe aceitasse o destino
do filho e voltasse a assumir sua vida. Isso foi possível, quando a
mãe se compadeceu da dor e da perplexidade da filha A, que se
sentia presa pelo afeto dominador do pai, através do qual ele
inconscientemente se compensava da falta do afeto da esposa.

Com a abertura do coração da mãe, o casal se recompôs e, então, B


pode ser reconhecida e amada pelos pais. B passou a aceitar A, o
processo se concluiu com no abraço carinhoso das irmãs.

CONSTELAÇÃO: ANSIEDADE CRÔNICA E SÍNDROME DE DOWN

Facilitadora: Flora C. Goto, registro de Maristela André

A cliente N é psicóloga, mãe e esposa, já havia percorrido um


proveitoso processo de expansão de consciência, mas a incomodava
a sua ansiedade e aceleração, era difícil conviver com o ritmo de
outros e dos fatos, tendia a querer controlar situações e pessoas.
Numa seção de terapia por constelações sistêmicas familiares, a
facilitadora lhe indagou se identificava alguém na família que se
sentia ameaçado se não agisse sempre com rapidez. Veio-lhe à
mente a memória de um irmão mais novo, portador de “síndrome de
down”, que vivera até os 20 anos. Os pais insistiam cotidianamente
que ele se movesse com maior rapidez. Emocionou-se ao
acrescentar: “mas ele não podia!”. Quando criança, N fizera um pacto
inconsciente com o irmão, que ela amava muito. Fantasiava que,
sendo bem rápida, atenderia à expectativa dos pais, desviando sua
atenção na cobrança ao irmão, fazia isso por amor a ele.
A seção de constelações familiares liberou N para seguir a vida, num
ritmo próprio e terminar o luto pela falta do irmão em sua vida. Trinta
dias depois, N deu testemunho de que seu ritmo estava melhor e
sentia a vida mais leve e animada. Estava cuidando agora com
tranqüilidade de um processo de separação de casamento. N relatou
o prazer com que havia feito um passeio solitário de várias horas, no
interior do Estado de S Paulo, num domingo. O dia estava pleno, ela
percorrera estradinhas e pequenas cidades, dirigia de vagar, atenta à
estrada e se permitindo apreciar a paisagem. Nessa noite havia
dormido um sono profundo e repousante.

SUPERANDO O MEDO DE ENGRAVIDAR (registro de 2008, por Maristela de


André)

Facilitadora: Flora C. Goto

C, de 36 anos, queria ser mãe, mas temia muito a gravidez, sem


saber o por quê. Durante seu processo psicoterapeutico foi sugerido
que verificasse a ocorrência de eventos traumáticos na família e
como a resposta foi positiva, a terapia por constelações sistemicas foi
indicada.
C soube pela mãe que a bisavó materna morrera de parto. Com esta
informação, foi realizada uma terapia por constelações familiares e
através desta foi percebida a influência desse fato no seu medo de
engravidar.
Embora C não tivesse convivido com a bisavó, pensava nela com
carinho, sentia-se amada por ela e comovida com sua morte trágica.
Desejava estar com a bisavó e ao mesmo tempo tinha um medo
enorme de morrer, como ela.
C pode manifestar reverência à memória e ao destino da bisavó.
Assumiu que era dela, não seu, aquele destino trágico.
C invocou a bisavó, pediu que a abençoasse para que fosse bem
sucedida como mãe, podendo superar os riscos da gravidez e criar
seus filhos.
Meses depois C engravidou e hoje é a feliz mãe de uma menina de
quatro anos.

EXEMPLOS CITADOS POR GUNTHARD WEBER

(estão na minha monografia Pós graduação) ver site .

Exemplo 1: psicose e identidade sexual

A mais velha de duas filhas desenvolvera um comportamento


psicótico ao terminar seus estudos superiores. Apaixonara-se por um
de seus professores, mas também não estava certa de que ela
própria não fosse um homem, e durante semanas apresentou-se em
suas aulas com trajes masculinos. Jamais conseguira trabalhar em
sua profissão. Na constelação, sua representante se postou ao lado
da mãe e o pai afirmou que não tinha nada a ver com aquilo. Através
de perguntas apurou-se que a mãe tivera um noivo e que o
casamento fora impedido pelas injunções da guerra. Durante toda a
sua vida, ela rejeitara seu marido, desvalorizando-o em presença das
filhas e também idealizando o noivo por sua melhor instrução. A
cliente tinha cursado a mesma disciplina do antigo noivo da mãe e,
como ela própria dizia, tomara o lugar dele junto da mãe. Ela se
sentiu liberada quando o noivo foi introduzido na constelação e
quando ela disse, tanto a ele quanto à sua mãe, que nada tinha a ver
com ele e que só queria viver a própria vida e aceitar-se plenamente
como mulher. Em seguida colocou-se junto do pai e disse-lhe que ele
era o responsável pela mãe.

Exemplo 2: doença crônica e identidade sexual

Um paciente, que vinha sendo diagnosticado como doente psíquico


crônico e que fora criado num círculo de muitas mulheres, após um
seminário assumiu-se abertamente como homossexual. A partir daí
passou a mostrar sintomas bem mais raramente, completou com
acompanhamento terapêutico um exigente curso de formação
profissional e há dois anos exerce uma profissão.

Exemplo 3. Identificações duplas com Exemplo 1: psicose e


identidade sexual

A mais velha de duas filhas desenvolvera um comportamento


psicótico ao terminar seus estudos superiores. Apaixonara-se por um
de seus professores, mas também não estava certa de que ela
própria não fosse um homem, e durante semanas apresentou-se em
suas aulas com trajes masculinos. Jamais conseguira trabalhar em
sua profissão. Na constelação, sua representante se postou ao lado
da mãe e o pai afirmou que não tinha nada a ver com aquilo. Através
de perguntas apurou-se que a mãe tivera um noivo e que o
casamento fora impedido pelas injunções da guerra. Durante toda a
sua vida, ela rejeitara seu marido, desvalorizando-o em presença das
filhas e também idealizando o noivo por sua melhor instrução. A
cliente tinha cursado a mesma disciplina do antigo noivo da mãe e,
como ela própria dizia, tomara o lugar dele junto da mãe. Ela se
sentiu liberada quando o noivo foi introduzido na constelação e
quando ela disse, tanto a ele quanto à sua mãe, que nada tinha a ver
com ele e que só queria viver a própria vida e aceitar-se plenamente
como mulher. Em seguida colocou-se junto do pai e disse-lhe que ele
era o responsável pela mãe. Exemplo 2: doença crônica e identidade
sexual Um paciente, que vinha sendo diagnosticado como doente
psíquico crônico e que fora criado num círculo de muitas mulheres,
após um seminário assumiu-se abertamente como homossexual. A
partir daí passou a mostrar sintomas bem mais raramente, completou
com acompanhamento terapêutico um exigente curso de formação
profissional e há dois anos exerce uma profissão.

Exemplo 3. Identificações duplas com Exemplo 3.

Identificações duplas com pessoas excluídas ( vitima e agressor)


Uma participante de um seminário, de cerca de 50 anos, com uma
carreira psiquiátrica de muitos anos, tinha um pai de mãe solteira,
que entrou na policia especial nazista e mais tarde foi vigia num
campo de concentração. Através de perguntas, apurou-se durante a
constelação que o pai dele era judeu e que nada se sabia sobre seu
destino. Com isto a paciente passou a compreender melhor os seus
sintomas, que já duravam anos: sentir-se simultaneamente
perseguida e perseguidora. Essa dinâmica foi por nós encontrada
diversas vezes, por exemplo, nos chamados doentes mentais
transgressores. Seja frisado, neste contexto, que com muita
freqüência tomamos à letra conteúdos de manias, que se revelam
carregados de sentido. Se alguém se sente perseguido ou 43
envenenado, perguntamos: quem na família foi perseguido ou foi
envenenado. Ou, se alguém sente compulsão de lavar-se,
perguntamos: quem na família precisava lavar-se.

Exemplo 4: segredos e tabus

Em constelações de pacientes de psicoses pudemos verificar


repetidas vezes que provocavam perturbação nesses pacientes
relacionamentos confusos e mal definidos, como paternidade
obscura, adoções mantidas em segredo, ocultação de um irmão
gêmeo que morreu no parto ou durante a gravidez, causas de morte
obscuras ou ocultadas (por exemplo, um suicídio apresentado como
um acidente). Devido a sentimentos de lealdade, os pacientes
frequentemente não se atrevem a comunicar as incertezas que
experimentam, fazer perguntas sobre elas ou investigá-las.

Exemplo 5: culpa e violência na família

Em famílias onde há psicoses parece também haver um número bem


maior de segredos de família e de tabus relacionados com atos de
violência, crimes e injustiças de que participaram, ou como autores
ou como vítimas, membros da família (geralmente de gerações
precedentes). A culpa cometida ou experimentada geralmente não
era encarada nem exteriorizada. Exemplo: Um homem de 33 anos,
após uma grave tentativa de suicídio, procurou-me para uma terapia.
Contou que nos últimos meses, quando estava se separando de sua
namorada, retraiu-se de todo contato social e desenvolveu fantasias
de perseguido e de perseguidor. Finalmente abriu a própria veia
jugular e só foi salvo devido a circunstâncias felizes. Na época do
início da terapia não mostrava sintomas psicóticos agudos, mas
todos os sinais de uma grave crise de identidade e de
autovalorização. Estava fortemente deprimido e padecia de
sentimentos massivos de culpa, insuficiência e fracasso.
Experimentava uma forte diminuição de seus impulsos e um
retardamento motor, falava por monossílabos e estava grandemente
limitado em sua auto-expressão. Durante um ano de
acompanhamento psicoterapeutico aconteceram vários episódios de
crise e conversas em família com o pai e o irmão mais novo,
que sempre exprimiam medo de que tivesse uma recaída e temor
pela vida dele. Ele se estabilizou, mas voltou a viver com os pais e
cortou quase todo contato com o mundo exterior. Ele mesmo se
queixava de falta de acesso emocional a si mesmo e à tentativa de
suicídio, experimentava-se como se estivesse cortado de alguma
coisa e não sentisse mais a si mesmo. Sua participação num
seminário de constelações familiares tinha o objetivo principal de
retomar contato com outros (interessados). No decurso do seminário
ele constelou sua família de origem (os pais, ele próprio e um irmão
mais novo). Os representantes de todos eles disseram que tinham
pouco contato com os próprios sentimentos. Como o representante
do pai, na constelação da família, se virou e olhava para fora,
interrogamos o cliente sobre destinos ou acontecimentos especiais
em sua família de origem. Apuramos que dois de seus irmãos
tombaram na guerra e que seu avô voltara para a casa, ferido por um
tiro na barriga. Fizemos com que o cliente incluísse na constelação
os dois tios e o avô. Ele reverenciou cada um deles. Os
representantes dos tios se sentiram olhados e honrados em seu
destino, mas o representante do avô disse que não se devia
reverenciá-lo, pois cometera algo muito grave. Paralelamente já se
tinham modificado antes os sentimentos dos demais representantes
da família, de forma incomum e dramática. Todos eles se afastaram
do representante do avô e mostravam um forte medo. Respondendo
às perguntas, o cliente só pôde informar que o avô tinha sido um
participante entusiasta da guerra. Experimentalmente foram então
introduzidos representantes de vítimas da guerra, que se deitaram no
chão. Sua presença provocou no representante do cliente uma
veemente compaixão, enquanto o representante do avô permaneceu
frio e distante. O representante do cliente se inclinou diante das
vítimas, despediu-se também do avô, que fora colocado à parte da
família, e deixou com ele a culpa. Em seguida foi colocado ao lado do
pai. Depois da constelação o cliente contou que da herança do pai
ele tinha pedido para si a mochila de guerra (na ocasião, tinha sete
anos). Essa mochila continha, entre outros objetos de uso, o livro de
Hitler (Minha Luta) e uma velha pistola. Foi com essa arma que ele
tentou suicidar-se e só recorreu à faca quando a pistola falhou. Foi
profundamente tocante, para o cliente, sua vivência num grupo onde
nem ele nem seu avô foram moralmente julgados, e no qual ele, de
forma comovente, se dirigiu ao seu pai e seu pai a ele. Por desejo
próprio, ele terminou a terapia, depois umas cinco sessões
adicionais, separadas por intervalos mais longos. Dois anos depois,
apareceu no consultório do terapeuta com um ramo de flores nas
mãos. Relatou que tinha prestado com êxito seus exames finais
como engenheiro, assumido um emprego e iniciado uma nova
relação.
7. Paciente simultaneamente identificada com uma agressora e
uma vítima.

Na constelação ela ficou em posição transversa entre a


representante da mãe e a da avó paterna, que se odiavam
mutuamente. Tais triangulações adicionais marcantes dessas
crianças foram frequentemente encontradas por nós nas
constelações. Suas soluções proporcionaram claros alívios
adicionais. Casos assim ocorriam, por exemplo, quando os pais
provinham de países diferentes ou pertenciam a diferentes
comunidades religiosas, isto trazia aos filhos novos dilemas.

Você também pode gostar